SHEILA BRUSAMARELLO
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES EM TRATAMENTO
COM ACUPUNTURA ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DO
CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM
FLORIANÓPOLIS, SC
2010
CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM
SHEILA BRUSAMARELLO
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES EM TRATAMENTO
COM ACUPUNTURA ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DO
CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM
Monografia apresentada à Coordenadoria do Centro
de Estudos e Pesquisas do Homem, como pré-
requisito para obtenção do grau de Especialista em
Acupuntura.
Orientador: Marcelo Fabián Oliva
FLORIANÓPOLIS, SC
2010
CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM
A comissão examinadora, abaixo assinada, aprova a dissertação:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES EM TRATAMENTO
COM ACUPUNTURA ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DO
CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO HOMEM
Elaborada por
SHEILA BRUSAMARELLO
Como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Acupuntura
Comissão Examinadora:
___________________________________
Prof. Marcelo Fabián Oliva (Orientador)
Presidente
___________________________________
Profa.Luisa Regina Pericolo Erwig, MSC
Membro da banca
___________________________________
Profa. Analyce Claudino, Esp.
Membro da banca
Florianópolis, dezembro de 2010.
RESUMO
Título: Perfil epidemiológico de pacientes em tratamento com acupuntura atendidos na
Clínica Escola do Centro Integrado de Estudos e Pesquisas do Homem
Autor: Sheila Brusamarello
Orientador: Marcelo Fabián Oliva
A acupuntura é uma das técnicas da Medicina Tradicional Chinesa que busca a harmonia
energética do indivíduo através da prevenção de desequilíbrios, ou promovendo o reequilíbrio
de sua energia. A busca por esse tipo de terapia nos países ocidentais é crescente, mas pouco
se sabe sobre as características da população que busca esse tipo de tratamento, e em que tipos
de queixas acreditam que a acupuntura poderá ajudar. Assim, esse estudo teve como objetivo
descobrir qual o perfil epidemiológico dos pacientes em tratamento com acupuntura. Para
tanto, foram analisados prontuários de 394 pacientes atendidos no Centro Integrado de
Estudos e Pesquisas do Homem durante o período de abril de 2007 a abril de 2010. Os dados:
nome, número do prontuário, sexo, idade e queixa, foram anotados em uma ficha
desenvolvida para essa pesquisa, e, após, repassados para uma planilha de excel para serem
posteriormente analisados. A análise dos dados revelou a predominância de pacientes do sexo
feminino (71,1%), na faixa etária dos 21 aos 50 anos. O número médio de queixas por
paciente foi de 2,8, variando de 1 à 11, sem diferenças significativas quanto ao sexo. Foram
criadas 24 categorias, nas quais se enquadraram 192 diferentes sintomas relatados. As
categorias mais citadas foram: Ortopedia/Traumatologia, seguida da Psicologia/Psiquiatria, e
da Neurologia. Os 3 sintomas mais freqüentes em cada uma dessas categorias foram:
ansiedade, depressão e estresse na categoria Psicologia/Psiquiatria; dor de cabeça, paralisia
facial e tontura na categoria Neurologia; e dor lombar, dor nos ombros e dor cervical na
Ortopedia/Traumatologia. As queixas mais freqüentemente relatadas, independente da
categoria foram, na ordem: dor lombar, dor nos ombros, dor de cabeça, dor cervical e
ansiedade. Conclui-se, portanto, que o principal motivo que leva os pacientes a buscarem esse
tipo de tratamento é a dor, que muitas vezes não foi solucionada por outros tipos de
tratamentos. Outro fato relevante é a visão da acupuntura como tratamento de sintomas
psicológicos como a ansiedade e a depressão, e não somente físicos, o que leva a crer que os
pacientes conhecem a acreditam na visão energética do ser, onde um influencia no outro, de
maneira positiva ou negativa.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 1
1.1 PROBLEMA E SUA JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 1 1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................................. 8
1.2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................................................... 8 1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................................ 8
2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................................................... 7
2.1 PRINCÍPIOS DA MTC ................................................................................................................................. 7 2.1.1 Yin-Yang................................................................................................................................................ 7 2.1.2 Cinco Elementos ................................................................................................................................. 10 2.1.3 Acupuntura no Brasil .......................................................................................................................... 12
3 METODOLOGIA ............................................................................................................................................ 10
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ...................................................................................................... 10 3.2 DELIMITAÇÃO ESPACIAL DA PESQUISA ........................................................................................... 10 3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA ..................................................................................................................... 11 3.4 INSTRUMENTOS DE PESQUISA ............................................................................................................ 11
3.4.1 Ficha de anotação ............................................................................................................................... 11 3.5 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS ........................................................................................ 11 3.6 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS .......................................................................................... 12
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................................................... 13
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................................................. 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................... 21
ANEXOS .............................................................................................................................................................. 23
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA E SUA JUSTIFICATIVA
A Medicina Chinesa, da qual a Acupuntura faz parte, é um método terapêutico baseado
em um enfoque biológico distinto do ocidental; parte do princípio da existência de uma
substância imaterial, invisível a nós, que chamamos de energia e que é a responsável, em
primeira instância, por qualquer mudança biológica (PEREZ, 1993).
Para a Medicina Chinesa, a doença não é considerada um agente intruso, mas o resultado
de um conjunto de causas que culminam em desarmonia e desequilíbrio... (e) será, em dados
momentos, inevitável no processo vital... a saúde perfeita não é o objetivo essencial... o papel
principal dos médicos chineses sempre foi o de evitar o desequilíbrio de seus pacientes
(CAPRA, 1986 apud PALMEIRA, 1990).
Nos países ocidentais, diferentemente, vemos que a preocupação surge quando a doença já
está instalada, causando dor e incapacidade. Há também uma visão fragmentada do homem,
que busca solucionar o problema de um determinado membro ou órgão focando apenas nessa
parte, desconectando-a do indivíduo como um todo. Os problemas emocionais pouco são
7
relacionados aos somáticos, dissociando corpo e mente, e negando essa energia que os
integra.
Porém, esses pensamentos, oriental e ocidental, parecem estar se aproximando. A
incorporação da acupuntura inclusive nos serviços públicos de saúde no Brasil é um indicador
dessa mudança. Aos poucos, a população conhece e aprecia cada vez mais esse tipo de
terapia, o que faz aumentar sua demanda e oferta.
A crescente busca pelos tratamentos através da Acupuntura faz surgir algumas dúvidas:
será que os pacientes têm conhecimento de todas as patologias tratáveis pela acupuntura? A
busca está focada na prevenção, conforme prega a Medicina Tradicional Chinesa ou a nossa
visão ocidental ainda busca apenas o tratamento? Os problemas emocionais permanecem
sendo deixados de lado, negando sua influência no aparecimento de distúrbios somáticos?
Devemos tentar manter a Acupuntura como uma técnica relacionada aos princípios da
Medicina Tradicional Chinesa, preocupando-se com a prevenção, o equilíbrio energético, não
somente incluí-la como uma ferramenta a mais para um tratamento fragmentado e paliativo do
indivíduo. Para isso é importante conhecer a população que busca esse tipo de tratamento,
saber suas expectativas; para qual problema ela acredita que a Acupuntura poderá ajudar; se
essa técnica é buscada em idade mais avançada, quando os desequilíbrios já estão instalados,
ou ainda jovens, priorizando a terapia alternativa ao invés de tratamentos convencionais; se
após resolvidos os desequilíbrios iniciais, há uma manutenção desse equilíbrio, permanecendo
em tratamento por um tempo maior; entre outros.
Assim, esse estudo procurou descobrir: Qual o perfil epidemiológico de pacientes em
tratamento com acupuntura atendidos na Clínica Escola do Centro Integrado de
Estudos e Pesquisas do Homem?
8
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Analisar o perfil dos pacientes em tratamento com acupuntura em relação à idade,
sexo e número de queixas.
1.2.2 Objetivos Específicos
Verificar as principais queixas que fazem os pacientes buscarem ajuda através da
acupuntura;
Correlacionar o número de queixas com o sexo
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 PRINCÍPIOS DA MTC
2.1.1 Yin-Yang
O conceito de Yin-Yang é provavelmente o mais importante e distintivo da Teoria da
Medicina Chinesa. Pode-se dizer que toda fisiologia médica chinesa, patologia e tratamento
podem, eventualmente, ser reduzidos ao Yin-Yang. O conceito de Yin-Yang é extremamente
simples, ainda que profundo (MACIOCIA, 1996). Trata-se de duas polaridades opostas,
porém complementares da energia ou Qi. Estas forças estão sempre em equilíbrio dinâmico e
proporcionam ao organismo a situação saudável do restabelecimento e da compensação
(JUNYING; ZHIHONG, 1996; ROSS, 1994).
Chama-se Yin-Yang a reunião das 2 partes opostas que existem em todos os
fenômenos e objetos em relação recíproca no meio natural. A teoria do Yin-Yang considera o
mundo como um todo e que esse todo é o resultado da unidade contraditória dos dois
princípios, o Yin e o Yang (AUTEROCHE; NAVAILH, 1992).
Com o Yin temos a terra, a noite, o frio, o passivo, o negativo, os órgãos, o denso; com
o Yang temos o céu, o dia, o calor, o ativo, o positivo, as vísceras, o etéreo.
A relação de interdependência de Yin e Yang significa que cada um deles existe sob a
dependência da presença do outro, sendo que nenhum deles pode existir isoladamente. Não
teríamos dia se não houvesse noite; não teríamos frio se não houvesse calor. Portanto,
10
podemos concluir que Yin e Yang estão ao mesmo tempo em oposição e em interdependência
(WEN, 1985).
A teoria Yin-Yang pressupõe: oposição e interdependência (todas as coisas e
fenômenos no mundo natural contém os dois componentes opostos; crescimento e
desvanecimento relativos (apesar de oporem-se um ao outro e dependerem um do outro para
sua existência, não estão estagnados, mas num estado dinâmico; e transformação (se
transformarão um no outro sob certas condições (CLAUDINO, 20XX).
O equilíbrio Yin-Yang é a condição essencial para a conservação da saúde, e seu
desequilíbrio é a primeira causa de enfermidade. Sendo assim, é evidente que o diagnóstico
deve basear-se sobre os fenômenos de transformação do Yin-Yang (PEREZ, 1993).
Ainda que a Medicina Chinesa tenha seus métodos particulares de diagnóstico,
baseados nas “Oito Regras” (Yin-Yang, Interior-Exterior, Frio-Calor, Vazio-Plenitude), é
sempre o princípio Yin-Yang que constitui a base, por que: o exterior, o calor, a plenitude são
Yang; o interior, o frio e o vazio são Yin. Qualquer que seja a evolução da enfermidade, não
pode sair da esfera Yin-Yang (PEREZ, 1993).
2.1.2 Cinco Elementos
Juntamente com a Teoria do Yin-Yang, a Teoria dos Cinco Elementos constitui a base
da Teoria da Medicina Chinesa.
A Teoria dos Cinco Elementos considera que o universo é formado pelo movimento e
a transformação dos 5 princípios representados por: a Madeira, o Fogo, a Terra, o Metal, a
Água. Desde as origens, considera-se que esses 5 princípios têm entre eles relações
constantes: eles se originam reciprocamente e são condicionados uns pelos outros. Seus
movimentos e suas alterações incessantes realizam um ciclo ao longo do qual eles se sucedem
11
continuamente, daí a sua segunda denominação: “Os Cinco Movimentos” (AUTEROCHE;
NAVAILH, 1992).
O organismo humano é regido pelo mesmo princípio da natureza. Assim sendo, os
fatores da natureza exercem certa influência nas atividades fisiológicas do ser humano. Este
fato se manifesta não só na dependência como na adaptação do homem ao seu meio ambiente.
A medicina chinesa tradicional constatou essa realidade e, de acordo com ela, fez a correlação
entre a fisiopatologia dos órgãos e tecidos e alguns fenômenos da natureza (WEN, 1985).
No quadro abaixo observamos a relação de cada um dos 5 elementos com os
fenômenos do organismo e da natureza.
MADEIRA FOGO TERRA METAL ÁGUA
Sabor Ácido Amargo Doce Picante Salgado
Cor Verde Vermelho Amarelo Branco Preto
Crescimento e
Desenvolvimento
Germinação Crescimento Transformação Recolhimento Armazenamento
Fator ambiental Vento Calor Umidade Secura Frio
Estação Primavera Verão Verão tardio Outono Inverno
Órgão (Zang) Fígado Coração Baço Pulmão Rim
Víscera (Fu) Vesícula
biliar
Intestino
delgado
Estômago Intestino
grosso
Bexiga
Órgãos dos
sentidos
Olho Língua Boca Nariz Orelha
Tecidos Tendão Vasos Músculos Pele e pêlos Ossos
Emoções Raiva Alegria Meditação Aflição e
melancolia
Susto e medo
Quadro 1: Algumas das principais correspondências dos Cinco Elementos (Adaptado de
XINNONG, 1999).
As relações de intergeração, interdominância, excesso de dominância e
contradominância entre os Cinco Elementos é usada para explicar tanto fenômenos
fisiológicos quanto os patológicos, e orientar o diagnóstico e tratamento clínico (XINNONG,
1999). Um dos fundamentos da prática holística é que nenhuma parte do organismo pode
12
sofrer qualquer tipo de disfunção, não importa o quão seja pequena, sem que surta um efeito
sobre as outras partes (KIDSON, 2006).
Assim, as modificações anormais na atividade dos órgãos do corpo humano e em suas
relações mútuas podem todas se refletir na tez do rosto, no som da voz, no apetite, no pulso.
Essas variações podem então servir para estabelecer o diagnóstico da doença (AUTEROCHE;
NAVAILH, 1992). Essas relações permitem concluir que um paciente que tenha uma pele de
aparência esverdeada, um odor rançoso, uma voz alta e agressiva, estando irritadiço, inquieto
e instável esteja com um provável distúrbio do elemento Madeira (KIDSON, 2006).
2.1.3 Acupuntura no Brasil
A acupuntura é uma das mais antigas terapias conhecidas pela humanidade, já em uso
há bem mais de 2 mil anos. O mais antigo dos livros conhecidos sobre a teoria da medicina
chinesa é o Nei Ching. Foi escrito sob a forma de diálogo, sendo os dois participantes Huang
Ti (o Imperador Amarelo, que contam ter vivido no século XXVII a.C.) e Qi Po (mestre e
médico taoísta) (KIDSON, 2006). Sobre uma data específica para a origem da acupuntura,
muitas são as divergências, não havendo um consenso entre pesquisadores.
Somente no século XVII os europeus conheceram a medicina dos chineses. Após a
chegada dos primeiros jesuítas franceses em missão científica, enviados a Pequim por Luis
XIV, os europeus receberam os primeiros ensinamentos chineses (HE; NE, 1999 apud
LEMOS, 2006).
Nos primeiros anos do século XX, George Soulie de Morant, francês, morando na
China, decide estudar acupuntura. Permaneceu na China por 20 anos, e recebeu o título de
mestre em medicina o final dos seus estudos (KIDSON, 2006). Traduzindo e escrevendo
diversos livros sobre acupuntura, além de aprimorar os estudos sobre essa técnica, Soulie de
13
Morant é considerado o introdutor do estudo da prática sistemática da acupuntura no
Ocidente.
Após conquistar a Europa, a acupuntura difundiu-se pelo mundo, principalmente por
intermédio dos discípulos de Soulie. No Brasil, a vinda dos imigrantes chineses e japoneses
em 1810 e 1898, respectivamente, colaborou para a disseminação dos conhecimentos da
técnica (LEMOS, 2006).
Segundo Palmeira (1990), a acupuntura no Brasil vem sendo incorporada como
alternativa terapêutica, em geral associada a procedimentos da medicina científica ocidental,
em vários hospitais universitários, desde o início dos anos 80. Porém, apenas em 1999 o
Ministério da Saúde inclui as consultas médicas em homeopatia e acupuntura na tabela de
procedimentos do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SANTOS; GOUVEIA;
MARTELLI; VASCONCELOS, 2009).
Em maio de 2006 o Ministério da Saúde publicou na Portaria 971, que aprovou em
âmbito nacional, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC),
estabelecendo as diretrizes para a regularização do uso dessas práticas em Unidades de Saúde
Pública do país (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
A publicação da portaria é uma conquista para a saúde pública, porém, não garante o
acesso efetivo a essas práticas de saúde. Para efetivar as estratégias de promoção do acesso e
uso racional das PIC é importante um diagnóstico inicial de cada população (FONTANELLA;
SPECK; PIOVEZAN; KULKAMP, 2007).
3 METODOLOGIA
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva, pois a pesquisa descritiva
observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los.
Estuda fatos e fenômenos do mundo físico, e especialmente do mundo humano, sem a
interferência do pesquisador. Procura descobrir, com a precisão possível, a freqüência com
que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características
(CERVO;BERVIAN,1983).
3.2 DELIMITAÇÃO ESPACIAL DA PESQUISA
Este estudo foi realizado com base nas fichas disponíveis no Ambulatório de
Acupuntura do Centro de Estudos e Pesquisas do Homem (CIEPH), de pacientes atendidos
durante o período de abril de 2007 a abril de 2010, sendo, portanto, analisados dados
correspondentes somente a esses pacientes.
15
3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Entre os meses de abril de 2007 a abril de 2010, iniciaram tratamento com acupuntura,
no CIEPH, 1.563 pacientes.
Para a seleção da amostra, foi utilizado o processo de amostragem aleatório simples,
onde todos os indivíduos têm a mesma probabilidade de pertencer à amostra (BARBETTA,
2007). Segundo cálculos sugeridos pelo mesmo autor, o tamanho mínimo da amostra foi
estimado em 313 indivíduos, considerando um erro amostral tolerável de 5%.
O número total de fichas analisadas, constituindo a amostra dessa pesquisa, foi de 394
fichas.
3.4 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
3.4.1 Ficha de anotação
Para esse estudo foi formulada uma ficha de anotação (ANEXO 1), onde os dados
coletados dos prontuários de cada paciente foram anotados. Esta ficha contém os seguintes
dados: nome, número do prontuário, sexo, idade, e queixa principal.
3.5 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
Para a obtenção de dados foram realizados os seguintes procedimentos:
1) Aprovação do estudo pela direção da Instituição, permitindo acesso aos prontuários;
2) Cálculo e delimitação da amostra;
3) Registro dos dados na ficha de anotação;
4) Montagem de planilha no programa excel com os dados coletados.
16
3.6 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
Para análise estatística dos dados foi utilizado o software SPSS versão 17.0 disponível
na Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC.
As variáveis idade cronológica e sexo foram analisadas e apresentadas de forma
descritiva. Para análise da queixa principal, as mesmas foram agrupadas por semelhança,
criando-se categorias através um denominador comum entre eles, delimitando no menor
número possível de categorias.
As correlações entre as variáveis idade, sexo, número de queixas e queixa principal,
serão realizadas através de estatística inferencial.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram analisadas fichas de 394 pacientes, sendo 280 (71,1%) do sexo feminino, e 114
(28,9%) do sexo masculino. Quanto à idade, a média e a mediana foram de 40 anos, sendo a
idade mínima de 2 anos e a máxima de 84 anos. A porcentagem de pacientes por cada faixa
etária (separada de 10 em 10 anos) pode ser observada no gráfico a seguir:
Gráfico 1. Porcentagem de pacientes por faixa etária
Nota-se a prevalência da procura por tratamento com acupuntura por pacientes entre
21 a 50 anos, que somam 63% de todos os pacientes atendidos. O número de pacientes com
idade acima de 61 anos (12%) ainda parece pequeno se pensarmos que a terceira idade, além
de geralmente ser acometida por maior número de doenças, é a faixa etária que mais cresce
atualmente. Isso, porém, pode ser explicado pelo não conhecimento do método, que só há
2% 7%
23%
19% 21%
16%
9%
2%
1%
0 a 10 anos (2%) 11 a 20 anos (7%) 21 a 30 anos (23%) 31 a 40 anos (19%) 41 a 50 anos (21%) 51 a 60 anos (16%) 61 a 70 anos (9%) 71 a 80 anos (2%) 81 a 90 anos (1%)
18
poucos anos começou a ser inserido no Sistema Único de Saúde (SUS), que atende a grande
maioria da população. Provavelmente, com o passar dos anos, a procura pela acupuntura por
pessoas idosas irá aumentar, e muito. Segundo o estudo de Santos e colaboradores (2009), o
aumento do número de cidades que oferecem acupuntura através do SUS, assim como o
número de consultas realizadas, está em franca ascensão, divulgando essa técnica milenar.
Quanto às queixas, verificou-se um total de 1092 queixas relatadas, sendo essas
divididas em 192 tipos diferentes de sintomas. Uma análise do número de queixas por
paciente revelou uma média de 2,8, variando de 1 à 11 queixas por paciente, sendo que a
maioria relatou apenas uma queixa. Na tabela abaixo podemos verificar a freqüência e
porcentagem do número de queixas na amostra.
Tabela 1. Freqüência e porcentagem do número de queixas por paciente
Número de queixas Freqüência Porcentagem (%)
1 108 27,4
2 96 24,4
3 76 19,3
4 56 14,2
5 28 7,1
6 14 3,6
7 6 1,5
8 3 0,8
9 4 1,0
10 2 0,5
11 1 0,3
Total 394 100
Quanto à relação entre o número de queixas e o sexo dos pacientes, foi analisada a
relação daqueles pacientes com até 5 queixas, o que compreende 92,4% do total de pacientes
19
(91,76% do sexo feminino e 93,83% do sexo masculino). Os resultados, apresentados na
Tabela 2, nos mostram uma distribuição muito parecida entre os sexos, com mais da metade
deles relatando apenas uma ou duas queixas.
Tabela 2. Relação entre o número de queixas por paciente e sexo
Número de
queixas por
paciente
Freqüência de
pacientes (sexo
feminino)
Porcentagem (%)
de pacientes (sexo
feminino)
Freqüência de
pacientes (sexo
masculino)
Porcentagem (%) de
pacientes (sexo
masculino)
1 72 25,71 36 31,57
2 71 25,35 25 21,92
3 52 18,57 24 21,05
4 39 13,92 17 14,91
5 23 8,21 5 4,38
Total 257 91,76 107 93,83
As queixas foram categorizadas segundo as especialidades médicas para facilitar a
análise dos dados. Ficaram estabelecidas 21 categorias médicas mais 3 outras categorias:
estética, disfunção do sono e extras, constituída por sintomas que não pertenciam a nenhuma
das demais categorias – cansaço e desequilíbrio energético. O Quadro 2 fornece maior
detalhamento sobre cada categoria. Nela pode-se verificar quantos tipos diferentes de
sintomas foram relatados para cada categoria, e o número de queixas em cada categoria,
através da freqüência (f) e porcentagem do total. Como a maioria dos pacientes relatou mais
de uma queixa, essas poderiam ser de categorias diferentes, ou da mesma categoria.
20
ÁREA MÉDICA
Tipo de Sintoma Número de queixas
f % total f % total
PSICOLOGIA/ PSIQUIATRIA 32 16,67 212 19,41
ALERGIA E IMUNOLOGIA 3 1,56 12 1,10
ANGIOLOGIA / CIRURGIA VASCULAR 7 3,65 25 2,29
CANCEROLOGIA 3 1,56 3 0,27
CARDIOLOGIA 5 2,60 28 2,56
COLOPROCTOLOGIA 2 1,04 18 1,65
DERMATOLOGIA 11 5,73 19 1,74
ENDOCRINOLOGIA 4 2,08 25 2,29
GASTROLOGIA 16 8,33 56 5,13
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 14 7,29 20 1,83
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA 2 1,04 5 0,46
MASTOLOGIA 1 0,52 2 0,18
NEFROLOGIA 2 1,04 5 0,46
NEUROLOGIA 6 3,13 69 6,32
OFTALMOLOGIA 4 2,08 4 0,37
ORTOPEDIA / TRAUMATOLOGIA 43 22,40 454 41,58
OTORRINOLARINGOLOGIA 13 6,77 40 3,66
PEDIATRIA 1 0,52 1 0,09
PNEUMOLOGIA 6 3,13 11 1,01
REUMATOLOGIA 1 0,52 8 0,73
UROLOGIA 5 2,60 11 1,01
ESTÉTICA 4 2,08 14 1,28
DISFUNÇÃO DO SONO 5 2,60 30 2,75
EXTRAS 2 1,04 20 1,83
TOTAL 192 100 1092 100
Quadro 2. Freqüência e porcentagem do tipo de sintoma e número de queixas por categoria
Segundo o Quadro 2, pode-se observar que a categoria com maior número de
diferentes tipos de queixas foi a Ortopedia/Traumatologia (43), seguida pela
Psicologia/Psiquiatria (32), e pela Gastrologia (16). Dessas três, duas também foram as mais
citadas, sendo que as queixas relatadas relativas à Ortopedia/Traumatologia foram citadas 454
vezes pelos 394 pacientes, correspondendo a 41,58% do somatório de todas as queixas
relatadas.
Quanto às queixas da categoria Psicologia/Psiquiatria, nota-se que, mesmo
correspondendo à quase metade do número de queixas em Ortopedia, essa ainda assim
21
apresentou-se bastante expressiva, sendo três vezes mais freqüente que a terceira categoria
citada (Neurologia).
As três categorias com maior número de queixas totalizam juntas 67,31% de todos as
queixas relatadas, sendo, portanto, as principais responsáveis pela busca do tratamento através
da acupuntura. Para essas, foram separados os 3 principais sintomas, ou seja, aqueles com
maior ocorrência, que pode ser visto na Tabela 3 através do número de vezes que foi relatado
(f), porcentagem do total de queixas da categoria (% da categoria), e porcentagem do total de
todas as 1092 queixas (% do total).
Tabela 3. Categorias com maior número de queixas: 3 principais sintomas e sua freqüência e
porcentagens
Área médica Principais sintomas f % da categoria % do total
PSICOLOGIA/ PSIQUIATRIA Ansiedade 50 23,58 4,58
Depressão 27 12,74 2,47
Estresse 18 8,49 1,65
NEUROLOGIA Dor de cabeça 54 78,26 4,95
Paralisia facial 6 8,70 0,55
Tontura 4 5,80 0,37
ORTOPEDIA / TRAUMATOLOGIA Dor lombar 72 15,86 6,59
Dor nos ombros 57 12,56 5,22
Dor cervical 50 11,01 4,58
Pode-se observar que apenas os três principais sintomas da Ortopedia/Traumatologia
são responsáveis por 16,39% de todas as queixas, enquanto a Psicologia/Psiquiatria representa
8,7% e a Neurologia 5,87% do total de queixas relatadas.
Já a Tabela 4 apresenta os 14 sintomas mais citados, independente da categoria, e a
freqüência com que foram citados (f). Nela nota-se a prevalência da procura pelo tratamento
devido às dores.
22
Tabela 4. Sintomas mais citados
SINTOMA f
Dor lombar 72
Dor nos ombros 57 Dor de cabeça 54 Dor cervical 50 Ansiedade 50
Dor nos joelhos 30 Tensão muscular 28 Depressão 27
Dor na coluna 24 Hipertensão 18 Estresse 18
Cansaço 18
Constipação 17
Insônia 17
A dor, crônica ou aguda, constitui o principal motivo pelo qual um indivíduo procura
tratamento médico ou odontológico. É uma experiência vivenciada pela quase totalidade dos
seres humanos e, como sintoma ou doença, é freqüentemente objeto da procura pelo sistema
de saúde (SIQUEIRA; TEIXEIRA, 2001).
Diversos são os estudos que avaliam e comprovam a eficácia da acupuntura
principalmente no tratamento da dor lombar, como o estudo de Lorenzetti et. al. (2006), de
Meng et. al. (2003) e de Manheimer et. al. (2005), entre muitos outros. O alívio das dores traz
maior qualidade de vida às pessoas, aliviando dores muitas vezes incapacitantes. Porém, há de
se estar atento quanto ao tratamento dessas dores, pois, na visão da Medicina Tradicional
Chinesa, nem sempre o mesmo sintoma é sinônimo de uma mesma síndrome.
Nesse ponto, a acupuntura pode ser descrita como uma terapia verdadeiramente
holística, ou seja, “que abarca o todo”. A particularidade de uma terapia holística é que ela
não trata um sintoma isolado ou mesmo uma doença, ela trata o paciente. Cada paciente é
tratado individualmente, pois o que alivia os sintomas em um pode não fazer efeito nenhum
em outro que, em termos ortodoxos, parece ter a mesma queixa (KIDSON, 2006).
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Quando analisamos, sob essa ótica, a principal queixa relatada pelos pacientes, a dor
lombar, podemos confirmar tal fato. Ela aparece como sinal de alteração do Rim Yin, Rim
Yang, Bexiga, Intestino Grosso, Chong Mai, Yang Wei Mai, Yang Qiao Mai, Dai Mai, Du
Mai; ou ainda por invasão de Vento-Frio externo (PÉREZ, 2007). Do mesmo modo, a dor de
cabeça possui diferentes etiologias, podendo ser resultado de alterações nos planos Yang
Ming, Shao Yang ou Tai Yang; por alteração no equilíbrio de Qi e Xue; plenitude do Fígado e
da Vesícula Biliar; ataque externo de Vento-Frio, Vento-Calor ou Vento-Umidade (PÉREZ,
2007). Já a dor no ombro pode estar relacionada os meridianos que por ele passam: Intestino
Grosso, Intestino Delgado e Triplo Aquecedor. Cabe ao acupunturista diagnosticar
corretamente a síndrome em que aquele sintoma se encaixa, utilizando para isso os quatro
elementos de diagnósticos, segundo Pérez (2007):
A) Inspeção ou observação – sentir e observar o enfermo;
B) Audição e olfação – apreciar o estado de sua energia orgânica;
C) Interrogação – elaborar e estabelecer um desenvolvimento fisiopatológico de
acordo com os sintomas atuais e anteriores;
D) Palpação – tocar seus membros para verificar se tem transtornos motores, a parede
abdominal para ver se o enfermo apresenta transtornos gastrointestinais, examinar os pulsos,
fazer medições, etc.
Ainda segundo o mesmo autor, os dados obtidos através das etapas diagnósticas
servirão para determinar um quadro clínico clássico ou fundamental para posteriormente
identificar com precisão uma síndrome específica. Isto é, deve-se primeiro enquadra-lo nas 8
Regras, logo nos 5 Movimentos, e posteriormente na síndrome específica para cada órgão-
víscera, energia, sangue ou líquidos orgânicos.
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5 CONCLUSÃO
Com esse estudo pudemos verificar que a grande maioria de pacientes que procuram
pelo tratamento com acupuntura são mulheres, na faixa dos 20 à 50 anos e com apenas uma
ou duas queixas principais. Quanto ao número de queixas e sua relação com o sexo, não
houve grandes diferenças, apresentando um percentual semelhante entre homens e mulheres.
As principais queixas relatadas foram, na ordem: dor lombar, dor nos ombros, dor de
cabeça, dor cervical, ansiedade, dor nos joelhos, tensão muscular, depressão, dor na coluna,
hipertensão, estresse, cansaço, constipação e insônia. As três categorias mais citadas foram,
respectivamente Ortopedia/Traumatologia, Psicologia/Psiquiatria e Neurologia.
Verificou-se nesse estudo que o principal motivo que leva os pacientes a buscarem
esse tipo de tratamento é a dor, que muitas vezes não foi solucionada por outros tipos de
tratamentos. Outro fato relevante é a visão da acupuntura como tratamento de sintomas
psicológicos como a ansiedade e a depressão, e não somente físicos, o que leva a crer que os
pacientes conhecem a acreditam na visão energética do ser, onde um influencia no outro, de
maneira positiva ou negativa.
Acima de tudo relevamos a importância de um correto diagnóstico, pois a análise de
apenas um sintoma não garante um tratamento correto. Deve-se sim analisar o indivíduo
como um todo, e não apenas sua queixa principal, seguindo, dessa maneira, os reais preceitos
da Medicina Tradicional Chinesa.
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ANEXO 1
FICHA DE ANOTAÇÃO – “Perfil Epidemiológico de Pacientes em Tratamento com Acupuntura
Nome Prontuário Sexo Idade Queixa principal
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