Download - PLANO DE GERENCIAMENTO DO FIOCRUZ AMBIENTE E …intranet.direh.fiocruz.br/usuario_direh/mypops_normas/lista_pops... · ANEXO II - MAPA DE RISCO ANEXO III - PLANILHA DE SOLICITAÇÃO

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PLANO DE GERENCIAMENTO DO AMBIENTE E INSPEÇÃO DE

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HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Revisão Descrição da

Revisão Elaborado

por: Revisado

por: Aprovado

por:

21/09/2010 00 Emissão Inicial

Maria Aparecida Bezerra

Jorge Moreira Baptista

Delson da Silva

10/06/2013 01 Revisado sem

alteração Dinorá Rocio Fatima Rangel

Próxima revisão: após 1 ano da ultima aprovação

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PLANO DE GERENCIAMENTO DO AMBIENTE

E INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DAS INSTALÇÕES FÍSICAS DA

COORDENAÇÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Equipe de Elaboração:

Jorge Moreira Baptista - GQBAM

Maria Aparecida Bezerra - GQBAM

Marta Ribeiro – NUHT

Dinorá Rocio – NUHT

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1.

OBJETIVO

2.

DEFINIÇÕES

3.

ESCOPO

4.

DECLARAÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL E SEGURANÇA

5.

PROCEDIMENTOS DE LEVANTAMENTO AMBIENTAL

5.1 – MACRO MEIO-AMBIENTE:

5.2 – MICRO MEIO-AMBIENTE:

5.2.1 – MAPAS E PLANTAS

5.2.2 – LAUDOS DE AUTO - INSPEÇÃO

6.

MARCOS LEGAIS E NORMATIVOS DE AMBIENTE E SEGURANÇA.

7.

GESTÃO DOS RISCOS NA COORDENAÇÃO DE SAÚDE TRABALHO.

7.1. MAPAS DE RISCO

7.2. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

7.3. SEGURANÇA DOS PACIENTES, FAMILIARES E COLABORADORES.

7.3.1.

SEGURANÇA PATRIMONIAL

7.3.2.

SEGURANÇA FÍSICA

7.3.3.

SEGUROS

7.3.4.

PROGRAMA ANTI-TABAGISMO.

7.4. GESTÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS.

7.5. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

7.6. PLANOS DE BIOSEGURANÇA

7.6.1.

AMBULATÓRIOS, LABORATÓRIOS – DEMAIS LOCAIS DAS UNIDADES

7.6.2.

TERCEIRIZADAS – SE HOUVER SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

7.7.

EMERGÊNCIAS/PLANOS DE CONTINGÊNCIA – DESASTRES, EPIDEMIAS,

ENCHENTES.

7.8.

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES

7.9 VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTERNA

7.9.1 TECNOVIGILÂNCIA

7.9.2 EVENTOS SENTINELAS

8.

GESTÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS

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8.1. INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA

8.2. GESTÃO DO PARQUE DE EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS

8.3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E TREINAMENTO PARA USO SEGURO DE

EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS

9.

GESTÃO DA ENGENHARIA

9.1 PLANEJAMENTO

9.2. MANUTENÇÃO PREDIAL

9.2.1. POLÍTICA

9.2.2. PROGRAMAÇÃO

9.3. PROJETO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA

9.3.1

PMOC – PLANO DE MANUTENÇÃO OPERAÇÃO E CONTROLE

9.3.2 ÁGUA – CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

9.3.3 ESGOTO

9.3.4 ELETRICIDADE E SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO

9.3.6 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

9.3.7 PROGRAMA DE QUALIDADE DO AR

9.3.8 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES E RUÍDOS

9.3.9 CONTROLE DE VETORES

9.3.10 MAMÍFEROS ROEDORES

9.3.11 INSETOS

9.3.12 JARDINS E ESTACIONAMENTO

9.3.13 PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES

HOSPITALARES – PCI

10. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES

11. ARQUITETURA E DECORAÇÃO

11.1 CONFORTO AMBIENTAL

11.2 REVESTIMENTOS

11.3 SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL

12. PROGRAMA DE MELHORIA DO AMBIENTE E SEGURANÇA

ANEXO I - PLANTA DE SITUAÇÃO

ANEXO II - MAPA DE RISCO

ANEXO III - PLANILHA DE SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS

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INTRODUÇÃO

A gestão do ambiente tem sido relegada, historicamente, a áreas técnicas distintas da

formação dos profissionais de saúde, tais como administradores, engenheiros, técnicos de

segurança, técnicos de manutenção etc.

As atividades são fragmentadas, com áreas estruturadas funcionalmente, com baixo nível

de integração entre si e com pouca troca de conhecimentos entre as áreas de apoio e as

áreas assistenciais.

A quase inexistência de projetos e políticas ambientais nas organizações da área de saúde

tem sido desafiada, recentemente, pelo aumento da legislação referente a vários aspectos

ambientais, principalmente na área de gestão de resíduos e materiais perigosos, oriundos

da ANVISA e CONAMA, entre outros.

Logicamente, na área de projetos da área de saúde, a evolução dos sistemas de

planejamento e construção incorporou uma série de avanços tecnológicos, alguns

bastante sofisticados, mas que aparentemente ficam subsumidos após a entrega dos

equipamentos.

Em grande parte, os projetos dizem respeito a adaptações e ampliações.

O desenvolvimento de políticas e programas de gestão do ambiente e da segurança de

forma ampla é um desafio que o presente plano pretende superar.

Ele não é de responsabilidade particular de nenhuma área, senão de todas. Os

responsáveis específicos por ações determinadas e pelo planejamento, implantação,

controle e melhoria do ambiente, estarão nele discriminados.

Espera-se que todos os colaboradores, de serviços próprios, de parceiros ou terceirizados,

colaborem ativamente para sua realização.

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1.

OBJETIVO

O objetivo do Plano de Gestão do Ambiente e Segurança da Coordenação de Saúde do

Trabalhador - CST é de estabelecer a Política de Ambiente e Segurança, os

Procedimentos de Levantamento Ambiental e os Procedimentos para a Ação Ambiental e

Gestão de Riscos.

2.

DEFINIÇÕES

TERMO/SIGLA DESCRIÇÃO

ANVISA

DIREH Diretoria de Recursos Humanos

CST Coordenação de Saúde do Trabalhador

NUST Núcleo de Saúde do Trabalhador

NUHT Núcleo de Humanização do Trabalho

GQBAM Gestão da Qualidade, Biossegurança e Meio Ambiente

SIIG Sistema Integrado de Informação Gerencial.

NASS Núcleo de Análise da Situação de Saúde

NAIA Núcleo Atenção Integral Aposentadoria

NAFS Núcleo de Avaliação Funcional em Saúde

OIT

PPA Plano Plurianual

POM Plano de Objetivo e Metas.

3.

ESCOPO

Este Plano tem por escopo todo meio ambiente da Coordenação da Saúde do Trabalhador

- CST e deverá ser seguido por todos seus colaboradores, nos aspectos que lhes forem

pertinentes.

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4.

DECLARAÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL E SEGURANÇA

A política ambiental da Coordenação de Saúde do Trabalhador - CST é de total respeito

ao ambiente interno e externo, desenvolvendo ações estruturadas para identificar, corrigir

e minimizar os riscos existentes para o meio ambiente, para os pacientes, familiares e

acompanhantes, fornecedores, visitantes e funcionários.

São elementos centrais desta política o diagnóstico, o desenvolvimento de esforços

coordenados e integrados para a melhoria da qualidade do ambiente e da segurança,

incluindo o processo de educação e treinamento de todos os funcionários da casa para

que estejam preparados para entender, praticar e melhorar as ações propostas neste

plano e em seus naturais desdobramentos.

5.

PROCEDIMENTOS DE LEVANTAMENTO AMBIENTAL

5.1 – MACRO MEIO-AMBIENTE

A planta de situação da Coordenação da Saúde do Trabalhador na região pode ser vista

no ANEXO I. Os principais riscos ambientais existentes no local e os eventos catastróficos

mais frequentes e potenciais são: invasões desordenadas de encostas, poluição por

veículos. Os eventos catastróficos mais frequentes são as enchentes, que ocasionam

problemas de acesso, ruas interditadas, deslizamentos, etc.

5.2 – MICRO MEIO-AMBIENTE:

5.2.1 – MAPAS E PLANTAS

A Diretoria de Administração do Campus – DIRAC, no Departamento de Projetos e Obras

dispõe de plantas precisas de todos os ambientes da Coordenação de Saúde do

Trabalhador - CST.

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O Núcleo de Humanização do Trabalho – NUHT dispõe de Mapas de Risco (Anexo II)

atualizados e desenvolvidos de acordo com a legislação pertinente para todas as áreas da

Coordenação de Saúde do Trabalhador-CST.

5.2.2 – LAUDOS DE AUTO-INSPEÇÃO

No ANEXO III poderão ser verificados os Laudos de Auto Inspeção da Coordenação de

Saúde do Trabalhador - CST, realizados pela Gestão de Qualidade, Biossegurança e Meio

Ambiente – GQBAM e Núcleo de Humanização do Trabalho - NUHT, composto por

profissionais de várias áreas, com a finalidade de desenvolver o planejamento e a melhoria

do ambiente a partir de vários olhares e saberes, mas sintetizado de forma conjunta e

coerente.

Os Laudos de Inspeção de Agências Externas deverão passar pela avaliação do GQBAM

e NUHT, juntamente com o responsável pelo setor avaliado, para que as ações corretivas

sejam programadas.

A Programação de Ações Corretivas para as não conformidades encontradas deverão

determinar os itens abaixo e serão implantadas após aprovação do Coordenador da CST:

DESCRIÇÃO DA NÃO CONFORMIDADE

LOCAL

PRIORIDADE DA AÇÃO

AÇÃO CORRETIVA PROPOSTA

QUEM SÃO OS ATORES RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO CORRETIVA

QUE RECURSOS SÃO NECESSÁRIOS

QUAL O CUSTO ESTIMADO

QUAL O PRAZO ESTIMADO

QUAIS OS RESULTADOS ESPERADOS

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6.

MARCOS LEGAIS E NORMATIVOS DE AMBIENTE E SEGURANÇA

A CST, com relação às condições de saúde e segurança dos seus espaços laborais, se

referencia nas NRs – Normas regulamentadoras – que regulamentam e fornecem

procedimentos referentes à segurança e medicina do trabalho, no cumprimento dos

tratados e convenções firmados com a OIT- Organização Internacional do Trabalho, nas

boas práticas recomendadas pelo sistema ISO – Organização Internacional para

Padronização –, na legislação da ANVISA e legislação nacional relacionada a ambientes

de saúde.

7.

GESTÃO DOS RISCOS DA COORDENAÇÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Os riscos serão avaliados e geridos pelo GQBAM e NUHT da Coordenação de Saúde do

Trabalhador, e as intercorrências porventura ocorridas serão geridas pelo Coordenador da

CST, e avaliado pelo Diretor da DIREH, de acordo com as diretrizes estabelecidas neste

plano e nos planos específicos a serem desenvolvidos. Seus diversos componentes estão

discriminados a seguir.

O risco, onde quer que se encontre, deve e pode ser facilmente analisado, visando sua

eliminação ou controle. Desde que um conjunto de ações possa ser viabilizado, a

compreensão de sua natureza pode ser levada a efeito. Esse conjunto de ações recebe o

nome de Investigação e Análise Ambiental. A tomada de decisão deve ser fundamentada

tecnicamente em três conceitos básicos que são:

9.1. Reconhecer (riscos): identificar, caracterizar, saber apontar qual dos agentes de

risco de dano à saúde estão presentes no ambiente de trabalho;

9.2. Avaliar (riscos): é saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas técnicas,

a magnitude do risco. Se for maior ou menor, se é grande ou pequeno, comparado

com determinados padrões;

9.3. Controlar (riscos): é adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas ou

corretivas de diversas naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos

existentes no ambiente de trabalho.

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7.1. MAPAS DE RISCO

Definição:

Representação gráfica dos riscos existentes, de todos os setores da CST, bem como a

visualização das rotas de fuga, no caso de uma emergência. Todos os detalhes referentes

aos Mapas de Riscos deverão estar contemplados nos Procedimentos Internos. Ver no

ANEXO II modelo do Mapa de Riscos adotado.

Objetivo:

1 – Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de

segurança e saúde, dos trabalhadores, clientes e visitantes;

2 – Possibilitar, durante a elaboração, a troca e divulgação de informações entre os

trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção;

3 – Possibilitar a todos os trabalhadores, clientes e visitantes, visualização rápida dos

riscos existentes nos setores;

4 – Possibilita visualização da rota de fuga, que indica rota segura, caso haja necessidade

de abandono do local.

Etapas de elaboração:

A elaboração deverá ser realizada pelo NUHT, com o apoio do GQBAM, e renovada

sempre que houver mudança de layout e/ou processo. Para a realidade da Coordenação

de Saúde do Trabalhador, foram consideradas as seguintes etapas:

1 – Conhecimento do processo de trabalho no local analisado;

2 – Caracterização de trabalhadores expostos aos riscos inerentes aos processos de

trabalho;

3 – Identificação dos riscos existentes no local analisado;

3 – Identificação das medidas de proteção existentes e sua eficácia;

4 – Conhecimento dos levantamentos ambientais já realizados no local;

5 – Elaboração do Mapa de Riscos, sobre o layout da Coordenação de Saúde do

Trabalhador, indicando através de círculos:

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-

O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada (NR-5 – MTE);

-

O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deverá ser anotado dentro

do círculo;

-

A especificação do agente, que deverá ser anotada, também dentro do círculo;

-

A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que

deverá ser representada por tamanhos diferentes.

Riscos Ocupacionais Considerados:

VERDE

VERMELHO MARROM AMARELO AZUL

Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes

Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado

Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte

manual de peso

Máquinas e equipamentos

sem proteção

Radiações não

ionizantes Neblinas Fungos

Controle rígido de

produtividade Iluminação inadequada

Frio Gases Parasitas Imposição de ritmos

excessivos Eletricidade

Calor Vapores

Bacilos

Trabalho em turno e noturno Probabilidade de incêndio

ou explosão

Pressões anormais Subs. Compostas Jornadas de trabalho

prolongadas

Armazenamento

inadequado

Umidade

Produtos químicos em

geral

Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos

Radiações

ionizantes

Outras situações causadoras

de stress físico e/ou psíquico

Outras situações de risco

que poderão contribuir para

a ocorrência de acidentes

Modo de Apresentação:

Os Mapas de Riscos deverão ser elaborados em um programa de computação

gráfica específico, facilitando o máximo à comunicação visual; plotados em

papel especial, nos formatos A4, A3 ou A2, dependendo do tamanho da área;

Deverão ser usadas molduras ou contate transparente para proteger o desenho,

de forma coerente com a estética da CST.

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Abrangência:

Os Mapas de Riscos deverão ser elaborados, em um número máximo de setores

possíveis, priorizando-se áreas críticas, como: sala de curativos, baias de repouso, etc.,

devendo ser afixados em locais de fácil visualização aos trabalhadores, clientes e

visitantes.

Normas Utilizadas:

Normas Regulamentadoras - NR-05 (CIPA – Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes) e NR-09 (PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), da Portaria

3.214/78, do MTE.

7.2. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Objetivo:

Preservar a integridade física e a saúde de todos os trabalhadores, clientes e visitantes da

CST, através de implantação de programas que visem à eliminação, minimização ou a

neutralização de riscos biológicos, físicos, químicos, ergonômicos ou de acidentes.

Procedimentos:

O NUHT, coordenado por 01 (um) Engenheiro de Seg. do Trabalho e composto por

02(dois) Engenheiros de Segurança, e dois funcionários do setor administrativo deverá

realizar periodicamente, inspeções, documentadas, a fim de verificação de situações, que

possam oferecer risco aos trabalhadores, clientes e visitantes da CST. Para isto, deverão

ser elaborados vários programas técnicos e específicos, para cada situação de risco.

Em todos os programas, deverão ser anexadas, as fichas de inspeção, com a identificação

do setor, dia, hora, descrição da situação, mapas, gráficos, etc. Para a implantação do

gerenciamento de Segurança do Trabalho e dos Pacientes, o NUHT juntamente com a

GQBAM, deverão elaborar os seguintes programas, planos, procedimentos e documentos:

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1.

Avaliação Ambiental;

2.

PPRI – Programa de Prevenção de Riscos de Incêndio;

3.

PGIRSS – Plano de Gerenciamento Interno de Resíduos do Serviço de Saúde;

4.

Plano de Contingência;

5.

Formação de BVI - Brigada de Voluntária de Incêndio;

6.

Mapa de Riscos Ambientais;

7.

Procedimentos:

-

Manutenção e recarga dos extintores;

-

Inspeção de equipamentos de combate a incêndio;

-

Análise de acidentes;

-

Inspeções de situações de risco;

-

Trabalhos envolvendo empresas terceirizadas;

-

Capacitação.

7.3. SEGURANÇA DOS PACIENTES, FAMILIARES E COLABORADORES.

7.3.1SEGURANÇA PATRIMONIAL

O SESESG da DIRAC tem diretrizes claras que visam proteger o patrimônio da Fiocruz,

incluindo todos os riscos que possam atingir sua imagem, acesso a bancos de dados, bem

como de seus bens e equipamentos, os bens e equipamentos de serviços de parceiros e

terceirizados, e os bens de colaboradores, pacientes, familiares e visitantes.

A área é de responsabilidade da SESESG/DIRAC, que desenvolverá um Plano de

Contingência baseado nestas diretrizes.

7.3.2.

SEGURANÇA FÍSICA

A Segurança Física e a Privacidade de todos os pacientes em situações vulneráveis,

pacientes em geral, colaboradores, parceiros, terceirizados, fornecedores e visitantes

deverá ser preservada, nesta ordem de prioridades, contra agressões, atos perigosos e

invasões de privacidade por parte de agentes externos e internos.

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7.3.3 PROGRAMA ANTITABAGISMO

Efeitos do Cigarro Sobre Alguns Parâmetros Fisiológicos

O hábito de fumar é prejudicial à saúde, influenciando negativamente a capacidade física.

A nicotina é a principal substância presente no fumo e, certamente, a mais prejudicial. O

monóxido de carbono é outro componente da fumaça do cigarro que também prejudica a

desempenho em atividades aeróbicas.

Efeitos no organismo:

A nicotina tem um efeito estimulante assim que absorvida, apresentando fases

estimulantes e depressoras do sistema nervoso central após sua absorção.

Ela também provoca um aumento da frequência cardíaca, na frequência respiratória e na

pressão arterial por mecanismos diferentes de sua ação nas junções neura efetoras, ou

seja, aumentando o metabolismo geral sobrecarregando os sistemas e fazendo o corpo

pagar caro por isso.

Da Campanha:

Por todos os malefícios e prejuízos ao organismo humano e meio ambiente, será realizada

periodicamente campanhas educativas e esclarecedoras, abrangendo: funcionários,

visitantes, clientes, etc., em setores não assistenciais.

Serão afixados cartazes, folder, fotos, etc., de conscientização dos males do fumo. A

intranet também será um grande veículo, que será usado, para divulgar a campanha

antitabagismo.

7.4. GESTÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS

Objetivo:

Permitir, que todo tipo de material chamado perigoso (com potencial de causar danos

físicos ou psíquicos, de forma parcial ou permanente) esteja protegido de forma, que não

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ofereça risco aos trabalhadores, clientes e visitantes da CST. Os funcionários, que

manipularem os materiais perigosos deverão seguir orientações contidas no PGIRSS –

Plano de Gerenciamento Interno de Resíduos do Serviço de Saúde, do qual trata o

manejo. Este manejo é caracterizado pelas seguintes fases: segregação,

acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação final.

Procedimento:

1 - Especificamente para todos da CST, serão considerados materiais perigosos:

-

Lâmpadas fluorescentes inutilizadas, pois contém vapores de mercúrio;

-

Mercúrio líquido, provenientes de instrumentos usados no setor de

Enfermagem;

-

Pilhas e baterias, provenientes dos equipamentos;

Dois - Todos os materiais perigosos, deverão ter seu gerenciamento, contemplados em

detalhes, na elaboração do PGIRSS – Plano de Gerenciamento Interno de Resíduos do

Serviço de Saúde, conforme exigência da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância

Sanitária, através da RDC-306, de 07 de dezembro de 2004. Outros resíduos perigosos

como: resíduos infectantes, outras substâncias químicas, insumos farmacêuticos

vencidos, perfuro cortantes, etc., também deverão ser descritos no PGIRSS,

detalhadamente.

3 – As respectivas responsabilidades, de elaboração e implantação, do PGIRSS, serão

determinadas, no mesmo.

4 – A responsabilidade de verificação do cumprimento do PGIRSS, através de inspeções

periódicas, será do Departamento de Gestão Ambiental da DIRAC, em conjunto com os

NUHT e GQBAM da CST.

5 – O recolhimento, descarte e quantificação dos resíduos gerados na CST são feitos por

empresa terceirizada, que segue diretrizes fornecidas pelo departamento de Gestão

Ambiental/DIRAC/FIOCRUZ.

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7.5. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

Objetivos:

PGIRSS – Plano de Gerenciamento Interno de Resíduos do Serviço de Saúde, é um

conjunto de ações e procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de

bases cientificas técnicas, normativas e legais e tem como principais objetivos:

- Redução do volume e da massa dos resíduos perigosos;

- Redução de riscos;

- Redução do número de acidentes de trabalho;

- Melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho;

- Redução dos custos em relação ao manejo de resíduos;

- Redução do número de Infecções em relação aos resíduos (Risco Biológico);

- Proteger a saúde e o meio ambiente;

- Incentivar a reciclagem.

Procedimentos:

O PGIRSS deverá ser elaborado por profissional qualificado, com o apoio de outros

setores como, Higiene e Limpeza, Enfermagem, Administração, NUHT, etc.

Terá como diretrizes a norma RDC-306 (Regulamento Técnico para o gerenciamento de

resíduos de serviços de saúde), da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

e Resolução Nº358 (Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos

serviços de saúde e dá outras providências) do CONAMA – Conselho Nacional de Meio

Ambiente, respeitando o critério de manejo dos resíduos, que inclui segregação,

acondicionamento, armazenamento temporário, transporte interno, armazenamento

externo e destinação final.

Abrangência:

A abrangência do PGIRSS será a todas os setores da CST e terceirizadas, como:

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- NOVA RIO – limpeza;

- ABRADECONT– técnico;

- SEEX – administrativo;

- SERVITEC – técnico;

- INOVA – Segurança patrimonial;

- ESPAÇO – Segurança patrimonial

Responsabilidades:

Caberá a cada empresa terceirizada, através do seu responsável técnico, a

responsabilidade pelo cumprimento do referido Plano. A GQBAM é responsável por

disseminar o plano e sua implantação será de responsabilidade de cada setor.

7.6. PLANOS DE BIOSSEGURANÇA

7.6.1

AMBULATÓRIOS, LABORATÓRIOS E DEMAIS LOCAIS DAS UNIDADES

Em relação às questões de biossegurança, a GQBAM dispõe de normas de prevenção pé

e pós-exposição a materiais biológicos, a tuberculose pulmonar e as demais doenças

infecto contagiosas de transmissão aérea, por gotícula e por contato.

7.6.2

TERCEIRIZADAS

Caberá a cada empresa terceirizada, através do seu responsável técnico, a

responsabilidade pelo cumprimento das normas referentes à biossegurança,

disponibilizadas pela GQBAM. A GQBAM e a responsável pela elaboração do Plano de

biossegurança e a implantação será de responsabilidade de cada setor.

7.7

EMERGÊNCIAS/PLANOS DE CONTINGÊNCIA – DESASTRES, EPIDEMIAS,

ENCHENTES

Objetivo:

Ministério da Saúde

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Reconhecer e atuar quando houver uma catástrofe ou epidemia, disponibilizar material e

infraestrutura necessárias para manter a qualidade mínima possível do atendimento, num

ambiente em que, por definição, há um desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as

necessidades. Em nossa cidade, a catástrofe mais frequente são as enchentes.

Início:

Identificação ou notificação de dentro da CST ou dos arredores de um acidente

envolvendo múltiplas vítimas ou de uma epidemia.

Locais próximos a serem considerados:

Instituições de Saúde e Atendimento - Posto de Saúde Família Manguinhos, Rua Leopoldo

Bulhões, 1480. Tel.: 2598-2739. Hospital Geral de Bonsucesso, Av. Londres, nº 616. Tel.:

3977-9500 Corpo de Bombeiros de Benfica, Rua Nascimento nº 17. Tel.: 3399-4332 e

Defesa Civil Municipal. Tel.: 199.

Locais de grande circulação de pessoas:

É necessário ter e informar telefones para contato em caso de emergência, a fim de que

possam ser acionadas em casos de emergência dentro da CST. Quando houver a

notificação de uma epidemia, o Coordenador da CST, a GQBAM e a Chefia do NUST

definem um plano de ação que possibilite a educação, prevenção, atendimento, notificação

ao Posto de Saúde, orientação e acompanhamento pós-alta aos pacientes, (campanhas

em praças públicas, escolas, igrejas, na própria unidade, etc.).

7.8

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES

Objetivo:

Garantir a todos os trabalhadores, clientes, visitantes e comunidade circunvizinha

segurança contra incêndio e outras emergências, com a adoção de medidas que vão

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desde uma simples inspeção periódica, à elaboração de projetos de um sistema mais

complexo de combate a incêndio e explosões.

Procedimentos:

1 - O setor de SESG da DIRAC deverá realizar uma avaliação geral das condições atuais

de todos os setores da Coordenação de Saúde do Trabalhador, a fim de se obter um

diagnóstico da situação, referente ao sistema de combate a incêndios;

2 – Elaborar os seguintes documentos:

PEIP – Plano de Emergência contra Incêndio e Pânico –

Este programa será elaborado, pelo SESEG/DIRAC do Campus em consonância com o

NUHT, com vistas à prevenção de incêndios e explosões, abordando os seguintes itens:

-

Antecipação e reconhecimento dos riscos existentes em cada setor da CST,

verificando-se falhas no sistema de combate a incêndio;

-

Especificação de equipamentos e materiais necessários ao combate à

incêndios como : detector de fumaça, sistema fixo de combate a incêndio,

hidrantes, sprinkler, etc.

-

Elaboração de cronograma, para recarga e manutenção de todos os extintores

de incêndio;

-

Elaboração de cronograma de treinamento prático, sobre uso correto de

extintores de incêndio;

-

Elaboração de cronograma de simulações do Plano de Emergência;

-

Inspeção periódica de todos os setores da CST, visando situações geradoras

de incêndio, com ficha de comprovação de inspeção;

-

Relação e cuidados com materiais combustíveis.

-

Formação da BVI – Brigada Voluntária de Incêndio (Empresa Terceirizada)

O setor SESEG da DIRAC, em conjunto com empresa terceirizada, deverá formar

Brigadistas Voluntários de Incêndio, composto de funcionários da própria CST, de todos

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os turnos e horários, a fim de se combater princípios de incêndio e realizar trabalhos de

orientação, para situações de abandono de área, no caso de quaisquer emergências.

7.9

VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTERNA

7.9.1

TECNOVIGILÂNCIA

A Tecnovigilância é definida como o sistema de vigilância de eventos adversos1 e queixas

técnicas de produtos para a saúde – equipamentos, materiais, artigos médico-hospitalares,

implantes, produtos para diagnóstico de uso "in-vitro" – com o objetivo de recomendar a

adoção de medidas que garantam a segurança sanitária do uso desses produtos na

promoção e proteção da saúde dos usuários. Para se obter os objetivos citados

anteriormente, devem ser realizados estudos, análises e investigações a partir de

informações reunidas com relação ao desempenho do produto, que é mapeado através

das notificações enviadas a vigilância sanitária. O NUST, tem como um de seus objetivos

se manter em conformidade com a legislação pertinente, elencada a seguir:

Resolução RDC ANVISA 23 de 4/4/2012 - DOU de 09/04/2012 - p. - Seção 1 - nº - Dispõe

sobre a obrigatoriedade de execução e notificação de ações de campo por Detentores de

Registro de Produtos para a Saúde no Brasil.

Resolução RDC ANVISA dois de 25/1/2010 - DOU de 26/01/2010 - p. - seção - nº - Dispõe

sobre o gerenciamento de tecnologias em saúde em estabelecimentos de saúde.

Resolução RDC ANVISA 67 de 21/12/2009 - DOU de 23/12/2009 - p. - Seção 1 - nº -

Dispõe sobre as normas de tecnovigilância aplicáveis aos Detentores de Registro de

Produtos para Saúde no Brasil.

Portaria MS 1.660 de 22/7/2009 - DOU de 24/07/2009 - p. 45 - seção 1 - nº 140 - Institui o

Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária - VIGIPOS, no âmbito do

1É um agravo à saúde do usuário que ocorre durante o uso rotineiro de um produto, realizado nas

condições e parâmetros prescritos pelo fabricante, ou seja, são efeitos não intencionais e não desejáveis

que ocorrem durante a prática clínica ou sanitária.

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Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, como parte integrante do Sistema Único de

Saúde - SUS.

Resolução RDC ANVISA 207 de 17/11/2006 - DOU de 27/11/2006 - p.55 - Seção 1 -

Nº226 - Altera a RDC 185 de 22/10/2001 que trata do registro de produtos médicos.

Portaria CVS 7 de 24/6/2005 - DOE de 02/07/2005 - pág.19 - Seção I - Nº 123 - Dispõe

sobre o Núcleo de Tecnovigilância do Centro de Vigilância Sanitária e dá outras

providências

Resolução RDC ANVISA 185 de 22/10/2001 - DOU de 06/11/2001, republicada em

07/01/2005, alterada pela RDC ANVISA 207 publicada em 27/11/2006 - p. - Seção 1 - nº -

Orienta sobre o registro, cadastramento, alteração, revalidação e cancelamento de registro

de produtos para a saúde no Brasil.

7.9.2

EVENTOS SENTINELAS

Segundo a ONA – Organização Nacional de Acreditação, “ocorrência inesperada ou

variação do processo envolvendo óbito, qualquer lesão física ou psicológica ou o risco de

sua ocorrência”. As possíveis intercorrências passíveis de serem evitadas são

classificadas conforme a gravidade do fato. São elas:

Evento sentinela grau 1 – é aquele que atingiu o profissional de saúde, o cliente ou o

paciente e resultou em óbito;

Evento sentinela grau 2 – é aquele que atingiu o profissional de saúde, o cliente ou o

paciente e resultou em dano permanente;

Evento sentinela grau 3 – é aquele que atingiu o profissional de saúde, o cliente ou o

paciente e causa lesão temporária;

Evento sentinela grau 4 – é a ocorrência que não atingiu o profissional de saúde, o cliente

ou paciente.

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Os eventos de grau 1 e 2 necessitam de intervenção imediata e devem ser comunicados

obrigatoriamente ao órgão acreditador responsável pelo processo de acreditação, nas

ocorrências de grau 3 e 4, devem ser tratadas internamente e estarem disponíveis para a

análise do órgão acreditador.

É importante destacar que os eventos sentinelas são indicadores de falhas no processo,

sistemas, ou equipes de sistemas de saúde. Porém o principal objetivo de notificações e

mapeamento de eventos sentinelas é detectar falhas que tornaram o evento possível e

evitar eventos similares no futuro.

8

GESTÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS

São de responsabilidade do NUST o inventário e a gestão da manutenção técnica dos

equipamentos médicos hospitalares utilizados pelo corpo de profissionais do setor em

atendimento ao público interno. É importante destacar que somente os profissionais do

setor manuseiam esses equipamentos.

8.2 GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS

Objetivo:

- Manter procedimentos escritos administrativos e técnicos sobre a gestão dos

equipamentos biomédicos da instituição;

- Manter uma constante estrutura de treinamento e atualização dos funcionários;

- Garantir informações atualizadas e confiáveis sobre a gestão dos equipamentos

biomédicos de modo a permitir pronto atendimento às necessidades dos diversos setores;

- Manter controle sobre a correta utilização, manutenção e desempenho dos

equipamentos biomédicos.

Elementos de Mensuração:

O NUST/GQBAM/ planejam e implementam um programa para inspecionar, testar e

manter os equipamentos biomédicos e outros, documentando os resultados.

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Segue abaixo a descrição dos principais pontos:

- Todos os equipamentos biomédicos em uso da CST são cadastrados com

numeração única. Referência: Placa de Patrimônio Fiocruz;

- Também são controlados através de procedimentos administrativos próprios: o

controle de saída de equipamentos e o controle de manuais de equipamentos biomédicos;

- As inspeções e testes de funcionamento nos equipamentos são realizados

periodicamente pelos próprios usuários ou por técnicos qualificados;

- Para qualquer não conformidade em equipamentos biomédicos, o Serviço de

manutenção é acionado, de acordo com o procedimento de abertura e controle das

Requisições de Serviço;

- Os usuários e os técnicos do NUST são treinados antes de qualquer equipamento

ser posto em utilização. Os profissionais técnicos são treinados na manutenção e

operação de equipamentos Biomédicos e possuem registro no órgão de classe. A

presença aos treinamentos será documentada através de lista de presença devidamente

arquivada com a administração;

- Para cada equipamento existe um procedimento de manutenção preventiva (verificação

periódica das condições de funcionamento feita pelo usuário ou técnico habilitado).

- É feita manutenção periódica para cada aparelho utilizado no atendimento do NUST, uma

planilha de verificação é preenchida e assinada pelo administrador do prédio e arquivada

como documento comprobatório da realização da Manutenção Preventiva.

- Anualmente é fornecido ao Coordenador da CST um relatório contendo as manutenções

preventivas, reparos e calibração.

8.3 PROCEDIMENTO PADRÃO PARA MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DE

EQUIPAMENTOS

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O procedimento padrão adotado pela CST, para manutenção e calibração dos

equipamentos se dá da seguinte forma:

Quando o serviço (manutenção ou calibração) é solicitado, o setor de manutenção da

edificação emite uma Requisição de Serviço (RS), nesse documento deve constar o local e

a série do patrimônio. A central de solicitação registra a RS, e o técnico para executar o

serviço é selecionado. Antes da execução do serviço, o técnico entra em contato com o

setor que fez a solicitação e marca um horário para vir buscar o equipamento. O técnico

deve se apresentar na portaria da CST portando crachá e formulário (que contém data, nº

da RS e local da manutenção) para retirada do equipamento. O técnico pode dar um prazo

estimado para conserto do equipamento. Assim que o equipamento estiver com o reparo

ou manutenção feitos, o técnico responsável deve ligar ao setor solicitante para fazer a

entrega do equipamento. Existem alguns padrões que devem ser seguidos quando da

entrega do equipamento, estes são os seguintes:

a.

Verificação do aparelho;

b.

Solicitação de teste – pedir presença do técnico de enfermagem se for

equipamento de enfermagem;

c.

Assinar o formulário de entrega;

d.

Solicitar a desinfecção a profissional adequado;

e.

Toda RS é registrada no sistema da DIRAC em nome do funcionário responsável

pelo setor de manutenção do pavilhão.

8.3 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E TREINAMENTO PARA USO SEGURO DE

EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS

Por ocasião do recebimento de equipamentos, todos os profissionais diretamente

envolvidos com sua operação deverão ser treinados para o uso seguro do equipamento,

bem como as operações básicas de manutenção e testes a serem realizados.

Para os equipamentos existentes, deverá ser realizado um levantamento de necessidades

de treinamento, principalmente em relação aos tipos mais comuns por unidades, tais como

desfibriladores, monitores etc.

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Todos os novos colaboradores contratados deverão passar obrigatoriamente pelo

treinamento básico de uso seguro de equipamentos biomédicos. O comparecimento aos

treinamentos será documentado através de lista de presença.

A confecção de um modelo de treinamento deve ser feita cuidadosamente, de modo que

sua eficácia não seja diminuída por desconsiderar fatores importantes, tais como:

necessidades dos funcionários, capacidades individuais, local adequado para o

treinamento, objetivos do treinamento, número de elementos a serem treinados, período e

horário do treinamento. Estas questões e análises permitirão um maior controle sobre as

propostas de treinamento. Permitirá, também, avaliar os benefícios que o treinamento

trouxe à instituição com relação à segurança de pacientes, visitantes e funcionários.

9.3.1.1.

GESTÃO DA ENGENHARIA

Entende-se por Engenharia a área responsável pelo planejamento e manutenção

predial e de infraestrutura. A gestão de engenharia de toda Fiocruz e de responsabilidade

da DIRAC e os responsáveis pelas áreas (prédios) desenvolverão planos específicos de

acordo com as diretrizes abaixo.

9.1 PLANEJAMENTO

Em um ambiente da área de saúde, a atividade de construção, reforma e

manutenção nem sempre pode ser realizada como e quando se deseja. É preciso planejá-

las antecipadamente, para minimizar sua interferência nas atividades.

9.2. MANUTENÇÃO PREDIAL

A DIRAC contrata os profissionais responsáveis pela manutenção dos sistemas

prediais existentes nas instalações do pavilhão Carlos Augusto da Silva. A contratação se

efetiva através de contrato de prestação de serviços elaborado pela Coordenação de

Infraestrutura. Além destas medidas preventivas implementadas pela DIRAC, o prédio

Pav. Carlos Augusto da Silva possui um colaborador responsável pelos serviços de

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manutenção e patrimônio, que realiza verificação periódica dos itens elencados na planilha

de solicitação de serviços (Anexo III).

9.2.1. POLÍTICA

A empresa prestadora dos serviços de manutenção predial executará os serviços

de gerenciamento de contratados, operação, assistência técnica, manutenção corretiva,

preventiva e preditiva dos sistemas/instalações elétricas, telefonia, ar condicionado,

hidrossanitárias e serviços de manutenção civil relacionados pelo DIRAC. Efetuará os seus

serviços fundamentados para que a operação de todo sistema predial funcione de forma

ininterrupta, garantindo a continuidade operacional das instalações, sendo que:

A operação diária será realizada por profissional qualificado, a fim de garantir o

pleno funcionamento dos sistemas prediais.

As rotinas de operação, são as seguintes:

a.

Acompanhamento e registro dos parâmetros de funcionamento indicados em

medidores integrantes dos equipamentos de refrigeração e energia;

b.

Ligação, ajustes de temperatura dos ambientes internos, visando o bem-estar dos

pacientes e conforto dos demais usuários;

c.

Verificação diária do funcionamento das bombas e execução de manobras

necessárias a garantir a continuidade do abastecimento de água potável e do

sistema de ar condicionado dos Prédios;

d.

Revisão diária nos banheiros para verificação de funcionamento de válvulas de

sanitários / mictórios e torneiras, antecipando possíveis reclamações de usuários;

e.

Verificação diária do pleno funcionamento do sistema de iluminação,

providenciando a sua correção;

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f.

A equipe deverá estar preparada tecnicamente para o restabelecimento do pleno

funcionamento das instalações no menor tempo possível, nas ocorrências de

anormalidade dos sistemas.

9.2.2. PROGRAMAÇÃO

As manutenções preventivas e corretivas estarão inseridas no Plano de Manutenção

do Pavilhão Carlos Augusto da Silva, sob responsabilidade do colaborador encarregado

pelos serviços de manutenção e patrimônio e deve estar adequado à forma a seguir

apresentada:

A execução dos serviços de manutenção preventiva e corretiva dos sistemas

instalados obedece às especificações técnicas, aos padrões e as rotinas dos fabricantes,

bem como as Normas Técnicas da ABNT, ou, na ausência destas, normas estrangeiras. O

controle da manutenção é feito através de planilha (Planilha Solicitação de Serviços) e

abrange todos os equipamentos e instalações que compõem os sistemas a serem

mantidos.

Na ficha de controle estão relacionadas todas as manutenções, intervenções, peças

substituídas, periodicidade e propostas de reparo ainda pendentes.

No início dos serviços de implantação, são desenvolvidos os seguintes trabalhos:

Levantamento Geral - Ocasião em que são relacionados todos os equipamentos e

sistemas existentes, levando-se em conta as suas características técnicas e operacionais,

suas reais condições de operação e seus dados nominais.

Cadastramento - Com base no levantamento anterior, todos os equipamentos são

cadastrados de acordo com suas características, para inclusão no “Plano de Manutenção”.

Nesta fase, em função do levantamento feito em cada equipamento e sistema, são

definidas as rotinas necessárias a fim de que os mesmos funcionem dentro de suas

características operacionais previstas em projeto.

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Plano de Manutenção Corretiva - De acordo com a necessidade de cada equipamento e

com uma definição de prioridades será elaborado o Plano de Manutenção Corretiva dos

sistemas e equipamentos, específico para cada instalação.

Na planilha na coluna observações será apontado o estado geral dos equipamentos e

sistemas, informando suas condições operacionais e sugerindo providências para melhoria

destas condições.

Todo o sistema acima possibilita a programação antecipada e adequada das intervenções

preventivas e corretivas, no que diz respeito ao melhor momento para realizá-las e

diminuindo de modo sensível o custo financeiro e de indisponibilidade resultante da quebra

de equipamentos.

9.3. PROJETO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE INFRA-ESTRUTURA

A prestadora dos serviços de manutenção predial executará os serviços de

gerenciamento de contratados e a operação, assistência técnica, manutenção corretiva,

preventiva e preditiva dos sistemas/instalações elétricas, telefonia, ar condicionado,

hidrossanitárias e serviços de manutenção civil relacionadas o ( a ) unidade. Efetuará os

seus serviços fundamentados para que a operação de todo sistema predial funcione de

forma ininterrupta, garantindo a continuidade operacional das instalações, sendo:

» A Operação diária será realizada por profissional técnico responsável, a fim

de garantir o pleno funcionamento dos sistemas prediais.

As rotinas da operação são:

Acompanhamento dos parâmetros de funcionamento indicados em medidores

integrantes dos equipamentos de refrigeração, gases e energia;

Ligação, ajustes de temperatura dos ambientes internos, visando o bem-estar

dos pacientes e conforto dos demais usuários.

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Verificação diária do hidrômetro, funcionamento das bombas e execução de

manobras necessárias a garantir a continuidade do abastecimento de água

potável e do sistema de ar condicionado dos Prédios.

Revisão diária nos banheiros sociais para verificação de funcionamento de

válvulas de sanitários/ mictórios e torneiras, antecipando possíveis reclamações

de usuários.

Verificação diária do pleno funcionamento dos sistemas de iluminação,

providenciando a sua correção.

A assistência Técnica deverá estar preparada tecnicamente para o restabelecimento do

pleno funcionamento das instalações no menor tempo possível, nas ocorrências de

anormalidade dos sistemas.

A Manutenção Preditiva consiste na definição e no planejamento antecipado das

intervenções corretivas, a partir da aplicação sistemática de uma ou mais técnicas de

monitoração. Entre os serviços preditivos previstos no contrato de manutenção teremos:

O colaborador encarregado pelos serviços de manutenção e patrimônio pode solicitar,

dependendo da necessidade, os serviços de manutenção predial a empresa

responsável por estes.

Inspeção Termográfica

Inspeção anual por termográfica dos quadros elétricos do ( a ) unidade. A ação preditiva

desta inspeção visa monitorar possíveis aquecimentos que contribuem para o desgaste

prematuro de mecanismos de acionamento de disjuntores e isolamento dos cabos e fios,

evitando paradas indesejáveis no sistema elétrico.

A Manutenção Preventiva é um conjunto de ações desenvolvidas sobre um equipamento e

sistema com programação antecipada e efetuada dentro de uma periodicidade, através de

inspeções sistemáticas, detecção e medidas necessárias para evitarem falhas com o

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objetivo de mantê-lo operando ou em condições de operar dentro das especificações do

fabricante.

A Manutenção Corretiva é um conjunto de ações desenvolvidas com objetivo de fazer

retornar às condições especificadas, a um equipamento ou sistema após a ocorrência de

defeitos ou falhas. Serão realizadas conforme necessidade verificada na Manutenção

Preditiva/ Preventiva.

9.3.1 PMOC

A Portaria n.º523 do Ministério da Saúde trata de forma especial a questão da

preocupação com a qualidade do ar interno em ambientes climatizados. A mesma

determina o cumprimento das rotinas de manutenção preventiva do ar condicionado e a

implantação do PMOC- Plano de Manutenção, Operação e Controle, visando garantir a

Qualidade do Ar de interiores e a prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de

ambientes climatizados. O atendimento à Portaria n.º 3.523 em seu Art. 6º - d. prevê a

divulgação dos procedimentos e dos resultados das atividades de manutenção, operação

e controle, garantindo aos usuários a obediência ao previsto na legislação. Dentre os

serviços a serem desenvolvidos, estarão compreendidos:

Cadastramento técnico das instalações;

Diagnose técnica das instalações e equipamentos;

Desenvolvimento dos planos de inspeção e manutenção preventiva;

Dimensionamento dos recursos humanos;

Dimensionamento das peças e materiais de reposição;

Apresentação do calendário de planejamento de manutenção plurianual.

Operacionalização do Plano de Manutenção

Concluído o trabalho de implantação do “Plano de Manutenção”, inicia-se a operação

do mesmo, com pessoal adequado e determinado por contrato entre a do ( a )

unidade e a empresa contratada. Visando cumprir essas diretrizes a CST possui:

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Cadastro - Com classificação completa dos equipamentos, suas características

técnicas e operacionais, localização e condições de manutenção.

Rotinas de Serviço - Emissão das “Ordens de Serviço” de rotinas de manutenção

preventiva, de acordo com as características de cada equipamento cadastrado.

Controle - Informando o efetivo utilizado no período, relação das tarefas

executadas, problemas encontrados, providências tomadas e sugestões visando à

melhoria dos serviços.

Gerenciamento de Serviços de Terceiros

Principais atribuições na administração dos contratos de terceiros, serão estas:

Avaliar tecnicamente os sistemas e instalações atendidas por estas

empresas;

Administrar chamados e acompanhar o atendimento às manutenções

corretivas;

Acompanhar os trabalhos destas empresas que periodicamente serão

realizados durante as visitas preventivas;

Constatar eventuais problemas de funcionamento dos equipamentos/

instalações e solicitar a presença da empresa para corrigi-lo;

Acompanhar o conteúdo das vistorias diárias e/ ou mensais de atendimento

das empresas;

Fornecer sugestões para melhoria na qualidade dos serviços prestados pelas

empresas contratadas.

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9.3.2

ÁGUA – CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Os sistemas de abastecimento de água potável até o hidrômetro, o de esgotamento

sanitário e pluvial até a primeira caixa de inspeção no calçamento ou arruamento serão

atendidos pela concessionária CEDAE. Após esses pontos serão de responsabilidade da

unidade e da empresa de manutenção dos sistemas prediais. Quando da falta no

fornecimento de água potável, será adotada a sistemática operacional descrita na

instrução de trabalho, contidas no plano de contingência do Pav. Carlos Augusto da Silva

e orientações de segurança, que contempla a forma de ação nesta situação.

A água pode conter organismos nocivos à saúde, como as bactérias entéricas causadoras

da febre tifoide; organismos patogênicos, como a "Entamoeba histolytica", causadora da

desinteria amebiana; vermes (cercarias de esquistossomos); vírus e bactérias na forma

esporulada.

Assim, é necessário que procedimentos relativos ao tratamento da água sejam feitos, tais

como: esterilização e desinfecção. Os processos de esterilização devem ser executados

quando não puder existir nenhuma forma de vida na água que vai ser utilizada.

Os processos de desinfecção normalmente são feitos empregando-se um agente oxidante,

o qual oxida o sistema enzima-proteína e ainda paralisa o metabolismo da glicose,

determinando a morte do organismo. São exemplos de agentes oxidantes os hipocloritos

de cálcio, cloreto de cálcio, hipoclorito de sódio, ozônio, luz ultravioleta, prata e outros.

Devem ser utilizados de acordo com as disponibilidades da instituição hospitalar.

A unidade deve fazer anualmente ou sempre que houver suspeita de contaminação a

análise da potabilidade da água, esta deve estar em conformidade com os padrões

estabelecidos pela portaria 518 de 2004 do Ministério da Saúde, bem como a higienização

dos reservatórios d’água do prédio Pav. Carlos Augusto da Silva.

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9.3.3 ESGOTO

Sistema Predial de Esgoto Sanitário é o conjunto de tubulações e

acessórios destinados a coletar e transportar o efluente sanitário do prédio Pav.

Carlos Augusto da Silva às redes coletoras. A inspeção predial do ramal interno

deve ser executada pela DIRAC que procederá a contratação de empresa para a

Operação e Manutenção dos Sistemas Prediais existentes nas instalações. A

vistoria periódica deve se referenciar no check-list de Inspeção Ambiental, feito

pelos colaboradores responsáveis pela manutenção.

9.3.4 ELETRICIDADE E SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO

Política de segurança em eletricidade

Escopo

A política de segurança deve cobrir a segurança dos pacientes, visitantes, funcionários e

as instalações da unidade. Deve promover informação em segurança elétrica e relacioná-

las ao uso de aparelhos pessoais, instrumentação médica, equipamentos não clínicos e

instalações elétricas em geral.

Classificação dos ambientes de saúde com relação à segurança elétrica

São divididas conforme segue:

a.

Áreas administrativas são as áreas não permissíveis a pacientes, ou

áreas onde os mesmos têm pouco ou nenhum contato direto com

equipamentos eletroeletrônicos;

b.

Área de cuidados gerais com o paciente são áreas onde o paciente tem

ou pode ter contato direto com terapia não invasiva e ou com equipamento

de monitoração eletroeletrônico;

c.

Áreas de cuidado intensivo (críticas) são as áreas que possuem

pacientes os quais estão, ou poderão estar sob monitoramento invasivo ou

terapia que utilize contato direto com o músculo cardíaco.

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A boa iluminação no ambiente de trabalho propicia elevada produtividade, melhor

qualidade do produto final, redução do número de acidentes, diminuição do desperdício de

materiais, redução da fadiga ocular e geral, melhor supervisão do trabalho, maior

aproveitamento do espaço, mais ordem e limpeza das áreas e elevação da moral dos

funcionários.

No Brasil, o assunto é tratado legalmente pela NR-17 (Ergonomia) da Portaria nº 3214/78,

onde, através da NBR 5413 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

recomendam os níveis mínimos de iluminação para os ambientes de trabalho.

a.

Reconhecimento do risco

O reconhecimento se faz com a declaração dos trabalhadores relativos à iluminação do

ambiente de trabalho. Pode ser feito, também, pela investigação e análise de acidentes

ocorridos por iluminação deficiente, pela verificação de áreas sombreadas nos locais de

trabalho, etc.

b.

Avaliação do risco

A iluminação no ambiente de trabalho é avaliada basicamente através do uso de um

aparelho denominado luxímetro. O resultado apresentado pela medição através do

luxímetro deve ser comparado com os valores apresentados pela NBR 5413 da ABNT, o

que possibilitará determinar a necessidade de medidas corretivas no ambiente de trabalho.

C. Controle do risco

O controle, nesse caso, deve ser feito através de medições periódicas do nível de

iluminação dos locais de trabalho. Através das medições é possível verificar a queda no

nível de iluminação, quer pelo depósito de sujeiras no bulbo da lâmpada e no globo que

envolve a lâmpada, ou mesmo pela não substituição de lâmpadas queimadas.

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9.3.6 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

Recentemente, a Legionella pneumophila foi reconhecida como um patógeno na área de

saúde comum, respondendo por quase 4% dos casos fatais de pneumonia hospitalar, em

uma série (45 46). Este microrganismo, um delgado bacilo Gram-negativo, foi reconhecido

como patógeno hospitalar no famoso surto da Doença dos Legionários em Filadélfia, nos

EUA, em 1976. Sua importância como patógeno hospitalar tem sido cada vez mais

entendida (46 47).

A prevalência deste microrganismo depende de sua presença em um reservatório de água

do estabelecimento de saúde, em particular as torres de refrigeração de sistemas de ar

condicionado (45, 48) ou caixas d’água (49, 48) e sua subsequente disseminação por

aerossolização (50).

A epidemiologia dos surtos de legionelose depende da prevalência do micro-organismo no

suprimento de água local, dos meios técnicos pelos quais os hospitais são aquecidos e

resfriados (51) e dos tipos de pacientes expostos aos inócuos aerossolizados.

Assim sendo, deve-se considerar este importante aspecto de contaminação quando da

realização de projetos desses sistemas, bem como na determinação das rotinas de

manutenção e verificação da qualidade da água.

Usualmente, a Legionella pneumophila é encontrada com as seguintes dimensões: 0,3 a

0,4 mm de largura por 2 a 3 mm de comprimento (48). Este fato permite adorar como

medida de controle, o uso de filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air), pois estes

filtros, quando adequadamente instalados, possuem uma eficiência mínima de 99,97% na

remoção de partículas de 0,3mm.

Entretanto, como medida preventiva, a análise de água de torres de resfriamento e água

condensada e trocadores de calor tipo "fan coil", utilizados comumente em centrais de ar

condicionado, deve ser realizada. Dentre as técnicas empregadas, inclui-se a cultura em

meio sólido (52). Este método tem sido feito, empregando meio sólido suplementado por L-

cisteina e sais férricos, como por exemplo, agar Mueller-Hinton enriquecido com

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pirofosfato férrico e L-cisteina (FG agar) (53) e agar de levedura de extrato de carvão

vegetal (CYE – Charcoal Yest Extract) (54).

9.3.7 PROGRAMA DE QUALIDADE DO AR

Segundo a RDC 50, a qualidade do ar do NUST, é caracterizada como “sistemas especiais

de controle das condições ambientais higrotérmicas e de controle de qualidade do ar, em

função do tempo de permanência dos pacientes nos mesmos.” Para espaços com tais

características, recomenda-se manter as condições de conforto Higrotérmico e de

qualidade do ar através de ventilação e exaustão direta.

9.3.8 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES E RUÍDOS

Vibrações

Os efeitos danosos das vibrações podem acometer pessoas (funcionários e

pacientes), as estruturas da edificação, e também, os equipamentos sensíveis, cujo efeito

das vibrações impede o seu funcionamento adequado. A desregulagem de equipamentos,

normalmente, está associada ao tráfego intenso de veículos pesados por vias próximas ao

local onde o mesmo se encontra instaladas.

O paciente, por sua vez, pode sentir os efeitos danosos das vibrações quando

determinadas técnicas de terapia são empregadas, como por exemplo, o ultrassom

terapêutico e litotripsia.

A estrutura da construção civil está sujeita aos efeitos danosos das vibrações

quando são excitadas por vibrações vizinhas provenientes de outras fontes, como: grupos

geradores, centrais de vácuo, ar comprimido, bombas de recalque de água e tráfego

intenso em vias urbanas.

De modo geral, os efeitos danosos das vibrações provocam no corpo humano

entre outros sintomas, o cansaço, dores nos membros, dores na coluna, doença do

movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles e

lesões circulatórias.

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Reconhecimento do Risco

O reconhecimento dos efeitos nocivos das vibrações no ser humano é possível,

analisando-se as atividades do indivíduo e os sintomas que apresenta. Este é o modo

mais eficaz de se reconhecer o risco.

O efeito das vibrações em estruturas normalmente pode ser percebido por

inspeção visual e pelos efeitos que produz (trincas, deslocamento do reboco, fissuras,

etc.), pela instabilidade de regulagens de equipamentos, bem como pela verificação da

existência de fonte geradora de vibrações nas proximidades, como bombas d’água (de

recalque), compressores, grupos de geração de energia elétrica, máquinas de lavanderia,

etc.

Avaliação do Risco

Conforme o anexo 8 da NR-15, da Portaria 3,214/78 (MTE), as atividades e

operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada localizadas ou de

corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local

de trabalho.

A perícia visando à comprovação ou não de exposição deve tomar por base os

limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para a Normatização – ISO,

em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas substitutas.

Ruído

A ocorrência da perda auditiva depende de fatores ligados ao hospedeiro, ao meio

ambiente e ao próprio agente. Dentre outras características do agente, importantes para o

aparecimento de doenças, destacam-se a intensidade (nível de pressão sonora), o tipo

(contínuo, intermitente ou de impacto), a duração (tempo de exposição a cada tipo de

agente) e a qualidade (frequência dos sons que compõe o ruído em análise).

O ruído pode trazer sérias perturbações funcionais ao organismo. Afeta o sistema

nervoso, os aparelhos digestivos e circulatórios, traz desconforto e fadiga. Fatores que

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influem sobremaneira na produtividade do profissional. As consequências mais imediatas

são:

-

Redução transitória da acuidade auditiva;

-

Surdez profissional, progressiva e irreversível, em alguns casos.

Reconhecimento dos Riscos

Elevados níveis de ruído podem ser encontrados do (a) unidade, como, centrais de

compressão de ar e geração de vácuo, nas oficinas de manutenção (ar comprimido,

lixadeiras, esmeril, serra circular, etc.) e na central de geradores.

Contudo, poucos profissionais ou pacientes do ( a ) unidade estão expostos a

níveis suficientemente altos que possibilitem a perda auditiva.

Avaliação do Riscos

Os níveis de ruído máximo permissíveis são legalmente estipulados pela NR-15 da

Portaria 3.214/78. Estes níveis são determinados em função da intensidade do ruído no

ambiente de trabalho e do tempo que o funcionário fica exposto.

A avaliação do ruído deve ser realizada utilizando-se o Decibelímetro (medidor do

nível de pressão sonora). O instrumento deverá ser posicionado de modo a receber o

ruído que atinge o ouvido do trabalhador.

Controle dos Riscos

Deverá ser elaborado na unidade, pelo setor de Segurança do Trabalho, o PPRA

– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, do qual estarão contemplados todos

os riscos existentes na unidade, inclusive as vibrações e ruídos, caso existam. No referido

documento estarão ainda registradas as medidas que deverão ser adotadas para eliminar

ou neutralizar estes riscos.

O PPRA é um documento que possui validade anual, as diretrizes para sua

elaboração são dadas pela NR-09, Norma Regulamentadora, regulamentada pela

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Portaria 3.214, de 1978. Os riscos considerados na elaboração do PPRA são os físicos,

químicos e biológicos, cuja caracterização já foi citada anteriormente nesse documento (no

item elaboração do mapa de risco).

9.3.9 CONTROLE DE VETORES

A higiene é fundamental no ambiente da unidade. Sua importância não deve se limitar aos

conceitos de limpeza, desinfecção e esterilização. Devem atingir conceitos racionais mais

amplos, como o de racionalização do lixo hospitalar e cuidados especiais. Deve-se garantir

que a alimentação no ambiente exista somente em ambientes próprios.

Neste sentido, são de extrema importância os programas de reciclagem de

conhecimentos, educação continuada e educação em serviço. Estes programas devem

atingir funcionários, e visitantes. Esta seção é destinada aos profissionais da saúde

encarregados do reconhecimento, avaliação e controle de vetores de doenças no

ambiente da unidade.

9.3.10 Mamíferos roedores

O rato é o mais prejudicial dentre os roedores. São notórios portadores de doenças,

abrigando muitas vezes parasitas intestinais, pulgas e são especialmente responsáveis

pela transmissão de peste bubônica, leptospirose (Leptospira sp), febre de Haverhill

(Streptobacillus moniliformes). Transmite ainda o "SODOKU" (Spirilum minus),

caracterizado por uma úlcera endurecida regional, febre recorrente e exantema cutâneo.

Reconhecimento

Para que o reconhecimento possa ser feito, devem-se conhecer algumas características

desses roedores:

Por ter a visão debilitada, movimenta-se em contato com as paredes, deixando marcas

nas mesmas devido à sujeira de seu corpo, obtidas nos ambientes em que vive. Tem

excelente olfato, de modo que não retorna aos locais onde outros ratos tenham sido

mortos. Defeca no local onde comeu, facilitando o reconhecimento do mesmo.

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Controle

Durante a fase crítica (infestação), o controle é feito através do uso de raticidas em forma

de isca. Estes atuam pela inibição dos fatores de coagulação sanguínea, provocando a

morte dos ratos por hemorragias, dias após a ingestão. As iscas devem ser racionalmente

distribuídas, sempre próximas a paredes. Após a fase crítica, o controle pode ser

conseguido com a manutenção da higiene, uso da alimentação em local adequado, bem

como melhorando a qualidade de esgoto.

9.3.11 INSETOS

Os insetos são o grupo dominante de animais na Terra. Ultrapassam em número

todos os outros animais terrestres, são encontrados em todos os lugares. Muitos insetos

são extremamente valiosos ao homem. Pelas suas atividades polinizadoras possibilitam a

produção de muitas colheitas agrícolas, fornecem mel, cera de abelha, seda e outros

produtos de valor comercial. Entretanto, alguns insetos são nocivos e causam enormes

perdas em colheitas agrícolas, produtos armazenados, na saúde do homem e de outros

animais.

Reconhecimento e avaliação

a.

Baratas

Pertencem à ordem orthoptera e à subordem blattodea. Possuem as seguintes

características: tem a forma oval e são achatadas, são onívoras e têm hábitos domésticos.

As espécies mais comuns no Brasil são a Periplaneta americana e a Blatella germânica.

Estas não são conhecidas como vetores específicos de doenças. Entretanto, alimentam-

se de grande variedade de produtos, contaminando alimentos, têm odor desagradável e

frequentemente se tornam pragas sérias.

b.

Pulgas

Algumas servem de vetores de moléstias, outras como hospedeiros intermediários de

certas tênias. Algumas espécies chegam a penetrar na pele de animais, inclusive do

homem. Não possuem hospedeiros específicos e podem se alimentar de vários animais.

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Podem viver por até um ano. Sobrevivem várias semanas sem se alimentar. Põem seus

ovos no chão ou no ninho do hospedeiro. Transmite ao homem três tipos de peste: a

bubônica, a pneumônica e a septicêmica. A moléstia mais grave transmitida por pulgas é a

peste bubônica, moléstia infecciosa causada pelo bacilo Pasteurella pestis. É basicamente

uma doença de roedores e transmite-se de um roedor para outro através das pulgas. São

transmitidas basicamente por três formas: regurgitação de bacilos na ocasião da picada

(pulga infestada), ao serem esfregadas sobre a pele e pela ingestão de pulgas

infectadas. .

c.

Piolho

São ectoparasitas que se alimentam de sangue. Duas espécies parasitam o homem: o

piolho de cabeça (pediculus humanus capitis) e o piolho corporal (Pediculus humanus

corporis). O piolho de cabeça põe seus ovos nos fios de cabelo, nos pelos do corpo e ao

longo das costuras de roupas. O seu ciclo reprodutivo dura cerca de um mês. O piolho de

cabeça é transmitido de pessoa a pessoa, pelo uso promíscuo de pentes, escovas de

cabelo e gorros. O piolho de corpo é transmitido através de roupas pessoais ou de cama,

podendo migrar durante a noite. É um importante vetor de doenças do homem, sendo o

tifo epidêmico a doença mais importante. Muitas vezes assume proporções de epidemia

grave e pode apresentar uma taxa de mortalidade de até 70%. Outra doença importante é

a febre recorrente, cuja transmissão se faz quando o piolho é esmagado contra a pele. As

fezes e as picadas não são infectantes.

d.

Moscas, pernilongos e borrachudos.

Pertencem à ordem díptera. Constituem uma das maiores ordens de insetos e seus

representantes são fartos em indivíduos e espécies em quase todos os lugares. A maioria

dos dípteras compõe-se de insetos relativamente pequenos e de corpo mole, alguns têm

grande importância econômica. Os pernilongos, borrachudos, biriguis, mutucas, moscas

dos estábulos e outros são hematófagos e constituem sérias pragas para o homem e

animais. Muitos dos dípteros hematófagos e saprófagos, como a mosca doméstica e a

varejeira, são vetores importantes de doenças. Os organismos que causam a malária,

febre amarela, filariose, o dengue, a doença do sono, a febre tifoide e a disenteria são

transportados e disseminados por dípteros.

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Controle

O controle de insetos pode ser feito principalmente através de boas práticas de higiene

no ambiente da unidade. Podem ser conseguidos bons resultados através do uso de telas

nas janelas de cozinhas ou locais onde eles possam obter alimentação. É possível o uso

de produtos químicos, aplicados periodicamente nas diversas áreas do ambiente de

saúde, principalmente em frestas, locais escuros, cantos e rodapés. Estes são os

prováveis locais que os insetos utilizam como esconderijo. O produto químico

normalmente aplicado é o peritróide. Ele atua na membrana dos neurônios de animais de

sangue frio, provocando um desequilíbrio químico entre as concentrações de sódio (Na) e

potássio (K).

Conclusões

O controle de vetores no ambiente da unidade deverá ser feito por uma equipe

multiprofissional, especialmente treinada, teoricamente e na prática. A colaboração de

todos os setores, através de informações precisas, é a base do sucesso do programa

controle.

A CST solicita a DIRAC, contratação de empresa, especializada e registrada em órgão

estadual competente, para executar os serviços de descupinização, desratização e

controle de pragas.

Os riscos referentes ao uso de produtos sem critério são: baixa eficiência no controle, risco

de intoxicações de seres humanos e aumento da resistência por parte dos insetos.

Contudo, o controle de vetores no ambiente da unidade está intimamente ligado com o

conhecimento que se possui da praga que se deseja controlar, seu habitat, hábitos

alimentares, ciclo reprodutivo e outros fatores que indiquem seu ponto de vulnerabilidade.

Desse modo, medidas eficazes de controle poderão ser melhor escolhidas e aplicadas.

9.3.12 JARDINS E ESTACIONAMENTO

Acessos externos, acessos internos, caminhos, jardins, áreas livres, áreas verdes e

demais componentes externos, são de responsabilidade da DIRAC.

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9.3.13 PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES

– PCI

A CCIAH dispõe de um programa de ações para a prevenção e o controle das infecções

no ambiente da unidade. Este é definido nas seguintes ações:

a.

Desenvolvimento e manutenção de Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções,

conforme o descrito no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde ;

b.

Avaliação periódica e sistemática das informações providas pelo Sistema de Vigilância

Epidemiológica das infecções descritas no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério

da Saúde;

c.

Investigação epidemiológica de casos e surtos e implantação de medidas imediatas de

controle;

d.

Elaboração e divulgação de relatórios para direção e chefias dos setores sobre o controle

das infecções ;

e.

Elaboração, implementação e supervisão da aplicação de normas e rotinas técnico-

operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em

curso no da unidade por meio de medidas de precaução e de isolamento;

f.

Elaboração, implementação e supervisão da aplicação de normas e rotinas técnico-

operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções;

g.

Aconselhamento do uso racional de antimicrobianos nas unidades fechadas e ,quando

solicitado, nos pacientes internados nos quartos;

h.

Elaboração, implementação e supervisão da aplicação de normas técnico-operacionais

referentes ao uso de germicidas;

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i.

Treinamento em cooperação com a educação continuada objetivando a capacitação

adequada do quadro de funcionários e profissionais que prestam assistência no ambiente

da unidade, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções;

j.

Notificação ao Centro Municipal de Saúde da área programática (AP), no nosso caso:

Posto de Saúde Família Manguinhos, Rua Leopoldo Bulhões, 1480. Tel.: 2598-2739,

Hospital Geral de Bonsucesso, Av. Londres, nº 616. Tel.: 3977-9500, os casos

diagnosticados de doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória),

atendidos na unidade;

k.

Notificação da direção médica da unidade sobre casos e surtos diagnosticados ou

suspeitos de infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados;

l.

Colaboração junto à Segurança do Trabalho da Instituição na elaboração e execução do

Programa de Gerenciamento de Resíduos e na Gerência de risco biológico;

Colaboração junto à Medicina do Trabalho no programa de prevenção e controle de

exposição a material biológico

10. ARQUITETURA

Todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) devem ser

obrigatoriamente elaborados em conformidade com a RDC 50 – Regulamento Técnico

para Planejamento, Programação, Elaboração e Avaliação de Projetos Físicos de

Estabelecimentos Assistenciais de Saúde –. Assim, as diretrizes pontuadas a seguir se

referenciam nesta RDC.

11.1 CONFORTO AMBIENTAL E HUMANIZAÇÃO

O NUST, deve proporcionar condições de conforto ambiental aos pacientes e a força de

trabalho, bem como zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações, instrumentais,

equipamentos assistenciais e áreas externas. O conforto dos espaços é assegurado pela

oferta de condições adequadas para se executar as atividades próprias do local assim, os

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espaços devem proporcionar condições de temperatura, umidade, iluminamento e ruído

em conformidade com a NR 17 – 17.5 Condições ambientais de trabalho –. Os postos de

trabalho de um modo geral também devem estar em conformidade com esta norma, no

que concerne ao mobiliário e aos equipamentos que os compõem.

11.2 REVESTIMENTOS

Os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos devem ser

resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes, conforme cita o Manual de

Processamento de Artigos e Superfícies em estabelecimentos de Saúde – Ministério da

Saúde.

Os materiais de revestimento, sejam cerâmicos ou não, não podem possuir índice

de absorção de água superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente,

bem como o rejunte de suas peças, deve possuir o mesmo índice de absorção. O uso de

cimento sem qualquer aditivo antiabsorvente para rejunte de peças cerâmicas ou similares

é vedado. As tintas elaboradas a base de epóxi, PVC, poliuretano ou outras podem ser

utilizadas nas áreas críticas², tanto nas paredes, tetos quanto nos pisos, desde que sejam

resistentes à lavagem, ao uso de desinfetantes e não sejam aplicadas com pincel. Quando

utilizadas no piso, devem resistir também à abrasão e impactos a que serão submetidas.

O uso de divisórias removíveis nas áreas críticas não é permitido, entretanto,

paredes pré-fabricadas podem ser usadas, desde que não possuam ranhuras ou perfis

estruturais aparentes e sejam resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes. Nas áreas

semicríticas³ as divisórias só podem ser utilizadas se forem, também, resistentes ao uso

de desinfetantes e a lavagem com água e sabão.

Nas áreas críticas e semicríticas não deve haver tubulações aparentes nas

paredes e tetos. Caso não sejam embutidas, devem ser protegidas em toda sua extensão

por um material resistente a impactos, a lavagem e ao uso de desinfetantes.

A execução da junção entre o rodapé e o piso deve ser de tal forma que permita a

completa limpeza do canto formado. Especial atenção deve ser dada a união do rodapé

com a parede, de modo que os dois estejam alinhados, para evitar ressaltos e facilitar a

limpeza.

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² São os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos. ³ São todos os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas.

11.3 SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL

Os sistemas de sinalização têm a função de informar e orientar os usuários para que

consigam se locomover em um espaço e encontrar o que procuram. Assim as mensagens

em ambientes de atenção a saúde devem identificar espaços e serviços, direcionar os

usuários, transmitir avisos sobre determinados comportamentos e de segurança.

12.PROGRAMA DE MELHORIA DO AMBIENTE E SEGURANÇA

A melhoria contÍnua da qualidade dos serviços, o bem estar dos colaboradores, a

segurança e a preservação do meio ambiente são compromissos evidenciados na política

de qualidade da CST.

Desta forma, o NUST trabalha com Foco no Cliente (interno e externo), com o objetivo de

superar a qualidade no atendimento, dos processos e dos espaços de trabalho. Assim,

procura executar seus serviços de forma a cumprir suas metas, procura melhorar a

capacitação da força de trabalho, bem como, modernizar suas instalações, métodos e

processos. As medidas para melhoria contínua dos serviços e processos auxiliam na

garantia da segurança das operações, segurança dos usuários, e do bem estar das

pessoas e da preservação do meio ambiente.

O programa de melhoria do ambiente de segurança deve ser revisto periodicamente, ou

sempre que as instalações físicas ou processos sofram alterações. As vistorias periódicas

dos espaços de trabalho devem dar suporte à melhoria contínua desses espaços. Deve

ser implementado um cronograma de acompanhamento e execução das implementações

de melhoria (Anexo I).

Ministério da Saúde

FIOCRUZ

Fundação Oswaldo Cruz

PLANO DE GERENCIAMENTO DO AMBIENTE E INSPEÇÃO DE

SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

Documento não válido quando impresso

PLAN-CST-05

Plano de Gerenciamento do Ambiente e Inspeção de Segurança

das Instalações Físicas da CST

Data da Implementação 21/09/2010

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ANEXO I - PLANTA DE SITUAÇÃO

Ministério da Saúde

FIOCRUZ

Fundação Oswaldo Cruz

PLANO DE GERENCIAMENTO DO AMBIENTE E INSPEÇÃO DE

SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

Documento não válido quando impresso

PLAN-CST-05

Plano de Gerenciamento do Ambiente e Inspeção de Segurança

das Instalações Físicas da CST

Data da Implementação 21/09/2010

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ANEXO II - MAPA DE RISCO

Ministério da Saúde

FIOCRUZ

Fundação Oswaldo Cruz

PLANO DE GERENCIAMENTO DO AMBIENTE E INSPEÇÃO DE

SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

Documento não válido quando impresso

PLAN-CST-05

Plano de Gerenciamento do Ambiente e Inspeção de Segurança

das Instalações Físicas da CST

Data da Implementação 21/09/2010

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ANEXO III - PLANILHA DE SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS


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