Revisão para 2ª Prova
Profª Vivian Zaboetzki Dutra
Sinais Vitais
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA• Recém-nascido (0 – 28 dia)................... 40 – 60 mrm• Lactentes (29 dias – 2 anos)................. 25 – 40 mrm• Pré-escolares (2 – 6 anos).................... 20 – 30 mrm• Escolares ( 6 – 11 anos)....................... 18 – 25 mrm• Adolescente ......................................... 16 – 20 mrm
FREQUÊNCIA CARDÍACA• Recém-nascidos ......................................120 – 160 bpm• Lactente................................................... 100 – 130 bpm• Pré-escolar ............................................. 90 – 120 bpm• Escolares ............................................... 80 – 100 bpm• Adolescente ............................................ 60 – 100 bpm
TEMPERATURA CORPORAL• Temperatura axilar ........................... 35,5 – 37,5º C• Temperatura retal ............................. 36,2 – 38,0º C• Temperatura oral .............................. 35,8 – 37,2º C
Exames na Criança
URINA
EAS (Elementos Anormais e Sedimentos) ou urina tipo I análise das características
Urocultura pesquisa a presença de micro-organismos patogênicos
FEZES
• Parasitológico pesquisa de parasitas nas fezes
• Coprocultura pesquisa de genes patogênicos
SANGUE
• Hemograma: analisa os componentes do sangue
• Hemocultura: pesquisa de germes patogênicos no sangue.
• Bioquímica do sangue: analisa a concentração de elementos químicos do sangue
ESCARRO
• Pesquisa que visa encontrar micro-organismos no escarro.
• O exame pode ser realizado em amostra de escarro ou de secreção gástrica (nas crianças menores que deglutem o escarro) ou coleta de secreção nasofaríngea (swab).
ELETROENCEFALOGRAMA
• Atividade elétrica gerada no cérebro.
ELETROCARDIOGRAMA
• Impulsos elétricos do coração.
PUNÇÃO LOMBAR
• Procedimento amostras de liquor para análise química, citológica, microbiológica e sorológica.
TESTE DO OLHINHO
• Reconhece doenças da retina, tumor ocular, catarata, glaucoma congênito e cegueira. Realizado nas primeiras 24 horas.
TESTE DA ORELHINHA
• Identificação precoce de deficiência auditiva. Realizado nos 3 primeiros dias de vida.
Administração de Medicamentos
DROGA CERTA;
DOSE CERTA;
VIA CERTA;
HORA CERTA;
E PACIENTE CERTO
PEDIATRIA!• Dar preferência a não realizar a medicação na sala de
recreação. • Jamais mentir para a criança;• Jamais amedrontar as crianças com medicamentos.• Jamais efetuar contenção desnecessária;• Permitir que a criança brinque com materiais utilizados no
hospital;• Não esquecer que após a administração do medicamento
deve ser checada a prescrição médica;• E que qualquer alteração fisiológica na criança deve ser
comunicado ao enfermeiro e/ou médico.
VIAS
VIAS INJETÁVEIS• a introdução de um medicamento na derme,• A dose máxima administrada é 0,5ml.• a face ventral do braço.
• a introdução do medicamento no tecido subcutâneo;• Absorção lenta;• A dose máxima administrável é 3ml.• Locais :
• Face superior externa do braço;• Face externa da coxa;• Face anterior da coxa;• Parede abdominal.• Locais com razoável tecido subcutâneo e de fácil acesso
• na introdução dos medicamentos por via intramuscular;• + rápida que SC e – que a EV;• Locais:
• 1º - região vasto-lateral da coxa: menores de 3 anos;• 2º - região ventro-glútea: segunda opção para crianças
que não deambulam;• 3º - região dorso-glútea: andam há pelo menos dois
anos;• 4º - região deltóidea: indicada a partir da adolescência
• O volume máximo a ser administrado é de 3ml;• Agulha:
• crianças magras (20x6) tanto para solução aquosa, oleosa ou supensão;
• crianças com a espessura subcutânea normal (25x6,7) para solução aquosa, (25x8) para solução oleosa e suspensão;
• crianças obesas (30x8) para qualquer tipo de solução.• A posição da agulha também é 90º, sendo 45º somente na
vasto lateral da coxa
• corrente sanguínea;• grandes volumes de líquidos;• efeitos mais rápidos;• dificultando o uso prolongado da via IM.
ABOCATH
PICC
SCALP
CENTRAIS
PERIFÉRICOS
DISPOSITIVOS PARA CONTROLE DE GOTEJO
Meningite
• Inflamação das meninges do cérebro e da medula espinhal.• CAUSA:
– microorganismo viral, bacteriano ou fungíco.
• TRANSMISSÃO – secreções nasofaringeas contaminadas até 24 horas após o inicio
do tratamento.
• Existe vacina para alguns tipos.• SINAIS E SINTOMAS:
– Síndrome Infecciosa: caracteriza-se por sinais e sintomas comuns a doenças infecciosas agudas e graves que são febre alta 39°C, anorexia, mal-estar geral, prostração e mialgia.
– Síndrome da Hipertensão Craniana: alterações no Líquor, cefáleia, vômitos (geralmente em jatos), palidez, hipertensão arterial, pulso fino e sudorese.
• CUIDADOS:• Acomodar confortavelmente o indivíduo em ambiente arejado com pouca luz;• Administrar medicação analgésica;• Auxiliar no diagnóstico laboratorial (coleta do LCR);• Observar sinais de complicações (aumento da dor, alteração no nível de
consciência);• Monitorizar os SV;• Realizar banhos e/ou compressas frias caso o cliente suporte;• Oferecer bastante líquido;• Providenciar camas com grades;• Conter o cliente no leito, SN;• Auxiliar nas atividades de autocuidado;• Realizar controle hídrico;
Choque• É a falha do sistema cardiovascular em suprir oxigênio e
nutrientes suficientes para atender a demanda tecidual. Compesado – a pressão arterial se mantém apesar da circulação
inadequada; Descompensado – queda na pressão arterial; Ireversível.
• SINAIS E SINTOMAS:– Hipotensão - Pressão arterial média (PAM) >60 mmHg– Taquicardia– Taquipnéia– Sinais de hipoperfusão periférica– Palidez– Cianose– Extremidades frias– Oligúria– Acidose metabólica– Alterações da sensibilidade e do estado mental
• Tipos:– Hipovolêmico: Provocado pela perda de volume intravascular– Cardiogênico: Provocado por falência da bomba no
suprimento das necessidades teciduais– Distributivo: Distúrbios na distribuição do volume sanguineo
• Anafilático: Ocorre quando o indivíduo entra em contato com um antígeno para o qual foi previamente sensibilizado
• Neurogênico: O volume circulante não é suficiente para preencher o sistema circulatório
• Insuficiência Suprarrenal: Relaciona-se com a incapacidade do paciente em produzir hormônios de estresse: Cortisol
• Séptico: É causado pela resposta do organismo a uma infecção sistêmica
– Obstrutivo: Ocasionado por compressão ou obstrução do coração ou grandes vasos
• CUIDADOS:– Monitorização;– Estabelecimento das vias aéreas.– Se o choque não for cardiogênico – ACM –
administrar 20ml/kg em bolus de SF0,9% ou Riger Lactato por via IV.
– Avaliar perfusão periférica;– Manter acesso venoso pérvio;– Obter no mínimo dois acessos venosos
periféricos nessas situações.
Convulsão e Epilepsia
• CONVULSÃO:– Descarga elétrica cerebral desorganizada em
todas as regiões do cérebro alteração de toda atividade cerebral.
• TIPOS:Generalizada
Mioclônica Distúrbio do movimento (não uma convulsão); vista como uma criança despertando ou adormecendo; pode ser desencadeada pelo toque ou por estímulos visuais; focal ou generalizada; simétrica ou assimétrica.
Sem perda da consciência; contração involuntária súbita e breve, semelhante a choque, de um grupo muscular.
Clônica Contração de músculos opostos e liberação alternada em padrão ritmico; pode afetar mais um membro do que outro
Produção de muco
Generalizada (cont.)
Tônicas Músculos mantidos em estado de contração contínua (postura rígida)
Perda variável da consciência; pupilas dilatas; olhos girando para cima; glote fechada; possível incontinência; possivelmente secreção espumosa pela boca
Tônico –Clônicas (grande mal motora maior)
Acomete todo o corpo Primeiro tônica (20 a 40s); em seguida clônica; manifestações com distúrbios de fala.
Febril Apenas uma convulsão por febre; comum em 4% da população infantil; ocorre quando a temperatura se eleva rapidamente
Dura menos de 5min; generalizada, transitória e não-progressiva; em geral não resulta em dano cerebral; EEG normal depois de 2 sem.
• EPILEPSIA:– É uma alteração temporária e reversível do
funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, droga ou distúrbios metabólicos. ( Não passageira)
CUIDADOS:• Monitores os sinais vitais;• Monitores atividade epiléptica e lesões
associadas;• Institua precauções contra crises epilépticas– Manter travesseiros próximo as grades da cama,– manter sempre as grades levantadas, – retirar objetos os quais o cliente possa se machucar,– manter cânula de guedel no leito do paciente.
Trauma Pediátrico
Torna-se fundamental– Não esquecer que a criança se encontra ansiosa e com
medo
– Ter em atenção as particularidades anatómicas, fisiológicas e psicológicas da criança
– Ter presente os conceitos de Lesão Oculta e Mecanismo de Trauma
– Cumprir o Exame da Vítima com a colaboração da criança
• TIPOS:– Traumatismo craniano:
• lesões não são graves e resumem-se a hematomas ou feridas do couro cabeludo
• As lesões cerebrais são raras, mas a existirem o grande problema são os factores associados como a hipóxia, hipotensão, convulsões, etc.
• CUIDADO: não dormir nas 1ªs horas.
– Traumatismo Toraco-Abdominal: + raro– Trauma de membros:
• Sinais e sintomas: – Dor intensa no local– Inchaço – Falta de força– Perda dos movimentos– Encurtamento ou deformação do membro.
O que fazer:• Expor a zona de lesão• Verificar se existem ferimentos• Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da
fratura
Importante:• As fraturas devem ser tratadas no hospital.• As talas devem ser almofadadas e sólidas.
O que não fazer:• Tentar reduzir a fratura, isto é, encaixar as extremidades do osso partido.• Provocar aperto ou compressões que dificultem a circulação do sangue.• Procurar colocar para dentro parte dos ossos que estejam visíveis.
IMOBILIZAÇÕES PROVISÓRIAS:
• FIXADORES:• tratar as fraturas abertas com lesão de tecido moles.• suporte estável às fraturas cominutivas graves
(esmagadas ou estilhaçadas)
• TRAÇÃO ESQUELÉTICA:• feita por pinos que atravessam o osso;• Alonga os ossos quebrados que são puxados pelos
musculos.
• controlar os espasmos musculares e para imobilizar a área antes da cirurgia;
• bota de espuma fixada a pele.
Cardiopatia infantil
• SINAIS E SINTOMAS:Hipoventilação;Respiração Irregular;Paradas respiratórias;Bradicardia;Convulsões;Sonolência;Insuficiência Cardíaca;Cianose;Sopro;Disritmia cardíaca.
Cardiopatia Acianogênica:
O ventrículo direito tem conexão com a aorta e o ventrículo esquerdo com o tronco pulmonar.
Cardiopatias Cianogênicas:
Transposição das Grandes Artérias (TGO)
Defeito do septo ventricular, obstrução na via de saída do ventricular direito, aorta em dextroposição e
hipertrofia do ventrículo direito.Tetralogia de Fallot
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