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Neste trabalho vou explorar os temas “Poupança e
Investimento” e “Repartição dos Rendimentos”. Estes
são temas ou palavras que todos nós já ouvimos
certamente falar, mas será que temos noção de que
conteúdos envolvem estas duas tematicas?
Nos dias de crise economica em que vivemos,
concerteza a maior parte de população mundial já não
consegue poupar muito dinheiro, pois o nível de vida e o
respectivo poder de compra estão cada vez mais
diminutos o que faz escassar o poder de poupança e
investimento.
Vou tambem explicar qual a importante relação
economica da poupança e do investimento e de como são
cruciais para o desenvolvemento produtivo.
Por último, mas não menos importante, vou abrangir o
tema “Repartição de Rendimento”, para que os leitores
deste trabalho descubram se a repartição de
rendimentos é igul e justa para totos os elementos da
população nacional e mundial.
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A Poupança e o Investimento estão divididos em 3 áreas
nomeadamente:
A utilização do rendimento – o consumo e a
poupança;
Os destinos da poupança – a importância do
investimento;
O financiamento na actividade económica.
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A utilização do rendimento é um dos
factores fundamentais da economia.
È a formação de capital e a sua aplicação que permitem
que a economia funcione e não entre em colapso, até
porque, se congelarmos todas as formas de rendimento e
colocarmo-la em modo de repouso (poupança) estaríamos
a impossibilitar o consumo e a parar a produção.
Consequentemente, haveria desemprego e ainda menos
rendimento para ser aplicado em bens de consumo
fazendo com que o sistema produtivo deixa-se pura e
simplesmente de existir.
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Mas o que é o consumo e a poupança ?
O consumo é, um fenómeno social
complexo, condicionado por múltiplos
factores e, com influência sobre a vida
humana e a do Planeta.
Por consumo pode entender-se o acto de apropriação
e/ou utilização (geralmente de carácter aquisitivo,
implicando uma troca) de um determinado bem ou
serviço, por parte de um ou mais indivíduos, com vista à
satisfação de necessidades materiais ou não-materiais,
ou, em termos mais latos, “qualquer actividade
envolvendo a selecção, compra, uso, manutenção,
reparação e destruição de qualquer produto ou serviço.
A tentativa de explicar o
consumo pode implicar o estudo da
satisfação de necessidades ou
desejos (desde a necessidade de
comer e vestir à compensação de
sentimentos de inferioridade,
insegurança ou perda), da
comunicação de distinções sociais, do reforço de padrões
de superioridade e inferioridade entre indivíduos e
grupos, assim como da expressão de estados de espírito
ou de formas de comunicação interpessoal.
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A poupança, nada é mais do que retirar parte do
rendimento de circulação para uma posterior utilização,
em períodos mais proveitosos para a pessoa ou empresa
em questão.
A poupança é a parte do rendimento disponível que
não é consumida, a poupança é igual ao rendimento menos
o consumo.
O rendimento é o principal determinante do
consumo, sendo que os indivíduos mais ricos tendem a
poupar mais.
Constitui um acto de renúncia a uma satisfação
imediata, em prol de uma satisfação de consumo futuro.
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Factores determinantes da Poupança:
Económico
Rendimento disponível
Psicológicos
Incerteza quanto ao futuro
Sociais / Culturais
Publicidade;
Incentivos ao consumo.
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No decurso da actividade económica nem tudo aquilo
que se produz é consumido na sua totalidade. Com efeito,
é precisamente esta parcela do rendimento que não é
consumida que constitui a poupança.
A poupança dá origem à formação de capital desde
que seja utilizada em investimento, pois é este que
permite a manutenção do processo produtivo. A
formação de capital fixo é crucial no crescimento e no
desenvolvimento duma economia. Afinal, é esse capital
fixo que aumenta e assegura a capacidade produtiva da
economia.
O investimento constitui o motor do desenvolvimento
económico e depende em grande da poupança realizada
pelo país. Hoje em dia, um dos grandes problemas das
economias do Terceiro Mundo, reside precisamente na
dificuldade que estas têm em realizar poupanças, devido
aos seus baixos rendimentos.
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Algumas das formas de possíveis destinos das
poupanças são:
Entesouramento: Foi durante muito tempo uma forma
muito utilizada, principalmente pelas populações
rurais, de lidar com as suas poupanças. Trata-se de
guardar a moeda não utilizada em casa para fazer face
a eventuais futuras despesas.
Ainda hoje, algumas famílias,
normalmente de fracas
possibilidades (mas que, apesar
disso, conseguem efectuar algumas
poupanças), guardam dinheiro em
casa por desconfiarem dos bancos
ou para sentirem o dinheiro mais
próximo de si, pronto para qualquer
eventualidade. 1
No entanto, como facilmente podemos
calcular, esta forma de poupança
comporta riscos relacionados com a
falta de segurança das habitações e
possibilidade de assaltos.
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Depósitos: É uma das forma muito utilizada
actualmente por praticamente todas as classes sociais
e que consiste na colocação das poupanças em
depósitos à ordem ou a prazo nas instituições
bancárias.
Investimentos: É a forma de utilização das poupanças
que consiste na compra de bens de produção. É o caso
da aplicação das poupanças na compra de um edifício
para instalação de uma empresa, ou na compra de um
novo sistema informático, ou ainda na compra de nova
máquina para essa empresa.
Em todos estes exemplos, a poupança está a ser
utilizada para comprar bens que, por terem como
finalidade a actividade produtiva, vão servir para gerar
novos rendimentos.
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Tipos de investimentos
Alguns exemplos de investimentos são:
Investimento material - É o conjunto de despesas
destinadas à aquisição de bens de produção físicos,
tais como máquinas e edifícios.
Investimento imaterial - Ou seja, aquele que é
efectuado em bens imateriais.
Assim, quando uma empresa
compra um programa informático,
quando lança uma campanha
publicitária ou quando, através de
acções deformação, aposta na
melhoria da qualificação dos seus
trabalhadores, essa empresa não
está a comprar bens materiais,
mas nem por isso deixa de estar a
investir.
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Investimento financeiro - É aquele que resulta da
venda de acções, ou outros títulos, para as empresas
poderem aumentar a sua capacidade de produção.
O investimento desempenha um papel determinante
no desenvolvimento da actividade económica de um país,
traduzindo-se no aumento dos rendimentos a repartir.
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Capacidade de financiamento e necessidade de
financiamento
Como já referi, a poupança é a parte do rendimento
que não é gasto, no imediato, em bens de consumo.
Acontece que existem agentes económicos que
conseguem realizar poupanças e outros que pelo
contrário, não conseguem realizar poupanças.
Algumas famílias e empresas, conseguem realizar
poupanças em montantes superiores aos investimentos,
neste caso diz-se que há
capacidade de financiamento.
Diz-se, portanto que existe
capacidade de financiamento
por parte de um agente
económico quando este
efectua uma poupança superior
ao montante investido.
Mas, pode acontecer que uma empresa que queira
investir, por exemplo, na melhoria da qualidade do seu
produto, não tenha poupanças suficientes para poder
realizar esse investimento. Neste caso, diz-se que há
uma necessidade de financiamento.
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Funções do investimento
O investimento pode desempenhar várias funções:
Investimento de substituição: É constituído pelas
despesas efectuadas em bens de produção que têm
como objectivo substituir o material danificado ou
já gasto (quando se compra uma nova máquina para
substituir uma outra já avariada).
Investimento de inovação: Quando o investimento
é aplicado na compra de novas tecnologias, por
forma a melhorar e modernizar o processo de
produção.
Investimento em aumento da capacidade
produtiva: Quando as compras se destinam a
aumentar a capacidade produtiva da empresa (a
compra de um edifício para nele instalar uma nova
unidade de produção, por forma a aumentar a
produção) .
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Apesar de classificarmos o investimento desta três
formas possíveis, isso não significa que cada uma destas
categorias de investimento seja perfeitamente distinta
das outras.
Assim, um investimento pode ser simultaneamente de
inovação e de aumento de capacidade produtiva. A
compra de uma máquina inovadora, em termos
tecnológicos, acaba, frequentemente, por permitir
também um aumento da produção.
A verificação deste facto mostra-nos a importância
da inovação no aumento da capacidade de produção de um
país. Ao longo dos tempos, a Humanidade evoluiu devido à
sua capacidade de inovar.
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Assim, o fogo, a roda, muito mais tarde, a máquina a
vapor (que impulsionou a Revolução Industrial) e,
actualmente, um sem número de inovações,
nomeadamente as que estão ligadas às novas tecnologias
de informação, fazem parte de um lista de inventos que,
em virtude de terem sido postos em prática,
revolucionaram a vida das sociedades.
Dito isto, podemos facilmente concluir da
importância do investimento em inovação tecnológica
tanto ao nível das empresas como ao nível do país.
No entanto, a inovação tecnológica não surge por
acaso mas sim como fruto da investigação, seja ela
realizada de forma isolada, como aconteceu ao longo dos
séculos ou como acontece, actualmente, através de
equipas de investigadores que trabalham nas empresas,
nos laboratórios ou nas universidades.
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Financiamento interno e financiamento externo:
Conforme já referi, o investimento é o motor da
actividade económica, porque é o investimento que
garante a continuidade e o desenvolvimento da
actividade produtiva. Também já exclareci que sem
poupança não há investimento, vejamos então como as
empresas conseguem obter as poupanças indispensáveis
para o tão necessário investimento.
Em principio as empresas obtêm lucros. Uma parte
desses lucros destina-se a remunerar os funcionários. O
lucro restante permanece nas empresas e constitui a
poupança das empresas, representando assim a sua
capacidade de financiamento. Nestas situações falamos
de auto financiamento ou financiamento interno.
Mas, normalmente, essa poupança não é suficiente,
nomeadamente quando as empresas pretendem efectuar
investimentos de inovação ou de aumento da sua
capacidade produtiva.
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Assim sendo, as empresas precisam de obter
financiamento externo. Elas podem, então, proceder de
duas maneiras distintas:
Recorrem à venda de acções ou de outros títulos,
nesta caso fala-se de financiamento externo
directo.
Recorrem às instituições de crédito, e nesta
situação fala-se em financiamento externo
indirecto.
Conforme verificamos, o financiamento bancario é
fundamental para o crescimento e desenvolvimento do
meio empresarial mundial.
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Os rendimentos e a repartição dos rendimentos
estão divididos em quatro áreas nomeadamente:
A actividade produtiva e a formação de rendimentos;
Repartição funcional do rendimento;
Repartição pessoal do rendimento;
Redistribuição dos rendimentos.
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O facto de vivermos em sociedade exige uma repartição
dos rendimentos, que não é nada mais do que dar a cada
pessoa o resultado do seu trabalho em uma qualquer unidade
monetária ou qualquer outra forma de pagamento.
Para que a produção se concretize é necessária a
participação de dois factores fundamentais, são eles:
Trabalho
Capital
É na realização do processo produtivo que se geram os
rendimentos.
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Assim podemos concluir que:
A produção cria bens e serviços indispensáveis à
sobrevivência, mas também é geradora de riqueza.
Quando os bens produzidos são trocados no mercado
geram-se fluxos monetários que são distribuídos pelos
intervenientes no processo produtivo.
Os rendimentos são formados na produção e existe uma
correspondência entre o valor da produção e o montante
dos rendimentos.
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A repartição funcional do rendimento mostra-nos como
são remunerados os diferentes intervenientes no processo
produtivo, tendo em atenção as funções por eles
desempenhadas.
Factor Trabalho
-Trabalhador
-Salário
Factor Capital
-Empresário
-Lucro
-Proprietário de Imóveis
-Rendas
-Detentor de capital/dinheiro
-Juros
Salário:
O salário corresponde à parte do rendimento que é
auferido pelo trabalhador em troca do trabalho realizado no
processo produtivo.
Neste caso fala-se em salário directo,
ou seja, na quantidade de moeda que o
empresário paga aos trabalhadores.
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Algumas famílias recebem, por vezes, transferências do
estado, sob a forma de subsídios, como o de desemprego, de
doença, etc. Neste caso trata-se de um salário indirecto pois
não derivou de uma participação directa no processo
produtivo.
No entanto, temos de distinguir entre salário nominal e
salário real.
O salário nominal é a quantidade de moeda que o
trabalhador recebe pelo trabalho prestado num
determinado período de tempo.
O salário real corresponde à quantidade de bens e
serviços que o trabalhador pode adquirir com o salário
nominal. O salário real traduz, assim, o poder de compra
dos trabalhadores.
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Conforme referi, a remuneração do factor capital no
processo produtivo assume as formas de:
Lucro;
Rendas;
Juros.
Lucro:
O lucro designa a remuneração dos empresários como
contrapartida da sua iniciativa e dos riscos assumidos nos
investimentos realizados.
O lucro é variável e depende do resultado da actividade produtiva
da empresa. O lucro é o resultado da diferença entre o preço de
venda e o preço de custo dos produtos produzidos.
L = PV – PC
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Juro:
O juro constitui a remuneração que os detentores de capital
auferem pelos empréstimos dos seus capitais.
Esta remuneração varia consoante:
A taxa de juro fixada,
A duração (tempo) do empréstimo
O montante do capital emprestado.
Renda:
A renda, actualmente, corresponde aos rendimentos recebidos
pelos proprietários dos prédios urbanos em virtude da sua cedência a
terceiros.
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Sabias que . . .
A Curva de Lorenz é o gráfico utilizado pelos analistas
económicos para realçar, sobretudo, a desigualdade da repartição do
rendimento ou da riqueza.
O método proposto traduz-se na construção de uma curva de
distribuição do rendimento ou da riqueza relacionando a % das
famílias (valores acumulados) com a % do rendimento ou riqueza
(valores acumulados).
A análise da Curva de Lorenz permite aos governantes tomar
medidas para reduzir as assimetrias existentes através das chamadas
políticas de redistribuição do rendimento.
O Rendimento Nacional per capita
O Rendimento nacional per capita indica-nos uma média, partindo
de uma hipótese de igualdade se o rendimento fosse distribuído
equivalentemente por todos os elementos de uma população.
Este indicador é utilizado para
estabelecer comparações entre diferentes
regiões e países, tornando possível, em
certa medida, verificar o desenvolvimento social e económico de um
país.
Rendimento per capita = Rendimento nacional
População total
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Embora o Rendimento per capita seja um indicador importante,
ele apresenta algumas limitações que se devem ao facto de:
Por representar uma média, esconde desigualdades na forma
como a riqueza de um país está distribuída pela população, ou pelas
diferentes regiões do país.
Por ser calculado a partir de dados fornecidos pelos valores da
economia formal (declarados), não engloba os valores e os
rendimentos da economia paralela, que nos países menos
desenvolvidos, representam uma parte significativa da sua riqueza.
Por representar um valor global, o Rendimento per capita não
discrimina a natureza da riqueza. Um país pode ser rico em termos
económicos, mas ainda pobre em termos sociais, culturais,
ambientais, entre outros.
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A repartição pessoal do rendimento permite-nos analisar como é
que os rendimentos se distribuem pelos agregados familiares de uma
dada comunidade. Através da análise podemos apreciar o grau de
desigualdade dessa distribuição, as desigualdades salariais.
O rendimento pessoal disponível é um indicador do rendimento
pessoal. Como sabemos, as famílias têm por principal função
consumir. Os seus recursos são constituídos, fundamentalmente, pelas
remunerações pagas pelos outros sectores institucionais.
Vamos verificar quais os recursos de que dispõe a família Silva,
constituída pelo pai, mãe, avô e 2 filhos:
Assim, o rendimento de que esta família pode dispor é constituído
quer por rendimentos primários; isto é, aqueles que proveêm do
capital e do trabalho (no exemplo, os salários e os juros), quer ainda
pelas prestações sociais (abono de família, reformas, subsidio de
desemprego).
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O rendimento das famílias tem origem nas receitas
provenientes:
Da actividade produtiva: salários, juros, rendas, lucros;
Das transferências internas: as prestações sociais feitas pela
Administração Pública e Privada (pensões, abonos, diversos
subsídios, etc.);
Das transferências externas: nestes têm especial relevância as
remessas dos emigrantes e outras.
No entanto, as famílias têm que pagar impostos
sobre:
Os Rendimento (impostos directos)
Contribuições Sociais (à Administração Pública).
Deste modo, o rendimento das famílias ficam mais
diminutos.
O Rendimento Disponível das Famílias é, então,
constituído pelo total dos rendimentos recebidos pela
participação na actividade produtiva e pelas transferências
(internas e externas) depois de subtraídos os impostos directos e as
contribuições sociais.
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Mas quais são os factores que fazem existir desigualdades
salariais entre a população?
A redistribuição do rendimento pode ser analisada, quer segundo a
óptica da repartição funcional, quer ainda através da repartição
pessoal.
É o processo, através do qual o estado e outras instituições
procedem à recolha de rendimentos e à sua respectiva transferência,
Rendimento Pessoal Disponível =
Rendimento do Trabalho + Rendimentos do Capital + Transferências
- Impostos Directos e Contribuições Sociais
Desigualdades Salariais
Sexo
Ramo e Sector de actividade
Habilitação
QualificaçãoIdade
Região do país
Dimensão da empresa
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de forma a garantir um melhor nível de vida a todos os cidadãos,
corrigindo assim as desigualdades provocadas pela repartição primária
dos rendimentos.
Na repartição pessoal verificamos a existência de desigualdades de
rendimentos. Para reduzir as desigualdades existentes na repartição
dos rendimentos, torna-se necessário garantir a toda a comunidade,
independentemente dos rendimentos provenientes da actividade
exercida por cada um, um conjunto de prestações sociais consideradas
fundamentais.
Políticas de redistribuição de rendimentos:
Política de Preços: Aplicação de impostos indirectos sobre o
consumo de bens e serviços consumidos pelas classes de rendimentos
mais elevados. Atribuição de subsídios aos bens ou serviços de
primeira necessidade de forma a torna-los mais acessíveis a população
com menores recursos, como a saúde e educação.
Política Social: Criação de sistemas de segurança social, que
garantem a protecção dos cidadãos em situações de invalidez,
desemprego ou velhice. Outra das formas de intervenção social do
Estado consite na criação de um rendimento minímo garantido, o
qual pretende fazer face às necessidades mais elementares de
subsistência de algumas famílias.
Política fiscal: Aplicação de impostos directamente sobre os
rendimentos das pessoas ou indirectamente sobre os bens e serviços.
A redistribuição ainda pode ser conseguida através de impostos sobre
o consumo, tributando fortemente o consume de bens de luxo, bem
como o consumo supérfluo.
A redistribuição dos rendimentos pode ser vertical ou horizontal:
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A redistribuição diz-se vertical, quando reduzindo as
desigualdades provocadas pela repartição primária dos rendimentos,
através dos impostos directos.
A redistribuição diz-se horizontal, quando ao efectuar
transferências para as famílias mais carenciadas, através, por exemplo,
de subsídios.
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O processo de redistribuição dos rendimentos levado a cabo pelo
estado tem, de uma forma geral, os seguintes objectivos:
Corrigir as desigualdades provocadas pela repartição dos
rendimentos;
Cobrir colectivamente os riscos individuais;
Pôr à disposição de toda a população um conjunto de bens e serviços sociais.
A redistribuição realiza-se
através de diferentes instituições, como por exemplo:
Administração Pública Central e Local;
Segurança Social;
Fundo de Desemprego.
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Estas instituições canalizam as transferências quer para as
empresas quer para as famílias, sob diversas formas, nomeadamente:
Para as famílias:
Fornecimento de bens e serviços colectivos, gratuitamente ou
através de pagamento parcial;
Pensões e subsídios vários.
Para as empresas:
Subsídios à produção em determinados sectores;
Isenção de impostos;
O essencial da redistribuição é feito através da Segurança Social.
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Comparação das desigualdades na distribuição
dos rendimentos entre os membros da
União Europeia
Da análise do Gráfico conclui-se que Portugal é o 4º país da UE-27
no qual as diferenças de rendimento entre a população são maiores.
O rendimento auferido pelos 20,0% mais ricos é 6,1 vezes
superior ao dos 20,0% mais pobres. Na Letónia, o valor deste
indicador é de 7,3 (em 2007 o valor deste indicador era de 6,3),
enquanto na Roménia e na Bulgária (segundo e terceiro país pior
classificado) atingiu os 7,0 e 6,5, respectivamente.
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Com a elaboração deste trabalho posso concluir que estes dois
temas estão bem envolvidos, pois fazem parte da economia actual em
que vivemos.
Gostei bastante de aprofundar estes temas, pois além de serem
assuntos económicos, são também assuntos socias que eu adoro tratar.
De facto, pensar em poupar dinheiro nos dias de hoje para muita
gente é praticamente impensável.
As pesquisas que fiz no decorrer deste trabalho, deixaram-me
por vezes, interrogante em relação ao estado de distribuição de
rendimentos pela população. Sei, que não podemos ter todos o mesmo
nível económico, mas, acho vergonhoso as disparidades do nível de
poder económico existentes no mundo. Penso que, um pouco mais de
igualdade, só iria fazer com que milhões e milhões de pessoas
vivessem mais condignamente.
Para finalizar, penso também que as medidas de redistribuição que
o estado acciona para os mais carenciados, ficam muito longe do
esperado, pois, são uma gota no oceano de pobreza em que imensa
gente vive.
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http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/IMG/pdf/poupanca_e_invest
imento.pdf
http://www.forma-te.com/.../1107-rendimentos-e-reparticao-de-
rendimentos.html
http://www.resumos.net/files/economia5.doc
http://analisesocial.ics.ul.pt/.../1224154682W3jFR2yc6Dy42XE7.p
df
http://bardasmatematicas.files.wordpress.com/.../7-poupanca-e-
investimento.pdf
http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/105.pdf
http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/IMG/pdf/poupanca_e_invest
imento.pdf
Disciplina: Economia
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Nome:
Carla Ribeiro
Joana Silva
Manuel Ribeiro
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