7/31/2019 Pesquisa Em EF 2012 Empirismo
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O Racionalismo Objetivista deDavid Hume
(1711-1776)
Prof. Marcelo HngaroFEF/UnB 2012/Pesquisa em EF
Os fundamentos lgicos e histricos da
cincia moderna
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A ambincia scio-cultural deHume
Uma ambincia cultural distinta da vivida por
Descartes;
O nascente capitalismo industrial;
A influncia de Newton(1643-1727);
A influncia da epistemologia de Locke
(1632-1704).
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A tirania das circunstnciasem que produziu sua obra
Foi considerado ateu e teve toda a sua
obra, em 1763, includa no Index;
Suas posies filosficas lhe custaram o
ostracismo acadmico;
Em duas ocasies, negaram-lhe o acesso a
ctedra em universidades escocesas.
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O significado e o alcance de sua
obra Enfrentou o debate filosfico da
modernidade (iniciado por Descartes); Nesse debate, entre outras coisas,
afirmou que ideias de causalidade,substncia, eu e Deus se constituem em
fices gramaticais.
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O significado e o alcance de suaobra
Trata-se de um contraponto ao dogmatismo
racionalista de vis subjetivo;
Influenciou a cultura de sua poca e foi
explicitamente reconhecido por Kant como
aquele que o despertou de seu sono
dogmtico;
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O significado e o alcance de suaobra
A incidncia do Racionalismo Objetivista
(Empirismo) no debate deo-cultural
contemporneo extremamente relevante;
Observe-se, por exemplo, as influncias
sobre o Positivismo e sobre a
Fenomenologia.
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A investigao sobre o entendimentohumano: os elementos de conhecimento
A razo dispe de 2 elementos paraconhecer: a impresso e a idia
i. Impresso: a experincia vivida captvelpelos rgos do sentido (tato, viso,
olfato, paladar e audio);
ii. Idia: a cpia plida da impresso, ou
seja, a impresso guardada em forma de
memria.
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A investigao sobre o entendimentohumano: os modos de conhecimento
De posse das impresses e das idias, a
razo estabelece dois modos de
conhecimentos:i. O conhecimento de fatos aquilo que
factualmente se observa no ato da impresso;
ii. O conhecimento das relaes existentes entreidias a observncia da relao existente
entre impresses j obtidas e armazenadas em
forma de idia. existncia do mundo;
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A origem, o de critrio de verdade e oslimites do conhecimento.
A origem: no h conhecimento que no
proceda da experincia.
O limite: a experincia sensvel (passada e
presente).
O critrio: s verdadeiro o conhecimento
procedente da experincia sensvel.
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A crtica ao princpio da causalidade
i. Princpio da causalidade: todo fenmeno est
estruturado sob a forma de causa-efeito;
ii. O fundamento do princpio da causalidade: a
crena na conexo necessria entre os
fenmenos;iii. O ceticismo humeano: se o limite do
conhecimento a experincia...
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A crtica ao princpio da causalidade
iv. A impossibilidade de conhecimento cientfico
(verdadeiro) sobre o futuro;
v. A inferncia causal: o hbito e o costume nos
conduzem a julgar existir uma relao de
causa e efeito entre alguns fenmenos;vi. O hbito e o costume so funcionais para as
tarefas cotidianas, mas no para a cincia.
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Sntese: o empirismo radical
i. A experincia a origem e o limite do
conhecimento cientfico;
ii. S h certeza absoluta sobre aquilo que se
teve experincia sensvel;
iii. Ceticismo Humeano: no h como prever
seguramente (cientificamente) o futuro;
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As continuidades e rupturas em relaoa Descartes
Ambos so racionalistas, porm divergem
quanto a origem do conhecimento:
i. Descartes: a fonte de todo conhecimento
racional a idia inata;
ii. Hume: a fonte de todo conhecimento
racional a experincia sensvel.
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As continuidades e rupturas em relaoa Descartes
Ambos so humanistas, mas atribuem, no
processo de conhecimento, protagonismos
distintos do sujeito cognoscente:
i. Descartes: h uma determinao do Sujeito
Cognoscente sobre o Objeto S O;ii. Hume: h uma determinao do Objeto sobre o
Sujeito Cognoscente S O
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As continuidades e rupturas em relaoa Descartes
Ambos demonstram preocupaes de ordem
metodolgica, mas estabelecem caminhos
distintos:i. Descartes: o mtodo se pauta na dvida e no
pressuposto de que a conscincia precede a
existncia (idealismo);ii. Hume: o mtodo se pauta no pressuposto de que a
existncia precede a conscincia o homem, ao
nascer, uma folha de papel em branco.
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As continuidades e rupturas em relaoa Descartes
Ambos so influenciados pela matemtica e
pela fsica quanto a compreenso de
verdade: Descartes: Para que a filosofia seja cincia, faz-
se necessrio que descubra verdades absolutas,
tais quais as da fsica e da matemtica; Hume: tambm se funda na idia de que a verdade
a certeza absoluta, tal qual a concebeu a Fsica
de sua poca.
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A herana de Hume
O igualitarismogenrico;
O questionamento do idealismo
inatista: sempre mstico;
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A herana de Hume
A defesa de uma posio materialista,
embora vulgar;
A defesa da experincia como fonte de todo
conhecimento.
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A herana de Hume
O ceticismo empiricista o conhecimento
da realidade s possvel em relao ao
presente e ao passado;
Uma compreenso limitada de teoria a
teoria sempre uma descrio da realidade;
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A herana de Hume
O reforo da compreenso de
verdade como ausncia de dvida, totil lgica burguesa;
A reduo do real ao existente quereduz o conhecimento humano
aparncia.
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