Conceição Barbosa
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Introdução Serigrafia
Criatividade -vs- Produção Impressão Digital
Arte final Impressão Electrofotográfica e Offset Digital
Tramas e Pontos Impressão a Jacto de Tinta
Provas Papéis e Outros Suportes para Impressão
Processos de Impressão Convencional Características do Papel
Flexografia Técnicas de Acabamento
Rotogravura
Litografia Offset Pedir Orçamentos a Gráfica
Escolher a Gráfica
PRODUÇÃOGRÁFICA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Por produção gráfica entende-se todas as operações que estão envolvidas
na materialização dum projecto gráfico.
Cabe ao produtor gráfico aconselhar o criativo sobre a melhor forma de produzir
a sua ideia . Quanto mais o criativo perceber de produção mais fácil é criar peças
que possam ser produzidas e não sentir a frustração de criar algo impossível
de produzir.
Existe sempre mais do que uma forma de produzir uma peça gráfica. Cabe ao produtor
gráfico decidir qual o melhor caminho a seguir e isso varia conforme alguns factores:
qualidade prazo orçamento quantidade (tiragem)
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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O produtor gráfico deverá ser envolvido no trabalho ainda na fase do desenvolvimento
criativo para poder acompanhar o criativo no processo de escolha de materiais e técnicas.
Depois do projecto ser maquetizado cabe ao produtor gráfico avaliar a melhor forma
de produzir a peça ao preço mais competitivo. Ver quais os materiais mais adequados,
a gráfica mais indicada, o tempo necessário para produção e o menor custo possível.
Depois da aprovação da maqueta e do orçamento, por parte do cliente entra-se na
fase de pré-produção. Segue-se a arte final que deve ser feita seguindo as especificações
dadas pelo produtor gráfico e que deve ser rigorosamente controlada.
Depois de enviada a arte final para a gráfica, esta terá que fazer as provas necessárias
de acordo com o trabalho em causa, podem ser apenas ozalides, provas de cor
ou monos para testar acabamentos.
Ultrapassada a fase das provas apresentadas pela gráfica segue-se a impressão
e por fim os acabamentos.
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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WORKFLOW CONVENCIONAL
conceito/ideia
maqueta
__logótipos__fotografias__ilustrações__textos
arte final__aplicações__provas em papel__mono
__pdfs__freehand/illustrator__photoshop__indesign/quark
provas__ozalid__provas de cor__provas de máquina
__digitais__analógicas
ctp
chapas (O); clichés (F); quadros (S); Cilindros (R)
impressão
acabamentos
distribuição (O)- Offset (F) - Flexografia (S) - Serigrafia (R)- Rotogravura
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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WORKFLOW DIGITAL
conceito/ideia
maqueta
__logótipos__fotografias__ilustrações__textos
arte final__aplicações__provas em papel__mono
__pdfs__freehand/illustrator__photoshop__indesign/quark
provas__provas digitais__provas de máquina
impressão
acabamentos
distribuição
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A produção deve estar ao serviço da criatividade, deve-a reforçar e não anular.
Conhecer as limitações dos processos de impressão não é para “limitar” a criatividade,
mas sim para a estimular no sentido de explorar outras características dos processos
de impressão tirando partido duma forma criativa das suas limitações.
A Serigrafia é um processo de impressão muito limitado na reprodução de fotografia,
mas é fantástica para imprimir cores sólidas e opacas em qualquer tipo de material.
No entanto, se explorarmos a má definição da imagem de propósito pode dar tra-
balhos muito crativos.
CRIATIVIDADE -VS- PRODUÇÃO
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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O fio condutor em qualquer projecto gráfico é normalmente o CONCEITO CRIATIVO.
Chama-se CONCEITO ao conjunto de ideias que vai sustentar toda a parte gráfica. É o
conceito que comunica, que faz a imagem ter sentido. Uma peça gráfica sem conceito
é apenas bonita ou feia. Uma peça gráfica com conceito pode ser muitas outras coisas,
pode comunicar emoções e sensações, pode ser simpática, triste, forte, brincalhona
etc...
Do ponto de vista de produção é muito mais fácil produzir uma peça com um conceito
do que uma sem conceito algum. O produtor gráfico deve perceber o conceito e encon-
tar materiais e técnicas que “fechem” esse conceito.
CRIATIVIDADE -VS- PRODUÇÃO
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Chama-se arte final ao ficheiro que é enviado para a gráfica. É normalmente feita no
programa mais adequado tendo em conta o tipo de trabalho.
Aspectos a considerar na arte final:
__dimensões – as medidas devem ser as correctas e normalmente a 1x1, excepto
quando são peças muitos grandes e faz-se à proporção, devendo sempre avisar qual
a escala;
__textos – todos os textos devem ser revistos nesta fase para evitar gralhas; os textos
devem ser convertidos a curvas, caso contrário é necessário enviar a fonte para
a gráfica;
__bleed – considerar ou não margem de corte. O bleed garante que, mesmo que haja
um desvio na guilhotina durante o corte, não apareça o branco do papel à volta
da imagem;
ARTE FINAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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__resolução – a resolução de uma imagem é o seu indicativo de definição e detalhe.
A imagem no ecrã é formada por um conjunto padronizado de pontos, com cor
e luz, a que denominamos pixel (picture element). Quando impressa, passa a ser
composta por pontos – image dot. Quanto maior é a resolução, maior é a concentração
de dpi – dots per inch – e maior a concentração de pontos, lpi – lines per inch; logo, a
definição é maior.
Qual a resolução ideal?
A resolução varia conforme o destino da imagem. Em termos de impressão convencional
a imagem a imprimir deve ter de resolução o dobro do número de linhas de pontos
a imprimir.
Resolução output = 2 x lpi
Resolução input = resolução output x factor de ampliação
O número de linhas a que vamos imprimir a imagem está directamente
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ARTE FINAL
PRODUÇÃOGRÁFICA
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relacionado com o tipo de papel que lhe vai servir de suporte:
__Papéis mais absorventes exigem menos lpi
__Papéis menos absorventes aguentam mais lpi.
Está praticamente generalizada a noção de que a resolução adequada
para webdesign é 72 ppi e para impressão offset 300 ppi.
Todos os aspectos que têm a ver com tonalidade, densidade, contraste, resolução
e definição dependem principalmente da resolução da imagem.
__cores – há duas formas de criarmos cor: através da luz ou através da tinta.
A primeira é conhecida como RGB e consiste na mistura das cores aditivas; a segunda
é o CMYK e consiste na mistura das cores subtractivas.
Os sensores dos nossos olhos são sensíveis às cores primárias: vermelho, verde e
azul (red, green e blue – RGB) e a partir daí estão preparados para enviar sinais,
ARTE FINAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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via nervo óptico, para o cérebro, onde milhões de sinais criam uma imagem colorida.
As cores aditivas primárias (RGB) combinadas formam o CMYK e todas juntas formam
o branco, que, na impressão, corresponde à ausência de cor.
Green + Blue = Cyan
Red + Green = Yellow
Red + Blue = Magenta
Em artes gráficas, à medida que se vai avançando no processo de reprodução,
as limitações vão aumentando e a gama de cores que é possível reproduzir vai
diminuindo.
ARTE FINAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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CMYK O CMYK é constituído pelas cores das tintas utilizadas para impressão, quando se
pretende reproduzir uma fotografia. As três juntas formam o preto, que, acrescentado,
forma o CMYK. Quadricromia ou selecção de cores são outras denominações utiliza-
das para o CMYK. Podem ser feitas combinações de quatro, duas ou três cores, depen-
dendo do resultado pretendido. Essas combinações são sempre feitas através de per-
centagens que se transformam em tramas de pontos.
Os pantones, a que também podemos chamar cores directas ou sólidas, são uma refer-
ência universal de cores que define a composição das tintas. O sistema desenvolvido
pela Pantone é o mais antigo e o mais utilizado. Inclui milhares de cores pantone e as
respectivas combinações em CMYK. A Pantone disponibiliza uma variedade de catálo-
gos de cores normais, metálicas, fluorescentes, cores pastel e várias combinações de
percentagens do CMYK.
ARTE FINAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Pantones Coated / Uncoated
Nos pantones existe a divisão entre os coated e os uncoated, conforme se trate de im-
pressão em papéis revestidos (coated), como o couché, ou não revestidos (uncoated),
como acontece com a maioria dos fine papers. Se em alguns casos a diferença do
coated para o uncoated é insignificante, noutros parece tratar-se mesmo de um
pantone diferente.
__acabamentos – é na arte final que são feitas todas as contas para dar as devidas
compensações relativamente às dobras ou outros tipos de acabamento. Em peças
mais complicadas ou com muitas dobras em que temos dúvidas e bom pedir à gráfica
que faça um mono antes de fazermos a arte final para testar.
ARTE FINAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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trama convencional / trama estocástica / trama híbrida
Há dois tipos de originais que comandam a forma como se processa a impressão:
a fotografia (ficheiro bitmap) e a ilustração (desenho vectorial). O processo
para reproduzir fotografias processa-se sempre através da passagem da imagem
a uma trama ou rede, composta por pequenos pontos (halftone), enquanto que
os desenhos ou traços não são um conjunto de pontos, excepto se quisermos criar
diferentes tonalidades e transformarmos o desenho numa trama.
A fotografia digital é constituída por milhões de pixels e quando impressa, passa a ser
constituída por milhões de pontos bem definidos. Esses pontos formam quatro tipos
de tramas ou redes, cada uma das quais corresponde a uma das cores do CMYK, que,
quando conjugadas segundo determinados ângulos, formam a imagem.
TRAMAS E PONTOS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Existem dois tipos de tramas sendo a mais utilizada a convencional, a trama AM
(amplitude modelada); a outra, mais recente e por isso menos utilizada, é a rede FM
(frequência modelada), ou trama estocástica. Actualmente alguns processos
de impressão estão também a utilizar uma mistura das duas tramas, a que se
denomina de trama híbrida ou irregular.
Na rede AM, a distribuição dos pontos mantém-se constante ao longo da imagem.
A distância entre os centros dos pontos é sempre a mesma e estes variam no
tamanho conforme se trate de uma sombra ou de um brilho.
TRAMAS E PONTOS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Na rede estocástica, acontece exactamente o inverso: o tamanho dos pontos é sempre
o mesmo e o que varia é a distância entre eles. Nas sombras, os pontos aparecem
todos muito juntos, enquanto que nos brilhos estão mais separados.
Em rotogravura podemos também falar em trama de intensidade modelada,
em que varia não só o tamanho do ponto, mas também a sua profundidade.
TRAMAS E PONTOS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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O ganho do ponto
Esta expressão descreve o aumento do tamanho do ponto causado pelas diversas
fases por que passa até ser impresso: passa do computador para a chapa; da chapa
para o cauchu e, finalmente, deste para o papel. Ao passar por estas diversas
fases, o ponto tem tendência a aumentar, gerando cores mais escuras e tons mais
fortes do que aqueles que foram criados no ficheiro.
Há outros factores que contribuem para o ganho de ponto:
__qualidade do papel, especialmente a sua capacidade de absorção: quanto
mais absorvente for o papel, maior será o ganho de ponto;
__propriedades das tintas: tintas metálicas e fluorescentes causam maior
ganho de ponto;
TRAMAS E PONTOS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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__sistema de impressão: diferentes sistemas, como offset, serigrafia, flexografia
ou outros criam diferentes ganhos de ponto;
__velocidade da impressão: trabalhos impressos em rotativas têm um ganho
superior ao da impressão folha a folha;
__pressão dos cilindros: quanto maior for a pressão do cilindro de impressão ou do
cauchu, maior será o ganho de ponto;
__tipo de trama: na trama estocástica, o ganho de ponto é menor do que na
convencional, pois os pontos são mais pequenos;
__molha: na impressão sem molha, o ganho de ponto diminui, pois não há
perigo de humidade para o papel.
TRAMAS E PONTOS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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É necessário que todos os passos da produção sejam devidamente controlados
e aprovados, para que se possa passar à fase seguinte.
Pode-se exigir uma prova em qualquer fase do processo de produção. O tempo
que esta demora a ser feita e os seus custos é que variam, conforme se esteja no
princípio ou no fim do processo.
A primeira fase é a aprovação da arte final, cuja prova é normalmente feita em papel,
numa impressora a jacto de tinta ou laser.
Uma vez aprovada a arte final, segue-se os ozalides e provas de cor digitais se for
necessário.
PROVAS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Por fim, as provas mais morosas e mais caras: as provas de máquina.
Embora as provas sejam uma simulação do que será o aspecto final do trabalho,
há sempre uma variação entre a prova e a impressão final, por várias razões.
A única prova realmente fiel é a prova de máquina, pois é feita com tinta,
sobre o papel final e com uma máquina indicada para esse trabalho.
Interpretar as provas de cor
A maior parte das provas de cor contém a barra de cores, a barra dos cinzentos,
as miras de corte e as miras de acerto. Existem vários tipos de barras de cores, mas,
basicamente, todas dão indicações sobre os seguintes aspectos:
densidade da tinta, equilíbrio das cores, registo e ganho de ponto.
PROVAS
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A grande característica dos processos de impressão convencional é que a imagem
a imprimir fica gravada num suporte fisico, um transportador de imagem, que tanto
pode ser uma chapa de alumínio em offset, um quadro em serigrafia, um cilindro em
rotogravura ou um cliché em flexografia. Enquanto que a impressão digital
processa-se directamente do ficheiro digital para o papel, sem que seja necessário
fazer essa distinção mecanicamente.
O que mais caracteriza e, por consequência, mais distingue cada processo
deimpressão é o transportador da imagem. É a forma como se separa a zona
a imprimir da zona a não imprimir.
PROCESSOS DE IMPRESSÃO CONVENCIONAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Seja qual for o processo
de impressão é necessário
separar zona de imagem
de zona de não imagem
Método do relevo ou
carimbo: tipografia e
flexografia
Método do baixo relevo:
rotogravura
Método planográfico:
litografia offset
Método stencil: serigrafia
PROCESSOS DE IMPRESSÃO CONVENCIONAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Ao transportador de imagem em flexografia chama-se cliché e são chapas
de fotopolímero relativamente flexíveis. As tintas utilizadas são fluídas e os custos
de preparação não são muito elevados, comparado com outros processos
de impressão.
Este é o processo que tecnologicamente mais tem evoluído nos últimos anos.
Aos poucos vai-se aproximando cada vez mais da rotogravura, em tecnologia
e em qualidade.
Quanto mais lpi tem o trabalho, mais difícil é controlar a impressão. Para trabalhos
com um número elevado de lpi, o rolo que transporta a tinta – o anilox – tem de ser
especial e esta tem de ser mais pigmentada, para evitar que entupa facilmente.
O anilox é perfurado com milhões de células minúsculas que transportam a tinta.
FLEXOGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Quanto mais células tiver, mais lpi tem, logo, maior é a definição.
Devido ao tipo de chapa utilizada, a flexografia tem um ganho de ponto superior
ao offset e o registo é também mais difícil de controlar. Na pré-impressão, deve-se
ter em consideração o material e a máquina onde vai ser impresso o trabalho.
Os clichés são rectificados de acordo com a máquina
a utilizar.
Grande parte das máquinas de flexografia são rotativas,
mas também existem máquinas planas para imprimir
suportes mais pequenos, como cartão ou sacos
já fechados. Esquema do sistema
flexografia
FLEXOGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Gravação das chapas
A chapa de fotopolímero é exposta à luz ultravioleta através de um fotolito negativo.
As zonas expostas à luz sofrem uma transformação na sua estrutura e solidificam.
Posteriormente, a chapa é revelada num banho com dissolventes especiais,
que removem a camada de polímero na zona não exposta. O resultado é
a zona de imagem em alto relevo, tipo carimbo – o cliché. Actualmente, é mais
frequente os clichés serem gravados digitalmente através de tecnologia laser,
sem necessitar dos fotolitos.
Como a tinta é muito fluída, devido à pressão do cilindro de impressão sobre o
cliché, este sofre uma deformação e a tinta é obrigada a escorrer para a zona sem
imagem. Quando deixa de haver essa pressão, a tinta volta a recolher, criando um
anel de tinta em torno da imagem.
FLEXOGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Aplicações
A flexografia é o processo vulgarmente utilizado
para imprimir embalagens em plástico, papel, cartão
ou outros materiais absorventes e não absorventes.
Por ser um processo económico, comparado com
a rotogravura, é muito utilizado em produtos de baixo
custo, como sacos de plástico ou de papel, guardanapos
de papel, rolos de cozinha, papel de parede, embalagens
de plástico para snacks e diversas embalagens
de produtos de grande consumo. É um processo
simples e adapta-se a imprimir uma grande variedade
de materiais flexíveis.
FLEXOGRAFIA
Característica da impressão
flexografica
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A rotogravura, tal como o nome indica, é um dos processos utilizados para impressão
de rótulos de elevada qualidade, bem como para a impressão de catálogos
ourevistas também de elevada qualidade e, principalmente, com tiragens muito
elevadas.
O seu elevado custo de preparação, nomeadamente no que toca à gravação
dos cilindros, limita a sua aplicação às grandes tiragens.
Ao contrário da tipografia e da flexografia, que imprimem pelo método
de alto relevo (tipo carimbo), a rotogravura imprime pelo método de baixo relevo.
A zona de imagem fica perfurada, sob a forma de pequenas células no cilindro,
enquanto que a zona sem imagem fica intocável. O cilindro roda num tinteiro e a tinta
infiltra-se nas células gravadas. O excesso de tinta à superfície é depois retirado
com uma espátula e a superfície fica limpa de tinta.
ROTOGRAVURA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Gravação dos cilindros
Os custos de gravação dos cilindros são muito elevados,
o tempo de gravação é relativamente lento e fazer
correcções depois do trabalho estar na máquina é um
pesadelo!
A unidade de impressão é composta por um reservatório
de tinta onde circula o cilindro gravado com a imagem.
A tinta que fica à superfície é depois raspada por uma
espátula e, finalmente, através da pressão, a imagem é
transferida para o suporte. Tal como acontece em
flexografia, é necessário secar de cada vez que é aplicada
a tinta, antes de passar à tinta seguinte; daí que cada
unidade de impressão tenha uma unidade de secagem.
A tinta de rotogravura é
muito líquida para
penetrar facilmente nas
células gravadas
ROTOGRAVURA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A tinta utilizada em rotogravura é muito fluida e escorre como água no cilindro.
Por ser uma tinta à base de solvente, seca muito rapidamente por evaporação do
solvente. A secagem é também acelerada pela passagem num túnel de secagem.
As tintas de rotogravura são, por isso, ideais para imprimir, a alta velocidade, materiais
não absorventes, como plásticos ou qualquer outro tipo de película flexível.
Colocar slide G e H
As células gravadas são
diferentes na dimensão e
na profundidade
Esquema do
sistema
rotogravura
ROTOGRAVURA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Aplicações
A rotogravura é utilizada para imprimir uma vasta variedade de produtos,
desde que as tiragens sejam bastante elevadas e de preferência com várias
cores, como caixas de tabaco e selos do correio. As aplicações encontram-se mais
ao nível da indústria das embalagens, das revistas e dos catálogos de vendas por
correio. O que significa que em rotogravura se consegue não só elevada qualidade,
mas também grande
velocidade.
ROTOGRAVURA
Tipologias de máquinas de
rotogravura
Tipologias de máquinas de
rotogravura
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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É o processo de impressão mais popular quando se trata de imprimir papel com
mais qualidade ao mais baixo custo.
Ao contrário da tipografia, da flexografia ou da rotogravura, em que existe uma
distinção de alto e baixo relevo entre a zona de imagem e a zona sem imagem,
em offset as zonas de imagem e sem imagem encontram-se ao mesmo nível na
chapa de alumínio, de acordo com aquilo a que se chama «processo planográfico».
A litografia assenta no principio de que água e tinta não se misturam.
A distinção é conseguida pela superfície da chapa e pela reacção de repulsa entre
água e tinta. As zonas sem imagem estão preparadas para receber água e as zonas
de imagem para rejeitar a água e receber a tinta.
LITOGRAFIA OFFSET
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A litografia é o único processo em que não há contacto directo entre a chapa
e o suporte a imprimir – daí o nome offset, que aos poucos se tornou sinónimo
de litografia. Entre o cilindro da chapa e o cilindro da impressão existe um outro
cilindro, revestido a cauchu, a matéria que lhe deu o nome. O cilindro da chapa
transfere primeiro a imagem para o cauchu e este transfere-a depois para o papel.
A matéria flexível do cauchu ajusta-se perfeitamente à superfície irregular do papel,
suavizando a transferência da tinta.
Ao iniciar-se a impressão, o cilindro que contém a chapa roda primeiro na molha
e só depois na tinta. A água vai humedecer toda a área da chapa onde não tem
imagem gravada e, quando passa pelo tinteiro, esta zona repele a tinta.
A unidade básica de impressão em offset é composta por três cilindros: o cilindro
da chapa, o cauchu e o cilindro da impressão.
LITOGRAFIA OFFSET
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Os formatos das máquinas mais comuns e que estão directamente ligados
aos formatos do papel, os mais comuns são: 35 cm x 55 cm, para trabalhos pequenos
como material de estacionário, 50 cm x 70 cm ou 70 cm x 100 cm.
A impressão pode ser feita em plano (folha a folha) ou em rolo, por rotativa.
Offset plana ou rotativa. Definir se um trabalho será impresso folha a folha ou por rolo
depende principalmente da tiragem.
LITOGRAFIA OFFSET
Esquema do sistema
litografia offset
Esquema do sistema
litografia offset
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Aplicações
A litografia offset é o processo vulgarmente utilizado para imprimir
papel. Consegue uma boa qualidade de reprodução da fotografia e das cores,
mesmo em papéis de menor qualidade. As suas aplicações são variadas, principal-
mente
ao nível da publicidade, e vão desde brochuras a folhetos, cartazes, catálogos,
revistas, jornais, material de estacionário e embalagens.
LITOGRAFIA OFFSET
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Este processo de impressão utiliza uma tela de poliéster ou nylon (o mais comum
é o poliéster) onde a imagem é desenhada, presa por uma moldura de metal
a que se chama «quadro». A tela de poliéster pode ser mais aberta ou mais fechada
conforme tenha mais ou menos fios por centímetro, dependendo da qualidade
do trabalho.
É, de todos os processos, o mais rudimentar. As unidades de impressão são muito
simples: o papel ou material a imprimir é colocado por baixo do quadro, a tinta por
cima e, com a ajuda de uma espátula, faz-se pressão na tinta, para que esta passe
para o papel através dos buracos abertos na tela, que definem a imagem.
Este processo oferece algumas vantagens relativamente aos outros e uma das
principais é o facto de se utilizar uma tinta muito espessa que resulta numa
intensidade e numa opacidade extraordinárias.
SERIGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A tinta dura mais tempo e torna este processo ideal para imprimir publicidade
de exterior, como mupis e outdoors.
Pode imprimir-se praticamente em todo o tipo de material, liso, texturado ou frágil;
daí que exista também uma grande variedade de tintas para serigrafia. É o processo
ideal para imprimir cores directas a cheio; em contrapartida, para imprimir tramas,
não é muito aconselhado, pois o número de linhas por polegada é inferior ao dos out-
ros processos o que resulta numa perda de definição da imagem.
A velocidade de impressão é relativamente lenta.
SERIGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
menu
A gravação dos quadros:
Os materiais mais utilizados para fazer os quadros são o nylon e o poliéster. A gravação
ou abertura dos quadros é feita pelo processo fotomecânico, como acontece com outros
processos, ou digitalmente, através do computer to screen, que também já é uma
realidade no nosso país. No processo fotomecânico, a tela é coberta com uma emulsão
fotossensível. Quando esta emulsão está seca, a tela é exposta à luz ultravioleta, em
contacto com o fotolito positivo. As zonas não expostas à luz são depois removidas,
enquanto que as zonas expostas ficam tapadas pela emulsão e a imagem fica aberta no quadro.
Quadro aberto
SERIGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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As aplicações:
A serigrafia é um processo de impressão muito versátil, utilizado
para várias aplicações. Há quem lhe chame o «processo-imprime-tudo». Na verdade,
ele permite imprimir em praticamente todos os materiais em que imprimem
os outros processos e em muitos mais: papel, plásticos, madeira, ferro, loiça, vidro,
acrílicos, tecidos, lonas…
Máquina serigrafia a 1 cor
SERIGRAFIA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Mais do que imprimir, os sistemas de impressão digital representam uma nova forma
de criar e de comunicar. Com prazos cada vez mais apertados e tiragens reduzidas,
a impressão digital tem ganho cada vez mais adeptos, principalmente em publicidade.
Ao eliminar os tempos da pré-impressão necessários para fazer as chapas, é possível
imprimir algumas centenas de folhetos em poucas horas, em vez de dias.
Uma das grandes vantagens da impressão digital é a possibilidade de se poder
fazer uma prova directamente na máquina e correcções de imediato.
Outra vantagem é o facto de o toner ou as tintas utilizadas na impressão digital
secarem quase automaticamente após a impressão, o que não acontece nos processos
convencionais.
IMPRESSÃO DIGITAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Ao contrário da impressão convencional, na impressão digital é possível criar uma
imagem diferente de cada vez que se imprime. Esta capacidade de variar a informação
de impressão para impressão torna este processo imbatível quando se trata
de impressões personalizadas.
Na impressão convencional, os custos que dizem respeito à pré-impressão e à preparação
das máquinas são considerados custos fixos. Na mpressão digital não existem
propriamente custos fixos, o custo unitário mantém-se praticamente o mesmo,
imprima-se 10 ou 100 cartazes.
IMPRESSÃO DIGITAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Na impressão digital pequeno formato existem várias opções. Os equipamentos mais
conhecidos na impressão electrofotográfica, talvez por terem sido os pioneiros, são a
HP Indigo, pela sua versatilidade ao imprimir vários tipos de substratos (papel e outros
materiais) e a Xeikon, que, apesar de ter sofrido alguma
instabilidade, é uma excelente opção para impressão em rolo. Mais recentemente,
surgiu a Xerox com a Igen3 e a Heidelberg com a Nexpress 2100. Em
comum, todas elas procuram alcançar, ou superar, a qualidade do offset e estão
seriamente no bom caminho.
IMPRESSÃO DIGITAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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A impressão electrofotográfica permite imprimir em pequenas tiragens aquilo que,
em offset convencional, seria demasiado caro.
Tal como os métodos de impressão convencionais, o processo electrofotográfico
também exige um transportador de imagem, só que neste caso a imagem
é recarregada no cilindro após cada impressão. Isto é uma limitação no caso de
grandes tiragens todas iguais, mas uma vantagem para pequenas tiragens
personalizadas.
O processo consiste num cilindro revestido a um material fotocondutor carregado
com diferentes níveis de luz que criam áreas condutoras nesse cilindro.
As partículas de toner aderem a essas áreas, formando a imagem que é depois
transferida para o papel, através de atracção electrostática. O cilindro volta a ser
carregado em cada rotação, pelo que cada impressão pode ser diferente
IMPRESSÃO ELECTROFOTOGRÁFICA E OFFSET DIGITAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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das restantes. No caso da impressão a quatro cores, este processo repete-se
quatro vezes, só no fim sendo o produto transferido para o papel; o toner
é fixado através de calor.
Esta tecnologia também é utilizada nas impressoras a laser. O cilindro fotocondutor
é carregado ponto por ponto, como determinado pelo bitmap «ripado» do
ficheiro. Nalguns sistemas, cada ponto pode ser definido com várias profundidades,
o que se traduz em várias intensidades de exposição e, por consequência,
em várias intensidades de cor.
IMPRESSÃO ELECTROFOTOGRÁFICA E OFFSET DIGITAL
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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De todos os processos de impressão digital, o jacto de tinta é dos que mais tem
evoluído em termos de qualidade e versatilidade. Hoje em dia é possível imprimir
quase tudo em jacto de tinta. Existem máquinas que imprimem materiais flexíveis,
como papel, lonas ou tecidos e imprimem também materiais rígidos, como PVC,
acrílico, vidro, madeira e outros. Tudo isto com uma qualidade ao nível da reprodução
da fotografia e das cores muito elevada.
Há alguns anos atrás só era possível imprimir branco pelo processo de serigrafia, hoje
em dia já é possível imprimir branco em jacto de tinta sobre materiais flexíveis ou rígi-
dos. Este sistema nada tem de similar com os processos anteriores.
IMPRESSÃO A JACTO DE TINTA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Neste tipo de impressão, não existe transportador da imagem e imprime-se utilizando-se
tintas, e não toner. A tinta é enviada directamente, através de sinais digitais, para
o papel ou para outros materiais, como lona, viníl, tecido ou outros. A imagem é criada
no papel através da projecção rápida e
sucessiva de pequenas partículas de tinta, ou seja através de rápidos jactos de
tinta, sob controlo directo do computador. A forma como essas partículas de
tinta são projectadas para o suporte a imprimir varia de tecnologia para tecnologia.
IMPRESSÃO A JACTO DE TINTA
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PRODUÇÃOGRÁFICA
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Conhecer os papéis existentes no mercado, as suas características e sua melhor
aplicação é de extrema importância para o designer, director de arte ou produtor
gráfico, por duas razões principais: primeiro por ser um dos elementos do design
que afecta a qualidade do trabalho e segundo por ter um peso significativo no
orçamento da produção. O custo do papel pode representar entre 30% a 40% do
custo total do trabalho, o mais.
As diferentes tecnologias de impressão digital têm diferentes especificações relativa-
mente ao tipo de papel que imprimem. Por exemplo, as tecnologias que imprimem à
base de toner exigem papéis mais lisos e com uma superfície suave, pois os papéis
texturados prejudicam a adesão do toner à superfície do papel.
PAPÉIS E OUTROS SUPORTES PARA IMPRESSÃO
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O mesmo acontece com a tecnologia a jacto de tinta, pois os jactos da tinta são tão
pequenos que podem ficar distorcidos pela textura irregular do papel. No caso da
impressão convencional, há papéis que não funcionam na impressão em offset,
mas podem funcionar em serigrafia, como acontece com os muito texturados,
muito absorventes ou de cores mais escuras.
Podemos dividir os papéis em três grandes categorias:
Os revestidos, os não-revestidos e os reciclados, que muitas vezes, no dia-a-dia, são
traduzidos por couchés, fine papers e reciclados, respectivamente. Qualquer um
deles é feito a partir de fibras vegetais, primárias no caso das virgens e secundárias
no caso das recicladas.
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De acordo com a sua utilidade, cada papel é fabricado de forma diferente,
com diferentes tipos de fibra e diferentes aditivos. As características intrínsecas
de cada papel dependem da sua forma de fabrico. Por exemplo: fibras curtas dão mais
opacidade e fibras longas proporcionam mais resistência ao papel.
Para além das características do papel, há outros factores que influenciam a sua
escolha, entre eles o processo de impressão, o tipo de trabalho e aquele que muitas
vezes, infelizmente, prevalece sobre todos os outros: o orçamento disponível!
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__Resistência: a resistência do papel é uma das características mais importantes
para a indústria das embalagens. O papel tem de aguentar as dobras, plastificações,
colagens, contracolagens e todo o manuseamento a que a peça irá
estar sujeita.
__Absorção: a estrutura fibrosa do papel contém aberturas microscópicas entre as
fibras que o fazem absorver líquidos e reagir à temperatura ambiente. Todo o
papel é absorvente, embora uns o sejam mais do que outros. Os couchés são
menos absorventes do que os fine papers e os papéis revestidos têm uma menor
capacidade de absorção. Um papel muito absorvente influencia não só a impressão,
como também a reprodução das cores. A capacidade de absorção do papel
faz com que haja mais ganho de ponto na impressão
CARACTERÍSTICAS DO PAPEL
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__Nível de PH: O facto de se tratar de um papel ácido ou alcalino afecta a impressão.
Recentemente, alguns fabricantes decidiram reduzir a acidez dos papéis, pois
constataram que os papéis ácidos duram menos; para além disso, tendem a neutralizar
os aditivos de secagem das tintas, o que causa problemas na secagem do trabalho.
__Cor: Na maior parte dos papéis é branca, mas nem todos os brancos são iguais.
Para distinguir os vários tipos de branco, os fabricantes atribuíram-lhes nomes, como
branco brilhante, branco natural, branco neve ou branco glaciar. É durante o fabrico
do papel, que por natureza deveria ser castanho, que lhe são adicionados
químicos para o branquear, assim como corantes para lhe dar cor. Essa cor vai
influenciar a reprodução das cores impressas, pois temos de contar com a soma
da cor da tinta com a cor do papel.
CARACTERÍSTICAS DO PAPEL
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__Opacidade: A opacidade está relacionada com a transparência do papel. Quando
se imprime num lado do papel, não é conveniente que se veja a imagem do verso ou,
o que é muito pior, a página seguinte. A opacidade do papel evita que isso aconteça.
Quanto mais opaco for o papel, menos se verá a imagem impressa no verso.
A opacidade resulta da própria espessura, do peso do papel, do tipo de fibra, do tipo
de fabrico, dos aditivos e do tipo de revestimento. Devido aos resíduos da tinta, o papel
reciclado é normalmente mais opaco do que os papéis feitos a partir de fibras virgens.
CARACTERÍSTICAS DO PAPEL
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__Brilho: O brilho é a quantidade de luz reflectida pela superfície do papel e que
afecta o contraste e o brilho da imagem impressa. Resulta do tipo de pasta de
papel, da quantidade de químicos utilizados para branqueá-lo e do revestimento
da sua superfície. Os papéis coated têm brilho, os uncoated não. Os papéis coated
são ideais para imprimir fotografias, mas pouco aconselháveis para imprimir
texto. Ao reflectir a luz, os papéis brilhantes prejudicam a leitura e cansam os
olhos. As gráficas preferem imprimir em papel brilhante por ser mais fácil conseguir
as cores pretendidas, mais fácil de imprimir e mais rápido a secar.
CARACTERÍSTICAS DO PAPEL
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__Revestimento: o revestimento do papel tem a ver com a sua superfície. É no
fabrico do papel que se define como será essa superfície, ao olhar, ao tacto e
tendo em conta a sua funcionalidade na impressora. Decide-se também se essa
superfície será lisa ou rugosa. As superfícies lisas são as mais indicadas para imprimir
fotografia com mais definição e fidelidade à cor, porque este tipo de superfície
reflecte luz directamente sem dispersar. Por outro lado, os papéis rugosos são
ideais para trabalhos pouco convencionais, mas é necessário ter em consideração
que a definição das fotografias será inferior, as cores serão menos fiéis e o ganho
de ponto será superior nesses casos.
CARACTERÍSTICAS DO PAPEL
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Os acabamentos são as operações efectuadas depois de o trabalho estar impresso
e incluem operações muito específicas que fazem das várias folhas impressas
uma peça gráfica – um livro, um catálogo, um desdobrável...
É aconselhável pensar e testar os acabamentos antes de a peça ser impressa, de forma
a antecipar eventuais problemas.
Ainda na fase do orçamento, dependendo da complexidade dos acabamentos,
é conveniente pedir à gráfica que faça um mono para testarmos se o acabamento
funciona.
Entre as operações mais frequentes, à parte de vincar, dobrar e cortar, encontram-se
o cortante especial, o cunho ou relevo, a plastificação, a estampagem a quente
e aplicação de vários tipos de verniz.
TÉCNICAS DE ACABAMENTO
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Corte: o trabalho pode ser cortado de duas formas: com a guilhotina ou com um cortante especial. A guilhotina é uma máquina controlada por computador que é capaz de cortar elevadas quantidades de papel, exactamente com as mesmas medidas. Quando o trabalho apresenta um corte fora do normal, com formas complicadas, é necessário criar um molde com esse corte.
A este molde chama-se «cortante» e é feito numa base de madeira, onde o desenho do corte é feito a laser e depois preenchido com lâminas finas que cortam o papel quando pressionado. Se, para além do corte, existirem dobras, em vez de terminar em lâmina, o metal tem um acabamento arredondado para não cortar o papel.
Quando o cortante convencional não consegue recortar determinada forma, ou porque é muito pequena ou porque tem pormenores muito minuciosos, podemos sempre recorrer ao corte a laser, que, apesar de ficar perfeito, tem os inconvenientes de ser mais caro do que o cortante gráfico e de queimar ligeiramente o papel (embora
isso se note mais em papel branco do que em papel de cor).
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Dobras e vincos: o sistema de dobra e a imposição das páginas impressas são
fases relacionadas entre si. Antes de o trabalho ser dobrado, à folha impressa chama-se
«plano». Algumas gráficas utilizam a imposição standard de 8, 16 ou 32 páginas..
Existem vários tipos de máquinas com variadas configurações. Para facilitar as dobras,
principalmente em papéis de gramagens superiores, o trabalho começa por ser vincado
e só depois é dobrado. Depois de o plano impresso estar dobrado em cadernos, há
que alceá-los, ou seja, colocá-los por ordem, para serem depois cosidos numa peça só,
como é o caso nos livros e catálogos.
Durante a dobra do trabalho, pode surgir um outro problema, que se prende com
a direcção da fibra do papel. Quando se dobra no sentido da fibra, o trabalho fica
impecavelmente dobrado, mas o mesmo não acontece quando se dobra contra
o sentido da fibra. Nestes casos, na zona da dobra, o papel e a tinta quebram, resultando
um aspecto «descascado» e branco.
TÉCNICAS DE ACABAMENTO
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Coser: os trabalhos compostos por vários cadernos, como acontece com os livros
ou brochuras, são depois cosidos entre si, a arame, a linha ou simplesmente com
cola. Coser a arame é o acabamento mais simples, mais rápido e mais económico,
enquanto que coser à linha é um acabamento com mais qualidade, mas mais
demorado e também mais caro. Os cadernos cosidos à linha são posteriormente
colados à lombada.
É o acabamento que garante mais durabilidade e o ideal para livros de qualidade.
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Verniz e plastificação: o verniz e a plastificação são muitas vezes considerados
opções alternativas, mas é possível combinar os dois. É frequente vermos trabalhos
com plastificação mate e verniz ultravioleta brilhante localizado, por cima.
O verniz pode ser aplicado no geral ou com reservas localizadas. Tanto um como outro
protegem o trabalho de marcas ou sujidade, embora o plástico ofereça mais resistência
ao trabalho. O verniz pode ser dado pelo processo offset ou por serigrafia que permite
uma varieade muito maior no tipo de verniz. A pastificação é sempre na totalidade do
trabalho mas existe uma grande variedade de opções criativas.
Cunho ou relevo: o cunho ou relevo dá à imagem impressa uma terceira dimensão:
a profundidade. Pode ser alto relevo ou baixo relevo. Em ambos os casos, a imagem
a que se pretende dar relevo é moldada em metal (gravura) de forma a que, quando
pressionado no papel, resulta na sua distorção, dando um efeito tridimensional.
Quando o cunho é feito sobre o papel, sem tinta, diz-se ser relevo a seco ou a branco,
o que é mais simples do que quando se tem de acertar o relevo com a imagem impressa.
TÉCNICAS DE ACABAMENTO
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Estampagem a quente: esta técnica utiliza folhas metálicas ou pigmentadas.
A folha é posta em contacto com o suporte debaixo de calor e pressão. A imagem
pressionada passa definitivamente para o suporte.
É necessário criar antes uma gravura de metal à semelhança do que acontece com
o relevo a seco, mas a gravura é mais fina para não provocar uma grande distorção
no papel.
Pode-secombinar o relevo a seco com a estampagem a quente. Existe uma grande
variedade de cores para estampagem a quente. A estampagem a quente é tão opaca
que tapa qualquer superfície escura.
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Acabamentos para livros: existem vários tipos de acabamentos para livros
conforme se trate de um livro de capa dura ou de um livro de capa mole. A capa dura
é o processo que oferece mais resistência e qualidade. A capa é feita de cartão
prensado e forrada a papel, tecido ou qualquer outro material. Os cadernos são
cosidos à linha e colados à lombada, presos por um tecido chamado transhefil.
No caso da capa mole, trata-se de uma cartolina ou um papel de gramagem mais
elevada e os cadernos podem ser cosidos ou apenas serotados e colados á lombada.
A diferença nota-se ao nível da durabilidade e dos custos envolvidos.
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Quando escolhemos uma gráfica, há três critérios que devemos ter sempre em
consideração: o preço, a qualidade e o serviço.
O ideal é conhecermos muito bem as gráficas com que vamos trabalhar; saber
exactamente que equipamentos têm e qual é o seu empenho na qualidade e no serviço.
Estes três aspectos estão interligados, pois a qualidade depende também do tipo
de tecnologia utilizada, da competência dos profissionais e da sua experiência no
tipo de trabalho em causa. Para termos uma ideia do critério de qualidade de uma
gráfica, é conveniente pedirmos para ver o seu portefólio, visitarmos as suas instalações
ou termos referências de outras identidades.
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A avaliação do serviço prestado pelo gráfica prende-se com aspectos como:
o respeito pelos prazos estabelecidos, a capacidade de dar resposta às nossas
consultas, a capacidade de prestar atenção a pormenores e de fazer uma análise
crítica ao nosso trabalho, alertando-nos para eventuais incorrecções que
ele possa ter.
Acima de tudo, é preciso perceber se há possibilidades de estabelecer uma parceria
com a gráfica para futuros trabalhos e criar uma relação de confiança.
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Elementos que devem constar no pedido:
__identificar a peça
__exemplo: desdobrável
__formato aberto e fechado
__exemplo: 40x20cm aberto e 10x20cm fechado
__nº de cores frente / verso
__exemplo: 4/4 cores
__tipo de papel e gramagem
__exemplo: couché 200grs
__acabamentos
__exemplo: plastificação mate f/v, 3 vincos e 3 dobras em harmónio
__tiragem
__exemplo: 1 000 ex.
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