PLANO DE
CONTINGÊNCIA
Abril 2020
www.centroparoquial-almada.pt
Centro Social e Paroquial de Almada
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA O NOVO CORONAVÍRUS COVID-19 CSPA - 5ª versão (21/04/2020)
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INFEÇÃO POR CORONAVIRUS (COVID-19)
O Centro Social e Paroquial de Almada (CSPA) tem o dever legal e ético de zelar pela saúde e
segurança dos seus colaboradores, utentes e famílias, não descurando os que prestam serviços ou se
deslocam às instalações da instituição.
A Covid-19 foi considerada, pela Organização Mundial de Saúde, pandemia internacional no dia 11 de
Março de 2020 e neste seguimento, foram adotadas várias medidas para conter a expansão da
doença. No dia 18 de Março foi decretado o Estado de Emergência Nacional, nos termos do Decreto
do Presidente da República nº 14-A/2020.
Neste contexto, torna-se primordial rever e adequar o Plano de Contingência do CSPA, no sentido de
preparar uma atuacao concertada, no que toca a possibilidade de existir algum colaborador ou
utente infetado pela COVID-19, ao nível da prevenção do contágio de outros utentes e de
colaboradores.
Neste sentido e desenvolvido em seguida o plano de contingência do CSPA para a COVID-19.
O CSPA disponibiliza as seguintes respostas sociais à população: Creche e Jardim de Infância, ERPI -
Lar de S. Tiago, Programa de Emergência Alimentar através da Rede de Cantinas Sociais e enquanto
entidade mediadora do Programa Operacional de Apoio a Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC).
As respostas sociais de Creche e Jardim de Infância ficaram suspensas a partir de 16 de Março, nos
termos do Decreto-Lei nº10-A/2020, mantendo-se em funcionamento as restantes. É para estas que
se direciona este Plano de Contingência, em especial para a ERPI – Lar de S. Tiago, uma vez que,
segundo a Direção Geral de Saúde, se tem verificado que a Covid-19 tem um maior impacto em
pessoas com mais de 65 anos, com doenças cardiovasculares (hipertensão e insuficiência cardíaca),
patologia respiratória crónica ou Diabetes.
P L AN O D E CO N T IN G ÊN CI A
AM B IT O D E AP L I C AÇ ÃO
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Verifica-se ainda que a mortalidade aumenta com o aumento da idade, encontrando-se os utentes
do Lar de S. Tiago, numa situação de particular vulnerabilidade, especialmente devido a: idade
avançada; maior incidência de co morbilidades; longos períodos de imobilidade no mesmo espaço;
dependência para a realização das atividades da vida diária e com necessidade de prestação de
cuidados de saúde.
O plano de contingência do CSPA estabelece os procedimentos de decisão e coordenação das acções,
a nível interno e o processo de comunicação interna e externa, designadamente, com as entidades
nacionais de saúde.
Sempre que se justifique, o grupo coordenador procede à revisão e atualização do plano de
contingência, tendo em atenção as orientações formuladas pelas entidades nacionais de saúde.
1. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA
Diminuir os riscos de contaminação nos locais de trabalho, procurando proteger a saúde dos
utentes e colaboradores da instituição.
Preparar a instituição, estabelecendo procedimentos de atuação em caso de suspeita de
infeção pelo vírus.
Operacionalizar e otimizar a utilização dos recursos humanos e materiais para manter o
funcionamento dos serviços.
Garantir a correta e adequada informação a todos os colaboradores
Formar um Grupo Coordenador para a execução e acompanhamento do Plano
2. FAQ: O NOVO CORONAVIRUS COVID-19
O que é a infeção por Coronavírus (Covid-19)?
Os Coronavírus são uma família de vírus que podem causar doença no ser humano, semelhante a
uma gripe comum ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia.
Como se transmite?
De acordo com a informação atualmente disponível, considera-se que a COVID-19 pode transmitir-
se:
Por gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala as
quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas;
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Pelo contacto direto com secreções infecciosas;
O contacto das mãos com superfície ou objeto com o coronavírus e, em seguida, o contacto
com as mucosas oral, nasal ou ocular pode conduzir à transmissão da infecção;
Quais os principais sintomas?
Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como por exemplo:
Febre (> 38º)
Tosse seca de novo ou agravamento da tosse habitual
Dificuldade respiratória
Em casos mais graves pode evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória
aguda, falência renal e, até mesmo, levar à morte.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
As medidas de higiene pessoal constituem as atitudes mais importantes para evitar a propagação da
doença, uma vez que não existe uma vacina contra o Coronavírus.
3.1. Higienização das mãos
Lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos;
Utilizar um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas
as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas;
Lavar as mãos e desinfetá-las antes de colocar e após remover a máscara cirúrgica.
3.2. Etiqueta respiratória
Evitar tossir ou espirrar para as mãos;
Tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de
papel que deverá de imediato ser colocado no contentor de resíduos;
Higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias;
Não cuspir nem expectorar para o chão. Se houver necessidade, utilizar lenço descartável e
colocar de imediato no contentor de resíduos.
3.3. Procedimentos de conduta social
Alterar a frequência e/ou a forma de contacto
Evitar o aperto de mão
Evitar os eventos/reuniões presenciais
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3.4. Materiais e equipamentos
Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) e disponibilizar a mesma em sítios estratégicos
(zona de refeições, entrada dos equipamentos, área de “isolamento”), conjuntamente com
informação sobre os procedimentos de higienização das mãos.
Máscaras cirúrgicas, avental ou bata e luvas descartáveis, a utilizar sempre que se prestem
cuidados de higiene.
Promover o arejamento das zonas fechadas, nomeadamente dos quartos dos idosos,
gabinetes, refeitórios e casas de banho, mantendo as janelas abertas sempre que seja
possível.
O plano de contingência pretende, antes de mais - salvaguardar a vida das pessoas, reduzindo os
riscos de contaminação e de propagação dentro da instituição.
Pretende acautelar os serviços mínimos e o plano de ação para um possível cenário de escassez de
recursos humanos.
Os momentos para a implementação das medidas preconizadas no plano de contingência, são
determinados pela Direção, tomando como referência as orientações da Direção-Geral de Saúde ou
de outras autoridades nacionais na área da saúde.
Nível Linha Institucional Linha de Autoridade de
Saúde
Contatos
Nacional
Ministério da Saúde
Direcção-Geral da Saúde (DGS)
Autoridade de Saúde
Nacional
Tel: 21 843 05 00
Regional Administrações Regionais de Saúde
(Presidente do Conselho de
Administração)
Autoridade de Saúde
Regional
Tel: 21 849 97 23
Local e da
Instituição
Centros de Saúde, Hospitais
(Dirigente máximo das instituições)
Autoridade de Saúde
Local
Tel: 21 227 42 00
P L AN O D E CO N T IN G ÊN CI A
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1. CADEIA DE COMANDO E CONTROLO
RESPONSABILIDADE
NOME
Diretor do Plano Aprovar, ativar e desativar o Plano de
Contingência.
Presidente da Direção
Pe. Marco Luís
Equipa
Coordenadora
Contribuir para a elaboração do Plano;
Monitorizar a implementação do Plano;
Acompanhar a normalização da situação,
na pós-crise;
Elaborar um relatório sobre o impacto do
COVID-19 na instituição, com as
ocorrências relevantes e propostas de
melhoria.
Diretora de Serviços
Aurora de Carvalho
Diretora Técnica da ERPI
Dulce Ferreira
Responsável Saúde ERPI
Marta Manços
Assistente Social
Alexandra Costa
Equipa Operacional
Implementação do Plano
nas respostas sociais
ERPI
Dulce Ferreira /
Aurora de Carvalho
Interlocutores para a implementação
do Plano nas áreas operacionais
Serviços Gerais/ Cozinha/
Lavandaria
Lurdes Morais/
Carina Lemos
Serviços administrativos
Manuela Fróis/
Cristina Fernandes
Ajudantes de Ação Direta
Marta Andrade/
Lucília Frade
Saúde
Marta Manços
Equipa de
Comunicação
Fazer comunicações internas e externas. Os elementos da Direção
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1.1. Cadeia de Comando a contactar em caso de suspeita:
Área Operacional Responsável Substituto
Idosos
ERPI
Dulce Ferreira – Diretora Técnica
Tel. 915 522 465
Aurora Carvalho – Diretora Serviços
Tel. 912 015 893
Serviços
Administrativos
Manuela Fróis - Escriturária
Cristina Fernandes – Recursos Humanos
Serviços
Gerais
Lurdes Morais – Enc. Serviços Gerais
Serviç[email protected]
Carina Lemos – Enc. Serviços Gerais
Cantina Social e
POAPMC
Alexandra Costa – Assistente Social
Tel. 912 489 659
Aurora Carvalho – Diretora Serviços
Tel. 912 015 893
1ª Fase: Preparação e implementação
Nesta fase - sem registo de infetados com o COVID-19 - procura implementar-se ações de divulgação
e informação para que todos tomem conhecimento das diversas instruções, recomendações e
orientações.
A equipa coordenadora prepara o Plano de Contingência:
Identifica as necessidades de meios para aplicação das medidas preventivas.
Divulga e informa sobre medidas preventivas e de autoproteção.
Identifica os serviços mínimos e os mecanismos para suprimir a eventual escassez de
recursos humanos.
Divulga o Plano a toda a estrutura.
Medidas preventivas adicionais
Afixação de cartazes em locais com visibilidade ou folhetos promovendo boas práticas e as
orientações da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente a promoção da lavagem das mãos à
entrada e à saída da Instituição, antes e depois das refeições, depois de atividades de grupo e
de idas à casa de banho;
F a s e s d o P la n o d e Co n t in g ê n c ia
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Atualização dos ficheiros de contactos telefónicos e eletrónicos de colaboradores e pessoas
de interesse dos residentes, fornecedores e outros colaboradores, bem como dos serviços e
autoridades de saúde.
Reforço das medidas de higiene e limpeza, com especial incidência nas superfícies e objectos
de utilização mais comum: mesas, bancadas, interruptores de luz, maçanetas, puxadores dos
armários, botões do elevador, da máquina de café, etc.;
Arejamento dos espaços.
Aquisição de equipamentos de proteção individual (luvas, máscaras cirúrgicas, aventais,
batas e soluções antissépticas).
Aumento das reservas de recursos materiais (detergentes e outros produtos de limpeza,
reservas de água e alimentos não perecíveis).
Serviços Mínimos
Considera-se que o funcionamento da ERPI não pode sofrer qualquer redução na prestação de
cuidados ou no funcionamento, aliás, as medidas preventivas sugerem, mesmo, um reforço da
limpeza e higiene dos espaços.
Existe a probabilidade de parte dos colaboradores do CSPA não comparecerem para trabalhar, quer
por fazerem parte de um grupo de risco ou por terem filhos menores de 12 anos.
Nesta eventualidade, os colaboradores das respostas sociais de Creche e Pré-escolar (que se
encontram encerradas) poderão, excecionalmente, ser alocados para a ERPI, apoiando nas tarefas
em áreas com maior necessidade de reforço.
Atividades essenciais
As atividades definidas como prioritárias deverão ser asseguradas e continuar mesmo durante o
período mais crítico da pandemia.
Direção
Dar ordens de pagamento a fornecedores e de vencimentos.
Assinar documentos oficiais.
Contratar pessoal.
Ativar contactos da bolsa de recursos humanos ou voluntários.
Contactos com entidades de saúde sempre que se justifique.
Contatar com os residentes, as suas pessoas de referência e colaboradores, sempre que se justifique
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Equipa Técnica e Encarregadas (Serviços Gerais/Cozinha/Lavandaria/AAD):
Tomar decisões quanto à distribuição de pessoal pelos serviços, numa eventual escassez de
colaboradores.
Adequar horários, rotinas e tarefas diárias, face ao número de colaboradores disponíveis.
Propor novas contratações quando o bom funcionamento do serviço assim o justifique.
Acompanhar a evolução do estado de saúde geral dos utentes e colaboradores.
Tomar conhecimento e registar as ausências e saídas dos utentes.
Equipa da Saúde:
Assegurar os cuidados de saúde aos residentes.
Serviços Administrativos:
Abrir portas.
Atender telefones, portas, receber recados e passar chamadas.
Receber mensalidades e outros pagamentos.
Proceder ao pagamento de vencimentos aos colaboradores.
Proceder ao pagamento aos fornecedores.
Receber correspondência e encaminhá-la.
Proceder às encomendas.
Serviços Gerais:
Assegurar a limpeza diária do edifício: espaços comuns, instalações sanitárias, quartos e gabinetes.
Despejar lixos.
Limpeza muito frequente superfícies e objectos de uso comum.
Lavagem, tratamento e arrumação de roupas (jogos de cama e atoalhados).
Lavagem, tratamento e arrumação das roupas de vestir dos residentes.
Cozinha:
Preparar e servir as refeições dos utentes de ERPI, Cantina social e colaboradores.
Proceder à arrumação e limpeza da cozinha, do refeitório e espaços adjacentes.
Ajudantes de Ação Direta:
Assegurar os cuidados básicos de higiene e conforto diários dos residentes.
Assegurar o apoio na deslocação e na alimentação dos utentes dependentes.
Proceder aos registos das atividades na aplicação MySenior.
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Recolher e cuidar dos utensílios e equipamentos utilizados nas refeições.
Substituir as roupas de cama e de casa de banho.
Recolha de roupa suja.
Deitar as fraldas usadas no lixo.
2ª Fase: Possível caso suspeito de infeção
1. Área de «isolamento»
Nesta fase define-se a área de “isolamento”, bem como o circuito relativo aos acessos, de modo a
evitar a propagação da doença dentro da instituição, evitando o contacto direto com o doente com
sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito.
A área para isolamento escolhida no edifício da ERPI será o quarto no Piso 1 anexo à zona de
gabinetes técnicos, com casa de banho privativa e janela para o exterior. Este espaço permite a saída
para o exterior através de um acesso que evita o contato com os residentes.
Encontra-se equipada com:
Telemóvel
2 Camas individuais (para descanso e conforto do(s) doente(s), enquanto aguarda(m) a
validação de caso(s) e o eventual transporte pelo INEM);
Água e alguns alimentos não perecíveis;
Contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico);
Solução antisséptica de base alcoólica - SABA (disponível no interior e à entrada desta área);
Toalhetes de papel;
Máscara (s) cirúrgica (s);
Luvas descartáveis;
Termómetro.
O circuito a privilegiar no acompanhamento do individuo sintomático até esta zona deve ser aquele
que evite áreas com maior aglomeração de pessoas e, quando possível, não utilizar o elevador.
2. O que é um caso suspeito de infecção COVID 19?
Utentes ou profissionais com:
a. Tosse de novo ou agravamento de tosse habitual OU
b. Febre (T> 38ºC) OU
c. Dificuldade Respiratória
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Procedimentos a adotar:
a) Caso suspeito num colaborador:
O colaborador deverá dirigir-se para a área de “isolamento”- não haverá necessidade de
colocar EPI porque já estará equipado devido ao desempenho da sua função – e ser o
próprio a ligar para a linha SNS24 ou para outras linhas telefónicas criadas para este
efeito pela ARS, em unidades de Saúde Familiar (USF) ou Unidades de Saúde
Personalizados (UCSP), conforme o disposto na Norma nº 004/2020 da DGS.
Será feita a avaliação pela Linha SNS24 ou pela USF/USCP e o colaborador será
encaminhado, de acordo com as orientações recebidas. Estas poderão ser:
o Autocuidados, em isolamento domiciliário e sob vigilância;
o Avaliação médica em Áreas Dedicadas Covid-19 nos Cuidados Primários (ADC-
COMUNIDADE);
o Avaliação médica em Áreas Dedicadas Covid-19 nos Serviços de Urgência do SNS
(ADC-SU);
o CODU/INEM
O plano de contingência implementado pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Almada-
Seixal dita que é a Unidade de Saúde Familiar (USF) de São João do Pragal que se encontra preparada
para a avaliação e tratamento de doentes com Covid-19, na área geográfica do Lar de S. Tiago.
USF São João do Pragal
📞 924 204 318 | 212 725 530
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As outras unidades de saúde do concelho de Almada
USF Almada
📞 924 204 089 | 212 728 800
USF Nova Caparica
📞 924 204 293 | 212 978 700
USF Cova da Piedade
📞 924 204 423 | 212 738 410
USF Costa Mar
📞 924 204 261 | 212 918 510
UCSP Rainha Dona Leonor
📞 924 204 323 | 212 728 800
UCSP Santo António – Laranjeiro
📞 924 204 212 | 212 508 340
USF Charneca do Sol
📞 924 204 340 | 212 978 700
USF Sobreda
📞 924 204 291 | 212 947 010
USF Poente
📞 924 204 351 | 212 945 858
USF Vista Tejo
📞 924 204 535 | 212 946 960/1
USF Feijó
📞 924 153 625 | 212 586 762
Se, após o contato com a Linha SNS24, o profissional que procede à avaliação informar que não se
trata de um caso suspeito de Covid-19, o colaborador segue as recomendações dadas, adequadas à
situação clínica e informa o responsável operacional da sua área de trabalho.
Se, após o contato com a Linha SNS24, o profissional que procede à avaliação informar que se trata
de um caso suspeito de Covid-19, o colaborador segue as orientações que receber e que podem
resultar:
o Isolamento e vigilância no domicílio.
o Encaminhamento para ADC-COMUNIDADE: USF S. João do Pragal
o Encaminhamento para ADC-SU: Serviço de Urgência do Hospital Garcia de Orta
o Transporte de ambulância para a ADC-SU.
O transporte – salvo a situação em que é feito em veículo de urgência – deve ser realizado em
transporte próprio. Se o colaborador não possuir transporte próprio, deverá ser conduzido em
veículo da instituição. Está totalmente desaconselhada a utilização de transportes públicos.
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Tanto o caso suspeito, como o condutor do veículo terão de estar equipados com EPI durante todo o
percurso, desde a saída da área de “isolamento” até ao destino.
O colaborador suspeito ou quem o acompanha deverá informar o responsável operacional da sua
área de trabalho que informará a direcção técnica.
A direcção técnica irá contatar a Autoridade de saúde local para a implementação das medidas
necessárias a nível local.
A higienização e desinfecção da área de «isolamento» deve ser de acordo com o Parecer nº 5/2020:
Procedimentos e produtos a utilizar na higienização nas áreas dedicadas à COVID-19–ADC–
COMUNIDADE.
b) Caso suspeito num residente:
Considera-se como um caso suspeito, todos os que desenvolvam quadro respiratório agudo de
tosse (persistente ou agravamento de tosse habitual), ou febre (temperatura ≥ 38.0ºC), ou
dispneia / dificuldade respiratória.
Procedimentos
O colaborador designado para o acompanhamento deve estar equipado antes de iniciar
a assistência (máscara cirúrgica, luvas descartáveis e viseira).
Isolar de imediato o doente na área designada para o efeito (quarto no 1º piso
identificado como «área de isolamento»).
Ao caso suspeito deve ser colocada uma máscara cirúrgica, preferencialmente pelo
próprio, se a sua condição clínica o permitir, solicitando-lhe que, após a sua colocação,
proceda à higienização das mãos.
Na área de isolamento, o acompanhante deverá assegurar uma distância de 1 a 2 metros
em relação ao doente.
Contactar a direção técnica do estabelecimento que entrará em contato com equipa de
saúde da ERPI e a Autoridade de Saúde Local.
Na impossibilidade de concretizar estes contactos ligar para a Linha SNS24 (808 24 24 24)
ou para as linhas telefónicas criadas especificamente para o efeito:
CS Almada: Rua Abel Salazar, 11 - 2805-313 Almada
📞 924 204 318 | 212 725 530
Todos os dias úteis, fins-de-semana e feriados: 08:00 às 20:00
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ADC-SU: Serviço de Urgência do Hospital Garcia de Orta
📞 212 940 294
Situa-se, devidamente identificada, próxima do Serviço Urgência do HGO, funcionando todos
os dias úteis, fins-de-semana e feriados: 00:00 às 24:00
Devem aguardar-se as orientações das autoridades de saúde competentes e segui-las.
Cuidados aos residentes considerados casos suspeitos
Estes residentes serão cuidados por uma equipa de ajudantes de ação direta definida para o
efeito.
Ficarão em regime de isolamento, não se podendo deslocar para as zonas comuns ou
refeitório.
Caso exista mais de um caso suspeito em simultâneo, estes não poderão estar juntos.
Nunca juntar no mesmo espaço, casos confirmados com casos suspeitos.
Enquanto se aguarda o resultado do teste laboratorial para SARS CoV-2 de um caso suspeito, não
devem ser adotadas medidas de restrição adicionais, nomeadamente, não deve ser fechada a
instituição ou enviados funcionários ou residentes/utentes para casa.
3. Caso positivo de Covid-19 na instituição
O rastreio deve ser feito sob a orientação da Autoridade de Saúde Local.
Perante um caso positivo na ERPI, todos os casos suspeitos, contactos próximos e todos
os profissionais que tenham estado a trabalhar nos 14 dias anteriores têm indicação para
a realização de teste laboratorial.
Por contactos próximos entendem-se:
- Pessoa que partilhe o quarto com o residente infetado;
− Pessoas em contato físico direto, próximo e/ou em ambiente fechado com o infetado
(ex: quarto, sala de atividades, refeitório), a uma distância até 2 metros durante mais de
15 minutos, sem qualquer tipo de proteção/equipamento.
- Outras pessoas que a Autoridade de Saúde possa considerar como um contacto
próximo, não definidas nos pontos anteriores (avaliado caso a caso).
Não são testados os residentes/profissionais que não tenham estado efetivamente em
contato físico com o caso positivo.
Salvaguardando sempre a avaliação de risco pela Autoridade de Saúde, poderá haver a
necessidade de deslocar parte dos residentes para outras instalações, de modo a reduzir
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a densidade populacional, contudo, esta situação não se deverá colocar no Lar S. Tiago,
pois a dimensão do equipamento permite distanciar os residentes entre si, não existem
condicionalismos resultantes da falta de espaço.
Quando ocorram casos confirmados a limpeza e desinfeção da instituição deve ser
assegurada por empresa técnico-profissional especializada.
Logo que seja identificado um caso positivo, cabe à Autoridade de Saúde Local:
Comunicar de imediato à Autoridade Regional de Saúde.
Contactar, para além do Diretor Executivo do seu ACES, a Direção Técnica da ERPI –
Lar S. Tiago, o Diretor Distrital da Segurança Social e a Presidente da Câmara de
Almada.
Acompanhar a definição de estratégias e medidas a tomar para a realização de testes
laboratoriais, para o encaminhamento dos casos suspeitos/confirmados e para
encontrar alternativas que minimizem a transmissão da infeção na instituição,
incluindo a redefinição de espaços dedicados na instituição e/ou transferência de
grupos de utentes/residentes para outros espaços.
4. Óbito na Instituição
Todo os óbitos que ocorreram durante a Pandemia – se vieram a existir casos confirmados de
COVID-19 na instituição - em residentes ou trabalhadores que tenha apresentado sintomas
compatíveis com a doença (tosse, febre, dificuldade respiratória), deve ser considerado um
caso suspeito de infeção até prova em contrário, isto é, resultado negativo no teste
laboratorial para SARS-CoV-2.
Os óbitos que ocorram em instituições devem cumprir as disposições legais em vigor e as
orientações da Direção-Geral da Saúde.
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ATIVIDADES ESSENCIAIS/MEDIDAS ADOTADAS
A ERPI, pela natureza da resposta, não poderá ser encerrada, pelo que se têm vindo a tomar e a
adequar sempre que necessário, algumas medidas preventivas:
Suspensão das visitas de familiares e saídas dos residentes ao exterior;
Suspensão de artigos com proveniência do exterior, designadamente, alimentos;
Suspensão de serviços não essenciais prestados por elementos externos à instituição
(cabeleireiro, calista, entre outros);
Cuidados de saúde presenciais de enfermeiros e médicos, restritos às situações urgentes e
indispensáveis;
Os residentes estão distribuídos pela sala de actividades e pelo refeitório, de acordo com o
piso a que pertencem, salvaguardando o distanciamento social necessário;
As atividades diárias foram reorganizadas, cessando as atividades lúdicas coletivas, a
animadora sociocultural continua a desenvolver o seu plano de atividades mas tendo em
conta o distanciamento social necessário e privilegiando as atividades individuais,
especialmente com residentes com as funções cognitivas mais comprometidas.
Só serão admitidos novos utentes, após realização de teste à Covid-19 com resultado
negativo. À data da admissão, terá de ser garantido o isolamento mínimo de 14 dias;
Os colaboradores controlam e registam a febre à entrada e saída do serviço;
Os colaboradores estão divididos em duas equipas que desempenham funções em regime
alternado, para evitar que se cruzem entre si;
Cada equipa de Ajudantes de Ação Direta está afeta ao mesmo grupo de utentes;
As medidas de higiene e controlo ambiental são consideradas essenciais e a principal medida para
evitar a entrada da Covid-19 na instituição:
Limpeza frequente das superfícies (mesas, cadeiras, corrimãos, maçanetas de portas, botões
de elevador, botões da máquina de café, varandins dos pisos), com produtos de limpeza
desinfetantes.
Limpeza e arejamento frequente dos quartos (mesas-de-cabeceira, proteções das camas,
telefones, campainhas, comandos de TV, puxadores das portas, lavatórios, doseadores de
sabonete, etc.);
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Limpeza dos equipamentos reutilizáveis, que deverão ser adequadamente limpos e
desinfetados;
As fardas deverão ser lavadas tendo em consideração as orientações vigentes para o efeito.
O programa de lavagem deve integrar pré-lavagem, lavagem a quente (roupa
termorresistente) a temperatura de 70 a 90ºC;
A louça utilizada pelos residentes e colaboradores são lavadas na máquina de lavar com um
detergente apropriado e a temperatura elevada (80-90ºC);
As mãos devem ser lavadas após a colocação da louça ou da roupa na máquina.
Foram criados novas áreas de circulação para entradas e saídas de colaboradores, tendo em
atenção o reforço dos cuidados de higiene e desinfeção.
CANTINA SOCIAL
Considerando que as refeições distribuídas são para a grande maioria dos beneficiários de Cantina
Social, a única forma de alimentação, a instituição entendeu não interromper a sua distribuição.
A confecção continuará a cargo dos serviços de cozinha da ERPI que continuam a laborar neste
período de pandemia. A operacionalização continuará a cargo da técnica de serviço social e o
acondicionamento e distribuição, será efectuado por um elemento dos serviços gerais.
1. DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES
A distribuição será reorganizada de forma a não criar aglomerados de utentes no período de
entrega das refeições. Serão distribuídos por horários desencontrados, de forma a chegarem,
serem servidos e saírem, cruzando-se com o menor número de pessoas possível.
As refeições serão acondicionadas no momento da entrega, eliminando-se o circuito pré-
existente de entrega de sacos com as caixas vazias.
Colocaram-se marcas identificativas no chão, para demarcar a distância social de segurança.
Nesta fase não haverá lugar a assinatura do registo de presenças diárias.
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2. DESTINATÁRIOS DAS REFEIÇÕES
A instituição prioriza o atendimento aos seguintes utentes:
Maiores de 65 anos;
Portadores de doenças crónicas considerados como grupo de risco: hipertensos,
transplantados, diabéticos, doentes cardiovasculares, doenças respiratórias crónicas e
doentes oncológicos.
3. REGRAS GERAIS A ADOTAR
O colaborador responsável pelo condicionamento e distribuição das refeições terá de
estar equipado em todo o processo com máscara, luvas e avental descartável.
Deve proceder à higienização das mãos antes de colocar o EPI e depois de o retirar.
Usar a etiqueta respiratória em todos os momentos.
Manter o distanciamento social em todos os momentos.
Materiais e equipamentos
Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) para os momentos em que não é possível lavar
as mãos.
Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, a utilizar sempre que se esteja em contato com os
bens alimentares e com os utentes.
POAPMC
Considerando que os géneros alimentares constituem um bem essencial na vida de qualquer pessoa
e que a grande maioria dos beneficiários do POAPMC se encontram em situação de vulnerabilidade
socioeconómica, a instituição entendeu não interromper a distribuição dos cabazes.
A distribuição ficará a cargo da técnica de serviço social responsável pela operacionalização do
programa na instituição. Na sua ausência, os procedimentos serão assegurados pela encarregada de
serviços gerais e responsável pelo armazém.
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RECEÇÃO DOS PRODUTOS NA ENTIDADE COORDENADORA
A receção dos produtos é agendada telefonicamente com a entidade coordenadora. Os produtos
secos são levantados no Banco Alimentar em Palmela, obedecendo aos seguintes critérios:
Deslocam-se somente 2 funcionários.
Os funcionários têm de estar devidamente equipados ao carregar os produtos para o
transporte da instituição.
Os colaboradores que, já no armazém do CSPA, auxiliem na descarga e arrumação dos
produtos têm de estar devidamente equipados e obedecer a todos os procedimentos
emanados das autoridades de saúde pública:
- Distanciamento social
- Usar luvas e máscara
- Lavar as mãos antes da colocação do EPI e depois da sua remoção.
ENTREGA DOS PRODUTOS AOS DESTINATÁRIOS
Destinatários que se deslocam à instituição
A distribuição será agendada telefonicamente em horas diferentes para cada entrega, para
não existir cruzamento de pessoas ou permanência no espaço de armazém.
Os cabazes serão preparados previamente e acondicionados em sacos que o destinatário
levará para o seu domicílio sem necessidade de contato com o responsável pela entrega.
Nesta fase não haverá lugar a assinatura da credencial B.
Destinatários que recebam os produtos no domicílio
A instituição entende que – excepcionalmente – fará a entrega ao domicílio os beneficiários que
reúnem os seguintes critérios:
o Infetados com COVID-19;
o Aqueles que a autoridade de saúde ou outros profissionais de saúde tenham
determinado a vigilância ativa;
o Maiores de 65 anos;
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o Portadores de doenças crónicas considerados como grupo de risco: hipertensos,
transplantados, diabéticos, doentes cardiovasculares, doenças respiratórias
crónicas e doentes oncológicos.
A distribuição decorrerá da seguinte forma:
A distribuição será agendada telefonicamente.
Os cabazes serão preparados previamente em sacos e que o colaborador entregará à porta
do destinatário.
O colaborador tocará à campainha (equipado com luvas) e afastar-se-á o suficiente para
manter o distanciamento social, mas de forma a assegurar-se que os bens são recebidos.
Nesta fase não haverá lugar a assinatura da credencial B.
REGRAS GERAIS A ADOTAR:
Higienização das mãos
Lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos;
Utilizar um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas
as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas;
Lavar as mãos e desinfetá-las antes de colocar e após remover a máscara cirúrgica.
Etiqueta respiratória
Evitar tossir ou espirrar para as mãos;
Tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de
papel;
Higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias.
Distanciamento social
Não manter qualquer contato físico;
Manter a distância de segurança em todos os momentos.
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Materiais e equipamentos
Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) para os momentos em que não é possível lavar
as mãos.
Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, a utilizar sempre que se esteja em contato com os
bens alimentares e com os utentes.
Notas Finais
Será apreciado, casuisticamente, pelo respetivo superior hierárquico (e após aprovação da Direção),
a aplicação da modalidade de trabalho em regime de teletrabalho ou, quando se justificar, em
isolamento profilático, com os efeitos remuneratórios definidos pelo Governo.
A decisão de encerramento do Serviço pode ser proposta pela Direção, após adequada avaliação
epidemiológica do risco de transmissão da doença por parte das autoridades de saúde locais, com a
verificação da existência de diagnósticos confirmados.
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ANEXOS
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LAVAGEM DAS MÃOS
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Telemóvel
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