Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL
Aprovado em Assembleia Geral de19/12/2014
PLANO DEACTIVIDADES EORÇAMENTO 2015
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Plano de Actividades e Orçamento 2015
Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL
ÍNDICE Introdução ....................................................................... 2
Actividade dos Serviços da Federação ............................ 7
Serviço de Apoio Técnico (SATA) ............................................... 7
Serviço de Auditoria (SAUD) ...................................................... 9
Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento (SPDA) ................................................................................................ 11
Gabinete Técnico de Informação (GTI) .................................... 14
Orçamento .................................................................... 18
Rendimentos ...................................................................... 19
Gastos ................................................................................ 20
Parecer do Conselho Fiscal ........................................... 24
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INTRODUÇÃO
Nos termos dos artigos 28º e 26º dos Estatutos da FENACAM, é submetida à apreciação e votação da Assembleia geral da Federação, o Plano de Actividades e o Orçamento para o exercício de 2015.
No seu planeamento anual a FENACAM teve em linha de conta as circunstâncias externas e internas e as incertezas do mercado bancário e da economia portuguesa, com implicações na actividade diária das Caixas e que se reflectem na vida da Federação.
Assim, dando continuidade à estratégia para uma actividade sustentada da Federação, fixam-se as principais metas e objectivos a alcançar:
A) OBJECTIVOS INSTITUCIONAIS Seminário internacional
Promover um seminário com a participação de especialistas e representantes nacionais e internacionais sobre os “modelos de organização da banca cooperativa”.
Revisão do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo (RJCAM)
Defender que o futuro RJCAM consagre a Federação Nacional, a Caixa Central e o Fundo de Garantia/Solidariedade como os 3 pilares fundamentais do novo modelo organizacional do Crédito Agrícola português;
Intensificar o trabalho de lobby e advocacy para que seja concluída a revisão do RJCAM, defendendo o modelo cooperativo e a sua diferenciação no quadro de regulamentação da União Bancária. É fundamental a eliminação dos dispositivos que, no enquadramento legal do CA, continuam a impedir as Caixas Agrícolas de desenvolverem a sua actividade em pleno e a sua competitividade no mercado.
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Participação e representação institucional
Reforçar contactos com o Governo, instituições da administração central, entidades de supervisão e organismos económicos e sociais vários, tendo em vista acções que legitimem e defendam os interesses e valores das Caixas Agrícolas;
Manter, para além da representação político-institucional das Caixas Agrícolas, a representação nas organizações internacionais de que a FENACAM é filiada (União Internacional de Raiffeisen, Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa, Confederação Internacional do Crédito Agrícola e Associação Europeia de Bancos Cooperativos), disponibilizando informação relevante e troca de experiências nos domínios que interessam sobretudo às Caixas Agrícolas;
Manter as participações económicas existentes (Mercado Abastecedor do Porto, SUCRAL e ADRAL);
Aprofundar, enquanto fundadora, as relações de cooperação com a CONFAGRI;
Criar novas parcerias com o objectivo de promover a partilha de recursos e aprendizagens mútuas.
B) OBJECTIVOS OPERACIONAIS
Serviço de Apoio Técnico (SATA)
Reestruturar o SATA, adequando-o às novas exigências, decorrentes do quadro legal e da evolução do mercado;
Promover a auto-sustentabilidade financeira do Serviço, tirando partido das avaliações imobiliárias e das peritagens de seguros, potenciando protocolos estabelecidos e criando novos, com vista a soluções globais;
Operacionalizar o SGA2, dotando o Sistema de Gestão de Avaliações de novas funcionalidades, que incluam novos templates de relatórios, avaliações/reavaliações desktop e verificações/actualizações automáticas para os diferentes tipos de imóveis;
Alargar a nova plataforma de gestão das avaliações a técnicos avaliadores exteriores, em parceria e cooperação com as Caixas Agrícolas;
Implementar a plataforma informática Sistema de Gestão de Peritagens (SIGEP), sistema de informação de suporte à actividade de gestão de peritagens de seguros, a qual permitirá a integração com o sistema de gestão de sinistros da CA Seguros;
Melhorar a assistência técnica direccionada para o sector agrícola, especialmente motivada pelo arranque do novo Quadro Comunitário de Apoio.
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Serviço de Auditoria (SAUD)
Reestruturar o Serviço de Auditoria, à luz do quadro das novas orientações/exigências legais;
Inovar, desenvolver e utilizar os recursos informáticos, garantindo a fiabilidade, a tempestividade e a eficácia da informação recolhida;
Manter o objectivo da realização de uma auditoria anual por Caixa;
As Caixas Agrícolas não associadas pagarão os serviços de auditoria a custos reais.
Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento (SPDA)
Continuar a aposta na prestação de serviços de elevada qualidade ao Grupo CA;
Rever em baixa o preçário da produção documental para as Caixas, na ordem dos 5%, podendo duplicar de percentagem após atingir um novo escalão de facturação;
Operacionalizar o portal de vendas, no qual será possível às Caixas efectuarem a gestão online das suas requisições, consultarem a disponibilidade de produtos em stock, entre outras funcionalidades;
Promover a marca própria – “Espaço Pinheiro”, uma estrutura comercial que permitirá o acesso por parte de entidades externas à plataforma de produtos e serviços da Federação;
Incrementar as parcerias estratégicas no sentido de aumentar a base de clientes, com especial destaque para as instituições de Economia Social.
C) QUOTIZAÇÃO
Manter os índices da quotização fixa e variável. Pretende-se incrementar o grau de financiamento da Federação por via de outras modalidades previstas nos Estatutos, procurando, à luz do princípio “utilizador/pagador”, aumentar as receitas provenientes da produção de bens e da prestação de serviços.
D) NOVOS PROJECTOS E INICIATIVAS
Gabinete Técnico de Informação (GTI)
Entrada em funcionamento em pleno do GTI, que actuará de forma integrada no apoio às associadas, com especial incidência na divulgação de informação sobre a evolução do Quadro Estratégico Nacional – “Portugal 2020” e da operacionalização dos novos sistemas de incentivos para as diferentes actividades económicas e sociais, na promoção de colóquios e seminários e na criação e apoio de outras iniciativas locais. O Gabinete será ainda responsável pela gestão de uma bolsa de técnicos (internos e externos) para apoio à elaboração de candidaturas.
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Central de Grandes Compras
A FENACAM mantém-se disponível para com a Caixa Central avançar na constituição e entrada em funcionamento desta estrutura.
Formação Profissional
Desenvolver novas acções de formação para membros dos Órgãos Sociais, que incluirá um curso avançado de Direcção de Instituições Financeiras Cooperativas (PADIFCOOP – Programa de Alta Direcção de Instituições Financeiras Cooperativas).
Política de comunicação
Manter a política de informação, através dos mecanismos existentes e que têm periodicidade regular (Newsletter, web page, intranet, entre outros) a todos os membros dos Órgãos Sociais das associadas, informando-os das iniciativas da Federação e de matérias com interesse à actividade das Caixas Agrícolas.
Conselho Estratégico para a Economia Social
Criar um Conselho Estratégico do Crédito Agrícola para a Economia Social, um órgão consultivo, não remunerado, que terá por missão a identificação e recomendação de políticas e iniciativas junto das Caixas Agrícolas e respectiva articulação, com vista à cooperação e levantamento de oportunidades na área da Economia Social.
Crédito Agrícola Awards
Criar um sistema de prémios de reconhecimento anual, para: a) projectos financiados pelas Caixas Agrícolas; b) três associadas da FENACAM com melhor desempenho anual.
Confraria do Crédito Agrícola
Iniciar os estudos para a criação de uma Confraria Cultural do Crédito Agrícola, que terá como objecto a promoção de património cultural das regiões onde as Caixas Agrícolas estão sediadas, pretendendo demonstrar a importância das Caixas no desenvolvimento local.
Arquivo histórico
Criar um arquivo histórico, que se iniciará com a execução de um trabalho sistematizado de recolha, classificação e tratamento documental da história do Crédito Agrícola, do qual resultará a criação de uma estrutura museológica, física ou virtual, passível de acesso não só ao CA, mas também a historiadores, investigadores, bem como a qualquer pessoa em geral interessada em aprofundar o conhecimento histórico sobre o Crédito Agrícola em Portugal.
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Academia do Crédito Agrícola
Avaliar a viabilidade de criação de uma Academia do Crédito Agrícola, cabendo-lhe, entre outras missões, formar, incentivar, estimular e promover uma serie de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento e enriquecimento social e cultural do cooperativismo de crédito, no âmbito da Economia Social.
Com esta activa e participada actividade, estão criadas as condições para que em 2015 seja dada continuidade ao cumprimento dos objectivos que estatutariamente estão atribuídos à Federação, pretendendo-se continuar a estimular e a mobilizar o envolvimento das Caixas Agrícolas na concretização da sua missão.
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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO
SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO (SATA)
O presente plano de actividades assenta na consolidação de uma cultura de qualidade, tendo por objectivo estratégico, que serve de orientação para o desenvolvimento dos projectos e actividades, o reconhecimento do Serviço de Apoio Técnico como uma referência de qualidade, eficiência e eficácia na prestação dos seus serviços.
Assim, os objectivos operacionais para 2015 incidem prioritariamente em:
Entrada em produção do SGA 2.0;
Promover a evolução da actividade das avaliações imobiliárias;
Incrementar a actividade das peritagens de sinistros.
Avaliações imobiliárias
Concluído o projecto “Reformulação do Normativo Interno dos Processos de Avaliação Imobiliária no Crédito Agrícola”, encontra-se em desenvolvimento, em colaboração com a CA Serviços, a sua articulação com o sistema de gestão de avaliações – SGA 2.0 - a fim de o dotar de um conjunto de funcionalidades adequadas às exigências regulamentares, que se encontram retratadas no normativo interno, bem como às exigências de negócio.
Prevemos que o SGA 2.0 entre em produção no início de 2015, que, para além de novos relatórios de avaliação, incluirá uma amplitude de funcionalidades e maior
REESTRUTURAÇÃO DO SERVIÇO;
AFIRMAÇÃO DO SERVIÇO NO ACTUAL CONTEXTO;
INCREMENTO DA ACTIVIDADE PERICIAL;
ALARGAMENTO DO SERVIÇO A NOVAS VALÊNCIAS.
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facilidade de utilização, reforçando assim, a qualidade, já reconhecida, desta ferramenta informática.
É nosso objectivo proporcionar às Caixas Agrícolas uma garantia de que as avaliações imobiliárias fornecidas pela aplicação SGA 2.0 são conduzidas em conformidade com os mais elevados padrões profissionais, independentes e objectivas, possibilitando uma oferta integrada e completa ao nível das avaliações imobiliárias com vários níveis de serviço:
Avaliação, reavaliação tradicional e “desktop”;
Verificações/actualizações automáticas para os diferentes tipos de imóveis – habitacionais, comércio, serviços e rústicos.
Teremos uma solução global de suporte às avaliações imobiliárias, para todas as Caixas Agrícolas, de acordo com um critério geral e uniforme, enquadrado com os requisitos definidos.
Esta acção de modernização, indispensável para o desenvolvimento de um trabalho de excelência, aliada à equipa de peritos avaliadores qualificada e especializada, permitirá promover o desenvolvimento e crescimento desta actividade.
Peritagens de sinistros
No que respeita à actividade de realização de peritagens de sinistros, com o arranque, em pleno, da plataforma informática de suporte, Sistema de Gestão de Peritagens (SIGEP), é nosso objectivo, em 2015, incrementar a actividade, alargando-a a todo o ramo patrimonial.
A manutenção e reforço da colaboração com a Caixa Central, no âmbito das avaliações imobiliárias, bem como nos trabalhos referentes ao programa de acompanhamento do sector financeiro, pela autoridade de supervisão bancária, mantêm-se como objectivo a prosseguir em 2015.
Outros
Manteremos a divulgação no CAIS e através de correio electrónico para os subscritores a “Ficha Informativa”, documento com periocidade quinzenal, com informação relativa às diferentes políticas e legislação aplicáveis a vários sectores de actividade.
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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO
SERVIÇO DE AUDITORIA (SAUD)
Em 2015 iniciar-se-á a reestruturação do Serviço, ajustando-o às orientações da União Bancária e do Supervisor.
Essa restruturação terá em conta o enquadramento legal e os contributos evidenciados pelas Caixas Agrícolas associadas no inquérito efectuado em 2014.
No âmbito das suas competências legais, constantes do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, o Serviço de Auditoria verificará e apreciará os registos contabilísticos e as demonstrações de natureza financeira e patrimonial das Caixas Agrícolas, comprovando, de uma forma geral, o cumprimento das normas legais e regulamentares que disciplinam a sua actividade, nomeadamente os elementos de reporte prudencial e contabilístico exigidos pelo Banco de Portugal, assim como as orientações definidas pela Caixa Central.
Nos termos do art.º 120º do RGICSF, procederá à avaliação e informação, relativamente a cada CCAM, do seu grau de liquidez e solvabilidade, riscos e nível de exposição em que incorrem, práticas de gestão e controlo dos riscos, metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, organização administrativa, eficácia dos seus controlos internos e governação.
Os graves problemas que se têm verificado no sistema bancário nacional e as dificuldades que persistem na economia real e financeira, a par da crescente exigência consagrada no quadro regulamentar prudencial designado por "Basileia III", com aplicação directa em todos os Estados Membro da União Europeia, determinam uma elevada responsabilidade no
RESTRUTURAÇÃO DO SERVIÇO;
MELHORIA TECNOLÓGICA;
CAMINHAR PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA ANUAL/CAIXA AGRÍCOLA.
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levantamento, análise e avaliação dos principais activos de risco das CCAM. Assim continuará a ser dada especial atenção às áreas do crédito a clientes e dos activos não correntes detidos para venda. As restantes classes de activos, os passivos e os capitais próprios continuarão a ser devidamente verificados e avaliados.
No essencial, em 2015, a actividade do Serviço de Auditoria, na linha do iniciado no 2º semestre de 2014, verificará o cumprimento do estabelecido no Acordo "Basileia III", o qual deu origem ao Regulamento (UE) n.º 575/2013 («CRR») e à Directiva 2013/36/UE2 («CRD»), particularmente no que respeita ao cumprimento dos requisitos prudenciais aplicáveis, contribuindo para a obtenção de um elevado nível de protecção dos detentores de títulos de capital e dos seus depositantes.
As auditorias continuarão a ser programadas com base no tempo decorrido desde a última auditoria efectuada e serão reportadas às contas trimestrais, ou seja o último trimestre encerrado à data do início dos trabalhos, sendo dada prioridade na programação às auditorias solicitadas pela Caixa Central.
No início de 2015, depois de conhecidas quais as auditorias pedidas pela Caixa Central, comunicar-se-á ao Banco de Portugal, como é exigido, quais as Caixas que se prevê auditar ao longo do ano.
Aos eventuais trabalhos de averiguação específica de natureza pontual, continuaremos a dar resposta imediata.
Prosseguir a utilização, sempre que possível, dos instrumentos operacionais de gestão e reporte prudencial disponibilizados pela Caixa Central, nomeadamente a ferramenta DFOA On Line.
No que respeita ao processo de automatização do levantamento e utilização da informação residente no sistema informático necessária ao desenvolvimento específico do trabalho de auditoria, está prevista a execução de aperfeiçoamentos nos meios informáticos e o acesso remoto a pastas do servidor da FENACAM.
Manter a colaboração com a Caixa Central (DFOA) na verificação do cumprimento das estratégias e orientações por esta delineadas, relacionadas com o reforço da liquidez e solvabilidade das CCAM e do SICAM em geral.
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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO
SERVIÇO DE PRODUÇÃO DOCUMENTAL E APROVISIONAMENTO (SPDA)
A actividade do SPDA irá desenvolver-se, tendo por base as seguintes vertentes de actuação:
Aprovisionamento
Iremos procurar satisfazer todas as necessidades que possam surgir através da Caixa Central, Caixas Agrícolas e Empresas do Grupo, prestando todo o apoio necessário, contribuindo como elemento facilitador da sua actividade diária, e permitindo o seu enfoque no que é essencial – a sua estratégia de negócio.
Correspondendo ao fornecimento de:
Impressos; consumíveis de papelaria e informáticos; equipamentos de escritório, de segurança e para tratamento de dinheiro.
Disponibilização de serviços de apoio (ex: destruição confidencial de documentos, assistência técnica a equipamentos, serviço de impressão à cópia/aluguer de equipamentos).
Brindes Institucionais.
Esta área continuará a merecer o nosso acompanhamento, especialmente no sentido de melhorar o fornecimento de bens e serviços, através da:
Selecção criteriosa de fornecedores, que assegurem a qualidades dos produtos e a continuidade da prestação dos serviços a disponibilizar ao Crédito Agrícola;
MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS;
REDUÇÃO DOS PREÇÁRIOS;
DIVERSIFICAÇÃO DO LEQUE DE CLIENTES.
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Expedição de bens, área que tentaremos melhorar, sabendo de igual modo que estes custos interferem directamente na base de custos do serviço;
Realização de acordos/parcerias estratégicas, possibilitando benefício mútuo nestas iniciativas por parte da FENACAM/Crédito Agrícola, que poderá por esta via aumentar a sua base de Clientes, diluindo os seus custos operacionais para as entidades aderentes, ficando ao seu dispor uma estrutura comercial/profissional que lhe permitirá a redução de custos, situação que por si só seria dificilmente alcançável;
Renovação da gama de produtos, procurando modernidade e inovação, tentando disponibilizar produtos tecnológicos/informáticos;
A estratégia passa por reforçar internamente a identidade e externamente aumentar a visibilidade destes serviços, que nas operações assumidas nas mais diversas áreas, tem vindo a demonstrar profissionalismo e adaptabilidade.
Pretendemos, através de plataforma informática, disponibilizar informação online (via web), sendo esta ferramenta um elemento facilitador do relacionamento com as entidades externas ao Grupo CA.
Iremos igualmente apostar na melhoria dos serviços de apoio às Caixas Agrícolas, no âmbito da gestão dos contratos de fornecimento de equipamentos multifunções, bem como dos contratos de assistência técnica aos equipamentos de tratamento de dinheiro, que assumem especial importância tendo em conta a introdução de novas notas em circulação por decisão do Banco de Portugal e Banco Central Europeu.
Produção Documental
Perspectivando-se, para 2015, um aumento da produção de documentos por parte do Crédito Agrícola, devido à obrigatoriedade de comunicação com os clientes exigida pelo Regulador “Deveres de Informação a Clientes”, o serviço encontra-se preparado para mais uma vez corresponder com as necessidades do Grupo, em virtude da capacidade instalada, assente em tecnologia moderna aplicada à Gestão e Produção Documental, e através da reconhecida competência e profissionalismo com que temos vindo a pautar a nossa actuação.
Tentaremos implementar algumas medidas tendentes a proporcionar a redução de custos, a obter cumulativamente com a negociação do fornecimento de matérias-primas, renegociação de contratos de serviços e conjuntamente com as melhores práticas existentes no serviço.
O serviço tem vindo a disponibilizar um conjunto de soluções tecnológicas e serviços ajustados às necessidades do Grupo CA, pelo que continuaremos a prestar atenção às tendências de mercado, de forma a haver uma preparação constante deste serviço para eventuais situações que sejam necessário dar a competente resposta/solução.
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Gestão de Cheques
Na gestão do fornecimento de cheques para o Crédito Agrícola, continuaremos a conceder especial atenção ao cumprimento dos requisitos de segurança a verificar na produção dos cheques.
Nas três áreas de actuação referidas – Aprovisionamento, Produção Documental e Cheques, apostaremos em fornecer o máximo de informação organizada, quer seja através de circulares, quer através de catálogos de produtos ou folhetos de divulgação dos serviços, utilizando a intranet e internet, para colocação de toda a informação residente e disponível para as Caixas Agrícolas e Empresas do Grupo.
Diversificação do leque de clientes
Iremos alargar a base de clientes para o mercado externo ao Crédito Agrícola, para o qual contamos com a preciosa colaboração das Caixas Agrícolas.
Esta estratégia pretende manter a sustentabilidade financeira da Federação e transferir valor para as Caixas Agrícolas.
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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO
GABINETE TÉCNICO DE INFORMAÇÃO (GTI)
O GTI da FENACAM foi criado no dia 01 de Junho de 2014, tendo presente a necessidade identificada pela FENACAM e pelo Crédito Agrícola de se poder aproveitar da melhor forma as oportunidades que decorrem dos apoios financeiros comunitários que serão implementados em Portugal para o período 2014-2020 através do Portugal 2020.
O GTI tem, por conseguinte, a missão de criar na FENACAM uma estrutura de apoio técnico às Caixas de Crédito Agrícola e à Caixa Central no âmbito da “informação, divulgação e acesso aos apoios do novo ciclo de Fundos Comunitários”, com o objectivo de evoluir para um serviço integrado capaz de potenciar novas oportunidades de negócio.
Os principais objectivos estabelecidos para o GTI traduzem-se, (i) na promoção da disseminação e do debate de informação sobre o novo ciclo de Fundos Comunitários; (ii) na identificação e dinamização de potenciais projectos de referência, em áreas de negócio consideradas prioritárias e que dêem resposta às expectativas das Caixas Associadas e às necessidades dos respectivos clientes; (iii) no aproveitamento de eventuais oportunidades decorrentes das várias estratégias de desenvolvimento territorial em marcha, de nível local, municipal, regional ou mesmo supra-regional.
Para a prossecução destes objectivos, pretende o GTI desenvolver no âmbito das suas competências e
DIVULGAR E INFORMAR;
ASSISTÊNCIA TÉCNICA.
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actividade, um conjunto de acções que se estruturam da seguinte forma:
Divulgar e informar o Crédito Agrícola, seus associados e clientes sobre o novo período de programação de Fundos Comunitários, com particular destaque para os incentivos decorrentes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundos Social Europeu (FSE);
Prestar assistência técnica ao grupo Crédito Agrícola através da coordenação, actualização e gestão de uma “bolsa de técnicos” com recurso a técnicos internos e externos à Federação e às Caixas Agrícolas, para apoio à elaboração de candidaturas aos diversos sistemas de incentivos dos diferentes Fundos Comunitários;
Apoiar na criação e implementação dos Crédito Agrícola Awards - Sistema de prémios com a finalidade do reconhecimento e premiação da excelência do trabalho desenvolvido pelo Crédito Agrícola nacional.
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O GTI enquadra-se na FENACAM como um serviço autónomo, sob tutela directa da Direcção.
Durante o ano de 2015 o GTI desenvolverá as seguintes acções:
Divulgar e informar
a. Elaboração de seminários junto das CCAM no sentido de divulgar as várias oportunidades de financiamento que vão sendo publicadas pelas várias Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais regionais e temáticos, através da abertura de concursos no âmbito da execução do Portugal 2020;
b. Elaboração de acções de formação às CCAM, promovidas pelo GTI através da utilização de recursos internos ou externos à FENACAM, no sentido de capacitar as CCAM com conhecimento técnico suficiente para poder dar resposta sempre que necessário sobre assuntos relacionados com os novos fundos comunitários para o período 2014-2020.
Assistência Técnica
a. Identificação, selecção e implementação (através de protocolos ou contrato de prestação de serviços) de uma Bolsa de recursos externos de técnicos capazes de prestar assistência na:
• Elaboração de projecto de investimento e enquadramento na estratégia global da empresa;
• Submissão de candidaturas aos fundos comunitários ("Portugal 2020": preferencialmente FEDER, FSE e FEADER no caso de projectos de investimento; "Horizonte 2020", se possível e se houver procura);
• Acompanhamento e execução das operações apoiadas:
− apoio técnico na submissão dos pedidos de pagamento e relatórios de execução;
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− apoio técnico no acompanhamento das alterações no promotor consequentes do normal desenvolvimento do projecto co-financiado;
− acompanhamento na execução do projecto de investimento co-financiado para efeitos de maximização de prémios associados aos apoios reembolsáveis;
− acções de formação empresarial, se necessário, junto do promotor.
• Estudos e pareceres técnicos;
• Apoio técnico na elaboração de candidaturas a incentivos fiscais ligados à exploração dos investimentos;
• Ações de formação aos recursos internos das Caixas e/ou aos seus clientes quando solicitado pelas Caixas.
b. Monitorização dos resultados alcançados pelos recursos pertencentes à Bolsa seleccionada, no que se refere à qualidade e sucesso dos serviços prestados junto dos clientes do crédito agrícola.
c. Acompanhamento e actualização dos protocolos celebrados pela FENACAM junto dos recursos seleccionados no âmbito da constituição da Bolsa definida.
Crédito Agrícola Awards
a. Elaboração dos regulamentos e dos critérios de selecção dos futuros "Crédito Agrícola Awards".
b. Implementação e divulgação dos "Crédito Agrícola Awards".
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ORÇAMENTO
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PREVISIONAIS
Os valores estimados para 2015 tiveram por base as contas de Setembro, projectadas para Dezembro, efectuando-se os ajustamentos necessários, de acordo com as informações existentes a esta data.
ORÇAMENTO 2015 (milhares de €)
2013 2014 2014 2015
Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas 2.899 2.475 2.475 2.470 Prestações de Serviços 4.734 3.804 4.266 4.335 Subsídios à Exploração 250 250 0 0 Ganhos e Perdas imputadas a subsidiárias
20 20 20 20
CMVMC (2.312) (1.910) (1.900) (2.000) FSE (2.387) (1.920) (2.092) (1.970) Gastos com o Pessoal (3.196) (3.260) (3.348) (3.400) Provisões (11) 0 0 0 Imparidades 0 0 0 0 Outros Rendimentos e Ganhos
1..052 906 911 862
Outros Gastos e Perdas (61) (24) (40) (24) Resultado Antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos
988 341 292 293
Gastos de Depreciação e de Amortização
(253) (230) (230) (220)
Resultado Operacional 735 111 62 73 Juros e Rendimentos Similares Obtidos
22 20 10 10
Juros e Gastos Similares Suportados
(2) (2) (1) (1)
Resultado Antes de Impostos
755 129 71 82
Imposto Rendimento Período
(247) (45) (18) (21)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
508 84 53 61
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Para a obtenção do orçamento de 2015 foram considerados os seguintes pressupostos:
RENDIMENTOS
Vendas de Mercadorias
Nesta rubrica, são registadas as Vendas da área de Aprovisionamento às CCAM e Empresas do Grupo.
A evolução esperada é a que se pode observar pelo quadro seguinte:
Vendas de Cheques
Neste quadro apresenta-se a facturação da venda de cheques às CCAM:
Prestações de Serviços
A evolução esperada para as Prestações de Serviços é a seguinte:
2013 2014 2014 2015
Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado
SATA 960.274 1.023.000 877.000 882.000
SPDA 3.774.202 2.780.500 3.052.000 3.050.000
Protocolos SPDA 385.993 205.000 390.000 350.000
CPD 3.388.209 2.575.500 2.662.000 2.700.000
Serviço Auditoria 0 0 337.000 395.000
Auditorias a não associadas 0 0 134.000 192.000
Comparticipação da Caixa Central 0 0 203.000 203.000
Gabinete Técnico de Informação 0 0 0 8.000
TOTAL 4.734.476 3.803.500 4.266.000 4.335.000
Os pressupostos utilizados na sua orçamentação estão de acordo com as estimativas dos respectivos serviços.
2013 2014 2014 2015
Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado
VENDAS 2.497.295 2.100.000 2.125.000 2.120.000
2013 2014 2014 2015 Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado
VENDAS DE CHEQUES 401.700 375.000 350.000 350.000
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Outros Rendimentos e Ganhos
QUOTIZAÇÃO ESTATUTÁRIA
Esta conta reflecte o valor estimado para a Quotização de 2015, a pagar pelas CCAM associadas, de acordo com o previsto nos Estatutos e que corresponde a: − Quotização Fixa – 2.500 euros; − Quotização Variável – percentagem sobre o activo líquido das CCAM associadas
(últimas contas aprovadas disponíveis – ano 2013).
Evolução da Quotização Estatutária
2013 Realizado
2014 Orçamentado
2014 Previsto
2015 Orçamentado
Quotização Fixa
Nº Associadas 77 77 77 74
Valor 193.452 190.000 190.000 185.000
Quotização Caixa Central 125.000 125.000 125.000 125.000
Quotização Variável
% Activo Líquido 0,0068175% 0,0061358% 0,0061358% 0,0061358%
Valor 733.173 591.346 596.000 552.000
TOTAL 1.051.625 906.346 911.000 862.000
Ganhos imputados a subsidiárias
Para 2015 orçamentaram-se os seguintes valores: − Estimou-se que o valor a receber em dividendos seria igual ao recebido em 2014.
Juros, Dividendos e Outros Rendimentos Similares
Para 2015 orçamentaram-se os seguintes valores: − Foi considerado um valor aproximado de 10.000 euros em juros de aplicações
financeiras.
GASTOS
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC)
Esta conta reflecte o gasto directo com as mercadorias vendidas e matérias consumidas no SPDA com a seguinte evolução:
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Euros Evolução do CMVMC
2013 2014 2014 2015
Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado
Consumo de Mercadorias
Aprovisionamento 1.983.271 1.600.000 1.668.000 1.760.000
Cheques 176.818 165.000 140.000 140.000
Consumo de Matérias
CPD – Centro Produção Documental 151.534 145.000 92.000 100.000
TOTAL 2.311.623 1.910.000 1.900.000 2.000.000
Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos
2013
Realizado 2014
Orçamentado 2014
Previsto 2015
Orçamentado SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
Trabalhos Especializados 1.581.849 1.200.000 1.348.277 1.256.250
Publicidade e Propaganda 3.531 3.500 4.588 3.300
Vigilância e Segurança 3.908 3.000 3.348 3.300
Honorários 20.931 20.000 15.923 12.500
Conservação e Reparação 118.436 105.000 155.059 130.000
MATERIAIS
Livros e Doc.Técnica 1.022 900 841 850
Material de Escritório 19.177 20.000 11.638 11.500
Artigos p/Oferta 37.256 20.000 24.162 25.000
Material de Embalagem 2.937 3.000 3.503 3.500
ENERGIA E FLUIDOS
Electricidade 51.709 55.000 42.208 45.000
Combustíveis 60.583 60.000 55.611 55.000
Água 1.872 2.000 1.248 1.300
DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES
Deslocações e Estadas 208.599 215.000 208.314 210.000
Transporte de Mercadorias 34.940 45.000 39.842 40.000
SERVIÇOS DIVERSOS
Comunicação 71.061 65.000 66.441 67.000
Seguros 25.061 25.000 24.097 24.500
Contencioso e Notariado 671 0 275 0
Despesas de Representação 45.201 15.000 19.610 13.000
Limpeza, Higiene e Conforto 22.882 23.000 22.255 22.500
Outros Serviços 75.028 40.000 45.504 45.500
TOTAL 2.386.654 1.920.400 2.092.744 1.970.000
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Para a previsão destes gastos, foram seguidas as seguintes premissas:
− Evolução esperada da actividade da Federação;
− Informação à data relativa a compromissos a assumir em 2015;
− Inflação prevista no Boletim de Verão do Banco de Portugal;
− Prudência face à conjuntura económica.
Os FSE, maioritariamente, dizem respeito a Gastos com o funcionamento normal da Federação, como por exemplo: trabalhos especializados, conservação e reparação, limpezas, material de escritório, comunicações, seguros, etc.
Gastos com o Pessoal
Foi considerado, que para o valor dos Gastos com Pessoal, existiria um ligeiro acréscimo, devido à entrada em funcionamento do Gabinete Técnico de Informação.
Gastos de Depreciação e de Amortização
Esta rubrica foi calculada às taxas máximas fiscalmente aceites, de acordo com o Decreto Regulamentar nº 25/2009 de 14 de Setembro, excepto para as viaturas, para as quais se utilizou uma taxa coerente com o número de anos de utilização actualmente praticado na Federação (5 anos).
Outros Gastos e Perdas
Impostos
Para esta rubrica foi estimado um valor de 2.000 euros, dentro do previsto para o realizado em 2014.
Quotizações
Esta conta contempla as quotizações relativas às entidades nacionais e internacionais a que a Federação se encontra associada, nomeadamente CONFAGRI – Confederação Nacional de Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CICA – Confederação Internacional do Crédito Agrícola, AEBC – Associação Europeia de Bancos Cooperativos, OCPLP – Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa e IRU – União Internacional de Raiffeisen, prevendo-se um valor de cerca de 22.000 euros.
Juros e gastos similares suportados de Financiamento
Estão reflectidos nesta rubrica os gastos financeiros com: − Juros de contratos de locação financeira de viaturas e de equipamentos existentes; − Comissões bancárias.
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Prior Velho, 21 de Novembro de 2014
A DIRECÇÃO
Presidente FRANCISCO JOÃO BERNARDINO DA SILVA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja, CRL
Vice-Presidente ARNALDO FILIPE RODRIGUES DOS SANTOS Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ribatejo Norte e Tramagal, CRL
Vogal CÉSAR DA SILVA FERREIRA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos, CRL
Vogal JOÃO MANUEL CORREIA DA SAÚDE Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira, CRL
Vogal ANTÓNIO MANUEL NOBRE LOUÇÃ Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotónio, CRL
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PARECER DO CONSELHO FISCAL
Ao abrigo do disposto na alínea d) do artigo 34º dos Estatutos, o Conselho Fiscal analisou o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de dois mil e quinze, apresentado pela Direcção da FENACAM - Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, Federação Cooperativa de Responsabilidade Limitada.
Após a análise do Plano de Actividades e Orçamento, o Conselho Fiscal, no âmbito das suas funções, constata que a Direcção apresenta um Orçamento elaborado numa base prudencial, tendo em conta as perspectivas para o ano 2015 e os resultados da actividade do corrente ano até final do terceiro trimestre.
Registamos pois um conjunto das iniciativas apresentadas pela Direcção, que irão permitir um desenvolvimento sustentado da Federação e valorizar o apoio e suporte às Caixas Agrícolas, destacando:
Objectivos institucionais: o trabalho de lobby e advocacy para a boa
conclusão da revisão do RJCAM e a defesa do modelo cooperativo e a sua diferenciação no novo quadro de regulação bancária;
o reforço de contactos com as instituições centrais e organismos socioeconómicos variados, bem como a criação de novas parcerias tendo em vista acções do interesse para as Caixas.
Objectivos operacionais: a operacionalização do renovado Sistema de
Gestão de Avaliações (SGA2), com as avaliações imobiliárias a incluírem novos templates e novas modalidades de avaliação, e a implementação do Sistema de Gestão de Peritagens (SIGEP), o qual permitirá a integração desta área de negócio com o sistema de gestão de sinistros da CA Seguros;
as perspectivas de novos desenvolvimentos e melhoria da qualidade da informação prestada ao nível dos serviços de auditoria, bem como o esforço que caminha no sentido de se efectuar uma auditoria anual por Caixa.
a revisão em baixa do preçário da produção documental na ordem dos 5%, podendo duplicar a percentagem caso se atinja um novo escalão;
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a operacionalização de um portal de vendas e o alargamento estratégico da base de clientes para as áreas documental e de aprovisionamento;
a manutenção da quotização variável, apesar dos modestos resultados que se perspectivam para 2015, bem como o trabalho da Direcção em desenvolver e angariar outras modalidades de financiamento, para não sobrecarregar as Caixas financeiramente.
Novas iniciativas: a operacionalização do trabalho do GTI e o suporte que será dado às Caixas na
divulgação e apoio no âmbito do novo QCA; o interesse em desenvolver uma central de compras única, aproveitando as valências e
os anos de experiência da Federação; o desenvolvimento de novas acções de formação e, em especial, o lançamento do
PADIFCOOP – Programa de Alta Direcção de Instituições Financeiras Cooperativas; a criação de organismos e mecanismos que visam, essencialmente, incentivar e trazer
maior visibilidade ao trabalho das Caixas Agrícolas - Conselho Estratégico Nacional, Confraria do Crédito Agrícola e Crédito Agrícola Awards;
a criação de um arquivo histórico nacional.
O Conselho Fiscal crê que à luz dos objectivos traçados e dos pressupostos que estão na génese desta actividade, a FENACAM reúne todas as condições para que em 2015 tenha um desempenho positivo, que vá ao encontro das suas associadas.
É nossa opinião que a informação constante do plano de gestão é concordante com as demonstrações financeiras apresentadas.
Assim, o Conselho Fiscal da FENACAM dá o seu parecer favorável ao Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2015, apresentado pela Direcção da Federação, propondo a sua aprovação pela Assembleia Geral. Geral.
Prior Velho, 01 de Dezembro de 2014,
O CONSELHO FISCAL
Presidente ANTÓNIO GERMANO FERNANDES DE SÁ E ABREU Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, CRL
Vogal ÁLVARO GONÇALVES MARQUES PEREIRA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Anadia, CRL
Vogal FRANCISCO EDUARDO DAS NEVES REBELO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, CRL
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Plano de Actividades e Orçamento 2015
FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL Rua Professor Henrique de Barros, nº 4, 7º, 2685-338 Prior Velho Telf.: +351 213136900 | Fax.: +351 213136990 Email: [email protected] | web: www.fenacam.pt
FENACAM - Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, F.C.R.L.Rua Prof. Henrique de Barros, 4 - 7º
2685-338 Prior Velho
Tel.: (+351) 213 136 900 - Fax: (+351) 213 136 991
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