2019/2020
Pedro Manuel Grosso Pacheco
Rabdomiólise induzida pelo exercício
Abril, 2020
Mestrado Integrado em Medicina
Área: Ciências Médicas e da Saúde - Medicina Clínica
Tipologia: Monografia
Trabalho efetuado sob a Orientação de:
Doutor Luís Alexandre de Castilho Silva Coentrão
Trabalho organizado de acordo com as normas da revista:
Acta Médica Portuguesa
Pedro Manuel Grosso Pacheco
Rabdomiólise induzida pelo exercício
Abril , 2020
1
Rabdomiólise induzida pelo exercício
Exercise induced Rhabdomyolysis
Pedro Pacheco1, Luís Coentrão2
1Estudante de Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
2Doutorado, Professor Auxiliar Convidado, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto &
Centro Hospitalar de São João.
2
Rabdomiólise induzida pelo exercício
Introdução: A Rabdomiólise induzida pelo exercício é um evento raro, mas que, pelo potencial
de gravidade, torna importante o seu diagnóstico e das suas complicações. Material e Métodos:
Pesquisamos na PubMed pela query [Rhabdomyolysis AND exer*], incluímos os artigos originais,
estudos científicos e case reports/case series, e excluímos revisões. Resultados: Analisamos 432
casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício, sendo os sintomas mais frequentes dor (234),
urina escura (159) e edema (71). O tipo de exercício/treino mais frequente foi o treino de
força/com pesos (89) e o fator de risco mais referido o baixo nível de treino (154). As principais
complicações encontradas foram insuficiência renal aguda (64) e síndrome de compartimento
(26). Pelos estudos, vimos que os sintomas são mais intensos e os níveis de CK mais elevados
nos casos. Nenhum estudo mostrou relação entre níveis de CK e risco de insuficiência renal e,
de entre vários fatores de risco, apenas é demonstrado correlação entre algumas alterações
genéticas e risco e de Rabdomiólise induzida pelo exercício. Discussão: Os sintomas e a elevação
dos níveis de CK são mais significativos nos doentes. Não encontramos relação entre os níveis
de CK e o risco de insuficiência renal aguda, pelo que seria um tema importante a estudar.
Encontramos vários dos fatores de risco descritos na literatura, mas os estudos revistos apenas
algumas alterações genéticas demonstraram risco significativo. Conclusão: É importante
estudar melhor alguns pontos como a deteção de casos em risco de desenvolver complicações
e a avaliação dos fatores de risco.
Background: Exercise induced Rhabdomyolysis is a rare but potentially serious event. It is
important to be aware of it and its complications. Material and Methods: we did a PubMed
search with the query [Rhabdomyolysis AND exer*] and included all original articles and
excluded reviews. Results: We analysed 432 cases of Exercise induced rhabdomyolysis with the
most common symptoms being pain (234), dark urine (159) and swelling (71). The most frequent
type of exercise was strength training (89) and the most referred risk factor was low fitness level
(154). The main complications found were acute kidney failure (64) and compartment syndrome
(26). Analysing the studies, we saw that the symptoms were more intense and that the CK
elevations higher in the cases. No study showed a correlation between CK levels and the risk of
developing acute kidney injury and among the risk factors there is only correlation between
some genetic alterations and the risk of exercise induced rhabdomyolysis. Discussion: The
symptoms and CK elevations are more pronounced in the cases. We didn’t find a relationship
between CK levels and risk of acute kidney failure, so we point the importance of further
studying this subject. We found many of the risk factors mentioned in literature but only the
genetic ones showed some significant risk. Conclusion: It would be important to further study
some topics namely the detection of those at risk of developing acute kidney failure and the
evaluation of risk factors.
Keywords: rhabdomyolysis, exercise, acute kidney injury
3
Introdução
O exercício físico é uma prática fundamental na promoção de saúde, sendo
unanimemente recomendado pela comunidade médica como parte de um estilo de vida
saudável. Temos assistido, nos últimos anos, a uma procura cada vez maior por ginásios e
profissionais da área do desporto, mas, no entanto, e sobretudo em jovens adultos, nem sempre
no intuito de promoção de saúde, mas antes com um objetivo mais centrado na estética e/ou a
performance. A procura por estes objetivos, pode potenciar a ocorrência de eventos adversos
de entre os quais um que, embora raro, é potencialmente muito perigoso, a Rabdomiólise.
A Rabdomiólise induzida pelo exercício resulta de um desarranjo na membrana celular
que leva a um influxo de cálcio para o miócito, ativando protéases que destroem a membrana
celular, fazendo com que produtos de degradação (como a mioglobina, creatina cínase,
potássio, desidrogenase do lactato, acido úrico, cálcio, transaminase do aspartato, transaminase
da alanina e fósforo) cheguem à corrente sanguínea o que, em último caso, pode provocar
Insuficiência Renal (1). Outras causas conhecidas de Rabdomiólise, para além do exercício,
incluem o trauma, convulsões, hipertermia maligna, imobilização prolongada, síndrome de
compartimento, abuso de álcool e drogas ilícitas, e medicação como, por exemplo, Estatinas (2).
O que parece ser consensual, é que um regime de exercício demasiado intenso num atleta pouco
treinado aumenta muito o risco de Rabdomiólise, no entanto, também em atletas treinados há
casos de Rabdomiólise, pelo que a associação pode ser difícil. Fatores que parecem contribuir
para um aumento do risco incluem a desidratação, temperatura ambiente elevada, uso de
suplementos, alguns tipos de medicação (Estatinas e inibidores seletivos da recaptação da
serotonina) e infeção viral recente (3). Para além destes fatores, algumas doenças genéticas estão
associadas a intolerância ao exercício e Rabdomiólise, nomeadamente algumas distrofias
musculares, doenças do metabolismo do glicogénio, doenças da oxidação dos ácidos gordos, e
miopatias congénitas (4). Uma outra condição que parece aumentar o risco de Rabdomiólise
induzida pelo exercício é o Traço Falciforme (5).
Sendo esta uma complicação rara, e com sintomas bastante inespecíficos, o seu
diagnóstico pode ser difícil. As manifestações clinicas menos especificas de Rabdomiólise
induzida pelo exercício são dor, sensibilidade e fraqueza muscular, sendo as mais especificas
edema muscular e mioglobinúria, que se manifesta como urina escura ou tipo “coca-cola” (6). Em
termos laboratoriais, o parâmetro mais relevante é o da elevação da creatina cínase (CK). No
entanto, vários estudos mostram que é normal haver valores de CK elevados após exercício
intenso em atletas assintomáticos, portanto o diagnóstico e feito pela associação entre os
4
sintomas e a elevação dos valores de CK que deve estar cinco vezes acima do limite superior do
normal (7). Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento é feito através de fluidoterapia, com soro
normal, com o principal objetivo de preservar a função renal (8), sendo também frequente a
necessidade de alcalinização da urina (1). Um objetivo aceitável para o tratamento é atingir um
débito urinário de 200 ou 300 ml/h (9).
Tendo tudo isto em conta, esta revisão tem por objetivos rever a literatura para sumariar
os elementos relevantes para o diagnóstico de Rabdomiólise induzida pelo exercício,
diferenciando esta de uma elevação fisiológica da CK associada a dor que pode ser normal no
exercício intenso. Para além disso, pretendemos perceber quais foram os fatores que possam
ter contribuído para o desenvolvimento de Rabdomiólise, bem como que tipos de exercícios ou
atividades mais contribuíram para isso. Perceber, ainda, quantos desenvolveram Insuficiência
renal, ou outras complicações, e possíveis fatores de risco para estas. Para além disso, rever e
resumir as doenças que cursam com intolerância ao exercício e Rabdomiólise com recorrência,
que possam carecer de uma investigação mais exaustiva por parte dos clínicos.
Material e Métodos
Realizamos uma pesquisa na base de dados do PubMed com a query [rhabdomyolysis
AND exer*] tendo gerado 1329 resultados. Incluímos na revisão apenas os artigos originais,
fossem case reports/case series ou estudos originais, em língua inglesa ou portuguesa e
excluímos os estudos de revisão e os estudos em animais. De entre os artigos que preenchiam
os critérios de inclusão, fizemos uma seleção por Título, Abstract e palavras-chave, daqueles que
se enquadrassem no tema desta revisão. Depois de selecionados todos os artigos, lemos os
mesmos na integra e eliminamos aqueles que não achamos relevantes para os objetivos desta
revisão. Todo o processo de seleção está sumariado na Figura 1, em anexo.
Resultados
Em anexo, as tabelas 1 e 2 resumem, respetivamente, os resultados dos case
reports/case series e dos estudos científicos.
Analisando a tabela 1, obtemos um total de 170 artigos totalizando 432 casos de
Rabdomiólise induzida pelo exercício. Como apresentação sintomáticas, dor foi o sintoma mais
referido (234 casos) seguido de urina escura (159), e edema (71). Estes três sintomas em
5
simultâneo apareceram em 33 casos e a presença de dois deles foi de 114 casos. Outros
sintomas frequentes foram a diminuição de força (29), cãibras (14), vómitos (14) e náuseas (12).
De notar que a alteração do estado de consciência esteve presente em 20 casos, no entanto em
8 deles o diagnóstico principal foi Choque de calor, com Rabdomiólise em simultâneo. Ainda
assim 12 doentes com diagnostico de Rabdomiólise sem choque de calor apresentaram-se com
alterações do estado de consciência. Também importante foi a presença de convulsões (8) mas,
mais uma vez, 4 destes foram em casos cujo diagnóstico principal foi Choque de calor e 2 foi
hiponatremia, deixando 1 caso de Rabdomiólise que se apresentou com convulsões, o que
dificulta a atribuição deste caso ao exercício uma vez que as próprias convulsões podem ter sido
a causa de Rabdomiólise, ainda que tenham surgido em contexto de exercício físico.
Importante para o diagnostico de Rabdomiólise, os níveis de CK foram consistentemente
altos. O valor mais baixo registado foi de 334, no entanto este só foi medido dez dias após o
episódio. Assim, os valores mais baixos foram de 1.015, 1.021 e 1.040, que não são valores 5x
superiores ao normal, mas estão muito próximo, e os valores mais elevados foram de 2.800.000,
2.000.000 e 1.600.000.
Analisando os tipos de exercício/treino que provocaram Rabdomiólise, o mais frequente
foi musculação (como musculação incluímos todos os que referiam treino de força, treino com
pesos, abdominais, agachamentos, elevações, flexões e lounges) em 167 casos, seguido de
treino variado (33), corrida e futebol americano (29), spinning (26), Crossfit (22) e treino militar
(16). Vários outros tipos de exercício/treino foram descritos com menos casos. De referir apenas
que em 2 casos o esforço não foi realizado propriamente em exercício físico, mas em ambiente
laboral com atividade física intensa.
A principal complicação de Rabdomiólise, a insuficiência renal aguda, aconteceu em 61
casos, dos quais 24 necessitaram de diálise como tratamento. Dentro destes casos, 8 tiveram
como diagnostico primário Choque de calor, sendo que de entre todos os casos de Choque de
calor apenas 2 não tiveram como complicação insuficiência renal aguda. Dos casos de
insuficiência renal aguda, de notar que em 19 dos casos há história de doença genética como
fator de risco para Rabdomiólise, sendo os mais frequentes traço falciforme (10) e défice de
carnitina palmitoil transferase II (3).
Para alem de insuficiência renal aguda, outras complicações surgiram associadas a
Rabdomiólise induzida pelo exercício. A mais frequente foi síndrome de compartimento (com
ou sem necrose muscular) que ocorreu em 26 casos. Apesar de não ser uma complicação de
Rabdomiólise, mas ter surgido como evento primário em vários casos de Rabdomiólise, Choque
6
de calor foi diagnostico em 13 casos. Também como diagnóstico primário, em 5 casos, tivemos
hiponatremia com Rabdomiólise concomitante. Coagulação intravascular disseminada foi
complicação em 5 casos dos quais 4 apenas com diagnostico de Rabdomiólise e 1 com choque
de calor como evento primário. A morte ocorreu em 5 casos, 3 com Rabdomiólise como único
diagnóstico e 2 com Choque de calor com Rabdomiólise. 2 doentes apresentaram hipertermia
(sem diagnóstico de choque de calor), um apenas no contexto de exercício físico, mas tinha
história de Hipertermia Maligna diagnosticada, o outro desenvolveu o quadro no contexto de
anestesia geral para fasciotomia, sendo-lhe também diagnosticada Hipertermia Maligna.
O tratamento dos casos de Rabdomiólise passou quase exclusivamente por
fluidoterapia, com ou sem alcalinização da urina, feita sobretudo quando a urina estaria com pH
mais baixo, mas feito a critério dos clínicos. O tratamento de outras complicações está descrito
na tabela 1, mas, não sendo âmbito deste artigo não estão aqui resumidos. De referir, também,
que alguns distúrbios eletrolíticos foram sendo referidos nos artigos, mas não considerados
como uma complicação.
Os artigos assinalaram, ainda, possíveis fatores que possam ser causa de predisposição
ou aumento do risco para desenvolvimento de Rabdomiólise induzida pelo exercício. O mais
frequente foi o baixo nível de treino dos indivíduos, referido em 154 casos. Também o consumo
de alguma medicação é referido como fator de risco e, aqui, apontamos a presença de 9 casos
associados a medicação do foro “mental” (nomeadamente SSRI), 13 ao consumo de AINE’s, 1 a
diuréticos e 1 a Clenbuterol (ambos usados para perda de peso). O consumo de suplementos foi
referido em 22 casos (de salientar suplementos de creatina e suplementos contendo efedrina,
os mais referidos). Síndrome febril num curto período prévio ao exercício foi referido 4 vezes
sendo um deles diagnosticado mesmo com Gripe A e outro com Mononucleose infeciosa. 52
casos tinham, ou foram diagnosticados na sequência dos episódios de Rabdomiólise induzida
pelo exercício, defeitos genéticos de base. O mais frequente foi o Traço Falciforme (18), seguido
de mutações do CAV3 (8) e do défice de carnitina palmitoil transferase II (6). De todos os casos
com história de recorrência de episódios de Rabdomiólise induzida pelo exercício (32), apenas
8 não foram em casos com fatores de predisposição genéticos, sendo que 1 destes, apesar de
não ter história pessoal, tinha história familiar de Rabdomiólise induzida pelo exercício
recorrente.
Reunimos 21 estudos científicos, sumariados na Tabela 2, em anexo, que aqui
analisámos. Começando por falar de sintomas, os sintomas mais referidos são dor, edema e
urina escura. Apesar de haver indivíduos com sintomas sem diagnóstico de Rabdomiólise
7
induzida pelo exercício, demonstrou-se em 3 estudos que a dor é de maior intensidade, de maior
duração e mais frequente nos casos. Os níveis de CK foram consistentemente superiores nos
casos, comparado com os controlos, em todos os estudos que fizeram essa avaliação e, para
além disso, também se demonstrou uma associação estatisticamente significativa entre níveis
de CK e intensidade e duração de dor. No entanto, de referir que três estudos mostraram
elevações de CK (para níveis considerados diagnósticos), sem que se fizesse diagnostico de
Rabdomiólise por não haver queixas significativas nem necessidade de intervenção nos sujeitos.
Nos resultados da pesquisa, identificaram-se alguns tipos de exercício/treino que
originaram casos de Rabdomiólise como treino cardiovascular, trabalho manual e musculação.
Dois estudos analisaram os casos de spinning, comparando com outros tipos de treino,
mostrando duração de admissão hospitalar e níveis de pico de CK superiores no spinning em
relação aos dos casos por outros tipos de treino, diferenças essas estatisticamente significativas.
Nenhum estudo demonstrou uma correlação entre níveis de CK e risco de insuficiência
renal aguda, apesar de no total se terem identificado 8 casos de insuficiência renal. Um estudo
descreve o risco de insuficiência renal agudo como sendo inferior nos casos de Rabdomiólise
induzida pelo exercício quando comparado com outras causas de Rabdomiólise.
Acerca dos fatores de risco para Rabdomiólise induzida pelo exercício, apenas os
genéticos mostraram, de facto, condicionar um aumento de risco ou uma predisposição para
Rabdomiólise. De entre todos, nos artigos pesquisados, mutações nos genes CKMM, ACTN3,
MYLK2 mostraram aumento de risco. 7 casos de entre estes estudos tinham Traço Falciforme,
mas um estudo não mostrou diferenças estatisticamente significativas entre Traço Falciforme e
maior risco de Rabdomiólise induzia pelo exercício. Foram também descritos 9 casos de
mutações do gene RYR1 e 1 do gene CACNA1S num estudo, mas outro demonstrou casos de
mutações nestes genes sem repercussões clínicas.
Discussão
Analisando os resultados, e comparando aqueles obtidos pelos case reports/case series
com os dos estudos, podemos discutir vários pontos.
Começando pelos sintomas associados a Rabdomiólise, é referido na literatura que a
tríade clássica de apresentação é dor, perda de força e urina escura (2,9) mas que sintomas mais
específicos são edema muscular e urina escura (6). Nos casos revistos, a dor, o edema e urina
escura foram os sintomas mais frequentes sendo que em conjunto apareceram em 33 casos,
8
enquanto a tríade clássica de dor, perda de força e urina escura foi referida apenas 11 vezes.
Esta análise é corroborada também pelos estudos revistos, que apontam dor, edema e urina
escura como os sintomas mais referidos. Estes sintomas podem estar presentes sem, no então,
ser diagnosticado Rabdomiólise induzida pelo exercício. O que os estudos parecem mostrar é
que uma maior intensidade e duração dos sintomas, especialmente da dor, se relaciona
positivamente com o diagnóstico. Os níveis de CK que conferem diagnóstico de Rabdomiólise,
estão muitas vezes elevados em atletas sem queixas (7) pelo que não podem ser tidos em conta
isoladamente. No entanto, alguns estudos que revimos mostram uma correlação
estatisticamente significativa entre níveis de CK mais altos e um intensidade e duração
superiores dos sintomas assim como níveis de CK, em média, mais altos nos casos de
Rabdomiólise em comparação com elevações em atletas sem queixas, o que e expectável e nos
mostra que em doentes com queixas após exercício físico, a elevação dos níveis de CK são um
bom marcador diagnóstico. Neste trabalho não analisamos outros marcadores habitualmente
alterados em casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício como eletrólitos, desidrogenase do
lactato, enzimas hepáticas e ácido úrico (2) pelo facto de se referir, normalmente, os níveis de CK
cinco vezes superiores ao normal como o marcador diagnostico mais fiável (1).
Muitos tipos de exercícios/treinos intensos foram associados a Rabdomiólise induzida
pelo exercício como treino militar, treino com pesos e maratonas (11) e, mais recentemente,
spinning (12). Pelo que nos foi possível apurar nesta revisão, são muito variados os tipos de
exercícios/treinos que estiveram na origem dos casos de Rabdomiólise. A musculação foi o tipo
de treino mais referido nos casos analisados nesta revisão, ainda para mais se lhe juntarmos os
casos associados ao Crossfit, uma modalidade que envolve levantamento de pesos rápido e
intenso, ginástica, flexões e subidas a corda (13). No entanto muitos outros, nomeadamente
treinos de cariz mais cardiovascular como corrida, desportos em equipa e spinning também
foram responsáveis por muitos casos. Seria necessária uma análise mais detalhada para poder
determinar um tipo de exercício que comporte maior risco. É normalmente referido que
exercícios que envolvam contração excêntrica sejam particularmente danosos para os músculos
(11) mas não foi do âmbito deste trabalho o estudo do tipo de contração envolvido em cada
exercício/treino dos artigos revistos, pelo que também poderia ser interessante estudar esta
vertente do exercício como causa de Rabdomiólise. Dois estudos debruçaram-se
especificamente sobre o spinning como causa de Rabdomiólise e ambos demonstraram maior
tempo de internamento e valores mais altos de CK nestes doentes, comparativamente a outros
exercícios/treinos. No entanto, são estudos pequenos e não há demonstração de que esta
modalidade comporte mais risco do que as outras pelos resultados apresentados.
9
A insuficiência renal aguda é uma complicação importante de Rabdomiólise, pelo que se
torna fundamental prever quais os doentes potencialmente em risco. Estudos prévios mostram
um papel importante dos níveis de Mioglobina, Potássio e Ureia na sua patogénese (14),
marcadores que não analisamos nesta revisão. No entanto, há uma boa correlação entre os
níveis de CK e os níveis de mioglobina, sendo mais rápido e barato medir os níveis de CK, pelo
que este tem sido um parâmetro usado para prever o risco de Insuficiência renal aguda (15).
Apesar de não ser do âmbito desta revisão uma análise estatística que possa avaliar esta
correlação entre níveis de CK e risco de insuficiência renal aguda, o que podemos constatar é
que nos casos com insuficiência renal aguda há valores de CK tão baixos como 1.600, 1.737,
3.615 e valores de CK em doentes sem insuficiência renal tao altos como 1.600.000 e 1.454.952.
Também nos estudos revistos, não foi referida nenhuma relação entre níveis de CK e risco de
insuficiência renal aguda, a única referencia é ao facto de este risco ser menor na Rabdomiólise
induzida pelo exercício, comparativamente a outras causas de Rabdomiólise. Um estudo refere
que em casos de Rabdomiólise com trauma como causa, os níveis séricos de LDH e ácido úrico
eram os únicos preditores significativos de desenvolvimento de lesão renal (9), saber se isto
também se aplica a Rabdomiólise induzida pelo exercício pode ser algo interessante de estudar.
A outra complicação mais associada a Rabdomiólise induzida pelo exercício nos artigos
desta revisão foi síndrome de compartimento. A lesão muscular origina edema local, o que pode
causar um aumento da pressão Intra compartimento, originando esta complicação (16). Muito
associado com Rabdomiólise é de referir também o Choque de Calor, no entanto este não se
pode considerar uma complicação de Rabdomiólise. Muitos casos de Choque de Calor foram
reportados em todo o mundo mas poucos são os que referem insuficiência renal aguda e
Rabdomiólise (17). Perceber se Rabdomiólise é uma complicação de Choque de calor ou se ambas
ocorrem ao mesmo tempo despoletados pelo mesmo exercício pode ser algo importante de
perceber, não sendo do âmbito desta revisão. Não menos importante, referir que apesar de
raro, casos de morte foram registados na sequência de Rabdomiólise induzida pelo exercício.
Nesta revisão encontramos 5 casos de morte sendo 3 associados apenas a Rabdomiólise e dois
a choque de calor com Rabdomiólise. É importante reconhecer que apesar de raro, é um
outcome possível e que não deve ser desvalorizado.
Por fim, tentamos responder à questão dos fatores de risco que possam predispor para
o desenvolvimento de Rabdomiólise vemos que foram vários os referidos nos case reports/case
series. Um fator de risco comumente tido como importante para o desenvolvimento de
Rabdomiólise induzida pelo exercício é o baixo nível de treino dos indivíduos, “too much, too
fast, too soon of an exercise too novel” (2). De facto, este fator foi referido em 154 casos, sendo
10
o mais referido entre todos, no entanto nenhum dos estudos revistos parece corroborar esse
facto. Para além disso, também a toma de suplementos e medicações, sobretudo AINE’s, são
fatores referidos na literatura que, apesar de serem referidos 22 e 13 vezes, respetivamente,
não foram demonstrados como estatisticamente significativos no risco de Rabdomiólise
induzida pelo exercício. O único fator de risco demonstrado como importante pelos estudos foi,
de facto, a predisposição genética. Nos case reports/case series, foram várias as mutações
referidas como de risco acrescido de Rabdomiólise induzida pelo exercício, com destaque para
o Traço falciforme, mutações dos genes RYR1 e CAV3, défice de carnitina palmitoil transferase
II. Nos estudos, apenas se consegui mostrar associação entre Traço Falciforme, mutações dos
genes CKMM, ACTN3 e MYLK2, apesar de um estudo não encontrar associação entre Traço
falciforme e aumento de risco. No entanto, todos os estudos eram pequenos pelo que deve ter-
se cautela na análise destes resultados.
Os principais pontos fortes desta revisão são o número de casos reunidos através dos
case reports/case series e a sua comparação com estudos realizados que procuravam o mesmo
tipo de associações que queríamos perceber nesta revisão. No entanto, importa salientar que
os vários estudos revistos apresentavam sempre poucos casos o que pode dificultar a validação
das suas conclusões. Este é o ponto mais fraco desta revisão, uma vez que pela mera descrição
dos case reports/case series torna-se impossível tirar conclusões definitivas. Ainda assim, o
objetivo desta revisão não era uma análise estatística detalhada, mas sim reunir o maior número
de casos possível para tentar perceber se as ideias sobre Rabdomiólise induzida pelo exercício
são corretas ou se pode haver perceções erradas que devam ser estudadas.
Conclusão
Rabdomiólise induzida pelo exercício é um evento raro, mas que, com o crescimento
casa vez maior do número de participantes em várias modalidades de exercício físico, pode
tornar-se cada vez mais frequente. É importante reconhecer o quadro clínico e as possíveis
complicações deste, visto poderem ser potencialmente graves.
Com esta revisão lançamos algumas ideias que possam contribuir para uma melhor
compreensão deste fenómeno, fazendo perceber que alguns pontos como o diagnóstico e a
deteção de casos em risco de desenvolver complicações, assim como a avaliação dos fatores de
risco para Rabdomiólise devem ser mais bem estudados e entendidos.
11
Bibliografia
1. Shi YL, He XL, Guo L. Exertional rhabdomyolysis. J Clin Rehabil Tissue Eng Res.
2007;11(6):1123–6.
2. Furman J. When exercise causes exertional rhabdomyolysis. J Am Acad Physician Assist.
2015;28(4):38–43.
3. Scalco RS, Snoeck M, Quinlivan R, Treves S, Laforét P, Jungbluth H, et al. Exertional
rhabdomyolysis: physiological response or manifestation of an underlying myopathy?
BMJ Open Sport Exerc Med. 2016;2(1):e000151.
4. Quinlivan R, Jungbluth H. Myopathic causes of exercise intolerance with
rhabdomyolysis. Dev Med Child Neurol. 2012;54(10):886–91.
5. Atias D, Druyan A, Heled Y. Recurrent exertional rhabdomyolysis: Coincidence,
syndrome, or acquired myopathy? Curr Sports Med Rep. 2013;12(6):365–9.
6. Landau ME, Kenney K, Deuster P, Campbell W. Exertional rhabdomyolysis: A clinical
review with a focus on genetic influences. J Clin Neuromuscul Dis. 2012;13(3):122–36.
7. Tietze DC, Borchers J. Exertional Rhabdomyolysis in the Athlete: A Clinical Review.
Sports Health. 2014;6(4):336–9.
8. Manspeaker S, Henderson K, Riddle D. Treatment of exertional rhabdomyolysis in
athletes: a systematic review. Vol. 14, JBI database of systematic reviews and
implementation reports. 2016. 117–147 p.
9. Patel DR, Gyamfi R, Torres A. Exertional rhabdomyolysis and acute kidney injury. Phys
Sportsmed. 2009;37(1):71–9.
10. Stahl K, Rastelli E, Schoser B. A systematic review on the definition of rhabdomyolysis. J
Neurol. 2019;0(0):0.
11. Lin H, Chie W, Lien H. Epidemiological analysis of factors influencing an episode of
exertional rhabdomyolysis in high school students. Am J Sports Med. 2006;34(3):481–6.
12. Cutler TS, Defilippis EM, Unterbrink ME, Evans AT. Increasing incidence and unique
clinical characteristics of spinning-induced rhabdomyolysis. Clin J Sport Med.
2016;26(5):429–31.
12
13. Hopkins BS, Li D, Svet M, Kesavabhotla K, Dahdaleh NS. CrossFit and rhabdomyolysis: A
case series of 11 patients presenting at a single academic institution. J Sci Med Sport.
2019;22(7):758–62.
14. Kim J, Lee J, Kim S, Ryu HY, Cha KS, Sung DJ. Exercise-induced rhabdomyolysis
mechanisms and prevention: A literature review. J Sport Heal Sci. 2016;5(3):324–33.
15. Clarkson PM, Eichner ER. Exertional rhabdomyolysis: Does elevated blood creatine
kinase foretell renal failure? Curr Sports Med Rep. 2006;5(2):57–60.
16. McKinney B, Gaunder C, Schumer R. Acute exertional compartment syndrome with
rhabdomyolysis: Case report and review of literature. Am J Case Rep. 2018;19:145–9.
17. Wang AYM, Li PKT, Lui SF, Lai KN. Renal failure and heatstroke. Ren Fail.
1995;17(2):171–9.
18. LaBotz M, Wolff TK, Nakasone KT, Kimura IF, Hetzler RK, Nichols AW. Selective
serotonin reuptake inhibitors and rhabdomyolysis after eccentric exercise. Med Sci
Sports Exerc. 2006;38(9):1539–42.
19. Martin HA. Exertional Rhabdomyolysis in the Pediatric Emergency Department: A Case
Review. J Emerg Nurs. 2016;42(6):524–6.
20. Leary MIAC, Adowski KEAS, Ee SAYL, Iller GRLM. Exertional Rhabdomyolysis in an
Adolescent Athlete during Preseason Conditioning: A Perfect Storm. 2011;
21. Wise JJ, Fortin PT. Bilateral, exercise-induced thigh compartment syndrome diagnosed
as exertional rhabdomyolysis: A case report and review of the literature. Am J Sports
Med. 1997;25(1):126–9.
22. Kuklo TR, Tis JE, Moores LK, Schaefer RA. Fatal rhabdomyolysis with bilateral gluteal,
thigh, and leg compartment syndrome after the army physical fitness test: A case
report. Am J Sports Med. 2000;28(1):112–6.
23. Borrione P, Spaccamiglio A, Salvo RA, Mastrone A, Fagnani F, Pigozzi F. Rhabdomyolysis
in a young vegetarian athlete. Am J Phys Med Rehabil. 2009;88(11):951–4.
24. Moghtader J, Brady WJ, Bonadio W. Exertional rhabdomyolysis in an adolescent
athlete. Vol. 13, Pediatric Emergency Care. 1997. p. 382–5.
25. Hamer R. When Exercise Goes Awry: Exertional Rhabdomyolysis. South Med J.
1997;90(5):548–51.
13
26. Marinella MA. Exertional Rhabdomyolysis After Recent Coxsackie B Virus Infection.
South Med J. 1998;91(11):1057–9.
27. Schimpf M, Queale WS, McFarland EG. Exercise-induced rhabdomyolysis in a woman.
Clin J Sport Med. 1999;9(4):233–5.
28. Morton AR, Waldek S. Myoglobinuric renal failure after prolonged sponsored activity.
Br Med J. 1985;291:1767.
29. Yang Y, Carter LP, Cook RE, Paul E, Schwartz KR. A Case of Exertional Rhabdomyolysis: A
Cheer for Standardizing Inpatient Management and Prevention. Hosp Pediatr.
2016;6(12):753–6.
30. Jordan KS, Mannle SE. A Case of Exertional Rhabdomyolysis: When Exertion Exceeds
Capacity. Adv Emerg Nurs J. 2017;39(2):106–13.
31. Jeter J, DeZee KJ, Kennedy L. A Case of Paraspinal Muscle Rhabdomyolysis in a 22-Year-
Old Male After Ingesting a Supplement Containing Higenamine. Mil Med.
2015;180(7):e847–9.
32. Burke J, Seda G, Allen D, Knee TS. A Case of Severe Exercise-Induced Rhabdomyolysis
Associated with a Weight-Loss Dietary Supplement. Mil Med. 2007;172(6):656–8.
33. Smoot MK, Amendola A, Cramer E, Doyle C, Kregel KC, Chiang HY, et al. A cluster of
exertional rhabdomyolysis affecting a division i football team. Clin J Sport Med.
2013;23(5):365–72.
34. Hisahara S, Matsushita T, Furuyama H, Tajima G, Shigematsu Y, Imai T, et al. A
heterozygous missense mutation in adolescent-onset very long-chain acyl-coa
dehydrogenase deficiency with exercise-induced rhabdomyolysis. Tohoku J Exp Med.
2015;235(4):305–10.
35. McFarland R, Taylor RW, Chinnery PF, Howell N, Turnbull DM. A novel sporadic
mutation in cytochrome c oxidase subunit II as a cause of rhabdomyolysis. Neuromuscul
Disord. 2004;14(2):162–6.
36. Schmitt HP, Bersch W, Feustel HP. Acute abdominal rhabdomyolysis after body building
exercise: Is there a “rectus abdominus syndrome?” Muscle Nerve. 1983;6(3):228–32.
37. Julia K, Stanford M, David B. Acute Bilateral of the Thigh Compartment Induced
Syndrome by Exercise. 1994;
14
38. Calvert N, Bhalla T, Twerenbold R. Acute exertional paraspinal compartment syndrome.
ANZ J Surg. 2012;82(7–8):564–5.
39. Cho J. Acute exertional rhabdomyolysis. J Orthop Sports Phys Ther. 2013;43(12):932.
40. Cohen BA. Acute Exertional Upper-Extremity Rhabdomyolysis as a Result of a Single
Training Event: Report of 3 Female Trainees. Fed Pract. 2018;35(4):34–7.
41. Uzel B, Altiparmak MR, Ataman R, Serdengeçti K. Acute renal failure due to carnitine
palmitoyltransferase II deficiency. Neth J Med. 2003;61(11):417–20.
42. Tarnopolsky M, Hoffman E, Giri M, Shoffner J, Brady L. Alpha-sarcoglycanopathy
presenting as exercise intolerance and rhabdomyolysis in two adults. Neuromuscul
Disord. 2015;25(12):952–4.
43. Suzuki T, Kuroiwa T, Suzuki K, Yamada H. Bilateral brachial rhabdomyolysis caused by
push-up exercise. BMJ Case Rep. 2017;2017:2016–7.
44. McDonald LS, Mitchell RJ, Deaton TG. Bilateral Compartment Syndrome of the Anterior
Thigh Following Functional Fitness Exercises: A Case Report. Mil Med. 2012;177(8):993–
6.
45. Clark BC, Manini TM. Can KAATSU exercise cause rhabdomyolysis? Clin J Sport Med.
2017;27(1):e1–2.
46. Faigel HC. Carnitine palmitoyltransferase deficiency in a college athlete: A case report
and literature review. J Am Coll Health Assoc. 1995;44(2):43–9.
47. Nielsen C, Mazzone P. Case report Muscle pain after exerc i s e. 1999;353:1999.
48. Clarkson PM. Case report of exertional rhabdomyolysis in a 12-year-old boy. Med Sci
Sports Exerc. 2006;38(2):197–200.
49. Longo T, Shaines M. Case Report: Exertional rhabdomyolysis in a spin class participant
with sickle cell trait. F1000Research. 2018;7:1742.
50. Broessner G, Beer R, Franz G, Lackner P, Engelhardt K, Brenneis C, et al. Case report:
severe heat stroke with multiple organ dysfunction - a novel intravascular treatment
approach. Crit Care. 2005;9(5):498–501.
51. MacDonald R, Rosner Z, Venters H. Case series of exercise-induced rhabdomyolysis in
the New York City jail system. Am J Emerg Med. 2014;32(5):466–7.
15
52. Scalco RS, Gardiner AR, Pitceathly RDS, Hilton-Jones D, Schapira AH, Turner C, et al.
CAV3 mutations causing exercise intolerance, myalgia and rhabdomyolysis: Expanding
the phenotypic spectrum of caveolinopathies. Neuromuscul Disord. 2016;26(8):504–10.
53. Gardecki J, Schuitema H, Espinosa J, Lucerna A. A case of exercise induced
rhabdomyolysis from calf raises. World J Emerg Med. 2015;6(1):44–7.
54. Wang TT, Bashir MA, Garagnani L. Bilateral exertional rhabdomyolysis of the upper
limb. J Hand Surg Eur Vol. 2012;37(5):471–2.
55. Dincer HE, Raza T. Compartment syndrome and fatal rhabdomyolysis in sickle cell trait.
Wis Med J. 2005;104(6):67–71.
56. Cleary M, Ruiz D, Eberman L, Mitchell I, Binkley H. Dehydration, cramping, and
exertional rhabdomyolysis: A case report with suggestions for recovery. J Sport Rehabil.
2007;16(3):244–59.
57. Kiberd M, Campbell S. Delayed-onset rhabdomyolysis after intense exercise. Cmaj.
2011;183(16):2011.
58. Guarascio P, Lusi EA, Soccorsi F. Electronic muscular stimulators: A novel unsuspected
cause of rhabdomyolysis. Br J Sports Med. 2004;38(4):505.
59. Vanbrabant P, Moke L, Meersseman W, Vanderschueren G, Knockaert D. Excruciating
Low Back Pain After Strenuous Exertion: Beware of Lumbar Paraspinal Compartment
Syndrome. J Emerg Med. 2015;49(5):641–3.
60. Bach TM, Clement DB. Exercise induced acute renal failure in an athlete. Can Fam
Physician. 1980;26:591–5.
61. Bhalla MC, Dick-Perez R. Exercise Induced Rhabdomyolysis with Compartment
Syndrome and Renal Failure. Case Rep Emerg Med. 2014;2014:1–3.
62. Hoffman MD, Stuempfle KJ, Sullivan K, Weiss RH. Exercise-associated hyponatremia
with exertional rhabdomyolysis: Importance of proper treatment. Clin Nephrol.
2015;83(4):235–42.
63. Ellis C, Cuthill J, Hew-Butler T, George SM, Rosner MH. Exercise-associated
hyponatremia with rhabdomyolysis during endurance exercise. Phys Sportsmed.
2009;37(1):126–32.
64. Echague CG, Csokmay JM. Exercise-Induced Abdominal Wall Muscle Injury Resulting in
16
Rhabdomyolysis and Mimicking an Acute Abdomen. Obstet Gynecol. 2018;131(3):591–
3.
65. Traub BC, Lane MK, Traub JA. Exercise-Induced Acute Bilateral Upper-Arm
Compartment Syndrome. Case Rep Emerg Med. 2017;2017:1–3.
66. Czell D, Abicht A, Hench J, Weber M. Exercise-induced myalgia and rhabdomyolysis in a
patient with the rare m.3243A>T mtDNA mutation. BMJ Case Rep. 2012;(December):6–
8.
67. Schreiber VM, Ward WT. Exercise-induced pediatric lumbar paravertebral compartment
syndrome: A case report. J Pediatr Orthop. 2015;35(6):e49–51.
68. Caban G, Marin L, Scavone F. Exercise-induced rhabdomyolysis. J Am Podiatr Med
Assoc. 2007;97(3):234–7.
69. Rigante D, Bersani G, Compagnone A, Zampetti A, De Nisco A, Sacco E, et al. Exercise-
induced rhabdomyolysis and transient loss of deambulation as outset of partial
carnitine palmityl transferase II deficiency. Rheumatol Int. 2011;31(6):805–7.
70. Inklebarger J, Galanis N, Kirkos J, Kapetanos G. Exercise-induced rhabdomyolysis from
stationary biking: A case report. Hippokratia. 2010;14(4):279–80.
71. Keah SH, Chng KS. Exercise-induced Rhabdomyolysis with acute renal failure after
strenuous push-ups. Malaysian Fam Physician. 2009;4(1):37–9.
72. Meyer M, Sundaram S, Schafhalter-Zoppoth I. Exertional and CrossFit-Induced
Rhabdomyolysis. Clin J Sport Med. 2017;0(0):1–3.
73. King TW, Lerman OZ, Carter JJ, Warren SM. Exertional compartment syndrome of the
thigh: A rare diagnosis and literature review. J Emerg Med. 2010;39(2):e93–9.
74. Pattison ME, Logan JL, Lee SM, Ogden DA. Exertional Heat Stroke and Acute Renal
Failure in a Young Woman. Am J Kidney Dis. 1988;11(2):184–7.
75. Poussel M, Guerci P, Kaminsky P, Heymonet M, Roux-Buisson N, Faure J, et al.
Exertional heat stroke and susceptibility to malignant hyperthermia in an athlete:
Evidence for a link? J Athl Train. 2015;50(11):1212–4.
76. Wijerathne BTB, Pilapitiya SD, Vijitharan V, Farah MMF, Wimalasooriya YVM,
Siribaddana SH. Exertional heat stroke in a young military trainee: Is it preventable? Mil
Med Res. 2016;3(1):6–9.
17
77. Sidman RD, Gallagher EJ. Exertional Heat Stroke in a Young Woman: Gender Differences
in Response to Thermal Stress. Acad Emerg Med. 1995;2(4):315–9.
78. Thomas J, Crowhurst T. Exertional heat stroke, rhabdomyolysis and susceptibility to
malignant hyperthermia. Intern Med J. 2013;43(9):1035–8.
79. Hart LE, Egier BP, Shimizu AG, Tandan PJ, Sutton JR. Exertional heat stroke: The runner’s
nemesis. Can Med Assoc J. 1980;122(10):1144–50.
80. Wik L, Patterson JM, Oswald AE. Exertional paraspinal muscle rhabdomyolysis and
compartment syndrome: A cause of back pain not to be missed. Clin Rheumatol.
2010;29(7):803–5.
81. Morris RW, Jennings MC. Exertional rhabdomyolysis. Appl Radiol. 2019;48(4):36–7.
82. Kuwahara H, Nakatsuru E, Ozawa N. Exertional rhabdomyolysis affecting anterior
compartment of unilateral lower leg. Intern Med. 2011;50(7):793.
83. Tibana R, Sousa N, Cunha G, Prestes J, Navalta J, Voltarelli F. Exertional Rhabdomyolysis
after an Extreme Conditioning Competition: A Case Report. Sports. 2018;6(2):40.
84. Sevketoglu E, Kural B, Beskardes AE, Hatipoglu S. Exertional rhabdomyolysis after
influenza a (H3N2) infection in a basketball player boy. Ann Trop Paediatr.
2011;31(1):93–6.
85. Pereira F, de Moraes R, Bavel D, de Lorenzo AR, Tibirica E. Exertional rhabdomyolysis
after military training paralleled by systemic microvascular dysfunction and plasma
cytokine increase: A case report. Arq Bras Cardiol. 2019;113(2):294–8.
86. Jeong Y, Kweon HJ, Oh EJ, Ahn AL, Choi JK, Cho DY. Exertional rhabdomyolysis after
spinning. Korean J Fam Med. 2016;37(6):356–8.
87. Capacchione JF, Sambuughin N, Bina S, Mulligan LP, Lawson TD, Muldoon SM.
Exertional rhabdomyolysis and malignant hyperthermia in a patient with ryanodine
receptor type 1 gene, L-type calcium channel α-1 subunit gene, and calsequestrin-1
gene polymorphisms. Anesthesiology. 2010;112(1):239–44.
88. Makaryus JN, Catanzaro JN, Katona KC. Exertional rhabdomyolysis and renal failure in
patients with sickle cell trait: Is it time to change our approach? Hematology.
2007;12(4):349–52.
89. Aizawa H, Morita K, Minami H, Sasaki N, Tobise K. Exertional rhabdomyolysis as a result
18
of strenuous military training. J Neurol Sci. 1995;132(2):239–40.
90. Lozowska D, Liewluck T, Quan D, Ringel SP. Exertional rhabdomyolysis associated with
high intensity exercise. Muscle and Nerve. 2015;52(6):1134–5.
91. Hooda AK, Narula AS. Exertional rhabdomyolysis causing acute renal failure. Med J
Armed Forces India. 2005;61(4):395–6.
92. Peng F, Lin X, Sun LZ, Zhou W, Chen Y, Li P, et al. Exertional rhabdomyolysis in a 21-year-
old healthy man resulting from lower extremity training: A case report. Med (United
States). 2019;98(28):28–30.
93. McKay BD, Yeo NM, Jenkins NDM, Miramonti AA, Cramer JT. Exertional rhabdomyolysis
in a 21-year-old healthy woman: A case report. J Strength Cond Res. 2017;31(5):1403–
10.
94. Braseth NR, Allison EJ, Gough JE. Exertional rhabdomyolysis in a body builder abusing
anabolic androgenic steroids. Eur J Emerg Med. 2001;8(2):155–7.
95. Do KD, Bellabarba C, Bhananker SM. Exertional rhabdomyolysis in a bodybuilder
following overexertion: A possible link to creatine overconsumption. Clin J Sport Med.
2007;17(1):78–9.
96. Kahanov L, Eberman LE, Wasik M, Alvey T. Exertional rhabdomyolysis in a collegiate
American football player after preventive cold-water immersion: A case report. J Athl
Train. 2012;47(2):228–32.
97. Poels PJE, Wevers RA, Braakhekke JP, Benders AAGM, Veerkamp JM, Joosten EMG.
Exertional rhabdomyolysis in a patient with calcium adenosine triphosphatase
deficiency. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 1993;56(7):823–6.
98. Avital D, Hershkovitz E, Loewenthal N. Exertional rhabdomyolysis in carbonic anhydrase
12 deficiency. J Pediatr Endocrinol Metab. 2018;31(6):697–9.
99. Galvez R, Stacy J, Howley A. Exertional rhabdomyolysis in seven division-1 swimming
athletes. Clin J Sport Med. 2008;18(4):366–8.
100. Cucchiari D, Colombo I, Amato O, Podestà MA, Reggiani F, Valentino R, et al. Exertional
rhabdomyolysis leading to acute kidney injury: when genetic defects are diagnosed in
adult life. CEN Case Reports. 2018;7(1):62–5.
101. Saka T. Exertional rhabdomyolysis of the bilateral adductor magnus. J Sport Sci Med.
19
2007;6(4):568–71.
102. Pierson EH, Bantum BM, Schaefer MP. Exertional rhabdomyolysis of the elbow flexor
muscles from weight lifting. PM R. 2014;6(6):556–9.
103. Tseng MH, Hsia SH, Chi CS, Lin JL, Lin JJ, Lin SH. Exertional rhabdomyolysis, profound
lactic acidosis, and acute kidney injury in a young boy: Answers. Pediatr Nephrol.
2016;31(10):1607–10.
104. Tseng MH, Hsia SH, Chi CS, Lin JL, Lin JJ, Lin SH. Exertional rhabdomyolysis, profound
lactic acidosis, and acute kidney injury in a young boy: Questions. Pediatr Nephrol.
2016;31(10):1605–6.
105. Oh RC, Arter JL, Tiglao SM, Larson SL. Exertional Rhabdomyolysis: A Case Series of 30
Hospitalized Patients. Mil Med. 2015;180(2):201–7.
106. Hannah-Shmouni F, McLeod K, Sirrs S. Recurrent exercise-induced rhabdomyolysis.
Cmaj. 2012;184(4):426–30.
107. Szczepanik ME, Heled Y, Capacchione J, Campbell W, Deuster P, O’Connor FG.
Exertional rhabdomyolysis: Identification and evaluation of the athlete at risk for
recurrence. Curr Sports Med Rep. 2014;13(2):113–9.
108. Heytens K, De Ridder W, De Bleecker J, Heytens L, Baets J. Exertional rhabdomyolysis:
Relevance of clinical and laboratory findings, and clues for investigation. Anaesth
Intensive Care. 2019;47(2):128–33.
109. George M, Delgaudio A, Salhanick SD. Exertional rhabdomyolysis-when should we start
worrying?: Case reports and literature review. Pediatr Emerg Care. 2010;26(11):864–6.
110. Kooner S, Kubik J, LeBlanc J, Martin R. Exertional Supraspinatus Syndrome. JBJS Case
Connect. 2018;8(2):e43.
111. Koppes GM, Daly JJ, Coltman CA, Butkus DE. Exertion-Induced rhabdomyolysis with
acute renal failure and disseminated intravascular coagulation in sickle cell trait. Am J
Med. 1977;63(2):313–7.
112. Geller SA. Extreme exertion rhabdomyolysis. A Histopathologic study of 31 cases. Hum
Pathol. 1973;4(2):241–50.
113. Brogan M, Ledesma R, Coffino A, Chander P. Freebie Rhabdomyolysis: A Public Health
Concern. Spin Class-Induced Rhabdomyolysis. Am J Med. 2017;130(4):484–7.
20
114. Moeckel-Cole SA, Clarkson PM. Rhabdomyolysis in a Collegiate Football Player. J
Strength Cond Res. 2009;23(4):1055–9.
115. Fidler S, Fagan E, Williams R, Dewhurst I, Cory CE. Heatstroke and rhabdomyolysis
presenting as fulminant hepatic failure. Postgrad Med J. 1988;64(748):157–9.
116. Kemmler W, Teschler M, Bebenek M, von Stengel S. Rhabdomyolysis caused by knee
push-ups with whole body electromyostimulation. Wiener Medizinische Wochenschrift.
2015;165(21–22):427–35.
117. Fernandes PM, Davenport RJ. How to do it: Investigate exertional rhabdomyolysis (or
not). Pract Neurol. 2019;19(1):43–8.
118. Carol ML. Hydroxycut Weight Loss Dietary Supplements: A Contributing Factor in the
Development of Exertional Rhabdomyolysis in Three U.S. Army Soldiers. Mil Med.
2013;178(9):e1039–42.
119. Kaskavage J, Sklansky D. Hyponatremia-associated rhabdomyolysis following exercise in
an adolescent with cystic fibrosis. Pediatrics. 2012;130(1).
120. Liakim ALONE, Aken SIBENZ, Eckel YOAVM, Amin CHENY, Ror NID, Emet DANN.
Rhabdomyolysis After Out-of-Water Exercise in an Elite Adolescent Water Polo Player
Carrying the IL-6 174C Allele Single-Nucleotide Polymorphism. J Strength Cond Res.
2015;3506–8.
121. Antunes AP, Nogueira C, Rocha H, Vilarinho L, Evangelista T. Intermittent
rhabdomyolysis with adult onset associated with a mutation in the ACADVL Gene. J Clin
Neuromuscul Dis. 2013;15(2):69–72.
122. Reske-Nielsen C, Schlosser K, Pascucci RC, Feldman JA. Is It Exertional Heatstroke or
Something More? A Case Report. J Emerg Med. 2016;51(2):e1–5.
123. Have L, Drouet A. Isolated exercise-induced rhabdomyolysis of brachialis and
brachioradialis muscles: An atypical clinical case. Ann Phys Rehabil Med.
2011;54(8):525–9.
124. Kanno T, Sudo K, Maekawa M, Nishimura Y, Ukita M, Fukutake K. Lactate
dehydrogenase M-subunit deficiency: a new type of hereditary exertional myopathy.
Clin Chim Acta. 1988;173(1):89–98.
125. Asserraji M, Benameur I, Maoujoud O, El Kharras A, Hajbi H, Filali K. Late care in
21
marathon runs leading to exertional heat stroke with multiple organ failure. Asian J
Sports Med. 2014;5(2):136–8.
126. Costa R, Castro R, Costa A, Taipa R, Vizcaíno R, Morgado T. Lesão renal aguda e
rabdomiólise como apresentação da doença de mcardle. Acta Med Port.
2013;26(4):463–6.
127. Gagliano M, Corona D, Giuffrida G, Giaquinta A, Tallarita T, Zerbo D, et al. Low-intensity
body building exercise induced rhabdomyolysis: A case report. Cases J. 2009;2(1):3–4.
128. Tran M, Hayden N, Garcia B, Tucci V. Low-Intensity Repetitive Exercise Induced
Rhabdomyolysis. Case Rep Emerg Med. 2015;2015:1–2.
129. Iversen E, Rstad V. Low-load ischemic exercise-Induced rhabdomyolysis. Clin J Sport
Med. 2010;20(3):218–9.
130. Benish M, Zeitlin I, Deshet D, Beigel Y. Massive indoor cycling-induced rhabdomyolysis
in a patient with hereditary neuropathy with liability to pressure palsy. Isr Med Assoc J.
2012;14(11):712–4.
131. Baumeister FAM, Gross M, Wagner DR, Pongratz D, Eife R. Myoadenylate deaminase
deficiency with severe rhabdomyolysis. Eur J Pediatr. 1993;152(6):513–5.
132. Tseng GS, Hsieh CY, Hsu CT, Lin JC, Chan JS. Myopericarditis and exertional
rhabdomyolysis following an influenza A (H3N2) infection. BMC Infect Dis.
2013;13(1):2–5.
133. Janga KC, Greenberg S, Oo P, Sharma K, Ahmed U. Nontraumatic Exertional
Rhabdomyolysis Leading to Acute Kidney Injury in a Sickle Trait Positive Individual on
Renal Biopsy. Case Reports Nephrol. 2018;2018:1–5.
134. Casares P, Marull J. Over a millon creatine kinase due to a heavy work-out: A case
report. Cases J. 2008;1(1):25–8.
135. Mattiassich G, Larcher L, Leitinger M, Trinka E, Wechselberger G, Schubert H.
Paravertebral compartment syndrome after training causing severe back pain in an
amateur rugby player: Report of a rare case and review of the literature. BMC
Musculoskelet Disord. 2013;14(1):1.
136. Boyle J, Marks P, Read J. Rectus Abdominis Rhabdomyolysis: Report of 2 Cases. J
Ultrasound Med. 2017;36(10):2165–71.
22
137. Karre PR, Gujral J. Recurrent exercise-induced rhabdomyolysis due to low intensity
fitness exercise in a healthy young patient. BMJ Case Rep. 2011;2–4.
138. Musumeci O, Brady S, Rodolico C, Ciranni A, Montagnese F, Aguennouz M, et al.
Recurrent rhabdomyolysis due to muscle β-enolase deficiency: very rare or
underestimated? J Neurol. 2014;261(12):2424–8.
139. Krivickas LS. Recurrent rhabdomyolysis in a collegiate athlete: A case report. Med Sci
Sports Exerc. 2006;38(3):407–10.
140. Sandhu RS, Como JJ, Scalea TS. Renal Failure and Exercise-Induced Rhabdomyolysis in
Patients Taking Performance-Enhancing Compounds. J Trauma. 2002;53(4):761–4.
141. Khalil MA, Saab BR. Resistance exercise-induced rhabdomyolysis: Need for immediate
intervention and proper counselling. Aust Fam Physician. 2016;45(12):898–901.
142. Kim HR, Kim SH, Oh DJ. Rhabdomyolysis after a regular exercise session in a patient
with graves’ disease. Nephrology. 2012;17(3):307–8.
143. Granata A, Lo Piccolo G, Ruffo C, Vittoria S, Stalteri A. Rhabdomyolysis after body
building exercise. Nephron. 2002;91(2):354–5.
144. Atias-Varon D, Sherman H, Yanovich R, Heled Y. Rhabdomyolysis After Crawling Military
Training. Mil Med. 2017;182(7):e1948–52.
145. Soni SN, McDonald E, Marino C. Rhabdomyolysis after exercise. Postgrad Med.
1993;94(6).
146. Estes MEZ. Rhabdomyolysis after exercise with an electrical muscle stimulator. Nurse
Pract. 2018;43(9):8–12.
147. Honda S, Kawasaki T, Kamitani T, Kiyota K. Rhabdomyolysis after high intensity
resistance training. Intern Med. 2017;56(10):1175–8.
148. Parmar S, Chauhan B, DuBose J, Blake L. Rhabdomyolysis after spin class? J Fam Pract.
2012;61(10):584–6.
149. Trujillo MH, Fragachán G. C. Rhabdomyolysis and Acute Kidney Injury due to Severe
Heat Stroke. Case Reports Crit Care. 2011;2011:1–4.
150. Shelmadine BD, Baltensperger A, Wilson RL, Bowden RG. Rhabdomyolysis and acute
renal failure in a sickle cell trait athlete: A case study. Clin J Sport Med. 2013;23(3):235–
23
7.
151. Zajaczkowski T, Potjan G, Wojewski-Zajaczkowski E, Straube W. Rhabdomyolysis and
myoglobinuria associated with violent exercise and alcohol abuse: Report of two cases.
Int Urol Nephrol. 1991;23(5):517–25.
152. West H. Rhabdomyolysis associated with compartment syndrome resulting in acute
renal failure. Eur J Emerg Med. 2007;14(6):368–70.
153. Graves RM, Machen MS, Zubak JJ, Warme WJ. Rhabdomyolysis Attributable to Severe
Overuse of the Supraspinatus Muscle: A Report of Two Cases. Mil Med.
2007;172(12):1306–9.
154. Wilson DR. Rhabdomyolysis following moderate exercise. J R Army Med Corps.
1998;144(2):103–4.
155. Köchling A, Wappler F, Winkler G, Schulte Am Esch J. Rhabdomyolysis following severe
physical exercise in a patient with predisposition to malignant hyperthermia. Anaesth
Intensive Care. 1998;26(3):315–8.
156. Sung DJ, Choi EJ, Kim S, Kim J. Rhabdomyolysis from resistance exercise and caffeine
intake. Iran J Public Health. 2018;47(1):138–9.
157. Ryu H, Kim HS, Choi H, Kim J, Sung DJ. Rhabdomyolysis from spinning exercise and
ephedra-contained herbal medicine. J Sport Heal Sci. 2016;5(2):248–9.
158. Lin ACM, Lin CM, Wang TL, Leu JG. Rhabdomyolysis in 119 students after repetitive
exercise. Br J Sports Med. 2005;39(1):2000.
159. Sauret JM, Jaén CR. Rhabdomyolysis in a Teenage Boy: A Case Report. J Am Board Fam
Pract. 2000;13(1):66–9.
160. Hummel K, Gregory A, Desai N, Diamond A. Rhabdomyolysis in adolescent athletes:
review of cases. Phys Sportsmed. 2016;44(2):195–9.
161. Sondike SB. Rhabdomyolysis in an adolescent with nonpurging bulimia nervosa. J
Adolesc Heal. 2011;48(4):421–3.
162. Summachiwakij S, Sachmechi I. Rhabdomyolysis Induced by Nonstrenuous Exercise in a
Patient with Graves’ Disease. Case Rep Endocrinol. 2014;2014:1–3.
163. Grimmer NM, Gimbar RP, Bursua A, Patel M. Rhabdomyolysis secondary to clenbuterol
24
use and exercise. J Emerg Med. 2016;50(2):e71–4.
164. Chawla S, Asmar A, Smith CA. Rhabdomyolysis: a lesson on the perils of exercising and
drinking. Am J Emerg Med. 2008;26(4):521.e3-521.e4.
165. Thoenes M. Rhabdomyolysis: When Exercising Becomes a Risk. J Pediatr Heal Care.
2010;24(3):189–93.
166. Snyder M, Kish T. Sertraline-Induced Rhabdomyolysis : A Case Report and Literature
Review. Am J Ther. 2016;565.
167. Dekeyser B, Schwagten V, Beaucourt L. Severe rhabdomyolysis after recreational
training. Emerg Med J. 2009;26(5):382–3.
168. Anzalone ML, Green VS, Buja M, Sanchez LA, Harrykissoon RI, Eichner ER. Sickle cell trait
and fatal rhabdomyolysis in football training: A case study. Med Sci Sports Exerc.
2010;42(1):3–7.
169. Harrison JM, Wuerdeman MF. Sickle Cell Trait Complicated by Acute Rhabdomyolysis in
Military Personnel: A Case Report. Mil Med. 2015;180(8):e933–5.
170. Connes P. Sickle cell trait, exertional rhabdomyolysis, and compartment syndrome.
Lancet. 2015;385(9981):1948.
171. Gould DJ, Badash I, Han S, Wong AK. Spinning Out of Control: A 19-Year-Old Female
with Spinning-Related Exertional Thigh Compartment Syndrome. Cureus. 2016;8(12):8–
13.
172. DeFilippis EM, Kleiman DA, Derman PB, DiFelice GS, Eachempati SR. Spinning-induced
Rhabdomyolysis and the Risk of Compartment Syndrome and Acute Kidney Injury: Two
Cases and a Review of the Literature. Sports Health. 2014;6(4):333–5.
173. Young IM, Thomson K. Spinning-induced rhabdomyolysis: a case report. Eur J Emerg
Med. 2004;11(6):148–9.
174. Fidan F, Alkan B, Ugurlu G, Boyraz E, Tosun A, Ardicoglu O, et al. Spinning-induced
rhabdomyolysis: a case report and review of literature. Eur J Rheumatol. 2015;2(1):37–
8.
175. Kim D, Ko EJ, Cho H, Park SH, Lee SH, Cho NG, et al. Spinning-induced rhabdomyolysis:
Eleven case reports and review of the literature. Electrolyte Blood Press.
2015;13(2):58–61.
25
176. Chavez JM, Gonzalez PG. Suspected lumbar compartment syndrome: A rare cause of
low back pain after strenuous exercise. Spine J. 2013;13(10):1409–10.
177. Shikino K, Hirota Y, Ikusaka M. Swelling of both arms and chest after push-ups. Cleve
Clin J Med. 2017;84(7):508–9.
178. Mochizuki T, Tauxe WN, Perper JA. Technetium-99m MDP scintigraphy of
rhabdomyolysis induced by exertional heat stroke: A case report. Ann Nucl Med.
1990;4(3):111–3.
179. Carson J, Kerr J, Ross S, Constantini N. The extreme dragon boat tryout: A case report of
acute exertional upper extremity rhabdomyolysis. Clin J Sport Med. 2006;16(5):432–3.
180. Kowalski JM, Rowden AK, Osterhoudt KC. The price of perfection :A teenaged athlete
with elevated serum creatinine. Pediatr Emerg Care. 2011;27(6):575–7.
181. Goubier JN, Hoffman OS, Oberlin C. Exertion induced rhabdomyolysis of the long head
of the triceps. Br J Sports Med. 2002;36:150–1.
182. Thompson TL, Nguyen TX, Karodeh CR. Twelve cases of exertional rhabdomyolysis in
college football players from the same institution over a 23-year span: a descriptive
study. Phys Sportsmed. 2018;46(3):331–4.
183. Springer BL, Clarkson PM. Two cases of exertional rhabdomyolysis precipitated by
personal trainers. Med Sci Sports Exerc. 2003;35(9):1499–502.
184. Kästner A, Braun M, Meyer T. Two cases of rhabdomyolysis after training with
electromyostimulation by 2 young male professional soccer players. Clin J Sport Med.
2015;25(6):e71–3.
185. Apeland T, Danielsen T, Staal EM, Åsberg A, Thorsen IS, Dalsrud TO, et al. Risk factors
for exertional rhabdomyolysis with renal stress. BMJ Open Sport Exerc Med.
2017;3(1):1–8.
186. Oh JY, Laidler M, Fiala SC, Hedberg K. Acute exertional rhabdomyolysis and triceps
compartment syndrome during a high school football camp. Sports Health.
2012;4(1):57–62.
187. Hsu YD, Lee WH, Chang MK, Shieh S Der, Tsao WL. Blood lactate threshold and type II
fibre predominance in patients with exertional heatstroke. J Neurol Neurosurg
Psychiatry. 1997;62(2):182–7.
26
188. Luetmer MT, Boettcher BJ, Franco JM, Reisner JH, Cheville AL, Finnoff JT. Exertional
Rhabdomyolysis: A Retrospective Population-based Study. Medicine and science in
sports and exercise. 2019.
189. Deuster PA, Contreras-Sesvold CL, O’Connor FG, Campbell WW, Kenney K, Capacchione
JF, et al. Genetic polymorphisms associated with exertional rhabdomyolysis. Eur J Appl
Physiol. 2013;113(8):1997–2004.
190. Arnautovic JZ, Tereziu S. Evaluation of clinical outcomes in hospitalized patients with
exertional rhabdomyolysis. J Am Osteopath Assoc. 2019;119(7):428–34.
191. Raleigh MF, Barrett JP, Jones BD, Beutler AI, Deuster PA, O’Connor FG. A Cluster of
Exertional Rhabdomyolysis Cases in a ROTC Program Engaged in an Extreme Exercise
Program. Mil Med. 2018;183(April):516–21.
192. Kenney K, Landau ME, Gonzalez RS, Hundertmark J, O’Brien K, Campbell WW. Serum
creatine kinase after exercise: Drawing the line between physiological response and
exertional rhabdomyolysis. Muscle and Nerve. 2012;45(3):356–62.
193. Kraeva N, Sapa A, Dowling JJ, Riazi S. Susceptibilité à l’hyperthermie maligne chez les
patients atteints de rhabdomyolyse d’effort: une étude de cohorte rétrospective et une
revue systématique mise à jour. Can J Anesth. 2017;64(7):736–43.
194. Kim YH, Ham YR, Na KR, Lee KW, Choi DE. Spinning: an arising cause of rhabdomyolysis
in young females. Intern Med J. 2016;46(9):1062–8.
195. Magrini D, Khodaee M, San-Millán I, Hew-Butler T, Provance AJ. Serum creatine kinase
elevations in ultramarathon runners at high altitude. Phys Sportsmed. 2017;45(2):129–
33.
196. Stanfa MR, Silles NN, Cooper A, Arena S, Landis-Piwowar K, Aprik C, et al. Risk factors
for collegiate swimmers hospitalized with exertional rhabdomyolysis. Clin J Sport Med.
2017;27(1):37–45.
197. Wichardit E, Mattsson CM, Ekblom B, Henriksson-Larsé K.
Rhabdomyolysis/myoglobinemia and NSAID during 48 hultra-endurance exercise
(adventure racing). Eur J Appl Physiol. 2011;111(7):1541–4.
198. Chlíbková D, Knechtle B, Rosemann T, Tomášková I, Novotný J, Žákovská A, et al.
Rhabdomyolysis and exercise-associated hyponatremia in ultra-bikers and ultra-
runners. J Int Soc Sports Nutr. 2015;12(1):1–12.
27
199. Alpers JP, Jones LK. Natural history of exertional rhabdomyolysis: A population-based
analysis. Muscle and Nerve. 2010;42(4):487–91.
200. VanderMeulen M, Rusnak M, Byrd B, Byrd G, Rusnak R, Hew-Butler T. Muscle Damage,
Soreness, And Stress Over 7-weeks Of Pre-season Training In Ncaa Female Swimmers.
Med Sci Sport Exerc. 2017;49(00):154.
201. Sambuughin N, Mungunsukh O, Ren M, Capacchione JF, Horkayne-Szakaly I, Chuang K,
et al. Pathogenic and rare deleterious variants in multiple genes suggest oligogenic
inheritance in recurrent exertional rhabdomyolysis. Mol Genet Metab Reports.
2018;16(July):76–81.
202. Skenderi KP, Kavouras SA, Anastasiou CA, Yiannakouris N, Matalas AL. Exertional
rhabdomyolysis during a 246-km continuous running race. Med Sci Sports Exerc.
2006;38(6):1054–7.
203. Sinert R, Rainone T, Scalea T. Exercise-Induced Rhabdomyolysis. 1994;(JUNE):1301–6.
28
Anexos
Figura 1 – Métodos
29
Tabela 1 – Case Reports/Case Series
Estudo Casos Sintomas CK Exercício Ins. renal Outras complicações tratamento Fator predisponente História
recorrência
(18) 3 Dor, edema
Perda de força
18.411 –
24.013 Musculação Não Não
Fluidoterapia
SSRI Não
(19) 1 Dor, edema, perda
de força 141.000 Musculação Não Não - Baixo nível treino Não
(20) 1
Dor edema perda
de força,
Urina escura
146.000 Treino Wrestling Não Não Fluidoterapia Não Não
(21) 1
Dor, edema, perda
força,
Urina escura
135.338 Musculação Não Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
alcalinização urina
Fasciotomia
(Internamento 10 dias)
Não Não
(22) 1
Alteração estado
consciência, dor,
edema
765.910 Army fitness test Sim
Síndrome
compartimento,
Coagulação
intravascular
disseminada,
morte
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
Hemodialise,
fasciotomia, suporte
transfusional
Dieta rigorosa,
suplementos
(”diuréticos naturais”,
creatinina, efedrina)
Não
(23) 1 Perda de força,
náuseas, astenia 9.952
Treino regular de
natação Não Não Fluidoterapia Não Não
(24) 1 Dor, astenia, urina
escura 96.000 Treino de Futebol Sim Não
Fluidoterapia
Gluconato cálcio,
glicose, insulina e
bicarbonato sódio
Baixo nível treino Não
(25) 1 Dor, urina escura 125.800 Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
30
(26) 1 Dor, edema, urina
escura 71.000 Corrida na passadeira Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina
Síndrome febril (febre,
tosse, astenia) alguns
dias antes
Não
(27) 1 Dor 21.725 Vários Não Não Fluidoterapia.
Alcalinização Urina Não Não
(28) 1 Dor 1600 Demonstração Karaté Sim Não Hemodiálise Não Não
(29) 1 Dor, edema e
rigidez muscular 32.531 Cheerleading Não Não Fluidoterapia Não Não
(30) 1 Dor, edema 27.000 Musculação Não Não Fluidoterapia, morfina Baixo nível treino Não
(31) 1 Dor, edema 49.005 - Não Síndrome
Compartimento Fluidoterapia, morfina
Consumo de
suplemento
(Higenamina)
Não
(32) 1 Hipotensão,
taquipneia, dor 2.800.000 Corrida Sim
Choque, Coagulação
Intravascular
Disseminada, Síndrome
Compartimento,
Necrose muscular
Fluidoterapia,
Hemodiálise,
Fasciotomia,
Desbridamento
muscular,
Oxigénio hiperbárico
Traço Falciforme,
Suplementos dietéticos Sim
(33) 10
Dor, edema, urina
escura
Oligúria (3)
96.987
-
331.404
Musculação Sim (2) Não Fluidoterapia
Traço Falciforme (1)
AINE´s (10)
Creatina (2)
Não
(34) 1 Dor, perda força 305.100 Corrida Não Não -
Défice Desidrogenase
Acetil-CoA de cadeias
muito longas
Sim
(35) 1 Dor, perda força - - - - - Mutação Citocromo C
oxidase Sim
(36) 1 Dor 22.338 Musculação Não Não - Não Não
(37) 1 Febre, cãibras,
urina escura 116.400 Musculação Não
Síndrome
Compartimento,
Necrose muscular
Fluidoterapia, diurético
(manitol), alcalinização
da urina, fasciotomia,
Baixo nível de treino Não
31
desbridamento
muscular
(16) 1 Dor, edema, perda
de força 14.011 Futebol Americano Não
Síndrome
Compartimento,
necrose muscular
Fluidoterapia,
fasciotomia,
Desbridamento
muscular
Não Não
(38) 1 Dor 59.746 Musculação Não
Síndrome
Compartimento,
necrose muscular
Fluidoterapia,
Fasciotomia,
Desbridamento
muscular
Não Não
(39) 1 Dor
Elevada
(sem
referência
ao valor)
Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(40) 3 Dor, edema, perda
de força
10.971
-
73.044
Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(41) 1 Náusea, cãibras,
urina escura 18.700 Futebol Sim Não Fluidoterapia
Défice Carnitina
palmitoil-transferase Sim
(42) 2 Dor, urina escura
(1)
1015
-
12000
- Não Não - Alfa sarcoglicanopatia Sim
(43) 1 Edema 6.616 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não
(44) 1 Dor, edema 269,054 Treino funcional Não
Síndrome
Compartimento,
Necrose muscular
Fasciotomia,
Desbridamento
muscular
Não Não
(45) 1 Dor 18.022
KAATSU (exercício
com restrição de fluxo
sanguíneo)
Não Não - Baixo nível treino Não
32
(46) 1
Dor, incontinência
urinaria, urina
escura
2.000.000 Futebol Sim Não Fluidoterapia,
hemodiálise
Défice Carnitina
palmitoil-transferase Não
(47) 1 Dor, edema, perda
de força 13.182 Caminhada Não Não - Dieta severa Não
(48) 1 Dor, urina escura 92.115 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(49) 1 Dor, urina escura 74.978 Spinning Não Não Fluidoterapia Traço falciforme Não
(50) 1 - 33.124
Caminhada em
ambiente quente e
húmido
Sim
Choque de calor
(Rabdomiólise como
evento secundário)
(Tratamento do
choque de calor, não
especifica tratamento
de Rabdomiólise)
Ambiente quente e
húmido Não
(51) 17 Dor,
Urina escura (12)
50.000
-
400000
Vários Não Não -
Medicação de “saúde
mental” (4),
Antibióticos (1),
Inibidor Protéase (1)
Diurético (1)
Não
(52) 8 Dor, intolerância ao
exercício - - - - - Mutação CAV3 Sim (2)
(53) 1 Dor, perda de força,
urina escura 31.166 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível de treino Não
(54) 1 Dor, urina escura 70.725 Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(55) 1 Alteração estado
consciência 266.460 Corrida Sim
Síndrome
compartimento,
Paragem
cardiorrespiratória,
Morte
Fluidoterapia,
fasciotomia,
suporte transfusional,
hemodiálise
Traço falciforme Não
(13) 11 Dor, urina escura
49.507
-
111.100
Crossfit Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina (1) Não Não
33
(56) 1 Dor,
Cãibras 3.500 Futebol americano Não Não Fluidoterapia Não Não
(57) 1 Dor, edema,
parestesias 84.318 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(58) 1 Astenia, elevação
transaminases 2.917 Electroestimulação Não Não Fluidoterapia Não Não
(59) 1 Dor 37.620 - Não
Síndrome
Compartimento,
Necrose muscular
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
fasciotomia,
desbridamento
muscular
Não Não
(60) 4
Dor, oligúria (1),
urina escura,
náuseas, vómitos
108
-
426
Musculação Sim Não Fluidoterapia,
Hemodiálise (3) Não Não
(61) 1 Dor, urina escura 200.000 Musculação Sim Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
fasciotomia,
Hemodiálise
Não Não
(62) 1 Vómitos,
convulsões 10.158 Corrida Sim
Hiponatremia (motivo de
internamento)
Fluidoterapia (soro
heminormal) Não Não
(63) 4 Convulsões (2),
Vómitos (2)
15.636
-
122.314
Corrida Não Hiponatremia (motivo de
internamento) Fluidoterapia, diurético AINE’s (2) Não
(64) 1 Dor, edema 5.917 Crossfit Não Não Fluidoterapia Não Não
(65) 1 Dor, edema, urina
escura 215.420 Musculação Não
Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
fasciotomia Baixo nível de treino Não
(66) 1 Dor, edema, urina
escura 23.360
“trabalho árduo”,
história de mialgias
com exercício físico
leve
Não Não Fluidoterapia Mutação gene MT-TL1 Sim
34
(67) 1 Dor, parestesias,
urina escura 116.000 Musculação Não
Síndrome
compartimento, necrose
muscular
Fasciotomia,
desbridamento
muscular
Baixo nível de treino Não
(68) 1 Dor, edema, perda
força 25.000 “treino intenso” Não Não - Baixo nível de treino Não
(69) 1 Dor, perda força,
urina escura 12.012 Futebol Não Não Fluidoterapia, diurético
Défice carnitina
palmitoil-transferase II Sim
(70) 1 Dor, perda força,
urina escura 38.120 Spinning Não Não Fluidoterapia SSRI Não
(71) 1 Dor, urina escura,
letargia, náuseas 134.989 Musculação Sim Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina Baixo nível treino Não
(72) 1 Dor 18.441 Crossfit Não Não Fluidoterapia Não Não
(73) 1 Dor, edema, urina
escura 106.289 Musculação Não
Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
fasciotomia
Não Não
(74) 1 Alteração estado
consciência 1.600.000 Caminhada Sim
Choque de calor
(evento primário)
Fluidoterapia, suporte
transfusional,
hemodiálise
Baixo nível de treino
Ambiente quente Não
(75) 1 Convulsões 16.210 Corrida Sim Choque de calor
(evento primário)
Fluidoterapia, suporte
transfusional Mutação gene RYR1 Não
(76) 1 Convulsões 17.700 Corrida Sim Choque de calor
(evento primário) Fluidoterapia Não Não
(77) 1 Alteração estado
consciência 85.000 Corrida Não
Choque de Calor
(evento primário) Fluidoterapia
Mononucleose
Infeciosa Não
(78) 1
Alteração estado
consciência,
Dor, edema
89.000 Corrida Sim Choque de Calor
(evento primário)
Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(79) 1 Alteração estado
consciência 112.300 Corrida Sim
Choque de calor
(evento primário)
Fluidoterapia, dialise
peritoneal, hemodiálise
Ambiente quente e
húmido Não
35
(80) 1 Dor 82.000 Musculação Sim Síndrome
compartimento -
Testosterona,
Ciproterona,
suplementos
Não
(81) 1 Dor, perda de força,
urina escura 9.600 Musculação Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(82) 1 Dor 14.868 Snowboard Não Não - Não Não
(83) 1 Dor 77.590 Crossfit Não Não Fluidoterapia Não Não
(84) 1 Dor, edema,
convulsões 5.482 Basquetebol Sim Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina Gripe Não
(85) 1
Dor, edema, perda
de força, urina
escura, vómitos
Normal <
5x Corrida com peso Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização da urina
Ambiente quente e
húmido Não
(86) 1 Dor, urina escura 16.370 Spinning Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não
(87) 1 Dor 10.000 Caminhada Não
Síndrome
compartimento
Hipertensão Maligna (no
contexto de anestesia
para fasciotomia)
Fluidoterapia,
fasciotomia
Mutação RYR1 e
CACNA1S Sim
(88) 1
Cãibras, perda de
força, Alteração
estado consciência
265.600 Corrida Sim Não Fluidoterapia,
hemodiálise Traço falciforme Não
(89) 1 Febre, náuseas,
vómitos, diarreia 13.472 Corrida Não Não Fluidoterapia Não Não
(90) 6 -
11.000
-
60.000
Crossfit Não Não - Baixo nível de treino
(3) Sim (5)
(91) 1
Alteração estado
consciência,
Dor,
Edema
11.221 Corrida Sim Não Fluidoterapia,
hemodiálise Não Não
36
(92) 1 Dor, urina escura 140.500 Musculação Sim Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(93) 1 Dor, edema 12.217 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(94) 1 Dor, urina escura 38.280 Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina
Esteroides
anabolizantes Não
(95) 1 Cãibras, urina
escura 39.900 Musculação Não
Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
diurético, fasciotomia Creatina Não
(96) 1 Cãibras 2.545 Futebol Americano Não Não Fluidoterapia Não Não
(97) 1 Dor, perda de força
11.000
(valor
máximo
atingido)
Vários - - - Défice cálcio-ATPase Sim
(98) 1 Dor, perda de força 3.615 - Sim Não Fluidoterapia,
alcalinização urina
Défice anidrase
carbónica II Sim
(99) 7 Dor, edema, urina
escura
14.417
-
157.700
Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(100) 1
Astenia, náuseas,
oligúria, urina
escura
1.737 Ciclismo Sim Não
Fluidoterapia,
diurético, alcalinização
urina
Défice Carnitina
Palmitoil-Transferase Sim
(101) 1 Dor, edema 12.218 Caminhada Não Não Fluidoterapia
Estatina (sem história
de mialgias)
Ambiente quente e
húmido
Não
(102) 1 Dor 31.950 Musculação Não Não - Não Não
(103)
(104) 1
Dispneia,
palpitações, oligúria 5.100 Corrida Sim Não Hemodiálise Miopatia mitocondrial Não
(105) 30 -
1.565
-
410.755
Crossfit, outros treinos
com pesos, treino
militar
Não Não - Traço talassemia (2)
Suplementos (5)
Sim (1, com
traço
talassemia)
37
(106) 1 Dor, urina escura 110.190 Hóquei Não Não Fluidoterapia
Défice 3-hidroxiacilCoA
de cadeia longa
desidrogenase
Sim
(107) 2 Dor
13.000
-
21.000
Vários Não Não Fluidoterapia Mutação RYR1 (1)
Traço falciforme (1) Sim
(108) 3 Dor
7500
-
83.324
Vários Não Não -
Não (1)
Mutação RYR1 (1)
Défice Carnitina
palmitoil-transferase
(1)
Sim
(109) 2 Dor
9.056
-
13.180
Musculação (1)
Futebol (1) Não Não Fluidoterapia Não Não
(110) 2 Dor, urina escura
(1)
15.000
-
67.000
Musculação Não Síndrome
compartimento (1)
Fluidoterapia
fasciotomia (1) Baixo nível treino (1) Não
(111) 4
Dor, edema,
Alteração estado
consciência (3)
300
-
190.000
Corrida (2)
Corrida de obstáculos
(2)
Sim
Coagulação
intravascular
disseminada
- Traço falciforme Não
(112) 31 Urina escura (27) - - Sim (1) Não - Baixo nível treino (29) Não
(113) 3 Dor, vómitos (2),
oligúria (1)
14.493
-
80.000
Spinning Sim (1) Não Fluidoterapia,
hemodiálise (1) Baixo nível treino Não
(114) 1 Dor, urina escura 130.899 Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(115) 1 Alteração estado
consciência 10.000 Corrida Não
Choque de calor +
hepatite fulminante
(eventos primários)
Clorpromazina,
fentanil, fluidoterapia,
diurético
Ambiente quente e
húmido Não
(116) 1 Dor, edema 5.387 Electroestimulação Não Não Fluidoterapia Baixo nível de treino Não
38
(117) 2
Alteração estado
consciência (1),
Dor e urina escura
(1)
105.000
-
300.000
Corrida (1)
Vários (1) Sim (2) Não Hemodiálise (1) Doença McArdle (1)
Sim (1, com
Doença
McArdle)
(118) 3
Cãibras, edema,
urina escura (1),
Vómitos (1)
1.040
-
33.600
Treino militar Sim (1) Não Fluidoterapia Suplementos
(“Hydroxycut”) Não
(119) 1 Dor 2.562 Futebol Não Não Fluidoterapia Fibrose Cística Não
(120) 1 Dor, urina escura 98.700 Treino militar Não Não Fluidoterapia Mutação IL-6, alelo
174C Não
(121) 1 - >8.921 Vários Sim (2
episódios) Não -
Défice desidrogenase
da acetil-CoA de
cadeia muito longa
Sim
(122) 1 Alteração estado
consciência 40.000 Futebol Sim
Choque calor (evento
primário)
Fluidoterapia,
alcalinização urina Hipertermia Maligna Não
(123) 1 Dor, edema 38.913 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(124) 2
Urina escura (1)
Cansaço extremo
(1)
- Judo (1)
Corrida (1)
Sim (1, por
duas
vezes)
Não - Défice desidrogenase
lactato (subunidade M) Sim
(125) 1 Dor, urina escura 40.175 Corrida Sim
Choque de calor,
Insuficiência Hepática,
Coagulação
intravascular
disseminada
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
hemodiálise,
enoxaparina
Ambiente quente e
húmido Não
(126) 1 Diarreia, dor, urina
escura, oligúria 10.000
Não refere exercício,
mas mialgias
recorrentes com
exercício ligeiro desde
infância
Sim Não Hemodiálise Doença McArdle Sim
39
(127) 1 Dor, edema, perda
força, urina escura 70.962 Musculação Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(128) 1 Dor, urina escura 156.399 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível de treino Não
(129) 1 Dor, edema 12.400 Treino com restrição de
fluxo sanguíneo Não Não Fluidoterapia
Baixo nível de treino
(pós cirurgia joelho) Não
(130) 1 Dor, perda de força,
urina escura 132.710 Spinning Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina
Neuropatia hereditária
(liability to pressure
palsy
Não (sim em
três
familiares)
(131) 1 Dor, perda de força,
urina escura 19.400 Vários Não Não Fluidoterapia
Défice desaminase do
mioadenilato Sim
(132) 1 Dor, tonturas,
dispneia 5.555 Corrida Não
Miopericardite (evento
simultâneo)
Fluidoterapia,
alcalinização urina
(aspirina para a
miopericardite)
Gripe (Influenza A) Não
(133) 1 Dor, náuseas,
vómitos
334
(medida
apenas 10
dias
depois)
- Sim Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Traço falciforme Não
(134) 1 Edema, urina
escura 1.454.952 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não
(135) 1 Dor, edema 33.000 Musculação Não Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
fasciotomia Não Não
(136) 2 Dor, urina escura
(1)
15.000
-
38.000
Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não
(137) 1 Dor, urina escura 214.356 Vários Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(138) 2 Dor, urina escura 75.000
- Vários Sim (1) Não
Fluidoterapia,
hemodiálise (1) Défice Beta-enolase Sim
40
214.000
(139) 1 Dor, cãibras, urina
escura 59.000 Frisbee, Karaté Não Não -
Défice carnitina
palmitoil-transferase Sim
(140) 3 Dor, urina escura
(2)
83.634
-
200.000
“Exercício extremo” Sim Síndrome
compartimento (2)
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
diuréticos, hemodiálise
(1), fasciotomia (2),
oxigénio em camara
hiperbárica (2)
Suplementos (creatina,
aminoácidos, efedrina) Não
(17) 1 Alteração estado
consciência 106.800 Caminhada Sim
Choque de calor
(evento primário), morte
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
suporte transfusional.
Hemofiltração
venovenosa continua
Tempo quente e
húmido Não
(141) 2 Edema
9.000
-
11.000
Musculação Não Não - Baixo nível treino Não
(142) 1 Dor 36.640 Musculação Não Não - Hipertiroidismo
(Doença de Graves) Não
(143) 1 Dor, urina escura 80.120 Musculação Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
manitol
Baixo nível treino Não
(144) 3
Dor, cãibras,
astenia (1), urina
escura (2)
44.000
-
176.599
Treino militar Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino (1) Não
(145) 1 Dor, urina escura 101.100 Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Baixo nível de treino Não
(146) 1 Dor, edema 20.385 Electroestimulação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(147) 1 Dor, urina escura 95.100 Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não
41
(148) 2 Dor, urina escura
68.592
-
149.985
Spinning Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino (1) Não
(149) 1 Convulsões, febre 24.385 “exercício intenso” Sim
Choque de calor
(evento primário),
insuficiência hepática
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
hemodiálise, suporte
ventilatório,
corticosteroides
- Não
(150) 1 Perda de força,
cãibras 408.545 Corrida Sim Não Hemodiálise Traço falciforme Não
(151) 1 Dor, urina escura 5.970 Squash Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
manitol
Não Não
(152) 1 Dor, edema, urina
escura 18.000 Trabalho + caminhada Sim
Síndrome
compartimento necrose
muscular
Fluidoterapia,
fasciotomia,
desbridamento
muscular, amputação,
hemofiltração,
hemodiálise
Não Sim
(153) 2 Dor
10.700
-
13.700
Vários (1)
Musculação (1) Não Não Fluidoterapia, diurético Baixo nível treino Não
(154) 1 Dor 31.267 Musculação Não Não - Não Não
(155) 1
Alteração estado
consciência, urina
escura
19.040 Marcha Não Hipertermia Fluidoterapia Hipertermia Maligna Não
(156) 1 Dor, urina escura 16.600 - Não Não - Consumo cafeina pré-
treino Não
(157) 1 Dor, urina escura 25.010 Spinning Não Não - Suplementos (ephedra) Não
42
(158) 89/119
Dor, urina escura
(119 realizaram
exercício, maioria
desenvolveram
sintomas)
55
-
174.600
(níveis
elevados
em 89/119)
Musculação Não Não Fluidoterapia Baixo nível treino Não
(159) 1 Dor, urina escura 213.700 Vários Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Baixo nível treino Não
(160) 8
Dor, urina escura
(2),
Alteração estado
consciência (1)
1.962
-
154.000
Futebol americano,
Musculação (2) Não Não Fluidoterapia
AINE’s (1)
Destroanfetamina (1)
Cafeína (1)
Sim (1)
(161) 1 Dor, perda força 3.277 “exercício vigoroso” Não Não -
Bulimia nervosa
(períodos de jejum
prolongado e exercício
intenso após episódios
de BINGE)
Não
(162) 1 Dor, urina escura 98.407 Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina
Hipertiroidismo
(Doença de Graves) Não
(163) 1 Urina escura,
cefaleias, sede 122.933 Musculação Não Não Fluidoterapia
Toma de Clenbuterol
(para perda de peso) Não
(164) 1 Dor, anorexia,
náuseas, vómitos 29.536 Musculação Não Não Fluidoterapia
Consumo excessivo de
álcool Não
(165) 1 Dor, urina escura - Spinning Não Não - Não Não
(166) 1 Dor, urina escura 15.103 Musculação Não Não Fluidoterapia SSRI (Sertralina) Não
(167) 1 Dor, edema 33.736 Vários Não Não
Fluidoterapia,
alcalinização urina,
manitol
Treino em ambiente
quente Não
43
(168) 1
Dor, dispneia,
alteração estado
consciência
41.000 Corrida Sim
Coagulação
intravascular
disseminada, morte
Fluidoterapia,
hemodiálise, suporte
transfusional
Traço Falciforme Sim
(169) 1 Alteração estado
consciência
(CK-MB)
8.800 Treino militar Sim Não Fluidoterapia Traço Falciforme Não
(170) 1 - - Treino militar Não Síndrome
compartimento - Traço Falciforme Não
(171) 1 Dor, edema, urina
escura 119.000 Spinning Não
Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
fasciotomia Não Não
(172) 2 Dor, edema (1),
urina escura
14.960
-
161.550
Spinning Sim (1) Síndrome
compartimento
Fluidoterapia,
fasciotomia (1) Baixo nível treino Não
(173) 1 Dor, urina escura 409.000 Spinning Não Não Fluidoterapia Não Não
(174) 1 Dor 55.235 Spinning Não Não Fluidoterapia Não Não
(175) 11 Dor, urina escura >11.000 Spinning Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina Não Não
(176) 1 Dor 42.000 Crossfit Não Síndrome
compartimento - Não Não
(177) 1 Dor, perda de força 59.380 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(178) 1
Alteração estado
consciência,
convulsões
32.000 “exercício intenso” Sim
Coque de calor (evento
primário), insuficiência
hepática, encefalopatia,
morte
Transplante hepático Baixo nível treino,
Desidratação Não
(179) 1 Dor, urina escura 144.750 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(180) 1
Dor, perda de força,
náuseas, urina
escura
5.727 Futebol americano Sim Não Fluidoterapia Ambiente quente Não
(181) 1 Dor, edema 13.360 Musculação Não Não Fluidoterapia Não Não
(182) 12 Dor, urina escura
(1)
1.021
- Futebol americano Sim (5) Não Fluidoterapia Traço falciforme (1) Não
44
109.616
(183) 2 Dor, edema, urina
escura
70.158
-
234.000
Musculação Não Não Fluidoterapia,
alcalinização urina
Suplementos (creatina)
(1) Não
(184) 2 Dor, urina escura
(1)
30.170
-
240.000
Electroestimulação Não Não Fluidoterapia Não Não
45
Tabela 2. Resumo dos estudos
Estudo Tipo estudo Descrição Resultados
(185) Caso-controlo
Sujeitos eram recrutas militares e foram comparados oito casos com 26 controlos para tentar determinar fatores de risco para desenvolvimento de Rabdomiólise induzida pelo
exercício. Todos os participantes responderam a questionários.
Níveis de CK mais elevados, nível de dor mais elevado e duração da dor mais prolongada nos casos. (65% dos
controlos não tiveram dor). Boa correlação entre o valor pico de CK e duração da dor. Sem diferença estatisticamente significativa nos níveis de
lesão renal, sem casos de insuficiência renal. Os níveis de fitness eram sobreponíveis entre casos e
controlo, exceto na força, menos nos casos. A intensidade de exercício foi superior nos casos, sobretudo no dia prévio ao desenvolvimento de
Rabdomiólise.
(186) Coorte retrospetivo
43 atletas de futebol americano participaram num treino em ambiente quente. Após o exercício, alguns atletas
queixaram-se de dor e edema, sendo-lhes diagnosticado Rabdomiólise. Posteriormente, foram medidos os níveis de
CK a todos os 43 atletas.
22 (51%) de casos, 3 dos quais com síndrome compartimento, 0 casos de insuficiência renal.
Dor em 90% dos doentes, e em apenas 15% dos não doentes. Dor mais forte nos doentes.
Pico CK médio de 15.825 nos doentes e de 1.323 nos não doentes.
Sem diferenças significativas nos níveis de fitness prévios. Consumo de suplementos de creatina (10) não
correlacionados com desenvolvimento de Rabdomiólise.
(187) Caso-Controlo
No contexto de vários recrutas militares com diagnóstico de Coque de calor, realizou-se um estudo analisando 52
recrutas divididos em 3 grupos. Grupo A – Choque de calor com Rabdomiólise (24) Grupo B – Choque de calor sem Rabdomiólise (13)
Grupo C – Controlos (15)
Todos tinham baixo nível de fitness. Grupo A com CPK média de 16.710, grupo B com 1209 e
grupo C com 186. Predomínio de fibras tipo II em 22 dos indivíduos com
Choque de calor, dos quais 18 tiveram também Rabdomiólise.
Correlação entre nível de pico de CPK e percentagem de fibras tipo II.
46
(188) Coorte retrospetivo Identificados retrospetivamente casos de Rabdomiólise
induzida pelo exercício, através de registos clínicos.
430 episódios de Rabdomiólise em 429 pacientes, dos quais 21 induzidos pelo exercício (4,9%).
Treino cardiovascular em 7 (33,3%) dos casos, trabalho manual em 5 (23,8%) e treino com pesos em 4 (19%). 11 (52,4) dos casos realizaram esforço em ambiente
quente e húmido. Nível mediano de CK foi 12.512, e 5 (23,8%) indivíduos
desenvolveram insuficiência renal. 1 individuo evidenciou consumo de creatina, 10 com
história de consumo de múltiplas substâncias, 2 tomava, Estatinas e 1 fibratos.
(189) Casos-controlo
Comparação de análises de DNA de 47 casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício, com 124 controlos
saudáveis (ou militares no ativo ou civis que tivessem participado num desafio de exercício físico
estandardizado). O objetivo é perceber se há polimorfismos genéticos que predisponham para
Rabdomiólise induzida pelo exercício.
Três Single Nucleotide Polymorphisms, apresentaram um risco acrescido para Rabdomiólise induzida pelo exercício,
nos genes: - CKMM (isoforma muscular da creatina cínase)
- ACTN3 (alfa actinina 3) - MYLK2 (cínase das cadeias leves da miosina) 5 dos casos apresentavam Traço Falciforme.
(11) Epidemiológico
descritivo (retrospetivo)
Dados, por questionário, referentes a 157 estudantes que realizaram um teste de endurance foram usados para
estimar a incidência e aferir acerca dos fatores de risco para Rabdomiólise nestes estudantes.
68 (43,3%) dos alunos foram diagnosticados com Rabdomiólise. Os sintomas foram muito mais frequentes nos casos, sobretudo urina escura (em 25% casos vs. 0%
nos não casos), mialgias (65%vs45%) e edema (13%vs2%) Rabdomiólise associada com não realização de exercício no dia prévio (mas sem diferenças entres estudantes que praticavam
exercício físico regularmente e os que não o faziam). Níveis de hidratação e sintomas gripais, não associados a maior
risco. Alongamentos pós exercício associados a maior risco.
Sem casos de insuficiência renal apesar de níveis elevados de CK (máximo 260.000)
47
(190) Epidemiológico
descritivo (retrospetivo)
Revistos registos médicos de 800 casos de Rabdomiólise nos serviços de urgência de 4 hospitais.
Descrição de dados demográficos, duração de internamento, complicações, mecanismos de lesão,
impacto de suplementos dietéticos, espetro de resposta de CK, prevalência de readmissões e taxa de mortalidade
Dos 800 casos, 41 cumpriam os critérios de inclusão (excluídos os casos não induzidos pelo exercício, uso de
Estatinas, vistos em ambulatório e com miopatia prévia). Destes, 8 tinham comorbilidades (3 com hipertensão, 1
com lúpus, 1 com asmas e 3 com perturbação do humor). Mecanismo mais frequente foi treino com pesos
Correlação entre níveis de CK iniciais e de pico com o tempo de internamento.
Sem correlação entre toma de suplementos e risco desenvolvimento de Rabdomiólise.
3 casos de lesão renal aguda moderada. Sem casos de morte.
(191) Cross-Sectional
44 cadetes participaram num treino militar, com 11 a desenvolveram Rabdomiólise. Foi feito um questionário ao
qual responderam 35 sujeitos, incluindo os 11 casos. Aferiu-se o nível de fitness prévio dos participantes,
presença de sinais e sintomas, nível de participação no treino, uso de medicação e suplementos e atividades pós
treino.
Única associação estatisticamente significativa foi o consumo de álcool.
Sem associação entre risco de Rabdomiólise e nível de fitness, consumo de medicamentos (incluindo AINE e
diuréticos), consumo de suplementos proteicos ou herbais.
(192) Observacional
prospetivo
Um total de 499 recrutas militares foram seguidos. Níveis de CK medidos antes da recruta, aos dias 3, 7 e 14.
Dados sobre os sujeitos incluíam nível de fitness, uso de medicação/suplementos, doença recente, história de
Rabdomiólise.
Níveis de CK em todas as medições superiores nos sujeitos com baixo nível de fitness, mas sem diferenças
estatisticamente significativas. Sem casos de Rabdomiólise diagnosticados, apesar de 2
casos de perda de força e dois casos de urina escura e de 26,5% dos sujeitos apresentarem níveis de CK >5x ao
limite superior do normal e 11,3% níveis >10x.
(193) Coorte retrospetivo
(+ Revisão sistemática)
Informação clínica, demográfica e genética de doentes com Rabdomiólise induzida pelo exercício para perceber quantos tinham suscetibilidade para Hipertermia Maligna
Dos 17 doentes com Rabdomiólise induzida pele exercício da coorte, 9 tinham mutações do gene RYR1, que
predispõe para Hipertermia Maligna e 1 tinha mutação do gene CACNA1S.
48
(194) Epidemiológico
descritivo (retrospetivo)
Incluídos todos os pacientes de um hospital com diagnóstico de Rabdomiólise, por um período de 3 anos e 8
meses. Analise de quantos desses forem provocados por Spinning e se teriam características clínicas especificas.
48 casos de Rabdomiólise, dos quais 30 induzidos pelo exercício. Destes, 13 forem devido a spinning.
Dos 13 casos, 9 fizeram apenas uma aula de spinning e os restantes 4 apenas 2.
Os níveis de CK foram, com diferença estatisticamente significativa, superiores nos doentes com Rabdomiólise
por spinning do que nos restantes. A tempo de internamento foi, também mais prolongado
No grupo dos doentes por spinning, 2 tiveram insuficiência renal aguda, com um deles a necessitar de hemodiálise.
(195) Observacional
prospetivo
Numa ultramaratona foram recolhidas amostras dos corredores antes e após a corrida, para avaliação dos níveis
de CK.
Dos 669 atletas, apenas se conseguiram recolha pós prova em 83, dos quais apenas 38 tiveram amostra pré prova
também. Entre os 36 com valores pré e pós prova, os valores pré
prova tiveram uma média de 126+64 e os pós prova 14.569+14.729.
Contando todos os 83 com valores pós prova, este teve uma média de 13.253+15.057.
Nenhum dos participantes revelou clinicamente Rabdomiólise.
(196) Observacional retrospetivo
39 nadadores realizaram uma competição com exercícios de braço, tendo 13 desenvolvido queixas de dor, edema e
urina escura. Todos os 39 responderam a um inquérito para aferir fatores de risco para o desenvolvimento de
Rabdomiólise induzida pelo exercício, tendo a analise sido feita em três grupo: não hospitalizados, tratados e alta da
urgência e internados.
Sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para traço falciforme, níveis de hidratação auto-
reportada, uso de suplementos/medicação e atividade no fim de semana após a competição.
Níveis de dor superiores no grupo dos internados e inferior nos não hospitalizados.
Sinais e sintomas estatisticamente significativos nos grupos tratados e alta e internados versus não
hospitalizados foram cãibras durante a competição e urina escura 2 dias após.
49
(197) Observacional
prospetivo
20 corredores de uma competição de ultra endurance foram medidos para valores de Mioglobina 12h antes, a
meio e até 30min após a corrida. Foi-lhes questionado, ainda, acerca do uso de AINE’s até
12h antes da corrida e/ou durante a mesma.
Grupo não-AINE’s com um tempo de corrida inferior, estatisticamente significativo.
Sem diferenças estatisticamente significativas nos níveis de mioglobina pré e a meio da corrida, mas níveis mais
baixos no grupo AINE nos valores pós. Sem diferenças entre os grupos na perceção de dor
durante e após a corrida.
(198) Observacional
prospetivo
113 participantes de várias competições de ultra endurance, aos quais foram recolhidas amostras de sangue
e urina pré e pós corridos para determinar níveis plasmáticos de Sódio, Potássio e CK e níveis urinários e
plasmáticos de creatinina.
13 (11,5%) desenvolveram hiponatremia, sendo os restantes normonatrémicos.
6 participantes desenvolveram Rabdomiólise (valores CK > 10.000) sem insuficiência renal aguda em nenhum. Destes, 2 eram hiponatremicos e os restantes normonatremicos.
CK mais elevada no grupo de todos os hiponatremicos que nos normonatremicos.
(199) Observacional retrospetivo
Revistos os registos de casos de Rabdomiólise. Análise separada aos casos de Rabdomiólise induzida pelo
exercício nos recrutas militares.
Identificados 177 casos de Rabdomiolise dos quais 63 (35.6%) foram induzidos pelo exercício, sendo a causa
mais frequentes. Doentes com Rabdomiólise induzida pelo exercício com
menor risco de insuficiência renal aguda do que por outras causas.
44 dos casos de Rabdomiólise foram em recrutas militares sendo estes comparados com recrutas sem Rabdomiólise
(193.399 recrutas). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em
termos de idade, género, índice de massa corporal e treino em meses quentes.
(200) Observacional
prospetivo
40 nadadores completaram um programa de treino de 6 semanas, sendo testados para valores de CK, Mioglobina,
AST, ALT a cada semana. Responderam também a uma escala visual de dor.
Sem valores de CK compatíveis com Rabdomiólise em nenhum participante.
Níveis de CK positivamente relacionados com níveis de dor no segmento corporal inferior, mas não com o superior.
50
(12) Observacional retrospetivo
Revistos os registos clínicos de doente com Rabdomiólise e incluídos aqueles cuja causa foi o exercício físico.
Analisados dados como tipo de exercício, experiência no tipo de exercício praticado, uso de
medicamentos/suplementos, níveis de CK e complicações decorrente da Rabdomiólise.
52 adultos admitidos com Rabdomiólise, dos quais 29 (56%) induzida pelo exercício. Dentro destes, 14 (48%) foram devidos a spinning e 15 (52%) por outros tipos de
treino. Tempo de admissão foi superior nos doentes cuja causa foi
spinning (3 vs. 2 dias) e a média e pico de CK também foram superiores neste grupo.
2 doentes desenvolveram síndrome de compartimente, 1 de cada grupo.
1 doente do grupo de spinning desenvolveu Insuficiência renal aguda, sem necessidade de Diálise.
(201) Descritivo
7 indivíduos com história de recorrência de Rabdomiólise induzida pelo exercício.
Fez-se biopsia muscular e estudo genético para pesquisa de variantes genéticas como fator de risco para recorrência
de Rabdomiólise induzida pelo exercício
histologia muscular não diagnóstica em todos os indivíduos. 2 indivíduos com traço falciforme, 1 individuo
com 63% de atividade da Carnitina-palmitoil transferase II, um doente com elevação de Acetil-CoA de cadeias muito
longas. 19 variantes, em 16 genes, encontradas. Todos os
indivíduos eram heterozigóticos para cada mutação e tinham variantes em 1 ou 2 genes.
Genes relacionados com metabolismo energético podem aumentar risco de Rabdomiólise induzida pelo exercício. Foram excluídas repercussões clínicas nas variantes dos
genes RYR1 e CACNA1S nestes doentes.
(202) Observacional
prospetivo
Recrutados atletas numa prova de ultra-endurance para avaliação de níveis de CK pré e pós prova. 39 completaram
a corrida e proporcionaram dados completos.
Nenhum participante teve complicações médicos, não sendo diagnosticado nenhum caso de Rabdomiólise.
Níveis de CK pré prova com média de 178,1+17,9 e de 43.762,8+6.763,9
(203) Observacional retrospetivo
Revistos registos clínicos de todos os casos de Rabdomiólise induzida pelo exercício, num período de 5
anos, tendo sido encontrados 35 casos.
9 doentes com história de abuso de álcool, 8 com história de uso de drogas, mas todos negaram uso nas 24h antes do treino e toxicologia urinária e plasmática foi negativa
em todos. Nenhum referiu uso de AINE.
51
Todos se queixaram de dores e urina escura. CK média foi de 40.471 (700-165.000). nenhum desenvolveu Insuficiência renal aguda ou outra
complicação.
Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com 1
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa
Acta Médica Portuguesa’s Publishing Guidelines
Conselho Editorial ACtA MédiCA PORtuguEsAActa Med Port 2013, 5 de Novembro de 2013
NO
RM
AS
PUB
LIC
AÇ
ÃO
1. MISSÃO Publicar trabalhos científicos originais e de revisão na área biomédica da mais elevada qualidade, abrangendo várias áreas do conhecimento médico, e ajudar os médicos a tomar melhores decisões. Para atingir estes objectivos a Acta Médica Portuguesa publica artigos originais, artigos de revisão, casos clínicos, editoriais, entre outros, comentando sobre os factores clí-nicos, científicos, sociais, políticos e económicos que afec-tam a saúde. A Acta Médica Portuguesa pode considerar artigos para publicação de autores de qualquer país.
2. VALOReS Promover a qualidade científica. Promover o conhecimento e actualidade científica. independência e imparcialidade editorial. ética e respeito pela dignidade humana. Responsabilidade social.
3. VISÃO ser reconhecida como uma revista médica portuguesa de grande impacto internacional. Promover a publicação científica da mais elevada quali-dade privilegiando o trabalho original de investigação (clíni-co, epidemiológico, multicêntrico, ciência básica). Constituir o fórum de publicação de normas de orienta-ção. Ampliar a divulgação internacional. Lema: “Primum non nocere, primeiro a Acta Médica Portuguesa”
4. INfORMAÇÃO GeRAL A Acta Médica Portuguesa é a revista científica com revisão pelos pares (peer-review) da Ordem dos Médicos. é publicada continuamente desde 1979, estando indexa-da na PubMed / Medline desde o primeiro número. desde 2010 tem Factor de impacto atribuído pelo Journal Citation Reports - thomson Reuters. A Acta Médica Portuguesa segue a política do livre acesso. todos os seus artigos estão disponíveis de for-ma integral, aberta e gratuita desde 1999 no seu site www.actamedicaportuguesa.com e através da Medline com interface PubMed. A taxa de aceitação da Acta Médica Portuguesa é apro-
ximadamente de 55% dos mais de 300 manuscritos recebi-dos anualmente. Os manuscritos devem ser submetidos online via “submissões Online” http://www.atamedicaportuguesa.com / revista/ index.php/amp/about/submissions#onl ine submissions. A Acta Médica Portuguesa rege-se de acordo com as boas normas de edição biomédica do international Com-mittee of Medical Journal Editors (iCMJE), do Committee on Publication Ethics (COPE), e do EQuAtOR Network Resource Centre guidance on good Research Report (de-senho de estudos). A política editorial da Revista incorpora no processo de revisão e publicação as Recomendações de Política Edi-torial (Editorial Policy Statements) emitidas pelo Conselho de Editores Científicos (Council of science Editors), dispo-níveis em http://www.councilscienceeditors.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3331, que cobre responsabilidades e direitos dos editores das revistas com arbitragem científica.Os artigos propostos não podem ter sido objecto de qual-quer outro tipo de publicação. As opiniões expressas são da inteira responsabilidade dos autores. Os artigos publica-dos ficarão propriedade conjunta da Acta Médica Portugue-sa e dos autores. A Acta Médica Portuguesa reserva-se o direito de co-mercialização do artigo enquanto parte integrante da revis-ta (na elaboração de separatas, por exemplo). O autor de-verá acompanhar a carta de submissão com a declaração de cedência de direitos de autor para fins comerciais. Relativamente à utilização por terceiros a Acta Médica Portuguesa rege-se pelos termos da licença Creative Com-mons ‘Atribuição – uso Não-Comercial – Proibição de Rea-lização de Obras derivadas (by-nc-nd)’. Após publicação na Acta Médica Portuguesa, os auto-res ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados.
5. CRItéRIO de AUtORIA A revista segue os critérios de autoria do “international Commitee of Medical Journal Editors” (iCMJE). todos designados como autores devem ter participado significativamente no trabalho para tomar responsabilidade
2Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013
pública sobre o conteúdo e o crédito da autoria. Autores são todos que:1. têm uma contribuição intelectual substancial, directa, no desenho e elaboração do artigo2. Participam na análise e interpretação dos dados3. Participam na escrita do manuscrito, revendo os rascu-nhos; ou na revisão crítica do conteúdo; ou na aprovação da versão final As condições 1, 2 e 3 têm de ser reunidas. Autoria requer uma contribuição substancial para o ma-nuscrito, sendo pois necessário especificar em carta de apresentação o contributo de cada autor para o trabalho. ser listado como autor, quando não cumpre os critérios de elegibilidade, é considerado fraude. todos os que contribuíram para o artigo, mas que não encaixam nos critérios de autoria, devem ser listados nos agradecimentos. todos os autores, (isto é, o autor correspondente e cada um dos autores) terão de preencher e assinar o “Formulá-rio de Autoria” com a responsabilidade da autoria, critérios e contribuições; conflitos de interesse e financiamento e transferência de direitos autorais / copyright. O autor Correspondente deve ser o intermediário em nome de todos os co-autores em todos os contactos com a Acta Médica Portuguesa, durante todo o processo de sub-missão e de revisão. O autor correspondente é responsável por garantir que todos os potenciais conflitos de interesse mencionados são correctos. O autor correspondente deve atestar, ainda, em nome de todos os co-autores, a origi-nalidade do trabalho e obter a permissão escrita de cada pessoa mencionada na secção “Agradecimentos”.
6. CoPyriGht / dIReItOS AUtORAIS Quando o artigo é aceite para publicação é mandatório o envio via e-mail de documento digitalizado, assinado por todos os Autores, com a partilha dos direitos de autor entre autores e a Acta Médica Portuguesa. O(s) Autor(es) deve(m) assinar uma cópia de partilha dos direitos de autor entre autores e a Acta Médica Portu-guesa quando submetem o manuscrito, conforme minuta publicada em anexo:Nota: Este documento assinado só deverá ser enviado quando o manuscrito for aceite para publicação.
Editor da Acta Médica PortuguesaO(s) Autor(es) certifica(m) que o manuscrito intitulado: ____________________________________________ (ref. AMP________) é original, que todas as afirmações apre-sentadas como factos são baseados na investigação do(s) Autor(es), que o manuscrito, quer em parte quer no todo, não infringe nenhum copyright e não viola nenhum direi-to da privacidade, que não foi publicado em parte ou no todo e que não foi submetido para publicação, no todo ou em parte, noutra revista, e que os Autores têm o direito ao copyright. todos os Autores declaram ainda que participaram no trabalho, se responsabilizam por ele e que não existe, da
parte de qualquer dos Autores conflito de interesses nas afirmações proferidas no trabalho. Os Autores, ao submeterem o trabalho para publicação, partilham com a Acta Médica Portuguesa todos os direitos a interesses do copyright do artigo.todos os Autores devem assinardata:__________________________________________Nome (maiúsculas):______________________________Assinatura:_____________________________________
7. CONfLItOS de INteReSSe O rigor e a exactidão dos conteúdos, assim como as opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores. Os Autores devem declarar potenciais conflitos de interesse. Os autores são obrigados a divulgar todas as relações financeiras e pessoais que possam enviesar o trabalho. Para prevenir ambiguidade, os autores têm que explici-tamente mencionar se existe ou não conflitos de interesse. Essa informação não influenciará a decisão editorial mas antes da submissão do manuscrito, os autores têm que assegurar todas as autorizações necessárias para a publicação do material submetido. se os autores têm dúvidas sobre o que constitui um re-levante interesse financeiro ou pessoal, devem contactar o editor.
8. CONSeNtIMeNtO INfORMAdO e APROVAÇÃO étICA todos os doentes (ou seus representantes legais) que possam ser identificados nas descrições escritas, fotogra-fias e vídeos deverão assinar um formulário de consenti-mento informado para descrição de doentes, fotografia e vídeos. Estes formulários devem ser submetidos com o manuscrito. A Acta Médica Portuguesa considera aceitável a omis-são de dados ou a apresentação de dados menos específi-cos para identificação dos doentes. Contudo, não aceitare-mos a alteração de quaisquer dados. Os autores devem informar se o trabalho foi aprovado pela Comissão de ética da instituição de acordo com a de-claração de Helsínquia.
9. LíNGUA Os artigos devem ser redigidos em português ou em inglês. Os títulos e os resumos têm de ser sempre em por-tuguês e em inglês.
10. PROCeSSO edItORIAL O autor correspondente receberá notificação da recep-ção do manuscrito e decisões editoriais por email. todos os manuscritos submetidos são inicialmente re-vistos pelo editor da Acta Médica Portuguesa. Os manus-critos são avaliados de acordo com os seguintes critérios: originalidade, actualidade, clareza de escrita, método de estudo apropriado, dados válidos, conclusões adequadas e apoiadas pelos dados, importância, com significância e
NO
RM
AS PU
BLIC
AÇ
ÃO
Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com 3
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013
NO
RM
AS
PUB
LIC
AÇ
ÃOcontribuição científica para o conhecimento da área, e não
tenham sido publicados, na íntegra ou em parte, nem sub-metidos para publicação noutros locais. A Acta Médica Portuguesa segue um rigoroso processo cego (single-blind) de revisão por pares (peer-review, exter-nos à revista). Os manuscritos recebidos serão enviados a peritos das diversas áreas, os quais deverão fazer os seus comentários, incluindo a sugestão de aceitação, aceitação condicionada a pequenas ou grandes modificações ou re-jeição. Na avaliação, os artigos poderão ser: a) aceites sem alterações; b) aceites após modificações propostas pelos consulto-res científicos; c) recusados. Estipula-se para esse processo o seguinte plano tem-poral: •Após a recepção do artigo, o Editor-Chefe, ou um dos Editores Associados, enviará o manuscrito a, no mínimo, dois revisores, caso esteja de acordo com as normas de publicação e se enquadre na política editorial. Poderá ser recusado nesta fase, sem envio a revisores. •Quando receberem a comunicação de aceitação, os Autores devem remeter de imediato, por correio electróni-co, o formulário de partilha de direitos que se encontra no site da Acta Médica Portuguesa, devidamente preenchido e assinado por todos os Autores. •No prazo máximo de quatro semanas, o revisor de-verá responder ao editor indicando os seus comentários relativos ao manuscrito sujeito a revisão, e a sua sugestão de quanto à aceitação ou rejeição do trabalho. O Conselho Editorial tomará, num prazo de 15 dias, uma primeira deci-são que poderá incluir a aceitação do artigo sem modifica-ções, o envio dos comentários dos revisores para que os Autores procedam de acordo com o indicado, ou a rejeição do artigo. Os Autores dispõem de 20 dias para submeter a nova versão revista do manuscrito, contemplando as modifica-ções recomendadas pelos peritos e pelo Conselho Edito-rial. Quando são propostas alterações, o autor deverá en-viar, no prazo máximo de vinte dias, um e-mail ao editor respondendo a todas as questões colocadas e anexando uma versão revista do artigo com as alterações inseridas destacadas com cor diferente. •O Editor-Chefe dispõe de 15 dias para tomar a deci-são sobre a nova versão: rejeitar ou aceitar o artigo na nova versão, ou submetê-lo a um ou mais revisores externos cujo parecer poderá, ou não, coincidir com os resultantes da primeira revisão. •Caso o manuscrito seja reenviado para revisão exter-na, os peritos dispõem de quatro semanas para o envio dos seus comentários e da sua sugestão quanto à aceitação ou recusa para publicação do mesmo. •Atendendo às sugestões dos revisores, o Editor-Chefe poderá aceitar o artigo nesta nova versão, rejeitá-lo ou vol-tar a solicitar modificações. Neste último caso, os Autores dispõem de um mês para submeter uma versão revista, a qual poderá, caso o Editor-Chefe assim o determine, voltar
a passar por um processo de revisão por peritos externos. •No caso da aceitação, em qualquer das fases ante-riores, a mesma será comunicada ao Autor principal. Num prazo inferior a um mês, o Conselho Editorial enviará o ar-tigo para revisão dos Autores já com a formatação final, mas sem a numeração definitiva. Os Autores dispõem de cinco dias para a revisão do texto e comunicação de quais-quer erros tipográficos. Nesta fase, os Autores não podem fazer qualquer modificação de fundo ao artigo, para além das correcções de erros tipográficos e/ou ortográficos de pequenos erros. Não são permitidas, nomeadamente, alte-rações a dados de tabelas ou gráficos, alterações de fundo do texto, etc. •Após a resposta dos Autores, ou na ausência de res-posta, após o decurso dos cinco dias, o artigo considera-se concluído. •Na fase de revisão de provas tipográficas, alterações de fundo aos artigos não serão aceites e poderão implicar a sua rejeição posterior por decisão do Editor-Chefe. Chama-se a atenção que a transcrição de imagens, quadros ou gráficos de outras publicações deverá ter a pré-via autorização dos respectivos autores para dar cumpri-mentos às normas que regem os direitos de autor.
11. PUBLICAÇÃO FAst-trACk A Acta Médica Portuguesa dispõe do sistema de publi-cação Fast-Track para manuscritos urgentes e importantes desde que cumpram os requisitos da Acta Médica Portu-guesa para o Fast-Track. a) Os autores para requererem a publicação fast-track devem submeter o seu manuscrito em http://www.actame-dicaportuguesa.com/ “submeter artigo” indicando clara-mente porque consideram que o manuscrito é adequado para a publicação rápida. O Conselho Editorial tomará a decisão sobre se o manuscrito é adequado para uma via rápida (fast-track) ou para submissão regular; b) Verifique se o manuscrito cumpre as normas aos au-tores da Acta Médica Portuguesa e que contém as informa-ções necessárias em todos os manuscritos da Acta Médica Portuguesa. c) O gabinete Editorial irá comunicar, dentro de 48 ho-ras, se o manuscrito é apropriado para avaliação fast-track. se o Editor-Chefe decidir não aceitar a avaliação fast-track, o manuscrito pode ser considerado para o processo de re-visão normal. Os autores também terão a oportunidade de retirar a sua submissão. d) Para manuscritos que são aceites para avaliação fast-track, a decisão Editorial será feita no prazo de 5 dias úteis. e) se o manuscrito for aceite para publicação, o objecti-vo será publicá-lo, online, no prazo máximo de 3 semanas após a aceitação.
12. ReGRAS de OURO ACtA MédICA PORtUGUeSA a) O editor é responsável por garantir a qualidade da revista e que o que publica é ético, actual e relevante para os leitores.
4Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013
NO
RM
AS PU
BLIC
AÇ
ÃO
b) A gestão de reclamações passa obrigatoriamente pelo editor-chefe e não pelo bastonário. c) O peer review deve envolver a avaliação de revisores externos. d) A submissão do manuscrito e todos os detalhes asso-ciados são mantidos confidenciais pelo corpo editorial e por todas as pessoas envolvidas no processo de peer-review. e) A identidade dos revisores é confidencial. f) Os revisores aconselham e fazem recomendações; o editor toma decisões. g) O editor-chefe tem total independência editorial. h) A Ordem dos Médicos não interfere directamente na avaliação, selecção e edição de artigos específicos, nem directamente nem por influência indirecta nas decisões edi-toriais. i) As decisões editoriais são baseadas no mérito de tra-balho submetido e adequação à revista. j) As decisões do editor-chefe não são influenciadas pela origem do manuscrito nem determinadas por agentes exteriores. k) As razões para rejeição imediata sem peer review ex-terno são: falta de originalidade; interesse limitado para os leitores da Acta Médica Portuguesa; conter graves falhas científicas ou metodológicas; o tópico não é coberto com a profundidade necessária; é preliminar de mais e/ou espe-culativo; informação desactualizada. l) todos os elementos envolvidos no processo de peer review devem actuar de acordo com os mais elevados pa-drões éticos. m) todas as partes envolvidas no processo de peer re-view devem declarar qualquer potencial conflito de interes-ses e solicitar escusa de rever manuscritos que sintam que não conseguirão rever objectivamente.
13. NORMAS GeRAISeStILO todos os manuscritos devem ser preparados de acordo com o “AMA Manual of style”, 10th ed. e/ou “uniform Re-quirements for Manuscripts submitted to Biomedical Jour-nals”. Escreva num estilo claro, directo e activo. geralmente, escreva usando a primeira pessoa, voz activa, por exemplo, “Analisámos dados”, e não “Os dados foram analisados”. Os agradecimentos são as excepções a essa directriz, e deve ser escrito na terceira pessoa, voz activa; “Os auto-res gostariam de agradecer”. Palavras em latim ou noutra língua que não seja a do texto deverão ser colocadas em itálico. Os componentes do manuscrito são: Página de título, Resumo, texto, Referências, e se apropriado, legendas de figuras. inicie cada uma dessas secções em uma nova página, numeradas consecutivamente, começando com a página de título. Os formatos de arquivo dos manuscritos autorizados in-cluem o Word e o WordPerfect. Não submeta o manuscrito em formato PdF.
SUBMISSÃO Os manuscritos devem ser submetidos online, via “sub-missão Online” da Acta Médica Portuguesa http://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/about/submissions#onlinesubmissions. todos os campos solicitados no sistema de submissão online terão de ser respondidos. Após submissão do manuscrito o autor receberá a con-firmação de recepção e um número para o manuscrito.
Na primeira página/ página de título: a) título em português e inglês, conciso e descritivo b) Na linha da autoria, liste o Nome de todos os Autores (primeiro e último nome) com os títulos académicos e/ou profissionais e respectiva afiliação (departamento, institui-ção, cidade, país) c) subsídio(s) ou bolsa(s) que contribuíram para a rea-lização do trabalho d) Morada e e-mail do Autor responsável pela corres-pondência relativa ao manuscrito e) título breve para cabeçalho
Na segunda página a) título (sem autores) b) Resumo em português e inglês. Nenhuma informa-ção que não conste no manuscrito pode ser mencionada no resumo. Os resumos não podem remeter para o texto, não podendo conter citações nem referencias a figuras. c) Palavras-chave (Keywords). um máximo de 5 Keywords em inglês utilizando a terminologia que consta no Medical subject Headings (MesH), http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html, devem seguir-se ao resumo.
Na terceira página e seguintes: editoriais: Os Editoriais serão apenas submetidos por convite do Editor. serão comentários sobre tópicos actuais. Não de-vem exceder as 1.200 palavras nem conter tabelas/figuras e terão um máximo de 5 referências bibliográficas. Não pre-cisam de resumo.
Perspectiva: Artigos elaborados apenas por convite do Conselho Editorial. Podem cobrir grande diversidade de temas com interesse nos cuidados de saúde: problemas actuais ou emergentes, gestão e política de saúde, história da medici-na, ligação à sociedade, epidemiologia, etc. um Autor que deseje propor um artigo desta categoria deverá remeter previamente ao Editor-Chefe o respectivo resumo, indicação dos autores e título do artigo para ava-liação. deve conter no máximo 1200 palavras (excluindo as re-ferências e as legendas) e até 10 referências bibliográficas. só pode conter uma tabela ou uma figura. Não precisa de resumo.
Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com 5
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013
NO
RM
AS
PUB
LIC
AÇ
ÃO Artigos Originais:
O texto deve ser apresentado com as seguintes sec-ções: introdução (incluindo Objectivos), Material e Méto-dos, Resultados, discussão, Conclusões, Agradecimentos (se aplicável), Referências, tabelas e Figuras. Os Artigos Originais não deverão exceder as 4.000 pa-lavras, excluindo referências e ilustrações. deve ser acom-panhado de ilustrações, com um máximo de 6 figuras/tabe-las e 60 referências bibliográficas. O resumo dos artigos originais não deve exceder as 250 palavras e serão estruturados (com cabeçalhos: intro-dução, Materiais e Métodos, Resultados, discussão e Con-clusão). A Acta Médica Portuguesa, como membro do iCMJE, exige como condição para publicação, o registo de todos os ensaios num registo público de ensaios aceite pelo iCMJE (ou seja, propriedade de uma instituição sem fins lucrativos e publicamente acessível, por ex. clinicaltrials.gov). todos os manuscritos reportando ensaios clínicos têm de seguir o CONsORt Statement http://www.consort-statement.org/. Numa revisão sistemática ou meta-análise de estudos randomizados siga as PRisMA guidelines. Numa meta-análise de estudos observacionais, siga as MOOsE guidelines e apresente como um ficheiro comple-mentar o protocolo do estudo, se houver um. Num estudo de precisão de diagnóstico, siga as stARd guidelines. Num estudo observacional, siga as stROBE guideli-nes. Num Guideline clínico incentivamos os autores a seguir a gRAdE guidance para classificar a evidência.
Artigos de Revisão: destinam-se a abordar de forma aprofundada, o estado actual do conhecimento referente a temas de importância. Estes artigos serão elaborados a convite da equipa edito-rial, contudo, a título excepcional, será possível a submis-são, por autores não convidados (com ampla experiência no tema) de projectos de artigo de revisão que, julgados relevantes e aprovados pelo editor, poderão ser desenvol-vidos e submetidos às normas de publicação. Comprimento máximo: 3500 palavras de texto (não in-cluindo resumo, legendas e referências). Não pode ter mais do que um total de 4 tabelas e / ou figuras, e não mais de 50-75 referências. O resumo dos artigos de revisão não deve exceder as 250 palavras e serão estruturados (com cabeçalhos: intro-dução, Materiais e Métodos, Resultados, discussão e Con-clusão.
Caso Clínico: O relato de um caso clínico com justificada razão de publicação (raridade, aspectos inusitados, evoluções atípi-cas, inovações terapêuticas e de diagnóstico, entre outras). As secções serão: introdução, Caso Clínico, discussão, Bi-bliografia. O texto não deve exceder as 1.000 palavras e 15 refe-
rências bibliográficas. deve ser acompanhado de figuras ilustrativas. O número de tabelas/figuras não deve ser su-perior a 5. inclua um resumo não estruturado que não exceda 150 palavras, que sumarie o objectivo, pontos principais e con-clusões do artigo.
Imagens em Medicina (Imagem Médica): A imagem em Medicina é um contributo importante da aprendizagem e da prática médica. Poderão ser aceites imagens clínicas, de imagiologia, histopatologia, cirurgia, etc. Podem ser enviadas até duas imagens por caso. deve incluir um título com um máximo de oito palavras e um texto com um máximo de 150 palavras onde se dê informação clínica relevante, incluindo um breve resumo do historial do doente, dados laboratoriais, terapêutica e con-dição actual. Não pode ter mais do que três autores e cinco referências bibliográficas. Não precisa de resumo. só são aceites fotografias originais, de alta qualida-de, que não tenham sido submetidas a prévia publicação. devem ser enviados dois ficheiros: um com a qualidade exigida para a publicação de imagens e outra que serve apenas para referência em que o topo da fotografia deve vir indicado com uma seta. Para informação sobre o envio de imagens digitais, consulte as «Normas técnicas para a submissão de figuras, tabelas ou fotografias».
Guidelines / Normas de orientação: As sociedades médicas, os colégios das especialida-des, as entidades oficiais e / ou grupos de médicos que desejem publicar na Acta Médica Portuguesa recomenda-ções de prática clínica, deverão contactar previamente o Conselho Editorial e submeter o texto completo e a versão para ser publicada. O Editor-Chefe poderá colocar como exigência a publicação exclusiva das recomendações na Acta Médica Portuguesa. Poderá ser acordada a publicação de uma versão resu-mida na edição impressa cumulativamente à publicação da versão completa no site da Acta Médica Portuguesa.
Cartas ao editor: devem constituir um comentário a um artigo da Acta Med Port ou uma pequena nota sobre um tema ou caso clínico. Não devem exceder as 400 palavras, nem conter mais de uma ilustração e ter um máximo de 5 referências bibliográficas. Não precisam de resumo. deve seguir a seguinte estrutura geral: identificar o arti-go (torna-se a referência 1); dizer porque está a escrever; fornecer evidência (a partir da literatura ou a partir de uma experiência pessoal) fornecer uma súmula; citar referên-cias. A(s) resposta(s) do(s) Autor(es) devem observar as mesmas características. uma Carta ao editor discutindo um artigo recente da Acta Med Port terá maior probabilidade de aceitação se for sub-metida quatro semanas após a publicação do artigo.
6Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013
NO
RM
AS PU
BLIC
AÇ
ÃO
Abreviaturas: Não use abreviaturas ou acrónimos no título nem no resumo, e limite o seu uso no texto. O uso de acrónimos deve ser evitado, assim como o uso excessivo e desnecessário de abreviaturas. se for imprescindível re-correr a abreviaturas não consagradas, devem ser defini-das na primeira utilização, por extenso, logo seguido pela abreviatura entre parenteses. Não coloque pontos finais nas abreviaturas. Unidades de Medida: As medidas de comprimento, al-tura, peso e volume devem ser expressas em unidades do sistema métrico (metro, quilograma ou litro) ou seus múlti-plos decimais. As temperaturas devem ser dadas em graus Celsius (ºC) e a pressão arterial em milímetros de mercúrio (mm Hg). Para mais informação consulte a tabela de conversão “units of Measure” no website da AMA Manual style. Nomes de Medicamentos, dispositivos ou outros Produtos: use o nome não comercial de medicamentos, dispositivos ou de outros produtos, a menos que o nome comercial seja essencial para a discussão.
IMAGeNS Numere todas as imagens (figuras, gráficos, tabelas, fotografias, ilustrações) pela ordem de citação no texto. inclua um título/legenda para cada imagem (uma frase breve, de preferência com não mais do que 10 a 15 pala-vras). A publicação de imagens a cores é gratuita. No manuscrito, são aceitáveis os seguintes formatos: BMP, EPs, JPg, PdF e tiF, com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional. As tabelas/Figuras devem ser numeradas na ordem em que são citadas no texto e assinaladas em numeração árabe e com identificação, figura/tabela. tabelas e figuras devem ter numeração árabe e legenda. Cada Figura e ta-bela incluídas no trabalho têm de ser referidas no texto, da forma que passamos a exemplificar: Estes são alguns exemplos de como uma resposta imunitária anormal pode estar na origem dos sintomas da doença de Behçet (Fig. 4). Esta associa-se a outras duas lesões cutâneas (tabela 1). Figura: Quando referida no texto é abreviada para Fig., enquanto a palavra tabela não é abreviada. Nas legendas ambas as palavras são escritas por extenso. Figuras e tabelas serão numeradas com numeração árabe independentemente e na sequência em que são re-feridas no texto. Exemplo: Fig. 1, Fig. 2, tabela 1
Legendas: Após as referências bibliográficas, ainda no ficheiro de texto do manuscrito, deverá ser enviada le-genda detalhada (sem abreviaturas) para cada imagem. A imagem tem que ser referenciada no texto e indicada a sua localização aproximada com o comentário “inserir Figura nº 1… aqui”. tabelas: é obrigatório o envio das tabelas a preto e
branco no final do ficheiro. As tabelas devem ser elabora-das e submetidas em documento word, em formato de ta-bela simples (simple grid), sem utilização de tabuladores, nem modificações tipográficas. todas as tabelas devem ser mencionadas no texto do artigo e numeradas pela ordem que surgem no texto. indique a sua localização aproximada no corpo do texto com o comentário “inserir tabela nº 1… aqui”. Neste caso os autores autorizam uma reorganização das tabelas caso seja necessário. As tabelas devem ser acompanhadas da respectiva le-genda/título, elaborada de forma sucinta e clara. Legendas devem ser auto-explicativas (sem necessida-de de recorrer ao texto) – é uma declaração descritiva. Legenda/título das tabelas: Colocada por cima do cor-po da tabela e justificada à esquerda. tabelas são lidas de cima para baixo. Na parte inferior serão colocadas todas as notas informativas – notas de rodapé (abreviaturas, signi-ficado estatístico, etc.) As notas de rodapé para conteúdo que não caiba no título ou nas células de dados devem conter estes símbolos *, †, ‡, §, ||, ¶, **, ††, ‡‡, §§, ||||, ¶¶,
figuras: Os ficheiros «figura» podem ser tantos quan-tas imagens tiver o artigo. Cada um destes elementos de-verá ser submetido em ficheiro separado, obrigatoriamente em versão electrónica, pronto para publicação. As figuras (fotografias, desenhos e gráficos) não são aceites em fi-cheiros word. Em formato tiF, JPg, BMP, EPs e PdF com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional. As legendas têm que ser colocadas no ficheiro de texto do manuscrito. Caso a figura esteja sujeita a direitos de autor, é res-ponsabilidade dos autores do artigo adquirir esses direitos antes do envio do ficheiro à Acta Médica Portuguesa. Legenda das Figuras: Colocada por baixo da figura, gráfico e justificada à esquerda. gráficos e outras figuras são habitualmente lidos de baixo para cima. só são aceites imagens de doentes quando necessá-rias para a compreensão do artigo. se for usada uma figura em que o doente seja identificável deve ser obtida e reme-tida à Acta Médica Portuguesa a devida autorização. se a fotografia permitir de forma óbvia a identificação do doente, esta poderá não ser aceite. Em caso de dúvida, a decisão final será do Editor-Chefe.
• Fotografias: Em formato tiF, JPg, BMP e PdF com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional.
• Desenhos e gráficos: Os desenhos e gráficos devem ser enviados em formato vectorial (Ai, EPs) ou em ficheiro bitmap com uma resolução mínima de 600 dpi. A fonte a utilizar em desenhos e gráficos será obrigatoriamente Arial. As imagens devem ser apresentadas em ficheiros se-parados submetidos como documentos suplementares, em condições de reprodução, de acordo com a ordem em que
Revista Científica da Ordem dos Médicos www.actamedicaportuguesa.com 7
Normas de Publicação da Acta Médica Portuguesa, 2013
NO
RM
AS
PUB
LIC
AÇ
ÃOsão discutidas no texto. As imagens devem ser fornecidas
independentemente do texto.
AGRAdeCIMeNtOS (facultativo) devem vir após o texto, tendo como objectivo agrade-cer a todos os que contribuíram para o estudo mas não têm peso de autoria. Nesta secção é possível agradecer a todas as fontes de apoio, quer financeiro, quer tecnológico ou de consultoria, assim como contribuições individuais. Cada pessoa citada nesta secção de agradecimentos deve enviar uma carta autorizando a inclusão do seu nome.
RefeRêNCIAS Os autores são responsáveis pela exactidão e rigor das suas referências e pela sua correcta citação no texto. As referências bibliográficas devem ser citadas nume-ricamente (algarismos árabes formatados sobrescritos) por ordem de entrada no texto e ser identificadas no texto com algarismos árabes. exemplo: “dimethylfumarate has also been a systemic therapeutic option in moderate to severe psoriasis since 199413 and in multiple sclerosis14.” se forem citados mais de duas referências em sequên-cia, apenas a primeira e a última devem ser indicadas, sen-do separadas por traço5-9. Em caso de citação alternada, todas as referências de-vem ser digitadas, separadas por vírgula12,15,18. As referências são alinhadas à esquerda. Não deverão ser incluídos na lista de referências quais-quer artigos ainda em preparação ou observações não publicadas, comunicações pessoais, etc. tais inclusões só são permitidas no corpo do manuscrito (ex: P. Andrade, co-municação pessoal). As abreviaturas usadas na nomeação das revistas devem ser as utilizadas pelo National Library of Medicine (NLM) Title Journals Abbreviations http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog/journalsNotas: Não indicar mês da publicação.
Nas referências com 6 ou menos Autores devem ser nomeados todos. Nas referências com 7 ou mais autores devem ser nomeados os 6 primeiros seguidos de “et al”. seguem-se alguns exemplos de como devem constar os vários tipos de referências. Artigo: Apelido iniciais do(s) Autor(es). título do artigo. título das revistas [abreviado]. Ano de publicação;Volume: pági-nas. 1. Com menos de 6 autoresMiguel C, Mediavilla MJ. Abordagem actual da gota. Acta Med Port. 2011;24:791-8. 2. Com mais de 6 autoresNorte A, santos C, gamboa F, Ferreira AJ, Marques A, Lei-te C, et al. Pneumonia Necrotizante: uma complicação rara. Acta Med Port. 2012;25:51-5.
Monografia: Autor/Editor AA. título: completo. Edição (se não for a primeira). Vol.(se for trabalho em vários volumes). Local de publicação: Editor comercial; ano. 1. Com Autores:Moore, K. Essential Clinical Anatomy. 4th ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Lippincott Williams & Wilkins; 2011. 2. Com editor:gilstrap LC 3rd, Cunningham Fg, Vandorsten JP, editors. Operative obstetrics. 2nd ed. New York: Mcgraw-Hill; 2002. Capítulo de monografia:Meltzer Ps, Kallioniemi A, trent JM. Chromosome altera-tions in human solid tumors. in: Vogelstein B, Kinzler KW, editors. the genetic basis of human cancer. New York: Mc-graw-Hill; 2002. p. 93-113. Relatório Científico/Técnico: Lugg dJ. Physiological adaptation and health of an ex-pedition in Antarctica: with comment on behavioural adap-tation. Canberra: A.g.P.s.; 1977. Australian government department of science, Antarctic division. ANARE scientific reports. series B(4), Medical science No. 0126 documento electrónico: 1.Cd-ROMAnderson sC, Poulsen KB. Anderson’s electronic atlas of hematology [Cd-ROM]. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2002. 2. Monografia da internetVan Belle g, Fisher Ld, Heagerty PJ, Lumley ts. Biosta-tistics: a methodology for the health sciences [e-book]. 2nd ed. somerset: Wiley interscience; 2003 [consultado 2005 Jun 30]. disponível em: Wiley interscience electronic col-lection 3. Homepage/WebsiteCancer-Pain.org [homepage na internet]. New York: Asso-ciation of Cancer Online Resources, inc.; c2000-01; [consul-tado 2002 Jul 9].disponível em: http://www.cancer-pain.org/.
PROVAS tIPOGRáfICAS serão da responsabilidade do Conselho Editorial, se os Autores não indicarem o contrário. Neste caso elas deve-rão ser feitas no prazo determinado pelo Conselho Edito-rial, em função das necessidades editoriais da Revista. Os autores receberão as provas para publicação em formato PdF para correcção e deverão devolvê-las num prazo de 48 horas.
eRRAtA e RetRACÇõeS A Acta Médica Portuguesa publica alterações, emendas ou retracções a um artigo anteriormente publicado. Altera-ções posteriores à publicação assumirão a forma de errata.
NOtA fINAL Para um mais completo esclarecimento sobre este as-sunto aconselha-se a leitura do Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals do interna-tional Commitee of Medical Journal Editors), disponível em http://www.iCMJE.org.
Top Related