Planejamento, Implantação e Operação de Aterros Sanitários
Eng. DSc. Cícero Antonio Antunes CatapretaABES-MG
Belo Horizonte - 2013
INTRODUÇÃO
Problema a ser enfrentado:
1991
1991
2000
20002000
2008
20082008
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
Prejuízos
� Ao meio ambiente;� À qualidade de vida e ao bem-estar;� À saúde pública;� Econômicos;� Sociais.
1991
19910
10
Lixão Aterro Controlado Atrro Sanitário
Forma de DisposiçãoFonte: PNSB, 2010 (IBGE)
INTRODUÇÃO
Algumas metas da PNRS (Lei 12.305 e Decreto 7.404):
� Não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dosresíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequadados rejeitos;
� Acabar com os depósitos irregulares (lixões) até 2014, devendo,esses, serem substituídos por aterros sanitários;
� Adoção de planos municipais para gerenciamento dos resíduos� Adoção de planos municipais para gerenciamento dos resíduossólidos (deverão identificar e indicar medidas saneadoras paraos passivos ambientais originados, inclusive, por lixões e aterroscontrolados);
� Planejamento e instalação de meios para a logística reversa quese refere à retirada e ao retorno de objetos descartados,(produtos e suas embalagens);
� Responsabilidade compartilhada (fabricantes, importadores,distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dosserviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduossólidos);
� Buscar soluções consorciadas.
INTRODUÇÃO
Algumas metas da PNRS (Lei 12.305 e Decreto 7.404):
� Não geração (consumir menos?);
� Redução (ex. negativo = sanduiches);
� Reutilização (ex: vassouras de PET);
� Reciclagem (ex: compostagem);
� Tratamento (tratamento térmico e outros).
ATERROS SANITÁRIOS
PLANEJAMENTO� Definir modelo de gestão a ser adotado;
� Definir e classificar quais resíduos serão encaminhados paradisposição final:
• Resíduos domiciliares e comerciais;
• Públicos e de construção civil;
• Serviços de unidades de saúde, outros.
� Seleção e definição de área adequada:
• Topografia;• Topografia;
• Distância a núcleos populacionais e cursos d’água;
• Acessos e distância do centro de massa;
• Distancia a aeroportos;
• Proximidades de parques, APAs, UC, etc.
� Elaboração de estudos ambientais e técnicos consistentes:
• Geologia e geotecnia (caracterização solos e investigações);
• Recursos hídricos (hidrologia e hidrogeologia);
• Fauna e flora (biomas, espécies em extinção, etc.);
• Outros (arqueologia, espeleologia, etc.).
� Elaboração de projeto técnico adequado.
PLANEJAMENTO
PROJETO TÉCNICO
O projeto técnico deve abranger a definir o dimensionamento doselementos do projeto, em conformidade com a legislação e normastécnicas vigentes, sendo:
� Sistema de drenagem superficial;� Sistema de drenagem e remoção do percolado;�� Sistema de drenagem de gás;� Sistema de tratamento do percolado;� Avaliação da estabilidade (maciços de terra e de resíduos);� Monitoramentos ambiental, operacional e geotécnico;� Estimativa de vida útil do aterro sanitário� Cronograma de execução e estimativa de custos;
Licenças ambientais:
� Prévia (projeto básico)� Instalação (projeto executivo)� Operação.
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
LIMPEZA E DESTOCAMENTO DO TERRENO
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
ESCAVAÇÃO DO TERRENO
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
CONFORMAÇÃO DE EVENTUAIS TALUDES
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
DRENAGEM PLUVIAL E DE LÍQUIDOS LIXIVIADOS (CHORUME)
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
DRENAGEM DE BIOGÁS
IMPLANTAÇÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
TRATAMENTO DE LÍQUIDOS LIXIVIADOS (CHORUME)
OPERAÇÃO
DESCARGA E COMPACTAÇÃO
OPERAÇÃO
ESTABILIDADE
OPERAÇÃO
ESTABILIDADE
OPERAÇÃO
COBERTURA INTERMEDIÁRIA , FINAL E VEGETAL
OPERAÇÃO
CUIDADOS
MONITORAMENTOMonitoramento dos recursos naturais
� Qualidade das águas subterrâneas;� Qualidade das águas superficiais;� Qualidade do ar.
Monitoramento da operação
� Controle de laboratório para concepção da base e dos diques� Controle de laboratório para concepção da base e dos diquesdo aterro;
� Controle do tipo/qualidade dos resíduos recebidos no aterro;� Controle de deslocamentos verticais e horizontais do maciço de
resíduos;� Controle do nível de líquidos lixiviados no aterro;� Controle da compactação dos resíduos;� Controle da pressão de gases no interior do aterro;� Controle qualitativo e quantitativo dos gases;� Controle de ruídos gerados pela operação do aterro;� Controle do processo de tratamento de líquidos percolados ;� Outros (fauna, flora, etc.).
ALGUNS DESAFIOS
� Baixa capacitação institucional e técnica por parte de muitos
municípios para a gestão dos resíduos;
� Projetos inadequados e sem planejamento;
� Deficiências de qualidade e sustentabilidade dos serviços
públicos de manejo dos resíduos sólidos;
� Inexistência de áreas adequadas para destino final;� Inexistência de áreas adequadas para destino final;
� Disposição inadequada dos resíduos em lixões e outros locais;
� Escassez de recursos para expansão dos sistemas existentes;
� Baixa cobertura dos serviços;
� Existência de catadores.
ALGUNS DESAFIOS
� Aterro sanitário em Cingapura atrai turistas (13.000/ano);� Espera é de 4 meses
Pulau Semakau
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