Autoavaliação Institucional da PUC-SP
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Editora da PUC-SP
2013
Comissão Própria de Avaliação CPA–PUCSP
Apoio
Ciclo 2010-2012
PUC-SP
Reitora: Profa. Dra. Anna Maria Marques CintraVice-Reitor: Prof. Dr. José Eduardo Martinez
Pró-Reitora de Graduação: Profa. Dra. Maria Margarida Cavalcanti LimenaPró-Reitora de Pós-Graduação: Profa. Dra. Maria Amalia Pie Abib Andery
Pró-Reitora de Educação Continuada: Profa. Dra. Alexandra Fogli Serpa GeraldiniPró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão: Prof. Antonio Carlos Gobe
Pró-Reitora de Cultura e Relações Comunitárias: Prof. Dr. Jarbas Vargas Nascimento
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃOProfa. Dra. Clarilza Prado de Sousa (Coordenadora), Profa. Dra. Anamérica Prado Marcondes (especialista técnico em avaliação), Profa. Dra. Sandra Lúcia Ferreira Acosta Soares (especialista técnico em avaliação), Profa. Dra. Altair Cabrobbi Pupo (Docente), Profa. Dra. Ana Lúcia Manrique (Docente), Ângela Maria Renna (Técnico-Administrativo), Gilberto Dimenstein (Comunidade externa), Andrea Jeanne Hout Cardozo (Discente), Viviane Anaya (Discente), Maguina Rocha Brandt (Técnico-Administrativo), Prof. Dr. Marcelo Gomes Sodré (Docente), Maria Alice Setúbal (Comunidade externa), Profa. Dra. Maria Cecília Bonini Trenche (Docente), Tiago Duarte Cardieri (Discente), Profa. Dra. Maria Helena Senger (Docente), Profa. Dra. Lilian Maria Ghiuro Passarelli (Docente), Mario Candido Santos (Técnico-Administrativo), Nelson Antonio Simão Gimenes (Discente)
ORGANIZAÇÃOLilian Maria Ghiuro Passarelli
EQUIPE DE APOIODébora Valim Cirino Bordini
Marcelo Santos Araujo
EQUIPE EDUCDireção: Miguel Wady Chaia
Produção Editorial: Sonia MontoneDiagramação: Waldir Alves
Gabriel Moraes
Revisão: Equipe CPA–PUCSPCapa: DTI – PUC-SP
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Reitora Nadir Gouvêa Kfouri/PUC-SP
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Comissão Própria de Avaliação.Autoavaliação institucional da PUC-SP / Clarilza Prado de Sousa, Sandra Ferreira Acosta, Anamérica Prado Marcon-
des, Maria Cecília Bonini Trenche. – São Paulo : Educ, 2013.272 p.; 28cmBibliografia.ISBN 978-85-283-0464-0
1. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Avaliação. I. Sousa, Clarilza Prado de. II. Acosta, Sandra Ferreira. III. Marcondes, Anamérica Prado. IV. Trenche, Maria Cecília Bonini. V.Título.
CDD 378.81611
APRESENTAÇÃO
Desde 2004, a Comissão Própria de Avaliação da PUC-SP (CPA–PUCSP) vem se mobilizando para oferecer à Universidade melhores condições para se autoconhecer. Concebe a CPA–PUCSP que a Autoavaliação Institucional oportuniza a reflexão crítica sobre diferentes dimensões que constituem a vida da Universidade. Essa leitura criteriosa e orientada da realidade fomenta a construção de conhecimentos e a produção de diretrizes para a tomada de decisão. Ao assumir seu papel político e técnico para a construção e consolidação da cultura avaliativa como prática educativa, a CPA–PUCSP adotou a imagem do “pingo n’água” como inspiradora do modo de produzir e difundir conhecimentos. Isso exige uma dinâmica de práticas avaliativas sustentada na construção de relações de cooperação entre os diferentes segmentos da Universidade, com vistas a favorecer não só o compartilhamento de informações, mas principalmente a criação de um ambiente de construção coletiva de leitura e produção de conhecimento sobre o trabalho que é desenvolvido no interior da Universidade, para o seu aperfeiçoamento.
Este volume da coletânea de Relatórios de Autoavaliação Institucional, relativo ao IV Ciclo Avaliativo 2010-2012, tem o objetivo de difundir os conhecimentos sistematizados a partir dos resultados avaliativos dos primeiros anos do novo modelo de Universidade.
O processo de implantação do referido modelo se mostrou uma tarefa desafiadora, pois, como todo processo de mudança, envolveu a desconstrução de modos de funcionamento muito consolidados e, de outro, a implementação de processos que atendam a uma nova perspectiva para enfrentar os problemas educacionais. Perspectiva esta que tem como núcleo central o esforço comum, cooperativo e solidário dos diferentes setores que integram a PUC-SP, visando à expansão da excelência nas atividades acadêmicas: na pesquisa, no ensino e na extensão.
Neste IV Relatório de Ciclo, está exposto, de forma sucinta, o caminho percorrido, considerando o contexto descrito e os conhecimentos construídos com base na análise dos resultados alcançados pela Universidade na implantação desse novo modelo de Universidade. A Autoavaliação Institucional constitui-se, nesse cenário, valiosa ferramenta de reflexão crítica sobre tal processo de construção e implantação.
Prof. Dra. Clarilza Prado de SousaCoordenadora da CPA da PUC-SP
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................................. 7
Parte 1 – Contexto referencial e metodológico do trabalho avaliativo ...................................... 13
I – Contexto do trabalho avaliativo ................................................................................... 15II – Dinâmica avaliativa .................................................................................................... 19
Parte 2 – Dimensões institucionais de avaliação ....................................................................... 21
Políticas educacionais e de pessoal I – Ensino ......................................................................................................................... 23II – Pesquisa ...................................................................................................................... 59III – Extensão ................................................................................................................... 85IV – Atendimento ao estudante ........................................................................................ 117V – Política de pessoal ....................................................................................................... 143
Gestão e apoio institucional I – Infraestrutura .............................................................................................................. 181II – Organização e gestão Disponível em www.pucsp.br/cpaIII – Planejamento e avaliação Disponível em www.pucsp.br/cpaIV – Sustentabilidade financeira Disponível em www.pucsp.br/cpa
Instituição e sociedade I – Responsabilidade social Disponível em www.pucsp.br/cpaII – Comunicação com a sociedade Disponível em www.pucsp.br/cpa
Parte 3 – Institucionalização de práticas avaliativas .................................................................. 213
I – Avaliação de cursos de graduação ................................................................................. 217II – Avaliação da docência ................................................................................................. 245III – Avaliação de egressos ................................................................................................. 249
Finalizando o relatório ............................................................................................................... 257
Bibliografia ................................................................................................................................ 269
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INTRODUÇÃO
O IV Relatório de Autoavaliação Institucional, exigência legal do Ministério da Educação e Cultura (MEC), é produto do trabalho de Autoavaliação Institucional refe-rente ao acompanhamento e à avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2010-2015) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O referido PDI foi pautado no Redesenho da Universidade e, ao propor um novo modelo de universidade, teve por finalidade ampliar as condições estruturais do funcionamento acadêmico e administrativo de modo a garantir as bases para a continuidade do processo histórico de evolução da PUC-SP. Observe-se que, posteriormente, a proposta aprovada do Redesenho consubstanciou-se no Estatuto Geral da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008).
O presente Relatório, sob a coorde-nação da Comissão Própria de Avaliação (CPA–PUCSP), integra uma coleção de volumes anteriormente produzidos sobre a PUC-SP, voltados não só para gestores, funcio-nários, professores e alunos, mas também para a comunidade externa, incluindo pesquisadores e agentes do poder público. Bem por isso, ao atender a diferentes demandas, os relatos produzidos com base nos anos de 2010 e 2011 têm como propósito coletar e sistematizar infor-mações, de modo a provocar encaminhamento para tomada de decisão – virtude inerente a todo trabalho avaliativo.
De 2004 a 2012, incluindo este volume, já foram produzidos quatro relatórios de ciclo, cada um deles abrangendo três anos, além de três relatórios anuais.
No 1º Ciclo avaliativo, tendo com base de dados 2004-2005, o projeto de autoavaliação trabalhou na perspectiva de construir uma visão panorâmica descritiva de cada uma das inúmeras facetas das diferentes dimensões insti-tucionais, de modo a possibilitar a compreensão do funcionamento geral da Universidade. As matrizes avaliativas foram construídas com ampla participação de diferentes segmentos e setores da PUC-SP, que auxiliaram na definição dos problemas a serem analisados, dos crité-rios e, ainda, dos indicadores que orientam o processo de coleta e análise de dados. A coleta e a sistematização dos dados implicaram a aplicação de diferentes procedimentos, com prevalência de questionários on-line e entre-vistas. Para a ampliação e a legitimação das análises, foram construídos espaços de interlo-cução, devolutiva dos resultados e definição de encaminhamentos para tomadas de decisões.
O 2º Ciclo avaliativo, desenvolvido com a base de dados 2006-2007, foi construído na perspectiva de dar continuidade ao processo de desvelamento do projeto pedagógico vivido pela Universidade. Buscou-se qualificar a avaliação institucional como processo perma-nente de elaboração do conhecimento e de intervenção prática, visando à mobilização para
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problematização e busca de soluções, enfocando, portanto, transformação, aperfeiçoamento e expansão da Universidade. Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a realidade vivida no interior da Instituição e o entendi-mento sobre como diferentes relações entre as dimensões investigadas interferem no processo universitário, uma nova dinâmica avaliativa foi implementada. Neste segundo ciclo, as práticas avaliativas, além de abrangerem todas as dimen-sões institucionais, estiveram especialmente voltadas para as questões do ensino, pesquisa e extensão, por meio de projetos específicos, tais como: Estudo dos Resultados do Enade; Avaliação de Curso de Graduação; Avaliação Docente pelo Aluno; Estudo Avaliativo com Egressos.
O 3º Ciclo avaliativo, desenvolvido com a base de dados 2008-2009, destacou uma peculiaridade em comparação aos relatórios anteriores, considerando-se a sistemática de avaliação adotada. Assim, além da continuidade do trabalho de monitoramento das ações insti-tucionais previstas nas dez dimensões propostas pelo Sinaes (Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004), tendo como base de dados 2008 e 2009, a CPA–PUCSP assumiu uma nova tarefa: realizar a análise avaliativa do cumprimento das metas institucionais, tendo em vista que o fim do terceiro ciclo coincide com o encerramento da vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2005-20091.
O 4º Ciclo avaliativo, descrito no presente relatório, utilizou como base de dados os fatos e acontecimentos realizados na Universidade entre 2010-2011 e concen-trou atenção na implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2010-2015). Como nos ciclos anteriores, as dez dimensões propostas pelos SINAES foram contempladas. A diferença é que neste relatório
1 O Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC-SP – 2005-2009 teve sua vigência até o final do 1º semestre de 2010.
de ciclo, com o objetivo de operacionalizar o acesso aos dados, foram disponibilizadas as informações complementares referentes às dimensões institucionais encontram-se publicadas no seguinte endereço eletrônico: www.pucsp.br/cpa.
Tal foco de análise se justifica na medida em que o PDI 2010-2015 propôs-se atender às especificidades levantadas no Redesenho, adequando a Instituição às dimensões “de seu crescimento, à luz do que recomendam as modernas técnicas de ensino, pesquisa, admi-nistração e de acesso ao mercado de trabalho”. (Estatuto da PUC-SP, p. 9)
Para o novo modelo, foi elaborada uma estrutura universitária, descrita nas novas versões do Estatuto do Regulamento Geral da Universidade, contendo uma rede complexa de relações, constituída por diferentes níveis de hierarquia: Reitoria, Vice-reitoria, Pró-Reitorias, Faculdades, Coordenadorias, Conselhos Superiores, Câmaras e Subcâmaras etc. A instalação de cada uma dessas distintas instâncias da Universidade demandou a elaboração de diferentes planos de ação – regulamentos, programação, planejamento e gerenciamento de ações – ratificando ou reti-ficando as ações passadas nas esferas da gestão. O conjunto formado por esses documentos oficiais, somado ao PDI (2010-2015), cons-titui o apoio estrutural para o desenvolvimento do Projeto Institucional da PUC-SP para o próximo quinquênio.
A CPA–PUCSP participou do Grupo de Trabalho responsável pela elaboração da minuta PDI (2010-2015) e propôs uma dada disposição e consequente organização das metas que pudessem favorecer um projeto de monitoramento institucional. Considerando essa estrutura, organizou sua metodologia de trabalho, privilegiando o acompanhamento dos três grandes objetivos e suas respectivas metas. Os três objetivos gerais podem ser assim descritos: 1) ampliar o nível de excelência
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acadêmica da Universidade (29 metas); 2) forta-lecer ações de compromisso social (10 metas); e 3) aprimorar a gestão acadêmica, a administra-tiva e a financeira (22 metas).
Também neste ciclo avaliativo, a CPA–PUCSP manteve os mesmos princípios que definiu desde o 1º ciclo avaliativo. São eles: • Participação qualificada – Trata-se de um
tipo diferenciado de participação, baseada no respeito aos sujeitos pela sua vivência e inserção na Universidade. Assim, assegura-se a presença de atores diretamente envolvidos com o objeto de avaliação, compondo relação dialógica com outros que vivem o ambiente institucional. Espaços de diálogos com esses interlocutores qualificados são estruturados nas principais fases do processo, assegurando--se, também, envolvimentos e participações diferenciadas de toda a comunidade.
• Legitimação – Esse princípio implica processos de validação pela comunidade dos principais encaminhamentos do trabalho de avaliação, favorecendo a participação refle-xiva dos diversos segmentos em fóruns de autoavaliação institucional e em oficinas de trabalho. A preparação prévia de materiais pela CPA–PUCSP, com base em estudos exploratórios tanto de experiências internas como externas, conceituais e operacionais, favorece a participação ativa da comunidade na elaboração das Matrizes de Avaliação, na construção dos instrumentos de avaliação, na análise dos dados e nos encaminhamentos para tomada de decisões. Nesse processo, a legitimação vai se efetivando em diferentes momentos e se integrando ao cotidiano do processo pedagógico-administrativo institucional.
• Difusão e propagação do conhecimento – A adoção desse princípio implica um processo avaliativo desencadeador, cuja imagem pode ser metaforicamente expressa pela gota que, caindo na superfície da água, produz movi-mentos circulares da propagação de seu
impacto. Acompanhando ainda a imagem, esse processo segue formando grandes círculos que se mantêm em movimentos contínuos e cada vez mais abrangentes, permitindo a ampliação da compreensão da realidade.
• Integração formativa – Trata-se de uma preocupação em integrar os dados institu-cionais resultantes das diferentes avaliações envolvendo a PUC-SP, favorecendo sua disse-minação e utilização para tomada de decisões. Permite que o diagnóstico e o controle da Instituição partam de um projeto específico da própria Universidade. Busca-se superar a tendência à burocratização e à departamen-talização das informações avaliativas, que, em muitos casos, ficam reduzidas a respostas ou pronto atendimento às exigências do MEC/Inep. Como parte constitutiva desse eixo, inclui-se a formação de educadores e gestores da Universidade para a utilização dos resultados das avaliações como ferramenta para a orientação das ações gestoras nas dife-rentes dimensões da Instituição. A integração assume um caráter formativo entre os avalia-dores, na medida em que passam a partilhar com a comunidade a responsabilidade pela coleta e utilização dos dados avaliativos.
A realização do monitoramento exigiu a tomada de decisões compartilhadas envolvendo setores da comunidade universitária – Reitoria e Pró-Reitorias, Faculdades, Coordenadorias, Divisão de Recursos Humanos (DRH), Secretaria de Administração Escolar (SAE), Controladoria, Consultoria Técnica de Apoio à Gestão Acadêmica (Consulteg), entre outros –, que se interconectam, buscando unir práticas coletivas.
Essas práticas podem ser observadas nos apoios operacionais e especialmente tecnoló-gicos fornecidos pela Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) para agilização dos processos investigativos, responsabilização dos agentes
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envolvidos, elaboração de protocolos, cons-trução de instrumentos de coleta de dados e orientação, entre outras. Também houve neces-sidade de ampliar o suporte às atividades da CPA–PUCSP no que tange à comunicação ágil, como o aperfeiçoamento do seu site e a elabo-ração de boletins informativos digitais com o encaminhamento dos resultados avaliativos para os processos decisórios.
Mesmo considerando os avanços conquis-tados, ainda foram apontados os desafios para ultrapassar a dispersão de informações na Universidade. A superação dessa condição só poderá ser alcançada mediante ao fortaleci-mento de um sistema de cooperação, entre solicitante e fornecedor de dados, dentro do qual o projeto de Autoavaliação Institucional deve constituir-se em pilar de estruturação, visando à integralidade da Universidade.
Na proposição do trabalho avaliativo, dada essa peculiaridade com vistas à diminuição da dispersão, manteve-se para o atual ciclo avalia-tivo uma sistemática voltada, em parte, para o atendimento de uma demanda que exige a proposição de dados longitudinais. Tal proposta permitiu a realização de análises compara-tivas entre os indicadores de desempenho da Universidade, também explorados nos ciclos avaliativos anteriores.
Para esse IV Ciclo, ampliou-se o espectro analítico, investindo na ampliação da Dinâmica Avaliativa que passou a considerar, nas análises, variáveis mais qualitativas. Ao final, são propostas recomendações para a superação de alguns pontos referentes às diferentes dimensões da Universidade. Ressalte-se que, para o ano de 2013, a Universidade encontra-se em processo de instalação de uma nova gestão administra-tiva, com outros desafios sendo pautados por diferentes níveis da gestão – Reitora e Vice-Reitor; Pró-Reitores, Chefe de Gabinete e Assessores – que poderão utilizar os resultados avaliativos para melhor direcionar seus projetos de ação.
A informação sistematizada é um fator decisivo para o desenvolvimento do Projeto de Universidade, pois é um recurso indispen-sável tanto para a compreensão dos limites do contexto interno como no relacionamento da Universidade com o externo.
Nesse sentido, as informações sistemati-zadas e fiáveis, somadas às análises qualitativas, juntas assumem, hoje em dia, uma importância crescente, pois são a base para uma boa gestão que deseja ampliar seu potencial de resposta às solicitações concorrenciais. Há consciência de um caminho a percorrer ainda; no entanto, quando os resultados da avaliação se tornarem orientadores das tomadas de decisão, esse processo se tornará mais ágil.
Sendo assim, a Autoavaliação Institucional, realizada neste IV Ciclo Avaliativo, teve por objetivos:• Produzir indicadores institucionais de diag-
nóstico e regulação que deem subsídios para ações gestoras, tendo em vista a reorientação dos rumos do desenvolvimento das ações previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
• Organizar as informações produzidas pela autoavaliação, visando à divulgação/devo-lutiva para a comunidade com foco nas Políticas Educacionais e de Pessoal;
• Sistematizar e integrar resultados das avaliações e informações sobre a PUC-SP, utilizando bancos de dados relacionais numa perspectiva multidimensional;
• Promover reflexão em parceria com instân-cias gestoras, como Coordenação de Curso, Direção de Faculdade, Pró-Reitorias, entre outros, sobre o desempenho e o perfil de cursos, definindo mudanças que possam contribuir para o aperfeiçoamento insti-tucional com base em estudo longitudinal realizado pela CPA–PUCSP.
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Assim, o Relatório do IV Ciclo de Autoavaliação Institucional, que inaugura o acompanhamento da vigência do PDI 2010-2015, apresenta-se como um documento capaz de resguardar aspectos históricos da Universidade descrevendo, ao mesmo tempo, os caminhos percorridos de forma compartilhada e as recomendações para o triênio inaugural do referido Plano.
O resultado de três anos desse trabalho avaliativo se configura, neste Relatório Final de Autoavaliação Institucional, em três partes: Parte 1: Contexto referencial e metodológico do trabalho avaliativo; Parte 2: Dimensões institu-cionais de avaliação; Parte 3: Institucionalização de práticas avaliativas.
PARTE 1
CONTExTO REfERENCIAl E METODOlógICO DO TRABAlHO AVAlIATIVO
I – Contexto do trabalho avaliativo
II – Dinâmica avaliativa
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I CONTExTO DO TRABAlHO AVAlIATIVO
O Redesenho da Universidade exigiu adaptações no âmbito de diferentes aspectos da gestão administrativa e acadêmica, gerando novas orientações norteadoras expressas em diferentes documentos oficiais: Estatuto e Regimento Geral da PUC-SP portarias, delibe-rações e atos.
A comparação entre o Estatuto anterior (2000) e o atual (2008) indica os aspectos da gestão que passaram por modificação. A figura do Vice-Reitor foi implantada. As antigas vice--reitorias foram substituídas pelas Pró-Reitorias que são responsáveis pelos processos de implantação das Câmaras e das Subcâmaras, espaços consultivos também criados a partir do Redesenho.
A lista de itens que descrevem as finali-dades da Universidade foi ampliada. Quando se compara a lista descrita no atual Estatuto com a lista apresentada no anterior, verifica-se que o número de itens foi ampliado de doze para catorze. Dois acréscimos foram assim registrados:1. Organizar atividades de extensão de modo
a responder aos múltiplos desafios da reali-dade presente;
2. Desenvolver atividades na área da inovação tecnológica.Esses itens correspondem ao atendimento
à crescente demanda de ampliação da inte-ração entre atividade acadêmica e a realidade social que cerca a Universidade. É no processo
educativo, cultural e científico que se articulam o ensino e a pesquisa de forma indissociável, viabilizando a articulação entre Universidade e sociedade. A inovação tecnológica é o produto articulado entre os três eixos Ensino, Pesquisa e Extensão, pois impulsiona a disseminação do conhecimento. A Universidade está em perma-nente produção científica e coloca à disposição da comunidade que a cerca os conhecimentos em diferentes oportunidades e formas. O desafio proposto pelo Redesenho, por exemplo, não foi referente apenas à aquisição de novas tecnologias de armazenamento de dados e monitoramento de ações e informações, mas a disponibilidade do conhecimento/informação junto à comunidade interna e externa.
O Redesenho também propôs novas abordagens no âmbito da centralização das ações, bem como da participação efetiva da comunidade interna. A centralização pode ser exemplificada com o atendimento aos alunos com a consolidação da Secretaria de Administração Escolar (SAE). A implantação desse setor mobilizou o conjunto de todas as Faculdades exigindo, inclusive, a admissão de um novo paradigma quanto ao atendimento ao aluno. A participação, indicador qualita-tivo de programas democráticos, foi ampliada graças à criação das Câmaras, colegiados que se compõem por meio de um conjunto norma-tivo de ações retiradas do Regimento Geral da
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PUC-SP, cuja finalidade é assessorar o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) nas questões de sua competência.
Tais colegiados são órgãos de caráter consultivo e são constituídos por grupos de liderança que, por participarem do cotidiano universitário, têm grande potencial para elabo-ração de proposições das mais variadas naturezas – política educacional e do desenvolvimento do ensino da pesquisa da extensão nas Faculdades, definindo as prioridades; normas e orienta-ções técnicas para elaboração e tramitação de programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão das Faculdades. As constituições das Câmaras no período entre 2010 e 2011 podem ser assim descritas:• Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa:
Pró-Reitor de Graduação ou seu represen-tante; Pró-Reitor de Educação Continuada ou seu representante; Coordenadores de Programas de Pós-Graduação; Coordenador de Pesquisa; Líderes de Pesquisa, membros de cada um dos Conselhos das Faculdades; Pesquisadores com liderança interna e externa, nacional e internacional, nas suas áreas; Representante discente dos Cursos de Graduação; Representante discente dos Cursos de Mestrado; Representante discente dos Cursos de Mestrado Profissional; Representante discente dos Cursos de Doutorado; Presidente dos Comitês de Éticas em Pesquisa da PUC-SP; Presidente do Comitê Local do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica – Pibic, esco-lhido pela própria Câmara e Representante dos funcionários administrativos.
• Câmara de Graduação: Pró-Reitor de Graduação, seu presidente; Coordenadores de Curso de Graduação; representante discente dos Cursos de Bacharelado; repre-sentante discente dos Cursos de Licenciatura e representante discente dos Cursos de Tecnológicos.
• Câmara de Educação Continuada: Coordenador da Cogeae; Coordenadores
de Coordenadorias afins; Representantes dos Coordenadores de Cursos de Educação Continuada; Representante discente dos Cursos de Especialização; e Funcionário da Cogeae.
As proposições advindas das Câmaras são avaliadas pelo Cepe que, no modelo da nova Universidade, tem como atribuições, segundo o Art. 27 do Estatuto Geral da PUC-SP (2008, pp. 46-47):I. zelar pelos padrões de qualidade do ensi-
no, da pesquisa e da extensão em toda a PUC-SP;
II. assegurar e orientar a avaliação, interna e externa dos programas e projetos institu-cionais das Faculdades;
III. assegurar e orientar a autoavaliação dos cursos;
IV. orientar e acompanhar as Faculdades na implementação da política educacional e de desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão fixada pelo Consun;
V. apreciar o parecer de mérito dos Projetos Pedagógicos dos cursos e as propostas de al-teração, encaminhando-os à homologação do Consun;
VI. apreciar relatórios e pareceres encaminha-dos pelas Câmaras;
VII. homologar o relatório de avaliação contí-nua de professor para ingresso e promoção nas categorias de Assistente Mestre e Assis-tente Doutor;
VIII. promover com base nos Planos Acadê-micos a avaliação da produção didática e científica dos Departamentos, encami-nhando relatórios às Faculdades;
IX. definir o quadro de vagas do vestibular encaminhando-o à aprovação do Consun, após a aprovação do Consad;
X. definir o quadro de vagas para a carreira do magistério encaminhando-o à aprovação do Consun, após a aprovação do Consad;
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XI. elaborar e alterar o seu próprio Regulamen-to, submetendo-o à aprovação do Consun, ouvido o Consad.
Os diferentes tipos de avaliação realizados pelo Cepe criaram novas exigências para o cole-giado. Tais exigências foram estendidas, após o Redesenho, também para os demais setores da organização administrativa – Reitoria, Pró-Reitoria, os colegiados superiores (Consun e Consad), os órgãos colegiados deliberativos (Conselho de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (Complad) e Conselho de Cultura e Relações Comunitárias (Ceccom) – que tiveram suas atribuições revistas no Estatuto.
No período entre 2010 e 2011, além da adaptação e implantação desse processo de novas atribuições estatutárias, a Universidade viveu um intenso processo de avaliação externa (que será explicitado mais adiante), sob a orien-tação do Ministério da Educação e Cultura e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (MEC/Inep).
Tal processo estava voltado para os cursos de graduação, tecnológicos, sequenciais, presen-ciais e a distância, segundo a Portaria nº 40, de 2007, republicada em dezembro de 2010.
Diante desse contexto, foi proposta uma dinâmica capaz de contemplar aspectos do processo avaliativo que se relacionam às mudanças que a Universidade vivenciou no período entre 2010 e 2011. Tais aspectos podem representar elementos mais abrangentes da realidade social da qual o PDI 2010-2015 emerge, fazendo interagir suas dimensões, objetivos e metas. Tais inter-relações podem caracterizar o ambiente que se vive na nova configuração da Universidade.
Em resumo, a Autoavaliação Institucional deste IV Ciclo Avaliativo pretendeu, com os dados coletados entre 2010 e 2011, a análise 1. das metas do PDI (2010-2015) a partir dos
indicadores e critérios, tendo como base as Matrizes de Autoavaliação Institucional construídas com participação da comuni-dade universitária;
2. quali-quantitativa dos relatos de Conselhos Deliberativos da Universidade – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e Conselho de Cultura e Relações Comuni-tárias (Ceccom), – durante a implantação do Redesenho (2010-2011).
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O desenvolvimento do trabalho no IV Ciclo considerou os objetivos e metas propostos no PDI (2010-2015). O monitoramento das ações desenvolvidas na Universidade no período entre 2010 e 2011, e, em alguns casos, os dados coletados na primeira metade do ano de 2012, teve como objetivo a construção de conheci-mentos, considerados importantes para ajustes necessários ao desenvolvimento das ações. Além disso, adotou-se essa sistemática avaliativa também pelo caráter de análise histórica, que possibilitará o acompanhamento das metas que têm seu término previsto para 2015, ou seja, no próximo V Relatório de Ciclo. O movimento que se instalou planeja antecipadamente os elementos avaliativos que serão explorados para o próximo ciclo, complementados com análises de ações que se desencadearão nos próximos dois anos de vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional.
Neste Relatório de Ciclo, é destacada uma especificidade em comparação aos relatórios anteriores, considerando-se a sistemática de avaliação adotada. Assim, além da continui-dade do trabalho de monitoramento das ações institucionais previstas nas dez dimensões propostas pelo Sinaes (Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004), a CPA–PUCSP ampliou seu foco de análise. Para a exploração qualitativa e quantitativa dos relatos do Cepe e do Ceccom,
a CPA–PUCSP organizou, sistematizou e analisou as informações disponibilizadas nas atas dos referidos conselhos.
Para explorar as temáticas das atas, foi utilizado o software Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte (Alceste). Esse método informatizado, considerado como exploratório, realiza análise estatística dos vocá-bulos (repetições e sucessões de palavras), com vista a explorar, de maneira totalizante, as refe-ridas atas que passaram a compor o corpus da pesquisa.
A análise das atas possibilitou outros olhares e novos significados ao conjunto de elementos para caracterizar os elementos cons-tituintes das políticas propostas e vivenciadas na Universidade nos 31 encontros do Cepe e 21 encontros do Ceccom, realizados entre 2010 e primeiro semestre de 2012.
Na análise das dimensões institucionais especificadas pelo Sinaes, optou-se por um apro-fundamento avaliativo analítico das dimensões que constituem eixos essenciais e aglutinadores do projeto da Universidade, considerando os objetivos e a missão da Instituição. Tais dimensões compreendem, por um lado, a perspectiva pedagógica formadora / produção do conhecimento, abrangendo políticas para o Ensino, Pesquisa, Extensão e Atendimento ao Estudante. Por outro lado, compreendem a qualificação dos profissionais para assegurar a excelência acadêmica, abrangendo as políticas
II DINâMICA AVAlIATIVA
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de pessoal. Além dessas dimensões, também recebeu um tratamento avaliativo analítico a Dimensão Infraestrutura, por ser esta uma dimensão que se destaca no eixo de organização e gestão da Universidade.
Para realizar as análises avaliativas, enten-didas como aquelas que refletem sobre os dados e propõem encaminhamentos para tomada de decisões, as metas institucionais voltadas para as várias dimensões foram organizadas em Domínios Avaliativos que, no seu conjunto,
contemplam as ações desenvolvidas pela Universidade em cada dimensão. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão, construída pela comunidade, que tem orien-tado o trabalho de Autoavaliação Institucional desde 2004.
As demais dimensões previstas pelo Sinaes também foram contempladas, desta feita, porém, com tratamento avaliativo predominan-temente descritivo.
PARTE 2 DIMENSÕES INSTITUCIONAIS DE AVAlIAÇÃO
Políticas educacionais e de pessoal
I – Ensino
II – Pesquisa
III – Extensão
IV – Atendimento ao estudante
V – Política de pessoal
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I – ENSINO
A Autoavaliação Institucional da Universidade tem procurado analisar o trabalho de formação oferecido pela PUC-SP no âmbito do ensino, integrado à pesquisa e à extensão, considerando as condições institucionais que garantem a manutenção desse trabalho de for-mação. Realiza o acompanhamento das ações desencadeadas com o objetivo de oferecer elementos para que a Universidade mantenha e aperfeiçoe seu padrão de excelência. Cabe à avaliação da Dimensão Ensino focalizar as espe-cificidades do ensino na Instituição.
O Ensino no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
As ações voltadas para o ensino na PUC-SP são orientadas pelas diretrizes constantes no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
A formação universitária e profissional na PUC-SP, conforme consta do PDI 2010-2015 (p. 16), em consonância com o Estatuto e Regimento da Universidade, bem como com seu PPI, deve ser planejada com a observância dos seguintes princípios: • Qualificação, que leve o estudante a
desenvolver sua capacidade de lidar com problemas e buscar soluções, assegurada pelo rigor teórico, metodológico e técnico na apreensão dos conhecimentos, na siste-matização e na produção de conhecimentos
específicos de cada área e na sua articulação com áreas complementares, sobretudo com a Teologia, enquanto busca a Verdade de Deus;
• Elevado padrão de competência profissional pelo domínio de instrumental técnico operativo e das habilidades de cada área de formação, capacitando para a atuação nas diversas realidades e âmbitos de pesquisa e exercício profissional;
• Articulação das dimensões investigativas e interventivas próprias das áreas de formação profissional, por meio da constituição, no processo pedagógico do curso, de espaços para o pensamento crítico e autônomo;
• Flexibilidade no planejamento curricular, possibilitando a definição e organização das diversas atividades que compõem a organi-zação curricular dos Projetos Pedagógicos, de modo a garantir ao estudante uma formação que lhe proporcione acompanhar, critica-mente, as transformações sociais, culturais, científicas e tecnológicas;
• Valorização do trabalho interdisciplinar;• Interação entre teoria e prática, articulada
aos Projetos Pedagógicos dos Cursos;• Compromisso ético-social como princípio
formativo, perpassando o conjunto de formação curricular;
• Respeito às competências e atribuições previstas na legislação de cada área específica de formação.
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Em atendimento aos princípios constantes do PDI 2010-2015 e assegurando a indisso-ciabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, as atividades de ensino são realizadas por dife-rentes modalidades de cursos, quer sejam de graduação, sequenciais, pós-graduação stricto e lato sensu e formação continuada. Tais ati-vidades devem ser articuladas, garantindo a organização do sistema de ensino da PUC-SP.
São apresentadas, a seguir, as políticas de Ensino constantes do PDI, resguardando as especificidades das diferentes modalidades de formação oferecidas pela PUC-SP.
Quanto à Graduação, a política definida no PDI tem sua principal marca centrada
em formar profissionais qualificados na construção do conhecimento científico, filosófico e cultural; tudo isso articulado ao mundo do trabalho, diante de demandas contemporâneas que trazem neces-sidades de novas formações a serem atendidas. A política da graduação, nesse sentido, é tradição e renovação, sempre com a marca da PUC-SP: qualidade acadêmica, formação interdisciplinar, crítica e humanista, postura ética, compromisso político e social de transformação do mundo que vivemos. (PDI 2010-2015, pp. 22-23)
São as seguintes as diretrizes que devem pautar a Graduação na Universidade (PDI, pp. 23-24):• graduação com caráter generalista, garan-
tindo a formação acadêmica do aluno para se colocar em relação às demandas atuais com domínio dos fundamentos que sustentam as bases do conhecimento existente;
• formação básica, capacitando o aluno para o diagnóstico e a resolução de problemas ante os desafios da ação profissional, preparando--o, como sujeito de sua própria formação;
• reconhecimento do estágio como dimensão indissociável do processo de formação do aluno, assegurada pela supervisão acadêmica e profissional;
• favorecimento de condições de acesso e permanência na Universidade de pessoas
dos diferentes grupos sociais, portadores de necessidades especiais e sujeitos de diferentes experiências culturais e educacionais;
• projetos pedagógicos dos cursos articulados com os Projetos Institucionais, tendo como base a interdisciplinaridade;
• indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
• consideração da dimensão formativa e infor-mativa no processo de ensinar e aprender, como base na compreensão do alunado em suas inserções de classe social, de gênero e de religião, em suas expressões de valores sociais, culturais, ideológicas e étnico-raciais.
No âmbito da Graduação, foram dife-renciados no PDI 2010-2015 (p. 27) os pressupostos que norteiam as Licenciaturas, assim expressos:• identidade(s) dos cursos de Licenciatura e de
Bacharelado vinculada(s) à estrutura temá-tica e epistemológica da área de saber;
• prática de pesquisa voltada às problemá-ticas do processo de ensinar e aprender e às demandas da realidade escolar norteadora da formação profissional e da organização interna dos cursos;
• articulação entre as diferentes áreas de conhecimento no interior de projetos de atividades e pesquisas comuns;
• garantia ao aluno cursar simultaneamente a Licenciatura e o Bacharelado.
Os Cursos Superiores de Tecnologia, oferecidos pela Universidade também no âmbito da Graduação, estão destacados no PDI como formação que busca responder aos movimentos atuais da sociedade em direção ao aperfeiçoamento de profissionais que atendam com eficácia às tendências ligadas à tecnologia de vanguarda.
Com essa perspectiva, os Cursos Superiores de Tecnologia da PUC-SP pretendem
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formar o aluno com uma ampla visão humanista, por sua vez, associada a uma vigorosa formação tecnológica. Tais perspectivas devem garantir a formação de um profissional antes de tudo sujeito do seu processo, quer durante sua formação, quer durante sua atuação como trabalhador cidadão no mercado. Assim, seu desempenho é fortemente marcado por atuação profissional competente, habilidade tecnológica, capacidade crítico-investi-gativa e empreendedora própria de quem domina o conhecimento e a produção do conhecimento de sua área. Isso expressa autonomia de pensar e atuar em relação às necessidades do mundo do trabalho que sustenta a capacidade de inserção tecnológica, que é marca desses cursos na PUC-SP. (PDI 2010-2015, p. 27)
Quanto à Pós-Graduação, a política desse nível de formação na Universidade é assim explicitada no PDI 2010-2015 (p. 29):
Uma visão estratégica da área de Pós-Graduação, considerando um planejamento eficaz, pode ser focalizada sob diferentes perspectivas:(i) direcionamento epistemológico, aspecto
que pressupõe a identificação de quais são e serão os focos de necessidades em longo prazo no que se refere à pesquisa, no âmbi-to nacional e no internacional, e que pre-cisariam ser incentivados e implementados na PUC-SP;
(ii) aumento da qualidade e da quantidade da produção científica das áreas de pesquisas já existentes na Universidade;
(iii) qualificação docente para as Universidades do país e do exterior, assim como para a formação de pesquisadores para os mais diversos centros, tanto nacionais como es-trangeiros;
(iv) desenvolvimento de pesquisa aplicada, objetivando a criação de bens e serviços à sociedade;
(v) incentivo à formação de centro de pesquisa em áreas inovadoras, como a da política científica e a organização do conhecimento por meio de cursos e centros de pesquisa que ajudem a formar gestores bem articu-lados, reflexivos, críticos e criativos;
(vi) formação de polos que agreguem as linhas de força de centros e grupos de pesquisa já consolidados, com a finalidade de envolver e incentivar outros grupos e estudantes, so-bretudo, aqueles em seu início de carreira.
O PDI 2010-2015 definiu também as preocupações da Universidade para com a con-cretização de ações voltadas ao aperfeiçoamento do ensino, incluindo a melhoria da qualidade das atividades e o dimensionamento da expan-são da oferta de cursos.
Consoantes com as políticas, diretrizes e pressupostos, foram definidas no PDI 2010-2015 (p. 10) metas específicas para o Ensino apresentadas, a seguir:
9 Redimensionamento da pertinência e da expansão das modalidades de formação oferecidas, levando em conta a oferta, a demanda e as condições institucionais;
9 Efetivação de uma política para a moda-lidade de ensino “Educação a Distância – EaD”, com investimentos na infraestru-tura tecnológica e capacitação docente;
9 Implementação do doutorado nos nove Programas com mestrado, seguindo os referenciais de qualidade dos Projetos Institucionais da Universidade e da Capes;
9 Implantação de política de internacionaliza-ção dos cursos de graduação;
9 Ampliação e incentivo à internacionalização dos Programas de Estudos Pós-Graduados, assim como ações de solidariedade no país (ex. Minter e Dinter);
9 Apoio e implantação de iniciativas de cria-ção de mestrados profissionais;
9 Ampliação das atividades de formação con-tinuada para atingir um público interno e externo amplo e diversificado, buscando parcerias com a iniciativa pública e privada;
9 Aperfeiçoamento da implementação de Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), consi-derando as Diretrizes Curriculares Nacionais e documentos oficiais da Universidade,
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especialmente o PDI, o PPI, o Estatuto e o Regimento Geral;
9 Aprimoramento dos processos de ensinar e aprender, levando em consideração aspectos didáticos associados às novas tecnologias e inovações das áreas.
Avaliação das Metas e Objetivos do PDI voltadas para o Ensino
A análise do cumprimento das metas institucionais voltadas para o Ensino se cons-tituiu o objeto da avaliação dessa dimensão. Foram consideradas as metas constantes do PDI 2010-2015 previstas para os primeiros anos de vigência (2010 e 2011, ampliando em alguns casos para início de 2012), na perspec-tiva de dimensionar os avanços concretizados, no atendimento às prescrições indicadas para o aperfeiçoamento do ensino na Universidade.
A sistemática adotada manteve a preocupa-ção de produzir análises comparativas, situando
o compasso das ações de 2010 e 2011 frente aos resultados avaliativos do período de vigência do PDI anterior – 2005-2010. Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos à orientação das ações voltadas para o ensino que permitam cumprir as metas previstas pelo PDI em vigor.
Para realizar a análise avaliativa, as metas institucionais voltados para o Ensino foram organizadas em quatro Domínios que, no seu conjunto, contemplam as ações desenvolvi-das pela Universidade nesta dimensão. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão que, construída pela comunidade, tem orientado o trabalho de Autoavaliação Institucional desde 2004.
A figura, a seguir, permite visualizar Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 relativos à Dimensão Ensino, seu respectivo cronograma de implementação e os Domínios Avaliativos que lhes dizem respeito.
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Domínio Avaliativo: Oferta e demanda de formação na PUC-SP
O Domínio Avaliativo Oferta e demanda de formação na PUC-SP abrange cinco Metas, conforme indicadas na figura anterior, que serão analisadas nos tópicos específicos.
Os dados do período 2010-2011 e início de 2012 mostraram que a PUC-SP cuidou da
expansão da oferta de formação, associada a estudos e projeções, que geraram novas amplia-ções, redimensionamentos e diversificação de oferta.
Em 2010, com a oficialização do campus Ipiranga, a Universidade se estruturava com seis campi que guardam características bastante peculiares, refletindo a história da origem de
Figura 2.1.1 – Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 e Domínios Avaliativos considerados na avaliação da Dimensão Ensino
Objetivos PDI 2010-2015 Metas para o Ensino
Cronograma2010 2011 2012
Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade
Redimensionamento da pertinência e da expansão das modalidades de formação oferecidas, levando em conta a oferta, a demanda e as condições institucionais.
(1) (2) (3)
Efetivação de uma política para a modalidade de ensino “Educação a Distância – EaD”, com investimentos na infraestrutura tecnológica e capacitação docente.
(1) (2) (3)
Implementação do doutorado nos nove Programas com mestrado, seguindo os referenciais de qualidade dos Projetos Institucionais da Universidade e da Capes.
(1) (2) (3)
Apoio e implantação de iniciativas de criação de mestrados profissionais. (1) (1) (2)
Ampliação das atividades de formação continuada para atingir um público interno e externo amplo e diversificado, buscando parcerias com a iniciativa pública e privada.
(2) (2) (2)
Implantação de política de internacionalização dos cursos de graduação. (1) (2) (2)
Ampliação e incentivo à internacionalização dos Programas de Estudos Pós-graduados, assim como ações de solidariedade no país (ex. Minter e Dinter).
(2) (2) (3)
Aprimoramento dos processos de ensinar e aprender, levando em consideração aspectos didáticos associados às novas tecnologias e inovações das áreas.
(1) (2) (3)
Aperfeiçoamento da implementação de Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais e documentos oficiais da Universidade, especialmente o PDI, o PPI, o Estatuto e o Regimento geral.
(2) (2) (2)
(1) Análise/Projeções: estudos, diagnósticos, projeções ou ações;(2) Implementação/Consolidação: ações de consolidação e ações iniciais;(3) Implementação/Investimento: ações de implementação com investimentos.
Domínio Avaliativo: Oferta e demanda de formação na PUC-SP
Domínio Avaliativo: Articulação dos PPCs com o PPI, diretrizes curriculares e inovações da área
Domínio Avaliativo: Organização didático- -pedagógica dos cursos: administração acadêmica e práticas curriculares
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cada campus e as condições do entorno social da realidade onde estão geograficamente inseridos. São eles: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Sorocaba, Santana, Barueri e Ipiranga.
Foram mantidas as modalidades de for-mação oferecidas, ou seja, Graduação, Superior de Tecnologia, Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, Educação Continuada, Cursos Sequenciais e Educação a Distância.
As metas constantes do PDI 2010-2015 relativas às diferentes modalidades de formação,
conforme já anunciado, serão avaliadas quando da análise de cada modalidade.
Graduação
A PUC-SP ofereceu, em 2011, a formação em Graduação a um total de 15.393 estudantes. Para atender a esse contingente, a Universidade disponibilizou 54 cursos de graduação, nos seis campi incluindo Bacharelados, Licenciaturas e Superiores de Tecnologia, conforme tabela geral dos cursos de graduação:
Tabela 2.1.1 – Cursos de graduação por Faculdade e turnos da PUC-SP em 2011
Campus Faculdade Curso Turno Nº alunos
Monte
Ale
gre
Ciências Humanas e da Saúde
fonoaudiologia M 56
Psicologia MV/VN 867
Sequencial Psicologia MV/VN 0
Ciências Sociais
Ciências Sociais M/N 220
Geografia N 102
Historia M/N 272
Relações Internacionais M/N/V 657
Serviço social M/N 213
Turismo N 49
Direito Direito M/N 2958
Economia, Administração, Contábeis e Atuariais
Administração M/N 2560
Ciências Atuariais N 131
Ciências Contábeis N 528
Ciências Econômicas M/N 1720
Educação Pedagogia M/N 280
Filosofia, Comunicação, letras e Artes
Comunicação das Artes do Corpo M 116
Comunicação e Multimeios N 189
Comunicação. Social – Jornalismo M/N 394
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda M/N 413
Filosofia M/N 113
Sequencial Filosofia M/N 0
letras: Bacharel em Tradução Inglês/Port. N 0
letras: licenciatura língua Espanhola e língua Portuguesa N 19
letras: licenciatura língua franc. e língua Portuguesa M/N 39
letras: licenciatura língua Ingl. e língua Portuguesa. M/N 204
letras: licenciatura em língua Portuguesa M/N 46
Secretario Executivo Trilíngue – Port./ Inglês/Espanhol N 1
Secretario Executivo Bilíngue – Port./ Inglês N 11
Sequencial letras – Intérprete em língua Inglesa N 59
Mar
quês
de
Para
nag
uá
Ciências Exatas e Tecnologia
Ciência da Computação M/N 176
Engenharia Biomédica M 49
Engenharia de Produção N 182
Engenharia Elétrica N 117
física Médica N 23
licenciatura em Matemática – EAD I 45
Matemática – licenciatura N 12
Sistemas de Informação N 94
Superior de Tecnol. em Jogos Digitais M 138
Tecnologia e Mídias Digitais N 73
Filosofia, Comunicação, letras e Artes
Arte: História, Crítica e Curadoria M 40
Superior de Tecn. de Conservação e Restauro N 22
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A distribuição dos alunos e cursos da gra-duação pelos seis campi, em um panorama de cinco anos (2007 a 2011), refletiu fisionomias
bastante diversas, comparando-se as situações de 2007, 2009 e 2011, ficando assim configu-rada, conforme mostra este gráfico:
Campus Faculdade Curso Turno Nº alunosSoro
- ca
ba Ciências Médicas e da
Saúde
Ciências Biológicas N/V 96
Enfermagem M 165
Medicina I 622
San
tana Economia, Administração,
Contábeis e Atuariais
Administração N 380
Superior de Tecn. em Comércio Exterior N 79
Superior de Tecn. em gestão Ambiental N 24
Superior de Tecnologia em Marketing N 75
Teologia Teologia N 84
Bar
uer
i Ciências Humanas e da Saúde
fisioterapia M 51
Psicologia M/V 130
Economia, Administração, Contábeis e Atuariais
Administração M/N 199
Ciências Econômicas- Ênfase em Comércio Internacional N 96
Ipiran
ga Economia, Administração,
Contábeis e AtuariaisAdministração N/V 27
Ciências Contábeis N 0
Educação Pedagogia N 39
Teologia Teologia M 138
Total 15393
Obs.: M = Matutino, V = Vespertino, N = Noturno e I = Integral. Constam os cursos Sequenciais. fonte: SAE.
Gráfico 2.1.1 – Distribuição dos alunos e cursos de graduação por campi em 2007, 2009 e 2011
Tabela 2.1.1 (continuação)
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Constatou-se que 2011 apresentou uma redução do número de alunos matriculados na PUC-SP, tanto em relação a 2007 como a 2009. Tal tendência, porém, não foi a mesma nos seis campi. Os campi Monte Alegre e Sorocaba mos-traram uma queda contínua no atendimento à demanda. Monte Alegre diminuiu 9,7% do alunado; tendo mantido os cursos ofertados. A diferença numérica de 02 cursos pode ser explicada pelo ajuste dos cursos de Letras, em atendimento a novas exigências oficiais. Sorocaba manteve o número de cursos e redu-ziu em 14,1% da demanda atendida, situação que se revelou mais acentuada em dois dos três cursos de graduação do campus (Ciências Biológicas e Enfermagem).
Por outro lado, os demais campi aumentaram o atendimento à demanda, caracterizando-se pela diversificação de cursos oferecidos. O campus Marquês de Paranaguá teve um aumento de 38,9% do alunado, com ampliação da oferta de seis para doze cursos. Os campi Barueri e Santana também amplia-ram o número de alunos atendidos no período, embora com pequena redução no número de cursos ofertados em Santana. O aumento do alunado é possivelmente explicado pela implantação nos anos subsequentes dos cursos implantados até 2009. Isto representou para Barueri um incremento de 340,7% no número de alunos e, para o campus Santana, 57,7%. O campus Ipiranga, por sua vez, com a reinser-ção da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa
Gráfico 2.1.1 (continuação)
fonte: Secretaria da Administração Escolar (SAE) – Base de dados: out./2007 e 2009; nov.2011.
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Senhora da Assunção à PUC-SP a partir de 2009, ampliou em 234,42% o atendimento do alunado em 2011 e diversificou os cursos ofere-cidos, ampliando o leque de formação.
Assim sendo, embora a política de expan-são desencadeada desde 2007 tenha resultado num incremento no número de alunos na maioria dos campi (em quatro dos seis exis-tentes), não levou a um aumento quantitativo global do atendimento à demanda da gradua-ção. Esse resultado é explicado pela queda do número de alunos nos campi Monte Alegre e Sorocaba, que foi maior do que o incremento da demanda trazida pelos novos cursos.
Verificou-se que a queda da demanda ocor-reu nos campi que não diversificaram a oferta de cursos, indicando, num primeiro momento, que a política de diversificação de cursos poderia se constituir numa diretriz a ser considerada nas ações expansionistas da Universidade. Porém tal política tem que ser aceita com reservas, tendo em vista o decréscimo do número de ingressan-tes nos novos cursos, ocorrida nos últimos dois anos.
Analisando-se mais detalhadamente a política de expansão, voltada para a diversi-ficação de cursos, foi iniciada em 2007 com a criação e implementação dos Cursos Superiores de Tecnologia, tendo continuidade em 2008 e 2009, com ampliação de 05 cursos, que se mantiveram em funcionamento em 2011 (Tecnologia em Comércio Exterior, Tecnologia em Marketing, Tecnologia em Jogos Digitais, Gestão Ambiental e Conservação e Restauro).
Integrando as ações de diversificação, houve uma ênfase de oferta de cursos na área de ciências exatas, sendo que em 2008 inicia-ram o funcionamento Engenharia de Produção, os bacharelados Tecnologia e Mídias Digitais e Sistemas de Informação. Em 2009, foram implantados Engenharia Biomédica e o curso de Matemática EaD, além do curso de Engenharia Civil com previsão para início em 2012, o que de fato ocorreu.
Dois outros novos cursos foram oferecidos no período, sendo um na área de comuni-cação – Arte: História, Crítica e Curadoria – e outro na área de ciências econômicas – Ciências Econômicas com Ênfase em Comércio Internacional –, ambos iniciados em 2008.
As demais ações expansionistas voltadas para a Graduação se caracterizaram pelo ofereci-mento de cursos já existentes no campus Monte Alegre em outros campi, como foi o caso de Administração (Barueri e Santana), Psicologia (Barueri), Ciências Contábeis (Ipiranga) e Pedagogia (Ipiranga). A diversificação também se ampliou com a inserção da Faculdade de Teologia, com a oferta de formação em Teologia em dois campi (Ipiranga e Santana).
Os dados de 2010 e 2011 mostraram, porém, que os novos cursos não mantiveram o preenchimento das vagas propostas na sua criação.
Diante do quadro de não preenchi-mento das vagas oferecidas, foram definidos parâmetros para dimensionamento da oferta, orientados pelas políticas institucionais frente à situação de baixa evolução dos ingressantes na graduação associada às questões de sustentabili-dade financeira da Universidade.
Essas definições, calcadas em decisões do Consun e Consad, respeitadas as condições acadêmicas previstas nos projetos de curso e no atendimento ao aluno, incidiram parti-cularmente na definição de limites mínimos de alunos para constituição de turmas de cursos em andamento. As turmas da graduação passa-ram a ser organizadas com no mínimo quinze alunos por turma para os cursos de um turno e 25 alunos em cada turno para cursos com dois turnos. O Ato do Reitor n° 17/2011 sistematiza essas decisões.
Um estudo ampliado, considerando um período de dez anos (2003 a 2012), mostrou a seguinte configuração da evolução do ingresso de alunos na PUC-SP, conforme dados desta tabela:
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Os dados indicaram oscilações no número de ingressantes com períodos de queda e de recuperação. Os anos de 2004 e 2007 apresen-taram quedas significativas quando comparados aos anos anteriores, acompanhados de períodos de recuperação, atingindo 70,6% de preen-chimento das vagas em 2009. Nos anos 2010, 2011 e 2012 a oscilação mantém a tendência de queda, atingindo 18,6% quando comparada a situação de 2012 com o resultado de 2009.
Analisando a procura pela Universidade mostrada no número de inscritos, observa-se a mesma oscilação entre queda e recuperação ocorrida nas matrículas, tendo o ponto crí-tico ocorrido em 2007 com o menor número de inscritos nesse período de dez anos. Como fator positivo, destaca-se uma tendência de crescimento da demanda pela PUC-SP, desde 2008, chegando a atingir 14096 inscritos em 2011, com um percentual significativo de 40% de ampliação se comparado com a situação de 2007. A situação em 2012, com pequena alteração, mantem os índices de 2011. Observou-se também um aumento da relação candidato-vaga.
Quanto ao número de vagas oferecidas em relação aos matriculados ingressantes, como apresentado no Gráfico a seguir, a PUC-SP tem apresentado uma oferta de vagas sempre supe-rior à demanda por educação na Instituição. Os percentuais de preenchimento das vagas ofere-cidas a partir de 2003 apresentam uma queda, chegando a atingir, em 2007, aproximadamente 60% – ou seja, 40,6% das vagas ficaram ocio-sas- sendo que neste mesmo ano ocorreu um pico na oferta de vagas. Esse aumento pode ser explicado possivelmente pela diversificação da oferta de formação, mas que não representou aumento no contingente dos matriculados. Os anos 2008 e 2009 se pautaram pelo ajuste dessa oferta levando em conta a demanda real do alunado. Entretanto, a discrepância volta a se apresentar em 2010, 2011 e 2012, com quedas nos índices de preenchimento de vagas que atingiram 64,1%, 58,6% e 57%, respecti-vamente, indicando a necessidade de revisões da oferta.
Tabela 2.1.2 – Evolução do número de alunos ingressantes na graduação da PUC-SP (Vestibular e Prouni) de 2002 a 2011
Nº de alunos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Inscritos 15.771 13860 13.690 13.885 10.067 12.265 13.036 14.396 14.917 14.741
Vagas 4.600 4.560 4.910 5.690 6.130 5.867 5.771 6133 6095 5865
Ingressos 4.306 3.738 4.215 3.957 3.638 4.017 4.077 3932 3574 3317
Relação Candidato/vaga 3.4 3.0 2.8 2.4 1.6 2.1 2.3 2.3 2.4 2,5
Preenchimento de vagas 93.6% 82.0% 85.8% 69.5% 59.3% 68.5% 70.6% 64,1% 58,6% 57%
Obs.: foram considerados os dados dos vestibulares de verão e inverno.fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Controladoria.
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A distribuição dos dados evidencia a ele-vada demanda pelos cursos da PUC-SP, mas que não é compatível com o número de ingres-santes. Diante dessa realidade, questiona-se: o estudante deseja a formação oferecida pela Universidade, mas não concretiza seu ingresso por fatores internos? Quais fatores? Essa demanda apenas expressa o elevado número de cursos oferecidos pela PUC-SP? Ou, ainda, ela está impregnada pela inscrição nos cursos de maior procura? São aspectos que precisam ser analisados em profundidade para orientar deci-sões da Instituição.
Em relação à oferta e demanda da edu-cação superior, dados do Censo da Educação Superior (MEC/Inep) do período de 2007 a
2011, mostram que a educação superior bra-sileira, inclusive a paulista, apresentou altos índices de ociosidade das vagas disponibiliza-das. Os dados da PUC-SP, porém, revelaram uma situação mais positiva, pois a Instituição apresentou um percentual de preenchimento de vagas próximo de 60% (em 2009 chegou a 70,6%), índice esse superior ao conjunto das instituições privadas brasileiras e paulistas, que não ultrapassaram 45% de vagas preenchidas. Somente as instituições públicas mantiveram alto percentual de preenchimento das vagas na graduação, tanto no Estado de São Paulo, como no Brasil. As evidências são apresentadas no próximo Gráfico.
Gráfico 2.1.2 – Evolução do número de vagas oferecidas, inscritos e ingressos
(Vestibular e Prouni) na graduação da PUC-SP – 2003 a 2012
fonte: Coordenadoria de Vestibulares.
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Por outro lado, enquanto as instituições privadas brasileiras e paulistas mostraram em 2011 um ligeiro aumento no percentual de preenchimento de vagas em relação a 2009, a PUC-SP apresentou queda nesse período. Esse movimento pode ser explicado por dados complementares dos censos analisados que evidenciaram uma redução da oferta de vagas nas instituições privadas em 2011 em relação a 2009, tanto no Brasil como em São Paulo (respectivamente –1% e –2%), com aumento de matrículas da ordem de 8,9% no Brasil e 3,95 no Estado de São Paulo. Esse resultado altera um padrão que vinha se revelando de crescimento da oferta não acompanhado de ampliação na mesma proporção do número de
matrículas que acarretava uma ociosidade das vagas oferecidas. A PUC-SP, por sua vez, não conseguiu alterar esse padrão, pois ampliou a oferta em 6% e teve redução nos ingressantes em 12,3%. Cabe ressaltar que as instituições públicas tiveram ampliação de oferta acompa-nhada de ampliação dos ingressantes (da ordem de 20% no Brasil e de 35% em São Paulo).
Para complementar a avaliação da oferta e demanda na Universidade, foram organizados gráficos por Faculdade, apresentados a seguir, mostrando as especificidades desses indicadores em cada uma de tais unidades desde 2009, ano em que foi definida a estrutura das Faculdades, com o Redesenho Institucional.
Gráfico 2.1.3 – Percentual de vagas de graduação preenchidas nas IES brasileiras e paulistas privadas e públicas e na PUC-SP em 2007, 2009 e 2011.
fonte: Censo da Educação Superior 2007, 2009 e 2011 – MEC/Inep (dados graduação presencial) e Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.
Gráficos 2.1.4 – Distribuição da Oferta e demanda na PUC-SP por Faculdade –2009 a 2012
2009 2010 2011 2012Vagas 786 785 735 815Inscritos 712 635 712 929Ingressos 306 285 315 300
0
200
400
600
800
1000
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
2009 2010 2011 2012Vagas 390 390 370 310Inscritos 751 729 727 718Ingressos 298 266 245 208
0100200300400500600700800
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
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• A Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia mostrou um crescimento na procura pelos cursos, porém não ampliou o número de ingressantes.
• A Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde mantém uma significativa demanda pelos cursos, porém revelou um decréscimo de ingressantes, constando um ajuste de vagas, com uma diminuição da oferta.
Gráficos 2.1.5 – Distribuição da Oferta e demanda na PUC-SP por Faculdade – 2009 a 2012
• A Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde apresentou uma demanda crescente, acom-panhada de uma diminuição das vagas ofer-tadas e uma tendência de equilíbrio entre vagas ofertadas e ingressantes.
• A Faculdade de Ciências Sociais mostrou uma queda tanto na demanda pelos cursos como no ingresso. Apesar do declínio da procura, foi alto o número de inscritos, o que se revelou incompatível com o ingresso.
Gráficos 2.1.6 – Distribuição da Oferta e demanda na PUC-SP por Faculdade – 2009 a 2012
2009 2010 2011 2012Vagas 260 340 330 275Inscritos 1831 2614 2881 3065Ingressos 200 182 166 165
0500
100015002000250030003500
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
2009 2010 2011 2012Vagas 1998 2168 2280 2060Inscritos 2809 2421 2444 2226Ingressos 1543 1414 1211 1140
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Faculdade de Economia, Adminis-tração, Contábeis e Atuariais
2009 2010 2011 2012Vagas 550 610 550 550Inscritos 3145 4691 4874 4537Ingressos 634 701 633 605
0500
100015002000250030003500400045005000
Faculdade de Direito
2009 2010 2011 2012Vagas 675 650 565 645Inscritos 2054 1726 1630 1651Ingressos 474 422 360 319
0500
1000150020002500
Faculdade de Ciências Sociais
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• A Faculdade de Direito mostrou um aumento de demanda pelo curso com pequeno decréscimo em 2012. A oferta de vagas é compatível com o ingresso;
• A Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais revelou um decrés-cimo da demanda e de ingressantes nos cursos oferecidos. Houve um ajuste do número de vagas com diminuição da oferta.
Gráficos 2.1.7 – Distribuição da Oferta e demanda na PUC-SP por Faculdade – 2009 a 2012
• A Faculdade de Educação mostrou uma estabilidade de demanda, com pequeno acréscimo de inscritos em 2012. O número de ingressantes aumentou, porém não recu-perou os índices de 2009. Houve um ajuste da oferta de vagas.
• A Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes evidenciou uma estabili-zação da demanda pelos cursos, recupe-rando parcialmente a queda havida em 2010. Houve um ajuste da oferta de vagas, mas o ingresso manteve uma tendência de diminuição.
• A Faculdade de Teologia manteve estável, em 2010 e 2011, a demanda pelo curso, mas com queda em 2012. A oferta de vagas parece incompatível com os índices de procura e ingresso.
A Universidade tem organizado a oferta de formação de modo a contemplar os diferentes turnos, procurando atender às necessidades da demanda e às especificidades dos cursos.
Cabe destacar o diferencial do desafio de ampliar a oferta de ensino de qualidade no período noturno, privilegiando o estudante trabalhador. Em 2011, 80% dos cursos de graduação da Universidade ofereceram opção de noturno, retornando aos patamares de 2007. Esse percentual indicou um aumento da ordem de 9% em relação a 2009 e expressa uma grande diversificação da oferta de educação uni-versitária no período noturno, ou seja, 43 dos 54 cursos disponibilizaram vagas nesse turno. A tabela, a seguir, apresenta dados sobre o total de cursos e o percentual de oferta do noturno.
Gráficos 2.1.8 – Distribuição da Oferta e demanda na PUC-SP por Faculdade – 2009 a 2012
2009 2010 2011 2012Vagas 897 870 860 790Inscritos 1605 1360 1428 1402Ingressos 536 505 467 431
0200400600800
10001200140016001800
Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
2010 2011 2012Vagas 120 180 240Inscritos 111 117 96Ingressos 102 114 80
050
100150200250300
Faculdade de Teologia
2009 2010 2011 2012Vagas 215 200 225 180Inscritos 129 109 104 117Ingressos 86 55 63 69
050
100150200250
Faculdade de Educação
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Dados sobre atendimento por turno nas diferentes faculdades e cursos podem ser
No intuito de ampliar a visualização da distribuição dos cursos por turno e a inserção
Tabela 2.1.3 – Percentual de cursos da PUC-SP com atendimento no noturno –2007, 2009, 2012 e 2011
Turno Noturno2007 2009 2010 2011
Nº % Nº % Nº % Nº %N° Cursos com Noturno 32 80% 38 70% 39 71% 43 80%Total de cursos da PUC-SP* 40 100% 54 100% 55 100% 54 100%
fonte: SAE / PUC-SP.
Gráfico 2.1.9 – Distribuição dos alunos e cursos pelos turnos – 2011
Integral 647 alunos
2 cursos
Matutino5.108 alunos
27 cursos
Mat/Vesp443 alunos2 cursos
Noturno8.713 alunos
39 cursos
Vespertino375 alunos
4 cursos
Vesp/Not547 alunos
1 curso
fonte: SAE.
geográfica por campus desses dados, são apre-sentados o gráfico e a tabela a seguir:
visualizados na tabela geral dos cursos de graduação, anteriormente apresentada.
Os dados apontaram o predomínio da oferta do noturno em relação à totalidade dos demais turnos mantidos. Embora menor, houve um equilíbrio da oferta no matutino, somada a alternativas específicas (matutino/vespertino e vespertino/noturno) que se restringiram a poucos cursos.
A situação da distribuição dos turnos nos diferentes campi (vide tabela a seguir) é bas-tante peculiar, destacando-se o campus Santana que, devido à divisão do espaço físico com o Colégio Luiza de Marillac, voltado à educação fundamental, tem mantido os cursos superiores somente no noturno.
Os campi Monte Alegre e Marquês de Paranaguá atenderam a maioria do alunado à noite (55% e 56%, respectivamente) e, enquanto nos campi Sorocaba e Ipiranga predo-minou o funcionamento dos cursos no período diurno (89% e 68% respectivamente). Barueri mostrou um equilíbrio de atendimento no matutino e no noturno.
Os dados permitem analisar que existe ociosidade em todos os campi, em diferentes turnos, aspecto que deve ser considerado num planejamento de expansão e distribuição da demanda.
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licenciatura
A tabela apresentada, a seguir, mostra a dis-tribuição dos alunos de Licenciatura por campus e curso no período estudado: 2007 a 2011. É importante esclarecer que em 2009 houve uma alteração na metodologia para coleta de dados, o que permitiu apenas comparar as informa-ções de pares de anos considerados. Por um lado, observa-se uma estabilidade no número de alunos de 2007 a 2009; por outro lado, a
situação de 2011 em relação a 2010 indica uma queda no número de licenciandos (11,6%), que pode ser analisada como compatível com a redução do número de alunos na Universidade. É importante ressaltar que a Licenciatura, na maioria dos cursos, é oferecida nos turnos diurno e noturno, favorecendo o interesse do estudante pela formação docente, tão necessária no contexto da educação brasileira.
Tabela 2.1.4 – Distribuição dos alunos pelos turnos e campi em 2011
Campus
Turno
Total Integral Matutino Mat/Vesp Noturno Vespertino Vesp/Not
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Monte Alegre 0 0 4336 35 335 3 6713 55 301 2 532 4 12217Marquês de Paranaguá 45 5 382 39 0 0 544 56 0 0 0 0 971
Sorocaba 622 70 165 19 0 0 40 5 56 6 0 0 883Santana 0 0 0 0 0 0 642 100 0 0 0 0 642Barueri 0 0 100 21 130 27 246 52 0 0 0 0 476Ipiranga 0 0 138 68 0 0 57 28 9 4 0 0 204
Total 15393
fonte: SAE.
Tabela 2.1.5 – Distribuição dos alunos de Licenciatura por campus e curso. 2007 a 2011
Campus Faculdade Cursos2007 2009 2010 2011
Diur. Not. Diur. Not. Diur. Not. Diur. Not.
Monte Alegre
Filosofia, Comunicação, letras e Artes
letras: l. Espanholal. francesal. Inglesal. Portuguesa
50 56 50 56 149 165 148 160
Filosofia 38 49 38 49 70 65 45 72
Educação
Pedagogia: Ed. Inf. e Séries Iniciais E. fundam.
50 60 50 60 148 144 141 139
Ciências SociaisGeografia 7 7 7 7 0 113 0 73História 00 37 - 37 119 175 122 150
Marquês Paranaguá
Ciências Exatas e Tecnologia
física 22 13 22 13 0 35 0 9Matemática 17 9 17 9 0 17 0 12
Sorocaba Ciências Médicas e da Saúde
Ciências Biológicas 46 45 46 45 56 65 56 40
Total 506 506 1321 1167
fonte: SAE – Obs.: A partir de 2009, houve alteração na metodologia de coleta de informações para ajustar às orientações do Censo.
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Programa de Apoio à formação Docente (Parfor1)
Voltado para a formação de docentes, a
1 Plano Nacional de formação de Professores da Educação Básica – na modalidade presencial é um Programa emer-gencial instituído para atender o disposto no artigo 11, inciso III do Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009 e implantado em regime de colaboração entre a Capes, os estados, municípios o Distrito federal e as Instituições de Educação Superior – IES.
Quadro 2.1.1 – Vagas oferecidas pela PUC-SP no Parfor
Campus Área de formação Nº vagas
Monte Alegre
Educação física 105Filosofia 31Geografia 35História 20l. Espanhola + l. Portuguesa 47l. francesa + l. Portuguesa 30l. Inglesa + l. Portuguesa 80l. Portuguesa 80Pedagogia 280
Marquês de Paranaguáfísica 350Matemática – Presencial 200
Santanal. Espanhola + l. Portuguesa 25Matemática – Presencial 150Pedagogia 140
Barueril. Inglesa + l. Portuguesa 25Matemática – Presencial 150
Sorocaba Ciências Biológicas 50Total 1798
fonte: Relatório de Atividades 2011. fundasp/PUC-SP.
Cursos Superiores de Tecnologia
Os Cursos Superiores de Tecnologia passa-ram a ser oferecidos pela Universidade a partir de 2007 com o desafio de oferecer uma educa-ção que efetivamente articulasse as dimensões trabalho, ciência e tecnologia. Em 2009, a PUC-SP contava com cinco cursos dessa moda-lidade em funcionamento, o que foi mantido no período de 2010-2011. Em 2007 foram criados os cursos os cursos de Tecnologia em Comércio Exterior, Tecnologia em Marketing e Tecnologia em Jogos Digitais e em 2008 foram implementados mais dois cursos: Gestão Ambiental e Conservação e Restauro.
O crescimento ocorrido até 2009 repre-sentou ampliação da oferta e demanda e um aumento da ordem de 244% do número de alunos. A partir de 2009, porém, verificou-se uma estabilização da demanda, com pequenas alterações, indicando um pequeno crescimento em 2010, acompanhado de um retorno aos patamares de 2009 em 2011. Em termos per-centuais, o total de alunos deste ano representou um crescimento de apenas 2,4% do alunado atendido em 2009. A tabela, a seguir, mostra a distribuição desses dados:
PUC-SP integrou o Parfor, oferecendo, até o final de 2011, 1798 vagas, assim distribuídas:
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Dados de ingressantes nos cursos superio-res de tecnologia em 2010 e 2011 mostraram índices baixos de preenchimento das vagas ofe-recidas. Constatou-se que três deles (Superiores de Tecnologia em Comércio Exterior, em Marketing e em Jogos Digitais) apresentaram uma demanda potencial de busca da PUC-SP, mas não houve a concretização da matrícula, resultando o não preenchimento das vagas. Dois cursos (Gestão Ambiental e Conservação e Restauro) não compuseram turmas iniciais em 2011, pois não houve o número mínimo de alunos legalmente estabelecido para tal.
Cursos Sequenciais
A PUC-SP prevê no seu Projeto Pedagógico Institucional a possibilidade de oferta de cursos
sequenciais, como modalidade de ensino supe-rior, reconhecidos pelo MEC e que apresentam configuração distinta dos cursos de graduação. Em consonância com sua legislação, têm como objetivo interagir com a sociedade, dispo-nibilizando conhecimentos organizados por campos de saber, qualificando e sistematizando conteúdos e práticas profissionais adequados à realidade regional.
Entre as três possibilidades de formação oferecidas nessa modalidade, dois cursos estão consolidados – Intérprete em Língua Inglesa e Psicologia. Embora este último tenha apresen-tado uma demanda pouco expressiva, o curso de Intérprete evidenciou um atendimento regu-lar nos três últimos anos, atingindo por volta de 60 alunos.
Tabela 2.1.6 – Número de alunos nos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pela PUC-SP em 2007 a 2011
Faculdade Campus Curso Turno*Número de Alunos
2007 2008 2009 2010 2011
Economia, Administração, Contábeis e Atuariais
Santana
Tecnologia em Com. Exterior N 23 53 77 86 79Tecnologia em Marketing N 35 71 90 90 75Tecnologia em gestão Ambiental N - 20 39 42 24
Ciências Exatas e Tecnologia
Marquês de Paranaguá Tecnologia em Jogos Digitais M 38 71 96 106 138
Filosofia, Comunicação, letras e Artes
Marquês de Paranaguá
Tecnologia de Conservação e Restauro M - 17 28 38 22
Total 96 232 330 362 338
Obs.: N= Noturno; M= Matutino.fonte: SAE e Relatório de Atividades 2011. fundasp/PUC-SP.
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Educação Continuada
A Universidade tem oferecido a educa-ção continuada nas seguintes modalidades: Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão. A gestão dessas atividades de formação é empreendida pela Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão – Cogeae.
O PDI 2010-2015 (p. 10) contempla meta específica para a educação continuada, assim definida: Ampliação das atividades de formação continuada para atingir um público interno e externo amplo e diversificado, buscando parcerias com a iniciativa pública e privada.
A análise da formação continuada ofere-cida no formato de cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, no período de 2006 a 2011, revelou que foi mantida a oferta do número de cursos, com algumas oscilações e com amplia-ção em 2011, da ordem de 28,3% em relação a 2006 e 18,55 em relação a 2007. Esse resul-tado mostrou uma recuperação da tendência de decréscimo observada de 2008 a 2010.
Com relação ao número de atendidos em cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, porém, manteve-se a tendência de queda a partir de 2008, chegando a atingir níveis próximos a 2007, ano que apresentou o pior desempenho em relação ao número de matriculados. Os gráficos, a seguir, mostram esse movimento dos dados.
Tabela 2.1.7 – Cursos sequenciais oferecidos pela PUC-SP, número de alunos e turnos –2007, 2009, 2010 e 2011.
Faculdade Cursos Sequenciais Turno
N° de alunos2007 2009 2010 2011
Filosofia, Comunicação,letras e Artes
Filosofia Matutino 00 00 00 00Intérprete em língua Inglesa Noturno 18 51 65 59
Ciências Humanas e Saúde Psicologia Matutino/
vespertino 02 02 01 00
Total 20 53 66 59
fonte: SAE.
Gráfico 2.1.10 – Número de cursos de Especialização, Aperfeiçoamento – 2006 a 2011
fonte: Cogeae.
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A tabela, a seguir, apresenta a distri-buição das atividades de Especialização e Aperfeiçoamento pelas unidades proponen-tes em 2010 e 2011, considerando apenas o
segundo semestre. É importante ressaltar que a maioria dessas atividades (aproximadamente 90%) são cursos de Especialização.
Gráfico 2.1.11 – Número de alunos matriculados em Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento – 2006 a 2011
fonte: Cogeae.Obs.: Houve mudança na metodologia de coleta de dados de demanda pela COgEAE, que passou a considerar o período semestral e não anual, como apresentado em relatórios ante-riores, para evitar a contagem dupla do mesmo aluno.
Tabela 2.1.8 – Atividades de Especialização e Aperfeiçoamento por unidade proponente. Período: 2° semestre de 2010 e 2011
Unidade proponente/Faculdade2º semestre de 2010 2º semestre de 2011
N°cursos
N°alunos
N°Parcerias
N°cursos
N°alunos
N°Parcerias
Ciências Exatas e Tecnologia 4 81 0 4 82 0Ciências Humanas e da Saúde 5 197 0 18 274 0Ciências Médicas e da Saúde 2 37 0 2 16 0Ciências Sociais 4 381 1 4 360 1Direito 14 2357 8 18 2277 7Econ., Adm., Contábeis e Atuariais 12 851 2 15 670 5faculdade de Educação 7 364 0 6 224 1filos., Comun., letras e Artes 17 656 2 9 417 2Teologia 0 0 0 0 0 0Ciências Exatas e Tecnologia e faculdade de Educação 1 103 1 0 0 0
Educação e Ciênc. Hum. e da Saúde 1 29 0 1 34 0Total 67 5056 11 77 4354 16
fonte: Cogeae.
A análise da proatividade das unidades acadêmicas, particularmente das Faculdades quanto à proposição de cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, no período de 2010 e 2011, permitiu afirmar que a quase totalidade das Faculdades (com exceção de Teologia) propôs e realizou atividades nessa modali-dade. As maiores concentrações de número de propostas e de atendimento situaram-se nas atividades das Faculdades de Direito, de
Economia, Administração, Contábeis, Atuariais e de Filosofia, Comunicação, Letras, Artes. Algumas Faculdades receberam demandas expressivas para cursos oferecidos, como foi o caso das mesmas já citadas e também Educação, Ciências Sociais e Ciências Humanas e da Saúde.
As atividades de Extensão, apresentadas em formato de cursos, atenderam em 2011 um público de 7502 participantes, representando
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uma tendência positiva de ampliação a partir de 2010 com superação da queda havida em 2009.
Comparando-se os resultados de 2011 com os apresentados em 2006 e 2007, os dados tive-ram alteração pouco significativa. Observou-se, entretanto, que 2008 e 2009 mostraram uma
grande queda no atendimento, mas que foi superada nos anos seguintes do período ava-liado. Assim, comparando-se os índices de 2011 com os de 2009, verificou-se um aumento de 44,5% dos matriculados (5051 em 2009 e 7502 em 2011).
Gráfico 2.1.12 – Cursos de Extensão – 2006 a 2011
fonte: Cogeae.
Outro aspecto analisado foi a diversi-dade de oferta, constatando-se que a partir de 2009 houve um aumento dessa diversidade em 2010, seguida de uma sensível redução em 2011, da ordem de 41,7% (187 em 2009 e 109 em 2011). Tais dados são indicativos de
maior concentração de alunos nas atividades oferecidas.
A tabela, a seguir, apresenta a distribuição dos cursos de Extensão pelas unidades propo-nentes em 2010 e 2011.
Tabela 2.1.9 – Cursos de extensão em 2010 e 2011 por unidade proponente
Unidades proponentes2010 (1°e 2°semestre) 2011 (1°e 2°semestre)N°
CursosN°
alunos Parcerias N°Cursos
N°alunos Parcerias
f. Ciências Exatas e Tecnologia 6 100 0 7 167 0f. Ciências Humanas e da Saúde 33 1006 0 15 1325 0f. Ciências Médicas e da Saúde 0 0 0 0 0 0f. Ciências Sociais 15 349 0 11 491 0f. Direito 13 236 2 3 189 1f. Economias, Administração, Contábeis e Atuariais 19 516 8 9 410 2
f. Educação 24 1411 0 9 1690 1F. Filosofia, Comum., Letras e Artes 114 2340 4 48 2703 1f. Teologia 1 40 0 2 285 0TUCA 7 116 0 5 242 0
Total 232 6114 15 109 7502 5
fonte: Cogeae.
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Em relação à proposição das atividades/cursos de extensão no período de 2010 e 2011, os dados da tabela anterior permitiram afir-mar que a grande maioria das unidades (com exceção da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde) propôs e realizou atividades de extensão. Os dados também revelaram que as propostas de três Faculdades atenderam maiores deman-das: Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (Faficla), Educação (FED) e Ciências Humanas e da Saúde (FCHS). A Faculdade de Teologia, recentemente integrada à PUC-SP, também foi proponente de extensão em 2010 e 2011, assim como o Tuca (Teatro da PUC-SP), oferecendo cursos específicos.
Os dados apresentados relativos à forma-ção continuada permitem analisar que, apesar da diminuição quantitativa do público atendido em cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, houve ampliação no atendimento pelas ati-vidades de extensão. Esses resultados revelam que a Universidade manteve, com variações, uma oferta significativa quanto à diversificação de atividades e um contingente expressivo de público, atendendo a meta proposta no PDI 2010-2015, conforme o cronograma previsto para o período.
O PDI/2010-2015 também destaca a busca de construção de parcerias na meta específica da formação continuada. Se for considerado o número de parcerias concretiza-das em 2010 e 2011, relativas ao conjunto de atividades de formação continuada oferecidas, houve uma redução quantitativa (26 em 2010 e 21 em 2011). Conforme dados mostrados nas tabelas específicas, em relação às atividades de Especialização e Aperfeiçoamento, constatou--se, porém, uma ampliação da ordem de 36,3% se compararmos 2010 e 2011 (onze em 2010 e dezesseis em 2011). Ressalta-se, entretanto, que o número de parcerias em 2011 não significou um aumento real, pois em 2009 já haviam sido
registradas quinze parcerias. O maior número de parcerias foi promovido pelas Faculdades de Direito e de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais, sendo que a quase tota-lidade dos parceiros são externos. Por outro lado, na proposição da extensão, constatou-se uma redução acentuada no estabelecimento de parcerias, se compararmos 2010 e 2011 (quinze em 2010 e cinco em 2011).
Pós-Graduação Stricto Sensu
O PDI 2010-2015 (p. 10) contempla duas metas específicas para a pós-graduação, assim definidas:• Implementação do doutorado nos nove
Programas com mestrado, seguindo os referenciais de qualidade dos Projetos Institucionais da Universidade e da Capes.
• Apoio e implantação de iniciativas de criação de mestrados profissionais.
A Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP apresentou, no período de 2007 a 2011, um panorama positivo de expansão no Doutorado, registrando um crescimento contínuo, com uma variação de 25% e aumento de três cursos e programas (Fonoaudiologia, Psicologia Experimental e Tecnologia da Inteligência e Design Digital – Tidd). O Mestrado Acadêmico e o Mestrado Profissional, por outro lado, reve-laram queda do número de alunos, sendo que os índices chegaram a um decréscimo do alu-nado de 28% no Mestrado Acadêmico. Quanto ao Mestrado Profissional, o decréscimo foi da ordem de 63%, apesar da criação de um pro-grama em 2011 (Educação nas Profissões da Saúde). Esses dados expressaram um enxuga-mento do atendimento da pós-graduação da ordem de 14,%, de 2007 a 2011, embora a ten-dência de queda tenha se estabilizado a partir de 2010. Tais informações podem ser visualizadas na tabela e gráfico, a seguir.
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Gráfico 2.1.13 – Alunos matriculados nos Programas de Mestrado e Doutorado da PUC-SP – 2007, 2009, 2011 (2º semestre)
fonte: Secretaria da Pós-graduação.
0
1000
2000
3000
4000
5000
Mestrado MestradoProfissional
Doutorado Total
2972
137
1231
4340
2505
70
1432
4007
2135
51
1544
3730
2007 2009 2011
Tabela 2.1.10 – Número de alunos e de cursos e Programas da Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP – 2007, 2009, 2010 e 2011
Ano
Programas e cursosTotal Mestrado
Acadêmico Mestrado Profissional Doutorado
Nº AlunosNº
Programas e Cursos
Nº AlunosNº
Programas e Cursos
Nº AlunosNº
Programas e Cursos
Nº AlunosNº
Programas e Cursos
2007 2972 25 137 1 1231 16 4340 42
2009 2505 26 70 1 1432 18 4007 45
2010 2153 27 33 1 1529 18 3715 46
2011 2135 27 51 2 1544 19 3730 47
fonte: Setor de Pós-graduação.
Uma análise da demanda na PUC-SP num contexto ampliado, comparado com a situação em relação ao Estado de São Paulo e ao Brasil como um todo, mostra que, com algumas res-salvas, essas realidades apresentaram o mesmo movimento no período de 2007 a 2011, refe-rente ao doutorado. Verificou-se uma tendência de crescimento do alunado tanto na PUC-SP: 25%, como no Brasil: 44%; e no Estado de São Paulo: 23%. Quanto ao Mestrado Acadêmico, houve um pequeno crescimento em São Paulo com apenas 3% e no Brasil, com 23%, enquanto a PUC-SP mostrou uma queda do alunado da ordem de 28%. O Mestrado Profissional, por sua vez, revelou um grande crescimento no
Brasil (60%) e em São Paulo (33%), enquanto na PUC-SP, verificou-se diminuição dos matri-culados em 63%, dado esse que expressa a situação de apenas dois cursos existentes em 2011. Cabe ressaltar, porém, que, no caso da PUC-SP, existe um potencial de crescimento, tendo em vista os encaminhamentos realizados para a criação de novos mestrados profissionais, a partir de 2012. Pode-se analisar, especialmente na realidade brasileira e paulista, que a expan-são do mestrado profissional explica, de certa forma, a queda do mestrado acadêmico. O grá-fico, a seguir, mostra a variação do crescimento da pós-graduação nas realidades analisadas.
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Gráfico 2.1.14 – Percentual de variação da demanda do Doutorado, Mestrado Acadêmico e Mestrado Profissional no Brasil, Estado de São Paulo e PUC-SP. Período- 2007 a 2011
fontes: Censo da Educação Superior- 2007e2011 do MEC/Inep e Pós-graduação da PUC-SP.
Se considerarmos dados relativos à situa-ção da pós-graduação stricto sensu como um todo, ficou evidenciado um aumento em 33% das matrículas na realidade Brasil, enquanto a ampliação no Estado de São Paulo foi da ordem de 13%. A situação da PUC-SP, porém, repre-sentou uma queda do atendimento da ordem de 14%. A retração evidenciada pode ser atribuída, como hipótese, ao aumento do doutorado que amplia o número de anos para sua conclusão, restringindo o atendimento pela Instituição. A ampliação do Mestrado no Estado de São Paulo também pode, de certa forma, explicar a queda do alunado da PUC-SP, que passou a concorrer com a oferta de pós-graduação stricto sensu por outras instituições paulistas em diferentes áreas geográficas. Nesse contexto, mesmo com sua tradição de excelência, a PUC-SP sofre refle-xos não somente da expansão da oferta como da lógica de mercado impressa na realidade do ensino superior em São Paulo. Saliente-se que tais dados devem ser pauta de estudos pelos órgãos acadêmicos e administrativos, visando
a um reordenamento da política de expansão da pós graduação stricto sensu de formação na Universidade.
A tabela, a seguir, apresenta a situação espe-cífica dos Programas da PUC-SP e mostra que, com exceção dos programas ou cursos criados em 2011, tanto o Mestrado Acadêmico como o Profissional revelaram queda no atendimento.
O resultado do Doutorado foi mais posi-tivo, sendo que 63% dos programas e cursos tiveram ampliação no número de matrículas.
Quanto à meta proposta para o quinqu-ênio de implementação do doutorado nos nove programas com mestrado, considerando os dados apresentados e especificamente o panorama de 2010 e 2011, ou seja, os dois primeiros anos da vigência do PDI 2010-2015, pode-se afirmar que a intenção está distante de sua concretiza-ção, pois apenas três programas – Tecnologia da Inteligência e Design Digital (Tidd), Fonoaudiologia e Psicologia Experimental– implementaram o doutorado no período.
Assim sendo, apesar de, em 2010 e 2011, o nível de implementação da meta ter sido proposto como “Análise/Projeções:
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estudos diagnósticos, projeções ou ações e de Implementação/Consolidação: ações de conso-lidação e ações sociais”, o que estaria compatível com o realizado, tem-se a ponderar que se faz necessária a aceleração de medidas para atingir a o nível de “Implementação com investimentos” previsto para 2012, contemplando o número de cursos assinalados na meta.
A outra meta do PDI 2010-2015, especí-fica para a pós-graduação, diz respeito ao Apoio e implantação de iniciativas de criação de mestrados profissionais. Constatou-se que a meta foi atin-gida, na medida em que foi criado o mestrado
profissional Educação nas Profissões da Saúde, além de terem sido encaminhadas quatro pro-postas para aprovação e criação de Mestrados Profissionais: 1-Administração (Faculdade de Economia e Administração); 2- Engenharia Biomédica (Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológica); 3- Engenharia de Projetos de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação (Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológica); 4- Economia da Mundialização e do desenvol-vimento (com dupla diplomação). Além disso, foram iniciados estudos para implantação do Mestrado Profissional em Educação Formação
Tabela 2.1.11 – Distribuição dos alunos nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP Período: 2007, 2010 e 2011
Programas Alunos
Matrículas 2007 Matrículas 2010 Matrículas 2011MA MP Do MA MP Do MA MP Do
1 Administração (ADM) 130 – – 97 – – 87 – –2 Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) 112 – – 101 – – 92 – –3 Comunicação e Semiótica (COS) 124 – 124 117 – 142 122 – 1504 Ciências da Religião (CRE) 69 – 36 54 – 36 45 – 375 Ciências Sociais (CSO) 123 – 177 95 – 181 114 – 1796 Direito (DIR) 832 – 185 491 – 360 534 – 3537 Economia (ECO) 77 – – 65 – – 58 – –
8 Educação: Psicologia da Educação (PED) 82 – 68 64 – 60 65 – 57
9 Educação Matemática (EDM) 62 137 43 40 33 68 39 23 7410 Educação: Currículo (CED) 81 – 151 77 – 145 56 – 121
11 Educação: História, Política, Sociedade (EHPS) 77 – 39 65 – 48 69 – 43
12 Educação nas Profissões da Saúde – – – – – – 28 –13 Filosofia (FIL) 70 – 41 71 – 37 69 – 3814 fonoaudiologia (fono) 68 – – 52 – 15 46 – 1915 Geografia (GEO) 33 – – 17 – – 17 – –16 gerontologia (gero) 75 – – 53 – – 46 – –17 História da Ciência (HCS) 62 – 32 15 – 26 16 – 3018 História (HIS) 95 – 77 66 – 67 56 – 59
19 linguística Aplicada e Estudos da linguagem (lael) 138 – 88 79 – 72 79 – 84
20 literatura e Crítica literária (lCl) 99 – – 50 – – 43 –21 língua Portuguesa (lPO) 140 – 24 48 – 41 66 – 4922 Psicologia: Psicologia Clínica (PCl) 173 – 91 155 – 96 145 – 90
23 Psicologia Experimental: Análise do Comportamento (PExP) 54 – – 34 – 19 40 – 25
24 Psicologia: Psicologia Social (PSO) 61 – 53 61 – 48 58 – 56
25 Rel. Internacionais / San Tiago Dantas (RI) – – – 10 – – 10 – –
26 Serviço Social (SSO) 74 – 02 71 – 68 66 – 65
27 Tec. da Inteligência e Design Digital (Tidd) 61 – – 61 – – 54 – 15
28 Teologia – – – 44 – – 43 – – Total 2972 137 1231 2153 33 1529 2135 51 1544
fonte: Setor de Pós-graduação.
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de Formadores, vinculado ao Programa de Educação: Psicologia da Educação, e Tecnologia da Inteligência e Design Digital (Tidd), inte-grado ao programa de mesmo nome.
Educação a Distância (EaD)
A Educação a Distância (EaD) foi con-templada no PDI 2010-2015 (p. 10) com meta específica voltada para a efetivação de uma política em EaD e investimentos na infraestru-tura e formação docente, assim especificada: “Efetivação de uma política para a modalidade de ensino “Educação a Distância – EaD”, com investimentos na infraestrutura tecnológica e capacitação docente”.
A análise avaliativa da EaD na PUC-SP passou pela consideração dos aspectos organiza-cionais de institucionalização da coordenadoria específica, o oferecimento da graduação nessa modalidade e o trabalho de educação continu-ada, incluindo cursos e atividades em educação a distância.
A Coordenadoria de Educação a Distância (Cead)
Estruturação da Coordenadoria de EaD: A estrutura organizacional da Universidade, apro-vada em 2009, previu uma Coordenadoria de EaD, evidenciando a valorização da área pelos órgãos de gestão da Instituição. Acompanhando o processo de implantação do novo rede-senho da PUC-SP, houve a constituição da Coordenadoria e, em 2010, foi desencadeada a eleição para o cargo de coordenador, tendo o eleito assumido em 01/09/2010.
Conforme dados do novo órgão, até início de 2012, a Coordenadoria não tinha espaço próprio para funcionamento. Dada essa pro-blemática, não houve a organização de uma equipe de trabalho para o desenvolvimento da
política de EaD na Instituição. Ressalte-se que, desde maio de 2011, foi aprovada pelo Consad uma assistente administrativa com carga horá-ria de 40h para atuar no Setor; porém não foi selecionada devido à falta de infraestrutura de funcionamento.
Em 2011, houve a constituição de Grupo de Trabalho com o objetivo de elaborar a pro-posta para a política de educação a distância da PUC-SP e o regulamento da Coordenadoria de Educação a Distância. O grupo foi com-posto por um representante de cada Faculdade indicado no Cepe. Em 15/04/2011, iniciou suas atividades, com reuniões mensais. A pri-meira versão dos documentos previstos foi concretizada em setembro do mesmo ano e encaminhada para manifestação de cada Faculdade, de forma a ouvir a comunidade para implantação da nova Coordenadoria.
Com base nas propostas, em dezembro de 2011, o grupo escreveu a segunda versão do documento a ser encaminhada ao Cepe para discussão e aprovação. Até o final do primeiro semestre de 2012 o assunto ainda não havia sido pautado no Cepe.
As atividades da Coordenadoria foram realizadas em parceria com diferentes setores da Universidade, especialmente com a Divisão de Tecnologia Institucional (DTI) e com a TV PUC-SP.
Ações da Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD): São destacadas, a seguir, as principais ações em educação a distância desen-volvidas em 2010-2011, sob coordenação da recente Coordenadoria, assim categorizadas:
Projetos de assessoria em EaD O quadro, a seguir, discrimina os projetos
desencadeados em 2010 e 2011 que compõem ações de assessoria na área de EaD.
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Quadro 2.1.2 – Projetos de assessoria realizados pela Coordenadoria em Educação a distância (Cead) – 2010 e 2011
Projetos Demanda Status
Oficina Moodle Coordenadoria de Projetos de Estudos Especiais
Concluído (03 a 08/11/ 2010)
Elaboração de espaço diferenciado no Moodle para o curso da Price Curso de Contábeis Price Concluído
Revisão do design instrucional Curso de licenciatura em Matemática a distância Em andamento
Parceria para elaboração do instrumento de avaliação
institucional para cursos a distânciaCPA Concluído
fonte: Coordenadoria de EaD.
Implantação do Programa de qualificação: Moodle e EaD
O programa destina-se à comunidade interna da PUC-SP – professores, pesquisa-dores, funcionários e alunos – que sintam a necessidade de se apropriar do ambiente para modelar e gerenciar seus cursos e/ou disci-plinas, parcial ou integralmente a distância, no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) Moodle.
O Programa atendeu a meta proposta no PDI de capacitação docente para atuar na modalidade de educação a distância e resul-tou da parceria entre a Cead e a Divisão de Tecnologia da Informação, especificamente o Núcleo de Mídias Digitais. Foi organizado em cinco Módulos com carga horária de 20 horas cada um.
Em 2011, foram realizados dois módulos do Programa, recebendo uma demanda de 209 interessados. Houve, porém, um alto percen-tual de desistência dos inscritos, por problemas profissionais.
Relações com a comunidade externaEm 2011, houve participação da coor-
denadora da Cead em eventos da área com participação em comunicações, palestras e mesas redondas: 1.1- Eventos internacionais: Eurocall (Nottingham-Inglaterra) e Iscar (Roma-Itália), com apresentação de comunicações relativas à implementação do ensino híbrido (semipre-sencial) e de seu impacto para a formação do
aluno. 1.2- Evento nacional: Hipertexto 2011: participação com palestra e coordenação de mesa sobre o tema “Formação do professor para a sociedade de informação: problemas, dilemas e expectativas atuais”.
A formação na graduação na modalidade EaD
A Universidade foi credenciada para EaD em 2009, para a instalação do Curso de Graduação em Matemática em dois campi: Monte Alegre e Marquês de Paranaguá. Foram consideradas satisfatórias as condições do Campus Virtual da PUC-SP pela avaliação externa do MEC/Inep no processo de autoriza-ção do funcionamento do curso.
O curso de Matemática EaD foi imple-mentado no campus Marquês de Paranaguá, tendo sido reconhecido pelo MEC, com ava-liação positiva nos quesitos considerados pela Comissão de Avaliação Externa, com conceito 04, o que expressa a qualidade do trabalho que vem sendo desenvolvido na Universidade. O curso previsto para o campus Monte Alegre ainda não foi instalado devido à ausência de procura efetiva que justifique sua implantação. Uma análise da demanda atendida, porém, mostrou que, apesar do aumento da ordem de 136,8%, se comparado o número de matrí-culas de 2011 em relação a 2009 (2011: 45 alunos e 2009: 19 alunos), o atendimento em 2011 ainda é considerado reduzido para a modalidade.
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A formação continuada em EaD
Foi dada continuidade à oferta de cursos de formação continuada na modalidade EaD, existente desde a década de 1990, coordenadas pela Coordenadoria de Educação Continuada (Cogeae).
Em 2010, foram oferecidas 33 atividades, atendendo a 660 alunos, sendo que, em 2011, com uma redução quantitativa, foram imple-mentadas 24 atividades, mantendo-se, contudo a demanda, ou seja, 666 participantes. Houve predomínio de cursos de extensão, tendo sido oferecido apenas um curso de especialização. Embora esse atendimento tenha representado um aumento de quase 20% em relação a 2009 (2011: 666 alunos e 2009: 562 alunos), indicou uma redução da ordem de 60,9% em relação a 2007, quando a educação continuada contava com 737 participantes nas atividades oferecidas.
A Universidade também ofereceu em 2010, no primeiro e no segundo semestres, um curso de especialização voltado para a for-mação em educação a distância, envolvendo 103 educadores de escolas oficiais: Formação para Orientadores de Aprendizagem para Educação a Distância. O curso foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo e pelo Departamento das Ciências da Computação, em parceria com a Secretaria de Educação de São Paulo.
Constata-se que a grande maioria das ativi-dades propostas teve como Unidade Promotora a Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes, na área de Letras, integrando Graduação e Pós-Graduação, seguida da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia.
Domínios Avaliativos: Articulação dos PPC com o PPI, diretrizes curriculares e inovações da área e Organização didático--pedagógica dos cursos: administração acadêmica e práticas curriculares
No âmbito da graduação e da pós--graduação da PUC-SP, destacaram-se encaminhamentos voltados para a organização didático-pedagógica dos cursos, conforme apontados a seguir.
Na graduação foram efetivadas ações coordenadas pela Pró-Reitoria de Graduação, conforme relatório desta Pró-Reitoria2, espe-cialmente voltadas para o aperfeiçoamento e regularização dos Projetos Pedagógicos de Cursos, além de normatizações de instâncias acadêmicas e apoio a projetos com parcerias externas.
Os cursos de Licenciatura da PUC-SP, implementados com base no Projeto Institucional para Formação de Professores da PUC-SP (Pifpeb) aprovado em 2004/2005, receberam um acompanhamento contínuo do desenvolvimento das atividades.
Desde sua implantação, o Pifpeb contou com a atuação da Reitoria de Graduação, Consulteg, do setor responsável, acompanhada de diálogo contínuo com os coordenadores de curso e com os colegiados da Universidade. Esse processo agregou características avaliativas que orientaram revisões e ajustes da proposta original. Os ajustes da proposta original, implantados a partir de sua criação, foram nor-matizados pela Deliberação do Consun 54/10, complementada por outros normativos, inte-grando as alterações curriculares dos cursos de
2 fonte: Relatório de atividades 2011, exercício 2010 e de atividades 2012, exercício 2011 da PUC-SP/fUNDASP, ela-borado pela Consulteg.
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Tabela 2.1.12 – Atividades oferecidas pela PUC-SP em EaD – 2010 e 2011
Faculdade Unidade Promotora Atividade NaturezaNº
Alunos 2010
Nº Alunos 2011
fAfIClAPrograma de Estudos Pós-graduados em linguística Aplicada em Estudos da linguagem
Teachers Links: Reflexão e Des. para professores de Inglês (Aperfeiçoamento)
Especialização (1° e 2° s.) 131 152
fCET
Dep. de Ciências da Computação Educação a Distância na Prática Extensão (1° e 2° s) 47 50
Dep. de Matemática Matemática Dinâmica Extensão (1° e 2° s) 21
Dep. de Matemática Matemática financeira para gestão
Extensão (1° s)
13(1° s)
fCHS Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática – NPPI
Psicologia e Informática – Um panorama sobre os relacionamentos virtuais e os serviços psicológicos mediados por computadores
Extensão (1° e 2° s) 15 26
fCS Programa de Estudos Pós-graduados em História da Ciência História da Ciência Extensão
(1° e 2° s) 40 14
fAfIClA
Dep. de Port./ grupo de Pesquisa (CNPQ) “Ensino de l. Port. para fins Específicos”/.Núcleo de Pesquisa “Núcleo de l.Port. e o Ensino por Computador”/ Instituto de Pesquisas linguísticas “Sedes Sapientiae” de Português
Atualização Gramatical – Oficina de gramatica – online
Extensão (1° e 2° s) 74 88
f.de Comum. e filos./ Dep. de Port./ Progr. Est. Pós-graduados em l. Port. e Instituto de Pesquisas linguísticas “Sedes Sapientiae” de Português
Da leitura para a Redação – online
Extensão (1° e 2° s) 38 38
Progr. Est. Pós-graduados em linguística. Aplicada em Est. da linguagem.
Elaboração de Projetos de Pesquisa online
Extensão (1° e 2° s) 38 27
Programa de Estudos Pós-graduados em linguística Aplic. em Estudos da linguagem.
Estratégias em Tecnologia para Produção de Materiais Didáticos Extensão
31(1° e 2°
s)
13(1° s)
Programa de Estudos Pós-graduados em linguística Aplic. em Estudos da linguag.
Inglês Instrumental online: leitura de Textos Acadêmicos – N I
Extensão (1° e 2° s) 60 51
Programa de Estudos Pós-graduados em linguística Aplic. em Estudos da linguagem
Inglês Instrumental online: leitura de Textos Acadêmicos – N II
Extensão (1° e 2° s)
07(2° s) 18
Programa de Estudos Pós-graduados em linguística Aplic. em Estudos da linguagem.
Inglês Instrumental: formação online de Professores Módulo I
Extensão (1° e 2° s) 21 14
Programa de Estudos Pós-graduados em linguística Aplic. em Estudos da linguagem.
Inglês Instrumental: formação online de Professores Módulo II
Extensão (2° s) 06 -
Departamento de francês Itinerários de leit. em francês a Distância – I
Extensão (1° e 2° s) 24 64
Departamento de francês Itinerários de leit. em francês a Distância – II
Extensão (1° e 2° s) 22 27
Departamento de francês Itinerários de leit. em francês a Distância – III Extensão 29
(2°s)11
1° s)
Departamento de francês Itinerários de leitura em francês a Distância – Séc.xx Extensão 12
(2° s)10
(1° s)
Departamento de francês Itinerários de leitura em francês a Distância- Se.xIx
Extensão (2° s) - 12
Departamento de francêsItinerários de leitura em francês a Distância – Textos Acadêmicos
Extensão 12(1° s)
8(2° s)
f. de Comun. e fil./ Dep. de Port./ Progr. de Est. Pós-grad. em l. Port./ Instituto de Pesq. lingüíst. “Sedes Sapientiae” de Port.
O Texto na Universidade: leitura e Redação (online)
Extensão (1° e 2° s) 32 30
Total 660 666
fonte: Cogeae.
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Licenciatura. A referida Deliberação reafirmou a subordinação do Pifpeb ao PPI da PUC-SP, retroagindo seus efeitos a 2006.
Envolvendo as relações bacharelado e licenciatura, foram realizados estudos e encaminhamentos de decisões considerando questões legais oficiais, aspectos operacionais e o interesse do alunado em formações específi-cas e dupla formação. Tais aspectos envolveram questões de múltiplas naturezas, tanto curricu-lares como acadêmico-administrativas, ligadas a matrícula, diploma, composição de turmas e aspectos financeiros. Em 2011, novos estudos foram desencadeados, tendo em vista os dispo-sitivos legais oficiais do MEC, especialmente a Nota Técnica n° 003/2010 da Coordenadoria Geral de Orientação e Controle da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação. Foi nomeado um grupo executivo pelo Ato do Reitor n° 22/2011, composto de represen-tantes de setores administrativo-acadêmicos da Universidade, com a função de identificar, mapear e propor ajustes que envolvessem desde a definição de vagas até a expedição e registro dos diplomas. O trabalho do grupo resultou em importantes definições que levaram a adoção de medidas para aperfeiçoamento da estruturação das licenciaturas na Universidade.
Em atendimento ao previsto no referido Ato, os encaminhamentos foram definidos con-juntamente com os coordenadores dos cursos de graduação. Pode-se afirmar que existiram avanços nessa área, porém, ainda há espaços para definições e implementações nas relações bacharelado e licenciatura.
Constatou-se o desenvolvimento de importante trabalho de aperfeiçoamento dos Projetos Pedagógicos de Cursos, de modo a garantir clareza e precisão das informações, asse-gurando coerência dos registros dos PPC. Entre outros, são exemplos de tais registros: a versão eletrônica dos projetos, as informações postadas no e-MEC, o resumo da identificação do curso constante no software RM, o banco de dados da
SAE, as informações do Vestibular e o site da Universidade. O trabalho visou garantir, por um lado, a orientação de processos internos, como fluxos relativos à construção/reformulação de PPC, da elaboração do Manual do Vestibular, dos registros acadêmicos da SAE, dos conteú-dos dos sites das faculdades, da divulgação de informações e da certificação dos alunos.
Tais aspectos respondem ao previsto na seguinte meta do PDI 2010-2015: Aperfeiçoamento da implementação de Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais e documentos oficiais da Universidade, especialmente o PDI, o PPI, o Estatuto e o Regimento Geral.
Procurou-se também, no período avaliado, subsidiar processos externos de credenciamento, recredenciamento, avaliação e financia-mento. Conforme relatório da Pró-Reitoria de Graduação, o trabalho foi efetivado numa parceria envolvendo Prograd, Consulteg, SAE, Coordenadoria da Assessoria Jurídica (CAJ) e Controladoria. Os ajustes nos registros dos cursos de graduação tiveram os seguintes focos: 1) carga horária; 2) nomenclatura; 3) discipli-nas da grade. O trabalho resultou na atualização de atos legais pela Universidade para contem-plar os ajustes dos Projetos.
Em 2011, foi concretizada a regula-mentação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), por meio da Deliberação do Cepe N° 02/2011, atendendo normas oficiais, especial-mente a Resolução n° 01/2010 e o Parecer n° 04/2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). Os NDE foram constituídos por grupos de docentes responsáveis pela concepção, consolidação, acompanhamento e atualização contínua dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação. Dada a existência na PUC-SP das Comissões de Coordenação Didática, previstas regimen-talmente, instituiu-se que tais comissões e os NDE assumiriam funções de colegiado de Cursos, devendo trabalhar de forma articulada,
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a fim de que as referidas comissões pudessem realizar a gestão dos cursos, implementando as recomendações feitas pelos NDE. O ato legal normatizador previu também critérios de com-posição e detalhamento das funções da nova instância colegiada.
A elaboração do Regulamento da Câmara de Graduação (Deliberação Cepe nº 01/2011) pode ser apontada como medida importante para contribuir para com a organização didá-tico-pedagógica dos cursos. A Câmara foi criada pela estrutura da Universidade implantada em 2009 como órgão de caráter consultivo, com a finalidade de assessorar o Cepe nas questões acadêmicas de sua competência, fomentando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Tendo em sua composição os coorde-nadores dos cursos de graduação, constitui-se como importante colegiado para discussão e encaminhamentos das questões acadêmicas vivenciadas no cotidiano pelos cursos.
Implementação da disciplina de Libras no currículo da graduação, assegurada pela Deliberação 02/2010 (referendando Ato do Reitor 192/2009), em atendimento a dis-positivos normativos oficiais. Foi agregada qualidade a esse trabalho com a participação de especialistas da Derdic e da Fonoaudiologia na proposição do currículo da disciplina e na defi-nição dos profissionais para assumir o trabalho.
Na perspectiva de ampliação de parcerias entre Universidade e redes colaborativas de aprendizagem, conforme delineado em Meta do PDI 2010-2015, a Prograd, além de coor-denar as atividades do Parfor na PUC-SP, implementou ações ligadas a outros programas de políticas públicas:• Implantação e desenvolvimento do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – 2010/11 (Pibid);
• Implantação e desenvolvimento Pibic-EM – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência no Ensino Médio;
• Implantação e desenvolvimento Programa de Educação Tutorial do Ministério da Educação (PET);
• Implantação e desenvolvimento do Programa de Educação Tutorial (PET Saúde).
Destacou-se, também no período, a con-tinuidade da participação da Universidade no Programa de Política Pública Pró-Saúde I (Curso de Medicina), Pró-Saúde II (da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde – SGTES), com dois projetos envolvendo os cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem e Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço Social. Essa participação tem contri-buído para a aproximação com os serviços de saúde dos municípios e com o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão no território, permitindo importantes mudanças na formação e também envolvimento de estu-dantes na resolução de problemas de saúde das UBS – Unidades Básicas de Saúde.
Ainda no âmbito da Graduação, foi ini-ciado o trabalho de avaliação de curso, com participação da Câmara de Graduação em parceria com a CPA–PUCSP, mas que não teve continuidade em 2010 e 2011, tendo sido previstas novas fases, que não foram efetivadas. Além disso, a avaliação do desempenho docente pelo aluno careceu de um processo mais abran-gente e universal, o que poderia ter contribuído para ampliar a participação dos alunos. Tais ações, que se revestem de caráter regimental, necessitam ser retomadas face a uma política mais ampla, integrando a avaliação de curso com a avaliação do docente.
No âmbito da Pós Graduação, foram efeti-vadas ações pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, conforme relatório desta Pró-Reitoria3, rela-tivas a revisão de normas e a produção de
3 fonte: Relatório de atividades 2011, exercício 2010 e de atividades 2012, exercício 2011 da PUC-SP/fundasp, ela-borado pela Consulteg.
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documentos regimentais que contribuíram para a organização didático-pedagógica dos cursos e programas de pós-graduação.
Destacaram-se a criação da comissão de estudos para análise das normas externas dos mestrados profissionais (Ato n° 07/2010); a constituição de comissão para revisão do regu-lamento da Pós-Graduação, além de atos de que disciplinaram a realização de defesas de dissertação e teses, gerenciamento de bolsas e constituição de grupos de pesquisa. (Atos n° 1/2010, 02/2010, 01/2011, 03/2011)
Buscou-se a integração graduação e pós--graduação, por meio de ações que tiveram os seguintes focos, conforme consta dos relatórios dos programas de pós-graduação encaminhados à Capes: orientação de TCC e de monografia; orientação de Iniciação Científica e de estágio; Projetos Pesquisa e Extensão; Grupo Pesquisa com participação de professores e alunos da graduação e da pós-graduação; atuação de professores com aulas na pós-graduação e em atividades não docentes na graduação; parti-cipação em órgãos colegiados (colegiado do departamento e da faculdade); participação em núcleos de pesquisa; orientação de estágio de docência para bolsistas da Capes; participação em projetos de intercâmbio com participação de alunos da graduação e pós-graduação.
A internacionalização recebeu destaque no PDI 2010-2015 (p. 10), sendo objeto de duas metas específicas, integrando os aspectos previs-tos para atender ao objetivo de “Ampliar o nível de excelência acadêmica da universidade”: • Implantação de política de internacionali-
zação dos cursos de graduação.• Ampliação e incentivo à internacionalização
dos Programas de Estudos Pós-Graduados, assim como ações de solidariedade no país (ex. Minter e Dinter).
Tais metas foram tratadas neste Relatório no tópico relativo à Dimensão Pesquisa.
Aperfeiçoamento do Ensino: Encaminhamento para tomada de decisões
A análise das políticas de Ensino desen-volvidas no período, visando atingir as metas propostas no PDI 2010- 2015, mostrou que existiram avanços importantes, porém eviden-ciou alguns aspectos que necessitam revisões, aprofundamentos e agilização de ações para se alcançar o proposto até 2015.
Quanto à consecução da meta “Redimensionamento da pertinência e da expansão das modalidades de formação ofere-cidas, levando em conta a oferta, a demanda e as condições institucionais”, os dados apresen-tados mostraram que as políticas de expansão adotadas a partir de 2007 trouxeram resulta-dos positivos no início da implantação, com aumento do alunado em 2009, mas que não se sustentaram em anos subsequentes. Verificou-se que essa constatação se mostrou diferenciada nos diferentes campi da Universidade e nas diferentes Faculdades. Houve uma ampliação geográfica de atendimento da PUC-SP, com a implementação de novos campi e uma diver-sificação da oferta da formação, mas não se concretizou uma expansão quantitativa, man-tendo-se uma ociosidade de atendimento nos diversos campi.
Os dados revelaram que o ingresso na gra-duação teve uma redução da ordem de 12,3%, de 2009 a 2011 e os novos cursos criados, como os superiores de tecnologia, mostraram índices baixos de preenchimento das vagas oferecidas em 2010 e 2011. Quanto ao atendimento por turnos de funcionamento, destaca-se como positiva a manutenção da oferta de ensino de qualidade no período noturno, privilegiando o estudante trabalhador.
A pós-graduação stricto sensu, por sua vez, apresentou, neste período, uma queda do alunado da ordem de 7%, mesmo com a efe-tivação da diversificação de oferta. Essa queda ocorreu devido à diminuição em 15% dos
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estudantes matriculados no Mestrado, sendo que o Doutorado teve aumento do alunado da ordem de 7,8%.
O panorama apresentado merece estudos específicos e aprofundados, pois a realidade traz alguns paradoxos. Os dados mostraram, por exemplo, um ponto crítico a ser estudado pela Universidade. Trata-se da elevada demanda pelos cursos de graduação da PUC-SP, que não é compatível com o número de matriculados, fato esse que suscita alguns questionamentos: Por que há uma queda da matrícula em 2010 e 2011 se há um aumento dos inscritos no ves-tibular? Por que o aluno que se inscreve, que se mobiliza para cursar a PUC-SP, não se matricula? Por que o curso não mantém a matricula inicial? Nessa direção, outros questionamentos ainda podem ser feitos levando em conta os resulta-dos positivos das avaliações externas do MEC: A qualidade reconhecida pelos órgãos oficiais nas avaliações externas não tem sido fator preponde-rante para reter o aluno? Os potenciais candidatos conhecem esses resultados? Os resultados de infra-estrutura, dimensão esta que tem sofrido ressalvas pelo MEC, estão tendo um peso maior para a definição do estudante? Aqui também se colo-cam questões que exigirão debates e reflexões: A PUC-SP quer expandir? Quais são as áreas prioritárias?
Sabe-se que a análise desses resultados passa pela consideração de fatores externos e internos. Os primeiros são responsáveis pelo quadro geral de ociosidade de vagas presente na realidade das IES privadas brasileiras e pau-listas, onde se instala uma disputa pelo aluno, num clima mercadológico, que não favorece a PUC-SP. Por outro lado, acredita-se que exis-tam fatores internos influenciando a queda das matrículas na PUC-SP e que necessitam ser dimensionados e revistos.
Os dados avaliativos mostraram também aspectos específicos voltados para as diferen-tes modalidades de formação, na direção da concretização das metas propostas no PDI 2010-2015.
Em relação à pós-graduação, no período de 2009 a 2011, embora tenha sido constatado um crescimento das matrículas do doutorado, com criação de três novos programas, esses resul-tados ficaram aquém da meta proposta, que previu a implementação do doutorado nos nove programas com mestrado. Quanto à meta vol-tada para ampliação do mestrado profissional, os dados evidenciaram que há uma perspectiva positiva indicada pelas ações já efetivadas de apoio a iniciativas dos programas, que mostra-ram possibilidades de atingimento da meta nos anos seguintes de vigência do PDI.
Quanto à educação continuada, cons-tatou-se uma diminuição quantitativa do público atendido em cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, no período de 2009 a 2011, embora os dados tenham revelado que quase a totalidade das Faculdades propôs a realização de atividades dessa modalidade. Quanto aos cursos de Extensão, também propostos pela maioria das Faculdades, verificou-se uma ampliação do atendimento de 32,7%. Houve, porém, uma grande redução, da ordem de 41,7% na diver-sificação das atividades oferecidas e diminuição no número de parcerias. Apesar das variações, pode-se afirmar que a Universidade manteve uma oferta significativa e atendeu um contin-gente expressivo de público nas atividades de educação continuada. Constatou-se, portanto, que existe um potencial de oferta que precisa ser dimensionado e ampliado, a partir de 2012, para se atingir a meta proposta para essa moda-lidade de formação. Ainda para se atender a meta proposta, devem ser ampliadas as parce-rias na oferta de formação continuada.
Considerando a educação a distância, na perspectiva de concretização da meta proposta no PDI 2010-2015, pode-se afirmar que a
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institucionalização da Educação a Distância ainda é um projeto que merece maior aten-ção dos gestores da Instituição, incluindo investimentos na infraestrutura tecnológica, capacitação docente, ampliação das atividades em EaD na educação continuada e a implan-tação da Coordenadoria específica criada pela reforma institucional de 2009.
No âmbito organização didático-pedagó-gica dos cursos e programas, verificou-se que existiram avanços nessa área, com importan-tes normatizações e implementações, como a ampliação de parcerias com redes colaborativas de aprendizagem e as ações voltadas para a regu-larização dos Projetos Pedagógicos dos cursos. Constatou-se também que há espaços para defi-nições e encaminhamentos, podendo-se citar as relações entre bacharelado e licenciatura, que, apesar de terem recebido atenção da gestão, devem ser objeto de novas regularizações.
Ainda em relação às questões didático--pedagógicas dos cursos e programas, verificou-se a não continuidade dos processos institucionalizados de avaliação de curso e ava-liação do docente, também previstos no PDI como metas para o ensino. Tais ações, previstas na legislação da PUC-SP, necessitam ser retoma-das face a uma política mais ampla, tratando-as de forma integrada.
Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da Dimensão Ensino na Universidade.
9 Retomada da meta expressa no PDI: “Redimensionamento da pertinência e da expansão das modalidades de formação oferecidas, levando em conta a oferta, a demanda e as condições institucionais”, para orientar seu encaminhamento até 2015.
9 Eleição da política de expansão da formação pela Universidade como pauta prioritária para os órgãos acadêmicos e administrativos, visando a um reordenamento com a defi-nição de diretrizes claras e ações concretas,
levando em conta as especificidades da oferta já existentes e a demanda potencial que tem se apresentado à Universidade. É funda-mental a transparência da política quanto aos limites da expansão, as áreas prioritárias, a oferta de vagas e a estruturação das con-dições internas para assegurar a qualidade do atendimento ao alunado e sua adesão à instituição.
9 Ainda em relação à meta relativa ao redi-mensionamento da expansão, coloca-se como fundamental a realização de pesqui-sas sobre demanda de formação em áreas específicas, para orientar decisões quanto à diversificação da oferta, especialmente quanto aos cursos superiores de tecnologia, que não conseguiram manter a demanda em anos subsequentes à sua implantação.
9 Análise com maior profundidade da distribuição da demanda por turnos de fun-cionamento, mantendo a oferta de ensino no período noturno para favorecer o aluno trabalhador e também considerando o pano-rama de ociosidade das condições físicas para atendimento existente nos diferentes campi.
9 Ampliação do atendimento na Pós-Graduação Stricto Sensu, para atingir o proposto nas metas, tanto para o Mestrado quanto para o doutorado, assegurando o padrão de excelência que tem prevalecido nessa modalidade de formação na PUC-SP. Nesse sentido impõe-se a aceleração de medidas, incluindo investimentos, para se atingir a implantação dos 09 programas pre-vistos na meta do PDI 2010-2015. Em 2010 e 2011 constatou-se que a Universidade implementou 03 doutorados, restando enca-minhamentos para concretização de mais 06. Dados do setor, entretanto, mostraram já se encontrava em fase encaminhamentos as propostas de doutorado dos Programas de Administração (Faculdade de Economia e Administração) e de Relações Internacionais (Faculdade de Ciências Sociais).
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9 Ainda em relação à Pós-Graduação Stricto Sensu, ampliação do apoio da Universidade para iniciativas de criação de Mestrados Profissionais. Constatou-se que a meta de apoio e implantação dessa modalidade de mestrado está sendo atingida com a ins-talação e novas proposições efetivadas na Universidade. Dados do contexto ampliado da educação superior mostram que existe um potencial de demanda para ampliação desse atendimento, verificado pela expansão desses mestrados ocorrida no âmbito nacio-nal e no Estado de São Paulo.
9 Reavaliação da oferta dos Mestrados Acadêmicos, considerando a diminuição de atendimento revelada em todos os Programas da PUC-SP. Se por um lado o aumento do doutorado restringe, de certa forma o aten-dimento ao mestrado acadêmico, a PUC-SP passou a concorrer, nos últimos anos, com a expansão da oferta de Pós-Graduação Stricto Sensu em diferentes áreas geográficas. Cabe, portanto, um estudo mais abrangente da oferta e demanda para orientar as decisões nesse âmbito, considerando também uma política voltada para a expansão das matrícu-las nos cursos em funcionamento.
9 Efetivação de uma política para a modalidade de ensino “Educação a Distância – EaD”, que implica em decisões e investimentos na área. Tais encaminhamentos passam pela explicitação da política da Universidade em EaD, que norteará o trabalho em diferen-tes âmbitos: (i) da formação na graduação, que requer estudos e ações voltadas para ampliação do reduzido atendimento, de modo a potencializar o uso da estrutura administrativo-pedagógica e física montada para implementação da modalidade de educação a distância; (ii) no atendimento à meta específica, prevista no PDI 2010-2015, com investimentos na ampliação da capacitação dos docentes para atuar com diferentes mídias no desenvolvimento de
cursos e disciplinas em EaD, associado ao incremento à infraestrutura tecnológica. (iii) Deve também receber ênfase, a ampliação das atividades de educação continuada nesta modalidade, retomando patamares já con-quistados pela Universidade. Nessa direção, sugere-se um trabalho junto às Faculdades, enquanto unidades proponentes, dado que apenas uma, a FAFICLA, tem se mobilizado nessa direção.
9 Conclusão da implantação da Coordenadoria de Educação a Distância, criada pela reforma institucional de 2009.
9 Ampliação das atividades de formação con-tinuada, respondendo à demanda potencial verificada, visando atingir um público interno e externo amplo e diversificado. Assinala-se também para a necessidade de ações mais propositivas na busca de parcerias com a iniciativa pública e privada, como prevê meta específica. Existe, portanto, um potencial de oferta que precisa ser dimen-sionado e ampliado para se atingir a meta proposta no Plano Institucional, a partir de 2012, que prevê implementação de ações com investimentos nessa área.
9 Intensificar a articulação entre as políticas de expansão da Educação continuada com o Plano Acadêmico das Faculdades, de modo a favorecer apoio estrutural para desenvolvi-mento e ampliação dessas atividades.
9 Retomada de definições e normatizações no âmbito organização didático-pedagógica dos cursos e programas, pois, apesar dos avanços constatados no período avaliado, ainda há espaços para definições e encaminhamentos. É o caso das relações entre bacharelado e licenciatura, que, apesar de terem recebido atenção da gestão, devem ser objeto de novas regularizações.
9 Desenvolvimento e incentivo à política internacionalização dos cursos de graduação e na Pós-Graduação, assim como à polí-tica interinstitucional no âmbito nacional
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com ampliação de parcerias. É o caso da ampliação da participação da Universidade nos programas de políticas públicas da gra-duação, como Prograd, Parfor, Pibid, PET/MEC, PET/Saúde e também ampliação das ações nas modalidades de parcerias já desen-volvidas na Pós-Graduação, como Minter e Dinter, como previsto na meta específica do PDI.
9 Continuidade das ações de aperfeiçoamento e implementação dos Projetos Pedagógicos de Cursos, enquanto atividade contínua e orientada pelos colegiados específicos, com participação da Consulteg, de forma a assegurar os ajustes necessários à melhoria contínua do trabalho de formação realizado pelos cursos.
9 Investimento na institucionalização da ava-liação de curso e na avaliação da docência, dado que tais ações se revestem de caráter
regimental, além de serem exigência da ava-liação externa, devendo ser retomadas numa política acadêmica mais ampla e tratadas de forma integrada.
9 Em relação à avaliação da docência, salienta--se a importância de sua aplicação universal, deslocando o foco da avaliação do professor para o processo da docência nas diferentes disciplinas, analisado sob a ótica do estu-dante e do docente, além de contemplar a autoavaliação de ambos. Deve também ser previsto ouvir esses segmentos quanto aos aspectos de infraestrutura que interferem na prática docente.
9 Em relação à avaliação de cursos, faz-se necessária a implementação de uma política de autoavaliação que permita, no decorrer dos ciclos avaliativos, aprofundar aspectos da Dimensão Ensino, ampliando os indicadores de avaliação dos cursos e programas.
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II – PESQUISA
Políticas educacionais e de pessoal
A PUC-SP sempre teve sua trajetória mar-cada pela ênfase dada à pesquisa e à produção de conhecimento. Essa preocupação se revela em sua missão e nos principais documentos legais como o Estatuto e Regimento da Universidade, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), assim como em práticas institucionais voltadas para a pesquisa e integradas ao ensino e à extensão.
A leitura do Estatuto da PUC-SP eviden-cia que a pesquisa está contemplada de forma privilegiada, recebendo três ênfases específicas entre as finalidades da Universidade, com indi-cação da direção das intenções da Instituição: • “Realizar investigação e pesquisa científicas”
(art. 4° inciso II); • “Elaborar programas de pesquisa, estudo e
documentação que favoreçam subsídios para a solução de problemas nacionais e globais” (art. 4° inciso X);
• “Promover a internacionalização de programas e projetos de ensino e pesquisa, bem como de pesquisadores e estudantes, por meio de convênios e acordos firmados com instituições universitárias e de pesquisa nacionais e estrangeiras” (art. 4° inciso XIII).
No Regimento da PUC-SP, o capítulo II e seus artigos 132 a 137 definem a concepção, as finalidades, as modalidades da pesquisa na Universidade, bem como indicam os órgãos
responsáveis pela definição de políticas e apoio ao trabalho. A pesquisa é considerada “essen-cial à natureza da PUC-SP e constitui, com o ensino e a extensão, o conjunto de atividades que interagem e se alimentam reciprocamente” (art. 132, p. 115). O desenvolvimento da pes-quisa terá as seguintes finalidades, de acordo com o expresso no art.133 do Regimento: I – a produção de conhecimento e sua crítica
aberta e permanente;II – a formação de quadros capazes de produzir
conhecimento, com consequente aperfei-çoamento do ensino;
III – a requalificação constante de pesquisado-res e, consequentemente, da docência;
IV – a formação de profissionais capazes de intervir criticamente e que tenham a re-novação do conhecimento como princípio ético;
V – a intervenção na sociedade a partir das competências específicas geradas pela pes-quisa;
VI – a atuação em grandes projetos nacionais e internacionais.
Constituindo-se como eixo essencial no processo de produção do conhecimento, que se integra com o ensino e a extensão de forma indissociável, a pesquisa compõe o conjunto de atividades de caráter acadêmico que garante a identidade da Universidade.
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Pesquisa no PDI
O PDI com vigência no período 2010-2015 definiu as preocupações da PUC-SP com o aperfeiçoamento da pesquisa, que é reconhe-cida como elemento essencial à natureza da Universidade.
Considerando as finalidades da pes-quisa expressas no Regimento da PUC-SP, constam do PDI metas específicas para a pes-quisa, que foram destacadas em dois objetivos propostos pela Universidade em seu Plano de Desenvolvimento Institucional, assim formuladas:
Objetivo: Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade, contemplando as seguintes metas para pesquisa (pp. 10-11):• Fortalecimento das propostas e dos grupos
de pesquisa existentes na Universidade e incentivo à criação de novos grupos e tendências.
• Incentivo ao desenvolvimento e conso-lidação de grupos de pesquisa na área da Saúde, Engenharia, Tecnologia e inter-disciplinares, como base para criação de programas de mestrado e doutorado capazes de produzir pesquisas aplicadas, geradoras de novos conhecimentos e de produção de bens e serviços, bem como de parcerias geradoras dos recursos necessários para essas investigações.
• Continuidade e aperfeiçoamento da política de incentivo à pesquisa na Universidade.
• Ampliação quantitativa e qualitativa da produção acadêmica e apoio à sua divul-gação em veículos qualificados.
• Implantação de uma política que incentive uma maior visibilidade da pesquisa.
• Ampliação do suporte técnico oferecido pela Universidade à pesquisa por meio de centros técnicos específicos.
• Incentivo a projetos de inovação tecnoló-gica constituindo parcerias para partilhar o financiamento da produção técnica e de conhecimento.
Objetivo: Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira, contemplando as seguintes metas: • Apoio à criação de polos de pesquisa como
sustentação à formação de institutos entre áreas correlatas na forma que vem sendo incentivada pelos órgãos de fomento e similares.
• Manutenção, ampliação e aperfeiçoamento do Programa de Apoio e Incentivo à Pesquisa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) para pesquisas de interesse institu-cional ou de caráter interinstitucional.
• Aperfeiçoamento e consolidação do sistema de cadastramento da pesquisa desencadeada na Universidade.
Avaliação das Metas do PDI voltadas para a Pesquisa
A avaliação da Dimensão Pesquisa anali-sou o cumprimento das metas institucionais constantes do PDI 2010-2015, nos primeiros anos de vigência (ou seja, 2010, 2011 e início de 2012), de modo a dimensionar os avanços concretizados, quanto ao às prescrições pre-vistas para o aperfeiçoamento da pesquisa na Universidade.
A sistemática adotada manteve a preo-cupação de produzir análises comparativas, situando o compasso das ações de 2010, 2011 e início de 2012 frente aos resultados avaliati-vos do período de vigência do PDI 2005-2010. Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos à orientação das ações voltadas para a pesquisa que permitiram cumprir as metas previstas pelo PDI em vigor.
Para realizar a análise avaliativa, as metas e objetivos institucionais voltados para a Pesquisa foram organizados em quatro Domínios Avaliativos, que, no seu conjunto contemplam as ações desenvolvidas pela Universidade nesta dimensão. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão, construída pela
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comunidade e que tem orientado o trabalho de Autoavaliação Institucional desde 2004.
A figura, a seguir, permite visualizar os Objetivos e as Metas do PDI 2010-2015
relativos à Dimensão Pesquisa, acompanha-das/os de cronograma de implementação e os Domínios Avaliativos a elas associados:
Figura 2.2.1 – Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 e Domínios Avaliativos considerados na avaliação da Dimensão Pesquisa
Objetivos PDI 2010-2015 Metas para a Pesquisa
Cronograma2010 2011 2012
Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade
Apoio à criação de polos de pesquisa como sustentação à formação de institutos entre áreas correlatas na forma que vem sendo incentivada pelos órgãos de fomento e similares.
(1) (2) (3)
Manutenção, ampliação e aperfeiçoamento do Programa de Apoio e Incentivo à Pesquisa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) para pesquisas de interesse institucional ou de caráter interinstitucional
(2) (2) (3)
Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira
Aperfeiçoamento e consolidação do sistema de cadastramento da pesquisa desencadeada na Universidade.
(2) (3) (3)
fortalecimento das propostas e dos grupos de pesquisa existentes na Universidade e incentivo à criação de novos grupos e tendências.
(1) (2) (3)
Incentivo ao desenvolvimento e à consolidação de grupos de pesquisa na área da Saúde, Engenharia, Tecnologia e interdisciplinares, como base para criação de programas de mestrado e doutorado capazes de produzir pesquisas aplicadas, geradoras de novos conhecimentos e de produção de bens e serviços, bem como de parcerias geradoras dos recursos necessários para essas investigações.
(1) (2) (3)
Continuidade e aperfeiçoamento da política de incentivo à pesquisa na Universidade. (1) (2) (3)
Ampliação quantitativa e qualitativa da produção acadêmica e apoio à sua divulgação em veículos qualificados.
(1) (2) (3)
Implantação de uma política que incentive uma maior visibilidade da pesquisa. (2) (3) (3)
Ampliação do suporte técnico oferecido pela Universidade à pesquisa por meio de centros técnicos específicos.
(2) (3) (3)
Incentivo a projetos de inovação tecnológica, constituindo parcerias para partilhar o financiamento da produção técnica e de conhecimento.
(1) (2) (3)
(1) Análise/Projeções: estudos, diagnósticos, projeções ou ações;(2) Implementação/Consolidação: ações de consolidação e ações iniciais;(3) Implementação/Investimento: ações de implementação com investimentos.
Domínio Avaliativo: Organização institucional da pesquisa
Domínio Avaliativo: Pesquisa na proposta acadêmica
Domínio Avaliativo: Incentivo à produção científica e à pesquisa
Domínio Avaliativo: Institucionalização das atividades interinstitucionais e internacionais
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Domínio Avaliativo: Organização institucional da Pesquisa
Esse Domínio Avaliativo abrange três Metas previstas no PDI 2010-2015 (p. 11), conforme indicadas na figura anterior: • Manutenção, ampliação e aperfeiçoamento
do Programa de Apoio e Incentivo à Pesquisa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) para pesquisas de interesse institu-cional ou de caráter interinstitucional.
• Aperfeiçoamento e consolidação do sistema de cadastramento da pesquisa desencadeada na Universidade.
• Apoio à criação de polos de pesquisa como sustentação à formação de institutos entre áreas correlatas na forma que vem sendo incentivada pelos órgãos de fomento e similares.
Tais metas, relacionadas à pesquisa, fazem parte de um conjunto de metas indicadas no PDI 2010-2015 para atender ao objetivo pro-posto pela Universidade de “Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira”. (p. 13)
A Pesquisa na estrutura da Universidade
Com a implantação da nova estrutura da Universidade, a partir de 2009 foram previstas algumas instâncias específicas para o trabalho de pesquisa: a Coordenadoria de Pesquisa e a Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa ligada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Tais instâncias passaram por um processo de implantação e normatização, que ainda está em andamento, com o objetivo de integrar as ações e definir especificidades.
Na composição da Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa, conforme Regimento Geral da Universidade (Subseção II, Art. 38), incluem-se os gestores ou representan-tes de instâncias envolvidos com a pesquisa. É o caso da Pró-Reitora de Graduação e de
Educação Continuada (ou seus representantes), Coordenadores de Programas de Pós-Graduação e Coordenador de Pesquisa, além de líderes de pesquisa membros dos Conselhos de Faculdade, pesquisadores com liderança interna e externa na sua área e representantes discentes.
Com a atribuição de auxiliar a referida Câmara para atender às demandas relativas à pesquisa na Universidade, foi instituída a Subcâmara de Pesquisa (Ato do Pró-Reitor de Pós-Graduação Número 08/2009, com-plementado com os Atos 02 e 05/ 10 que nomeiam integrantes da Câmara e Subcâmara). A Subcâmara de Pesquisa é presidida pelo Coordenador de Pesquisa e composta por um Representante da Pró-Reitoria de Graduação, um Representante da Educação Continuada, nove Líderes de Pesquisa, conselheiros de Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa e dos Conselhos das Faculdades. O Ato 03/09 do Pró-Reitor de Pós-Graduação constitui comis-são para elaboração do regulamento da Câmara.
Quanto à Coordenadoria de Pesquisa, conforme dados da coordenação, está instalada, ainda provisoriamente, em uma sala no campus Marquês de Paranaguá, sendo que a localização, sugerida pelo Coordenador, foi aprovada pelo Consad, em outubro de 2011, devido à indis-ponibilidade de espaço físico no campus Monte Alegre. Nessa mesma ocasião, houve aprova-ção do apoio técnico de um funcionário para o setor e, atualmente, a estrutura é constituída pelo Coordenador, um professor assessor e uma secretária. A nomeação do coordenador consta do Ato do Reitor 13/10, ratificando o processo de seleção de projeto apresentado ao Cepe, sub-metido ao Consad e aprovado pelo Consun. A Coordenadoria de Pesquisa encontra-se em pro-cesso de construção do seu Regulamento e seu coordenador está envolvido com as atividades da área, de forma integrada com as instâncias institucionalizadas responsáveis pela pesquisa
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na Instituição. As atividades da Coordenadoria são desenvolvidas de acordo com as políticas de pesquisa definidas pelo Cepe.
A Universidade manteve o apoio finan-ceiro à pesquisa, com disponibilização de verba específica para projetos: a verba FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa) existente desde 1970 e vin-culada ao Cepe, voltada ao apoio à Iniciação Científica (IC) e à pesquisa docente. Esse inves-timento foi implementado com orientação, acompanhamento e avaliação pelas instâncias responsáveis pela pesquisa. A pesquisa de Iniciação Científica foi implementada com estrutura já existente na Universidade, mediante atuação do Comitê Institucional do Pibic, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), com apoio da Consulteg. Cabe destacar que a institucionalização da Iniciação Científica, além de ter as atividades previstas no calendário escolar, manteve o apoio em site específico na página da PUC-SP: http://www.pucsp.br/iniciacaocientifica/.
Em 2011, a Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa construiu a proposta do novo Regulamento do Programa de Apoio e Incentivo à Pesquisa, que foi encaminhada ao Cepe para aprovação e viabilização da implementação.
Tais atividades contemplaram a meta proposta no PDI 2010-2015, assim expressa: “Manutenção, ampliação e aperfeiçoamento do Programa de Apoio e Incentivo à Pesquisa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) para pesquisas de interesse institucional ou de caráter interinstitucional”.
Quanto à implementação da meta “Aperfeiçoamento e consolidação do sistema de cadastramento da pesquisa desencadeada na Universidade”, dados do relatório da Pró-Reitoria de Pós-Graduação1 mostraram que houve um investimento no Mapeamento da pesquisa institucional.
1 fonte: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: Rela-tório de atividades 2012-exercício 2011.
Para tanto, foram realizadas diversas reu-niões e foi estabelecido diálogo constante, envolvendo as Pró-Reitorias acadêmicas, a DTI, com a função de operacionalização, o Coordenador de pesquisa e a Fundasp. O obje-tivo foi a criação de um banco institucional de pesquisa, que permitisse a integração dos dados institucionais do sistema RM e dados acadêmicos da plataforma Lattes do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Foi construído um banco de dados piloto que se encontra em fase de testes. Foram ainda realizadas reuniões com Diretores de Faculdade e Coordenadores de Pós-Graduação, para realização dos testes necessários com participação de funcionários administrativos. Essa ação se constituiu parte inicial do processo de capacitação do apoio técnico-administrativo ao cadastramento da pesquisa na Universidade.
Os dados evidenciaram um importante trabalho pela Universidade de institucionaliza-ção do apoio e acompanhamento à constituição e à produção dos grupos de pesquisa, com definição de procedimentos para certificação institucional de grupos e líderes de pesquisa na PUC-SP, como condição para certificação no CNPq.
O trabalho envolveu diversos instrumentos normativos definidores e orien-tadores, incluindo definição das instâncias de responsabilidade e dos encaminhamentos e procedimentos necessários à criação e funciona-mento dos grupos de pesquisa na Universidade, bem como o relacionamento com o CNPq. Entre tais instrumentos normativos, podem ser destacados:• Ato do Reitor 56/2008, designando o
Pró-Reitor de Pós-Graduação como diri-gente responsável pela certificação dos grupos de pesquisa, ouvindo os Pró-Reitores de Graduação e Educação Continuada nos casos de grupos originários dessas instâncias.
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• Ato do Pró-Reitor de Pós-Graduação Número 01/2010, que estabelece proce-dimentos para a certificação institu-cional de grupos e líderes de pesquisa na PUC-SP. Segundo a norma, o gerencia-mento do processo cabe ao Pró-Reitor de Pós-Graduação com o auxílio da Subcâmara de Pesquisa, instância que tem representação das unidades acadêmicas da Universidade, tanto das Pró-Reitorias como das faculdades, às quais se vinculam integrantes dos grupos. Foi definida a organização dos grupos, explicitando competências e funções, espe-cialmente dos líderes. Previram-se também, além da inserção das áreas de conhecimento nas faculdades, os encaminhamentos e acompanhamento para certificação interna dos grupos, considerando preceitos defi-nidos pelo CNPq.
• Ato do Pró-Reitor de Pós-Graduação Número 03/2011, que revoga o Ato Número 01/2010, retomando o mesmo conteúdo, com ajustes e complementações que se fizeram necessárias. Destacou-se a referência a funções da coordenadoria de pesquisa no processo, revelando uma preocupação de integração de ações de unidades que tratam da pesquisa. Foi inserido no dispositivo um tópico relativo ao acompanhamento e à avaliação dos grupos a serem reali-zados pela referida coordenadoria de forma integrada com a Subcâmara de Pesquisa. Foi também salientada a participação das instâncias acadêmicas e colegiadas, como os Departamentos e Conselhos de Faculdade.
• Comunicado do Pró-Reitor de Pós- -Graduação, de 23/09/2011, que esclarece aspectos do Ato n° 03/11.
Domínio Avaliativo: Pesquisa na proposta acadêmica
Este Domínio Avaliativo abrange quatro Metas do PDI, conforme indicadas na figura 2.2.1, que estão voltadas para a continuidade
e aperfeiçoamento da política de incentivo à pesquisa na Universidade, com ênfase no fortalecimento, ampliação e consolidação de grupos de pesquisa, além do estabelecimento de parcerias.
Para análise da pesquisa na proposta acadê-mica da PUC-SP, foram destacadas as seguintes práticas que têm recebido ênfase no período avaliado: (i) a constituição e a produção dos Grupos de Pesquisa cadastrados na Instituição e no CNPq; (ii) o trabalho de Iniciação Científica na graduação; (iii) a realização de Projetos de Pesquisa pelas Unidades; (iv) a Produção de Pesquisa pelos concluintes da Pós-Graduação stricto sensu (dissertações de mestrado e teses de doutorado) e pelos concluintes dos cursos de lato sensu, como os cursos de especializa-ção (monografias) e dos cursos de graduação (TCC); os incentivos à produção científica.
Grupos de pesquisa
Em relação aos grupos de pesquisa, foram previstas metas específicas no PDI 2010-2015 (p. 11), assim formuladas:• Fortalecimento das propostas e dos grupos
de pesquisa existentes na Universidade e incentivo à criação de novos grupos e tendências.
• Incentivo ao desenvolvimento e conso-lidação de grupos de pesquisa na área da Saúde, Engenharia, Tecnologia e inter-disciplinares, como base para criação de programas de mestrado e doutorado capazes de produzir pesquisas aplicadas, geradoras de novos conhecimentos e de produção de bens e serviços, bem como de parcerias geradoras dos recursos necessários para essas investigações.
A análise do período 2000 a 2010, com base nos dados do Censo do CNPq, mostrou que PUC-SP tem se situado em posição privi-legiada na ordenação do CNPq, considerando o número de grupos, de pesquisadores e de
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doutores. A Universidade vem ocupando, desde 2004, o 1º lugar em relação às instituições pri-vadas do país.
Quanto à classificação da PUC-SP levando em conta todas as IES brasileiras, porém, houve
uma queda no seu posicionamento passando do 16º lugar, mantido desde 2004, ao 22° posto, conforme revelou o censo de 2010. Tal pano-rama é apresentado no quadro, a seguir.
Quadro 2.2.1 – Situação da PUC-SP na ordenação do diretório dos grupos de pesquisa do CNPq
Ano Total Grupos de pesquisa PUC-SP
Classificação PUC-SP/Instituições brasileiras*
Classificação PUC-SP/Instituições Privadas
Nacionais2000 90 30° 3°
2002 145 27° 3° 2004 182 16° 1° 2006 221 16º 1º 2008 217 16º 1º 2010 219 22° 1°
*A classificação das instituições pela Fapesp levou em conta três indicadores: número de grupos, número de pesquisadores e número de doutores.fonte: Censo CNPq.
Esse decréscimo na ordenação possi-velmente se deveu ao número de grupos de pesquisa, pois na classificação apresentada pelo CNPq, considerando esse indicador, a PUC-SP não aparece em uma listagem das 30 institui-ções com maior número de grupos. A situação na Universidade, que até 2006 mostrou uma tendência de aumento do número de grupos, apresentou uma queda em 2008, seguida de recuperação parcial em 2010, porém com dimi-nuição de dois grupos em relação a 2006 (-1%).
Quanto à composição dos grupos, como mostram os dados da tabela, a seguir, destaca--se como dado relevante o aumento de 19% no número de pesquisadores e a qualificação desses profissionais, mantendo-se desde 2004 mais de 70% titulados doutores. Embora tenha havido um aumento da ordem de 18,6% do número de doutores, o percentual de pesquisadores com essa qualificação se manteve estável em relação a 2006.
Tabela 2.2.1 – Crescimento do número de grupos de pesquisa da PUC-SP e do número de pesquisadores
Anos Número Grupos N° Pesquisadores N° doutores % doutores
2000 90 688 353 51,3
2002 145 892 567 63,6
2004 182 1.123 808 72,0
2006 221 1.406 1076 76,5
2008 217 1.519 1172 77,2
2010 219 1.679 1277 76,1
Taxa de variação 2006 a 2010 - 1% + 19% + 18,6% -0,5
fonte: Censos CNPq.
Os grupos de pesquisa assim se distribuí-ram por área de produção de conhecimento na
PUC-SP, conforme tabela a seguir, com dados do CNPq:
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Os dados revelaram uma pequena diminui-ção da ordem de 7,3% no número de linhas de pesquisa, se analisados os dois últimos censos, alterando a tendência de crescimento observada em 2009 com um aumento de 43,6%. A análise por área de conhecimento ficou prejudicada, pois o CNPq não disponibilizou as informações por IES.
A tabela a seguir mostra informações de 2011 sobre os grupos de pesquisa cadastrados na Universidade, por faculdade.
Tabela 2.2.2 – Áreas de conhecimento e n° de linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa da PUC-SP em 2006, 2008 e 2010
Grande área2006 2008 2010
Grupos Linhas de Pesquisa Grupos Linhas de
Pesquisa Grupos Linhas de Pesquisa
Ciências Biológicas 3 11 3 11 03 *
Ciências da Saúde 24 82 23 90 23 *
Ciências Exatas e da Terra 02 05 3 10 03 *
Ciências Humanas 99 251 98 289 98 *
Ciências Sociais Aplicadas 55 129 52 130 54 *
Engenharias 4 10 4 10 04 *
linguística, letras e Artes 34 77 34 89 33 *
Totais 221 565 217 629 219 583
fonte: Censos CNPq.- 2006, 2008, 2010.*Dados não disponibilizados pelo Censo CNPq 2010.
Tabela 2.2.3 – Número de grupos de pesquisa cadastrados na Universidade em 2009 e 2011
Faculdade 2009 2011*Ciências Exatas e Tecnologia 13 18Ciências Humanas e da Saúde 33 31Ciências Médicas e Saúde 16 19Ciências Sociais 57 48Direito 4 12Economia, Administração, Contábeis e Atuariais 18 22Educação 21 25Filosofia, Comunicação, Letras e Artes 52 57Teologia - 7
Total 214 239*
fontes: fundasp/PUC-SP: Relatório de atividades exercício 2009 elaboração Consulteg e Pós-graduação: 2011.* Grupos certificados: 190 atualizados; 34 não atualizados e 15 com status em preenchimento.
Os dados revelaram um aumento do número de grupos em 2011 (239 grupos), se compararmos com o total em 2009 (214), sendo que essa expansão ocorreu em seis facul-dades, tendo também havido a constituição de grupos na Faculdade de Teologia, recém-institu-ída. Esse aumento em 2011 foi, possivelmente, resultado do trabalho de institucionalização da constituição e acompanhamento dos grupos
de pesquisa na Universidade. As ações de ins-titucionalização foram detalhadas no tópico relativo ao Domínio: Organização Institucional da pesquisa.
A análise do foco de produção de conheci-mento pela pesquisa, considerando o indicador n° de grupos de pesquisa por área, revelou que a PUC-SP não vem alterando o padrão desde 2007. Observou-se que a concentração da
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produção incidiu sobre Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas e Linguística, Letras e Artes, que detêm 84,5% dos grupos de pesquisa da Instituição.
Assim sendo, pode-se afirmar que a meta proposta no PDI 2010-2015 (p. 11), relativa ao “Incentivo ao desenvolvimento e consoli-dação de grupos de pesquisa na área da Saúde, Engenharia, Tecnologia e interdisciplinares...”, não apresentou resultados positivos em 2010. Em 2011, porém, dados da Universidade mos-traram ampliação dos grupos de pesquisa em Ciências Médicas e Saúde e em Ciências Exatas e Tecnologia, indicando a implementação de ações iniciais, que necessitam consolidação em 2012.
Iniciação Científica
A Iniciação Científica, trabalho já con-solidado na Universidade, foi implementada atendendo à seguinte meta explicitada no PDI 2010-2015 (p. 11): “Continuidade e aperfeiço-amento da política de incentivo à pesquisa da Universidade”.
A PUC-SP manteve em 2010 e 2011 o apoio à Iniciação Científica na graduação, que se materializou especialmente pelo trabalho institucionalizado do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic, Cepe/CNPq). Além da organização da disponibiliza-ção de bolsas para alunos, o Programa cuida do processo de orientação e acompanhamento de estudantes da graduação envolvidos com proje-tos de Iniciação Científica, que incluiu também atendimento aos alunos sem bolsa.
O trabalho, sob coordenação da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e apoio da Consulteg, foi implementado pelo Comitê Institucional do Pibic, com composição local e externa. Seguiu pautado por agenda específica da Iniciação Científica, constante do calendá-rio da Universidade, que definiu, entre outros, prazos para seleção dos projetos candidatos a bolsas, entrega de relatórios e eventos.
A Iniciação Científica na PUC-SP, no período avaliado, recebeu apoio de fomento externo, com bolsas oriundas da Fapesp e do Programa PET, contando o estudante, nesses casos, com a orientação e acompanhamento dos professores e dos tutores do PET.
Os dados do período 2010 e 2011 revela-ram uma ampliação da Iniciação Científica, se compararmos com a situação em 2007, com aumento do número de estudantes envolvidos e de projetos realizados, recuperando a queda contatada em 2009, como se constata na tabela, a seguir. Essa ampliação representou, em rela-ção ao número de estudantes, um aumento de 9,1% em 2010 e de 22,5% em 2011 (2007: 782; 2010: 853; 2011: 958) e; quanto aos pro-jetos, 15,5% em 2010 e 23,4% em 2011 (2007: 522; 2010:603; 2011:693).
O número de docentes, porém, mostrou uma diminuição da participação da ordem de 21,3%, com ligeira recuperação em 2011 (2007:571; 2010:427 e 2011:449). Essa dimi-nuição associada ao aumento de estudantes e projetos, possivelmente indica um aumento de responsabilidades para os professores envolvidos.
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Tabela 2.2.4 – Número de projetos, professores e alunos envolvidos em Iniciação Científica(com e sem bolsa) na PUC-SP em 2007, 2009, 2010 e 2011
Iniciação Científica 2007 2009 2010 2011
Número de Projetos* 522 483 603 693
Número de Professores envolvidos* 571 491 427 449
Número de Alunos envolvidos* 782 747 853 976
fonte: Consulteg.*Há casos de dupla contagem de professores, alunos e projetos, tendo em vista a vigência dos projetos. foram incluídos os bolsistas da fapesp e do Programa PET.
Gráfico 2.2.1 – Distribuição dos projetos, professores e alunos (com bolsa e sem bolsa) envolvidos em Iniciação Científica em 2007, 2009, 2010 e 2011
fonte: Consulteg.Obs.: Há casos de dupla contagem de professores e alunos tendo em vista a vigência dos projetos. foram incluídos os bolsistas da fapesp e do Programa PET.
O gráfico, apresentado a seguir mostra a distribuição do número de alunos participantes da Iniciação Científica por faculdade:
Gráfico 2.2.2 – Número de alunos com bolsa e sem bolsa em Iniciação Científica por faculdade
fonte: Consulteg.Obs.: Há casos de dupla contagem de professores e alunos tendo em vista a vigência dos projetos. foram incluídos os bolsistas da fapesp e do Programa PET. A faculdade de Teolo-gia encontrava-se em processo de consolidação da Iniciação Científica.
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Analisando esse resultado referente ao período 2010 e 2011, constatou-se que a maio-ria das faculdades apresentou um aumento considerável na participação, com destaque para FEA, Ciências Humanas e Saúde, Ciências Sociais e Faficla (todas com aumento de mais de 15%), além de Ciências Médicas e Saúde, que ampliou o número expressivo da participação.
Como evidenciado, foi contabilizada, em 2011, a participação de 976 estudantes e de 449 docentes orientadores de 693 proje-tos de Iniciação Científica com bolsa e sem bolsa. Envolveram-se no trabalho 337 bol-sistas CNPq (vigência ago./2010-jul./2011 e ago./2011-jul./2012); 337 bolsistas Cepe (com financiamento FAP na vigência mar./2011--fev./2012 e ago./11 a jul./12) e 263 alunos de IC (sem bolsa). A PUC-SP contou também com nove bolsistas de IC/Fapesp e 30 do Programa MEC/PET.
Para explicar a ampliação da Iniciação Científica em 2011, foi ouvido o Comitê do Pibic, que atribuiu o resultado a alguns fatores. Por um lado, nesse ano, houve uma política de atender a demanda que iria ficar reprimida em 2012, com a revisão do período de entrada de solicitação de bolsa Pibic, que passaria a ser único, de 1° a 31 de março, a partir de 2012. Foi então aberta nova solicitação de bolsas em agosto de 2011. O objetivo da medida de redução a um único período para solicitações foi simplificar a complexa logística do trabalho, evitando sobrecarga aos pareceristas.
A ampliação da iniciação também foi atri-buída a uma ação intensa do comitê junto aos Departamentos e Direções de faculdade para proposição de projetos, especialmente de áreas que tinham pequena participação na Iniciação Científica. Também foi salientado o interesse dos docentes em melhorar sua produção acadê-mica constante do Lattes, incluindo orientações e publicações.
Em síntese, pode-se entender que o aumento no número de projetos de Iniciação
Científica constitui um indicador da quali-dade da formação oferecida pela Universidade, dadas as características pedagógicas da Iniciação Científica. Cabe, entretanto, apontar a neces-sidade de se avaliar com mais profundidade o equacionamento do número de docentes envol-vidos, com tendência de queda desde 2006, com o aumento do número de alunos e proje-tos. Esse encaminhamento tem o objetivo de orientar decisões que assegurem a manutenção da qualidade do trabalho realizado na PUC-SP nessa área.
Encontro de Iniciação Científica
A realização anual do Encontro de Iniciação Científica se manteve enquanto prá-tica consolidada e integrada. Em 2010, na sua 19ª versão, foram concluídas 332 pesquisas de IC para integrar o evento, com 440 alunos que apresentaram presencialmente 272 pesquisas em pôsteres e sessões coordenadas e 253 docen-tes orientadores. No 20° Encontro de IC, em 2011, esses números foram semelhantes, porém com um ligeiro decréscimo da participação, ou seja, 322 pesquisas concluídas, 263 apresenta-das por 350 alunos, com participação de 234 docentes orientadores.
Também ocorreu, como previsto anual-mente, a premiação dos melhores trabalhos de Iniciação Científica das diferentes áreas, tendo sido premiados em 2010: 85 alunos e 65 orientadores e em 2011: 87 alunos e 73 orien-tadores. A PUC-SP assegurou apoio financeiro aos estudantes, de todas as áreas, inscritos no Pibic CNPq/Cepe, cujos trabalhos de IC foram premiados, para participação nos congressos anuais da Sociedade Brasileira para o Progresso Científico (SBPC).
Domínio: Incentivo à produção científica e à pesquisa
Este Domínio Avaliativo abrange três Metas do PDI 2010-2015, conforme indica-das na figura 2.2.1, que estão voltadas para o
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objetivo de ampliação da produção acadêmica, bem como para o incentivo à divulgação e visibilidade da pesquisa, além da constituição de centros técnicos de apoio. Tais metas foram assim delineadas:• Ampliação quantitativa e qualitativa da
produção acadêmica e apoio à sua divul-gação em veículos qualificados. (p. 11)
• Implantação de uma política que incentive uma maior visibilidade da pesquisa. (p. 10)
• Ampliação do suporte técnico oferecido pela Universidade à pesquisa por meio de centros técnicos específicos. (p. 10)
Os dados da produção acadêmica da Pós-Graduação, da Educação Continuada e da Graduação referem-se ao período avaliado – 2010 e 2011.
A análise da produção em pesquisa na Pós-Graduação, considerando os projetos individuais de alunos, que resultaram em disser-tações e teses, evidenciou no período analisado, 2007 a 2011, que o aumento ocorrido em 2009 foi seguido de diminuição crescente em 2010 e 2011. Os 1.212 produtos desse último ano representam redução de 7,4% em relação a 2007, observada particularmente no mestrado, expressando a diminuição do atendimento nesse nível da Pós-Graduação stricto sensu da PUC-SP. No doutorado, o número de teses mostrou ligeiro aumento, como apresentado na tabela a seguir, compatível com o aumento da demanda.
Tabela 2.2.5 – Número de dissertações e teses produzidas na PUC-SP: 2007, 2009. 2010 e 2011
Defesas 2007 2009 2010 2011Dissertações (Mestrado Acadêmico e Profissional) 1.004 1.132 1133 886Teses (Doutorado) 319 325 301 326
Total 1309 1457 1434 1212
fonte: Secretaria da Pós-graduação stricto sensu.
Essa produção em pesquisa foi assim dis-tribuída pelos Programas de Pós-Graduação
stricto sensu da PUC-SP nos anos de 2009, 2010 e 2011:
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Os dados avaliativos evidenciaram a con-tinuidade do apoio à produção científica na Pós-Graduação por meio de bolsas institucio-nais e de parcerias com agências de fomento, o que tem resultado em número relevante de mais de 600 projetos de pesquisa, envolvendo docen-tes e alunos, conforme dados do Relatório da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
A análise do período 2007-2011 mostrou que, embora tenha havido ligeiro decréscimo em 2009 (2007:661 projetos e 2009:644), houve uma recuperação em 2011, atingindo
696 projetos, com aumento de 5,3% em relação a 2007. Desse total, 120 tiveram financiamento externo.
Na Educação Continuada, em cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, constatou-se um aumento crescente na produção de mono-grafias, resultante do trabalho de pesquisa dos estudantes. Em 2011, foram efetivadas 1868 monografias, representando um crescimento, da ordem de 49,2 % em relação a 2007 e 16,3% em relação a 2009, na construção de trabalhos de pesquisas nesses cursos.
Tabela 2.2.6 – Número de defesas por Programa em 2009, 2010 e 2011
Programas2009 2010 2011
M D MP M D MP M D MPAdministração (ADM) 41 - - 51 0 0 38 0 0Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) 23 - - 42 0 0 35 0 0Ciências da Religião (CRE) 25 9 - 23 6 0 24 11 0Ciências Sociais (CSO) 60 44 - 65 36 0 27 52 0Comunicação e Semiótica (COS) 47 32 - 62 28 0 45 22 0Direito (DIR) 265 65 - 282 65 0 171 53 0Economia (ECO) 39 - - 24 0 0 30 0 0Educação Matemática (EDM) 22 15 31 22 7 38 15 10 22Educação nas profissões da saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0Educação: Currículo (CED) 35 32 - 24 32 0 32 47 0Educação: História, Política, Sociedade (EHPS) 31 9 - 34 7 0 26 9 0
Educação: Psicologia da Educação (PED) 34 17 - 26 15 0 25 12 0Engenharia biomédica 0 0 0 0 0 0 0 0 0Filosofia (FIL) 17 7 - 25 8 0 19 8 0fonoaudiologia (fono) 29 - - 29 0 0 27 0 0Geografia (GEO) 16 - - 11 0 0 7 0 0gerontologia (gero) 25 - - 23 0 0 20 0 0História da Ciência (HCS) 22 7 - 22 10 0 6 5 0História (HIS) 38 23 - 35 16 0 43 20 0linguística Aplicada e Estudo da linguagem (lael) 52 14 - 37 20 0 34 13 0
literatura e Crítica literária (lCl) 41 - - 33 0 0 25 0 0língua Portuguesa (lPO) 49 6 - 42 6 0 22 8 0Psic. Experimental: Análise do Comportamento (PExP) 26 - - 21 0 0 15 0 0
Psicologia: Psicologia Clínica (PCl) 69 19 - 59 16 0 63 25 0Psicologia: Psicologia Social (PSO) 28 10 - 26 11 0 26 12 0Relações internacionais 5 - - 5 0 0 5 0 0Serviço Social (SSO) 33 16 - 34 14 0 36 15 0Tecnologias da Inteligência e Design Digital (Tidd) 29 - - 29 0 0 27 0 0
Teologia - - - 9 4 0 21 4 0Total 1101 325 31 1095 301 38 864 326 22
Total Geral 1457 1434 1212
M: Mestrado; D: Doutorado; MP: Mestrado Profissionalfonte: Pró-Reitoria de Pós-graduação.
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Na Graduação, a produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se constitui em experiência de pesquisa para o estudante, estando contemplado em todos os projetos de cursos de graduação como condição da forma-ção. Em 2011, foram mapeados 2.010 TCC; em 2010, 1.194; em 2008, 1.671. Constata-se que o registro dessa produção ainda está em
Tabela 2.2.7 – Número de Monografias elaboradas nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu/Especialização em 2007, 2009 e 2011
Ano Número de Monografias
2007 1.252
2009 1.605
2011 1.868
fonte: Cogeae.
Tabela 2.2.8 – Número de TCC elaborados nos cursos de Graduação em 2007, 2009 e 2011
Ano Número de TCC
2008 1.671
2010 1.194
2011 2.010
fonte: SAE.
processo de normatização, demandando dire-trizes comuns para sua formalização pelos diferentes cursos de graduação da Universidade.
Na próxima tabela, encontra-se a relação dos TCC de graduação levantada com base no total de alunos aprovados nas disciplinas ati-nentes a esses trabalhos.
Tabela 2.2.9 – Disciplinas de TCC cursadas e aprovadas – Cursos de Graduação – 2010 e 2011
Faculdade Curso Número de TCC*
2010 2011
faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
Ciência da Computação 22 20
Engenharia Elétrica 27 29
Matemática – EAD 0 4
Matemática – licenciatura 0 7
Sistemas de Informação 0 10
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 16 33
faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
fisioterapia 0 7
fonoaudiologia 18 14
Psicologia 146 168
faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
Ciências Biológicas 25 21
Enfermagem 41 55
faculdade de Ciências Sociais
Ciências Sociais 71 35
Geografia 14 8
História 0 58
Relações Internacionais 51 143
Serviço Social 52 142
faculdade de Economia, Administração e Atuariais
Administração 78 450
Ciências Atuariais 14 31
Ciências Contábeis 52 76
Ciências Econômicas 209 195
Ciências Econômicas – Ênfase em Com. Internacional 0 5
Superior de Tecnologia em Comércio Exterior 25 34
Superior de Tecnologia em gestão Ambiental 0 11
Superior de Tecnologia em Marketing 34 25
faculdade de Educação Pedagogia 70 82
Faculdade de Filosofia, Comunicação e Artes
Comunicação e Multimeios 31 41
Filosofia 17 45
Jornalismo 107 89
letras 57 41
Publicidade e Propaganda 84 86
faculdade de Teologia Teologia 0 48
Total Geral 1261 2013
* Número de alunos aprovados na disciplina TCC.
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Já na tabela que segue estão disponi-bilizados o número de TCC por faculdade, levantado a partir do total de alunos aprovados
nas disciplinas atinentes a esses trabalhos, também de 2010 e 2011.
Tabela 2.2.10 – Disciplinas de TCC cursadas – Cursos de Graduação – 2010 e 2011
Faculdade Número de TCC*
2010 2011faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia 65 103faculdade de Ciências Humanas e da Saúde 164 189faculdade de Ciências Médicas e da Saúde 66 76faculdade de Ciências Sociais 188 386faculdade de Economia, Administração e Atuariais 412 827faculdade de Educação 70 82Faculdade de Filosofia, Comunicação e Artes 296 302faculdade de Teologia 0 48
Total Geral 1261 2013
* Número de alunos aprovados na disciplina TCC.
Outra importante vivência em pesquisa na graduação é o trabalho de Iniciação Científica, já descrito, que também foi ampliado em 2011, como explicitado no tópico anterior, envol-vendo a participação de 976 estudantes.
Destacou-se como importante incentivo à qualidade da produção da pesquisa discente na Graduação a manutenção da política de deposi-tar na Biblioteca Digital da PUC-SP – Sapientia os trabalhos mais bem avaliados e indicados pelos docentes, tanto os TCC, como os rela-tórios de pesquisa de IC. Tal iniciativa consta na Resolução 05/ 2008, que criou a referida biblioteca, que ainda se encontra em processo de customização para comportar o volume de materiais e vem ajustando as normas para o encaminhamento das produções dos alunos.
Financiamento da pesquisa
Concessão de bolsas na Iniciação CientíficaQuanto à concessão de bolsas de Iniciação
Científica, dados do período evidenciaram que o Pibic-Cepe/CNPq ampliou a cota de bolsas concedidas. A participação do CNPq mostrou um pequeno aumento, se considerada a vigên-cia do ano em curso, sendo que, em 2009, a Universidade contava com a cota de 183 bolsas (agosto/2009 a julho/2010) e, na vigência de 2011, passou a contar com 198 bolsas. Em relação à contrapartida institucional, constatou--se uma estabilidade a partir de 2007, seguida de um grande aumento em 2011, por razões já explicitadas e que tende a voltar a um patamar previsto de 250 bolsas a partir de 2012, ofere-cidas em um único período. A tabela, a seguir, mostra a concessão de bolsas por agente finan-ciador no período de 2009 a 2011.
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Constatou-se que a estruturação da Iniciação Científica com concessão de bolsas se instalou nas diferentes faculdades da Universidade, abrangendo a grande maioria
dos cursos. Tal situação pode ser observada pelo gráfico e pela tabela, que seguem, observando--se que a tabela também indica os agentes financiadores.
Tabela 2.2.11 – Número de bolsas de Iniciação Científica concedidas por agente financiador em 2009, 2010 e 2011
Financiadores 2009 2010 2011Pibic-cePe 227 189 337Pibic-CNPq 346* 358* 337*fapesp 08 10 09MEC (PET) 12 12 30
Total 593 569 713
*foram computadas bolsas de 02 vigências: ago./08 a jul./09 e ago./09 a jul./10.fonte: Consulteg.
Gráfico 2.2.3 – Número de alunos de Iniciação Científica com bolsa por faculdade: 2010 e 2011
fonte: Consulteg e tutores do PET.Obs.: A faculdade de Teologia, recém-integrada, não contava com bolsas de IC no período.
Tabela 2.2.12 – N° de alunos com bolsas de Iniciação Científica por faculdade e agente financiador: 2010 e 2011
Faculdades 2010 2011
Cepe CNPq
Fapesp e PET Total Cepe
CNPqFapesp e PET Total
Ciências Exatas e Tecnologia 30 1 31 39 - 39Ciências Humanas e da Saúde 123 14 137 163 12 175Ciências Médicas e da Saúde 177 4 181 174 3 177Ciências Sociais 73 2 75 55 15 70Direito 28 2 30 57 - 57Economia, Administração, Contábeis e Atuariais 36 - 36 63 1 64Educação 22 - 22 38 6 44Filosofia, Comunicação, Letras e Artes 58 1 59 85 2 87Teologia* - - - - - -
Total 547 24 571 674 39 713
fonte: Consulteg e tutores do PET.*A faculdade de Teologia, recém-integrada não contava com bolsas de IC.
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Concessão de bolsas na Pós-GraduaçãoA análise de dados relativos aos projetos de
pesquisa realizados pela Pós-Graduação stricto sensu aponta uma gama de agências de fomento e formas diversificadas de implementação do apoio à pesquisa. São destacadas, a seguir, as principais agências de fomento que mantiveram parceria com a Universidade no período ava-liado 2010-2011:I – Capes [Fundação Coordenação de Aper-
feiçoamento de Pessoal de Nível Superior]:• Prosup [Programa de Suporte a
Instituições de Ensino Superior Particulares]
• Minter [Programa de Mestrado Interinstitucional]
• Dinter [Programa de Doutorado Interinstitucional]
• PEC-PG [Programa de Estudantes e Convênio de Pós-Graduação]
• Proex [Programa de Excelência Acadêmica]
• Prodoutoral [Programa de Formação Doutoral Docente]
• Observatório da Educação• PDSE [Programa Institucional de
Bolsas de doutorado Sanduíche no Exterior]
• Proex [Programa de Excelência Acadêmica]
• Prodoutoral [Programa de Formação Doutoral Docente]
• Observatório da Educação• PDSE [Programa Institucional de
Bolsas de doutorado Sanduíche no Exterior]
II – CNPq [Conselho Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico]
III – Fundação Ford: Concessão de bolsas via Fundação Carlos Chagas [Brasil] e The African-America Institute [Moçambique]
IV – Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo]
V – Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
VI – Conselho Nacional de Justiça [Con-cessão de bolsa de estudo para curso de pós-graduação]
Na Pós-Graduação, foram computadas as bolsas disponibilizadas aos alunos, conside-rando a especificidade desse nível de ensino na PUC-SP, que dá grande ênfase à formação de pesquisadores. A tabela, a seguir, mostra a dis-tribuição e modalidade de bolsas concedidas por agências de fomento e pela própria PUC-SP. Cumpre ressaltar que a Universidade tem uma contrapartida institucional financeira para a grande maioria das bolsas externas.
Tabela 2.2.13 – Número e fontes de bolsas da pós-graduação em 2007, 2009 e 2011
Ano Programa Capes CNPq Acordo Interno
Fundasp/Doação/
Convênios
Fundação Ford
Sec. Ed. SP Fapesp Total
2007Mestrado 604 232 51 4 27 568 7 1493
Doutorado 506 184 90 1 2 19 9 811
Total 1110 416 141 5 29 587 16 2304
2009Mestrado 554 239 50 5 14 184 - 1046
Doutorado 489 186 92 0 2 8 - 777
Total 1043 425 142 5 16 192 - 1823
2011Mestrado 572 239 * * 21 44 7 883
Doutorado 496 188 * * 6 5 12 707
Total 1068 427 155 24 27 49 19 1769
fonte: Secretaria da Pós-graduação e Relatório de Atividades 2012 exercício 2011 fundasp/PUC-SP.*Alguns dados não foram especificados por Programa.
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Embora a concessão de bolsas tenha revelado um montante significativo, os dados mostraram uma redução quantitativa no período avaliado – 2010-2011. Tal resultado pode ser explicado, por um lado, como compa-tível com a redução do número de estudantes e, por outro, pelo redimensionamento de algumas agências de fomento em relação ao número de bolsas disponibilizadas.
Auxílio à Pesquisa DocenteDados do período avaliado 2010-2011
evidenciaram que a Universidade manteve o
Auxílio à Pesquisa Docente, viabilizado pelo Fundo de Apoio à Pesquisa (verba FAP), obe-decendo à política de pesquisa estabelecida pelo Cepe.
Os dados na tabela que segue mostram o volume do apoio financeiro com as horas des-tinadas e as alterações de políticas de dotação. Pode-se constatar, no período de 2007 a 2011, um aumento crescente das dotações, que se manteve em 2011, embora tenha havido uma grande queda em 2010, da ordem de 58,5% em relação a 2009.
Tabela 2.2.14 – Número de auxílios à pesquisa docente oferecidos pela PUC-SP, por modalidade de pesquisa – 2007, 2009, 2010 e 2011
Modalidade de Pesquisa Docente
2007 2009 2010 2011
Númerodocentes
N° h Seman.
concedd.
Númerodocentes
N° h. Seman.
concedd.
N° docentes
N° h. Seman. concedd.
N° docentes
N° h. Seman, concedd.
Capacitação Docente 10 190 11 390 04 70 07 120
Pesquisa Interdisciplinar (até 2009)Pesquisa Integrada (a partir de 2010)
02 20 12 120 04 40 19 190
Pesquisa Institucional 12 120 - - 04 40 06 60
Pesquisa Individual - - - - 01 20 03 30
Total 24 330 23 410 13 170 35 400
fonte: Consulteg (2007 e 2009) e Coordenadoria de Pesquisa (2010 e 2011).Obs.: Parte dos professores recebeu o auxílio por sis meses e parte por um ano.
Gráfico 2.2.4 – Número de horas semanais disponibilizadas como Auxílio a Modalidades de pesquisa Docente: 2007, 2009,2010 e 2011
fonte: Coordenadoria de Pesquisa (2010 e 2011) e Consulteg (2007 e 2009).
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70
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200 40
190
120 120
40 60
20 30
330
410
170
400
2007 2009 2010 2011
Capacitação Docente Interdisciplinar/Integrada Institucional
Individual Total
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Verificou-se também que existiram alte-rações na política relativa às modalidades de pesquisas abrangidas pela verba institucio-nal, alteração compatível com o previsto pelo Regimento da Universidade. Passou a ser incluída a “pesquisa de iniciativa individual do professor”, não contemplada em situações ante-riores. Conforme esse documento legal (artigo 134, p. 116):
As atividades de pesquisa serão desen-volvidas, entre outras, por meio das seguintes modalidades: I – pesquisa institucional, cujos temas e obje-
tivos, além de vinculados à política cientí-fica, sejam de interesse da instituição;
II – pesquisa de capacitação docente, que obje-tiva a obtenção da titulação acadêmica;
III – pesquisa de iniciativa individual do profes-sor;
IV – pesquisa de Iniciação Científica, realizada por discente da Graduação, sob orientação e supervisão docente;
V – pesquisa integrada, realizada em grupos de pesquisa ou núcleos temáticos com equi-pes formadas por docentes e discentes em projetos conjuntos;
VI – atuação em projetos nacionais e interna-cionais.
Foram efetivados apoios a pesquisas na modalidade de Horas Pesquisa de Capacitação Docente, Pesquisa Integrada, Pesquisa Institucional e Pesquisa individual. Tais defini-ções estiveram no contexto da discussão pelo Cepe do Programa de apoio à pesquisa, em integração com a Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa e Subcâmara de Pesquisa.
Os dados dos auxílios à pesquisa docente, comparando-se 2009 e 2011, conforme tabela e gráfico anteriores, mostraram que foi privile-giada a Pesquisa Integrada (com 47% da dotação em 2011), modalidade esta que apresenta simi-laridades com a Pesquisa Interdisciplinar que
vinha sendo beneficiada até 2009. Houve uma queda no número de horas disponibilizadas para Capacitação Docente, possivelmente expli-cada pela qualidade da titulação dos docentes da Universidade. Verificou-se ainda uma redu-ção do número de auxílios para a Pesquisa Institucional.
Como importante resultado institucional da produção em pesquisa na Universidade, destaca-se o número de bolsas CNPq na moda-lidade “Produtividade em pesquisa” de docentes da Universidade. Tal Programa está voltado para pesquisadores que possuem uma vasta e reconhecida produção científica e é considerado um dos principais indicadores para subsidiar as demais linhas de fomento não só dessa agência como de outras similares. Em 2011, conforme relatório da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, foram contabilizados 55 docentes bolsistas da PUC-SP. Esse número representou um aumento de 40% da participação no Programa, conside-rando que, em 2007, vinte docentes recebiam esse apoio à pesquisa.
Política de divulgação da produção científica
Verificou-se um aprimoramento da polí-tica de divulgação da produção científica, que se concretiza por diferentes fontes e mídias.
Desde 2009, a Instituição, investiu na publicação Pesquisas PUC-SP: Seleta, que cataloga e informa à comunidade interna e externa os projetos de pesquisa em anda-mento. Segundo afirmam os Pró-Reitores acadêmicos da Universidade, responsáveis pelo trabalho, a proposta Pesquisas PUC-SP: Seleta foi desenvolvida no interior da Universidade, nos seus diferentes campi, e pode ser definida como um mapeamento inicial da Instituição no atinente ao trabalho acadêmico realizado pelos professores/pesquisadores. Encontra-se ainda em processo de aperfeiçoamento. Na primeira edição, foram registradas 245 pesqui-sas, número esse que foi ampliado para 389
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na edição de 2010. As publicações de 2009 e 2010 em versão digital estão disponíveis no site da PUC-SP: www.pucs-.br/pesquisa. A edição 2011/2012 encontrava-se em processo de cons-trução quando da elaboração deste Relatório.
Esse mapeamento das pesquisas institu-cionais está sendo dinamizado por força do Ato Conjunto Número 01/10, dos Pró-Reitores Acadêmicos, que criou uma força tarefa para tal, o que teve reflexos no aumento do número de registros na edição de 2010.
Outro importante canal de comunica-ção de veiculação da produção científica da Universidade são as revistas, impressas ou digi-tais, organizadas pelas unidades acadêmicas ou pelos núcleos de pesquisa.
Como parte do incentivo à visibilidade dessas publicações, houve um investimento no Portal de Revistas Eletrônicas, baseado no Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (Seer2), compondo uma política editorial de divulgação, com acesso aberto a todas as pro-duções periódicas com abrangência nacional e internacional. É importante esclarecer que as revistas produzidas na Universidade têm a opção de não integrar o sistema, mas fica garan-tida sua disponibilização no Portal.
Conforme dados do Relatório de ativida-des da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, vários encaminhamentos foram concretizados para implantação do Portal: formalização da comis-são editorial; publicação de ato conjunto das Pró-Reitorias Acadêmicas com o regulamento do Portal de Revistas Eletrônicas (Seer) e com a definição das políticas de apoio e funciona-mento; associação da PUC-SP à Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec); rea-lização de oficinas (30) com grupo de editores
2 Seer – Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas – tra-duzido para o português do OJS (Open Journal Systems), pelo Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), é uma iniciativa de pesquisa e desenvolvi-mento do PKP (Public Knowledge Project), da Universida-de de British Columbia, Canadá. Seu desenvolvimento é acompanhado em parceria com o PKP, o Centro Canadense de Estudos em Editoração e a Biblioteca da Universidade Simon fraser. Apresenta-se em versões que vão sendo atualizadas. (fonte: site da PUC-SP)
e técnicos responsáveis pelas revistas em várias áreas; outros eventos como mesas-redondas, palestras, além de contatos para aproxima-ção com Scielo (Scientific Electronic Library Online) e portais oficiais.
Dados de 2011 indicaram que 51 títulos de revistas foram inscritas no Portal, represen-tando um aumento da ordem de 19% em relação a 2009, com a divulgação de 44 títulos. Assinale-se que quase 50% das revistas (25) divulgadas são qualificadas pela Qualis/Capes com notas A e B.
Compondo a política de divulgação, a Instituição conta também com a Educ – Editora da PUC-SP – que faz a edição de trabalhos acadêmicos e cuja política editorial prioriza a divulgação de pesquisas, dissertações e teses pro-duzidas internamente. A editora também atua na comercialização e na divulgação dos livros e revistas por ela publicados, contribuindo para a visibilidade do trabalho científico da PUC-SP. Em 2010, a Educ produziu 27 livros e quatro números de revistas e, em 2011, produziu 28 livros e quatro números de revistas. Dentre os trabalhos da EDUC como demanda institucio-nal, inclui a produção da Seleta de Pesquisas da Pós-Graduação da PUC-SP, informativa da pes-quisa na Universidade.
Destaca-se no contexto a visibilidade da pesquisa com a prática consolidada na PUC-SP da promoção da Semana Acadêmica, que integra dois eventos importantes voltados para a divulgação e a socialização dos trabalhos de pesquisa discente nas diferentes instâncias de ensino na Universidade. Trata-se do Encontro de Iniciação Científica, com apresentação dos trabalhos de Iniciação Científica e seleção dos melhores para premiação e o Congresso de Pesquisa Discente, reunindo trabalhos de graduação – trabalhos de conclusão de curso (TCC) e equivalentes e pesquisas da pós--graduação (doutorado, mestrados acadêmico e profissional) e de especialização (monografia final de curso).
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O evento vem se mantendo com a reali-zação de simpósios. Em 2011, foram realizados 98 simpósios, com 375 pesquisas apresentadas; 98 docentes envolvidos como coordenadores e debatedores com a participação de 440 discen-tes apresentando trabalhos, conforme dados do Núcleo de Eventos e Cerimonial. Tais dados, porém, representaram uma diminuição em relação a 2009, quando foram contabilizados 112 simpósios, 541 pesquisas apresentadas e o envolvimento de 240 docentes. Saliente-se a relevância de que tal evento seja incentivado, procurando manter níveis já conquistados na sua realização. Observe-se que dados detalhados do Encontro de Iniciação Científica já foram apresentados neste tópico do Relatório.
Ainda entre as metas do Domínio Avaliativo Incentivo à produção científica e à pesquisa, foi proposta no PDI 2010-2015 a Ampliação do suporte técnico oferecido pela Universidade à pesquisa por meio de centros técnicos específicos. Essa meta se compõe com a seguinte meta categorizada no domínio Organização institucional da pesquisa: Apoio à criação de polos de pesquisa como sustentação à formação de institutos entre áreas correlatas na forma que vem sendo incentivada pelos órgãos de fomento e similares.
Quanto a essas metas, sendo a primeira apresentada no nível consolidação e inves-timento, conforme consta na figura 2.2.1, constatou-se a efetivação de ações preliminares para a constituição de centros interativos de pesquisa, visando à formação de polo de pes-quisa. Para tanto, foi utilizado o fomento da Fapesp relativo à Reserva Técnica Institucional que tem como objetivos: i) incentivo às áreas institucionais que estão iniciando suas ativida-des de pesquisa; ii) estabelecimento de polos de pesquisa com interface entre áreas tanto diversas quanto correlatas, promovendo a inter, a multi e a transversalidade do conhecimento.
Na primeira fase, houve instalação de quatro novos laboratórios de informática
multiuso destinado aos Programas de Estudos Pós-Graduados em fase de implementação, que foram inaugurados no primeiro semestre de 2011. Na segunda fase, o plano de aplica-ção voltou-se para melhorias de dois outros laboratórios instalados junto a três dos já exis-tentes, no Campus Consolação, constituindo um modelo preliminar para centros interativos de pesquisa e já visando a formação de um polo de pesquisa.
Pode-se analisar, entretanto, que as ações de implementação da meta necessitam ser ampliadas, especialmente no que se refere à sua abrangência e aos investimentos.
Domínio: Institucionalização das atividades interinstitucionais e internacionais
O domínio Institucionalização das Atividades Interinstitucionais e Internacionais abrange a seguinte meta/propósito, conforme especificado na figura 2.2.1:
Incentivo a projetos de inovação tecnológica constituindo parcerias para partilhar o financia-mento da produção técnica e de conhecimento.
O PDI 2010-2015 indicou outras metas voltadas para a institucionalização das ativida-des Interinstitucionais e Internacionais, porém mais ligadas à dimensão Ensino. Tais intenções também serão consideradas no presente tópico. Foram elas:• Implantação de política de internacionali-
zação dos cursos de graduação; • Ampliação e incentivo à internacionalização
dos Programas de Estudos Pós-Graduados. Assim, como, ações de solidariedade no país (ex. Minter e Dinter);
• Ampliação de parcerias entre a Universidade, redes colaborativas de aprendizagem e mundo corporativo.
Na institucionalização das atividades internacionais e interinstitucionais, a PUC-SP
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contou com a atuação da Assessoria de Relações Institucionais e Internacionais – Arii. Trata-se de órgão da Reitoria que atua na prestação de assessoria e apoio a projetos e parcerias interins-titucionais, por meio de duas Divisões: Divisão de Cooperação Internacional (DCI/Arii) e Divisão de Desenvolvimento Institucional (DDI/Arii).
A Divisão de Cooperação Internacional (DCI-Arii) é responsável, dentre outras atribuições, pela implantação e gestão de programas internacionais, interlocução com instituições estrangeiras e formalização de con-vênios internacionais.
Quatro eixos de atuação estruturaram as atividades da DCI-Arii, no período ava-liado de 2010 e 2011: Gestão de Mobilidade Internacional; Representação Institucional; Promoção e Suporte Internos de Atividades Internacionais; Atendimento a Interessados em Oportunidades Internacionais.
No âmbito da mobilidade Internacional, a Divisão oferece suporte a programas, tanto para estudantes da PUC-SP em IES no exte-rior, como para estudantes de IES estrangeiras, ou por meio de acordos bilaterais ou de forma independente. Essa atuação envolve a gradua-ção e a pós-graduação e é dirigida a estudantes e também docentes.
Dados do período avaliado 2010 e 20123 mostraram que foram desenvolvidos programas de cooperação em diversas áreas, de diferentes níveis, por meio de múltiplas modalidades, com parceiros, de reconhecida excelência acadêmica, de várias partes do mundo. A mobilidade de estudantes da graduação é apresentada de forma sintética na tabela, a seguir, mostrando a parti-cipação de 198 alunos em 2010 e 226 em 2011 em cinco programas de parceria internacional.
Tabela 2.2.15 – N° de estudantes da Graduação participantes das ações de Mobilidade Internacional – 2010 e 2011
Programas na Graduação Tipo de participação 2010 2011
Intercambio Acadêmico*PUC-SP –> IES estrangeira 83 100IES estrangeria –> PUC-SP 79 84
Diploma integrado em Relações Internacionais PUC-SP –> Sciences Po 10 9Public Internacional law PUC-SP –> Europa 21 16Curso de inglês – University of Victoria (Canadá)* PUC-SP –> Univ.Vic 8
Estágio internacional
PUC-SP –> Univ Catholique lille 7 7PUC-SP –> Univ. Sant. Concepción 1PUC-SP –> Clinique la Borde 1PUC-SP –> Washington Center 2 2
Total de participantes 198 226
fonte: Arii/PUC-SP.
3 fonte: Relatório de atividades da ARII-2010-2011; Relatório de atividades, exercício 2010 e 2011. PUC-SP/fUNDASP.
O Programa de Intercâmbio acadêmico envolveu 183 estudantes no período, incluindo o envio de estudantes da PUC-SP e a aco-lhida de estudantes na PUC-SP. Em 2011, a participação internacional de estudantes da PUC-SP abrangeu 24 instituições de 13 países,
ampliando a situação de 2009, com a participa-ção de setenta estudantes, em quinze IES de dez países. Quanto ao acolhimento de estudantes na PUCP-SP foram envolvidas 14 instituições de 09 países A tabela, a seguir,
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O Programa Diploma integrado em Relações Internacionais faz parte da cooperação entre a PUC-SP e o Institut d’Études Politiques de Paris – Sciences Po existe desde 1998. Por meio deste convênio, os alunos do Curso de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais podem obter, em onze semestres de estudos, dois diplomas: o Diploma de Bacharel em Relações Internacionais da PUC-SP (ao final do 9º ou 10º semestre) e o Diploma Master da Sciences Po (ao final do 11º período).
Durante a realização do “Diploma Integrado” na França e do período de está-gio, o estudante fica isento de pagamento das
mensalidades da PUC-SP, mas deve pagar a integralidade das anuidades escolares da entidade francesa. No período avaliado, parti-ciparam do Programa 10 alunos em 2010 e 09 alunos em 2011.
Quanto aos três outros programas, dois deles consistiram em parcerias para cursos em áreas específicas, de língua e política internacio-nal e o Programa de Estágio Internacional vem sendo consolidado na Instituição.
A DCI-Arii manteve no período avaliado um sistema de ampla comunicação com a comunidade, o que está evidenciado no quadro, a seguir:
Tabela 2.2.16 – Países e instituições em Programas Intercambistas da PUC-SP e na PUC-SP-2011
País IES com intercambistada PUC-SP País IES com intercambista
na PUC-SP
Alemanha friedrich-Alexander-Un. Erlangen--Nürnberg -
Argentina Univ. del Salvador-
PUC Argentina
Bolívia Univ. Católica Boliviana “San Pablo” Bolívia Univ. Católica Boliviana “San Pablo”
Chile PUC- Chile Chile PUC- Chile
Univ. de Talca
Univ. Diego Portales
Colômbia Univ. del Norte Colômbia Univ. del Norte
Dinamarca Kobenhavns Universiteit Dinamarca Kobenhavns Universiteit
Espanha Univ.de Castilla-la Mancha Estados Unidos
Estados Unidos Univ.de Santiago de Compostela
Univ. of the Incarnate Word Univ. of the Incarnate Word
State Un. of New York at Oswego State Un. of New York at Oswego
frança Institut d’Etudes Politiques de Paris frança Institut d’Etudes Politiques de Paris
Institut Catholique de Paris
Univ. Paris 1 Panthéon Sorbone Univ. Paris 1 Panthéon Sorbone
Univ.Paris 10
Itália Univ. Cattolica del Sacro Cuore Itália Univ. Cattolica del Sacro Cuore
Peru PUC del Perú -
Portugal Instituto Politécnico de Setúbal Portugal Instituto Politécnico de Setúbal
Univ.do Porto
Univ.Católica Portuguesa Univ.Católica Portuguesa
Univ.de Coimbra
Univ. de lisboa
ISCTE-IUl (Instit. Un. de lisboa)
Suíça Univ. de genève Suíça Univ. de genève
Total países: 13 Total instituições: 24 Total países: 09 Total instituições: 14
fonte: Arii/ PUC-SP
Quadro 2.2.2 – Comunicação com a comunidade- 2010 e 2011
Atividades de Comunicação 2010 2011Atendimento ao Público (presencial e a distância) 500/mês 550/mêsCadastro de interessados (mailing) 2507 3159Acessos ao site www.pucsp.br/arii 43.244 39.982
fonte: Arii/PUC-SP.
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Em relação à pós-graduação, dados de 20114 apontaram a manutenção de ações de apoio e incentivo no desenvolvimento de Minters e Dinters, bem como ao corpo docente para realização de intercâmbios no país e no exterior/incentivo ao corpo discente para reali-zação de estágios no exterior.
Convênios Minter e Dinter em andamento: • Programa de Psicologia da Educação –
Dinter com a Univille – Universidade de Joinville.
• Programa de Educação Matemática – Dinter com a Uepa – Universidade Estadual do Pará.
• Programa de Ciências Sociais – Minter com a UVV – Universidade de Vila Velha.
Propostas de convênios Minter e Dinter: • Proposta de Dinter – PEPG em Ciências
Sociais e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – Cefet (aprovada).
• Proposta de Dinter – PEPG em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e a Universidade do Estado de Mato Grosso.
• Proposta de Dinter – PEPG em Ciências da Religião e Universidade Estadual de Montes Claros (aprovada).
• Proposta de Minter – PEPG em Educação Matemática e a Universidade do Estado da Bahia
• Proposta de Dinter – PEPG em Direito com a Universidade Tiradentes, Aracaju
Proposta de mestrado profissional em Economia da Mundialização e do Desenvolvimento (com dupla diplomação) encaminhada à Capes, conforme previsto no Convênio Geral de Cooperação entre a Université de Paris I Pantheon-Sorbonne e PUC-SP.
Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da Capes
Dos 28 programas de pós-graduação, 12 encaminharam doutorandos para realizar estágio no exterior por meio do Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche: 48 alunos foram contemplados com esta modalidade de bolsa, que utilizaram 374 meses de benefício no total.
Visitas internacionais: foi constatado um grande número de idas de professores dos programas e vindas de professores visitantes internacionais, com apoio da Fapesp, Capes, CNPq e outros órgãos nacionais de internacio-nais de apoio à pesquisa.
A Universidade também assegurou par-cerias com instituições no âmbito nacional, e, especialmente com agências de fomento, como já assinalado neste relatório, no tópico relativo a bolsas de estudo.
Apesar dos avanços, os docentes têm soli-citado maior sistematização das orientações e apoio para participação de editais voltados para o fomento do ensino, da pesquisa e da extensão.
Embora as ações do período tenham evi-denciado investimentos na área das parcerias interinstitucionais, pode-se analisar que existem amplos espaços a serem desenvolvidos para atender as metas nessa direção que foram pro-postas no PDI 2010-2015.
O Aperfeiçoamento da Pesquisa: Encaminhamento para tomada de decisões
A análise das políticas de pesquisa desen-volvidas para atingir as metas propostas no PDI 2010-2015 mostrou que existiram avanços importantes o período avaliado, porém eviden-ciou alguns aspectos que necessitam revisões, aprofundamentos e agilização de ações para se alcançar o proposto até 2015.
Quanto às ações voltadas para os grupos de pesquisa, constatou-se um significativo trabalho voltado para a institucionalização da 4 Relatório da Pró-Reitoria de Pós-graduação – 2011.
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constituição e acompanhamento dos grupos, o que possivelmente influenciou no aumento do número ocorrido em 2011. Tal desempenho revela que a meta específica de “Fortalecimento das propostas e dos grupos de pesquisa exis-tentes na Universidade e incentivo à criação de novos grupos e tendências” (p. 11) está sendo atendida, indicando-se sua continuidade nos próximos anos de vigência do atual PDI e um contínuo aperfeiçoamento do trabalho.
Por outro lado, foi pequeno o avanço na meta voltada para desenvolvimento e consolida-ção de grupos nas áreas da Saúde, Engenharia, Tecnologia e interdisciplinares, fazendo-se necessárias ações de consolidação.
O trabalho de iniciação científica reve-lou uma ampliação, constituindo-se como importante indicador de qualidade da forma-ção oferecida pela PUC-SP. Cabe assinalar, entretanto, que, devido à tendência de queda do número de docentes envolvidos, associada ao aumento do número de alunos e projetos, instaura-se a necessidade de se analisar esse equacionamento, com o objetivo de orientar decisões que assegurem a manutenção da quali-dade do trabalho nessa área.
Os resultados foram positivos em relação à produção em pesquisa de alunos, tanto da graduação (TCC) como educação continuada (monografias) e pós-graduação (dissertações e teses). É importante indicar, porém, em rela-ção à elaboração de TCC e monografias, a necessidade de normatizações com definição de diretrizes comuns, tanto para a graduação como para a educação continuada, destinadas à formalização dessas produções, incluindo seu registro e divulgação, pelos diferentes cursos de
graduação da Universidade. Ainda no que diz respeito à divulgação, inclui-se a padronização de normas para o encaminhamento à Biblioteca digital da PUC-SP.
Em relação às parcerias com agências de fomento, observaram-se resultados importantes, mas também certo recuo de algumas agências na disponibilização de financiamentos e bolsas. Esses dados apontam para o necessário empe-nho no sentido de ampliação das parcerias, especialmente considerando as diferentes metas do PDI 2010-2015 voltadas para essa questão, associadas à problemática da sustentabilidade financeira da Instituição.
No conjunto de dados cabe destaque ao investimento no Portal de Revistas Eletrônicas, baseado no Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (Seer) e à consolidação dos eventos voltados para pesquisa do aluno: Encontro de Iniciação Científica e Semana Acadêmica, que devem ter continuidade com aperfeiçoamentos para o atingimento das metas propostas até 2015.
Quanto às metas da área da gestão aca-dêmica da pesquisa, foram verificados avanços no sistema de cadastramento e normatização do programa de apoio à pesquisa do Cepe, indicando-se a continuidade e aperfeiçoa-mento visando à consecução das intensões com investimentos.
As ações de implementação das metas relativas à constituição de centros técnicos específicos e criação de polos de pesquisa e incentivos a projetos de inovação tecnológica necessitam ser ampliadas, especialmente no que se refere à sua abrangência e aos investimentos.
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III – ExTENSÃO
Políticas educacionais e de pessoal
A PUC-SP, principalmente por seu perfil de Universidade Comunitária1, expõe, por meio das atividades de Extensão, sua identidade institucional sem fins lucrativos, declarada filan-trópica e de interesse coletivo. Tais atividades, a partir do redesenho da Universidade, ocorrido em 2009, foram reafirmadas como ações de natureza acadêmico/social capazes de contri-buir na dinâmica pedagógica, principalmente por sua natureza, que exige a articulação entre teoria e prática e a aproximação com a reali-dade. Tal reconhecimento fortaleceu a tríade Ensino/Pesquisa/ Extensão que, aliado ao con-texto histórico de discussão do Redesenho da Universidade, implicou a alteração colegiado, responsável pela deliberação e consulta no campo acadêmico-científico da Universidade, que passou a ser denominado por Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe2).
É inegável a contribuição das atividades de Extensão para formação universitária vol-tada para o desenvolvimento da solidariedade humana, expressamente no campo social e cul-tural. A PUC-SP desde seu primeiro Estatuto
1 Para melhor especificação vide LDB 9394/96 Art.20, Inciso II: Comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pes-soas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade; (redação modificada pela Lei nº 12.020/2009).
2 No antigo Estatuto (2000), apesar de não constar do nome do Colegiado Superior, as atividades associadas à Exten-são faziam parte das atribuições do Cepe em relação às atividades de extensão: velar pelos seus padrões, definir prioridades e apreciar seus planos.
(1946)3 busca atingir essa finalidade e ao longo de sua história tem reafirmado a importância de associar a formação universitária à realidade nacional.
A preocupação com a extensão tomou impulso nos movimentos universitários, prin-cipalmente no final da década de 50 e início dos anos 60. Surgiu e criou força com a tomada de consciência dos estudantes universitários do aspecto fortemente elitista da universidade bra-sileira da época e da consequente necessidade de sua abertura para “além de seus muros”, isto é, estender à comunidade maior os resultados da sua produção cultural (...). (PUC-SP, 2000, p. 123)
Desde sua fundação, a PUC-SP, por meio de Cursos, Programas, Projetos ou atividades isoladas, as atividades de Extensão busca apro-ximar a formação universitária, ao atendimento de demandas da comunidade interna e externa. Para as demandas internas, as atividades de Extensão se articulam com o planejamento do Ensino e da Pesquisa, favorecendo a convivên-cia entre teoria e prática, mediante reprodução, construção e reconstrução do conhecimento, dando sentido ao movimento de transformação dos indivíduos e da sociedade. Tais movimentos
3 Os documentos oficiais (Estatuto e Regimento) que orien-taram a vida universitária em 1946 encontram-se descrito no Decreto-Lei nº 9632 de 22 de agosto de 1946, assinado pelo então Presidente da República Eurico gaspar Dutra, que dispõe sobre a equiparação da Universidade Católica de São Paulo e concede a ela a título de Universidade livre.
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possibilitam ao estudante referenciar sua for-mação com os problemas que um dia terá de enfrentar.
Para às demandas externas, a PUC-SP dá destaque ao acolhimento da população excluída, que não tem acesso à rede de bens e serviços da sociedade, incluindo-se, aí, a educação, a saúde e a assistência social. As atividades de diferen-tes naturezas se traduzem por meio da oferta de cursos, ao atendimento à saúde coletiva, da assessoria às prefeituras, instituições sociais e empresas, do acompanhamento, da resolução de processos jurídicos, entre outras.
É neste leque de possibilidades de atua-ção que a PUC-SP, revela sua competência para transformar sua ação educativa para além da ins-trução técnica e profissional, pois cumpre parte de sua missão ao atrelar a formação universi-tária ao compromisso ético-social como princípio formativo, perpassando o conjunto de formação curricular. (PDI 2010-2015, p. 17)
Extensão nos documentos oficiais: foco no PDI 2010-2015
No atual Estatuto da PUC-SP, quando se comparam as finalidades da Universidade com as apresentadas no antigo Estatuto de 2000, pode-se observar ampliação. Um dos acrésci-mos diz respeito diretamente à valorização da Extensão para a PUC-SP: organizar atividades de extensão de modo a responder aos múltiplos desafios da realidade presente4.
Esta decisão implicou a revisão das atribui-ções dos órgãos superiores5, Cepe e Conselho
4 A outra finalidade acrescida foi desenvolver atividades na área da inovação tecnológica.
5 São atribuições do Conselho de Ensino, Pesquisa e Exten-são – Cepe – Art. 27 – Item I – zelar pelos padrões de qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão em toda a PUC-SP; Item IV – orientar e acompanhar as faculdades na implementação da política educacional e de desenvol-vimento do ensino, da pesquisa e da extensão fixada pelo Consun;
São atribuições do Conselho de Cultura e Relações Comu-nitárias – Ceccom Art. 34 – Item V – assegurar e pro-mover avaliação das políticas e dos programas, projetos, atividades e serviços comunitários e culturais; Item VI – apreciar e aprovar normas e orientações técnicas gerais para elaboração e tramitação de propostas, programas e projetos nos campos comunitário e cultural e Item VII –
de Cultura e Relações Comunitárias (Ceccom), e seus respectivos dirigentes – Pró-Reitorias6 de Graduação (Prograd), de Pós-Graduação (Propos), Educação Continuada (Proec) e Cultura e Relações Comunitárias (Procrc).
Estes espaços de gestão passaram a ter ações específicas associadas ao desenvolvimento de atividades de Extensão, justificadas pela indissociabilidade entre as ações acadêmicas e sociais.
O reconhecimento das ativida-des de Extensão como ações de natureza acadêmico/social pautou-se, em muitos aspectos, no PDI 2010-2015 que reafirmou o conceito de Extensão, reconhecendo suas atividades como elementos constituintes dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC).
As propostas de extensão podem partir de qualquer Unidade da PUC-SP. No caso das Faculdades, devem estar atreladas aos projetos pedagógicos dos cursos. Nas demais Unidades, atrelam-se às políticas institucionais dos órgãos a que se subordinam, sendo necessariamente submetidas à aprovação do Cepe. (p. 34)
No mesmo documento foi possível identi-ficar a Extensão Universitária como um elemento de natureza transcendente, capaz de contribuir para a articulação das demandas internas com as demandas da realidade local, regional, nacional ou internacional. (PDI 2010-2015, p. 33)
apreciar e aprovar, com parecer de mérito, as propostas, programas e projetos de natureza comunitária e cultural;
6 São atribuições do Pró-reitor de Cultura e Relações Comu-nitárias: IV – fomentar, acompanhar e avaliar, por meio do Conselho de Cultura e Relações Comunitárias, políticas de serviços comunitários e culturais exercidos pelas unidades suplementares, pelos núcleos extensionistas ou por proje-tos específicos;
São atribuições do Pró-reitor de graduação: Item V – assistir os Diretores das faculdades e Coordenadores de cursos na elaboração dos planos anuais de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da graduação;
São atribuições do Pró-reitor de Pós-graduação : Item VII – elaborar e apresentar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, planos de desenvolvimento da PUC-SP no campo da pesquisa, do ensino e da extensão, na Pós-graduação;
São atribuições do Pró-reitor de Educação Continuada : Item IV – supervisionar a execução dos planos de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito da Educação Continuada, por meio da Coordenadoria geral dos Cursos de Especiali-zação, Aperfeiçoamento e Extensão;
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A natureza transcendente pode ser compreendida pela indissociabilidade com o planejamento da Pesquisa e do Ensino. A articulação com a Pesquisa se dá no processo de produção de conhecimento, apoiada na interface entre a Universidade e a comunidade, privile-giando as metodologias participativas e o diálogo do pesquisador com os pesquisados, tendo em vista a criação de conhecimentos que levem a transfor-mações sociais. (Ibidem, p. 33)
Associada ao Ensino, a Extensão possibilita a ampliação do conceito de sala de aula que não deve mais ser limitado ao espaço físico tradicional. O ensino deve integrar outros espaços dentro e fora da Universidade, nos quais se realizam os processos sociais com toda a sua complexidade, passando a expressar um conteúdo multi, inter e transdisci-plinar, fundamental à formação do aluno e do professor. (Ibidem, p. 33)
Apesar do aprimoramento de dife-rentes aspectos associados à Extensão e o reconhecimento da importância da indissocia-bilidade com os demais eixos que sustentam a Universidade, o que se pode afirmar é que, nos documentos oficiais, foram mantidas as mesmas diretrizes e as mesmas modalidades contidas no PDI anterior (2005-2010). Tais diretrizes já foram apresentadas e analisadas em Relatórios de Autoavaliação Institucional anteriores carac-terizando esse estudo avaliativo como uma ação contínua, sistêmica, pautada pelas demandas, interesses e necessidades da Universidade.
As diretrizes que continuam orientando a extensão na Universidade são:
• Defesa do princípio da indissociabilidade entre as ações acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão;
• Articulação (bidirecional) com a sociedade;• Institucionalização da extensão por meio do
processo de produção coletiva;• Participação de toda comunidade acadêmica
nas ações com a sociedade;• Não substituição do Estado;
• Valorização da interdisciplinaridade e da produção do conhecimento
As quatro modalidades que permaneceram no atual PDI (2010/2015) são assim descritas:
1. Educação continuada – refere-se a um conjunto articulado de ações pedagógicas que visam à aquisição de aprendizagem em diferentes formatos – workshops, seminários, conferências –, de caráter teórico ou prático, presencial ou à distância, planejada e organizada de modo sis-temático, com carga horária definida em cursos de curto prazo, com mais de dez horas (aperfei-çoamento ou extensão universitária), e de longo prazo, com mínimo de 360 horas (especializações e MBA), além de processo de avaliação (p. 35);
2. Comunicação e divulgação cultu-ral – operam na disseminação da produção de conhecimento, assim como a eventos culturais e científicos. Disseminar conhecimento envolve tanto a publicação como outros produtos aca-dêmicos. São reconhecidas como produção de publicações e produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão, para difusão e divulgação cultural, científica e tecnológica: livros, capítulos de livros, anais, comunicações, manuais, jornais, revistas, artigos, relatórios técnicos, produtos audiovisuais (filmes, vídeos, CD-Roms, DVDs, programas de rádio, de TV), softwares, jogos edu-cativos, produtos artísticos e outros (p. 34);
3. Serviços comunitários – trata-se de atendimento a diferentes demandas da comuni-dade, realizada por professores, pesquisadores e alunos da Universidade, nas áreas de saúde, edu-cação, cidadania, cultura e outras (PDI, p. 35);
4. Prestação de serviços – transferên-cia à comunidade dos conhecimentos gerados na Universidade, incluindo-se as assessorias e con-sultorias, pesquisas encomendadas e atividades contratadas e financiadas por terceiros (sociedade civil ou empresa). Caracterizam-se por intangibi-lidade e inseparabilidade, e não resultam na posse
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de um bem – serviço eventual, assistência à saúde humana, assistência à saúde animal, laudos técni-cos, assistência jurídica e judicial. (p. 35)
Avaliação dos Objetivos e Metas do PDI voltadas para a Extensão
Para a avaliação da Extensão na Universidade, no período entre 2010 e 2011, além dos três grandes objetivos propostos para a Universidade, expressos no PDI 2010-2015, foram consideradas as seguintes metas que tratam especificamente dos aspectos associados a essa dimensão. São elas:• Aprimoramento da política de extensão,
enfatizando a organicidade no conjunto das ações voltadas à educação continuada, à prestação de serviços, à comunicação e divulgação cultural, e a eventos científicos;
• Incentivo à composição e à implantação de parcerias, tendo em vista a realização e o fomento das atividades de extensão;
• Implementação das atividades de extensão previstas nos projetos curriculares e nos Planos Trienais, indissociáveis do ensino e da pesquisa;
• Ampliação da visibilidade do trabalho de extensão na Universidade, visando ao reforço de seu papel nos projetos curriculares e na identidade comunitária e filantrópica;
• Implantação e aperfeiçoamento do sistema de informação para a extensão na Universidade, visando à viabilização de uma comunicação rigorosa e ágil para acompanhamento pelos órgãos gestores da Universidade.
Para a avaliação das referidas metas, foram selecionados dois Domínios Avaliativos que, juntos, se complementam descrevendo as ações realizadas pela Universidade nesta dimensão. A organização do trabalho avaliativo se orien-tou pela definição de indicadores criteriais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes Domínios Avaliativos. Tais domínios constam da Matriz
de Avaliação da Dimensão Extensão, construída pela comunidade, que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional desde 2004. São eles:• Domínio: Organização institucional das ativi-
dades de extensão: Política para a Extensão na Universidade
• Domínio: Abrangência da extensão na PUC-SP: cadastro de extensão
Também para a realização do trabalho avaliativo foi considerado a dinamicidade que envolveu os processos de implementação das metas que, como já dito na introdução deste relatório, admitiu o pressuposto que uma meta, objetivo que se almeja, é um elemento dinâ-mico que move e orienta as ações da gestão universitária. Tal processo tem início partir de estudos diagnósticos e projeções (1). Em seguida, caminha para a consolidação de ações iniciais (2) e finalmente, atinge sua realização por meio de implementação de ações com investimentos (3), que por sua vez exigirá novos estudos diag-nósticos e projeções (1) reiniciando o processo num ciclo virtuoso de melhoria contínua.
A metodologia para a realização da Autoavaliação Institucional da Extensão também considerou o mesmo pressuposto de dinamicidade para a ordenação do trabalho avaliativo. O processo avaliativo da Dimensão Extensão, inicialmente, analisou descrevendo a Política de Extensão da Universidade, por meio da apresentação da Organização Institucional da Extensão (Domínio Avaliativo). Para tanto, foram utilizados, como referenciais, os Planos de ação das Pró-Reitorias e as atas dos Conselhos Superiores (Cepe e Ceccom).
Além desta apresentação, que indica os rumos deste eixo universitário, foram sistema-tizados alguns dados para a descrição da atual Abrangência da extensão na PUC-SP (Domínio Avaliativo) que trata da circunscrição de deter-minadas atividades de Extensão que foram realizadas na Universidade em 2010. Para tanto,
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utilizou-se o Cadastro de Extensão Universitária (Cadex) que se encontra na fase de consolidação de ações envolvendo a construção de seu banco de dados.
O Cadex tem sua importância na possibi-lidade de mapear o universo das atividades de Extensão que proporcionam o atendimento das demandas interna (disseminação de conheci-mentos produzidos) e externas (movimentos populares). Desta forma, o estudo/avaliação do Cadex se constituiu como um modo de conhe-cer o que Guimarães (1997, p. 56) chamou de dupla origem da extensão,
De alguma forma, a história da extensão brasileira tem em seu bojo essa dupla origem: ora se caracterizando por voltar-se aos movi-mentos populares, ora se afirmando como disseminadora do conhecimento produzido pela universidade. (p. 56)
Finalmente, o documento se finaliza com uma proposta de Aperfeiçoamento da
Extensão: encaminhamentos para tomada de
decisões que se apresenta por meio da exposi-ção de considerações finais para a Autoavaliação da Dimensão Extensão. Assim, foram propostas recomendações que poderão, futuramente, receber investimentos que, por sua vez, exigirão novos estudos diagnósticos e projeções mantendo assim, um círculo virtuoso de cooperação entre os resultados avaliativos e as tomadas de decisão.
A figura, a seguir, permite sintetizar, de forma visual, os objetivos e as metas do PDI 2010-2015 relativos à Dimensão Extensão e os domínios da avaliação propostos para o enca-minhamento do trabalho avaliativo. Permite, também, identificar o cronograma de ação que, para este Relatório de Autoavaliação Institucional, privilegiou os acontecimentos, associados à Extensão, nos anos de 2010 e 2011, com alguns destaques para o ano de 2012.
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Domínio Avaliativo: Organização institucional das atividades de Extensão
Política para a Extensão na Universidade
A transversalidade da Extensão como pro-motora de atividades de natureza acadêmico/social, foi referendada pelas políticas externas para a Educação Superior, reconhecendo a Extensão, como um importante eixo de promo-ção da formação integral universitária.
Como exemplo, a Extensão recebeu desta-que na Lei de Diretrizes e Bases nº9394/967, no
7 lDB 9394/96 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Art. 43, a Ex-tensão é declarada como finalidade da Educação Superior e a sua promoção, aberta à participação da população, visa à difusão das conquistas e benefícios resultantes da
Plano Nacional de Educação (PNE) 2001/108
e no novo PNE, que deverá vigorar até 2020 –
Projeto de Lei 8035/20109.
Além disso, na legislação vigente, que
orienta aspectos importantes da Educação
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica gera-das na Instituição de Educação Superior.
8 lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE). No capítulo sobre a Educação Superior (artigo23), traça objetivos e metas que permitem às Universidades desenvolverem, com autonomia, ações de ensino, pesquisa e extensão, de forma indissociável, flexibilizando o Currículo. Além disso, foi prevista a implan-tação do Programa de Desenvolvimento da Extensão Uni-versitária (...) que assegura, no mínimo, 10% do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior no País será reservado para a atuação dos alunos em ações extensionistas.
9 Desde dezembro de 2010, a proposta do novo PNE está sendo debatida na Câmara dos Deputados. O documen-to elenca 20 metas que devem ser alcançadas em até 10 anos. Neste documento é reafirmada a estratégia de oferecer o mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária.
Figura 2.3.1 – Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 e Domínios Avaliativos considerados na avaliação da Dimensão Extensão
Objetivos PDI 2010-2015 Metas para Extensão
Cronograma2010 2011 2012
Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade
Aprimoramento da política de extensão, enfatizando a organicidade no conjunto das ações voltadas à educação, à prestação de serviços, à comunicação e divulgação cultural e a eventos científicos.
(1) (2) (3)
Incentivo à composição e à implementação de parcerias, tendo em vista a realização e o fomento das atividades de extensão.
(1) (3) (2)
Implementação das atividades de extensão previstas nos projetos curriculares e nos Planos Trienais indissociáveis do Ensino e da Pesquisa.
(1) (2) (2)
fortalecer ações de compromisso social
Ampliação da visibilidade do trabalho de extensão na Universidade visando ao reforço de seu papel nos projetos curriculares e na identidade comunitária e filantrópica.
(1) (2) (3)
Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira
Implantação e aperfeiçoamento do sistema de informação para extensão na Universidade visando à viabilização de uma comunicação rigorosa e ágil para acompanhamento pelos órgãos gestores da Universidade.
(1) (2) (3)
(1) Análise/Projeções: estudos, diagnósticos, projeções ou ações;(2) Implementação/Consolidação: ações de consolidação e ações iniciais;(3) Implementação/Investimento: ações de implementação com investimentos.
Domínio Avaliativo: Organização institucional das atividades de extensão
Domínio Avaliativo: Abrangência da extensão na PUC-SP
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Superior – Portaria Normativa 40/200710, repu-blicada em dezembro de 2010 – houve também destaque para a Extensão que foi compreendida como
Programa de formação da educação superior, voltado a estreitar a relação entre universidade e sociedade, aberto a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, que confere certificado aos estudantes concluintes. Compreende programas, projetos e cursos voltados a disseminar ao público externo o conhecimento desenvolvido e sistematizado nos âmbitos do ensino e da pesquisa e, reciprocamente, compreender as demandas da comu-nidade relacionadas às competências acadêmicas da instituição de educação superior. (p. 39)
Neste contexto de dispositivos legais, a PUC-SP participou, por meio da Procrc, desde 2010, dos encontros promovidos pelo Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias – ForExt11.
Tal entidade, de âmbito nacional, reúne Pró-Reitores de Extensão e Comunitários das IES Comunitárias do país12 (confessionais e não confessionais). Criada oficialmente desde 1999
10 Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Insti-tuições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e outras disposições.
11 No final da década de 2010 o poder público regulariza/orienta, por meio de diferentes legislações, a extensão para a Universidade pública. São exemplos de legislações para as Universidades públicas: DECRETO Nº 6.495, DE 30 DE Junho DE 2008. – Institui o Programa de Extensão Uni-versitária PROEXT; LEI Nº 12.155, DE 23 DE Dezembro DE 2009 – Art. 9o fica o fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – fNDE autorizado a conceder bolsas para alunos e professores vinculados a projetos e programas de ensino e extensão voltados a populações indígenas, quilombolas e do campo; DECRETO Nº 7.416, DE 30 DE Dezembro DE 2010.Regulamenta os arts. 10 e 12 da lei nº 12.155, de 23 de dezembro de 2009, que tratam da concessão de bolsas para desenvolvimento de atividades de ensino e extensão universitária. Essas regulações sur-gem para o atendimento de diferentes demandas geradas pelo Encontro de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Ensino Superior Pública Brasileira (forproex), entidade criada desde 1987.
12 O movimento organizatório deste tipo de Universidade surgiu no início dos anos 80 e se consolidou nos anos 90 com a fundação da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias – ABRUC. fundada em 1995, com sede em Brasília, atualmente reúne 62 Instituições Comunitárias de Ensino Superior – ICES. Trata-se de instituições sem fins lucrativos, que têm forte vocação social.
tem como meta proporcionar a reflexão das principais questões sobre a extensão. A proposta da entidade é fortalecer o diálogo entre os ges-tores, representantes das políticas públicas do Governo Federal e a direção dos órgãos repre-sentativos das IES. Tem por objetivos:• Analisar, debater, propor políticas, estraté-
gias e questões relativas à Extensão e Ação Comunitária de interesse de seus membros;
• Buscar o entendimento com órgãos gover-namentais e Instituições da sociedade e com organismos de representação universitária;
• Articular o desenvolvimento de programas e projetos e de redes de trabalho entre as Instituições que o constituem;
• Divulgar as atividades de Extensão e Ação Comunitária realizada por estas Instituições no âmbito da sociedade brasileira;
• Identificar projetos/programas de fomento à Extensão e à Ação Comunitária e divulgá-los entre as IES filiadas.
O ForExt, é composto pela Presidência e da Vice-presidência e por 4 Câmaras assim descritas: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A Coordenação da Câmara do Sudeste foi assumida pelo Pró Reitor de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP no período entre 2010 a 2012 juntamente com o Centro Universitário da FEI (vice-coordenação).
Sua importância também se relaciona com a vinculação a diferentes entidades reconhecidas no campo nacional. São exemplos: Associação brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc); Associação Nacional das Escolas Católicas (Anec); Associação Brasileira das Universidades Evangélicas (Abiee), Associação Catarinense de Fundações Educacionais (Acafe) e o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung).
Os temas advindos do ForExt além de outras questões referentes à Extensão foram
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levados ao conhecimento dos conselheiros que compõem o Conselho de Cultura e Relações Comunitárias (Ceccom)13. São exemplos:• participação do ForExt na construção de uma
politica nacional e, um consequente, plano de extensão que responda a todos os segmentos universitários brasileiros público comunitário e particular. (Ata do Ceccom, dez 2011)
• reflexão sobre o papel da Universidade frente ao projeto de construção do conhecimento de ensino aprendizagem e de compromisso social caracterizando uma vinculação com a sociedade e potencializando um percurso que transcende fronteira. Tal reflexão nos convoca a refletir sobre temáticas e pressupostos que a extensão vem construindo ao longo do temp. Tais como ação comunitária vivencia inteli-gência, espiritualidade, complexidade, biocen-tricidade, afetividade, diálogo, solidariedade, consciência, cidadania e inclusão social aspetos que se somam ao conhecimento epistemológico e cientifico. Nesse universo paradoxal encontra se a universidade que diante desse campo tem o desafio de ampliar as fronteiras do conheci-mento da ciência e da interculturalidade e por outro lado acolher os grupos sociais as reali-dades regionais e os fenômenos locais. (Ata do Ceccom, dez 2011)
• Proposição para a Câmara Sudeste parcerias de sustentação por colaboração dos estados como acontece em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. (Ata do Ceccom, dez 2011)
• Avaliação Externa (Sinaes MEC) reformula-ções no instrumento de Avaliação Institucional Externa visando à melhoria na qualidade da Extensão praticada pelas IES no país. (Ata do Ceccom, abril de 2012)
13 É um órgão deliberativo e consultivo nas matérias relati-vas a cultura e relações comunitárias. Tem como uma de suas atribuições a promoção ao Conselho Universitário e de Administração a políticas de interação da PUC-SP com a sociedade, por meio dos serviços, programas e projetos culturais e comunitários. (Art. 34, Inciso III do Estatuto da PUC-SP)
Para explorar estes e outros temas/conteú-dos apresentados e discutidos nos encontros do Ceccom, em relação à Extensão, a metodologia para o desenvolvimento avaliativo foi explorar e analisar 21 atas, geradas pelo referido conselho no período entre 2010 e do primeiro semestre de 2012.
Para tanto, a análise das atas seguiu os passos propostos pela pesquisa qualitativa, quando faz a discussão da análise de conteúdo, proposta por Bardin (1977). Esse trabalho foi realizado por meio de uma adaptação do método de análise de conteúdo, e, sob essa pers-pectiva, as análises foram organizadas em três etapas: pré-análise, descrição analítica e inter-pretação, inferência ou discussão dos resultados.
Na pré-análise foram realizados os pro-cedimentos pela leitura flutuante, ou seja, foi realizado um tipo de leitura intuitiva, muito aberta a todas as ideias, reflexões, hipóteses, numa espécie de brain-storming individual. Na descrição analítica, optou-se pela análise temá-tica, que é um tipo de análise de conteúdo. Tal análise consiste em observar os núcleos de sentido que compõem a comunicação e cuja presença ou frequência de aparição poderá significar alguma coisa para o objetivo ana-lítico escolhido (Bardin, 1977). Finalmente na interpretação inferencial, ou discussão dos resultados, procurou-se unificar as análises e organizar as informações buscando compreen-der qual Política para a Extensão foi possível ser compreendida com base nas 21 atas exploradas.
Para explorar as temáticas dos documentos, além das fases de exploração descritas anterior-mente, também foi utilizado o software Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte (Alceste). Este método informatizado, considerado como exploratório, que realiza análise estatística dos vocábulos (repetições e sucessões de palavras), com vista a explorar, de maneira totalizante, as referidas atas que passa-ram a compor o corpus da pesquisa. Para saber mais sobre o Alceste vide a primeira parte deste
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relatório onde estão descritos, em detalhes, a estrutura metodológica – procedimentos e aná-lises – do software.
A análise geral de todo o corpus, apre-sentada na Parte I – Contexto referencial e metodológico – Procedimentos da avaliação –, identificou, com base na Classificação Descendente (CDH), quatro blocos de sentido. Um destes blocos foi denominado Política de Extensão no Ceccom justificado pelo conjunto de palavras que o compõe.
Este específico bloco referente à Política de Extensão no Ceccom foi constituído por 449 UCE, representando 42,64 % do total das Unidades de Contexto Elementar (UCEs) anali-sadas no conjunto da Classificação Hierárquica
Descendente. A análise dos dados partiu da descrição do conjunto de palavras que formam essa classe de análise, buscando discutir como a Política de Extensão se apresenta para o grupo de sujeitos que compõem o Ceccom.14
As palavras que compõem esse núcleo de sentido foram organizadas no quadro, a seguir, considerando os maiores valores para a frequên-cia e o CHI2.
14 Regimento da Universidade – Art. 46 – O Ceccom é cons-tituído por: I – Pró-Reitor de Cultura e Relações Comu-nitárias, seu Presidente; II – Diretor de cada Campus; III – Representantes docentes, 01 (um) por faculdade; IV – Representantes discentes, 01 (um) por faculdade, e 01 (um) de Pós-graduação, eleitos por seus pares; V – funcionários administrativos em número equivalente aos representantes docentes, distribuídos proporcionalmente por Campus; VI – Diretores de Unidades prestadoras de serviços culturais; VII – Diretores das Unidades Suple-mentares e dos Núcleos Extensionistas que prestam servi-ços comunitários;
Quadro 2.3.1 – Palavras associadas significativamente à Classe Políticas do Ceccom
Freq. % na classe CHI2 Identificação102 86.44 104.24 comunitaria+ comunitaria(24),comunitarias(99)57 87.69 57.49 conselho+ conselho(57),conselhos(3)80 76.19 53.68 relações relacoes(83)47 88.68 48.37 processo+ processo(42), processos(6)45 88.24 45.56 avaliacao avaliacao(51)88 68.75 40.61 projeto+ projeto(68), projetos(39)60 75.95 38.74 atividade+ atividade(12), atividades(57)84 67.74 36.21 extensao extensao(117)28 96.55 35.44 parecer parecer(32)42 82.35 34.56 item item(50)107 62.57 33.16 cultur< cultura(95), culturais(7), cultural(21)27 93.10 31.05 relator+ relator(26), relatora(12), relatoras(1)27 90.00 28.32 aprovacao aprovacao(27)22 95.65 27.02 instrumento+ instrumento(23), instrumentos(2)36 80.00 26.83 proposta+ proposta(26), propostas(13)31 83.78 26.54 dado+ dado(2), dados(30)25 89.29 25.59 documento+ documento(20), documentos(7)22 91.67 24.14 dest+ desta(7), deste(13), destes(2)46 71.88 23.8 presid+ent presidente(50)27 84.38 23.50 Ceccom Ceccom(28)30 81.08 23.17 pro.reitor+ pro_reitor(23), pro_reitora(8)23 88.46 22.88 apresentado+ apresentado(16), apresentados(8)21 91.30 22.77 roberto roberto(21)24 85.71 21.82 helio helio(24)21 87.50 20.21 deliberador deliberador(21)17 94.44 20.09 importancia importancia(17)
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Pelas frequências de ocorrências e pelas liga-ções com os contextos mais significativos(CHI2) os encontros do Ceccom se constituíram pelos aspectos contidos no núcleo de sentidos que compõem a Política desenvolvida pela Procrc onde a Extensão foi um dos pontos de atenção.
A exploração dos resultados, para este núcleo de sentido, indicou constância para o próprio nome do Conselho, bem como o de seu presidente. Isto se evidenciou pelas fre-quências das seguintes palavras: conselho+(57); cultur (107); relações (80), comunitaria+ (102), Ceccom (27), presid+ent (46), pro_reitor (30), hélio(24), roberto (21) e deliberador (21).
As palavras projeto e extensão seguem des-tacadas por computar uma frequência, nesta classe, de 88 e 84 repetições e pelo Chi2de 40,61 e 36,21, respectivamente. Grande parte destes valores, em relação à palavra projeto, jun-tamente com as palavras atividade (60:38,74) e proposta (36: 26,83), se justificam por ser considerados como instrumentos que justificam algumas atribuições do Ceccom, descritas no Estatuto da Universidade. São elas:
Art. 34- Compete ao Conselho de Cultura e Relações Comunitárias: [...] :IV – zelar pelos padrões de qualidade dos programas, projetos e atividades relacionadas aos serviços comunitários e culturais destinados ao público interno e externo à PUC-SP; V – assegurar e promover avaliação das políticas e dos programas, projetos, atividades e serviços comunitários e culturais; VI – apreciar e aprovar normas e orientações técnicas gerais para elaboração e tramitação de propostas, programas e projetos nos campos comunitário e cultural; VII – apreciar e aprovar, com parecer de mérito, as propostas, programas e projetos de natureza comunitária e cultural. (grifo nosso)
A análise das demais palavras, consti-tuintes da classe Políticas do Ceccom, indica a existência, na dinâmica interna do conselho, de um intenso trabalho burocrático/formal de encaminhamentos dos processos, e pos-terior aprovação, dos diferentes programas, projetos e atividades relacionadas aos serviços
comunitários e culturais destinados ao público interno e externo. Esta afirmativa se justifica no seguinte conjunto de palavras: processo (47:48,37); parecer (28:35,44); item (42:34,56); relator+(27:31,05); aprovação (27:28,32); ins-trumento (22:27,02); dado+(31:26,54);documento+(25:25,59) e apresentado+(23:22,88).
196 21 #item 03 #projeto #interarte #cultura #apos #discussao #os conselheiros decidiram #por baixar em diligencia o #conteudo completo #do #projeto #interarte #cultura #para que o #pro-cesso #seja instruido nos #termos que explicitem melhor #suas #atividades e/16 19 #diante #do exposto sou de #parecer #favo-ravel a #aprovacao #por #este #conselho #do #projeto #apresentado que propoe uma #atividade #comunitaria #fora #dos muros da #universidade e sugiro que o mesmo #seja acompanhado no #momento de #sua #implantacao.
A constância das palavras extensão se jus-tifica inicialmente pelos informes referentes a grande eventos ou setores que trazem em seus nomes a referida palavra: Fórum Nacional de Extensão; 5º Congresso Brasileiro de Extensão; ao Fórum de Extensão Comunitária; Centro de Extensão Comunitária; ao Cadastro de Extensão; à Comissão de Extensão; ao grupo de extensão do Cepe; aos nomes dos cursos de extensão que solicitavam encaminhamentos – Esporte para todos; Interarte; Introdução à politica e ao tratamento de arquivos; teatro 2011 entre outros – ou mesmo à descrição do trinômio que compõe a Universidade: ensino/pesquisa/extensão.
O número ampliado da palavra extensão também se justifica por mais dois aspectos, ambos associados aos processos de encami-nhamento de ações institucionais, referentes à Política de Extensão: o Cadastro de Extensão (Cadex), apresentado ao Conselho em maio de 2010 e o Documento referente à Política de Extensão na PUC-SP elaborado pelo grupo de trabalho do Cepe, apresentado ao Conselho em maio de 2012.
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Em relação ao Cadex os relatos descre-vem o anúncio de uma parceria entre Ceccom, Consulteg e CPA–PUCSP bem como as fases de desenvolvimento do trabalho. Em relação ao Documento referente à Política de Extensão na PUC-SP, apresentado na ata de março de 2012 do Ceccom, foi descrito a participação da Pró Reitora de Educação Continuada que traz ao Conselho o produto do Grupo de Trabalho (GT), que se organizou no Cepe.
Ao término da apresentação a Pró-Reitora convidou os conselheiros a pensar a inserção dessas proposições extensionistas através de uma politica que contemple a transversalidade do tema no ensino e na pesquisa repondo um apoio institucional ao desenvolvimento de projetos exten-sionistas que no novo estatuto e regimento deixou de existir. Sugeriu também que
a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias fizesse parte da composição do Cepe, já que a exten-são faz parte do projeto pedagógico dos cursos e dos professores e se constitui de práticas de ensino e pes-quisa que beneficiam a comunidade e precisam estar representadas no conselho onde essas práticas são dis-cutidas analisadas e deliberadas. (Ata do Ceccom, março de 2012)
As duas propostas institucionais foram apresentadas aos conselheiros do Ceccom que aprovaram as ações integralmente, tanto as fases de implantação do Cadex como o texto do documento proposto pelo Cepe. Não há regis-tro, nas atas investigadas, de debates entre os conselheiros nem votação sobre algum ponto de discordância em relação a aspectos envolvendo estas duas propostas.
Política de Extensão no Cepe
De forma paralela, porém concomi-tante, pode-se dizer que aspectos associados à Extensão também foram discutidos nos encon-tros do Cepe realizados no mesmo período do estudo das atas do Ceccom, ou seja, entre 2010 e o primeiro semestre de 2012.
Os diferentes temas discutidos no Cepe, no período avaliado, convergiram na constitui-ção de um Grupo de Trabalho (GT) constituído por três conselheiros do Cepe: 1) Pró-Reitora de Educação Continuada; 2) pela Vice Diretora da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (Faficla) e 3) pelo representante dos professores da Faculdade de Ciências Sociais. Tal GT produziu um documento que relata um breve estudo da legislação da área e um levanta-mento da documentação institucional. O texto apresenta os principais dispositivos legais-norma-tivos, aponta as tendências da área em âmbito nacional, discorre sobre a atividade extensionista na PUC-SP e, na segunda parte, esboça os prin-cípios, as diretrizes e os objetivos da Política de Extensão.
Tal documento foi apresentado, como dito anteriormente, pela Pró-Reitora de Educação Continuada no Ceccom. Tal participação indica a existência de uma demanda por um planejamento articulado entre as atividades produzidas pelos núcleos extensionistas, com as atividades propostas para o Ensino e a Pesquisa. A participação da Pró-Reitora de Educação Continuada (Proec), como representante do Cepe, nas reuniões do Ceccom como afirma o próprio Pró-Reitor da Procrc, foi um momento histórico:
[...] ressaltou que esta reunião marca um momento histórico já que é a primeira vez que uma Pró-Reitora de outra área da universidade comparece ao Cecco, já que na constituição e dinâmica de funcionamento dos órgãos colegiados da universidade as atividades são pensadas restritas ao âmbito de competência do colegiado, sem previsão de temas transversais entre os mesmos. com a presença da Pró-reitora de Educação Continuada [...] ficará marcado historicamente a tentativa de um diálogo entre diferentes colegiados para assuntos de natureza transversal como é o caso da Extensão Universitária, buscando afinar políticas que contemplem interesse de todos que partilham o desafio de integrar o ensino a pesquisa de excelência que se faz na PUC-SP com a sociedade, que disso tanto carece. (Ata do Ceccom – dia 29 de março de 2012)
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A proposição do Cepe, quando da criação do GT de Extensão, foi subsidiar, de forma mais qualificada, os tema/assuntos relaciona-dos com a Extensão. Para a identificação desses temas, e a consequente descrição da Política de Extensão vivenciada no Cepe a Autoavaliação Institucional explorou 31 atas que, assim como as atas do Ceccom, passaram pela mesma estrutura metodológica de que considerou as seguintes etapas de análise: pré-análise, des-crição analítica e interpretação, inferência ou discussão dos resultados. Utilizou também, para complementação do estudo, as análises ofereci-das pelo software Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte (Alceste).
A análise geral de todo o corpus que com-põem as atas do Cepe, apresentada na Parte I – Contexto referencial e metodológico –
15 Regulamento – Art. 32- O Cepe é constituído por: I – Pró--Reitor de graduação, Pró-Reitor de Pós-graduação e Pró--Reitor de Educação Continuada; II – Diretores Adjuntos das faculdades; III – Representantes docentes, 01 (um) por faculdade; IV – Representantes dos estudantes, 01 (um) por faculdade; V – 01 (um) Representante dos es-tudantes de Pós-graduação; VI – 01 (um) Representante docente da Câmara de graduação; VII – 01 (um) Repre-sentante docente da Câmara de Pós-graduação; VIII – 01 (um) Representante docente da Câmara de Educação Continuada; IX – Coordenadores das Coordenadorias Acadêmicas.
Dinâmica Avaliativa –, identificou, com base na Classificação Descendente (CDH), cinco blocos de sentido. Um destes blocos foi denominado Políticas do Cepe justificado pelo conjunto de palavras que o compõe.
Este específico bloco referente às Políticas do Cepe foi constituído por 447 UCE, represen-tando 20% do total das Unidades de Contexto Elementar (UCEs) analisadas no conjunto da Classificação Hierárquica Descendente. A aná-lise dos dados partiu da descrição do conjunto de palavras que formam essa classe de análise, buscando discutir como a Política de Extensão se apresenta para o grupo de conselheiros que compõem o Cepe.1515
As palavras associadas a esse núcleo foram organizadas no quadro, a seguir, considerando a frequência e o CHI2.
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A análise do quadro anterior permite afir-mar que, assim como no Ceccom, a Extensão, também no Cepe, foi um dos pontos de atenção dos encontros realizados no período entre 2010 e metade de 2012. Isso pode ser afirmado pelas palavras que compõem o núcleo de sentido, Políticas do Cepe, onde se destacaram aspectos associados ao conteúdo das 31 atas exploradas. A análise dos resultados indicou que, nesses encontros, grande parte do conteúdo das dis-cussões versou sobre a concessão de horas para as atividades de Pesquisa e Extensão.
Muitas conselheiras do Cepe solicita-ram a palavra para questionar aspectos dos
documentos/manual/processos/encaminha-mento+ institucionais elaborados por membros das Câmaras – Graduação, Pós-Graduação, Educação Continuada –, por pareceristas ou por membros do Comitê de Ética. Tal afirma-tiva se justifica pelo seguinte grupo de palavras: conselheira+ (330:24,2), solicitação (44;70,61),
solicitando (90;23,44), solicitar (18;30.41),
palavra (106;26,71), hora (84;112,3), exten-
são (54;55,06), pesquisa (129;98,89), câmara+
(264;24,48), pareceristas (37;23,11), comitê
(16;53,82), ética (17;57,81), documento+
Quadro 2.3.2 – Palavras associadas significativamente à Classe Políticas do Cepe
Freq. % na classe CHI² Identificação84 52.17 112,3 hora+ hora(1),horas(102)129 40.69 98,87 pesquisa+ pesquisa(174),pesquisas(5)44 57.89 70,61 solicitação solicitacao(47)17 89.47 57,81 etica etica(20)54 46.96 55,06 extensao extensao(78)16 88.89 53,82 comite+ comite(21)108 34.62 48,41 havia havia(119)35 53.85 47,93 institucion+ institucionais(4),institucional(34)192 28.92 46,93 não nao(192)14 82.35 41,63 devolvido+ devolvido(10),devolvidos(4)30 52.63 38,93 indagou indagou(30)13 76.47 34,14 manu+ manual(13)45 40.91 31,61 unidade+ unidade(32),unidades(15)36 44.44 31,39 documento+ documento(33),documentos(6)34 45.33 31,13 grupo+ grupo(32),grupos(6)18 60.00 30,41 solicitar solicitar(18)10 83.33 30,25 condicionada condicionada(10)41 41.41 29,69 sido sido(42)136 28.45 27,15 processo+ processo(136)11 73.33 26,85 entendeu entendeu(11)106 30.11 26,71 palavra+ palavra(107)30 40.68 26,5 encaminhamento+ encaminhamento(27),encaminhamentos(4)172 34.88 25,8 sobre+ sobre(66)20 65.00 25,54 ocasião ocasiao(13)264 31.44 24,48 camara+ câmara(264)330 30.00 24,2 conselheira+ conselheira(103)60 45.00 24,08 necessidade+ necessidade(27),necessidades(1)48 47.92 23,89 proponente+ proponente(16),proponentes(10)90 40.00 23,44 solicitando solicitando(36)37 51.35 23,11 parecerista+ parecerista(17),pareceristas(4)71 42.25 22,7 novamente novamente(30)27 55.56 21,59 inclusi+f inclusive(15)137 35.04 20,62 deveria deveria(137)39 48.72 20,46 haviam haviam(20)28 53.57 19,97 constava constava(15)43 46.51 19,26 entendia entendia(20)
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(36;31,39), manu+ (13;34,14), processo+ (136;27,15), encaminhamento+ (30;26,5), insti-tucion+ (108;47,93), documento (36;31,39).
A necessidade do debate envolvendo os procedimentos burocráticos para a rea-lização da Pesquisa e da Extensão parece expor um momento específico vivido pela Universidade. Diante de novas regras definidas pelos documentos oficiais, a PUC-SP expõe as dificuldades enfrentadas para ajustar algu-mas ações do cotidiano, que se tornaram sem efeito, diante das novas demandas forjadas pela nova estrutura institucional: nove Faculdades, sete Coordenadorias, Câmaras de graduação, pós-graduação, de pesquisa, Subcâmaras e um Comitê de Ética.
A existência de um discurso compara-tivo entre os encaminhamentos do passado com os do presente permitiu constatar que a Universidade viveu, no período investi-gado, um tempo de transição e de ajuste. Um tempo onde as convicções simples entraram em colapso, fazendo com que a complexidade do real fosse confundida com as incertezas das pequenas ações cotidianas. Este estado de incer-teza – por um lado, a inutilidade das conquistas do passado e, por outro, a impossibilidade de atendimento imediato das exigências do novo modelo de universidade – pode ser compre-endido se for considerada a grandiosidade do impacto do novo modelo de universidade na vida cotidiana nos anos de 2010 e 2011.
Tal discurso foi identificado pela presença de diferentes verbos que surgiram neste especí-fico núcleo de sentido. Os verbos havia (108: 48,41), haviam (19;20,46), entendia(20:46,51), constava(15:53,57) foram empregados no pre-térito imperfeito do indicativo sugerindo que as ações a eles associadas, são ações de movimento contínuo e portanto não terminadas. O verbo entendeu (11: 73,33) foi empregado no preté-rito perfeito – tempo das certezas – sugerindo a descrição de ações ou fatos que começaram e terminaram no passado, ou seja, algumas ações
já foram reconhecidas como pertencentes ao passado. O verbo deveria (48: 35,04), futuro do pretérito, sugere a descrição de ações imprová-veis ou hipotéticas, portanto ações que ainda poderão ocorrer.
2033 18 – gostaria de #esclarecer que/ #isso ocor-reu porque os #proponentes nao/ solicitaram os pareceres #com #antecedencia ao/ #comite de #etica e, #apesar de o #referido #comite/ ter #rea-lizado #reunioes extraordinárias;611 48 #porem nao #atendia as #normas vigentes #sobre #concessao de #horas #pesquisa. na #oca-siao, foi informada de que #havia #sido #discutido na subcamara de #pesquisa que nao haveria #pes-quisa #contemplada #com #horas na universidade se #fossem concedidas #somente #horas para #projetos #institucionais1762 30 #esclareceu que nao #havia #normas em vigor, pois as #normas #anteriores #eram da #antiga comissao de #pesquisa que #havia #sido #extinta e aquilo que nao colidia #com o #novo estatuto, #ainda era aplicado.
A presença deste conjunto de tempos ver-bais, somada à grande frequência da palavra “não” – 192 vezes perfazendo uma porcenta-gem de quase 30% (28,92) nesta categoria –, pode indicar que as discussões travadas, entre os conselheiros do Cepe, geraram pouco con-senso entre as partes. Isto implica afirmar que as normas vigentes ou seus encaminhamentos, em relação à Extensão, não avançaram de maneira prática expondo a necessidade de construção coletiva para a definição de orientações para esse eixo basilar da Universidade.
Uma justificativa para ausência, no Cepe, de propostas para a implementação das Políticas de Extensão pode estar associada à ausência de proposições pelo Consun.
Segundo o Estatuto da PUC-SP cabe ao Consun definir e rever a política educacional, de desenvolvimento e permanente qualificação do Ensino, da Pesquisa e da Extensão da PUC-SP, tomando-se por base propostas elaboradas e encaminhadas pelo Reitor. As atas analisadas indicaram, no período entre 2010 e o primeiro
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semestre de 2012, a ausência de proposições, enviadas pelos Consun, em relação a aspectos associados à Política de Extensão.
Nas mesmas atas também não foram encontrados subsídios, advindos das Câmaras de Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa e Educação Continuada, para a implementação da Política de Extensão articulada ao Ensino, a Pesquisa e a Educação Continuada, que pudessem fomentar o Conselho na definição para a Política de Extensão. Tais subsídios estão previstos como atribuições de cada uma das referidas Câmaras nos artigos do Estatuto da Universidade: Art.37 – Compete a Câmara de Graduação: XI: subsidiar o Cepe nas políticas de extensão referentes à Graduação; Art. 39 – Compete à Câmara de Graduação e Pesquisa: XVI: subsidiar o Cepe nas políticas de extensão referentes à Pós-Graduação; Art.41 – Compete a Câmara de Educação Continuada subsidiar o Cepe com estudos, dados, informações e suges-tões na elaboração ou alteração da política de desenvolvimento da Educação Continuada na PUC-SP.
A concentração em discussões com vistas à concessão de horas para as atividades de Extensão, aliada à ausência de proposições do Consun e das Câmaras de Graduação e Pós-Graduação e Pesquisa à Política de Extensão dificultou o cumprimento de uma importante atribuição do Cepe descrita nos documentos oficiais: Orientar e acompanhar as Faculdades na implementação da política educacional e de desenvolvimento [...] da Extensão fixada pelo Consun. (Estatuto, p. 47)
Domínio Avaliativo: Abrangência da Extensão na PUC-SP
Cadastro de Extensão
Com o objetivo de atingir a meta de Implantação e aperfeiçoamento do sistema de
informação16 para a extensão na Universidade, foi proposta, para o ano de 2011, a realiza-ção de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (Procrc), a CPA–PUCSP e a Consulteg. A parceria se justificou uma vez que este três setores da Universidade buscam construir indicadores que permitam o monitoramento das atividades de extensão realizadas na PUC-SP.
Mesmo com grande parte da informação registrada sobre a Extensão, ainda hoje tais informações encontram-se dispersas e suas fontes acomodadas em diferentes locais sem que os diferentes setores da Universidade tenham acesso a essas informações. Isso implica, muitas vezes, sobreposição de esforços ou mesmo a diminuição da possibilidade de otimizar resul-tados, por meio do uso coletivo de um único banco de dados.
A exemplo desse problema, registre-se a dificuldade para a elaboração de Relatórios Institucionais17 nos quais constam as atividades de Extensão de natureza filantrópica e de utili-dade pública, com vistas à prestação de contas para a manutenção de diferentes certificados exigidos por diferentes órgãos públicos. São exemplos: • CNAS – Conselho Nacional de Assistência
Social Certificações: Atestado de Registro e Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos;
• MJ – Ministério da Justiça – Secretaria Nacional de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação. Certificação: Declaração de
16 A Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) está desen-volvendo proposta/estudo para tornar o Sistema de In-formação numa forma de coleta on-line. O propósito é a geração de diferentes relatórios, de acordo com a consulta a um banco de dados, também construído de forma on--line, o que possibilitará o aperfeiçoamento à visibilidade e à divulgação das atividades de Extensão desenvolvidas pela Instituição.
17 Desde 2009, a partir da Lei nº 12101 que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social e seu Decreto Regulador nº 7.237/2010 a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, identifica, registra e comprova as atividades sociais desenvolvidas na Univer-sidade para compilar os dados que compõem os referidos Relatórios Institucionais.
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Utilidade Pública Federal – Decreto nº 661, de 08/03/1962.
• MEC/ SESU – Secretaria de Educação Superior. Certificação: Adesão ao Programa Universidade para Todos (Prouni), conforme legislação.
• MINISTÉRIO DA FAZENDA/PGFN Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Certificação: Certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Divida Ativa da União.
• MINISTÉRIO DA FAZENDA – Secretaria da Receita Federal. Certificação: Certidão Positiva com efeitos de Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros, mediante documento regular dos tributos.
• PREVIDÊNCIA/ INSS Instituto Nacional do Seguro Social. Certificações: Ato Declaratório que reconhece e assegura a manutenção da isenção da quota patronal Previdenciária e Extrato/consulta INSS, comprobatório do enquadramento da Fundação São Paulo como Entidade Beneficente de Assistência Social com isenção da contribuição previdenciária patronal.
A dificuldade para a sistematização de informações referentes às atividades de Extensão de natureza filantrópica e de utili-dade pública exigiu, por parte da Fundação São Paulo, por meio de sua Secretaria Executiva, a criação de uma Comissão Permanente de Acompanhamento de Ações Filantrópicas.18
Nesse contexto, de pouca sistematização de dados referentes à Extensão o Cadex19 passou a
18 Ato da Secretaria Executiva da Fundação São Paulo nº 7 /de 05 de dezembro de 2011
19 O Cadex foi construído em parceria entre diversos setores da Universidade – concretizada em diferentes momentos, desde sua concepção aos ajustes finais, baseados em pré-testes –, o que refletiria a demanda múltipla de dados reais e fidedignos sobre as atividades de extensão. Pra sa-ber mais vide: Criação e aprimoramento de Instrumento de coleta de dados: Cadex – cadastro de extensão da PUC-SP. Disponível em http://www.PUC-SP.br/cpa/downloads/
fazer parte da política de ação da Procrc e seu anuncio, aos conselheiros do Ceccom foi assim definido:
Cadex – Cadastro de Atividades de Extensão: A criação de um sistema de informação, memória e divulgação da extensão na PUC-SP surgiu da necessidade de a universidade expressar a realidade da extensão diante do grande número de iniciativas dessa natureza que vinham se desencadeando, no âmbito acadêmico e comunitário, mas careciam de documentação e acompanhamento. Também emer-giu a necessidade de um sistema de informação que compatibilizasse os interesses e as expectativas dos diferentes setores da instituição que orientam, nor-matizam, avaliam ou realizam a gestão de atividade de extensão na Universidade. (Ata do Ceccom em maio de 2010 – Item 03 – Avaliação Institucional; Logística e Infraestrutura, p. 8)
As etapas de sua implantação puderam ser assim registradas:
Etapa 1: Preparatória: envolvendo a com-patibilização dos objetivos em relação à coleta de dados da Extensão de cada um dos setores envolvidos na iniciativa de construção do ins-trumento, além da análise de suas possibilidades enquanto instrumento on-line.
Etapa 2: Coleta de Informações: envol-vendo a definição da estrutura e do conteúdo do instrumento, bem como sua pré-testagem. A etapa também incluiu a sensibilização dos envolvidos, preparação dos responsáveis pelo registro das informações, bem como os procedi-mentos de levantamento de informações.
Etapa 3: Processamento e análises de dados pelos setores envolvidos: considerando as especificidades e necessidades de cada setor.
Etapa 1: Preparatória
O trabalho foi estabelecido em parceria com diversos setores da Universidade e represen-tou um importante passo na institucionalização da avaliação da extensão. Foram desencadeadas diferentes ações assim organizadas:
criacao_e_aprimoramento_de_instrumento_de_coleta_cadex_20_jan_novo.pdf – Acesso em novembro de 2012.
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1- Elaboração de plano de desenvolvimento para a construção coletiva do Cadex envol-vendo diferentes setores da Universidade: Comissão Própria de Avaliação (CPA–PUCSP), Consultoria Técnica de Apoio à Gestão Acadêmica (Consulteg), Contro-ladoria, Consultoria Jurídica da Fundação São Paulo (CJ/Fundasp) e Divisão de Tec-nologia e Informática (DTI);
2- Legitimação da ferramenta ouvindo as uni-dades da PUC-SP usuárias e informantes de dados de extensão;
3- Pré-testagem do instrumento em várias unidades prototípicas.
4- Construção de uma ferramenta on-line20 para coleta de dados de extensão do Ca-dastro de Extensão contendo 07 categorias assim descritas:• Identificação: Modalidade de Extensão;
Área de Atuação; Tipo de Atividade, Descrição da Atividade de Extensão e Espaço de Diálogo.
• Caracterização da Atividade: Área de Conhecimento, Área Temática, Classificação da Ação por Função Social e Espaço de Diálogo.
• Caracterização dos Beneficiários: Faixa Etária, Gênero, Tipo de Demanda Atendida, Beneficiários: Dados Numéricos, Outros Dados: Apenas Sorocaba/Derdic e Espaço de Diálogo.
• Carga Horária, Local: Carga Horária, Periodicidade, Regularidade, Prazo de Início e Término, Tipo de Participação, Local de Realização da Atividade, Área de Abrangência e Espaço de Diálogo.
• Parcerias: Dados Gerais, Parceria Interna, Parceria Externa Privada/Terceiro Setor, Parceria com Órgãos Públicos, Parceria Internacional e Espaço de Diálogo.
20 A descrição do conteúdo da ferramenta online é apresen-tada no Relatório de Autoavaliação Institucional da PUC-SP – 2ª Ciclo 2007-2008 – base de dados 2006-2007 – Co-missão Própria de Avaliação – CPA – Editora Educ – 2009;
• Fonte de Recursos/ Financiamentos: Principal Fonte de Recursos, Valor e Percentual dos Recursos e Espaço de Diálogo.
• Composição da(s) Equipe(s): Coordenação e Execução, Gestor(es)/ Responsável(is), Equipe Interna (PUC-SP), Equipe Externa, Espaço de Diálogo.
Etapa 2: Coleta de Informações
Para o lançamento do Cadex a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (Procrc), a CPA–PUCSP e a Consulteg organizaram em encontro (set/2010) Local: Sala T 50. O obje-tivo era apresentar uma proposta inicial para a captação de informações junto aos diferentes setores da Universidade
Foram convocados21 alguns os Setores Comunitários. São eles: Biblioteca; Centro de Documentação e Informação Cientifica “Prof. Casimiro dos Reis Filho” – CEDIC; Clínica Psicológica Ana Maria Poppovic – Faculdade de Ciências Humanas e Saúde; Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimentos de Projetos Especiais – Cedpe; Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação – Derdic; Editora da PUC-SP – Educ; Hospital Santa Lucinda e conjunto hospitalar de Sorocaba (Unidade Suplementar); Instituto de Pesquisas Linguísticas Sedes Sapientiae – IP – Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes; Juizado Especial Civil da Faculdade de Direito; Museu da Cultura; Núcleo de Fé e Cultura; Núcleo de Pesquisas Tecnológicas – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia; Núcleo de Prática Jurídica Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns da Faculdade de Direito; Núcleo de Trabalhos Comunitários – NTC – Faculdade de Educação; Núcleo Extensionista de Cultura e Pesquisa do Brincar – NCPB – Faculdade de Educação – Brinquedoteca; Núcleo Extensionista de
21 A convocação foi publicada na Ata do Ceccon do mês de setembro
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Educação Física – NEEF – Faculdade de Educação; Pastoral Universitária; Programa Pindorama; Programa Suplementar Foco – Vestibular; Setor de Atendimento Comuni- tário – PAC; Teatro da PUC-SP – Tuca; TV PUC; Videoteca.
Os projetos extensionistas de maior porte foram visitados pela equipe da CPA–PUCSP-PUC-SP. Os projetos extensionistas menores foram agrupados para treinamentos específicos.
A seguir é apresentada, em ordem alfa-bética, uma breve descrição de cada setor que participou da coleta de informações na 2ª etapa do Cadex.
Brinquedoteca (Núcleo Extensionista de Cultura e Pesquisa do Brincar) – Desde 1997 a Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) vinha buscando criar um espaço destinado aos estudos, às pesquisas e aos cursos que tivessem a cultura da infância e o brincar como seu tema principal. No entanto, foi a partir de 2000 que os docentes do Curso de Pedagogia, Habilitação em Educação Infantil, começaram a formar grupos de estudos quinzenais buscando apro-fundar as investigações sobre os jogos. [...] com a denominação de Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisas do Brincar e da Educação Infantil da Faculdade de Educação que teve como preo-cupação principal assegurar o direito da criança à infância, especialmente ao brincar. (Relatório de atividades – Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar (Brinquedoteca) p. 03 – 2009/2010)
Centro de Documentação e Informação Cientifica “Prof. Casimiro dos Reis Filho” (Cedic) – Criado em 1980, a partir de iniciati-vas de grupos de professores, num contexto de grande vitalidade da reflexão na área das ciên-cias humanas e de afirmação da Pós-Graduação na Universidade, o Cedic se estruturou como centro de documentação da PUC-SP, tendo por objetivo dar suporte à pesquisa acadêmica, às atividades de ensino e de extensão. A partir de 1986 passou a reunir, tratar e disponibilizar
conjuntos documentais de movimentos sociais ligados à Igreja e movimentos de educação, constituindo-se num espaço de preservação da memória social brasileira. De natureza diver-sificada e com temáticas abrangentes, concentrando-se nas décadas de 1960, 1970 e 1980, hoje o acervo do Cedic é constituído por uma vasta documentação sobre a história e a organização da sociedade brasileira, bem como suas relações com a América Latina e Central, além de fornecer dados significativos para a construção da história da própria PUC-SP. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/cedic/ – Acesso em novembro de 2012)
Clínica Psicológica Ana Maria Poppovic – A Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic” da Faculdade de Psicologia PUC-SP é uma clínica de serviços à comunidade: oferece trabalhos clínicos (diagnóstico, orientação, tratamento, encaminhamento) às pessoas que a procuram individualmente ou em grupo, família e casal, e realiza também atendimentos e intervenções na comunidade e em institui-ções. A Clínica Psicológica, enquanto clínica de ensino e serviços tem como responsabi-lidade dar suporte à integração da formação acadêmica, prestação de serviços e pesquisas. Além de responder às demandas da população e instituições é o locus da formação clínica para os estagiários dos núcleos da Faculdade de Psicologia PUC-SP, para os profissio-nais psicólogos inscritos no Aprimoramento Profissional Clínico-Institucional e para alunos da Faculdade de Serviço Social, e profissionais que cursam a Especialização em Psicopedagogia e a Especialização Terapia Casal e Família na Cogeae. A Clínica Psicológica visa dar con-dições e abertura para que as práticas clínicas nas instituições de cuidado e formação possam se transformar, melhorando as ofertas de ser-viço à população. Promove pesquisas clínicas e incentiva a transmissão dos conhecimentos clínico-institucionais fortalecendo parcerias e contribuindo no desenvolvimento de produção
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de conhecimentos. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/clinica/clinica/index.html – Acesso em novembro de 2012)
Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais – Cedepe: é sucessora do Instituto de Estudos Especiais (IEE-PUC-SP) criado em 1971, cuja origem está relacionada aos anseios de articulação da PUC-SP com a sociedade, com destaque para a Igreja Católica e a religiosidade popular. [...] Na década de 1990, em atenção à conjuntura de abertura política, redemocrati-zação e construção de novas políticas públicas que respondessem às demandas postas pela realidade brasileira, o IEE, movido pela voca-ção social, deixou sua marca nos movimentos de luta pelos direitos sociais e assumiu um novo desafio: o de contribuir para a produção e sis-tematização de conhecimentos e estratégias de formulação, gerenciamento e implementação de políticas públicas e programas sociais. A cria-ção da Cedepe, em 2009, reitera e consolida a missão da PUC-SP de estabelecer e fortalecer o diálogo da comunidade acadêmica com a socie-dade, colocando o saber produzido a serviço do desenvolvimento democrático e igualitário dos seus cidadãos. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/cedepe/a-cedepe.html – Acesso em novembro de 2012)
Coordenadoria Geral de Estágio (CGE) – A Coordenadoria Geral de Estágios da PUC-SP – CGE – foi criada em 1985, apro-vada em 1987 pelo Conselho de Ensino e Pesquisa e homologada em 1988 pelo Conselho Universitário, com a finalidade de dar respaldo ao cumprimento da Lei 11.788/2008, a Lei de Estágio, e implementar a Política de Estágios da PUC-SP. Está diretamente subordinada à Pró-Reitoria de Graduação e tem representação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da PUC-SP [...] A missão da Coordenadoria Geral de Estágios é mediar a relação entre a universidade e o mundo do trabalho; Propor políticas para a atividade de estágio; Orientar as
unidades acadêmicas no cumprimento das dire-trizes para a atividade de estágio da PUC-SP e da legislação de estágio; Favorecer a inserção dos estudantes no mercado de trabalho; Representar a universidade em matérias de sua competência e representar a CGE nos Órgãos Colegiados da Universidade [...]. (Disponível em http://www4.PUC-SP.br/estagios/destaques/historico.htm Acesso em novembro de 2012)
Coordenadoria de Pastoral Universitária – está a serviço da presença da Igreja na Pontifícia Universidade Católica. [...] Contribui assim para recompor, no plano acadêmico--científico, a integralidade e a complexidade da experiência humana, superando uma falsa oposição entre a ciência e a fé, criada pelos que reduzem a fé a uma opção particular, sen-timental e irracional. Tudo isso se desenvolve num profundo diálogo a partir do patrimônio do Magistério da Igreja. Trata-se de um diálogo respeitoso com as outras identidades religiosas presentes no mundo universitário, pois seu objetivo não é o de alcançar uma uniformidade de pensamento, mas sim o diálogo e a busca da verdade, necessários para a realização da pessoa humana. Para o cumprimento de sua missão, a Coordenadoria de Pastoral Universitária conta com o Serviço de Pastoral e com o Núcleo Fé e Cultura, um centro cultural cuja missão é incentivar o diálogo e a reflexão, a partir do Magistério da Igreja, no mundo acadêmico e cultural de São Paulo. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/pastoral – Acesso em novem-bro de 2012)
Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic) – Em 1954, pais e amigos de crianças com deficiência auditiva, fundam o Instituto Educacional São Paulo (Iesp). Em 8 anos, o Iesp atinge 150 alunos e torna-se a primeira escola para surdos a oferecer curso ginasial no Brasil. Mais tarde um pouco, em 1969, o Instituto é doado à Fundação São Paulo e incorporado à PUC-SP. Por meio dos centros de formação e pesquisa da
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PUC-SP, o atendimento é ampliado, passando a oferecer tratamento clínico a pessoas com alte-rações de audição, voz e linguagem. Está criado o Cerdic – Centro de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação. Profissionais de renomada competência nas áreas de medi-cina, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia e linguística são chamados para compor a equipe do Cerdic. [...]. A partir de 2008, a Derdic torna-se Unidade Suplementar da PUC-SP, vinculada academicamente à Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde – Fachs, com ordenação administrativa própria, subordinada à Fundação São Paulo. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/derdic/int_derdic/historia.html – Acesso em novembro de 2012)
Editora da PUCSP (Educ) – A Educ vem atuando com o objetivo de difundir a produ-ção universitária e de intervir nos debates mais amplos da sociedade. [...] A Educ existe desde 1973. Primeiro, como atividade de um dire-tor, a quem competia repassar os originais que recebia a um co-editor, que se encarregava da produção do livro. Publica, desse modo, entre 1974 e 1984, 31 livros, a maioria em Direito, exceto por sete títulos que compõem uma cole-ção – PUC-Estudos, do Instituto de Estudos Especiais, publicados entre 1982 e 1984. [...] A partir de 1992, além de ampliar a linha edi-torial que atende à produção da Universidade, a Educ se abre para trazer para as discussões acadêmicas instrumentos teóricos gerados fora do âmbito da PUC-SP. Nesse percurso, a Educ publicou, até 2011, mais de 700 títulos, entre livros em primeira edição, livros em re-edição e fascículos de periódicos científicos. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/educ/ – Acesso em novembro de 2012)
Hospital Santa Lucinda e conjunto hospitalar de Sorocaba – [...] Há 60 anos oferece tratamento digno e com a máxima atenção e competência de nossos profissionais. [...]. Em 1977 o hospital passou a fazer parte da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da
PUC–SP mantida pela Fundação São Paulo. Atualmente o HSL possui parceria com o governo municipal de Sorocaba, trabalhando também de modo particular e por meio de con-vênios médicos. Decorrente de sua integração a PUC-SP sediada em Sorocaba, o HSL atua como campo de estágio nas áreas de biologia, medicina e enfermagem, e possui o mérito de ser o único hospital da cidade a possuir em seu corpo clínico todos os membros do corpo acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. [...]. Na região onde está instalado, aproximadamente 50 municípios utilizam o HSL, totalizando 2,2 milhões de habitantes, e destes atendimentos uma média de 70% é dire-cionado à rede SUS [...]. (Disponível em http://www.santalucinda.com.br/hospital/historia.html – Acesso em novembro de 2012)
Instituto de Pesquisas Linguísticas Sedes Sapientiae (IP) – O Centro de Pesquisas Linguísticas “Sedes Sapientiae” para Estudos de Português (CEN-PES) surgiu oficialmente em 1962, como uma forma de ampliação dos enfoques adotados até então para descrição, análise e ensino de Língua Portuguesa. [...]A expansão do Cenpes se deu paralelamente à da própria Universidade, transformando--se então em Instituto de Pesquisas (IP), e [...] Atualmente, o IP/PUC-SP é um setor ligado à pesquisa e aos serviços intra e extra-muros da Universidade, [...] Há definidos três núcleos de pesquisa: Português como Língua Estrangeira, O ensino de Língua Portuguesa e a Informática (Ensino à Distância e Uso do Computador no ensino de Língua Materna) e Historiografia da Língua Portuguesa, ligados diretamente às linhas de pesquisa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa e às do Departamento de Português, cumprindo-se, assim, o objetivo do Instituto de atender ao anseio de renovação que busca entender melhor os diversos problemas com que se defronta o
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aprendizado e o ensino de língua materna [...]. (Disponível em http://www.ippuc-sp.org.br/historico.html – Acesso em novembro de 2012)
Juizado Especial Civil da Faculdade de Direito – Criado em 2005, por meio de con-vênio com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o Juizado da PUC-SP contribui para a aplicação mais ágil e efetiva da lei e aproxima o Judiciário da população. Desde 2006, conta com um juiz fixo, fruto da eficiência demons-trada no seu primeiro ano de funcionamento – a pauta do anexo PUC-SP está entre as mais rápidas de todos os anexos do Juizado Especial Cível Central. No momento em que propõe a ação, o interessado recebe a data de sua primeira audiência, marcada sempre para um prazo infe-rior a 25 dias. O Anexo PUC-SP atende pessoas de todas as camadas sociais e econômicas. Favorece demandas de pequena monta, garan-tindo a mesma seriedade das varas comuns, só que de forma mais rápida e menos onerosa. O trabalho é desenvolvido por alunos do curso de Direito, supervisionados por professores e outros profissionais. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/mostracomunitaria/projetos/juizado_especial.html – Acesso em novembro de 2012)
Museu da Cultura – tem como objetivo maior abordar a cultura no seu sentido amplo. Entende que sua função é criar, preservar, pes-quisar e expor acervos que ativem memórias e imaginários, incrementando o patrimônio cultural de forma inventiva e crítica. Dessa forma, vincula-se às três áreas de atuação da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. Suas atividades iniciaram-se em 1991 no âmbito do Departamento de Antropologia, [...]. O acervo compõe-se, na sua grande maioria, de doações e resultados de pesquisas e exposições. [...] O Museu realiza igualmente projetos em conjunto com instituições fora da PUC-SP e com outras unidades da universidade, inclusive estudantis, envolvendo também alunos através de Bolsas Iniciação Científica, estágios, monitorias e
oficinas montadas para pesquisas e eventos específicos. Além de constituir instância aca-dêmica visando pesquisa e conhecimento, o Museu da Cultura procura articular a univer-sidade com o público em geral, promovendo exposições e eventos que o sensibilizem para os mais variados temas [...]. (Disponível em http:// www4.PUC-SP.br/museudacultura/museu.html – Acesso em novembro de 2012)
Núcleo de Estudos de Etnologia Indígena, Meio Ambiente e Populações Tradicionais (Nema) – foi criado em 1993 no âmbito do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, estando registrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq desde 1996. [...]. Na PUC-SP, os pesquisadores do Núcleo atuam na docência, na orientação de trabalhos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Além disso, o Núcleo oferece com regularidade oficinas de trabalho de campo, atividade aberta aos alunos de graduação e pós-graduação envolvidos em pesquisas, com o objetivo de aprofundar o debate de questões referentes à prática etnográfica. As pesquisas de campo realizadas no âmbito do Núcleo, conjugadas ao ensino da Antropologia, propor-cionam reflexões sobre a produção acadêmica relativa à etnologia brasileira. Os pesquisado-res e estudantes do Núcleo têm, além disso, participado de encontros, simpósios e congres-sos, divulgando seus trabalhos e participando do debate científico no âmbito da etnologia brasileira e dos temas socioambientais da atualidade. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/ponto-e-virgula/n5/artigos/pdf/pv5-24-nucleos%5B08%5D.pdf – Acesso em novembro de 2012)
Núcleo de Pesquisas Tecnológicas (NPT) – A origem do Núcleo de Pesquisas Tecnológicas – NPT-PUC-SP se deveu à neces-sidade de oferecer à comunidade acadêmica e sociedade em geral os serviços potenciais de sua estrutura, apoiada no Centro das Ciências Exatas e Tecnologia – CCET, envolvendo as
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Faculdades de Matemática, Física, Engenharia e Ciências da Computação. Pesquisou-se as necessidades da comunidade cliente de tecnolo-gia e concluiu-se que as empresas cada vez mais deverão procurar avaliações da conformidade, a fim de competirem no mercado nacional e, em curto prazo, no Mercosul e na América Latina. Por outro lado, o Código do Consunidor, bem como as avaliações da conformidade de caráter voluntárias têm contribuído para a necessidade e procura destas. Diante disso, [...] decidiu-se por criar o Organismo de Avaliação da Conformidade – OC, [...] Vindo a obter o seu credenciamento junto ao Inmetro, como Organismo de Avaliação da Conformidade de Produtos (OCP-0013). A escolha destas áreas iniciais se deveu a um alto conhecimento e uma grande experiência destes assuntos, que redu-ziria o período de adaptação. {...}O NPT da PUC-SP é consciente do seu dever de se cons-tituir em mais um ponto de apoio ao Inmetro em sua Política de Avaliação da Conformidade. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/npt/OC/Rotinas/Microsoft%20Word%20-%20RO001rev04.pdf – Acesso em Janeiro de 2013)
Núcleo de Prática Jurídica Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns –Unidade de Prática da Faculdade de Direito da PUC-SP, que compõe o seu Núcleo de Prática e opera-cionaliza a previsão curricular de estagio para os alunos do Direito através da prestação dos serviços de Assessoria Jurídica Popular gratuita. Criado por força de Norma Federal [...] desde sua origem está vinculado ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito conforme seu Regimento Interno aprovado pelo Conselho Universitário (Consun), de acordo com o pro-cesso R-02/2000 e o Projeto Pedagógico do Curso de Direito, aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (Cepe) em 21/11/2006 e pelo (Consun) 20/12/2006 (anexos). Realiza ativi-dade continua e curricular. [...]São seus objetivos principais e regulamentares: (*) a formação e capacitação do aluno através da disponibilidade
de vagas para estágio profissional e complemen-tação de horas de prática, desenvolvimento de extensão e pesquisa. (*) e a prestação de serviços gratuitos à população vulnerável econômica e socialmente, individuais e coletivos, através da Assessoria Jurídica Popular, da Assistência Jurídica e da Mediação de Conflitos, atuando de forma multiprofissional e interdisciplinar. O trabalho de Assessoria Jurídica Popular se estru-tura através de 3 grandes áreas de prestação do serviço, organizadas da seguinte forma: a) Área do “Contenciosa Individual”, [...]; b) Área dos Projetos Sociais[...] c) Núcleo de Mediação e Prevenção de Conflitos.[...]Atua sob 4 Eixos de Ação: Prevenir e mediar, além de reparar; Promover a tutela coletiva de forma correlata à tutela individual; Educar para transformar a ótica do conflito em ação ética de cooperação. Atuar de forma multiprofissional. Tem como público-alvo o indivíduo e os grupos e comu-nidades ditas carentes da Capital de São Paulo, abordando os problemas emergentes na cidade, como: discriminação; violência urbana; crian-ças e adolescentes de rua; população que vive em condições precárias de habitabilidade nas favelas, cortiços e loteamentos irregulares nos bairros da periferia; a degradação ambiental; os casos de violação do meio ambiente; a situação de desemprego e aumento da pobreza; a parti-cipação da população na gestão das políticas e dos recursos públicos.[...]O Balcão de Direitos trabalha em parceria com os Projetos Sociais no atendimento às comunidades carentes atendi-das pelo Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns que, ao virem à procura do atendimento jurídico, são avaliados pela equipe social que detecta as deficiências de informações que podem ser supridas pelo Balcão[...]. (Disponível em http://escritoriomodelo.PUC-SP.br/index.php/quem-somos – Acesso em dezembro de 2012)
Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC) – A PUC-SP, construiu sua história tendo como base a concepção humanista que
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dirige a análise das lutas sociais em defesa dos Direitos Humanos, contribuindo para constru-ção de uma sociedade justa e igualitária. Além disto, é protagonista na criação e garantia de um espaço pluralista, democrático que pos-sibilite o debate de ideias e ideais provocando novos paradigmas que viabilizem ações de cons-trução da cidadania. Na década de 70, surgia no Centro de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, uma equipe de professores, funcionários e universitários de várias áreas do conhecimento, com atuação em diferentes áreas de intervenção, quais sejam, atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, projetos de educação rural, formação de educadores sociais, com a perspectiva de construir conhecimen-tos e socializá-los com movimentos sindicais e sociais. Em 1991 é reconhecido oficialmente como Núcleo de Trabalhos Comunitários – NTC e passa a compor os quadros da PUC-SP. Com uma equipe comprometida com a trans-formação da realidade social, o NTC procura promover a união entre teoria e prática atuando com procedimentos metodológicos baseados numa concepção de educação libertadora, a luz da filosofia Freireana. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/ntc/ – Acesso em dezembro de 2012)
Núcleo Extensionista de Educação Física – Defe/ Neef – “Esporte para todos” é o nome do projeto que o Núcleo Extensionista de Educação Física (Neef ), da Faculdade de Educação, está desenvolvendo no Clube Desportivo Municipal Jardim Humaitá (área de 3.400 m2). Trata-se de parceria entre a Pontifícia Universidade de São Paulo e a Subprefeitura Lapa, da cidade de São Paulo. Estão sendo oferecidas aulas de futebol, de voleibol, de ginástica e de dança a toda a comu-nidade do bairro Humaitá e adjacências, em horários diversificados, durante a semana e aos sábados. Os cursos são dirigidos às crianças, aos adolescentes, aos adultos e à terceira idade.
Os professores do NEEF orientam as ativida-des esportivas e corporais com o objetivo de democratizar o acesso ao esporte, desenvolver capacidades motoras e criar um espaço comu-nitário de esporte, lazer, recreação, cultura e convívio social. As atividades serão ampliadas paulatinamente em conformidade à adesão da comunidade. Está prevista a implantação de outros cursos de iniciação esportiva, bem como de oficinas culturais e de atividades recreativas. (RM). (Disponível em http://www4.PUC-SP.br/esportes/ – Acesso em dezembro de 2012)
Programa Pindorama – Em 2001 nascia tímido e, ao mesmo tempo, robusto, um pro-jeto que seria pioneiro no ensino universitário paulistano. Era fruto da conjunção do sonho da psicóloga e professora da PUC, Ana Maria Battaglin, dos esforços do jovem Xavante Hiparindi Toptiro, da antropóloga e professora da PUC, Lúcia Helena Rangel, do empenho da Pastoral Indigenista da Arquidiocese de São Paulo e da colaboração da Associação Indígena S.O.S. Pankararu. Em janeiro de 2002 matricu-lavam-se na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC 26 estudantes de três etnias (22 Pankararu, três Guarani Mbyá e um Xavante). Preparados pelo Cursinho Pré-Vestibular da Poli, surpreenderam a própria reitoria, que prometera bolsa a todos que tivessem sido apro-vados. O grupo era composto na sua maioria por jovens da etnia Pankararu, alguns deles nascidos em São Paulo. Para vários, o fato de obter uma bolsa por ser indígena, foi uma sur-presa, e motivo de sentir-se orgulhoso de sua origem étnica. Uma das exigências do Projeto Pindorama, desde o início, foi à participação dos alunos nas reuniões mensais, que se torna-ram um momento para discutir os problemas enfrentados e ser um espaço de formação. Cabe destacar que o programa não é cota e sim uma reserva de vagas. Os candidatos prestam vesti-bular como os demais. Os cursos são os mais diversos: letras (português, inglês, espanhol), pedagogia, ciência sociais, geografia, serviço
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social, fonoaudiologia, enfermagem, turismo, direito, administração, ciências contábeis, tec-nologia em mídias digitais, multimeios, ciência da computação, matemática, engenharia elé-trica, física médica. (Disponível em http://www.projetopindorama.com.br/?page_id=15 – Acesso em dezembro de 2012)
Programa Suplementar Foco – Vestibular – Promover o acesso à universidade a alunos de baixa renda, oriundos de escolas públicas, prioritariamente afrodescendentes e indígenas. Estimular uma efetiva diversidade na vida universitária, em sua tríplice vocação de ensino, pesquisa e extensão. Criar condições para que o estudante aprovado em processo seletivo assegure sua permanência na universi-dade, superando dificuldades econômicas e de adaptação social que levam muitos a abandonar seus cursos mesmo nas universidades públi-cas. Orientar os estudantes para o exame do Enem, já que o bom desempenho nessa prova permite aos alunos de baixa renda concorrer às bolsas do Prouni. Estes são os principais obje-tivos do Foco Vestibular, em funcionamento desde 2005 na PUC-SP, com apoio da Mitra Arquidiocesana de São Paulo. Além das aulas realizadas na PUC-SP, os estudantes participam de atividades como oficinas relacionadas a temas étnico-raciais de afrodescendentes e indígenas e orientação profissional, visitam associações e comunidades indígenas e de defesa dos direi-tos dos afrodescendentes, realizam planos de estudos individuais e produção de trabalhos coletivos. Conhecem também programas da Universidade dirigidos a afrodescendentes e indígenas e participam de seminários, cursos, colóquios e congressos: a formação de novos professores comprometidos com a diversi-dade cultural e a promoção dos direitos de cidadania e a produção do material didático--pedagógico usado no curso. (Disponível em http://foconline.com.br/objetivo.php – Acesso em dezembro de 2012)
Setor de Atendimento Comunitário (PAC) – está ligado diretamente à Vice-Reitoria Comunitária (Procrc). Foi criado no ano de 2003, passando por uma redefinição de sua concepção e diretrizes de trabalho, a partir do primeiro semestre de 2005, e oficia-lizado em agosto de 2006 (Ato da Reitoria), de modo a responder às reais necessidades da comunidade universitária da PUC-SP e às modificações instituídas pelo Governo Federal para as Instituições de Ensino Superior, e que interferem no cotidiano das Universidades Comunitárias. Dentro desta perspectiva, o PAC deve ampliar as potencialidades/possibilidades do convívio educacional/comunitário, [...]. Então, orienta-se no sentido da identificação permanente das necessidades e problemas exis-tentes na comunidade e possibilita a construção cotidiana e partilhada de suas soluções, com base na visão sistêmica e complexa dos fenôme-nos humanos. [...].O trabalho sustenta-se em três eixos básicos: Atendimentos Comunitários, Desenvolvimento de Projetos Institucionais e Serviços à Comunidade. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/pac/internas/sobre.html – Acesso em novembro de 2012)
Teatro da PUCSP (Tuca) – Muito já foi registrado sobre o Tuca nos Relatórios de Autoavaliação institucional. Neste há destaque para o projeto do Centro de Documentação e Memória do Tuca. Apesar de ter sido idea-lizado em 2006 foi criado em 2010/2011 por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e ao patrocínio do Banco Safra. O tratamento e a organização da massa documental do teatro viabilizaram o objetivo de tornar accessível ao consulente a documentação acumulada: correspondências, contratos, cessão de uso do auditório, alvarás de exibição, roteiros de espetáculo, programação, balanços financeiros, etc. A organização também abrange recortes jornalísticos e materiais de divulgação dos espe-táculos produzidos pelo próprio Teatro, pelas produções que aqui estiveram ou pela imprensa
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em geral. [...]Ainda em 2011, uma parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, possibilitou o desenvolvimento do projeto GED Tuca, que teve por objetivos a digitaliza-ção de parte significativa da documentação, o gerenciamento eletrônico de documentos e a certificação digital para garantir a disponibili-zação dos documentos. (Disponível em http://www.teatrotuca.com.br/cdm/index.html – Acesso em novembro de 2012)
TV PUC – recolhe depoimentos audio-visuais relevantes à Documentação Oral, que se constitui na construção de narrativas orais de fatos passados e não-documentados. Personalidades, acadêmicos, intelectuais, estu-dantes e a comunidade em geral podem contribuir com a constituição deste acervo, tão importante e substancioso para a história da PUC-SP e da cidade de São Paulo em geral. (Disponível em http://www.tvpuc.com.br/sites/?page_id=111 – Acesso em Dezembro de 2012)
Videoteca – A Videoteca da PUC-SP foi criada em 1988, graças a uma parceria da PUC-SP coma Cia. Atlantic de Petróleo, que doou aparelhos de TV e vídeo, poltronas, uma câmera VHS e aproximadamente 100 títu-los, com o que as atividades foram iniciadas. Considerando que o objetivo fundamental de uma videoteca universitária é disponibilizar informação em vídeo para atender à pesquisa e à docência, a Videoteca foi criada junto da Biblioteca. [...] O uso cada vez maior do vídeo em sala de aula exigiu o crescimento do acervo. Hoje, o acervo conta com mais de 5.000 itens, entre fitas de VHS e DVDs, das mais variadas áreas do conhecimento, e atende a professores e alunos da PUC-SP e de outras instituições. [...] O setor é responsável pela ampliação e pre-servação do acervo; pela realização de sessões de vídeo no Auditório; pelo registro em vídeo de atividades acadêmicas e culturais realiza-das na PUC-SP e, ainda, pela organização de
exposições no Espaço Cultural da Biblioteca. (Disponível em http://www.PUC-SP.br/video-teca/ – Acesso em novembro de 2012)
Etapa 3: Processamento e análises de dados
Para o delineamento do estudo foram uti-lizados os dados coletados por meio somente as fonte primária, ou seja, questionário do Cadex. Neste sentido, foram empregados, para a análise dos dados, procedimentos descritivo--qualitativos, utilizando métodos quantitativos e qualitativos.
Uma observação importante é que o mate-rial coletado não representa a totalidade das atividades de Extensão produzidas na PUC-SP. As atividades registradas não podem ser consideradas como reflexo fiel da Extensão da Universidade. Ele é uma aplicação inicial que, a partir das análises descritivas e inferenciais, deverá ser aperfeiçoada a cada novo momento de coleta de dados.
O trabalho de implantação técnica do Cadex teve início a partir do recolhimento e do registro de 522 atividades. Em seguida, optou-se pela construção do banco de dados cuja origem veio da necessidade de sistematizar os dados das atividades de Extensão realizadas na PUC-SP, como subsídio para ações que permitam o monitoramento. O processo também permitiu identificar Faculdades, Coordenadorias, grupos extensionistas, entre outros que geram informa-ções sobre as diferentes atividades Extensão da Universidade.
Este trabalho foi considerado como um processo de implantação técnica do Cadex que se consistiu em diferentes momentos:
1º momento: definição de variáveis, ou seja, fontes de informações que se enqua-drem nos critérios de qualidade da infor-mação a serem utilizadas;2º momento: classificação – estruturar as informações de modo a facilitar o trata-mento e processamento;
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3º momento: processamento – tratar a informação, adequando-a ao melhor for-mato para facilitar o seu uso e compreensão (composição banco de dados);4º momento: armazenamento – utili-zando-se técnicas de classificação e proces-samento, armazenar as informações para facilitar o seu acesso quando necessário. Es-sas técnicas foram empregas a partir de dois softwares distintos. O primeiro software, Microsoft excel 2010, registrou as infor-mações extraídas do Cadex, e organizou os dados em tabelas gerando o Banco de dados. O segundo, SPSS Statistical Package for Social Sciences (Pacote estatístico para ciências Sociais) versão 20.0.0, foi utilizado para realizar os cruzamentos e análises dos dados estatísticos das informações contidas no Banco de dados.
Resultados preliminares
Os resultados desta aplicação inicial foram alcançados após a finalização do 3º e do 4º momento do processo técnico de implantação do Cadex. O trabalho contou com o registro de 522 atividades de Extensão que aconteceram no ano de 2010. Estas ocorrências não representam a totalidade das atividades de Extensão da PUC-SP. Elas representam apenas uma parte delas. Isso porque a participação dos diferentes seto-res, que produzem a Extensão na Universidade, foi voluntária. A proposta inicial foi preencher alguns campos do Cadex:• Título da atividade de extensão;• Vinculação acadêmica: referente a unidade
acadêmica à qual a atividade de extensão está associada.
• Área: trata-se do registro de grandes áreas: Educação, Saúde e Assistência Social, Cultura, Tecnologia, Esporte, etc.
• Tipo de Atividade: ◊ Curso: ação pedagógica, de caráter
teórico e/ou prático, presencial ou a distância, planejada e organizada de
modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas.
◊ Evento: ação que implica apresentação e/ou exibição, livre ou com público espe-cífico, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade;
◊ Prestação de serviço: ação de transfe-rência de conhecimento da Universidade para a comunidade os conhecimentos nela gerados;
◊ Produto acadêmico: ação de produção de publicações e outros produtos acadê-micos que instrumentalizam ou que são resultantes de Ações de Extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica.
• Especificação dos tipos de atividades:◊ Curso: Especialização: Curso de
Especialização tem carga horária mínima de 360 horas e se destina a graduados; Aperfeiçoamento Curso de Aperfeiçoamento tem carga horária mínima de 180 horas e se destina a gradu-ados; Extensão Universitária Essa modali-dade de curso objetiva, além de atualizar, ampliar conhecimentos, habilidades ou técnicas em uma área de conhecimento;
◊ Eventos: Congresso, Seminário Fórum, Jornada, Simpósio, Colóquio, Encontro, Semana Acadêmica, Ciclo de Debates, Palestra, Oficina, Espetáculo, Exposição, Evento de cultura e arte, Evento de lazer, Evento ligado à questão étnica, Evento ligado à questão ambiental;
◊ Prestação de serviço: Assessoria: Trata-se da intervenção e da prestação de serviço à comunidade, realizada por professores, pesquisadores e alunos da PUC-SP, nas áreas de saúde educação, cidadania, cultura, entre outras; Consultoria: Consultoria se refere à análise e emissão de pareceres, envolvendo pessoal do
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quadro, acerca de situações e/ou temas específicos; Exames e laudos médicos, psicológicos, antropológicos e afins: Exames, perícias e laudos médicos, psicológicos, antropológicos e afins, realizados por IES que oferece serviço permanente, envolvendo pessoal do quadro; Exames e laudos técnicos de diversas áreas: Exames, perícias e laudos realizados pelas diversas áreas da instituição de educação supe-rior que oferece serviço permanente, envolvendo pessoal do quadro. Inclui: análise de solos, exames agronômicos e botânicos, análise farmacológica, quali-dades de produtos, perícia ambiental, dentre outros; Atendimento Jurídico e judicial: Atendimentos a pessoas em orientação ou encaminhamento de ques-tões jurídicas ou judiciais; Atendimento psicológico: Serviços clínicos psicológicos, tais como diagnóstico, orientação, trata-mento, encaminhamento, prestados individualmente ou em grupo, a famílias e casais, e atendimentos psicológicos a comunidades específicas; Atendimento a pessoas com alterações de audição, voz e linguagem; Atendimento em assistência à saúde humana (área Ciências Médicas/Saúde): Consultas prestadas por profis-sionais da área de ciências médicas/saúde; atendimento a pacientes internados; intervenções cirúrgicas (hospitalares e ambulatoriais); exames laboratoriais (de patologia clínica e anátomo-patologia), exames secundários (radiologia, ultras-sonografia e outros exames por imagem, provas funcionais, endoscopia, etc.) e outros atendimentos não incluídos nos
itens anteriores; Serviços de especializados a alunos com dificuldades de aprendizagem: Envolvem serviços da área de fonoaudio-logia, psicopedagogia, etc, atuando como apoio à aprendizagem; Atendimento ao público em espaços de ciência e tecnologia: Atendimento ao público em espaços de ciência e tecnologia etc; Atendimento ao público em espaços de cultura: atendi-mento ao público visitante em museus, centros de memória, espaços culturais, cine-clubes e outros espaços afins da Instituição; Curadoria: Organização e manutenção de acervos e mostras de arte e cultura, envolvendo pessoal do quadro da Instituição. Pesquisas encomendadas: Pesquisas encomendadas por terceiros (sociedade civil ou empresa);
◊ Produto acadêmico: Livros(s), Capítulo(s) de livro(s), Artigo(s), Anais, Cartilha(s), Manuais (livretes, fascículos, cadernos), Software(s), Jogos(s) educativo(s), Vídeo(s), Filme(s), CD(s), DVD(s), Programa(s) para difusão em rádio ou difusão em TV.
A exploração do banco de dados indicou que as 522 atividades de extensão registraram vínculos acadêmicos associados à Reitoria, à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, à Pró-Reitoria de Graduação, às Faculdades e às Coordenadorias. Na categoria “mista” foram registradas as atividades de extensão que foram constituídas em formato de parcerias entre dois distintos vínculos acadêmicos. A tabela, que segue, indica as vinculações das atividades de extensão, ocorridas em 2010, e o respectivo número de atividades registradas.
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A análise dos dados mostrou que a Reitoria foi quem mais registrou as atividades de exten-são (26%), seguida pelas Faculdades de Ciências Sociais (17%) e de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (10%). Os dados referentes aos cursos oferecidos pela Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae), apesar de serem con-siderados como atividades de extensão, não
constam desta tabela. Eles são apresentados e analisados na Dimensão Ensino deste relatório de Autoavaliação Institucional.
Os dados referentes às áreas de conheci-mento indicaram que a Educação (67%) e a Cultura (21%) foram as duas áreas que mais se destacaram nos registros das atividades de extensão de 2010. A tabela, a seguir, expõe as demais áreas registradas e o número de ativida-des a cada uma delas associado.
Tabela 2.3.1 – Vínculo acadêmico das atividades de extensão, registradas (2010,)
Vinculação Nº de atividades registradas %
Reitoria 136 26%Pró-Reitoria de graduação 5 1%Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias 19 4%faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia 8 2%faculdade de Ciências Humanas e da Saúde 43 8%faculdade de Ciências Médicas e da Saúde 29 6%faculdade de Ciências Sociais 89 17%faculdade de Direito 37 7%faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais 23 4%faculdade de Educação 39 7%Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes 54 10%faculdade de Teologia 3 1%Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais 5 1%Coordenadoria da Pastoral Universitária 9 2%Mistas 23 4%
Total 522 100%
Tabela 2.3.2 – Área de conhecimento das atividades de extensão, registradas (2010)
Área Nº de atividades registradas %Assistência 25 5%Cultura 111 21%Educação 349 67%Esporte 4 1%Integração social 4 1%Justiça 1 0%Saúde 25 5%Tecnologia 3 1%
Total 522 100%
Quanto ao tipo de atividade pode-se identificar um grande número de registros da categoria eventos (59%). Em seguida, em maior
número, seguem as atividades de prestação de serviço (21%) e Produtos acadêmicos 14%.
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O grande número de eventos se justi-fica pela participação do Núcleo de Eventos e Cerimonial da PUC-SP. Tal setor é responsável pelo suporte aos eventos científicos e acadêmi-cos da PUC-SP contribuindo na organização do cronograma das atividades, conforme o objetivo e o público-alvo. Dada a natureza de sua atividade o setor tem um banco de dados com informações organizadas e siste-matizadas referentes aos eventos que ocorrem na Universidade. Tais informações foram
incorporadas ao trabalho de implantação téc-nica do Cadex, ampliando assim o número da categoria “eventos”.
Quanto aos dados referentes à especifica-ção do tipo das atividades de extensão, pode dizer que eles revelam que a PUC-SP é uma Universidade com uma rede ampla e diversifi-cada de ações de extensão. A tabela a seguir, o tipo de atividade e sua respectiva especificação associado ao número de atividades registradas.
Tabela 2.3.3 – Tipo de atividades de extensão registradas (2010)
Tipo de Atividade Nº de atividades registradas %Curso 34 7%Evento 308 59%Prestação de serviço 109 21%Produto acadêmico 71 14%
Total 522 100%
Tabela 2.3.4 – Especificação dos tipo de atividades de extensão registradas (2010)
Especificação dos tipos de Atividade Nº de atividades registradas %
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de Especialização 1 0%de Aperfeiçoamento 6 1%de Extensão Universitária 1 0%profissionalizante /formação pré-vestibular/livre 25 5%de Educação Permanente 2 0%
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Congresso 10 2%Palestra/conferência 102 20%Oficina/Workshop/simulados 16 3%Espetáculo 7 1%Exposição/Mostra 30 6%de cultura e arte 5 1%Evento de esporte/lazer 3 1%Evento ligado à questão étnica 3 1%Sarau 1 0%Visita monitorada 1 0%Seminário 24 5%feira/festa 8 2%fórum 2 0%Jornada 11 2%Simpósio 12 2%Colóquio/ Mesa redonda 8 2%Encontro/grupo de estudo/reunião 28 5%Semana 25 5%Debates/ciclos de 12 2%
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Aperfeiçoamento da Extensão: Encaminhamentos para tomada de decisões
Não obstante a grande gama de atividades extensionistas, desenvolvidas na PUC-SP, tais atividades continuam com baixa visibilidade e com disperso registro institucional, tanto em aspectos quantitativos como qualitativos. Isto se revela pelo lento desenvolvimento e con-solidação do Cadex, principalmente para as coletas quantitativas, em parte, justificado pelas dificuldades técnicas e culturais enfrentadas, no período entre 2010 e 2011. Tais dificuldades22, consequentemente obstruem também a avalia-ção qualitativa das referidas atividades.
Além do registro assistemático, a Extensão na PUC-SP, no período investigado, recebeu poucas propostas por parte de seus gestores no que tange a questões para o desenvolvimento
22 O Cadex foi desenvolvido sobre a plataforma Grails (Groo-vy on Rails) que é um Framework para aplicações web que utiliza uma linguagem dinâmica de Programação groovy. A manutenção do Cadex não teve continuidade devido ao desligamento do único profissional da Divisão de Tecno-logia da Informação (DTI/PUC-SP) que dominava essa plataforma, e que até o momento não foi substituído.
Especificação dos tipos de Atividade Nº de atividades registradas %
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Assessoria 11 2%Serviços especializados a alunos com dificuldades de aprendizagem 5 1%Atendimento ao público em espaços de ciência e tecnologia 1 0%Atendimento ao público em espaços de esporte/cultura 4 1%Pesquisas/avaliação encomendadas 2 0%Atendimento ao público área do serviço social (sócio –comunit) 10 2%Atendimento à imprensa/mídia 2 0%Produção e manutenção de audiovisuais 58 Consultoria 2 0%Certificações 2 0%Atendimento jurídico e judicial 14 3%Atendimento psicológico, neurológico, fonoaudiológico, psiquiátrico 9 2%Atendimento em assistência à saúde humana 2 0%
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Aca
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livros(s) 43 8%Manuais (livretes, fascículos, cadernos, textos) 2 0%Capítulo(s) de livro(s) 1 0%Revistas e Anais 1 0%Sites/ Software(s) 8 2%Vídeo(s) Programa(s) para difusão em rádio ou difusão em TV 2 0%
Total 522 100%
de políticas específicas voltadas para esse eixo: Consun Cepe, Ceccom, Câmaras de Graduação, Pós-Graduação e Educação Continuada. Essa baixa demanda pode estar relacionada ao contexto da implantação do redesenho institucional que tratou a extensão como um eixo transversal e que, desse modo, se articularia de modo indissociável com o ensino e a pesquisa. Embora a transversalidade possa funcionar potencialmente como um dispositivo de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, na prática o que se observou foi que as ações desenvolvidas não foram suficientes para o for-talecimento desse eixo.
Apesar da escassez dos estímulos institu-cionais, a realidade da Universidade coletada a partir das análises das atas do Ceccom indica que muitos setores/grupos extensionista/órgão suplementares ou mesmo alguns professores se comportam como verdadeiras unidades de força em constante atividade, procurando manter a excelência acadêmica que sempre caracterizou a Extensão na Universidade. Os resultados
Tabela 2.3.4 (continuação)
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explorados advindos das atas do Ceccom mos-tram como os diferentes setores extensionistas declaram de forma valorosa, o trabalho que exercem.
O conjunto destes dois aspectos – função assistemática e grande força de ação individual por parte daqueles que desenvolvem a Extensão na Universidade – indica a ausência de um plano institucional para a Extensão.
Inúmeras instâncias burocráticas exis-tentes têm atribuições específicas para a realização da operacionalização e coorde-nação da Extensão como eixo transversal: Pró-Reitorias23 de Graduação (Prograd), de Pós-Graduação (Propos), Educação Continuada (Proec) e Cultura e Relações Comunitárias (Procrc), Coordenadoria Geral dos Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae). Os dados, no período avaliado, indi-cam que ações que fortaleceriam a Extensão como eixo transversal, requeridas pelo PDI e expressas pela meta Implementação das ativida-des de extensão previstas nos projetos curriculares e nos Planos Trienais, indissociáveis do ensino e da pesquisa, não foram suficientes para que tal meta fosse alcançada, indicando dessa maneira a necessidade de maiores investimentos de tais instâncias.
Indicam ainda que a proposição de consti-tuição de uma Comissão de Extensão, registrada nas atas do Cepe, é uma ideia virtuosa, porém insuficiente para garantir a existência da elaboração e implementação de um Plano
23 São atribuições do Pró-reitor de Cultura e Relações Comu-nitárias: IV – fomentar, acompanhar e avaliar, por meio do Conselho de Cultura e Relações Comunitárias, políticas de serviços comunitários e culturais exercidos pelas unidades suplementares, pelos núcleos extensionistas ou por proje-tos específicos;
São atribuições do Pró-reitor de graduação: Item V – assistir os Diretores das faculdades e Coordenadores de cursos na elaboração dos planos anuais de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da graduação;
São atribuições do Pró-reitor de Pós-graduação: Item VII – elaborar e apresentar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, planos de desenvolvimento da PUC-SP no campo da pesquisa, do ensino e da extensão, na Pós-graduação;
São atribuições do Pró-reitor de Educação Continuada: Item IV – supervisionar a execução dos planos de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito da Educação Continuada, por meio da Coordenadoria geral dos Cursos de Especiali-zação, Aperfeiçoamento e Extensão;
Institucional de Extensão para a PUC-SP. Tal plano deverá partir das metas propostas pelo PDI 2010-2015:• Aprimoramento da política de extensão,
enfatizando a organicidade no conjunto das ações voltadas à educação continuada, à prestação de serviços, à comunicação e divulgação cultural e a eventos científicos.
• Incentivo à composição e à implantação de parcerias, tendo em vista a realização e o fomento das atividades de extensão.
• Implementação das atividades de extensão previstas nos projetos curriculares e nos Planos Trienais, indissociáveis do ensino e da pesquisa.
• Ampliação da visibilidade do trabalho de extensão na Universidade, visando ao reforço de seu papel nos projetos curriculares e na identidade comunitária e filantrópica.
• Implantação e aperfeiçoamento do sistema de informação para a extensão na Universidade, visando à viabilização de uma comunicação rigorosa e ágil para acompanhamento pelos órgãos gestores da Universidade.
E, nesse sentido, esse plano deve conside-rar ainda os seguintes objetivos:• Reconhecer a extensão, de modo a possibi-
litar o julgamento de seu valor como ação que se constrói com base em um redimen-sionamento do Ensino e da Pesquisa, favo-recendo a convivência entre teoria e prática, mediante reprodução, construção e recons-trução do conhecimento e dando sentido ao movimento de transformação dos sujeitos e da sociedade.
• Alterar os documentos oficiais. • Incluir na composição do Cepe a represen-
tação da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (GT do Cepe).
• Criar condições para a participação de dife-rentes setores, grupos, órgãos suplementares,
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bem como por professores, alunos e funcio-nários, na elaboração das políticas internas para a Extensão.
• Realizar trabalho avaliativo das atividades de Extensão, tornando-o permanente e, portanto, integrado às ações institucionais. Para tanto, é preciso investir no Cadex como sistema de informação on-line, de coleta institucional de dados.
• Detalhar formas de monitoramento refe-rente à interação das atividades de extensão descritas nos Planos de Ensino e de Pesquisa.
• Definir a existência de um Programa de fomento às atividades de extensão, benefi-ciando alunos, professores e funcionários.
• Utilizar os resultados da avaliação como indicador da qualidade da avaliação da Universidade.
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IV – ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
Políticas educacionais e de pessoal
A análise das políticas do Atendimento ao Estudante responde a um dos objetivos da avaliação institucional na educação superior de contribuir para o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da pro-moção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da auto-nomia e da identidade institucional1.
A avaliação da Dimensão Atendimento ao Estudante buscou analisar o cumprimento das metas institucionais, registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.
O Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC-SP (PDI) com vigência para o período 2010-2015 definiu as preocupações com a concretização de ações voltadas para o aperfeiço-amento de um projeto amplo de Universidade, incluindo o Atendimento ao Estudante como um compromisso público de ação universitária.
Consta, portanto, do PDI 2010-2015, um conjunto de metas específicas para o Atendimento ao Estudante, que foram relacio-nadas a três diferentes objetivos propostos pela Universidade.
1 Disponível em: http://portal.inep.gov.br/superior-avaliacao _institucional. Acesso em: 26 mar.2013.
O objetivo “Fortalecer ações de compro-misso social” contemplou as seguintes metas para o Atendimento ao Estudante (PDI 2010-2015, p. 11):• Ampliação de investimentos que viabilizem
a concretização de ações afirmativas.• Ênfase no atendimento aos estudantes com
equidade, favorecendo sua inclusão social e acadêmica, e ainda sua participação em projetos que atendam a demandas sociais.
• Incentivo e apoio à participação de estu-dantes, docentes e funcionários em órgão deliberativos, consultivos, bem como nos processos de escolha democrática dos gestores, conforme as normas estatutárias e regimentais.
O objetivo “Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade”, contemplou a seguinte meta para a dimensão em estudo (PDI 2010-2015, p. 10):• Implantação de uma política institucional de
egressos que subsidie a formação continuada e o aperfeiçoamento das ações educacionais.
O objetivo “Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira” contemplou a meta (PDI 2010-2015, p. 13):• Melhoria contínua das condições de infra-
estrutura para alunos com necessidades especiais.
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Figura 2.4.1 – Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 e domínios considerados na avaliação do Atendimento ao Estudante
Avaliação das Metas e Objetivos do PDI voltados para o Atendimento ao Estudante
A avaliação da Dimensão Atendimento ao Estudante buscou analisar o cumprimento das metas institucionais constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2010-2015), nos primeiros anos de vigência (ou seja, 2010, 2011 e início de 2012), na perspectiva de dimensionar os avanços concretizados, no atendimento às prescrições previstas para o aperfeiçoamento da Pesquisa na Universidade.
A sistemática adotada manteve a preo-cupação de produzir análises comparativas, situando o compasso das ações de 2010, 2011 e início de 2012 frente aos resultados avaliati-vos do período de vigência do PDI 2005-2010. Tais análises foram orientadas por critérios
avaliativos, tendo em vista oferecer elementos à orientação das ações voltadas para a pesquisa que permitiram cumprir as metas previstas pelo PDI em vigor.
Para realizar a análise avaliativa, as metas e objetivos institucionais voltados para o Atendimento ao Estudante foram organizados em Domínios, que, no seu conjunto, contem-plam as ações desenvolvidas pela Universidade nesta dimensão. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão, construída pela comunidade e que tem orientado o traba-lho de Autoavaliação Institucional desde 2004.
A figura, a seguir, permite visualizar as Metas do PDI 2010-2015 relativas à Dimensão Atendimento ao Estudante, acompanhadas de seu cronograma de implementação e os Domínios Avaliativos a elas associados:
Objetivos PDI 2010-2015 Metas para Atendimento ao estudante
Cronograma2010 2011 2012
Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira
Melhoria contínua das condições de infraestrutura para alunos com necessidades especiais. (3) (3) (3)
fortalecer ações de compromisso social
Ampliação de investimentos que viabilizem a concretização de ações afirmativas. (1) (2) (3)
Ênfase no atendimento aos estudantes com equidade, favorecendo sua inclusão social e acadêmica, e ainda sua participação em projetos que atendam a demandas sociais.
(1) (2) (3)
Incentivo e apoio à participação de estudantes, docentes e funcionários em órgãos deliberativos, consultivos, bem como nos processos de escolha democrática dos gestores, conforme as normas estatutárias e regimentais.
(2) (2) (2)
Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade
Implantação de uma política institucional de egressos que subsidie a formação continuada e o aperfeiçoamento das ações educacionais.
(1) (2) (2)
(1) Análise/Projeções: estudos, diagnósticos, projeções ou ações;(2) Implementação/Consolidação: ações de consolidação e ações iniciais;(3) Implementação/Investimento: ações de implementação com investimentos.
Domínio Avaliativo: Políticas de acesso e permanência
Domínio Avaliativo: Trajetória dos estudantes
Domínio Avaliativo: Organização da participação dos alunos
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Domínio Avaliativo: Políticas de acesso e permanência
A PUC-SP manteve, no período avaliado 2010-2011 e primeiro semestre de 2012, ações consolidadas voltadas para a equidade no Atendimento ao Estudante, que contribuem para impedir efeitos discriminatórios e favorecem seu acesso e permanência na Universidade, em coerência com os princípios da responsabili-dade social assumidos pela Instituição com suas características comunitárias e filantrópicas.
Essas ações respondem pelo atendimento à meta proposta no PDI 2010-2015 (p. 12), que diz respeito à “Ênfase no atendimento aos estu-dantes com equidade, favorecendo sua inclusão social e acadêmica, e ainda sua participação em projetos que atendam a demandas sociais”.
Entre as ações implementadas, com carac-terísticas de consolidação, como previsto para a meta, destacam-se as que seguem.
Programa Pindorama
O Programa Pindorama visa promover uma educação universitária de jovens indígenas, fortalecendo sua inclusão no meio acadêmico, para que possam oferecer a essa comunidade uma oportunidade de convívio com o diferente. Visa também prepará-los para que sejam pro-tagonistas na conquista de seus direitos e dos
direitos de suas comunidades. Constitui-se em ações, desenvolvidas em parceria com outras instituições, voltadas para a formação de estu-dantes indígenas, conduzidas por respeito e valorização étnico-cultural das diferentes etnias indígenas.
O perfil etário dos alunos de origem indí-gena varia entre 18 e 45 anos, entre os quais predominam mulheres, sendo a grande maioria carente, com bolsa integral. Alguns, por apre-sentarem uma melhor situação econômica, recebem bolsa parcial.
O Programa tem parceria formal com: (i) a Pastoral Indigenista da Arquidiocese de São Paulo, que, além de ter três pessoas na coorde-nação, oferece alguma ajuda econômica para pequenas despesas; (ii) a Fundação Nacional do Índio (Funai), que oferece 26 bolsas de manutenção, no valor de duzentos reais; (iii) o Colégio Santa Cruz, que oferece duas bolsas integrais, no valor aproximado de dois mil reais.
Desde 2001, a PUC-SP recebeu 122 indígenas. Com um atendimento inicial de doze vagas nos diferentes cursos, houve uma ampliação do trabalho, tendo sido atendidos 40 estudantes indígenas em 2010 e 2011. O pro-grama reúne estudantes indígenas de dez etnias, alocadas em São Paulo. Os alunos se distribuem em catorze cursos de diferentes campi, com um predomínio do sexo feminino, como eviden-ciado na tabela abaixo:
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É importante destacar que os estudantes indígenas geralmente apresentam uma mobili-dade expressiva, com reopções de curso.
Numa parceria entre Coordenadoria Geral de Estágios, Setor de Atendimento Comunitário (PAC) e Curso de Psicologia, foram desenvolvi-das ações voltadas para a inclusão no mercado de trabalho de estudantes carentes de opor-tunidades, incluindo os indígenas do Projeto Pindorama, os portadores de necessidades espe-ciais e os africanos do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G).
Foi mantido, em 2010 e 2011, o acompa-nhamento pedagógico desses estudantes, com o desenvolvimento de atividades específicas e integradoras, buscando favorecer o processo de aprendizagem. Nesse trabalho, foram oferecidos acompanhamento psicopedagógico contínuo aos alunos, atividades de formação e de asses-soria em projetos de pesquisa e em reuniões específicas.
Atendimento a estudantes portadores de necessidades especiais
As ações para atendimento de estudantes portadores de necessidades especiais são rea-lizadas numa integração das áreas acadêmica, comunitária e administrativa.
Concretizam-se, por um lado, pelo inves-timento em condições de acessibilidade e, por outro, em atendimento diferenciado a estudan-tes com deficiências específicas. No período 2009-2010, a PUC-SP contava com 32 alunos com deficiência.
O PDI 2010-2015 sinalizou suas preocu-pações nessa direção, pois, além da meta que diz respeito a todas as ações ligadas às políticas de acesso e permanência, já apontada, elegeu outra meta específica, relativa à “Melhoria contínua das condições de infraestrutura para alunos com necessidades especiais”. (p. 13)
No que diz respeito às condições de aces-sibilidade, conforme dados dos Relatórios de Atividades da Fundasp/PUC-SP – exercícios 2010 e 2011–, nesse período avaliado, foram realizados investimentos que procuraram atender diferentes necessidades específicas do alunado.
Atendimento a alunos com deficiência física ou mobilidade reduzida: foram realizados ajustes nos espaços físicos e equipamentos da PUC-SP, como adaptação das instalações no que se refere à segurança e à acessibilidade desses estu-dantes, instalação de rampas de acesso, vagas para deficientes, guias rebaixadas, adaptação de sanitários, adaptação de áreas para acesso nos auditórios, instalação de bebedouros adaptados, telefones, elevadores, etc.
Tabela 2.4.1 – Distribuição dos alunos do Programa Pindorama por sexo, etnias e cursos:2009, 2010, 2011
Ano Cursos Nº Alunos
% SexoEtnias
F M
2009
Administração, Ciências Contábeis,Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Ciências Biológicas, Engenharia Elétrica, gestão Ambiental, História, letras (Português), Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, fisioterapia e Tecnologia e Mídias Digitais.
40 73% 27%Pankararu, Pankararé, guarani Nhandeva, guarani Mbyá, fulni-ô, Potiguara, Terena, Pataxó, xukuru do Ororubá e xukuru Kariri.
2010Administração, Ciências Contábeis,Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Ciências Biológicas, Engenharia Elétrica, gestão Ambiental, História, letras (Português), Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, Turismo e Tecnologia e Mídias Digitais.
40
52,5% 37,5%
2011 39
fonte: Relatório de Atividades fundasp 2011 – exercício 2010.
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Atendimento a Alunos com deficiência visual: na Biblioteca Central do campus Monte Alegre, foram disponibilizados computado-res com programas específicos que permitem que um livro seja escaneado, transformando--o em arquivo audível e transferível para os endereços eletrônicos dos alunos. Nos Laboratórios de Informática, possibilitou-se o uso de gravadores convencionais existentes no setor de Audiovisual, em número compatível com as necessidades de todos os alunos, com auxílio dos funcionários responsáveis pelo suporte no atendimento. A Central de Cópias Eletrostáticas manteve máquinas (copiadoras digitais) com capacidade de ampliação de até
400% de material impresso, além de máquinas analógicas, para ampliação de até 204% dos textos impressos.
Atendimento a Alunos com deficiência audi-tiva: a Universidade dispõe de intérprete de Língua Sinais – Libras – durante as aulas, para atendimento individual do aluno surdo. Esse profissional atua nos campi onde há alunos com essa deficiência. O trabalho é orientado e coor-denado pela Derdic.
Além dos aspectos apontados, o quadro, a seguir, apresenta um panorama, nos diferentes campi, das principais adaptações já consolidadas para favorecer as condições de acesso e atender as necessidades dos portadores de deficiência visual, auditiva e mobilidade reduzida.
Quadro 2.4.1 – Adaptações para acesso a portadores de deficiência
Campi/Unidades Adaptações para acesso aos portadores de deficiência
Monte Alegre14 rampas de inclinação, 2 elevadores para cadeirantes (incluindo o Tuca), 22 instalações sanitárias adaptadas, 4 vagas no estacionamento, 2 bebedouros adaptados, 2 telefones adaptados, acesso livre às áreas de laboratório e 3 áreas adaptadas em auditórios.
Marquês de Paranaguá
3 rampas de inclinação, 5 instalações sanitárias adaptadas, 1 vaga no estacionamento; 2 bebedouros adaptados; 1 telefone adaptado, acesso livre às áreas de laboratórios e áreas adaptadas no auditório.
Sorocaba2 rampas de inclinação, 1 elevador para cadeirantes, 15 instalações sanitárias adaptadas, 1 bebedouro adaptado; 1 telefone adaptado, estacionamento próprio e acesso livre às áreas de laboratório.
Santana rampas de inclinação, 6 instalações sanitárias adaptadas .
Derdic
7 rampas de inclinação, estacionamento e ginásio de esportes adaptados; 1 instalação sanitária adaptada, 4 vagas no estacionamento, 2 telefones adaptados, 20 sinais para deficientes físicos, 2 áreas próprias em auditórios, cadeira de rodas para utilização da clientela.
Cogeae 3 elevadores para cadeirantes, 8 instalações sanitárias adaptadas.
fonte: Relatório de Atividades 2012, exercício 2012. PUC-SP/fundasp.
Outros dados sobre condições dos espaços físicos e equipamentos nos diferentes campi para atender aos estudantes com cerceamento da mobilidade ou outras deficiências, estão descritas no tópico deste Relatório relativo à Dimensão Infraestrutura.
Compondo a política de atendimento aos estudantes com deficiência, a Universidade, após ingresso no vestibular, identifica esses alunos para orientar a organização das con-dições de atendimento. Assim sendo, além de outras providências, disponibiliza salas de aula
em andares térreos de seus prédios, providencia carteiras adequadas, ajusta mesas e cadeiras, na medida das necessidades. Além disso, esses estu-dantes contam, nos campi da PUC-SP, com a assistência de profissionais especializados, como bombeiros, seguranças e membros da Cipa.
Os estudantes com deficiência também receberam apoio especial da Coordenadoria Geral de Estágios (CGE), no que se refere ao encaminhamento para estágios em empresas.
Realizando um importante trabalho com os estudantes como deficiência, o PAC,
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subordinado à Pró-Reitoria de Relações Comunitárias, vem desenvolvendo o pro-jeto Diversidade que contempla tanto alunos como funcionários da Universidade. O Setor desencadeou, em 2010, importante estudo sobre os alunos com deficiência2 da PUC-SP, cujo objetivo foi identificar e mapear os relevantes elementos constituti-vos do perfil desses alunos, tendo por base perspectivas socioeconômica, acadêmica e comunitária, com vistas a criar ações perti-nentes e condizentes com as necessidades locais e cotidianas.
Aceitaram participar do estudo quinze alunos dos 32 com deficiência, matricula-dos nos campi da Universidade. A pesquisa foi pautada em uma entrevista individual estruturada, com aplicação de questionário com onze perguntas abertas e onze per-guntas fechadas, divididas em cinco eixos: a) Dados pessoais do estudante/família; b) Reconhecimento da situação/recursos/dificuldades; c) Recursos que facilitam o processo de aprendizagem/ necessidade de acompanhamento/serviços institucio-nais/ recursos do aluno e da instituição; d) Barreiras que limitam a acessibilidade/tec-nologias assistivas/ sugestões; e) Participação da política de inclusão e acessibilidade. Os conceitos dos tipos de deficiência utilizados foram embasados pelas definições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.
Os dados trouxeram importantes dados para o conhecimento da percepção e das neces-sidades desses estudantes. Quanto a perspectivas atinentes ao processo de aprendizagem, 60% dos alunos informaram que não apresentam dificuldades, observando-se que os deficientes físicos revelam apresentar menor dificuldade em relação ao processo de aprendizagem do que os demais deficientes. O estudo verificou que,
2 fonte: http://www.pucsp.br/pac/internas/projetos_pessoas _deficiencia.html. Acesso em: 26 mar.2013.
de acordo com cada deficiência, ocorre uma variação e conseguiu levantar as especificidades de cada deficiência. Em relação ao eixo Recursos que facilitam o processo de aprendizagem, a pesquisa permitiu identificar os recursos faci-litadores para a adaptação dos estudantes com deficiência, em cada grupo de deficiência.
Os resultados obtidos nessa pesquisa indicaram que a questão estrutural não é a prin-cipal demanda dos alunos, mas, sim, as relações sociais estabelecidas no espaço universitário, embora tenha sido apresentada, em menor escala, a demanda por reformas arquitetônicas e a aquisição de equipamentos tecnológicos.
Segundo relatório do PAC, os dados geraram importantes encaminhamentos que contribuíram para o processo de inclusão ao estudante com deficiência. Foram desencadea-das as seguintes ações:a) Reuniões com a Secretaria de Administra-
ção Escolar (SAE), para tratar sobre os pro-cedimentos de cadastramento e acompa-nhamento dos alunos com deficiência para complementar as informações no banco de dados institucional;
b) Estudo da relação dos alunos matriculados para fins de mapeamento dos docentes que irão ministrar aulas para tais alunos com objetivo de preparação no processo de adap-tação a sala de aula e entrega de materiais didáticos sobre a questão da inclusão. Nos contatos com os docentes, busca-se, ainda, definir estratégias conjuntas para aquisição de materiais bibliográficos, com fins de di-gitalização a ser disponibilizada aos alunos com deficiência visual. O mapeamento dos alunos matriculados permitiu, também, es-tabelecer um planejamento conjunto com o Setor de Espaço Físico para definição de salas acessíveis aos alunos, conforme grau de deficiência.
d) Realização de uma campanha publicitária pela Rede PUC, por solicitação do PAC, para informar à comunidade sobre o aten-
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dimento das pessoas com deficiência no respectivo setor;
e) Reuniões realizadas com os responsáveis pelo Restaurante Universitário para dis-cutir os ajustes necessários para a melhor prestação de serviço e cumprimento das leis de acessibilidade;
f ) Contato com a Biblioteca com a finalida-de de verificar a necessidade de recursos tecnológicos para aluno com deficiência visual.
Outra importante iniciativa do PAC vol-tada para a questão da inclusão do deficiente foi a criação e manutenção de espaço dentro do portal da PUC-SP intitulado “A diversidade da deficiência em questão”3, construído em par-ceria com a DRH PUC-SP. O objetivo desse espaço é abrir a possibilidade de uma comu-nicação entre as pessoas que são ou convivem com deficientes físico-motores, intelectuais e sensoriais, além das pessoas que se interessam pelo assunto de forma acadêmica ou pessoal. Constitui-se em locus de informação e interlo-cução constante.
Realização de eventos voltados para a inclusão
Complementando o conjunto de ações dirigidas ao atendimento à diversidade, constatou-se na Universidade a promoção de eventos voltados para a discussão de políticas e aprofundamentos teóricos, contribuindo para iluminar as iniciativas que pretendem tratar com equidade os estudantes e buscar sua inclu-são. Entre essas ações, destacou-se no período avaliado a “Semana de Inclusão e Acessibilidade na PUC-SP”, realizada em setembro de 2010, sob coordenação das Pró-Reitorias de Cultura e Relações Comunitárias e de Graduação.
3 fonte: http://www.pucsp.br/pac/espaco_publico/index.html. Acesso em: 26 mar.2013.
Foi um evento de abrangência nacional que teve como objetivo trazer as discussões acerca da inclusão e acessibilidade, situando-as num contexto sócio-histórico e cultural em relação à realidade da PUC-SP, com vistas à reflexão, sen-sibilização, ênfase às atividades já desenvolvidas e busca de alternativas inclusivas que possam ser implementadas em curto, médio e longo prazo.
A Semana se constituiu de oficinas, expo-sições, mesas-redondas e palestra, que contaram com a participação expressiva de especialistas da área convidados, de autoridades, como membros do Ministério Público Estadual e Federal, Secretarias Municipal e Estadual das pessoas com deficiência, assim como de profes-sores especialistas e funcionários da PUC-SP. É importante assinalar que as atividades que abrangeram maior público tiveram tradução em libras.
As mesas-redondas foram realizadas em vários campi e trataram do tema de inclusão e acessibilidade com variados enfoques, assim constituídos:• Acessibilidade e inclusão: Conquistas e
Desafios.• Trajetória histórica da formação universitária
(graduação) da pessoa deficiente auditiva/surda. Limites e possibilidades.
• Direito das pessoas com deficiência.• As questões da saúde e a deficiência.• Deficiência e o trabalho.• O ensino universitário e as questões da
deficiência.• Tecnologias Assistivas.
As oficinas trabalharam as seguintes temáticas: “Encontro com a surdez”, organi-zada pela Derdic e “Sensibilização através do psicodrama”.
Foi realizada exposição de projetos desen-volvidos pela PUC-SP, incluindo pesquisas de iniciação científica, trabalhos de diversas unida-des, como Setor de Atendimento Comunitário (PAC), Divisão de Recursos Humanos (DRH),
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Núcleos de Pós-Graduação, Clínica Psicológica e Divisão de Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic), PUC JR., bem como atividades e projetos desenvolvidos em diferen-tes campi.
Em 2011, foi desencadeada a 2ª Semana de Inclusão e Acessibilidade, sendo que o evento teve menores proporções que a primeira versão.
É importante destacar que a adesão à atividade e a importância dos conteúdos das reflexões possibilitadas pelo Evento levam a apontá-lo como atividade de referência para continuidade, com organização de outras edições.
Apoio pedagógico e psicossocial
No período avaliado, 2010 e 2011, veri-ficou-se a manutenção do trabalho de apoio pedagógico e psicossocial aos estudantes, reali-zado por diferentes unidades ou programas da PUC-SP.
Setor de Atendimento Comunitário – PAC
O PAC, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, vem desenvolvendo um trabalho de caráter comu-nitário que beneficia os diferentes segmentos da Universidade, em especial os estudantes, a partir das diretrizes da política comunitária de inclusão da Pró-Reitoria. No período avaliado, verificou-se que, além das ações voltadas para os alunos com deficiência citadas anteriormente, o Setor manteve sua sistemática de ações de aten-dimento de casos e de interlocução com grupos e representantes estudantis.
Na área de atendimento individual ao aluno, o PAC tem atuado em duas dire-ções complementares: “Acolhimento” e “Acompanhamento” de casos, com o objetivo de promover a inserção sociocomunitária. Segundo suas diretrizes, na categoria “Acolhimento” destacam-se os casos de estudantes com problemas socioeconômicos, dificuldades pedagógicas, além de conflitos e conturbações
emocionais e afetivas. Também se aloja nesta categoria a inclusão de estudantes estrangei-ros que requerem um trabalho de intervenção individualizado, levando-se em conta também as condições e o contexto comunitário em que suas relações psicossociais são estabelecidas. Na categoria “Acompanhamento”, são atendidos alunos com distúrbios comportamentais, com apoio e assistência aos que manifestam distúr-bios de natureza psiquiátrica, psicológica ou decorrente de uso abusivo de drogas. A atu-ação do PAC, nesses casos, se dá por meio de atendimento, orientações específicas e encami-nhamento a órgãos ou instituições de referência nas áreas apontadas.
Os atendimentos técnicos são prestados pelos agentes educacionais do Setor, com forma-ção em Pedagogia, Psicologia, Psicopedagogia e Serviço Social, divididos nas categorias: 1) inserção psicossócio-comunitária; 2) media-ção de conflitos de natureza amorosa, familiar e comunitária; 3) acompanhamento de casos com distúrbio de comportamento de caracterís-tica psiquiátrica, psicológica e associada ao uso de drogas lícitas ou ilícitas. Esses atendimentos culminam na necessidade de criação/estrutura-ção de rede e parcerias internas e externas em várias direções como, psicopedagogia, suporte psicológico, suporte para ingresso no mercado de trabalho, mediações com coordenações de cursos, professores, direções de faculdade e setores administrativos ou comunitários. Essa integração tem se mantido numa perspectiva de encaminhamento, retaguarda e busca de resolução/acompanhamento das questões apre-sentadas voltadas para o apoio aos estudantes.
Convênio Internacional – Programa de Estudantes- Convênio de graduação (PEC-g)
Compondo esse conjunto de ações de apoio ao estudante, a PUC-SP realiza, desde 2005, o atendimento aos estudantes do PEC-G, que se configura como atividade de cooperação, por via diplomática entre Brasil e, prioritariamente, países em desenvolvimento,
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voltada para a formação. No período avaliado, a Universidade recebeu estudantes vindos da África e América Latina, oferecendo-lhes for-mação gratuita na graduação.
O PAC manteve as ações que tem desen-volvido junto a esses estudantes por meio do Projeto “Sinta-se em casa”, com o objetivo de
colaborar com sua adaptação, valorizando a diversidade cultural como fonte potenciali-zadora de outros conhecimentos e de novas vivências e experiências.
Conforme dados do Setor de bolsas, foi disponibilizado a esses estudantes, desde 2005, o seguinte número de bolsas:
Quadro 2.4.2 – Bolsas disponibilizadas a estudantes do Programa PEC-G
2005 2009 2010 2011Número de alunos do Programa 56 77 61 43
fonte: Setor de Administração de Bolsas de Estudos.
Constatou-se que o número de estudantes atendidos no âmbito deste Programa, que teve um aumento significativo em 2009, apresentou uma queda em 2010 e 2011.
Em 2010, os cursos que mais recebe-ram alunos com bolsas do Programa foram: Administração do campus Monte alegre com onze bolsas, Medicina com dez e Ciências Econômicas, com oito. Em 2011, houve con-centração de oito bolsas a alunos do curso de Medicina, seguidos do curso de Administração, Ciências Econômicas e Relações Internacionais. Outros cursos também receberam bolsistas PEC-G, porém em número pouco expressivo.
Clínica Psicológica
O apoio aos estudantes da Universidade também é realizado pela Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic”, por meio do ser-viço Atendimento à Comunidade PUC-SP4. Oferece à comunidade da Universidade atendimento psicológico para professores, fun-cionários e alunos da PUC-SP que procuram espontaneamente atendimento psicológico, ou são encaminhados por intermédio da DRH, dos Centros e Faculdades e do PAC, com agen-damento de entrevista na Recepção da Clínica Psicológica.
4 fonte: http://www.pucsp.br/clinica/servicos/atend_pucsp.html. Acesso em: 26 mar. 2013.
O atendimento clínico é feito no for-mato de diagnóstico, orientação, tratamento e encaminhamento. Os professores-terapeutas, responsáveis pela Triagem no Pronto-Atendimento à Comunidade, mediante procedimentos de escuta e acolhimento, após identificar a demanda psicológica específica, indicam o tipo de atenção que os estudantes atendidos deverão receber, de acordo com suas necessidades e disponibilidade. Na clínica, os estudantes também podem ter acesso ao aten-dimento fonoaudiológico, quando apresentam alterações de linguagem oral e/ou escrita, e de motricidade orofacial, quando tais alterações possam interferir no rendimento acadêmico ou na atuação profissional futura.
Acompanhamento de bolsistas do Prouni
Foi realizado e ampliado, especialmente a partir de 2008, um trabalho de acompanha-mento do rendimento acadêmico de todos os alunos beneficiados com bolsa Prouni na gradu-ação. O trabalho foi oficializado mediante Ato conjunto do Reitor da PUC-SP e Secretários Executivos da Fundasp n° 01/2011, para consti-tuição de Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social (Colap) do Prouni, por orientação do MEC. Foram constituídas seis comissões, para atuação em todos os campi – Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Santana,
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Ipiranga, Sorocaba e Barueri –, compostas de sete membros, entre titulares e suplentes, além da representação da Instituição, de docentes, discentes e da sociedade civil.
As comissões se constituíram com a função preponderante de acompanhamento, averiguação e fiscalização da implementação local e com responsabilidade de promover a articulação entre a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni e a comunidade acadêmica da Instituição. Para desempenho das atividades contam
com apoio administrativo da Sabe – Setor de Administração de Bolsas de Estudo da PUC-SP, respeitando as regras oficiais.
Com adesão ao Prouni desde 2004, a PUC-SP contava em 2005 com 363 bolsistas, tendo havido em 2009 um aumento da ordem de 280%. A tendência de crescimento se man-teve, chegando a 1555 bolsistas em 2010 e 1641 em 2011, como pode ser visto no quadro, a seguir. A tabela especifica tais dados por faculdade.
Quadro 2.4.3 – Número de bolsistas Prouni na PUC-SP de 2005 a 2011
2005 2007 2009 2010 2011Total de bolsas 363 838 1495 1555 1641
fonte: Setor de Administração de Bolsas de Estudos.
Tabela 2.4.2 – Número de bolsistas Prouni por Faculdade em 2010 e 2011
FaculdadesBolsas ProUni
2010 2011fEA 556 619fCHS 111 115fEA 33 38fD 295 293fCET 87 104fCMS 94 87Faficla 204 183fCS 174 180fT 1 22
Total de bolsas 1555 1641
fonte: Setor de Administração de Bolsas de Estudos – Sabe.
Dado o volume de bolsas Prouni na PUC-SP, justifica-se a constituição de cinco comissões, que têm assumido o trabalho de acompanhamento da situação escolar do estu-dante bolsista, o que tem contribuído para a qualidade de sua inserção no ambiente universi-tário e para o seu sucesso acadêmico.
Recepção de calouros
A PUC-SP tem investido especialmente em ações voltadas para a recepção dos calou-ros, buscando transformar esses momentos em
situações de convívio educativas e de inclusão na Universidade, com amplo envolvimento de diferentes setores, tais como as faculdades, os centros acadêmicos e as atléticas. As ativida-des, com coordenação geral da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (Pró-CRC), são desencadeadas nos diferentes campi. Os dados do período avaliado revelaram um expres-sivo aperfeiçoamento das iniciativas. O número de alunos participantes vem se ampliando e acontecem ações organizadas pelos próprios estudantes da PUC-SP.
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Esporte na Universidade
Embora o esporte não seja uma caracterís-tica marcante da PUC-SP, a política desportiva institucional implantada vem se ampliando e recebendo grande aceitação pelos alunos.
O trabalho desenvolvido faz parte do Programa Esporte Comunitário, que é uma parceria do Departamento de Educação Física (Defe) e da Faculdade de Educação com a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (Pró-CRC). Foi criado com o objetivo de desenvolver atividades do esporte universitário comunitário, integrando alunos, professores e funcionários administrativos dos diferentes campi, com torneios, campeonatos e atividades esportivo-recreativas em geral. As atividades fazem parte do calendário esportivo da PUC-SP.
As atividades esportivas são organizadas em três eixos fundamentais5:• Esporte comunitário: de caráter integrativo
e cooperativo, almeja desenvolver hábitos e relações mais saudáveis dentro do espaço universitário, por intermédio da partici-pação em atividades e eventos esportivos e a promoção de atividades lúdicas e integra-tivas. Busca também ampliar a percepção e a consciência sobre o potencial do movimento e a busca de bem-estar envolvidos na prática desportiva. Nessa direção, vem sendo desen-volvido o Clube da Caminhada, atividade de caráter eminentemente de projeção de saúde e integração, que responde tanto aos aspectos comunitários quanto aos acadêmicos.
• Esporte de representação: de caráter inte-grativo e competitivo envolve a orga-nização e a articulação dos alunos e das entidades esportivas, por meio das Associações Atléticas Acadêmicas, para representar as faculdades e seus respectivos cursos em atividades externas. O trabalho neste eixo deve culminar com a criação da Liga das Associações Atléticas da PUC-SP (Laapuc/SP). O PAC e o Defe têm atuado
5 fonte: http://www.pucsp.br/pac/internas/projetos_espor-tes.html. Acesso em: 26 mar. 2013.
de forma conjunta com as Atléticas para dar suporte e apoio e melhorar o esporte de representação dentro da Universidade. O Defe mantém site atualizado que motiva os alunos para as atividades.6
• Esporte competitivo de rendimento: a médio/longo prazo, montagem de equipes nas várias modalidades esportivas para representar a PUC-SP e participar de eventos e competi-ções universitárias, além de fomentar a valo-rização e uma nova concepção para o esporte universitário e suas entidades específicas.
Política de bolsas de estudos
A política de bolsas de estudos, que con-templa alunos de graduação e pós-graduação, também se coloca no eixo de ações de inclusão. Diante da problemática da sustentabilidade financeira, desde 2006 foi implantada uma nova política para concessão e manutenção de bolsa de estudos (Resolução nº 03/2006), que res-peitava os compromissos sociais da Instituição, resguardando seu caráter filantrópico e garan-tindo o mínimo de 10% da receita destinados a bolsas de estudo.
No período analisado 2010 e 2011, a PUC-SP manteve duas modalidades de bolsa: as “Bolsas Custeio de Estudos” e as “Bolsas Acadêmicas”. As “Bolsas Custeio de Estudos” incluem: Bolsa Restituível, Bolsa de Acordo Interno, Bolsa Doação da Fundação São Paulo, Bolsa do ProUni, Bolsa Fies, Bolsa Empresa ou Doação de Terceiros. As “Bolsas Acadêmicas” integram as bolsas de graduação (Programa Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria, Programa Bolsa Mérito, Bolsa Iniciação Científica Pibic-Cepe e Pibic-CNPq, Bolsa do Programa de Educação Tutorial – PET) e as bolsas da pós-graduação (Capes/MEC, CNPq, Fundação Ford, Fapesp, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, entre outras).
6 Disponível em: http://www4.pucsp.br/esportes/esportes/index.html. Acesso em: 26 mar.2013.
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Tabela 2.4.3 – Bolsas Custeio de Estudos e Bolsas Acadêmicas na graduação em 2007, 2009 e 2011
Bolsas da graduaçãoAno
2007 2009 2011Bols
as C
ust
eio d
e Est
udos Prouni 838 1.495 1641
Doação da fundação São Paulo 1548 875 353
Escola da família 224 - -Restituível 686 110 11Acordo Interno 539 497 433Bolsa Estágio 191 130 145Cúria - 73 -Cardeal - - 19Mérito - 33 41Bolsa financiamento Estudantil do MEC (fies) 311 539 986
Bols
as A
cadêm
icas Monitoria (dados 1° sem) 168 201 184
Pibic/cePe (Iniciação Científica) 278 227 337fapesp 10 8 9Mec/Pet 12 12 30Convênio Itamaraty (Pec-g) 62 77 43Pibic/CNPq (Iniciação Científica) 441* 390* 337*W. Brandt - 19 -
Total de Bolsas 5308 4686 4569Percentual de bolsas em relação ao número de alunos matriculados 33,6% 29,2% 29,7%
fonte: Setor de Administração de Bolsas de Estudos – Sabe; Relatório de Atividades 2012 (exercício 2011) da PUC-SP/fundasp.*Bolsas Pibic CNPq: foram computadas bolsas de 02 vigências: ago. a jul. do ano em curso e ago. a jul. do ano anterior.Obs.: Não foram computadas as bolsas de residência.
Constatou-se que em 2011 foram disponi-bilizadas 4569 bolsas, tanto de financiamento interno como de parceria, atendendo 29,7% dos alunos. Os dados mostraram uma situação estável em 2010 e 2011, com o atendimento de aproximadamente 29% dos alunos com algum tipo de bolsa. Entretanto, esse número apre-senta queda, em relação a 2007, da ordem de 13,9%, considerando 2011. Observe-se que tais números devem ser considerados com ressalvas considerando os períodos diferenciados da con-cessão das bolsas.
Duas modalidades de bolsas, porém, mos-traram tendência de aumento; foi o caso das bolsas Prouni e Financiamento Estudantil do MEC (Fies) que representaram 62% das bolsas
oferecidas. As Bolsas Prouni, que chegaram a atender 1641 estudantes em 2011, aumentaram 96,6% em relação a 2009, embora o cresci-mento em 2010 tenha sido pequeno, da ordem de 9,8%. Quanto às bolsas Fies, houve um aumento de 217% em relação a 2007 e 82,9% em relação a 2010. Os dados foram indicativos de que a política de bolsas da Universidade pri-vilegiou a concentração de bolsas integrais no financiamento federal disponibilizado para a educação superior.
A tabela, a seguir, mostra a distribuição de bolsas na graduação por faculdade, embora não constem todas as especificidades apresentadas na tabela geral, anterior.
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Dados do período de 2010 e 2011 iden-tificaram ações da gestão da Universidade, definidas pelo Consad, de concessão de des-contos nas mensalidades aos alunos, revelando uma preocupação em atender os discentes com dificuldade de custear os estudos. Nesse sentido, foram expedidas deliberações, como as Deliberações do Consad 06/2010, dirigi-das aos alunos de Pós-Graduação com bolsas Fapesp (desconto de 25% na mensalidade) e Deliberação 02/12 do Consad, do início deste ano, que altera a Deliberação 03/09 e estende a concessão de descontos a todos os alunos, quer sejam da graduação, pós-graduação ou formação continuada (sendo 10%, quando res-ponsável financeiro é instituição parceira, e 5% quando é o próprio aluno). Além disso, alguns cursos, em função das condições socioeconômi-cas de sua clientela, tiveram suas mentalidades reduzidas, como foi o caso de Serviço Social.
Quanto à Pós-Graduação, os dados com-parativos de 2007, 2009 e 2011 mostraram a participação dos órgãos de fomento Capes e CNPq na disponibilização de bolsas aos estu-dantes. Maiores especificações desses dados foram apresentadas neste Relatório no tópico relativo à Dimensão Pesquisa.
Dadas as características desse nível de ensino, com ênfase na pesquisa, tem sido constatada maior participação dos órgãos de fomento para financiamento de estudos dos alunos. Contou-se também com a parceria de secretarias de educação, embora essa participa-ção tenha diminuído em 2011. Essas condições possibilitaram um percentual bem maior de alunos com bolsa, se comparado com a gra-duação. É importante assinalar que a PUC-SP complementa a diferença no valor de bolsas de fomento que não contemplam o valor da anuidade cobrada, como é o caso da Capes que cobre 44% da anuidade e do CNPq, que cobre 26%.
Tabela 2.4.4 – Distribuição de bolsas por faculdade: 2010 e 2011
Faculdade Ano AcordoInterno Doação Mérito Restituível Cardeal Conv.
Fundasp Fies Pec-G Prouni Total
fEA2010 99 112 4 11 4 0 199 19 556 1004
2011 130 92 10 3 7 0 308 11 635 1196
fCHS2010 27 28 5 6 0 0 30 3 111 210
2011 23 28 4 3 1 0 58 3 115 235
fE2010 33 21 0 0 1 0 4 3 33 95
2011 29 26 0 0 1 0 4 1 38 99
fD2010 32 31 0 4 1 0 105 4 295 472
2011 27 18 0 0 2 0 163 2 293 505
fCET2010 46 32 6 5 1 0 35 9 87 221
2011 60 20 8 2 1 0 63 6 104 264
fCMS2010 66 55 3 3 0 0 214 11 94 446
2011 58 55 5 1 0 0 255 9 87 470
Faficla2010 83 54 6 2 3 0 37 5 204 394
2011 76 29 9 0 4 0 74 5 183 380
fCS2010 41 104 5 5 0 0 36 7 174 372
2011 40 81 5 2 0 0 64 6 180 378
fT2010 0 1 2 0 1 84 0 0 1 89
2011 0 6 1 0 3 156 1 0 22 189
fonte: Setor de Administração de Bolsas de Estudos – Sabe.
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Dados do período analisado, conforme tabela anterior, mostraram, porém, um decrés-cimo do percentual de bolsas, considerando a situação de 2007. Essa constatação é mais acentuada no doutorado que, em 2007, tinha 65,8% dos alunos com bolsa e, em 2011, esse percentual chega a 45,8%. No mestrado, porém há uma estabilização em 2011, com 56% dos estudantes com bolsa, comparativamente a 2009, quando esse percentual foi de 45% de bolsistas. Além disso, verificou-se um aumento do percentual de bolsas para o mestrado em relação ao doutorado, se comparado o período de 2005 a 2009. Tais índices mostram a existên-cia de espaços para a busca de novas parcerias de fomento para a pós-graduação.
Domínio Avaliativo: Organização da participação dos alunos
A Universidade manteve no período ava-liado 2010-2011, políticas de participação dos estudantes em atividades acadêmicas, como estágios, iniciação científica, extensão, ativi-dades de intercâmbio estudantil, entre outras, que visam ampliar a qualidade da formação dos estudantes. Dentre elas, foram destacadas para apresentação as ações acadêmicas que se encon-tram consolidadas na Instituição.
Estágio
A Universidade conta com uma Coordenadoria Geral de Estágio (CGE)7, cuja
7 Os dados constantes do tópico “Estágio” do presente rela-tório têm como fonte o Relatório da CgE 2010-2011.
missão precípua é realizar a gestão acadêmico--administrativa da atividade de estágio na Universidade. Objetiva: mediar a relação entre a Universidade e o mundo do trabalho, garantindo o caráter pedagógico do estágio na formação profissional; propor políticas para a atividade de estágio na Universidade; orientar as unidades acadêmicas no cumprimento das diretrizes para a atividade de estágio da PUC-SP e da legislação vigente; favorecer o acesso dos estudantes no mercado de trabalho; representar a Universidade em matérias de sua competência e representar a CGE nos Órgãos Colegiados da Universidade.
Os eixos articuladores do trabalho da CGE são as Diretrizes para a Atividade de Estágios na PUC-SP e a legislação federal.
Política de estágio em vigor
Segundo dados da CGE, em fevereiro de 2009, quando da publicação da Lei de Nº 11.788/2008, sancionada pela Presidência da República, foi encaminhada para apreciação do Cepe a revisão das Diretrizes e Normas para atividade de estágio na PUC-SP. Nessa ocasião, as alterações propostas na política de estágio deveram-se às novas exigências da Lei e às nego-ciações com Reitoria/ Fundasp e DRH, visando aprimorar o funcionamento do Programa Bolsa Estágio (PBE) da PUC-SP.
Nos anos de 2010 e 2011, foi dada ênfase à implementação da política de estágios aprovada pelo Cepe, bem como ao apoio e à orienta- ção às unidades acadêmicas e concedentes de estágio.
Tabela 2.4.5 – Número de bolsas da pós-graduação e porcentagem de alunos atendidos: 2007, 2009 e 2011
Programa2007 2009 2011
Nº de Bolsas
Nº de alunos % Nº de
BolsasNº de alunos % Nº de
BolsasNº de alunos %
Mestrado 1493 3109 48,02 1.046 2575 40,62 883 2186 40,39Doutorado 811 1231 65,88 777 1432 54,25 707 1544 45,79
Totais 2304 4340 53,08 1823 4007 45,50 1769 3730 47,42
fonte: Secretaria da Pós-graduação Stricto Sensu.
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No referido período, considerando-se a importância acadêmica da mobilidade interna-cional dos estudantes de graduação, foi iniciada uma série de discussões internas para a elabora-ção de uma proposta de regulamento de estágio no exterior, em parceria com a Assessoria de Relações Internacionais (Arii) e Secretaria de Administração Escolar (SAE), que foi encami-nhada aos órgãos competentes. Nessa direção, recebeu também grande ênfase a elaboração e a aprovação do regulamento de estágio curricular internacional da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde.
Como ações já consolidadas da política de estágio na Universidade foram analisados, no período avaliado, diferentes programas e encaminhamentos realizados pela CGE, como o Programa Bolsa Estágio (PBE), a gestão dos estágios obrigatórios e não obrigatórios, Programa de oportunidades PUC-SP, Programa de Acompanhamento on-line.
Estágios na PUC-SP
Programa Bolsa Estágio (PBE)
O PBE foi criado em junho de 1988, com o objetivo de implementar estágios nos setores acadêmico-administrativos da Universidade, oferecidos aos estudantes de cursos de gradua-ção da PUC-SP. Foi atualizado pela Resolução Nº03/2009 do Consad, visando implementar estágios nos setores acadêmico-administrativos da Universidade e mantém um número signi-ficativo de estagiários remunerados nos vários setores da Instituição.
Considerando-se o crescimento da demanda interna na Universidade por quotas no PBE, bem como a excelente avaliação institucional, foi iniciado um processo de nego-ciação junto à DRH/Fundasp para aumento do quadro de bolsas, aprovado posteriormente pelo Consad. A Universidade disponibilizava 130 vagas/ano (cotas) de estágio no PBE, estabele-cidas por resolução do Consad, tendo havido aumento para 145 vagas, o que representou uma ampliação da ordem de 11,5%. Essa cota é distribuída, anualmente, entre os setores da Universidade de acordo com suas demandas e avaliação do ano anterior.
Para garantir a qualidade acadêmica dos estágios do PBE, é exigido, anualmente, dos estagiários e supervisores relatório de avalia-ção do estágio e participação do estagiário no Programa de Acompanhamento de Estágio on--line da CGE. O PBE tem mantido a aderência dos supervisores/gestores às suas diretrizes e, consequentemente, uma boa qualidade dos planos de estágios, acompanhamento e supervisão.
Estágios em Sorocaba e Estágios de convênios
A PUC-SP, além do PBE, recebe estagiá-rios em Sorocaba de outras IES para realização de estágios obrigatórios, no Hospital Santa Lucinda e não obrigatórios em outras unidades.
Outra possibilidade de estágio são alunos--estagiários participando de projetos financiados por agentes externos, por meio de parcerias/convênios, conforme quadro, a seguir:
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Uma síntese do total de estagiários na PUC-SP pelo Programa Bolsa Estágio, Estagiários em Sorocaba e Estagiários por convênios, nos anos 2009, 2010 e 2011. Os
números de estagiários do PBE refletem a rota-tividade dos alunos em algumas áreas, sendo que o estudante se desliga da bolsa e é substi-tuído por outro.
Quadro 2.4.4 – Parcerias/convênios para financiamento de estágio em 2010 e 2011
2010 2011Coordenadoria geral de Estágios/ CgE – Instituto Unibanco Derdic-Iesp – Prefeitura de guarulhos
Derdic-Iesp – Prefeitura de guarulhos Escritório Modelo – Defensoria Pública do EstadoEscritório Modelo – Serasa Escritório Modelo – Pronasci*
Escritório Modelo – Projeto Balcão de Direitos Escritório Modelo – Projeto Balcão de Direitos faculdade de fonoaudiologia – Projeto “Conviver e Aprender” – Machado Meyer Adv. Pós – Educação para Sustentabilidade – fema
NEPE/ Pós em gerontologia – III Congresso Ibero-americano de gerontologia
NTC – Prefeitura do Município de Osasco
Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Questões Metodológicas -Pós Educação/Currículo – Projeto formação de gestores Escolares e Tecnologias Microsoft/PUC-SP/SeespPós Educação/Currículo – Projeto Universidade federal do Tocantins
fonte: Coordenadoria geral de Estágio (CgE).* Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania.
Quadro 2.4.5 – Distribuição de Estagiários nos Programas: PBE, Sorocaba e Convênios em 2009, 2010 e 2011
ProgramasNº Estagiários
2009 2010 2011PBE -Programa Bolsa Estágio 127 253 281Estagiários em Sorocaba 15 09 08Estagiários por Convênios 53 137 116
Total 195 399 405
fonte: Coordenadoria geral de Estágio (CgE).
Gestão acadêmica administrativa do estágio obrigatório e não obrigatório
Atendimento ao estudante da PUC-SP
A CGE atende os estudantes diariamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, pessoal-mente ou por telefone. O atendimento envolve orientação, esclarecimentos e/ou providências no que tange ao estágio não obrigatório e ao obrigatório.
Quanto ao estágio não obrigatório, a CGE encaminha as seguintes providências:
• busca e/ou prospecção de oportunidades no mercado de trabalho;
• colaboração na elaboração de currículo;• procedimentos para regularização do estágio
na PUC-SP;• orientações quanto às questões legais,
direitos e obrigações do estagiário e da unidade concedente;
• elaboração de cartas de apresentação e/ou solicitação de estágio;
• autorização de plano de atividade de estágio;• cadastro de currículo;
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• divulgação de oportunidades de estágios, trainees e efetivas;
• indicação de sites de parceiros importantes (agentes de integração, consultorias de RH etc.) para prospecção de oportunidades.
Quanto ao estágio obrigatório, são reali-zados os seguintes encaminhamentos:• procedimentos para regularização do estágio
na PUC-SP (elaboração do TCE, convênios, etc.);
• elaboração de carta de apresentação e/ou solicitação de estágio;
• prospecção de campos para realização de estágios obrigatórios para os cursos de gradu-ação e especialização (visitas, reuniões, nego-ciações de contrapartidas, intermediação entre cursos e instituições);
• gestão de contratos e seguro contra acidentes pessoais dos alunos /estagiários dos diversos cursos de graduação e especialização, que contêm em seus currículos a obrigatoriedade de estágio.
Ações dirigidas à mediação entre a Universidade e o mundo do trabalho
O relacionamento da CGE com o mer-cado de trabalho é realizado por meio de das seguintes ações:• elaboração, análise e aprovação de programas
de estágios com qualidade acadêmica; • elaboração e análise de minutas de convênios
e termos de compromisso de estágios; • assinatura dos termos de compromisso
de estágios, no âmbito dos convênios celebrados;
• gestão de contratos e seguro contra acidentes pessoais;
• acompanhamento das atividades de estágio pelo programa de acompanhamento on-line;
• confirmação de matrícula dos estudantes estagiários.
Nessa perspectiva, a CGE relaciona--se diretamente com organizações privadas e
públicas, com Agentes de Integração, ONGs, Órgãos do Governo etc. para a celebração de convênios e parcerias para a inserção dos estu-dantes no mercado de trabalho.
Recrutamento e seleção de estudantes para vagas de estágio
Muitas são as ações realizadas pela CGE para propiciar recrutamento de estudantes para as oportunidades de estágio no mundo do tra-balho, como as apontadas, a seguir:• Divulgação nos murais e outras mídias da
Universidade (site da CGE, Oportunidades PUC-SP, Boletim Acontece na PUC-SP e encaminhamento dos programas de estágios, trainees e efetivas para as faculdades/campi/cursos etc.). No final de 2010, iniciou-se nova estratégia de divulgação dos programas e ações por meio de twitter próprio da CGE. Em 2011, foi implementada nova ferramenta, o facebook, em parceria com a DCI, que orientou a unidade para melhor manuseio.
• Promoção de ações de recrutamento – cessão de espaço físico – auditório, estandes, salas de aula para a realização de processos sele-tivos e palestras das organizações interessadas e indicação de estudantes. Excetuando-se as feiras de recrutamento, foram realizados 34 eventos em 2010 e 20, em 2011.
• Disponibilização do Portal de Oportunidades PUC-SP – sistema de publicação de vagas on-line às organizações parceiras.
• Realização de Semanas e feiras de recruta-mento nos campi.
• Participação de fóruns e reuniões do GCET (Grupo de Coordenadores de Estágios e Trainee) nos quais há o contato direto com representantes de Recursos Humanos de várias organizações privadas e públicas.
O Portal Oportunidades PUC-SP – site de recrutamento da PUC-SP – foi implantado em 2006, resultado da parceria CGE / Universia Brasil S.A. / Trabalhando.com. Consiste em
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um sistema de recrutamento e seleção para vagas efetivas, de estágios e de trainees, que dispõe de ferramenta de fácil acesso e navega-ção, para o cadastro de currículos de estudantes e publicação de oportunidades por parte das organizações e, também, inscrições em vagas oferecidas. A CGE conta atualmente com mais de 9000 currículos cadastrados e cerca de 2800 organizações/empresas cadastradas. Em 2010, foram publicadas 15.720 vagas e 2011 foram publicadas mais de 17.000 oportunidades (estágios, trainees e efetivas), como resultado da expansão do mercado de trabalho. Tais resul-tados são superiores aos verificados em 2009, com veiculação de 3200 oportunidades e 8.000 currículos cadastrados. Essa distribuição é mos-trada na tabela, a seguir:
• Curso de Turismo – na divulgação e suporte para a realização do evento, recepção e aten-dimento aos expositores.
• Curso de Psicologia – Núcleo de Trabalho e Produção da Faculdade de Psicologia para o oferecimento de oficinas de capacitação, em parceria com a CGE, aos estudantes da PUC-SP.
• Cursos da Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais (FEA) – por meio da parceria com a FEA PUC Jr. – na divulgação do evento interna e exter-namente, contagem dos visitantes, aplicação de pesquisa de satisfação e de avaliação do evento.
• Cursos da Faculdade de Filosofia, Comunicação Letras e Artes – por meio de parceria com a Agência de Publicidade e Rede PUC. Os estudantes ligados à agência atuam na elaboração e avaliação da campanha publicitária. Os estudantes ligados à Rede atuam na cobertura, divul-gação e produção de vídeo do evento.
• Curso de Relações Internacionais – por meio de parceria com a Prisma Jr. – na divulgação do evento junto à Faculdade de Ciências Sociais e oferecimento de oficina/palestra para o pública daquela unidade acadêmica.
• Cursos de Comunicação e Tecnologia, por meio de parceria com o Núcleo de Mídias Digitais, para desenvolvimento do site do evento.
• Cursos da Faculdade de Matemática, Física e Tecnologia – com a participação dos estu-dantes da FEA PUC Jr. – na divulgação do evento no campus Marquês de Paranaguá.
Os resultados dessas ações voltadas para o recrutamento de nossos estudantes para inserção em programas de estágios e con-sequentemente sua entrada no mercado de trabalho podem ser observados nos indicadores a seguir:
Tabela 2.4.6 – Número de oportunidade oferecidas na PUC-SP em 2009, 2010,2011
Ano Número de oportunidades (estágio, trainees e efetivas)
2009 32002010 157202011 17102
fonte: Coordenadoria geral de Estágio (CgE).
As Semanas de Recrutamento (campi Monte Alegre e Marquês de Paranaguá) e Feira de Recrutamento (campus Santana e, futura-mente, Barueri), têm como objetivos: integrar a Universidade com as organizações do mundo do trabalho; apresentar aos estudantes organi-zações de destaque em sua área de atuação e viabilizar e agilizar a inserção dos estudantes em programas de estágios, trainees e vagas efetivas. Nos anos de 2010 e 2011, houve a participação de 29 e 33 organizações parceiras, respectiva-mente, nas Semanas de Recrutamento. Em cada edição, verificou-se a participação de aproxima-damente 7000 alunos e a presença de empresas líderes e consolidadas no mercado.
Na última edição, a organização do evento contou com a colaboração de estudantes dos seguintes cursos:
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• Convênios diretos. A Coordenadoria Geral de Estágios possui 6045 termos de coope-ração com organizações de vários segmentos: financeiro, terceiro setor, órgãos públicos,
comércio, indústria e serviços, caracterizados como campo de estágio para estudantes da PUC-SP.
Gráfico 2.4.1 – Convênios diretos realizados pela PUC-SP por ano: 2005 a 2011
fonte: Coordenadoria geral de Estágio (CgE).
497
628 647 613 591 577505 499
784704
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ano
Nº d
e co
nvên
ios
Os dados mostraram um número elevado de convênios firmados a cada ano com a PUC-SP, por meio da CGE. Embora tenha ocorrido uma tendência de queda, a partir de 2005, os números mostram não somente uma superação da queda, mas um aumento da média anual de convênios firmados em 2010 e 2011.
Estágios vigentes por Faculdade. Os dados, a seguir, evidenciam o número de estudantes que realizaram estágios não obrigatórios em cada faculdade, considerando os anos de 2005 a 2011.
Tabela 2.4.7 – Estágios não obrigatórios nas Faculdades da PUC-SP – 2005 a 2011
Faculdades 2005 2007 2008 2009 2010 2011
fEA 2184 2027 1935 1639 1882 1650
fD 991 1410 1328 939 1208 1223
fCS 617 584 602 459 456 423
Faficla 557 602 591 590 512 681
fCET 284 195 182 55 170 211
fE 111 138 125 105 108 93
fCHS 415 410 365 299 284 339
fCMS 44 27 17 66 35 89
Total 5203 3568 5145 4152 4655 4709
fonte: Coordenadoria geral de Estágio (CgE).
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Os dados evidenciaram que, no período de 2005 a 2009, houve oscilações quantitativas no total de estágios, com anos de redução e outros de ampliação. A partir de 2009, ano em que houve ajustes na Universidade para se ajustar à Lei de Estágio, constatou-se uma tendência de crescimento atingindo os anos de 2010 e 2011.
O gráfico, a seguir, mostra a distribuição desses estágios por faculdade, nos anos de 2007, 2009 e 2011, tendo sido tomados intervalos bianuais.
Gráfico 2.4.2 – Distribuição dos estágios não obrigatórios nas Faculdades- 2007, 2009, 2011
fonte: Coordenadoria geral de Estágio (CgE).
Acompanhamento on-line
A CGE, desde julho de 2007, realiza o acompanhamento online dos estágios não obrigatórios regulamentados na Universidade, independentemente dos outros tipos de acom-panhamento ou supervisão realizados pelo curso ou unidade acadêmica.
Nesse sistema, todos os estudantes que firmaram Termo de Compromisso de Estágio (TCE), com interveniência da Universidade, são obrigados a apresentar relatório de avaliação do estágio semestral por via eletrônica.
O objetivo da implantação desse sistema é garantir a legalidade e a qualidade acadêmica dos estágios curriculares não obrigatórios dos alunos da PUC-SP e, dessa forma, dar continuidade à análise acadêmica dos programas autorizados no início do estágio pelos professores responsá-veis. Por meio desse acompanhamento, toda e
qualquer irregularidade ou desvirtuamento no programa de estágios podem ser informados à CGE pelo estudante, uma vez que a CGE e os coordenadores de estágios dos cursos têm con-dições de tomar as providências necessárias de acordo com cada caso.
Orientação de Carreira
Focados na importância da orientação aos estudantes, a CGE estreitou relações com o Núcleo de Psicologia Organizacional do curso de Psicologia para o oferecimento de conteú-dos. Dentre eles, foram trabalhados elaboração de currículo, planejamento de carreira, pros-pecção de oportunidades, plano de qualificação profissional, processos seletivos, preparo para as entrevistas e dinâmicas de grupos, postura profissional, cultura organizacional etc., bem como interação com agentes de integração e
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consultorias de RH. Os conteúdos foram pro-movidos por meio de workshops e/ou palestras nos campi da PUC-SP ou nas organizações par-ceiras. Também foram divulgados os conteúdos oferecidos gratuitamente pelos agentes de inte-gração parceiros, por meio de módulos de EAD. Além das palestras oferecidas pelas empresas na Universidade, pode-se contar também com conteúdos técnicos e de carreira.
Estágios obrigatórios
A CGE realiza a prospecção de campos de estágios, quando da solicitação das uni-dades acadêmicas. Nos anos de 2010 e 2011, prospectou campos de estágios e firmou con-vênios com instituições para a realização de estágios curriculares obrigatórios de estudan-tes dos cursos de graduação em Psicologia, Serviço Social, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Física, Administração de Empresas, Pifpeb, Pedagogia, além de cursos de pós-graduação em Psicodrama, Psicologia Hospitalar, entre outros.
Nos cursos de saúde, os próprios docentes mantêm contato com a CGE para a indicação de instituições ou prospecção. Nos demais cursos, normalmente são os estudantes que não conseguiram estágio, que procuram a CGE para auxiliá-los no cumprimento da atividade curricular obrigatória. Na maioria dos casos, são estudantes estrangeiros, ligados ao PEC-G e estudantes que não têm o perfil almejado pelo mercado que se encontram nessa situação. Nestes casos, A CGE recorre a parceiros como Prefeitura Municipal de São Paulo, Sert/SP, setores internos da PUC-SP, para a prospecção das vagas.
Especificamente na área da saúde, a CGE desenvolve um trabalho importante negociando as contrapartidas das IES ao serviço público de saúde. Participa de várias reuniões nas coordenadorias de saúde do Município de São Paulo e com coordenadores de curso, super-visores de estágio para apresentação de uma proposta fundamentada no compromisso social da Universidade com a comunidade. Essas
reuniões e toda sistematização das propostas de estágio em cada território possibilitaram uma aproximação da universidade com as neces-sidades dos serviços de saúde. Resultou, entre outros, em uma parceria entre a Coordenadoria Norte e a Universidade celebrada com elabo-ração e aprovação do projeto enviado pelos cursos de Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço Social ao Ministério da Saúde pelo edital do Pró-Saúde. Este projeto criou condições para uma inter-relação entre Universidade e servi-ços de saúde. Com isso, a CGE tem um papel importante no trabalho de inter-relação das propostas pedagógicas dos cursos de saúde da Universidade e está colaborando na criação de campos interdisciplinares de estágios, ações interdisciplinares, intra-cursos de acordo com os princípios do PPI, integrando os estágios da área da saúde da PUC-SP e consolidando a inserção dos estudantes e docentes em novos cenários de aprendizagem e em ambientes de trabalho.
Com relação às parcerias que implicam contrapartidas para a realização de estágios obrigatórios, a CGE manteve parceria com as seguintes instituições: Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Hospital Darcy Vargas, Hospital Geral de Itapecerica da Serra, Hospital do Rim e Hipertensão, Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha, Hospital da Aeronáutica, Hospital das Clínicas da FMUSP, Coordenadoria Regional de Saúde Norte/SMS, Coordenadoria Regional de Saúde Leste/SMS, Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste/SMS e Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste/SMS. Nos anos de 2010/2011, foram concedidas diversas bolsas em cursos de extensão, aprimoramento e especialização, oferecidos pela Cogeae, aos profissionais pre-ceptores/supervisores de estágios, indicados pelas organizações parceiras, como contraparti-das para estágios obrigatórios na área da Saúde. Foram também oferecidas como contrapartida: assessorias especializadas, por meio de parcerias
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de unidades acadêmicas; cessão de espaço físico (salas de aula, auditórios, equipamentos etc.); projetos de extensão, etc.
Parcerias externas
A CGE tem recebido regularmente pro-postas de parcerias de órgãos públicos, ONGs, ócios etc., que têm interesse em parcerias com a Universidade para desenvolvimento de pro-jetos de extensão, pesquisa ou mesmo ensino, que são encaminhados às unidades acadêmicas para conhecimento e manifestação. Ex.: ONG Novolhar, Iprem – Instituto de Previdência do Município de São Paulo, Pastoral do Menor, Hospital Samaritano, Einstein na Comunidade, Centro de Referência em Álcool e Outras Drogas, Instituto Unibanco, entre outras.
São citadas, a seguir, algumas parcerias mantidas no período de 2010 e 2011: • A parceria com a Pastoral Carcerária do
Estado de São Paulo – CNBB / Sul 1 envolve o recrutamento e contratação de estudantes para a realização de estágio curricular remu-nerado na entidade, e, também, a gestão do pagamento da bolsa-auxílio por meio de recursos próprios da Universidade.
• O convênio Sesc-SP prevê o recrutamento de estudantes para participação em moni-toria das exposições promovidas pelo Sesc-SP.
• A parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) envolve oferecimento de oficinas, palestras e workshops gratuitos na PUC para a capacitação dos estudantes para inserção no mercado. Temas diversos foram abordados: processos seletivos; competências, habilidades e conhecimentos exigidos pelo mercado; liderança na orga-nização; espírito de equipe; entre outros. O Ciee também tem promovido campanhas antidrogas nos últimos anos.
• A Parceria com o Instituto Via de Acesso envolve oferecimento na Universidade de oficinas gratuitas aos estudantes para capaci-tação: Comunicação escrita, comunicação e
expressão verbal, marketing pessoal, relacio-namento interpessoal e trabalho em equipe.
• A Parceria com o Viva Talentos Consultoria oferece oficinas gratuitas aos estudantes sobre processos e dinâmicas de seleção e competências e habilidades para o mundo do trabalho.
Programa de Educação Tutorial – PET/PUC-SP
Entre as ações voltadas para o estudante, destaca-se também a participação da PUC-SP no Programa de Educação Tutorial – PET8, estruturado em grupos tutoriais de aprendi-zagem, composto de doze alunos e um tutor, visando à realização de atividades extracur-riculares que favoreçam e complementem a formação acadêmica dos estudantes envolvidos.
O Manual de Orientações Básicas do PET9 define as exigências para implantação do Programa, tanto em relação à titulação e à dedi-cação do docente (como mínimo de oito horas semanais para exercício da tutoria), quanto às condições para entrada e permanência do aluno (como o ano que cursa, dedicação de 20 horas semanais, não ser reprovado) e manutenção de um Comitê Local de Acompanhamento PET do programa na IES.
O programa tem como objetivo qualificar a formação acadêmica do aluno de graduação, oferecendo possibilidades de atuação em ati-vidades que contemplem ensino, pesquisa e extensão e estimulando o desenvolvimento de ações coletivas voltadas à cidadania e à qualifi-cação crítica no âmbito profissional.
Até 2010, a PUC-SP participava do PET com apenas o grupo da FACHS/Psicologia. Atualmente, com a política expansão do pro-grama, a SESu tem lançado anualmente Edital de seleção para novos grupos, sendo que a PUC-SP firmou de convênio em dezembro
8 fonte: http://www.pucsp.br/petpsicologia/index.html. Acesso em: 26 mar. 2013.
9 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/PETmanual.pdf. Acesso em: 26 mar. 2013.
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de 2010 para mais dois novos grupo: PET –Educação e PET-Relações Internacionais. Com os novos grupos, houve ampliação do número de estudantes participantes do PET/PUC-SP. Assim sendo, enquanto até 2010 havia a participação de doze alunos de Psicologia com bolsa, em 2011, trinta estudantes esta-vam integrados no Programa, sendo doze do curso de Psicologia, seis de Pedagogia e doze de Relações Internacionais. A PUC-SP conta com o Comitê Local de Acompanhamento do PET, que é submetido à Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação.
Monitoria
A monitoria na PUC-SP faz parte das atividades de formação desempenhadas pelos estudantes da graduação orientados pelos docentes. As bolsas de monitoria são disponi-bilizadas aos alunos mediante solicitação dos docentes lembrando que, anteriormente, o aluno recebia remuneração correspondente ao valor máximo de três créditos, conforme regu-lamentação de 1999.
Com o processo de revisão curricular desencadeado na Universidade, a monitoria passou a constar dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, nos quais é computada como integralizadora da carga horária dos cursos, inserindo-se como atividade comple-mentar. Foram feitos ajustes no processo de concessão das bolsas, que são aprovadas a cada semestre e a remuneração do aluno correspon-dente à carga horária efetivamente cumprida pelos estudantes nas atividades de monitoria na disciplina. Em 2011, foram disponibilizadas 184 bolsas monitoria no primeiro semestre e 191 no segundo semestre.
Os dados apontaram para a necessidade de normatização atualizada para orientar o pro-cesso de disponibilização dessa modalidade de bolsa pela instituição.
Participação do aluno na gestão
A PUC-SP historicamente se pautou pela participação dos diferentes segmentos – alunos, docentes e funcionários –, nas decisões dos rumos da Instituição. Essa possibilidade é assegurada pelas normas institucionais, que definem a presença desses segmentos nos diferentes colegiados. A nova estrutura orga-nizacional da Universidade, que vem sendo implantada desde 2009, manteve a participação discente nos principais órgãos colegiados con-sultivos e deliberativos: Consun, Cepe, Câmara de Graduação, Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa, Câmara de Educação Continuada, Conplad, Ceccom, Conselhos de Faculdade e Colegiado do Departamento.
A importância dada pela gestão da Instituição a essa participação levou a definição de meta específica relativa ao “Incentivo e apoio à participação de estudantes, docentes e funcio-nários em órgão deliberativos, consultivos, bem como nos processos de escolha democrática dos gestores, conforme as normas estatutárias e regi-mentais”. (PDI 2010-2015)
Constatou-se, porém, que a presença do aluno nos colegiados não tem sido constante, indicando a necessidade de serem encami-nhadas ações visando valorizar e incentivar tal participação, de forma a contemplar o previsto pela meta institucional.
Iniciação científica
Destacou-se, no período avaliado, o apoio ao estudante de graduação para desenvolvi-mento de atividades de pesquisa, por meio do Programa institucional Pibic/Cepe, financiado pela Universidade e pelo Programa Pibic/CNPq, com financiamento externo deste órgão. Dados da iniciação científica na Universidade podem ser encontrados na Dimensão Pesquisa deste Relatório.
Atividades de intercâmbio
A PUC-SP apresentou um crescimento de iniciativas de participação dos estudantes
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em programas de cooperação interinstitucio-nal internacional. Os alunos receberam apoio para participação oferecido pela Divisão de Cooperação Internacional (DCI), por meio de tratativas institucionais, suporte à formalização de convênios/parcerias, seleção para bolsas, acompanhamento e acolhida de intercambis-tas. Em 2011, 226 estudantes da graduação participaram desses programas envolvendo 24 instituições de 13 países, ampliando a situa-ção de 2009, com a participação de setenta estudantes, em quinze IES de dez países. Os alunos da PUC-SP também têm acesso à divul-gação das possibilidades, por meio de material impresso e pelo site da Assessoria de Relações Internacionais (Arii). Dados mais detalhados das atividades de intercâmbio podem ser encon-trados neste Relatório na Dimensão Pesquisa.
Relação da Instituição com egressos
A PUC-SP tem se voltado para a aproxi-mação e acompanhamento do egresso enquanto importante figura do projeto educacional, diante das exigências à educação superior. Por um lado, busca-se ter o egresso como parceiro, como modelo vivo do produto oferecido pela Universidade e, portanto, elemento essencial para fornecer informações para aperfeiçoa-mento do trabalho. São fundamentais os dados sobre a inserção profissional dos egressos, pois contam sobre atendimento aos objetivos de sua formação. Por outro lado, e também integrado à preocupação anterior, há o interesse da par-ticipação dos egressos na vida da Instituição, visando manter seu envolvimento e levantar necessidades para a criação de oportunidades de formação continuada.
Essa importância ao egresso atribuída pela universidade fez constar do PDI 2010-2015 (p. 10) meta específica relativa à “Implantação de uma política institucional de egressos que
subsidie a formação continuada e o aperfei-çoamento das ações educacionais”. Tal meta foi arrolada entre as transversais, dada sua abrangência.
A fim de obter subsídios para o aperfei-çoamento das ações acadêmicas, buscou-se a contribuição dos egressos, especialmente por meio de pesquisa avaliativa, que os indaga sobre sua formação na Universidade e sua vida profissional. O trabalho tem sido realizado pela CPA–PUCSP em parceria com o Setor de Ex-Alunos e gestores da graduação e da pós-graduação.
No período analisado, de 2010 e 2011, foi realizado um estudo avaliativo junto aos egressos de graduação, visando, além da obten-ção de informações, ao aperfeiçoamento do instrumento utilizado em outras pesquisas, desde 2007. Dados relativos ao estudo podem ser encontrados na Parte 3 deste Relatório, no tópico III Avaliação dos Egressos. Ainda nesse período, houve também revisões no instrumento de avaliação do egresso na pós--graduação, utilizado em pesquisa realizada em 2009.
Atendendo à preocupação da Universidade de manter a participação do egresso na Instituição, situam-se as ações do Setor de Ex-Alunos da PUC-SP, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias.
Voltado para a reintegração do egresso, realizou, no período avaliado, os intercâmbios profissionais, projetos e eventos acadêmicos, comunitários e culturais, destacando-se os encontros dos formandos, além de intensa comunicação on-line, cumprindo o papel de intermediador e incentivador dessa interação e integração do ex-aluno.
O quadro, a seguir, apresenta um pano-rama das principais atividades realizadas pelo Centro de Ex-Alunos da PUC-SP em 2010 e 2011:
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Quadro 2.4.6 – Principais atividades do Centro de Ex-alunos em 2010 e 2011
Título Categoria de ação/Área Atividade Publico alvo
Resultados Beneficiários
registrados diretos
Comunicação e Redes Sociais
Relacionamento/Educação
Site Egressos2008-2012 141.484
2010 41.6322011 27.575
Informativo / Exclusivo Egressos
2008 2012 1162010 302011 212012
(até julho) 10
Redes Sociais (twitter/facebook/linkedin) Egressos
2010-2012 3.4412010 1.2242011 2.614
Blog Egressos2009-2012 288
2010 412011 123
Atendimento diferenciado
Relacionamento /Assistência social
Evento: Comunicação por e-mail com os setores internos, empresas e nossos ex-alunos. Intermediar o contato entre o ex-aluno e a Universidade para solucionar suas necessidades.
Egressos: Educadores/empresas
2008/2012
Enviado 32950
Recebido35255
Banco de dados Assistência social/ Educação Banco de Dados Registros de ex-
alunos 2008/2012 50000
Captação de recursos
Sustentabilidade da Universidade.
Prestação de Serviço: Desenvolver projetos, fundo de bolsas e campanhas de doação da Universidade.
Educadores e empresas 2008/ 2012 25
Encontros comemorativos com ex-alunos
Integração/Relacionamento
Evento: Encontros comemorativos Egressos
2010 250
2011 150
Mercado de Trabalho
Relacionamento/ Prestação de serviços: Consultoria e vagas
Relacionamento profissional – networking Egressos 2008/2012 500
Parcerias Acadêmicas e culturais (internas e externas)
Administração e gestão/ Aprimoramento profissional, Integração, Relacionamento.
Eventos e produto acadêmico (cursos e palestras)
Egressos
2010 5002011 500
2012 500
Pesquisas e enquetes
Avaliação Institucional, Profissional e Relacionamento.
Evento: enviado questionário para avaliação
Egressosdo Pós 1108 1108
Pesquisas e enquetes
Avaliação Institucional, Profissional e Relacionamento.
EventoEgressos do curso de fonoaudiologia
2.548
fonte: Relatório de atividades do Centro de Ex-Alunos.
A contribuição do egresso, no sentido de oferecer subsídios para o aperfeiçoamento das ações acadêmicas, ainda necessita apro-fundamentos, especialmente por meio de
pesquisa avaliativa realizada com esse segmento sobre questões relativas à sua formação na Universidade e sua vida profissional.
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Aperfeiçoamento do Atendimento ao Estudante: Encaminhamento para tomada de decisões
Os resultados da avaliação da Dimensão Atendimento ao Estudante revelaram que as metas previstas no PDI 2010-2015 estão sendo perseguidas, porém necessitam aprofundamento e ampliações de ações para atingiram o que foi proposto. As análises também levantaram desa-fios para investimentos no aprofundamento de estudos avaliativos nesta dimensão institucional.
Os dados permitem assinalar alguns enca-minhamentos que podem ser propostos para aprimorar o “Atendimento ao Estudante” na Universidade:
É fundamental o apoio a projetos e ações que vêm se desenvolvendo na PUC-SP e que têm revelado uma contribuição importante para a inclusão social e acadêmica de estudan-tes, como os citados neste Relatório.
A Universidade precisa fortalecer a polí-tica voltada para a ampliação do diálogo com as organizações estudantis da Universidade, bem como para o incentivo à participação sistemática dos estudantes nos espaços colegia-dos, ampliando sua contribuição nas decisões institucionais.
A política institucional de egressos deve ampliar ações que subsidiem decisões aca-dêmicas voltadas para o aperfeiçoamento da formação.
A eficácia das ações dirigidas ao atendi-mento do estudante com equidade, favorecendo sua inclusão social e acadêmica, pode ser ampliada com a implementação de uma política de integração entre os setores administrativos e acadêmicos responsáveis pelo atendimento ao alunado.
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V – POlíTICA DE PESSOAl
Políticas educacionais e de pessoal
A Política de Pessoal da PUC-SP se insere na preocupação da Universidade com a excelência acadêmica e está estruturada para contribuir no processo de crescimento e desenvolvimento institucional, tendo por base o aprimoramento contínuo da qualidade das ações educacionais e serviços desempenhados pelos docentes e funcionários técnicos adminis-trativos da Instituição.
A missão e objetivos institucionais têm norteado as políticas de admissão, carreira, acompanhamento e avaliação, de desenvol-vimento, de valorização dos funcionários da instituição, enquanto profissionais e pes-soas, bem como as condições de trabalho na Universidade.
A problemática vivida pela Universidade desde 2005 com vistas a assegurar a sustenta-bilidade financeira, que é do conhecimento público, teve na Política de Pessoal um dos seus focos mais complexos, diante do desafio de tomar uma série de medidas sem compro-meter a qualidade do trabalho acadêmico da Instituição.
Para apoio à gestão da área de recursos humanos, a PUC-SP conta com uma Divisão de Recursos Humanos (DRH), que funciona com unidades específicas para atender às neces-sidades da Universidade: administração de
benefícios; administração de pessoal; adminis-tração de cargos e salários; desenvolvimento de pessoal; cadastro acadêmico; e recrutamento e seleção.
Política de Pessoal no PDI
O PDI, com vigência para o período 2010-2015, definiu as preocupações da Universidade com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento do projeto amplo da Universidade, incluindo a Política de Pessoal.
As metas específicas voltadas para a Política de Pessoal foram associadas a dois objetivos e estão assim indicadas no PDI 2010-2015:
Objetivo: Ampliar o nível de excelência acadêmica da universidade• Incentivo à melhoria do desempenho
docente associada à capacitação, à formação continuada e ao desenvolvimento profis-sional. (p. 10)
• Objetivo: Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira.
• Fixação dos quadros docentes das Faculdades com base nos respectivos Planos Acadêmicos Trienais. (p. 12)
• Previsão e dotação do pessoal técnico--administrativo necessário que considerem a organização administrativa da Universidade, o desenvolvimento profissional, a carreira, as demandas de mercado e a sustentabilidade
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financeira, de acordo com as prioridades das metas acadêmicas. (p. 13)
• Melhoria das condições de trabalho e de formação dos gestores das unidades acadêmicas, tendo em vista o aumento da eficiência e da eficácia para a efetividade dos trabalhos no que tange ao planejamento, à avaliação, às relações (interna e externa) e ao estabelecimento de parcerias. (p. 13)
• Aperfeiçoamento do banco de dados dos profissionais acadêmicos e administrativos, e atualização contínua das informações. (p. 13)
Avaliação de Metas e Objetivos do PDI voltados para a Política de Pessoal
A avaliação da Dimensão Política de Pessoal buscou analisar o cumprimento das metas institucionais constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2010-2015), nos primeiros anos de vigência (ou seja, 2010, 2011 e início de 2012). Atuou na perspectiva de dimensionar os avanços concre-tizados, no atendimento às prescrições previstas para o aperfeiçoamento da Política de Pessoal na Universidade.
A sistemática adotada manteve a preo-cupação de produzir análises comparativas, situando o compasso das ações de 2010, 2011 e início de 2012 frente aos resultados avaliati-vos do período de vigência do PDI 2005-2010. Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos à orientação das ações voltadas para a Política de Pessoal que permitiram cumprir as metas previs-tas pelo PDI em vigor.
Para realizar a análise avaliativa, as metas e objetivos institucionais voltados para a Política de Pessoal foram organizados em quatro Domínios que, no seu conjunto, contemplam as ações desenvolvidas pela Universidade nesta dimensão. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão, construída pela comunidade e que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional desde 2004.
A figura, a seguir, permite visualizar as Metas e os Objetivos do PDI 2010-2015 relativos à Dimensão Política de Pessoal, acompa-nhados de seu cronograma de implementação e os Domínios Avaliativos a elas associados:
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Figura 2.5.1 – Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 e Domínios Avaliativos considerados na avaliação da Dimensão Política de Pessoal
Objetivos PDI 2010-2015 Metas para a Política de pessoal
Cronograma2010 2011 2012
Ampliar o nível de excelência acadêmica da Universidade
Incentivo à melhoria do desempenho docente associada à capacitação, à formação continuada e ao desenvolvimento profissional.
(1) (2) (3)
Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira
fixação dos quadros docentes das faculdades com base nos respectivos Planos Acadêmicos Trienais. (2) (2) (2)
Previsão e dotação do pessoal técnico-administrativo necessário que considerem a organização administrativa da Universidade, o desenvolvimento profissional, a carreira, as demandas de mercado e a sustentabilidade financeira, de acordo com as prioridades das metas acadêmicas.
(1) (2) (3)
Melhoria das condições de trabalho e de formação dos gestores das unidades acadêmicas, tendo em vista o aumento da eficiência e da eficácia para a efetividade dos trabalhos no que tange ao planejamento, à avaliação, às relações (interna e externa) e ao estabelecimento de parcerias.
(1) (2) (3)
Aperfeiçoamento do banco de dados dos profissionais acadêmicos e administrativos e atualização contínua das informações.
(2) (2) (2)
(1) Análise/Projeções: estudos, diagnósticos, projeções ou ações;(2) Implementação/Consolidação: ações de consolidação e ações iniciais;(3) Implementação/Investimento: ações de implementação com investimentos.
Domínio Avaliativo: Políticas para o pessoal Docente: Titulação, Regime de trabalho, Carreira, Desenvolvimento profissional
Domínio Avaliativo: Políticas para o pessoal técnico-administrativo: Titulação, Regime de trabalho, Carreira, Desenvolvimento profissional
Domínio Avaliativo: Políticas de atendimento do pessoal docente e técnico-administrativo
Domínio Avaliativo: Organização de banco de dados atualizado dos profissionais da instituição
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Domínio Avaliativo: Políticas para o pessoal docente –titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profissional
Relativas ao Pessoal Docente da Universidade, o PDI 2010-2015 definiu duas metas, assim especificadas (conforme figura anterior):• Incentivo à melhoria do desempenho
docente associada à capacitação, à formação continuada e ao desenvolvimento profis-sional. (p. 10)
• Fixação dos quadros docentes das Faculdades com base nos respectivos Planos Acadêmicos Trienais. (p. 12)
A primeira meta diz respeito ao objetivo: Ampliar o nível de excelência acadêmica da universidade e a segunda meta ao objetivo: Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira.
Analisar o alcance de metas relativas ao pessoal docente passa pela análise do perfil dos
professores que atuam na Universidade (docen-tes ativos). Tal propósito foi centrado nos seguintes indicadores, que expressam a trajetó-ria histórica das políticas docentes praticadas na Universidade: titulação, carga horária de dedi-cação à Universidade, à carreira do magistério e ao tempo de vínculo institucional.
Em 2011, a PUC-SP contava com um corpo docente composto de 1.544 profissionais. Analisando-se o período 2005-2011, os dados mostraram que após a queda acentuada ocor-rida em 2006, justificada pelas ações de redução de pessoal desencadeadas pela Instituição diante das questões de sustentabilidade finan-ceira, houve um período de estabilidade, com pequenas alterações. De 2006 a 2011, o pessoal docente ficou praticamente estabilizado, tendo ocorrido um pequeno aumento, da ordem de 5,6%, explicado pela contratação de novos professores, para suprir as demandas de novos cursos e do contingente de matrículas em algu-mas áreas. Tais variações podem ser vistas no gráfico a seguir.
Gráfico 2.5.1 – Número de docentes da PUC-SP de 2005 a 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP. Dados de Dezembro – docentes ativos.
17801462 1458 1466 1545 1544
2005 2006 2007 2008 2009 2011
Nº de Docentes
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Serão analisados, a seguir, indicadores do perfil docente contemplando o período 2007 a 2011 para permitir uma análise histórica, con-centrando análises no período 2010-2011, anos base deste Relatório. Os dados serão mostrados em tabelas e gráficos, sendo que nas tabelas, constam informações dos anos-base 2010 e 2011 e nos gráficos, constam os dados de 2007, 2009 e 2011, apresentando um distanciamento bianual.
Titulação dos docentes
Constatou-se que, quanto à titulação, os professores da PUC-SP não apresentaram
alterações nos anos de 2010 e 2011, mostrando características semelhantes com os anos analisa-dos, com resultados que expressam a excelência da qualificação docente. Houve grande con-centração de docentes (92%) com titulação de mestrado, doutorado e pós-doutorado e livre-docência, sendo que 61,3% têm uma das três titulações mais graduadas. Os percentuais de professores com formação em graduação e especialização representam minoria na PUC-SP, sendo 4,7% e 3,6%, respectivamente em 2011.
A tabela e o gráfico, a seguir, concentram dados que mostram um panorama da titulação dos docentes no período 2007 a 2011.
Tabela 2.5.1 – Titulação dos docentes da PUC-SP em 2007, 2009, 2010 e 2011
Ano
Titulação
TotalGraduação Especialização Mestrado Doutorado Pós-Doutorado Livre Docente
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %2007 209 14,3 57 3,9 400 27,4 605 41,5 187 12,8 1.4582009 128 8,3 54 3,5 465 30,1 701 45,4 197 12,8 1.5452010 72 5,0 51 3,0 464 30,0 752 48,0 213 14,0 15522011 72 4,7 55 3,6 470 30,4 732 47,4 215 13,9 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.
Gráfico 2.5.2 – Distribuição do percentual de docentes por titulação 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.
14,3
8,34,7 3,9 3,5 3,6
27,430,1 30,4
41,545,4
47,4
12,8 12,8 13,9
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2007 2009 2011
Graduação
Especialização
Mestrado
Doutorado
Pós-D/Livre D
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O panorama da titulação dos docentes por faculdade pode ser visualizado na tabela, a seguir, na qual constam dados de 2009, 2010 e 2011. Constatou-se que, na grande maioria
das faculdades, houve tendência de aumento ou manutenção de docentes com as maiores titulações.
Tabela 2.5.2 – Distribuição dos docentes da PUC-SP por Faculdade e titulação 2009, 2010 e 2011
Faculdade
Ano Titulação
2009-2011Ano
Titulação
TotalGraduação Especialização Mestrado DoutoradoPós-Doutorado
e Livre-Docência
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
fCET
2009 7 6,4 0 0 28 25,7 54 49,0 21 19,3 110
2010 1 0,9 2 1,8 23 20,2 64 56,1 24 21,1 114
2011 3 2,5 2 1,7 25 21,2 61 51,7 27 22,9 118
fACHS
2009 10 5,1 5 2,5 49 24,9 115 58,4 20 10,1 199
2010 8 4,1 6 3 45 22,8 119 60,4 19 9,6 197
2011 8 4 7 3,5 49 24,4 117 58,2 20 10 201
fCMS
2009 20 10,5 33 17,4 52 27,4 74 38,9 11 5,8 190
2010 6 3 29 14,4 66 32,7 88 43,6 13 6,4 202
2011 2 1 35 16,7 71 34 86 41,1 15 7,2 209
fCS
2009 2 1,2 2 1,2 27 16,5 98 59,8 35 21,3 164
2010 2 1,2 2 1,2 29 17,3 99 58,9 36 21,4 168
2011 3 1,9 2 1,3 26 16,4 92 57,9 36 22,6 159
fD
2009 32 11,5 6 2,2 109 39,1 98 35,1 34 12,2 279
2010 22 7,8 5 1,8 100 35,3 115 40,6 41 14,5 283
2011 24 8,5 3 1,1 101 35,6 117 41,2 39 13,7 284
fEA
2009 29 9,7 7 2,3 132 44 114 38 18 6 300
2010 18 6 2 0,7 140 46,5 121 40,2 20 6,6 301
2011 14 4,9 2 0,7 136 47,4 116 40,4 19 6,6 287
fE
2009 2 2,9 1 1,4 12 17,4 41 58,6 14 20,3 70
2010 0 0 1 1,5 10 14,7 43 63,2 14 20,6 68
2011 1 1,4 0 0 10 14,1 46 64,8 14 19,7 71
fAfIClA
2009 21 10,7 0 0 46 23,4 86 43,7 44 22,3 197
2010 15 7,8 3 1,6 42 21,8 87 45,1 46 23,8 193
2011 17 8,9 3 1,6 43 22,6 82 43,2 45 23,7 190
fT
2009 4 11,4 0 0 10 28,6 21 60 0 0 35
2010 0 0 1 3,8 9 34,6 16 61,5 0 25 26
2011 0 0 1 4 9 36 15 60 0 0 25
Total Geral
2009 128 8,3 54 3,5 465 30,1 701 45,4 197 12,8 1545
2010 72 4,6 51 3,3 464 29,9 752 48,5 213 13,7 1552
2011 72 4,7 55 3,6 470 30,4 732 47,4 215 13,9 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.
A análise ampliada da titulação dos docentes no contexto das universidades brasi-leiras, tanto destacando as públicas e privadas, conforme demonstrado no Gráfico a seguir,
evidencia que se mantém a qualificação dos docentes da PUC-SP em patamar superior ao nível de formação dos docentes das universida-des brasileiras, públicas e privadas.
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Os dados mostram que, enquanto a PUC-SP apresenta um aumento significativo e crescente do percentual de docentes com doutorado (incluindo pós-doutorado e livre--docência): 54,3% em 2007, 58,1% em 2009 e 61,3% em 2011, as instituições públicas reve-lam um crescimento pequeno do percentual no período (43,2%, 46,1% e 48,9%), sendo que mais da metade dos docentes não têm essa titulação. As instituições privadas, por sua vez, apresentam um lento crescimento do per-centual de doutorado, mas que não ultrapassa
16,3%. Assim sendo, a titulação dos docentes da PUC-SP é superior à dos docentes das uni-versidades públicas do país e, sobretudo, das instituições privadas que estão aquém da média nacional.
Regime de trabalho
Outro indicador analisado foi o regime de trabalho dos docentes. Os dados da tabela e do gráfico que seguem mostram um panorama desse aspecto, considerando o período 2007 a 2011.
Gráfico 2.5.3 – Grau de formação de professores da educação superior:PUC-SP, Brasil, instituições públicas e privavas em 2007, 2009 e 2011
fonte: Censo da Educação Superior MEC-2007; 2009 e 2011 e DRH/PUC-SP.
18,2
29,0
47,8
41,3
13,5
26,0
44,2
31,8
8,2
21,0
39,8
32,3
27,4
27,7
39,8
35,7
34,5
28,0
41,4
39,5
30,4
30,0
43,9
38,3
54,3
43,2
12,4
23,0
52,0
46,1
14,4
28,7
61,3
48,9
16,3
29,3
0
10
20
30
40
50
60
70
PUC-SP Público Privado Brasil PUC-SP Público Privado Brasil PUC-SP Público Privado Brasil
2007 2009 2011
Até Esp. Mestrado Doutorado
Tabela 2.5.3 – Docentes da PUC-SP e regime de trabalho em 2007, 2009, 2010 e 2011
AnoTempo Parcial
Tempo Integral Hora Aula FTD 1
TotalTP até 19h TP 20 a 29 TP 30 a 39 TI 40Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
2007 337 23,1 222 15,2 260 17,8 627 43,0 12 0,8 0 0,0 14582009 399 25,8 218 14,1 215 13,9 713 46,1 0 0 0 0,0 15452010 385 24,8 195 12,6 225 14,5 737 47,5 10 0,6 0 0,0 15522011 268 17,4 230 14,9 269 17,4 646 41,8 14 0,9 117 7,6 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.
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Os dados de 2011, relativos aos diferentes regimes de trabalho dos docentes da PUC-SP, apresentaram algumas alterações, comparando--se com 2007 e 2009, anos que mantiveram uma estabilização de resultados. Verificou-se uma diminuição dos docentes em período integral, embora continuassem representando a maioria na Universidade (41,8%), e queda no percentual de docentes em período par-cial no intervalo de carga horária com até 19 horas. Este último dado pode ser explicado pela presença de um número expressivo de docen-tes com contratos na condição do “Fator de trabalho docente”, instituído pela Deliberação n° 03/2011 para situações de professores que não atingem o número de horas do contrato de trabalho mínimo de Tempo Parcial-TP10, representando 7,6% dos docentes da PUC-SP. Tal condição foi verificada em sete das nove Faculdades, e, em maior número, na Faculdade de Direito.
Observou-se também que os contratos por hora-aula, que estavam extintos em 2009, voltaram a existir em 2011 e localizados na Faculdade de Direito, representando, porém, apenas 0,8% do total dos docentes da univer-sidade. Tais dados revelam a necessidade de estudos específicos dos cursos para análise das demandas que têm acarretado as tendências constatadas, exigindo definições quanto aos limites a serem autorizados.
As alterações indicadas podem ser ana-lisadas especificamente em cada faculdade, conforme dados apresentados na próxima tabela. Constatou-se que a tendência de dimi-nuição do Tempo Integral (TI), com redução de 10%, se analisarmos dados de 2009 e 2011. Tal tendência perpassou as faculdades, com exceção da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde.
Gráfico 2.5.4 – Distribuição dos docentes por regime de trabalho em 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de dezembro-docentes ativos.
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Tempo de vínculo na Instituição
Os dados da tabela e gráfico, a seguir, mos-traram um panorama do tempo de vínculo dos docentes com a PUC-SP, compreendendo o período de 2007 a 2011.
Tabela 2.5.4 – Distribuição dos docentes nas Faculdades por regime de trabalho- 2009, 2010 e 2011
Faculdade AnoTempo Parcial Tempo
Integral Hora Aula FTD 1TotalTP até 19h TP 20 a 29 TP 30 a 39 TI 40
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
fCET2009 29 26,6 15 13,8 16 14,7 49 45,0 1092010 32 28,1 16 14 17 14,9 49 44 1142011 29 24,6 22 18,6 19 16,1 43 36,4 5 4,2 118
fACHS2009 36 18,3 25 12,7 36 17,8 101 51,3 1982010 35 17,8 26 13,2 37 18,8 99 50,3 1972011 34 16,9 30 14,9 46 22,9 82 40,8 9 4,5 201
fCMS2009 50 26,9 51 27,3 34 18,2 52 27,8 1872010 65 32,2 51 25,2 33 16,3 53 26,2 2022011 65 31,1 47 22,5 36 17,2 60 28,7 1 0,5 209
fCS2009 15 9,1 16 9,8 27 16,5 106 64,6 1642010 18 10,7 16 9,5 15 8,9 119 70,8 1682011 9 5,7 17 10,7 28 17,6 99 62,3 6 3,8 159
fD2009 165 59,1 35 12,5 29 10,4 50 17,9 2792010 151 53,4 30 10,6 36 12,7 56 19,8 10 3,5 2832011 73 25,7 25 8,8 51 18,0 49 17,3 14 4,9 72 25,4 284
fEA2009 47 15,7 34 11,3 34 11,3 189 61,7 3042010 34 11,3 30 10 41 13,6 196 65,1 3012011 29 10,1 43 15 45 15,7 158 55,1 12 4,2 287
fE2009 4 5,8 9 13,0 8 11,6 48 69,6 692010 6 8,8 9 13,2 6 8,8 47 69,1 682011 8 11,3 10 14,1 12 16,9 41 57,7 71
fAfIClA2009 28 14,2 26 13,2 31 15,7 113 56,9 1982010 39 20,2 16 8,3 34 17,6 104 53,9 1932011 17 8,9 31 16,3 28 14,7 102 53,7 12 6,3 190
fT2009 20 57,1 6 17,1 1 2,9 10 22,9 372010 5 19,2 1 3,8 6 23,1 14 53,8 262011 4 16 5 20 4 16.0 12 48 25
Total Geral
2009 394 25,5 217 14,0 216 14,0 718 46,5 0 0 0 0 15452010 385 24,8 195 12,6 225 14,5 737 47,5 10 0,6 0 0 15522011 268 17,4 230 14,9 269 17,4 646 41,8 14 0,9 117 7,6 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.* fator de trabalho docente: Deliberação n° 03/2011 – Dados de Dezembro – docentes ativos.
Tabela 2.5.5 – Tempo de vínculo dos docentes com a PUC-SP em 2005, 2007, 2008 e 2009
Ano
Tempo de Vínculo
Totalmenos de 2 anos 2 a 10 anos 11 a 20 anos 21 a 30 anos mais
de 30 anosNº % Nº % Nº % Nº % Nº %
2007 195 13,4 280 19,2 419 28,7 337 23,1 227 15,6 14582009 238 15,4 296 19,2 394 25,5 330 21,4 287 18,6 15452010 94 6,0 399 26,0 383 25,0 300 19,0 376 24,0 15522011 131 8,5 364 23,6 379 24,5 296 19,2 374 24,2 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.
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Analisando o perfil dos docentes quanto ao tempo de vínculo na Universidade, verificou-se uma distribuição de dados semelhante nos anos 2007 e 2009, tendo havido, porém, alterações nos índices em 2011.
Observou-se que houve um aumento cres-cente de docentes com mais de trinta anos, se compararmos 2007 e 2011, passando de 15,6% em 2007 a 24,2% em 2011. A tabela de dados por faculdade, a seguir, mostra que a maior con-centração desses docentes está nas Faculdades de Educação e de Ciências Humanas e Saúde.
Por outro lado, se forem considerados os dados de 2010 e 2011 comparativamente aos de 2007, o percentual de docentes com menos de dois anos registrou uma diminuição, revelando número reduzido de novas contratações pela Universidade, com pequena renovação de qua-dros no período avaliado.
A distribuição dos docentes por tempo de vínculo com a PUC-SP por faculdade pode ser vista na tabela, a seguir, com dados de 2010 e 2011.
Gráfico 2.5.5 – Distribuição dos docentes por tempo de vínculo na PUC-SP em 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.
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Composição do corpo docente
O Corpo Docente da PUC-SP, conforme definido pelo Estatuto e pelo Regimento Geral da Universidade, compõe-se dos professores que integram o quadro de pessoal docente, dos professores substitutos e dos professores convidados.
O quadro do pessoal docente é com-posto por docentes da carreira do magistério, do quadro provisório e do quadro em extin-ção (Estatuto da PUC-SP, artigos 94 e 95). A carreira do magistério compreende as seguin-tes categorias: Professor Titular, Professor Associado, Professor Assistente Doutor e Professor Assistente Mestre (Estatuto da
PUC-SP, Artigo 96). O quadro provisório é for-mado pelos docentes admitidos para o período probatório de dois anos, nas funções compatí-veis com as de Auxiliar de Ensino, de Assistente Mestre e Assistente Doutor (Regimento Geral da PUC-SP, Artigo 238). O quadro em extinção é composto pelos professores não enquadrados ou que optaram por não ingressar na carreira do magistério. (Regimento Geral da PUC-SP, Artigo 239)
A distribuição do corpo docente nos cargos do quadro de pessoal docente da Universidade no período de 2007 a 2011 está apresentada na tabela, a seguir.
Tabela 2.5.6 – Tempo de vínculo dos docentes por Faculdade 2010 e 2011
Faculdade Ano
Tempo de Vínculo
TotalMenos de 2 Anos
De 2 a 10 Anos
De 11 a 20 Anos
De 21 a 30 Anos
Mais de 30 Anos
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
fCET2009 16 14,5 26 23,6 47 42,7 10 9,1 11 10,0 1102010 13 11,4 29 25,4 45 39,5 13 11,4 14 12,3 1142011 20 16,9 27 22,9 44 37,3 12 10,2 15 12,7 118
fACHS2009 13 6,5 26 13,1 26 13,1 54 27,1 80 40,2 1992010 7 3,6 29 14,7 25 12,7 41 20,8 95 48,2 1972011 17 8,5 27 13,4 25 12,4 40 19,9 92 45,8 201
fCMS2009 20 10,5 27 14,2 48 25,3 52 27,4 43 22,6 1902010 8 4,0 49 24,3 38 18,8 49 24,3 58 28,7 2022011 21 10,0 46 22,0 36 17,2 50 23,9 56 26,8 209
fCS
2009 13 7,9 34 20,7 26 15,9 44 26,8 47 28,7 1642010 20 11,9 30 17,9 29 17,3 29 17,3 60 35,7 1682011 14 8,8 28 17,6 28 17,6 28 17,6 61 38,4 159
fD2009 30 10,8 47 16,8 121 43,4 52 18,6 29 10,4 2792010 2 0,7 64 22,6 110 38,9 69 24,4 38 13,4 2832011 2 0,7 62 21,8 117 41,2 67 23,6 36 12,7 284
fEA2009 91 30,3 63 21,0 70 23,3 57 19,0 19 6,3 3002010 34 11,3 118 39,2 57 18,9 61 20,3 31 10,3 3012011 37 12,9 101 35,2 57 19,9 60 20,9 32 11,1 287
fE2009 1 1,4 8 11,4 11 15,7 26 37,1 24 34,3 702010 1 1,5 7 10,3 12 17,6 16 23,5 32 47,1 682011 7 9,9 12 16,9 17 23,9 35 49,3 71
fAfIClA2009 20 10,2 65 33,0 44 22,3 35 17,8 33 16,8 1972010 8 4,1 48 24,9 67 34,7 22 11,4 48 24,9 1932011 16 8,4 45 23,7 60 31,6 22 11,6 47 24,7 190
fT2009 34 97,1 1 2,9 - - - - - - 352010 1 3,8 25 96,2 - - - - - - 262011 4 16,0 21 84,0 - - - - - - 25
Total Geral2009 238 15,4 297 19,2 393 25,5 330 21,4 286 18,5 15442010 94 6,1 399 25,7 383 24,7 300 19,3 376 24,2 15522011 131 8,5 364 23,6 379 24,5 296 19,2 374 24,2 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.
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A observação dos dados evidenciou que, nos anos analisados, houve manutenção dos mesmos percentuais de professores, com pequenas alterações, em quase todos os cargos do quadro de pessoal docente, evidenciando poucas movimentações na carreira do magisté-rio. O cargo de Assistente Doutor apresentou, porém, uma distribuição que revela um cresci-mento crescente desde 2007 (2007: 228; 2009: 293; e 2011: 336 docentes) da ordem de 47,3, revelando possibilidade de acesso à carreira a
docentes do quadro provisório. O número de Auxiliares de Ensino também representou um aumento, embora tenha se estabilizado desde 2009, sinalizando que não existiram novas contratações, o que é compatível com o total de docentes da Universidade, que se mantém estabilizado.
O gráfico, a seguir, mostra a distribui-ção dos docentes no quadro da carreira do magistério.
Tabela 2.5.7 – Distribuição dos professores ativos nos cargos do quadro de pessoal docente em 2007, 2009, 2010 e 2011
AnoN° %
Quadro de carreira do magistério Quadro provisórioQuadro em
Extinção Total
TL ASS ATD ATM PTD PTM AE CA CR
2007Nº 256 121 228 340 86 58 359 1 9
1458% 17,6 8,3 15,6 23,3 5,9 4 24,6 0,1 0,6
2009Nº 254 122 293 313 60 33 461 2 7
1545% 16,4 7,9 19 20,3 3,9 2,1 29,8 0,1 0,5
2010Nº 246 121 311 317 46 27 477 5 2
1552% 15,9 7,8 20,0 20,4 3 1,7 30,7 0,3 0,1
2011Nº 246 114 336 324 38 17 462 2 5
1544% 15,9 7,4 21,8 21,0 2,5 1,1 29,9 0,1 0,3
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.legenda: Tl – Titular; ASS – Associado; ATD – Assistente Doutor; ATM – Assistente Mestre; PTD – Portador de título doutor; PTM – Portador de título de mestre; AE – Auxiliar de Ensino; CA – Contrato Agregado; CR – Contrato Responsável. Obs.: foram computados no quadro provisório os professores substitutos e convidados.
Gráfico 2.5.6 – Distribuição dos professores nos cargos do quadro da carreira do magistério: 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.
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Constatou-se que, em 2011, 66% dos docentes ativos faziam parte da carreira do magistério, indicando um aumento da ordem de 4,5% comparado com a situação de 2009. Em 2007, 64,8% estavam na carreira, per-centual semelhante a 2011. Dentre os cargos da carreira, há uma concentração de docentes como Assistente Mestre e Assistente Doutor, o que é esperado como cargo inicial. Com ligeiras alterações, a distribuição dos docentes na carreira ainda não apresenta um desenho
piramidal, como seria desejável, dado que o percentual do último cargo (Titular) ser mais alto que o cargo do segundo patamar da carreira (Associado).
Essa configuração parece indicar que, embora tenha havido investimentos para equa-cionar os acessos à carreira, a situação ainda não está plenamente regularizada. Quanto aos cargos do quadro em extinção, os dados apresentaram quantidades pouco expressivas, caminhando-se para uma situação de inexistência.
Tabela: 2.5.8 – Distribuição dos docentes nos cargos do quadro de pessoal docente por Faculdade: 2009, 2010, 2011
Faculdade AnoQuadro de Carreira
TL ASS ATD ATMNº % Nº % Nº % Nº %
fCET2009 15 13,8 10 9,2 25 22,9 19 17,42010 15 13,2 10 8,8 25 21,9 18 15,82011 16 13,6 10 8,5 27 22,9 16 13,6
fACHS2009 49 24,9 25 12,7 40 20,3 34 17,3 2010 46 23,4 25 12,7 37 18,8 33 16,82011 45 22,4 22 10,9 40 19,9 34 16,9
fCMS2009 38 20,0 14 7,4 16 8,4 45 23,72010 38 18,8 14 6,9 22 10,9 49 24,32011 38 18,2 13 6,2 27 12,9 51 24,4
fCS2009 25 15,2 26 15,9 55 33,5 18 11,02010 24 14,3 25 14,9 56 33,3 13 7,72011 24 15,1 22 13,8 56 35,2 16 10,1
fD2009 13 4,6 4 1,4 72 25,4 90 31,82010 13 4,6 5 1,8 73 25,8 95 33,62011 12 4,2 5 1,8 74 26,1 96 33,8
fEA2009 30 10,0 16 5,3 36 12,0 63 21,02010 31 10,3 14 4,7 41 13,6 65 21,62011 29 10,1 14 4,9 50 17,4 61 21,3
fE2009 32 46,4 5 7,2 7 10,1 10 14,52010 31 45,6 6 8,8 7 10,3 8 11,82011 34 47,9 6 8,5 14 19,7 13 18,3
fAfIClA2009 48 24,2 16 8,1 37 18,7 29 14,62010 45 23,3 16 8,3 45 23,3 29 15,02011 45 23,7 16 8,4 44 23,2 32 16,8
fT2009 3 8,6 6 17,1 5 14,3 8 22,92010 3 11,5 6 23,1 5 19,2 7 26,92011 3 12,0 6 24,0 4 16,0 5 20,0
Total Geral2009 253 16,4 122 7,9 293 19,0 316 20,52010 246 15,9 121 7,8 311 20,0 317 20,42011 246 15,9 114 7,4 336 21,8 324 21,0
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP. – Dados de Dezembro – docentes ativos.legenda: Tl – Titular; ASS – Associado; ATD – Assistente Doutor; ATM – Assistente Mestre; AE – Auxiliar de Ensino; PTM – Portador de título de mestre; PTD – Portador de título doutor; CA – Contrato Agregado; CR – Contrato Responsável. Obs.: foram computados no quadro provisório os professores substitutos e convidados.
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A distribuição dos docentes nos cargos do quadro de pessoal docente por faculdade pode ser vista na tabela, anterior, com dados de 2009, 2010 e 2011. Verificou-se que os maiores percentuais de titulares estão nas Faculdades de Educação e Filosofia, Comunicação, Letras e Artes e em Ciências Humanas e Saúde. Por outro lado, os maiores percentuais de Auxiliares de Ensino estão em Economia, Administração, Contábeis e Atuariais, seguida de Ciências Médicas e Saúde, Direito e Ciências Exatas e Tecnologia.
Definição e implantação de normas para o quadro docente
O período 2010-2011 se caracte-rizou pela construção de normatizações complementares para assegurar o cumprimento das definições constantes dos documentos legais base da Universidade: o Estatuto e o Regimento Geral da PUC-SP. Tais definições procuraram atender à condição econômico-financeira da Instituição, sem prejuízo do projeto acadêmico.
O reordenamento do pessoal docente na carreira ocorrido no período transitou pelo ajuste às novas regras de acesso, exigentes quanto a competências, mérito, avaliação, limite de
Tabela 2.5.9 (continuação) – Distribuição dos docentes nos cargos do quadro de pessoal docente por Faculdade: 2009, 2010, 2011
Faculdade AnoQuadro Provisório Quadro em Extinção
TotalPTD PTM AE CR CANº % Nº % Nº % Nº % Nº %
fCET2009 10 9,2 5 4,6 25 22,9 1092010 10 8,8 5 4,4 31 27,2 1142011 9 7,6 4 3,4 36 30,5 118
fACHS2009 8 4,1 5 2,5 36 18,3 1972010 10 5,1 4 2,0 42 21,3 1972011 10 5,0 2 1,0 48 23,9 201
fCMS2009 3 1,6 4 2,1 70 36,8 1902010 2 1,0 2 1,0 75 37,1 2022011 1 0,5 79 37,8 209
fCS2009 8 4,9 6 24 14,6 2 1642010 6 3,6 5 3,0 37 22,0 2 1,2 1682011 6 3,8 6 3,8 27 17,0 2 1,3 159
fD2009 5 1,8 97 34,3 1 1 2832010 5 1,8 90 31,8 1 0,4 1 0,4 2832011 5 1,8 90 31,7 1 0,4 1 0,4 284
fEA2009 4 1,3 2 145 48,3 3 1,0 1 3002010 3 1,0 3 1,0 141 46,8 2 0,7 1 0,3 3012011 3 1,0 2 0,7 125 43,6 2 0,7 1 0,3 287
fE2009 7 10,1 4 4 5,8 692010 6 8,8 4 5,9 6 8,8 682011 1 1,4 3 4,2 71
fAfIClA2009 6 3,0 5 57 28,8 1982010 4 2,1 4 2,1 50 25,9 1932011 3 1,6 3 1,6 47 24,7 190
fT2009 6 17,1 2 5 14,3 352010 5 19,2 262011 7 28,0 25
Total Geral2009 57 3,7 33 2,1 463 30,0 6 0,4 2 0,1 15452010 46 3,0 27 1,7 477 30,7 5 0,3 2 0,1 15522011 38 2,5 17 1,1 462 29,9 5 0,3 2 0,1 1544
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP. – Dados de Dezembro – docentes ativos.legenda: Tl – Titular; ASS – Associado; ATD – Assistente Doutor; ATM – Assistente Mestre; AE – Auxiliar de Ensino; PTM – Portador de título de mestre; PTD – Portador de título doutor; CA – Contrato Agregado; CR – Contrato Responsável. Obs.: foram computados no quadro provisório os professores substitutos e convidados.
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vagas, assim como pela integração no contexto do Plano Acadêmico dos Departamentos, além de conviver com as questões financeiras.
Foi constituída comissão (Deliberação n° 52/2010 do Consun) para estudos e elabora-ção de propostas especificamente voltadas para normatização sobre o contrato do trabalho docente, incluindo estudos de tabelas salariais, previsão financeira e também proposições quanto ao represamento na carreira e regras de transição. Considerando a sustentabili-dade econômico-financeira da Universidade, mediante Deliberação n° 01/2011 do Conselho de Administração-Consad, foi prorrogada a maximização dos contratos, justificada pela
viabilização do necessário enquadramento de 187 professores identificados pela Comissão prevista pela Del. n° 52/10.
Em outubro de 2010, a Deliberação n° 75/2010 do Consun prorrogou para novembro de 2010 o prazo da avaliação contínua para ingresso e/ou promoção na carreira docente dos professores do quadro provisório da Universidade.
No segundo semestre de 2011, a Deliberação n° 03/2011 Consad deu novas orientações para a composição da carga horária no contrato docente, que passou a ter a seguinte configuração para a graduação e pós-graduação, revogando a Del. nº 1/11 (vide quadro, a seguir):
Quadro 2.5.1 – Composição da carga horária no contrato docente
Pós-GraduaçãoOrientação Disciplinas
Nº de Orientados Horas Nº de
DisciplinasNº de
Créditos Horas
3 5 1 2 54 5 1 3 105 10 1 4 106 10 1 5 10
7 10 2 2 créd. + 1 créd. 10
8 15 2 2 créd. + 1 créd. 10
9 15 1 2 créd. + 3 Orientandos 10
10 2011 2012 2013 2514 2515 3016 3017 30
fonte: Del. 03/2011 Consad.
GraduaçãoNº de
Créditos Horas
3 54 55 56 107 108 159 1510 2011 2012 2513 3014 3015 3516 3517 4018 40
A referida deliberação também criou o dispositivo “Fator trabalho docente”, a ser uti-lizado em caráter especial atingindo professores que, nas suas atividades docentes, não atingem o contrato de trabalho mínimo de Tempo parcial-TP10. Tal fator obedeceu à seguinte fórmula: Fator de trabalho docente = VH X 1,2. É importante ressaltar que a proposição da
Deliberação assegura que se mantém o que esta-belece o Acordo Interno de Trabalho, quanto ao contrato de trabalho dos professores, que é regido pelo regime de Tempo Integral e Parcial, não inferior ao limite de Tempo Parcial – TP 10, composto por horas de docência, pesquisa e extensão.
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As regras para a composição da carga horá-ria docente prevista pela Deliberação n° 03/11 foram prorrogadas para o 1° semestre de 2012 por força da Deliberação n° 08/2011.
O enquadramento na carreira foi reto-mado pela Deliberação n° 55/2011 do Consun, que dispôs, entre outros, sobre os critérios de enquadramento na carreira docente, consti-tuindo-se em normatização orientadora de procedimentos. Aprovou o quadro geral de vagas dos Departamentos para as categorias Assistente Mestre (119 vagas) e Assistente Doutor (130 vagas). Também foi autorizado o enquadramento mediante a observação das regras do processo de avaliação contínua e a não geração de ônus financeiro, podendo ultrapas-sar as vagas aprovadas pelo Consad para 2011.
Na mesma direção, o Ato do Reitor n° 11 de março de 2011 se constituiu em
legislação complementar às decisões do Consun e Consad, definindo procedimento de enqua-dramento docente na carreira do magistério, a ser observado pelas unidades acadêmicas, para cumprimento das decisões do Consun e Consad sobre a matéria. O procedimento, cal-cado nos dispositivos do Regimento Geral da PUC-SP previu etapas necessárias para o enca-minhamento do processo de avaliação contínua dos docentes.
Foram retomados os processos de promo-ção e ingresso na carreira, segundo dados da DRH PUC-SP, para as categorias de Assistente Mestre e Assistente Doutor. Computou-se 221 processos de avaliação aprovados pelo Consun e encaminhados ao DRH para verificação da exis-tência de vagas e encaminhamentos ao Consad, para aprovação das alterações envolvidas. Foram aprovados 49 enquadramentos, sendo:
Tabela 2.5.10 – Enquadramentos docentes aprovados em 2011
CategoriaQuantidade
De ParaAE ATD 12AE ATM 15
ATM ATD 10PTD ATD 05PTM ATD 03PTM ATM 04
Total 49
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.legenda: ATM – Assistente Mestre; PTD – Portador de título doutor; PTM – Portador de título de mestre; AE – Auxiliar de Ensino; CA – Contrato Agregado; CR – Contrato Responsável.
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Dados avaliativos evidenciaram que, apesar dos investimentos da PUC-SP para institucio-nalização do processo de avaliação contínua dos docentes, como previsto no Regimento Geral, vinculada à política de ingresso, acesso, qualificação e aperfeiçoamento profissional, os encaminhamentos do processo estiveram mais focados nas questões de ingresso e acesso.
Tais questões exigem balizamento para que a Universidade possa atender à meta pro-posta no PDI 2010-2015, de “Incentivo à melhoria do desempenho docente associada à capacitação, à formação continuada e ao desen-volvimento profissional”.
Atuação e qualificação dos docentes
A análise da atuação dos docentes consi-derou as atividades assumidas na Instituição como parte do contrato de trabalho: horas na graduação, na pós-graduação, em ativida-des acadêmico-administrativas, em pesquisa e extensão. Os dados apresentados na tabela e gráfico, a seguir, mostraram que atuam com maior concentração de horas na graduação, o que é explicável pelo número de cursos e turmas desse nível de formação.
Encontravam-se em tramitação 84 proces-sos, em via de conclusão para o 1° semestre de 2012, para os seguintes enquadramentos:
Tabela 2.5.11 – Enquadramentos docentes em processo de tramitação: 2°s 2011
CategoriaQuantidade
De ParaAE ATD 18AE ATM 33
ATM ATD 20CAg ATM 01PTD ATD 07PTM ATD 01PTM ATM 04
Total 84
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.legenda: ATM- Assistente Mestre; PTD-Portador de título doutor; PTM-Portador de título de mestre; AE-Auxiliar de Ensino; CA- Con-trato Agregado; CR- Contrato Responsável.
Tabela 2.5.12 – Número de horas dos professores conforme atuação na Universidade (prevista em contrato) em 2007, 2009, 2010 e 2011
Atuação docente2007 2009 2010 2011
Nº de horas % Nº de
horas % Nº de horas % Nº de
horas %
graduação 26.020 63,1 28.808 65,7 29.573 65,7 27.114 62,7Pós-graduação orientação 6.555 15,9 6.598 15 6.060 13,5 6.259 14,5Pós-graduação disciplina 3.940 9,6 3.840 8,8 3.850 8,5 3.950 9,1Pesquisa 160 0,4 180 0,4 140 0,3 320 0,7Extensão 50 0,1 100 0,2 - - 10 0,0Administrativas 4.352 10,6 4.205 9,6 5.260 11,7 5.373 12,4Disponibilidade* 160 0,4 120 0,3 156 0,3 200 0,5
Total de horas 41.237 100 43.851 100 45.039 100 43.226 100
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP. Dados de Dezembro – docentes ativos.* Horas pagas em decorrência de mandado judicial.
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Os percentuais indicaram uma situação de estabilização com pequena queda compa-tível com a diminuição do número de alunos, o que também se verificou na pós-graduação. Chamou atenção a queda na atuação em exten-são que se mostrou praticamente nula em 2010 e 2011, como já apontado neste Relatório, no tópico relativo à Dimensão Extensão. Por outro lado, houve uma tendência de aumento de atu-ação dos docentes em funções administrativas, atingindo 12,5% do total de horas de 2011. Esse aumento pode explicado pela aplicação da Deliberação n° 05/09, que definiu o número de horas administrativas, incluindo a carga horária dos coordenadores de curso e de programa.
As horas para pesquisa e extensão apon-tadas são computadas independentemente das horas previstas no contrato de trabalho docente, que, além da carga horária para aula e orienta-ção, prevê um percentual de horas para outras atividades acadêmicas (pesquisa, extensão, pla-nejamento de aula, elaboração e correção de avaliações, etc.), que varia em função da catego-ria, da carreira e da carga horária. São incluídas nas horas pesquisa apontadas no quadro ante-rior, as horas disponibilizadas pela universidade como horas pesquisa docente.
Domínio Avaliativo: Políticas para o pessoal técnico- -administrativo: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profissional
Relativas ao Pessoal Técnico-administrativo da Universidade, o PDI 2010-2015 (p.13) definiu a seguinte meta con-forme, figura anterior:• Previsão e dotação do pessoal técnico-
-administrativo necessário que considerem a organização administrativa da Universidade, o desenvolvimento profissional, a carreira, as demandas de mercado e a sustentabilidade financeira, de acordo com as prioridades das metas acadêmicas.
A meta foi associada ao objetivo proposto no Plano institucional de “Aprimorar a gestão acadêmica, administrativa e financeira”.
Analisar o alcance dessa meta, rela-tiva ao pessoal técnico-administrativo, passa pela análise do perfil desses profissionais na Universidade. Tal propósito foi centrado nos seguintes indicadores: Escolaridade, Carga horária de trabalho e Tempo de vínculo na Universidade, que serão analisados, a seguir, contemplando o período 2007 a 2011 para
Gráfico 2.5.7 – Distribuição das horas dos professores conforme atuação na Universidade em 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
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permitir uma análise histórica. Os dados serão mostrados em tabelas e gráficos: nas tabelas, constam informações dos dois anos-base deste Relatório (2010 e 2011); nos gráficos, constam os dados de 2007, 2009 e 2011, apresentando um distanciamento bianual.
Em 2011, a PUC-SP contava com um corpo de pessoal técnico-administrativo com-posto de 1.545 profissionais. Analisando-se o período 2007-2011, os dados mostraram um aumento quantitativo crescente, atingindo
16,6%, conforme pode ser visualizado no gráfico a seguir. Tais resultados têm sido jus-tificados, desde 2009, pelas necessidades do Hospital Santa Lucinda, pela implantação dos novos campi e, especialmente, pela organização da Universidade para atender ao redesenho ins-titucional. Especificamente observou-se uma elevação no número de funcionários, além do Hospital, no campus Perdizes, onde voltou a crescer em 2011 após queda em 2009 e na Derdic.
Gráfico 2.5.8 – Número de funcionários técnico-administrativos da PUC-SP em 2005, 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
13421325
1473
1545
1200
1250
1300
1350
1400
1450
1500
1550
1600
2005 2007 2009 2011
Escolaridade
A tabela e o gráfico, a seguir, mostram o panorama da escolaridade do pessoal técnico- administrativo nos diferentes campi e unidades suplementares da PUC-SP.
Verificou-se uma melhora na qualificação do quadro em 2011, apresentando metade (47,2%) dos funcionários com formação na gra-duação e pós-graduação, o que representou um
percentual de 24,4% de aumento em relação a 2007. Observou-se também uma queda no número de funcionários com níveis mais baixos de escolaridade. Tal resultado é indicativo que a qualificação dos profissionais tem sido con-siderada nas novas admissões, além de poder expressar uma preocupação de continuidade de formação pelos profissionais da Instituição.
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Tabela 2.5.13 – Escolaridade dos funcionários técnico-administrativos em 2009, 2010 e 2011
Campus/Unidade suplementar
AnoAnalfabeto
Ensino Fundamental
(1º ao 5º)
Ensino Fundamental
(6º ao 9º)Ensino Médio Graduação
Pós-Graduação
Total
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº
Barueri
2007 9 81,8 2 18,2 0 0 11
2009 10 66,7 5 33,3 0 0 15
2010 11 64,7 6 35,3 17
2011 9 60 6 40 15
Marquês de Paranaguá
2007 3 6,1 10 20,4 9 18,4 16 32,7 11 22,4 0 0 49
2009 2 4,2 4 8,3 6 12,5 24 50 11 22,9 1 2,1 48
2010 2 4,2 3 6,3 5 10,4 21 43,8 13 27,1 4 8,3 48
2011 2 4,7 3 7 4 9,3 16 37,2 15 34,9 3 7 43
Ipiranga 2011 6 40 6 40 3 20 15
Monte Alegre
2007 4 0,5 56 7,2 63 8,1 395 51 254 32,8 3 0,4 775
2009 2 0,2 30 3,6 54 6,5 315 37,9 355 42,7 75 9 831
2010 1 0,1 29 3,6 46 5,7 294 36,1 351 43,1 93 11,4 814
2011 1 0,1 26 3,1 37 4,4 309 37,1 352 42,3 108 13 833
Santana
2007 0 0 0 0 6 85,7 1 14,3 0 0 7
2009 0 0 0 0 8 66,7 4 33,3 0 0 12
2010 8 72,7 2 18,2 1 9,1 11
2011 5 50 4 40 1 10 10
Sorocaba
2007 8 7,5 8 7,5 35 32,7 54 50,5 2 1,9 107
2009 16 14 3 2,6 33 28,9 62 54,4 0 0 114
2010 5 4,8 11 10,6 30 28,8 53 51 5 4,8 104
2011 5 4,9 11 10,7 27 26,2 55 53,4 5 4,9 103
Hospital Santa lucinda
2007 14 4 20 5,8 247 71,4 65 18,8 0 0 346
2009 4 1 28 6,8 287 69,3 93 22,5 2 0,5 414
2010 3 0,7 34 8,4 289 71,2 71 17,5 9 2,2 406
2011 3 0,7 20 4,6 311 72 82 19 16 3,7 432
Derdic
2007 7 23,3 3 10 13 43,3 7 23,3 0 0 30
2009 2 4,3 7 15,2 22 47,8 15 32,6 0 0 46
2010 1 1 6 6,2 16 16,5 60 61,9 14 14,4 97
2011 1 1,1 6 6,4 14 14,9 57 60,6 16 17 94
Total Geral
2007 7 0,5 95 7,2 115 8,7 731 55,2 372 28,1 5 0,4 1325
2009 4 0,3 45 3,1 118 8 718 48,7 510 34,6 78 5,3 1473
2010 3 0,2 41 2,7 102 6,8 669 44,5 556 37 133 3,3 1504
2011 3 0,2 38 2,5 78 5 697 45,1 577 37,3 152 3,2 1545
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.Obs.: Os funcionários da Cogeae foram computados no campus Perdizes.
Gráfico 2.5.9 – Distribuição dos funcionários técnico-administrativos por escolaridade: 2007, 2009, 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
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Tempo de vínculo na PUC-SP
Os dados apresentados na tabela e no gráfico, a seguir, evidenciaram que 56,5% dos funcionários técnico-administrativos estão na faixa de dois a dez anos de tempo de PUC-SP, acompanhada de uma diminuição na faixa com menos de dois anos em 2011. Tal panorama
reflete a política de contratação do período, que foi maior até 2009, especialmente no Hospital Santa Lucinda, na Derdic e no campus Perdizes. Observou-se ainda um aumento de pessoal nas faixas de 21 a 30 anos e acima de 30 anos, reve-lando a manutenção na Instituição de um grupo de aproximadamente 20% desses profissionais.
Gráfico 2.5.10 – Distribuição dos funcionários técnico-administrativos por tempo de vínculo empregatício: 2007, 2009, 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
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Carga horária
A tabela e o gráfico, a seguir, deixam evi-denciado que, com pequenas variações, os percentuais de 2007 e 2009 em cada faixa per-maneceram os mesmos, com predominância da carga horária de 40 horas semanais (65% dos funcionários). A partir de 2010, constatou-se uma diminuição do número de funcionários nessa condição, passando de 90% em 2007 e 2009 para o percentual de aproximadamente
65% em 2010 e 2011, indicando alteração na política da Instituição no quesito carga horária de trabalho. Houve um aumento de pessoal com carga horária na faixa de 20 a 39 horas semanais, da ordem de 6,5% em 2009 e de 33% em 2011. Tal alteração aconteceu nos campi Barueri, Santana e nas unidades suple-mentares Derdic e especialmente no Hospital Santa Lucinda, onde a queda se inicia desde 2009.
Tabela 2.5.14 – Tempo de vínculo empregatício dos funcionários técnico-administrativos em 2009, 2010 e 2011
Campus/Unidade Suplementar
Ano
Tempo de Vínculo
TotalMenos de 2 Anos De 2 a 10 Anos De 11 a 20
AnosDe 21 a 30
AnosMais de 30
Anos
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Barueri
2009 1 6,7 13 86,7 1 6,7 0 0 0 0 15
2010 2 11,8 14 82,4 1 5,9 - - - - 17
2011 2 13,3 12 80,0 1 6,7 - - - - 15
Consolação
2007 5 10,2 20 40,8 14 28,6 7 14,3 3 6,1 49
2009 8 16,7 19 39,6 13 27,1 2 4,2 6 12,5 48
2010 - - 25 52,1 12 25,0 5 10,4 6 12,5 48
2011 6 14,0 17 39,5 10 23,3 4 9,3 6 14,0 43
Ipiranga 2011 1 6,7 12 80,0 1 6,7 1 6,7 - - 15
Perdizes
2007 92 11,9 262 33,8 279 3,06 89 11,5 53 6,8 775
2009 147 17,7 264 31,8 264 31,8 96 11,6 60 7,2 831
2010 24 2,9 317 38,9 273 33,5 135 16,6 65 8,0 814
2011 102 12,2 281 33,7 258 31,0 132 15,8 60 7,2 833
Santana
2007 1 14,3 3 42,9 2 28,6 1 14,3 0 0 7
2009 3 25,0 6 5,00 2 16,7 1 8,3 0 0 12
2010 1 9,1 6 54,5 3 27,3 1 9,1 - - 11
2011 4 40,0 3 30,0 2 20,0 1 10,0 - - 10
Sorocaba
2007 10 9,3 35 32,7 30 28,0 24 22,4 8 7,5 107
2009 16 15,0 31 29,0 26 24,3 22 20,6 12 11,2 107
2010 41 39,4 23 22,1 26 25,0 14 13,5 104
2011 10 9,7 33 32,0 23 22,3 25 24,3 12 11,7 103
Hospital Santa lucinda
2007 74 21,4 181 52,3 62 17,9 26 7,5 3 0,9 346
2009 159 38,4 179 43,2 46 11,1 27 6,5 3 0,7 414
2010 24 5,9 298 73,4 50 12,3 26 6,4 8 2,0 406
2011 106 24,5 250 57,9 46 10,6 23 5,3 7 1,6 432
DERDIC
2007 4 13,3 9 30,0 8 26,7 4 13,3 5 16,7 30
2009 20 43,5 12 26,1 6 13,0 2 4,3 6 13,0 46
2010 2 2,1 33 34,0 24 24,7 17 17,5 21 21,6 97
2011 7 7,4 26 27,7 24 25,5 16 17,0 21 22,3 94
Total Geral
2007 194 14,6 513 38,7 395 29,8 151 11,4 72 5,4 1325
2009 328 22,3 550 37,3 357 24,2 150 10,2 88 6,0 1473
2010 53 3,5 734 49,0 386 25,8 210 14,0 114 7,6 1497
2011 238 15,4 634 41,0 365 23,6 202 13,1 106 6,9 1545
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.Obs.: Os funcionários da Cogeae foram computados no campus Perdizes.
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Tabela 2.5.15 – Carga horária semanal dos funcionários técnico-administrativos em 2007, 2009, 2010 e 2011
Campus/Unidade Suplementar
AnoCarga Horária Semanal
TotalMenos de 20 Horas De 20 a 39 Horas 40 HorasNº % Nº % Nº %
Barueri
2007 - - 2 18,2 9 81,8 112009 - - 2 13,3 13 86,7 15
2010 - - 7 41,2 10 58,8 17
2011 1 6,7 3 20 11 73,3 15
Consolação
2007 0 6 12,2 43 87,8 49
2009 1 2,1 3 6,3 44 91,7 48
2010 4 8,3 44 91,7 48
2011 1 2,3 1 2,3 41 95,3 43Ipiranga 2011 - - - - 15 100 15
Perdizes
2007 24 3,1 66 8,5 685 88,4 775
2009 16 1,9 71 8,5 744 89,5 831
2010 1 0,1 98 12 715 87,8 8142011 2 0,2 111 13,3 720 86,4 833
Santana
2007 - - 1 14,3 6 85,7 72009 - - 2 16,7 10 83,3 122010 - - 2 18,2 9 81,8 11
2011 - - 3 30 7 70,0 10
Sorocaba
2007 1 0,9 10 9,3 96 89,7 1072009 2 1,8 9 7,9 103 90,4 1142010 1 1 8 7,7 95 91,3 104
2011 9 8,7 94 91,3 103
Hospital Santa lucinda
2007 - - 46 13,3 300 86,7 346
2009 - - 318 76,8 96 23,2 414
2010 - - 312 76,8 94 23,2 406
2011 - - 336 77,8 96 22,2 432
DERDIC
2007 5 16,7 9 30 16 53,3 302009 19 41,3 10 21,7 17 37,0 462010 30 30,9 51 52,6 16 16,5 972011 29 30,9 49 52,1 16 17,0 94
Total Geral
2007 34 2,6 89 6,7 1201 90,7 13252009 43 2,9 96 6,5 1334 90,6 14732010 32 2,1 482 32,2 983 65,7 14972011 33 2,1 512 33,1 1000 64,7 1545
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.Dados de Dezembro – docentes ativos.Obs.: Os funcionários da Cogeae foram computados no campus Perdizes.
Gráfico 2.5.11 – Distribuição dos funcionários técnico-administrativos pela carga horária semanal: 2007, 2009 e 2011
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Menos de 20 Horas De 20 a 39 Horas 40 Horas
2,6% 6,7%
90,7
%
2,9% 6,5%
90,6
%
2,1%
33,1
%
64,7
%
2007
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2011
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Carreira do pessoal técnico- -administrativo
As questões de redimensionamento do pessoal técnico-administrativo e da carreira desses profissionais têm sido objeto de estudos, gerados pela necessidade de ajustes financeiros da PUC-SP e pelo atendimento à redefinição da estrutura da Universidade.
Conforme dados da DRH/PUC-SP, foram concretizadas importantes definições que orien-taram os encaminhamentos relativos à situação funcional do pessoal técnico-administrativo: • Ajustes salariais aplicados a cada quatro
meses a partir da contratação e/ou efetivação de contratado por prazo determinado
• Ajustes salariais aplicados para os funcio-nários do campus Sorocaba, mediante apro-vação no período de experiência de 90 dias.
• Efetivação de funcionário contratado por prazo determinado.
• Remuneração adicional atribuída a funcio-nário em cargo comissionado.
• Evoluções salariais decorrentes da adequação do cargo/remuneração de acordo com atri-buições do ocupante.
• Aumentos salariais decorrentes de evolução salarial por mérito, equiparação, desem-penho etc.
• Alterações decorrentes de mudanças funcio-nais para cargos do mesmo grupo salarial.
• Ajustes decorrentes das evoluções salariais por promoções para cargos de nível salarial superior.
Para dar suporte aos encaminhamentos, a área de Remuneração da Divisão de Recursos Humanos realizou pesquisas salariais pontuais para a verificação do status de alguns cargos que compõem a estrutura técnica e administrativa da Universidade. Em 2010-2011, foi mantida a política de remuneração, definida a partir crité-rios de balizamento das práticas salariais e dada continuidade aos processos de reestruturação de áreas. Destacou-se a definição de estruturas e aprovação dos quadros de pessoal da Secretaria de Administração Escolar, nas unidades fora do campus Perdizes, bem como nas estruturas administrativas das respectivas Direções de Campi. A partir desta definição, foi aperfeiço-ado o processo de trabalho respeitando-se as competências específicas.
Foi também observada a movimentação em processos de adequação de cargos e salários, promoções, evoluções salariais, enquadramen-tos, adequações contratuais envolvendo ações junto a funcionários do quadro administra-tivo da PUC-SP. O trabalho contemplou o enquadramento de 31 funcionários do quadro administrativo da Instituição, com adequação dos cargos e das remunerações de acordo com as estruturas estabelecidas. A tabela, a seguir, regis-tra, relativamente a 2011, 677 movimentações, referentes às evoluções de função e/ou cargo e remunerações agrupadas por tipo de alteração, conforme legenda.
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Quanto ao Plano de Cargos e Salários para os funcionários administrativos, com base em Ato do Reitor nº 01/09, foi criada uma comis-são com a tarefa de elaborar a proposta do novo plano. No período estudado 2010 e 2011, o assunto esteve na pauta de discussões das áreas e dos colegiados específicos, com perspectiva de conclusão dos trabalhos para os encaminha-mentos oficiais necessários.
Política de recrutamento e seleção de pessoal
O trabalho de recrutamento e seleção internos tem se orientado pelas seguintes dire-trizes: valorização do perfil pessoal e profissional (formação e competências necessárias à área de atuação, evolução na carreira, desempenho, plano de carreira e potencial para desenvol-vimento na área requisitante); priorização de funcionários alocados no setor ou campus requi-sitante; estabelecimento como parâmetro para participação no processo, funcionários ativos com tempo de casa superior a doze meses de contratação.
Segundo dados da DRH PUC-SP em 2011, o setor de Recrutamento e Seleção de São Paulo analisou o perfil de 1561 pessoas (can-didatos e funcionários) para a participação em vagas oferecidas pela PUC-SP.
Foram concretizados 93 processos seletivos (conforme etapas descritas acima), resultando uma média de 11 vagas/mês. Os processos de seleção resultaram em 127 contratações/ano e 164 movimentações internas, ou seja, promo-ção, transferência ou realocação de funcionários para oportunidades de vagas em setores da Universidade.
Em 2011 o setor de recrutamento e seleção em Sorocaba realizou processo de seleção para 109 admissões principalmente para atender demandas do Hospital Santa Lucinda.
Política de formação continuada
Uma análise do período histórico 2005 a 2011, relativo à formação continuada dos recursos humanos técnico-administrativos, realizada pela DRH, mostra um fortalecimento da política de formação especialmente a partir de 2007, que apresentou tanto diversificação de oferta como ampliação da abrangência do atendimento. A formação incluiu capacita-ções voltadas para aperfeiçoamento em áreas específicas, como foi o caso do Hospital Santa Lucinda, e focou também o atendimento às demandas dos novos reordenamentos insti-tucionais, envolvendo aspectos operacionais, técnicos e atitudinais que potencializam o desenvolvimento do trabalho.
Tabela 2.5.16 – Alterações funcionais dos funcionários técnico-administrativos – 2011
Item Tipo de Alteração Totais1 Adequação Salarial – Adaptação 522 Aprovado na Experiência 773 Efetivação 254 Cargo Comissionado 105 Enquadramento 1246 Evolução Horizontal 257 Mudança de Cargo 2958 Promoção 69
Total Geral 677
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.legenda: 1 – Ajustes salariais aplicados a cada quatro meses a partir da contratação e/ou efetivação de contratado por prazo de-terminado; 2 – Ajustes salariais aplicados para os funcionários do Campus Sorocaba, mediante aprovação no período de experiência de 90 dias; 3 – Remuneração adicional atribuída a funcionário em cargo comissionado; 4 – Efetivação de funcionário contratado por prazo determinado com mudança de cargo; 5 – Evoluções salariais decorrentes da adequação do cargo/ remuneração de acordo com atribuições do ocupante; 6 – Aumentos salariais decorrentes de evoluções salariais por mérito, equiparação, desempenho, etc.; 7 – Alterações decorrentes de mudanças funcionais para cargos do mesmo grupo salarial; 8 – Ajustes decorrentes das evoluções salariais por promoções para cargos de nível salarial superior.
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Um fator preponderante que possibili-tou essa ampliação da área foi a destinação de verba anual para capacitação do quadro admi-nistrativo institucional previsto no orçamento da Instituição. Com essa condição, foi possível desenvolver programas concretos de capacita-ção, baseados em necessidades já identificadas, ou foram sendo levantadas com as diversas áreas. Essa condição, porém, tem ficado sujeita às questões da sustentabilidade financeira da Universidade. Assim, o investimento financeiro havido em 2007 foi congelado nos anos 2008 e 2009 e, a partir de 2010, foram concedidas verbas específicas para as ações propostas.
Apesar das contingências financeiras, em 2010 e 2011 o trabalho de formação, desencadeado e coordenado pelo Setor de Desenvolvimento Profissional da DRH, reve-lou continuidade das ações implementadas. Verificou-se a recuperação da queda quan-titativa de participantes ocorrida em 2009, explicada pelos fatores já analisados e também pela necessidade de atender demanda reprimida
em formação envolvendo gestores (acadêmicos e administrativos), além da diminuição dos trei-namentos no Hospital Santa Lucinda.
Em 2010 e 2011, o Setor teve um desem-penho significativo, que foi avaliado pelo próprio Setor, considerando um conjunto de indicadores: Média de horas por curso, Média Horas/Turma, Quantidade de Horas Treinadas em Dias (8h dia), Aproveitamento de vagas ofertadas, Média de horas de treinamento por funcionário, Proporção entre o Investimento Anual Médio de T&D versus Folha de Pagamento Anual, Treinamento interno e externo, Bolsa treinamento, Número de treina-dos comparados ao total de funcionários. Tais indicadores são essenciais no processo avaliativo para orientar tomadas de decisões.
No presente relatório, selecionamos resultados de alguns desses indicadores para apresentar o desempenho da área de desenvol-vimento de pessoal, que foram agrupados na tabela, a seguir:
Tabela 2.5.17 – Indicadores de treinamento do Setor de Desenvolvimento Profissional da DRH
Publico alvo Ano Nº de Cursos
CH Curso
Média Hora/Curso
Nº turmas Nº vagasInt. Ext. Total Int. Ext. Total
Adm. SP e SO2010 46 363 7,88 34 44 78 1292 265 15572011 71 538 7,58 57 58 170 2354 398 2752
Bolsa treinamento
2010 - - - - - - - -
2011 04 224 56,00 5 - 5 24 - 24
HSl Sorocaba2010 97 201 2,07 294 18 312 4198 313 45112011 257 356,75 1,39 727 26 753 6992 309 7301
Total2010 143 564 3,94 328 62 390 5490 578 60682011 332 1119 3,37 789 84 873 9370 707 10077
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
Constatou-se um elevado número de cursos no período, tendo o número de 2010 (143) aumentado em mais de 100% em 2011(332), o que representou uma carga horária de 1119 horas de formação no último ano. Observou-se uma diversificação dos cursos disponibilizados, considerando as médias de horas, que variaram de 2,07 e 1,39 no Hospital Santa Lucinda a 56
horas para bolsa treinamento e 7,88 e 7,58 nos cursos para o pessoal administrativos dos dife-rentes campi da Universidade. Foram oferecidas 10.077 vagas em 2011, considerando tanto os cursos internos como externos, organizadas em 873 turmas de formação. Esses dados repre-sentaram um aumento de 66% da oferta de 2010. A área de formação da DRH PUC-SP
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também monitorou o aproveitamento das vagas ofertadas, evidenciando que houve uma ociosi-dade tanto em 2010 como em 2011, resultado tanto do índice de adesão aos cursos ofertados, como da desistência. Esse resultado foi maior nas ações dirigidas a todos os campi do que no Hospital Santa Lucinda.
Análises da área mostraram que essas dife-renças podem ser explicadas pela natureza dos treinamentos do Hospital que são obrigatórios, visto contar pontos para sua certificação e em sua maioria são de curta duração (podem ser de 30 minutos ou uma hora), o que contribui para a presença do funcionário nos treinamentos. Já nos campi de São Paulo, está sendo criada gradualmente uma cultura de capacitação, que implica na sua valorização.
Além disso, a especificidade dos trabalhos dos funcionários de outros campi exige cursos de mais horas, o que dificulta a participação. Isso tem ocorrido devido a demandas de tra-balho ou às datas propostas para o curso não favorecerem a área do interessado, ou porque talvez ainda não se reconheça a importância da participação, quer seja pelo gestor ou pelo pró-prio funcionário.
Mesmo diante dessas dificuldades, os dados relativos à ociosidade de vagas revelaram que houve um decréscimo desses índices em 2011, indicando a presença de tomadas de deci-sões a partir da avaliação de 2010.
Tabela 2.5.18 – Indicador aproveitamento das vagas ofertadas
Publico alvo Ano Vagas Concluintes Inscritos%
Desistentes/vagas
Vagas Não aproveitadas
% Não aproveitadas
Adm. SP e SO2010 1557 935 1082 9,44 475 30,51
2011 2752 1854 2210 12,94 542 19,69
Bolsa treinamento2010 - - - - -
2011 24 24 24 0 0 -
HSl Sorocaba2010 4511 3714 3714 - 797 17,67
2011 7301 6036 6036 0 1265 17,3
Total2010 6068 4649 4796 2,42 1272 20,96
2011 10077 7914 3,53 1807 17,93
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
Outra avaliação importante realizada pela área utilizou o indicador “número de treinados comparados com o total de funcionários”. Os resultados foram positivos, apresentando um movimento crescente, na medida em que o ano
de 2011 mostrou uma elevação dos percentu-ais, atingindo 92,68% do total de funcionários. A tabela e o gráfico, a seguir, mostram esse panorama.
Tabela 2.5.19 – Número de treinados comparados ao total de funcionários
Publico alvo Ano Nº Func. Nº Treinados % Treinados
Adm. SP e SO2010 1034 616 59,572011 1060 898 84,72
HSl Sorocaba2010 415 468 112,77*2011 430 483 112,33*
Total2010 1449 1084 74,812011 1490 1381 92,68
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.Obs.: * Sorocaba HSl inclui desligados, por isso % acima de 100.
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É importante destacar que a área de for-mação de DRH mantém parâmetros ampliados para avaliação do trabalho realizado, utilizando, na análise do indicador “Proporção entre o Investimento Anual Médio de T&D versus Folha de Pagamento Anual”, o patamar médio adotado pela ABTD – Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Apesar do importante trabalho que vem sendo desenvol-vido, os dados mostraram um investimento financeiro ainda pequeno da Universidade, mas que se coloca como objetivo e referência para o grupo do setor.
Avaliação dos profissionais
A DRH PUC-SP tem se voltado para o desenvolvimento de processos de avalia-ção dos profissionais, tomando-os como eixo para o aperfeiçoamento de instrumento cujo foco é a capacitação profissional e melhora do desempenho na carreira. O trabalho recebeu grande ênfase a partir de 2007, especialmente no campus Sorocaba, buscando aprimorar e introduzir instrumentos administrativos para a condução das questões voltadas às relações com funcionários e suas funções, possibilitando referenciais ao desenvolvimento profissional. Implicou a definição coletiva de critérios,
instrumentos e encaminhamentos, atendendo a diretrizes gerais e contemplando especificidades das unidades.
O Programa de Avaliação de Desempenho no campus Sorocaba tem periodicidade anual, envolvendo chefias e demais funcionários. Foi utilizado instrumental on-line integrado com o Totvs, trazendo elementos para a organização da formação continuada. O modelo de avaliação resultou de um trabalho em parceria entre os profissionais de Sorocaba e da DRH, represen-tantes das unidades, além de contar com apoio de consultor externo (Planorh) que deu apoio ao DRH e da CPA–PUCSP, na análise técnica e validação do instrumento.
O processo de avaliação é constituído por três etapas: primeiro a Autoavaliação Individual e, após, a Avaliação da Chefia Imediata e, final-mente, a Avaliação Conjunta do Funcionário com a Chefia Imediata, acompanhado por um segundo avaliador, conforme a área. Todos os participantes do processo foram treinados para aplicação da Avaliação de Desempenho e da Autoavaliação.
A avaliação dos profissionais realizada no Hospital Santa Lucinda foi acompanhada pela área responsável da DRH, tendo sido avalia-dos no período analisado 345 funcionários. Os dados evidenciaram um alto percentual de
Gráfico 2.5.12 – Percentual de treinados comparados com total funcionários, por público alvo
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.Obs.: * Sorocaba HSl inclui desligados, por isso % acima de 100.
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
Adm. SP e SO HSL Sorocaba Total59
,57%
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participação, tanto em 2010 como em 2011, atingindo no último ano 100% dos funcioná-rios. As médias dos resultados também têm sido altas, quando se verifica o desempenho real em relação ao desempenho acordado. Um estudo analítico, tomando o período histórico de 2007 a 2011, dos Setores de Enfermagem e Técnico-Administrativo do Hospital, mostrou que os altos índices de resultados dos avaliados não só se mantiveram, nos diferentes anos, como apre-sentaram aumento, em muitos casos.
Destaca-se também que, em todos os campi, o Setor de Desenvolvimento de Pessoal da DRH PUC-SP manteve, no período anali-sado, o processo de avaliação dirigido tanto a novos funcionários em período experimental, como a funcionários promovidos, transferi-dos ou alocados provisoriamente, gerando dados que têm subsidiado treinamento e desenvolvimento.
Domínio Avaliativo: Políticas de atendimento do pessoal docente e técnico-administrativo
O DRH da PUC-SP conta com setores e áreas de apoio aos profissionais da Universidade
voltados às questões de saúde, segurança no tra-balho e gestão de benefícios.
No âmbito dos benefícios dos profissionais atua o Departamento de Benefícios voltado para viabilização dos benefícios existentes e para captação das reais necessidades dos pro-fessores e funcionários. Integra as seguintes subáreas de apoio aos profissionais: 1) Benefícios; 2) Assistência Previdenciária; e 3) Serviço Social.
Benefícios
Essa área tem o objetivo de atender aos profissionais da PUC-SP para viabilizar a concessão de benefícios, bem como para se aproximar das reais necessidades dos professores e funcionários, tendo em vista realizar possíveis negociações que atendam a tais necessidades, de acordo com as possibilidades da Instituição. Os benefícios constam do Acordo Interno de Trabalho firmado entre a Fundação São Paulo e as Associações, especificamente, a Apropuc (de docentes) e a Afapuc (de funcionários). O quadro, a seguir, destaca os benefícios já conso-lidados e sua consecução em 2011, nos campi da PUC-SP atendidos:
Quadro 2.5.2 – Benefícios oferecidos pela universidade e N° de atendidos ou subsidiados – 2011
Benefícios N° atendidos ou subsidiados 2011Vale transporte 376Vale Refeição 5810Cesta básica 1055Assistência Médica (03 convênios) 2947Incentivo á Educação de filhos 268Desconto em escolas 25 escolas conveniadasSeguro de vida Todos os funcionáriosPrevidência privada 44licença maternidade 30Empréstimo consignado 814Adiantamento excepcional (até 60% salário) 72Complementação salarial para afastados 37Bolsas de estudo (funcionários e dependentes) 247
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
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Serviço Social
Os profissionais do Serviço Social têm como meta criação de ações para promover o bem-estar e a qualidade de vida no trabalho dos empregados da Fundação São Paulo. A área cuida de programas de qualidade de vida e assistência, constituindo parcerias, incluindo Desenvolvimento Profissional, Serviço Médico, Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias e Desenvolvimento Profissional para programas de integração e motivação de pessoas.
Em 2011, o Serviço Social realizou ati-vidades diversificadas, dando destaque aos atendimentos e encaminhamentos voltados para demandas específicas dos funcionários tendo sido computados neste ano, 606 atendimentos.
Além das ações no âmbito dos benefícios, a Universidade conta com as seguintes áreas voltadas para atividades de prevenção, saúde ocupacional e segurança no trabalho:1) Serviço Especializado em Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt); 2) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa);
3) Ações da medicina ocupacional e assistencial voltada à população usuária do Ambulatório Médico em São Paulo.
Segurança do trabalho
O Serviço Especializado em Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) desenvolve ações voltadas para a preservação da saúde ocupacional e tem a responsabilidade pelo cumprimento das normas regulamentado-ras estabelecidas pelo Ministério do Trabalho. Conta com equipe de profissionais especializa-dos, incluindo engenheiro, médico do trabalho, auxiliar de enfermagem, técnico de segurança e bombeiro. Situado no campus Monte Alegre, atende os campi de São Paulo e mantém equipe para atuação no campus Sorocaba. Integrado ao trabalho específico, o Sesmt realiza ações de formação integradas com outros setores da Universidade voltados para o atendimento e a prevenção da saúde dos profissionais da Instituição, ou seja, com o Serviço Médico, o Serviço Social e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).
Conforme dados do DRH PUC-SP, o ser-viço realizou em 2011 vinte e cinco importantes
Assistência previdenciária
O quadro, a seguir, apresenta o número de beneficiados com o atendimento da área em 2011:
Quadro 2.5.3 – Ações e atendimentos pela assistência previdenciária – 2011
Ações N° atendimentos2011
Orientar ao segurado e seu familiar para requisição de benefícios do INSS. 153Instruir processos junto ao INSS (Aposentadorias, Acidente de Trabalho, Auxílio Doença, Pensão, Pecúlio e outros) através de pesquisa: levantamento de salário, tempo de serviço e preenchimento de formulários específicos.
153
Emissão de declaração comprobatória de tempo serviço. 100Cadastrar e acompanhar em folha de pagamento os afastamentos, altas por doença e acidente do trabalho e complementação de Benefício. 70
Atendimento a fiscais por exigência do INSS (pesquisa de documentação: ficha de registro, ficha financeira, folha de pagamento, termo de rescisão e outros). 06
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.
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ações voltadas para as questões de segurança e, entre elas, três ações de treinamento voltados para utilização de equipamentos, brigada contra incêndios, entre outros, envolvendo funcioná-rios da Instituição.
A Cipa desenvolve atividades na área de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. É constituída, conforme exigência legal, por representantes do empregador (indi-cados) e dos empregados (eleitos). Desenvolve atividades voltadas para o envolvimento dos funcionários nas questões referentes à preserva-ção da vida e à promoção da saúde, as quais têm visibilidade na Instituição no período avaliado. As realizadas em 2009 constam do tópico rela-tivo às atividades de formação.
Medicina ocupacional e assistencial
O Ambulatório Médico da PUC-SP de São Paulo orienta-se pela diretriz de dar atenção às demandas de atendimento à saúde, advindas de pessoas da comunidade puquiana, inclusive
funcionários terceirizados. Com essa diretriz, desenvolve diferentes ações, que vão desde o atendimento aos profissionais em clínica geral e medicina do trabalho, até a realização de exames obrigatórios, vigilância epidemiológica e, ainda, ações de formação e campanhas na área de imunização e profilaxia.
O serviço médico da PUC-SP tem aten-dido a maioria dos campi da Universidade para atendimentos de urgência e emergência. O serviço mais estruturado, dado o longo tempo de funcionamento, acontece no campus Perdizes; porém, com a ampliação dos campi da Universidade, vem sendo implementado nesses espaços, contando com a atuação de auxiliares de enfermagem supervisionadas pelo responsável do Serviço Médico e Enfermeira que estão alocados no campus Perdizes. No campus Sorocaba, as ações de saúde ocupacional são realizadas pela contratação de serviço ter-ceirizado da empresa M TRABT – Medicina e Segurança do Trabalho Ltda.
Quadro 2.5.4 – Atendimentos pelo Serviço Médico – 2011
AtendimentosCampus
Perdizes Consolação Barueri Derdic Ipiranga Santana Sorocaba*
Consulta médica 3178
Exames médicos (periódico, admissional, demissional e retorno ao trabalho).
972 44 49 14 07 559
Acidente do trabalho 19
Doença ocupacional 10
Atendimento de enfermagem 7979 972 1194
Medicações aplicadas 3574
Eletrocardiogramas 36
glicemia capilar 189 02
fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.Obs.: Ações de Saúde ocupacional são realizadas através da contratação de serviço terceirizado da empresa M TRABT – Medicina e Segurança do Trabalho ltda.
O Serviço médico também realizou em 2011 ações de formação, promovendo cursos de primeiros socorros e palestras sobre assuntos relacionados à saúde, como utilização de desfi-briladores que contou com participação de 90 funcionários.
Domínio Avaliativo: Organização de banco de dados atualizado dos profissionais da Instituição
A Universidade adotou uma importante iniciativa, com a organização de banco de dados dos profissionais, que se constitui em instru-mento fundamental para a gestão do elevado
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número de integrantes dos quadros docente e técnico-administrativo. Um importante fator para concretização da iniciativa foi a alimenta-ção da base de dados pelo Sistema RM/Totvs, que favoreceu a agilidade do processamento das informações.
Particularmente a DRH sempre enfren-tou a problemática das informações relativas aos docentes, que se revestem de muita com-plexidade, dadas as condições do contrato de trabalho, os diferentes âmbitos de atuação e a posição no quadro do pessoal da Instituição. Diante desse panorama, investiu, desde 2003, na construção de um sistema paralelo para complementar o gerenciamento dos dados e assegurar um controle mais rigoroso dos mesmos. Foi então construído o Cadastro Acadêmico Docente, tendo como base uma Ficha Cadastral.
Tal Cadastro, que tem passado por um contínuo processo de aperfeiçoamento, mantém um banco atualizado de informações que per-mite agilizar procedimentos, principalmente relacionados aos contratos docentes em sua diversidade de regras e constantes alterações. Assim sendo, insere-se como instrumento de apoio gerencial, apto a responder com agilidade às demandas por parte da Universidade em suas diversas necessidades para acompanhamento e subsídios em relação à vida acadêmica e admi-nistrativa dos docentes. Constitui-se como parte integrante no processo de confecção da folha de pagamento docente. O banco de dados é gerido em diálogo com o sistema RM/Totvs, visando à integração de informações entre áreas e campi, num processo de intermediação realizado pelo setor de cadastro da DRH, que possibilita a produção de relatórios gerenciais para instrumentar tomadas de decisões em dife-rentes níveis da Instituição.
Semestralmente todos os contratos de tra-balho docente sofrem alterações na distribuição
das atividades acadêmicas ou distribuição das horas contratuais e mensalmente há o acompa-nhamento das alterações.
Esse processo faz com que o Setor Acadêmico realize conferência de todos os contratos de trabalho, levantando suas especifi-cidades e exceções, o que torna muito complexo seu monitoramento devido à diversidade de regras entre os cursos, programas e unidades da Universidade.
Em 2011, o Setor registrou 1555 alterações no cadastro docente. Houve também aprimo-ramento no controle dos docentes afastados em licença sem vencimentos e pendências, ocasionando na solução de casos pendentes há vários anos. Também no ano de 2012 deu-se continuidade a uma maior aproximação e inte-gração com as chefias acadêmicas, resultando em maior agilidade e redução das distorções no fechamento da folha de pagamento nos inícios do primeiro e segundo semestres.
Pode-se afirmar que o cadastro acadêmico docente compõe as atividades de suporte ao corpo docente, desenvolvidas pela DRH, que envolvem o acompanhamento de processos relacionados ao contrato de trabalho docente, voltadas para o acompanhamento e o controle da vida acadêmica. Conforme dados do setor, são destacadas as seguintes ações:• Formatação e auditoria de processos para
Admissões, desligamentos e licenças.• Monitoramento de horas graduação e pós-
-graduação (orientação e disciplinas); horas administrativas, de extensão e pesquisa Cepe, de horas para atuação na Derdic e horas judiciais.
• Encaminhamento ao Conselho de Administração da PUC-SP das movimen-tações do setor em relação a: contratações, afastamentos fora do acordo interno, dispensas, horas administrativas, pesquisas e outras solicitações não previstas na rotina do Setor.
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• Elaboração de relatórios gerenciais para as faculdades com informações de horas contra-tuais e registros acadêmicos detalhados da graduação e pós-graduação para gestão das unidades.
• Elaboração de estudos que subsidiam a tomada de decisões pelos gestores da Universidade e Fundação São Paulo (Secretaria Executiva e Conselhos da Fundasp, Reitoria e Conselhos da PUC-SP: Consad, Consun, Cepe, Cecom e direções de faculdades).
• Envio de informações à Consulteg e facul-dades para compor as exigências do MEC (e-MEC, Inep e credenciamentos dos cursos).
O aperfeiçoamento da Política de Pessoal: encaminhamentos para tomada de decisões
Os resultados avaliativos da Dimensão Política de Pessoal evidenciaram que houve avanços na área, que vem se aperfeiçoando, considerando o grande contingente de pro-fissionais, a complexidade da PUC-SP e a convivência com a sustentabilidade financeira da instituição.
Em relação às políticas para o pessoal docente, constatou-se que a Universidade mantém há três anos um quadro quantitativa-mente estável de professores, com qualificação de excelência, sendo que mais de 90% apre-sentam titulação de mestrado, doutorado, pós-doutorado e livre docência. Essa titula-ção dos docentes da PUC-SP é superior à dos docentes das universidades públicas do país e, sobretudo, das instituições privadas que estão aquém da média nacional. Os docentes tendem a conservar seu vínculo com a Universidade, sendo que 60% atuam há mais de 20 anos na instituição, o que é um indicativo de boas relações de trabalho. Em relação ao regime de trabalho, embora predomine a dedicação em tempo integral, o que é desejável como
condição para o envolvimento com a pro-posta educacional da Instituição, constatou-se uma diminuição de docentes nessa situação. A situação do horista, extinta em 2009, volta a existir na PUC-SP em 2011, embora com pequeno percentual e localizada em apenas uma Faculdade. Verificou-se também que foi criado o “Fator de trabalho docente” instituído pela Deliberação n° 03/2011 do Consad, com a finalidade de atender a situações de professores que não atingem o número mínimo de horas do contrato de trabalho em tempo parcial, defi-nida em 10 horas semanais.
Constatou-se em 2011 que 66% dos docentes integravam a Carreira do Magistério da PUC-SP, apresentando, porém, números estáveis de docentes nos diferentes cargos, o que é indicativo de poucas movimentações entre cargos. Por outro lado, houve possibilidade de acesso à carreira de profissionais do quadro provisório, revelada pelo crescente aumento de docentes no cargo de Assistente Doutor. Com ligeiras alterações, em relação a anos anteriores, a distribuição dos docentes na carreira ainda não apresentou um desenho piramidal, como seria desejável.
O período avaliado caracterizou-se pela construção de normatizações complementa-res relativas ao corpo docente, para assegurar o cumprimento das definições constantes dos documentos legais base da Universidade, sendo que tais definições procuraram atender à con-dição econômico-financeira da Instituição, sem prejuízo do projeto acadêmico. Porém, quanto à meta que prevê “Fixação dos quadros docentes das Faculdades com base nos respectivos Planos Acadêmicos Trienais”, os dados evidenciaram que a implantação foi iniciada com a elabora-ção dos referidos planos e encaminhamentos para os órgãos técnicos e colegiados. Pode-se analisar que é um processo em construção na universidade.
Quanto à atuação dos docentes, ao lado das horas de pesquisa, extensão e docência, os dados
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do período analisado mostraram um aumento de horas administrativas. Esse aumento foi analisado como positivo, pois é explicado pela aplicação da Deliberação n° 05/09, que definiu o número de horas administrativas, incluindo a carga horária dos coordenadores de curso e de programa. Os cursos puderam contar com a atuação desse profissional com vinte horas semanais, o que contribui para melhoria da qualidade pedagógica dos cursos.
Os resultados avaliativos também evi-denciaram que, apesar dos investimentos da PUC-SP para institucionalização do processo de avaliação contínua dos docentes, como previsto no Regimento Geral, vinculada à política de ingresso, acesso, qualificação e aperfeiçoamento profissional, os encaminhamentos do processo estiveram pautados nas questões de ingresso e acesso. Tais questões exigem balizamento para que a Universidade possa atender à meta proposta no PDI 2010-2015, de “Incentivo à melhoria do desempenho docente associada à capacitação, à formação continuada e ao desen-volvimento profissional”.
Em relação às políticas para o pessoal técnico-administrativo, constatou-se que a Universidade teve um aumento quantitativo crescente desses profissionais em seus quadros. O perfil do grupo revelou uma melhora na qualificação especialmente no percentual com titulação em graduação e pós-graduação, além da queda dos níveis mais baixos de escolaridade, indicando que a qualificação tem sido preocu-pação tanto nas admissões, como no incentivo à continuidade da formação. Diferentemente do pessoal docente, apenas 20% desses pro-fissionais têm mais de 21 anos de vínculo com a instituição, revelando uma renovação ou ampliação do quadro, que também sofre grande reflexo da política de contratação para o Hospital Santa Lucinda.
Conforme dados da DRH/PUC-SP, foram concretizadas, no período avaliado, importantes definições que orientaram os encaminhamentos
relativos à situação funcional do pessoal técnico--administrativo. Em 2010-2011, foi mantida a política de remuneração, definida a partir critérios de balizamento das práticas salariais com base em estudos da área de remuneração e deu-se continuidade aos encaminhamentos de reestruturação de diferentes setores da PUC-SP. Foram também observadas as movimentações em processos de adequação de cargos e salários, promoções, evoluções salariais, enquadramen-tos e adequações contratuais de funcionários do quadro administrativo.
Quanto ao Plano de Cargos e Salários para os funcionários administrativos, com base em Ato do Reitor nº 01/09, foi criada uma comis-são com a tarefa de elaborar a proposta do novo plano. No período estudado 2010 e 2011, o assunto esteve na pauta de discussões das áreas e dos colegiados específicos, com perspectiva de conclusão dos trabalhos para os encaminha-mentos oficiais necessários.
Constatou-se um amplo trabalho de recrutamento e seleção, que resultou em movimentações internas priorizando oportu-nidades para funcionários interessados, e em contratações.
Apesar de contingências financeiras, em 2010 e 2011 houve uma significativa implementação do trabalho desenvolvimento profissional, atendendo às necessidades das áreas e à demanda reprimida em formação envolvendo gestores (acadêmicos e administra-tivos). O uso de indicadores de avaliação do trabalho foi um diferencial para orientar toma-das de decisões, revelando, entre outros resultados, o aumento quantitativo de cursos em 100% e o alto percentual de atendimento realizado em relação ao total de funcionários da Universidade. Os dados foram diferencia-dos entre os campi, sendo que nos campi de São Paulo está sendo criada gradualmente uma cultura de capacitação, que implica na sua
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valorização. Apesar do importante trabalho que vem sendo desenvolvido, os dados mostraram um investimento financeiro ainda pequeno.
Foi mantido, no período, o desen-volvimento de processos de avaliação dos profissionais, compreendido como eixo para o aperfeiçoamento. A maior resposta á imple-mentação do trabalho ocorreu no campus Sorocaba com um programa estruturado, de periodicidade anual, integrado ao sistema RM/Totus e que traz elementos para organização da formação continuada. Nos demais campi também foi mantido o processo de avaliação dirigido tanto a novos funcionários em período experimental, como a funcionários promovi-dos, transferidos ou alocados provisoriamente, gerando dados que têm subsidiado treinamento e desenvolvimento.
Os resultados mostraram que vem sendo atingida, conforme cronograma proposto, a meta do PDI 2010-2015 de “Previsão e dotação do pessoal técnico-administrativo necessário que considerem a organização administrativa da Universidade, o desenvolvimento profis-sional, a carreira, as demandas de mercado e a sustentabilidade financeira, de acordo com as prioridades das metas acadêmicas”.
Ainda compondo a política de atendi-mento ao pessoal da universidade, a DRH da PUC-SP conta com setores e áreas de apoio aos profissionais da Universidade voltados às ques-tões de saúde, segurança no trabalho e gestão de benefícios, que apresentaram um trabalho bem estruturado no período avaliado.
Em atendimento à meta específica cons-tante do PDI 2010-2015, de “Aperfeiçoamento do banco de dados dos profissionais acadêmi-cos e administrativos, e atualização contínua das informações”, a DRH tem implementado o cadastro acadêmico docente, cujo banco de dados é gerido em diálogo com o sistema RM/Totus. O cadastro tem-se constituído em instrumento de apoio gerencial, respon-dendo com agilidade às demandas por parte da
Universidade em suas diversas necessidades para acompanhamento e subsídios em relação à vida acadêmica e administrativa dos docentes.
Diante do panorama desvelado pela ava-liação, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão Política de Pessoal na universidade:• Fortalecimento de ações que contemplem
a meta proposta no PDI 2010-2015, de “Incentivo à melhoria do desempenho docente associada à capacitação, à formação continuada e ao desenvolvimento profis-sional”. Tais ações, entre outros aspectos, estão associadas à avaliação de cursos e a processos de avaliação continua dos docentes, que devem destinar mais ênfase às questões da qualificação e aperfeiçoamento profissional, do que apenas serem conside-radas as questões do acesso e do ingresso do docente.
• Aprofundamento de análises específicas, pelos colegiados superiores, sobre a carga horária do docente, e, especificamente sobre demandas que têm acarretado as tendências constatadas: – volta da condição de docente de horista e – aplicação do “Fator de trabalho docente” instituído pela Deliberação n° 03/2011 do Consad. Essas condições exigem definições quanto à pertinência e aos limites a serem autorizados, em cada caso, para se evitar a expansão dessas situações de exceção do regime de trabalho docente previsto no Estatuto e Regimento da Universidade.
• Implementação de medidas para atender ao processo de avaliação contínua dos docentes previsto no Estatuto e Regimento da Universidade, o que exige a definição de uma política de qualificação que envolve impor-tantes definições institucionais. Além disso, a própria questão da mobilidade na carreira e as responsabilidades em cada cargo, ainda são aspectos a serem debatidos nas instâncias colegiadas, com aprofundamento de estudos para fundamentar as decisões.
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• Apoio à sintonia da gestão de pessoal docente com as proposições do Plano Acadêmico dos Departamentos e Faculdades.
• Fortalecimento do trabalho de desenvol-vimento profissional realizado pela DRH, considerando que, apesar do importante trabalho implementado, os dados mostraram um investimento financeiro ainda pequeno da Universidade, que se coloca como obje-tivo e referência para o grupo do setor.
• Ênfase nos processos de formação dos gestores de unidades acadêmicas e admi-nistrativas, para atender a meta específica prevista no PDI 2010-2015.
• Manutenção e ampliação dos programas de avaliação de funcionários técnico-adminis-trativos já consolidados, de forma a abranger todos os campi, dado seu resultado positivo para o desenvolvimento profissional dos envolvidos.
• Finalização de estudos para proposição, aprovação e oficialização da carreira admi-nistrativa, com a necessária conclusão do Plano de Cargos e Salários.
• Contínuo aperfeiçoamento do cadastro docente prevendo diálogo com a atualização contínua de dados de atuação profissional do docente, realizada em articulação com o sistema de currículo Lattes institucional.
Gestão e apoio institucional
I – Infraestrutura
II – Organização e gestão*
III – Planejamento e avaliação*
IV – Sustentabilidade financeira*
* Disponíveis em www.pucsp.br/cpa
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I –INfRAESTRUTURA
Gestão de apoio institucional
A avaliação da Dimensão Infraestrutura teve como foco o cumprimento das metas institu-cionais previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2010-2015 –, tendo como referência os dados relativos ao período 2010-2011. Adotou-se como sistemática a elaboração de uma síntese avaliativa do trabalho institu-cional de aperfeiçoamento das condições de infraestrutura física, tecnológica e de alguns serviços ofertadas pela Instituição à comuni-dade universitária para o desenvolvimento de suas atividades acadêmico-administrativas nesse período, sobretudo nas relacionadas ao ensino e à pesquisa.
No relatório anterior, foram retomados os resultados avaliativos dos três ciclos anteriores – 1º Ciclo 2004-2006, 2º Ciclo 2006-2008, 3º Ciclo 2008-2010 – que foram complemen-tados com os dados do monitoramento dessa dimensão, do período acima mencionado. Esse conjunto de dados sobre as instalações físi-cas e os recursos tecnológicos de cada campus permitiu uma análise histórica e, a partir da ela-boração de critérios avaliativos, a construção de subsídios para o planejamento institucional e a tomada de decisões.
Avaliação das Metas do PDI voltadas para a Infraestrutura
Foram considerados para avaliação dessa dimensão, além dos objetivos propostos pela
Universidade, as seguintes metas do PDI 2010-2015 (p.13) que tratavam especificamente dos aspectos associados a essa dimensão: • Definição de um plano diretor da infraes-
trutura física dos campi da Universidade que oriente a reordenação, a requalificação, a expansão física e a busca de financiamento.
• Definição de um plano diretor da infra-estrutura de equipamentos dos campi da Universidade que assegure os patamares de qualidade acadêmica.
• Reordenação, requalificação e expansão da infraestrutura dos campi, prioritariamente do campus Monte Alegre (sede), em conso-nância com: objetivos, metas acadêmicas e administrativas, suas prioridades, referenciais da avaliação institucional e sustentabilidade financeira.
• Melhoria contínua das condições de infra-estrutura para alunos com necessidades especiais.
• Incremento das condições de apoio – tecno-lógico, dos recursos didáticos e de informá-tica, dos laboratórios e bibliotecas – para realização das atividades acadêmicas e admi-nistrativas em cada campus, de acordo com as prioridades acadêmicas e a sustentabili-dade financeira.
A análise avaliativa das metas e dos pro-pósitos institucionais referentes à Dimensão Infraestrutura foi construída com base na
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organização de três Domínios Avaliativos, que agrupam, de forma mais ampla, todas as ações desenvolvidas nesta dimensão, conforme PDI 2010-2015. Essa análise dos resultados se fundamentou em indicadores criteriais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da Dimensão Infraestrutura, construída pela comu-nidade, e que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional. Foram considera-dos indicadores de conteúdo da infraestrutura: espaço físico, laboratórios, rede de bibliotecas e equipamentos.
Conforme mencionado no relatório do III Ciclo Avaliativo, para atender ao perfil de exce-lência da Instituição a PUC-SP foi priorizada a implantação de uma política de redesenho do espaço e de sua utilização, com realocação de setores e unidades, readequação da infraes-trutura existente, além da instalação de novos espaços. A definição de um plano diretor da infraestrutura foi considerada essencial para análises, planejamento, implementação de ações e investimentos necessários à melhoria das instalações físicas e demais condições de infraes-trutura da Universidade. Por meio desse plano, a Universidade pode evidenciar as reais neces-sidades de infraestrutura e construir de modo mais sistemático suas metas de longo, médio e curto prazo.
Importante ressaltar, também, que, no relatório anterior, trabalhou-se com um quarto domínio referente às condições de infraestru-tura e equipamentos para a implantação de novas unidades.
Esse domínio expressava uma contin-gência, pois a Universidade, no quinquênio
2005-2009, teve entre outras prioridades a racionalização de espaços, para atender ao plano de sustentação financeira e a modernização de seu projeto pedagógico. Essa prioridade colocou a necessidade, na época, não só do reordena-mento, mas, também, de constituição de outros espaços de modo a acolher as atividades em desenvolvimento.
Esse período caracterizou-se como um período significativo de expansão, tendo exi-gido, conforme se observará neste relatório, um conjunto de medidas de qualificação dos novos campi, e a requalificação dos que já existiam, com o objetivo de que/para que eles possam acolher as demandas de novos cursos e aperfeiçoamento da infraestrutura dos tradicio-nalmente ofertados.
Desse modo, o domínio – Expansão de oferta educacional – foi neste relatório incorporado aos três domínios da Dimensão Infraestrutura, conforme as metas do PDI 2010-2015, tendo em vista que, com a implantação dos novos campi Barueri, Ipiranga, Santana e também de outros novos cursos, tornou-se essencial o aperfeiçoamento das condições para o desenvolvimento do projeto acadêmico admi-nistrativo de cada campus.
A figura, a seguir, permite sintetizar, de forma visual, os objetivos e metas do PDI 2010-2015 relativos à Dimensão Infraestrutura e aos domínios da avaliação propostos para o enca-minhamento do trabalho avaliativo. Permite também identificar o cronograma de ação nesse Relatório de Autoavaliação Institucional, que privilegiou os acontecimentos, associados à Infraestrutura, nos anos de 2010 e 2011, com alguns destaques para o ano de 2012.
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Figura 2.6.1 – Objetivos e Metas do PDI 2010-2015 e Domínios Avaliativos considerados na avaliação da Dimensão Infraestrutura
Objetivos PDI 2010-2015 Metas para Infraestrutura
Cronograma2010 2011 2012
Aprimorar a gestão Acadêmica, Administrativa e financeira
Definição de um plano diretor da infraestrutura física dos campi da Universidade que oriente a reordenação, a requalificação, a expansão física e a busca de financiamento.
(1) (2) (2)
Definição de um plano diretor da infraestrutura de equipamentos dos campi da Universidade que assegure os patamares de qualidade acadêmica.
(2) (2) (2)
Reordenação, requalificação e expansão da infraestrutura dos campi, prioritariamente do Campus sede Monte Alegre, em consonância com objetivos, metas acadêmicas e administrativas, suas prioridades referenciais da avaliação institucional e sustentabilidade financeira.
(1) (3) (2)
Incremento das condições de apoio – tecnológico, dos recursos didáticos e informática, dos laboratórios e bibliotecas – para realização das atividades acadêmicas e administrativas em cada campus, de acordo com as prioridades acadêmicas e a sustentabilidade financeira.
(2) (2) (3)
Melhoria contínua das condições de infraestrutura para alunos com necessidades especiais. (3) (3) (3)
(1) Análise/Projeções: estudos, diagnósticos, projeções ou ações;(2) Implementação/Consolidação: ações de consolidação e ações iniciais;(3) Implementação/Investimento: ações de implementação com investimentos.
Domínio Avaliativo: Condições da infraestrutura e equipamentos para o desenvolvimento de prática pedagógica
Domínio Avaliativo: Reordenamento e expansão dos espaços institucionais
Domínio Avaliativo: Adequação da infraestrutura para alunos com necessidades especiais nos diferentes campi
Planejamento e o reordenamento e expansão dos espaços institucionais
No ciclo anterior, conforme mencionado no relatório enviado ao MEC, a PUC-SP vivenciou a implementação de medidas de recuperação da sustentabilidade financeira e de um conjunto ações voltadas para a política de expansão, construção e aperfeiçoamento dos padrões de eficiência e melhoria da infraestru-tura, principal alvo de críticas de avaliações externa e internas.
Tal expansão ocorreu em ritmo superior ao do crescimento da estrutura física, trazendo demandas por espaços para abrigar novos
cursos, turmas, disciplinas, atividades e proje-tos. Somou-se a essas demandas a urgência de recuperação e modernização de suas instala-ções de modo a garantir, segurança, conforto, acesso às tecnologias e adequação de espaços acadêmico-administrativos. A Universidade nesse movimento de busca da renovação e recu-peração e, também, na busca de novos padrões de eficiência para a produção do espaço físico e da infraestrutura, criou em 2009 a Divisão de Infraestrutura e Plano Diretor (Diplad). No início, a Diplad estabeleceu algumas diretrizes para a construção de metas administrativas para a produção e implantação dos novos projetos de arquitetura, engenharia e sua correspondente manutenção, que estão descritas a seguir:
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• Promover o alinhamento de processos entre as seguintes etapas: solicitação/ aprovação da solicitação/ projeto/ orçamento/ equalização de propostas técnico-financeiras/ aprovação/ contratação/ acompanhamento e aferição dos serviços/ pagamentos;
• Realizar o planejamento de projetos e ações de manutenção, para infraestrutura, a partir de previsões orçamentárias periódicas (semestral ou anual);
• Promover o recadastramento de fornece-dores de obras, bens e serviços de infraestru-tura, baseada no desempenho apresentado em contribuições anteriores;
• Empreender a construção de Plano Diretor para Infraestrutura, a partir de Plano de Ação da Universidade, para curto, médio e longo prazo;
• Dar prioridade aos aspectos legais: aces-sibilidade e segurança (Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) e Corpo de Bombeiros).
Com base nessas diretrizes e em resul-tados de um amplo diagnóstico, a Diplad elaborou um Plano Diretor. Tal documento pode ser considerado como um conjunto de metas para os projetos voltados para a infra-estrutura, considerando a disponibilidade orçamentária, o equacionamento de aspectos legais, a necessidade de garantir condições para o desenvolvimento de seu projeto pedagógico institucional com destaque para a segurança e a acessibilidade na Universidade.
O referido plano definiu ações relaciona-das a essa dimensão, possibilitando não só o atendimento emergencial, mas a construção de bases para o desenvolvimento sucessivo de etapas de implantação de uma ampla reforma e recuperação das instalações físicas e também do investimento na busca e uso de recursos externos.
Assim, no quinquênio 2010-2015, com base no Plano Diretor, a Universidade passou a
estabelecer metas que, em linhas gerais, definem condições para um realinhamento, de modo coordenado, dos movimentos de crescimento e de melhorias qualitativas de sua infraestru-tura. Foram previstas para o período avaliado (2010-2011) as seguintes metas operacionais apresentados no Relatório da Diplad:• Revisão elétrica dos principais edifícios da
PUC-SP, condição básica para posterior crescimento programado [2010];
• A avaliação do projeto para construção de três prédios novos no chamado Corredor da Cardoso1 [2010];
• Equalização das principais ações em cada campus (Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Barueri, Ibirapuera, Ipiranga, Santana), com inclusão prioritária de projetos de acessibilidade e segurança (Contru e Corpo de Bombeiros) [2010];
• Ação emergencial para Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (Faficla) no Corredor da Cardoso [2011];
• Equacionamento da infraestrutura labora-torial (equacionamento de espaço: Diplad; equacionamento de equipamentos: DTI) [2011];
• Inscrição na lei Rouanet para captação de recursos para restauro do prédio sede [2011-2012];
• Inscrição na lei Rouanet para captação de recursos para restauro dos edifícios do Campus Marquês de Paranaguá [2011-12];
• Resolução da questão para instalações Cogeae.
Como se observa com o Plano Diretor, a Universidade passa a traçar diretrizes e metas para o aperfeiçoamento e melhoria da infraestrutura, cujos problemas passam a ser
1 De início, a comunidade puquiana chamou informalmente de Corredor da Cardoso o espaço do campus Monte Alegre situado entre a Rua Monte Alegre e a Rua Cardoso de Al-meida, onde entre outras funções, funcionava a Faficla.
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enfrentados com planejamento e investimentos tanto financeiros, como de busca de recursos públicos.
Cabe acrescentar, também, que a partir do redesenho da Universidade, foram criadas as Diretorias de campi, responsáveis pela gestão do campus. Além de outras funções, os direto-res responsáveis por essas Diretorias passaram a responder pelo provimento das condições para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e pelas condições de logística e de manutenção do campus gerenciado.
Domínio Avaliativo: Reordenamento, expansão e requalificação dos espaços institucionais
Em relação a esse Domínio Avaliativo da Dimensão Infraestrutura, o relatório anterior destacou o conjunto de medidas tomadas pela Universidade, visando à sua sustentabilidade e a compatibilização entre a política de expansão da oferta, incluindo a criação de novos campi e o aperfeiçoamento das condições de infraestru-tura. Um conjunto de medidas de otimização do espaço físico foi tomado, sobretudo, em função da demanda por espaços para abrigar novos cursos, turmas e disciplinas, novas ati-vidades, projetos ou grupos, intensificada pelo processo de expansão da Universidade e cria-ção de novos campi. Esse processo explicitou a insuficiência das condições de infraestrutura frente ao acelerado crescimento das atividades de caráter acadêmico administrativo, exigindo a criação e a necessidade de intensificação das medidas que vinham sendo tomadas. Com base nas informações apresentadas a seguir, poderá ser observado que a Universidade, nesse período (2010-2011), procura acelerar o processo de melhoria de suas instalações, fazendo uso de recursos públicos e de recursos próprio.
Para a análise das medidas tomadas, foram consultadas as direções de campi que forne-ceram informações sobre o reordenamento,
apontando medidas como transferências de setores para otimização do espaço físico e ampliação das possibilidades de uso do espaço e requalificação do espaço físico. Foram também incluídas as reformas para ampliação, recupera-ção ou manutenção das instalações físicas, tanto para adequação dos espaços físicos, como para oferta de recursos tecnológicos.
Observa-se que, embora a reordenação e a adequação dos espaços físicos tenha tido como ponto de partida o campus Monte Alegre, foram tomadas medidas em praticamente todos os campi, visando à ampliação das pos-sibilidades de uso e melhoria das instalações da Universidade.
Campus Monte Alegre
As principais mudanças efetuadas no campus Monte Alegre ocorreram em função da necessidade de melhorias das instalações físicas do Edifício Reitor Bandeira de Melo (ERBM) e da viabilização de condições legais e adminis-trativas para construção de um novo edifício no espaço situado entre a Rua Monte Alegre e a Rua Cardoso de Almeida. Para tanto, foi neces-sária a realocação provisória de diversos setores que funcionavam no prédio a ser demolido. A Faficla e os demais setores alocados naquele espaço foram assim realocados:• As aulas dos cursos de graduação passaram
a ser ministradas no 5º andar do Edifício Reitor Bandeira de Mello, a secretaria e a direção continuam ainda na casa do Corredor da Cardoso.
• A TV PUC e a Rede PUC foram realocadas no Centro Administrativo Dr. Aquino, prédio da Fundasp;
• O Protocolo Central foi transferido para a sala S.18 (subsolo do ERBM);
• A editora EDUC e o Observatório de Relações Internacionais, o Núcleo de Pesquisa Sociabilidade Libertária do Programa de Pós-Graduação em Ciências
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Sociais NU-Sol foram para o subsolo do Edifício Cardeal Mota (ECM)- sala 5-16-17;
• A Associação dos Funcionários Admi-nistrativos da PUC-SP (Afapuc) e o Jornal PUC Viva foram alocados no prédio da Fundasp;
• A moradia do zelador foi transferida para o apartamento da PUC-SP;
• A Brinquedoteca foi transferida do subsolo do prédio ERBM para a Rua Monte Alegre nº 1.104;
• A Agência de Publicidade foi transferida para a Rua Ministro Godoy, 967;
• A casa de Restauro foi transferida para o campus Ipiranga;
• O Núcleo da PUC-SP (NU-SOL) foi realo-cado na sala S17 (subsolo do ECM).
Também houve realocação das depen-dências da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde – Fachs. Com o redesenho, essa faculdade passou a responder pelos cursos de graduação de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Psicologia e os programas de pós-graduação de Fonoaudiologia, Psicologia Social, Psicologia Experimental, Gerontologia. A Universidade transformou espaços utilizados tradicional-mente para sala de aula, localizados no andar térreo do prédio sede, em salas de coordenação de cursos, de chefias de departamentos, dire-ção da faculdade, de professores, duas salas de grupos de estudo e três salas de reunião. Desta forma, foram criados, ao mesmo tempo, espa-ços individualizados (acesso a computadores, orientação de alunos) e coletivos, em ambientes climatizados e adequados para reuniões e traba-lhos em grupo.
Os espaços onde funcionavam as insta-lações administrativas do curso de Psicologia, por exemplo, foram transformados em salas de aula e as instalações administrativas do curso de Fonoaudiologia, que ficavam no subsolo, foram
utilizadas para ampliar as instalações do ambu-latório médico e a administração da faculdade de Educação.
O monitoramento das metas estabele-cidas pelo Plano Diretor para os projetos de Infraestrutura do PDI para o período 2010-2015 mostrou que foram cumpridas integralmente as seguintes metas:• Estabelecimento de cronograma para
adequação dos edifícios da PUC-SP aos parâmetros legais de segurança (2010);
• Reforma de 17 banheiros do ERBM (2010);• Reforma de 33 salas do ERBM, dentro de
novo padrão, estabelecido em diretrizes geradas em 2009 (2010);
• Alinhamento do espaço utilizado pela Divisão de Tecnologia da Informação (DTI), visando otimização operacional da gestão laboratorial, com expansão e requalificação dos laboratórios de informática e de seus setores de suporte técnico, garantindo inclu-sive acesso direto pelo corredor central;
• Construção de novo refeitório para funcio-nários no quinto andar do ERBM (2010);
• Produção de projetos para readequação de setores existentes (Faficla) (2010);
• Ampliação da capacidade produtiva da Diplad em interface com a DSA e com o Setor de Manutenção que atende toda a Universidade (2010);
• Construção de três novos edifícios, proje-tados e aprovados nos órgãos legais (2011);
• Início de implantação de projeto de comu-nicação visual integrada (gerado pela DTI), que se estendeu a todos os campi da Universidade, visando à homogeneidade na fixação da imagem da Universidade no espaço metropolitano (2011).
Outras metas estavam previstas, mas não puderam se executadas no prazo previsto:• A revisão da capacidade energética dos edifí-
cios ERBM e ECM e dos demais edifícios
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de outros campi (prevista para 2010, mas em execução em 2012 e 2013);
• Reforma da Praça de Alimentação (prevista para 2012, mas postergada 2013);
• Construção de três novos edifícios, proje-tados e aprovados nos órgãos legais; (prevista para 2011, mas postergada para 2013).
Conforme dados fornecidos pela dire-ção do campus, ainda foram desenvolvidas as seguintes ações:• Reforma total de dezessete salas do 1º andar
e treze salas do 2º andar do ERBM e colo-cação de equipamentos multimídia;
• Adequação de espaço para a construção de quatro auditórios com capacidade para apro-ximadamente 200 lugares no ERBM;
• Reforma do alambrado de proteção para jogos e o piso da quadra;
• Alocação e reforma de imóvel para o Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem/Lael/PUC-SP/Centro de Pesquisa, Recursos e Informação em Linguagem (Cepril) na Rua Franco da Rocha.
Campus Santana
No campus Santana, foram realizadas reformas que otimizaram o uso do espaço físico como a reforma da antiga sala da secretaria da Faculdade de Teologia Assunção, que permitiu alocação de salas de coordenação de curso e a reforma da sala de reuniões contígua ao auditó-rio para recepção de convidados de eventos.
Nesse campus a maioria das ações esteve voltada para a adequação do espaço físico tais como: • Instalação de iluminação de emergência em
todo campus, melhorando o sistema de segu-rança da comunidade e atendendo às exigên-cias de regularização do prédio;
• Impermeabilização da laje contígua ao pátio coberto, solucionando problemas de infiltração;
• Reforma da sala dos professores, eliminando degrau que trazia risco de acidente;
• Instalação de Sistema de Segurança dos Prédios, com câmeras e sensores de presença, melhorando a segurança no campus;
• Instalação de forro nos corredores entre as salas da secretaria do colégio, secretaria da PUC-SP, sala dos coordenadores e sala dos professores, dando às instalações um visual mais harmônico e estético.
Campus Marquês de Paranaguá
No campus Marquês de Paranaguá, con-forme mencionado no relatório anterior, estava previsto para este período, um conjunto de melhorias para a ocupação do prédio IV do campus Marques de Paranaguá. Esse prédio, que era sede da Cogeae, foi transferido para Rua da Consolação e passou abrigar os Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias (FCET). Entre as várias ações de reordena-mento, expansão e requalificação do espaço físico deste campus, destaca-se a instalação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica e Tecnologias da Inteligência e Design Digital (Tidd).
Tendo em vista a expansão de cursos de graduação e pós-graduação, foram aplicadas medidas para a instalação de um conjunto amplo de laboratórios e espaços acadêmicos e administrativos, como se pode ver a seguir:• Laboratórios do Curso de Engenharia
Biomédica (no espaço físico liberado pelo NPT);
• Laboratórios do curso de Engenharia de Produção de Manufatura Integrada (saguão anexo ao Auditório Principal do campus Marquês de Paranaguá);
• Laboratório de Biotecnologia e Tecnologias Assistivas - BiotecLab;
• Laboratório de Engenharia de Projetos (LEP);
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• Laboratório de Pesquisa em Estudos Organizacionais (Org-Lab);
• Laboratório de Games (Tidd);• Laboratório 12 de informática multiuso; • Laboratório 11 de informática multiuso; • Laboratório de Materiais e Sensores;• Empresa Junior, E-PUCJR;• Sala do Grupo de Orientação e Pesquisa em
Física (Gopef ); • Sala do projeto PEA-TIC; • Transferência do Núcleo de Pesquisas
Tecnológicas da PUC-SP- NPT para 1º andar do Prédio IV;
• Edumatec – Observatório da Educação – Pibid-Inep;
• Secretaria do Programa de Pós-Graduação em História da Ciência;
• Sala dos Professores do Programa de Pós-Graduação em História da Ciência (sala 45);
• Realocação das salas do Programa de Estudos Pós Graduados em Educação Matemática da PUC-SP, para equiparar com áreas ocupadas pelos demais Programas de Pós-Graduação;
• Transformação do Laboratório 7 do curso de Matemática, situado no subsolo do prédio 3, em um laboratório multiuso para diversos cursos de graduação da Faculdade de Ciência Exatas e Tecnologia da PUC-SP.
Os quatro laboratórios de informática multiuso foram instalados com verba do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), mediante participação da Universidade no edital de Reserva Técnica Institucional (RTI). Tal investimento tem por finalidade o fomento às áreas institucionais que estão iniciando pesquisa e estabelecendo polos de pesquisa de interface entre áreas diversas e correlatas, promovendo a inter e multidisci-plinaridade, bem como a transversalidade do conhecimento. Este mesmo projeto propiciou numa segunda etapa a melhoria de outros dois laboratórios instalados junto a três já existentes
neste campus, constituindo-se em molde pre-liminar para centros interativos de pesquisa, visando à formação de um polo de pesquisa. A operacionalização desse projeto foi coordenada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação com apoio da DAS, Diplad e DTI.
Além dessas melhorias, foram realizadas as seguintes adequações de espaço físico nesse campus:• Substituição dos pisos da Biblioteca, do
laboratório de Mecânica dos Fluídos e da sala dos Professores;
• Reforma do telhado dos três prédios; • Substituição de bancadas e lousas dos labo-
ratórios de Física (2º andar do prédio II);• Substituição das cadeiras do auditório prin-
cipal do campus;• Reforma da entrada do estacionamento do
prédio IV (Rua Caio Prado).
Campus Ipiranga
A PUC-SP tomou posse da totalidade do campus Ipiranga em julho de 2010, que gradativamente vinha ampliando a oferta de cursos. Em 2011, foram implantados os cursos de Pedagogia (noturno), Administração (ves-pertino e noturno) e vários outros cursos de diversas áreas da Cogeae.
Entre as principais ações de reordena-mento de espaço para a otimização e ampliação das possibilidades de uso do espaço, foram desenvolvidas as seguintes ações: • Ampliação da Secretaria de Administração
Escolar (SAE), que passou a ocupar um espaço maior, adequando as instalações às necessidades do trabalho interno e do aten-dimento aos alunos;
• Transferência das instalações da direção do campus, da coordenação (graduação, pós--graduação e extensão) e do expediente da Faculdade de Teologia do bloco 3 para o bloco 1, que ficaram concentrados em um espaço integrado, facilitando os trabalhos
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acadêmicos, administrativos e o atendi-mento ao aluno;
• Instalação do laboratório do curso de Restauro, transferido do Corredor da Cardoso, campus Monte Alegre para o campus Ipiranga, com espaços de dimen-sões e ambientes adequados as atividades previstas pelo projeto pedagógico do curso;
• Instalação de Câmeras de Vigilância nos corredores, nos laboratório de informática, no jardim, na entrada do campus e sensores de presença foram espalhados por todos os blocos, incluindo o Arquivo Metropolitano de São Paulo;
• Instalação do laboratório de informática com trinta máquinas;
• Cabeamento do bloco 2 para a instalação de sistema WI-FI;
• Execução de projeto para obtenção do alvará de funcionamento, que engloba todo o complexo PUC-SP: Paróquia, Arquivo Metropolitano, Cúria Regional, Seminário e Casa São Paulo;
• Instalação da Faculdade de Teologia, mudança do espaço físico para alocação da coordenação do curso e direção de campus;
• Implantação da infraestrutura para as salas dos coordenadores dos cursos de Pedagogia, Administração e Restauro;
• Instalação de uma copa;• Melhoria das instalações da biblioteca tanto
do espaço físico do atendimento com balcão e divisória para melhoria as condições de trabalho dos funcionários como para a insta-lação de sistema WI-FI.
A Diplad realizou nesse campus investi-mentos para regularização do terreno e executou obras de edificação para regularização de acordo com as normas de segurança.
Campus Sorocaba
No campus Sorocaba, a Universidade vinha realizando em anos anteriores um conjunto de
reformas no Hospital Santa Lucinda, envol-vendo vários espaços que repercutiram positivamente na melhoria das ações de ensino e pesquisa dos cursos da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS). No período ava-liado, houve investimento em duas salas do hospital que foram adaptadas para atividades de ensino. Na compreensão da direção do Hospital Santa Lucinda, há necessidade de ampliação de espaço para atividades de ensino e pesquisa (discussão de casos clínicos, reuniões científicas e clínicas, seminários).
Foram realizadas algumas transferências para o reordenamento e otimização do espaço físico. A sala de Audiovisual foi transferida para outra sala no mesmo andar, permitindo a ampliação do Laboratório de Biomateriais. O espaço da Secretaria Acadêmica do Estudante (SAE) foi reestruturado, assim como as salas de chefias de departamento. Essa mudança possibilitou a instalação de uma sala de espera, a SAE, o Expediente Acadêmico; espaço para arquivos e pequenas reuniões do próprio setor; sala ampla com divisórias para as seis chefias de departamentos. Tais mudanças são avaliadas como promotoras de melhor integração do tra-balho entre os funcionários e gestores. Também foi possível instalar as salas de coordenação dos cursos de Medicina, de Enfermagem e de Ciências Biológicas.
Unidade Suplementar – Derdic
Foram realizadas as seguintes ações de reordenamento de espaço físico: • Instalação de divisórias reversíveis no
Auditório para a criação de três salas de aula que atendem a demanda de cursos do Projeto Aprendiz Surdo que, atualmente, atende uma média de 130 alunos;
• Fusão dos setores: Biblioteca Técnica Setorial e a Biblioteca Infanto-Juvenil/ Brinquedoteca para otimização de espaço, liberando área para criação de sala de aula para o Projeto Aprendiz Surdo e redução de
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custo de RH, sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados pelos setores;
• Levantamento de dados sobre demandas e necessidades dos diferentes serviços e programas clínicos e educacionais para elaboração de um projeto de reorganização e adequação do espaço físico para otimização dos espaços físicos, visando à maximização da capacidade de atendimento clínico e educacional e integração entre os diferentes setores, de modo a garantir a interdiscipli-naridade, um dos principais diferenciais da Derdic.
Também foram realizadas pequenas obras de adequação do espaço físico, destacando--se entre elas consertos de calhas e telhado do CeAC-Centro de Audição na Criança que é res-ponsável pelo atendimento clínico de crianças de zero a três anos e é Centro de Referência para o Sistema Único de Saúde (SUS), pela Portaria da Saúde Auditiva do Ministério da Saúde.
A análise das ações relacionadas ao domí-nio Reordenamento, expansão e requalificação dos espaços institucionais aponta significativos avanços, sobretudo no Edifício Bandeira de Mello no campus Monte Alegre e também no campus Marquês de Paranaguá, nos prédios que abrigam a Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia.
A continuidade das ações
Conforme consta no relatório de gestão da Pró-Reitoria de Planejamento da Universidade, em relação ao PDI -2010-2015, as seguintes ações deverão ser objeto de execução até 2015 para a conclusão das metas:• Recadastramento de fornecedores de obras,
bens e serviços de infraestrutura, incluindo revisão de contratos de manutenção de telhados e de ar condicionado;
• Revisão da capacidade energética dos princi-pais edifícios da PUC e da Fundasp, visando
a novo patamar de instalações (equipa-mentos como ar condicionado, multimídia etc.);
• Inscrição do projeto de restauro do campus Marquês de Paranaguá na Lei Rouanet;
• Avaliação da inserção da PUC-SP na malha metropolitana;
• Implantação de Data Center no campus Marquês, com reestruturação de backbone, manutenção e regularização de hardware e software, em consonância com PDI 2010-2015 (p. 118) ampliação da rede Wi-Fi (p. 119);
• Otimização luminotécnica do Prédio sede;• Mudança das dependências do Corredor
da Cardoso (Faficla, Lael, Cepril, Clínica Psicológica) visando à construção dos novos prédios;
• Reforma do auditório 333 do ERBM;• Implantação de projeto de comunicação
visual integrada;• Mudança do setor de manutenção do galpão
da esquina;• Requalificação da Biblioteca Central.
Para algumas ações já existe, inclusive, financiamento, como o caso da reforma do auditório 333 que conta com recur-sos do Fundo Nacional de Saúde, por meio do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - Pró-Saúde II, da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, desenvolvido pelos cursos de Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço Social.
Domínio Avaliativo: Adequação da infraestrutura para alunos com necessidades especiais nos diferentes campi
A Universidade construiu um amplo pro-jeto de acessibilidade e empreendeu nos campi onde havia maiores urgências em ações de melhoria de suas instalações.
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O ERBM atende aos requisitos possui rampas, elevadores, instalações sanitárias e de sala de aula e acesso às dependências sociais. Nos últimos anos, os auditórios e teatros foram todos reformados para atender à legislação de acessibilidade. Conforme mencionado no rela-tório anterior, todos os prédios que compõem o Quadrilátero Monte Alegre (Teatros, ERBM, prédio sede e capela) receberam o Certificado de Acessibilidade emitido pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
O prédio onde funcionava a Faficla, que não atendia à legislação, está em processo de demolição para dar lugar a três novos prédios, cuja estrutura atende à legislação.
No campus Marquês de Paranaguá, em atendimento às normas de acessibilidade da Prefeitura, Departamento de Controle de Uso de Imóveis (Contru) e Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT- e em função de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado junto ao Ministério Público, assinado no final de 2009, a Universidade desenvolveu um con-junto de medidas envolvendo a melhoria das condições de circulação, a construção de rampas de acesso e a adequação do estacionamento.
Também houve investimento na cons-trução e instalação de: sanitários adaptados; bebedouros em altura acessível; rampas com corrimãos e inclinação adequada para circulação de cadeiras de rodas; vagas no estacionamento para portadores de necessidades especiais;
elevador no palco do auditório; balcão adap-tado na Secretaria Setorial da Graduação e piso sinalizado para deficientes visuais.
Em atendimento à comunicação exa-rada Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp/SMC), estão previstas instalações de elevadores para portado-res de deficiências motoras nos três prédios do campus. No prédio da Cogeae, foram trocados os elevadores que foram adaptados à legislação de acessibilidade.
Como se observa no quadro abaixo, a Universidade vem dando continuidade a algumas obras de edificação em vários campi, visando à adequação à legislação de acessibili-dade. Houve maior investimento no campus Marquês de Paranaguá, conforme descrito anteriormente.
Entre todos os campi, o campus Santana é o que se encontra em condições mais vulneráveis frente ao cumprimento da legislação de acessi-bilidade, mas, conforme informação da Diplad, a Universidade vem trabalhando a regularização das instalações do campus. O Consad aprovou financiamento para elaboração do projeto das edificações de adequação à legislação de segu-rança e de acessibilidade em 11/08/2011. O processo atualmente encontra-se em tramitação no Contru. Os dados do quadro anterior mos-tram ainda a necessidade de contemplação do quesito carteiras, conforme previsto pela legisla-ção de acessibilidade (Dec.nº.5296/2004), para todos os campi.
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Quadro 2.6.1 – Situação das condições de acesso em relação à legislação por campus
Condições de acesso AnoMonte Alegre Marquês de
Paranaguá Barueri Santana IpirangaSorocaba
ERBM2 ECM3 Cogeae MP FCMS HSL
Rampas com corrimãos e inclinação adequada para circulação de cadeiras de rodas
2009 A NA A NA NA NA NA A NA
2011 A NA A A NA NA A A NA
Elevadores 2009 A NA A NA A NA NA A A
2011 A NA A NA A NA NA A A
Acesso a espaços coletivos
2009 A A A NA A NA NA A A
2011 A A A NA A NA A A A
Instalações sanitárias adaptadas: porta, barras de apoio, altura dos sanitários, espaço para acesso a cadeiras de rodas
2009 A A A A A NA NA A A
2011 A A A A A NA A A A
Vagas no estacionamento
2009 A A NA A A NA NA NA NA
2011 A A A A A NA A A A
Bebedouros adaptados em altura acessível a cadeirantes
2009 A A NA A A NA NA A A
2011 A A A A A NA A A A
Telefones adaptados em altura acessível a cadeirantes
2009 A A A A A NA NA NA NA
2011 A A A NA NA NA A NA NA
Carteiras apropriadas2009 NA NA NA NA NA NA NA NA NA
2011 A NA NA NA NA NA NA NA A
Acesso a laboratórios e mobiliário adequado
2009 A NSA NA A A NA NSA A NSA
2011 A NSA A A A NA A A NSA
Acesso aos auditórios2009 A A A NA A NA NA A A
2011 A A A A A NA A A A
Acesso à biblioteca e mobiliário adequado
2009 A A A NA A NA NA A NSA
2011 A A A A A NA A A NSA
Acesso à praça de alimentação
2009 A A A A A NA NA A NSA
2011 A A A A A NA A A NSA
A: Atende a legislaçãoNA: Não atende a legislaçãoNSA: Não se aplica
Grande parte das dificuldades de execução de medidas relacionadas à legislação de acessi-bilidade está diretamente relacionada ao fato de alguns prédios serem tombados. A Universidade vem trabalhando no sentido da regularização dos prédios para obtenção de certificados de segurança, junto ao corpo de bombeiros, além da regularização de terrenos.
No período avaliado, embora ainda esti-vesse sendo realizando estudo para a elaboração do Projeto de Acessibilidade para as instalações da Derdic, em atendimento e adequação às normas técnicas de acessibilidades, conforme ocorreu anteriormente em outros campi, foram executadas nessa unidade algumas medidas de adequação de suas instalações, tais como: a ins-talação de suportes para vaso sanitário e barras
de segurança, reserva de vagas para cadeirantes
na atual estrutura de estacionamento e troca de
mobiliário nos laboratórios de informática para
atender às necessidades em acessibilidade.
Domínio Avaliativo:
Condições da infraestrutura
e equipamentos
para o desenvolvimento
de prática pedagógica
A Universidade em continuidade ao pro-
jeto de modernização do parque tecnológico fez
investimentos, sobretudo, nas bibliotecas e nos
laboratórios dos vários campi.
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Conservação dos espaços existentes na Universidade com foco na Biblioteca: infraestrutura e acervo
A PUC-SP contava, no período entre 2010 e 2011, com oito bibliotecas instaladas em diversos campi, que juntas compunham o Sistema de Bibliotecas. Tal sistema estava integrado em rede informatizada, de forma compartilhada e padronizada, por meio do software Aleph – a base de dados Lumen dispo-nível em www.pucsp.br/biblioteca.
O sistema possibilita ampliação dos ser-viços prestados e facilita ao usuário acessar o catálogo on-line, renovar os empréstimos, reservar itens, bem como receber avisos da data de devolução, do empréstimo em atraso e da reserva disponível, proporcionando a otimiza-ção de recursos financeiros e humanos, com o compartilhamento dos recursos bibliográficos entre as próprias bibliotecas do Sistema.
O Sistema de Bibliotecas tem como meta desenvolver e disponibilizar à comunidade aca-dêmica serviços e produtos, que permitam o acesso a recursos informacionais necessários ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. E, nesse sentido, objetivam organizar, preservar e disseminar a produção do conhecimento; pro-mover o intercâmbio entre bibliotecas nacionais e internacionais, satisfazendo as necessidades dos usuários; orientar o uso das fontes de infor-mação nos diversos suportes físicos e virtuais e manter acervo consistente e atualizado.
A política de desenvolvimento de acervo do Sistema de Bibliotecas da PUC-SP estabeleceu algumas diretrizes e critérios para a seleção e a
aquisição das bibliografias, dando a cada biblio-teca um perfil compatível com as necessidades dos cursos oferecido em todos os campi. Atende à demanda dos currículos dos cursos de gra-duação, pós-graduação e extensão, no que diz respeito às bibliografias básica e complementar e áreas de especialização, com recursos prove-nientes da Universidade, agência de fomento, doações voluntárias e doações resultantes de convênios e parcerias. A aquisição do acervo é centralizada na biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri (BNGK) do Campus Monte Alegre.
Na PUC-SP, a aquisição e atualização do acervo do Sistema de Bibliotecas, atendem às demandas dos currículos dos cursos de gradua-ção, pós-graduação e extensão, tanto em relação às bibliografias que são consideradas básica e complementar, como em relação às áreas de especialização. Os recursos para esse propósito são provenientes da Universidade, de agências de fomento, doações voluntárias e doações resultantes de convênios e parcerias. Desta forma, novos títulos estão constantemente se inserindo no acervo, indicados por professores e coordenadores de cursos.
Para dar visibilidade aos dados que apon-tam ampliação do acervo da biblioteca no período avaliado, foram construídas as tabelas e gráficos referentes a cada item do acervo: livros, teses e dissertações, monografias, TCC, periódicos.
A tabela e o gráfico, a seguir, apresentam informações sobre a ampliação do acervo refe-rente aos itens livros e exemplares.
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Tabela 2.6.1 – Número de TÍTULOS de livros e exemplares do acervo por biblioteca
Bibliotecas/campus
Livros
Títulos Exemplares
2007 2009 2010 2011 2007 2009 2010 2011
Monte Alegre 80.721 97.654 108.738 118.352 118.024 144.433 156.473 169.491
Marquês de Paranaguá 11.400 12.939 13.372 14.629 19.136 21.827 22.842 25.937
Ibirapuera 3.395 3.172 3.483 3.211 4.427 4.278 4.627 4.355
Sorocaba 7.464 9.294 9.774 10.023 13.256 17.171 17.786 18.038
Santana 249 5.070 10.922 11.663 310 8.384 16.175 17.371
Barueri - 4.031 5.316 6.421 - 5.975 7.628 9.307
Cogeae - 2.423 3.345 3.617 - 4.067 5.508 5.858
Ipiranga - 581 34.597 37.211 - 1.173 57.231 59.853
Total 103.229 135.398 189.547 205.127 155.153 207.308 288.270 310.210
fonte: Relatório do Sistema de Bibliotecas da PUC-SP.Obs.: Os dados do Campus Barueri passaram a ser processado a partir de 2008 e do Campus Ipiranga a partir de 2009.
Gráfico 2.6.1 – Acervo das bibliotecas da PUC-SP relativo a TÍTULOS de livros por diferentes campi
Gráfico 2.6.2 – Acervo das bibliotecas da PUC-SP relativo ao número de EXEMPLARES de livros por diferentes campi
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A comparação do acervo de títulos e livros dos períodos entre 2007 e 2011 mostrou que houve aumento substantivo desse item, sobretudo nos campi Ipiranga e Santana. A biblioteca do campus Ipiranga integrou-se ao Sistema de Biblioteca em 2009 e em 2010 seu acervo foi ampliado com a incorporação do acervo da Biblioteca de Teologia proveniente do Seminário Central da Arquidiocese de São Paulo.
Na biblioteca do campus Monte Alegre, o aumento do acervo foi da ordem de 47%, seguido de 34% do acervo da biblioteca do campus Sorocaba e 28% do acervo do campus Marquês de Paranaguá. A diminuição de títu-los na biblioteca Técnica da Derdic se deve à
reestruturação daquela biblioteca, que pro-moveu a revisão do acervo considerando sua especificidade.
Quanto ao número de exemplares, consta-tou-se no período 2007-2011 um incremento da ordem de 97% na aquisição de títulos. Esse aumento está relacionado ao processo de adequação do Sistema de Bibliotecas aos parâ-metros do MEC, que exigem um número de exemplares consoante ao número de alunos matriculados nos cursos de graduação. Esse aumento, no entanto, ainda é insuficiente e demanda reestruturação do espaço físico de todo sistema de bibliotecas, em especial da biblioteca do campus Monte Alegre.
Tabela 2.6.2 – Título e exemplares de DISSERTAçõES e TESES por biblioteca
Bibliotecas/ CampusTD, DM, LD (Stricto Sensu)
Títulos Exemplares2007 2009 2010 2011 2007 2009 2010 2011
Monte Alegre 17.164 21.677 22.897 24.257 33.334 54.067 56.174 58.683Marquês de Paranaguá 771 1.087 1.184 1.312 1.229 1.817 1.947 2.080Ibirapuera 748 806 781 697 1.069 1.233 815 731Sorocaba 341 461 451 451 498 653 622 622Santana 7 73 70 94 7 73 70 94Barueri - 144 156 173 - 144 158 176Marquês de Paranaguá / Cogeae - 130 140 152 - 136 146 165
Ipiranga - - 1.188 1.242 - - 1233 1.296Total 19.031 24.378 26.867 28.378 36.137 58.123 61.165 63.847
fonte: Sistema de bibliotecas.
A comparação do número de títulos de Teses de Doutorado (TD), Dissertações de Mestrado (DM) e Livre Docência (LD) entre o período de 2007 e 2011, de um modo geral, mostra um panorama bastante positivo, com destaque ao acervo da Biblioteca Marquês de
Paranaguá, que teve um aumento da ordem de 70%. Essa biblioteca atende aos cursos e programas da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia e, nesse período, foram criados dois programas de doutorado e dois de mestrado em Tecnologia da Inteligência e Design Digital.
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Gráfico 2.6.3 – Ampliação de título de DISSERTAÇÕES e TESES por biblioteca por diferentes campi
Gráfico 2.6.4 – Número de exemplares de DISSERTAçõES e TESES por biblioteca
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Tabela 2.6.3 – Título e exemplares de MONOGRAFIAS Lato Sensu
BibliotecasMonografias (Lato Sensu)
Títulos Exemplares2007 2009 2010 2011 2007 2009 2010 2011
Campus Monte Alegre 1.541 1688 1.803 1.854 1.665 1815 1930 1.981Campus Marquês de Paranaguá 1 34 36 36 1 38 40 40
Ibirapuera 109 151 162 173 111 153 164 175Campus Sorocaba 2 7 9 11 4 12 11 13Campus Santana - 2 12 52 - 2 12 52Campus Barueri - 7 7 8 - 7 7 8Campus Marquês de Paranaguá / Cogeae - 1413 1843 1972 - 1430 1874 2024
Campus Ipiranga - - 2 2 - - 2 2Total 1.653 2.009 2031 2.136 1.781 2.253 2.166 2.271
fonte: Sistema de Bibliotecas da PUC-SP.
Gráfico 2.6.5 – Número de títulos de MONOGRAFIAS Lato Sensu
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Gráfico 2.6.6 – Ampliação do número de exemplares de MONOGRAFIAS Lato Sensu
fonte: Sistema de Bibliotecas.
Tabela 2.6.4 – Distribuição do número de título e exemplares de TCC por biblioteca
Bibliotecas/campusTítulos Exemplares
2007 2009 2010 2011 2007 2009 2010 2011Monte Alegre 3.240 3.677 3.757 3.872 3.243 3.796 3.763 3.878Marquês de Paranaguá 94 165 166 168 143 254 254 256Ibirapuera 679 815 826 837 679 815 826 837Sorocaba 4 10 12 14 8 16 18 20Santana – 300 310 320 – 300 310 320Barueri – 3 3 4 v 3 3 4Cogeae – – 0 0 – – 0 0Ipiranga – 539 541 541 – 539 541 541
Total 4.017 5.509 5.615 5.756 4.073 5.723 5.715 5.856
fonte: Sistema de Bibliotecas.
Observa-se uma ampliação maior do acervo de TCC na Biblioteca Marquês de Paranaguá, 79% entre 2007 e 2011, que está relacionada com a consolidação dos cursos de graduação existentes nesse campus. Na Biblioteca do campus Santana, criada em 2005,
houve um aumento substantivo do acervo de TCC a partir 2009. No campus Monte Alegre, o percentual de TCC encaminhado à biblioteca ainda está aquém do esperado, considerando-se o fato de ser uma exigência comum aos cursos da Universidade.
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Importante ressaltar que as bibliotecas, além do acesso ao acervo, ofereceram um amplo conjunto de serviços à comunidade universitária e ao público: serviços de normatização e levanta-mento bibliográfico; treinamento e capacitação dos usuários sobre os recursos informacionais; visita monitorada; digitalização e formatação de textos para atender o portador de deficiência visual; catalogação de documentos dos variados
suportes; serviço de malote para suprir e facili-tar as demandas de alunos dos diversos campi, restrito aos alunos e professores da PUC-SP; preparação dos documentos para atender às visitas de avaliação do MEC, nos processos de reconhecimento e recredenciamento dos cursos. A consulta ao acervo é acessível ao público em geral e disponibiliza também o serviço de fotocópia.
Gráfico 2.6.7 – Ampliação do número de títulos de TCC por biblioteca de 2007 a 2011
fonte: Sistema de Bibliotecas.
Gráfico 2.6.8 – Ampliação do número de exemplares de TCC
fonte: Sistema de Bibliotecas.
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A Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri (BNGK), situada no campus Monte Alegre, no andar térreo do ERBM, tem acervo reconhe-cido pela qualidade e diversidade dos materiais e por ser composto por obras raras e de grande valor histórico cultural, coleções especiais, bibliografias de todos os cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão. Participa do Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) como biblioteca base. Seu ambiente é climati-zado e protegido por sistema antifurto, sistema de filmagem interna, acompanhando o fluxo de entrada e saída de usuários, sistema de detec-ção de fumaça, sistema hidráulico de combate a incêndio. Disponibiliza: espaço para estudo em grupo e individual; espaço para exposição e evento; colmeias para projeção de vídeos (VHS, DVD e BRD); terminais de consulta; acesso gratuito à internet banda larga; sala reservada com seis terminais de uso exclusivo para a pes-quisa, com entrada para CD-ROM e recursos audiovisuais; serviço de fotocópia; equipamento para atender o portador de deficiência visual, conforme já mencionado. Na BNGK, é reali-zado o serviço de depósito digital dos trabalhos acadêmicos, assim como a indexação de perió-dicos na área de psicologia nas Bases ReBAP e Lilacs.
Além de fornecer suporte essencial ao ensino e pesquisa, a BNGK possui espaço cul-tural, que abriga manifestações e eventos de diversas naturezas. Conta com uma videoteca, que amplia e preserva o acervo audiovisual da PUC-SP; um auditório e o Espaço Jurídico Dr. Geraldo Ataliba, inaugurado em 2010, cujo acervo contém cerca de três mil volumes de livros e vasta documentação com destaque à área de Direito Humanos, reunida durante trajetória do profissional que leva seu nome e de personalidades importantes como a do Prof. Dr. Adilson Abreu Dallari, da Profa. Lúcia Valle Figueiredo e do Prof. Dr. André Franco Montoro.
O Espaço Cultural, anexo à BNGK, é constituído por um auditório (para 40 pessoas) e uma galeria para exposição de obras de artes plásticas, fotografia, lançamentos de livros, vídeos. As ações realizadas nesse espaço colocam a Universidade no circuito cultural, trazendo para a comunidade universitária obras impor-tantes em conexão com programas de outros centros culturais, museus e galerias da cidade; promovendo lançamentos de livros e vídeos, sempre vinculando a atividade à apresentação e à discussão da obra; organizando mostras de vídeo e sessões comentadas; promovendo a divulgação de obras importantes e até mesmo raras do acervo da Biblioteca nas diversas áreas do conhecimento e em diferentes suportes. No Auditório Paulo VI, são realizadas mostras de vídeos, exibição de documentários, pré-estreias de filmes, muitas vezes, seguidas de debates, geralmente promovidas pela Videoteca em par-cerias com produtoras.
A Biblioteca do campus Marquês de Paranaguá (BCC) atende aos cursos de pós--graduação e pós-graduação da faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas. Um diferencial dessa biblioteca é o acervo especializado para as áreas de pós-graduação, mestrado e douto-rado em Educação Matemática, Tecnologias da Inteligência e Design Digital, e História da Ciência. Disponibiliza terminais de consulta, área para estudo em grupo e/ou individual, espaço para projeção de vídeo. Para os alunos do curso de licenciatura em Educação Matemática, modalidade Educação a Distância (EaD), são disponibilizados com exclusividade alguns serviços, tais como: empréstimo via cor-reio, digitalização de artigos de periódicos que constam na bibliografia básica etc. Conectada à Biblioteca Virtual do Centro Simão Mathias em História da Ciência, (Cesima/PUC-SP), oferece aos pesquisadores acesso a um considerável acervo de documentos impressos e manuscritos disponíveis em formato digital, microfichas e microfilmes. Em 2011, foi feita a troca de piso
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e mobiliário da sala de estudos, representando melhoria das instalações da biblioteca da FCET. O anfiteatro, anexo à biblioteca, recebeu equi-pamento de videoconferência. Também foram realizados estudos para um projeto de climatiza-ção da biblioteca.
A Biblioteca Prof. Dr. Luiz Ferraz de Sampaio do campus Sorocaba atende às deman-das de ensino e pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP. Além de constituir importante acervo nas áreas de Medicina, Enfermagem, Ciências Biológicas, possui instalações bastante adequadas do ponto de vista do espaço físico e tecnológico a biblioteca e tem anexo um auditório com equi-pamentos multimídia e de videoconferência, com capacidade para 98 pessoas.
A Biblioteca Técnica da Derdic (BTD) é referência nacional na área dos Distúrbios da Comunicação e da Educação Especial de crianças surdas/deficientes auditivas. Dispõe de área de estudo em grupo com livre acesso ao acervo, terminais de consulta, mesas para estudo em grupo e/ou individual e serviço de guarda-volumes. Esse acervo é de livre acesso e constituído de monografias (livros, teses, folhe-tos, etc.), periódicos nacionais e estrangeiros. A biblioteca deverá implantar em breve um projeto de criação de espaço comunitário des-tinado ao público acompanhante dos pacientes atendidos pela Derdic, com o intuito de des-pertar o gosto pela leitura. Compõe também o acervo da BTD uma biblioteca escolar e uma Brinquedoteca (Bibrinq) que atende à escola de surdos e clínica especializada nas alterações de audição, voz e linguagem. O acervo da Bibrinq é composto por livros infanto-juvenis, paradi-dáticos e brinquedos. Em 2011, foi integrado no mesmo espaço físico o acervo da Biblioteca Técnica e o acervo da Bibrinq para a otimização dos recursos humanos, técnicos e financeiros.
As bibliotecas dos campi Barueri, Ipiranga e Santana foram constituídas mais recente-mente, assim como a biblioteca da Cogeae, e
possuem acervo composto por livros, disserta-ções, teses, periódicos, fitas em VHS e DVD, TCCs e monografias lato sensu, de livre acesso somente à comunidade da PUC-SP. Desde 2009, conforme já mencionado, com a incor-poração da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção à PUC-SP o acervo de Teologia foi integrado à biblioteca do campus Ipiranga e vem sendo gradativamente inte-grado ao Sistema de Bibliotecas (Software Aleph), seguindo planejamento e cronograma de traba-lhos, o que permitirá melhor gerenciamento de trabalhos, bem como uma forma mais dinâmica e eficiente de pesquisa pelos usuários e pesqui-sadores. No mesmo espaço físico da biblioteca do campus Santana, estão alocados os acervos infanto-juvenil e didático em atendimento ao Colégio Luiza Marillac.
Entre o período de 2010 e 2011, a biblio-teca do campus Barueri teve crescimento do acervo (62,7%), ou seja, passou de 4031 para 6421 títulos de livros. Em suas instalações, foram realizadas, em 2010, algumas melhorias como: o rebaixamento do teto, a ampliação do número de ventiladores, de dois para dez e a ampliação do setor de atendimento. Em 2011, uma sala anteriormente utilizada para recursos audiovisuais foi adaptada como sala de pes-quisa para melhor atendimento aos usuários em maior quantidade. Também houve colocação de alambrado nas janelas de uma das salas de pesquisa para segurança do acervo e realizadas outras melhorias como: colocação de ar-con-dicionado e a adequação da acústica, evitando a passagem de ruído da sala de fotocópias para sala de leitura.
Os gráficos, a seguir, demonstram o fluxo de empréstimos domiciliar à comuni-dade interna e de consulta ao acervo local no período entre 2006 e 2011. Os dados apontam uma tendência inversa. Em 2009, houve uma diminuição de consulta ao material impresso em todas as bibliotecas, em contrapartida ao aumento do número de consultas via web.
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O aumento do número de acesso é jus-tificado pelo investimento realizado pela Universidade para a consolidação da Biblioteca Digital, mediante implementação da infraes-trutura tecnológica e de recursos humanos, ampliando a publicação da produção acadêmica da PUC-SP, em formato digital, facilitando o acesso e a divulgação dessa produção. Nos últimos anos, além das teses e dissertações, tem
sido feita também a inclusão de novos trabalhos acadêmicos (Monografias Lato Sensu, TCCs e Relatórios de Iniciação Científica) nessa moda-lidade. Em 2011, o Sistema de Bibliotecas alcançou 11.518 trabalhos digitalizados. Constatou-se que a ampliação da digitalização entre 2007 e 2011, demonstrada no gráfico, a seguir, foi da ordem de 56%.
Gráfico 2.6.9 – Número de EMPRéSTIMOS domiciliares no período entre 2006 e 2011
fonte: Sistema de Bibliotecas.
Gráfico 2.6.10 – Número de CONSULTAS realizadas via web no período entre 2006 e 2011
fonte: Sistema de Bibliotecas.
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Em relação ao Sistema de bibliotecas, vale ressaltar a oferta de atendimento específico a portadores de necessidades especiais. Além de aten-der às necessidades de acessibilidades de pessoas com deficiência física (mobilidade), oferece para os usuários portadores de deficiência visual um serviço de digitalização da bibliografia solicitada pelos docentes em formato “doc” que é transfor-mado em arquivo eletrônico e pode ser lido por um programa sintetizador de voz. Disponibiliza também computador com o software Virtual Vision, sintetizador de voz e scanner com software OCR, utilizado para converter livros e documentos em arquivos eletrônicos. Com o Virtual Vision, o deficiente visual pode utilizar o Windows, o Office, o Internet Explorer e outros aplicativos, por meio da leitura de menus e telas desses programas, cuja interação é realizada por meio de um teclado comum. Com a autonomia proporcionada pelo software e a orientação e o auxílio que são prestados, torna-se possível a esse usuário usufruir dos recursos de informá-tica que a biblioteca disponibiliza. Em 2011, foram digitalizados doze livros e nove capítulos de livro e artigos em atendimento às necessida-des da pessoa com deficiência visual.
Conservação dos espaços existentes na Universidade com foco nos laboratórios e equipamentos
A Universidade, desde 2007, vem promo-vendo de modo mais sistemático a ampliação e a modernização de suas instalações físicas e de seus recursos tecnológicos, aperfeiçoando a infraestrutura dos cursos tradicionalmente ofe-recidos e adequando-a para atender à demanda técnica e acadêmica de cursos criados no pro-cesso de expansão de novos campi, conforme previsto pelo PDI 2010-2015. No período avaliado, houve manutenção dos laboratórios de informática de todos os campi. Isso pode ser justificado pelas medidas adotadas dentro da política de modernização do parque tecnológico da Universidade que propiciou o aprimora-mento dos laboratórios de informática.
Os sete quadros, a seguir, apresentam uma síntese dos laboratórios administrados pela Divisão de Tecnologia da Informação DTI, com suas dimensões e quantidade de computa-dores nos laboratórios, por campus.
Gráfico 2.6.11 – Crescimento de trabalhos em formato digitalizado
fonte: Sistema de Bibliotecas.
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Quadro 2.6.2 – Laboratórios de informática: número, área e quantidade de computadores – campus Barueri
Campus Número do laboratórioe localização Área (m2) Quantidade computadores nos
laboratórios
Barueri(Prédio 1) 1 (1º andar) 49 25
Totais 1 - 25
fonte: DTI/PUC-SP.
Quadro 2.6.3 – Laboratórios de Informática: número, área e quantidade de computadores – campus Marquês de Paranaguá
Campus Número do laboratório e localização Área (m2) Quantidade computadoresnos laboratórios
Marquês de Paranaguá
Prédios 1, 2, 3, 4 e Casa Paroquial
6 (1º andar) 38 278 (1º andar) 28 169 (1º andar) 75 3114 (Térreo) 70 175 (Térreo) 30 213 (Térreo) 60 301 (Térreo) 38 262 (Térreo) 38 247 (Subsolo) 50 12
11 (3º andar) 56 3012 (2º andar) 56 30
Totais 11 - 264
fonte: DTI/PUC-SP.
Quadro 2.6.4 – Laboratórios de informática: número, área e quantidade de computadores – campus Monte Alegre
Campus Número do laboratório e localização Área (m2) Quantidade Computadores nos laboratórios
Monte Alegre(ERBM)
1 (Subsolo) 46,62 302 (Subsolo) 42,4 243 (Subsolo) 69,7 314 (Subsolo) 40 225 (Subsolo) 40 226 (Subsolo) 50,94 277 (Subsolo) 64,81 318 (Subsolo) 43,6 259 (Subsolo) 43,6 2310 (Subsolo) 43,6 2311 (Subsolo) 34,17 2012 (Subsolo) 54,03 3113 (garagem) 46 2714 (garagem) 43 27
15 – Haroldo de Campos 4º andar 21 916 – Haroldo de Campos 4º andar 19 817 – Haroldo de Campos 4º andar 26 15
Fotografia 5º andar 27,85 12Totais 18 - 407
fonte: DTI/PUC-SP.
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Quadro 2.6.5 – Laboratórios de informática: número, área e quantidade de computadores – campus Ibirapuera
Campus Número do Laboratório e localização Área (m2) Quantidade Computadores
nos laboratóriosIbirapuera(Prédio 1) 1 (1º andar) 31,36 19
Totais 1 - 19
fonte: DTI/PUC-SP.
Quadro 2.6.6 – Laboratórios de informática: número, área e quantidade de computadores – campus Ipiranga
Campus Número do Laboratório e localização Área (m2) Quantidade Computadores
nos laboratóriosIpiranga
(Prédio 1) 1 (Térreo) 61,5 28
Totais 1 - 28
fonte: DTI/PUC-SP.
Quadro 2.6.7 – Laboratórios de informática: número, área e quantidade de computadores – campus Santana
Campus Número do Laboratório Área (m2) Quantidade Computadores nos laboratórios
Santana(Prédio 1)
1 (Térreo) 98 302 (Térreo) 98 27
Totais 2 - 57
fonte: DTI/PUC-SP.
Quadro 2.6.8 – Laboratórios de informática: número, área e quantidade de computadores – campus Sorocaba
Campus Número do Laboratório Área (m2) Quantidade Computadores nos laboratórios*
Sorocaba – fCMS e Biblioteca
1 (4º andar) 75 302 (salão superior) - 13
Totais 2 - 43
fonte: DTI/PUC-SP.*Os laboratórios foram equipados com computadores da seguinte especificação técnica: (1) Microcomputador DELL OptiPlex 755, Processador Intel Core 2 Duo E8400 3,0gHz, HD de 160gb, 2048 Mb memória RAM, leitor/gravador de CD/DVD e monitores DEll lCD de 17”. (2) Microcomputador DEll OptiPlex 755, Processador Intel Core 2 Duo E8400 3,0gHz, HD de 160gb, 2048 Mb memória RAM, leitor/gravador de CD/DVD e monitores DEll lCD de 17” / Microcomputador DEll Vostro 200, Processador Pentium Dual CPU E2200 2,0gHz, HD de 250gB, 1,99gB memória RAM, leitor/gravador de CD/DVD e monitores DEll lCD de 17”. (3) Microcomputadores com Processadores Intel Dual Core 1.8 ghz, Memória Ram 2 gb; HD 80 gb; Monitores Dell lCD E773c 17 polegadas.
Comparativamente ao período anterior, houve uma ampliação significativa de labora-tórios de informática no campus Marquês de Paranaguá onde se encontra abrigada a FCET. Lá foram instalados quatro laboratórios de informática com verba do Fundo de Apoio a Pesquisa do estado de São Paulo – Fapesp. No campus Ipiranga, foram instaladas 30 máquinas no laboratório de informática. No período entre
2009 e 2011, houve um aumento da ordem de 30% do número de laboratórios de informática e 70% de renovação dos computadores utiliza-dos na Universidade. Todas as 33 salas de aula reformadas neste período nos 1º e 2º andares do ERBM passaram a dispor de equipamentos de audiovisual.
Os cinco quadros, a seguir, reúnem infor-mações referentes aos laboratórios especializados
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da PUC-SP. São apresentadas as informações considerando: especificidade, área de conhe-cimento e área física, bem como a capacidade
para atendimento. Todas estas informações foram categorizadas considerando os diferentes campi.
Quadro 2.6.9 – Número, especificidade, dimensão e capacidade de atendimento dos Laboratórios Especializados: campus Monte Alegre
Campus Tipo de Laboratório Área Conhecimento Área Física Atendimento
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Análise Acústica fonética Acústica 23 m² 10 alunosAnatomia fonoaudiologia e Psicologia 87,71 m² 25 alunosBrinquedoteca Educação 12,90 m² 20 alunosCentro de Aprendizagem de línguas língua estrangeira Multimeios 297,75 m² 50 alunosEstúdio de Fotografia
Comunicação
92 m² 20 alunosEstúdio de TV 165 m² 50 alunosFotografia 158 m² 30 alunos
Laboratório de Fotografia 27,85 m² 12 alunos
geociênciasgeologia, geomorfologia, Climatologia, Hidrografia, Biogeografia e Pedologia
10,6 m² Sem informação
Informática Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais Adm 420 m² 60 alunos
linguagem e Informática Comunicação 147 m² 100 alunos
Psicologia Experimental Psicologia 100 alunos
Rádio Comunicação 52 m² 30 alunos
Vídeo (Ilhas de edição, atendimento e almoxarifado) Comunicação 52 m²
5 alunos por ilhas de edição
(2 ilhas)16
Equipamentos para uso externo
individual ou para grupos de 3 a 5 alunos
Centro Didático de Informática (CDI) DTI 307,31 m² Sem informação
fonte: Relatórios de atividades 2010 e 2011 – PUC-SP e fundasp produzido pela Consulteg.
Quadro 2.6.10 – Número, especificidade, dimensão e capacidade de atendimento dos Laboratórios Especializados: campus Marquês de Paranaguá
Campus Tipo de Laboratório Área Conhecimento
Área Física Capacidade de Atendimento
Mar
quês
de
Para
nag
uá
(fCET)
laboratório de Ens. Matemática NUCC-Internet 8 m² 12 alunoslaboratório de física e Engenharia Exatas 38,4 m² 15 alunos
laboratório 1 Exatas 38 m² 24 alunoslaboratório 2 Exatas 58 m² 24 alunoslaboratório 3 Exatas 58 m² 24 alunoslaboratório 5 Exatas 58 m² 24 alunoslaboratório 6 Exatas 58 m² 24 alunos
laboratório de física Nuclear e Raio x Exatas 46,6 m² 15 alunos
fonte: Relatórios de atividades 2010 e 2011 – PUC-SP e fundasp produzido pela Consulteg.
Infr
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Quadro 2.6.11 – Número, especificidade, dimensão e capacidade de atendimento dos Laboratórios Especializados: campus Barueri
Campus Tipo de Laboratório Área Conhecimento Área Física AtendimentoBar
uer
iAnatomia e fisiologia fisioterapia e Psicologia 34,93 m² 25 alunos
Anatomia fisioterapia e Psicologia 42,28 m² 30 alunos
Atendimento Clínico e Terapêutico
4 salas para atendimento infantil4 salas para observação (espelho espião).
Psicologia Experimental e Biotério 2 salas de habitação espaço para criação de até 250 animais
laboratório de fisioterapia Multifuncional
Esse laboratório funciona em uma sala ampla e contem equipamentos usados na clínica fisioterápica
fonte: Relatórios de atividades 2010 e 2011 – PUC-SP e fundasp produzido pela Consulteg.
Quadro 2.6.12 – Número, especificidade, dimensão e capacidade de atendimento dos Laboratórios Especializados: campus Sorocaba
Campus Tipo de Laboratório Área Conhecimento Área Física Capacidade de Atendimento
Soro
caba
Anatomia Humana Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina 272 m² 100 alunos
Anatomia PatológicaEnfermagem
341 m 50 alunosMedicina
BiomateriaisCiências .Biológicas
50 m² 12 alunosEnfermagemMedicina
Bioquímica e QuímicaCiências Biológicas
199 m 35 alunosEnfermagemMedicina
Biotério Ciências Biológicas, Entomologia, Botânica e Herbário 1.250 m² 25 alunos
Botânica, Parasitologia e Zoologia
Ciências Biológicas, enfermagem e Medicina 161,5 m 30 alunos
EcossistemasCiências Biológicas
46,5 m² 30 alunos
Ecossistemas Aquáticos 32 m² 10 alunos
fisiologia Humana Enfermagem e Medicina 77 m² 30 alunosHerbário Regional Ciências Biológicas 16 m² 10 alunos
Histologia e Embriologia
Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina 79,53 m² 30 alunos
Microbiologia, Imunologia e Microscopia
Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina 244 m² 30 alunos
Simulação de Procedimentos em enfermagem e Medicina
Enfermagem e Medicina 46 m² 250 alunos
fonte: Relatórios de atividades 2010 e 2011 – PUC-SP e fundasp produzido pela Consulteg.
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Aperfeiçoamento da Infraestrutura: Encaminhamento para tomada de decisões
Os resultados avaliativos da Dimensão Infraestrutura revelaram avanços na melhoria das instalações físicas, na ampliação do parque tecnológico e no aprimoramento do sistema de bibliotecas. Um passo importante foi dado com a elaboração do Plano Diretor, orientador do projeto de recuperação das instalações, que estiveram por longo período com investimentos apenas de manutenção.
Outro avanço foi a participação da Universidade em editais públicos que trou-xeram recursos financeiros para a execução de obras de modernização das instalações e equi-pamentos necessárias ao desenvolvimento do Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
No período avaliado, entre 2010 e 2011, a Universidade deu continuidade às ações de regularização (acessibilidade e segurança) e melhoria das instalações e equipamentos em praticamente todos os campi.
A despeito dos avanços, muitos aspectos dessa dimensão devem ser alvo de investimen-tos administrativos e financeiros para que a
Quadro 2.6.13 – Número, especificidade, dimensão e capacidade de atendimento dos Laboratórios Especializados: campus Ibirapuera
Campus Tipo de Laboratório Área Conhecimento Área Física Capacidade de
AtendimentoIb
irap
uer
a
Audiologia
fonoaudiologia
2 salas de 6 m²; uma sala 7,68 m²; e uma sala de 6,9 m²
12 alunos
Derdic Voz1 sala de 15 m²;
10 alunos por sala1 sala de 11,85 m²
Equipamentos Derdic
20 salas de terapia 40 alunos
3 salas para supervisão clínica;
Clínica escola da fonoaudiologia
4 salas Clínica Derdic (exames foniátrico, otorrinolaringológico, neurológico, atendimento do serviço social e psicológico).
Sem informação
fonte: Relatórios de atividades 2010 e 2011 – PUC-SP e fundasp produzido pela Consulteg.
Universidade atenda aos parâmetros do MEC/Inep e ofereça melhores condições de infraes-trutura a sua comunidade acadêmica.
Em relação ao Sistema de Bibliotecas, uma das principais demandas está na ampliação do espaço físico de algumas bibliotecas para pro-porcionar o armazenamento do acervo, que está em constante crescimento, além do desen-volvimento de novos serviços. Esta ampliação deverá ocorrer, sobretudo, nas bibliotecas dos campi Monte Alegre e Marquês de Paranaguá (FCET e Cogeae). Tais espaços já apresentam capacidade física saturada, não suportando o crescimento necessário para o atendimento de novas demandas, que, de acordo com os crité-rios do MEC/Inep, devem ter quantidade de exemplares relacionada com a quantidade de vagas oferecidas do curso.
Outra demanda é o redesenho do espaço físico de todas as bibliotecas. Tal ação se justifica, entre outras razões, em função da implantação de políticas de inclusão, que exigem a adequação do mobiliário, visando a um melhor atendimento às necessidades dos usuários e suas pesquisas. O referido redesenho também visa ampliar a oferta de cabines de estudos, áreas de estudos em grupo e individual mais bem delimitadas, sala de apoio para por-tadores de necessidades especiais, entre outras
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necessidades. As bibliotecas BFCET, BCS, Cogeae/Marquês de Paranaguá demandam a instalação do Sistema de Segurança e a recupe-ração de seus acervos, sobretudo, em relação a restauro de obras antigas e raras.
Quanto ao parque tecnológico, houve avanços consideráveis reconhecidos pela
comunidade, mas há desafios não só no que diz respeito à disponibilidade de equipamentos utilizados, mas também em relação aos recursos didáticos, além da providência de equipamen-tos e serviços de infraestrutura para ampliar a acessibilidade e a comunicação interna e externa da Universidade.
Instituição e sociedade
I – Responsabilidade social*
II – Comunicação com a sociedade*
* Disponíveis em www.pucsp.br/cpa
PARTE 3 INSTITUCIONAlIZAÇÃO
DE PRÁTICAS AVAlIATIVAS
I – Avaliação de cursos de graduação
II – Avaliação da docência
III – Avaliação de egressos
Intr
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215
O desafio da implantação de ações institu-cionalizadas de práticas avaliativas encontra-se em processo de continuidade na perspectiva do novo modelo de Universidade. Tal desafio foi descrito no PDI 2010-2015 (p.12) sob a meta de ação específica para a CPA–PUCSP.
Articulação entre PDI, a Autoavaliação Institucional e as avaliações interna e externa, em diálogo com a comunidade, de forma a subsidiar a formulação e a tomada de decisão das diferentes instâncias acadêmica e administrativa sobre as ações de superação das deficiências apontadas.
Para atingir a referida meta, a CPA–PUCSP buscou assegurar a continuidade de alguns projetos que tiveram seu início em outros ciclos avaliativos. Por sua importância, o aperfeiçoamento dos trabalhos precisa manter a continuidade das inovações necessárias para o alcance de maior efetividade. É o caso das ações institucionalizadas em desenvolvimento como a autoavaliação de curso, a avaliação da docência pelo aluno e a avaliação de egressos.
INTRODUÇÃO
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I – AVAlIAÇÃO DE CURSOS DE gRADUAÇÃO
Essa proposta atende às exigências esta-tutárias da PUC-SP e está prevista no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que propõe, integrado à Autoavaliação Institucional, o desenvolvimento da avaliação de Curso, com o propósito de apreender sua quali-dade no contexto da realidade institucional.
No período entre 2010 e 2011, após os resultados do projeto de Autoavaliação de Curso – fases 1, 2 e 3 – a CPA–PUCSP realizou ações de aperfeiçoamento para a continuidade do projeto. Além dos resultados dessas fases, o significativo número de visitas das comissões de avaliação externa, organizadas pelo MEC/Inep, também contribuiu para a revisão dos caminhos do projeto.
A demanda pela integração entre as pro-postas da avaliação interna e externa considerou as apreciações dos avaliadores externos que também avaliaram os cursos, utilizando um conjunto de indicadores de qualidade. A con-sideração destes indicadores redimensionou o Projeto de Autoavaliação de Curso. Após sua revisão estrutural, foram explorados os resulta-dos das avaliações externas nas três categorias de indicadores definidas pelos Instrumentos de Avaliação Externa do MEC/Inep – Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica; Dimensão 2: Corpo Docente; e Dimensão 3: Instalações Físicas. Também foram considerados os requisitos legais e normativos avaliados pelo MEC/Inep.
Nessa nova fase do trabalho, a CPA–PUCSP se pautou nos relatórios finais das comissões externas, nos quais estão registrados os pontos fortes de cada curso de graduação, bem como a proposição de recomendações aos pontos identificados, pelas comissões, como insuficientes ao perfil de qualidade proposto nos documentos oficiais.
Para as análises dos dados, foi estabelecida uma metodologia de trabalho organizada em três momentos distintos: 1. Análise documental – Leitura analítica
dos seguintes documentos: a) 17 Relató-rios Finais produzidos pelas Comissões de Avaliação Externa do MEC/Inep; b) 04 Relatórios de Recursos produzidos pelos cursos, com apoio da Instituição (Curso de Sistema da Informação; de Fisioterapia; de Ciências Econômicas com ênfase em Comércio Exterior; de Letras: Licenciatura em Língua Inglesa e Língua Portuguesa); c) 04 Relatórios de Resultados de Recur-sos, produzidos pela CTAA; d) Relatórios da participação da CPA–PUCSP nas 17 avaliações; e) Instrumentos de avaliação do MEC/Inep usados pelas Comissões, consi-derados como parâmetros de análise.
2. Coleta de dados – Realizada junto aos coordenadores de curso, visando à sistema-tização das ações já realizadas ou das que se pretende realizar, referentes aos apon-tamentos assinalados pelos avaliadores do
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MEC, utilizando instrumento específico – Monitoramento das ações decorrentes da avaliação externa de curso.
3. Sistematização e análises dos dados – os dados obtidos foram categorizados por ato regulatório, por modalidade de formação de graduação e por curso.
Assim, o Projeto de Autoavaliação de Curso foi reestruturado, incluindo-se um contato mais personalizado a cada curso. Para tanto, foram ouvidos pela CPA–PUCSP todas as coordenações dos cursos avaliados, por meio do instrumento de dados específicos referente às decisões já encaminhadas e às propostas para o curso e para a Instituição com base nos resul-tados da avaliação em cada dimensão.
A leitura de todos os relatórios elaborados possibilitou destacar, em cada texto, pontos
positivos e outros que careciam de investi-mentos. Deste modo, cada curso de graduação recebeu material personalizado, levando-se em conta as diferentes avaliações realizadas pelas Comissões de Avaliação. Vide a seguir o modelo do instrumento de coleta dos dados utilizado.
Foi solicitado às coordenações de curso que registrassem as ações já concretizadas pelo próprio curso (Ações já realizadas), para o atendimento às demandas apontadas, bem como as propostas que ainda seriam efetivadas (Decisões que o curso tomará). Registraram-se, ainda, as ações sugeridas pelos cursos aos dife-rentes setores da Universidade que dão suporte ao desenvolvimento do trabalho educacional, para se assegurar uma ação mais efetiva ante as demandas (Sugestões de ações que outros setores da Universidade devam realizar).
CURSO de . . . . . . . . . . . . . . . PUC-SP
DEMANDAS APONTADAS NO RELATÓRIO DE AVALIAçÃO EXTERNA – MEC/Inep
Para a superação da demanda indique:
Comentários Ações já REALIZADAS
Decisões que o curso TOMARÁ
Sugestões de AçõES que
outros setores da Universidade devam realizar
D1 (informações registradas pela CPA)
D2 (informações registradas pela CPA)
D3 (informações registradas pela CPA)
Espaço para a descrição de outras demandas apontadas no RELATÓRIO DE AVALIAçÃO EXTERNA – MEC/Inep
D1 – Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica.D2 – Dimensão 2: Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo.D3 – Dimensão 3: Instalações físicas.fonte: CPA–PUCSP.
Figura 3.1.1 – Modelo do instrumento de coleta dos dados junto à coordenação de curso
O sistema de avaliação oficial também pos-sibilitou à Universidade apresentar contestação aos resultados das avaliações. Pela Portaria nº 40/07, republicada em dezembro de 2010, a Instituição tem prazo definido para entrar com
recurso, a fim de impugnar resultados avalia-tivos definidos pelo MEC/Inep. Na PUC-SP, no período entre 2011 e 2012, seis cursos de graduação contestaram os resultados avaliativos: Fisioterapia; Ciências Econômicas (Barueri);
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Sistemas de Informação, Letras: Licenciatura em Língua Inglesa, Direito e Psicologia. Independentemente das especificidades de cada recurso, é importante destacar o movimento da avaliação com os sujeitos que dela participam.
As análises realizadas foram organizadas em dois eixos. No primeiro eixo, foram desen-volvidas análises por curso avaliado, em cada modalidade de graduação e por ato regulatório, contemplando a especificidade de cada curso, as ações realizadas e os encaminhamentos propos-tos no nível de curso, além de recomendações e providências indicadas pela CPA–PUCSP.
No segundo eixo do trabalho de análise, foram registradas as recomendações relativas às diferentes dimensões avaliadas pelo MEC/Inep, que deverão servir de ponto de partida para a gestão institucional, tendo em vista o
aperfeiçoamento de diferentes indicadores de qualidade da formação oferecida pela PUC-SP. As recomendações também foram importantes para o planejamento institucional das próximas avaliações externas para os cursos de gradu-ação que serão apresentadas no próximo ciclo avaliativo.
A sistematização de dados visou sub-sidiar tanto o processo de aperfeiçoamento institucional como o aperfeiçoamento dos cursos avaliados, e isso só foi possível graças ao estabelecimento de um processo de coopera-ção entre a CPA–PUCSP, os coordenadores de cursos e os diferentes setores da Universidade que oferecem suporte a esses cursos.
A figura a seguir sintetiza este novo momento da Avaliação de Curso que utilizou os resultados da avaliação externa.
Figura 3.1.2 – Síntese da Avaliação de Curso com base nos resultados da avaliação externa
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Análise dos resultados por ato regulatório e modalidade de graduação
Ato regulatório – Processo de reconhecimento
Este item do relatório analisou a associa-ção entre as diferentes dimensões avaliativas – Dimensão 1 (D1): Organização Didático-Pedagógica; Dimensão 2 (D2): Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo; Dimensão 3 (D3): Instalações Físicas – e, ainda, um conjunto de requisitos legais e normativos definidos para o processo de reconhecimento de curso. Em cada dimensão, foram conside-radas as categorias previstas nos instrumentos de avaliação oficiais, assim como os respectivos indicadores que detalham e explicitam melhor os aspectos a considerar, os quais estão também ligados ao processo de monitoramento que a CPA–PUCSP desenvolve e aperfeiçoa ao longo dos últimos anos.
Dado que nos processos de reconheci-mento de cursos foram utilizadas diferentes versões de instrumentos oficiais de avaliação, adotou-se uma categorização única dos indi-cadores das dimensões, visando facilitar os
procedimentos de análise para composição de informações institucionais. A definição das categorias pela CPA–PUCSP teve como prin-cipal referência o instrumento de avaliação dos Cursos Superiores de Tecnologia, com pequenas alterações.
Assim sendo, para a Dimensão 1, foram consideradas duas categorias de análise: (i) Projeto Pedagógico do Curso: aspectos gerais; (ii) Projeto Pedagógico do Curso: aspectos curriculares. Para a Dimensão 2, foram consideradas três categorias: (i) Administração acadêmica; (ii) Perfil dos docentes; (iii) Condições de trabalho. Para a Dimensão 3, também foram consideradas três categorias: (i) Condições gerais; (iii) Biblioteca; (iii) Instalações e laboratórios específicos.
Os cursos de graduação da PUC-SP que passaram pelo processo de reconhecimento são de duas modalidades: Superior de Tecnologia e Bacharelado.
Cursos Superiores de Tecnologia
Os dados referentes aos cinco Cursos Superiores de Tecnologia avaliados foram organizados e sistematizados em quadros, que consideraram a Dimensão Avaliativa e os campi onde estão sediados.
Quadro 3.1.1 – Cursos Superiores de Tecnologia: Conceitos da Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica
Indicadores
Campus Marquês de Paranaguá Campus Santana
Conservação e Restauro
Jogos Digitais
Comércio Exterior Marketing Gestão
Ambiental
PPC:
aspec
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ger
ais
Contexto educacional 5 5 3 4 3Autoavaliação do curso 4 4 3 3 2Objetivos do curso 5 5 3 3 3Perfil profissional do egresso (destaque) 5 5 4 3 4
Número de vagas 5 5 3 4 5
PPC:
aspec
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curr
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res
Estrutura curricular 3 3 4 3 5Conteúdos curriculares (destaque) 3 3 4 3 3
Metodologia 5 5 4 3 3Atendimento ao discente 5 5 4 4 1
Conceito da Dimensão 1 5 5 4 3 3
fonte: Relatórios de avaliação externa – in loco.
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Na análise do quadro acima, pode-se veri-ficar que o indicador de melhor desempenho foi o Perfil profissional do egresso, indicando sua adequação aos projetos dos cursos. Quatro cursos tiveram avaliação com conceitos 4 e 5, o que revela excelência em relação ao indicador Atendimento ao discente.
Alguns indicadores – Contexto educacio-nal, Número de vagas, Metodologia, Objetivos do curso e Atendimento ao discente – foram também muito bem avaliados no campus Marquês de Paranaguá, enquanto no campus Santana a
pontuação foi positiva em alguns casos, porém com necessidades de aperfeiçoamento quanto ao indicador Atendimento ao discente.
A Autoavaliação e os Conteúdos curricula-res são indicadores que obtiveram os menores conceitos na Dimensão Organização Didático-Pedagógica indicando, assim, a necessidade de investimentos mais específicos voltados a esses indicadores. Em relação à Autoavaliação foi ressaltada a necessidade de escuta sistemática dos estudantes sobre as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos cursos.
Quadro 3.1.2 – Cursos Superiores de Tecnologia: Conceitos da Dimensão 2 – Corpo Docente
IndicadoresCampus Marquês de Paranaguá Campus Santana
Conservação e Restauro
Jogos Digitais
Comércio Exterior Marketing Gestão
Ambiental
Adm
inis
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cadêm
ica
Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE
3 5 1 3 2
Titulação NDE 5 5 1 5 5Experiência profissional do NDE 5 4 1 5 5
Regime de trabalho do NDE 3 5 1 5 5
Titulação, formação acadêmica e experiência do coordenador de curso
5 5 5 5 5
Regime de trabalho do coord. do curso 5 5 5 5 2
Composição e funcionamento do colegiado de curso ou equivalente
4 4 1 3 3
Perfi
l D
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nte
Titulação do corpo docente (destaque) 5 5 4 5 5
Regime trabalho do corpo docente 5 5 5 5 5
Tempo experiência de magistério superior ou experiência na educação profissional (destaque)
5 5 4 5 5
Tempo experiência profissional do corpo docente (fora do magistério)
5 4 3 4 5
Pesquisa produção científica e tecnológica 4 5 1 2 5
Condiç
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alho
Nº de alunos por docente equivalente a tempo integral
5 5 5 5 5
Nº de alunos por turma em disciplina teórica 5 4 4 4 5
Nº médio de disciplinas por docente 4 4 5 4 4
Conceito da Dimensão 2 5 5 3 4 5
fonte: Relatórios de avaliação externa – in loco.
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A Dimensão Corpo Docente foi muito bem avaliada nos Cursos Superiores de Tecnologia. A grande maioria dos indicadores recebeu con-ceitos máximos, especialmente no que se refere à Titulação e ao Regime de trabalho dos profis-sionais e à adequação do número de alunos. Apenas o Curso de Comércio Exterior recebeu
conceitos baixos envolvendo a temática do Núcleo Docente Estruturante (NDE).
O indicador Pesquisa e produção científica e tecnológica também recebeu conceitos abaixo da expectativa em dois cursos do campus Santana, embora Gestão ambiental tenha recebido con-ceito máximo nesse quesito.
Quadro 3.1.3 – Cursos Superiores de Tecnologia: Conceitos da Dimensão 3 – Instalações Físicas
Indicadores
Campus Marquês de Paranaguá Campus Santana
Conservaçãoe Restauro
JogosDigitais
Comércio Exterior Marketing Gestão
Ambiental
Condiç
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ger
ais
Sala de professores e sala de reuniões 5 4 3 4 3
gabinetes de trabalho professores 3 3 3 3 1
Sala de aula 4 4 3 4 3Acesso dos alunos a equipamentos de informática
5 4 3 5 5
Registros acadêmicos 4 4 4 4 4
Bib
liote
ca
Livros da bibliografia básica 2 4 1 3 4
Livros da bibliografia complementar 2 3 2 3 1
Periódicos especializados, indexados e correntes etc.
4 3 2 5 5
Inst
alaç
ões
e
labora
tórios laboratórios
especializados (destaque)
4 3 3 5 3
Infraestrutura e serviços laboratórios especializados
4 4 3 5 3
Req
uis
itos
legai
s Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida
Não Não não não não
Conceito da Dimensão 3 4 4 3 4 3
fonte: Relatórios de avaliação externa – in loco.
Na Dimensão Instalações Físicas, em ambos os campi – Marquês de Paranaguá e Santana –, foi apontada a necessidade de investimentos. A Biblioteca, considerando os indicadores referen-tes a Livros da bibliografia básica e da Bibliografia
complementar, bem como os Periódicos espe-
cializados, recebeu as menores pontuações. O indicador Acesso dos alunos a equipamentos de
informática, porém, recebeu conceitos além de satisfatórios na maioria dos Cursos Tecnológicos avaliados.
O indicador Condições de acesso para pes-soas com deficiência e/ou mobilidade reduzida também foi alvo de destaque nesta dimensão. Para ambos os campi, os avaliadores apontaram que a PUC-SP não atende aos requisitos legais previstos no Decreto nº 5.296/2004.
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Cursos de Bacharelado
Os dados referentes aos cinco cursos de
bacharelado avaliados foram organizados e
sistematizados em quadros por dimensão avalia-tiva, situando também os campi onde os cursos estão sediados.
Quadro 3.1.4 – Cursos de Bacharelados: Conceitos da Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica
Indicadores
Campus BarueriCampus
Marquês de Paranaguá
Campus Monte Alegre
Fisioterapia Ciências Econômicas Psicologia Sistemas de
Informação
Secretariado ExecutivoTrilíngue
PPC:
Asp
ecto
s ger
ais
Implementação das políticas institucionais do PDI no âmbito do curso
3 3 5 4 4
Autoavaliação curso 3 3 3 2 4
Atuação do coordenador do curso 3 4 5 3 5
Objetivos do curso (destaque) 2 3 5 4 3
Perfil egresso 2 3 5 4 3
Números de vagas 2 4 5 5 5
PPC:
Asp
ecto
s cu
rric
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res
Conteúdos curriculares (destaque) 3 3 5 4 3
Metodologia 3 3 5 3 3Atendimento ao discente 3 3 3 2 4
Estímulos a atividades acadêmicas 3 4 3 2 3
Estágio supervisionado e prática profissional 3 1 4 2 3
Atividades complementares 3 4 5 4 4
Conceito da Dimensão 1 3 3 4 3 4
Obs.: Os critérios de análise dos indicadores da Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica – constam do Instrumento de Ava-liação de Curso de graduação (Bacharelado e licenciatura) 2010 – MEC/Inep.
A análise do quadro acima indica que, com exceção do Curso de Fisioterapia, os demais cursos foram muito bem avaliados nos seguin-tes indicadores: Adequação do número de vagas e Atividades complementares. E o indicador Implementação das políticas institucionais do PDI no âmbito do curso foi bem avaliado em 03 cursos. Há destaque também para os cursos de Psicologia e Sistema de Informação, que rece-beram notas altas para os indicadores Objetivos do curso, Perfil de egresso e Conteúdos curriculares.
Com exceção dos cursos de Psicologia (Barueri) e Secretariado Executivo Trilíngue, os demais cursos receberam conceitos abaixo do patamar de suficiência em diferentes
indicadores. Foi o caso de Sistema de infor-mação, com pontuação 02 em Autoavaliação de curso, Estímulo a atividades acadêmicas e Atendimento ao aluno. Também o Curso de Fisioterapia recebeu conceitos abaixo do consi-derado suficiente para os indicadores: Objetivos do curso, Perfil de egresso e Número de vagas. Destaca-se a situação do Curso de Ciências Econômicas (Barueri), que teve o conceito 01 em Estágio supervisionado – mantido mesmo após o recurso, embora tenha havido reconheci-mento de que as diretrizes do curso não exigem o estágio supervisionado e a prática profissional como parte da formação do profissional.
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A Universidade é sempre muito bem ava-liada na Dimensão Corpo Docente. Os cursos receberam conceitos muito bons nos indica-dores Titulação e Regime de trabalho do corpo docente, Tempo de experiência no magistério e Regime de trabalho do coordenador do curso. O indicador Titulação do coordenador, com exce-ção do Curso de Secretariado, também recebeu conceitos além do satisfatório. Os indicadores relativos à adequação do número de vagas e de alunos também foram muito bem avaliados em todos os cursos.
No quesito envolvendo o NDE, com exce-ção do Curso de Fisioterapia, os bons conceitos indicaram êxito no processo de implantação. O processo de funcionamento ainda precisa de aperfeiçoamento em todos os cursos ava-liados. Dois indicadores receberam avaliações mais baixas: Número médio de disciplinas por docente, e Composição e funcionamento de colegiado de curso, indicando necessidade de aperfeiçoamento.
Quadro 3.1.5 – Curso de Bacharelados: Dimensão 2: Corpo Docente
Indicadores
Campus BarueriCampus
Marquês de Paranaguá
Campus Monte Alegre
Fisioterapia Ciências Econômicas Psicologia Sistemas de
Informação
Secretariado Executivo Trilíngue
Adm
inis
traç
ão A
cadêm
ica
Composição do NDE 1 5 5 4 3
Titulação e formação acadêmica do NDE 1 5 4 5 3
Regime de trabalho do NDE 1 5 4 5 5
Titulação e formação do coord. do curso 4 5 5 5 1
Regime de trabalho do coordenador do curso 5 5 5 5 5
Composição e funcionamento do colegiado de curso ou equivalente
3 1 4 3 2
Perfi
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nte
Titulação do corpo docente (destaque) 4 5 5 5 5
Regime trabalho do corpo docente (destaque) 5 5 5 5 5
Tempo experiência de magistério superior ou experiência do corpo docente
5 5 5 5 5
Pesquisa e produção científica 4 4 3 5 3
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ões
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alho
Nº de vagas anuais autorizadas por docente equivalente a tempo integral
5 5 5 5 5
Alunos por turma em disciplina teórica 5 5 5 5 5
Nº médio de disciplinas por docente 3 3 4 2 5
Conceito da Dimensão 2 4 1 5 5 4
Obs.: Os critérios de análise dos indicadores da Dimensão 2 – Corpo Docente – constam do Instrumento de Avaliação de Curso de graduação (Bacharelado e licenciatura) 2010, pp. 8 a 12 – MEC/Inep.
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As análises do quadro acima indicam que, para os três campi avaliados, os conceitos altos no indicador Acesso dos alunos aos equipamen-tos de informática indicam investimentos, por parte da Universidade, numa política de tec-nologia. Esses investimentos também podem ser refletidos por meio de bons conceitos, com exceção ao Curso de Fisioterapia, obtidos nos indicadores Laboratórios especializados, seguido de Infraestrutura e serviços dos laboratórios especializados.
A Biblioteca, tal como ocorreu nos Cursos Superiores de Tecnologia, recebeu destaque. Os itens a ela associados ficaram comprometidos em relação aos conceitos. O único quesito que recebeu conceito máximo foi a atualização da assinatura de periódicos especializados, indexa-dos e correntes, que se encontram sob a forma impressa ou informatizada, que abrangem as áreas temáticas dos cursos avaliados.
Ato regulatório – Processo de renovação do reconhecimento
Cursos de licenciatura/ Bacharelado
Este item do relatório analisa a associação entre as diferentes dimensões avaliativas – Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica; Dimensão 2: Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo; e Dimensão 3: Instalações Físicas – bem como um conjunto de Requisitos legais e normativos definidos para o processo de renovação e reconhecimento de curso. Algumas conclusões e recomendações da CPA–PUCSP podem ser apontadas a partir desses resultados.
Os dados referentes aos sete cursos para o processo de renovação do reconhecimento foram organizados e sistematizados em qua-dros, que consideraram a dimensão avaliativa e os indicadores/conceitos definidos para cada um dos cursos avaliados.
Quadro 3.1.6 – Cursos de Bacharelado: Dimensão 3: Instalações Físicas
Indicadores
Campus BarueriCampus
Marquês de Paranaguá
Campus Monte Alegre
Fisioterapia Ciências Econômicas Psicologia Sistemas de
Informação
Secretariado Executivo Trilíngue
Inst
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Sala de professores e sala de reuniões 3 2 3 2 3
gabinetes de trabalho dos professores 2 2 3 2 3
Salas de aula 3 4 3 5 4Acesso dos alunos aos equipamentos de informática
5 5 5 5 5
Registros acadêmicos 3 5 5 3 5
Bib
liote
ca
Livros da bibliografia básica (destaque) 3 1 2 1 3
Livros da bibliografia complementar 3 2 1 2 2
Periódicos especializados, indexados e correntes
5 4 5 5 4
Inst
alaç
ões
e
labora
tórios laboratórios
especializados (destaque)
2 5 4 5 4
Infraestrutura e serviços laboratórios especializados
2 5 3 5 4
Conceito da Dimensão 3 3 1 3 1 4
Obs.: Os critérios de análise dos indicadores da Dimensão 3 – Instalações físicas – constam do Instrumento de Avaliação de Curso de graduação (Bacharelado e licenciatura) 2010, pp. 13 a 17 – MEC/Inep.
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Quadro 3.1.7 – Cursos de Licenciatura/ Bacharelado: Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica
Indicador / ConceitoCurso
Campus Monte Alegre
Implementação das políticas institucionais constantes no PDI*, no âmbito do curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando existe adequada articulação entre a gestão institucional e a gestão do curso; e as políticas institucionais para o curso, constantes no PDI*, estão adequadamente implementadas.
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funcionamento de instância(s) coletiva(s) de deliberação e discussão de questões inerentes ao desenvolvimento e qualificação do curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando a(s) instância(s) coletiva(s) de deliberação do curso prevista(s) nos documentos oficiais da instituição, e verificada(s) in loco, têm constituição e atribuições que lhe(s) conferem funcionamento, representatividade (inclusive dos discentes) e adequada importância nas decisões sobre assuntos acadêmicos do curso.Coerência do PPC* e do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais*.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando o PPC* apresenta conteúdos curriculares adequadamente definidos, atualizados e coerentes com os objetivos do curso, com o perfil do egresso e com o dimensionamento da carga horária, sendo complementados por atividades extraclasse; e quando há adequada coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais* (quando estas existirem).Adequação e atualização das ementas, programas e bibliografias dos componentes curriculares, considerando o perfil do egresso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando as ementas, os programas e a bibliografia indicada das disciplinas / unidades curriculares* estão adequadamente atualizados e coerentes com o perfil do egresso.Adequação dos recursos materiais específicos do curso (laboratórios e instalações específicas, equipamentos e materiais) com a proposta curricular.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando os laboratórios, instalações específicas, equipamentos e materiais necessários à realização das atividades acadêmicas do curso estão implantadas e em funcionamento, em quantidade e qualidade adequadamente coerentes e compatíveis com a proposta curricular. Coerência dos procedimentos de ensino-aprendizagem com a concepção do curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando os procedimentos, a metodologia de ensino e os processos de avaliação implementados estão adequadamente coerentes com a concepção do curso e refletem adequadamente o compromisso com a interdisciplinaridade*, com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos e cidadãos.Atividades acadêmicas articuladas à formação: a) prática profissional e/ou estágio (NSA*); b) trabalho de conclusão de curso (TCC*) (NSA*); c) atividades complementares e estratégias de flexibilização curricular.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando existem mecanismos institucionalizados de acompanhamento e cumprimento das atividades de prática profissional e/ou estágio, funcionando adequadamente; mecanismos adequadamente coerentes e efetivos de acompanhamento e de cumprimento do trabalho de conclusão de curso; e quando os mecanismos de acompanhamento e de cumprimento das atividades complementares, previstos no PPC* e efetivamente implantados, são adequadamente coerentes.Ações implementadas em função dos processos de autoavaliação e de avaliação externa (Enade e outros).
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando foram adequadamente implementadas ações acadêmico-administrativas, em decorrência dos relatórios produzidos pela autoavaliação e pela avaliação externa (Enade* e outros).
Conceito da Dimensão 1 5 3 4 4 4 5 5
fonte: Relatórios de avaliação externa – in loco.
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As análises do quadro anterior indicam que a Dimensão Organização Didático-Pedagógica, para os cursos que participaram dos processos
de renovação do reconhecimento, com exceção do Curso de Inglês, foi muito bem avaliada.
Quadro 3.1.8 – Cursos de Licenciatura/Bacharelado: Dimensão 2: Corpo Docente, Discente e Técnico-Administrativo
Indicador / Conceito Campus Monte Alegre
formação acadêmica, experiência e dedicação do coordenador à administração e à condução do curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando o coordenador possui graduação e titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação Stricto Sensu na área do curso; experiência de magistério superior de cinco (5) anos; de gestão acadêmica de dois (2) anos e dedica, pelo menos, 20 horas semanais à condução do curso.
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Caracterização (tempo de dedicação e de permanência sem interrupção), composição e titulação do Núcleo Docente Estruturante (NDE*).
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando todos os professores que constituem o NDE* possuem titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu e, destes, 50% têm título de Doutor e 40% atuam ininterruptamente no curso desde o último ato regulatório.Titulação e experiência do corpo docente e efetiva dedicação ao curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando, pelo menos, 50% dos docentes do curso têm titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu – sendo que, dentre estes, 40% são doutores e 20% são contratados em tempo integral – e os titulados têm, pelo menos, quatro (4) anos de experiência acadêmica no ensino superior (considerar apenas as horas destinadas para as atividades da Mantida à qual pertence o curso).Produção de material didático ou científico* do corpo docente.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando 60% dos docentes do curso produziram material didático ou científico * nos últimos três (03) anos, correspondendo essa produção, em média, a três (3) materiais por docente.Adequação da formação e experiência profissional do corpo técnico e administrativo.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando 60% dos integrantes do corpo técnico e administrativo têm formação adequada às funções desempenhadas no âmbito do curso e possuem experiência profissional de, pelo menos, dois(2) anos.
Conceito da Dimensão 2 5 4 4 5 5 4 5
fonte: Relatórios de avaliação externa – in loco.
As análises do quadro acima indicam que a Dimensão Corpo Docente, para todos os cursos
que participaram dos processos renovação do reconhecimento foi muito bem avaliada.
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As análises do quadro anterior indicam que a Dimensão Instalações Físicas, para os cursos que participaram dos processos renova-ção do reconhecimento, com exceção do Curso de Letras: Licenciatura em Língua Francesa (conceito 4), obteve avaliação suficiente e/ou aquém desse patamar.
Os principais pontos de restrições apon-tados pelos avaliadores referem-se às condições de funcionamento dos espaços onde ocorrem as atividades pedagógicas e questões relativas ao acervo da Biblioteca.
Aperfeiçoamento das três dimensões avaliadas: encaminhamento para tomada de decisões
As análises avaliativas realizadas por ato regulatório e modalidade de curso de gradu-ação, associadas aos dados levantados pela CPA–PUCSP no acompanhamento das visitas
das comissões externas e às indicações propostas pelos coordenadores de curso, geraram reco-mendações para o aperfeiçoamento do trabalho educativo desenvolvido na Universidade.
As recomendações aqui apresentadas envolveram dois conjuntos de propostas. O primeiro, visando ao aperfeiçoamento da gestão institucional, direciona-se a uma atuação sobre as políticas vinculadas ao avanço da qualidade do processo educativo e administrativo. Nesse sentido, a elaboração das recomendações se refere à melhoria das ações internas e externas voltadas aos cursos de graduação. São exemplos: estudos, investimento na formação profissio-nal, alteração de procedimentos, mudanças nas rotinas de trabalho, fixação de normas admi-nistrativas, entre outras. Essas recomendações tiveram como proposta o aperfeiçoamento de aspectos acadêmicos e administrativos, com foco na eficácia dos resultados dos alunos.
Quadro 3.1.9 – Cursos de Licenciatura/Bacharelado: Dimensão 3: Instalações Físicas
Indicador /Conceito Campus Monte AlegreEspaços físicos utilizados no desenvolvimento do curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando os espaços físicos utilizados no desenvolvimento do curso atendem adequadamente aos requisitos de quantidade, dimensão, mobiliário, equipamentos, iluminação, limpeza, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessários às atividades que aí se desenvolvem.
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Tipologia e quantidade de ambientes/laboratórios de acordo com a proposta do curso.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando os ambientes e os laboratórios estão equipados de acordo com o especificado no PPC*, funcionam segundo a finalidade a que se destinam e correspondem adequadamente aos objetivos, diretrizes e finalidades consignados na proposta do curso.Livros – Bibliografia Básica.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando a bibliografia básica atende aos programas de todas as disciplinas / unidades curriculares* do curso, na proporção de um exemplar para oito (8) alunos previstos para cada turma, referentes aos títulos indicados na bibliografia básica (mínimo de três (3) títulos), e está atualizada e tombada no patrimônio da IES.Livros – Bibliografia Complementar.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando a bibliografia complementar atende adequadamente às indicações bibliográficas complementares referidas nos programas das disciplinas / unidades curriculares*.Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia.
Conceito referencial mínimo de qualidade: Quando existem: assinaturas de periódicos especializados, indexados e correntes, na forma impressa ou informatizada; bases de dados específicas (revistas e acervo em multimídia), que atendem adequadamente aos programas de todos os componentes curriculares e à demanda do conjunto dos alunos matriculados no curso.
Conceito da Dimensão 3 4 2 2 3 3 3 3
fonte: Relatórios de avaliação externa – in loco.
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O segundo conjunto abrange recomenda-ções voltadas para o aperfeiçoamento das ações da Universidade como um todo na recepção do trabalho de avaliação externa, indicando compromissos vinculados ao fortalecimento e à otimização do entrosamento entre os diferentes setores da Instituição.
Na proposição das recomendações, foram considerados tanto os resultados avaliati-vos das três dimensões definidas pelo MEC/Inep – Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica; Dimensão 2: Corpo Docente; Dimensão 3: Instalações Físicas –, como os resultados de avaliação dos indicadores de qualidade descritos em formato de dispositivos legais e normativos. Tais dispositivos tiveram variação conforme a modalidade de graduação e o previsto no instrumento de avaliação utilizado pelos avaliadores. Foram eles: a) Cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN); b) Estágio supervisionado (consoante às DCN do curso); c) Disciplina obrigatória/optativa
de Libras (Dec. nº 5.26/05); d) Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização; e) Condições de acesso para pessoas com defi-ciência e/ou mobilidade reduzido (Dec. nº 5.296/04); f ) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); g) Núcleo Docente Estruturante (NDE); h) Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia (Port. Normativa. nº 12/06). Tais dispositivos, por serem essencialmente regula-tórios, não fazem parte do cálculo do conceito de avaliação, no entanto, o não atendimento a esses indicadores implica que a Instituição possa a vir a ser objeto de supervisão por parte do setor competente do MEC.
Com o objetivo de apresentar uma síntese dos resultados das avaliações externas, cons-tam nos dois quadros, a seguir, as informações exploradas, ou seja, os conceitos das três dimen-sões propostas pelo MEC/Inep, seguidos do conceito final de cada curso e dos resultados da avaliação nos dispositivos legais e normativos.
Quadro 3.1.10 – Síntese dos resultados considerando as três dimensões definidas pelo MEC/Inep
Tipo de Regulação Cursos
Conceitos/Notas Conceito FinalD1* D2* D3*
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Super
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Conservação e Restauro 5 5 4 5Jogos Digitais 5 5 4 5Comércio Exterior 4 3 3 3Marketing 3 4 4 4gestão Ambiental 3 5 3 4
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o fisioterapia 3 4 3 3
Ciências Econômicas – Barueri 3 ** ** 4
Psicologia – Barueri 4 5 3 4
Sistema de Informação 3 5 1 3
Secretariado Executivo Trilíngue 4 4 4 4
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atura letras: l. francesa 5 5 4 5
letras: l. Inglesa 3 4 2 3
letras: l. Portuguesa 4 4 2 4
letras: l. Espanhola 4 5 3 4
Bac
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o Tradução Inglês/Português 4 5 3 4
Psicologia – Monte Alegre 5 4 3 4
Direito 5 5 3 5
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.Obs.: * Dimensão 1: Organização Didático Pedagógica; Dimensão 2: Corpo Docente; Dimensão 3: Instalações físicas.** Os conceitos de vários indicadores das dimensões 2 e 3, bem como o conceito final do curso, foram alterados pela Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA), porém, não houve no relatório indicação dos conceitos por dimensão.
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Os dados apresentados no primeiro quadro revelaram um panorama bastante satis-fatório, se considerarmos os “conceitos finais” atribuídos pelo processo de avaliação externa aos cursos da Universidade no período conside-rado. Verificou-se que quase 80% (76,5%) dos cursos receberam conceitos acima do referencial mínimo de qualidade – ou seja, Muito Bom e Excelente – e 04 cursos (23,5%) foram avalia-dos com conceito máximo (05). Dos 17 cursos participantes do processo regulador oficial, apenas 04 (23,5%) foram considerados dentro de um padrão similar ao que expressa o referen-cial mínimo de qualidade, recebendo o conceito 03. Nenhum ficou abaixo desse patamar.
Com relação à avaliação dos Requisitos Legais e Normativos, que são essencialmente regulatórios (segundo quadro), constatou-se
que a grande maioria dos cursos atende a tais aspectos, com exceção do requisito “Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida”. Este item não foi reco-nhecido pelos avaliadores, especialmente nos campi Marquês de Paranaguá, Santana e Monte Alegre (nesse caso, para alguns cursos). Os três cursos do Campus Barueri tiveram avaliação positiva neste indicador. A avaliação negativa desse requisito, que atingiu 58,8% dos cursos que receberam visita in loco e que também foi apontada na avaliação institucional externa, tem gerado diligências do MEC para posiciona-mento da Universidade quanto à questão.
A seguir, na continuidade do relatório, partindo de uma visão institucional voltada para tomadas de decisões, é apresentada uma comparação dos dados avaliativos das diferentes
Quadro 3.1.11 – Síntese dos resultados considerando os requisitos legais e normativos avaliados pelo MEC/Inep
Ato
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ção
Cursos DCN*Denom.
C. S. Tecn.*
Carga horária
e Tempo integra-lização*
Cond. acesso*
Disc. Libras* TCC* NDE*
Estágio supervi-sionado*
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Conservação e Restauro Sim Sim Sim Não Sim _ _ Sim
Jogos Digitais Sim Sim Sim Não Sim _ _ Sim
Comércio Exterior Sim Sim Sim Não Sim _ _ Sim
Marketing Sim Sim Sim Não Sim _ _ Sim
gestão Ambiental Sim Sim Sim Não Sim – – Sim
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fisioterapia Sim** _ Sim** Sim Sim** Sim Não Sim**
Ciências Econômicas – Barueri Sim _ Sim Sim Sim Sim Sim** Sim**
Psicologia – Barueri Sim _ Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Sistema de Informação Sim** _ Sim Não Sim Sim Sim Sim
Secretariado Executivo Trilíngue Sim _ Sim Sim Sim Sim Sim Sim
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letras: l. francesa Sim _ _ Sim Sim _ Sim Sim
letras: l. Inglesa Sim _ _ Não Sim _ Sim Sim
letras: l. Portuguesa Sim _ _ Não Sim _ Sim Sim
letras: l. Espanhola Sim _ _ Não Sim _ Sim Sim
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Tradução Inglês/Português Sim _ _ Sim Sim _ Sim Sim
Psicologia (Monte Alegre) Sim _ _ Não Sim _ Sim Sim
Direito Sim _ _ Sim Sim _ Sim Sim
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.Obs.: * Cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN); Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia; Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização; Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzido; Disciplina obrigatória / optativa de libras; Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); Núcleo Docente Estruturante (NDE); Estágio supervisionado (consoante às DCN do curso).** Resultado alterado conforme relatório do CTAA em resposta ao recurso do curso.
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dimensões nos diferentes cursos avaliados, procurando também compatibilizar aspectos comuns dos vários instrumentos de avaliação definidos pelo MEC/Inep.
Dimensão 1: Organização didático-pedagógica
As análises das avaliações realizadas pelos avaliadores externos, referentes à Dimensão
Organização Didático-Pedagógica e consi-derando a totalidade dos cursos avaliados, permitiram constatar que os resultados desta dimensão foram predominantemente positi-vos. Entretanto, alguns cursos não atingiram a condição plena ou excelente, o que era espe-rado pela excelência da qualidade da formação oferecida pela Universidade. A tabela, a seguir, mostra esta situação por meio da síntese dos escores dos cursos.
Tabela 3.1.1 – Conceitos dos cursos avaliados na Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica por modalidade de graduação e ato regulatório
AtoRegulatório Modalidade de Curso N° Cursos
Conceito na Dimensão 11 2 3 4 5
ReconhecimentoTecnologia 5 - - 2 1 2Bacharelado 5 - - 3 2 -
Renovação de Reconhecimento
licenciatura 4 - - 1 2 1
Bacharelado 3 1 2
Total 17 - - 6 6 5
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.
Conforme os parâmetros do MEC, verifi-cou-se que 64,7% dos cursos foram avaliados acima do padrão suficiente de qualidade (cinco cursos com conceito 5; seis cursos com con-ceito 4), enquanto 36% receberam conceitos compatíveis com o referencial apenas suficiente (seis cursos com conceito 3). Nenhum curso ficou em situação aquém do desempenho con-siderado suficiente na Dimensão Organização Didático-Pedagógica.
A análise dos resultados envolveu o estudo de todos os indicadores da dimensão, num movimento em que foram considerados tanto
os conceitos como as observações dos avaliado-res externos para todos os cursos participantes do processo. Para tanto, os indicadores relativos à Organização Didático-Pedagógica dos cursos foram organizados em duas grandes categorias: Aspectos Gerais e Aspectos Curriculares do Projeto Político Pedagógico do Curso (PPC).
O quadro, a seguir, mostra os indicadores avaliados na Dimensão 1, organizados nas cate-gorias propostas para as diferentes modalidades de cursos (Superior de Tecnologia, Bacharelado, Licenciatura) e o ato regulatório (reconheci-mento e renovação de reconhecimento):
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Com esse encaminhamento avaliativo, foi possível ter uma visão abrangente e institu-cional da situação da Dimensão 1, tendo sido evidenciado que: • Os cursos em processo de renovação de reco-
nhecimento (bacharelados e licenciaturas) foram mais bem avaliados que aqueles em processo de reconhecimento, com destaque para os bacharelados, resultados esses que revelam projetos de cursos mais consolidados e ajustados. Chama a atenção os resultados positivos dos Cursos de Tecnologia, que têm uma história recente na Instituição.
• Seis indicadores foram avaliados em todos os cursos: Contexto, Autoavaliação do curso;
Objetivos do curso; Perfil do egresso; Estrutura e conteúdos curriculares; Metodologia. Dentre eles, destacou-se com avaliação mais positiva o indicador Contexto, que se refere tanto à implementação pelo curso das políticas institucionais constantes do PDI, com adequada articulação entre a gestão institu-cional e a do curso, quanto ao ajustamento do PPC às demandas do entorno social, como no caso dos tecnológicos. Também teve destaque, com predomínio de avaliações acima do referencial mínimo de qualidade, o indicador Estrutura e conteúdos curri-culares previstos nos projetos dos cursos, que se refere à coerência com as Diretrizes
Quadro 3.1.12 – Indicadores avaliados na Dimensão 1 e por modalidade de curso e por ato regulatório
Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica Reconhecimento Renovação de Reconhecimento
Indicadores Superior Tecnologia
Bacha- relado
Licen-ciatura
Bacha- relado
PPC: Aspectos gerais
• Contexto educacional x
• Implementação das políticas institucionais do PDI no âmbito do curso x x x
• Autoavaliação curso x x
• Ações implementadas em função dos processos de autoavaliação e de avaliação externa (Enade e outros)
x x
• Atuação do coordenador x
• Objetivos do curso x x
• Perfil profissional do egresso x x
• Adequação e atualização das ementas, programas e bibliografias dos componentes curriculares, considerando o perfil do egresso
x x
• Números vagas x x
• funcionamento de instância(s) coletiva(s) de deliberação e discussão de questões inerentes ao desenvolvimento e qualificação do curso
x x
• Adequação dos recursos materiais específicos do curso (laboratórios e instalações específicas, equipamentos e materiais) com a proposta curricular
x x
PPC: Aspectos Curriculares
• Estrutura curricular x
• Conteúdos curriculares x x
• Coerência do PPC* e do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais* x x
• Metodologia x x
• Coerência dos procedimentos de ensino- aprendizagem com a concepção do curso x x
• Atendimento ao discente x x
• Estímulos a atividades acadêmicas x
• Estágio supervisionado e prática profissional x* x
• Atividades complementares x
• Atividades acadêmicas articuladas à formação: a) prática profissional e/ou estágio (NSA*); b) trabalho de conclusão de curso (TCC*) (NSA*); c) atividades complementares e estratégias de flexibilização curricular
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fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.*O indicador Estágio supervisionado, para os Cursos Superiores de Tecnologia, foi avaliado apenas como requisito legal ou normativo.
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Curriculares Nacionais, com os Objetivos do curso e com o Perfil do egresso, também com boa avaliação. Foi valorizada a clareza na expressão dos compromissos institucio-nais com a formação específica oferecida pelo curso, considerando o perfil do aluno que se pretende formar. Os bons resultados denotam coerência da construção dos PPC com as diretrizes oficiais e institucionais. Ressalte-se, ainda, que receberam melhores conceitos os cursos em processo de reno-vação de reconhecimento, revelando um movimento de aperfeiçoamento dos projetos dos cursos.
• Já em relação à Autoavaliação, ou seja, ao processo de implementação de ações em função dos processos de autoavaliação e da avaliação externa, a maioria dos cursos atingiu a pontuação apenas suficiente, tendo dois cursos ficado abaixo desse patamar. Este resultado indicou que o Projeto de Autoavaliação de Curso, implantado em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a CPA–PUCSP (com a primeira fase realizada em 2009/2010), ainda não estava suficientemente consolidado para possibilitar a implementação efetiva de ações em decorrência dos resultados em cada curso. Também não se verificou na Instituição um diálogo pleno ou excelente com os dados da avaliação interna e externa (Enade, Avaliação in loco), assim como não houve uma exce-lente divulgação dos resultados avaliativos a alunos e docentes de todos os cursos. Pode-se considerar que a tomada de decisões com base nos resultados avaliativos ainda é uma prática que está sendo construída na Universidade.
• Alguns indicadores, conforme previsto no Instrumento de Avaliação Inep, foram avaliados especificamente nos cursos em situação de reconhecimento: Número de vagas e Atendimento ao discente. Com exceção do Curso de Fisioterapia, os demais
revelaram uma correspondência plena ou excelente entre as vagas ofertadas e as condições de atendimento. No indicador Atendimento ao estudante, houve um bom desempenho dos Cursos Superiores de Tecnologia, indicando maior investimento destes em programas de apoio ao aluno do que os Bacharelados. Não houve avaliação desse aspecto nas Licenciaturas.
• Os cursos de Bacharelados em situação de reconhecimento foram muito bem avaliados no indicador Atividades complementares, resultado esse relevante, considerando que são mais novos e estão encaminhando de forma plena ou excelente em temas/ativi-dades pertinentes e transversais, comple-mentares ao curso. Ressalta-se que os Bacharelados e as Licenciaturas em processo de renovação de reconhecimento também receberam conceitos superiores ao referen-cial mínimo nesse indicador, revelando alta qualidade na implementação do currículo.
• O indicador Estágio supervisionado e prática profissional mostrou resultados que, em sua maioria, indicam uma condição adequada, porém com restrições das comissões de avaliação em relação à sua organização. Em todos os Cursos Superiores de Tecnologia esse indicador foi avaliado apenas no item Requisitos legais e normativos, em que foram assinalados como tendo condição positiva.
• Em parte dos cursos também existiram restrições para os indicadores Metodologia e Estímulos às atividades acadêmicas, no que se refere à sua coerência e articulação com a formação.
Diante desses resultados, a CPA–PUCSP propõe encaminhamentos visando qualificar a Dimensão Organização Didático-Pedagógica para atender à meta de conceito 05 para todos os cursos da Universidade ou, no mínimo, con-ceito 04, situação compatível com o perfil de excelência acadêmica da PUC-SP:
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• Investimento na formação de coordenadores de curso e de integrantes do NDE com temas que contribuam com sua atuação na implementação dos PPC, bem como os auxi-liem na solução dos problemas apontados na avaliação externa e interna dos cursos. Isso se justifica pelos conceitos abaixo do esperado, atribuídos pelos avaliadores externos, para questões consideradas como essenciais ao desenvolvimento de um curso de graduação, como: Estágio supervisionado, Metodologia, Estímulos às atividades acadêmicas.
• Elaboração de orientações e diretrizes peda-gógicas sobre os aspectos apontados e que exigirão ajustes dos projetos de curso.
• Aprimoramento das estruturas curriculares e ou conteúdos curriculares dos PPC de cursos avaliados em processo de reconhecimento, dos campi Marquês de Paranaguá, Santana e Barueri (exceto Psicologia), tornando-os mais flexíveis, interdisciplinares e atualizados com o mundo do trabalho (relação teoria e prática).
• Ampliação do trabalho de atendimento aos estudantes nos cursos de Bacharelado, que tiveram reconhecimento recente, no que tange ao apoio psicopedagógico, atividades de nivelamento e atendimento extraclasse.
• Aperfeiçoamento das ações de autoavaliação de curso, levando em conta os resultados obtidos nos diferentes relatórios internos da Universidade (CPA–PUCSP) e nos externos (Enade e outros), para que subsidiem tomadas de decisões que levem ao aperfei-çoamento. É também importante que sejam
instalados procedimentos mais eficazes de divulgação dos resultados aos diferentes segmentos da comunidade.
• Ampliação da autoavaliação de cursos, desen-volvida em parceria com a CPA–PUCSP, com a inserção de outras categorias de indi-cadores, a fim de dar conta das dimensões dos cursos, atendendo a suas especificidades e, ao mesmo tempo, possibilitando análises do desempenho institucional.
• Institucionalização da avaliação do desem-penho didático-pedagógico do docente pelo discente integrada à autoavaliação de cursos, sistematicamente cobrada dos cursos e da CPA–PUCSP pelos avaliadores externos. Tais ações avaliativas devem instrumentar tomadas de decisões no nível do curso e em outras instâncias acadêmicas e ou administrativas.
• Proposição de ações de formação para elaboração, monitoramento e avaliação de Projetos de Autoavaliação de Curso para coordenadores, integrantes do NDE e docentes interessados.
Dimensão 2: Corpo docente
As análises da Dimensão Corpo Docente de todos os cursos avaliados evidenciaram que os resultados foram positivos, apresentando condição superior à dimensão Organização Didático-Pedagógica. A tabela, a seguir, mostra essa situação por meio da síntese dos escores dos cursos.
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Esses resultados indicaram que, conforme os parâmetros do MEC/Inep, 93,7% dos cursos foram avaliados na condição de aten-dimento pleno ou excelente de qualidade na Dimensão Corpo Docente (sete cursos com con-ceito 04 e nove com conceito 5). Apenas um curso (Superior de Tecnologia em Comércio Exterior) foi avaliado como contemplando o referencial mínimo de qualidade. O Curso de Ciências Econômicas-Barueri teve os resultados de vários indicadores da Dimensão 2 altera-dos, com atribuição de melhores conceitos, de acordo com o relatório da Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA). Os outros cursos que encaminharam recurso ao MEC/Inep tiveram os conceitos mantidos nesta dimensão.
Os dados gerais da Dimensão 2 expressam o perfil da Universidade, que sempre se destacou pela excelência da qualidade do corpo docente,
assegurada nos cursos mais novos, em situação de reconhecimento, e mantida nos cursos em processo de renovação de reconhecimento.
Para análise dos resultados envolvendo o estudo específico de todos os indicadores da dimensão, estes foram organizados em três grandes categorias: Administração Acadêmica, Perfil Docente e Condições de Trabalho. Foram considerados nas análises tanto os conceitos, como as observações dos avaliadores exter-nos constantes dos Relatórios de Avaliação de cada um dos cursos participantes do processo avaliativo.
O quadro, a seguir, mostra os indicadores avaliados na Dimensão 2, organizados nas cate-gorias propostas para as diferentes modalidades de cursos (Superior de Tecnologia, Bacharelado, Licenciatura) e ato regulatório (reconhecimento e renovação de reconhecimento):
Tabela 3.1.2 – Conceitos dos cursos avaliados na Dimensão 2 por modalidade de graduação e ato regulatório
Ato Regulatório Modalidade de Curso N° cursosConceito na Dimensão 2
1 2 3 4 5
ReconhecimentoTecnologia 5 - - 1 1 3Bacharelado * 4* - - - 2 2
Renovação de Reconhecimento
licenciatura 4 - - - 2 2Bacharelado 3 - - - 1 2Total 16* - - 1 6 9
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.* O Curso de Ciências Econômicas-Barueri não foi computado, pois não recebeu indicação do conceito final da dimensão como resultado do recurso ao Inep. Os conceitos de 04 indicadores da Dimensão 2 desse curso foram alterados pelo CTAA, passando de conceito 1 para conceito 5.
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A análise avaliativa dos dados do conjunto de indicadores permitiu uma visão abrangente e institucional da situação da Dimensão Corpo Docente, na perspectiva dos avaliadores externos. Foram evidenciadas algumas especificidades: • Dentre os indicadores avaliados com resul-
tados mais positivos, destacaram-se os relativos à categoria “Perfil Docente”, especi-ficamente a Titulação e Regime de trabalho (considerados indicadores de destaque), além do Tempo de experiência de magistério. Tais indicadores receberam os maiores conceitos em todos os cursos, e mais de 80% foram considerados muito além da condição sufi-ciente de qualidade, denotando a existência
de um corpo docente com excelente qualifi-cação e efetiva dedicação ao curso.
• A produção dos docentes também foi bem avaliada, com destaque para os cursos em processo de renovação de reconhecimento. Alguns cursos (04) em processo de reconhe-cimento tiveram restrições dos avaliadores quanto à pesquisa, produção científica e/ou tecnológica, especialmente no que se refere à pesquisa com participação dos discentes.
• Em relação aos indicadores da Administração Acadêmica dos cursos, destacou-se com resultados muito além do referencial mínimo de qualidade, a situação dos coordenadores de curso, no que diz respeito à titulação, formação, experiência e regime de trabalho.
Quadro 3.1.13 – Indicadores avaliados na Dimensão 2 e por modalidade de curso e por ato regulatório
Dimensão 2: Corpo Docente Reconhecimento Renovação de Reconhecimento
Indicadores Superior Tecnologia
Bacha-relado
Licen-ciatura
Bacha- relado
Adm
inis
traç
ão A
cadêm
ica
• Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE• Titulação NDE• -Experiência profissional do NDE• Regime Trabalho do NDE• Caracterização (tempo de dedicação e de
permanência sem interrupção), composição e titulação do (NDE*).
x x
x x
x
x x
x x
• Titulação, formação Acadêmica e experiência do coordenador de curso
• Regime de Trabalho do Coord. do Curso• formação acadêmica, experiência e dedicação do
Coordenador à administração e à condução do curso
x x
x x
x x
• Composição e funcionamento do colegiado de curso ou equivalente x x
Perfi
l D
oce
nte
• Titulação do Corpo Docente • Regime trabalho do Corpo Docente• Tempo experiência de magistério superior ou exp.
na educação profissional• Tempo experiência profissional do Corpo docente
(fora do magistério)• Titulação e experiência do corpo docente e efetiva
dedicação ao curso
x x
x x
x
x x
x x
• Pesquisa produção científica e tecnológica• Produção de material didático ou científico do corpo
docente.
x x
x x
• Adequação da formação e experiência profissional do corpo técnico e administrativo. x x
Condiç
ões
de
trab
alho
• Nº de alunos por docente equivalente a tempo integral x x
• Nº de alunos por turma em disciplina teórica x x
• Nº médio de disciplinas por docente x x
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.
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Houve três ressalvas isoladas em um ou outro requisito.
• Ainda no âmbito da Administração acadê-mica dos cursos, a avaliação do NDE (Composição, Titulação, Experiência e Regime de trabalho) mostrou situações de excelência ao lado de restrições apontadas pelos avaliadores, indicando a necessidade de investimentos quanto à sua implemen-tação. Ressalta-se que a Deliberação do Cepe nº 2/2011 (29/06/2011), que institui os NDE na PUC-SP, ainda estava em processo de estudos quando das visitas in loco de muito dos cursos. Assim, os conceitos mais baixos podem se justificar pelo processo em discussão relacionado ao tema em curso na Universidade.
• Nos cursos da Faficla (Licenciaturas e um Bacharelado) avaliados em 2010, foi reco-nhecida a existência do NDE pelos avalia-dores, indicando que a preocupação com esse quesito ficou mais exigente a partir de 2011. Os cursos de Psicologia e Sistema de Informação também foram bem avaliados (condição plena ou excelente) nos indica-dores do NDE, possivelmente reflexo dos bons conceitos obtidas na grande maioria dos quesitos avaliados. O Curso de Ciências Econômicas – Barueri teve os baixos conceitos relativos ao NDE alterados para conceito 05, como resultado do recurso do curso, quando teve oportunidade de justi-ficar mais amplamente as condições do seu núcleo docente estruturante.
• Outro aspecto com restrições foi referente à Composição e funcionamento do colegiado de curso, tendo 57% dos cursos recebido avaliação apenas suficiente ou abaixo desse padrão de qualidade. Três dos sete cursos em processo de renovação de reconheci-mento não foram avaliados nesse indicador. Os resultados causaram estranheza, consi-derando que os cursos da Universidade têm uma larga vivência de funcionamento
da Comissão de Coordenação Didática dos cursos. Esses dados apontam para a necessidade de se discutir as funções desse colegiado, considerando o NDE recém--implantado pelos cursos.
• Alguns indicadores não foram avaliados para todas as modalidades de cursos, conforme previam os instrumentos oficiais de avaliação externa. Foi o caso do Corpo técnico-admi-nistrativo e também de indicadores relativos à categoria Condições de trabalho.
• Quanto aos profissionais do corpo técnico e administrativo, verificou-se avaliação máxima no que diz respeito à adequação da formação e a experiência profissional desses profissionais nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em processo de renovação de reconhecimento.
• As condições de trabalho dos docentes, expressas pelos indicadores Número de alunos por docente equivalente a tempo integral e Número de alunos por turma em disciplina teórica e Número médio de disci-plinas por docente, foram avaliadas para os cursos em processo de reconhecimento. 90% dos conceitos atribuídos a esses indicadores estão além ou muito além dos parâmetros considerados suficientes. Houve restrições para alguns cursos novos de Bacharelado em relação ao último indicador, o que pode ser justificado pela situação de ajuste dos docentes à nova demanda de alunos. Os resultados desses indicadores revelaram atendimento pela Universidade de aspectos importantes das condições do trabalho do professor.
Diante desses resultados, a CPA–PUCSP propõe encaminhamentos visando qualificar os aspectos relativos à Dimensão Corpo Docente (incluindo dados de administração acadêmica e condições de trabalho), a fim de atender à meta de conceito 05 para todos os cursos da
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Universidade ou, no mínimo, conceito 04, situação compatível com o perfil de excelência do corpo docente da PUC-SP:• Investimento na implementação dos NDE
responsável pela elaboração, avaliação e acompanhamento dos PPC, principalmente no que tange à representatividade de seus melhores professores e participação destes nas decisões sobre os assuntos acadêmicos. Assim sendo, o processo de funcionamento do NDE ainda precisa de aperfeiçoamento em todos os cursos da Universidade. Nesse processo, é importante compatibilizar as funções do NDE, previstas pelas normas oficiais, com as da Comissão Didática, conforme consta do Regimento Geral da Universidade e que são colegiados já consoli-dados nos cursos;
• Definição de políticas para a distribuição de disciplina por docente, compatibilizando normatizações sobre o trabalho do professor, a fim de caminhar para a excelência nesse aspecto, ou seja, garantir que a média do curso no semestre corresponda a um número menor que duas disciplinas por docente;
• Desenvolvimento de políticas para ampliação da participação dos cursos (docentes e
discentes) na Iniciação Científica (IC) e de incentivo à adesão de todos os cursos da Universidade ao Pibic. Mesmo com o ligeiro crescimento das bolsas de IC na Universidade nos últimos dois anos (2009: 390 bolsas; 2010: 400 bolsas) a maioria dos cursos avaliados apresentou números inex-pressivos em relação à pesquisa discente;
• Formulação de orientações específicas para a implementação da Iniciação Científica nos Cursos Superiores de Tecnologia, que têm menor tempo de integralização. Nessa direção, deve-se investir na troca de expe-riências, em erros e acertos, entre coorde-nadores de Curso Superior de Tecnologia, explorando temas voltados para a solução de problemas do cotidiano universitário. São eles:
– Baixo desenvolvimento de pesquisa e de inovação tecnológica com a participação de estudantes;
– Baixo número de estudantes envolvidos com a Iniciação Científica (IC).
A tabela que se segue organiza e apresenta as informações sobre a Iniciação Científica de grande parte dos cursos avaliados:
Tabela 3.1.3 – Percentual de alunos envolvidos no Pibic (2010) nos cursos avaliados
Curso Matriculados 2° sem. 2010
Pibic-CNPq 2010
% de alunos envolvidos no
Pibicfisioterapia (Barueri) 42 8 19%Psicologia (Barueri) 123 10 8%Ciências Econômicas (Barueri) 83 1 1%Superior de Tecnologia em Marketing (Santana) 85 0 0%Superior de Tecnologia em Comércio Exterior (Santana) 86 0 0%Superior de Tecnologia em Conservação e Restauro 38 0 0%Sistema de Informação 68 0 0%Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 107 2 2%Secretario Executivo Trilíngue 26 0 0%letras* língua (Inglesa, Portuguesa, francesa, Espanhola, Tradutor: Inglês/Português) 293 12 4%
fonte: Consulteg.* Dado não disponibilizado por tipo de Curso de letras.
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Dimensão 3: Instalações físicas
As análises dos resultados da avaliação da
Dimensão Instalações Físicas de todos os cursos
avaliados evidenciaram resultados inferiores às demais dimensões. A tabela, a seguir, mostra essa situação por meio da síntese dos escores dos cursos.
Tabela 3.1.4 – Conceitos dos cursos avaliados, por modalidade de graduação, na Dimensão 3
Ato Regulatório Modalidade de Curso N° cursosConceito na Dimensão 3
1 2 3 4 5
ReconhecimentoTecnologia 5 - - 2 3 -Bacharelado 5 1 1* 2 1 -
Renovação de Reconhecimento
licenciatura 4 - 2 1 1 -Bacharelado 3 - - 3 0 -Total 17 1 3 8 5 -
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.Obs.: O conceito da Dimensão 3 dos Cursos de Ciências Econômicas (Barueri) deve ser considerado apenas como indicativo, pois o resultado do recurso pela CCAA reviu a nota de um indicador, mas não o conceito final.
Esses resultados mostraram que, con-forme os parâmetros do MEC, apenas cinco cursos (29,4%), entre eles três Superiores de Tecnologia, foram considerados com condi-ção plena de funcionamento (conceito 4). Os outros doze cursos (70,6%) foram avaliados ou no padrão apenas suficiente ou abaixo desse parâmetro de qualidade (sendo oito cursos com conceito 3, três cursos com conceito 2 e um com conceito 1). Nenhum dos cursos avalia-dos em três diferentes campi recebeu conceito máximo nesta dimensão.
Os dados expressaram um aspecto vulne-rável da Instituição que vem sendo apontado pelas avaliações interna e externa.
Para análise dos resultados envolvendo o estudo específico de todos os aspectos ava-liados da Dimensão Instalações Físicas, os indicadores previstos foram organizados em três grandes categorias: Condições Gerais, Biblioteca e Instalações e Laboratórios.
O quadro, a seguir, mostra os indicadores avaliados na Dimensão 3, organizados nas cate-gorias propostas para as diferentes modalidades de cursos (Superior de Tecnologia, Bacharelado, Licenciatura) e ato regulatório (reconhecimento e renovação de reconhecimento):
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Com esse encaminhamento da aná-lise avaliativa, considerando o conjunto de indicadores, foi possível ter uma visão abran-gente e institucional da situação da Dimensão Instalações Físicas dos cursos, na perspectiva dos avaliadores externos. Foram evidenciadas algu-mas especificidades: • Dentre os cursos em processo de reconhe-
cimento, os de Tecnologia foram mais bem avaliados quanto às instalações físicas (3 dentre os 5 cursos receberam conceito 04) que os Bacharelados. Os cursos em processo de renovação de reconhecimento, situados no Campus Monte Alegre, com exceção de Licenciatura em Língua Francesa, tiveram restrições dos avaliadores na maioria dos indicadores da dimensão.
• Dentre os indicadores relativos às condições gerais das instalações físicas, dois indicadores foram avaliados para todos os cursos: Acesso a equipamentos de informática e Salas de aula. O primeiro foi muito bem avaliado para 70% dos cursos (excetuando-se as Licenciaturas), tendo os Tecnológicos recebido conceito máximo, revelando excelência. Esses resul-tados indicam investimento da Universidade
numa política de tecnologia que resultou na qualificação positiva do indicador. Já em relação às Salas de aula, 67,4% dos cursos atingiram apenas a avaliação compatível com o referencial mínimo ou mesmo abaixo desse patamar. Os melhores resultados estão concentrados nos cursos em processo de reconhecimento, tanto de Tecnologia como Bacharelado, nos diferentes campi.
• Os indicadores relativos aos Espaços desti-nados aos docentes e a reuniões foram avaliados especificamente para os cursos em processo de reconhecimento e receberam restrições dos avaliadores para a maioria dos deles, em especial quanto à condição dos gabinetes de trabalho para professores.
• Para esses cursos, também houve avaliação dos Registros acadêmicos, indicador que recebeu avaliação positiva; os avaliadores reconheceram para 80% dos cursos um processo de registros informatizados, implantados, atualizados, com confiabili-dade, eficiência e acesso, em condição plena ou excelente de funcionamento.
• A categoria de indicadores relativa à Biblioteca chamou a atenção pelo
Quadro 3.1.14 – Indicadores avaliados na Dimensão 3 por modalidade de curso e por ato regulatório
Dimensão 3 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento
Indicadores avaliados Superior Tecnologia Bacharelado Licenciatura Bacharelado
Condiç
ões
ger
ais yy Sala de professores e sala de reuniões x x
yy gabinetes de trabalho professores x x
yy Sala de aula x x
yy Acesso dos alunos a equipamentos de informática x x
yy Espaços físicos utilizados no desenvolvimento do curso. x x
yy Registros acadêmicos x x
Bib
liote
ca
yy Livros da bibliografia básica x x x x
yy Livros da bibliografia complementar x x x x
yy Periódicos especializados, indexados e correntes, etc. x x
yy Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia. x x
Inst
alaç
ões
e
labora
tórios yy laboratórios especializados x x
yy Infraestrutura e serviços laboratórios / especializados x x
yy Tipologia e quantidade de ambientes/laboratórios de acordo com a proposta do curso x x
fonte: Relatórios de avaliação externa – visita in loco.
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desempenho insatisfatório em cursos de todos os campi, sobretudo nos indicadores Bibliografia básica (BB) e Complementar (BC). Considerando as referências elogiosas dos avaliadores externos para as condições do Sistema de Biblioteca da Universidade, acredita-se que as avaliações negativas sejam resultado de problemas de articulação entre coordenações de curso, docentes e gerência da Biblioteca. O foco da questão diz respeito à ausência de normatização de uma sistemá-tica de aquisição em sintonia as exigências legais e, ainda, a condições e encaminha-mentos financeiros da Universidade.
• Segundo a gerência das Bibliotecas da PUC-SP, os novos critérios adotados para avaliar a Biblioteca acarretaram baixos conceitos devido aos seguintes fatores: – O acervo não possui a quantidade de
exemplares de acordo com a exigência dos novos critérios de avaliação, pois até o momento foi considerado o número de alunos matriculados para adquirir as bibliografias.
– Nas bibliografias constantes das ementas, há disciplinas que não contêm os três títulos obrigatórios na BB, nem os cinco títulos obrigatórios na BC. Em contra-partida, há disciplinas que colocam muitos títulos na BB, o que eleva a quan-tidade de publicações, conforme as novas diretrizes.
– Há também na BB muitos títulos antigos ou livros esgotados, que apresentam difi-culdades de localização ou de aquisição na quantidade exigida.
– Destaca-se, ainda, que o quesito relativo à assinatura de Periódicos especializados, indexados e correntes nas áreas temáticas dos cursos foi bem avaliado. 58,8% dos cursos receberam conceitos que expressam condição plena ou excelente desse indicador, no que diz respeito à atualização e disponibilização na forma
impressa ou informatizada. Parte dos cursos, porém, especialmente aqueles em processo de renovação de reconheci-mento, tiveram restrições dos avaliadores externos em relação a esse indicador.
• Quanto à categoria de indicadores relativa às Instalações e Laboratórios, metade dos cursos foi avaliada com conceitos que revelaram uma condição além ou muito além do refe-rencial mínimo de qualidade, indicando a existência de ambientes e laboratórios espe-cializados, bem equipados, de acordo com as propostas dos cursos. Os demais cursos mantêm tais instalações, mas em condição apenas suficiente.
• Dois cursos – Sistema de Informação (Campus Marquês de Paranaguá) e Ciências Econômicas (Campus Barueri) – receberam conceito 01 na Dimensão Instalações Físicas. Tais resultadoselas possivelmente decor-reram das baixas avaliações dos indicadores da Biblioteca e Instalações específicas para os docentes. Esse resultado merece consulta ao MEC para esclarecimentos, considerando não somente as boas instalações físicas do campus, como o próprio critério adotado pelos avaliadores na definição do conceito final da dimensão, dado que muitos indi-cadores receberam conceito máximo. Saliente-se que, como resultado do recurso do Curso de Ciências Econômicas, houve alteração de um indicador, mas não do conceito da Dimensão 3.
• A maioria dos cursos de Letras (Licenciatura e o Bacharelado) foi avaliada aquém ou no nível apenas suficiente de qualidade em relação às condições físicas, decorrente, por certo, das condições de funcionamento dos prédios do corredor da Rua Cardoso de Almeida, que, embora lentamente, vem merecendo atenção das gestões da Universidade. No 2° semestre de 2011, as obras de demolição do antigo prédio foram iniciadas.
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• O indicador Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida também foi alvo de destaque nesta dimensão. Para todos os campi, os avaliadores apon-taram que a PUC-SP não atende aos requi-sitos legais previstos no Dec. nº 5.296/2004. Também nesse indicador verificou-se a presença da subjetividade do avaliador, com atribuição de conceitos diferentes ou indi-cação de presença e ausência das condições para cursos que utilizam o mesmo espaço físico. Foi o caso dos cursos de Bacharelado Tradução-Inglês/Português e Secretariado Trilíngue, em que foi indicada a presença de condições de acesso a pessoas com defi-ciência, enquanto para os outros cursos da mesma Faculdade, que funcionam no mesmo espaço, essa condição foi negativa. Isso evidencia que a definição dos critérios pelo MEC ainda é insuficiente para que a avaliação oficial mantenha uma homogenei-dade num limite aceitável.
Diante desses resultados, a CPA–PUCSP propõe encaminhamentos visando qualificar os aspectos relativos à Dimensão Instalações Físicas para atender a meta de conceito 4 para todos os cursos, sabendo-se que as decisões nessa área são onerosas e demandam longo tempo para viabilização:• Investimento numa política de provimento
da Biblioteca, que envolve não somente o estabelecimento de normas e orientações oficiais, como o apoio financeiro para aquisi-ções, agilização de processos quando da visita dos avaliadores externos e, especialmente, maior articulação entre a Coordenação de Curso de Graduação, os docentes e a gerência das Bibliotecas. Nesse processo, devem ser levadas em conta as considerações apontadas pela gerência das Bibliotecas ante-riormente apresentadas;
• Agilização de providências já iniciadas pela Universidade e pela Fundasp para
investimentos em relação às Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobili-dade reduzida, dado o caráter essencialmente regulatório do indicador, que pode colocar a PUC-SP em situação irregular, demandando medidas especiais pelo MEC.
• Divulgação ampla de informações atuali-zadas para a comunidade universitária (aos gestores, alunos, docentes e funcionários) referentes aos encaminhamentos que vêm sendo adotados pela Instituição para favo-recer o acesso aos portadores de deficiência e à melhoria da dinâmica de funcionamento dos cursos. São exemplos: – Instalação dos elevadores do Campus
Marquês de Paranaguá – Segundo a Consultoria Jurídica, a Fundasp firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público Federal (TAC), cujo objetivo era a realização de obras/reformas para melhora da acessibilidade do campus, cuja prestação de contas, com relatório fotográfico, já foi encami-nhado ao MP. As obras realizadas foram as seguintes: adaptação de banheiros, piso tátil, estacionamento, vagas para deficientes, instalação de plataforma elevatória no auditório, instalação de cadeira de obeso e espaço reservado para cadeira de rodas, adequação de rampas/pavimentos/pisos, corrimãos, rotas acessí-veis, balcões de atendimento, bebedouros especiais, sinalização visual, inclusive em braile, dentre outras.
– Instalação de elevadores no Campus Marquês de Paranaguá – Esse item não constou do TAC, uma vez que a Procuradora do MP entendeu a neces-sidade de aprovação prévia dos órgãos de proteção ao patrimônio (Conpresp e Condephaat), tendo em vista tratar-se de uma edificação tombada. Nesse sentido, a Fundasp protocolou no Contru o projeto contendo todas as reformas já realizadas,
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bem como a localização de três eleva-dores, e está acompanhando sua análise nesse órgão e também nos de proteção já citados. Está atualmente em fase de assinatura de contrato com a empresa que elaborará o projeto de estrutura metálica e de concreto desses elevadores. Assim, após todas as aprovações e a conclusão do projeto estrutural, a Fundasp estará apta a contratar uma empresa para a instalação desses elevadores. Segundo a Consultoria, a Fundasp já tomou todas as providências possíveis, mas depende de autorizações dos órgãos públicos para concluir o processo de reforma/adaptação do Campus Marquês de Paranaguá, com a instalação dos elevadores.
– Adequação da edificação do Campus Santana para acessibilidade, conforme indicações previstas em relatório elabo-rado por setor competente da Prefeitura – Em reunião do Consad de 11 de agosto de 2011, foi aprovado o financiamento da elaboração do projeto das edificações indicadas.
– Investimentos na área do Campus Monte Alegre, entre as ruas Monte Alegre e Cardoso de Almeida, com saída para a Rua João Ramalho, que era sede da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (Faficla), onde funcionavam 06 dos cursos avaliados – Conforme resposta da Universidade à diligência do MEC, o prédio visitado pela comissão de avaliadores em 2010 foi desativado e encontra-se em fase de demolição, tendo em vista a construção de dois novos edifí-cios naquele espaço, cujas plantas estão devidamente aprovadas pelos órgãos competentes, incluído o atendimento as normas da acessibilidade. As salas de aula para o curso foram transferidas para o Edifício Reitor Bandeira de Mello (ERBM), parte do Quadrilátero Monte
Alegre, que está devidamente adaptado à acessibilidade, com rampas, elevadores, sanitários e sinalizações pertinentes. O Quadrilátero Monte Alegre dispõe de Certificado de Acessibilidade emitido pela Prefeitura da Cidade de São Paulo, válido até 2013. Trata-se de documento de suma importância, pois comprova, com relação especificamente ao Campus Sede, que a Instituição cumpre as normas legais de acessibilidade segundo a legis-lação vigente na data da sua emissão. Em médio prazo, serão feitos novos projetos de acessibilidade para o Campus Sede Monte Alegre, a cargo do arqui-teto Nelson Dupré, dentro do projeto mais amplo de restauro e adaptação dos prédios, em captação financeira sob a Lei Rouanet.
– Uso de dependências no Campus Monte Alegre tombadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo (Condephaat) – A maioria das aulas, como é o caso do Curso de Psicologia, avaliado em 2011, ocorre no Edifício Reitor Bandeira de Mello (referido no parágrafo anterior). Provisoriamente, quando necessário, para atender a pessoas/alunos com deficiências, são tomadas medidas de remanejamento das salas de aula do 1º andar para o térreo; no caso da Reitoria, o atendimento é feito no piso térreo, tendo em vista que ocupa os dois espaços (térreo e 1º andar). O acesso às dependências da Faculdade onde funciona a administração é total, considerando que está localizada no piso térreo do Prédio Sede. Com o objetivo de adaptá-lo ao atendimento das normas vigentes, tem-se a perspectiva de insta-lação de um elevador (a ser devidamente projetado e orçado), que interligará, na
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área da recepção e balcão da recepção do piso térreo, os três pavimentos. Esta caixa de elevador correrá ao longo da fachada externa do pátio do Museu da Cultura. Contudo, a realização dessas obras depen-derá da aprovação, ainda em trâmite, pelo Condephaat, órgão do Estado respon-sável por imóveis tombados.
Outros encaminhamentos para tomada de decisões
Os relatos apresentados nos pareceres dos avaliadores externos, bem como as experiências da CPA–PUCSP com base nas participações em todas as avaliações de cursos de graduação da Universidade, permitiram ainda apontar outras recomendações. Tais recomendações visam ao aperfeiçoamento da gestão institucional e da recepção do trabalho de avaliação externa, indicando compromissos vinculados ao fortale-cimento e à otimização do entrosamento entre os diferentes setores da Instituição. São elas:• Garantir que coordenadores de curso e inte-
grantes do NDE se apropriem dos instru-mentos utilizados para avaliação externa, uma vez que tais instrumentos estão em constante aprimoramento e atualização. É importante realizar uma análise prévia de todos os indicadores de todas as dimensões para se ter um panorama das condições
de funcionamento do curso e assegurar as evidências destes;
• Acolher os processos de avaliação externa, assegurando sua integração à dinâmica de gestão institucional da Universidade, de forma a permitir que tais processos não sejam compreendidos como episódicos e esporádicos;
• Informar amplamente a comunidade (gestores, alunos, docentes e funcionários) quanto aos encaminhamentos adotados pela Instituição em relação ao acesso para deficientes e demais instalações físicas que interfiram na dinâmica de funcionamento do curso. As informações são fundamentais para homogeneizar o diálogo dos diferentes segmentos com os avaliadores;
• Manter cuidadosamente atualizada a docu-mentação comprobatória do currículo dos docentes do curso;
• Compreender, tanto coordenadores como gestores do curso, que existe um espaço de subjetividade dos avaliadores, mesmo diante da especificação dos critérios de cada indi-cador avaliado previsto no Instrumento do MEC. Nesse contexto, o conhecimento do PPC e das condições de sua implementação permitem um diálogo profissional com o avaliador, investindo em possibilidades e evitando situações de confronto.
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II – AVAlIAÇÃO DA DOCÊNCIA
O foco da avaliação do desempenho docente, neste IV Ciclo Avaliativo, continua na compreensão de que tal avaliação deve estar contida num contexto de uma avaliação mais ampla em que o trabalho do professor é com-preendido em toda sua complexidade. Como já dito nos ciclos avaliativos anteriores, a avalia-ção da docência não pode ser confundida com avaliação do ensino, embora componha essa dimensão institucional junto com diferentes referências, como: projetos pedagógicos, reco-nhecimento social dos conteúdos de ensino, imagem organizacional, condições de infraes-trutura das atividades educacionais (recursos, adequação de edifícios e instalações, dotações e equipamentos necessários), características do corpo discente, entre outras.
No período avaliado – 2010-2011– foram realizadas inúmeras aplicações que possibi-litaram a geração de dados para que o curso pudesse rever diferentes aspectos de sua com-posição. Tais dispositivos ressaltaram a avaliação contínua do professor como importante instru-mento para a qualificação dos profissionais e para a ascensão na carreira.
Além da geração de dados, as referidas apli-cações também proporcionaram análises que exigiram da CPA–PUCSP a revisão de alguns dos indicadores propostos a posteriore em sua matriz de indicadores. Isso se justificou porque os procedimentos das aplicações foram bem documentados, baseados em modelos
padronizados. Junto ao conjunto de aplicações foi gerado, concomitantemente, um processo de análise crítica do desempenho do próprio Projeto da Avaliação da Docência pelo aluno que estava sendo posto a campo. A tarefa pode ser reconhecida como uma metaavaliação que oferece condições para uma avaliação atual e futura das coletas e seus resultados (métricos) atingidos com o objetivo de melhorar a presta-ção dos serviços pela CPA–PUCSP.
A implantação de ações avaliativas numa realidade é sempre permeada por uma diversi-dade de valores e sentidos, por espaços de poder e conflitos de interesses, que interferem tanto na aceitação dos processos de avaliação, como na utilização dos resultados de tais processos. Além disso, a avaliação traz em sua natureza o caráter de desvelamento da realidade e perspectivas de mudanças associadas aos objetos avaliados, o que gera uma tensão acompanhada de receios, inseguranças e por vezes resistências.
Assim sendo, em 2011, a meta da avaliação do projeto de avaliação da docência pelo aluno propôs a revisão da Matriz de Avaliação, no que tange a algumas questões avaliativas, categorias, questões e peso.
Foram introduzidos dois aspectos referen-tes à infraestrutura:1. Foco na infraestrutura (sala de aula) –
FAÇA uma avaliação da SALA DE AULA/ORIENTAÇÃO onde ocorrem as atividades
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desse(a) professor(a) quanto à organização e à limpeza;
2. Foco nos equipamentos – FAÇA uma avaliação das seguintes CONDIÇÕES DE APOIO oferecidas a esse(a) professor(a): re-cursos audiovisuais e número de alunos por sala de aula.
O objetivo foi ouvir os alunos quanto ao quesito infraestrutura, pois os avaliadores externos do MEC/Inep indicaram, em seus relatórios, uma significativa fragilidade refe-rente a tal quesito.
Praticamente, todas as questões foram revistas procurando oferecer uma melhor forma de apresentação, incluindo a substituição de quatro indicadores: apresentação do plano de ensino, distribuição do tempo, visão ampliada do conhecimento e análise dos resultados da ava-liação. A substituição foi proposta devido aos baixos índices de discriminação apresentados nos resultados das aplicações.
Após a revisão na matriz, foi realizado um pré-teste com um total de 245 questionários em cinco cursos de graduação – Engenharia de Produção, Elétrica, Civil, Fonoaudiologia e Artes do Corpo. Os resultados, além de servirem de embasamento para alterações e melhorias no questionário original, também apontaram a necessidade de aprimorar o aspecto tecnológico da ferramenta.
A proposta será incluir diferentes processos avaliativos numa perspectiva única de avaliação de curso, entendida pelo MEC/Inep como um procedimento pelo qual se avalia, por diferen-tes dimensões, o “ensino ofertado, aferindo, para tanto, a organização didático-pedagógica, o corpo docente e verificando as instalações físicas”. (MEC, 2012, p. 13)
O quadro, a seguir, permite visualizar a montagem do instrumento de avaliação no que se refere à quantidade/natureza dos itens por indicadores.
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Quadro 3.2.1 – Tabela de especificação – Matriz de avaliação docente pelo aluno 2011
Foco Questão Avaliativa Categoria Questão Alternativas Peso
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1.1 PONTUALIDADE: é definida como cumprimento de início e término do horário de aulas/orientação. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A).
é pontual. 2
tem pequenos atrasos. 1
está regularmente atrasado. 0
1.5 DOMíNIO DO CONTEÚDO: é desejável que o(a) professor(a) domine o conteúdo da disciplina. INDIQUE SE O PROfESSOR(A).
demonstra domínio do conteúdo embora tenha dificuldade de ensiná-lo 1
não demonstra domínio do conteúdo 0
demonstra domínio do conteúdo. 2
1.6 PARTICIPAÇÃO DOS AlUNOS: considera-se importante que o(a) professor(a) incentive a participação dos alunos nas atividades programadas. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):
não incentiva e raramente permite a participação dos alunos. 0
não incentiva, entretanto permite a participação quando há iniciativa dos alunos. 1
incentiva a participação dos alunos. 2
Plan
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a 1.7 APRESENTAÇÃO DO PlANO DE ENSINO: é esperado que o(a) professor(a) apresente e discuta a programação (Ementa, Conteúdos, Atividades, Critérios de Avaliação e Cronograma) da disciplina. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):
apresenta e esclarece o plano de ensino 2
apresenta o plano de ensino, mas não esclarece 1
não apresenta o plano de ensino 0
1.10 BIBlIOgRAfIA: é esperado que o(a) professor(a) indique e utilize bibliografia em sua disciplina/orientação. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):
indica e utiliza bibliografia. 2
indica bibliografia mas não utiliza. 1
não indica bibliografia. 0
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1.3METODOlOgIA DE ENSINO: refere-se ao conjunto de procedimentos utilizados pelo(a) professor(a) para favorecer a aprendizagem dos alunos. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):
utiliza procedimentos que não favorecem a aprendizagem. 0
às vezes utiliza procedimentos que favorecem a aprendizagem. 1
utiliza procedimentos que favorecem a aprendizagem. 2
1.4ClAREZA DE COMUNICAÇÃO: é desejável que o(a) professor(a) se faça entender pelos alunos. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):
comunica-se de forma clara facilitando a compreensão. 2
empenha-se na comunicação, mas é parcialmente entendido. 1
comunica-se de forma confusa, dificultando o entendimento. 0
1.8DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO: é esperado que o(a) professor(a) distribua adequadamente o tempo previsto para a aula/orientação e para o desenvolvimento do conteúdo. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):
às vezes usa mal o tempo previsto para a aula/orientação, mas desenvolve todo o conteúdo. 1
Usa mal o tempo previsto para a aula/orientação e não desenvolve todo o conteúdo. 0
usa bem o tempo previsto para a aula/orientação e desenvolve todo o conteúdo. 2
1.11VISÃO AMPlIADA DO CONHECIMENTO: é esperado que o(a) professor(a) apresente uma visão ampliada da disciplina relacionando-a com diferentes conhecimentos. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A):relaciona, às vezes, a temática da disciplina com diferentes conhecimentos.
1
atém-se estritamente à disciplina, não a relacionando com outros conhecimentos. 0
relaciona, com frequência, a temática da disciplina com diferentes conhecimentos. 2
Avaliação da aprendizagem1.2CRITÉRIOS DE AVAlIAÇÃO: é esperado que o(a) professor(a) apresente, previamente, a maneira como ele(a) pretende avaliar os alunos. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A): apresenta os critérios depois da realização das avaliações.
1
não apresenta os critérios das avaliações. 0
apresenta previamente os critérios das avaliações. 2
1.9ANÁlISE DOS RESUlTADOS DA AVAlIAÇÃO: é esperado que o(a) professor(a) analise com alunos os resultados das avaliações, orientando a superação de dificuldades. INDIQUE SE O(A) PROfESSOR(A): não analisa os resultados das avaliações.
0
analisa os resultados das avaliações e não orienta a superação de dificuldades. 1
analisa os resultados das avaliações e orienta a superação de dificuldades. 2
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2 FAçA uma avaliação da SALA DE AULA/ORIENTAçÃO onde ocorrem as atividades desse(a) prof.(a) quanto a:
2.2.1ORgANIZAÇÃO: é esperado que a sala de aula/orientação dessa disciplina encontre-se disponível, equipada (giz, apagador, cesto de lixo, mesa do(a) professor(a), cadeiras em número suficiente) e com mobiliário arrumado. INDIQUE SE A SAlA DE AUlA:
não apresenta organização. 0
raramente apresenta organização. 1
apresenta organização. 2
2.2.2lIMPEZA: é esperado que a sala de aula/orientação esteja limpa. INDIQUE SE A SAlA DE AUlA
apresenta limpeza. 2
raramente apresenta limpeza. 1
não apresenta limpeza. 0
3 FAçA uma avaliação das seguintes CONDIçõES DE APOIO oferecidas a esse(a) professor(a):
3.1RECURSOS AUDIOVISUAIS: é esperado que sejam oferecidos recursos audiovisuais em condições adequadas de funcionamento às atividades dessa disciplina. INDIQUE SE OS RECURSOS AUDIOVISUAIS:
estão em condições parcialmente adequadas de funcionamento, quando solicitados pelo(a) professor(a). 1
não estão em condições adequadas de funcionamento, quando solicitados pelo professor. 0
estão em condições adequadas de funcionamento, quando solicitados pelo professor. 2
3.2NÚMERO DE AlUNOS POR SAlA DE AUlA: é esperado que o espaço seja suficiente para a acomodação dos alunos e permita a circulação e ventilação, favorecendo a qualidade da aula. INDIQUE SE O NÚMERO DE AlUNOS POR SAlA:
não é adequado e interfere na qualidade da aula. 0
não é adequado e não interfere na qualidade da aula. 1
é adequado e favorece a qualidade da aula. 2
4 Faça uma AUTOAVALIAçÃO de sua participação nessa disciplina/orientação
4.1Sou pontual nessas aulas e (ou) orientações
sempre. 2
algumas vezes. 1
nunca. 0
4.2Procuro conhecer a programação da disciplina/orientação
sempre. 2
algumas vezes. 1
nunca. 0
4.3Trago questões relevantes para discussão em classe ou na orientação
sempre 2
algumas vezes. 1
nunca. 0
4.4Para realizar as atividades de estudo e pesquisa dessa disciplina, utilizo a biblioteca da Universidade.
sempre. 2
algumas vezes. 1
nunca 0
5 Outros comentários referentes aos professores, às condições de ensino, à autoavaliação e/ou sobre esse processo avaliativo de que você está participando:
Quadro 3.2.1 (continuação)
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III – AVAlIAÇÃO DE EgRESSOS
Este é o quarto estudo avaliativo sobre egressos da PUC-SP, buscando ouvi-los quanto a questões de sua formação e impactos sobre sua empregabilidade e desempenho profissional. A cada ciclo avaliativo, procurou-se aperfeiçoar o processo, destacando-se aspectos a serem explo-rados e aprofundados de forma a trazer análises que pudessem contribuir para com o projeto da Universidade. No Ciclo Avaliativo I, o estudo voltou-se para a graduação, abrangendo os for-mandos que tinham seus e-mails registrados no banco de dados do Setor de Ex-Alunos da PUC-SP. O trabalho, realizado no formato on-line, teve continuidade no segundo Ciclo Avaliativo-2006-2008, com aperfeiçoamento do instrumento e investimento na ampliação da participação. No Ciclo Avaliativo 2008-2010, o estudo foi voltado para a coleta de egressos da Pós-Graduação, com utilização de instru-mento específico, contemplando esse nível de formação.
Neste IV Ciclo Avaliativo, o estudo adotou a mesma metodologia quali quanti utilizada nos outros ciclos – aplicação de questionário on-line, constituído por questões fechadas (objetivas) e abertas (dissertativas). Atendendo a solicitações de diferentes cursos da Universidade, investiu-se no aperfeiçoamento do instrumento da gra-duação e sua aplicação, em caráter piloto, que envolveu egressos do curso de Fonoaudiologia.
A pesquisa sobre egressos na Fonoaudiologia
Acompanhar os egressos é uma estratégia com a qual são levantados aspectos relevantes para a formação de universitários: a atuação na área de formação; a satisfação com a atividade profissional; a utilização dos conhecimentos obtidos no curso; o tempo necessário para atuar na área de formação. Também é possível inves-tigar as contribuições do curso para a formação pessoal, cidadã e profissional. Tais informações possibilitam à PUC-SP oferecer cursos cada vez mais adequados às demandas do contexto externo por meio da adequação dos currículos e do aprimoramento da formação profissional comprometida com a cidadania.
Sakai e Corsoni Jr. (2004), em seus estudos, indicam a valorização de trabalhos, justificando que a avaliação de ex-alunos tem sido recomen-dada nos espaços educativos que tenham como meta uma melhor compreensão da realidade social e principalmente do mercado de traba-lho. Tais estudos podem contribuir diretamente na dinâmica pedagógica, em especial por sua natureza que exige a articulação entre teoria e prática e a aproximação com a realidade.
Nos dias atuais, a avaliação dos ex-alunos tem sido recomendada nas políticas de recursos humanos, [...] e mais recentemente pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação superior (Sinaes). Os egressos forneceriam subsídios para estabelecer o elo entre a formação e a prática [...], ao avaliarem
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o currículo que tiveram e a profissão que exercem. Os ex-alunos são agentes ativos no processo de mudanças de suas escolas, bem como na deter-minação das necessidades no tocante à educação permanente. Desta forma, os egressos podem contribuir para uma melhor compreensão do [...] Mercado de Trabalho em que atuam e as reformu-lações curriculares dos cursos [...]. (Sakai, Corsoni Jr., 2004, p. 36)
Nesse sentido, foi desenvolvido um projeto piloto capaz de capturar aspectos da formação de maneira ampla, envolvendo diferentes aspec-tos como informações referentes ao mundo do trabalho. Como objetivos gerais, pode-se destacar a contribuição para reflexão sobre o projeto pedagógico do curso de Fonoaudiologia da PUC-SP e a construção e aprimoramento de instrumentos para consulta avaliativa de egresso dos cursos da Universidade.
Foi utilizado um banco de aproximada-mente 1500 e-mails para a consulta aos egressos que concluíram a graduação entre 1969 a 2011. O questionário, disponibilizado por meio de uma ferramenta de consulta on-line, foi com-posto por questões objetivas e dissertativas. O instrumento foi constituído por um conjunto de indicadores que possibilitaram a descrição de aspectos da formação pessoal, profissional, cul-tura geral e cidadania, além de indicar aspectos relacionados à inserção no mercado de trabalho.
A tabela de especificação, apresentada a seguir, reúne as informações referentes ao con-junto de indicadores utilizados, bem como a descrição detalhada da pergunta avaliativa e sua estrutura oferecida aos respondentes do ques-tionário proposto.
Quadro 3.3.1 – Tabela de especificação – Egressos de Graduação
Indicadores Perguntas Alternativas de respostas
Bom
des
empen
ho
Atuação na área de formação
Atua profissionalmente na área de formação?
( ) sim,( ) não, mas já atuei ( ) não, nunca atuei
Enfrentou ou enfrenta dificuldades para entrar no mercado de trabalho na área de formação?
( ) sim, qual? __( ) não
Enfrentou ou enfrenta dificuldades para exercer a profissão escolhida?
( ) sim, qual? ______( ) não
Tempo de experiência
Há quanto tempo você está no mercado de trabalho?
( ) menos de 1 ano ( ) de 2 a 5 anos ( ) de 6 a 10 anos ( ) de 11 a 15 anos ( ) de 16 a 20 anos ( ) mais de 20 anos ( ) aposentado(a) ( ) sem vínculo com o mercado
Satisfação com a atividade profissional
Qual o grau de satisfação com sua atividade profissional?
( ) satisfeito ( ) pouco satisfeito ( ) insatisfeito ( ) sem vínculo com o mercado trabalho
Utilização dos conhecimentos obtidos no curso
No exercício profissional você tem utilizado os conhecimentos adquiridos no seu processo de formação na PUC-SP?
( ) sim( ) sempre( ) quase sempre( ) nunca ( ) sem vínculo com o mercado de trabalho
Perfi
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Perfil Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
Data de Nascimento: _ _/_ _/_ _ _ _
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Indicadores Perguntas Alternativas de respostasfa
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Período de formação
Ano de conclusão da graduação na PUC-SP
AAAA
Turno em que cursou a maior parte do tempo da graduação:
( ) manhã ( ) tarde ( ) noite ( ) integral
Outra graduação
fez ou está fazendo outra graduação?
( ) sim, qual? ( ) não
Continuidade dos estudos
fez ou está fazendo um curso de Pós-graduação (Indique uma ou mais opções).
( ) sim ( ) Stricto Sensu (Mestrado ou Doutorado) na PUC-SP( ) Stricto Sensu (Mestrado ou Doutorado) fora PUC-SP ( ) Lato Sensu (Especialização, Aperfeiçoamento e MBA) na PUC-SP( ) Lato Sensu (Especialização, Aperfeiçoamento e MBA) fora da PUC-SP ( ) Extensão na PUC-SP( ) Extensão fora da PUC( ) não
Se atualmente você não exerce a profissão de formação, assinale o motivo.
( ) faltaram oportunidades. ( ) abandonei por desencanto no exercício profissional. ( ) optei por uma profissão mais rentável. ( ) apenas usei o diploma para ascensão funcional. ( ) não se aplica, pois exerço a profissão na qual me graduei. ( ) outro(s) motivo(s), qual(is).
Contribuição social
Durante seu curso de quais atividades complementares participou?
Monitoria
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de programa.
Iniciação cientifica
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de programa.
Projetos de extensão
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) A Instituição não oferece esse tipo de programa.
Eventos
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de atividade complementar.
Cursos de extensão
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de atividade complementar.
Disciplinas eletivas/optativas
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de atividade complementar.
Gestão de centro acadêmico
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de atividade complementar.
Intercâmbio
( ) sim, participei e teve grande contribuição.( ) sim, participei e teve pouca contribuição.( ) sim, participei e não teve nenhuma contribuição.( ) não participei, mas a Instituição oferece.( ) a Instituição não oferece esse tipo de atividade complementar.Outra(s), qual(is)?
Realização de estágio
O que o estágio curricular significou para sua inserção profissional, logo após a conclusão do seu curso na PUC-SP?
(questão aberta)
Quadro 3.3.1 (continuação)
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Indicadores Perguntas Alternativas de respostas
fato
rTipo de trabalho Exerce atividade profissional
vinculada a qual setor?( ) público, qual?____________________ ( ) privado, qual?____________________ ( ) ONg, qual?______________________ ( ) outro(s) qual(is)?( ) sem vínculo com o mercado de trabalho
Tipo de contrato trabalhista
Sua atual atuação profissional ( ) empregado ( ) autônomo/profissional liberal ( ) estudante bolsista ( ) outro ( ) sem vínculo com o mercado de trabalho
Tempo que levou para atuação na área de formação
Após a conclusão do curso, quanto tempo você levou para atuar na área de sua formação?
( ) menos de 6 meses ( ) entre 6 e 12 meses ( ) mais de 13 meses ( ) já atuava na área ( ) sem vínculo com o mercado de trabalho
Avaliação das contribuições do curso
Ao concluir o curso de graduação, com os conhecimentos adquiridos, como você avalia as contribuições desse curso para sua:
Formação pessoal
( ) muito boas( ) boas ( ) regulares ( ) insuficientes
Atuação profissional
( ) muito boas( ) boas ( ) regulares ( ) insuficientes
Cultura geral e Cidadania
( ) muito boas( ) boas ( ) regulares ( ) insuficientes
Participação na vida universitária
Após a conclusão do curso na PUC-SP, você mantém vínculos com a universidade?
( ) sim, qual(is) vínculo(s)? ( ) não
Questões aberta Escreva três atividades consideradas mais importantes na sua rotina de trabalho.
Informações complementares, se necessário.
O estudo foi realizado como pesquisa que integra o Programa de Iniciação Científica1 (Pibic), como pré-teste envolvendo os egressos do Curso de Fonoaudiologia. Na sequência, são apresentadas a metodologia, a síntese dos resultados, a exemplificação das possibilidades de discussão e algumas considerações sobre o instrumento.
Metodologia
Por intermédio de contato com a secretaria do curso de Fonoaudiologia, foi realizado ini-cialmente o levantamento de registro de alunos formados pelo Curso de Fonoaudiologia da
1 A pesquisa foi realizada como trabalho de iniciação científica, por uma aluna de fonoaudiologia e orientada pela prof. Dra. Cecília Bonini que também é membro da CPA–PUCSP.
PUC-SP de 1996 a 2011. A coleta de infor-mações foi coordenada e supervisionada pela CPA–PUCSP e organizada pela Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) com a colabo-ração do Setor de Ex-Alunos da Universidade que, além de divulgar a pesquisa, teve contri-buição relevante no processo de organização e ampliação do mailing (banco de e-mails) desse segmento acadêmico. O processo permitiu a elaboração de um banco de dados de aproxima-damente 1500 ex-alunos.
Como já informado, a consulta foi rea-lizada aos alunos cadastrados pelo Setor de Ex-Alunos. No período de 1969 a 2011, o curso de Fonoaudiologia formou um total 2861 profissionais. Neste relatório, estão sistematiza-das informações sobre a visão de 421 ex-alunos. A pesquisa buscou atingir egressos desde as primeiras turmas de 1969 até os egressos que
Quadro 3.3.1 (continuação)
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concluíram a graduação em 2011. Os resulta-dos indicam uma porcentagem satisfatória de respostas de 14,7% dos ex-alunos do curso.
A opção de aguardar o trâmite da Universidade para trabalhar com o levanta-mento de dados a partir de questionário e logística on-line se fez em função da expectativa de tornar o questionário acessível a um número grande de egressos. A ferramenta on-line foi disponibilizada pela DTI aos ex-alunos em julho/2011, estendendo-se até agosto. Tanto o Setor de Ex-Alunos como os pesquisadores trabalharam em redes sociais, incentivando os egressos para participarem da pesquisa.
Frente aos prazos para apresentação desses resultados, foram considerados para este relató-rio apenas os respondentes que participaram da pesquisa até 12 de agosto de 2011. As respostas foram migradas para o programa de estatística Statistical Package for Social Sciences (SPSS) com o qual se tornou possível a elaboração de um banco de dados e a análise das respostas.
Análise e discussão dos resultados
Os resultados obtidos permitiram uma análise dos egressos com foco no mundo do trabalho, com vistas à análise curricular e revisão das disciplinas oferecidas que poderão aperfeiçoar a demanda de formação de cidadãos críticos e qualificados, capazes de intervir de diferentes maneiras na realidade.
Após a análise das respostas de 421 questio-nários de egressos do Curso de Fonoaudiologia da PUC-SP, pode-se concluir que:• Quanto ao perfil, observou-se que a maioria
é do gênero feminino, concluiu o curso há vinte anos e, na ocasião, estava na faixa etária dos 60 anos. Observe-se que muitas respostas foram anuladas por estarem incompletas.
• A avaliação dos egressos sobre a contri-buição do curso foi bastante positiva para a formação pessoal, profissional, bem como para ampliação de cultura geral e de cidadania.
• Os egressos de modo geral participaram de atividades que complementam a formação realizada em sala de aula, valorizando as contribuições da monitoria, iniciação cien-tífica, disciplinas eletivas, eventos e estágios.
• Especificamente em relação aos estágios, há uma avaliação positiva que enfatiza o embasamento teórico, a formação huma-nista, o foco na relação terapeuta-paciente, a inserção no mundo do trabalho próxima da realidade do mercado. As críticas focalizam a falta de conhecimentos e práticas relacio-nadas a especialidades e a campos de atuação (hospitalar home care).
• A maior parte dos egressos deu continuidade à formação profissional, sendo que a maioria realizou a formação pós-graduada fora da Universidade, embora em nível de mestrado e doutorado o percentual seja maior na Universidade.
• Um grande percentual de participantes está atuando na área; a maioria atua como autô-nomo, está inserida na iniciativa privada e satisfeita com sua atividade profissional.
• Chamam atenção tanto o percentual de egressos que fizeram educação continuada lato sensu fora da Universidade como o percentual pequeno de egressos que mantém vínculo com a Universidade.
A coleta de dados possibilitada pelo instru-mento (questionário) permitiu um amplo leque de análises. Alguns exemplos dessas análises serão apresentados a seguir.
A pesquisa apontou para uma realidade já conhecida de feminilização da profissão, presente desde sua origem. Os dados estão em consonância com os resultados da pesquisa realizada pelo Conselho Regional da 2ª Região em 2009, que identificou a existência de 2% de fonoaudiólogos em contraposição a 98% de fonoaudiólogas no Estado de São Paulo. Para além desses dados quantitativos, há significados qualitativos que têm repercussão nos problemas
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que a área vem enfrentando e que merecem ser apontados. A feminilização da profissão tem a ver com valores históricos que relacionam o fazer fonoaudiológico aos atos de cuidar e de educar, considerados pelos valores ainda vigen-tes adequados ao sexo feminino. Isso também explica o acesso massivo de mulheres nas pro-fissões de saúde (com exceção da medicina e em menor proporção na odontologia) e de edu-cação. Importante ressaltar que o aumento da inserção feminina no mercado de trabalho bra-sileiro de modo geral se deu massivamente em áreas em que predomina em diversas formas de precarização (subempregos, trabalho informal, baixos salários). Padilha, Vaghetti e Brodersen (2006) mostram que, historicamente, o traba-lho feminino na área se baseia em um sistema de qualidades ditas “naturais” as quais, de certa forma, favorecem tanto a inserção quanto a des-valorização do trabalho da mulher nesse meio.
No campo da saúde, a feminilização está presente também nas áreas de Enfermagem, Serviço Social, Nutrição, Psicologia, Terapia Ocupacional. Essas áreas também sofreram e ainda sofrem processos de desqualificação de suas ações profissionais por não se constituí-rem objeto de práticas privilegiadas pelo seu modelo assistencial biomédico hegemônico que predominou no país. A feminilização resultante da transformação qualitativa da feminilização se expressa na precarização das condições de trabalho detectada na fala dos participantes da pesquisa, que apontam como trabalho ainda pouco valorizado. Em nossa sociedade, à medida que aumenta a presença feminina num espaço de trabalho, diminuem as remunerações, a ocupação passa a ser considerada pouco quali-ficada e decai o prestígio social da profissão. Isso explica, em parte, o percentual de profissionais que, após a formação, acabam por abandonar a profissão em busca de melhor remuneração e valorização. Em relação ao projeto pedagógico do curso, essa análise aponta a necessidade de ações e reflexões que possam contribuir para
rompimento com a suposta ideia de que a mulher estaria ocupando espaço próprio na fonoaudiologia por ela poder exercer “aptidões naturais”, pois esta tendência oculta tanto a desqualificação da força de trabalho feminina, como dificulta o enfrentamento das desigualda-des e das relações de poder interprofissional que se fazem presentes na área.
Em relação à formação continuada, os achados da pesquisa foram também seme-lhantes aos resultados de outra, realizada pelo Conselho Regional 2ª Região em 2009, quanto à prevalência da formação lato sensu (especiali-zação) sobre a formação stricto sensu (mestrado e doutorado). Esses dados, associados aos dados sobre baixo índice de vinculação do egresso com a Universidade, nos levam a construir uma hipótese de que ela deveria implementar políticas de fortalecimento do vínculo e de capacitação e qualificação profissionais com a oferta de mestrados profissionalizantes, tendo em vista a diminuição do mercado de trabalho na área docente e a baixa empregabilidade dela no campo da pesquisa.
Em relação ao percentual de egressos que não atuam na área profissional, estudo de 2009 do Conselho Regional 2ª Região aponta resul-tados similares aos encontrados na pesquisa do curso de Fonoaudiologia da PUC-SP. O estudo trabalhou com uma mostra maior, com 1992 participantes, e apontou um percentual semelhante (16,84%) ao encontrado (13%) na pesquisa dos entrevistados que não atuam na área profissional. Em estudo anterior do CRFa 2ª Região, o percentual era menor. Um detalhamento do estudo de 2008 dessas ques-tões (Trenche, Barzaghi e Pupo, 2008) permitiu saber que os motivos que explicam a não atua-ção na área foram os seguintes: 24,80% tinham cursado ou estavam cursando outra graduação ou pós-graduação; 14,20% atribuíram a falta de oportunidade de trabalho; 13,50% declararam insatisfação com a baixa remuneração; 6,40 % alegam insatisfação com a profissão.
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Os resultados sobre a satisfação dos egres-sos quanto à contribuição do curso para com sua formação apontam uma avaliação bastante positiva da formação desenvolvida pelo curso. Essa avaliação parece bastante coerente com os resultados de questões sobre a inserção do egresso da PUC-SP no mercado de trabalho. A despeito do fato de a profissão ter ficado fora das políticas de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) que é o maior empregador no campo da saúde e também dos seguros de saúde de iniciativa privada, observa-se que o egresso do curso sai da Universidade preparado para lidar com obstáculos existentes no mercado de tra-balho. Uma pesquisa que analisa a composição do emprego em saúde de 1995 a 2000 mostra que 51,3% dos vínculos assalariados da área da saúde estão no setor público, 25,6% estão no setor privado (Girardi e Carvalho, 2002). Esse dado mostra que a área de Fonoaudiologia ainda se encontra em defasagem em relação às demais profissões, embora, nos últimos anos, as políticas de expansão municipal do SUS tenha ampliado a oferta de trabalho nesse setor.
Sobre a inserção no mercado de trabalho, cabe destacar que, em estudo sobre a empre-gabilidade das profissões de saúde quanto ao vínculo de emprego, a Fonoaudiologia não está incluída, ainda que outras áreas similares este-jam. O estudo mostra que áreas afins como a Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional tiveram, entre 1995 e 2000, crescimento dos vínculos assalariados acima da média e que as profissões como Enfermagem, Odontologia e Serviço Social, que apresentaram variações negativas.
Em relação ao predomínio de atuação no setor privado como profissional autônomo, há consonância com os resultados da pesquisa do Conselho Regional da 2ª Região, no entanto, o percentual encontrado nesse estudo (75%) é maior em relação ao desta pesquisa (55%). O percentual de egressos da PUC-SP que atuam no setor público (24%) é maior que o daquele estudo (14,25%). Essa comparação nos leva a levantar duas hipóteses a serem futuramente investigadas: a primeira, sobre um possível aumento da ampliação do trabalho do fonoau-diólogo no setor público; a segunda, sobre uma participação maior do egresso da PUC-SP no setor público.
Considerações finais
O instrumento de avaliação de egressos mostrou-se bastante abrangente, pois propiciou coleta de informações sobre diferentes aspectos da inserção profissional do egresso no mercado profissional (áreas de atuação, graus de satisfa-ção, tempo de inserção no mercado), sobre a contribuição de atividades acadêmicas (eletivas e obrigatórias) para o exercício profissional e formação continuada dos egressos.
Pode-se concluir que o instrumento utilizado, que consta da matriz apresentada anteriormente, se mostrou flexível, indicando a possibilidade de seu uso em outras áreas de for-mação com pequenos ajustes. Esse processo terá continuidade, abrangendo os diferentes cursos da Universidade.
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A PUC-SP tem utilizado como parâmetros vários indicadores para analisar a qualidade da formação oferecida por seus cursos e programas. Nessa direção, considera-se que os resultados das avaliações externas se constituem em mate-rial de grande valia para utilização com caráter formativo, integrando os processos internos de autoavaliação dos cursos e programas. Como prevê o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) compõe com a avaliação institucional e a avaliação das condições de ensino in loco três subsistemas integrados a fim de permitir uma apreensão global da qualidade do trabalho educacional da IES. Ainda se integra a esse conjunto o sistema de avaliação realizado pela Capes envolvendo a Pós-Graduação Stricto Sensu.
Assim sendo, para a avaliação do nível da qualidade acadêmica, foi importante o destaque de aspectos específicos revelados pela avaliação externa oficial, envolvendo os cursos de Graduação e os Programas de Pós-Graduação. Os dados disponibilizados pelo MEC contribuíram para a avaliação de metas específicas propostas no PDI 2010-2015, desig-nadas como Metas Transversais. Tais metas se constituem em produto do conjunto de ativida-des da Instituição, envolvendo tanto o ensino, como a pesquisa e a extensão.
Três dessas metas expressaram a integração da autoavaliação com os processos de avaliação externa e foram assim expressas no PDI:• Elevação dos patamares de qualidade dos
cursos de graduação, tendo como referência critérios internos e externos, processos de autoavaliação de cursos e da Instituição, e processos de avaliações externas;
• Elevação do nível de desempenho dos Programas de Pós-Graduação que já atin-giram o patamar de qualidade refletido pela avaliação da Capes, com notas superiores a 4 (quatro);
• Elevação do nível de desempenho dos Programas de Pós-Graduação que ainda não atingiram o patamar de qualidade superior à nota 4 (quatro), tendo como referência a autoavaliação do curso e a avaliação da Capes.
Graduação
No processo de avaliação da graduação, foi utilizado como parâmetro o indicador produ-zido pela avaliação externa oficial: o Conceito Preliminar de Curso (CPC), calculado com base nos resultados Enade e demais insumos das bases de dados do MEC/Inep.
É importante salientar que resultados da avaliação in loco também foram utilizados para a avaliação da qualidade da formação na graduação e essa análise consta da Parte 3 deste Relatório no tópico “Avaliação de Cursos”.
fINAlIZANDO O RElATóRIO
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Conforme preveem os documentos legais, ratificados pela Portaria n° 40 de 2007, republicada em dezembro de 2010, integram a composição do CPC diferentes variáveis associadas ao desempenho dos estu-dantes: infraestrutura, instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. O conceito combina o desempenho obtido pelos alunos no Enade, de um lado, com os resulta-dos do Indicador de Diferença de Desempenho (IDD), de outro. Além disso, são considerados nos cálculos estatísticos os insumos infraestru-tura, instalações, recursos didático-pedagógicos, que são extraídos do questionário socioeconô-mico respondido pelos alunos participantes. Quanto aos dados do Corpo Docente (titulação e regime de trabalho), as informações procedem do Cadastro de Docentes do MEC/Inep, atuali-zado pelas instituições.
A maior parte dos cursos de graduação1 da Universidade participou do processo de
avaliação do desempenho do aluno nas diferen-tes versões, desde 2004. Nas tabelas constantes deste tópico, os cursos foram agrupados por área nos triênios da realização do Exame e procurou-se compatibilizar, na mesma tabela, nomenclaturas, tipo dos insumos e índices que integraram os cálculos do CPC em diferentes anos. Sabe-se que tais elementos foram sendo ajustados para aperfeiçoamento do sistema. Embora o CPC tenha sido criado em 2007, foram realizados os cálculos dos anos anteriores pelo MEC/Inep, com exceção de 2004.
São apresentados, a seguir, os resul-tados do grupo de cursos participantes do Enade em 2004, 2007 e 2010: Enfermagem, Fonoaudiologia, Medicina, Serviço Social, Fisioterapia, e Tecnologia em Gestão Ambiental. Devido à data da criação, este último parti-cipou do Enade apenas em 2010, enquanto Fisioterapia participou em 2007 e 2010 (vide tabela, a seguir).
Tabela 4.1 – Composição do CPC- Enade 2004, 2007 e 2010
Curso Ano
Nota
Enem
EnadeNotaIDD
CPC
Infra-estrutura
Pedagó-gica Mestre Doutor Regime Ing. Concl. Nota Conceito/
Faixa Cont Faixa
Enfermagem
2004 - - - - - - - - - 4 3 - -
2007 3,6 4,5 - 1,4 5 - - 3,6 3,6 4 3,1 3,4 4
2010 4,4 3,6 4,4 2,8 5 - 3,7 2,9 2,9 4 2,3 3,1 4
fisioterapia
2004 - - - - - - - - - - - - -
2007 - - - - - - - - - - - - -
2010 1,8 2,2 5 4,1 5 - 3,2 - - SC - - 4
fonoaudiologia
2005 - - - - - - - - - 4 5 - -
2007 2,5 1,2 - 4,1 5 - - 3,8 3,8 4 3,5 3,5 4
2010 4,5 3,3 4,5 3,9 5 - 2,3 2,1 2,1 3 1,7 2,8 3
Medicina
2005 - - - - - - - - - 4 3 - -
2007 4,8 2,3 - 2,6 4,9 - - 2,9 2,9 3 2,8 3,0 4
2010 3,9 1,7 4 2,7 5 - 2,2 2,4 2,4 3 1,9 2,5 3
Serviço Social
2005 - - - - - - - - - 1 SC - -
2007 0,8 2,5 - 3,8 4,9 - - 0,4 0,4 1 - 1,3 2
2010 2,3 2,4 4,8 3,6 5 - 0 0,02 0,02 1 - 1,4 2
Tec. gestão Ambiental
2005 - - - - - - - - - - - - -
2007 - - - - - - - - - - - - -
2010 2,7 3,7 5 5 5 - 3,5 2,6 2,6 3 0,6 2,9 4
fonte: MEC/Inep.Obs.: A partir de 2009 a Nota e Conceito Enade referem-se à nota padronizada dos Concluintes.
1 Os cursos que ainda não participaram do Enade foram assim indicados pela Consulteg: Arte: História, Crítica e Curadoria; Ciências Atuariais; Comunicação das Artes do Corpo; Comunicação e Multimeios; Engenharia Biomédica; Engenharia Civil; Tecnologia e Mídias Digitais; Teologia. Também não participaram do Enade os seguintes Cursos Superiores de Tecnologia: Conservação e Restauro; Co-mércio Exterior e Jogos Digitais.
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Esse grupo de cursos está associado a três versões do Enade, porém o CPC foi calculado apenas para 2007 e 2010.
Os dados evidenciam que cinco dos seis cursos participantes apresentaram conceito/faixa Enade dentro dos parâmetros desejá-veis, ou seja, 03 (três) e 04 (quatro). Situação diferenciada ocorreu com Serviço Social, que permaneceu abaixo do critério mínimo em todas nas três edições do exame, obtendo con-ceito 01 (um). Relatórios elaborados por este curso analisaram a manutenção do boicote ao Enade pelos alunos, o que, na Universidade, tem sido objeto de ações voltadas para a altera-ção dessa situação.
A análise das notas dos insumos dos cursos mostrou pequenas alterações nas diferentes edições do Enade, apresentando, em alguns casos, pequenas melhorias de resultados e, em outros, tendendo à manutenção do resultado. A categoria corpo docente se destacou pelos bons resultados. O IDD, que expressa o valor agregado do curso para a formação do aluno, apresentou queda nos cursos nos quais o índice foi calculado.
Em relação aos resultados do CPC, embora a maioria dos cursos (com exceção de Serviço Social) tenha se situado dentro dos padrões de qualidade desejáveis definidos pelo MEC (faixa 03 ou maior), os resultados revela-ram queda do CPC em dois cursos, Medicina e Fonoaudiologia, que se localizaram na faixa do mínimo desejável.
A reincidência do valor do CPC abaixo do mínimo desejável no curso de Serviço Social – CPC: 02 (dois) – levou a ações de regulação pelo MEC com assinatura de Termo de Saneamento de Deficiências entre a Universidade e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior/Seres. A Instituição se comprometeu a cumprir as medi-das de saneamento com o objetivo de apresentar
resultado satisfatório – conceito igual ou maior que 03 (três) como resultado da verificação in loco pelas comissões de avaliação externa.
O curso de Medicina, entendendo que o valor não correspondia aos efetivos padrões de qualidade do Curso e usando prerrogativa nor-matizada pela Portaria Normativa nº 40/07/MEC em seu artigo 35-B, requereu avaliação in loco, protocolando pedido de renovação de reconhecimento. Após efetivação da avaliação, o curso recebeu conceito de curso 04 (quatro), pelas comissões externas.
Na próxima tabela, são apresentados os resultados do grupo de cursos participantes do Enade em 2006 e 2009: Administração (Monte Alegre e Barueri), Ciências Contábeis, Ciências Econômicas (Monte Alegre e Barueri), Direito, Jornalismo, Publicidade, Psicologia (Monte Alegre e Barueri), Teatro, Turismo, Relações Internacionais e Gestão de Marketing.
A maioria dos cursos, com exceção de Jornalismo, situou-se nas faixas 03 (três), 04 (quatro) ou 05 (cinco) do conceito Enade, mos-trando um bom resultado. Cinco dos catorze cursos mantiveram o conceito/faixa Enade nas duas versões, enquanto quatro, Secretário Executivo Trilíngue Direito, Jornalismo e Teatro, tiveram o conceito diminuído. Os demais não participaram das duas versões do exame, impossibilitando comparações. Analisando-se os resultados de insumos, nos cursos que participaram de pelo menos duas versões do Enade, observou-se que na maioria houve melhora na nota de infraestrutura e as notas relativas a corpo docente foram, em geral, mantidas e com bom resultado. Na maioria dos cursos houve diminuição da nota pedagó-gica. Em relação à nota IDD que diz respeito ao valor agregado do curso para a formação do estudante, constatou-se uma diminuição dos resultados naqueles cursos em que esse valor foi calculado.
Quanto ao CPC, a maioria os cursos dessas áreas apresentou CPC ou na faixa
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correspondente ao mínimo desejável, ou acima desse nível, sendo que, na versão Enade 2011, 75% obtiveram CPC no valor 04 (quatro) ou no valor 05 (cinco). Situou-se no valor 05 (cinco) o curso Tecnologia de Gestão em Marketing.
Dos três cursos com CPC de valor 03 (três), os cursos de Psicologia e de Direito também recorreram à prerrogativa normatizada
pela Portaria Normativa nº 40/07/MEC em seu artigo 35-B, por entenderem que tal valor não correspondia aos efetivos padrões de qua-lidade dos cursos. Assim sendo, requereram avaliação in loco, protocolando pedido de reno-vação de reconhecimento. Após efetivação da avaliação pelas comissões externas, os cursos receberam conceito de curso (CC) 04 (quatro) e 05 (cinco), respectivamente.
Tabela 4.2 – Composição do CPC – Enade 2006 e 2009
Curso Ano
Nota
EnemEnade
NotaIDD
CPC
Infra-estrutura
Pedagó-gica Mestre Doutor Regime Ing. Concl. Nota Conceito/
Faixa Cont Faixa
Administração (Monte Alegre)
2006 1,3 3,6 - 3,5 5 - - - 3,79 4 3,5 3,7 4
2009 3,3 3,2 4,5 3,7 5 - 3,1 3,2 3,2 4 2,8 3,3 4
Administração(Barueri)
2006 - - - - - - - - - - - - -
2009 4,6 3,3 4,6 3,6 5 - 2,8 - - SC - - SC
C. Contábeis 2006 2,5 3,2 - 5 5 - - - 3,5 4 3,4 3,71 4
2009 3,8 2,9 4,7 5 5 - 2,9 3 3 4 2,9 3,6 4
C. Econômicas (Monte Alegre)
2006 2,4 3,8 - 2,9 5 - - - 2,59 3 2,5 2,88 3
2009 3,7 3,5 4,6 2,9 5 - 1,9 2,1 2,1 3 1,9 2,7 3
C. Econômicas(Barueri)
2006 - - - - - - - - - - - - -
2009 5 4 4 2,3 5 - 3,4 - - SC - - SC
Direito 2006 2,8 1,5 - 4,2 4,8 - - - 4,4 5 3,6 3,91 4
2009 3,4 2,2 4,4 4,6 4,8 - 2,8 2,2 2,2 3 1,3 2,8 3
Jornalismo 2006 1,6 2,2 - 3,1 4,9 - - - 1,7 3 2,5 2,39 3
2009 2,9 1,1 4,3 3,3 5 - 0 1,2 1,2 2 5 3 4
Psicologia (Monte Alegre)
2006 3,1 3,6 - 3,2 5 - - - 1,5 2 3,9 2,91 3
2009 3,9 2,9 4,4 3,3 5 - 1,7 2 2 3 2,2 2,7 3
Psicologia (Barueri)
2006 - - - - - - - - - - - - -
2009 4,6 3,2 5 2,6 5 - 2,7 - - SC - - SC
Publicidade 2006 1,6 2,2 - 3,1 4,9 - - - 3,09 3 2,5 2,95 4
2009 3,6 2,3 4,4 3,9 5 - 2,6 2,4 2,4 3 2,4 3 4
Sec. Executivo Trilíngue
2006 2,3 1 - 4,1 5 - - - 2,9 3 1,7 2,67 3
2009 3,3 1 4,8 5 5 - 3,1 1,9 1,9 2 - 3 4
Teatro 2006 3,8 3,9 - - - - - - 3,59 4 3,2 - SC
2009 2,8 2,5 3,6 2,8 5 - 1,1 2,8 2,8 3 3,9 3 4
Turismo 2006 1,8 3,5 - 5 5 - - - 3 4 3,2 3,46 4
2009 3 2,5 5 5 5 - 3 3,3 3,3 4 - 3,7 4
Relações Internacionais
2006 - - - - - - - - - - - - -
2009 1,5 2,5 4,8 4,7 5 3,2 3,2 3,2 4 1,6 3,1 4
Tec. gestão de Marketing
2006 - - - - - - - - - - - - -
2009 4,7 3,2 4,7 5 5 4,3 4,6 4,6 5 4,6 4,6 5
fonte: MEC/Inep.Obs.: A partir de 2009 a Nota e Conceito Enade referem-se à nota padronizada dos Concluintes.
Na tabela a seguir, são apresentados os resultados do grupo de cursos participantes do Enade em 2005, 2008 e 2011: Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), Ciências Sociais, Ciência da Computação, Sistema de Informação, Engenharia Elétrica,
Engenharia de Produção, Filosofia (Bacharelado e Licenciatura), Física (Bacharelado e Licen-ciatura), Geografia (Bacharelado e Licenciatura), História (Bacharelado e Licenciatura), Letras (Licenciatura), Matemática (Licenciatura), Pedagogia (Licenciatura).
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Tabela 4.3 - Composição do CPC – Enade 2005, 2008 e 2011
Curso Ano
Nota
EnemEnade
NotaIDD
CPC
Infra-estrutura
Pedagó-gica Mestre Doutor Regime Ing. Concl. Nota Conceito/
Faixa Cont Faixa
Ciências Biológicas
2005 2,7 1,4 - 3,8 5 - - - 2,7 - 2,4 2,8 3
2008 4,3 2,7 4,7 3,5 5 - 3,3 2,6 2,6 3 1,9 3,0 4
C. Biológicas (Bacharelado) 2011 4,6 2,6 5 3,7 5 59,5 - 2,9 2,9 4 2,2 3,2 4
C. Biológicas (licenciatura) 2011 5 3,3 5 3,7 5 59,5 - 3,3 3,3 4 3,1 3,7 4
Ciências Sociais
2005 1,7 4,2 - 4,1 5 - - - 1 - 2,2 2,3 3
2008 2,5 3,6 4,7 4,2 5 - 2,9 2,5 2,5 3 1,7 2,9 4
2011 3,8 3,5 4,6 t4,1 5 60,2 - 2,9 2,9 4 2,6 3,4 4
Ciência da Computação (Bacharelado)
2005 3,9 2,8 - 3,4 5 - - - 3,9 - 1,6 3,1 4
2008 4 3,9 5 3 5 - 2,1 2,7 2,7 3 3,2 4
2011 3,8 2 4,8 3,7 5 59,9 - 2,4 2,4 3 2 2,9 4
Sistema de Informação
2005 3,9 2,8 - 3,4 5 - - - 1,5 - 2,6 2,4 3
2008 5 2 5 4,8 5 - 1,8 - - SC - - SC
2011 5 2,7 4,6 3,8 5 58,2 - 2 2 - 0,4 2,4 *
Engenharia Elétrica
2005 3,2 2,4 - 2,9 5 - - - 1,1 - 2,1 2,08 3
2008 2,8 2,6 4,8 3,9 5 - 1,9 2,5 2,5 3 2,5 2,9 4
2011 3,3 2,5 5 3,8 4,6 58,6 - 1,6 1,6 2 2,6 3 4
Engenharia de Produção**
2008 3,6 2,8 5 5 5 - 2 - - SC - - SC
2011 - - - - - - - - - - - - -
Filosofia2005 3,5 4,1 - 4,5 5 - - 1,39 1,3 2,3 3
2008 3,7 4,2 4,7 4 5 - 3,7 2,9 2,9 4 1 3 4
Filosofia (Bach.) 2011 3,3 3,9 5 4 5 59,3 - 2,8 2,8 3 2,2 3,2 4
Filosofia (Lic.) 2011 4,1 5 5 3,9 5 59,3 - 4,5 4,5 5 4,4 4,4 5
física2005 1,1 1,8 - 3,4 5 - - - 2,29 - 2,2 2,5 3
2008 2,6 4,2 4,7 3,5 5 - 2,8 1,5 1,5 2 1,5 2,6 3
física (Bach.) 2011 3,6 5 5 4,5 5 - - 0,8 0,8 1 - - SC
física (lic.) 2011 5 2,7 5 4,1 1,6 - - 2,7 2,7 3 - - SC
Geografia2005 3,4 3,1 - 3,8 5 - - - 0,2 - 0,9 1,5 2
2008 1,3 3,3 5 4 5 - 2,8 0,56 0,56 1 0 2 3
Geografia (Bach.) 2011 2 2,1 3,8 3,9 5 58,5 - 0 0 1 0 1,5 2
Geografia (lic.) 2011 2,3 2,3 4,3 3,8 4,5 58,5 - 0 0 1 0 1,5 2
História2005 2,4 3,1 - 3,9 5 - - - 0,89 - 3,3 2,5 3
2008 2,6 3,4 5 3,9 5 - 2,6 1 1 2 0 2,1 3
História (Bach.) 2011 3,8 3,8 5 3,6 4,4 61,7 - 0,8 0,8 1 0 2 3
História (lic.) 2011 2,5 2,8 5 3,7 5 61,7 - 0,5 0,5 1 0 1,8 2
letras (licenciatura)
2005 3,1 4,4 - 4,2 5 - - - 2,79 - 2,8 3,2 4
2008 2,7 4,2 4,8 4 5 - - 2,9 2,9 4 2,9 - SC
2011 3,8 3,5 5 3,8 5 59,6 - 2,7 2,7 3 1,9 3,1 4
Matemática (licenciatura)
2005 5 1,6 - 2,9 5 - - 3,4 - 3,4 3,3 4
2008 4,7 2,8 5 4,9 5 - 1,7 3,6 3,6 4 3,6 3,7 4
2011 5 4,5 5 3,8 4,8 60,2 - 3,4 3,4 4 3,1 3,8 4
Pedagogia (licenciatura)
2005 3 3 - 4,6 5 - - 1,7 2,5 2,6 3
2008 2,6 2,6 5 5 5 - 3,1 2,6 2,6 3 1,9 3,2 4
2011 3,9 1,7 5 4,5 5 54,8 - 2,4 2,4 3 1,9 3 4
fonte: MEC/Inep.* Curso não reconhecido até 30/09/12.Obs.: A partir de 2009, a Nota e Conceito Enade referem-se à nota padronizada dos Concluintes. A partir de 2011, passou a ser considerado o resultado do Enem no cálculo do CPC.
Os resultados da participação dos estudan-tes desses cursos nas provas do Enade geraram conceitos que se situaram, em sua maioria, nas faixas 03 (três) e 04 (quatro), sendo que um curso obteve o conceito 05 (cinco). Foram constatados alguns resultados muito abaixo do referencial mínimo de desempenho,
com conceitos na faixa 01 (um) e 02 (dois): Geografia Bacharelado e Licenciatura e História Licenciatura. Conforme relatório dos próprios cursos, o resultado foi explicado pela manuten-ção do boicote dos estudantes à prova nacional, o que tem sido preocupação da Universidade para alterar esse quadro. O resultado do CPC,
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conforme previsto legalmente, levou a ações de regulação pelo MEC com assinatura de Termo de Saneamento de Deficiências entre a Universidade e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior/Seres. A Instituição se comprometeu a cumprir as medi-das de saneamento com o objetivo de apresentar resultado satisfatório – conceito igual ou maior que 03 (três) como resultado da verificação in loco pelas comissões de avaliação externa.
Analisando-se as notas de insumos, obser-vou-se em relação à nota de infraestrutura que a maior parte apresentou melhora nas notas e outra parte manteve o escore. Quanto a corpo docente, as notas foram em geral mantidas e com bom resultado. Por outro lado, os cursos se dividiram tanto em relação à nota pedagó-gica quanto ao conceito Enade, mantendo ou aumentando as notas. Quanto ao IDD, que diz respeito ao valor agregado do curso para a formação do estudante, constatou-se uma dimi-nuição das notas na maior parte dos cursos que tiveram esse índice calculado.
Os cursos dessas áreas apresentaram resul-tados do indicador CPC acima do satisfatório em 2011. Entre os que tiveram o CPC calcu-lado, 78,6% receberam o valor 04 (quatro) ou 05 (cinco), como o curso de Filosofia (Licenciatura), que obteve valor 05 (cinco). A maioria dos cursos (71,4%) manteve os valores do CPC da edição de 2008 e três cursos tiveram queda, ou seja, História Licenciatura e Geografia Bacharelado e Licenciatura. Geografia voltou para o patamar obtido em 2005, com CPC: 02 (dois). Nesses três cursos, como constam em seus relatórios, foram constatadas manifestações de boicote ao Enade pelos estudantes.
Síntese dos resultados da graduação
Uma síntese dos resultados apresenta-dos, contemplando os indicadores avaliados pelo MEC/Inep, permitiu uma visão geral do posicionamento dos cursos de graduação da Universidade, como mostra a tabela, a seguir:
Analisando-se os CPC obtidos pelos cursos da PUC-SP que participaram de uma ou mais edições do Enade, excluindo os que ficaram sem conceito, constatou-se que 60,6% dos resulta-dos situaram-se na faixa de 04 (quatro) ou 05 (cinco), níveis considerados acima do satisfató-rio, segundo parâmetros oficiais. Considera-se também significativo o percentual de 30,3% dos resultados do CPC que se concentraram na faixa 03 (três), contabilizando-se, portanto, quase a totalidade dos resultados – 90,9% – em
Tabela 4.4 – Síntese dos CPC obtidos pelos cursos da PUC-SP
CPC Faixa 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total1 - - - - - - - 002 01 - 01 - - 01 03 063 07 04 - 03 03 02 01 204 03 05 03 07 08 03 09 385 - - - - 01 - 01 02
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fonte: MEC/Inep.
patamares considerados satisfatórios e ou acima desse mínimo desejável.
Com resultados insatisfatórios, ou seja, com CPC 02 (dois), ficaram os cursos de Serviço Social Bacharelado, Geografia Licenciatura e Bacharelado e História Licenciatura, cursos que identificaram o boicote à avaliação oficial pelos alunos e que se encontram em processo de supervisão pelo MEC/Inep. Em termos percen-tuais, representaram apenas 9 % dos resultados do indicador CPC dos cursos da PUC-SP.
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A análise dos resultados permitiu também verificar que, embora com algumas alterações, houve uma tendência de aumento no percen-tual de cursos com conceito CPC 04 (quatro) ou 05 (cinco), uma vez que, em 2005, 27,3% dos cursos se encaixavam nessa avaliação e, em 2011, o percentual atingiu 71,4%.
A análise dos resultados da participação dos alunos no Enade, porém, não apresentou um panorama tão positivo. Embora a maio-ria dos cursos (76%) tenha obtido resultados satisfatórios e mesmo acima desse patamar, ou seja, 39% dos conceitos nas faixas 04 (quatro) e 05 (cinco) e 37% na faixa 03 (três), ainda um percentual de 24% dos resultados ficaram nas faixas 01 (um) e 02 (dois). A grande maioria dos cursos que obtiveram esse resultado assina-lou a manutenção do boicote dos alunos, como já ressaltado.
Cabe destacar, por outro lado, que as notas de infraestrutura apresentaram resultados mais positivos nas versões mais recentes do exame, o que permite afirmar que os investimentos na área estão sendo valorizados pelos estudantes.
Os dados avaliativos levam a considerar que, tomando-se como parâmetro processos de avaliações externas, no caso o Enade e cálculo do CPC, a maioria dos cursos tem apresentado manutenção ou elevação dos patamares de qualidade.
Retomando os resultados da avaliação in loco, tratados na Parte 3 deste Relatório no tópico “Avaliação de Cursos”, pode-se concluir que tais dados ratificam o constatado nas aná-lises do Enade e do CPC. O quadro revelado mostrou um panorama bastante satisfatório, se considerados os “conceitos finais” atribuídos pelo processo de avaliação externa aos cursos da
Universidade no período analisado. Verificou-se que quase 80% (76,5%) dos cursos receberam conceitos acima do referencial mínimo de qualidade, ou seja, Muito Bom e Excelente, e quatro cursos (23,5%) foram avaliados com conceito máximo (05, cinco). Dos dezessete cursos participantes do processo regulador ofi-cial, apenas quatro (23,5%) foram considerados dentro de um padrão similar ao que expressa o referencial mínimo de qualidade, recebendo o conceito 03 (três). Nenhum ficou abaixo desse patamar, tendo sido constatado, inclusive um aumento do número de cursos com conceitos acima do mínimo desejável.
Assim sendo, em relação à meta constante do PDI 2010-2015 “Elevação dos patamares de qualidade dos cursos de graduação, tendo como referência critérios internos e externos, processos de Autoavaliação de cursos e da Instituição, e proces-sos de avaliações externas”, pode-se constatar que os resultados positivos apresentados pelos cursos estão contribuindo para o alcance do proposto.
Nesse processo, não se nega que há aspec-tos a serem aperfeiçoados, portanto, aponta-se como encaminhamento, a continuidade de investimentos para assegurar tanto a superação dos aspectos ainda vulneráveis, como a con-quista dos altos patamares de qualidade pela totalidade dos cursos de graduação.
Pós-Graduação
Para a Pós-Graduação, foram utilizados como parâmetro de qualidade os resultados da avaliação Capes realizada trienalmente. Os resultados dessas avaliações em três triênios são mostrados na tabela, a seguir.
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Os dados apresentados mostram um pano-rama positivo quando a avaliação dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP. Os resultados do triênio 2007-2009 mostraram que 91,3% das avaliações receberam conceitos 04, 05 e 06, respectivamente, 39,1%; 43,4% e 8,6%. Apenas 04 programas foram avalia-dos com 03 (8,6%). Esses dados evidenciaram uma melhora em relação ao triênio 2004-2006, sendo que 28% dos programas tiveram, no triê-nio 2007-2009, elevação dos conceitos obtidos.
As tabelas, a seguir, evidenciam o comportamento dos diferentes programas, con-siderando os indicadores utilizados pela Capes
na avaliação trienal 2007-2009, publicada em 2010. Os resultados do triênio 2010-2012 serão concluídos em 2013.
Os indicadores eleitos compreenderam os seguintes itens de avaliação:
1. Proposta do Programa1.1. Coerência, consistência, abrangência e
atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em anda-mento e proposta curricular.
1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contem-plando os desafios internacionais da
Quadro 4.1 – Resultados da avaliação da Capes dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP
Faculdades Programas
Avaliação Capes
Avaliação Capes
Avaliação Capes
Triênio (01-04)
Triênio (04-06)
Triênio (07-09)
M MP D M MP D M MP D
Economia, Adm, Contábeis e Atuariais
Administração 4 - - 4 - - 4 - - Ciências Contábeis e Atuariais 4 - - 3 - - 3 - - Economia 4 - - 4 - - 4 - -
Ciências Exatas e Tecnologia
Educação Matemática 5 5 5 5 5 5 5 4 5História da Ciência 4 - 4 4 - 4 4 - 4Tec. da Intelig e Design Digital - - - 3 - - 4 - -
Ciências Humanas e da Saúde
fonoaudiologia 3 - - 4 - - 4 - 4gerontologia 3 - - 3 - - 3 - - Psicologia: Psicologia Clínica 4 - 4 3 - 3 4 - 4Psicologia Exp.: Análise do Comportamento 3 - - 4 - - 4 - 4Psicologia: Psicologia Social 5 - 5 4 - 4 5 - 5
Ciências Sociais
Ciências da Religião 5 - 5 5 - 5 5 - 5Ciências Sociais 5 - 5 5 - 5 5 - 5Geografia - - - 3 - - 3 - - História 5 - 5 5 - 5 5 - 5Relações Internacionais - - - 4 - - 4 – – Serviço Social 6 - 6 6 - 6 6 - 6
Ciências Médicas e Saúde Educação nas profissões da saúde - - - - - - - - -Direito Direito 5 - 5 5 - 5 6 - 6
EducaçãoPsicologia da Educação 5 - 5 5 - 5 5 - 5Educação: Currículo 5 - 5 4 - 4 4 - 4História, Política, Sociedade 5 - 5 4 - 4 4 - 4
Filosofia, Comunicação, letras e Artes
Comunicação e Semiótica 4 - 4 4 - 4 5 - 5Filosofia 4 - 4 4 - 4 5 - 5linguística Aplicada e Estudo da linguagem 5 - 5 5 - 5 5 - 5
literatura e Crítica literária 3 - - 3 - - 4 - - língua Portuguesa 5 - 5 5 - 5 5 - 5
faculdade de Teologia Teologia - - - - - - 3 - -
fonte: Pós-graduação da PUC-SP.
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área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção so-cial mais rica dos seus egressos, conforme os parâmetros da área.
1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão.
1.4. Planejamento do Curso/Programa vi-sando ao atendimento de demandas atuais ou futuras de desenvolvimento nacional, regional ou local, por meio da formação de profissionais capacitados para a solução de problemas e geração de inovação.
1.5. Articulação do Curso/Programa de Mes-trado Profissional com cursos acadêmicos do mesmo Programa de Pós-Graduação
2. Corpo Docente2.1. Perfil do corpo docente, consideradas ti-
tulação, diversificação na origem de for-mação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa.
2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do programa
2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do pro-grama.
2.4. Contribuição dos docentes para ativida-des de ensino e/ou de pesquisa na gra-duação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de
futuros ingressantes na PG, quanto na formação de profissionais mais capacita-dos no plano.
3. Corpo Discente, Teses e Dissertações3.1. Quantidade de teses e dissertações de-
fendidas no período de avaliação, em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente.
3.2. Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação aos docentes do programa.
3.3. Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pós--graduação e da graduação (no caso de IES com curso de graduação na área) na produção científica do programa, aferi-da por publicações e outros indicadores pertinentes à área.
3.4. Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formação de mestres e doutores e percen-tual de bolsistas titulados.
4. Produção Intelectual4.1. Publicações qualificadas do Programa
por docente permanente.4.2. Distribuição de publicações qualificadas
em relação ao corpo docente permanente do Programa.
4.3. Produção técnica, patentes e outras pro-duções consideradas relevantes.
4.4. Vínculo entre Produção técnica e Publi-cações qualificadas do Curso/Programa.
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A análise dos resultados obtidos pelos programas nos diferente indicadores foi muito positiva, situando-se a grande maioria dentro dos parâmetros Bom e Muito Bom, com algumas ressalvas relativas a conceitos Regular e Fraco em alguns indicadores, envolvendo pequena parte dos programas avaliados.
Mesmo com esses resultados positivos, a Universidade propôs metas específicas no PDI 2010-2015 para elevação dos atuais patamares de avaliação da Capes. Pretende a elevação do padrão de qualidade refletido pelas notas 04 e elevação do nível dos Programas que ainda não atingiram esse patamar. Foram realizados enca-minhamentos, como os já citados no presente relatório, para se atingir as metas pretendidas, o que será avaliado pela Capes, em 2013.
A qualidade da educação oferecida pela ins-tituição de educação superior PUC-SP tem sido medida pelo MEC/Inep por meio do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição. Esse índice é definido como um indicador de quali-dade das instituições de educação superior, que considera em sua composição os resultados da avaliação de cursos de graduação e de pós-gra-duação (mestrado e doutorado). Na graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) dos cursos participantes do Enade e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes atribuída trienalmente aos programas.
A Universidade tem se mantido por cinco triênios consecutivos na faixa 04 do IGC, com pequenas variações do IGC contínuo, como mostra o quadro, a seguir.
Quadro 4.2 – Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) da PUC-SP em cinco triênios
IGC TriênioConceito médio da
Graduação
Conceito médio
Mestrado
Conceito médio
Doutorado
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Proporçãomestrandoequivalente
IGC contínuo IGC Faixa
2005/2006/2007 3,14 4,435 2,663 0,606 0,6702 369 4
2006/2007/2008 32954 4417 26844 0.5724 0.6607 382 4
2007/2008/2009 3,0302 4,4207 2,6806 0,5997 0,6184 362 4
2008/2009/2010 3,00 4,51 3,07 0,5134 0,6027 3,78 4
2009/2010/2011 2,99 4,50 3,06 0,5261 0,5710 3,74 4
fonte: MEC/Inep.
Esses resultados têm situado a PUC-SP como a segunda instituição particular mais bem avaliada pelo MEC/Inep, considerando o con-junto das instituições particulares brasileiras. Além disso, posiciona-se em primeiro lugar, com o melhor resultado entre as universidades particulares do Estado de São Paulo.
No ranking das universidades brasilei-ras, incluindo as públicas e as particulares, a
PUC-SP também está bem classificada, ocu-pando a 17ª posição entre as 226 universidade avaliadas pelo MEC/Inep.
Pode-se analisar que os indicadores oficiais externos de avaliação de qualidade, tanto da graduação como da pós-graduação e os índices gerais da Instituição, têm consolidado a imagem da PUC-SP como universidade particular comunitária que tem como principal marca sua excelência acadêmica.
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Ao finalizar o Relatório do IV ciclo de Autoavaliação Institucional da PUC-SP, reto-mamos a importância do trabalho avaliativo, como uma exigência da própria Instituição e da sociedade que esperam a transparência dos resultados, capazes de subsidiar transformações sociais, culturais e profissionais. Procurando dar conta dessa função, o trabalho de avaliação desenvolvido pela CPA–PUCSP nesse período se consolidou como processo permanente de elaboração e reelaboração de conhecimento da vida institucional, sem perder de vista a pers-pectiva de intervenção prática resultante do processo, que permite reorientação das ações e superação das deficiências.
Tendo como foco as diferentes dimensões institucionais em diálogo com a implementa-ção do PDI PUC-SP-1010-2015, o trabalho realizado voltou-se para o desenvolvimento ins-titucional, constituindo-se como uma estratégia de qualificação da gestão, uma vez que, desven-dando as demandas específicas de diferentes unidades e setores, conseguiu produzir infor-mações mais precisas, associadas a propostas de encaminhamento às tomadas de decisão.
Este Relatório do IV Ciclo de autoavaliação trabalhou na perspectiva do acompanhamento e avaliação do PDI- 2010-2015 da PUC-SP, tendo como base de dados o período de 2010-2011 e, em alguns casos, os dados da primeira metade do ano de 2012.
O trabalho avaliativo mostrou que, dentro do contexto histórico de implantação do Redesenho Institucional a Universidade conseguiu alcançar plenamente algumas metas, considerando o cronograma proposto para o
período. Os esforços empreendidos, porém, ainda não permitiram os resultados esperados em relação a outras metas, demandando enca-minhamentos e tomadas de decisões para sua consecução, prevista até 2015. As propostas para tanto estão registradas ao final de cada dimensão institucional analisada no relatório.
Esse acompanhamento e a avaliação dos objetivos e metas do PDI mostraram-se como dispositivo produtivo para a PUC-SP desenvol-ver suas atividades de modo crítico e planejado. Importante ressaltar que se observa no coti-diano da Universidade a institucionalização de práticas avaliativas, que também foram objeto de análise. Os relatórios de avaliação institu-cional, muito além de um registro formal ou devolutiva de resultados, integraram um movi-mento sistêmico e articulado, envolvendo o monitoramento dos propósitos e da execução dos planos institucionais, em uma parceria com a comunidade, considerando a realidade em que se insere a Universidade. Dessa forma, constituiu-se em referência para decisões, pro-posições e desenvolvimento de políticas, com o protagonismo dos diferentes segmentos, como contribuição para o aperfeiçoamento da gestão democrática.
Para o próximo ciclo avaliativo, está prevista a continuidade desse trabalho de acom-panhamento e avaliação da implementação dos objetivos e metas do PDI, com vigência para o período 2010-2015, adotando-se uma sistemá-tica avaliativa com caráter de análise histórica, acompanhada de síntese e fechamento de etapas do desenvolvimento institucional.
Bibliografia
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BIBlIOgRAfIA
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