1. ETEC JOO BELARMINO TURISMO RECEPTIVO COPA DO TERROR GRUPO
CONTRA A REALIZAO DA COPA 2014 AMPARO 2014
2. ETEC JOO BELARMINO TURISMO RECEPTIVO Angela De Figueiredo
Merola n 2 Barbara De Carvalho E Silva n 4 Carlos Augusto Teixeira
n 6 Cinthia Ap Murias De Oliveira n 8 Debora Moraes Moura n 10
Fernanda Dos Santos Lucas n 12 Gabriela De Lima Pereira n 14
Heloise Moretti Costa n 16 Joyce Daiane Idalino Borges n 18 Kariny
Cechinato n 20 Larissa Ciconato n 22 Luana Segismundo Molessani n
24 Luciano Bueno De Oliveira n 28 Mariana Dias De Souza n 30 Paulo
Sergio Benedetti Junior n 32 Rosano Parducci n 34 Veridiana Da
Silva Santos Trabaquini n 36 Gabriel Pedrazzoli Goncalves n 38
AMPARO 2014 2
4. Introduo Se o Brasil est preparado para a Copa, no parece!
Faltando pouco menos de seis meses para o incio da Copa do Mundo, o
Brasil corre para deixar o pas pronto para receber os milhares de
turistas estrangeiros que so esperados durante os 30 dias do
evento. Metade das arenas que iro receber os jogos ainda no est
pronta, o que preocupa governantes e membros da FIFA. Porm, os
problemas que devem envolver o torneio vo alm dos campos de
futebol, e alguns deles so fontes de preocupao para muitas
entidades nacionais. Afinal, como ser o deslocamento dessa massa de
pessoas que ir ocupar o Brasil a partir do dia 12 de junho, e
muitos de nossos aeroportos no terminaram de se adequar para o
volume esperado de viajantes? Nossos sistemas de transporte urbano
daro conta dessa demanda? E nossos hotis, tero capacidade e gente
preparada para atender os turistas? Alm disso, h quem leve em conta
a questo da segurana durante a Copa. Existem promessas de que as
manifestaes vistas em junho se repitam durante os jogos, com mais
fora e maior volume de pessoas. Com a volta do debate sobre a briga
de torcidas, o medo de confrontos durante as partidas ganha fora
dentro das perspectivas do que pode ocorrer durante o torneio.
Pensando nisso, nosso grupo elencou principais riscos que o Brasil
correr durante a Copa do Mundo, o que esperar deles, e qual seriam
as solues ideais para contorn-los. 4
5. Comrcio H uma parcela grande de empresrios e comerciantes
que v com receio a capacidade do mercado. Fabrizio Quirino, gestor
de comunicao e marketing da Associao Comercial Empresarial do
Brasil (Aceb), afirma que a falta de conhecimento do perfil de
consumo dos turistas o principal argumento contra novos
investimentos do setor comercial, o que pesar negativamente na
oferta de determinados produtos. A preparao para a Copa est sendo
feita pensando em atender de maneira devida essa demanda nacional e
internacional. Porm, temos dois problemas a enfrentar: a falta de
infraestrutura comercial e a concorrncia, que ser forte, o que
deixa todos com o p atrs, destaca o gerente. Outra dificuldade que
o comrcio deve enfrentar tambm ser a falta de profissionais
capacitados para isso. A Associao Comercial do Paran (ACP), no fim
de 2012, anunciava projetos de capacitao dos profissionais do
varejo, para garantir um atendimento de qualidade aos estrangeiros.
Porm, a entidade hoje diz que no vislumbra ainda a Copa, e que
projetos para o Mundial ainda sero elaborados. 5
6. Hotelaria O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE), em abril deste ano, j havia publicado um estudo alertando
que a quantidade de hotis de qualidade disponveis no pas no seria
suficiente para abrigar todos os visitantes. Alm disso, falta mo de
obra capacitada para atender esse pblico. Oito meses depois, pouco
foi feito para melhorar esse cenrio. Segundo Luiz Alberto dos
Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comrcio
Hoteleiro, Meio de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba e Regio
(Sindehotis), os programas de capacitao que haviam sido prometidos
pelo governo e por outros rgos nacionais no saram do papel. Essa
histria de que iam qualificar todos do setor no deu certo. Houve
iniciativas, mas no foi o suficiente, disse. Santos ressaltou que
outro problema so os altos valores das dirias que sero cobradas.
abusivo. H hotis que, em dias normais cobram R$ 100, e durante a
Copa tero dirias de R$ 2.000, afirmou Santos. Algumas redes j foram
notificadas pela Justia por superfaturar as tarifas. 6
7. Sade Intoxicao alimentar, dengue, febre maculosa, doenas
virais, DST, so inmeros os riscos durante o fluxo de turistas.
Vigilncia Epidemiolgica O renomado especialista em doenas
infecciosas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, chamou ateno
do mundo publicando na revista Nature, sobre o alto risco de dengue
no Brasil, mais intenso no Nordeste. Por outro lado, comum em
outros pases vrus que ainda no so encontrados aqui, como o
arbovrus, transmitido aos seres humanos pelos mosquitos do gnero
Aedes, os mesmos da dengue, causando uma doena batizada de
Chikungunya. "Este vrus est bastante presente na sia e apareceu com
fora no Caribe. J tivemos casos no Brasil, pessoas que viajaram e
voltaram com a doena. Corremos riscos de importar a Chikungunya se
recebermos pessoas infectadas. Ela lembra a dengue, mas uma doena
maisarrastada e debilitante. Por se parecerem muito, isso preocupa,
pois os profissionais da sade podem confundir as duas", alerta o
infectologista. Vigilncia Sanitria A Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria (ANVISA) em vistorias nos ESTDIOS durante a Copa das
Confederaes, identificou uma srie de falhas na estrutura e na
oferta de servios, que, sem soluo, representam uma ameaa sade do
torcedor. A principal preocupao com a prpria estrutura dos estdios.
"Constatamos cozinhas instaladas em locais imprprios. E a gua usada
para o preparo de alimentos em boa parte dos casos tinha fontes
'alternativas'", avaliou a coordenadora do Grupo de Trabalho de
Eventos, Denise Resende. Infraestrutura O caos na sade pblica
notcia durante o ano todo em todo o Brasil, no temos estrutura
suficiente para os brasileiros, e se estrangeiros precisarem ser
atendidos? As cidades sedes 7
8. tero 512 unidades mveis do Servio de Atendimento Mvel de
Urgncia (SAMU) e 66 unidades de Pronto Atendimento, utilizando
cerca de 10000 profissionais de sade. Mas e fora dos estdios?
Lembrando que estaremos em tempo de frias escolares, e que as
famlias dessas capitais sede viajaro para outras cidades como a
nossa regio. E fora das sedes? Ficaro sem suporte? Turismo Sexual e
Doenas Sexualmente Transmissveis No h como negar que o evento tambm
vai estimular o turismo sexual e sexo casual. O infectologista
adverte que, na pgina do Ministrio do Turismo, h uma pesquisa da
FGV (Fundao Getlio Vargas) com 4.000 torcedores que aponta este
perfil: maioria de pblico masculino, na faixa etria entre 25 e 50
anos e que viaja sozinho. Esses homens todos vo voltar para suas
casas, mas as doenas sexualmente transmissveis ficaro aqui, para
serem tratadas pelo SUS, onerando ainda mais o Sistema que j est um
caos. Entrevistas Dra Roberta C. Robert Arajo Diretora da Sade de
Morungaba O Brasil est preparado em relao sade para receber a copa
do mundo? Infelizmente no, h uma grande falta de profissionais em
hospitais, ambulncias, postos de sade, falta de medicao, leitos e
profissionais sem ingls. Quais so as precaues em relao sade? Doenas
podem ser trazidas, como a clera (da frica) e eles podem levar
doenas daqui como a dengue e diarreia. O nmero de ambulantes sem
alvar ir aumentar. E h falta de funcionrios na vigilncia para
controlar esse aumento. Sem esquecer que est havendo uma escassez
de gua, e o pouco que se tem pode ser contaminado. Dra Conceio
Oliveira Camilo Diretora da Vigilncia Epidemiolgica de Jaguarina
Quais so as precaues em relao ao perodo da Copa? Alm do risco de
contaminao dos alimentos em restaurantes, vejo maior problema
quanto aos ambulantes. A Vigilncia Sanitria precisaria de mais
funcionrios para poder fiscalizar todos os estabelecimentos e
principalmente ambulantes durante o ms de Copa. A intoxicao
alimentar um risco, mas o maior problema que vejo so as doenas que
j temos erradicadas aqui, que podero ser trazidas, como sarampo,
poliomielite, podemos trocar cepas, como meningite e eles correm um
grande risco com a Febre Maculosa, pois ser poca de mucuim em nossa
regio, e essa doena mata rapidamente se no for detectada a tempo, e
certamente um mdico estrangeiro no detectar a tempo. 8
9. Segurana Pblica Protestos A Copa das Confederaes, em junho,
ocorreu em meio onda de protestos populares. Milhes de pessoas
foram s ruas questionar os imensos gastos feitos pelo governo com a
Copa, pedindo mais recursos para sade e educao. Contudo, durante os
atos pacficos, cenas de violncia e depredao das cidades tambm foram
vistas, o que fez os representantes da FIFA hesitarem na
continuidade do projeto 2014. Para o Mundial do ano que vem, h quem
acredite que novos levantes sero armados. As atenes internacionais
estaro todas voltadas para c. A grande questo que ir determinar se
haver ou no novas manifestaes nas ruas ser o tamanho da disposio
das pessoas naquele momento, indica Marco Antnio Villa, historiador
e professor da Universidade Federal de So Carlos (UFSCar). Um
motivo que deve diminuir o nmero de protestos durante a Copa foram
os atos de violncia vistos em junho, que segundo Villa, tiraram o
nimo de muitos envolvidos. Esses Black blocks afastaram muita gente
das ruas. E com certeza eles estaro com receio de que novamente um
protesto se torne algo violento. Alm disso, o fato de 2014 ser um
ano de eleio para presidente deve contribuir para um conteno maior
por parte do poder pblico. No duvido que o governo mobilize suas
foras para controlar essas manifestaes e diminuir suas aparies na
mdia, porque eles no querem propaganda negativa s vsperas da eleio,
completa o professor. 9
10. Brigas O conflito entre torcedores em Joinville, que marcou
o final do Brasileiro no incio do ms, reacendeu as discusses sobre
os riscos da violncia dentro dos estdios. Faltando um semestre para
a abertura da Copa, o debate ganha novas propores, j que a
possibilidade de qualquer tipo de ocorrncia durante os jogos do
Mundial entra na lista de consideraes do poder pblico. O delegado
da Delegacia Mvel de Atendimento ao Futebol e Eventos da Polcia
Civil do Paran, Clvis Galvo, ressalta que a preparao para conter
esse tipo de situao j est sendo feita, em todas as esferas de
segurana pblica. Essa preocupao de ocorrer confrontos est dentro do
planejamento do Exrcito, da Polcia Federal, e das polcias civil e
militar. Onde tiver movimentao de Copa estaro todas essas foras.
Esto sendo feitos exerccios de possveis problemas que podem
acontecer. Tudo para estar preparado para todas as situaes
ressaltou o delegado. Alguns dados se sobressaem, como: No Iraque e
no Paquisto morre menos gente de morte violenta do que no Brasil.
So em mdia 50 mil homicdios por ano, uma base de 137 assassinatos
por dia. So Paulo chegou em um nvel de crime to absurdo que passou
a contar com guerrilhas urbanas. As autoridades justificam o
crescimento do crime dizendo que o mundo assim. Em casos mais
violentos, se tem como exemplo o estupro de dois estrangeiros. O
numero de furtos e roubos nos sistemas de metro e trem de So Paulo
aumentou mais de 60%. Se caso o Brasil venha a perder a copa o pas
ira virar um caos. Cada vez se ouve mais brasileiros dizendo que
desejam ir embora para outros pases, onde h segurana. Temos como
base as conseqncias ocorridas aps a copa na frica do Sul (gastos
excessivos na construo de estdios para depois demoli-los e inflao
dos preos). Policiais e bombeiros ameaam abaixar a segurana na copa
caso no haja reajuste salarial. 10
11. A ANATEL j disponibilizou no Brasil alguns nmeros de
emergncia para que os estrangeiros possam ligar, mas faltam
profissionais capacitados para atend-los. Transportes Na Copa do
Mundo proposta pelo Brasil FIFA, havia a previso de obras
ambiciosas de mobilidade urbana que dariam acesso aos estdios, mas
o no cumprimento das promessas nas cidades- sede colocara muitos
torcedores em sistemas de transporte publico deficientes. Os planos
para o Mundial previam projetos de transporte nas cidades para
facilitar o acesso s arenas, onde o padro FIFA no permite o acesso
dos torcedores de carro, e os deslocamentos entre locais chave,
como aeroportos e hotis. Tidas como maior legado da Copa do Mundo,
as melhorias nos sistemas de transporte urbano, usado por 84% da
populao do pas, receberam um alto investimento do Governo Federal,
via PAC da Copa, para garantir um salto na qualidade dos sistemas
das cidades-sede. Ao todo, R$ 12 bilhes seriam injetados na
reestruturao dos equipamentos de transporte, a fim de garantir
fluidez no trnsito das capitais durante os jogos e facilidade de
acesso aos turistas que vm ao Brasil. Porm, no foi isso que
aconteceu. Segundo Otvio Cunha, presidente da Associao Nacional das
Empresas de Transporte Urbano (NTU), desde o anncio do pacote, h
cinco anos, at hoje, uma parte pouco significativa desse montante
foi de fato aplicada. Para se habilitar aos recursos, era necessrio
projetos que estivessem dentro das exigncias que o Ministrio das
Cidades fez, o que dificultou muito as coisas, destacou. Vamos
ficar devendo e muito aos turistas no quesito transporte. Os
municpios so a favor de transformar em feriados os dias de jogo,
para ajudar no trfego, porm isso no ser o suficiente. Teremos
muitos gargalos ainda. Uma soluo paliativa, que teria um efeito
imediato, seria a adoo, nas cidades em que fosse possvel, do uso de
faixas exclusivas para nibus, como as que tm sido implementadas em
So Paulo. 11
12. Mobilidade urbana Segundo dados dos comits gestores locais
do evento, 75,6% das obras de mobilidade previstas para o Mundial
esto atrasadas ou no sero entregues para a competio. Alm disso,
muitas delas custaro mais caro do que o governo previu. Oito das 53
obras de mobilidade urbana ainda no saram sequer da fase de
planejamento, os investimentos nessa rea ficaram 20% abaixo do
esperado para o perodo. Em So Paulo o nico investimento em
transporte pblico da matriz tambm deixou a lista a linha 17 Ouro do
Metr, que ligaria o aeroporto de Congonhas ao bairro do Morumbi ao
custo de R$2,8 bilhes. A obra buscava facilitar o transporte de
visitantes ate o estdio do Morumbi, inicialmente escolhido para
sediar os jogos na cidade e posteriormente substitudos pela Arena
Itaquera, em construo. Aeroportos A maioria dos aeroportos no
possui condies para receber um grande volume de passageiros. Seja
no terminal, como na pista ou nos portes de embarque. O caos e a
incerteza que dominam o setor areo so resultados de uma serie de
programas interligados. Os recursos de area so mal administrados;
os aeroportos no tm estrutura para atender a atual demanda; faltam
controladores de trfego areo, e os que esto ai no tem boas condies
de trabalho; os radares tm zonas cegas; as comunicaes por radio
falham. Basta que um desses elos da corrente no funcione para que
todos os outros sejam comprometidos. Como esto todos na eminncia de
falhar, a vulnerabilidade do sistema- que h muito ultrapassou o seu
limite enorme. Aeroportos j saturados com a demanda atual. Entre as
justificativas apontadas pelos gestores para o atraso ou
cancelamento das obras est a burocracia, chuvas, imprevistos,
disputas judiciais sobre desapropriaes, impasse para obteno de
licenas, entre outros. 12
13. No tem como escoar tanta gente com essa estrutura de
transporte. realmente preocupante esse caso. Iremos passar vergonha
com essa situao se no melhorar, disse o administrador de empresa
Luiz Cadena, de 36 anos, que assistiu ao duelo Itlia x Japo em
Recife no ano passado. Impacto Ambiental O Brasil est prestes a
sediar a Copa do Mundo de futebol e a promessa governamental de que
as cidades-sede tenham muito mais do que novos estdios. A
reestruturao esperada parece no ter atingido os sistemas de coleta
de lixo. Uma pesquisa realizada pela BBC Brasil comprova que as 12
cidades que recebero jogos das selees internacionais no esto
preparadas para a separao e destinao adequada dos resduos. Em
nenhum caso, os ndices de reciclagem chegaram a 10%. Porto Alegre
foi cidade com melhores resultados, coletando adequadamente 9,1% do
lixo produzido. O montante de resduos produzidos nestas cidades
representa 35% de toda a produo nacional, so, aproximadamente, 91
mil toneladas de lixo dirio, que acabam em lixes ou aterros
sanitrios. Os ndices de reciclagem so mnimos, se comparados produo.
A segunda cidade com o melhor coeficiente foi Belo Horizonte. A
capital mineira recicla 7% de seus resduos totais. Curitiba tem 6%,
Braslia 5%, Salvador 2,1%, So Paulo 2,1%, Recife 2%, Rio de Janeiro
1,4%. As outras cidades Fortaleza, Manaus, Natal e Cuiab no
chegaram a ter 1% de seu lixo reciclado. Os especialistas explicam
que este cenrio fruto de dcadas sem que houvesse uma preocupao
especfica com a estruturao das cidades para o descarte
ecologicamente correto do lixo. Apenas h trs anos foi apoiada a
Poltica Nacional de Resduos Slidos, que determina o fim dos lixes e
torna os fabricantes responsveis pelo descarte adequado das
embalagens ps-consumo. Atualmente, os sistemas municipais de coleta
seletiva no alcanam toda a cidade. Um dos exemplos disso acontece
em So Paulo, com o programa de coleta seletiva atingindo apenas 41%
dos domiclios da cidade. Mesmo que a logstica funcione, muitas
vezes os rgos governamentais no conseguem dar conta de tudo o que
coletado. Em So Paulo, so 20 centrais de triagem e reciclagem, que
processam diariamente 221 toneladas de lixo. Para melhorar esses
nmeros, o objetivo municipal inaugurar mais quatro megacentrais de
reciclagem que processaro diariamente 250 toneladas de resduos cada
uma. O prazo para a 13
14. reestruturao expira em 2016. Em todo o Brasil, apenas 766
dos 5.565 municpios possuem programa de coleta seletiva, conforme
pesquisa realizada pelo Compromisso Empresarial pela Reciclagem
(Cempre). Apesar de ser baixo, o nmero j foi ainda pior. O rgo
informa que em 1994, apenas 81 cidades brasileiras ofereciam esse
tipo de servio populao. Impacto ambiental da Copa ser equivalente a
consumo anual de energia em Santos! Segundo estudo de uma
consultoria que trata de impactos ambientais, para que o Brasil
receba a Copa do Mundo em 2014 sero emitidos 11,1 milhes de
toneladas de CO2e, gs carbnico equivalente, medida para calcular os
gases do efeito estufa. A quantidade igual ao consumo de energia de
181 mil domiclios, suficiente para iluminar um municpio do tamanho
de Santos durante um ano. Essas 11,1 milhes de toneladas emitidas
se referem apenas s obras de preparao para o Mundial. Durante o
torneio, que demora cerca de um ms, o consumo ser de 3 milhes de
toneladas de CO2e, o mesmo que cerca de 49 mil domiclios consomem
em energia durante 12 meses. O Estudo de Impacto de Emisses em CO2
Equivalente da Copa 2014, da consultoria Personal CO2Zero, indica
que o transporte areo ser o maior agente de emisso durante a Copa,
sendo responsvel por 60% dos gases. A reduo da emisso de gases
geradores do efeito estufa pode ser convertida em crditos de
carbono. O relatrio da Personal CO2 Zero aponta que seria necessrio
um investimento de US$ 18,5 milhes por parte da FIFA para
neutralizar o evento, considerando um crdito de carbono do mercado
voluntrio ao custo de US$ 5. "As emisses que no forem passveis de
reduo devem ser neutralizadas por meio de apoio a projetos
geradores de crditos de carbono", comentou Daniel Machado,
executivo da empresa de consultoria. So Paulo, Salvador, Natal e
Rio de Janeiro respondem por 56,7% das emisses estimadas,
considerando a construo de estdios e investimentos em
infra-estrutura (mobilidade e aeroportos). De acordo com o estudo,
a Copa das Confederaes (2013) e a do Mundo (2014) lanaro 804.396
mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE) apenas em Minas.
Cerca de 75% dessas emisses so provenientes dos deslocamentos de
avio, hospedagem e alimentao dos turistas. Essas 804 mil toneladas
de GEE correspondem a um quarto do total emitido anualmente pela
capital, Belo Horizonte."Por tratar-se de um pas com dimenso
continental, os deslocamentos areos sero muito utilizados, o que
vai gerar muitos poluentes no ar. Segundo estudo realizado pela
Fundao Getlio Vargas (FGV), em parceria com a Ernst & Young,
estimado que a Copa do Mundo de 2014 tenha valores assemelhados aos
do percebido no evento anterior (Copa do Mundo da frica/2010), cujo
lanamento de dixido de carbono na atmosfera (pegada de carbono)
representou 2,75 milhes de toneladas de CO2, sendo 67,4% devido ao
transporte areo internacional. 14
15. Eu acho que o futebol no tem nada a ver com a corrupo dos
polticos. O futebol sempre enalteceu o Brasil. Deixa passar a Copa
do Mundo e a vamos reivindicar o que os polticos esto roubando. O
futebol s traz divisa e benefcios para o Brasil", declarou o Rei.
Em meio s manifestaes ocorridas na Copa das Confederaes, Pel j
havia feito o mesmo pedido e sofreu crticas de parcela da populao.
poca, o dolo divulgou uma mensagem em vdeo na qual clamava: "vamos
esquecer toda essa confuso que est acontecendo no Brasil e vamos
pensar que a seleo brasileira o nosso pas, o nosso sangue. No vamos
vaiar a seleo. Vamos apoiar at o final". Segundo o dolo, Pel... O
rei do futebol no est preocupado com os gases, gua, lixos, mares
poludos que causaram grandes problemas depois que a copa acabar.
Tem como esquecer toda essa confuso? Experincias Anteriores Vale
expor as experincias de outros pases com a ocorrncia de grandes
mundiais. As estimativas sobre os impactos e legados positivos
proporcionados pela realizao de megaeventos esportivos como os
Jogos Olmpicos e a Copa do Mundo de futebol costumam ser
extremamente otimistas. Experincias anteriores revelam que os
resultados desse esforo ficam muito aqum das projees feitas tanto
pelos dirigentes esportivos quanto pelas autoridades dos
pases-sede. "Em geral, as avaliaes so muito precrias ou levam em
conta condies que dificilmente sero concretizadas", afirma o
professor Marcelo Weishaupt Proni, do Instituto de Economia (IE) da
Unicamp. As pessoas ficam otimistas sobre o aumento do turismo no
pas, sobre como o evento cria milhares de empregos e muitos podem
ser beneficiados. Claro que inicialmente isso ocorre, pois muitas
pessoas disponibilizam suas casas por uma renda, muitos se tornam
ambulantes, desempregados viram mo de obra para a construo de
estdios, mas e depois? Essas pessoas estaro novamente desempregadas
e ainda mais necessitadas. Na frica, em 2010, estdios foram
construdos para um ou dois jogos e agora so elefantes brancos,
porque eles no tm a capacidade de ench-los em nenhum outro evento,
alm do que esses estdios custam milhes por ano para manuteno. A
manuteno de alguns dos estdios revelou-se um fardo e alguns dos
municpios afetados esto procurando maneiras inovadoras de
tornar-los financeiramente sustentvel. A intensificao dos custos de
construo tambm foi um srio desafio. Alguns dos empreiteiros
conspiraram na fixao de preos, uma questo que foi investigada. A
passagem de turistas estrangeiros na frica foi bem rpida pelo tanto
de doenas que no eram conhecidas l. Vrus estranhos abundaram
novamente, como em 1995 depois do ultimo maior evento l, de Hugby.
15
16. Outro cenrio que a maioria das pessoas no quer pensar
sobre, mas que tem seu espao o aumento da PROSTITUIO INFANTIL que
aconteceu na frica depois da Copa 2010. Infelizmente, com o aumento
de turistas estrangeiros, muitos comrcios aumentaram seus preos
drasticamente (como j se ouve falar no Brasil, tanto que o governo
lanou uma campanha chamada Eu jogo limpo com o Turista). O problema
naqueles locais, os preos subiram, mas os salrios da populao local
no aumentaram com o passar dos anos. O turista voltou e deixou a
inflao, mais alta de todos os tempos. Os nveis de criminalidade
continuam a subir em resultado dos altos nveis de desemprego depois
da Copa aliado economia inflacionada. Concluso Com base em todas as
pesquisas realizadas para formar este trabalho possvel concluir que
o nosso pas ainda possui muitas fraquezas que pesam de forma bruta,
para a no realizao do Mundial em 2014. Dentre tais fraquezas as que
se destacam so: Alto custo de passagens areas, terrestres, fluviais
e ferrovirias. Pas continental. Limitao no entendimento de outros
idiomas. M conservao das caladas, ruas e rodovias. Baixa capacidade
para transporte de passageiros e cargas nos aeroportos. Problemas
na segurana pblica. M conservao de transportes pblicos. Ausncia de
integrao dos transportes areo, terrestre, aquavirio e ferrovirio.
Pouco investimento no aprimoramento e na inovao da qualidade dos
transportes rodovirios. Dificuldades de alcanar metas de custo e
prazo. Falta de infraestrutura em sade So altos os riscos de nos
tornarmos uma nao com problemas ainda maiores: Altos riscos de
epidemias e pandemia Risco de morte dos visitantes por doenas
endmicas com repercusso mundial Aumento dos preos no Brasil Aumento
da prostituio infantil Obras Elefantes Brancos que precisaro de
muito dinheiro para manuteno 16
19. ANEXOS Relatrio de Participao Pesquisaram sobre
Transportes: Mariana Angela Rosano Pesquisaram sobre Sade: Cinthia
Dbora Larissa Pesquisaram sobre Segurana Pblica: Gabriel Luciano
Fernanda Paulo Pesquisaram sobre Impactos Ambientais: Luciana
Veridiana Gabriela Brbara Fizeram a Introduo e pesquisaram sobre
Comrcio, Hotelaria e Corrupo: Julia Camila Power Point Veridiana e
Cinthia Formatao Gabriel Lminas Barbara e Luciana Documentrio
Gabriela 19
20. Figuras Charge Placas com in formaes erradas 20
21. Ambulante sem higiene 21
22. Carrapato e Febre Maculosa Falta de infraestrutura nos
hospitais 22
23. Ameaa de manifestaes violentas Obras inacabadas Caos no
aeroporto em So Paulo 23
24. Menos de 10% do lixo reciclado no Brasil Iluso de
oportunidades Copa 2010 -frica Aumento de explorao sexual durante a
Copa 2010 -frica 24
25. Aumento da prostituio infantil Copa 2010 -frica Aumento da
violncia e ao policial Copa 2010 -frica 25
26. Trabalho Digitalizado 26
27. Gastos com Copa e corrupo tomam lugar de tarifa do
transporte em protestos pelo pas "Copa do Mundo, eu abro mo. Quero
dinheiro para a sade e a educao!". Este e outros gritos de teor
semelhante deram o tom das manifestaes que tomaram as ruas das
principais cidades brasileiras, de Porto Alegre a Belm, na ltima
segunda-feira, 17 de junho de 2013. Foi o dia em que os protestos
contra os aumentos nas tarifas de transporte pblico se tornaram
tambm e principalmente manifestaes contra o gasto de dinheiro
pblico na organizao da Copa do Mundo de 2014 e contra a corrupo.
Somente com os estdios que esto sendo construdos ou reformados para
o Mundial da Fifa, mais de R$ 7 bilhes, ou 163% a mais do que o
previsto inicialmente, esto sendo consumidos. Deste total, 97%
dinheiro pblico. No ltimo dia 17 de junho, mais de 250 mil
brasileiros espalhados pelo pas foram s ruas para dizer que isso
demais. A maioria dos manifestantes so jovens. As propostas no so
objetivas, difcil dizer exatamente o que querem os que foram s
ruas. certamente mais fcil dizer o que eles no querem. "Um, dois,
trs. Quatro, cinco, mil. Ou para a roubalheira, ou paramos o
Brasil!", bradavam os manifestantes nas ruas de Belo Horizonte. E
do Rio de Janeiro, de So Paulo, de Salvador, de Curitiba, de
Braslia, de Macei. "Com tanta coisa para fazer no pas, foram gastar
essa fortuna em estdios. o fim do mundo. A eles ainda tm coragem de
vir com esse papo de PEC 37 e acham que todo mundo aqui palhao.
Acorda, Brasil", conclamava Lucas Crexell, estudante, de 17 anos,
um dos que subiram na 27
28. laje do prdio do Legislativo federal. A PEC 37 (Projeto de
Emenda Constitucional) prope restringir o poder de investigao dos
integrantes do Ministrio Pblico e dever ser votada pelo Congresso
na semana que vem. NA BOCA DO POVO Puta que o pariu! A Fifa agora
quem manda no Brasil Grito de manifestantes em Braslia Em
Fortaleza, o protesto terminou em frente ao hotel onde est
concentrada a seleo brasileira. Com cartazes nas mos e gritos, os
manifestantes chamaram a ateno. A polcia acompanhou toda a situao e
no houve qualquer tipo de conflito. "O ato vai se costurando no seu
transcorrer. Ns vimos que seria importante, por tudo que est
acontecendo em Fortaleza, vir ao hotel da seleo", disse Livno Neto,
um dos manifestantes. "Brasil, vamo acordar! Os professores valem
mais do que o Neymar!", gritavam os belo-horizontinos, em frente
sede da prefeitura da cidade, depois de terem sido rechaados com
bombas e balas de borracha do cordo de isolamento determinado pela
Fifa em torno do estdio do Mineiro, onde jogavam Taiti e Nigria,
pela Copa das Confederaes. A manifestao na capital mineira levou
mais gente s ruas do que o jogo levou ao Mineiro. NA BOCA DO POVO
Brasil, vamo acordar! Os professores valem mais do que o Neymar!
Grito de manifestantes em Belo Horizonte Entre os manifestantes
estava o tcnico de informtica Daniel Sanabria, 30. Ele filmava a ao
dos policiais prximo ao Mineiro quando foi atingido por uma bala de
borracha na mo. Teve sorte. "Eu vi que o policial estava apontando
a arma para mim, s tive tempo de proteger o rosto com a mo e a bala
veio direto em mim", contou. Dois dias antes, em Braslia,
manifestantes que filmavam a polcia tambm levaram bala de borracha
na cara. * Colaboraram Aiuri Rebello, do UOL, em Braslia, e Gustavo
Franceschini, do UOL, em Fortaleza 28
29. Fonte:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/18/gastos-comcopa-e-corrupcao-tomam-lugar-de-tarifa-do-transporte-em-protestos-pelo-pais.htm
Para o torcedor, Brasil-2014 vai ser a 'Copa da corrupo' Uma
pesquisa indita mostra que o Mundial, por enquanto, desperta
sensaes profundamente negativas. Para oito em dez pessoas, pas
deixar imagem ruim Giancarlo Lepiani A histria das Copas do Mundo
ensina que receber o torneio aumenta as chances de vitria da seleo
que joga em casa. Nas ltimas edies, porm, esse retrospecto vem
sendo contrariado - nas ltimas trs dcadas, apenas a Frana, em 1998,
festejou a conquista de um Mundial como pas-sede. Outro benefcio
atribudo realizao de uma Copa o impulso no crescimento econmico da
nao que acolhe a festa. Esse efeito positivo, no entanto, tambm
provoca controvrsia: para muitos economistas, o reforo no PIB no
ano do Mundial acaba sendo pulverizado nos anos seguintes, quando
os lucros colhidos com o evento desaparecem e sobram apenas as
contas deixadas pelas obras monumentais exigidas pela Fifa. Existe,
ainda, outro desdobramento comum de uma Copa em casa, algo que
causa um impacto mais evidente e imediato, ainda que seja mais
difcil de ser mensurado. Trata-se de uma injeo poderosa de confiana
e orgulho nacional, que desperta na populao um clima de euforia
pela chance de desfilar o sucesso de seu pas diante do resto do
planeta. Depois do oceano de bandeiras tricolores que cobriu a
Alemanha em 2006 e do rugido das vuvuzelas que uniu a frica do Sul
em 2010 (leia mais no quadro no fim do texto), a Copa do Mundo
corre o risco de amargar seu anticlmax em 2014 - justamente num
lugar fascinado pelo futebol e, segundo consta, especialista em
fazer uma grande festa. Se depender das expectativas atuais da
torcida, o Mundial do Brasil ser uma estrepitosa decepo, talvez at
um vexame internacional. Pouca gente se sente satisfeita com a
Copa. Menos gente ainda est ansiosa para ver o maior evento
esportivo do planeta acontecer em seu prprio pas. Edio especial
VEJA-Placar Organizao: A Copa do Mundo agora Artigo: S vale mesmo
pela felicidade Histria: Maracan, um colosso improvisado
Infraestrutura: Corrida contra o tempo 29
30. Seleo brasileira: Vai faltar presso Negcios: Na Fifa, os
senhores da bola A pouco menos de trs anos para o incio do Mundial,
o site de VEJA recorreu a seus leitores para medir a percepo da
torcida sobre 2014. Numa pesquisa de opinio realizada pelo
Departamento de Pesquisa e Inteligncia de Mercado da Abril entre os
dias 20 e 25 de julho, 1.879 pessoas de todas as regies do pas
responderam a doze perguntas a respeito da Copa. Os leitores foram
consultados sobre os preparativos do pas, sobre o papel do poder
pblico no evento, sobre as sensaes provocadas pela realizao do
torneio e, claro, sobre as chances da seleo brasileira. O cenrio
desenhado pelos resultados da sondagem absolutamente desastroso. Em
todas as doze questes propostas, a opinio majoritria sempre foi
negativa. Ainda mais alarmante para a Fifa, a CBF e o governo - os
responsveis pela escolha do pas como sede, pela organizao da Copa e
pela realizao das principais obras - a dimenso desse pessimismo. Em
nenhuma questo includa na pesquisa h equilbrio entre as respostas
positivas e negativas. As piores opes possveis foram assinaladas
por uma slida maioria dos participantes da sondagem. As amplas
margens que separam os porcentuais favorveis e desfavorveis do
levantamento no deixam dvidas: hoje, a Copa do Mundo de 2014 no
empolga nem cativa o torcedor, desperta temores sobre a imagem do
brasileiro no exterior e provoca insatisfao por causa do gasto
excessivo e pouco inteligente de dinheiro pblico nas obras. A 34
meses da abertura, marcada para 12 de junho, no Estdio do Maracan,
no Rio de Janeiro, ainda h tempo de sobra para que essas opinies se
amenizem - principalmente se as obras enfim comearem a avanar de
verdade. de se esperar, alis, que o brasileiro se anime um pouco
mais quando o clima da Copa comear a ser sentido. At agora,
entretanto, o Mundial um fiasco, conforme revelam os nmeros
detalhados a seguir. Um dos principais argumentos dos defensores
dos benefcios da realizao da Copa do Mundo no Brasil a oportunidade
rara de mostrar as virtudes do pas ao resto do mundo. Em alta no
cenrio econmico e com relevncia crescente na comunidade
internacional, o Brasil poderia aproveitar o Mundial para se
reinventar diante das outras naes, deixando para trs sua velha
imagem do pas de um futuro que nunca chega. Para 78% dos
participantes da pesquisa, porm, os torcedores que viro ao pas em
2014 voltaro para casa com uma percepo ruim do Brasil. S duas entre
cada dez pessoas acreditam que a imagem geral da Copa do Mundo ser
positiva. 30
31. Os Mundiais de futebol costumam causar associaes positivas
na cabea dos torcedores mesmo quando sua seleo no a campe. Palavras
como "vitria", "festa" e "sucesso", por exemplo, so frequentemente
relacionadas com a experincia de participar de uma Copa. Conforme
os leitores, no entanto, h outros termos - muito mais negativos -
que se encaixam melhor no contexto da Copa de 2014. Entre as seis
palavras propostas pela pesquisa, trs eram negativas e trs,
positivas. A campe disparada foi talvez a mais forte e grave opo
apresentada. Com a convico geral de que haver desvio de dinheiro
pblico, superfaturamento de obras, troca de favores entre os
envolvidos na organizao e desperdcio de recursos, o termo "corrupo"
foi citado por sete entre cada dez pessoas para definir a Copa do
Mundo no Brasil. Talvez por isso mesmo, o segundo termo mais citado
outro que carrega sentido muito negativo. "Decepo", para 12% dos
participantes da pesquisa, a palavra do Mundial. Provavelmente uma
referncia a tudo aquilo que o brasileiro esperaria de uma Copa em
casa - como "festa" (o termo citado por 7%), "sucesso" (3%) e
"vitria" (apenas 2%). Foi a primeira promessa quebrada da Copa do
Mundo no Brasil: quando o pas foi escolhido para sediar o torneio,
o governo e a CBF tentaram contornar as crticas pelo altssimo gasto
31
32. necessrio para fazer um Mundial dizendo que, aqui, todas as
obras nos estdios seriam realizadas pela iniciativa privada ou
atravs de parcerias com o poder pblico. Logo ficou bem claro, no
entanto, que isso seria impossvel. E comeou o festival da gastana
de verbas pblicas na construo e na reforma dos palcos da Copa. Esse
expediente, porm, s ganha a aprovao de 15% dos participantes da
pesquisa. Os outros 85% so contra gastar dinheiro pblico em campos
de futebol. A reprovao ainda maior quando se trata de despejar
altas quantias de dinheiro - pblico ou no - para construir novos
estdios em cidades que j tm algum grande palco para jogos de
futebol. o que vai acontecer em So Paulo, por exemplo - o Estdio do
Morumbi, tradicionalssimo palco do futebol brasileiro, poderia ser
reformado, mas foi preterido para que o Corinthians recebesse
dinheiro pblico para construir um novo estdio, cujo valor final
pode ficar na casa dos 800 milhes de reais. Recife outro exemplo de
cidade que j tem estdio mas ganhar um novo campo s por causa da
Copa. Como os investimentos parecem estar concentrados nos estdios,
a populao desconfia de que pouco sobrar da Copa como real benefcio
para seu dia-a-dia. Um tero dos participantes da pesquisa acredita
que haver um legado positivo para o pas, sem contar os campos de
futebol. Os outros dois teros acham que no existir avano na
infraestrutura, segurana e outros aspectos que poderiam ser
beneficiados pela Copa. Alm da corrupo e do gasto desnecessrio de
dinheiro pblico, outra grande preocupao do torcedor desde que a
Fifa anunciou que a Copa aconteceria no Brasil o risco de que as
obras prometidas para 2014 no fiquem prontas a tempo. E os ltimos
meses ajudaram a consolidar esse temor: a prpria Fifa manifestou
publicamente sua irritao com a demora no incio das obras em vrios
estdios. Os notrios atrasos no comeo das reformas e construes
tornaram-se a grande dor de cabea dos organizadores da Copa. Hoje,
s 12% dos participantes da pesquisa proposta pelo site de VEJA
acham que tudo o que foi prometido ficar pronto em 2014. Para os
outros 88%, a Copa comear com obras inacabadas ou improvisadas. E a
culpa, para a grande maioria, ser do prprio poder pblico. Para 79%,
um possvel fracasso do Mundial no Brasil dever ser atribudo ao
governo federal. A CBF organizou a candidatura da Copa e comanda o
Comit Organizador Local, mas apontada como responsvel por um
eventual fiasco por apenas 14%. A Fifa, que entregou ao Brasil a
chance de sediar a Copa e agora faz interminveis cobranas ao pas,
seria a culpada de acordo com 4% dos leitores. 32
33. Apesar da situao alarmante dos estdios projetados para o
Mundial - dos doze, s quatro esto dentro do prazo, e outros trs
esto muito atrasados -, esse no o principal foco de preocupao dos
torcedores no caminho at 2014. Acostumados com uma rotina de
atrasos e apertos nos aeroportos, eles apontaram a aviao civil como
setor que mais provoca temores no momento. Entre as quatro opes
apresentadas na pesquisa, os aeroportos foram apontados pela metade
das pessoas como o grande problema do pas a trs anos do evento. Das
doze sedes, oito tm aeroportos que operam acima de sua capacidade
ideal. A concluso das obras em boa parte deles tem prazos
perigosamente prximos da poca da Copa - em sete aeroportos, h o
risco real de que o ano de 2014 comece com os terminais ainda em
reforma ou construo. A segunda opo mais votada pelos leitores tambm
tem ligao direta com o cotidiano das pessoas: as falhas do
transporte urbano so vistas como principal problema por 29% dos
participantes da pesquisa. Os estdios so apontados como o ponto
crtico dos preparativos para 2014 por 18% dos participantes da
pesquisa. O quesito rede hoteleira motivo de preocupao para apenas
1%. Quando se trata de um pas absolutamente fascinado por tudo o
que se refere a futebol, era de se esperar que a volta da Copa do
Mundo depois de mais de seis dcadas provocasse uma enorme euforia
entre os torcedores. Alm da chance de ver sua seleo tentar o hexa
jogando em casa, o Brasil receber as maiores equipes do planeta,
assistir a grandes clssicos e acolher torcedores de todas as partes
do mundo. Esse cenrio, entretanto, s empolga uma entre cada quatro
pessoas. Para os outros trs quartos, a realizao da Copa no Brasil
no provoca qualquer ansiedade. Da mesma forma, a chegada da maior
festa do futebol ao pas provoca algum tipo de sensao positiva em
apenas 27% dos leitores que responderam 33
34. pesquisa. Os outros 73% afirmam que no esto satisfeitos com
o fato de o pas receber a Copa. O ceticismo sobre a competncia das
autoridades na tarefa de organizar uma Copa do Mundo j era de se
prever. Igualmente esperadas - talvez no com doses to elevadas de
pessimismo - eram as dvidas em torno do sucesso da empreitada
brasileira em 2014. Mas pelo menos no quesito bola rolando era
razovel projetar uma resposta mais confiante dos participantes da
pesquisa. A expectativa da torcida, porm, terrvel tambm no mbito
esportivo. Apesar de ser a grande favorita a erguer o indito sexto
ttulo mundial, a seleo brasileira, por enquanto, no convence. O
time vai jogar com o apoio das arquibancadas e conta com uma gerao
talentosa, formada por atletas capazes de desequilibrar qualquer
partida. Ainda assim, s 17% apostam no triunfo brasileiro na
finalssima, marcada para 13 de julho de 2014, no Maracan, no Rio de
Janeiro. Para os outros 83%, o estdio reconstrudo a um custo de 1
bilho de reais servir de palco para a festa de alguma outra seleo.
As duas Copas que precedem o Mundial do Brasil foram muito
diferentes entre si. A de 2006, na Alemanha, aconteceu dentro de um
contexto muito mais favorvel, num pas com estdios modernos e
confortveis, infraestrutura impecvel e tradio na realizao de
grandes competies esportivas. A de 2010, na frica do Sul, teve uma
organizao muito mais complicada. S havia dois estdios prximos do
grau de exigncia da Fifa - todos os outros foram construdos do zero
ou totalmente remodelados. Tambm faltavam a experincia em sediar
eventos desse porte e um sistema de transporte capaz de aguentar a
demanda de uma Copa. Os dois Mundiais foram bem sucedidos - cada um
sua maneira, dentro de suas possibilidades. Para os participantes
da pesquisa do site de VEJA, o Brasil no far um trabalho to bom
quanto alemes e sul-africanos. S 7% dizem que a Copa de 2014 ser
melhor que a de 2006. Para 85%, nosso Mundial ser pior que o dos
alemes. Na comparao com os sul- 34
35. africanos, a desvantagem menor, mas ainda assim ficamos
atrs. S 14% acham que o Brasil far uma Copa melhor do que a ltima.
Para pouco mais da metade, ela ser pior que a de 2010. Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/para-o-torcedor-brasil-2014-vai-ser-acopa-da-corrupcao
35
36. 71% dos brasileiros temem corrupo em obras da Copa, revela
pesquisa Levantamento mapeou expectativas da populao sobre a
preparao do Brasil para o Mundial O brasileiro est receoso de que
parte do dinheiro pblico usado para financiar as obras de adequao
do Brasil para a Copa do Mundo v parar em bolsos privados. o que
concluiu uma pesquisa indita da HelloResearch que investigou as
expectativas da populao quanto preparao e realizao da Copa de 2014
no Brasil. Os pesquisadores perguntaram a mil entrevistados de 70
cidades das cinco regies do pas, se eles concordavam com a afirmao
de que haver muito desvio de verba pblica nas obras para a Copa.
71% concordaram com a afirmao, 22% no emitiram opinio e apenas 6%
discordaram. Em linhas gerais o brasileiro super ctico quanto
mquina pblica, que reflete uma noo bem distorcida sobre poltica em
si. A taxa de desconfiana est normal. Alta, mas dentro do normal
analisa o diretor executivo da HelloResearch e coordenador da
pesquisa, Davi Bertoncello. A impresso geral de que haver desvio at
em reas em que o poder pblico no atua diretamente, como os
investimentos em rede hoteleira e criao de mais leitos para receber
turistas durante o evento. Para 58% dos entrevistados haver desvio
nos investimentos para rede hoteleira, assim como nos estdios
(60%), aeroportos (62%) e transporte pblico (62%). A despeito de
toda desconfiana com a corrupo, 49% dos brasileiros acreditam que
esta Copa ser melhor organizada que a da frica do Sul. Por outro
lado, 58% discordam da liberao de bebidas alcoolicas nos estdios,
que vai acontecer nas competies Fifa. A pesquisa concluiu tambm que
o tcnico da Seleo, Luiz Felipe Scolari, est em alta: 63%
concordaram que o treinador a pessoa certa para conduzir o Brasil
ao hexacampeonato. As entrevistas foram feitas com pessoas do sexo
masculino e feminino, de todas as classes sociais e faixa etria
acima de 16 anos, entre fevereiro e maro deste ano. 36
37. Academia LANCE! Ives Gandra Martins - advogado tributarista
Infelizmente, corrupo existe em todos os pases, em toda obra pblica
do mundo. No sei se est tendo algum desvio de verba, mas funo dos
tribunais de conta fiscalizar. O O Tribunal de Contas da Unio (TCU)
tem procurado participar do controle com intensidade. O Ministrio
Pblico tambm no est alheio ao que est acontecendo, tenho a impresso
que estamos tendo uma vigilncia maior. Entendo que o Brasil no est
se preparando bem para a Copa no em funo da corrupo, mas por causa
da falta de planejamento. Obras comeando fora do prazo e com
projetos mal elaborados, por exemplo. Est mal preparado por fora de
m gesto. A populao tem esse sentimento porque desde o episdio do
Mensalo ficou essa impresso de no pas h muita corrupo. Por isso
tambm a importncia da vigilncia de rgos como o TCU e o MP. Acredito
que estes rgos esto mais atentos do que estavam h tempos atrs.
Fonte:
http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/brasileiros-corrupcao-Coparevela-pesquisa_0_932906955.html
37
38. BRASIL 2014 A COPA da IMPUNIDADE, da CORRUPO e do DESCASO
com a POPULAO Postado por yldogaucho em 11 de janeiro de 2014
Publicado em: Brasil, Opinio, POLITICAGEM. Deixe um comentrio
Comunidades se ORGANIZAM PARA boicotar COPA DO MUNDO, Manifestaes
ja esto marcadas com apoio do ANONIMOUS. E agora? Vrios eventos
esto marcados e assim como nas manifestaes de 2013 ha milhares de
presenas confirmadas. O governo federal deve estar em pnico e
certamente tem agido por baixo do pano para frear esse movimento.
Mais de 10.000 homens j foram treinados para conter manifestaes
violentas e ajudar a polcia de vrios estados na manuteno da ordem.
Certamente causa pnico no PT a simples possibilidade de ter sua
imagem afetada diante de todo o planeta, e pior, dos eleitores que
pouco depois da copa sero obrigados a exercer a cidadania. 38
39. Esto sendo organizados tambm opfloodattacks, acessos em
massa aos sites da Globo e outros ligados ao evento mundial. Mas no
so s os acessos e comentrios em massa que preocupam, depois da
invases em vrios sites governamentais realizada por hackers ningum
mais duvida da capacidade que estes tem de gerar uma grande confuso
na poca da copa do mundo. Durante o ano passado vrios sites do
governo e de instituies bancrias foram colocados offline, por vrias
horas tcnicos do governo e de bancos, sem conseguir detectar de
onde vinham as invases, lutavam para restabelecer as informaes para
os usurios. Os sites do HSBC, Citybank, MPRJ, fazenda de So paulo e
vrios outros foram invadidos. Essa semana o site
http://anonopsbrazil.blogspot.com.br/ divulgou os dados de milhes
de brasileiros, segundo os editores a operao foi para mostrar a
desorganizao e facilidade com que se obtm os dados de qualquer
pessoa no Brasil, o site mostra em sua pgina principal os dados da
Presidente Dilma e Jos Dirceu. Texto do anonimous divulgado na
internet tenta desestimular os turistas que viriam ao Brasil para a
COPA2014. Veja abaixo: Em 2014, o mundo viver o sonho brasileiro. o
pas da Copa, tropical, abenoado por Deus e bonito por natureza. Mas
que beleza! Que beleza? A Copa FIFA 2014 apresenta as atraes
implcitas tambm, mas essas o governo brasileiro optou por esconder
do mundo. Fazendo um tour voc conhecer um pouco mais sobre o
Brasil. Ao chegar ao pas, voc, turista, pode ser surpreendido por
assaltos com armas de fogo. Os registros do SIM (Subsistema de
Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade) permitem verificar
que, entre 1980 e 2010, cerca de 800 mil cidados morreram por
disparos de algum tipo de arma de fogo. Indo pro mbito geral da
populao, classifica-se como o 7 pas com maior ndice de assassinatos
do MUNDO. Sabe-se, tambm, outra atrao que, infelizmente, estar em
alta. Ela se chama prostituio infantil. O Brasil rota de turismo
sexual e, segundo a UNICEF em dados de 2010, cerca de 250 mil
crianas estavam se prostituindo. Se no bastasse tudo isso, ainda h
a fome presente no cotidiano de muitos brasileiros. A falta de
alimento faz com que, aproximadamente, 32 milhes de pessoas passem
fome, somados aos 65 milhes de pessoas que no ingerem a quantidade
mnima diria de calorias. Mesmo com o Bolsa Famlia, o famoso
programa social que garantiu vitria para muito poltico, mas que no
deu garantia de acabar com a fome. Como voc pretende se locomover
nas cidades que sediaro os jogos? Os meios de transporte pblicos,
que so pagos, no suportam a atual quantidade de pessoas que fazem
uso deles. 39
40. Por ltimo, porm no menos importante, vem a precariedade na
sade pblica. Observando o tamanho das filas e a quantidade de
mortes por falta de atendimento em hospitais, percebese que a
necessidade de cuidar do povo como principal tesouro do pas no tem
sido considerada. Na verdade, talvez a situao estivesse melhor em
1500, pois era mais fcil encontrar um paj ou curandeiro na rua, do
que mdico em hospital atualmente. O Ministrio da Sade resolveu
fazer um levantamento e pontuar de 0 a 10 a sade no Brasil. A nota
nacional foi 5,4. Sendo que 27% do pas vive com sade classificada
abaixo de 5 e a pior nota entre os principais municpios brasileiros
foi para o Rio de Janeiro: 4,3. So essas algumas das atraes que o
mundo vai conhecer em 2014. Mas a mdia no vai mostrar isso para
voc. Ento, abra seus olhos, busque informaes reais, no acredite no
que reportado pelos jornais de emissoras que compactuam com tudo
isso. Os brasileiros no esto indignados e protestando sem motivos
contra a realizao da Copa. Seguem mais alguns dados que voc precisa
saber: O Brasil o pas que mais paga imposto no MUNDO. Entre os
impostos de reteno na fonte e as tributaes embutidas em todos os
produtos que so consumidos, o valor de 54% de tudo que um
brasileiro ganha. Imagina se o que sobra do salrio do brasileiro
fosse o dobro? Essas seriam suas vidas sem impostos. Aqui so
investidos 3% do PIB (Produto Interno Bruto) em sade. Isso d R$
340,00 por brasileiro por ano. A Argentina, exemplo que aprecio por
conta da proximidade geogrfica e de ser um pas que vive imerso em
luta popular, gasta 12% do PIB, o que significa R$ 2.500 por
argentino por ano. S quem j teve um ente querido no SUS sabe o
horror que nossa sade pblica. O pas que investe 4% do PIB em
educao. Em um ranking realizado pela Organizao para Cooperao e
Desenvolvimento Econmico (OCDE), de 65 pases estudados, o Brasil
ocupa a 55 posio do ranking. A educao uma das piores do MUNDO. O
governo jogou prolas aos porcos ao prometer o lucro do pr-sal para
educao, enquanto a Petrobrs mingua deficitria (ou seja, sem lucro)
e o governo leiloa os direitos para o exterior. Quantas vezes todos
nesse pas ouviram o pr sal nosso nos ltimos anos? , nosso, dos EUA,
da China, da Alemanha... Investe-se 0,3% do PIB com cultura. Com um
pas que no investe em cultura, como se surpreender com o quanto a
mdia iditica cria uma nao alienada ano aps ano? Est tudo bem,
contanto que tenha Futebol, Big Brother e A Fazenda. E no meio
disso tudo, o pas est gastando mais em estdios na Copa do que a
frica do Sul e a Alemanha juntas. Planejou-se, em 2007, o oramento
pra Copa.O que j foi gasto supera o 40
41. oramento em 285%. Voc prepara uma obra na sua casa,
pretende gastar 10 mil reais e gasta 28.500, praticamente trs vezes
mais. Obras superfaturas, atrasos que geram gastos adicionais para
acelerao dos projetos na reta final, ineficincia, incompetncia,
CORRUPO. Enquanto isso, Junho passou. Cad a reforma poltica
prometida pela presidenta Dilma? Via plebiscito ou no, desapareceu.
No houve nenhuma mudana real no parmetro poltico ou social desde o
comeo dos levantes. Durante os jogos da Copa das Confederaes em
Junho, todas as cidades lutaram pelo fim dos jogos. O Brasil
precisa mudar, e no no futebol. O clamor popular de Janeiro em
diante ter apenas uma voz: NO VAI TER COPA. Se voc tambm no
concorda com as atitudes desse governo, junte-se a ns. Mostre que
no aceita mais este atentado vida humana que causada pela corrupo e
falta de interesse dos governantes deste pas. O intuito dos
protestos contra a Copa 2014 lutar pelos interesses do povo e de
qualquer pessoa que deseje um pas mais justo e menos desigual.
Instruir o povo, cada vez mais, a uma democracia de verdade,
participativa, cujo mesmo tambm governa, e no onde governado por
supostos representantes. Os protestos contra a Copa 2014 no Brasil
apresenta cunho suprapartidrio, ou seja, esto acima dos interesses
polticos de partidos especficos. Se houver alguma bandeira, que
seja a das reivindicaes populares. Isto permite a unio contra
qualquer partido que pretenda usar os protestos para promover as
intenes de determinadas legendas ou polticos especficos. Porm, isso
no significa que deve-se rejeitar partidos no entanto esta no uma
organizao pr determinada que deve ser seguida, todo poder emana do
povo e no de partidos, sem mais. A inteno colocar as causas
populares acima deles e faz-los repensarem seus papis. Antes de
finalizar, interessante ressaltar que o Brasil decreta leis
arbitrrias, como a Lei de Organizaes Criminosas, para reprimir
manifestaes da sociedade civil. No podemos permitir que a represso
contra aqueles que querem mudar o pas continue. Brasileiros, lutem.
Turistas, para no se decepcionarem, no venham. Fonte:
http://surfandonoassude.wordpress.com/2014/01/11/brasil-2014-a-copa-daimpunidade-da-corrupcao-e-do-descaso-com-a-populacao/
41