"Oração de início"
"Deus de Abraão me dê inspiração para que eu não veja nem além e nem de forma limitada
a verdadeira essência das escrituras. Deus me de humildade e sabedoria para que eu possa
contribuir para o bem, que o meu trabalho de interpretação seja abençoado e que seu
fruto/resultado seja a paz entre os homens e não a discórdia. Dê-me forças mentais, físicas
e espirituais e sabedoria para conseguir terminar este trabalho, se esta for a sua vontade,
que eu seja digno da confiança em mim depositada e me proteja de toda a influência má
(internas e externas) e do mal, inclusive de pessoas que podem ser utilizadas pelo mal, que
possam existir para que este trabalho de interpretação não saia conforme a vontade de
Deus com a maior isenção possível. Amém."
"Oração final"
Que eu tenha sido o mais perfeito possível na missão que resolvi voluntariamente colaborar
e que apenas Deus me corrija em todo erro que possa cometer e me de forças mentais,
físicas e espirituais para me recompor e manter o equilíbrio, forças e saúde (mental, física e
espiritual)."
"Conselhos do meu pai"
"Tenha disciplina, faça a interpretação para você, que seja a melhor para você mesmo. Tire
o peso da responsabilidade fazendo algo que faça sentido para você e peça o auxílio direto
(inspiração) de Deus"
"Conselhos pessoais"
Não fazer mais que 5 páginas por dia e nem quando tiver coisas para resolver do dia a dia.
"Que a minha força seja proporcional ao da minha humildade".
Salmo de apoio:
23:1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
23:2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
23:3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
23:4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu
estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
23:5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça
com óleo, o meu cálice transborda.
23:6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na casa do SENHOR por longos dias.
Amém.
Trabalho de interpretação simbólica (Trechos das escrituras comentadas):
Genesis (Torá Judaica/Antigo testamento) - Primeiro Testamento do
Deus de Abraão aos Judeus do nosso amado profeta Moisés
Apocalipse (Bíblia Cristã) - Segundo Testamento do Deus de Abraão aos
Cristãos do nosso amado profeta Jesus
Suratas (Corão Sagrado) - 14 (Abraão), 21 (Os profetas), 35 (O
Criador), 87 (O altíssimo) - Terceiro Testamento do Deus de Abraão aos
Islâmicos do nosso amado profeta Maomé
Área: Teologia simbólica ou mística: cabala/misticismo cristão/sufismo -
filosofia perene/trechos das escrituras sagradas segundo o espiritismo.
Genesis (Torá Judaica/Antigo testamento) - Primeiro
Testamento do Deus de Abraão aos Judeus do nosso
amado profeta Moisés
Moisés (primeiro profeta do Deus de Abraão)
Gênesis
1:1 No princípio criou Deus os céus e a terra.
A Torá foi uma revelação, inspirada pelo Deus de Abraão (o mesmo Deus dos judeus, cristãos e
islâmicos entre outros) e desta maneira deve ser levada em consideração na interpretação à
vontade sabedoria divina (teosofia) ou ótica divina e o tempo divino (eternidade) que são
diferentes da compreensão humana. Portanto em toda a Torá (primeiro testamento do Deus
de Abraão) é preciso ser interpretada em nossa opinião sob a ótica simbólica já que não faria
sentido Deus descrever a história do povo judeu apenas como um relato histórico.
Acreditamos que por ser uma escritura sagrada e eterna (atemporal), mesmo que os fatos já
tenham acontecido (passado) podem ainda acontecer (presente) e ainda estar por vir (futuro)
devido à natureza imaterial (espiritual) por ser um plano divino (natureza espiritual).
Os antigos utilizavam histórias para passar mensagens de conhecimento e sabedoria, por isto
todas as histórias possuem um objetivo e alcance maiores em nossa opinião, que é o de
transmitir conhecimento à humanidade, portanto não tem importância se as histórias
realmente aconteceram ou não, já que o principal objetivo é a transmissão da sabedoria divina
de forma simbólica ou representativa. Como é um livro sagrado para toda a humanidade isto
deve ser levado em consideração. Desta maneira céus e terra podem significar o Universo
inteiro e Terra o nosso planeta e o nosso sistema solar e todas as condições necessárias para
que a vida inteligente existisse.
1:2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
A Terra era sem forma e vazia pode significar que estava em formação durante bilhões de
anos. Trevas sobre a face do abismo pode significar o caos inicial do universo em nascimento e
a constatação de que o Espírito de Deus já existia antes da criação do universo material
composto de energia e matéria (átomos e demais partículas conforme as leis científicas do
mundo material).
1:3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
A Luz está a nosso ver em sentido simbólico. Pode ser dada como a criação da matéria e do
universo por Deus em um momento remoto e sob a ordem deste. Em nossa opinião poderia
ser o momento em que o Universo foi separado em várias dimensões, sendo a dimensão
espiritual separada da material.
Criação da Luz (Universo material)
1:4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as
trevas.
A separação entre luz e trevas pode ser no sentido de apenas dia e noite. Mas acreditamos que
foi nesse momento em que Deus criou o livre arbítrio e a polaridade existente em todas as
coisas. Luz e Trevas podem significar ainda que Deus separou tudo que era do bem do que era
do mal, tudo que há polaridade: força/fraqueza, vida/morte, bem/mal, etc.... Pode também
ser interpretado como a separação do mundo espiritual do mundo material se deu nesse
momento também. Isto não significa que o mundo espiritual seja do bem e o material do mal,
mas sim que houve uma separação pela vontade divina. Até porque há elementos espirituais
utilizados tanto para o bem quanto para o mal, assim como coisas materiais que dependendo
de como são usadas podem causar tanto o mal quanto o bem, como uma arma de fogo, por
exemplo, pode ser utilizada para proteger uma pessoa honesta de bem quanto por um
bandido para cometer atrocidades. Acreditamos que a maioria dos elementos e das coisas
sejam neutros como, por exemplo, armas, dinheiro, sexo, poder, força, etc... O que diferencia
as coisas e as tornam do bem ou do mal é a maneira como são utilizadas, por quem e com qual
finalidade.
1:5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a
manhã, o dia primeiro.
Dia primeiro pode ser no sentido de dar início a contagem do tempo no universo e ao início do
mundo material. Dia então tem o sentido de unidade de tempo e não um dia comum numa
interpretação simbólica. Como o tempo é relativo a "dia", para Deus pode significar bilhões de
anos no tempo dos humanos, pois o tempo de Deus acreditamos ser o da eternidade assim
como no mundo espiritual.
Tempo divino x tempo material
É interessante notar também que embora os fatos narrados no gênesis possam estar no
passado, sob a possível ótica divina (teosofia) os acontecimentos narrados nas escrituras
sagradas, tanto a judaica, a cristã e a islâmica, entre outras simbolicamente podem ainda estar
por acontecer no futuro, pois o tempo de Deus é diferente do nosso, além de que no mundo
espiritual acreditamos não haver tempo, só existe tempo (contagem) no mundo material.
Desta forma interpretaremos as escrituras desta maneira: os atos podem já ter acontecido
literalmente como ainda estão por acontecer já que o mundo espiritual é diferente do material
e com todo respeito às interpretações literais das escrituras com finalidades e práticas
religiosas.
1:6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja
separação entre águas e águas.
1:7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam
debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim
foi.
1:8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia
segundo.
1:9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e
apareça a porção seca; e assim foi.
1:10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas
chamou Mares; e viu Deus que era bom.
Estas passagens contém uma ideia importante. A da criação das condições de vida no planeta
Terra e possivelmente em todo o Universo foi um processo lento e controlado por Deus.
Portanto podemos concluir que os processos naturais da natureza, embora sigam as leis
científicas, todo o processo como um todo seguem as vontades de Deus de uma forma geral e
que as próprias leis da natureza e ciência são frutos da obra de Deus. Portanto a evolução da
ciência abrirá cada vez mais o espectro de visão da realidade da humanidade.
Terra e Universo em formação a bilhões de anos.
1:11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente,
árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está
nela sobre a terra; e assim foi.
Neste trecho é demonstrado que a vida em geral nos planetas começa pelas plantas que são
formas de vidas mais simples, como os vegetais por exemplo.
1:12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua
espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua
espécie; e viu Deus que era bom.
1:13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
1:14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver
separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos
determinados e para dias e anos.
1:15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra;
e assim foi.
Aqui é demonstrada a nosso ver a criação das estrelas que além de darem condições de vida
aos planetas produzem a maioria dos elementos materiais necessários à existência da vida. É
sabido pela ciência que são das explosões estelares que surgem os variados elementos
químicos materiais presentes em nosso planeta do ouro ao ferro entre vários outros.
1:16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para
governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as
estrelas.
1:17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
1:18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e
as trevas; e viu Deus que era bom.
1:19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
1:20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma
vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
Após o dia quarto, que podem significar bilhões de anos no tempo divino (não
necessariamente 4 bilhões de anos, mas bilhões de anos devido o prisma da eternidade da
ótica divina), surgiram os répteis, segundo nossa visão os dinossauros. É interessante este
trecho, pois a ciência mostrou que a vida na terra evoluiu de forma gradual e lenta. Embora a
natureza e o universo material pareçam não ter coordenação alguma, vemos que as leis gerais
da natureza são ditadas por Deus segundo o primeiro testamento do Deus de Abraão.
Répteis de alma vivente (dinossauros).
1:21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que
as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda
a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
"Deus criou" no sentido de orientar de forma geral segundo as leis científicas (da natureza) a
evolução das espécies.
1:22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei
as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
Esta passagem demonstra a evolução das espécies no planeta e demonstra o carinho de Deus
por todas as formas de vida. Esta parte revela algo bonito da parte de Deus, de que ele ama
todas as formas de vida de todo o planeta e de todo o Universo. Onde há vida há a presença
divina. Desta forma devemos respeitar os animais e os tratá-los com respeito por que Deus
também os ama. Abençoar está no sentido de amar em nossa opinião.
1:23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
1:24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie;
gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.
1:25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado
conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie;
e viu Deus que era bom.
"Viu Deus que era bom" demonstra a alegria de Deus em contemplar a evolução dos animais.
Que embora seja controlada pelas leis da natureza é observada e guiada por Deus.
1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus,
e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move
sobre a terra.
A ordem de criação divina do homem embora pareça estar no passado, em nossa
interpretação ainda ocorre. "Façamos o homem" quer dizer um projeto de homem, uma
matriz ou modelo, o homem no mundo das formas ideais. Da mesma forma que um projeto de
um prédio não é o mesmo que o prédio construído, o projeto de homem perfeito é um projeto
divino que está em constante evolução para se materializar ou não em cada homem que
existe.
Um dos critérios chaves para interpretar de forma simbólica a Torá (escritura sagrada ao povo
judeu e do mundo) é saber que o tempo divino e espiritual é diferente do tempo material. O
prisma das escrituras é o da eternidade. Portanto o projeto de homem perfeito faz parte da
vontade divina e ainda ecoa na eternidade.
O Segundo trecho "e domine sobre os..." Quer dizer que Deus criou a humanidade para cuidar
do planeta Terra em auxílio direto a Deus, e, portanto o dominar é no sentido de guiar, cuidar
e preservar o máximo que puder e não destruir o planeta. Esta passagem demonstra que o
mundo material também é importante para Deus e que a criação do homem atende a um
objetivo bem claro: "dominar a Terra", no sentido de ser tipo um guardião da Terra e não o
dono. Estamos aqui a serviço de Deus e isso demonstra que a Terra na qual vivemos não nos
pertence, mas pertence a Deus e estamos aqui com um objetivo e não apenas para viver de
forma egoísta. Embora o homem possa ter prazer, a criação do homem não foi feita somente
para isto. A humanidade tem, portanto uma finalidade divina, ou seja, cuidar, preservar e guiar
as forças da natureza e não a destruir. Mas é importante ressaltar que ao homem e mulher foi
dado o livre arbítrio para seguirmos ou não as Leis de Deus (da Luz).
1:27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
"A sua imagem" em nosso prisma, quer dizer que o homem foi dotado com a inteligência
semelhante (sabedoria) que Deus possui e não a imagem no sentido somente físico. Também
que a nossa inteligência é da mesma essência da divina. Isto não quer dizer que somos como
deuses, e nem que somos mais sábios do que Deus. Mas que temos uma parcela ainda que
pequena da sabedoria semelhante à divina.
1:28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos,
e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre
as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Frutificai e multiplicai-vos significa um mandamento para que o homem deixe descendentes
quando possível conforme suas forças: mentais, genéticas, financeiras entre outras. Este
mandamento divino precisa ser interpretado com sabedoria. Pessoas sem possibilidade
médica de ter filhos, ou que passam por muitas dificuldades financeiras não precisam seguir a
risca este mandamento, pois também não é da vontade divina que o homem/mulher viva em
condições degradantes.
Bebê: Deus é a favor da vida
O objetivo deste mandamento é manter a Terra povoada. É da vontade de Deus que o planeta
seja habitado pela humanidade com um grande número de pessoas, o que está próximo do
ideal em nossa opinião. Não quer dizer que esse mandamento não tenha mais uso, mas que
deve ser relativizado pelo bom senso, quando o número de habitantes da Terra se tornar um
número em que a capacidade da Terra em prover uma vida digna para todos não esteja
próximo do limite.
Em relação ao "sujeitai-a e dominai", que dizer que o homem controle, cuide e preserve a
Terra (planeta) para as próximas gerações. Que através da ciência (humanas, exatas, etc...) e
sabedoria humanas (equilíbrio) utilize os recursos nela existentes de forma sábia e com justiça
em relação ao maior número de pessoas, com o auxílio das ciências (economia, direito,
sociologia, administração, matemática, etc...) como a melhor forma de gerir os recursos do
planeta.
Segundo a primeira escritura do Deus de Abraão para os Judeus revelada por Moisés, os recursos naturais do
planeta devem ser utilizados com sabedoria pela humanidade por serem escassos.
1:29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente,
que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto
que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
1:30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil
da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para
mantimento; e assim foi.
1:31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a
tarde e a manhã, o dia sexto.
Esta passagem é interessante, pois demonstra que Deus criou a terra e todas as coisas nela
existentes para que a humanidade a use, e a sirva como mantimento (reservas). Portanto,
deve cuidar para que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida digna. O
homem tem o direito de destruir a natureza, mas só na medida do bom senso, pois para
produzir os bens necessários à vida da humanidade alguma interferência mínima é necessária
desde que não seja abusiva.
2:1 ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
2:2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou
no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
"E havendo Deus acabado", no sentido literal em que está escrito nos dá impressão que este
trabalho divino terminou. Mas de forma simbólica ou mística, entendemos que Deus ainda não
acabou a sua obra e que "dia" significa uma medida de tempo, que no sentido espiritual não
existe desta maneira. Desta forma a escritura tem duas finalidades; a literal: para que aqueles
que querem seguir as escrituras tenham base para suas práticas religiosas, como por exemplo,
descansar no shabbat (sétimo dia). Mas no sentido simbólico, como tempo para Deus é infinito
e diferente do mundo material, podemos interpretar que o descanso divino ainda está por vir.
Como não sabemos ao certo como se conta o tempo do mundo espiritual, e quanto significa
um dia (divino) para Deus, que como já dito podem significar bilhões de anos, entendemos que
o mundo está longe de ser perfeito e acabado. Se considerarmos que a obra já está pronta
tanto em relação à humanidade quanto em relação à evolução da Terra, chegaríamos a um
Deus que não seria perfeito. Portanto com todo respeito aos que interpretam literalmente as
escrituras, por uma questão de interpretação apenas, reservamos no direito com humildade
de interpretar que o dia divino é diferente do dia humano, e que a obra de Deus ainda está
operando, pois o projeto, a matriz ou modelo do homem e da mulher perfeita da vontade
divina ainda está em evolução.
Tempo material (limitado) x Tempo divino (eternidade). Exemplos de medidores de tempo (ampulheta, relógio do
sol e relógio atômico).
2:3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou
de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
2:4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no
dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus,
Entendemos que Deus ainda não descansou de toda a sua obra, pelo fato de o tempo divino
ser diferente do tempo do universo material e também porque a perfeição do homem/mulher
e da Terra está longe de existir. Portanto na interpretação simbólica o tempo das frases
(passado, presente e futuro) deve ser interpretado sob uma ótica divina para que possamos
entender o máximo do alcance dos seus significados. Isto não significa que as interpretações
literais estão erradas, somente que as escrituras por ser um texto de proveniência divina,
possuem um alcance dúplice: aceitam uma interpretação literal com objetivos religiosos
(práticas religiosas) assim como uma interpretação simbólica com alcance maior.
2:5 E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a
erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus
não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a
terra.
Essa passagem "e não havia homem para lavrar a terra" demonstra o caráter de projeto da
vontade divina sobre a terra e sobre o homem/mulher. Ou seja, que já havia o projeto de
homem perfeito, mas que ainda estava em evolução. Este trecho simboliza o homem e mulher
primitivos que ainda não dominavam a agricultura "para lavrar a terra", ou seja, os planos
divinos é que a humanidade dominasse a agricultura.
Agricultura antiga e moderna já era um plano divino
2:6 Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em
suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
O trecho "pó da terra" pode significar a forma como os antigos acreditavam que seriam os
elementos da natureza. Como a Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão para os judeus)
foi escrita há muitos milênios, e o mensageiro de Deus vivia em certa sociedade de seu tempo,
alguns elementos desse tempo passaram para as escrituras. Acreditava-se naquela época que
o homem provinha do elemento "terra". Se formos fazer uma reinterpretação atual,
poderíamos entender que o homem foi feito com os elementos químicos provenientes da
terra (átomos e demais substâncias químicas) provenientes da natureza da própria Terra.
Pó da terra (elementos químicos/átomos)
2:8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e
pôs ali o homem que tinha formado.
Jardim do Éden no nosso ponto de vista é a própria Terra. Seria o nome divino do planeta
Terra, um projeto ou plano divino perfeito. Jardim do Éden seria a Terra do futuro, um projeto
da vontade divina para o homem e mulher do futuro viver na Terra caso tenham a sabedoria
necessária.
Terra - Jardim do Éden (Plano divino)
2:9 E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista,
e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do
conhecimento do bem e do mal.
Árvore no sentido literal são árvores que dão frutos. Mas neste trecho, o caráter simbólico das
escrituras se ressalta. Árvore da vida no meio do jardim significa em nosso entendimento um
significado simbólico. Árvore representa ramificações. Quando nos referimos a Árvore
genealógica, nos referimos a ramificações. Desta maneira árvore da vida pode significar o DNA
humano, a linhagem genética da humanidade. Já a árvore do conhecimento do bem e do mal,
podem significar as ramificações das ciências.
Se lermos novamente o trecho anterior comentado, nas próprias escrituras demonstram que
são árvores diferentes: Árvores “boas para comida” (árvores comuns) e a árvore da vida
(ramificações do código genético DNA) e a árvore do conhecimento do bem e do mal
(ramificações da ciência) destacadas depois.
Portanto é criação de Deus as árvores comuns, as ramificações do DNA e as ramificações das
ciências (humanas e exatas em especial a matemática e engenharia como veremos mais
adiante). Esta passagem é interessante, pois demonstra que o DNA humano (árvore da vida) é
o código da vida humana e também das demais espécies de vida do planeta.
Árvore da vida (DNA ou Código Genético)
Plantas, animais, bactérias e vírus.
2:10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se
tornava em quatro braços.
Éden em nossa interpretação é a Terra do futuro, a Terra que é um plano divino para o homem
e a mulher perfeitos segundo a sabedoria divina (teosofia) caso consigam por seu livre arbítrio
conquistar. A seguir são descritos que do Éden haveria um rio que se dividia em quatro braços.
Jardim do Éden também pode representar que a Terra do futuro poderá ter muitas áreas
verdes (bosques, parques, jardins) para representar a vida, a paz e a saúde da nova
humanidade, assim como representar um planeta com vida e que respeita a vida (do bem).
Também pode significar que devemos preservar as áreas verdes como florestas, mares entre
outros locais com vida e ainda a maior consciência "verde" da humanidade em respeito a todas
as formas de vida. Acreditamos que paraíso simboliza um lugar dominado pela paz, união,
amor e compreensão que podem ser tanto materiais (lugares bons) como espirituais.
Éden (planeta do plano divino para a humanidade)
Exemplos de jardins (áreas verdes) seria um símbolo da Terra do futuro caso os planos divinos
se realizem.
2:11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de
Havilá, onde há ouro.
2:12 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica.
2:13 E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de
Cuxe.
2:14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado
oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates.
Podemos notar que há descrições detalhadas que os rios são rios que passam na Terra, no
planeta material (que possui existência no plano físico). As descrições são apenas para mostrar
que o Éden não é um jardim espiritual, mas um plano, um projeto que está na vontade de
Deus, mas que possui existência material como neste trecho com indicações geográficas
precisas: "este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates". Não quer
dizer em nossa opinião que essas regiões são sagradas, mas apenas que o Éden é um local da
própria Terra, ou seja, não é algo simbólico, mas, com existência real, sendo todo o planeta.
Mapa com indicações materiais da antiga Assíria.
Jardim do Éden, portanto, em nossa concepção simbólica é a própria Terra perfeita que ainda
está por vir se a humanidade fizer por merecer e caso não a destrua, ou seja, destruída por
forças da natureza.
2:15 E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para
o lavrar e o guardar.
Nesse sentido embora esteja no passado (interpretação literal) Deus parece já ter colocado o
homem no jardim do Éden, mas na verdade a vontade de Deus é que a humanidade habite a
Terra (Éden) no futuro, mas isso dependerá de algumas coisas, como se verá mais a frente, se
tendo em mente que a interpretação simbólica é pelo tempo divino que não distingue
(passado, presente, futuro). Éden seria o nome divino da própria Terra.
2:16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente,
2:17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não
comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Essa passagem diz que se o homem utilizar a árvore da ciência (bem e mal) de forma errada,
toda a humanidade será extinta. As ramificações das ciências como todos nós sabemos podem
trazer tanto o bem quanto o mal. A ciência em si é neutra, mas as descobertas e invenções
(tecnologia) e todos os avanços da ciência podem ser utilizados tanto para o bem quanto para
o mal.
Essa passagem deve ser interpretada com sabedoria. Deus não deseja que o homem não
evolua as ciências, não é nada disso, mas que tome muito cuidado com as ramificações das
ciências (árvore do conhecimento do bem e do mal), pois se ultrapassar alguns pontos
principais resultará o colapso da própria humanidade. Em resumo devemos usar a tecnologia
(fruto; resultado da árvore do conhecimento) com responsabilidade e sabedoria. Não
acreditamos que a ciência seja do mal, mas que Deus apenas nos avisa que ela poderá levar a
destruição da vida na terra "certamente morrerás" caso não seja utilizada com a sabedoria
humana e divina (teosofia) conjugadas.
Exemplos de frutos (tecnologia) da árvore do bem e mal (ciências). (telefone, veículos, aviões, moradias, armas de
guerra, alimentos transgênicos, armas nucleares, etc...)
2:18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-
ei uma ajudadora idônea para ele.
2:19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do
campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes
chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o
seu nome.
Adão é o nome divino do projeto ou plano de homem perfeito presente na vontade de Deus. O
outro trecho demonstra um uso sábio da árvore da ciência: nomear todos os seres viventes
(vivos). Logo após falar da árvore do conhecimento (ramificações das ciências) Deus inspirando
o mensageiro da Luz dá um exemplo de uso da ciência para o bem, nomear todos os seres
vivos, estudar a natureza, mostra um uso sábio da inteligência humana proveniente de Deus e
que a ciência deve estar a serviço do bem da humanidade. Em relação à existência de Adão
acreditamos que é semelhante a um projeto ou plano humano, por exemplo, de construção de
um prédio, ele existe e ao mesmo tempo pode ser ou não materializado (construído).
Acreditamos que Adão enquanto plano de homem perfeito existe só que pode ser
materializado ou não no mundo físico todas as vezes que um homem age com perfeição fica
mais próximo do plano divino e quanto menos age com perfeição mais distante deste plano
estaria. Assim como a Terra (Jardim do Éden) enquanto plano já existe na vontade divina,
portanto é totalmente possível dizer que o homem foi, é ou será expulso do jardim do Éden,
pois é algo que já pode ter acontecido, pode estar acontecendo ou ainda acontecerá no futuro
já que a dinâmica do tempo divino (eternidade) é diferente do tempo humano e por ser um
plano que já existe, mas pode já ter sido materializado ou não, ou apenas parte dele (em
andamento). Acreditamos que o Éden, Adão e Eva são planos divinos da Terra onde o bem
predomina e o homem e mulheres perfeitos. Se nós fazemos planos e nós fomos feitos a
imagem e semelhança de Deus podemos entender pela lógica que Deus também faz planos.
Homem perfeito no caso não significa características físicas, mas as imateriais/espirituais
como, por exemplo, as virtudes, vontade firme, ética, bem, união, força, equilíbrio, disciplina
entre outras possíveis. Desta forma um deficiente físico, mental ou qualquer outro tipo de
deficiente também poderia ser perfeito na ótica divina (teosofia), pois se trata de uma
perfeição espiritual (imaterial).
Adão: Plano divino para o homem perfeito
2:20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o
animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
2:21 Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este
adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu
lugar;
2:22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma
mulher, e trouxe-a a Adão.
Esta passagem está repleta de simbolismo como é possível notar de antemão. A expressão
"tomou uma das suas costelas" é como se fosse uma expressão do tipo "cortar a própria
carne". É uma expressão que simbolicamente quer dizer que o projeto da mulher perfeita
(EVA) foi feita de uma maneira por Deus a refletir o que seria o melhor para o homem perfeito
(ADÃO) e não que Deus tirou uma das costelas literalmente e com todo respeito às
interpretações literais. Esta expressão denota que a mulher perfeita (EVA) foi idealizada de
uma forma que o homem deve amá-la e respeitá-la, pois foi idealizada de uma forma muito
especial para o homem e vice-versa.
Eva: Plano divino para a mulher perfeita
2:23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha
carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
O que Deus demonstra é que o projeto de homem perfeito (ADÃO) teve enquanto modelo
(forma imaterial) a participação na criação da mulher. Isto quer dizer que Deus conseguiu ver
ADÃO em movimento, em vida, mesmo sendo ele um projeto/plano ou que já tinha projetado
quais seriam as necessidades do homem perfeito (ADÃO).
2:24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma carne.
Aqui está a prova que "serão ambos uma carne" demonstra o uso de expressões que
demonstram união na criação da mulher perfeita. São figuras de linguagem no sentido de
mostrar que o homem (ADÃO) e mulher (EVA) perfeitos foram realmente feitos um para o
outro e para buscarem viver em harmonia.
2:25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se
envergonhavam.
Homem e a mulher nua significam os homens e mulheres primitivos em evolução, que
andavam seminus. Com a evolução da escrita e da inteligência humana (evolução da árvore do
conhecimento/ciência) o homem e mulher passaram a se envergonhar, ou seja, andarem com
roupas, terem mais malícia.
Homem e mulher primitivos (em evolução).
3:1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo
que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
A serpente na linguagem simbólica significa um animal que representa o impulso para o mal o
animal que ataca de forma injusta e ardilosa. Desta maneira a cobra representa os instintos do
mal presente em todo o homem, mulher e até em animais e o mal em si exterior, assim como
o líder do mal (Trevas). Como Deus tinha criado o livre arbítrio anteriormente e separado a
polaridade do mundo, o bem e o mal já existiam antes mesmo da criação dos planetas e da
humanidade.
A cobra, portanto representa o impulso para o mal inerente a todas as pessoas sejam elas boas
ou más. A serpente também pode representar o líder das trevas. Entendemos que devemos
respeitar o mal, mesmo que não concordemos com o mal, temos que ter uma atitude
respeitosa com os que agem ou sucumbem ao próprio mal, pois também são filhos de Deus e
Deus também os ama.
Isso não quer dizer que deixemos que o mal ou as pessoas más nos façam qualquer tipo de
mal. As pessoas boas têm o direito de se defender (legítima defesa) e utilizar a força caso seja
necessário. O sentido que se quer dizer é que não devemos ficar desafiando o mal
desnecessariamente com insultos ou demonstrações de poder religioso ou qualquer outro
tipo, pois o mal também possui muito poder e não gosta de ser desafiado. O mal também
respeita aqueles com a alma muito elevada e dedicada ao bem, embora os tente levar para o
lado das trevas o tempo todo.
3:2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim
comeremos,
3:3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não
comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
A árvore no meio do jardim simboliza a ciência, as ramificações do conhecimento. Deus
sabendo que dotou o homem de inteligência semelhante a sua própria, sabia que com as
ramificações das ciências/conhecimento o homem cedo ou tarde teria poderes parecidos com
o do próprio criador.
Mas Deus não proíbe o conhecimento ele apenas faz uma ressalva de forma contundente para
que a humanidade tome cuidado com as ciências (humanas e exatas), pois elas podem ser a
fonte da destruição do próprio homem. Desta maneira fruto, significa resultado, fruto da
árvore do conhecimento em outras palavras poderiam ser a tecnologia e as invenções em geral
geradas a partir de descobertas científicas (conhecimento).
3:4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
A serpente simboliza, portanto o mal e o impulso para o mal presente em todos nós, a
curiosidade do ser humano em geral que pode tanto o causar o bem quanto o mal. Devemos
portanto buscar o equilíbrio entre nossas forças do bem e do mal presentes em nós mesmos e
também externas a nós. A ciência provou que nós possuímos hormônios que nos impulsionam
e nos deixam agressivos como a Testosterona, por exemplo, no homem que é em taxas mais
altas que presente nas mulheres.
A serpente simboliza o mal presente em nós mesmos (impulso para o mal, instinto de preservação e sexual,
hormônios testosterona) de que todos os homens e mulheres são dotados (o homem em maior quantidade) e
também o mal externo.
3:5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os
vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Deus dá um alerta que com a evolução das ramificações das ciências (conhecimento) a
humanidade deixaria de ser ingênua e passaria a ver o mundo com mais critério e rigor
científico. Seria o fim da era da ingenuidade da humanidade. Isto também demonstra que
quanto mais for evoluída a ciência menos a sociedade será considerada por Deus como
ingênua e, portanto mais responsável por seus atos, tanto bons quanto os maus.
3:6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável
aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu
fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
3:7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam
nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Esta passagem da escritura sagrada demonstra que com a evolução das ramificações (árvore)
da ciência (exatas, humanas entre outras) o homem deixará cada vez mais de ser ingênuo
como já reforçado na passagem anterior.
3:8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela
viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do
SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.
3:9 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
3:10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu,
e escondi-me.
3:11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da
árvore de que te ordenei que não comesses?
Aqui Deus demonstra que ciência poderá evoluir, mas que o homem saiba de antemão que
está em terreno perigoso e que um dia prestará contas a Deus pelo bom uso ou má uso de sua
inteligência no avanço das ciências (conhecimento).
3:12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me
deu da árvore, e comi.
3:13 E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a
mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
Neste trecho a mulher perfeita (EVA) coloca a culpa de seu erro na serpente (impulso para o
mal). Podemos perceber que tanto o homem quanto a mulher procuram se desculpar de suas
próprias ações colocando a culpa no impulso para o mal (serpente) presente em todos nós,
mas que para Deus é irrelevante, já que antes Deus já tinha dado o livre arbítrio para todos os
seres que criou inclusive o projeto matriz de ADÃO e EVA, pois não faria sentido Deus os testar
antes de ter dado o livro arbítrio do qual EVA tentou se desculpar.
3:14 Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto,
maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do
campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua
vida.
Aqui simbolicamente Deus rompe com a serpente que representa o líder espiritual das trevas e
todo o impulso para o mal. O mal representa o mundo selvagem, sem regras, com desrespeito
a vida, representa a liberdade sem responsabilidade. O líder das trevas representa a entidade
espiritual em que o ódio pela vida se estende a todo o Universo. O bem por outro lado é o
respeito pela vida, tudo que engrandece o ser humano e a todos que colaboram para a
evolução material e espiritual segundo os planos de Deus. A serpente e o mal em
determinados contextos pode significar também renovação. A morte, por exemplo, do ser
humano embora possa ser considerado algo ruim é um mal necessário para a renovação da
vida na Terra. Portanto o mal também possui uma utilidade embora a maior parte das pessoas
a desconheça. Portanto o mal nunca será completamente destruído assim como o bem.
Símbolos utilizados pelo mal. Representa a liberdade de poucos em sacrifício de muitos.
3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua
semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Neste trecho da Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão) muitos interpretam que Deus
seria vingativo. Em nossa concepção é um aviso para o futuro que se tanto o homem quanto a
mulher se deixarem influenciar pelo impulso para o mal (serpente) este mal é que irá causar
muita confusão entre as famílias, religiões e nações e não que essa ira viria de Deus, mas do
próprio impulso para o mal presente no próprio homem e mulher. Portanto a maioria dos
conflitos da humanidade, entre eles as guerras religiosas entre os filhos da luz de Abraão
(judeus, cristãos e islâmicos) entre outros seriam obra do mal ou da serpente, ou seja, o
impulso negativo presente em todos.
Sendo que o líder das trevas (serpente) após ser repreendido por Deus jurou por a discórdia
entre todos os filhos da luz (judeus, cristãos e islâmicos) dentre outras religiões pois há um
ódio nato nas forças do mal por todos aqueles que seguem e ajudam os planos de Deus. Tudo
que traz a união, a compreensão e o amor são contrários ao mal, pois o mal é a favor da
discórdia, incompreensão e ódio entre as pessoas, famílias, países, organizações e religiões.
3:16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua
conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu
marido, e ele te dominará.
Não podemos interpretar esse trecho também somente pelo lado literal. O homem dominará a
mulher está no sentido de que o homem perfeito (ADÃO) é um homem forte em todos os
sentidos (físico, mental, material, etc...) sem ser brutalizado ao mesmo tempo. E que o homem
deve dar segurança a sua mulher. Isto não significa ser um homem brutal e nem que
desrespeita a sua mulher como se fosse uma escrava ou que a humilha. Esta passagem convida
o homem a ser firme e que isso seria de agrado a sua mulher. Mas ser firme não significa ser
ignorante e nem brutal.
3:17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela,
maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da
tua vida.
Muitos também enxergam nesta passagem um pecado original onde Deus pune a humanidade
pelo erro cometido pela mulher. Na nossa visão, esse trecho quer dizer que tanto o homem
quanto a mulher serão julgados por seus atos bons e maus, que vierem a fazer no uso da
ciência e da inteligência. Pois a repreensão de Deus é no sentido da má utilização dos frutos
(tecnologia) da árvore do conhecimento do bem e do mal (ramos das ciências) e que a
humanidade sofrerá muito caso não respeite os limites impostos por Deus que ficam mais
claros nas passagens posteriores.
3:18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do
campo.
3:19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.
Numa interpretação simbólica ou mística, Deus diz que o homem e a mulher terão que
trabalhar e estudar (se preparar) para viver. Mas isto não significa que é um castigo ou
punição. Pois com as interpretações anteriores podemos chegar à conclusão que Deus criou o
homem justamente para administrar e evoluir a Terra (Éden/projeto de Terra perfeita), e que
isso não será fácil, mas será fruto de muito trabalho e dedicação de todos. Pode-se inferir que
é do agrado de Deus que tanto o homem quanto a mulher trabalhem. O trabalho aqui é em
sentido amplo e não necessariamente seria o subordinado e nem os que exigissem rigor físico.
A expressão "suor do teu rosto" significa com o seu próprio esforço, ter uma fonte de renda
digna. E que a humanidade possui um objetivo maior que será alcançado somente com muita
dedicação. Uma interpretação possível também é que cada pessoa (homem ou mulher)
também terá uma porção diferente de riqueza conforme sua própria capacidade de trabalho
ou empreendedorismo, portanto Deus autoriza as diferenças de patrimônio entre as pessoas,
já que, cada um terá aquilo que conquistar "com o suor do teu rosto", ou seja, conforme sua
capacidade e aptidão (dons). Acreditamos que Deus seria contra a desigualdade exagerada,
mas a favor de certa desigualdade natural (de dons e capacidade).
Diferentes trabalhos e profissões e exemplos de símbolos de algumas delas.
3:20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de
todos os viventes.
3:21 E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os
vestiu.
A Torá diz "porquanto era mãe de todos os viventes" em relação à EVA, podemos notar que
EVA é justamente uma matriz de perfeição feminina assim como ADÃO seria o modelo, projeto
ou matriz a ser seguido por todos os homens. Um plano divino de perfeição masculina e a
outra de perfeição feminina. Toda vez que nós homens agimos de forma perfeita estamos mais
próximos do plano divino, quanto mais nos distanciarmos mais estaremos longe do plano
divino assim como as mulheres.
3:22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome
também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,
Este trecho da Torá e nossa opinião são repletos de simbolismo. Significa em nosso
entendimento: "Eis que o homem é como um de nós, sabendo do bem e o mal", quer dizer
que quanto mais descobertas científicas comer do fruto (resultado) da árvore do
conhecimento (ciências), ou seja, mais tecnologia o homem terá, mais o homem será parecido
com Deus, verá o mundo e terá mais poder sobre a natureza, e o trecho seguinte: "ora, para
que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente",
significa em nosso entendimento: que a humanidade ao evoluir as ciências, no momento em
que o homem desvendar a árvore da vida (DNA, código genético que é a "arvore da vida" de
todos os seres vivos) e comer do seu fruto (resultado) terá capacidade de viver eternamente
na própria Terra.
Portanto em nossa opinião há um impedimento claro de Deus de Abraão (Judeus, Cristãos e
Islâmicos) para que o homem não altere o DNA (árvore da vida) para atingir a vida eterna da
própria humanidade na própria Terra, pois é da vontade de Deus que o homem e mulher
tenham um nascimento e uma morte como no trecho anterior "porquanto és pó e em pó te
tornarás", pois Deus é a favor da renovação. Plano que as forças do mal não concordam. Para
sabermos os planos das forças do mal é só buscar qual seriam os planos de Deus e ver o que
seria o contrário Dele.
Árvore da vida
Vida Eterna
3:23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado.
Aqui pode significar que se o homem e mulher caso alterem do DNA (árvore da vida) através
do avanço das ciências (árvore do conhecimento) com o objetivo de obter a vida eterna no
mundo material (Terra atual), pelo que entendemos só é permitido para o próprio Deus e para
o mundo espiritual, a humanidade inteira será expulsa do "Jardim do Éden" que é o projeto ou
plano divino para a própria Terra no futuro, já que o Jardim do Éden é descrito anteriormente
com indicações geográficas pertencentes à própria Terra material em que vivemos, por
exemplo, neste trecho: "este é o que vai para o lado oriental da Assíria" anterior.
3:24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do
jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para
guardar o caminho da árvore da vida.
Esta passagem da Torá pode demonstrar que antes que o homem (no sentido de humanidade)
conseguir alcançar a vida eterna alterando a árvore da vida (DNA ou código genético da vida),
Deus colocará avisos antes. Querubins querem dizer em nossa opinião almas poderosas e
evoluídas dedicadas ao bem, ou anjos, com a missão de impedir que o homem consiga fazer
isto que é claramente proibido por Deus. A espada inflamada ou flamejante também é um
simbolismo.
Espada quer dizer arma militar, pois na época da Torá as armas mais comuns eram espadas.
"espada flamejante que se revolvia". Em nossa opinião quer dizer uma arma militar muito
poderosa (alto poder de fogo/flamejante), que se revolvia, lembra movimento.
Uma figura atual que é simbolizada como estando em movimento atualmente é o símbolo do
átomo, que é o símbolo da matéria com elétrons em volta (se revolvendo), ou seja, a espada
flamejante que se revolvia em nossa opinião representa a arma (espada) com alto poder de
fogo/destruição (inflamada, de fogo) que se revolvia (símbolo do átomo, elétrons se
revolvendo).
Portanto querubins (almas com grau de evolução alto inclinado para o bem) irão guardar o
caminho da árvore da vida (DNA) com armas de fogo (espadas flamejantes) atômicas (que se
revolviam). Também pode ser interpretado que o desenvolvimento de armas atômicas e
alterações no código genético da vida (DNA) podem ser um sinal de que o homem está
próximo de conseguir alterar a árvore da vida (DNA) com a finalidade da vida eterna na própria
Terra e ser expulso do Jardim do Éden (própria Terra do futuro, plano divino).
De fato na atualidade o homem tanto domina em certo grau a árvore da vida (DNA - código
genético de todas as formas de vida) quanto à espada flamejante (armas atômicas com alto
poder de destruição) o que significa que estamos em um tempo já avançado do tempo da
Terra.
Querubins (Anjos/Almas/Espíritos do bem)
Árvore da Vida (Código Genético)
Alterações do DNA (transgênicos)
Espada (Arma)
Que se revolvia (Átomo)
Flamejante (alto poder de fogo/destruição)
Armas de fogo atômicas (espada flamejante que se revolvia)
4:1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a
Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
4:2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e
Caim foi lavrador da terra.
Abel e Caim podem representar simbolicamente as diferenças presentes nos homens e
mulheres. Deus ao criar o plano perfeito para o homem (ADÃO) e para a mulher (EVA)
percebeu mais a frente que os homens se distinguiam e que eram diferentes em vários
aspectos. Assim o relato de Abel e Caim demonstra as diferenças existentes entre os homens e
mulheres e que pode ser causa de conflitos entre as pessoas, famílias, religiões, empresas,
nações e todas as organizações sociais que possuem pessoas. Desta forma Deus de Abraão nos
incita a respeitar as diferenças e por mais que pareçamos distantes na prática somos todos
irmãos e filhos do mesmo Deus de Abraão. O fato de mostrar as profissões deles "pastor de
ovelhas" e "lavrador da terra" demonstra que Deus dotou o homem e mulher de diferenças
mesmo e que isso seria benéfico para a sociedade, pois das diferenças de gostos e dons a
sociedade humana estaria mais diversificada e preparada para servir aos propósitos de Deus
que é o de evoluir a própria Terra através do trabalho. Portanto as diferenças entre os homens
devem servir para ajudar a humanidade e não para levá-la a própria destruição segundo os
planos divinos.
Abel e Caim representam as diferenças entra as pessoas
4:3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma
oferta ao SENHOR.
4:4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua
gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
4:5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim
fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
Aqui Deus de Abraão ressalta novamente que haverá muitas diferenças entre as pessoas e por
analogia a todas as organizações humanas. Essa passagem mostra que aceitar diferenças é
uma qualidade do bem e a intolerância o fruto do impulso para o mal. Todos aqueles que
trabalham para gerar mais discórdia entre as pessoas ao invés de trazer entendimento,
trabalha para o mal seja quem for (religioso ou não). Toda vez que cedemos à tentação da
serpente (impulso para o mal) trabalhamos para o anjo das trevas (mesmo sem saber, ou seja,
de forma inconsciente). Deus pelo que podemos interpretar até aqui é a favor da vida,
responsabilidade, trabalho e união. Já a serpente (impulso para o mal) é a favor da morte,
irresponsabilidade, falta de trabalho e discórdia.
4:6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu
semblante?
4:7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o
pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves
dominar.
Esse trecho reforça essa interpretação "o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas
sobre ele deves dominar". Ou seja, o homem e mulher realmente possuem o impulso para o
mal dentro de si (simbolizado pela serpente), e muitas das vezes o nosso desejo será mesmo o
de cometer o mal. Não devemos discordar da sabedoria de Deus, se o homem e mulher são
dotados de um impulso para o mal é porque ele é útil para nossa própria preservação e
sobrevivência.
Podemos entender por consequência que se há desejo, há também prazer, portanto o mal
também seria uma fonte de prazer para o homem ou mulher, daí a força do mal: o mal seria
uma fonte de desejo inerente à natureza do próprio homem e mulher. Só que no final está dito
"mas sobre ele deves dominar". Isto quer dizer que Deus sabe que o homem e mulher
possuem o impulso para o mal e o desejo é muito forte, mas que o Deus de Abraão também
deu ao homem e mulher uma inteligência capaz de superar esse impulso. Por consequência
Deus mostra que não aceita desculpas para quem pratica o mal, pois o impulso para o mal está
presente em todos os homens e mulheres, mas é nosso dever dominar essa vontade, daí
decorre que o bem é sempre resultado de um esforço sendo o mal muita das vezes a via mais
fácil (nem sempre é mais na maior parte das vezes). Portanto aqueles que querem seguir o
caminho do bem devem resistir ao mal (interno e externo) e aqueles que querem seguir o
caminho do mal não devem resistir ao mal (interno e externo).
Eterno enfrentamento das forças do bem e mal (interno e externo). Símbolos do bem e mal (pentagrama: normal
(ponta para cima) representa o espírito (virtudes, alma, etc...) acima da matéria). Já o invertido (ponta para baixo)
representa a matéria em sacrifício (acima) dos bens espirituais.
Mas essa interpretação deve ser equilibrada. Nem sempre a matéria acima do espírito quer
dizer algo do mal. Por exemplo, quando o homem trabalha para ter renda ele coloca a matéria
(corpo) acima do espiritual (vontades) às vezes, mas isso não quer dizer algo do mal, assim
como quando alguém cuida do seu corpo físico, por exemplo, fazendo musculação em uma
academia. Entendemos que somente em certas circunstâncias a matéria acima dos valores
espirituais é realmente do mal e nocivas.
É mais fácil, por exemplo, criar discórdia do que trazer a paz, começar uma briga do que
terminar, terminar uma amizade do que começar entre muitos outros exemplos. Podemos
entender também que os descendentes e seguidores do Deus de Abraão (judeus, cristãos e
islâmicos) por mais divididos pela distância e ramificações das denominações religiosas terão o
impulso de se autodestruírem, mas é dever de todo judeu, cristão e islâmico de bem dominar
esse desejo simbolizados por Caim e Abel.
E não só entre eles, mas também ter respeito para os seguidores de outras religiões, e até
mesmo os sem religião. Sabemos que é complicado e muita das vezes os judeus, cristãos e
islâmicos se enfrentaram muitas vezes na história em guerras intermináveis, sucumbindo a
tentação para o mal. Ocorre que na própria Torá (primeira escritura do Deus de Abraão) Deus
já avisa que o impulso para o mal é forte mesmo e será uma fonte contínua de discórdia, mas,
é dever do homem e mulher de bem (filhos da luz: Judeus, Cristãos e Islâmicos entre outros)
dominar esse impulso e que não há desculpa para isso, pois há pessoas do bem que
conseguem e portanto é questão de esforço de cada um.
Deus não dá tarefas impossíveis à humanidade por mais difíceis que pareçam à primeira vista.
Do contrário pergunto, para que Deus enviaria Moisés, Jesus e Maomé (seus mensageiros da
Luz) para um desfazer o que o outro fez? Obviamente que não. Deus sempre enviará
mensageiros para humanidade assim que entender necessário. Assim como Moisés, Jesus e
Maomé foram os maiores mensageiros da Luz (verdades divinas) que a humanidade já
presenciou toda vez que Deus sentir que a humanidade precisa de proteção, esclarecimento e
sabedoria os enviará. Do contrário seria admitir que Deus nos abandonou, o que não é
verdade também. Todos nós podemos atender ao chamado de Deus na medida de nossas
capacidades e forças. Mas os profetas como Moisés, Jesus e Maomé para o Deus de Abraão
estes foram únicos.
É óbvio que nem todos serão como os grandes profetas Moisés, Jesus e Maomé que são
líderes espirituais da mais alta estirpe, mas todos podem ajudar na medida de suas forças e
possibilidades a cumprir o plano de Deus de Abraão do estágio em que já se encontrem para
que o homem seja o mais parecido com o ADÃO (homem perfeito) e a mulher mais parecida
com EVA (mulher perfeita) e a Terra com o Éden (nome divino da Terra divina que é a mesma
só que no futuro) se esta for à vontade da pessoa.
Portanto não podemos converter ninguém à força nem obrigar que as religiões se juntem ou
se separem. A pessoa tem livre arbítrio para seguir o que melhor se encaixa com seu perfil, as
condições culturais, dependendo o país onde ela se encontra e da qual sentir mais afinidade.
Livre arbítrio entre o bem e mal
Portanto é desnecessário um islâmico tentar converter um cristão, ou um cristão um judeu,
porque fere o livre arbítrio e Deus abomina o desrespeito ao livre arbítrio. Não se podem
forçar as pessoas a amar a Deus. Mesmo aqueles que estão sem religião (ateus e agnósticos)
devem ser respeitados, já que às vezes para enxergar a luz é necessário se distanciar dela e
Deus não faz distinção de qual é a melhor religião.
Acreditamos que há várias religiões justamente porque Deus sabendo das diferenças entre os
homens criou diversos caminhos para que nós fossemos até Ele. Deve-se respeitar até as
outras religiões não abraâmicas, dos índios e tribos africanas, por exemplo, entre outras, pois
são todas manifestações divinas que mais se amoldam aos povos e à sua evolução social.
Entendemos que Deus manda a mensagem (Luz) para cada sociedade da forma que entende
ser a melhor forma para que a própria sociedade a entenda. Por exemplo, enviou Moisés para
o povo judeu, Jesus para os cristãos e Maomé para os Islâmicos entre outros líderes religiosos.
Mesmo dentro das três religiões abraâmicas vemos subdivisões e isto é bom que aconteça,
pois se vermos pela ótica divina a mensagem de Deus é enviada como o máximo de carinho
pelo líder religioso que mais possui afinidade com aquele que recebe a mensagem, por isso
vemos a diversidade religiosa não como algo do mal, pelo contrário é resultado do amor que
Deus sente por cada um de nós criando milhares de caminhos diferentes para que possamos
chegar até Ele. Quanto mais caminhos houver para se chegar até Deus melhor, isto quer dizer
que não devemos destruir os caminhos que levam a Deus, quanto mais caminhos mais
abrangente a comunicação de Deus com seus seguidores.
Religiões: Diversos caminhos de Luz
Deus desta maneira dotou o homem de livre arbítrio, e ele deseja que nós o sigamos por amor
e liberdade e não por força. Desta forma podemos ou não atender ao chamado, pois temos o
livre arbítrio para justamente escolher entre seguir o bem e o mal. Além da escolha há
também a questão da força. Há os que irão conseguir ou não seguir o caminho que escolheram
dependendo de suas forças físicas, mentais e espirituais de cada um e a liberdade (livre
arbítrio) de cada pessoa.
4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no
campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
A morte de Caim contra Abel representa simbolicamente todos àqueles que sucumbem à
tentação para o mal. E isto não se restringe ao assassinato, guerras religiosas e todos os tipos
de crimes, mas a todas as discórdias que existem e nos fazem literalmente perder a cabeça
seja no dia a dia ou ao extremo às guerras entre países por falta de diálogo ou intolerância
além de outros motivos.
4:9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse:
Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
Deus criou vários caminhos e ramificações religiosas (espirituais) para chegarmos até Ele da melhor maneira como
prova de seu amor incondicional.
4:12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e
vagabundo serás na terra.
4:13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que
possa ser perdoada.
4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei;
e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me
achar, me matará.
4:15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim,
sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que
o não ferisse qualquer que o achasse.
Aqui está uma passagem importante de Deus de Abraão. Mesmo Abel tendo matado Caim,
Deus disse que iria por um sinal em Caim para que ninguém faça justiça com as próprias mãos.
Esta passagem é um aviso para a sociedade em nossa opinião e também tem um sentido
espiritual, para termos misericórdia de todos aqueles que caem em tentação para fazer o mal.
Seria um sinal de Deus para que diante de uma agressão injusta o homem e mulher
ponderassem primeiro (se der tempo) se aquilo deve ser prontamente respondido ou não
(ameaça) e também que os que cometem o mal e todos os tipos de crimes devem ser julgados
pela sociedade (tribunais de justiça da sociedade humana) e não serem linchados, por
exemplo, por multidões enfurecidas.
Entendemos essa passagem que demonstra que os homens e mulheres seguidores da Luz
(judeus, cristãos e islâmicos) e também de outras religiões não devem seguir a multidões
enfurecidas. Pois como Deus sabe que todo homem e mulher carrega o impulso para o mal,
multidões enfurecidas possuem um alto poder para fazer o mal. Isto não quer dizer que
pessoas de bem não devem se reunir, pode ir a local com multidões, mas, para terem cuidado
com manifestações impensadas, pois Deus disse que quem matar Caim "sete vezes será
castigado", ou seja, o homem e mulher também serão responsáveis se seguirem multidões,
linchamentos, entre outras coisas que podem ocorrer desta natureza. Por lógica todo aquele
que incita em público (na rua, meios de comunicação, internet, etc...) o cometimento de
crimes ou intolerância, guerras entre outras coisas será "sete vezes castigado" por Deus. Não
se sabe a natureza do castigo, mas será algo severo por parte de Deus já que o número 7
simboliza algo de natureza numerosa. Isto demonstra que Deus continua amando inclusive
aqueles que vão pelo caminho do mal ou que sucumbem ao mal.
Justiça (Direito e Leis Humanas). Deus é contra a vingança e quer que as pessoas sejam julgadas pelas cortes de
justiça humanas das nações e internacionais.
4:16 E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de
Node, do lado oriental do Éden.
Este trecho "habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden", demonstra e reforça a tese
de que o Éden seria parte da própria Terra material. A seguir aparecem os descendentes. A
interpretação literal poderia causar certa confusão neste trecho em diante. A descrição a
seguir dos descendentes pode levar a interpretação que Adão e Eva seriam realmente o
primeiro homem e mulher. Mas como as próprias escrituras dizem com o avanço da tecnologia
(fruto da árvore do conhecimento) o homem deixaria de ficar "nu", ou seja, de ser ingênuo.
Por isso com as recentes descobertas científicas resultantes das ramificações da árvore do
conhecimento, acreditamos que o próprio Deus previu que deixaríamos de ser ingênuos cada
vez mais e nossas interpretações iriam evoluir cada vez mais.
Por isso em tempos remotos não faria mal algum acreditar mesmo que "ADÃO" e "EVA" seriam
literalmente o primeiro homem e mulher. Não devemos deixar nossa inteligência de lado e
nem a ciência na interpretação das escrituras (Torá, Bíblia e Alcorão entre outras), pois Deus
nos conhece e sabe que somos inteligentes, assim como o mal que não acomete só as pessoas
com pouca inteligência, mas também os sábios e instruídos.
4:18 E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou
a Metusael e Metusael gerou a Lameque.
4:19 E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e
o nome da outra, Zilá.
4:20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e
têm gado.
4:21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que
tocam harpa e órgão.
4:22 E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de
cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema.
4:23 E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós,
mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um
homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
4:24 Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes
sete.
Neste caso Lameque será castigado setenta vezes sete. Caim pode representar
simbolicamente todo àquele que comete crimes comuns, aqueles que por perder a cabeça em
um momento de infelicidade sucumbe ao mal. Já Lameque representa os que matam por
futilidades. Neste trecho "matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar",
demonstra que Deus de Abraão já é contra os que atentam contra a vida das pessoas por
sucumbirem ao mal, já que Deus é a favor da vida e de tudo que dignifica a vida humana.
Contra a vida humana e tudo que a dignifica está o anjo do mal
(Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer) e quem interpreta as escrituras dessa maneira está
trabalhando para o mal, pois o resultado que leva a maldade só pode vir do mal, nunca de
Deus de Abraão que é o Deus de toda a humanidade e de todo o Universo. Isso é uma questão
de lógica, pois se Deus criou o Universo não teria motivo algum o destruí-lo.
Já Lameque representam aqueles que praticam o mal por futilidade. Entendemos também
aqueles que incitam guerras religiosas e a morte de pessoas inocentes. Se Caim será castigado
7 vezes por Deus, aquele que matar por futilidade, por exemplo utilizando ainda o nome de
Deus será castigado setenta vezes sete, ou seja, 490 vezes. Quem comete um crime fútil
(esportes, etc...) ou por motivos religiosos, ou ainda mata utilizando o nome de Deus é quase
500 vezes pior do que aquele que sucumbe ao mal como Caim (exemplo de criminosos e de
todas as desavenças humanas por intolerância, ciúmes ou inveja).
Já podemos analisar que, por ser mais reprovável ainda por parte de Deus que a tentação
pelas forças do mal é maior ainda, pois quanto mais o ser humano é humilhado mais feliz fica o
anjo do mal (Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer), que considera a vida um absurdo de Deus, e
prega a destruição da vida em todo o Universo por não concordar com a criação divina e a
entender como uma coisa desnecessária. O mal entende que Deus criou as pessoas e animais
somente para sofrerem e por isso se revoltam contra todos. Se Deus possui um amor genuíno
por nós o mal possui um ódio natural também por tudo que é vivo.
4:25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e
chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em
lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
4:26 E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então
se começou a invocar o nome do SENHOR.
Esta passagem "então se começou a invocar o nome do Senhor" em nossa concepção refere-se
ao castigo ainda de Lameque, pois está dentro do mesmo contexto. Portanto aquele que
sucumbe ao mal (serpente) utilizando ou invocando o nome de Deus será castigado 490
(quatrocentos e noventa vezes) por Deus. Lameque representa, portanto todos aqueles que
sucumbem ao próprio mal e utilizam e invocam o nome de Deus para criar discórdia entre a
humanidade e guerras religiosas.
Guerras religiosas (Lameque): cruzadas: cristãos x islâmicos, inquisição: cristãos vs judeus, nazismo: cristãos vs
judeus, atentados terroristas: islâmicos vs judeus e cristãos, entre outras.
5:1 ESTE é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o
homem, à semelhança de Deus o fez.
“A semelhança de Deus o fez” nos faz imaginar o contrário como deve ser Deus. Isto quer dizer
que se tanto o homem quanto a mulher possuem um impulso para o mal, não dá para saber ao
certo se Deus seria como nós, ou seja, ter um impulso para o mal. Como semelhança não é
igual exatamente não dá para saber se nós por sermos semelhantes a Ele, se Ele também é
muito parecido com nós.
5:2 Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome
Adão, no dia em que foram criados.
5:3 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança,
conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.
5:4 E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e
gerou filhos e filhas.
5:5 E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e
morreu.
5:6 E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos.
5:7 E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e
gerou filhos e filhas.
Esse é um exemplo de que a idade é simbólica. No sentido "e viveu Sete", quer dizer que os
pais "vivem" nos filhos, ou seja, são uma continuação dos pais. Ao dizer "oitocentos e sete
anos, e gerou filhos e filhas" quer dizer que as gerações de sete duraram oitocentos e sete
anos, ou seja, os filhos são uma continuação da vida dos pais por várias gerações.
5:8 E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu.
5:9 E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.
5:10 E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e
gerou filhos e filhas.
5:11 E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu.
5:12 E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalaleel.
5:13 E viveu Cainã, depois que gerou a Maalaleel, oitocentos e quarenta
anos, e gerou filhos e filhas.
5:14 E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu.
5:15 E viveu Maalaleel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede.
5:16 E viveu Maalaleel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta
anos, e gerou filhos e filhas.
5:17 E foram todos os dias de Maalaleel oitocentos e noventa e cinco
anos, e morreu.
5:18 E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.
5:19 E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e
gerou filhos e filhas.
5:20 E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e
morreu.
5:21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
5:22 E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém,
trezentos anos, e gerou filhos e filhas.
5:23 E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.
5:24 E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus
para si o tomou.
"Porquanto Deus para si o tomou" para nós é uma expressão que quer dizer que a Enoque
teria morrido e ido para a presença divina.
5:25 E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
5:26 E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e
oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas.
5:27 E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove
anos, e morreu.
5:28 E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,
5:29 A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas
obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR
amaldiçoou.
Levando em consideração a simbologia desta interpretação, acreditamos que embora esteja
no passado, para fins de compreensão simbólica deve ser interpretado desta maneira com
todo o respeito às demais interpretações, sendo esta apenas mais uma dentre as várias
possíveis. Deus diz que Noé será o responsável "por consolar acerca de nossas obras e do
trabalho de nossas mãos".
Noé seria simbolicamente desta maneira uma espécie de anjo de Deus que julgaria as nossas
obras e o nosso trabalho. Mas seria também um homem (em carne) responsável por
estabelecer uma nova aliança com Deus no futuro. A expressão "por causa da terra que o
SENHOR amaldiçoou" quer dizer na verdade a Terra material (em evolução) e se trata de um
evento futuro, caso o homem não consiga estabelecer os preceitos das escrituras de Moisés
(Torá), Jesus (Bíblia) e Maomé (Corão). A maldição no caso será a expulsão do homem do
Éden (Terra). Para Deus como não existe tempo como o nosso, a palavra pode ser dita tanto no
passado, presente ou futuro que para Deus o significado é o mesmo. Não significa que será
realmente amaldiçoada, é que se o homem (humanidade) falhar o resultado já é sabido por
Deus.
5:30 E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e
cinco anos, e gerou filhos e filhas.
5:31 E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e
morreu.
5:32 E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e
Jafé.
6:1 E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se
sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
6:2 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e
tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Esse trecho refere-se ao casamento (tomar para si mulheres) e que Deus aprova que os
homens e mulheres constituam família.
Alianças (símbolo do casamento)
6:3 Então disse o SENHOR: Não permanecerá o meu Espírito para
sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias
serão cento e vinte anos.
Nesta referência "Não permanecerá o meu Espírito para sempre com o homem", não quer
dizer que Deus abandonará o homem, mas que Deus se afastará por um tempo da presença da
humanidade quando for preciso. Deus é o mesmo em todo o Universo, embora isto não esteja
escrito podemos especular que por o Universo ser tão grande, há várias moradas (planetas)
que Deus precisa cuidar. Embora não saibamos como isso tecnicamente acontece é
interessante esta passagem de que Deus, pois demonstra que a humanidade deve aprender a
caminhar sozinha por um tempo quando for preciso.
6:4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os
filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;
estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
Entendemos que "gigantes na terra" se referem a "grandes homens". Até hoje é uma
expressão usada aquele rapaz foi um "grande homem", quer dizer que possuíam bastante
moral e não que eram muito altos no sentido literal em nossa opinião.
6:5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a
terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só
má continuamente.
6:6 Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a
terra e pesou-lhe em seu coração.
6:7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da
terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus;
porque me arrependo de os haver feito.
6:8 Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.
6:9 Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em
suas gerações; Noé andava com Deus.
Esta passagem da Torá mostra que Noé é um anjo. Entende-se anjo a alma ou espírito com alto
grau de evolução esteja em vida ou fora dela. Diz se ainda que "Noé andava com Deus" isto
significa uma alma muito evoluída e a serviço do bem (vida, união, entendimento, etc...) seja
em espírito ou em vida (carne/corpo/materializado).
6:10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé.
6:11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e
encheu-se a terra de violência.
Acreditamos que enquanto não forem cumpridos os planos de Deus (que demandará esforço
de toda a humanidade) a Terra continuará com violência. Portanto seguindo a mesma linha
interpretativa, de que o passado, presente e futuro para Deus não tem significado algum, a
Terra ainda está corrompida pela violência (guerras, intolerância) e para saber se os planos
divinos estão vencendo ou o plano das trevas, basta vermos como o mundo está. Quanto mais
crimes, guerras e intolerância houver na humanidade entre as famílias, nações (Estados ou
países) e religiões (conjunto de pessoas) isso demonstrará que os planos das trevas estarão
dominando.
6:12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a
carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
Carne no sentido das escrituras quer dizer todo o pecado vindo do corpo, da parte material do
homem em sentido oposto ao de espírito/alma. Isto também não quer dizer que a matéria é
do mal e o espírito seja do bem, pois há coisas espirituais do mal, assim como coisas materiais
do bem. Embora Deus diga que viu a terra corrompida no passado, entendemos que Ele ainda
a vê assim mesmo depois de ter enviado Moisés, Jesus e Maomé entre muitos outros que
contribuíram com os planos da Luz (bem).
6:13 Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a
minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei
com a terra.
Aqui demonstra que se a humanidade (homens, mulheres e demais) se perder em pecados, ou
seja, sucumbirem ao impulso da serpente que representa o líder das trevas (ou Anjo do Mal) o
final será sempre o mesmo: destruição da vida em todas as suas formas. Não será no caso
Deus que destruirá a Terra, mas a própria humanidade que poderá se autodestruir.
Deus nos dá o livre arbítrio para seguir o bem e o mal, mas Deus nos avisa que o resultado do
mal será a destruição da vida e dos bens espirituais do bem. E se o mal vencer toda a vida será
extinta na Terra. O objetivo maior do mal é extinguir todas as formas de vida em todo o
Universo, se a Terra for destruída será uma perca enorme para Deus, e mais uma batalha
vencida pelo mal no Universo.
Deus sabe que com os avanços da árvore do bem e do mal (conhecimento/ciências) o homem
seria capaz de construir a espada flamejante que se revolvia (armas atômicas). Neste estágio,
Deus já sabe de antemão pelo que podemos interpretar das escrituras que se a humanidade
não evoluir seus bens espirituais na mesma proporção será destruída, pois o avanço da ciência
deve ser seguido do avanço espiritual (energias imateriais) da humanidade senão uma aniquila
a outra. Podemos especular que se Deus já conhece isto quer dizer que em possíveis outros
planetas com vida a história se repete e é praticamente semelhante em vários locais onde há
vida inteligente, ou seja, os bens materiais (tecnologia/ciência) devem evoluir em equilíbrio
com os bens espirituais (virtudes/espiritualidade) dos homens do contrário a destruição é
certa.
6:14 Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na
arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.
A Arca embora esteja representada simbolicamente de madeira poderia ser na verdade
qualquer compartimento em que a humanidade terá que se refugiar no futuro caso a terra
seja destruída pela própria ignorância do homem. Entendemos que ela foi descrita de madeira
nas escrituras, pois era o material existente conhecido pela árvore do conhecimento (ciência)
da época das escrituras, mas que pode ser de qualquer um material conhecido ou que venha a
ser descoberto.
Em uma interpretação atual, pode significar uma estação espacial, um navio ou ainda locais
onde a humanidade tenha que viver (exemplo subsolo) caso as condições naturais de vida na
Terra (Éden) sejam destruídas como, por exemplo, a destruição do meio ambiente forçar o
homem a viver com aparelhos e outros tipos de dificuldades ou até mesmo fora do planeta
(Expulsão do Éden) outros planetas.
O homem será expulso ou sairá do Éden (Terra do futuro) quer dizer que a humanidade ou
terá que procurar outros planetas para habitar por ter destruído as condições de vida do Éden
(Planeta planejado por Deus) pela própria ignorância ou viver de uma forma medíocre e
limitada no próprio planeta. Em outra interpretação também possível podemos entender a
"expulsão do Éden" como um momento em que a humanidade conseguiria viver fora do
planeta (Éden) alcançando outros planetas e vivendo fora do Éden (estação espacial e viagem
a outros planetas e luas). Como o Éden é descrito com rios existentes no mundo material, e
também com a possibilidade da tecnologia atual (fruto da árvore do conhecimento) nos
permitir ver como são outros planetas geralmente sem vida e vazios, podemos concluir que o
nosso planeta repleto de vida é mesmo um jardim, ou seja, simboliza a vida, um planeta com
várias formas de vida. Isto não quer dizer que o "paraíso" seria na Terra, mas que o plano
divino de Terra perfeita seria a própria terra atual só que evoluída segundo os planos de Deus
de Abraão.
Arca de Noé: Símbolo de um compartimento em que a humanidade se refugiará em algum momento (réplica, navio,
bunker ou estação espacial/nave).
Terraformação de Marte e visita do homem à Lua: expulsão ou saída do Jardim do Éden (Terra) conquista do espaço
pela humanidade.
6:15 E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da
arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua
altura.
6:16 Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a
porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e
terceiro.
6:17 Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para
desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo
o que há na terra expirará.
Embora muitos interpretem como sendo um Deus vingativo, o mal neste caso não virá de Deus
e nem de uma suposta ira divina, mas da própria ignorância do homem e das mulheres caso
não se adaptem e não evoluam espiritualmente para viver no Éden (nome divino do planeta
Terra).
6:18 Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e
os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo.
Nóe neste trecho representa toda a humanidade que irá representar a continuidade após a
possível destruição da Terra. Significam os homens justos que poderão ser escolhidos pela sua
árvore da vida (DNA) e por viverem com Deus, ou seja, que forem a favor dos planos divinos,
que sejam favoráveis à vida, que em outras palavras andem com Deus (sejam do bem) e sejam
a favor da união e não da discórdia.
6:19 E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás
entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão.
6:20 Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua
espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada
espécie virão a ti, para os conservar em vida.
Aqui simbolicamente Deus diz que a humanidade deve respeitar a natureza. Não que terá que
levar todos os animais para a Arca, que pode ser entendida como uma figura simbólica da
passagem para a nova Terra (Éden), mas que a humanidade deve preservar a natureza e todos
os animais e plantas, pois um dos motivos de sua criação foi justamente esse de manter e
cuidar da Terra como já visto anteriormente. Algumas formas de vida como doenças, por
exemplo, podem ser controladas para o bem maior da humanidade.
O homem foi criado para cuidar do planeta (Éden nome divino) e todas as formas de vida (plantas, animais, etc..)
6:21 E leva contigo de toda a comida que se come e ajunta-a para ti; e te
será para mantimento, a ti e a eles.
Este trecho "leva contigo toda a comida" pode ser entendido para que a humanidade guarde
todas as fontes de alimento em um local seguro, pois a Terra (Éden, Jardim, pois é verde, com
vida) pode passar por algum acontecimento que possa levar a destruição de parte de seu
acervo natural. Isto pode acontecer devido à própria natureza tanto da Terra quanto do
Universo que é um local hostil e tudo que a humanidade possa fazer para proteger a vida na
Terra deve fazer desde preservar o acervo natural de animais e plantas quantas máquinas e
armas capazes de proteger a Terra de eventos cósmicos, como por exemplo, chuva de
meteoros e outros eventos naturais do universo que ameacem todas as formas de vida na
Terra.
Essa finalidade é bem clara no começo da Torá, de que a humanidade foi dada inteligência
justamente para evoluir a ciência com objetivo de avançar a tecnologia para proteger a vida na
Terra e não a destruí-la por ignorância. Por extensão podemos entender também que o
homem tem o dever de expandir as formas de vida por outros planetas também, já que se
Deus é a favor da vida, quanto mais vida pudermos guardar, descobrir, semear e preservar,
mais será do agrado divino. E se algum dia encontrar outras formas de vida fora da Terra
(Éden) também devemos as respeitar também e preservar (se for o caso).
Acreditamos que a espada flamejante que se revolvia (armas nucleares) é uma força que
segundo o plano divino em uma interpretação sistemática da escritura, serviria para proteger a
Terra de ameaças externas naturais, mas que o mal e as forças do mal tentariam usar para
instilar o ódio entre as pessoas e destruir a própria Terra e o Éden (Plano divino para a Terra).
Frutos (Tecnologias) da árvore do conhecimento (ciências) de telescópios a armas nucleares (espada flamejante que
se revolvia)
6:22 Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o
fez.
7:1 DEPOIS disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca,
porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração.
Noé é o símbolo do homem e da mulher justos e suas gerações que poderão viver no Éden
(Terra) do futuro. É interessante notar que não sabemos o quanto a Terra atual se parece com
o Éden. Acreditamos que quanto mais próxima da destruição e o mal tiverem dominando
menos os planos de Deus estarão em ação.
7:2 De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua
fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.
7:3 Também das aves dos céus sete e sete, macho e fêmea, para
conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra.
Aqui é clara a passagem para se "conservar em vida" as espécies dos animais.
7:4 Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta
dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a
substância que fiz.
7:5 E fez Noé conforme a tudo o que o SENHOR lhe ordenara.
7:6 E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas
veio sobre a terra.
Como já ressaltado antes embora os fatos possam já ter acontecido (interpretação literal) a
interpretação simbólica nos diz que esse fato poderá acontecer no futuro ainda. Seria
simbolicamente a destruição da própria Terra caso o mal vença essa batalha, dentre muitas
outras que possam existir no Universo entre o bem e o mal. Seja por causas naturais ou não.
Acreditamos que todo o ódio é gerado e instigado pelas forças do mal tanto interno quanto
externo ao homem, tanto materiais quanto espirituais.
Destruição da Terra e do Éden (Terra planejada por Deus) são um dos objetivos e resultados do mal (interno e
externo).
7:7 Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres
de seus filhos, por causa das águas do dilúvio.
7:8 Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e
de todo o réptil sobre a terra,
7:9 Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea,
como Deus ordenara a Noé.
7:10 E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas
do dilúvio.
7:11 No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete
dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande
abismo, e as janelas dos céus se abriram,
Embora seja um dilúvio (desastre pelo excesso de água) o dilúvio pode se referir a qualquer
tipo de evento catastrófico de proporções imensas que poderia atingir a Terra dentre vários
tipos (meteoros, tempestades solares, etc..). É um sinal para que o homem (no sentido de
humanidade) se preocupe em preservar a vida na Terra e onde mais for capaz, se for possível.
7:12 E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
7:13 E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé,
sua mulher e as mulheres de seus filhos.
7:14 Eles, e todo o animal conforme a sua espécie, e todo o gado
conforme a sua espécie, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra
conforme a sua espécie, e toda a ave conforme a sua espécie, pássaros
de toda qualidade.
7:15 E de toda a carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois
em dois para junto de Noé na arca.
7:16 E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus
lhe tinha ordenado; e o SENHOR o fechou dentro.
7:17 E durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as águas
e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra.
Na interpretação simbólica, os quarenta dias podem ter outro significado de unidade de tempo
como já dito anteriormente.
7:18 E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a
arca andava sobre as águas.
7:19 E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os
altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos.
7:20 Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram
cobertos.
7:21 E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave
como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra,
e todo o homem.
7:22 Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o
que havia em terra seca, morreu.
7:23 Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da
terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e
foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam
na arca.
7:24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.
8:1 E LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todos os seres viventes, e de todo
o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a
terra, e aquietaram-se as águas.
8:2 Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a
chuva dos céus deteve-se.
8:3 E as águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra, e ao fim
de cento e cinqüenta dias minguaram.
8:4 E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os
montes de Ararate.
8:5 E foram as águas indo e minguando até ao décimo mês; no décimo
mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.
8:6 E aconteceu que ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela da
arca que tinha feito.
8:7 E soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se
secaram de sobre a terra.
O Corvo é um animal que se alimenta de restos de seres vivos. Ele,
portanto representa o mal, a discórdia nesta passagem. Quer dizer que
após Noé (humanidade) juntar todos na arca ou compartimento seguro
pode haver muita discórdia neste local por um tempo.
Corvo (mal)
8:8 Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de
sobre a face da terra.
8:9 A pomba, porém, não achou repouso para a planta do seu pé, e
voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de toda a
terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e recolheu-a consigo na
arca.
8:10 E esperou ainda outros sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da
arca.
A pomba por ser inofensiva representa o bem, a paz e união. Quer dizer que passado o
sofrimento dentro da arca ou compartimento a paz reinará ao final.
Pomba (bem)
8:11 E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de
oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de
sobre a terra.
8:12 Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; mas
não tornou mais a ele.
8:13 E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no
primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé
tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava
enxuta.
8:14 E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.
8:15 Então falou Deus a Noé dizendo:
8:16 Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus
filhos.
"Sair da Arca" significa que a humanidade sairá do enclausuramento de algum compartimento
(arca) após um grande desastre natural (não necessariamente de águas, pode ser qualquer
evento extremo da natureza) que tem por objetivo selecionar os que habitarão no Éden (Terra
do futuro planejada por Deus) "teus filhos e as mulheres de teus filhos" significam as gerações
posteriores (descendência genética).
8:17 Todo o animal que está contigo, de toda a carne, de ave, e de gado,
e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, traze fora contigo; e
povoem abundantemente a terra e frutifiquem, e se multipliquem sobre
a terra.
8:18 Então saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus
filhos com ele.
8:19 Todo o animal, todo o réptil, e toda a ave, e tudo o que se move
sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora da arca.
8:20 E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal
limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.
Oferecer animais para "holocausto" era uma prática religiosa antiga da época. Com a evolução
da humanidade acreditamos não ser mais necessário oferecer qualquer animal em sacrifício a
Deus. Conforme a sociedade evolui seus bens espirituais, as práticas religiosas tendem a
acompanhar essa evolução. Não quer dizer que esta prática é errada, mas que devemos
adequar às práticas religiosas com a evolução de nossa consciência individual e a consciência
coletiva da humanidade.
Noé: símbolo da nova humanidade.
8:21 E o SENHOR sentiu o suave cheiro, e o SENHOR disse em seu
coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem;
porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice,
nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz.
Aqui está um exemplo de que o próprio Deus teria amaldiçoado a Terra por causa do homem.
Entendemos que o mal aqui provém do próprio homem. Embora seja uma afirmativa direta do
próprio Deus, a interpretação atual seria no sentido da responsabilidade sobre o mal da Terra
ser do próprio homem (humanidade). Quem entende que Deus teria também um impulso para
mal como nós poderia interpretar dessa forma.
8:22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e
inverno, e dia e noite, não cessarão.
9:1 E ABENÇOOU Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e
multiplicai-vos e enchei a terra.
Aqui está um mandamento de que é um dever de todo homem e mulher sadios terem filhos.
Mas esse mandamento deve ser relativizado se o casal tiver passando por problemas. Não é
porque Deus deseja que as pessoas se multipliquem que isto deve ser feito com
irresponsabilidade e sem planejamento.
9:2 E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra,
e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os
peixes do mar, nas vossas mãos são entregues.
9:3 Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento;
tudo vos tenho dado como a erva verde.
Aqui está expressa a ordem de que o a humanidade pode se utilizar dos animais como
alimento. Da mesma forma com a evolução espiritual da Terra quanto menos sacrifício aos
animais fizer mais evoluído estará espiritualmente à humanidade. Trata-se da mesma questão
de oferecer animais como holocausto dito acima. Isto não quer dizer que temos que ser
vegetarianos para sermos do bem. É uma questão de evolução espiritual de cada um e de toda
a sociedade em seu conjunto. Entendemos que não devemos passar fome caso não tenhamos
outras coisas para comer, mas, que em um futuro distante na Terra-Éden (plano divino) o
respeito aos animais será uma constante cada vez maior.
Acreditamos que dos males o menor possível. Se aquele que acredita ser uma prática religiosa
pode sacrificar animais. Se a consciência não permitir é melhor que não o faça. Se for comer
carne de animais que coma, e se for comer o menos possível e sem maus tratos na criação dos
mesmos. Aqui a escritura autoriza, mas temos que ter bom senso e respeitar os costumes de
cada país e do tempo em que estamos. Em alguns países é estranho comer carne de certos
animais em quanto em outros é comum. Acreditamos que devemos causar o menos impacto
possível e o menor sofrimento possível na medida da capacidade de cada um. Se for do
costume todos comerem carne, siga o costume que achar mais adequado a sua consciência
individual e que cause menos impacto aos costumes.
9:4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
Para Deus o sangue simboliza a vida, que é da cor vermelha. Portanto a cor vermelha
simbolicamente representa a vida e o sangue não pode ser ingerido. Aqui também existe uma
questão cultural envolvida já que na antiguidade acreditava-se que a vida estava no sangue.
Nas interpretações temos que levar em conta que alguns elementos da cultura da época em
que a mensagem foi escrita e ponderar com respeito e sabedoria o que é costume religioso ou
social da época, o que é a vontade de Deus do que é a ideia (opinião) dos mensageiros de
Deus.
Na questão do sangue acreditamos que a resolução é a mesma dos animais, quem acredita
que o sangue simboliza a vida realmente conforme as escrituras é melhor não comê-lo. Quem
acredita que a vida está no conjunto e sua consciência aceita comer sangue tudo bem. Quem
tem dúvida na dúvida coma o menos possível, pois dos males o menor, conforme as forças de
cada um em resistir o que acredita ser errado e fazer o que acredita ser o certo.
A essência simbólica desta passagem é que todas as formas de vida são muito valiosas para
Deus em nossa opinião. Desta maneira entendemos que o sangue é mero símbolo, já que
plantas, por exemplo, não possui sangue como os homens e animais e mesmo assim são
formas de vida muito importantes para Deus e para os seguidores da Luz de Deus.
Sangue: símbolo da vida nos homens e animais
9:5 Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da
mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e
da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
Entendemos nessa passagem da Torá que Deus irá prestar contas sobre todo o sangue de
animal ou homem que o homem (humanidade) derramar. Para nós pode até parecer bobeira e
contraditório a primeira vista Deus requisitando a prestação de contas sobre o sangue dos
animais. Mas entendemos que conforme a consciência de cada um e como cada um valoriza a
vida. Entendemos que a vida é algo muito valioso para Deus e deve ser também para todos
aqueles que pretendem seguir o bem e a luz de Deus.
Deus nos demonstra neste trecho que valoriza demais todas as formas de vida, e como o
sangue pode significar tanto a vida, quanto a morte (derramado), no fundo Deus quer nos
dizer que a vida para ele é algo muito valiosa e todos que atentem contra a vida seja dos
homens ou animais terá que prestar contas pessoalmente com Ele. O sangue desta forma é
irrelevante no caso, pois aqui representa a vida. O sangue é no sentido de vida ou de tirar a
vida de homens e animais e não do sangue em si que em nossa opinião pode ser retirado em
quantidades que não colocam em risco a vida da pessoa. O que se quer passar em nossa
opinião é que a vida dos homens e animais é muito importante para Deus em resumo.
Acreditamos que a violência contra homens e animais é algo abominável para Deus.
Acreditamos que para alimentação é justificável. Já o maltrato aos animais por entretenimento
(rodeios, touradas, pescarias entre outros exemplos) acreditamos ser inaceitável pela ótica
divina (teosofia). Se a pessoa caça para se alimentar o erro é justificável do contrário para Deus
todo o sangue derramado terá que se prestarem contas para Deus. Entendemos a passagem
"sangue derramado" não só a morte de homens e animais, mas todo e qualquer sofrimento
desnecessário.
9:6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será
derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Este trecho demonstra que aqueles que são brutos e cometem crimes, correm mais riscos de
serem vítimas das mesmas violências que deseja cometer e realizar aos outros. Deus não está
autorizando a vingança, mas alertando que aqueles que vivem e se dedicam a violência correm
mais riscos de serem também vítimas desses males também. Muitas pessoas e nações
cometem crimes para reafirmação da própria crença. Muitos acreditam que os violentos e os
que praticam o mal são os verdadeiros judeus, cristãos e islâmicos, ou seja, os verdadeiros
judeus devem odiar os cristãos e islâmicos, o verdadeiro cristão deveria vingar a morte de
Jesus pelos judeus e odiar os islâmicos, e os verdadeiros islâmicos deveriam matar e converter
os judeus e cristãos considerando que nem seriam religiões as dos outros filhos da Luz (do
bem). Acreditamos que o Deus de Abraão é o mesmo Deus dos judeus, cristãos e islâmicos e
que é um plano do mal que os filhos da Luz briguem eternamente entre si. Muitos acreditam
ainda que a paz seria algo ligado aos covardes o que é um tremendo erro. Aqueles que querem
seguir e auxiliar os planos de Deus deve optar pelo bem. E o bem, paz e outros elementos
espirituais como união, respeito e compreensão não são atributos de pessoas fracas, sendo os
fortes os que cometem atos de violência como a morte de outros que também são filhos de
Deus. A força como muitos podem pensar não é um atributo exclusivo das forças do mal. Os
filhos da Luz devem ser fortes em todos os aspectos (espiritual, material, físico, mental, etc...),
o que diferencia uma pessoa do bem de uma do mal, são o conjunto de ações reiteradas e por
auxiliar os planos de Deus. Todos aqueles que contribuem para o bem da humanidade, união e
compreensão sejam fortes ou fracos estão auxiliando os planos de Deus sejam religiosos ou
não. Todos aqueles que utilizam a violência como forma de autoafirmação e união através do
ódio dos que são diferentes está cometendo um erro segundo Deus nesta passagem que está
sendo comentada: "quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será
derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem", isto quer dizer em outras
palavras que aquele que comete assassinatos seja por qual motivo for (salvo os não
intencionais e legítima defesa de si ou do país) está indo contra os planos divinos e que é dever
das pessoas do bem ser fortes, ou seja, absterem de praticar o mal. Não são só os fortes que
praticam o mal, a força do bem está justamente em não praticar o mal e a paz não é um
atributo dos covardes mas dos fortes que seguem a Luz de Deus.
Violência entre os homens
9:7 Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra,
e multiplicai-vos nela.
Este mandamento se refere a povoar a Terra. Acreditamos também que se a pessoa não tem
possibilidades (financeiras, médicas, psicológicas entre outras) para ter filhos, melhor se
abster. Como também a humanidade está muito numerosa atualmente esse mandamento
deve ser relativizado, pois a Terra-Éden também possui um limite para suportar a vida humana
com dignidade. Não é porque Deus nos manda ter vários filhos que realmente todos poderão
ter e nem que a humanidade chegue a um número absurdo capaz de inviabilizar a própria
natureza. Até porque o excesso de pessoas pode levar a guerras intermináveis por recursos
naturais. Portanto entendemos que a vontade de Deus já foi em parte realizada e deve ser
relativizada, pois não acreditamos que seja a vontade de Deus um número exagerado de
pessoas ao ponto de terem que lutar por recursos mínimos de sobrevivência. Se não fosse
assim, teríamos que acreditar em um Deus que deseja que a humanidade viva na miséria e em
constante conflito por recursos o que não seria razoável.
Deus é a favor da vida
9:8 E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
Noé: símbolo de homem e mulher justo (do bem) e humanidade justa.
9:9 E eu, eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa
descendência depois de vós.
Esta aliança é muito importante e acredito que há uma mensagem a todos os religiosos do
mundo, sejam os seguidores do Deus de Abraão (judeus, cristãos e islâmicos) entre outras
religiões não abraâmicas e até mesmo os sem religião. As religiões embora sejam muito
importantes para difundir a palavra de Deus, os mensageiros ou messias Moisés, Jesus e
Maomé (entre outros), prestam um serviço direto e importante para Deus. Mas nesta
passagem Deus faz uma aliança diretamente com Noé que é símbolo de todo homem ou
mulher correta dedicada ao bem (planos divinos). Portanto todos aqueles que se dedicam ao
bem da humanidade (religiosos ou não) estão ajudando os planos de Deus saibam ou não
disso.
Desta maneira embora possa ser da vontade da maioria seguirem uma religião oficial
(instituições com fins religiosas como Sinagogas, Igrejas, Mesquitas entre outros Templos) e é
importante para a sociabilização e confraternização da sociedade, a aliança, contudo que Deus
faz não segue nenhum ritual específico. Esta passagem é clara de que a aliança com os homens
e mulheres justos se dá diretamente entre Deus e a consciência da pessoa. E essa aliança é
feita todas as vezes que alguém deseja contribuir voluntariamente para auxiliar os planos
divinos, tenha a pessoa consciência ou não, sendo religioso ou não.
Isto não quer dizer obviamente que devemos ser contrários aos costumes e práticas religiosas
que desejamos seguir e nem retira o fundamento das interpretações consolidadas pelos
costumes religiosos e nem que devemos ser "rebeldes" independentes. Cada comunidade e
país possuem suas religiões predominantes e é bom aos olhos de Deus que assim seja. O que
se está querendo dizer é que a palavra de Deus é enviada a pessoas comuns
independentemente de ser por canais oficiais (Templos) e por pessoas estudiosas como
teólogos, por exemplo, ou líderes religiosos.
A palavra de Deus foi feita para ser entendida por todos e nenhuma interpretação das
escrituras (Torá, Bíblia, Alcorão entre outras) é errada ou certa. Pois nós refletimos nosso
próprio espírito e evolução no que fazemos. Portanto como existem diferenças também de
evolução espiritual, o "suor do teu rosto", ou seja, as diferenças de capacidade entre as
pessoas existem também em questões espirituais (que não sejam materiais, da carne) as
interpretações, portanto serão da ordem de bilhões possíveis conforme a evolução espiritual
de cada pessoa.
Por isto não devemos impor nossa visão religiosa (por mais clara e evidente que ela possa
parecer para nós) a ninguém, pois até mesmo os que se dizem "não religiosos" possuem uma
concepção religiosa e devem ser respeitados, pois Deus respeita e ama a vida e todas as
formas de vida. Em relação às crianças entendemos que os pais podem as colocar em religiões
da preferência do casal, mas ao atingir a maioridade a pessoa tem o direito e o livre arbítrio de
seguir a que a faz se sentir bem.
Para os que se sentem mais seguros seguindo uma religião ou um mentor espiritual seja ele
quem for, lembrem-se sempre de que perfeito só existe Deus e que todos são suscetíveis de
erros, portanto por mais amor que tenha ao seu líder espiritual (Moisés, Jesus, Maomé ou
outro) saiba que todos possuem impulso para o mal e por mais elevados que sejam, e por
menores que sejam os erros todos nós podemos ter cometido equívocos.
Deus também é contra a idolatria como veremos em momento oportuno. Embora as missões
espirituais mais importantes para a humanidade sejam dadas por almas/espíritos com alto
grau de evolução, não é da vontade de Deus que idolatremos ninguém. Não podemos
confundir Deus, com aquele que traz ou que busca a mensagem de Deus, embora o carinho
seja muito grande pelos mensageiros e até líderes religiosos comuns (rabinos, padres,
pastores, aiatolás, etc...).
Não podemos idolatrar porque, por exemplo, o anjo das trevas
(Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer) também é um espírito evoluído e o mal também possui
um poder imenso que deve ser respeitado mesmo que não compactuemos com ele, e também
possui muitos seguidores. Desta forma ninguém está completamente livre tanto do mal
externo (espiritual e material) quanto dos próprios impulsos para o mal presentes em nós
mesmos como a própria Torá ressalta anteriormente.
Muitos líderes religiosos (falsos profetas) se aproveitam do medo natural que as pessoas tem
do mal para arrecadar dinheiro e enganar os outros. Outros ainda usam a religião que seria
algo para ser do bem para fazer política e a misturam com a política mundana. Outros ainda
incitam guerras religiosas para destruição do "inimigo". O maior inimigo do homem é ele
mesmo e a nossa guerra é a guerra espiritual (santa) com nosso próprio espírito. Não devemos
misturar as coisas do espírito com as da carne (mundo material). Da mesma forma que não dá
para destruir o mal com armas materiais, não iremos combater batalhas espirituais com bens
materiais. Quem faz essa confusão só pode estar influenciado pelo mal e segundo já vimos
será castigado 490 vezes (70 vezes 7) por matar as pessoas utilizando motivos fúteis ou
invocando o nome de Deus no caso de guerras com fins religiosos.
Embora o conflito entre as religiões é quase uma constante no mundo atual, entendemos que
quanto mais próxima a Terra for do Éden (plano divino) mas as coisas irão se esclarecer na
mente e espírito de todos. Até porque é uma questão de lógica também. Não faria sentido, por
exemplo, pessoas que fossem de religiões que não a nossa serem esquecidas por Deus. Como
Deus conhece desde o simbolismo de Abel e Caim que o homem é diferente, Deus já sabia que
essas diferenças iriam acontecer.
Desta forma enviou vários mensageiros a várias partes do mundo para que respeitando as
peculiaridades de cada povo ensinassem o caminho da Luz na medida de evolução espiritual
de cada sociedade respeitando sua evolução e diferenças. Isto tanto é verdade que as religiões
dos indígenas e tribos africanas isoladas também possuem espiritualidade e estariam perdidos
por não estarem em contato com a civilização? Acreditamos que a resposta é não.
Atualmente, por exemplo, há cerca de 3 bilhões de cristãos e mais 3 bilhões de islâmicos, Será
que uma dessa religião seria a "certa" e portanto a outra metade estaria condenada por Deus?
Não acredito que com a sabedoria imensa de Deus ele faria algo dessa forma. Por isso temos
que interpretar todos os tipos de textos sagrados pela ótica divina, de amor incondicional a
todos e não na nossa visão mesquinha humana (carregada de parcialidade).
Temos no dia a dia comum não só em religião, mas em todos os assuntos, sejam científicos ou
de entretenimento (esportes) a tendência de amar os que são parecidos com nós (mesmas
opiniões) e a tendência de odiar os que são diferentes. Isto é muito fácil. É fácil amarmos
nossos familiares, as pessoas que tem as mesmas opiniões que nós. O difícil é amarmos os
diferentes e é nisso que a humanidade precisa trabalhar, pois o Anjo do Mal (Satanás/Lúcifer)
conhece a natureza do homem e da mulher e o mal sempre irá trabalhar para a destruição
total da humanidade.
Deus tem um plano divino para Terra: Jardim do Éden. Isto não quer dizer que este plano
realmente acontecerá. Toda a humanidade terá que com o "suor do teu rosto" trabalhar para
que isto aconteça, pois Deus tem planos, mas quer que nós (humanidade) façamos a nossa
parte. Caso sucumbirmos em relação ao mal o vencedor será o Anjo das Trevas (Satanás) que
com os seus sucessivos impérios das Águias terá conseguido destruir mais um Jardim do Éden
(planeta com vida). A verdadeira Guerra espiritual do bem é a de manter a humanidade a mais
unida possível.
A discórdia do corvo (mal) só trará sofrimento e desgraça. Tudo que contribui para o
desentendimento entre as famílias, empresas, nações e religiões é fruto do mal. O mal nunca
será destruído, mas podemos fazer a nossa parte nos abstendo de praticá-lo e lutando contra
os que não acreditam nos planos de Deus. Essa é a verdadeira luta espiritual de cada um de
nós. Caso todos duvidem o resultado em minha opinião será o que está escrito na própria Torá
(primeiro testamento de Abraão) seremos expulsos do Éden, ou seja, a Terra ou o plano divino
para o nosso planeta ficará inviável para todo o sempre.
Todos os filhos da Luz devem ter respeito a todas as casas de Deus de todas as religiões, pois
todas são caminhos válidos.
Exemplos de Templos (Casa de culto ao Deus de Abraão) judaico (Sinagoga), cristão (Igreja) e islâmico (Mesquita)
todas da cidade de Santos (Brasil).
9:10 E com toda a alma vivente, que convosco está, de aves, de gado, e
de todo o animal da terra convosco; com todos que saíram da arca, até
todo o animal da terra.
9:11 E eu convosco estabeleço a minha aliança, que não será mais
destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais
dilúvio, para destruir a terra.
A aliança que Deus estabelece no sentido da Terra não ser mais destruída com Noé, símbolo
da humanidade justa, é no sentido de que um longo período de paz haverá caso a humanidade
consiga evoluir a Terra ao estágio de Éden (Jardim com vida/Terra do fruto) utilizar com
sabedoria a árvore da vida (DNA) e dos frutos da árvore do conhecimento (tecnologia) sem
que ela seja destruída com guerras devido à intolerância e ao desejo e impulso para o mal não
destruam a Terra atual primeiro.
9:12 E disse Deus: Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e
entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.
Essa aliança é entre Deus e toda a alma vivente e será eterna segundo a vontade de Deus e
caso a humanidade fizer por merecer no sentido de trabalhar com o "suor do teu rosto" para
que isto aconteça.
9:13 O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança
entre mim e a terra.
9:14 E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra,
aparecerá o arco nas nuvens
O Arco-íris representa que todos os fenômenos da natureza (a exemplo do arco-íris) são uma
dádiva de Deus para a humanidade e que a criação da natureza e de todo o Universo tem a
função maior de dar suporte para a vida em todas as suas formas e variações. O arco-íris por
ter várias cores representa à riqueza da natureza (e suas devidas leis) a variedade e
diversidade e que as diferenças são aos olhos de Deus um dom de sabedoria.
O homem e mulher são o exemplo mais verdadeiro disso, pois apesar de serem diferentes
(estrutura física, pensamentos, etc...) se amam e vivem bem mesmo sendo diferentes.
Portanto por mais que pareça impossível haver respeito mútuo entre as diversas religiões
(exemplo de diferenças) para Deus é um plano totalmente executável, pois as diferenças entre
o homem e a mulher nunca foram obstáculo para a convivência harmônica assim como vários
outros possíveis exemplos que possam existir.
9:15 Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e
entre toda a alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão
mais em dilúvio para destruir toda a carne.
9:16 E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar da aliança
eterna entre Deus e toda a alma vivente de toda a carne, que está sobre
a terra.
9:17 E disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança que tenho estabelecido
entre mim e entre toda a carne, que está sobre a terra.
Arco-íris ou prisma de cores
O Arco-íris ou prisma de cores é o símbolo dos fenômenos da natureza criados por Deus. O
Arco-íris representa ainda o mundo material e as leis da natureza, pois são as cores no
espectro visível ao homem ou ainda à ciência que é a visão que o homem pode alcançar da
natureza será sempre limitada pelos limites da ciência (Árvore do bem ou do mal, do
conhecimento) e dos cinco sentidos (visão-audição-tato-olfato-paladar). A ciência na verdade
ampliam os cinco sentidos humanos. Um microscópio e um telescópio fazem a humanidade
enxergar mais perto e mais longe como não poderia fazer por meios naturais próprios. Isto
quer dizer que por mais que os cinco sentidos humanos sejam ampliados pela árvore do
conhecimento (ciência) ainda estaremos limitados pelos cinco sentidos. Vamos supor que para
entender perfeitamente Deus necessitaríamos de 10 sentidos ao invés de 5. Por mais que
nossa ciência avançasse na ampliação dos cinco sentidos ainda nos faltariam mais 5
misteriosos. Portanto nossa visão do Universo por mais avançada que pareça ainda estará
limitada.
O arco-íris quer dizer ainda que Deus não irá alterar os fenômenos naturais para que a
humanidade seja destruída e nem a Terra. Isto quer dizer em nossa opinião que a Terra só
poderá ser destruída em razão do acaso ou pela própria ação da humanidade, mas nunca por
uma alteração ou intervenção da vontade divina sobre o Planeta. Conjugado com a
interpretação de que a "Luz e as Trevas" foram separadas, podemos entender ainda que Deus
não mais altera a natureza com nenhuma finalidade destrutiva e que se isso acontecer será
obra do acaso e não da vontade Dele. Outra interpretação possível é que o espectro de cores
visível ao homem será sempre limitado, ou seja, nossa visão da realidade estará sempre em
uma parte somente, já que são as cores visíveis a olho nu, e sabemos que são mais. Pode
simbolizar, portanto que as ciências sempre irão ter capacidade de descobrir parte do
Universo e não ele por completo.
9:18 E os filhos de Noé, que da arca saíram, foram Sem, Cão e Jafé; e Cão
é o pai de Canaã.
9:19 Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra.
9:20 E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha.
9:21 E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua
tenda.
9:22 E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos
seus irmãos no lado de fora.
9:23 Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os
seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os
seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu
pai.
Aqui simbolicamente Deus nos diz que não devemos abusar do vinho (embebedou-se) e
nenhuma outra droga capaz de nos alterar os sentidos de forma exagerada. Não quer dizer
que Deus proíbe as bebidas alcoólicas, mas que existem substâncias que alteram os sentidos
dos homens desde o começo dos tempos e que Deus não vê com bons olhos o uso desses
produtos de forma exagerada. Entendemos que pequenas quantidades de vinho, por exemplo,
não há problema aos olhos de Deus o problema é o exagero.
9:24 E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe
fizera.
9:25 E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.
9:26 E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por
servo.
9:27 Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã
por servo.
9:28 E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos.
Canaã foi o que se embebedou e posteriormente virou servo. Não acreditamos que Deus
autorize a escravidão nesta passagem, mas que, simbolicamente diz que aqueles que se utilizar
de substâncias (álcool e outras drogas sejam lícitas ou ilícitas) virarão escravos dos próprios
vícios. Deus, portanto é contra o álcool e outras drogas, além de todos os tipos de vícios, pois
tiram a consciência do indivíduo através de substâncias naturais da mente humana.
Isto não quer dizer que medicamentos (tipos de drogas) sejam contra a vontade de Deus, mas
apenas aquelas utilizadas para entretenimento de forma irresponsável. As pessoas que
possuem algumas doenças mentais possuem os mesmos efeitos que as drogas de forma
natural (não voluntária), neste caso acreditamos que Deus permite que se utilizem drogas para
que a consciência do homem volte ao normal, pois o objetivo da ordem de Deus
simbolicamente é que o homem se mantenha o máximo possível com a consciência sã e
busque estar sempre sadio fisicamente, mentalmente e espiritualmente, ou seja, em busca do
equilíbrio saudável sem vícios. Pode-se concluir com essa passagem que os vícios escravizam o
homem e as virtudes e bens espirituais (imateriais positivos) o libertam.
Álcool e outras substâncias que alteram os sentidos (drogas) fariam seus usuários virarem escravos do vício.
9:29 E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos, e
morreu.
10:1 ESTAS, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e
nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
10:2 Os filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal,
Meseque e Tiras.
10:3 E os filhos de Gomer são: Asquenaz, Rifate e Togarma.
10:4 E os filhos de Javã são: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
10:5 Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras, cada
qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas
nações.
Aqui há a demonstração de que as pessoas foram se dividindo em famílias, nações e línguas.
Desta forma é natural haver diferenças conforme o arco-íris descrito por Deus, que é da
natureza dos homens irem se ramificando em árvores distintas, daí existirem tantas religiões e
suas ramificações. Portanto para Deus é natural que haja diferenças, pois isto já é esperado
por Deus (a diversificação, ramificação ou especializações), pois tanto entre os países, famílias,
religiões, línguas, há diferenças e acontecimentos marcantes diferentes. Isto explica, por
exemplo, porque as religiões e as leis (direito) dos países são diferentes.
Como em cada país acontecem fatos diferentes a história vai naturalmente distanciando as
pessoas que possuem a árvore da vida diferente (genes), comportamentos diferentes,
religiões, línguas, culinária, costumes entre outros, mas o importante é sabermos que somos
todos descendentes da mesma árvore da vida, é isto que Torá (Primeiro testamento do Deus
de Abraão) quer nos ressaltar em nossa opinião, ou seja, que embora sejamos diferentes
somos iguais e devemos nos reconhecer como irmãos. A seguir descreve os descendentes de
todos os povos das nações do mundo.
Judeus, cristãos e islâmicos: seguidores do Deus de Abraão e símbolo das três religiões abraamicas unidas (em paz:
plano divino)
10:6 E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
10:7 E os filhos de Cuxe são: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os
filhos de Raamá: Sebá e Dedã.
10:8 E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
10:9 E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; por isso se
diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
10:10 E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na
terra de Sinar.
10:11 Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, Reobote-Ir,
Calá,
10:12 E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
10:13 E Mizraim gerou a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim,
10:14 A Patrusim e a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.
10:15 E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete;
10:16 E ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu,
10:17 E ao heveu, ao arqueu, ao sineu,
10:18 E ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu, e depois se espalharam as
famílias dos cananeus.
10:19 E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até
Gaza; indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.
10:20 Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas
línguas, em suas terras, em suas nações.
10:21 E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Éber, o
irmão mais velho de Jafé.
10:22 Os filhos de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
10:23 E os filhos de Arã são: Uz, Hul, Geter e Más.
10:24 E Arfaxade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
10:25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue,
porquanto em seus dias se repartiu a terra, e o nome do seu irmão foi
Joctã.
10:26 E Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazarmavé, a Jerá,
10:27 A Hadorão, a Usal, a Dicla,
10:28 A Obal, a Abimael, a Sebá,
10:29 A Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
10:30 E foi a sua habitação desde Messa, indo para Sefar, montanha do
oriente.
10:31 Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas
línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
10:32 Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações,
nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do
dilúvio.
Esta passagem demonstra que a Terra será dividida em nações. É importante também ressaltar
que embora os países possam fazer alianças e serem amigos, e até mesmo se unirem, não
precisam se unir a força. Em alguns casos a separação é melhor do que uma união forçada, já
que para Deus não importa alianças forçadas, o que Deus deseja é que as nações se respeitem
e respeitem as diferenças existentes. A ONU (Nações Unidas) ou qualquer organismo
internacional que unir as nações da terra serão abençoados por Deus toda vez que lutar pela
Paz, democracia, justiça no mundo do Éden (plano divino).
O mal também poderá tentar utilizar os exércitos da paz (ONU) de forma errada, mas no
mundo do Éden isso será cada vez mais difícil caso a humanidade evolua seus bens espirituais
na direção do bem, do contrário a destruição será total. Todas as nações de Luz (seguidores da
Luz de Abraão; Judeus, Cristãos e Islâmicos, entre outros) devem contribuir para que o exército
(Forças Armadas) da Paz seja cada vez mais forte, enviando soldados, armas e recursos.
Bandeiras das Nações da Terra e do conjunto de nações (ONU - Organização das Nações Unidas) atuais. Soldados a
serviço da Paz entre as Nações da Terra. Os justos também devem ser fortes.
11:1 E ERA toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
Isto mostra que no começo dos tempos todos eram muito parecidos, mas foram se
diferenciando e distinguindo, não só em relação às línguas, mas as características físicas
(orientais, negros, brancos, etc...) foram se dividindo também o que demonstra que somos
todos irmãos e quanto mais evoluída (sabedoria) a pessoa for (tiver) mais verá igualdade entre
os diferentes e vice versa. Essa história simboliza que devemos respeitar as diferenças
existentes (nações, línguas, raças, origem, sexo e opção sexual) por que por mais bizarras as
posições dos que são diferentes de nós, para eles fazem sentido. O direito da personalidade da
pessoa esgota-se na própria pessoa, desde que não afetem a outros pertencem a ela mesma.
Por exemplo, se eu desejo seguir uma religião, a minha opção se esgota neste instante, o
direito já foi satisfeito. Escolher qual religião ou qualquer outra coisa como a profissão a
seguir, por exemplo, é uma opção estritamente pessoal. Forçar outras pessoas a ter o nosso
próprio ponto de vista trata-se de uma força, uma coação e, portanto um mal. Deus nos deu
livre arbítrio para as pessoas e o preza muito, pois quer que as pessoas escolham livremente
amá-lo e segui-lo ou não e da forma que quiserem, pois Deus preza a verdade e não a
hipocrisia, Deus quer saber de que lado estamos e quer que o façamos voluntariamente. As
diferenças que para o homem são tão difíceis de serem administradas, para Deus constitui
uma riqueza.
Diferenças de características físicas humanas, símbolos de diferentes profissões e diversas culinárias.
11:2 E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na
terra de Sinar; e habitaram ali.
11:3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los
bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal.
11:4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume
toque nos céus, e façamos-nos um nome, para que não sejamos
espalhados sobre a face de toda a terra.
"Edifiquemos uma cidade" trata-se de menção a uma ciência (ramo da árvore do
conhecimento) que em nossa opinião trata-se da Engenharia e seus diversos ramos
juntamente com a expressão "torre cujo cume toque nos céus". Hoje em dia a mesma ciência
que constrói cidades "arte de construir casas" e levam satélites para "o cume do céu" é
justamente a Engenharia em seus diversos ramos, que se utiliza da matemática como
ferramenta principal.
Matemática: ferramenta científica das Engenharias
Podemos entender em uma interpretação sistemática que as engenharias (através da
matemática) serão as responsáveis por levar o homem mais longe nas descobertas científicas,
mas que será fonte de uma discórdia futura entre os homens, se conjugada com a passagem
anterior de que se o homem avançar nos frutos da árvore do conhecimento (ciência e
tecnologia) e da árvore da vida (DNA-genes) através dessa ciência citada indiretamente
(engenharia/edifica cidades e leva torres ao cume dos céus) o homem estará a um passo de
destruir a própria terra com a espada (arma) flamejante (de fogo) que se revolvia (átomo).
Portanto podemos entender que seriam a engenharia genética (arvore da vida) e a engenharia
nuclear (que se revolvia) os ramos da árvore do conhecimento do bem e mal (ciência) que irá
um dia levar o homem (humanidade) a uma grande discórdia, o que de fato já está
acontecendo.
Símbolos da engenharia e produtos/frutos da engenharia genética (transgênicos) e engenharia nuclear (armas
atômicas). (árvore da vida/código genético e átomos (que se revolviam).
11:5 Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
11:6 E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que
começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Este trecho "não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer" quer dizer que Deus
deixará(ia) por um tempo o homem (humanidade) avançar as ciências de uma forma a não
interferir, mas já tinha avisado que se o homem através das engenharias (genética e atômica
chegassem perto do DNA (árvore da vida) e da espada flamejante (armas atômicas) iria intervir
de alguma forma.
11:7 Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não
entenda um a língua do outro.
A parte "desçamos" mostra que Deus neste momento iria interferir de alguma forma
contundente no sentido de confundir as pessoas na Terra, ou que fazia parte do plano divino
que isso acontecesse. Podemos entender que as diferenças existentes entre os costumes,
línguas, características físicas entre outras diferenças entre a humanidade, fazem parte do
plano divino, pois é necessária para a sociedade a diferença de opiniões, dons e gostos. Nas
ciências, por exemplo, cada pessoa segue a profissão que possui mais aptidão e para a
construção da sociedade é necessária à diversidade de gostos e pessoas. Por exemplo, uns
gostam de medicina outros de engenharia. Isto demonstra que Deus é a favor do respeito às
diferenças e que as diferenças não fazem a humanidade perder seu valor, pelo contrário é
necessária para a evolução da sociedade tanto espiritualmente como materialmente.
Alfabetos hebraico, ocidental e árabe.
11:8 Assim o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e
cessaram de edificar a cidade.
Essa passagem da Torá também é simbólica no sentido que depois da repreensão de Deus os
homens (humanidade) cessariam de edificar a cidade. Neste caso podemos entender que o
uso da Engenharia seria utilizado para o bem assim como o uso responsável das engenharias
atômica e genética em uma interpretação sistemática (juntando-se várias partes). Embora
esteja no passado "cessaram" podemos entender como algo que ainda poderia acontecer
pelos motivos já explicados anteriormente no começo da interpretação. "E cessaram de
edificar a cidade" pode significar também que o mundo inteiro se tornaria uma grande cidade.
De fato atualmente a população mundial vivendo em cidades ultrapassou a população mundial
vivendo no campo e em várias regiões do mundo o índice de populações vivendo em cidades
ultrapassa os 80%. Portanto em uma interpretação simbólica deste trecho "e cessaram de
edificar a cidade" pode significar um tempo em que a humanidade estaria perto de construir
suas cidades e o mundo inteiro seria como uma imensa torre.
Torre de Babel: Símbolo das diferenças do cotidiano humano nas cidades humanas
11:9 Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o
SENHOR a língua de toda a terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a
face de toda a terra.
Babel, portanto representa dentro do contexto e uma interpretação sistemática da Torá
(primeiro testamento do Deus de Abraão) o avanço das ciências em especial a engenharia (arte
de construir casas e levar torres ao cume do céu) ao ponto de chegar o homem (humanidade)
próximo da árvore da vida e da espada flamejante que se revolvia que chegará ao ponto de
confundir os homens. De fato os países que possuem armas atômicas através do avanço de
suas ciências (engenharia nuclear) possuem um tremendo poder sobre as outras. Se a
engenharia genética conseguir também alterar o DNA humano para que pessoas vivam muitos
anos, essa diferença desproporcional de vida de alguns em relação a outros seria algo
desagradável aos olhos de Deus.
Isto também não quer dizer que se deva parar o avanços dessas ciências, mas que a
humanidade tenha a sabedoria necessária em utilizá-las e caso isso não aconteça à destruição
será inevitável, não por ira de Deus, mas por ignorância da própria humanidade. Podemos
numa interpretação extensiva entender que a matemática e física que são muito utilizadas nas
engenharias seriam as ciências responsáveis por detrás de todas essas evoluções. Babel
também representa sem prejuízo da interpretação anterior a bagunça do dia a dia, ou seja, as
pessoas, famílias, empresas, religiões e países e todas as demais organizações perseguindo os
próprios interesses gerando uma sensação de caos aparente na sociedade, e também as
diferenças entre as diversas religiões em especial as existentes entre o judaísmo, cristianismo e
islamismo. Babel pode ainda representar toda uma longa era em que a humanidade em que o
bem, união, paz e o respeito à vida não predominarem da Terra estando portanto contra os
planos divinos (Terra-Éden).
Símbolo da Engenharia a "arte de construir casas" que "levanta torres ao cume do céu" desde imóveis, satélites a
alterações nos átomos e DNA de todas as formas de vida a armas nucleares.
A seguir são meras descrições de descendentes.
11:10 Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e
gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
11:11 E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos, e
gerou filhos e filhas.
11:12 E viveu Arfaxade trinta e cinco anos, e gerou a Selá.
11:13 E viveu Arfaxade depois que gerou a Selá, quatrocentos e três
anos, e gerou filhos e filhas.
11:14 E viveu Selá trinta anos, e gerou a Éber;
11:15 E viveu Selá, depois que gerou a Éber, quatrocentos e três anos, e
gerou filhos e filhas.
11:16 E viveu Éber trinta e quatro anos, e gerou a Pelegue.
11:17 E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta
anos, e gerou filhos e filhas.
11:18 E viveu Pelegue trinta anos, e gerou a Reú.
11:19 E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú, duzentos e nove anos, e
gerou filhos e filhas.
11:20 E viveu Reú trinta e dois anos, e gerou a Serugue.
11:21 E viveu Reú, depois que gerou a Serugue, duzentos e sete anos, e
gerou filhos e filhas.
11:22 E viveu Serugue trinta anos, e gerou a Naor.
11:23 E viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos, e gerou
filhos e filhas.
11:24 E viveu Naor vinte e nove anos, e gerou a Terá.
11:25 E viveu Naor, depois que gerou a Terá, cento e dezenove anos, e
gerou filhos e filhas.
11:26 E viveu Terá setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor, e a Harã.
11:27 E estas são as gerações de Terá: Terá gerou a Abrão, a Naor, e a
Harã; e Harã gerou a Ló.
11:28 E morreu Harã estando seu pai Terá ainda vivo, na terra do seu
nascimento, em Ur dos caldeus.
11:29 E tomaram Abrão e Naor mulheres para si: o nome da mulher de
Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca, filha de Harã,
pai de Milca e pai de Iscá.
11:30 E Sarai foi estéril, não tinha filhos.
11:31 E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu
filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de
Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram
ali.
11:32 E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos, e morreu Terá em
Harã.
12:1 ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela
e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
O chamamento de Deus para Abrão simboliza a todos aqueles que decidem se dedicar aos
planos divinos. Embora Abrão tenha saído de casa e de seus parentes, esta é uma missão para
poucos escolhidos por Deus. As pessoas que desejam ter uma vida normal podem trabalhar
normalmente e seguir os planos divinos de onde estiverem e no estágio em que se
encontrarem (financeiro, mental, espiritual), pois o chamado de Deus não escolhe uma
condição perfeita para existir, simplesmente acontece naturalmente. Esse chamamento
simboliza a todos que são tocados pelo amor divino e desejam segui-lo, é uma experiência
íntima e individual e nunca deve ser forçada. Embora os pais possam colocar filhos em escolas
religiosas nunca devem obrigar os filhos a terem a religião de forma obrigada. Para o bem tudo
é voluntário. Se há força ou coação isto não provém de Deus. Não se ama a Deus a força e nem
é isso que Ele deseja para nós.
Abraão: Pai, mentor espiritual ou líder das religiões abraâmicas; do judaísmo, cristianismo e islamismo e suas
ramificações. Símbolo tríplice unido das três religiões abraâmicas possui muito poder espiritual, pois representa a
paz e união entre as religiões filhas de Abraão. Representa ainda a todos que desejam seguir o caminho da luz e de
Deus e fazer uma aliança direta com Deus.
12:2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o
teu nome; e tu serás uma bênção.
12:3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Abrão representa aqui a todos aqueles que desejam seguir de coração o Deus de Abraão, dos
judeus, cristãos, islâmicos e as outras denominações que dão ao mesmo e único Deus do
Universo. Isto significa que aquele que tiver um amor sincero e natural por Deus será
protegido diretamente por Ele.
12:4 Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com
ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
12:5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e
todos os bens que haviam adquirido, eas almas que lhe acresceram em
Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.
12:6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao
carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra.
12:7 E apareceu o SENHOR a Abrão, e disse: À tua descendência darei
esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.
Aqui a menção de que a terra de Canaã será dos descendentes de Abrão (mais a frente será
Abraão), ou seja, Israel será dos judeus, cristãos e islâmicos. Só que quem irá ter a terra para si
será somente os judeus. Mas é importante que os cristãos e islâmicos tenham acesso além de
outros povos, pois está dito: "Edificou ali um altar ao Senhor", quer dizer que um futuro
templo do Deus de Abraão será construído ali (altar). Mas para se chegar a essa interpretação
somente conjugando esses elementos com alguns que será visto mais a frente. O direito de
moradia será somente dos Judeus, mas o acesso ao altar (Templo) será para toda a
humanidade, pois o Deus de Abraão é o mesmo Deus de judeus, cristãos e islâmicos entre
outros. Aquela Terra é sagrada (Canaã/atual Israel). Pois ali foi edificado um altar a Deus por
Abrão.
Canaã/Israel/Jerusalém. Local sagrado para judeus, cristãos e islâmicos, mas que Deus deu para moradia eterna dos
judeus e acesso livre (turismo religioso) aos demais e acesso ao templo (caso vier a existir).
12:8 E moveu-se dali para a montanha do lado oriental de Betel, e
armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; e edificou
ali um altar ao SENHOR, e invocou o nome do SENHOR.
12:9 Depois caminhou Abrão dali, seguindo ainda para o lado do sul.
12:10 E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para
peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.
12:11 E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai,
sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista;
12:12 E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher.
E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.
Aqui há menção aos egípcios e também a mulher de Abrão. Um dos símbolos dos egípcios era
a Águia, assim como a de vários impérios, do romano a do atual Estados Unidos da América. A
águia representa a liberdade das nações que querem ser império. Isto não quer dizer que esses
impérios devam ser destruídos e nem que as nações que os abrigam sejam do mal. Quer dizer
apenas que os países que invocam a liberdade (apenas para si) podem estar na verdade a
serviço de Satanás que é a favor da liberdade também, só que da liberdade de uns, com o
custo e exploração, morte e humilhação de outras nações. A verdadeira liberdade é a
liberdade de todos os países unidos.
Egípcios representam simbolicamente os Impérios da Águia na Terra.
Deus não é a favor que as pessoas façam guerras santas em destruição aos impérios que
existam. Destruí-los não é trabalho para o homem sozinho e nem países e muito menos
guerras santas.
A destruição dos impérios se dá pela vontade de Deus. Também sempre algumas nações irão
se destacar e ficar na frente (líder) das demais e tentarão subjugar as demais. A luta pela
conquista do poder político-econômico-militar-cultural-religioso mundial sempre irá estar no
desejo das nações e muitas realmente irão tentar dominar todo o resto da humanidade para
viver sob o luxo e riqueza, assim foi com o Egito, o Império Romano e muitos outros impérios
da Águia (liberdade para poucos). Isto não quer dizer que todas as águias representam o mal,
mas que em muitas delas ele é utilizado mesmo que os que o utilizem não tenham esse
conhecimento.
Não dá para saber ao certo se na Terra Éden (plano de Deus) continuará havendo impérios ou
não. Acreditamos que sim, pois, sempre haverá nações líderes que tentarão subjugar as
outras, pois o mal como descrito na passagem da serpente (símbolo do impulso para o mal)
está dentro de nós e também presente entre os desejos das nações. Deus por exemplo não
pediu para que a serpente fosse destruída, pois sabe que ela simboliza o mal presente no
próprio homem e mulher e serve para um propósito, como já dito antes de renovação, limpeza
ou justiça dependendo do contexto.
O que se pode fazer é dominar (controlar) o mal, e é nosso dever controlar nosso impulso para
o mal e tentar controlar as nações que possuem desejos e impulsos para o mal de outras. O
antigo império Egípcio (não o Egito nação atual), portanto simbolizam todos os impérios que
podem surgir na Terra em que geralmente uma Águia é utilizada como símbolo. As nações que
já foram base de impérios não devem ser destruídas, pois os impérios da Águia podem ser
tanto utilizados para o bem quanto para o mal, dependendo da escolha e sabedoria de seus
líderes políticos.
A seguir os exemplos (Águia dos impérios Egípcio, Romano, Napoleônico, Nazista, Russo e Americano)
Na passagem sobre a mulher de Abrão, o objetivo é não cobiçar a mulher do próximo.
12:13 Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua
causa, e que viva a minha alma por amor de ti.
12:14 E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a
mulher, que era mui formosa.
12:15 E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e
foi a mulher tomada para a casa de Faraó.
12:16 E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, vacas,
jumentos, servos e servas, jumentas e camelos.
Esta passagem destaca a riqueza que conquistou Abrão, ou seja, muitas propriedades. Como
naquela época era normal ter escravos, acreditamos que na atualidade e no futuro não seja
mais permitida a escravidão que era um costume bárbaro e antigo.
Símbolo da escravidão
12:17 Feriu, porém, o SENHOR a Faraó e a sua casa, com grandes pragas,
por causa de Sarai, mulher de Abrão.
12:18 Então chamou Faraó a Abrão, e disse: Que é isto que me fizeste?
Por que não me disseste que ela era tua mulher?
12:19 Por que disseste: É minha irmã? Por isso a tomei por minha
mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te.
12:20 E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e
acompanharam-no, a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha.
13:1 SUBIU, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e
tudo o que tinha, e com ele Ló.
13:2 E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro.
Este trecho mostra que Abrão era rico. Isto quer dizer que a riqueza é autorizada por Deus e
não que seja uma maldição. Gado, prata e ouro podem representar os símbolos da riqueza até
hoje, já que o ouro também é utilizado como moeda e reserva de investimentos em épocas
conturbadas. Atualmente poderia significar o dinheiro, Deus demonstra com esta história que
a riqueza é neutra, ou seja, não é do bem nem do mal. Portanto aqueles que se sentirem com
desejo de serem ricos podem ser, pois Abrão também era. O dinheiro e a riqueza são neutros,
o que Deus tenta nos passar é que os meios para conseguir a riqueza podem ser bons ou maus.
A pessoa ser pobre ou rica é indiferente para Deus, mas as pessoas, empresas, religiões e
países (e todas as organizações sociais) serão julgados se são do bem ou não dependendo da
forma (meio) para se chegar até a riqueza.
Gado, prata e ouro símbolos da riqueza até a atualidade. Significam a riqueza e o dinheiro.
13:3 E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio
estivera a sua tenda, entre Betel e Ai;
13:4 Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou
ali o nome do SENHOR.
13:5 E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.
13:6 E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos;
porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar
juntos.
13:7 E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores
do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra.
13:8 E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre
os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.
Aqui neste trecho simbólico Deus demonstra que por causa do dinheiro poderá haver muitas
brigas entre as famílias, empresas, países e demais organizações, mas Abrão diz para não
haver brigas, pois somos todos irmãos. Esta passagem representa para nós que, o homem e
mulher podem ser ricos, mas que na busca para a riqueza (já que os bens são escassos na
Economia), os homens devem respeitar as leis dos seus países e serem os mais honestos
possíveis à Luz dos ensinamentos de Deus. Este trecho demonstra que as famílias, empresas,
organizações religiosas e países devem buscar a riqueza de forma leal e justa e mesmo que
sejam concorrentes tratar a todos com lealdade. Portanto que as leis da economia devem
também seguir as Leis de Deus (Teosofia/sabedoria divina) e que devemos tratar a todos com
respeito nas relações econômicas, pois os bens materiais pertencem a Deus. Trata-se aqui do
princípio divino da boa-fé nos negócios da economia.
Economia (símbolo moeda) e trocas comerciais.
13:9 Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se
escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu
irei para a esquerda.
13:10 E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que
era toda bem regada, antes do SENHOR ter destruído Sodoma e
Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito,
quando se entra em Zoar.
13:11 Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló
para o oriente, e apartaram-se um do outro.
13:12 Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da
campina, e armou as suas tendas até Sodoma.
13:13 Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores
contra o SENHOR.
Sodoma representa aquelas cidades em que o mal impera, como crimes entre outras coisas
que aos olhos de Deus não são boas. Isto não quer dizer que devam ser destruídas, mas que se
deve tentar melhorá-las.
13:14 E disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta
agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do
norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente;
13:15 Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua
descendência, para sempre.
13:16 E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se
alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será
contada.
13:17 Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua
largura; porque a ti a darei.
13:18 E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de
Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR.
14:1 E ACONTECEU nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de
Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim,
14:2 Que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de
Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de
Belá (esta é Zoar).
Este trecho da Torá demonstra que as guerras podem acontecer. Mas foi frisado antes que
Sodoma era do mal. Sodoma simboliza as nações mergulhadas no caos e no mal. Deus permite
que haja guerras, mas desde que sejam para impedir um mal maior ou salvar nações que
estejam sendo destruídas e que causem o mínimo de danos possíveis, o homem deve buscar o
diálogo sempre primeiro e o consenso do maior número de nações. As nações podem se
defender também quando os impérios das Águias surgirem e se inclinarem para o mal de toda
a humanidade e se tornarem destrutivos demais. Pois na passagem anterior Deus diz que todo
homem e mulher irão prestar contas por todo o sangue de animal e homem derramado, ou
seja, será julgado por Deus se o conflito era mesmo necessário ou não.
Acreditamos que quanto mais a humanidade evolua menos guerras serão necessárias. E se
estiver uma iminência de guerra deve ser consultada primeira o conjunto de nações (Conselho
de Nações) e só caso mesmo assim nada aconteça em último caso podem acontecer às guerras
causando o mínimo de mortes possíveis e o respeito ao inimigo, pois também são filhos de
Deus. É importante frisar que em caso de guerras religiosas ou santas, se terá o castigo de
Lameque (490 vezes) daqueles que matam invocando o nome de Deus. A paz sempre é
desejável, pois Deus sempre será a favor da vida. Deus, portanto autoriza que os países se
armem e se defendam e utilizem as armas sempre para o bem, pois assim como a riqueza as
armas são neutras (podem ser utilizadas para o bem ou para o mal).
Exemplos de Veículos de guerra atuais. Deus permite a guerra só em último caso. A paz sempre deve ser buscada
pelos os filhos da luz (Judeus, Cristãos e Islâmicos) e também entre todas as nações da Terra.
14:3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado).
14:4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro
ano rebelaram-se.
14:5 E ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam
com ele, e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã,
e aos emins em Savé-Quiriataim,
14:6 E aos horeus no seu monte Seir, até El-Parã que está junto ao
deserto.
14:7 Depois tornaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram
toda a terra dos amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam
em Hazazom-Tamar.
14:8 Então saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e
o rei de Zeboim, e o rei de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha
contra eles no vale de Sidim,
14:9 Contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel,
rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.
14:10 E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os
reis de Sodoma e de Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para
um monte.
14:11 E tomaram todos os bens de Sodoma, e de Gomorra, e todo o seu
mantimento e foram-se.
14:12 Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão
de Abrão, e os seus bens, e foram-se.
14:13 Então veio um, que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele
habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e
irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.
14:14 Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus
criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até
Dã.
14:15 E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e
os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco.
14:16 E tornou a trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a
Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as mulheres, e o povo.
14:17 E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de
ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de
Savé, que é o vale do rei.
14:18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este
sacerdote do Deus Altíssimo.
14:19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o
Possuidor dos céus e da terra;
14:20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas
tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
14:21 E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os
bens toma para ti.
14:22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao
SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,
Este trecho demonstra que embora os homens e mulheres possam ficar ricos dando a
impressão que possuem poder sobre todas as coisas, e também as famílias, empresas e
nações, Deus é o verdadeiro possuidor de todos os bens materiais. Em continuação ao
contexto que é de Guerra, também significa que a humanidade não deve fazer guerras de
conquista, ou seja, de invasão para possuir os bens materiais de outras nações. Daí que os
filhos da Luz devem reforçar a União entre as nações para impedir que os impérios das Águias
(da liberdade para poucos com o sacrifício de muitos) desestabilizem toda a humanidade em
razão de seus interesses egoístas, como é possível notar na passagem logo a seguir em que
Abrão se recusa e enriquecer através da guerra.
14:23 Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei
coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a
Abrão;
14:24 Salvo tão-somente o que os jovens comeram, e a parte que toca
aos homens que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a
sua parte.
15:1 DEPOIS destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão,
dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo
galardão.
Abrão e o próprio Deus serão os protetores (escudo espiritual) de todos os soldados que lutarem a favor da paz no
Éden (Terra plano divino) e para que o bem (União, Paz, Vida entre as nações) triunfe.
15:2 Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem
filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?
15:3 Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um
nascido na minha casa será o meu herdeiro.
15:4 E eis que veio a palavra do SENHOR a ele dizendo: Este não será o
teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu
herdeiro.
15:5 Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as
estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.
15:6 E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça.
15:7 Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus,
para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.
15:8 E disse ele: Senhor DEUS, como saberei que hei de herdá-la?
Aqui Deus diz que daria a Terra de Israel para os judeus. Mas a condição é que os judeus
cuidem da Terra e permitam que os outros filhos da Luz (cristãos, islâmicos entre outros) a
visitem, mas o direito de moradia é somente dos judeus e a quem eles permitirem. Os judeus
representam para a humanidade aqueles responsáveis por primeiro trazer a Luz de Deus
(primeiro testamento do Deus de Abraão - Torá) através do mensageiro Moisés. Como foram
um dos primeiros a trazer a luz do Deus de Abraão para o planeta Terra, o mal e as trevas (O
mal e seus líderes espirituais) ficaram mais ressentidos com o povo judeu, pois o mal encarou a
missão dos judeus como um desafio direto as forças e planos do mal. Embora não esteja
escrito explicitamente isto, podemos concluir que, se Deus possui planos, obviamente os
planos do mal é que esses planos não se realizem.
Mapa de Israel, bandeira, e Antigo templo.
15:9 E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três
anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.
15:10 E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte
deles em frente da outra; mas as aves não partiu.
15:11 E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava.
15:12 E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que
grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele.
15:13 Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua
descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será
afligida por quatrocentos anos,
Águia egípcia e judeus escravos no Egito.
Esta passagem simboliza que os judeus seriam escravos no Egito (Primeiro império da Águia) e
por este sofrimento conquistariam o direito de morar em Israel na Terra do Éden (Eternidade).
Por terem passado por esse sofrimento no Império da Águia do Egito, iriam vigiar todos os
outros impérios. Os judeus escravos no Egito simbolizam que todos os impérios da Águia e que
evocarem o poder desta força, tentarão escravizar os filhos da Luz sejam judeus, cristãos ou
islâmicos (entre outros) para satisfazer aos próprios interesses.
15:14 Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois
sairá com grande riqueza.
Este trecho simboliza que os judeus serão muito ricos por causa do pacto que tiveram com
Deus. Em troca teriam que guardar a Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão) para que
a humanidade pudesse entender a vontade e os planos divinos para a Terra no momento
oportuno. Isto demonstra que a riqueza não provém só do mal, mas do bem também.
15:15 E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado.
Boa velhice serás sepultada, significa que depois de muito sofrimento através dos tempos os
judeus retornariam a Israel e irão retornar quantas vezes forem expulsos de lá, pois essa é a
vontade de Deus, que permaneçam na Terra escolhida de Israel, pois como veremos em
momento oportuno há planos de Deus sobre esta terra que envolverá tanto os judeus
(seguidores de Moisés) quanto os cristãos (seguidores de Jesus) e aos islâmicos (seguidores de
Maomé), ou seja, os seguidores do Deus de Abraão e será também um guia para todos os
seguidores da Luz do mundo inteiro, caso os planos de Deus se realizem. Entendemos que
embora Deus seja o criador do Universo Ele possui planos mistos, ou seja, que dependam
também da humanidade para serem alcançados. Deus nos dá uma lição, de que há planos, mas
que podem se realizar ou não dependendo do "suor do teu rosto", ou seja, do esforço coletivo
da humanidade e que este plano será extremamente difícil.
15:16 E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça
dos amorreus não está ainda cheia.
15:17 E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de
fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades.
15:18 Naquele mesmo dia fez o SENHOR uma aliança com Abrão,
dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito
até ao grande rio Eufrates;
Aqui está uma das passagens de que Deus daria ao povo judeu Israel como condição de uma
aliança. A aliança no caso é seguir a Torá e guardar ela para toda a humanidade, pois o Deus de
Abraão não tem planos só para os judeus, mas para toda a humanidade. Isto não quer dizer
que todos se converterão em judeus e também não significa que o Deus de Abraão seja só dos
judeus. Até porque se assim pensássemos cada país teria um Deus próprio o que pela lógica
não pode ser a interpretação mais correta. Se cada país tivesse um Deus próprio voltaríamos a
sermos politeístas (Vários Deuses) como na antiguidade da Grécia. Respeito a todos que são de
algumas formas politeístas, mas acreditamos que o Deus de Moisés, Jesus e Maomé entre
outros é o mesmo Deus do Universo, e pelas razões já ditas anteriormente o que difere foram
os mensageiros que Deus enviou. Como Deus conhece as diferenças entre os homens (Babel,
Caim e Abel, Lameque entre outras passagens), cada sociedade tem seus próprios costumes,
línguas, raças, gostos culinários e Deus sabe que haveria muita discórdia entre os filhos da Luz
(judeus, cristãos e islâmicos, entre outros, Babel), mas mesmo assim preferiu enviar
mensageiros de sua Luz (Moisés, Jesus e Maomé) de modo a revelar os planos de Deus para
cada povo que possuía costumes próprios por amor aos seus filhos e para que as mensagens
fossem mais bem compreendidas por cada povo (judeus, cristãos e muçulmanos entre
outros)..
Como Deus é sábio e conhece que o homem e a humanidade vão criando diferenças de
opiniões, costumes diferentes, Ele preferiu realizar seus planos dessa forma e não devemos
discordar da sabedoria divina. Desta forma não é necessário que nenhum filho da Luz (judeu,
cristão e islâmico entre outros) converta o outro, pois cada líder espiritual (Moisés, Jesus,
Maomé entre outros) é mais bem aceito em certas regiões da Terra. Isto não quer dizer que
devemos seguir a religião predominante em nosso país, e nem que um país deva ser hostil com
os outros filhos da Luz (seguidores de Deus) diferentes.
Torá, Bíblia e Alcorão. (Escrituras sagradas, primeiro, segundo e terceiro testamentos do Deus de Abraão através de
Moisés, Jesus e Maomé (primeiro, segundo e último profetas do Deus de Abraão)
As religiões respeitam o contexto da própria Torá no sentido de que Deus conhece as
diferenças entre os costumes das famílias e países e nem por isso deixa uma parte sem a sua
Luz (sabedoria). Do contrário teríamos que admitir que as religiões fossem uma corrida para
ver qual venceria o que obviamente é um absurdo, ou que cada país tivesse um Deus próprio,
uma ideia que é muito tribal e vai contra todas as evidências lógicas. Acreditamos que no
plano divino para o planeta Terra (Jardim do Éden) haverá várias religiões e vários caminhos
para a sabedoria de Deus e o objetivo do mal é criar a discórdia.
A vitória ou a derrota não será uma religião dominar todo o globo, mas saberem conviver em
harmonia pois quem instila o ódio é o mal. A corrida é no sentido da união contra o mal e não
de uma religião contra a outra. Entendemos que se a humanidade não evoluir espiritualmente
ao ponto de entender isso o final será a vitória do mal (Satanás/Serpente/Águia/Corvo), ou
seja, a destruição de todo o planeta e o fracasso de todas as religiões de uma vez só. O
objetivo do mal é criar a discórdia entre as religiões justamente para afastar as pessoas de
bem delas. Acreditamos que as forças do mal ampliam seus poderes conforme a discórdia
aumenta e que sozinhas as religiões não darão conta de sua missão se continuar desunidas,
pois o mal possui um poder imenso e talvez mesmo unidas às religiões de todo o planeta não
consigam vencer o mal, por isso nunca podemos subestimar o poder das trevas, nem desafiá-
lo e nem subestimá-lo.
15:19 E o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu,
15:20 E o heteu, e o perizeu, e os refains,
15:21 E o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu.
16:1 ORA Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma
serva egípcia, cujo nome era Agar.
16:2 E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à
luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu
Abrão a voz de Sarai.
16:3 Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e
deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão
habitara na terra de Canaã.
16:4 E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi
sua senhora desprezada aos seus olhos.
16:5 Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva
pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou
menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.
16:6 E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o
que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.
16:7 E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto,
junto à fonte no caminho de Sur.
16:8 E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela
disse: Venho fugida da face de Sarai minha senhora.
16:9 Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e
humilha-te debaixo de suas mãos.
16:10 Disse-lhe mais o anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a
tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.
16:11 Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás
à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR
ouviu a tua aflição.
16:12 E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de
todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.
16:13 E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus
que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?
16:14 Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre
Cades e Berede.
16:15 E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu
filho que Agar tivera, Ismael.
16:16 E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz
Ismael.
17:1 SENDO, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o
SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em
minha presença e sê perfeito.
A idade avançada de Abraão (99 anos) representa que nunca é tarde para tentarmos seguir os
planos de Deus. "andar em minha presença" significa a todos judeus, cristão e islâmico que
siga o seu líder (Moisés, Jesus e Maomé) e siga suas leis e seus costumes entre os outros
líderes religiosos se esta for a vontade da pessoa, pois Deus respeita o livre arbítrio e o
considera muito importante. Esse chamamento "anda em minha presença e sê perfeito",
significa que todos nós devemos tentar buscar a perfeição em vida. Abrão representa todos os
seguidores da Luz que tentam trilhar o caminho do bem. Conseguir ou não dependerá das
forças mentais, espirituais e físicas de cada um.
17:2 E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei
grandissimamente.
Aliança é todo pacto que os filhos da Luz fazem com Deus. Desta maneira cada um será julgado
conforme o próprio caminho que desejar seguir. Se uma pessoa deseja se converter ao
judaísmo, cristianismo e islamismo e suas vertentes ou qualquer outra religião, será julgado
conforme a que escolher ou conforme o conjunto de religiões e regras morais que escolher
seguir conforme seja a sua vontade (consciência).
17:3 Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:
17:4 Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas
nações;
"Serás o pai de muitas nações", significa que Abraão é o mentor espiritual de todas as nações
da Terra. Embora seja o mentor espiritual dos judeus, ele também representa as nações
unidas, pois "nações" estão no plural o que nos autoriza a interpretar dessa maneira.
17:5 E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu
nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto;
17:6 E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis
sairão de ti;
17:7 E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência
depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por
Deus, e à tua descendência depois de ti.
17:8 E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas
peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-
ei o seu Deus.
Aqui acreditamos que embora Abraão seja o mentor de todas as nações unidas, em alguns
trechos em diante a Torá irá citar especificamente mandamentos para o povo judeu. Neste
trecho Deus dá a Terra de Canaã (Israel) para o povo judeu. Mais a frente veremos os possíveis
planos divinos para Israel.
Canaã, a Terra de Israel dos judeus por possessão perpétua direta de Deus.
17:9 Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança,
tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações.
17:10 Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua
descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será
circuncidado.
17:11 E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da
aliança entre mim e vós.
Acreditamos que esta prática refere-se somente ao povo judeu.
17:12 O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas
vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a
qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência.
17:13 Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o
comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por
aliança perpétua.
17:14 E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver
circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a
minha aliança.
17:15 Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais
pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome.
17:16 Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a
abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.
17:17 Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu
coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz
Sara da idade de noventa anos?
17:18 E disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu
rosto!
17:19 E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e
chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança,
por aliança perpétua para a sua descendência depois dele.
17:20 E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho
abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar
grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande
nação.
17:21 A minha aliança, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara
dará à luz neste tempo determinado, no ano seguinte.
17:22 Ao acabar de falar com Abraão, subiu Deus de diante dele.
17:23 Então tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na
sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo o homem entre
os da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele
mesmo dia, como Deus falara com ele.
17:24 E era Abraão da idade de noventa e nove anos, quando lhe foi
circuncidada a carne do seu prepúcio.
17:25 E Ismael, seu filho, era da idade de treze anos, quando lhe foi
circuncidada a carne do seu prepúcio.
17:26 Naquele mesmo dia foram circuncidados Abraão e Ismael seu
filho,
17:27 E todos os homens da sua casa, os nascidos em casa, e os
comprados por dinheiro ao estrangeiro, foram circuncidados com ele.
18:1 DEPOIS apareceu-lhe o SENHOR nos carvalhais de Manre, estando
ele assentado à porta da tenda, no calor do dia.
18:2 E levantou os seus olhos, e olhou, e eis três homens em pé junto a
ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se
à terra,
18:3 E disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos,
rogo-te que não passes de teu servo.
18:4 Que se traga já um pouco de água, e lavai os vossos pés, e recostai-
vos debaixo desta árvore;
18:5 E trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração;
depois passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo.
E disseram: Assim faze como disseste.
18:6 E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda, e disse-lhe:
Amassa depressa três medidas de flor de farinha, e faze bolos.
18:7 E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-a
ao moço, que se apressou em prepará-la.
18:8 E tomou manteiga e leite, e a vitela que tinha preparado, e pôs
tudo diante deles, e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e
comeram.
Este trecho da Torá demonstra que devemos tratar com cordialidade as pessoas que nos
visitam. Simboliza que devemos ter respeito mesmo com desconhecidos, seja no transito, ou
em qualquer outro lugar público devemos tratar as pessoas com respeito e educação. Em uma
interpretação extensiva podemos entender que as famílias, nações, religiões, empresas e
todas demais organizações mesmo que concorrentes devem se tratar com cordialidade e
educação e que esta é a vontade de Deus se isso não representar perigo para nós mesmos.
Devemos receber bem as pessoas em casa e em nossas nações.
18:9 E disseram-lhe: Onde está Sara, tua mulher? E ele disse: Ei-la aí na
tenda.
18:10 E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que
Sara tua mulher terá um filho. E Sara escutava à porta da tenda, que
estava atrás dele.
18:11 E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara
havia cessado o costume das mulheres.
18:12 Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite
depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
Aqui este trecho simboliza que as pessoas mais velhas não devem desanimar da vida por mais
dura que tenha sido. Não acreditamos que as pessoas velhas devam ter filhos, mas este trecho
Abraão e Sara já sendo idosos tendo filhos representa que as pessoas podem tentar recomeçar
a vida mesmo com a idade avançada, e também que os idosos devem ser respeitados e
admirados por todos.
Devemos respeito às pessoas mais idosas.
18:13 E disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na
verdade darei eu à luz ainda, havendo já envelhecido?
18:14 Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado
tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
18:15 E Sara negou, dizendo: Não me ri; porquanto temeu. E ele disse:
Não digas isso, porque te riste.
18:16 E levantaram-se aqueles homens dali, e olharam para o lado de
Sodoma; e Abraão ia com eles, acompanhando-os.
18:17 E disse o SENHOR: Ocultarei eu a Abraão o que faço,
18:18 Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa
nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?
Neste trecho é repetido novamente que o Abraão é o mentor espiritual de todas as nações da
Terra.
Abraão é o protetor de todos os soldados da paz e União das Nações da Terra e das religiões abraâmicas e outras
unidas em paz (plano divino).
18:19 Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus
filhos e à sua casa depois dele, para que guardem o caminho do
SENHOR, para agir com justiça e juízo; para que o SENHOR faça vir
sobre Abraão o que acerca dele tem falado.
18:20 Disse mais o SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra
se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
Sodoma e Gomorra representam simbolicamente todo o juízo coletivo. O homem tem sempre
a vontade de julgar nações inteiras e todos os seus habitantes ou de generalizar dizendo que
todo um grupo pertence ao mal. Estas passagens seguintes demonstram que só cabe a Deus
julgar coletivamente as cidades ou nações e que não se pode destruir um país inteiro por
causa do mal que impera no lugar. Se entendermos esse trecho em concordância com as
passagens anteriores da Torre de Babel que simboliza a confusão generalizada, podemos
entender que Sodoma e Gomorra representam os juízos coletivos e as guerras de nações que
querem exterminar outras (genocídio). Esta passagem demonstra que é proibido o extermínio
de nações inteiras e que a somente a Deus é reservado o direito de julgar nações inteiras. O
Conjunto de Nações Unidas pode intervir com guerra em outras nações que estejam
dominadas pelo mal de alguma forma, mas desde que o conjunto de nações em sua maioria
aprove a ação da força e para que seja feito um bem maior, ou quando a nação (Sodoma e
Gomorra, ou seja, dominada pelo mal) tenha por objetivo destruir outras e revele seus planos
de alguma forma.
Destruição por Deus de Sodoma e Gomorra
18:21 Descerei agora, e verei se com efeito têm praticado segundo o seu
clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei.
18:22 Então viraram aqueles homens os rostos dali, e foram-se para
Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR.
18:23 E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o
ímpio?
18:24 Se porventura houver cinqüenta justos na cidade, destruirás
também, e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que
estão dentro dela?
18:25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que
o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a
terra?
18:26 Então disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos
dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles.
18:27 E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao
Senhor, ainda que sou pó e cinza.
18:28 Se porventura de cinqüenta justos faltarem cinco, destruirás por
aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali
quarenta e cinco.
18:29 E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem
ali quarenta? E disse: Não o farei por amor dos quarenta.
18:30 Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar: Se
porventura se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se achar ali trinta.
18:31 E disse: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor: Se porventura se
acharem ali vinte? E disse: Não a destruirei por amor dos vinte.
18:32 Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só mais esta vez
falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por
amor dos dez.
Este trecho em que Abraão pergunta a Deus "destruirá o justo com o ímpio?" e depois do
diálogo diz: "Não a destruirei por amor dos dez", que dizer que Deus julga as pessoas justas e
injustas separadamente. Podemos entender que é contra a vontade de Deus os julgamentos
coletivos feitos pelas justiças humanas ou qualquer outro tipo de julgamento, pois Deus
considera as pessoas individualmente. Só são reservados os juízos coletivos para Deus em
nossa opinião. Isto quer dizer que a humanidade não deve fazer julgamentos sobre nações
inteiras ou povos inteiros e que isto não é permitido para nenhum povo dizimar outro, nem
mesmo que na opinião deste mesmo povo ele esteja com a razão. Deus reserva para si o
direito de julgar povos inteiros e isto não deve ser feito por nenhuma nação. Portanto Deus é
contra a destruição de nações inteiras por outras, mas as mesmas podem se defender em caso
de agressão injusta. Deus é contra destruições de cidades e povos inteiros a não ser em caso
de legítima defesa (preventiva e repressiva).
Nazistas cristãos (Império a serviço da Águia) julgaram os judeus como um povo culpado e tentaram dizimar o povo
judeu (genocídio) e bomba atômica (espada flamejante que se revolvia) jogada por um dos impérios da Águia em
outra nação.
18:33 E retirou-se o SENHOR, quando acabou de falar a Abraão; e
Abraão tornou-se ao seu lugar.
19:1 E VIERAM os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à
porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e
inclinou-se com o rosto à terra;
19:2 E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de
vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada
vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não, antes na rua
passaremos a noite.
19:3 E porfiou com eles muito, e vieram com ele, e entraram em sua
casa; e fez-lhes banquete, e cozeu bolos sem levedura, e comeram.
19:4 E antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela
cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo
de todos os bairros.
19:5 E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti
vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.
19:6 Então saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si,
19:7 E disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal;
19:8 Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens;
fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente
nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu
telhado.
19:9 Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro
este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te
faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem,
sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.
19:10 Aqueles homens porém estenderam as suas mãos e fizeram entrar
a Ló consigo na casa, e fecharam a porta;
19:11 E feriram de cegueira os homens que estavam à porta da casa,
desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a
porta.
19:12 Então disseram aqueles homens a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu
genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade,
tira-os fora deste lugar;
19:13 Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem
aumentado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a
destruí-lo.
19:14 Então saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as
suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o SENHOR há
de destruir a cidade. Foi tido porém por zombador aos olhos de seus
genros.
19:15 E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te,
toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças
na injustiça desta cidade.
Ló representa simbolicamente todos àqueles que moram em locais discriminados dominados
pelo mal, mas que seguem a justiça e são pessoas justas. Este trecho demonstra que nunca
devemos discriminar pessoas por serem de um determinado local. Deus é contra
generalizações e preconceitos em relação à origem (local) das pessoas pois a Terra inteira
(Éden) é sagrada em sua totalidade.
Ló representa os justos que moram em locais injustos.
19:16 Ele, porém, demorava-se, e aqueles homens lhe pegaram pela
mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o
SENHOR misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade.
19:17 E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida;
não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá
para o monte, para que não pereças.
19:18 E Ló disse-lhe: Ora, não, meu Senhor!
19:19 Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e
engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a
minha alma em vida; mas eu não posso escapar no monte, para que
porventura não me apanhe este mal, e eu morra.
19:20 Eis que agora aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é
pequena; ora, deixe-me escapar para lá (não é pequena?), para que
minha alma viva.
19:21 E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio,
para não destruir aquela cidade, de que falaste;
19:22 Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer,
enquanto não tiveres ali chegado. Por isso se chamou o nome da cidade
Zoar.
19:23 Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar.
Este trecho demonstra que os justos devem ser poupados antes de guerras. Em caso de uma
guerra caso não haja solução de outra maneira o Conjunto de Nações pode intervir desde que
cause o menor sacrifício da população (menos mortes) e sofrimento para os que não têm nada
a ver com a guerra, ou seja, os alvos devem ser apenas militares. Às vezes líderes do mal levam
nações inteiras para o caos sendo que nem todos da nação o apoiam. Por isto mesmo em
guerra as pessoas do bem e soldados do bem e a favor da paz devem causar o mínimo de
sofrimento possível, pois como na passagem de Lameque todos serão responsáveis pelo
sangue que derramar.
Caso guerras aconteçam os alvos devem ser militares e nunca inocentes.
19:24 Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os
céus, sobre Sodoma e Gomorra;
19:25 E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os
moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.
19:26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua
de sal.
Este trecho da estátua de sal a mulher de Ló (que representa simbolicamente o justo dentro de
um local injusto) olhou para trás, ou seja, para a cidade injusta. Isto quer dizer que as pessoas
justas não devem ficar indiferentes com as injustiças cometidas em sua cidade, nação ou
mesmo no mundo. Estátua simboliza a pessoa inerte, que não faz nada diante das injustiças.
Isto demonstra que se a sua nação está indo em direção errada, não devemos ficar como
estátuas de sal só observando. Isto quer dizer em nossa opinião que Deus não gosta de
julgamentos coletivos e o poder de julgar nações inteiras pertence a Deus já que foi Deus
diretamente que destruiu Sodoma e Gomorra (mesmo com auxílio de soldados), mas que as
pessoas justas devem se mover em direção a algo em que acreditam. Representa que Deus
apoia os movimentos cívicos, ou seja, movimentos em que a pessoa ou povo de uma nação se
engajam em uma causa nobre e que acreditam que irá melhorar a sua cidade, nação ou
mesmo o mundo. Deus também irá julgar a inércia dos justos em nossa opinião. Isso não quer
dizer que todos seguidores da Luz (do Deus de Abraão) entre outros devem entrar para a
política, mas que devem estar atentos e não ficarem como estátua diante das injustiças.
Acreditamos que os assuntos políticos e religiosos devem guardar certa distância para que o
povo não se confunda embora os líderes políticos e líderes religiosos tentem muitas das vezes
unir forças o que pode ser perigoso do ponto de vista social.
Mulher de Ló estátua de sal representa a inércia dos justos.
19:27 E Abraão levantou-se aquela mesma manhã, de madrugada, e foi
para aquele lugar onde estivera diante da face do SENHOR;
19:28 E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e
viu, que a fumaça da terra subia, como a de uma fornalha.
19:29 E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina,
lembrou-se Deus de Abraão, e tirou a Ló do meio da destruição,
derrubando aquelas cidades em que Ló habitara.
Este trecho demonstra que no meio da destruição (guerras, conflitos generalizados) deve se
ter misericórdia com os justos (Ló). Ló portanto representa todos os que são vítimas das
injustiças de locais dominados pelo mal (vítimas de guerras ou de regimes de governo
destrutivos) devemos ter cordialidade com todos os refugiados de guerras e pessoas afetadas
por algum mal coletivo.
Soldados do Conjunto de Nações em missões de paz com vítimas dos conflitos.
19:30 E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com
ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as
suas duas filhas.
19:31 Então a primogênita disse à menor: Nosso pai já é velho, e não há
homem na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra;
19:32 Vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele,
para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.
19:33 E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a
primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se
deitou, nem quando se levantou.
Mais uma vez é demonstrado pela Torá (primeiro testamento aos judeus do Deus de Abraão)
que o álcool e outras substâncias que alteram os sentidos podem levar o homem e a mulher a
cometer crimes e outras tragédias. Este trecho vem a ressaltar que Deus irá julgar até mesmo
os que erram e colocam a desculpa em bebidas ou drogas, pois é dever de todo homem justo
se preservar e buscar a própria sanidade e seu equilíbrio (virtudes) e fugir dos vícios.
Álcool e outras substâncias que alteram os sentidos (drogas) seriam não aconselháveis por Deus.
19:34 E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês
aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe de beber
vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que
em vida conservemos a descendência de nosso pai.
19:35 E deram de beber vinho a seu pai também naquela noite; e
levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se
deitou, nem quando se levantou.
19:36 E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.
19:37 E a primogênita deu à luz um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o
pai dos moabitas até ao dia de hoje.
19:38 E a menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami;
este é o pai dos filhos de Amom até o dia de hoje.
20:1 E PARTIU Abraão dali para a terra do sul, e habitou entre Cades e
Sur; e peregrinou em Gerar.
20:2 E havendo Abraão dito de Sara, sua mulher: É minha irmã; enviou
Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara.
20:3 Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite, e disse-lhe:
Eis que morto serás por causa da mulher que tomaste; porque ela tem
marido.
Esta passagem da Torá demonstra que o Deus de Abraão é contrário a traição. Se um homem
e mulher desejam não ter compromisso que não constituam família e não façam compromisso.
Se a pessoa combina ser fiel deve seguir a lei que criou entre as partes (casal), e os costumes
de cada nação.
Traição seria contra as Leis do Deus de Abraão (judeus, cristãos e islâmicos entre outros).
20:4 Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado a ela; por isso disse:
Senhor, matarás também uma nação justa?
20:5 Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu
irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos tenho
feito isto.
20:6 E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu
coração fizeste isto; e também eu te tenho impedido de pecar contra
mim; por isso não te permiti tocá-la.
20:7 Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e
rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que
certamente morrerás, tu e tudo o que é teu.
20:8 E levantou-se Abimeleque pela manhã de madrugada, chamou a
todos os seus servos, e falou todas estas palavras em seus ouvidos; e
temeram muito aqueles homens.
20:9 Então chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E
em que pequei contra ti, para trazeres sobre o meu reino tamanho
pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito.
20:10 Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazer tal
coisa?
20:11 E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor
de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher.
Abimeleque representa simbolicamente todos àqueles que desejam mulheres
compromissadas. Deus é contra pessoas que não respeitam a união de outras. Este trecho
também demonstra que as mulheres podem ser a causa de discórdia entre homens (disputa).
E todo homem de bem deve abster-se de trair sua esposa e de cobiçar mulheres
compromissadas. Na passagem anterior da serpente, é demonstrado simbolicamente que
todos possuem um impulso para o mal (hormônios sexuais), mas que é dever de todo homem
e mulher de bem dominá-los. Dominar significa controlar-se da maneira que for melhor para
cada um.
Abimeleque representa todos que cobiçam a mulher alheia e todos os que traem seus compromissos matrimoniais.
20:12 E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não
filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher;
20:13 E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu
pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar aonde
chegarmos, dize de mim: É meu irmão.
20:14 Então tomou Abimeleque ovelhas e vacas, e servos e servas, e os
deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher.
20:15 E disse Abimeleque: Eis que a minha terra está diante da tua face;
habita onde for bom aos teus olhos.
20:16 E a Sara disse: Vês que tenho dado ao teu irmão mil moedas de
prata; eis que ele te seja por véu dos olhos para com todos os que
contigo estão, e até para com todos os outros; e estás advertida.
20:17 E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e à sua mulher,
e às suas servas, de maneira que tiveram filhos;
20:18 Porque o SENHOR havia fechado totalmente todas as madres da
casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão.
21:1 E O SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara
como tinha prometido.
21:2 E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo
determinado, que Deus lhe tinha falado.
21:3 E Abraão pôs no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome
de Isaque.
21:4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de
oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.
A circuncisão em nossa opinião é uma prática judaica. Embora a Torá (primeiro testamento
para o povo judeu) seja para o povo judeu, suas lições são para toda a humanidade já que é
um livro para todos, mas algumas coisas são referentes somente ao povo judeu. O que se quer
dizer é que todos aqueles filhos da Luz que desejam seguir o Deus de Abraão, só precisam ser
circuncidar aqueles que querem seguir o judaísmo em particular (se converter ao judaísmo).
21:5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu
filho.
21:6 E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá
comigo.
21:7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos?
Pois lhe dei um filho na sua velhice.
21:8 E cresceu o menino, e foi desmamado; então Abraão fez um grande
banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
21:9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a
Abraão, zombava.
Este trecho representa que devemos ter cuidado com o uso excessivo do humor que pode ser
entendido como uma ofensa por outras pessoas e até mesmo parentes. Não quer dizer que
Deus seja contra o humor, mas que devemos ter cuidado para que não ofendamos ninguém.
Deus seria contra o humor ofensivo (humilhante) e que poderia gerar discórdia. O humor,
portanto é neutro, o que o fará ofensivo ou não dependerá de cada situação.
Humor. Deus é a favor do humor desde que seja com respeito
21:10 E disse a Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o
filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho.
21:11 E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa
de seu filho.
21:12 Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos
acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a
sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência.
21:13 Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é
tua descendência.
21:14 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão
e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro;
também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante
no deserto de Berseba.
Este trecho demonstra que as famílias podem se desunir por desavenças, mas que são todas
do mesmo Deus de Abraão. Esta passagem demonstra que por algumas discórdias as famílias e
nações podem andar distantes umas das outras e até se dividir, mas que Deus permanece com
todas ao mesmo tempo dando assistência a todos. Só que este trecho não demonstra que
Deus aprova a discórdia, pelo contrário, que embora possa haver divergências entre as
famílias, organizações, religiões e nações, todos andarão amparados pelo mesmo Deus de
Abraão mesmo que queiram seguir caminhos diferentes.
Despedida de Agar representa a discórdia entre as famílias.
21:15 E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das
árvores.
21:16 E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de
arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em
frente, e levantou a sua voz, e chorou.
21:17 E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar
desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus
ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.
21:18 Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei
uma grande nação.
21:19 E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o
odre de água, e deu de beber ao menino.
21:20 E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi
flecheiro.
21:21 E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da
terra do Egito.
21:22 E aconteceu naquele mesmo tempo que Abimeleque, com Ficol,
príncipe do seu exército, falou com Abraão, dizendo: Deus é contigo
em tudo o que fazes;
21:23 Agora, pois, jura-me aqui por Deus, que não mentirás a mim, nem
a meu filho, nem a meu neto; segundo a beneficência que te fiz, me
farás a mim, e à terra onde peregrinaste.
21:24 E disse Abraão: Eu jurarei.
21:25 Abraão, porém, repreendeu a Abimeleque por causa de um poço
de água, que os servos de Abimeleque haviam tomado à força.
Poço de Abimeleque: Símbolo dos recursos naturais.
O poço de Abimeleque e Abraão (Berseba) representam simbolicamente toda a disputa por
recursos naturais que podem existir entre os homens, organizações e nações. Deus com este
trecho demonstra que todas as disputas humanas devem ser resolvidas com o máximo de
civilidade, diplomacia e através dos canais oficiais de justiça e de direito (tribunais) das nações
e internacionais.
A guerra e o conflito devem ser evitados ao máximo pela humanidade em geral. Acreditamos
que na Terra-Éden (plano divino) as disputas por recursos continuarão existindo, mas, a forma
de resolvê-los será cada vez mais civilizada e com menos perdas e sofrimento para todos. O
objetivo em nossa opinião dessa disputa pelo poço estar nas escrituras é para alertar ao
homem que devemos estar atentos a todos possíveis conflitos que possam existir e tirar nossa
paz de espírito e que não devemos "perder a cabeça" por mais que a situação seja extrema.
21:26 Então disse Abimeleque: Eu não sei quem fez isto; e também tu
não mo fizeste saber, nem eu o ouvi senão hoje.
21:27 E tomou Abraão ovelhas e vacas, e deu-as a Abimeleque; e fizeram
ambos uma aliança.
21:28 Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do rebanho.
21:29 E Abimeleque disse a Abraão: Para que estão aqui estas sete
cordeiras, que puseste à parte?
21:30 E disse: Tomarás estas sete cordeiras de minha mão, para que
sejam em testemunho que eu cavei este poço.
21:31 Por isso se chamou aquele lugar Berseba, porquanto ambos
juraram ali.
Este trecho demonstra que Deus será a favor de todo o juramento de união entre as famílias,
organizações, países que tiverem uma vontade sincera pelo bem um do outro.
Alianças símbolo de União.
21:32 Assim fizeram aliança em Berseba. Depois se levantou Abimeleque
e Ficol, príncipe do seu exército, e tornaram-se para a terra dos
filisteus.
21:33 E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do
SENHOR, Deus eterno.
21:34 E peregrinou Abraão na terra dos filisteus muitos dias.
22:1 E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e
disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
22:2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem
amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma
das montanhas, que eu te direi.
22:3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o
seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e
cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus
lhe dissera.
22:4 Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de
longe.
22:5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o
moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
22:6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu
filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
22:7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse:
Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde
está o cordeiro para o holocausto?
22:8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto,
meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
22:9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um
altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o
sobre o altar em cima da lenha.
22:10 E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu
filho;
22:11 Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão,
Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
22:12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças
nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu
filho, o teu único filho.
Sacrifício de Isaac representa as guerras e conflitos entre as religiões (filhas) de Abraão (judeus, cristãos e islâmicos)
entre si que ocorreram e que podem ocorrer por influência das trevas onde é misturada a política com religião. O
anjo no caso representa o que hoje é chamado de espírito de luz.
22:13 Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro
detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou
o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
Esta passagem em nossa opinião simboliza que os filhos da Luz do Deus de Abraão (judeus,
cristãos e islâmicos) devem se abster de lutarem entre si, pois seriam como pais tentando
matar seus filhos e isso é abominável para Deus, embora quem esteja entorpecido pelo mal
ache normal, para Deus é uma aberração.
Abraão e seu filho Isaac
22:14 E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ;
donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.
22:15 Então o anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde
os céus,
Esta passagem da primeira escritura de Moisés quer dizer que anjos do senhor Deus de Abraão
irão interceder toda vez que os "pais tentarem matar seus filhos" (judeus, cristãos e islâmicos)
tentar um contra a vida do outro.
Anjo que repreendeu Abraão.
22:16 E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste
esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
22:17 Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a
tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na
praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
Esta passagem significa que a humanidade será abençoada toda vez que se abster de causar o
mal a seus filhos (Isaac representa simbolicamente as religiões filhas do Deus de Abraão).
22:18 E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra;
porquanto obedeceste à minha voz.
Neste trecho da primeira escritura entendemos que toda vez que as nações da terra estiverem
em paz serão abençoadas por seguir a voz de Deus "porquanto obedeceste à minha voz" e
cairão em desgraça toda vez que o mal e a discórdia prevalecerem.
X
Nações Unidas da Terra são abençoadas toda a vez que a paz triunfa e dominadas pelo ódio quando o mal triunfa.
22:19 Então Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se, e foram
juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba.
22:20 E sucedeu depois destas coisas, que anunciaram a Abraão,
dizendo: Eis que também Milca deu filhos a Naor teu irmão.
22:21 Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Arã,
22:22 E Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel.
22:23 E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu à luz Milca a Naor, irmão de
Abraão.
22:24 E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela lhe deu também a
Tebá, Gaã, Taás e Maaca.
23:1 E FOI a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os anos da
vida de Sara.
23:2 E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã;
e veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela.
23:3 Depois se levantou Abraão de diante de sua morta, e falou aos
filhos de Hete, dizendo:
23:4 Estrangeiro e peregrino sou entre vós; dai-me possessão de
sepultura convosco, para que eu sepulte a minha morta de diante da
minha face.
23:5 E responderam os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe:
23:6 Ouve-nos, meu senhor; príncipe poderoso és no meio de nós;
enterra a tua morta na mais escolhida de nossas sepulturas; nenhum de
nós te vedará a sua sepultura, para enterrar a tua morta.
Este trecho da escritura de Moisés nos diz que devemos respeitar a fé e as necessidades dos
familiares mortos. Em regra geral que devemos respeitar os locais onde os as pessoas são
sepultadas e agir com atitude respeitosa quando de visita a esses locais.
Cemitérios judeu, cristão e islâmico (em ordem cronológica já que o judaísmo veio antes do cristianismo e este
antes do islamismo, todas estas religiões filhas de Abraão).
23:7 Então se levantou Abraão, inclinou-se diante do povo da terra,
diante dos filhos de Hete,
23:8 E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte a
minha morta de diante de minha face, ouvi-me e falai por mim a Efrom,
filho de Zoar,
23:9 Que ele me dê a cova de Macpela, que ele tem no fim do seu
campo; que ma dê pelo devido preço em herança de sepulcro no meio
de vós.
23:10 Ora Efrom habitava no meio dos filhos de Hete; e respondeu
Efrom, heteu, a Abraão, aos ouvidos dos filhos de Hete, de todos os que
entravam pela porta da sua cidade, dizendo:
23:11 Não, meu senhor, ouve-me: O campo te dou, também te dou a
cova que nele está, diante dos olhos dos filhos do meu povo ta dou;
sepulta a tua morta.
23:12 Então Abraão se inclinou diante da face do povo da terra,
23:13 E falou a Efrom, aos ouvidos do povo da terra, dizendo: Mas se tu
estás por isto, ouve-me, peço-te. O preço do campo o darei; toma-o de
mim e sepultarei ali a minha morta.
23:14 E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe:
23:15 Meu senhor, ouve-me, a terra é de quatrocentos siclos de prata;
que é isto entre mim e ti? Sepulta a tua morta.
23:16 E Abraão deu ouvidos a Efrom, e Abraão pesou a Efrom a prata de
que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de
prata, corrente entre mercadores.
23:17 Assim o campo de Efrom, que estava em Macpela, em frente de
Manre, o campo e a cova que nele estava, e todo o arvoredo que no
campo havia, que estava em todo o seu contorno ao redor,
23:18 Se confirmou a Abraão em possessão diante dos olhos dos filhos
de Hete, de todos os que entravam pela porta da cidade.
23:19 E depois sepultou Abraão a Sara sua mulher na cova do campo de
Macpela, em frente de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.
23:20 Assim o campo e a cova que nele estava foram confirmados a
Abraão, pelos filhos de Hete, em possessão de sepultura.
24:1 E ERA Abraão já velho e adiantado em idade, e o SENHOR havia
abençoado a Abraão em tudo.
24:2 E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o
governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da
minha coxa,
24:3 Para que eu te faça jurar pelo SENHOR Deus dos céus e Deus da
terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus,
no meio dos quais eu habito.
24:4 Mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás
mulher para meu filho Isaque.
Este trecho, embora não concordemos muito, quer dizer em nossa opinião que é preferível
que as pessoas que forem casar sejam do mesmo local, tenham os mesmos costumes, sejam
do mesmo povo, mesma religião, trata-se da menção de casamentos mistos ou não pela Torá.
Isto não quer dizer que pessoas com diferenças de idade, cultura, religião, costumes, nações
não possam se casar. Entendemos que a palavra de Deus é no sentido de que quanto mais
parecido o casal melhor será a vida do mesmo, a educação dos filhos e a estabilidade
emocional de ambos. Acreditamos que casamentos mistos podem ocorrer, não é uma
proibição de Deus, já que Deus é a favor do amor, mas que as pessoas tentem escolher
pessoas mais parecidas com elas mesmas. Não quer dizer que precisam ser siamesas, mas que
tenham a mesma religião, costumes, entre outras coisas para que o casal tenha mais paz
possível.
Pode parecer algo estranho a primeira vista, mas com a experiência de vida vemos que quanto
mais diferenças o casal possui mais difícil fica os relacionamentos com o tempo. A maior causa
de separação entre os casais segundo pesquisas se dá justamente pela diferença de
personalidade (religiões, costumes, gostos, hábitos e famílias) e de como cuidar dos filhos
(qual religião, qual escola, como educar etc...).
Temos que tentar interpretar a escritura do jeito que ela é e não do jeito que gostaríamos que
ela fosse. Portanto por mais que não concordemos muito com esta passagem o que importa é
o que está escrito e não nossa opinião pessoal. Entendemos esta passagem mais como uma
recomendação do que um mandamento, pois todos são filhos do mesmo Deus de Abraão e é
possível casais com diferenças se o amor que os une for verdadeiro e capaz realmente de
superar as diferenças. A sabedoria que se quer passar em nossa opinião é que o casal tente
superar o máximo de diferenças que possuir para viver em paz.
É recomendável que os casais partilhem o máximo de costumes semelhantes, como por exemplo, mesmo segmento
religioso, hábitos, lazer, comida entre outros.
24:5 E disse-lhe o servo: Se porventura não quiser seguir-me a mulher a
esta terra, farei, pois, tornar o teu filho à terra donde saíste?
24:6 E Abraão lhe disse: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho.
24:7 O SENHOR Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da
terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: À
tua descendência darei esta terra; ele enviará o seu anjo adiante da tua
face, para que tomes mulher de lá para meu filho.
24:8 Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu
juramento; somente não faças lá tornar a meu filho.
24:9 Então pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de Abraão seu senhor,
e jurou-lhe sobre este negócio.
24:10 E o servo tomou dez camelos, dos camelos do seu senhor, e partiu,
pois que todos os bens de seu senhor estavam em sua mão, e levantou-
se e partiu para Mesopotâmia, para a cidade de Naor.
24:11 E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água,
pela tarde, ao tempo que as moças saíam a tirar água.
24:12 E disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje bom
encontro, e faze beneficência ao meu senhor Abraão!
24:13 Eis que eu estou em pé junto à fonte de água e as filhas dos
homens desta cidade saem para tirar água;
24:14 Seja, pois, que a donzela, a quem eu disser: Abaixa agora o teu
cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber
aos teus camelos; esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque, e que
eu conheça nisso que usaste de benevolência com meu senhor.
24:15 E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca,
que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de
Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro.
24:16 E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem homem não
havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro e subiu.
24:17 Então o servo correu-lhe ao encontro, e disse: Peço-te, deixa-me
beber um pouco de água do teu cântaro.
24:18 E ela disse: Bebe, meu SENHOR. E apressou-se e abaixou o seu
cântaro sobre a sua mão e deu-lhe de beber.
24:19 E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água
para os teus camelos, até que acabem de beber.
24:20 E apressou-se, e despejou o seu cântaro no bebedouro, e correu
outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos.
24:21 E o homem estava admirado de vê-la, calando-se, para saber se o
SENHOR havia prosperado a sua jornada ou não.
24:22 E aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o homem
um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as
suas mãos, do peso de dez siclos de ouro;
24:23 E disse: De quem és filha? Faze-mo saber, peço-te. Há também em
casa de teu pai lugar para nós pousarmos?
24:24 E ela lhe disse: Eu sou a filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela
deu a Naor.
24:25 Disse-lhe mais: Também temos palha e muito pasto, e lugar para
passar a noite.
24:26 Então inclinou-se aquele homem e adorou ao SENHOR,
24:27 E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de meu senhor Abraão, que
não retirou a sua benevolência e a sua verdade de meu senhor; quanto a
mim, o SENHOR me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu
senhor.
24:28 E a donzela correu, e fez saber estas coisas na casa de sua mãe.
24:29 E Rebeca tinha um irmão cujo nome era Labão, o qual correu ao
encontro daquele homem até a fonte.
Labão representa a família das pessoas que querem se casar e os atritos que podem surgir.
Quer dizer que temos que respeitar a família das pessoas que queremos casar e constituir
família, pois pode haver ciúmes, cobrança entre outras desavenças que possam surgir. Pois
como as pessoas e famílias possuem costumes diferentes é possível haver muitos atritos
nessas relações entre famílias em especial em casamentos e na decorrência dele.
Labão simboliza a família das pessoas na qual casamos.
24:30 E aconteceu que, quando ele viu o pendente, e as pulseiras sobre
as mãos de sua irmã, e quando ouviu as palavras de sua irmã Rebeca,
que dizia: Assim me falou aquele homem; foi ter com o homem, que
estava em pé junto aos camelos, à fonte,
24:31 E disse: Entra, bendito do SENHOR; por que estás fora? pois eu já
preparei a casa, e o lugar para os camelos.
24:32 Então veio aquele homem à casa, e desataram os camelos, e deram
palha e pasto aos camelos, e água para lavar os pés dele, e os pés dos
homens que estavam com ele.
24:33 Depois puseram comida diante dele. Ele, porém, disse: Não
comerei, até que tenha dito as minhas palavras. E ele disse: Fala.
24:34 Então disse: Eu sou o servo de Abraão.
24:35 E o SENHOR abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi
engrandecido, e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e
servas, e camelos e jumentos.
24:36 E Sara, a mulher do meu senhor, deu à luz um filho a meu senhor
depois da sua velhice, e ele deu-lhe tudo quanto tem.
24:37 E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mulher para
meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito;
24:38 Irás, porém, à casa de meu pai, e à minha família, e tomarás
mulher para meu filho.
24:39 Então disse eu ao meu senhor: Porventura não me seguirá a
mulher.
24:40 E ele me disse: O SENHOR, em cuja presença tenho andado,
enviará o seu anjo contigo, e prosperará o teu caminho, para que tomes
mulher para meu filho da minha família e da casa de meu pai;
24:41 Então serás livre do meu juramento, quando fores à minha família;
e se não te derem, livre serás do meu juramento.
24:42 E hoje cheguei à fonte, e disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor
Abraão, se tu agora prosperas o meu caminho, no qual eu ando,
24:43 Eis que estou junto à fonte de água; seja, pois, que a donzela que
sair para tirar água e à qual eu disser: Peço-te, dá-me um pouco de água
do teu cântaro;
24:44 E ela me disser: Bebe tu e também tirarei água para os teus
camelos; esta seja a mulher que o SENHOR designou ao filho de meu
senhor.
24:45 E antes que eu acabasse de falar no meu coração, eis que Rebeca
saía com o seu cântaro sobre o seu ombro, desceu à fonte e tirou água; e
eu lhe disse: Peço-te, dá-me de beber.
24:46 E ela se apressou, e abaixou o seu cântaro de sobre si, e disse:
Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; e bebi, e ela deu
também de beber aos camelos.
24:47 Então lhe perguntei, e disse: De quem és filha? E ela disse: Filha de
Betuel, filho de Naor, que lhe deu Milca. Então eu pus o pendente no
seu rosto, e as pulseiras sobre as suas mãos;
24:48 E inclinando-me adorei ao SENHOR, e bendisse ao SENHOR, Deus
do meu senhor Abraão, que me havia encaminhado pelo caminho da
verdade, para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho.
24:49 Agora, pois, se vós haveis de fazer benevolência e verdade a meu
senhor, fazei-mo saber; e se não, também mo fazei saber, para que eu vá
à direita, ou à esquerda.
24:50 Então responderam Labão e Betuel, e disseram: Do SENHOR
procedeu este negócio; não podemos falar-te mal ou bem.
24:51 Eis que Rebeca está diante da tua face; toma-a, e vai-te; seja a
mulher do filho de teu senhor, como tem dito o SENHOR.
24:52 E aconteceu que, o servo de Abraão, ouvindo as suas palavras,
inclinou-se à terra diante do SENHOR.
24:53 E tirou o servo jóias de prata e jóias de ouro, e vestidos, e deu-os a
Rebeca; também deu coisas preciosas a seu irmão e à sua mãe.
Presentes símbolo de consideração.
Os presentes significam que devemos respeitar a família das pessoas que nos casamos e vice-
versa. Não quer dizer que devemos dar riquezas, pois nem todos podem ter recursos
suficientes, às vezes tratar com respeito e consideração é o melhor presente que alguém pode
ter. O presente simboliza o respeito e consideração e não precisa necessariamente ser objetos
materiais.
24:54 Então comeram e beberam, ele e os homens que com ele estavam,
e passaram a noite. E levantaram-se pela manhã, e disse: Deixai-me ir a
meu senhor.
24:55 Então disseram seu irmão e sua mãe: Fique a donzela conosco
alguns dias, ou pelo menos dez dias, depois irá.
24:56 Ele, porém, lhes disse: Não me detenhais, pois o SENHOR tem
prosperado o meu caminho; deixai-me partir, para que eu volte a meu
SENHOR.
24:57 E disseram: Chamemos a donzela, e perguntemos-lho.
24:58 E chamaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irás tu com este homem?
Ela respondeu: Irei.
Esta longa passagem refere-se à busca da pessoa amada. Acreditamos que grande parte deste
trecho refere-se aos costumes da época em que as escrituras foram feitas. Embora algumas
coisas sejam diferentes atualmente a ideia é a mesma, ou seja, é preciso que haja amor entre
o casal e que a esposa aceite o homem que a está interessado na mesma. Essa passagem
demonstra que deve haver consentimento da mulher e do homem em todo tipo de
casamento. Dá para se perceber isto na pergunta: "Irás tu com este homem?" e ela responde:
"Irei". Esta outra passagem: "O SENHOR, em cuja presença tem andado, enviará o seu anjo
contigo, e prosperará o teu caminho, para que tomes mulher para meu filho da minha família e
da casa de meu pai" Quer dizer que devemos pedir auxílio de Deus e seus anjos para que a
pessoa certa para nós seja encontrada e que a benção de Deus exista para que o amor
verdadeiro se realize com respeito mútuo e assistência mútua do casal.
24:59 Então despediram a Rebeca, sua irmã, e sua ama, e o servo de
Abraão, e seus homens.
24:60 E abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Ó nossa irmã, sê tu a mãe
de milhares de milhares, e que a tua descendência possua a porta de
seus aborrecedores!
24:61 E Rebeca se levantou com as suas moças, e subiram sobre os
camelos, e seguiram o homem; e tomou aquele servo a Rebeca, e partiu.
24:62 Ora, Isaque vinha de onde se vem do poço de Beer-Laai-Rói;
porque habitava na terra do sul.
24:63 E Isaque saíra a orar no campo, à tarde; e levantou os seus olhos, e
olhou, e eis que os camelos vinham.
24:64 Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e desceu do
camelo.
24:65 E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao
nosso encontro? E o servo disse: Este é meu SENHOR. Então tomou ela o
véu e cobriu-se.
24:66 E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera.
24:67 E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca,
e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da
morte de sua mãe.
Essa passagem é interessante, pois diz que é bom para o homem que tenha uma mulher para
que se desapegue da própria mãe.
25:1 E ABRAÃO tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura;
A seguir são meras descrições de gerações.
25:2 E deu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá.
25:3 E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim,
Letusim e Leumim.
25:4 E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes
todos foram filhos de Quetura.
25:5 Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque;
25:6 Mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão
presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque,
enviando-os ao oriente, para a terra oriental.
25:7 Estes, pois, são os dias dos anos da vida de Abraão, que viveu cento
e setenta e cinco anos.
25:8 E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e farto de dias;
e foi congregado ao seu povo;
A morte de Abraão representa simbolicamente todos que morrem de velhice tendo
alcançando sucesso na vida e em paz com Deus.
25:9 E Isaque e Ismael, seus filhos, sepultaram-no na cova de Macpela,
no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que estava em frente de
Manre,
25:10 O campo que Abraão comprara aos filhos de Hete. Ali está
sepultado Abraão e Sara, sua mulher.
25:11 E aconteceu depois da morte de Abraão, que Deus abençoou a
Isaque seu filho; e habitava Isaque junto ao poço Beer-Laai-Rói.
25:12 Estas, porém, são as gerações de Ismael filho de Abraão, que a
serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão.
25:13 E estes são os nomes dos filhos de Ismael, pelos seus nomes,
segundo as suas gerações: O primogênito de Ismael era Nebaiote,
depois Quedar, Adbeel e Mibsão,
25:14 Misma, Dumá, Massá,
25:15 Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá.
25:16 Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas
vilas e pelos seus castelos; doze príncipes segundo as suas famílias.
25:17 E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos, e
ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu povo.
25:18 E habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito,
como quem vai para a Assíria; e fez o seu assento diante da face de
todos os seus irmãos.
25:19 E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a
Isaque;
25:20 E era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou por
mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão,
arameu.
25:21 E Isaque orou insistentemente ao SENHOR por sua mulher,
porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca sua
mulher concebeu.
25:22 E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que
sou eu assim? E foi perguntar ao SENHOR.
25:23 E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos
se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o
outro povo, e o maior servirá ao menor.
Mais uma vez a escritura relata brigas entre irmãos e nesse caso gêmeas ainda. Acreditamos
que a insistência no assunto serve para alertar a humanidade que as diferenças entre as
pessoas, organizações, religiões e nações serão muito grandes mesmo e chegando a parecer
insuperáveis em certos momentos. Neste caso a passagem "o maior servirá ao menor" refere-
se em nossa opinião a vontade do ser humano de escravizar os outros. O relato não tem por
objetivo legitimar qualquer tipo de escravidão de um povo sobre o outro, mas, alertar que o
homem e a mulher possuem a serpente (impulso para o mal) como já dita anteriormente e a
tentação de utilizar os próprios irmãos como escravos será uma tentação constante não só
entre as pessoas mas em todas organizações humanas. Em nossa opinião é um alerta contra o
impulso escravizador e explorador presentes no homem e mulher. Se antes a escritura
demonstra que temos um impulso para o mal (serpente) aqui nesta história simboliza que até
mesmo irmãos tentarão um escravizar o outro. Entendemos a escravidão como um crime e
quanto mais a humanidade evoluir no sentido do bem essas práticas serão cada vez mais
repulsivas. Caso o mal predomine os instintos de escravidão permanecerão na sociedade
humana.
Jacó e Esaú representam o impulso escravizador e explorador da humanidade.
25:24 E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu
ventre.
25:25 E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso
chamaram o seu nome Esaú.
25:26 E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú;
por isso se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta
anos quando os gerou.
25:27 E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem
do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas.
"Esaú foi perito em caça" e Jacó "homem do campo" que dizer novamente as diferenças de
dons e profissões entre as pessoas. Este reforço desta passagem demonstra que as diferenças
que existem entre as pessoas sob a ótica divina tem um propósito divino: fazer com que as
pessoas trabalhem no que mais sentirem afinidade e isto se estende a religiões que possuir
mais afinidade, costumes, culinária, lazer, opiniões etc. Portanto mais uma vez o primeiro
testamento do Deus de Abraão demonstra que as diferenças entre os homens e mulheres é
algo positivo para Deus, mas que por causa destas mesmas diferenças que há a "Torre de
Babel", ou seja, tantas confusões.
Jacó e Esaú
Desta forma podemos concluir que sempre haverá judeus, cristãos e islâmicos (diferentes
religiões e segmentos religiosos, subdivisões), médicos, engenheiros e juízes (diferentes
profissões), brancos, pretos e amarelos, (diferentes raças e misturas) entre outras várias
distinções de religiões, raças, profissões entre tantas mais que possam existir. A ideia de
universalidade é algo muito perigoso e é instilado pelas forças do mal para confundir as
pessoas. Acreditamos às vezes inspirados pelas forças do mal sem saber que o que fazemos e o
que acreditamos para ser verdade precisa ser uma verdade para o mundo inteiro (Universal).
Não é porque Moisés representa a verdade para os judeus, Jesus para os cristãos e Maomé
para os islâmicos que um terá que exterminar o outro. O mesmo se dá com as raças. Não
existe esta questão no mundo divino de universalidade, como uma raça dominar toda a
humanidade, uma religião, uma profissão, um sexo (masculino ou feminino) dominar o mundo
e até mesmo o Universo.
Universalidade
Acreditamos que essa ideia de universalidade e "Poder universal" são instilados pelas forças do
mal que ao invés de tentar compreender as diferenças simbolizadas pela "Torre de Babel"
prefere destruir tudo de uma vez.
O Anjo do Mal (Serpente/Corvo/Impérios das Águias/Príncipe do mundo, Lúcifer) não gosta de
Deus que é o único "Poder universal" pelas razões que ficarão mais claras mais a frente. Como
o mal possui muito poder, mas não aceita o poder universal de Deus, fica instilando na mente
das pessoas a ideia de universalidade: uma religião dominando o mundo, uma raça dominando
o mundo, um sexo dominando o outro, uma nação escravizando as outras e dominando o
mundo e assim por diante.
As maiorias dessas ideias de universalidades são do mal em resumo. A ONU (Organização das
Nações Unidas), por exemplo, é a União de todas as nações da Terra atuais. Isto não quer dizer
que a ONU exija que todos os países sejam iguais. Da mesma forma as religiões abraâmicas
para se unirem não precisam ser iguais, mas apenas que se respeitem e se tratem com
respeito. Não se deve chamar Moisés, Jesus nem Maomé e nenhum outro mensageiro de Deus
de nomes deploráveis. Todas as ideias de poder universal do tipo "tal coisa dominando o
mundo" seja ela uma religião só, uma nação só, um sexo só, a maioria dessas ideias em nossa
opinião de poder e "pureza" provém das forças do mal que odeiam a Deus e toda sua obra,
planos, todas as formas de vida e preferem a destruir por não concordar com os planos
divinos.
Há exceções como, por exemplo, nos esportes. Os esportes são exemplo de uma
universalidade positiva em alguns casos. Querer ser "o melhor do mundo" em sua profissão,
esporte, ciência, posição política é uma coisa, outra coisa é querer "dominar o mundo"
(Universalizar algo destruindo os desiguais). Não estamos fazendo um julgamento, mas apenas
uma interpretação, pois o primeiro testamento do Deus Abraão ressalta em vários pontos que
devemos estar atentos as diferenças entre as pessoas e por extensão as famílias, nações,
religiões e organizações para que estas não levem a destruição e ao ódio que são frutos do
mal.
Se o seu líder religioso seja ele judeu, cristão ou islâmico tenta o convencer que a sua religião
precisa "dominar o mundo" a probabilidade é grande de ele estar influenciado por forças das
trevas, que, aliás, atacam o tempo todos os filhos da Luz e principalmente os líderes religiosos,
pois sabem que atingem o maior número de pessoas desta maneira expandindo o mal mais
ainda. O objetivo do mal é justamente confundir e destruir tudo e a todos e todos os filhos da
Luz devem sempre estar atentos e vigilantes, sabendo que Deus deu o livre arbítrio para todos
seguir tanto as forças do bem quanto as do mal.
25:28 E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca
amava a Jacó.
25:29 E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele
cansado;
25:30 E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado
vermelho, porque estou cansado. Por isso se chamou Edom.
25:31 Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura.
25:32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá
a primogenitura?
25:33 Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua
primogenitura a Jacó.
25:34 E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e
bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.
26:1 E HAVIA fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de
Abraão; por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
26:2 E apareceu-lhe o SENHOR, e disse: Não desças ao Egito; habita na
terra que eu te disser;
26:3 Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e
à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento
que tenho jurado a Abraão teu pai;
26:4 E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e
darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão
abençoadas todas as nações da terra;
Israel será dos judeus como está nas escrituras e Deus jurou a Abraão, mas os planos divinos
não se resumem a questão da possessão. Entendemos que esta passagem "e por meio dela
serão abençoadas todas as nações da terra", quer dizer em nossa opinião que a sede da ONU
(Nações Unidas), no plano divino (Terra-Éden) terá que ser transferida para Israel que é uma
terra sagrada para todas as nações da terra, pois está escrito "e por meio dela serão
abençoadas todas as nações da terra". Abençoadas em nosso entendimento quer dizer viver
sob a benção de Deus, ou seja, pela paz de Deus. E o trecho "e por meio dela" quer dizer que
por meio de Israel é que todas as nações da terra serão abençoadas, ou seja, Israel será um
instrumento de paz mundial.
Como Israel foi reunificado há pouco tempo (historicamente) quer dizer que os planos de Deus
é que por meio de Israel todas as nações sejam abençoadas. A sede atual do Conjunto das
Nações não é em Israel. Entendemos que essa passagem quer dizer que a sede da ONU ou
qualquer organização que represente "todas as nações da terra" deverá ser no solo que Deus
de Abraão abençoou tanto para os judeus, cristãos e islâmicos como para todas as nações da
Terra. Se Israel será um instrumento de benção para todas as nações da terra entendemos que
a sede das nações da terra deveria em Israel, pois não vemos como Israel possa ser um
instrumento de benção se não fosse assim. Se isto acontecerá mesmo ou não sabemos, mas
acreditamos que seja essa a essência da escritura e que esse é o plano divino que pode
acontecer ou não dependendo do esforço de toda a humanidade e se o resultado do esforço
será vitorioso ou não.
Embora não dê para chegar a conclusão somente neste trecho no segundo testamento do
Deus de Abraão (Bíblia/Apocalipse) aos Cristãos há uma passagem mais clara sobre esse fato e
como Israel iria "abençoar todas as nações da terra". Em nossa opinião haveria uma área
neutra dentro de Israel que seria a sede do conjunto de nações (Coroa - representa o poder
material mundial) e também um futuro templo conjunto dos filhos da Luz de Abraão (judeus,
cristãos e islâmicos) que representaria o poder religioso mundial (União de dois poderes -
Apocalipse: Poder material (político e científico) com o Poder espiritual ou imaterial
(religiosidade/espiritualismo) mundiais, mas que será visto em momento oportuno se esta for
a vontade de Deus. Isto no plano mundial, pois nas nações acreditamos que o poder material
(político e ciências) e religioso (espirituais/religiões) continuarão separados oficialmente. A
união de dois poderes pode ser entendida também que poderia acontecer quando o número
de seguidores da luz cristãos e islâmicos se igualassem no mundo esse seria o momento de
equilíbrio de forças espirituais no mundo capaz de fazer essa união em torno de Israel ser
possível. Mas não temos certeza são apenas inspirações e intepretações possíveis, devendo
sempre ter em mente que Deus é contra o radicalismo e o sangue derramado é uma blasfêmia
segundo Deus (castigo das 490 vezes de Lameque) pois não há coisa mais absurda para Deus
que os filhos da luz (judeus, cristãos e islâmicos entre outros) se autodestruam e não há algo
mais prazeroso para as forças das trevas que ver os próprios filhos da luz se matando.
Israel abençoaria todas as nações da Terra. No plano divino (Terra-Éden) a sede das Nações Unidas deveria ser em
Israel. No plano das Trevas continuaria em algum Império da Águia (atual ou futuro).
Se fizermos uma interpretação sistemática e simbólica da Torá (primeiro testamento do Deus
de Abraão), ou seja, integrando suas diversas partes e caso nossa interpretação estiver correta,
anteriormente é dito que "Deus pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada
flamejante que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida, . Querubins podem
significar almas do bem tanto em vida ou fora dela. Portanto Querubins para "guardar o
caminho da árvore da vida" pode significar também que somente a ONU (Conjunto de Nações)
através de querubins (Forças Armadas das Nações Unidas a serviço da paz e da Luz/Paz/União
das Nações) é que portarão a "Espada Flamejante", ou seja, a todas as nações da Terra será
proibida tanto portar a árvore da vida (fazer pesquisas com o DNA) como portar as espadas
flamejantes que se revolviam (armas de fogo atômicas) que seria um direito apenas das
Nações Unidas e não das nações isoladas e também que a Árvore da Vida (DNA- Código
genético após ser decifrado) será guardado por querubins (Forças Armadas da Paz/Luz) em
Israel caso a sede futura das Nações Unidas seja transferida para lá. Isto não quer dizer que
todos os que servem as Nações Unidas serão anjos ou querubins, se cometerem faltas devem
ser punidos pelas leis nacionais e internacionais como qualquer outro soldado. Querubins está
no sentido de toda a Força das Nações Unidas que estejam comprometidas com a Paz, União e
Força de todas as Nações da Terra.
Caso esse plano divino não aconteça a destruição da humanidade será inevitável com a vitória
das forças do mal. Se isso é correto ou não, não sabemos mas é o que acreditamos ser a
interpretação que mais adequada ao nosso entendimento com todo respeito a todas as outras
possíveis. Nós pessoalmente não concordamos e acreditamos que deveriam ser feitas
pesquisas com o DNA de plantas e animais, mas nossa opinião é irrelevante, pois buscamos o
que está tentando ser passado e não o que gostaríamos que fosse, com o máximo de isenção
possível, já que a mensagem é mais importante que a opinião do intérprete.
Não estamos profetizando nada, apenas tentando interpretar da maneira mais isenta possível
o que já existe nas escrituras do primeiro (Torá), segundo (Bíblia) e terceiro (Alcorão)
testamentos do Deus de Abraão.
Querubins (Forças Armadas de Paz das Nações Unidas) Árvore/ramificações da Vida (DNA - Código genético das
formas de vida) Espada inflamada (de fogo) que se revolvia (Armas de fogo nucleares/atômicas)
Entendendo os planos divinos, somos capazes de entender melhor também as forças das
trevas (Império das Águias/Serpente). O objetivo de Deus é que o homem e mulher nasçam e
morram e que seria, portanto proibido por Deus a alteração da árvore da vida (DNA) para se
alcançar a vida eterna no mundo material (planeta Terra). A vida eterna só seria possível para
Deus e para as almas no mundo espiritual (imaterial ou sem matéria).
O Anjo das trevas (Serpente) acha isso (planos e regras divinas) um absurdo e acredita que o
homem e mulheres não devem seguir os planos de Deus, ou seja, devem sim buscar a vida
eterna no mundo material através da árvore do conhecimento (ciência) e que as regras do
Deus de Abraão (Luz de Moisés, Jesus e Maomé) são absurdas. Em relação a espada flamejante
que se revolvia (armas de fogo atômicas) os planos das Trevas são totalmente contrários e
acreditam que todos países devem se armar ao máximo, inclusive nuclearmente e não que
estas fiquem guardadas pela ONU (Organização das Nações Unidas) "Querubins" (Forças
armadas com propósito da Paz, União, Bem, Luz mundiais).
No primeiro império da Águia (Egito) os próprios egípcios já buscavam a vida eterna no mundo
material fazendo embalsamações de si mesmos ainda que de forma rudimentar. Portanto para
saber os planos das trevas precisamos entender os planos divinos e tudo que for contrário,
negativo aos planos de Deus são os planos das trevas em resumo.
26:5 Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu
mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.
Este trecho "porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus
preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis, referem-se particularmente aos bons judeus, ou
seja, os filhos da Luz seguidores de Moisés que são dignos deste nome, por guardarem a Torá e
todos seus mandamentos e que não se entorpeceram no próprio egoísmo, ódio e xenofobismo
e se esqueceram da própria missão de paz e luz que pactuaram com o Deus de Abraão para
com toda a humanidade.
Judeu seguidor da Luz de Moisés (primeiro mensageiro do Deus de Abraão).
26:6 Assim habitou Isaque em Gerar.
26:7 E perguntando-lhe os homens daquele lugar acerca de sua mulher,
disse: É minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher; para que
porventura (dizia ele) não me matem os homens daquele lugar por
amor de Rebeca; porque era formosa à vista.
26:8 E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei
dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava
brincando com Rebeca sua mulher.
26:9 Então chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que na verdade é
tua mulher; como pois disseste: É minha irmã? E disse-lhe Isaque:
Porque eu dizia: Para que eu porventura não morra por causa dela.
26:10 E disse Abimeleque: Que é isto que nos fizeste? Facilmente se teria
deitado alguém deste povo com a tua mulher, e tu terias trazido sobre
nós um delito.
26:11 E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qualquer que
tocar neste homem ou em sua mulher, certamente morrerá.
26:12 E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo
ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava.
26:13 E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se
tornou mui poderoso.
Este trecho demonstra que todos aqueles que forem ricos, sejam pessoas, famílias, nações e
organizações tomem cuidado com a inveja que possam causar e que pode ser fonte de muita
discórdia no futuro. É um sinal para que os ricos prestem muita atenção, pois podem ser
motivo de discórdia e ódio de alguns. Isso é um recado em nossa opinião tanto para os ricos
não ostentarem demais suas posses e nem para os pobres odiarem os ricos e que ambos
devem se conter para evitar transtornos. Em geral riqueza é sinônimo de força financeira, por
analogia (comparação) podemos dizer que devemos ser discretos em todo tipo de
demonstração de força (política, física, cultural, financeira, amorosa, inteligência, espiritual
etc...), pois todo tipo de demonstração de força pode causar inveja e discórdia. Daí surge à
questão da humildade. Não é que devemos ser fracos, podemos ser fortes em todos os
aspectos que conseguirmos só que devemos nos abstermos de fazer demonstrações e
exibições de força desnecessárias pois pode ser fonte de um mal (inveja).
Riqueza: Força financeira
26:14 E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente
de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam.
26:15 E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias
de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra.
26:16 Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós; porque
muito mais poderoso te tens feito do que nós.
26:17 Então Isaque partiu dali e fez o seu acampamento no vale de
Gerar, e habitou lá.
26:18 E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de
Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de
Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai.
26:19 Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um
poço de águas vivas.
26:20 E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque,
dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou aquele poço Eseque,
porque contenderam com ele.
26:21 Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre ele; por
isso chamou-o Sitna.
26:22 E partiu dali, e cavou outro poço, e não porfiaram sobre ele; por
isso chamou-o Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o SENHOR, e
crescemos nesta terra.
26:23 Depois subiu dali a Berseba.
26:24 E apareceu-lhe o SENHOR naquela mesma noite, e disse: Eu sou o
Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-
te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu
servo.
26:25 Então edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e
armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço.
26:26 E Abimeleque veio a ele de Gerar, com Auzate seu amigo, e Ficol,
príncipe do seu exército.
26:27 E disse-lhes Isaque: Por que viestes a mim, pois que vós me odiais
e me repelistes de vós?
Aqui este trecho representa os possíveis desentendimentos entre os homens devido à política,
religião e economia principalmente. Como já vimos antes, Deus sempre é favorável a alianças
sinceras de paz entre os homens e mulheres, pois a vida para Deus possui um valor inestimável
o que é incompreensível para alguns, mas muito importante para Deus.
26:28 E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é
contigo, por isso dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e
ti; e façamos aliança contigo.
26:29 Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te
fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito
do SENHOR.
26:30 Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam;
Aqui demonstra que os chefes das nações devem se respeitar e tratar-se com diplomacia e
respeito apesar das diferenças "Torre de Babel".
Atual sede do Conjunto das Nações Unidas (ONU).
26:31 E levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois os
despediu Isaque, e despediram-se dele em paz.
26:32 E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque,
e anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado; e
disseram-lhe: Temos achado água.
26:33 E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o
dia de hoje.
26:34 Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a
Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu.
26:35 E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.
27:1 E ACONTECEU que, como Isaque envelheceu, e os seus olhos se
escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu filho
mais velho, e disse-lhe: Meu filho. E ele lhe disse: Eis-me aqui.
27:2 E ele disse: Eis que já agora estou velho, e não sei o dia da minha
morte;
27:3 Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao
campo, e apanha para mim alguma caça.
27:4 E faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para
que eu coma; para que minha alma te abençoe, antes que morra.
Aqui entendemos que a passagem nos demonstra que os filhos devem cuidar dos pais quando
estes não tiverem mais forças para manterem a si mesmas.
27:5 E Rebeca escutou quando Isaque falava ao seu filho Esaú. E foi Esaú
ao campo para apanhar a caça que havia de trazer.
27:6 Então falou Rebeca a Jacó seu filho, dizendo: Eis que tenho ouvido
o teu pai que falava com Esaú teu irmão, dizendo:
27:7 Traze-me caça, e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma,
e te abençoe diante da face do SENHOR, antes da minha morte.
27:8 Agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te mando:
27:9 Vai agora ao rebanho, e traze-me de lá dois bons cabritos, e eu farei
deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta;
27:10 E levá-lo-ás a teu pai, para que o coma; para que te abençoe antes
da sua morte.
27:11 Então disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú meu irmão é
homem cabeludo, e eu homem liso;
27:12 Porventura me apalpará o meu pai, e serei aos seus olhos como
enganador; assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção.
27:13 E disse-lhe sua mãe: Meu filho, sobre mim seja a tua maldição;
somente obedece à minha voz, e vai, traze-mos.
27:14 E foi, e tomou-os, e trouxe-os a sua mãe; e sua mãe fez um guisado
saboroso, como seu pai gostava.
27:15 Depois tomou Rebeca os vestidos de gala de Esaú, seu filho mais
velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho menor;
27:16 E com as peles dos cabritos cobriu as suas mãos e a lisura do seu
pescoço;
27:17 E deu o guisado saboroso e o pão que tinha preparado, na mão de
Jacó seu filho.
27:18 E foi ele a seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem
és tu, meu filho?
27:19 E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú, teu primogênito; tenho feito
como me disseste; levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça,
para que a tua alma me abençoe.
27:20 Então disse Isaque a seu filho: Como é isto, que tão cedo a achaste,
filho meu? E ele disse: Porque o SENHOR teu Deus a mandou ao meu
encontro.
27:21 E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apalpe, meu
filho, se és meu filho Esaú mesmo, ou não.
27:22 Então se chegou Jacó a Isaque seu pai, que o apalpou, e disse: A
voz é a voz de Jacó, porém as mãos são as mãos de Esaú.
27:23 E não o conheceu, porquanto as suas mãos estavam cabeludas,
como as mãos de Esaú seu irmão; e abençoou-o.
27:24 E disse: És tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: Eu sou.
27:25 Então disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça
de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lhe, e
comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu.
27:26 E disse-lhe Isaque seu pai: Ora chega-te, e beija-me, filho meu.
27:27 E chegou-se, e beijou-o; então sentindo o cheiro das suas vestes,
abençoou-o, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do
campo, que o SENHOR abençoou;
27:28 Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da
terra, e abundância de trigo e de mosto.
27:29 Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus
irmãos, e os filhos da tua mãe se encurvem a ti; malditos sejam os que te
amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem.
27:30 E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas
Jacó acabava de sair da presença de Isaque seu pai, veio Esaú, seu
irmão, da sua caça;
27:31 E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai; e
disse a seu pai: Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para
que me abençoe a tua alma.
27:32 E disse-lhe Isaque seu pai: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu
filho, o teu primogênito Esaú.
27:33 Então estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande, e
disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe? E comi de
tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o, e ele será bendito.
27:34 Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui
amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me também a mim, meu pai.
27:35 E ele disse: Veio teu irmão com sutileza, e tomou a tua bênção.
Esaú e Jacó representam simbolicamente todos àqueles que tentam enganar o próximo sejam
parentes ou não com mentiras com o objetivo de obter alguma vantagem. Embora na vida as
pessoas precisem mentir às vezes, acreditamos que o objetivo desta passagem da Torá
(Primeiro testamento do Deus de Abraão) é justamente alertar os malefícios que a mentira
pode causar quando feita para prejudicar alguém. Acreditamos que mentiras que não causam
prejuízos não são totalmente más, o que Deus no caso tenta alertar através da inspiração das
escrituras é a sutileza com objetivos de enganar as outras pessoas para se conseguir algo.
Neste caso foi apenas para receber a benção do pai, mas pode ser qualquer coisa material ou
até mesmo espiritual (imaterial).
Esaú e Jacó: representam a mentira para obter vantagens.
27:36 Então disse ele: Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já
duas vezes me enganou? A minha primogenitura me tomou, e eis que
agora me tomou a minha bênção. E perguntou: Não reservaste, pois,
para mim nenhuma bênção?
27:37 Então respondeu Isaque a Esaú dizendo: Eis que o tenho posto por
senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de
trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu
filho?
27:38 E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me
também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou.
27:39 Então respondeu Isaque, seu pai, e disse-lhe: Eis que a tua
habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus.
27:40 E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá,
porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu
pescoço.
27:41 E Esaú odiou a Jacó por causa daquela bênção, com que seu pai o
tinha abençoado; e Esaú disse no seu coração: Chegar-se-ão os dias de
luto de meu pai; e matarei a Jacó meu irmão.
Este trecho demonstra que Deus é contra a vingança. Em passagens anteriores (Abel e Caim) é
dito indiretamente que Deus prefere que as injustiças sejam julgadas pela justiça e pelas leis
humanas, pois é dito para as pessoas se absterem de praticar a justiça com as próprias mãos.
As pessoas da Luz devem se abster o quanto for possível de praticar a vingança, a mentira e ter
ódio das pessoas. Devido às várias diferenças entre as pessoas é natural que a vida em
sociedade leve a confusões e a desentendimentos, e a mentira também pode ser fonte de
muita discórdia na sociedade gerando ódio entre as pessoas. Entendemos neste trecho que os
filhos da Luz (seguidores de Deus e do bem) devem se abster de mentir e praticar a vingança e
que os filhos das trevas (seguidores do mal conscientemente ou não) devem praticar a
vingança e a mentira caso optem a seguir o mal.
Acreditamos que no mundo do plano divino (Éden) continuarão havendo desentendimentos,
pois onde há sociedade há conflitos, mas o resultado geralmente do bem é a paz e a do mal
uma guerra constante. Deus não proíbe o mal ele só diz que o resultado do mal será uma
interminável guerra (material e espiritual). As pessoas, religiões, nações e organizações podem
tentar alcançar seus próprios objetivos, o que a escritura quer nos passar em nossa opinião
somente é que o fruto/resultado do mal é uma interminável guerra cansativa e o fruto do bem
uma paz e união ainda que com diferenças mesmo que grandes até entre as pessoas, religiões
e nações. O que está dito indiretamente em nossa opinião é que quem optar por seguir o
caminho das trevas (mal) deve se preparar para uma guerra interminável tanto material
quanto espiritualmente, já aqueles que desejam seguir o caminho da luz (bem) deve se abster
de praticar o mal, pois como já dito o mal é forte, mas é dever de todos os que querem seguir
o plano de Deus dominar esse desejo. Portanto ambos os caminhos (bem e mal) exigem
sacrifícios, e que a maioria das pessoas tem o livre arbítrio e sabendo que nem todos são
totalmente do bem ou do mal, mas acreditamos que Deus e nossa consciência nos julgará pelo
que foi mais preponderante em nossa vida (ações boas e ações más).
Vingança e planos negativos de Esaú
27:42 E foram denunciadas a Rebeca estas palavras de Esaú, seu filho
mais velho; e ela mandou chamar a Jacó, seu filho menor, e disse-lhe:
Eis que Esaú teu irmão se consola a teu respeito, propondo matar-te.
27:43 Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz, e levanta-te; acolhe-te a
Labão meu irmão, em Harã,
27:44 E mora com ele alguns dias, até que passe o furor de teu irmão;
27:45 Até que se desvie de ti a ira de teu irmão, e se esqueça do que lhe
fizeste; então mandarei trazer-te de lá; por que seria eu desfilhada
também de vós ambos num mesmo dia?
27:46 E disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa
das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, como estas
são, das filhas desta terra, para que me servirá a vida?
28:1 E ISAQUE chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-
lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã;
28:2 Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma
de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe;
28:3 E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te
multiplique, para que sejas uma multidão de povos;
28:4 E te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para
que em herança possuas a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a
Abraão.
28:5 Assim despediu Isaque a Jacó, o qual se foi a Padã-Arã, a Labão,
filho de Betuel, arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú.
28:6 Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó, e o enviara a Padã-
Arã, para tomar mulher dali para si, e que, abençoando-o, lhe
ordenara, dizendo: Não tomes mulher das filhas de Canaã;
28:7 E que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe, e se fora a Padã-Arã;
28:8 Vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de
Isaque seu pai,
28:9 Foi Esaú a Ismael, e tomou para si por mulher, além das suas
mulheres, a Maalate filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote.
28:10 Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi a Harã;
28:11 E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era
posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por seu
travesseiro, e deitou-se naquele lugar.
28:12 E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos
céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela;
Anjos subindo e descendo a escada simbolizam a evolução espiritual.
Acreditamos que este sonho da "escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus" simboliza a
ligação entre o mundo espiritual "cujo topo tocava nos céus" conjugada com a "escada posta
na terra", ou seja, com ligação ao mundo material (terra). Os anjos subindo e descendo
simbolizam três coisas simultaneamente em nossa opinião, que existem anjos (almas do bem)
que auxiliam espiritualmente os homens na terra, havendo uma ligação um tipo de portal
entre esses mundos (material/espiritual) e também que o mundo espiritual (imaterial) há
tanto a ascensão (subida) quanto a descida, ou seja, que podemos tanto evoluir para o bem
quanto para o mal e que mesmo os anjos podem subir ou descer, ou seja, mesmo as almas ou
espíritos muito elevados devem tomar cuidado, pois até eles podem regredir ou evoluir para o
mal. O terceiro significado é que os templos de todas as religiões, onde os homens se reúnem
para glorificar a Deus são assistidos por anjos (espíritos do bem) e se abre uma ligação para
com o mundo espiritual se os corações (espíritos) dos homens e mulheres forem sinceros
nessa ligação. Aqueles que não acreditam em Deus permanecem fechados espiritualmente às
coisas de Deus por isso que não sentem nada. Daí o motivo dos que acreditam conseguir
enxergar a Luz espiritual e os céticos mesmo indo ao mesmo local (templos) não enxergam
nada. Isto não quer dizer que só haja ligação espiritual com o mundo material em templos,
acreditamos que em hospitais e cemitérios por exemplos também há essa ligação, mas que
nos templos e todas as vezes que as pessoas se reúnem com fins religiosos há um auxílio do
mundo espiritual.
28:13 E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o
SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que
estás deitado, darei a ti e à tua descendência;
Deus em cima da escada.
Este sonho simboliza ainda que o Deus de Abraão dará aos judeus (hebreus) a incumbência de
cuidar da terra de Canaã (Israel) para que sejam de seus descendentes, mas que tenha acesso
livre a todos os povos da terra, pois lá é muito importante para Deus. Israel seria um local
sagrado para o Deus de Abraão (judeus, cristãos, islâmicos e de todo o Universo) e lá é uma
terra sagrada, pois há uma ligação uma ponte (escada) espiritual naquele local da Terra que
seria o local adequado para a construção de um Templo de Luz de acesso de todas as religiões
que serviria de exemplo para todas as religiões do mundo e todos os templos do mundo onde
predominaria a paz, união e amor (bens espirituais mais elevados inclinados para o bem).
Como vimos nas interpretações anteriores às religiões seriam apenas caminhos diferentes
mais adequados a cada pessoa em sua evolução espiritual e, portanto todos os templos
(sinagogas, igrejas, mesquitas, centros, etc...) seriam portais de Luz. Quanto mais templos das
mais diversas religiões mais portais de Luz de Deus estariam disponíveis para as pessoas. Desta
maneira as trevas (forças do mal) tentam destruir e colocar discórdia entre as religiões para
que as pessoas tenham menos acessos a Luz de Deus. Quanto mais templos das mais diversas
religiões mais Luz para o mundo e mais as trevas ficam com ódio, pois a Luz incomoda as
Trevas. Deus acima da escada também representa simbolicamente em nossa opinião que
acima do bem e do mal está Deus tanto no mundo material quanto no espiritual.
28:14 E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao
ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência
serão benditas todas as famílias da terra;
Este trecho simboliza que os judeus irão se espalhar por todo o mundo para espalhar a Luz de
Deus em todos os locais da Terra, por isso foram dispersos várias vezes por Deus de Israel (e
do Universo), não para que sofressem, mas como uma missão espiritual da qual eles mesmos
juraram voluntariamente quando eram espíritos auxiliar na expansão da Luz divina (planos de
Deus) em toda a Terra.
28:15 E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e
te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja
cumprido o que te tenho falado.
28:16 Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR
está neste lugar; e eu não o sabia.
28:17 E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar
senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.
28:18 Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a
pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e
derramou azeite em cima dela.
28:19 E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela
cidade antes era Luz.
Luz divina sobre a Terra
Este trecho também é repleto de simbolismo, pois o nome da cidade era Luz. Isto quer dizer
em nossa opinião que a Luz de Deus se reflete em todas as casas de oração (templos) que
espalham a Luz (planos divinos) para a humanidade. Luz no caso está nos sentido de todos os
bens espirituais emanados de Deus como amor, suas leis (escrituras sagradas como a Torá,
Bíblia, Alcorão entre outras repletas de Luz), união, paz e tudo que traz compreensão entre a
humanidade (sua criação) além de seus planos divinos e todos aqueles que desejam contribuir
para com eles para disseminar mais compreensão, paz, entendimento e união.
28:20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar
nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir;
28:21 E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por
Deus;
28:22 E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de
tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
29:1 ENTÃO pôs-se Jacó a caminho e foi à terra do povo do oriente;
29:2 E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas
que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber
aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
29:3 E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a
boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra
sobre a boca do poço, no seu lugar.
29:4 E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, donde sois? E disseram: Somos de
Harã.
29:5 E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho de Naor? E disseram:
Conhecemos.
29:6 Disse-lhes mais: Está ele bem? E disseram: Está bem, e eis aqui
Raquel sua filha, que vem com as ovelhas.
29:7 E ele disse: Eis que ainda é pleno dia, não é tempo de ajuntar o
gado; dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las.
29:8 E disseram: Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e
removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às
ovelhas.
29:9 Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de
seu pai; porque ela era pastora.
29:10 E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de
sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e
revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de
Labão, irmão de sua mãe.
29:11 E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou.
29:12 E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho
de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai.
29:13 E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua
irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua
casa; e ele contou a Labão todas estas coisas.
29:14 Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a
minha carne. E ficou com ele um mês inteiro.
29:15 Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-
me de graça? Declara-me qual será o teu salário.
29:16 E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome
da menor Raquel.
29:17 Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e
formosa à vista.
29:18 E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel,
tua filha menor.
29:19 Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a
outro homem; fica comigo.
29:20 Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram
como poucos dias, pelo muito que a amava.
Amor: bem ou energia espiritual da mais alta estirpe.
Este trecho demonstra que quando a pessoa ama a outra o tempo passa mais rápido ou seja, o
amor que é um dos bens espirituais (imaterial) da mais alta espécie tem o poder de alterar a
percepção do espaço-tempo (matéria). O amor não está adstrito somente a casais, mas
também de Deus para com todos nós e animais (suas criaturas) os espíritos (anjos) e também
pode se estender a humanidade inteira e diversas organizações. O amor é uma força ou
energia espiritual (imaterial) das mais fortes do Universo.
29:21 E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são
cumpridos, para que eu me case com ela.
29:22 Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um
banquete.
29:23 E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó
que a possuiu.
29:24 E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva
29:25 E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a
Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por
que então me enganaste?
29:26 E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê
antes da primogênita.
29:27 Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo
serviço que ainda outros sete anos comigo servires.
29:28 E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por
mulher Raquel sua filha.
29:29 E Labão deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha.
29:30 E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que
a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos.
29:31 Vendo, pois, o SENHOR que Lia era desprezada, abriu a sua
madre; porém Raquel era estéril.
29:32 E concebeu Lia, e deu à luz um filho, e chamou-o Rúben; pois
disse: Porque o SENHOR atendeu à minha aflição, por isso agora me
amará o meu marido.
29:33 E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Porquanto o
SENHOR ouviu que eu era desprezada, e deu-me também este. E
chamou-o Simeão.
29:34 E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Agora esta
vez se unirá meu marido a mim, porque três filhos lhe tenho dado. Por
isso chamou-o Levi.
29:35 E concebeu outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta vez
louvarei ao SENHOR. Por isso chamou-o Judá; e cessou de dar à luz.
30:1 VENDO Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã,
e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro.
30:2 Então se acendeu a ira de Jacó contra Raquel, e disse: Estou eu no
lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?
30:3 E ela disse: Eis aqui minha serva Bila; coabita com ela, para que dê à
luz sobre meus joelhos, e eu assim receba filhos por ela.
30:4 Assim lhe deu a Bila, sua serva, por mulher; e Jacó a possuiu.
30:5 E concebeu Bila, e deu a Jacó um filho.
30:6 Então disse Raquel: Julgou-me Deus, e também ouviu a minha voz,
e me deu um filho; por isso chamou-lhe Dã.
30:7 E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez, e deu a Jacó o segundo
filho.
30:8 Então disse Raquel: Com grandes lutas tenho lutado com minha
irmã; também venci; e chamou-lhe Naftali.
30:9 Vendo, pois, Lia que cessava de ter filhos, tomou também a Zilpa,
sua serva, e deu-a a Jacó por mulher.
30:10 E deu Zilpa, serva de Lia, um filho a Jacó.
30:11 Então disse Lia: Afortunada! e chamou-lhe Gade.
30:12 Depois deu Zilpa, serva de Lia, um segundo filho a Jacó.
30:13 Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por
bem-aventurada; e chamou-lhe Aser.
30:14 E foi Rúben nos dias da ceifa do trigo, e achou mandrágoras no
campo. E trouxe-as a Lia sua mãe. Então disse Raquel a Lia: Ora dá-me
das mandrágoras de teu filho.
30:15 E ela lhe disse: É já pouco que hajas tomado o meu marido,
tomarás também as mandrágoras do meu filho? Então disse Raquel: Por
isso ele se deitará contigo esta noite pelas mandrágoras de teu filho.
30:16 Vindo, pois, Jacó à tarde do campo, saiu-lhe Lia ao encontro, e
disse: A mim possuirás, esta noite, porque certamente te aluguei com as
mandrágoras do meu filho. E deitou-se com ela aquela noite.
30:17 E ouviu Deus a Lia, e concebeu, e deu à luz um quinto filho.
30:18 Então disse Lia: Deus me tem dado o meu galardão, pois tenho
dado minha serva ao meu marido. E chamou-lhe Issacar.
30:19 E Lia concebeu outra vez, e deu a Jacó um sexto filho.
30:20 E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu
marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe
Zebulom.
30:21 E depois teve uma filha, e chamou-lhe Diná.
30:22 E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.
30:23 E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a
minha vergonha.
30:24 E chamou-lhe José, dizendo: O SENHOR me acrescente outro
filho.
30:25 E aconteceu que, como Raquel deu à luz a José, disse Jacó a Labão:
Deixa-me ir, que me vá ao meu lugar, e à minha terra.
30:26 Dá-me as minhas mulheres, e os meus filhos, pelas quais te tenho
servido, e ir-me-ei; pois tu sabes o serviço que te tenho feito.
30:27 Então lhe disse Labão: Se agora tenho achado graça em teus olhos,
fica comigo. Tenho experimentado que o SENHOR me abençoou por
amor de ti.
30:28 E disse mais: Determina-me o teu salário, que to darei.
30:29 Então lhe disse: Tu sabes como te tenho servido, e como passou o
teu gado comigo.
30:30 Porque o pouco que tinhas antes de mim tem aumentado em
grande número; e o SENHOR te tem abençoado por meu trabalho.
Agora, pois, quando hei de trabalhar também por minha casa?
30:31 E disse ele: Que te darei? Então disse Jacó: Nada me darás. Se me
fizeres isto, tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho;
30:32 Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os
salpicados e malhados, e todos os morenos entre os cordeiros, e os
malhados e salpicados entre as cabras; e isto será o meu salário.
30:33 Assim testificará por mim a minha justiça no dia de amanhã,
quando vieres e o meu salário estiver diante de tua face; tudo o que não
for salpicado e malhado entre as cabras e moreno entre os cordeiros,
ser-me-á por furto.
30:34 Então disse Labão: Quem dera seja conforme a tua palavra.
30:35 E separou naquele mesmo dia os bodes listrados e malhados e
todas as cabras salpicadas e malhadas, todos em que havia brancura, e
todos os morenos entre os cordeiros; e deu-os nas mãos dos seus filhos.
30:36 E pôs três dias de caminho entre si e Jacó; e Jacó apascentava o
restante dos rebanhos de Labão.
30:37 Então tomou Jacó varas verdes de álamo e de aveleira e de
castanheiro, e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura
que nas varas havia,
30:38 E pôs estas varas, que tinha descascado, em frente aos rebanhos,
nos canos e nos bebedouros de água, aonde os rebanhos vinham beber,
para que concebessem quando vinham beber.
30:39 E concebiam os rebanhos diante das varas, e as ovelhas davam
crias listradas, salpicadas e malhadas.
30:40 Então separou Jacó os cordeiros, e pôs as faces do rebanho para os
listrados, e todo o moreno entre o rebanho de Labão; e pôs o seu
rebanho à parte, e não o pôs com o rebanho de Labão.
30:41 E sucedia que cada vez que concebiam as ovelhas fortes, punha
Jacó as varas nos canos, diante dos olhos do rebanho, para que
concebessem diante das varas.
30:42 Mas, quando era fraco o rebanho, não as punha. Assim as fracas
eram de Labão, e as fortes de Jacó.
Honestidade nos negócios
Esta separação de ovelhas injustamente "as fracas de Labão, e as fortes de Jacó" simbolizam
todos aqueles que usam de artifícios para vencer nos negócios. Na época a criação de ovelhas
era um negócio e, portanto representa qualquer tipo de negócio atual que possam existir. Esta
prática é condenável por Deus, pois devemos ter o máximo de honestidade possível nos
assuntos profissionais e de negócios. Podemos entender que Deus é a favor que sejamos
honestos em nossos tratos profissionais e de negócios como já visto em outra interpretação
também em relação a assuntos econômicos. Em uma interpretação extensiva podemos
entender também em todas as relações que envolvam recursos financeiros de alguma maneira
seja de pessoas, organizações de todos os tipos e nações.
30:43 E cresceu o homem em grande maneira, e teve muitos rebanhos, e
servas, e servos, e camelos e jumentos.
31:1 ENTÃO ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem
tomado tudo o que era de nosso pai, e do que era de nosso pai fez ele
toda esta glória.
31:2 Viu também Jacó o rosto de Labão, e eis que não era para com ele
como anteriormente.
31:3 E disse o SENHOR a Jacó: Torna-te à terra dos teus pais, e à tua
parentela, e eu serei contigo.
31:4 Então mandou Jacó chamar a Raquel e a Lia ao campo, para junto
do seu rebanho,
31:5 E disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai não é para comigo como
anteriormente; porém o Deus de meu pai tem estado comigo;
31:6 E vós mesmas sabeis que com todo o meu esforço tenho servido a
vosso pai;
31:7 Mas vosso pai me enganou e mudou o salário dez vezes; porém
Deus não lhe permitiu que me fizesse mal.
31:8 Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salário; então
todos os rebanhos davam salpicados. E quando ele dizia assim: Os
listrados serão o teu salário, então todos os rebanhos davam listrados.
31:9 Assim Deus tirou o gado de vosso pai, e deu-o a mim.
31:10 E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei
os meus olhos e vi em sonhos, e eis que os bodes, que cobriam as
ovelhas, eram listrados, salpicados e malhados.
O bode representa o mal, o materialismo em sacrifício de valores espirituais elevados. Desta
forma este trecho vem nos alertar que o mal jogará inclusive pais contra os próprios filhos. Isto
não quer dizer que as coisas materiais são do mal, mas que devemos tomar muito cuidado,
pois no anseio de conseguir coisas materiais não passemos por cima de familiares,
organizações em cima de organizações e nações em cima de nações. Como visto em outras
passagens o mundo material foi nos dado por Deus para que sejamos guardiões dos bens
materiais, mas que devemos conquistar bens materiais sem sacrifício de bens espirituais
elevados. A árvore do conhecimento do bem e do mal (ciências) representa o intelecto do
homem a razão e o arco-íris que a visão do homem será sempre limitada daí que devemos
buscar as coisas espirituais também como as virtudes os sentimentos elevados como amor,
união, compreensão entre outros para os que desejam seguir o bem. Para os que desejam
seguir o mal é só ir ao caminho inverso.
Bode: símbolo do materialismo com sacrifício de bens espirituais.
31:11 E disse-me o anjo de Deus em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me
aqui.
31:12 E disse ele: Levanta agora os teus olhos e vê todos os bodes que
cobrem o rebanho, que são listrados, salpicados e malhados; porque
tenho visto tudo o que Labão te fez.
31:13 Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me
fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da
tua parentela.
31:14 Então responderam Raquel e Lia e disseram-lhe: Há ainda para
nós parte ou herança na casa de nosso pai?
31:15 Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos, e comeu
de todo o nosso dinheiro.
31:16 Porque toda a riqueza, que Deus tirou de nosso pai, é nossa e de
nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te mandou.
31:17 Então se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres
sobre os camelos;
31:18 E levou todo o seu gado, e todos os seus bens, que havia
adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a
Isaque, seu pai, à terra de Canaã.
31:19 E havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os
ídolos que seu pai tinha.
31:20 E Jacó logrou a Labão, o arameu, porque não lhe fez saber que
fugia.
31:21 E fugiu ele com tudo o que tinha, e levantou-se e passou o rio; e se
dirigiu para a montanha de Gileade.
31:22 E no terceiro dia foi anunciado a Labão que Jacó tinha fugido.
31:23 Então tomou consigo os seus irmãos, e atrás dele seguiu o seu
caminho por sete dias; e alcançou-o na montanha de Gileade.
31:24 Veio, porém, Deus a Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e
disse-lhe: Guarda-te, que não fales com Jacó nem bem nem mal.
31:25 Alcançou, pois, Labão a Jacó, e armara Jacó a sua tenda naquela
montanha; armou também Labão com os seus irmãos a sua, na
montanha de Gileade.
31:26 Então disse Labão a Jacó: Que fizeste, que me lograste e levaste as
minhas filhas como cativas pela espada?
31:27 Por que fugiste ocultamente, e lograste-me, e não me fizeste saber,
para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril e
com harpa?
31:28 Também não me permitiste beijar os meus filhos e as minhas
filhas. Loucamente agiste, agora, fazendo assim.
31:29 Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de
vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales
com Jacó nem bem nem mal.
Esta passagem é muito importante, pois mostra novamente que as pessoas do bem mesmo
tendo as condições para fazer o mal devem se abster. Neste trecho "poder havia em minha
mão para vos fazer mal", mas Deus o inspirou "Guarda-te, que não fales com Jacó nem bem
nem mal". Isto quer dizer simbolicamente que as pessoas do bem podem ter força e poder
para fazer o mal, mas sempre devem ponderar e combater esse mau presente em si mesmo e
não fazer o mal. É importante ter em mente que as pessoas do bem também possuem o
impulso para o mal e que não quer dizer que são puras, mas que devem neutralizar o mal a ira
e devem sempre ponderar as situações, nunca agir sem antes pensar muito. O mal ataca de
várias formas. A ira é um exemplo de mal que deve ser controlado pelas pessoas do bem. A ira
ou raiva pode fazer com que as pessoas cometam crimes piores. O mal aparece geralmente de
várias formas conforme o perfil das pessoas. Umas ficam muito nervosas, outras possuem
muitos vícios como, por exemplo, bebidas, jogos, sexo, consumo excessivo, falar demais, etc...
Temos que ter muito cuidado, pois geralmente o mal nos ataca onde somos mais fracos. Por
isso é importante que as pessoas que desejam seguir a Luz de Deus conhecer os próprios
defeitos para poder ficar mais protegidas do mal. Só que para analisar os próprios defeitos as
pessoas precisam de humildade e também muita paciência, pois não é fácil mudar hábitos já
que a maioria das pessoas tem a tendência de continuar sendo o que são por inércia. Por isso
temos que ter muito cuidado e vigiar o tempo todo para não sucumbirmos ao mal.
Ira: devemos sempre ponderar antes de agir
31:30 E agora se querias ir embora, porquanto tinhas saudades de voltar
à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?
31:31 Então respondeu Jacó, e disse a Labão: Porque temia; pois que
dizia comigo, se porventura não me arrebatarias as tuas filhas.
31:32 Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante
de nossos irmãos o que é teu do que está comigo, e toma-o para ti. Pois
Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado.
31:33 Então entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Lia, e na tenda
de ambas as servas, e não os achou; e saindo da tenda de Lia, entrou na
tenda de Raquel.
31:34 Mas tinha tomado Raquel os ídolos e os tinha posto na albarda de
um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda, e
não os achou.
31:35 E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira aos olhos de meu senhor,
que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o
costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
31:36 Então irou-se Jacó e contendeu com Labão; e respondeu Jacó, e
disse a Labão: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que
tão furiosamente me tens perseguido?
31:37 Havendo apalpado todos os meus móveis, que achaste de todos os
móveis de tua casa? Põe-no aqui diante dos meus irmãos e de teus
irmãos; e que julguem entre nós ambos.
31:38 Estes vinte anos eu estive contigo; as tuas ovelhas e as tuas cabras
nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho.
31:39 Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e o
furtado de noite da minha mão o requerias.
31:40 Estava eu assim: De dia me consumia o calor, e de noite a geada; e
o meu sono fugiu dos meus olhos.
31:41 Tenho estado agora vinte anos na tua casa; catorze anos te servi
por tuas duas filhas, e seis anos por teu rebanho; mas o meu salário tens
mudado dez vezes.
31:42 Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o temor de Isaque não
fora comigo, por certo me despedirias agora vazio. Deus atendeu à
minha aflição, e ao trabalho das minhas mãos, e repreendeu-te ontem à
noite.
31:43 Então respondeu Labão, e disse a Jacó: Estas filhas são minhas
filhas, e estes filhos são meus filhos, e este rebanho é o meu rebanho, e
tudo o que vês, é meu; e que farei hoje a estas minhas filhas, ou a seus
filhos, que deram à luz?
31:44 Agora pois vem, e façamos aliança eu e tu, que seja por
testemunho entre mim e ti.
31:45 Então tomou Jacó uma pedra, e erigiu-a por coluna.
31:46 E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras, e
fizeram um montão, e comeram ali sobre aquele montão.
32:12 E tu o disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua descendência
como a areia do mar, que pela multidão não se pode contar.
32:13 E passou ali aquela noite; e tomou do que lhe veio à sua mão, um
presente para seu irmão Esaú:
O trecho do presente da escritura em nossa opinião está para mostrar que embora geralmente
os presentes simbolizem a consideração que uma pessoa tem pela outra, devemos sempre ter
cuidado ao interpretar, pois pode também ser sinal de hipocrisia. Muitas pessoas que às vezes
se odeiam trocam presentes e isso não quer dizer que se consideram. O que está tentando se
passar é que devemos presentear as pessoas como sinal da consideração que realmente temos
por esta pessoa e que seja de coração (alma ou espírito). Deus, portanto nos alerta neste
trecho que é contra a hipocrisia, que nossas ações devem refletir o máximo possível nossas
intenções mais íntimas e não falsos sinais de aprovação. O amor no caso que Deus sente por
nós e que quer que nós sintamos pelas pessoas deve ser puro e verdadeiro e o amor não
combina com falsos sinais de aprovação e que Deus sabe nossos sentimentos mais íntimos. As
pessoas hipócritas podem enganar a sociedade, mas Deus sabe o que realmente está em seu
espírito, pois no mundo espiritual somos todos Luz e não temos o invólucro do corpo para nos
esconder como uma armadura.
Presentes: símbolo de consideração ou hipocrisia
32:14 Duzentas cabras e vinte bodes; duzentas ovelhas e vinte carneiros;
32:15 Trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez
novilhos; vinte jumentas e dez jumentinhos;
32:16 E deu-os na mão dos seus servos, cada rebanho à parte, e disse a
seus servos: Passai adiante de mim e ponde espaço entre rebanho e
rebanho.
32:17 E ordenou ao primeiro, dizendo: Quando Esaú, meu irmão, te
encontrar, e te perguntar, dizendo: De quem és, e para onde vais, e de
quem são estes diante de ti?
32:18 Então dirás: São de teu servo Jacó, presente que envia a meu
senhor, a Esaú; e eis que ele mesmo vem também atrás de nós.
32:19 E ordenou também ao segundo, e ao terceiro, e a todos os que
vinham atrás dos rebanhos, dizendo: Conforme a esta mesma palavra
falareis a Esaú, quando o achardes.
32:20 E direis também: Eis que o teu servo Jacó vem atrás de nós. Porque
dizia: Eu o aplacarei com o presente, que vai adiante de mim, e depois
verei a sua face; porventura ele me aceitará.
32:21 Assim, passou o presente adiante dele; ele, porém, passou aquela
noite no arraial.
32:22 E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres,
e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque.
32:23 E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha.
32:24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva
subiu.
32:25 E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua
coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.
32:26 E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não
te deixarei ir, se não me abençoares.
32:27 E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.
32:28 Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como
príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.
Este trecho de Jacó lutando com Deus e com os homens, simboliza a obstinação de certas
pessoas que é, portanto admirado por Deus. Isto não quer dizer que Deus ama os rebeldes,
mas a todos aqueles que possuem garra e força em busca de seus objetivos. Deus, portanto é
a favor das pessoas obstinadas, perseverantes. Este trecho não pode ser interpretado no
sentido que devemos nos rebelar contra Deus, mas que a luta de Jacó com Deus simboliza uma
força de expressão no sentido de ser uma pessoa com garra, vencedora que é corajosa e
possui muita energia para vencer seus desafios. Podemos entender que Deus é a favor dos que
tentam vencer com todas suas forças e que admira os obstinados. Deus ama a todos, mas
admira os que são obstinados os que não desistem fácil de seus objetivos, sejam do bem ou do
mal, pois como no trecho anterior da escada com anjos que subiam e desciam e que Deus está
em cima, quer dizer que Deus está acima do bem e do mal e ama a todos independentemente
de seguirem o caminho da Luz ou das Trevas. A luta com Deus e homens simboliza ainda em
nossa opinião que devemos tanto agir materialmente quanto espiritualmente. A "luta com
Deus" é no sentido de que também agitemos nosso espirito e tenhamos muita vigília também
na parte espiritual, pois assim como devemos estar alerta na matéria devemos também estar
na parte espiritual. Ser obstinado não é ser "cabeça dura" e nem agir sem pensar. O obstinado
é no sentido de ter tenacidade para superar adversidades.
Jacó lutando: símbolo da persistência
32:29 E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome.
E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali.
32:30 E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho
visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva.
Acreditamos que esta passagem não é em vão. O trecho "Tenho visto a Deus face a face, e a
minha alma foi salva" significa ainda dentro do contexto que aqueles que são obstinados pela
Luz e pela Verdade devem lutar com todas as forças e que estes terão a alma salva. Isto quer
dizer que não devemos ser moles espiritualmente no sentido de seguir uma religião só por
seguir. Devemos questionar a tudo, e não ter uma fé cega. Deus é a favor daqueles que correm
atrás de seus objetivos e estes possuirão mais chances de serem salvos por lutarem e se
movimentarem em direção a algo em que acreditam.
Jacó: símbolo da luta material e espiritual
32:31 E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da sua
coxa.
32:32 Por isso os filhos de Israel não comem o nervo encolhido, que está
sobre a juntura da coxa, até o dia de hoje; porquanto tocara a juntura
da coxa de Jacó no nervo encolhido.
33:1 E LEVANTOU Jacó os seus olhos, e olhou, e eis que vinha Esaú, e
quatrocentos homens com ele. Então repartiu os filhos entre Lia, e
Raquel, e as duas servas.
33:2 E pôs as servas e seus filhos na frente, e a Lia e seus filhos atrás;
porém a Raquel e José os derradeiros.
33:3 E ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes,
até que chegou a seu irmão.
33:4 Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre
o seu pescoço, e beijou-o; e choraram.
33:5 Depois levantou os seus olhos, e viu as mulheres, e os meninos, e
disse: Quem são estes contigo? E ele disse: Os filhos que Deus
graciosamente tem dado a teu servo.
33:6 Então chegaram as servas; elas e os seus filhos, e inclinaram-se.
33:7 E chegou também Lia com seus filhos, e inclinaram-se; e depois
chegou José e Raquel e inclinaram-se.
33:8 E disse Esaú: De que te serve todo este bando que tenho
encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor.
33:9 Mas Esaú disse: Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que
tens.
33:10 Então disse Jacó: Não, se agora tenho achado graça em teus olhos,
peço-te que tomes o meu presente da minha mão; porquanto tenho
visto o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus, e tomaste
contentamento em mim.
33:11 Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus
graciosamente ma tem dado; e porque tenho de tudo. E instou com ele,
até que a tomou.
33:12 E disse: Caminhemos, e andemos, e eu partirei adiante de ti.
33:13 Porém ele lhe disse: Meu senhor sabe que estes filhos são tenros, e
que tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se as afadigarem somente um
dia, todo o rebanho morrerá.
33:14 Ora passe o meu senhor adiante de seu servo; e eu irei como guia
pouco a pouco, conforme ao passo do gado que vai adiante de mim, e
conforme ao passo dos meninos, até que chegue a meu senhor em Seir.
33:15 E Esaú disse: Permite então que eu deixe contigo alguns da minha
gente. E ele disse: Para que é isso? Basta que ache graça aos olhos de
meu senhor.
33:16 Assim voltou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir.
33:17 Jacó, porém, partiu para Sucote e edificou para si uma casa; e fez
cabanas para o seu gado; por isso chamou aquele lugar Sucote.
33:18 E chegou Jacó salvo à Salém, cidade de Siquém, que está na terra
de Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e armou a sua tenda diante da
cidade.
33:19 E comprou uma parte do campo em que estendera a sua tenda, da
mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro.
33:20 E levantou ali um altar, e chamou-lhe: Deus, o Deus de Israel.
Embora os judeus (hebreus) possam chamar de Deus de Israel, o Deus é o mesmo em todo o
Universo. Antigamente as sociedades acreditavam que cada uma delas possuía o seu próprio
Deus. Não acreditamos nessa possibilidade, pois desta maneira Deus seria apenas um produto
de cada sociedade um produto cultural. Acreditamos que embora cada nação chame a Deus de
um nome específico que mais lhe agrada, o Deus é o mesmo em todo o Universo. A diferença é
que os caminhos (religiões) são diferentes e como vimos anteriormente é bom que assim seja,
pois mais caminhos de Luz existirão na Terra. Para as Trevas quanto mais os filhos da Luz
briguem e se desentendam melhor, pois haverá mais destruição, humilhação e vergonha para
todos já que as trevas nutrem um ódio nato por todos.
Luz divina é Universal.
34:1 E SAIU Diná, filha de Lia, que esta dera a Jacó, para ver as filhas da
terra.
34:2 E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e
tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a.
34:3 E apegou-se a sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça e
falou afetuosamente à moça.
34:4 Falou também Siquém a Hamor, seu pai, dizendo: Toma-me esta
moça por mulher.
34:5 Quando Jacó ouviu que Diná, sua filha, fora violada, estavam os
seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que viessem.
34:6 E saiu Hamor, pai de Siquém, a Jacó, para falar com ele.
34:7 E vieram os filhos de Jacó do campo, ouvindo isso, e entristeceram-
se os homens, e iraram-se muito, porquanto Siquém cometera uma
insensatez em Israel, deitando-se com a filha de Jacó; o que não se devia
fazer assim.
34:8 Então falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu
filho, está enamorada da vossa filha; dai-lha, peço-vos, por mulher;
34:9 E aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas, e tomai as nossas
filhas para vós;
34:10 E habitareis conosco; e a terra estará diante de vós; habitai e
negociai nela, e tomai possessão nela.
34:11 E disse Siquém ao pai dela, e aos irmãos dela: Ache eu graça em
vossos olhos, e darei o que me disserdes;
34:12 Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva e darei o que me
disserdes; dai-me somente a moça por mulher.
34:13 Então responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor, seu pai,
enganosamente, e falaram, porquanto havia violado a Diná, sua irmã.
34:14 E disseram-lhe: Não podemos fazer isso, dar a nossa irmã a um
homem não circuncidado; porque isso seria uma vergonha para nós;
34:15 Nisso, porém, consentiremos a vós: se fordes como nós; que se
circuncide todo o homem entre vós;
34:16 Então dar-vos-emos as nossas filhas, e tomaremos nós as vossas
filhas, e habitaremos convosco, e seremos um povo;
34:17 Mas se não nos ouvirdes, e não vos circuncidardes, tomaremos a
nossa filha e ir-nos-emos.
34:18 E suas palavras foram boas aos olhos de Hamor, e aos olhos de
Siquém, filho de Hamor.
34:19 E não tardou o jovem em fazer isto; porque a filha de Jacó lhe
contentava; e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai.
34:20 Veio, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade, e
falaram aos homens da sua cidade, dizendo:
34:21 Estes homens são pacíficos conosco; portanto habitarão nesta
terra, e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço para eles;
tomaremos nós as suas filhas por mulheres, e lhes daremos as nossas
filhas.
34:22 Nisto, porém, consentirão aqueles homens, em habitar conosco,
para que sejamos um povo, se todo o homem entre nós se circuncidar,
como eles são circuncidados.
34:23 E seu gado, as suas possessões, e todos os seus animais não serão
nossos? Consintamos somente com eles e habitarão conosco.
34:24 E deram ouvidos a Hamor e a Siquém, seu filho, todos os que
saíam da porta da cidade; e foi circuncidado todo o homem, de todos os
que saíam pela porta da sua cidade.
34:25 E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais
violenta dor, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná,
tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e
mataram todos os homens.
34:26 Mataram também ao fio da espada a Hamor, e a seu filho Siquém;
e tomaram a Diná da casa de Siquém, e saíram.
34:27 Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a cidade;
porquanto violaram a sua irmã.
34:28 As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que havia
na cidade e no campo, tomaram.
34:29 E todos os seus bens, e todos os seus meninos, e as suas mulheres,
levaram presos, e saquearam tudo o que havia em casa.
34:30 Então disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-
me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e
perizeus; tendo eu pouco povo em número, eles ajuntar-se-ão, e serei
destruído, eu e minha casa.
34:31 E eles disseram: Devia ele tratar a nossa irmã como a uma
prostituta?
35:1 DEPOIS disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e
faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de
Esaú teu irmão.
35:2 Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam:
Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e
mudai as vossas vestes.
Dentro do mesmo contexto é possível compreender que o assunto é o mesmo ou seja, que a
humanidade inteira iria cada um acreditar em um Deus acreditando ser o verdadeiro sendo o
do outro errado. Este trecho "tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos,
e mudai as vossas vestes" é uma frase atemporal, ou seja, eterna. Toda vez que a humanidade
começar a acreditar cada povo em um Deus diferente as pessoas começarão a se estranhar. O
fato de haver muitas religiões como já dito é algo bom e positivo, pois mais a Luz de Deus
estará disponível para o maior número de pessoas. As diferenças como já mostradas em
outros trechos são benéficas. O problema surge quando as pessoas se apegam tanto ao
caminho escolhido que passam a odiar os outros caminhos. Os "deuses estranhos" são no
sentido do não respeito às diferenças aos caminhos escolhidos pelas outras pessoas. Não é
porque gostamos de um tipo de comida que devemos odiar a todas as outras. Da mesma
forma não é porque amamos nosso caminho (religião) escolhido não quer dizer que devemos
automaticamente odiar todas as outras. Muitos interpretam este trecho de forma que
deveríamos ser agressivos com as crenças dos outros. O "tirai os deuses estranhos" quer dizer
que a humanidade deve compreender que todos os caminhos são válidos, e são feitos para ter
o maior alcance possível como uma prova de amor de Deus.
Se amarmos uma pessoa desejamos que ela nos entenda. Não podemos falar uma frase de
amor para uma mulher numa língua que ela não compreenda. Da mesma forma Deus envia
sua Luz como ela pode ser mais bem recebida por cada um segundo a afinidade espiritual. A
afinidade é como uma espécie de lei da gravidade espiritual. Como as pessoas são diferentes e
estão em diferentes graus de evolução espiritual como representa a escada onde "anjos
subiam e desciam" é natural que haja diversos caminhos espirituais (religiões). Uma religião
com bilhões de pessoas e seguidores como o cristianismo e o islamismo, por exemplo, para
Deus são tão importantes quanto à religião de uma tribo de poucos índios ou uma tribo
africana de poucos adeptos. Por mais chocante que isso possa parecer para alguns nenhum
caminho é mais luminoso que o outro. Queremos acreditar que o nosso caminho é sempre o
melhor já que isso é fruto do orgulho. Só que o orgulho provém do egoísmo e muito do mal
provém do egoísmo. Não há religião certa ou errada há a religião mais adequada a cada pessoa
ou nação. Desta forma a expressão "tirai os deuses estranhos" não está no sentido de faltar
com respeito às outras religiões, mas pelo contrário, todas elas chegarem a mesma conclusão
de que a Luz provém do mesmo lugar e que seja cessada a confusão através da Luz da união e
da compreensão.
Religiões: caminhos da Luz mais adequados a cada espírito, prova do amor divino.
35:3 E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que
me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho
que tenho andado.
35:4 Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas
mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu
debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
35:5 E partiram; e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao
redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó.
35:6 Assim chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é Betel),
ele e todo o povo que com ele havia.
35:7 E edificou ali um altar, e chamou aquele lugar El-Betel; porquanto
Deus ali se lhe tinha manifestado, quando fugia da face de seu irmão.
35:8 E morreu Débora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betel,
debaixo do carvalho cujo nome chamou Alom-Bacute.
35:9 E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou-
o.
35:10 E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó,
mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel.
35:11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e
multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis
procederão dos teus lombos;
35:12 E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua
descendência depois de ti darei a terra.
35:13 E Deus subiu dele, do lugar onde falara com ele.
35:14 E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna
de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite.
35:15 E chamou Jacó aquele lugar, onde Deus falara com ele, Betel.
35:16 E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra
para chegar a Efrata, e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu
parto.
35:17 E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a
parteira: Não temas, porque também este filho terás.
35:18 E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou-
lhe Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim.
35:19 Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata; que é
Belém.
35:20 E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna da
sepultura de Raquel até o dia de hoje.
35:21 Então partiu Israel, e estendeu a sua tenda além de Migdal Eder.
35:22 E aconteceu que, habitando Israel naquela terra, foi Rúben e
deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel o soube. E eram doze
os filhos de Jacó.
35:23 Os filhos de Lia: Rúben, o primogênito de Jacó, depois Simeão e
Levi, e Judá, e Issacar e Zebulom;
35:24 Os filhos de Raquel: José e Benjamim;
35:25 E os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali;
35:26 E os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser. Estes são os filhos de
Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã.
35:27 E Jacó veio a seu pai Isaque, a Manre, a Quiriate-Arba (que é
Hebrom), onde peregrinaram Abraão e Isaque.
35:28 E foram os dias de Isaque cento e oitenta anos.
35:29 E Isaque expirou, e morreu, e foi recolhido ao seu povo, velho e
farto de dias; e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram.
36:1 E ESTAS são as gerações de Esaú (que é Edom).
36:2 Esaú tomou suas mulheres das filhas de Canaã; a Ada, filha de Elom,
heteu, e a Aolibama, filha de Aná, filho de Zibeão, heveu.
36:3 E a Basemate, filha de Ismael, irmã de Nebaiote.
36:4 E Ada teve de Esaú a Elifaz; e Basemate teve a Reuel;
36:5 E Aolibama deu à luz a Jeús, Jalão e Coré; estes são os filhos de
Esaú, que lhe nasceram na terra de Canaã.
36:6 E Esaú tomou suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, e todas as
almas de sua casa, e seu gado, e todos os seus animais, e todos os seus
bens, que havia adquirido na terra de Canaã; e foi para outra terra
apartando-se de Jacó, seu irmão;
36:7 Porque os bens deles eram muitos para habitarem juntos; e a terra
de suas peregrinações não os podia sustentar por causa do seu gado.
36:8 Portanto Esaú habitou na montanha de Seir; Esaú é Edom.
36:9 Estas, pois, são as gerações de Esaú, pai dos edomeus, na montanha
de Seir.
36:10 Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher
de Esaú; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú.
36:11 E os filhos de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz.
36:12 E Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve de Elifaz a
Amaleque. Estes são os filhos de Ada, mulher de Esaú.
36:13 E estes foram os filhos de Reuel: Naate, Zerá, Samá e Mizá; estes
foram os filhos de Basemate, mulher de Esaú.
36:14 E estes foram os filhos de Aolibama, mulher de Esaú, filha de Aná,
filho de Zibeão; ela teve de Esaú: Jeús, Jalão e Coré.
36:15 Estes são os príncipes dos filhos de Esaú: os filhos de Elifaz, o
primogênito de Esaú, o príncipe Temã, o príncipe Omar, o príncipe
Zefô, o príncipe Quenaz.
36:16 O príncipe Coré, o príncipe Gaetã, o príncipe Amaleque; estes são
os príncipes de Elifaz na terra de Edom; estes são os filhos de Ada.
36:17 E estes são os filhos de Reuel, filhos de Esaú: o príncipe Naate, o
príncipe Zerá, o príncipe Samá, o príncipe Mizá; estes são os príncipes
de Reuel, na terra de Edom; estes são os filhos de Basemate, mulher de
Esaú.
36:18 E estes são os filhos de Aolibama, mulher de Esaú: o príncipe Jeús,
o príncipe Jalão, o príncipe Coré; estes são os príncipes de Aolibama,
filha de Aná, mulher de Esaú.
36:19 Estes são os filhos de Esaú, e estes são seus príncipes: Ele é Edom.
36:20 Estes são os filhos de Seir, horeu, moradores daquela terra: Lotã,
Sobal, Zibeão e Aná,
36:21 Disom, Eser e Disã; estes são os príncipes dos horeus, filhos de
Seir, na terra de Edom.
36:22 E os filhos de Lotã foram Hori e Homã; e a irmã de Lotã era Timna.
36:23 Estes são os filhos de Sobal: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã.
36:24 E estes são os filhos de Zibeão: Aiá e Aná; este é o Aná que achou
as fontes termais no deserto, quando apascentava os jumentos de
Zibeão, seu pai.
36:25 E estes são os filhos de Aná: Disom e Aolibama, a filha de Aná.
36:26 E estes são os filhos de Disã: Hendã, Esbã, Itrã e Querã.
36:27 Estes são os filhos de Eser: Bilã, Zaavã e Acã.
36:28 Estes são os filhos de Disã: Uz e Arã.
36:29 Estes são os príncipes dos horeus: o príncipe Lotã, o príncipe
Sobal, o príncipe Zibeão, o príncipe Aná.
36:30 O príncipe Disom, o príncipe Eser, o príncipe Disã: estes são os
príncipes dos horeus segundo os seus principados na terra de Seir.
36:31 E estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que
reinasse rei algum sobre os filhos de Israel.
36:32 Reinou, pois, em Edom Bela, filho de Beor, e o nome da sua
cidade foi Dinabá.
36:33 E morreu Bela; e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, reinou em seu
lugar.
36:34 E morreu Jobabe; e Husão, da terra dos temanitas, reinou em seu
lugar.
36:35 E morreu Husão, e em seu lugar reinou Hadade, filho de Bedade,
o que feriu a Midiã, no campo de Moabe; e o nome da sua cidade foi
Avite.
36:36 E morreu Hadade; e Samlá de Masreca reinou em seu lugar.
36:37 E morreu Samlá; e Saul de Reobote, junto ao rio, reinou em seu
lugar.
36:38 E morreu Saul; e Baal-Hanã, filho de Acbor, reinou em seu lugar.
36:39 E morreu Baal-Hanã, filho de Acbor; e Hadar reinou em seu lugar,
e o nome de sua cidade foi Pau; e o nome de sua mulher foi Meetabel,
filha de Matrede, filha de Me-Zaabe.
36:40 E estes são os nomes dos príncipes de Esaú, segundo as suas
gerações, segundo os seus lugares, com os seus nomes: o príncipe
Timna, o príncipe Alva, o príncipe Jetete,
36:41 O príncipe Aolibama, o príncipe Ela, o príncipe Pinom,
36:42 O príncipe Quenaz, o príncipe Temã, o príncipe Mibzar,
36:43 O príncipe Magdiel, o príncipe Irã: estes são os príncipes de
Edom, segundo as suas habitações, na terra da sua possessão. Este é
Esaú, pai de Edom.
37:1 E JACÓ habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de
Canaã.
37:2 Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos,
apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava
com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e
José trazia más notícias deles a seu pai.
37:3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era
filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
37:4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos
eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.
37:5 Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram
ainda mais.
37:6 E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
37:7 Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o
meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos
molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
37:8 Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre
nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam
por seus sonhos e por suas palavras.
37:9 E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que
tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se
inclinavam a mim.
37:10 E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e
disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua
mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
37:11 Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este
negócio no seu coração.
37:12 E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de
Siquém.
37:13 Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de
Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
37:14 E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o
rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi
a Siquém.
37:15 E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo,
e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras?
37:16 E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles
apascentam.
37:17 E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer:
Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em
Dotã.
37:18 E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram
contra ele para o matarem.
37:19 E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor!
37:20 Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas,
e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
José em hebraico tiberiano, do egípcio que significaria "Descobridor das coisas ocultas" foi um
sonhador e por isso foi mal querido entre seus próprios irmãos e depois vendido como
escravo. Essa passagem é simbólica também, pois demonstra que a maioria das pessoas
sentem raiva e ódio daqueles que são sonhadores e ficam divulgando seus planos ou coisas
ocultas para a maioria das pessoas. Deus demonstra que às vezes as pessoas que são
obstinadas para descobrir a verdade devem trabalhar em segredo sem muito estardalhaço,
pois como se diz o mal faz muito barulho, mas o bem anda com passos de penas. A história
mostra que muitos daqueles que tentaram descobrir a verdade e a divulgar como filósofos e
profetas foram perseguidos, pois as Trevas não gostam de Luz e compreensão, pois sabem que
isso leva ao bem, união e entendimento. Este trecho vem a reforçar que aqueles que querem
seguir a Luz de Deus e fazer o bem devem ser discretos e tomar cuidado e ter cautela ao
divulgar planos ou "sonhos".
José decifrando sonhos do faraó egípcio.
37:21 E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe
tiremos a vida.
37:22 Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta
cova, que está no deserto, e não lanceis mãos nele; isto disse para livrá-
lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai.
37:23 E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a
sua túnica, a túnica de várias cores, que trazia.
37:24 E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia,
não havia água nela.
37:25 Depois assentaram-se a comer pão; e levantaram os seus olhos, e
olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e
seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-los ao
Egito.
37:26 Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que
matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue?
37:27 Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre
ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.
37:28 Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José
da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os
quais levaram José ao Egito.
37:29 Voltando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava na cova;
então rasgou as suas vestes.
37:30 E voltou a seus irmãos e disse: O menino não está; e eu aonde irei?
37:31 Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram
a túnica no sangue.
37:32 E enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e
disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a
túnica de teu filho.
37:33 E conheceu-a, e disse: É a túnica de meu filho; uma fera o comeu;
certamente José foi despedaçado.
37:34 Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e
lamentou a seu filho muitos dias.
37:35 E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o
consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com
choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim o chorou seu
pai.
37:36 E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, oficial de Faraó,
capitão da guarda.
38:1 E ACONTECEU no mesmo tempo que Judá desceu de entre seus
irmãos e entrou na casa de um homem de Adulão, cujo nome era Hira,
38:2 E viu Judá ali a filha de um homem cananeu, cujo nome era Sua; e
tomou-a por mulher, e a possuiu.
38:3 E ela concebeu e deu à luz um filho, e chamou-lhe Er.
38:4 E tornou a conceber e deu à luz um filho, e chamou-lhe Onã.
38:5 E continuou ainda e deu à luz um filho, e chamou-lhe Selá; e Judá
estava em Quezibe, quando ela o deu à luz.
38:6 Judá, pois, tomou uma mulher para Er, o seu primogênito, e o seu
nome era Tamar.
38:7 Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do SENHOR,
por isso o SENHOR o matou.
38:8 Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com
ela, e suscita descendência a teu irmão.
38:9 Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele;
e aconteceu que, quando possuía a mulher de seu irmão, derramava o
sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão.
38:10 E o que fazia era mau aos olhos do SENHOR, pelo que também o
matou.
38:11 Então disse Judá a Tamar sua nora: Fica-te viúva na casa de teu
pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que
porventura não morra também este, como seus irmãos. Assim se foi
Tamar e ficou na casa de seu pai.
38:12 Passando-se pois muitos dias, morreu a filha de Sua, mulher de
Judá; e depois de consolado Judá subiu aos tosquiadores das suas
ovelhas em Timna, ele e Hira, seu amigo, o adulamita.
38:13 E deram aviso a Tamar, dizendo: Eis que o teu sogro sobe a Timna,
a tosquiar as suas ovelhas.
38:14 Então ela tirou de sobre si os vestidos da sua viuvez e cobriu-se
com o véu, e envolveu-se, e assentou-se à entrada das duas fontes que
estão no caminho de Timna, porque via que Selá já era grande, e ela não
lhe fora dada por mulher.
38:15 E vendo-a Judá, teve-a por uma prostituta, porque ela tinha
coberto o seu rosto.
38:16 E dirigiu-se a ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me
possuir-te. Porquanto não sabia que era sua nora. E ela disse: Que darás,
para que possuas a mim?
38:17 E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Dar-
me-ás penhor até que o envies?
38:18 Então ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo,
e o teu cordão, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e
possuiu-a, e ela concebeu dele.
38:19 E ela se levantou, e se foi e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu os
vestidos da sua viuvez.
38:20 E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo, o adulamita, para
tomar o penhor da mão da mulher; porém não a achou.
38:21 E perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a
prostituta que estava no caminho junto às duas fontes? E disseram: Aqui
não esteve prostituta alguma.
38:22 E tornou-se a Judá e disse: Não a achei; e também disseram os
homens daquele lugar: Aqui não esteve prostituta.
38:23 Então disse Judá: Deixa-a ficar com o penhor, para que
porventura não caiamos em desprezo; eis que tenho enviado este
cabrito; mas tu não a achaste.
38:24 E aconteceu que, quase três meses depois, deram aviso a Judá,
dizendo: Tamar, tua nora, adulterou, e eis que está grávida do
adultério. Então disse Judá: Tirai-a fora para que seja queimada.
38:25 E tirando-a fora, ela mandou dizer a seu sogro: Do homem de
quem são estas coisas eu concebi. E ela disse mais: Conhece, peço-te, de
quem é este selo, e este cordão, e este cajado.
38:26 E conheceu-os Judá e disse: Mais justa é ela do que eu, porquanto
não a tenho dado a Selá meu filho. E nunca mais a conheceu.
38:27 E aconteceu ao tempo de dar à luz que havia gêmeos em seu
ventre;
38:28 E sucedeu que, dando ela à luz, que um pôs fora a mão, e a
parteira tomou-a, e atou em sua mão um fio encarnado, dizendo: Este
saiu primeiro.
38:29 Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que
saiu o seu irmão, e ela disse: Como tu tens rompido, sobre ti é a rotura.
E chamaram-lhe Perez.
38:30 E depois saiu o seu irmão, em cuja mão estava o fio encarnado; e
chamaram-lhe Zerá.
39:1 E JOSÉ foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da
guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o
tinham levado lá.
39:2 E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na
casa de seu SENHOR egípcio.
39:3 Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o
que fazia o SENHOR prosperava em sua mão,
Esta passagem da escritura demonstra que a prosperidade é um dom de Deus. Todos aqueles
que desejam ser ricos devem pedir a Deus em primeiro lugar que conceda o dom da riqueza e
ter em mente que tudo pertence a Deus e que somos meros guardiões. Também temos que
ter em mente que nem todos irão conseguir ficar ricos e que não é do bom grado de Deus que
as pessoas tentem a todo custo ser ricas. Da mesma forma que nem todos conseguem ser
forte fisicamente ser rico é uma questão de força financeira que exige muitas coisas ao mesmo
tempo e depende de muitas variáveis quem nem sempre estão presentes para todos. O
importante deste trecho é que a prosperidade é um dom que devemos pedir a Deus e que por
ser muito complexa pode ou não ser realizada. Também é importante ressaltar que com o
aumento da riqueza e prosperidade aumenta a responsabilidade das famílias, organizações e
nações, pois as pessoas tendem a seguir o exemplo daqueles que admiram. Como o desejo de
riqueza é muito grande na maior parte das pessoas, organizações e nações muitos seguem o
exemplo daqueles que são prósperos, portanto devem estar atentos as suas ações que podem
servir de exemplo para os demais, pois como diz o ditado popular: "A quem muito foi dado,
muito será cobrado". Devemos ter em mente ainda que para Deus a vida de todas as pessoas
possui o mesmo valor independentemente da riqueza e prosperidade conquistada e que a
riqueza em si é neutra (não é do bem nem do mal) mais os meios de conquista da riqueza e
como a mesma é utilizada podem ser benéficos ou maléficos e lembrando que todos aqueles
que possam se exaltar na busca pelo poder político ou econômico serão julgados por Deus.
Prosperidade: dom concedido por Deus.
39:4 José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua
casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha.
39:5 E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo
o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; e
a bênção do SENHOR foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo.
39:6 E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada
sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era
formoso de porte, e de semblante.
39:7 E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os
seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.
39:8 Porém ele recusou, e disse à mulher do seu SENHOR: Eis que o meu
senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão
tudo o que tem;
39:9 Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me
vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu
tamanha maldade, e pecaria contra Deus?
39:10 E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele
ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,
39:11 Sucedeu num certo dia que ele veio à casa para fazer seu serviço; e
nenhum dos da casa estava ali;
39:12 E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele
deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.
39:13 E aconteceu que, vendo ela que deixara a sua roupa em sua mão, e
fugira para fora,
39:14 Chamou aos homens de sua casa, e falou-lhes, dizendo: Vede, meu
marido trouxe-nos um homem hebreu para escarnecer de nós; veio a
mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz;
39:15 E aconteceu que, ouvindo ele que eu levantava a minha voz e
gritava, deixou a sua roupa comigo, e fugiu, e saiu para fora.
39:16 E ela pôs a sua roupa perto de si, até que o seu SENHOR voltou à
sua casa.
39:17 Então falou-lhe conforme as mesmas palavras, dizendo: Veio a
mim o servo hebreu, que nos trouxeste, para escarnecer de mim;
39:18 E aconteceu que, levantando eu a minha voz e gritando, ele
deixou a sua roupa comigo, e fugiu para fora.
39:19 E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher,
que lhe falava, dizendo: Conforme a estas mesmas palavras me fez teu
servo, a sua ira se acendeu.
39:20 E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no
lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na
casa do cárcere.
39:21 O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua
benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor.
39:22 E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que
estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali.
José na prisão simboliza em nossa opinião todos aqueles que são presos injustamente. Embora
como vimos numa passagem anterior Deus é a favor da Justiça humana e das leis humanas, a
justiça divina é muito mais correta e menos sujeita a erros que a humana, pois é perfeita.
Desta forma todos aqueles acusados de alguma coisa devem ser tratados de forma digna e
mesmo aqueles que sucumbirem ao mal deve ser tratado com dignidade nas prisões. O
objetivo de a escritura relatar a prisão de José é para que todos os homens reflitam sobre a
dignidade dos que estão presos, pois muitas das vezes a justiça humana pode errar e prender
inocentes ou pessoas que só possuem indícios de que cometeram crimes. Mesmo aqueles que
tratam dos presos como juízes, carcereiros, policiais não devem sucumbir ao mal. Mesmo em
situações limite como tiroteios, prisões e guerras os policiais ou soldados podem escolher
entre seguir o bem ou o mal. Entre matar um preso ou um soldado inimigo mesmo em uma
situação limite as pessoas podem escolher entre seguir a Luz ou as Trevas. Como toda a vida é
importante para Deus todo aquele que mata ou tortura alguém ofende não só aquela pessoa,
mas também a Deus em primeiro lugar. Portanto entre matar um preso ou um soldado
"inimigo" (está entre aspas, pois só na mente dos homens há inimigos) é melhor prender a
pessoa ou tentar fazer o "inimigo" se render (prisioneiro de guerra) do que tirar a vida. O que
se quer dizer é que mesmo em situações limites como guerras ou rebeliões os homens ainda
sim podem escolher entre a Luz e as Trevas e por suas atitudes serão julgados por Deus.
José na prisão simboliza os injustiçados.
39:23 E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava
na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o
SENHOR prosperava.
40:1 E ACONTECEU, depois destas coisas, que o copeiro do rei do Egito,
e o seu padeiro, ofenderam o seu SENHOR, o rei do Egito.
40:2 E indignou-se Faraó muito contra os seus dois oficiais, contra o
copeiro-mor e contra o padeiro-mor.
40:3 E entregou-os à prisão, na casa do capitão da guarda, na casa do
cárcere, no lugar onde José estava preso.
40:4 E o capitão da guarda pô-los a cargo de José, para que os servisse; e
estiveram muitos dias na prisão.
40:5 E ambos tiveram um sonho, cada um seu sonho, na mesma noite,
cada um conforme a interpretação do seu sonho, o copeiro e o padeiro
do rei do Egito, que estavam presos na casa do cárcere.
40:6 E veio José a eles pela manhã, e olhou para eles, e viu que estavam
perturbados.
40:7 Então perguntou aos oficiais de Faraó, que com ele estavam no
cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estão hoje tristes os
vossos semblantes?
40:8 E eles lhe disseram: Tivemos um sonho, e ninguém há que o
interprete. E José disse-lhes: Não são de Deus as interpretações? Contai-
mo, peço-vos.
Este trecho de José é interessante, pois demonstra que as interpretações sejam de qualquer
coisa neste mundo podem ser obras inspiradas por Deus seja em assuntos espirituais
(imateriais) ou científicos (materiais). Portanto a compreensão de algo é uma espécie de
dádiva divina. Todos aqueles que querem e buscam conhecer a verdade seja em qualquer
assunto que for e tiver perseverança deve pedir a Deus que o ilumine com sua Luz (neste caso
entendimento). Portanto para Deus não há nada oculto. As ciências sempre irão enxergar
parte da realidade, mas Deus sempre dará visão total a aqueles que queiram realmente
enxergar o que é apenas aparentemente oculto para a maioria das pessoas.
Para Deus nada é oculto.
40:9 Então contou o copeiro-mor o seu sonho a José, e disse-lhe: Eis que
em meu sonho havia uma vide diante da minha face.
40:10 E na vide três sarmentos, e brotando ela, a sua flor saía, e os seus
cachos amadureciam em uvas;
40:11 E o copo de Faraó estava na minha mão, e eu tomava as uvas, e as
espremia no copo de Faraó, e dava o copo na mão de Faraó.
40:12 Então disse-lhe José: Esta é a sua interpretação: Os três sarmentos
são três dias;
40:13 Dentro ainda de três dias Faraó levantará a tua cabeça, e te
restaurará ao teu estado, e darás o copo de Faraó na sua mão, conforme
o costume antigo, quando eras seu copeiro.
40:14 Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses
comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me
sair desta casa;
40:15 Porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco
aqui nada tenho feito para que me pusessem nesta cova.
40:16 Vendo então o padeiro-mor que tinha interpretado bem, disse a
José: Eu também sonhei, e eis que três cestos brancos estavam sobre a
minha cabeça;
40:17 E no cesto mais alto havia de todos os manjares de Faraó, obra de
padeiro; e as aves o comiam do cesto, de sobre a minha cabeça.
40:18 Então respondeu José, e disse: Esta é a sua interpretação: Os três
cestos são três dias;
40:19 Dentro ainda de três dias Faraó tirará a tua cabeça e te pendurará
num pau, e as aves comerão a tua carne de sobre ti.
40:20 E aconteceu ao terceiro dia, o dia do nascimento de Faraó, que fez
um banquete a todos os seus servos; e levantou a cabeça do copeiro-
mor, e a cabeça do padeiro-mor, no meio dos seus servos.
40:21 E fez tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o
copo na mão de Faraó,
40:22 Mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia interpretado.
40:23 O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu
dele.
41:1 E ACONTECEU que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e
eis que estava em pé junto ao rio.
41:2 E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de
carne, e pastavam no prado.
41:3 E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e
magras de carne; e paravam junto às outras vacas na praia do rio.
41:4 E as vacas feias à vista e magras de carne, comiam as sete vacas
formosas à vista e gordas. Então acordou Faraó.
41:5 Depois dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um
mesmo pé sete espigas cheias e boas.
41:6 E eis que sete espigas miúdas, e queimadas do vento oriental,
brotavam após elas.
41:7 E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias.
Então acordou Faraó, e eis que era um sonho.
41:8 E aconteceu que pela manhã o seu espírito perturbou-se, e enviou
e chamou todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e
Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que lhos
interpretasse.
41:9 Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Das minhas ofensas me
lembro hoje:
41:10 Estando Faraó muito indignado contra os seus servos, e pondo-me
sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor,
41:11 Então tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, cada
um conforme a interpretação do seu sonho.
41:12 E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da
guarda, e contamos-lhe os nossos sonhos e ele no-los interpretou, a
cada um conforme o seu sonho.
41:13 E como ele nos interpretou, assim aconteceu; a mim me foi
restituído o meu cargo, e ele foi enforcado.
41:14 Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do
cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó.
41:15 E Faraó disse a José: Eu tive um sonho, e ninguém há que o
interprete; mas de ti ouvi dizer que quando ouves um sonho o
interpretas.
41:16 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus
dará resposta de paz a Faraó.
O trecho "Deus dará a resposta de paz a Faraó" demonstra a humildade de José em
compreender que toda sua sabedoria provinha de Deus. Todos os homens que buscam a
verdade e sabedoria devem ser humildes, pois somos apenas instrumentos de Deus. O
conhecimento da verdade torna automaticamente as pessoas humildes. Mais a frente José que
tinha acabado de sair da prisão torna-se governante do faraó. Isto também quer dizer que os
humildes serão exaltados e os arrogantes serão humilhados. Humildade não é fingir ser
pequeno quando na verdade há orgulho, também não quer dizer que uma pessoa não deva ter
amor próprio. Humildade neste sentido não é se desfazer de si próprio. Humildade provém da
busca pela verdade em qualquer área. Qualquer área do conhecimento humano seja espiritual
ou material são gigantescas perto de nós mesmos. As pessoas às vezes estudam por 30 anos,
por exemplo, um determinado ramo do saber e descobrem que mesmo sabendo muito ainda
aprendem algumas coisas novas. Portanto a humildade é um resultado natural daqueles que
investigam as coisas e se deparam com a imensidão das coisas, do conhecimento e do próprio
Universo. Desta maneira humildade não é desfazer de si mesmo, mas constatar nossa
pequenez diante da imensidão do Universo e de Deus em primeiro lugar. Em assuntos
imateriais (espirituais/religiosos) precisamos ser mais humildes ainda, pois, como não há o
rigor científico como nas ciências (assuntos materiais) e geralmente não á provas científicas,
mas que necessita principalmente de fé e intuição de todos os envolvidos devemos ter
humildade, pois como já dito antes em assuntos imateriais (religiosos/espirituais) não há certo
ou errado, mas vários caminhos válidos dependendo da evolução e afinidade de cada pessoa a
cada caminho espiritual.
Humildade: Somos como formigas diante da imensidão do Universo.
41:17 Então disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na
margem do rio,
41:18 E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à
vista, e pastavam no prado.
41:19 E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e
magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em
toda a terra do Egito.
41:20 E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas;
41:21 E entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que
houvessem entrado; porque o seu parecer era feio como no princípio.
Então acordei.
41:22 Depois vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete
espigas cheias e boas;
41:23 E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental,
brotavam após elas.
41:24 E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu
contei isso aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse
41:25 Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há
de fazer, mostrou-o a Faraó.
41:26 As sete vacas formosas são sete anos, as sete espigas formosas
também são sete anos, o sonho é um só.
41:27 E as sete vacas feias à vista e magras, que subiam depois delas, são
sete anos, e as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental, serão
sete anos de fome.
Este sonho do Faraó interpretado por José demonstra que as pessoas, organizações e nações
devem ter reservas financeiras para enfrentar os ciclos econômicos. Como os recursos
financeiros são escassos assim como os bens materiais. Deus nos revela através das escrituras
que é contra o desperdício de recursos materiais (financeiros, naturais, tempo, etc...). Assim
como o desperdício de dinheiro. Deus também nos dá outro exemplo, de que devemos ser
prudentes e também não gastar os recursos de forma insana. Como o tempo também é um
recurso valioso, embora o descanso e férias sejam importantes para recuperar nossas
energias, não devemos também gastar nosso tempo com coisas inúteis. O sonho das vacas
magras e gordas demonstra que qualquer tipo de desperdício (tempo, recursos, energia, etc...)
não é visto com bons olhos por Deus. Devemos buscar ter reservas financeiras, ter disciplina
em nossas tarefas (estudo, trabalho, saúde, família, etc...) e não desperdiçar recursos valiosos
importantes para nossas vidas. Para evitarmos todos os tipos de desperdícios é necessário ter
disciplina, portanto Deus é a favor dos que são disciplinados, pois a disciplina é um meio de se
evitar o desperdício em todas suas formas possíveis.
Sonho do Faraó: símbolo da prudência financeira e disciplina
41:28 Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer,
mostrou-o a Faraó.
41:29 E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra
do Egito.
41:30 E depois deles levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela
fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;
41:31 E não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela
fome que haverá depois; porquanto será gravíssima.
41:32 E que o sonho foi repetido duas vezes a Faraó, é porque esta coisa
é determinada por Deus, e Deus se apressa em fazê-la.
O sonho do Faraó representa que Deus se comunica com as pessoas seja na parte consciente
como no inconsciente da mente e do espírito das pessoas. Devemos estar atentos tanto na
vigília da mente quanto em sonhos, pois Deus pode se comunicar conosco de várias formas e
enviar mensagens seja através de um sonho, de uma revelação, uma visão, ou pensamentos
comuns também. Isto não quer obviamente dizer que todos nossos pensamentos provêm de
Deus, mas que Deus também pode nos inspirar de várias formas. E também que podemos
pedir auxílio de Deus quando quisermos realmente algo e significa também que Deus tentará
nos inspirar mesmo que estejamos céticos ou distantes Dele. Aqueles que se esforçam mais
para manter seus pensamentos elevados e amplos dedicados ao bem possuem em nossa
opinião a chance de se manter em espírito mais íntimos da presença divina que é um amor
inestimável por todas as coisas. Quanto maior e mais amplo o amor no espírito de uma pessoa
mais próxima de Deus ela fica em nossa opinião. Há aqueles que amam a si mesmo por
exemplo. Há outros que ama a si mesmo e a própria família somente. Há ainda aqueles que
amam somente a família e os amigos. Há ainda os que amam a si mesmo, a família, amigos e
as pessoas da mesma religião. Há os que amam a todos estes e ainda as pessoas de todo a
nação que nasceu. E há ainda aqueles que amam a todos da humanidade inteira sem distinção.
Acreditamos que o amor divino é o amor mais amplo possível e quanto mais amplo for nossos
amores mais sintonizados espiritualmente com Deus estaremos. O mal e as Trevas criam
apenas aparências falsas para tirar esta sintonia por ódio nato a todos criando ilusões que faz
os homens se dividirem o máximo possível atrapalhando esta sintonia divina.
Sonhos: mensagens de Deus em determinados casos.
41:33 Portanto, Faraó previna-se agora de um homem entendido e
sábio, e o ponha sobre a terra do Egito.
41:34 Faça isso Faraó e ponha governadores sobre a terra, e tome a
quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura,
41:35 E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem
o trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o
guardem.
41:36 Assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete
anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça
de fome.
41:37 E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os
seus servos.
41:38 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em
quem haja o espírito de Deus?
41:39 Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto,
ninguém há tão entendido e sábio como tu.
41:40 Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o
meu povo, somente no trono eu serei maior que tu.
Faraó dando poder de governar o povo ao José é um símbolo de que independente do sistema
de governo adotado pelas nações, aqueles que terão o poder político devem ser pessoas
sábias e prudentes sejam eles indicados, descendentes dos governantes ou escolhidos pelo
povo. É um alerta de Deus para aqueles que detêm o poder político sejam das famílias,
organizações, empresas, religiões e nações. Também mostra que o poder político afetam a
vida de milhares de pessoas e que Deus se importa com o maior número de pessoas. Por isso
governar com sabedoria e com respeito tanto em relação às maiorias políticas quanto as
minorias é do agrado divino. Embora o poder político seja importante para Deus, pois afeta
milhares de pessoas, é desejável que os assuntos políticos e religiosos sejam separados. Ainda
que em um país, por exemplo, 90% sejam seguidores de uma determinada religião, os outros
10% devem ser respeitados. Por isso é importante que o governante não seja radical e governe
para todos, tanto para as maiorias quanto para as minorias. Como as nações são compostas
em sua maioria por pessoas com diferentes religiões, profissões, gostos, perfis, sexos
diferentes, um governante deve ser sábio para ouvir demandas tanto de pessoas próximas
quanto de pessoas com opiniões diferentes, pois como demonstrado em trechos anteriores da
escritura a sociedade é feita por uma variedade de pessoas, famílias, religiões e organizações
(torre de babel) e isso é uma riqueza para Deus, pois para construir a sociedade e os planos
divinos são necessárias várias pessoas diversas com dons, gostos e aptidões diversas. José
governando simboliza em resumo que os governantes devem ser sábios e que entregar o
poder político a pessoas radicais, sem sabedoria ou legitimidade pode ser um mal perigoso
para toda a sociedade. O poder político e o econômico (poderes materiais) assim como o
poder imaterial (religioso/espiritual) assim como a riqueza são neutros, o que os torna do bem
ou do mal é a forma como esse poder é utilizado e todo poder terá que prestar contas a Deus
e todos que se exaltarem na busca pelo poder ou na manutenção dele deve ser julgado tanto
pela justiça humana (direito e leis humanas) quanto pela justiça divina ou espiritual. Pois como
já dito na passagem de que o homem deverá prestar contas por todo o sangue que derramar
(vida que tirar) podemos entender numa interpretação extensiva que toda utilização de poder
político, econômico e religioso também haverá prestação de contas perante Deus. Também é
importante haver equilíbrio entre os governantes (classe política) dos governados (povo), pois
o exercício natural do poder gera naturalmente atritos, pois é uma relação desgastante
naturalmente, daí a necessidade de se ter governantes sábios para conseguir lidar com a
dificuldade natural decorrente do exercício do poder político, econômico ou religioso. O sonho
do Faraó simboliza ainda que todos os governantes que se sentirem em dúvida peçam auxilio
ou inspiração divina para que Deus o ajude nas horas mais difíceis.
José governando: símbolo de político sábio e coroa símbolo do poder político (material).
41:41 Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra
do Egito.
41:42 E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez
vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.
41:43 E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele:
Ajoelhai. Assim o pôs sobre toda a terra do Egito.
41:44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará
a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.
41:45 E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e deu-lhe por mulher a
Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra
do Egito.
41:46 E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó,
rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra
do Egito.
41:47 E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.
41:48 E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na
terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas mesmas
o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade.
41:49 Assim ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que
cessou de contar; porquanto não havia numeração.
41:50 E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome),
que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
41:51 E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me
fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.
41:52 E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer
na terra da minha aflição.
41:53 Então acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do
Egito.
41:54 E começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e
havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão.
41:55 E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por
pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser,
fazei.
41:56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que
havia mantimento, e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na
terra do Egito.
41:57 E de todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José;
porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
Este fato ocorrido em que houve fome em todas as nações da Terra está nas escrituras para
dar uma Luz divina (teosofia) na questão da solidariedade entre as nações em momentos de
dificuldade. Isto demonstra que as nações ricas (simbolizada pelo império da Águia da
civilização Egípcia) devem ter solidariedade com as nações que passam por momentos
conturbados (fome, revoluções, catástrofes naturais, etc...) e prestar o auxílio necessário
enviando recursos materiais ou humanos, sejam médicos, soldados ou mantimentos ou o que
for preciso para diminuir o sofrimento da população e do governo que estiver passando por
problemas. É necessário, contudo sabedoria também no auxílio para que ele não humilhe a
nação que está em ajuda, que os recursos não façam falta no país que está ajudando e que a
ajuda seja realmente solidária e com fins altruístas de verdade e que os meios de ajuda sejam
adequados e razoáveis para extinguir ou amenizar os problemas enfrentados.
Princípio da solidariedade entre as nações da Terra (bandeiras das nações e bandeira da atual Nações Unidas).
42:1 VENDO então Jacó que havia mantimento no Egito, disse a seus
filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
42:2 Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito;
descei para lá, e comprai-nos dali, para que vivamos e não morramos.
42:3 Então desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no
Egito.
42:4 A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com os seus
irmãos, porque dizia: Para que lhe não suceda, porventura, algum
desastre.
42:5 Assim, entre os que iam lá foram os filhos de Israel para comprar,
porque havia fome na terra de Canaã.
42:6 José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o
povo da terra; e os irmãos de José chegaram e inclinaram-se a ele, com
o rosto em terra.
42:7 E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se
estranho para com eles, e falou-lhes asperamente, e disse-lhes: De onde
vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprarmos
mantimento.
42:8 José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.
42:9 Então José lembrou-se dos sonhos que havia tido deles e disse-lhes:
Vós sois espias, e viestes para ver a nudez da terra.
42:10 E eles lhe disseram: Não, senhor meu; mas teus servos vieram
comprar mantimento.
42:11 Todos nós somos filhos de um mesmo homem; somos homens de
retidão; os teus servos não são espias.
42:12 E ele lhes disse: Não; antes viestes para ver a nudez da terra.
42:13 E eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um
homem na terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai
hoje; mas um já não existe.
42:14 Então lhes disse José: Isso é o que vos tenho dito, sois espias;
42:15 Nisto sereis provados; pela vida de Faraó, não saireis daqui senão
quando vosso irmão mais novo vier aqui.
42:16 Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão, mas vós ficareis
presos, e vossas palavras sejam provadas, se há verdade convosco; e se
não, pela vida de Faraó, vós sois espias.
42:17 E pô-los juntos, em prisão, três dias.
42:18 E ao terceiro dia disse-lhes José: Fazei isso, e vivereis; porque eu
temo a Deus.
42:19 Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos preso na
casa de vossa prisão; e vós ide, levai mantimento para a fome de vossa
casa,
42:20 E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas
palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram.
42:21 Então disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados
acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos
rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia.
42:22 E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não
pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue
também é requerido.
42:23 E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete
entre eles.
42:24 E retirou-se deles e chorou. Depois tornou a eles, e falou-lhes, e
tomou a Simeão dentre eles, e amarrou-o perante os seus olhos.
42:25 E ordenou José, que enchessem os seus sacos de trigo, e que lhes
restituíssem o seu dinheiro a cada um no seu saco, e lhes dessem comida
para o caminho; e fizeram-lhes assim.
42:26 E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos e partiram dali.
42:27 E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento na
estalagem, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu
saco.
42:28 E disse a seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e ei-lo também
aqui no saco. Então lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um
ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
42:29 E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã; e contaram-lhe
tudo o que lhes aconteceu, dizendo:
42:30 O homem, o senhor da terra, falou conosco asperamente, e tratou-
nos como espias da terra;
42:31 Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias;
42:32 Somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não mais existe, e o
mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.
42:33 E aquele homem, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei
que vós sois homens de retidão; deixai comigo um de vossos irmãos, e
tomai para a fome de vossas casas, e parti,
42:34 E trazei-me vosso irmão mais novo; assim saberei que não sois
espias, mas homens de retidão; então vos darei o vosso irmão e
negociareis na terra.
42:35 E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que cada um
tinha o pacote com seu dinheiro no seu saco; e viram os pacotes com
seu dinheiro, eles e seu pai, e temeram.
42:36 Então Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado; José já não
existe e Simeão não está aqui; agora levareis a Benjamim. Todas estas
coisas vieram sobre mim.
42:37 Mas Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se
eu não tornar a trazê-lo para ti; entrega-o em minha mão, e tornarei a
trazê-lo.
42:38 Ele porém disse: Não descerá meu filho convosco; porquanto o
seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe suceder algum desastre no
caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à
sepultura.
43:1 E A FOME era gravíssima na terra.
43:2 E aconteceu que, como acabaram de comer o mantimento que
trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Voltai, comprai-nos um pouco
de alimento.
43:3 Mas Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou
aquele homem, dizendo: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não
vier convosco.
43:4 Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos e te compraremos
alimento;
43:5 Mas se não o enviares, não desceremos; porquanto aquele homem
nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier convosco.
43:6 E disse Israel: Por que me fizeste tal mal, fazendo saber àquele
homem que tínheis ainda outro irmão?
43:7 E eles disseram: Aquele homem particularmente nos perguntou
por nós, e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda vosso pai? Tendes
mais um irmão? E respondemos-lhe conforme as mesmas palavras.
Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão?
43:8 Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o jovem comigo, e levantar-
nos-emos, e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem
tu, nem os nossos filhos.
43:9 Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não o
trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para
contigo para sempre.
43:10 E se não nos tivéssemos detido, certamente já estaríamos segunda
vez de volta.
43:11 Então disse-lhes Israel, seu pai: Pois que assim é, fazei isso; tomai
do mais precioso desta terra em vossos vasos, e levai ao homem um
presente: um pouco do bálsamo e um pouco de mel, especiarias e mirra,
terebinto e amêndoas;
43:12 E tomai em vossas mãos dinheiro em dobro, e o dinheiro que
voltou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos; bem
pode ser que fosse erro.
43:13 Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos e voltai àquele
homem;
43:14 E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do homem,
para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for
desfilhado, desfilhado ficarei.
43:15 E os homens tomaram aquele presente, e dinheiro em dobro em
suas mãos, e a Benjamim; e levantaram-se, e desceram ao Egito, e
apresentaram-se diante de José.
43:16 Vendo, pois, José a Benjamim com eles, disse ao que estava sobre a
sua casa: Leva estes homens à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque
estes homens comerão comigo ao meio-dia.
43:17 E o homem fez como José dissera, e levou-os à casa de José.
43:18 Então temeram aqueles homens, porquanto foram levados à casa
de José, e diziam: Por causa do dinheiro que dantes voltou nos nossos
sacos, fomos trazidos aqui, para nos incriminar e cair sobre nós, para
que nos tome por servos, e a nossos jumentos.
43:19 Por isso chegaram-se ao homem que estava sobre a casa de José, e
falaram com ele à porta da casa,
43:20 E disseram: Ai! senhor meu, certamente descemos dantes a
comprar mantimento;
43:21 E aconteceu que, chegando à estalagem, e abrindo os nossos sacos,
eis que o dinheiro de cada um estava na boca do seu saco, nosso
dinheiro por seu peso; e tornamos a trazê-lo em nossas mãos;
43:22 Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para comprar
mantimento; não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos
nossos sacos.
43:23 E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus
de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso
dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão.
43:24 Depois levou os homens à casa de José, e deu-lhes água, e lavaram
os seus pés; também deu pasto aos seus jumentos.
43:25 E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio dia;
porque tinham ouvido que ali haviam de comer pão.
43:26 Vindo, pois, José à casa, trouxeram-lhe ali o presente que tinham
em suas mãos; e inclinaram-se a ele até à terra.
43:27 E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o ancião de
quem falastes, está bem? Ainda vive?
43:28 E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda. E
abaixaram a cabeça, e inclinaram-se.
43:29 E ele levantou os seus olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho de
sua mãe, e disse: Este é vosso irmão mais novo de quem falastes? Depois
ele disse: Deus te dê a sua graça, meu filho
43:30 E José apressou-se, porque as suas entranhas comoveram-se por
causa do seu irmão, e procurou onde chorar; e entrou na câmara, e
chorou ali.
43:31 Depois lavou o seu rosto, e saiu; e conteve-se, e disse: Ponde pão.
43:32 E serviram-lhe à parte, e a eles também à parte, e aos egípcios, que
comiam com ele, à parte; porque os egípcios não podem comer pão
com os hebreus, porquanto é abominação para os egípcios.
Essa discriminação ao comer por parte dos egípcios em relação aos hebreus (judeus) que na
época eram seus escravos demonstra um tipo de discriminação. Acreditamos que este trecho
tem o objetivo de demonstrar como é negativo qualquer tipo de discriminação, seja por
motivos religiosos, de raça, sexo, origem geográfica, condição social, preferência política,
opinião entre outros. Como para Deus todos são importante ninguém vale mais do que
ninguém para os olhos divinos, portanto qualquer tipo de discriminação é contrário aos planos
divinos. Discriminar alguma pessoa em razão de algo, é transformar as pessoas em coisas, ou
seja, em objetos. Tudo que desvaloriza o ser humano e vai contra a dignidade da pessoa
humana é uma ofensa a todos não só em relação aos discriminados e uma ofensa a Deus em
primeiro lugar. Pois se para Deus a vida de todos é importante ao fazer alguém sofrer por
qualquer tipo de discriminação estamos indo contra os planos de Deu seja por ignorância ou
de forma consciente. Acreditamos que comportamentos humanos degradantes da vida e da
dignidade humana como preconceitos, discriminação, escravidão, crimes, guerras, que eram
recorrentes em épocas antigas, serão cada vez menos aceitáveis quanto mais a Terra se
aproximar do Jardim do Éden (Terra planejada por Deus, portanto perfeita ou mais próxima da
perfeição).
Qualquer coisa que discrimina o ser humano é contra os planos divinos.
43:33 E assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua
primogenitura, e o menor segundo a sua menoridade; do que os
homens se maravilhavam entre si.
43:34 E apresentou-lhes as porções que estavam diante dele; porém a
porção de Benjamim era cinco vezes maior do que as porções deles
todos. E eles beberam, e se regalaram com ele.
44:1 E DEU ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche de
mantimento os sacos destes homens, quanto puderem levar, e põe o
dinheiro de cada um na boca do seu saco.
44:2 E o meu copo, o copo de prata, porás na boca do saco do mais
novo, com o dinheiro do seu trigo. E fez conforme a palavra que José
tinha dito.
44:3 Vinda a luz da manhã, despediram-se estes homens, eles com os
seus jumentos.
44:4 Saindo eles da cidade, e não se havendo ainda distanciado, disse
José ao que estava sobre a sua casa: Levanta-te, e persegue aqueles
homens; e, alcançando-os, lhes dirás: Por que pagastes mal por bem?
44:5 Não é este o copo em que bebe meu senhor e pelo qual bem
adivinha? Procedestes mal no que fizestes.
44:6 E alcançou-os, e falou-lhes as mesmas palavras.
44:7 E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais palavras? Longe
estejam teus servos de fazerem semelhante coisa.
44:8 Eis que o dinheiro, que temos achado nas bocas dos nossos sacos, te
tornamos a trazer desde a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da
casa do teu senhor prata ou ouro?
44:9 Aquele, com quem de teus servos for achado, morra; e ainda nós
seremos escravos do meu senhor.
44:10 E ele disse: Ora seja também assim conforme as vossas palavras;
aquele com quem se achar será meu escravo, porém vós sereis
desculpados.
44:11 E eles apressaram-se e cada um pôs em terra o seu saco, e cada um
abriu o seu saco.
44:12 E buscou, começando do maior, e acabando no mais novo; e
achou-se o copo no saco de Benjamim.
44:13 Então rasgaram as suas vestes, e carregou cada um o seu jumento,
e tornaram à cidade.
44:14 E veio Judá com os seus irmãos à casa de José, porque ele ainda
estava ali; e prostraram-se diante dele em terra.
44:15 E disse-lhes José: Que é isto que fizestes? Não sabeis vós que um
homem como eu pode, muito bem, adivinhar?
44:16 Então disse Judá: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo.
44:17 Mas ele disse: Longe de mim que eu tal faça; o homem em cuja mão o copo foi achado, esse será meu servo; porém vós, subi em paz para vosso pai.
44:18 Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai! senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como Faraó.
44:19 Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes vós pai, ou irmão?
44:20 E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai, e um filho da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama.
44:21 Então tu disseste a teus servos: Trazei-mo a mim, e porei os meus olhos sobre ele.
44:22 E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não poderá deixar a seu pai; se deixar a seu pai, este morrerá.
44:23 Então tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais vereis a minha face.
44:24 E aconteceu que, subindo nós a teu servo meu pai, e contando-lhe as palavras de meu senhor,
44:25 Disse nosso pai: Voltai, comprai-nos um pouco de mantimento.
44:26 E nós dissemos: Não poderemos descer; mas, se nosso irmão menor for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do homem se este nosso irmão menor não estiver conosco.
44:27 Então disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha
mulher me deu dois filhos;
44:28 E um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e não o tenho visto até agora.
44:29 Se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com aflição à sepultura.
44:30 Agora, pois, indo eu a teu servo, meu pai, e o moço não indo conosco, como a sua alma está ligada com a alma dele,
44:31 Acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo, nosso pai, com tristeza à sepultura.
44:32 Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com meu pai por todos os dias.
44:33 Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos.
44:34 Porque, como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo? para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai.
45:1 ENTÃO José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo o homem; e ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos.
45:2 E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
45:3 E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.
45:4 E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
45:5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.
45:6 Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
45:7 Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
45:8 Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.
45:9 Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores;
45:10 E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os
teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens.
45:11 E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
45:12 E eis que vossos olhos, e os olhos de meu irmão Benjamim, vêem que é minha boca que vos fala.
45:13 E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o que tendes visto, e apressai-vos a fazer descer meu pai para cá.
45:14 E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço. Este trecho demonstra que José perdoou os irmãos por o terem vendido como escravo. Isto quer dizer que devemos perdoar as pessoas de nossa família que tenham errado conosco. Em uma interpretação extensiva os países e religiões que se enfrentaram em guerras intermináveis devem fazer também um esforço para se perdoarem por mais que tenham combatido as vezes até por séculos seguidos como por exemplo o embate entre o ocidente e o oriente-médio guerra iniciada ainda na antiguidade por volta de 500 a.C. entre o império grego (ocidente) contra o primeiro império persa (oriente) que posteriormente se estendeu nas diversas cruzadas na idade média entre a Europa (mundo ocidental) contra os muçulmanos (mundo oriental) até as guerras atuais (Século XXI) contra o terrorismo entre o ocidente (EUA-Europa(OTAN)Grécia e Israel) contra o oriente (Irã e demais nações árabes).
Planos do mal: Que o mundo fique eternamente em uma guerra sem fim.
No mundo planejado por Deus (Jardim do Éden) é a paz que reina e o mundo é um reino só. E para que haja a paz verdadeira há que existir o perdão verdadeiro e o juízo final é a destruição do mundo dominado por ódio como esta guerra entre o ocidente e oriente que já dura mais de 2.500 anos. Para haver um mundo novo planejado por Deus todos devem perdoar para se chegar a paz verdadeira que dure por milênios também. O plano do mal é que o mundo seja dominado por uma guerra sem fim e que o homem sucumba a serpente (impulso para o mal) que existe dentro de si, ou seja que o lado animal do homem prevaleça sobre o espírito e a razão. Já os filhos da Luz (judeus, cristãos e islâmicos entre outros) devem estar atentos aos planos do mal de perpetuar esta guerra cansativa por milênios e que pode levar a destruição total do planeta objetivo das forças do mal que é extinguir todas as formas de vida em todo o Universo por não concordar com a criação divina e serem rebeldes em relação as leis de Deus e dos homens.
Perdão: ferramenta essencial de construção do reino de Deus na Terra (mundo plano divino).
Jerusalém: Será a capital do mundo e centro do maior templo conjunto entre judeus, cristãos e islâmicos, templo que jamais será destruído, pois selará a união e paz entre os filhos da Luz de Abraão para o reino de "Mil Anos" além de ser a futura sede do conjunto das Nações Unidas onde políticos de todo o mundo se reunirão para definir o futuro de todas as Nações da Terra em que os fortes lutarão pela paz.
Paz entre judeus, cristãos e islâmicos: planos divinos.
Planos das trevas: Que o ódio e guerra durem para sempre e os planos divinos nunca se cumpram para a Terra (Jardim do Éden). Se o plano das trevas é o ódio e a discórdia os planos divinos são a paz e o entendimento.
45:15 E beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele.
45:16 E esta notícia ouviu-se na casa de Faraó: Os irmãos de José são vindos; e pareceu bem aos olhos de Faraó, e aos olhos de seus servos.
45:17 E disse Faraó a José: Dize a teus irmãos: Fazei isto: carregai os vossos animais e parti, tornai à terra de Canaã.
45:18 E tornai a vosso pai, e às vossas famílias, e vinde a mim; e eu vos darei o melhor da terra do Egito, e comereis da fartura da terra.
45:19 A ti, pois, é ordenado: Fazei isto: tomai vós da terra do Egito carros para vossos meninos, para vossas mulheres, e para vosso pai, e vinde.
45:20 E não vos pese coisa alguma dos vossos utensílios; porque o melhor de toda a terra do Egito será vosso.
45:21 E os filhos de Israel fizeram assim. E José deu-lhes carros, conforme o mandado de Faraó; também lhes deu comida para o caminho.
45:22 A todos lhes deu, a cada um, mudas de roupas; mas a Benjamim deu trezentas peças de prata, e cinco mudas de roupas.
45:23 E a seu pai enviou semelhantemente dez jumentos carregados do melhor do Egito, e dez jumentos carregados de trigo e pão, e comida para seu pai, para o caminho.
45:24 E despediu os seus irmãos, e partiram; e disse-lhes: Não contendais pelo caminho.
45:25 E subiram do Egito, e vieram à terra de Canaã, a Jacó seu pai.
45:26 Então lhe anunciaram, dizendo: José ainda vive, e ele também é regente em toda a terra do Egito. E o seu coração desmaiou, porque não os acreditava.
45:27 Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras de José, que ele lhes falara, e vendo ele os carros que José enviara para levá-lo, reviveu o espírito de Jacó seu pai.
45:28 E disse Israel: Basta; ainda vive meu filho José; eu irei e o verei antes que morra.
46:1 E PARTIU Israel com tudo quanto tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque.
46:2 E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó! E ele disse: Eis-me aqui.
46:3 E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação.
46:4 E descerei contigo ao Egito, e certamente te farei tornar a subir, e José porá a sua mão sobre os teus olhos.
46:5 Então levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram a seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar.
46:6 E tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele;
46:7 Os seus filhos e os filhos de seus filhos com ele, as filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua descendência levou consigo ao Egito.
46:8 E estes são os nomes dos filhos de Israel, que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos: Rúben, o primogênito de Jacó.
46:9 E os filhos de Rúben: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.
46:10 E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma mulher cananéia.
46:11 E os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.
46:12 E os filhos de Judá: Er, Onã, Selá, Perez e Zerá; Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã; e os filhos de Perez foram Hezrom e Hamul.
46:13 E os filhos de Issacar: Tola, Puva, Jó e Sinrom.
46:14 E os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel.
46:15 Estes são os filhos de Lia, que ela deu a Jacó em Padã-Arã, além de Diná, sua filha; todas as almas de seus filhos e de suas filhas foram trinta e três.
46:16 E os filhos de Gade: Zifiom, Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli.
46:17 E os filhos de Aser: Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera, a irmã deles; e os filhos de Berias: Héber e Malquiel.
46:18 Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha Lia; e deu a Jacó estas dezesseis almas.
46:19 Os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim.
46:20 E nasceram a José na terra do Egito, Manassés e Efraim, que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
46:21 E os filhos de Benjamim: Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde.
46:22 Estes são os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, ao todo catorze almas.
46:23 E o filho de Dã: Husim.
46:24 E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
46:25 Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel; e deu estes a Jacó; todas as almas foram sete.
46:26 Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas.
46:27 E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, eram setenta.
46:28 E Jacó enviou Judá adiante de si a José, para o encaminhar a Gósen; e chegaram à terra de Gósen.
46:29 Então José aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, apresentando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo.
46:30 E Israel disse a José: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives.
46:31 Depois disse José a seus irmãos, e à casa de seu pai: Eu subirei e anunciarei a Faraó, e lhe direi: Meus irmãos e a casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim!
46:32 E os homens são pastores de ovelhas, porque são homens de gado, e trouxeram consigo as suas ovelhas, e as suas vacas, e tudo o que têm.
46:33 Quando, pois, acontecer que Faraó vos chamar, e disser: Qual é o vosso negócio?
46:34 Então direis: Teus servos foram homens de gado desde a nossa mocidade até agora, tanto nós como os nossos pais; para que habiteis na terra de Gósen, porque todo o pastor de ovelhas é abominação aos egípcios.
47:1 ENTÃO veio José e anunciou a Faraó, e disse: Meu pai e os meus irmãos e as suas ovelhas, e as suas vacas, com tudo o que têm, são vindos da terra de Canaã, e eis que estão na terra de Gósen.
47:2 E tomou uma parte de seus irmãos, a saber, cinco homens, e os pôs diante de Faraó.
47:3 Então disse Faraó a seus irmãos: Qual é o vosso negócio? E eles disseram a Faraó: Teus servos são pastores de ovelhas, tanto nós como nossos pais.
47:4 Disseram mais a Faraó: Viemos para peregrinar nesta terra; porque não há pasto para as ovelhas de teus servos, porquanto a fome é grave na terra de Canaã; agora, pois, rogamos-te que teus servos habitem na terra de Gósen.
47:5 Então falou Faraó a José, dizendo: Teu pai e teus irmãos vieram a ti;
47:6 A terra do Egito está diante de ti; no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos; habitem na terra de Gósen, e se sabes que entre
eles há homens valentes, os porás por maiorais do gado, sobre o que eu tenho.
47:7 E trouxe José a Jacó, seu pai, e o apresentou a Faraó; e Jacó abençoou a Faraó.
47:8 E Faraó disse a Jacó: Quantos são os dias dos anos da tua vida?
47:9 E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregrinações.
47:10 E Jacó abençoou a Faraó, e saiu da sua presença.
47:11 E José fez habitar a seu pai e seus irmãos e deu-lhes possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, como Faraó ordenara.
47:12 E José sustentou de pão a seu pai, seus irmãos e toda a casa de seu pai, segundo as suas famílias.
47:13 E não havia pão em toda a terra, porque a fome era muito grave; de modo que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome.
47:14 Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó.
47:15 Acabando-se, pois, o dinheiro da terra do Egito, e da terra de Canaã, vieram todos os egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? porquanto o dinheiro nos falta.
47:16 E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado, se falta o dinheiro.
47:17 Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.
47:18 E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro acabou; e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos ficou diante de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra;
47:19 Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; e dá-nos semente, para que vivamos, e não morramos, e a terra não se desole.
47:20 Assim José comprou toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome prevaleceu sobre eles; e a terra ficou sendo de Faraó.
47:21 E, quanto ao povo, fê-lo passar às cidades, desde uma extremidade da terra do Egito até a outra extremidade.
47:22 Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, porquanto os
sacerdotes tinham porção de Faraó, e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso não venderam a sua terra.
47:23 Então disse José ao povo: Eis que hoje tenho comprado a vós e a vossa terra para Faraó; eis aí tendes semente para vós, para que semeeis a terra.
47:24 Há de ser, porém, que das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que estão nas vossas casas, e para que comam vossos filhos.
47:25 E disseram: A vida nos tens dado; achemos graça aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Faraó.
47:26 José, pois, estabeleceu isto por estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito, que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó.
47:27 Assim habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen, e nela tomaram possessão, e frutificaram, e multiplicaram-se muito.
47:28 E Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos, de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos.
47:29 Chegando-se, pois, o tempo da morte de Israel, chamou a José, seu filho, e disse-lhe: Se agora tenho achado graça em teus olhos, rogo-te que ponhas a tua mão debaixo da minha coxa, e usa comigo de beneficência e verdade; rogo-te que não me enterres no Egito,
47:30 Mas que eu jaza com os meus pais; por isso me levarás do Egito e me enterrarás na sepultura deles. E ele disse: Farei conforme a tua palavra.
47:31 Então, lhe disse Jacó: Jura-me. E ele jurou-lhe; e Israel se inclinou sobre a cabeceira da cama.
48:1 E ACONTECEU, depois destas coisas, que alguém disse a José: Eis que teu pai está enfermo. Então tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim.
48:2 E alguém participou a Jacó, e disse: Eis que José teu filho vem a ti. E esforçou-se Israel, e assentou-se sobre a cama.
48:3 E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou. Esta passagem demonstra que qualquer pessoa que queira sinceramente ter uma ligação com o Deus Todo-Poderoso para que lhe dê entendimento paz e para que colabore com seus objetivos e planos para a Terra de Paz e União, se pedirem com fé verdadeira pode conseguir essa ligação por mais que os incrédulos digam que é loucura ou insanidade tentar "conversar" com Deus. Como já vimos anteriormente a ciência é um método mais seguro de investigação da realidade embora nunca verá completamente toda a realidade. Por isso não devemos rejeitar as coisas imateriais (espirituais) como se fossem infantilidades. Pelo contrário nossa sabedoria em ciência e razão não anula a nossa
humildade diante da abordagem da vida. Investigar o mundo e o universo com os olhos da ciência nunca nos dará 100% de certeza sobre nada. Em resumo o nosso conhecimento científico não pode nos cegar ao ponto de nos tornarmos arrogantes com as coisas do espírito (imateriais), pois sempre haverá um mistério e Deus ao que tudo indica deseja que assim seja e assim permaneça. Não devemos crer cegamente e tampouco rejeitar tudo que não tenha provas científicas. A sabedoria novamente está no meio termo e no equilíbrio entre a matéria e o espírito, a razão e a fé, e humildade e o conhecimento.
Representação artística da ligação do homem e seu criador.
48:4 E me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar, e tornar-te-ei uma multidão de povos e darei esta terra à tua descendência depois de ti, em possessão perpétua.
48:5 Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão;
48:6 Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança.
48:7 Vindo, pois, eu de Padã, morreu-me Raquel no caminho, na terra de Canaã, havendo ainda pequena distância para chegar a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que é Belém.
48:8 E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes?
48:9 E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe.
48:10 Os olhos de Israel, porém, estavam carregados de velhice, já não podia ver; e fê-los chegar a ele, e beijou-os, e abraçou-os.
48:11 E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver também a tua descendência.
48:12 Então José os tirou dos joelhos de seu pai, e inclinou-se à terra diante da sua face.
48:13 E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele.
48:14 Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos propositadamente, não obstante Manassés ser o primogênito.
48:15 E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu
nasci até este dia;
48:16 O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra.
48:17 Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés.
48:18 E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça.
48:19 Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações.
48:20 Assim os abençoou naquele dia, dizendo: Em ti abençoará Israel, dizendo: Deus te faça como a Efraim e como a Manassés. E pôs a Efraim diante de Manassés.
48:21 Depois disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco, e vos fará tornar à terra de vossos pais.
48:22 E eu tenho dado a ti um pedaço da terra a mais do que a teus irmãos, que tomei com a minha espada e com o meu arco, da mão dos amorreus.
49:1 DEPOIS chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que vos há de acontecer nos dias vindouros;
49:2 Ajuntai-vos, e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel vosso pai.
49:3 Rúben, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder.
49:4 Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama.
49:5 Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência.
49:6 No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram homens, e na sua teima arrebataram bois.
49:7 Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó, e os espalharei em Israel.
49:8 Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão.
49:9 Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará?
49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
49:11 Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à
cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas.
49:12 Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leite.
49:13 Zebulom habitará no porto dos mares, e será como porto dos navios, e o seu termo será para Sidom.
49:14 Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
49:15 E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo.
49:16 Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel.
49:17 Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás.
49:18 A tua salvação espero, ó SENHOR!
49:19 Quanto a Gade, uma tropa o acometerá; mas ele a acometerá por fim.
49:20 De Aser, o seu pão será gordo, e ele dará delícias reais.
49:21 Naftali é uma gazela solta; ele dá palavras formosas.
49:22 José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro.
49:23 Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram.
49:24 O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o pastor e a pedra de Israel).
49:25 Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da madre.
49:26 As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.
49:27 Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã comerá a presa, e à tarde repartirá o despojo.
49:28 Todas estas são as doze tribos de Israel; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção.
49:29 Depois ordenou-lhes, e disse-lhes: Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me com meus pais, na cova que está no campo de Efrom, o heteu,
49:30 Na cova que está no campo de Macpela, que está em frente de Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou com aquele campo de Efrom, o heteu, por herança de sepultura.
49:31 Ali sepultaram a Abraão e a Sara sua mulher; ali sepultaram a Isaque e a Rebeca sua mulher; e ali eu sepultei a Lia.
49:32 O campo e a cova que está nele, foram comprados aos filhos de Hete.
49:33 Acabando, pois, Jacó de dar instruções a seus filhos, encolheu os pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo.
50:1 ENTÃO José se lançou sobre o rosto de seu pai e chorou sobre ele, e o beijou.
50:2 E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel.
50:3 E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram setenta dias.
50:4 Passados, pois, os dias de seu choro, falou José à casa de Faraó, dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:
50:5 Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte a meu pai; então voltarei.
50:6 E Faraó disse: Sobe, e sepulta a teu pai como ele te fez jurar.
50:7 E José subiu para sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito.
50:8 Como também toda a casa de José, e seus irmãos, e a casa de seu pai; somente deixaram na terra de Gósen os seus meninos, e as suas ovelhas e as suas vacas.
50:9 E subiram também com ele, tanto carros como gente a cavalo; e o cortejo foi grandíssimo.
50:10 Chegando eles, pois, à eira de Atade, que está além do Jordão, fizeram um grande e dolorido pranto; e fez a seu pai uma grande lamentação por sete dias.
50:11 E vendo os moradores da terra, os cananeus, o luto na eira de Atade, disseram: É este o pranto grande dos egípcios. Por isso chamou-se-lhe Abel-Mizraim, que está além do Jordão.
50:12 E fizeram-lhe os seus filhos assim como ele lhes ordenara.
50:13 Pois os seus filhos o levaram à terra de Canaã, e o sepultaram na cova do campo de Macpela, que Abraão tinha comprado com o campo, por herança de sepultura de Efrom, o heteu, em frente de Manre.
50:14 Depois de haver sepultado seu pai, voltou José para o Egito, ele e seus irmãos, e todos os que com ele subiram a sepultar seu pai.
50:15 Vendo então os irmãos de José que seu pai já estava morto, disseram: Porventura nos odiará José e certamente nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos.
50:16 Portanto mandaram dizer a José: Teu pai ordenou, antes da sua morte, dizendo:
50:17 Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam.
50:18 Depois vieram também seus irmãos, e prostraram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos.
50:19 E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus?
50:20 Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.
50:21 Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles.
50:22 José, pois, habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu José cento e dez anos.
50:23 E viu José os filhos de Efraim, da terceira geração; também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre os joelhos de José.
50:24 E disse José a seus irmãos: Eu morro; mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.
50:25 E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui.
50:26 E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito.
Com o final do Gênesis da Torá judaica do nosso amado profeta Moisés passamos a comentar
e interpretar o Apocalipse da Bíblia Cristã do nosso amado profeta Jesus.
Apocalipse (Bíblia Cristã) - Segundo Testamento do
Deus de Abraão aos Cristãos do nosso amado profeta
Jesus
Jesus (Segundo profeta do Deus de Abraão)
1:1 REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
1:2 O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
1:3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; As sete igrejas são na verdade as sete maiores religiões do mundo:
Atualmente são: Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Sikhismo, Judaísmo e Espiritismo.
O trecho "e a paz seja convosco da parte daquele que "é, e que era, e que há de vir" mostra que os planos divinos é que haja paz entre as "sete igrejas" ou seja a paz entre as 7 maiores religiões do mundo e todas as outras. Sete espíritos que estão diante do seu trono são os profetas que vieram trazer as respectivas religiões ao mundo (mundo material). Embora a mensagem seja para as 7 maiores pode ser interpretada também que é para todas as religiões do mundo. No mundo daquela época a "Ásia" significava "o resto do mundo". Então a interpretação atual seria "para as outras religiões do mundo". O tempo àquele que "é, e que era, e que há de vir" demonstra o caráter atemporal da mensagem, ou seja, ela é eterna.
1:5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
1:6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.
1:10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
1:11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. Embora tenha-se interpretado que as sete igrejas seriam as da Ásia, acreditamos que se referem as sete maiores religiões do mundo atual e foi referida com as igrejas da época.
1:12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
1:13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
Filho do homem. Homem responsável por interpretar o juízo final que irá implantar o reino de Deus na Terra caso o bem vença ou levará a destruição total do planeta caso o bem saia derrotado.
1:14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
1:15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
1:16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
1:17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
1:18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
1:19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer;
1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas. As sete Igrejas são as sete maiores religiões do mundo para onde esta mensagem deve ser interpretada em nossa opinião.
2:1 ESCREVE ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2:2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
2:3 E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
2:4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Esta crítica é para todos os cristãos do mundo. O trecho "puseste a prova os que dizem
apóstolos" quer dizer os falsos cristãos que dizem seguir a Jesus, mas na prática não seguem. Este trecho "contra ti que deixaste o teu primeiro amor" quer dizer que muitos cristãos deixaram de seguir o primeiro amor, ou seja, a Jesus em primeiro lugar.
Jesus: o primeiro amor dos cristãos.
2:5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
2:6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
2:7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus. Isto quer dizer que todos os filhos da luz de todas as religiões que buscarem a paz, ou seja, que vencer na busca pela paz terá a vida eterna tanto espiritual quanto no mundo planejado por Deus. Deus só abençoa os que lutam pela paz com as forças de paz. Aqueles que matam em nome de Deus agradam apenas a Satanás e na verdade é a ele que está servindo.
2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
2:9 Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. Esta crítica são para os que se dizem judeus, mas seguem Satanás ou seja são os maus judeus que a muito tempo deixaram de seguir os ensinamentos de Moisés e se tornaram materialistas e hedonistas. Este trecho reforça a interpretação de que as sete Igrejas são na verdade as sete maiores religiões do mundo embora façam referência direta apenas para os cristãos e judeus.
Moisés: primeiro amor verdadeiro dos judeus verdadeiros
2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Este trecho demonstra que o diabo ou Satanás tentará toda a humanidade por "dez dias". Na verdade os dias devem ser interpretados como medida de tempo e não significam de dias comuns. A segunda passagem "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" significa que aqueles que sejam seguidores da luz de qualquer religião se forem fiéis aos planos de Deus de implementar seu reino na Terra terão a benção de poder viver nesta Terra planejada por Deus onde a paz reinará e também terá a vida espiritual elevada (mas não será fácil de ser alcançada em muito menos mantida).
Mostra que Deus dá poder para Satanás tentar as pessoas, mas que devemos resistir até a morte.
2:11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte. Este trecho mostra a todos os filhos da Luz e que seguem a Deus e a seus planos que todos aqueles que forem fiéis a Deus até o fim não irão ter a segunda morte, ou seja, a morte espiritual e a expulsão da Terra em espírito (não poder mais nascer/reencarnar).
Os que não se adaptarem perderão o acesso a vida e também perderão sua alma (espírito no sentido de não poderem mais viver).
2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
2:13 Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
2:14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da
idolatria, e se prostituíssem.
2:15 Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.
2:16 Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
2:17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Essa expressão "ao que vencer" quer dizer que todos aqueles seguidores da luz de qualquer religião que espontaneamente seguir o caminho do bem (da Luz) até os tempos do juízo final ganharão benefícios "maná escondido" quer dizer uma fonte de Luz espiritual que possui enorme beleza e poder espiritual e "um novo nome escrito" será a possibilidade de renascer na Terra que será uma extensão do Reino de Deus de paz e compreensão. Ela não será totalmente perfeita, mas será uma Terra planejada por Deus (Jardim do Éden) onde a evolução espiritual acompanha a evolução material. "pedra branca e um novo nome escrito" quer dizer uma nova chance de recomeçar para todos.
Judeus, Cristãos e Islâmicos: filhos da luz de Deus que nunca deveriam se odiar, pois acreditam no mesmo Deus de Abraão o Deus único do Universo.
2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:
2:19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
2:20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
2:21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
2:22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras. Este trecho demonstra que Deus é o mesmo e que a justiça dele é perfeita e que Ele irá
retribuir espiritualmente a cada um conforme suas obras. Se a Terra passar no período do Juízo Final que são uma série de acontecimentos, como uma espécie de "balanço final" ou "Acerto de contas" espiritual e material da Terra, ou seja, evoluir espiritualmente no estágio crítico onde ou evolui ou é destruída, cada um será recompensado da maneira que ajudou nos planos divinos ou penalizado conforme suas atitudes negativas.
2:24 Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Este trecho quer dizer que no mundo planejado por Deus para nós humanidade Satanás é uma força espiritual muito grande que realmente atua sobre todos nós com implicações materiais. O Juízo Final consiste em toda a humanidade evoluir os bens espirituais de luz ou positivos (virtudes espirituais, morais ou imateriais tais como paz, compreensão, união, solidariedade, perdão, etc...) em todos os níveis: familiar, social (instituições como templos, governos, empresas, universidades, cientistas, etc...), das nações de uma forma que o total do conjunto de todas as forças espirituais (imateriais) na terra seja de tal forma positivas de forma que o bem prevaleça sobre o mal em um momento crítico de sua existência. Do contrário se a maioria do planeta for imersa por bens espirituais negativos tais como: ódio, vingança, incompreensão, desunião, etc... a tendência é que chegando a um nível de evolução material conforme o trecho do gênesis da Torá judaica que diz sobre a evolução da árvore do conhecimento (ciência) chegar ao ponto da espada flamejante que se revolvia (armas nucleares, vide comentários sobre o Gênesis) e em nosso entendimento quando o homem saísse do Éden que em nossa interpretação é a época em que a humanidade conseguisse sair para fora do planeta (era espacial) e terminasse por virar uma grande cidade (torre de babel, vide Gênesis) se a humanidade não se equilibrar espiritualmente a desordem e a destruição poderá se realizar. O Juízo final em nossa opinião será como uma balança espiritual de toda a Terra que irá sacudi-la bem forte várias vezes, se chegarmos a esse tempo que não se restringe a um ano e nem a um dia a Terra estiver mais pesada (inclinada para o mal) a destruição é iminente, se pelo contrário estiver inclinada espiritualmente para o bem, a paz, o equilíbrio e a sustentabilidade da vida irá prevalecer. Não será um mundo totalmente perfeito como imaginam alguns, mas será um mundo onde a vida será mantida e preservada.
Satanás: Deus está acima do bem e do mal.
Satanás representa a força negativa e o impulso negativo. Se o mal vencer toda a terra será destruída. Dominar o mal significa equilibrar nossas forças espirituais acima de nossas paixões animais e selvagens fazendo com que toda a balança espiritual do planeta penda para um lado (bem ou mal) conforme o livre arbítrio de cada um tendo um juízo final individual e um coletivo (relativo a toda a humanidade).
2:25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
2:26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
2:27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. Isto quer dizer que os filhos da luz de todas as religiões nos tempos do juízo final (uma espécie de período crítico para a Terra) revelado através de um livrinho (mais adiante) deverão lutar para que os mecanismos de governo de todas as nações sejam fortes ao ponto de assegurar a paz. Atualmente esta tarefa está incumbida a ONU (Organização das Nações Unidas). Embora alguns países irão tentar controlar a ONU, os filhos da Luz e do bem de todas as religiões devem lutar para que os mecanismos de promoção da paz sejam os mais fortes e prevaleçam sobre as nações que não respeitam a paz mundial. O trecho "e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações", quer dizer que os judeus, cristãos e islâmicos e seguidores do bem das demais religiões não abraamicas devem lutar para que a paz reine na Terra já que o próprio Deus conclama os justos e do bem a serem fortes. Os países dominados por Satã irão querer enfraquecer a ONU e qualquer tentativa de governo da paz mundial e é dever dos filhos da Luz fortalecer a ONU e qualquer órgão com o objetivo de trazer a paz mundial, pois somente o mundo sendo governado por nações em paz irá trazer o reino de Deus a Terra. Do contrário os países ficarão em conflito constante como animais selvagens, que é o objetivo rebelde do mal: transformar o homem em um ser animalesco e entregue as suas paixões mais baixas e materiais com o sacrifício de muitos. Não há nada de errado ter bens materiais ou ter prazer (hedonismo) o que é errado é ter esse prazer à custa do sofrimento alheio e não por mérito próprio reservado as exceções justificáveis como, por exemplo, a profissão onde às vezes o bem de um é o sofrimento de outros como, por exemplo, a área da medicina ou de consertos onde literalmente a "desgraça" de um como uma doença ou uma batida de carro é a "alegria" do outro. Em resumo a sociedade sempre terá uma interdependência, mas o que se quer enfatizar é que as nações devem buscar seus interesses, mas a ONU deve ser forte e intervir e não ser mera observadora quando a situação sair do controle e do razoável. Este trecho "E com vara de ferro as regerá" quer dizer que a ONU deve agir com "punhos de aço" e não como mera expectadora de desgraças e injustiças ao redor do mundo.
Deus estará sempre dos que lutam pela paz e justiça no mundo.
Os filhos da Luz devem lutar e se unirem e serem fortes, inclusive arriscando suas vidas se necessário em guerras pela paz e não ficarem omissos diante dos que tentarão por a discórdia e enfraquecer os Conjunto de Nações com objetivo de atrapalhar os que querem que a paz prevaleça no mundo. Todos aqueles que lutarem para que a paz prevaleça serão lembrados como os verdadeiros heróis combatentes ao lado de Deus (para contribuir com os planos de Deus).
2:28 E dar-lhe-ei a estrela da manhã.
2:29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
3:1 E AO anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os
sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.
3:2 Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Este trecho diz ao que "tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas" quer dizer em nossa opinião um recado a todos os líderes religiosos (poder imaterial/espiritual) de todas as religiões do mundo (caminhos de Luz) que não ajudaram a evoluir os bens espirituais e cumprir de fato o maior objetivo das religiões que é evoluir o planeta Terra espiritualmente. A parte "conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto" quer dizer que a maioria das religiões diz "estarem vivas", mas na prática "estão mortas". Isto quer dizer que ao invés de pregarem a paz, a compreensão o perdão, e a prática do bem, pregaram a desgraça, o egoísmo e a injustiça e que devem fazer uma profunda reflexão sobre o verdadeiro papel no mundo e serem mais firmes na busca pela paz mundial além de provocar no individuo seguidor do seu caminho (religião) a melhor forma de evoluir espiritualmente contribuindo para a evolução da própria Terra.
Religiões: o objetivo maior é a evolução espiritual de cada fiel e também a evolução do planeta como um todo para a realização dos planos divinos de paz, união, amor e prosperidade. Deus estará sempre ao lado dos que lutam pela paz no mundo.
O trecho "Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus" quer dizer que as religiões devem ajudar umas as outras a "não morrer" e todas devem buscar a "obras perfeitas diante de Deus", ou seja, busca pela paz e compreensão verdadeiras e sinceras de coração e não meros apertos de mãos falsos que podem parecer bonitos de se ver, mas para Deus são obras imperfeitas, pois não são sinceras por falta de entendimento espiritual verdadeiro. O fato de se unirem provém do fato de que Satanás sabe que tem mais chances de vencer se todos os filhos da luz (seguidores de qualquer caminho de luz/religião) permanecerem separados. A instalação do reino de Deus na Terra depende desta união sincera entre as religiões do mundo e Satanás fará de tudo para manter a divisão que será explicada mais adiante.
3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Este recado quer dizer que para todos fiéis filhos da luz prestem atenção o tempo inteiro na questão da evolução espiritual, pois Deus não irá ficar mandando avisos espetaculares como muitos imaginam com céus se abrindo e leis da natureza sendo violadas só para que Deus mostre seu poder no apocalipse. Deus não viola as leis da natureza e não opera de forma mágica como se fosse um mago. Deus é uma inteligência superior de todo o universo que é indecifrável e nossa mente é muito pequena para compreendê-lo totalmente e qualquer descrição cai em absurdo. O importante é que a Terra passará por um juízo final, que é uma
espécie de prestação de contas em várias etapas descritas aqui neste livro do apocalipse que na verdade é uma revelação somente e além de cada pessoa também passar por um juízo final particular quando morrer também, mas que também irá influenciar no conjunto espiritual da Terra inteira.
O Juízo Final será uma revelação expressa em um livrinho inspirado por Jesus que ninguém saberá quando ocorrerá.
Em nossa opinião o juízo final ninguém saberá ao certo quando ocorrerá. A expressão "virei sobre ti como um ladrão e não saberás a que hora sobre ti virei" quer dizer que ninguém saberá ao certo quando ocorreu e se já ocorreu, assim como uma vítima de um ladrão que furta e não avisa a que horas que virá. Isto quer dizer que o juízo final acontecerá discretamente e sem muito alarde e que o Filho do homem terá uma vida normal e somente após ter partido a revelação irá ao conhecimento do público.
3:4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.
3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. "O que vencer" quer dizer todo aquele que dominar o impulso para o mal presente em si mesmo e também fora de si (causas internas e externas) e que contribua (sabendo ou não) para evoluir a humanidade e promover o bem da maioria na prática e contribuir com os planos divinos como implantar o jardim do Éden (manter a Terra o mais perfeita possível pois para isso foi criado, ver comentários ao Gênesis). Isto quer dizer que para Deus não importa se a pessoa é religiosa ou não, mas se realmente ajuda o bem da humanidade ou não. Frequentar templos é importante, mas praticar o bem é o que realmente importa para Deus. Religiões são instituições como universidades (academia) onde se aprende a ciência (árvore do conhecimento) só que os ensinamentos são relativos ao espírito (alma, ou parte imaterial ou misteriosa do homem) e de nada adianta ter um diploma (conhecimento) se não o usar na prática. Esse trecho "de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida" quer dizer que os que contribuem com os planos divinos terão vida, e o trecho "confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos" quer dizer que a pessoa que evoluir seus bens espirituais terá uma luz muito forte no mundo espiritual e será reconhecido por todos, pois no mundo espiritual não há roupas e nem corpos materiais para se esconder.
Vestes brancas: o sentido é espiritual.
As vestes brancas que receberão simbolizam muita luz espiritual que é bela e forte e do bem (simbolizada pela cor branca. Isto obviamente não quer dizer que as pessoas de pele escura sejam do mal. A cor branca simboliza o bem por uma questão que se perde no tempo e não há motivos para que a discussão se torne mesquinha. É óbvio que para Deus a cor da pele é como a cor da roupa não muda em nada a natureza espiritual da pessoa. Isto (racismo) é coisa da mente poluída da humanidade mergulhada na ignorância e imbecilidade).
3:6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
Chave de Davi simboliza aquele que terá o poder para restaurar a paz em Jerusalém através de uma revelação de um livrinho.
O trecho "o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi", será a pessoa, filho do homem e guiado por Deus, pessoa como todas as outras de coração bom que mesmo imperfeita tentará por fim a uma guerra que já dura mais de 2.500 anos entre o ocidente e oriente que envolve a cidade Santa de Jerusalém, através de séculos de derramamentos de sangue e ódio recíprocos pela falta de evolução espiritual e de entendimento de todos os envolvidos segundo as escrituras sagradas (Torá, Bíblia e Alcorão).
3:8 Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Este trecho é um recado de Deus para aquele que tentará fazer esta obra (escrever este livro) e aos que decidirem também a edificar. "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar" quer dizer que Deus guiará essa pessoa e ninguém poderá fazer nada para impedir os planos divinos, o trecho "tendo pouca força" quer dizer que é uma pessoa fraca de saúde tanto física quanto mental e de ânimo fraco (pouca disciplina), mas que segundo o
próximo trecho "guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome" quer dizer que sempre esteve do lado de Deus e não negou o nome de Deus em seu coração mesmo que tenha passado por momentos difíceis e que tenha desacreditado em Deus em alguns momentos de aflição, mas em seu coração sempre esteve perto de Deus. De fato o autor desta obra buscou auxílio espiritual em um templo. Fiz vários trabalhos de "fechamento de corpo" para proteção espiritual e para não receber nada e ter uma vida normal. Após completar 30 anos o trabalho espiritual de fechamento de corpo se exauriu e após ir a um cemitério senti a presença de uma Luz muito forte que me acompanhou e que me dava uma sensação muito boa de conforto e contemplação. Fui ao centro (Templo Estrela Guia) perguntar o que era isso e fui orientado de que era para seguir o meu coração que eu receberia todo o auxílio necessário da dimensão espiritual. Pedi forças com sinceridade para concluir esta obra. Se as obtive ou não julgue cada leitor por si mesmo. Senti em meu interior que este símbolo que recebi inspiração iria me motivar e me proteger ao mesmo tempo. Embora símbolos não devam ser idolatrados eles servem apenas como proteção espiritual e para representar algumas ideias melhor do que várias palavras:
Estandarte sugerido através de inspirações para a Nova Jerusalém.
Este símbolo tem objetivo de fazer os fiéis da Luz desejarem a paz para ajudar a materializar a Nova Jerusalém (Plano divino). O circulo amarelo e as duas retas diagonais representam o símbolo consagrado da paz a cor amarela representa o ouro que é precioso e valioso assim como a verdadeira paz de Deus. O candelabro de ouro o judaísmo a primeira religião abraamica do nosso querido profeta Moisés que serviu de base para o cristianismo, a segunda religião abraamica representado pela cruz de ouro consagrada do nosso querido profeta Jesus e por fim a lua crescente dourada que representa o islamismo do nosso querido e último profeta Maomé. A inscrição Nova Jerusalém também faz parte do símbolo escritas em hebraico, latim e árabe. As letras JCI umas em cima das outras representa o mesmo símbolo
com as iniciais: "J" de Judaísmo, "C" de Cristianismo e "I" de Islamismo todas juntas, pois uma serviu de base para a outra. Islâmicos matando cristãos são como filhos matando os pais, e cristãos matando judeus são como pais matando avós. Islâmicos matando judeus são como netos matando os avós e judeus matando islâmicos são como avós matando os netos e cristãos matando islâmicos são como pais matando filhos já que todos os profetas Moisés, Jesus e Maomé entre outros não vieram trazer uma guerra sem fim, mas pelo contrário reforçar a paz e a mensagem de Deus para todos os cantos do planeta. Quem não entendeu isso ainda não terá vez no mundo prometido por Deus (Jardim do Éden) caso o bem prevaleça que é um projeto tanto material quanto espiritual (vide comentários sobre Gênesis da Torá judaica).
3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo. Deus fará com que os falsos judeus da atualidade que adoram a Satanás os maus judeus tanto de Israel quanto os espalhados pelo mundo irão reconhecer a interpretação e saberão que Deus o ama e que o ama a terra de Israel tanto quanto os verdadeiros judeus e esta também foi uma das motivações de escrever esta obra: o amor por Israel, mas também por todos os filhos da luz do mundo inteiro e o desejo de que a paz de Deus seja materializada na Nova Jerusalém que descerá dos céus (dimensão espiritual).
Israel: Amor verdadeiro de todos os filhos da luz para que Jerusalém seja a verdadeira Jerusalém plano de Deus capital do mundo de um só reino de paz celestial na Terra.
3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Este trecho "guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa" quer dizer para todos aqueles que querem contribuir com os planos de Deus sejam discretos e atuem para que o poder espiritual de Deus se fortaleça em todas as religiões (caminhos de Deus) e para que todos saibam que o verdadeiro poder religioso é passado de Deus para quem ele deseja e não de homens para homens. O poder dos profetas Moisés, Jesus, Maomé entre outros foi uma concessão de Deus para eles que não pode ser passado como algo material (terreno) e provém do espírito de Luz muito intensa que eles possuem. Embora muitos religiosos queiram que isso seja verdade a grande verdade é que o poder religioso não opera como os religiosos gostariam que fosse. Este "para que ninguém tome a tua coroa" quer dizer na verdade o contrário de forma irônica de que o poder espiritual não pode ser roubado como um poder material ou relativo a coisas materiais. Só Deus concede e só Deus retira. Isto é desagradável para algumas autoridades religiosas incompreensivas, pois para Deus todos possuem o mesmo valor e nas relações de poder há um desnível que para Deus não existe.
Coroa: símbolo do poder tanto material quanto espiritual que só Deus concede e só Deus retira.
3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Esta passagem "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus", quer dizer em sentido figurado que todos aqueles que buscarem a paz em Jerusalém será como uma espécie de base do 3° templo que nunca será destruído, pois será construído em conjunto com judeus, cristãos e islâmicos com acesso a pessoas de todas as religiões. "E dele nunca sairá" quer dizer que a contribuição ao Templo nunca será esquecida por Deus. O trecho seguinte "e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu", quer dizer a implantação da paz que provém do mundo espiritual para a Nova Jerusalém, ou seja, a Jerusalém após o juízo final que "desce do céu", ou seja, vem de inspiração espiritual e da evolução dos bens espirituais caso o bem vença. "e o nome da cidade do meu Deus" quer dizer Jerusalém mesmo que é uma Terra Santa e será a capital da Terra tanto política (sede do conjunto de nações unidas) assim como terá um templo que terá representantes religiosos das 24 maiores religiões do mundo como será visto mais adiante.
Jerusalém atual e a Nova Jerusalém projeto divino.
Esta nova Jerusalém será conquistada com armas espirituais já que sua força provém de forças espirituais (imateriais) ninguém conquistará Jerusalém pela força bruta das armas, pois sua força não provém da matéria. A Nova Jerusalém pertencerá tanto a judeus, cristãos como islâmicos e todo o mundo apoiará a Nova Jerusalém que será o centro do poder espiritual e também material (político, futura sede da ONU) caso o bem vença.
3:13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Este trecho "quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" quer dizer para todas as pessoas de todas as religiões e mesmo os em religião tomarem conta da mensagem e embaixo "Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus" há uma revelação que devo explicar aqui que me levou a fazer esta obra.
Visão da "Noite da criação das almas em Jerusalém".
Tive uma visão uma espécie de sonho onde pareceu uma espécie de filme que estava observando. Parecia o momento em que todas as almas da Terra foram criadas ou que tomaram consciência em existir. Chamo de "Noite da criação das almas em Jerusalém". Estava uma Terra fria e escura perto de uma montanha parecida com a figura abaixo:
Monte onde todos estavam presentes em espírito (ou alma).
Estavam reunidas todas as almas que acabaram de começar a existir. Uma voz muito forte que parecia ser a de Deus disse: "Estão criados eis que agora existem". Vários espíritos vagando pelo espaço juntos meio que desnorteados começaram a se aglomerar em grupos por afinidades espirituais e formar grupos. Um grupo veio à frente e uma alma deste grupo se destacou dos demais e disse: "Eu contribuirei com suas obras Deus quero ajudar-te a edificar sua obra", Deus então incumbiu eles de ser o primeiro a levar a palavra de Deus a Terra e as várias almas que estavam pertos por afinidade seriam o que hoje chamamos de judeus e o líder era Moisés todos em espírito. No outro grupo outro líder também se dispôs e este era Jesus e todas suas almas seguidoras. Aconteceram o mesmo repetidas vezes também com Maomé e seu povo ainda em espírito pairando sobre a Terra onde é hoje Jerusalém onde as almas foram criadas e todas tiveram esse encontro. Depois que vários líderes por afinidade foram formando grupos e parece que Deus estava dando instruções pra todas as almas e em grupos separados onde cada um iria ficar na Terra (região geográfica de onde morariam os judeus (Israel), cristãos (Europa e Américas predominantemente), islâmicos (Norte da África e Arábia ) já que depois da criação eles começaram ir espontaneamente para essas regiões segundo suas afinidades espirituais, eis que uma alma bem forte disse interrompendo tudo: "Odeio todos vocês, odeio ter sido criado e odeio essa @$#%$¨& (palavrões)".
Satanás no dia da criação sentiu um ódio nato por todos e por Deus jurando fazer todos se matarem e se odiarem como ele odeia a todos.
Nessa hora todos sentiram um medo no fundo de suas almas. Era o espírito de Satanás que jurou morte a todos os que seguiriam a Luz. Se de Deus emanava um amor nato, de Satanás uma alma muito grande e forte emanava um ódio nato a todos. Neste momento ele jurou atrapalhar todos os planos de Deus, odiou ainda mais Moisés por ter se disposto a liderar o povo judeu e por ser um dos primeiros a trazer a luz de Deus para Terra. Disse que esse povo por ter sido um dos primeiros a trazer o esclarecimento de Deus seria o mais perseguido. E foi assim também com todos os outros. E aí alguns também passaram a seguir Satanás também por afinidade e juraram escravizar os outros fazer com que os planos de Deus não dessem certo, que todos continuassem selvagens e "livres" de Leis tanto de Deus quanto dos homens. E daí muitos também o seguiram. Outros ainda decidiram não seguir ninguém (serem "independentes") e outros ainda decidiram seguir mais de um líder. Este relato sinceramente não se sabe se foi uma criação da minha mente, um sonho, um delírio, mas fiz questão de guardá-lo bem na minha mente e cada um analise da forma que quiser, mas que me serviu para esclarecer muita coisa ao menos para mim. A eterna briga, por exemplo, entre religiões não é algo do acaso é um juramento feito por Satanás para dividir os filhos da Luz por um ódio nato do líder das forças das trevas e quanto mais discórdia entre os filhos da Luz (judeus, cristãos e islâmicos) mais satisfação sente Satanás, pois ele sabe que para vencer ele terá que manter os filhos da luz todos desunidos.
3:15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
3:16 Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
Riqueza: Falsa sensação de segurança
Este trecho vem a reforçar que muitos buscam refúgio na riqueza e nos bens materiais. Isto
não quer dizer que a riqueza é do mal, mas que para fins espirituais os bens materiais não servem para absolutamente nada, já que tudo pertence a Deus ter partes do mundo material não prova nada para Deus. Pode parecer algo extraordinário para vários homens, mas para Deus não passa de uma futilidade. Devemos buscar ser ricos, mas não como uma fuga e para fugir das responsabilidades espirituais que todos temos tanto para conosco mesmo quanto para toda a humanidade, pois não estamos a sós e o inimigo é muito forte e nos odeia como é possível ver na passagem da visão anterior.
3:18 Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
3:20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
3:21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
3:22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
4:1 DEPOIS destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
4:2 E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.
4:3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda.
4:4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.
Concepção artística da visão dos tronos e coroa revelados no apocalipse (revelação).
24 tronos simbolizam os 24 líderes espirituais mais elevados da Terra tais como Abraão (religiões abraamicas), Moisés (Judaísmo), Jesus (Cristianismo), Maomé (Islamismo), Buda (Budismo), Krishna (Hinduísmo), Zoroastro, (Zoroatrismo), Allan Kardec (Espiritismo) entre vários outros que tiveram a missão de levar a Terra os planos, leis e mensagens de Deus para
todos os demais povos que mais tinham afinidade espiritual. Nada impede que sigamos mais de um deles, pois na verdade a luz dos seus conhecimentos provém da mesma fonte que é a teosofia (sabedoria divina) de Deus. Coroas de ouro significam que são líderes espirituais e as vestes brancas que são do bem e isto significa que segui-los só leva ao bem. Se levares ao mal é obra de Satanás. Estes 24 tronos serão parte da Nova Jerusalém quem implantará um Templo ou Organização com representantes religiosos das 24 maiores religiões do mundo. No Templo que ficará em Jerusalém (planos divinos). Será criado um braço das Nações Unidas relativas a religiões responsáveis pelo diálogo e paz entre as religiões do mundo. Os 24 tronos serão as 24 cadeiras deste organismo internacional que ficará na Nova Jerusalém e que em nossa opinião representa a visão do profeta do apocalipse sobre a Nova Jerusalém ou a Jerusalém que "desce dos céus".
4:5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.
4:6 E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás.
4:7 E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando.
Os quatro animais: A Águia representa os Impérios das Águias, o Leão os Judeus, o Cordeiro os Cristãos e o rosto de homem os Islâmicos já que o homem tem figura central no islamismo.
Águia: A era dos impérios antes do juízo final a terra dominada por impérios: (Antes da Era do império da paz de Deus do conjunto das Nações Unidas):
Águias símbolos dos impérios: Egípcio, Romano, Napoleônico, Nazista, Russo e Americano.
Leão da tribo de Judá: representa os judeus lutando entre os vários impérios existentes para sobreviver começando
por um dos primeiros impérios das águias: Egito e sofrendo mais com o império da águia nazista que dizimou milhares de judeus.
Bezerro ou Cordeiro: representa a luta dos cristãos para sobreviver no mundo dos impérios das águias principalmente no império da águia romano representado pela águia acima em que foram perseguidos, mas o cristianismo acabou por vencer ao final virando religião oficial do que sobrou do império romano.
Homem: representa a luta dos islâmicos para sobreviver no mundo dos impérios das águias principalmente agora com o império da águia atual representado pelos Estados Unidos da América um dos últimos impérios das águias que perseguem os islâmicos.
Podemos ver que todos os impérios das águias imprimiram sofrimento aos judeus, cristãos e islâmicos (filhos da luz) de certa forma em diversas épocas. Estes quatro animais representam a luta dos impérios das águias liderados por Satanás contra os filhos da luz das religiões abraamicas aos quais jurou por discórdia entre os judeus, cristãos e islâmicos e os demais seguidores da luz de outras partes do mundo. Os impérios das águias não devem ser destruídos pelas armas, pois podem servir tanto para o bem quanto para o mal e possuem tempo certo de existência que independe da nossa vontade, mas pertence à vontade de Deus. A existência dos impérios é permitida por Deus, pois eles trazem o mal, mas também o bem. Trazem a guerra, mas também contribuem para a manutenção da paz.
4:8 E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
4:9 E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre,
4:10 Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
4:11 Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
24 anciões se prostram: Líderes espirituais da Luz
Os líderes espirituais decidem por amor a Deus segui-lo e espalhar seus ensinamentos perante todas as outras almas em vida na Terra. O trecho: "Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas" demonstra que amam e admiram a Deus e por isso o servem espontaneamente.
5:1 E VI na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
Livro com 7 selos e "chave de davi".
Chave e selos são critérios de interpretação e a "chave de davi" simboliza a paz de Deus para abrir a porta da Nova Jerusalém (que desce dos céus). Interpretamos como um projeto material, pois não é dito Jerusalém Celestial, daí poderíamos interpretar de se tratar de um lugar espiritual. Como é dito que ela desce dos céus, quer dizer que é trazida do mundo ou dimensão espiritual e materializada. Os selos são como princípios de interpretação no qual tanto a Torá, Bíblia e Alcorão não seriam entendidos (Livros sagrados. Embora para nós sejam livros separados para Deus todos os livros sagrados são um só. A única diferença é que são para povos diferentes). Os sete selos em nossa opinião são:
1. (TEMPO DIVINO): O tempo divino é diferente do tempo da terra (do homem), portanto as escrituras são eternas e o tempo para se entender as escrituras é o da eternidade, ou seja, já passou, ainda é e ainda está por vir;
2. (ÓTICA DIVINA): Na dúvida devemos interpretar as escrituras sagradas pela ótica
divina (teosofia) e não pela ótica mesquinha humana cheia de divisões e preconceitos e devemos pedir a sabedoria para entender os planos divinos que sempre são mais amplos que a visão humana. Enquanto o homem quer salvar a si próprio e sua família e seus pares, Deus quer salvar toda a humanidade;
3. (EFEITO ESPELHO): As escrituras sagradas são como espelho: não existem
interpretações erradas, pois as escrituras (Torá ,Bíblia, Alcorão, entre outras) admitem tantas interpretações quanto forem as pessoas já que a interpretação reflete o espírito e evolução espiritual de cada um (embora nem todos estejam preparados para ensinar) cada um enxerga uma coisa;
4. (PAZ UNIVERSAL): As interpretações só podem levar a paz, pois o desejo de Deus é que
suas criações vivam em paz e bem e não enviaram vários profetas (mensageiros) para que um desmanchasse o que o outro fez. Se há guerra é porque há motivos políticos envolvidos com religião o que não é aconselhável já que a luta das religiões é espiritual nunca com armas materiais. Se há guerra só as estritamente necessárias para um bem maior ainda (Legítima defesa de si ou de outros em perigo). O desejo de destruição e aniquilação provém de Satanás não de Deus, Jesus não pediu que nenhum cristão lutasse com o Império da Águia Romano e mesmo assim venceu ao final (o império virou história e a capital Roma virou sede dos cristãos católicos (Vaticano);
5. (AMOR UNIVERSAL): As interpretações de qualquer texto sagrado (Torá, Bíblia, Alcorão) devem levar ao amor. O que leva ao ódio não é obra de Deus, mas de Satanás. O amor faz as pessoas se aproximarem e quererem o bem uma da outra. Só quando todas as nações da terra se verem como irmãs e todos os povos como pertencentes a um só Deus do Universo, conhecido como Deus de Abraão por judeus, cristãos e islâmicos e a uma só família estas hostilidades e falta de União irão cessar e as Nações serão Unidas de verdade em um só povo no plano de Deus, pois é o que somos na verdade um só povo de um só Reino o Reino de Deus na Terra. Quem ainda luta está com a visão obscurecida por Satanás que tem o objetivo de encobrir a verdade de que somos todos irmãos;
6. (FORÇA ESPIRITUAL) As interpretações de textos sagrados devem dar força espiritual
para a pessoa. Se a interpretação a chateia, entristece ou a deixa fraca espiritualmente é porque a interpretação tem grandes chances de não ser a melhor. Se o estudo deixa e pessoa confusa isso é obra de Satanás que tem por objetivo enfraquecer as pessoas, confundi-las inclusive em seus estudos religiosos e práticas espirituais. Se está tudo confuso peça auxílio e entendimento a Deus que ele te dará se seu pedido for sincero;
7. (EVOLUÇÃO) As interpretações dos textos sagrados devem estar de acordo com a
evolução tanto pessoal (espiritual e material) quanto universal (sociedade, mundo e universo). Se há nos textos sagrados da Torá, Bíblia e Alcorão, por exemplo, de mortes, guerras, escravidão isto quer dizer que se a sociedade evoluiu acima de alguns fatos que eram comuns na época em que foram escritos devemos optar pela evolução. Isto quer dizer que interpretações que atrasam a ciência (árvore do conhecimento) ou entram em conflito com o conhecimento atual não são de Deus. Deus não faria escrituras sagradas e enviaria vários profetas com o objetivo de brecar a evolução da sociedade. Portanto interpretações que contrariem a ciência ou a evolução da sociedade devem ser descartadas, pois são de Satanás. A ciência descobrirá como funciona o Universo, mas nunca saberá de fato se existe Deus ou não, pois é da vontade de Deus que assim permaneça (vide interpretação no Genesis sobre os limites da ciência simbolizada pelo arco-íris/espectro de cores visíveis ao homem). Religiões que perseguem cientistas estão trabalhando para Satanás que tem o objetivo de atrasar e ridicularizar a humanidade. Não existe conflito entre a ciência e religião o que existe são confusões que Satanás coloca na mente das pessoas para uma lutar contra a
outra desnecessariamente. Respostas como "Do que é feito a alma/espírito", "Onde Deus fica do que é feito" talvez nunca sejam respondidas pela ciência e isto não quer dizer que só por não haver provas quer dizer que tudo que não seja provado deva ser jogado no lixo, uma teoria científica ainda não descoberta é lixo por estar ainda "não descoberta"? Acreditamos que não, da mesma forma que os assuntos espirituais devem ser tratados com respeito por aqueles que não acreditam ou só acreditam no que tem "provas";
5:2 E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?
5:3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.
5:4 E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.
5:5 E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. Este trecho quer dizer que um descendentes de judeus (geneticamente) e seguidor do judaísmo, que venceu desatará os seus sete selos.
Descendente e seguidor do judaísmo desatarão os sete selos.
5:6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
Cordeiro no meio do trono: Jesus
Este trecho “os sete espíritos de Deus que foram enviados a toda a Terra” reforça a interpretação de que os anciões são os líderes espirituais responsáveis pelos planos divinos de trazer sua Luz ao mundo.
5:7 E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
5:8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
Águia: Império da Águia atual (Estados Unidos da América) entre outros que vieram antes além dos que poderão vir depois.
Leão: Israel e todos os judeus de todas as ramificações atuais do mundo
Cordeiro: Cristãos de todas as ramificações atuais do mundo
Homem: Islâmicos de todas as ramificações atuais do mundo
Este trecho simboliza que todos os judeus, cristãos e islâmicos além dos Estados Unidos da América reconhecerão que a interpretação do livro está correta após um tempo e renderão honras (tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos) além de que tanto a Águia (Estados Unidos), o Leão (Judeus) o Cordeiro (Cristãos) e o Homem (Islâmicos) irão contribuir para que o templo com 24 tronos (cadeiras espirituais) seja construído e mantido na Nova Jerusalém (Jerusalém plano divino).
5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
5:10 E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
5:11 E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
5:12 Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
5:13 E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
5:14 E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.
6:1 E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
6:2 E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
Cavalo branco e símbolos da ONU e Liga das Nações (anterior).
Guerra mundial envolvendo várias nações esta foi à primeira guerra mundial pela falta de um organismo internacional de promoção da paz como as Nações Unidas atua e pela e existência de vários impérios ao mesmo tempo. Com a primeira guerra mundial foi criada a Liga das Nações através de um acordo de paz que resultou dessa primeira guerra mundial (representada pelo cavalo branco, que representa o nascimento da futura ONU). O trecho "foi-lhe dada uma coroa" quer dizer que foi dado poder sobre as nações da terra esse organismo que precedeu a ONU (Liga das Nações).
6:3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
6:4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
Cavalo vermelho representa a segunda guerra mundial.
O cavalo vermelho simboliza os nazistas para quem "foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada" que significa grande poder militar.
6:5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.
6:6 E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
Cavalo preto simboliza a terceira guerra mundial.
A terceira guerra mundial que ainda está por vir representada pelo cavalo preto com uma balança na mão significa que começará por uma grande injustiça (balança na mão) que revoltará grande parte do mundo. O trecho "uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro" significa que será por razões comerciais também de uma grande crise econômica. O trecho "e não danifiques o azeite e o vinho" simboliza as árvores derrubadas por Israel das oliveiras palestinas. O trecho "ouvi uma voz no meio dos quatro animais" quer dizer que a guerra irá iniciar ou por Israel (Leão), pela Águia (EUA), pelos cordeiros (Europa e outros) ou pelo "homem" (países árabes) e será em nossa interpretação devido ao conflito entre judeus e árabes devidos o impasse da palestina que está jogando dois povos seguidores da luz uns contra os outros.
6:7 E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.
O cavaleiro amarelo do apocalipse representa a quarta guerra mundial.
A quarta guerra mundial será nuclear e dizimará 1/4 da população mundial com guerra, fome, peste (doenças) e com as feras da terra (caos social) segundo as escrituras. A cor do urânio é um pó amarelo e o símbolo também é amarelo. A parte "foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra" reforça a interpretação de se tratar de uma guerra mundial, pois só guerra envolvendo muitos países poderia ter esse poder de destruição exceto as forças da natureza.
6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Quinto selo. Almas dos filhos da Luz que lutarão para concretizar os planos de Deus.
Debaixo do altar "almas que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram" Significam todos os judeus, cristãos e islâmicos e outros filhos da luz que lutarão juntos nessas guerras a favor da paz mundial e a favor da justiça tanto da terra quanto divina.
6:10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Este trecho demonstra que os que morreram, estando em espírito irão exigir vingança sobre os que fazem o mal para a humanidade. Esta passagem também demonstra que o período do juízo final será desconhecido para muitos que só terão conhecimento após a morte ao retornarem para o mundo espiritual.
6:11 E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.
6:12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
Sexto Selo.
6:13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
O trecho "estrelas do céu caíram sobre a terra", demonstram que algo vindo do espaço irá apavorar a Terra, mas ao mesmo tempo irá unir as nações da Terra.
6:14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
"e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares"
6:15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
6:16 E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
6:17 Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?
7:1 E DEPOIS destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma
7:2 E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar,
7:3 Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus.
7:4 E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Esta Israel será a Jerusalém que descerá a Terra, ou seja, a Nova Jerusalém onde todos da Terra serão considerados filhos de Israel, pois haverá só um reino de paz em toda a Terra:
Nova Jerusalém: Capital mundial do Reino de Deus na Terra.
Israel será o centro do poder político e espiritual da Terra após os acontecimentos narrados no apocalipse e todos serão filhos de Israel, pois haverá um só povo em todo o mundo caso o bem vença. Os do bem lutarão para sua instalação e os do mal lutarão contra o projeto divino.
7:5 Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados;
7:6 Da tribo de Aser, doze mil assinalados; da tribo de Naftali, doze mil assinalados; da tribo de Manassés, doze mil assinalados;
7:7 Da tribo de Simeão, doze mil assinalados; da tribo de Levi, doze mil assinalados; da tribo de Issacar, doze mil assinalados;
7:8 Da tribo de Zebulom, doze mil assinalados; da tribo de José, doze mil assinalados; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.
7:9 Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas em suas mãos;
Concepção artística simbólica da implementação da Nova Jerusalém.
Implementação da Nova Jerusalém que descerá a Terra, ou seja, toda a Terra será só um só reino tendo Jerusalém como centro político e espiritual de toda a humanidade como podemos interpretar segundo passagens anteriores. Esta passagem: "eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas" significa que será necessário o esforço de uma multidão de várias nações para a implementação da Nova Jerusalém (Capital mundial do Reino de Deus de Abraão, e sede das Nações Unidas). Coroa simboliza o poder político da Terra e do Templo ou Organização espiritual com 24 Tronos dos anciões: poder espiritual da Terra.
Mapa das religiões atuais. E símbolos artísticos da Nova Jerusalém.
Cristãos: "Cordeiro" (região em roxo), Islâmicos: "Homem" (região em verde), Judeus "Leão" (em Israel) e Águia (Atual EUA) representando o simbolismo das escrituras onde a Jerusalém "desce do céu", ou seja, sai do mundo espiritual para o material.
7:10 E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.
7:11 E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus,
7:12 Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém.
7:13 E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?
7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
7:15 Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.
7:16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.
7:17 Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.
8:1 E, HAVENDO aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.
8:2 E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.
8:3 E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.
8:4 E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.
8:5 E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos.
8:6 E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las.
8:7 E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada.
8:8 E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.
8:9 E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus.
8:10 E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.
8:11 E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.
8:12 E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite.
8:13 E olhei, e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! ai! ai! dos que habitam sobre a terra! por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar.
9:1 E O QUINTO anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
Estrela que do céu caiu na terra. Provavelmente algo vindo do espaço atingindo a Terra.
9:2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar.
Fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar.
Este trecho significa que a Terra passara por uma catástrofe provavelmente algo vindo do espaço que causará muitas mortes e escurecerá o sol e o ar.
9:3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.
9:4 E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm
nas suas testas o sinal de Deus.
9:5 E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
9:6 E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
9:7 E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
9:8 E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões.
9:9 E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.
9:10 E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.
9:11 E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom. Abadom é algo semelhante a condenação em hebraico. Isto quer dizer que haverá uma época de muitas condenações entre o povo do mundo inteiro.
9:12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.
9:13 E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus,
Templos ou Organização religiosa com 24 Tronos (cadeiras para os líderes das 24 maiores religiões do mundo).
O altar de ouro que estava diante de Deus simboliza o terceiro templo ou organização religiosa que será na Nova Jerusalém (altar de ouro) dos planos divinos caso deem certo e será construído conjuntamente entre os judeus, cristãos e islâmicos contando com as suas respectivas populações, governos e religiosos.
9:14 A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates.
9:15 E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.
Aqui em nossa opinião ele repete a menção do envio dos quatro cavaleiros que significam as 4 grandes guerras mundiais e seus respectivos exércitos e cavaleiros simbólicos.
9:16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.
9:17 E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre.
Provavelmente as visões que tiveram foram de veículos de guerra atuais (navais, terrestres e aéreos) soltando literalmente fogo, enxofre e fumaça (cabeças de leões seriam o formato do fogo) nas 4 grandes guerras mundiais.
9:18 Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.
9:19 Porque o poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas são semelhantes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam.
9:20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
9:21 E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.
10:1 E VI outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo;
10:2 E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra;
O livrinho aberto é este livro (JCI – Deus de Abraão - A Chave de Davi) contendo apenas partes da Torá, da Bíblia e do Alcorão interpretados sob a inspiração de Jesus.
Entendemos que o apocalipse consiste na revelação ou explicação ou ainda a interpretação de
partes das escrituras sagradas (antigo, novo e último testamentos do Deus de Abraão – Torá, Bíblia e Corão) responsáveis por explicar o que seria o Juízo Final para todos com a anuência de Jesus inspirando e protegendo a sua escrita para o filho do homem (autor da obra) da dimensão espiritual para o material através de um homem comum escolhido e preparado por Deus apenas para receber e divulgar a mensagem (médium espiritual) que na verdade não consiste em acrescentar nem tirar nada das escrituras (Leis e Luz de Deus) apenas a interpretar e comentar o que já existe, mas que estava de certa forma oculto para a maioria tendo um dom como o de José de revelar o que está oculto com a anuência de Deus. Muitos entendem que Jesus voltaria no apocalipse, mas é um erro de tradução, pois quem viria seria o “filho do homem”, ou seja, um homem comum, mas inspirado e guiado por Jesus que estará no plano espiritual guiando assim como guiará o reino de mil anos através do plano espiritual e não que Jesus viveria “mil anos” em um reino. O Reino de mil anos de Jesus simboliza em nossa opinião que reinará a paz de Jesus e não que ele pessoalmente governaria este reino.
10:3 E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes.
10:4 E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, e não o escrevas.
10:5 E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a terra levantou a sua mão ao céu,
10:6 E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora;
10:7 Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.
10:8 E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo, e disse: Vai, e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra.
10:9 E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o, e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel.
10:10 E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo.
Livrinho JCI – A chave de Davi – Deus de Abraão.
Na boca é doce: significa que será fácil de ler, mas "havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo" quer dizer que quando as coisas se realizarem serão difíceis e amargas e também significa que muitos não irão aceitar as revelações causando muitas discussões, mas que depois de um tempo será aceito por muitos.
10:11 E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis.
11:1 E FOI-ME dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram.
11:2 E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.
Concepção artística simbólica das nações pisando na cidade santa nos tempos do Juízo Final.
Este trecho "pisarão na cidade santa por quarenta e dois meses" quer dizer que Jerusalém no período do juízo final ficará em guerra e isto já é previsto nas escrituras. O tempo "42 meses" deve ser visto com reservas já que o tempo para Deus é diferente da humanidade e números exatos são difíceis de estabelecer nas escrituras.
11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.
11:4 Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra.
11:5 E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
11:6 Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem.
11:7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará.
Símbolos artísticos da besta e das guerras na cidade santa (Jerusalém).
"A besta que sobe do abismo lhes fará guerra" quer dizer que por influência de Satanás os filhos da luz irão se enfrentar na Terra Santa várias vezes no período do juízo final que se estenderá por um período de tempo grande.
11:8 E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.
11:9 E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros.
11:10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.
11:11 E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram.
11:12 E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram.
11:13 E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu.
11:14 É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá.
11:15 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR
e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.
11:16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
11:17 Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste.
11:18 E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
11:19 E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.
Templos de Deus com 24 tronos (assentos ou cadeiras) para os líderes da Luz (maiores religiões da Terra). Será construído 3 templos (no monte do Templo em Jerusalém) ou organização religiosa na Nova Jerusalém com o apoio principalmente de judeus (Leão), cristãos (Cordeiro) e islâmicos (Homem) com os 24 tronos (cadeiras) onde 24 líderes religiosos de todo o mundo estarão abertos para diálogo e paz que terá um braço das Nações Unidas para a paz das religiões em todo o mundo. O objetivo do impasse do monte do Templo é fazer com que a paz dos céus venha para a Terra e para a Nova Jerusalém dos Céus. Deus tem por objetivo fazer com que os judeus, cristãos e islâmicos reconheçam mutuamente que seguem o mesmo Deus embora sigam profetas diferentes (Moisés, Jesus e Maomé) trata-se na verdade do mesmo Deus de
Abraão. Ocorre que Deus quer que os homens entendam isso com o próprio esforço (suor do teu rosto) e essa será uma das grandes provas do juízo final, o reconhecimento e respeito mútuo entre judeus, cristãos e islâmicos com seus respectivos templos no monte do templo em Jerusalém. Os islâmicos já possuem o seu templo lá a Mesquita Al qusa, e confere com o que Jesus disse "os últimos serão os primeiros", ou seja, o profeta Maomé foi o último a vir e a Mesquita deles é a primeira a estar no monte do templo.
12:1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
Coroa de doze estrelas na mulher vestida de sol.
Cúpula do poder político (Nações Unidas) e religioso (Templos Unidos) mundial ficará em Israel. Doze estrelas representam os 12 representantes dos 6 Estados (Estados-supranacionais) com duas representações cada (que existirão caso a profecia se cumpra e o bem vença o juízo final).
6 Estrelas são (6 Estados mundiais com 2 representantes cada (os dois maiores em cada época), as bandeiras podem ser alteradas sem prejuízo da profecia) e mais o Estado-capital (Israel):
Bandeira Cidade-Estado-Capital Mundial (Nova Jerusalém que desce (materializa) do céu (paz do mundo espiritual)
12:2 E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
Mulher vestida de sol e estandarte (bandeira) da Nova Jerusalém.
Representa simbolicamente o nascimento do reino de Deus na Terra tendo Jerusalém como sede política (Nações Unidas) e religiosa (Templo de Luz com 24 cadeiras para os 24 líderes das 24 maiores religiões) de todo o mundo. O trecho "e estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz" quer dizer que este reino estava clamando para existir sem demora exausta de milênios de guerras sem fim.
12:3 E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
O Dragão representa a força de Satanás que tentará destruir o reino nascente da Nova Jerusalém representada pela mulher com as dores do parto. Os 10 chifres representam os 10 líderes que tentarão destruir a Nova Jerusalém e 7 cabeças representam que tentarão várias vezes. O Dragão representa as forças do mal que tentarão destruir o Reino de Deus na Terra.
12:4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
12:5 E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
"Filho homem".
Representa simbolicamente o Reino da nova Israel e da Nova Jerusalém (plano divino) sobre toda Terra para "reger todas as nações com vara de ferro" quer dizer que em Jerusalém ficará a nova sede do conjunto de nações (Nações Unidas) e o mundo será um só reino com um só povo e um só Deus (caso os planos de Deus se confirmem e a Terra passar pelo juízo final com o bem vitorioso).
12:6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. Este trecho "e a mulher fugiu para o deserto" significa um período difícil pelo qual o Reino da Nova Jerusalém (que desce do céu) irá enfrentar em sua implementação.
12:7 E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
Batalha entre o bem e o mal no mundo espiritual.
Céu significa o mundo espiritual, isto significa que a luta para implantar o reino de Deus na Terra se dará tanto no mundo material (Terra) quanto no mundo espiritual (imaterial) entre o bem e o mal.
12:8 Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Satanás será descoberto e ele será precipitado da Terra assim como seus seguidores através do poder do livrinho (este livro que trará Luz e entendimento ao mundo do que estava parcialmente oculto).
12:10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do
nosso Deus os acusava de dia e de noite. Quer dizer que o povo do mundo inteiro saberá que o reino de Deus estará próximo de ser implantado na Nova Jerusalém em Israel.
12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.
12:12 Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.
Satanás (Diabo/Serpente/Dragão/Lúcifer/etc...) sabendo que os filhos da Luz se uniram ficará cada vez mais forte e tentando o mal, pois saberá que o tempo dele estará acabando na Terra.
12:13 E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.
Satanás ficará furioso tentando destruir o recente reino da Nova Jerusalém: "E, quando o dragão viu que fora lançada na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem".
12:14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
Este trecho significa que o Império da Águia irá sustentar por um tempo o Reino da Nova Jerusalém o protegendo do mal "fora da vista da serpente".
12:15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um
rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar.
12:16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca.
12:17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. { 18. E o dragão parou sobre a areia do mar. }
13:1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
A Besta com 7 cabeças representam as 7 nações influentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que tem o poder para fazer a guerra entre as nações da Terra. "e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia" quer dizer "Conselho de Segurança" que na verdade só traz Guerra ao invés de Segurança ao mundo.
13:2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
13:3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
13:4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? Este trecho demonstra que Satanás dará poder ao Conselho de Segurança da ONU e por muito tempo muitos acreditarão ser impossível mudar essa estrutura de poder.
13:5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
13:6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
13:7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
Quer dizer que as nações que tem poder no Conselho de Segurança das Nações Unidas irão se opor as tentativas dos filhos da luz (judeus, cristãos, islâmicos entre outros) de reformarem as estruturas de poder conforme as profecias das escrituras. O Conselho de Segurança da ONU não é a besta, mas terá poder dado pela besta (Satanás).
13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
13:9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
13:10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
13:11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
13:12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
13:13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
13:14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
13:15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
13:16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, A marca ou sinal da Besta, na verdade é um sinal espiritual (saudação) da época em que o apocalipse foi escrito e se refere a uma saudação feita com a mão direita, utilizada por todos que estão a serviço do(s) Anticristo(s) tendo consciência do fato ou não (servindo de forma inconsciente) sobre a testa das pessoas. Na verdade é utilizado com a mão direita e na testa, simboliza a superioridade das Trevas sobre os filhos da Luz (seguidores na prática da Luz de Deus de todas as religiões). Todos que estão a serviço do Anticristo utilizam esta saudação (sinal) espiritual com a mão direita que significa o poder das Trevas e sua superioridade em todas as épocas. Como a Lei de Deus diz em várias religiões que temos que amar o próximo, pois somos todos irmãos espirituais, o objetivo da saudação é dividir a humanidade em superiores e inferiores, ou em amigos e inimigos para assim derramar sangue para a glória de Satã:
Saudação (marca da besta espiritual) feita por soldados romanos, Napoleão, Hitler, Stalin, Mussolini, Irmandade Muçulmana, KKK e comunistas a serviço dos Anticristos (Besta 666).
Segundo as escrituras de Deus quem utilizar essa saudação com a mão direita estará marcado para sempre em sua alma seja por qual motivo for e estará ao lado de Satã e servindo suas forças das Trevas, pois, essa saudação é a marca da Besta 666 (Satanás). No Trecho 13:14 anterior está escrito: “E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta”. Isto significa que Deus permite que esse sinal (marca da besta) seja utilizado, até para que as pessoas de bem consigam identificar onde há a presença de forças das Trevas atuando e também para alertar que é um sinal (marca) antigo e que esses sinais precedem a vinda de servidores das Trevas (Anticristos). Para saber se a pessoa serve Satã ou é Anticristo essa saudação (sinal/marca) serve de aviso para todos.
13:17 Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
Sinal da Besta (Saudação com a mão direita), Nome da besta (Seguidores das doutrinas e ideologias da Besta dos Anticristos seja na Ciência, Religião ou Política) e Número do seu nome (666).
O sinal da besta é a saudação espiritual feita com a mão direita, o nome da Besta são todos que reverenciam os líderes e anticristos (pessoas a serviço das Trevas, conscientemente ou não) e suas ideologias ou doutrinas em todas as épocas e o número de seu nome, refere-se ao número 666 que pode ser utilizado expressamente por alguns seguidores das Trevas (Satanistas revelados ou ocultos). A expressão “para que ninguém possa comprar ou vender” refere-se a todos que utilizam o dinheiro e o poder econômico de forma a servir os interesses da Besta nos sucessivos impérios das Águias (todas as épocas). Isto quer dizer que o dinheiro (utilizado na compra e venda) deve ser ganhando conforme o suor do seu rosto (Genesis), ou seja, com o trabalho digno respeitando as Leis da Terra (Direito) as Leis do Espírito (Religiosas) e as Leis da Ciência (Doutrinas do Bem) de cada Nação (País ou Estado). O dinheiro (utilizado para comprar e vender) não é algo maléfico nem os bens materiais. O que torna a pessoa um “seguidor da besta” refere-se tão somente ao modo como a pessoa ganha o dinheiro. Deus quer que lidemos com o dinheiro com honradez, com honestidade. Seguidores da besta são todos que ganham dinheiro infringindo as Leis da Terra (Direito dos países em cada época e nação), as Leis do Espírito (Religiões no qual professam ou seguem) e as Leis da Ciência (Conhecimento científico mais adequado e moderno, árvore do Conhecimento). Portanto para identificar um seguidor da Besta, basta ver se ele faz a saudação com a mão direita (Sinal ou Marca da Besta), ganha dinheiro contra as Leis da Terra (Direito), Ciência (Árvore do Conhecimento) ou Espírito (Religião que segue), “para que ninguém possa comprar ou vender”, ou seja, a forma como ganha dinheiro para se sustentar. Desta forma não só pessoas podem seguir a besta, mas todas instituições que lidam com dinheiro, como Empresas, Instituições, Nações também podem seguir a Besta, ou seja, ganhar dinheiro de forma a transgredir as Leis de Deus (Materiais, Espirituais e do Conhecimento), por exemplo pregando a destruição de outros países, provocando invasões contra as Leis internacionais, saques dos recursos naturais de outros países, imposição de impostos pesados como no caso do Império Romano e todos impérios das Águias. No caso de empresas, elas podem seguir a Besta vendendo produtos nocivos a saúde (contra as leis da ciência, árvore do conhecimento), cometendo crimes (corrupção, mentiras, assassinatos, oligopólios, monopólios desautorizados), ou também contra as leis religiosas, como, por exemplo, líderes mentirosos, doutrinas falsas contra as escrituras verdadeiras, esses são todos marcados com o sinal da besta de forma espiritual, é uma marca que fica no espírito ou alma da pessoa.
13:18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
Número que representa Satanás.
O número "seiscentos e sessenta e seis" que representa Satanás o líder das trevas quer dizer a força de seu poder espiritual e material. Se considerássemos que Deus é 1.000, Satanás é 666, ou seja, 666%, ou 66,6% de força ou o mesmo que 2/3 da força de Deus. Satanás foi uma das primeiras almas criadas por Deus. Era para ser um ajudante de Deus. Deus ao criar seu anjo mais forte quase com poderes iguais aos seus também não sabia ao certo o que iria acontecer e o fez com 2/3 de seu próprio poder. Por isso que as almas que desejam seguir o caminho da Luz (do bem) devem se unir, pois a força do mal é muito grande e sozinho e isolado não tem a menor chance de vencer o mal. Vencer totalmente o mal na verdade é impossível. Como está
na parte de Gênesis o máximo que podemos fazer com o mal é controlá-lo. Devemos controlar a serpente que está em cada um de nós como está em Gênesis e dar vazão ao nosso lado obscuro em coisas neutras tais como esportes e outras atividades no âmbito pessoal e as nações e religiões devem fazer o mesmo, ou seja, seu impulso negativo com ações neutras (sem nocividade real). Deus após ver sua criação e o que tinha acontecido com Satanás decidiu dar livre arbítrio para todos os espíritos criados posteriormente. Deus achou justo que o mal tivesse um líder e o bem tem também vários líderes. Deus por isso não destruiu o mal e permitiu que todos tivessem liberdade de seguir a Deus por amor e por vontade própria e também para que as pessoas pudessem evoluir através das dificuldades por mérito próprio além de buscar aperfeiçoar as coisas tanto no âmbito espiritual como material. O Juízo Final é um exemplo disto em resumo Deus criou os espíritos (almas de todos nós iguais da mesma essência por isso somos realmente irmãos em essência) depois criou o Universo material deixou as pessoas livres para seguir o bem ou o mal (livre arbítrio) para que com o mérito próprio conseguissem ou não superar as dificuldades.
14:1 E OLHEI, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.
14:2 E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas.
14:3 E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
14:4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
14:5 E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus.
14:6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, O evangelho eterno é composto por todas as escrituras sagradas, tais como a Torá (Judaica) a Bíblia (Cristã) e o Alcorão (Islâmico) e todas as demais com o objetivo de trazer paz e a luz de Deus ao mundo
Torá, Bíblia e Alcorão: Escrituras sagradas.
14:7 Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
14:8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.
14:9 E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão,
14:10 Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
14:11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
14:12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
14:13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.
14:14 E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua mão uma foice aguda.
Filho do homem. Homem comum que interpretará o Juízo Final.
14:15 E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice, e sega; a hora de segar te é vinda, porque já a seara da terra está madura. Este trecho tem o simbolismo de mostrar que a humanidade na época atual do juízo final que são vários acontecimentos em um período longo em nossa interpretação desta frase: "Lança a tua foice, e sega; a hora de segar te é vinda, porque já a seara da terra está madura" significa que a humanidade teria um tempo em que seria considerada como uma criança em desenvolvimento (início da escrita, início da agricultura, início das ciências) etc... Onde seria permitido ao homem "errar", ou seja, fazer coisas maldosas como guerras, escravidão, humilhações e tudo que deturpa a vida humana. Mas que nos momentos mais a frente "um anjo saiu do templo" quer dizer que no momento que fosse chegar a hora da seara que
simboliza o amadurecimento da humanidade tais coisas não ficariam mais impunes como antes tendo consequências mais sérias. E podemos notar que as escrituras sagradas batem com a atualidade. Se em tempos remotos a guerra era a constante e a paz a exceção, com o avanço da árvore do conhecimento (ciências) e seus frutos (tecnologia) bastaria uma guerra mundial nuclear para destruir toda a vida na Terra para sempre. Isto quer dizer que o homem tem que amadurecer ou senão a “foice” irá ser lançada. Este homem com uma foice representa que a humanidade terá que ser mais séria nas questões espirituais (virtudes, emoções, perdão, união, paz) ou será lançada a foice literalmente, pois "a terra está madura", ou seja, haverá menos espaços para erros.
14:16 E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada.
14:17 E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda.
14:18 E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras.
14:19 E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus.
14:20 E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios.
15:1 E VI outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus.
15:2 E vi um como mar de vidro misturado com fogo; e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus.
15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos.
15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
15:5 E depois disto olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu.
15:6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos com cintos de ouro pelos peitos.
Sete anjos que saíram do templo: tempos difíceis no Templo da Nova Jerusalém (Jerusalém plano divino "céu que desce pra terra" para a Jerusalém da Terra).
15:7 E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre.
4 Animais: representam simbolicamente em nossa interpretação como já vimos: Leão: Judeus, Cordeiro: Cristãos, Homem: Islâmicos e Águia o atual império das Águias (EUA ou subsequente).
Este trecho em nossa opinião quer dizer que um dos quatro animais, ou seja, ou os judeus, cristãos, islâmicos ou o povo do império da águia irá querer sair da aliança da Nova Jerusalém e romper a paz. Como a praga dos anjos "saiu do templo" quer dizer que a briga irá se originar dentro do Templo da Nova Jerusalém por motivos religiosos que não dá para saber em detalhes.
15:8 E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.
Este trecho simboliza o "fechamento do templo".
Quer dizer que o Reino da Nova Jerusalém (caso existir) ficará em descrédito por um tempo e as decisões religiosas do templo ficarão desacreditadas pelo povo das várias religiões. O Templo não será destruído, mas ficará em segundo plano com uma relevância bem pequena. O que bate com as passagens anteriores de que Satanás (Besta) iria enfraquecer (Dragão) e perseguir a mulher (Nova Jerusalém) por um tempo tentando destruí-la por completo sendo que um dos povos (judeus, cristãos, islâmicos ou povo do império das águias) iria iniciar essa confusão.
16:1 E OUVI, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.
16:2 E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
16:3 E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.
16:4 E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
16:5 E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas.
Anjos das sete taças da ira de Deus.
Eles simbolizam a Justiça Divina. Não se trata de uma vingança de Deus, mas do mal que poderá vir caso a humanidade ignore os ensinamentos enviados pelos mensageiros e profetas de Deus de Abraão: Moisés, Jesus e Maomé entre outros mensageiros de Luz.
16:6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores.
16:7 E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó SENHOR Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
16:8 E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
16:9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
16:10 E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor.
16:11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.
16:12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.
16:13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
Michel de Nostredame ou Miquèl de Nostradama em nossa interpretação é o falso profeta e Livro “Prophecies”.
Acreditamos ser ele, pois é atualmente conhecido e o mais famoso "falso profeta" até a atualidade.
16:14 Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
16:15 Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
16:16 E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
16:17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
16:18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
16:19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.
16:20 E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.
16:21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.
17:1 E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
17:2 Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
17:3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
17:4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada
com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição;
17:5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
Babilônia representa o primeiro império da humanidade.
O primeiro império das águias que submeteria os demais povos. "A mãe das prostituições e abominações da terra" quer dizer que é o primeiro dos impérios. A "grande Babilônia" significa em nossa interpretação os grandes impérios que se julgavam donos do mundo como já relatados no Gênesis. Foram umas das primeiras tentativas do homem de colocar os valores materiais acima dos espirituais.
17:6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
17:7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
17:9 Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
17:10 E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
17:11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
17:12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
17:13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
Significa que os eleitos e fiéis, ou seja, os filhos da Luz (Judeus, Cristãos e Islâmicos entre outros) serão guiados espiritualmente pelo Cordeiro (Jesus) numa luta contra a "grande babilônia", ou seja, o grande império que existirá naquele momento.
Soldados fiéis que lutaram, lutam e lutarão pela Paz e Justiça na Terra.
17:15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
A prostituta representa o império que será dominado pelo mal (matéria acima do espírito) e que lançará uma luta contra os filhos da Luz da Nova Jerusalém.
17:16 E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.
17:17 Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. Este trecho quer dizer que Satanás terá poder para reinar através dos impérios da águia "reino da besta" até que se cumpram as palavras de Deus, ou seja, desta profecia.
Reino da Besta: Impérios das Águias começando pelo Babilônico (Leão com asas de águia) e depois águias: egípcia, romana, napoleônica, nazista, russa e americana. Simbolizam todos os impérios mesmo os que não tinham a águia como símbolo.
17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
18:1 E DEPOIS destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.
18:2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.
Grande babilônia (“Impérios da ave imunda”).
Em nossa interpretação a grande Babilônia, portanto são esses "reinos da besta" simbolizados pela Águia da Escravidão (esconderijo de toda ave imunda e odiável) dos outros povos (prostituta) que representa os prazeres nas custas do sofrimento alheio (escravidão, guerras, dominação) dirigidos por Satanás líder das trevas.
18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
18:4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Este trecho em nossa opinião a escritura diz para os filhos da luz (Judeus ,Cristãos e Islâmicos entre outros) sair dos impérios das águias para que não incorram nas suas pragas.
18:5 Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
18:6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
18:7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.
18:8 Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga.
18:9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;
18:10 Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu juízo.
18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
18:12 Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a madeira odorífera, e todo o vaso de marfim, e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
18:13 E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens.
18:14 E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
18:15 Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando,
18:16 E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
18:17 E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe;
Espaço aéreo dos EUA bloqueado nos 11 de setembro. Avião caça dos 11 de setembro.
“E todo o piloto, e todo que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe”.
18:18 E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?
Em nossa opinião a interpretação atual é a cidade de Nova York e a fumaça do incêndio refere-se aos atentados de 11 de setembro de 2001.
18:19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada.
"E lançaram pó sobre as suas cabeças". Pó em cima das cabeças dos cidadãos de Nova York após os atentados de 11 de setembro de2001.
18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
18:21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
18:22 E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais;
18:23 E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa
não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
18:24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.
19:1 E, DEPOIS destas coisas ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus;
19:2 Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
19:3 E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre.
19:4 E os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais, prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia!
19:5 E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.
19:6 E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.
19:7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
19:8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
Cavalo branco em nossa opinião será uma guerra travada pelas Nações Unidas em busca da paz do reino da Nova Jerusalém.
Símbolo (estandarte) sugerido do Reino Mundial da Nova Jerusalém.
19:12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
19:13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
19:14 E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
"Exércitos em cavalos brancos" em nossa opinião quer dizer simbolicamente soldados da cavalaria (tanques de guerra ou blindados atuais) das Nações Unidas em uma guerra por justiça.
19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
19:16 E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
19:17 E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia
do grande Deus;
19:18 Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.
19:19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército.
19:20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.
19:21 E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
20:1 E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.
20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
Dragão/Serpente/Satanás amarrado por "mil anos" (Longo período que não necessariamente será de 1.000 anos, é uma expressão "por muito tempo").
20:3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
20:5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Reviveram em nossa interpretação é o poder de nascer novamente e não ressurgir alguém dos mortos.
20:6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.
Significa que aqueles que lutarem pela paz do Reino de Deus da Nova Jerusalém reinará com Deus, ou seja, farão parte deste reino com vida sob a paz de Deus e de Cristo.
20:7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,
20:8 E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
20:9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. Significa que Satanás cercará a Nova Jerusalém e tentará destruí-la.
20:10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
20:11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
20:12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
20:13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Inferno: caminho do mal para mundos inferiores (planetas dominados pelo mal em diferentes graus)
Céu: caminho para mundos superiores (planetas dominados pelo bem em diferentes graus)
Interpretamos o inferno como uma condição espiritual em que a pessoa fica impedida de nascer no lugar em que foi julgada segundo as suas obras. Isto quer dizer que aqueles que fizerem o mal irão para planetas inferiores selvagens e perderão acesso aos mundos superiores. Cada planeta (como disse Jesus: "na casa de meu pai há muitas moradas", ou seja, existem muitos planetas com vida no Universo) e cada um tem uma evolução material e espiritual diferente. Se contribuirmos para o bem temos acesso a mundos, sistemas e galáxias mais evoluídas e superiores, se destruímos e desestabilizamos vamos para o "inferno" mundos inferiores mergulhados em caos, guerras, escravidões, humilhações, racismo, discriminação, fome, miséria, atrasos científicos, doenças e tudo o que é negativo. Não existem mundos perfeitos, mas com diferentes graus de evolução e podemos encontrar sempre problemas em todos eles. Mas no geral formam um todo capaz de ser o situar em uma escala de evolução em relação aos demais.
20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Livro da Vida: espírito da pessoa onde está em forma de luz e sombra toda sua energia e feitos produzidos. Visível somente na dimensão espiritual e para os que possuem dons para enxergar o mundo espiritual.
Na nossa interpretação espiritual o livro da vida trata-se do próprio espírito da pessoa que é formado com algo semelhante a uma luz, mas de essência diferente. Livro simboliza um conjunto de informações, logo "livro da vida" é o conjunto de informações durante a vida. Assim como temos uma marca biológica através do nosso DNA, nosso espírito também possui uma marca própria. Nesta luz (espírito/alma) de cada pessoa ficam registrados em forma de luz ou sombras suas atitudes positivas e negativas sua marca e efeitos que gerou no mundo. São como energias espirituais que se ligam como cordas ou laços invisíveis aos acontecimentos pessoas e coisas. Se a pessoa faz o mal, por exemplo, sua energia (luz espiritual) se torna mais pesada o que a faz ser atraída para mundos inferiores. Não é alguém "que lança a pessoa no inferno" o que acontece em nossa opinião é que a própria pessoa se eleva (refina sua luz
espiritual) quando pratica o bem e se rebaixa (se suja espiritualmente) toda a vez que pratica o mal. Céu e Inferno em nossa interpretação não são locais existentes nem espiritualmente nem materialmente, mas direções a serem seguidas. Os que praticam o mal vão para o inferno, ou seja, vão em direção a mundos inferiores selvagens e os que praticam o bem irão para o céu, ou seja, vão em direção a mundos superiores em todos os sentidos (materiais/ciência/moral/virtudes/riqueza etc...). Assim como nós temos uma alma ou espírito ou ainda uma luz interna indecifrável de essência divina, todos os planetas também formam uma aura espiritual como uma atmosfera espiritual que protege espiritualmente cada planeta. Os que praticam o mal não conseguem passar conforme sua própria luz e serão literalmente sugados para mundos inferiores. Este é o céu e inferno em nossa interpretação. Há ainda os sábios ou neutros que não praticam nem o bem e nem o mal. Não irão nem para o céu nem para o inferno, mas ficarão parados no mesmo lugar até resolverem seguir uma direção.
Representação da aura (essência espiritual) do planeta Terra e é uma barreira espiritual que pode ser forte ou fraca dependendo de cada morada de Deus e do peso das ações boas e más de cada indivíduo.
O objetivo de todas as religiões (caminhos/ramos da Luz) é o de elevar a Terra espiritualmente e por isso que só a Paz a União (bem) são capazes de limpar a aura do nosso planeta o elevando de nível espiritual. Todo ato bárbaro acaba pesando em todo o planeta o deixando mais pesado e desprotegido do ponto de vista espiritual além de atrair energias e outras almas/espíritos semelhantes. O Juízo Final é uma espécie de ponto onde ou a humanidade se eleva ou é destruída. É um ponto crítico onde todos os mundos passam por isso um em cada momento diferente, assim como cada um de nós também.
21:1 E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
Novo céu e nova terra significam um novo planeta Terra tanto do ponto de vista espiritual e material caso a humanidade passe no juízo final onde todos acabam contribuindo de forma positiva ou negativa sabendo ou não deste fato.
21:2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
Desenho simbólico da Nova Jerusalém.
21:3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
Terceiro Templo da Nova Jerusalém ou organização religiosa mundial caso a Terra passe na prova do Juízo Final.
21:4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
Isto quer dizer que se os Judeus, Cristãos e Islamicos conseguirem passar nas provas do juízo final o passado de lutas e recriminações mútuas fará parte do passado pela força da palavra de Deus.
21:5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
21:6 E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Luz divina: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim"
21:7 Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
Segunda Morte: perca de acesso a vida e acesso a mundos inferiores dominados pelo mal.
Acreditamos que em mundos superiores é mais difícil o acesso a pessoas (espíritos do mal), pois nesses planetas as pessoas que fazem o mal ficam em regiões isoladas pelas leis destes planetas, portanto mesmo que a pessoa nasça nesses mundos superiores viverá como que praticamente fora deles (em regiões separadas).
21:9 E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das
últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
21:10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
21:11 E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
Nova Jerusalém: Caso o bem vença e eleve a Terra a um novo estágio espiritual (religioso ou imaterial).
21:12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
21:13 Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
21:14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
21:15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
21:16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
21:17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
21:18 E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
21:19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
21:20 O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
21:21 E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
21:22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. Este trecho quer dizer que se a humanidade toda evoluir de grau espiritual todos os templos judeus, cristãos, islâmicos entre outros não serão mais necessários, pois todos irão perceber toda a Terra como um grande templo além da vida de cada pessoa ser sagrada e todo o Universo como sagrado e não somente um local sagrado específico.
Terra e Vida: Verdadeiros templos de Deus.
21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
21:24 E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
21:25 E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá
noite.
21:26 E a ela trarão a glória e honra das nações.
21:27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
22:1 E MOSTROU-ME o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
22:2 No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
22:3 E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
22:4 E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.
22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.
22:6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
22:7 Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
22:8 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar.
22:9 E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.
22:10 E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.
22:11 Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.
22:12 E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.
22:13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.
22:14 Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
22:15 Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da
manhã.
22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
22:18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;
22:19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.
22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.
22:21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.
Com o final do Apocalipse da Bíblia Cristã do nosso amado profeta Jesus passamos a comentar
e interpretar o Suratas selecionadas do Corão Sagrado do nosso amado profeta Maomé.
Suratas (Corão Sagrado) - 14 (Abraão), 21 (Os profetas),
35 (O Criador), 87 (O altíssimo) - Terceiro Testamento
do Deus de Abraão aos Islâmicos do nosso amado
profeta Maomé
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso
Surata 14 (Abraão)
14.1 . Um Livro que te temos revelado para que retires os humanos das trevas (e os transportes) para a luz, com a anuência de seu Senhor, e o encaminhes até à senda do Poderoso, Laudabilíssimo. Este trecho significa que o Corão tem por objetivo tirar a humanidade das trevas e transportar os seus fiéis para a Luz de Deus, ou seja, para o bem, paz e entendimento divinos.
14.2 . É de Deus tudo quanto existe nos céus e na terra. Ai dos incrédulos, no que respeita ao severo castigo! Quer dizer que todo o universo espiritual (céus) quanto todo o universo material (terra) pertence a Deus sendo que nós somos somente seus guardiões.
14.3 . Quanto àqueles que preferem a vida terrena à outra vida, e desviam os demais da senda de Deus, procurando fazê-la tortuosa, esses estão em profundo erro. Esta passagem demonstra que devemos nos preocupar com a vida espiritual “à outra vida” e não com avida terrena. Em outras palavras devemos colocar os valores espirituais acima dos materiais. 14.4 . Jamais enviamos mensageiro algum, senão com a fala de seu povo, para elucidá-lo. Porém, Deus permite que se desvie quem quer,
e encaminha quem Lhe apraz, porque Ele é o Poderoso, o Prudentíssimo. Aqui é mencionado o livre arbítrio dado a todos: “Porém, Deus permite que se desvie quem quer”. 14.5 . Enviamos Moisés com os Nossos sinais, (dizendo-lhe): Transporta o teu povo das trevas para a luz, e recorda-lhe os dias de Deus! Nisso há sinais para todo o perseverante, agradecido. Neste trecho Maomé demonstra que Moisés também teve a missão de transportar o povo judeu (hebreu) das trevas para a Luz assim como Ele teve a missão de transportar os islâmicos para a Luz de Deus (bem, paz, etc..). 14.6 . Recordai-vos de quando Moisés disse ao seu povo: Lembrai as graças de Deus para convosco ao libertar-vos do povo do Faraó, que vos infligia o pior castigo, sacrificando os vossos filhos e deixando com vida as vossas mulheres. E nisso tivestes uma grande prova do vosso Senhor! O Profeta relembra os judeus que Deus os libertou de um Império (dentre os sucessivos impérios das águias)e que isso foi obra de Deus. 14.7 . "E de quando o vosso Senhor vos proclamou: Se Me agradecerdes, multiplicar-vos-ei; se Me desagradecerdes, sem dúvida que o Meu castigo será severíssimo." Este trecho reforça que a missão dos judeus de trazer a Luz de Deus ao mundo era e ainda é muito importante e se caso se desviassem o mal iria se instalar na Terra. 14.8 . E de quando Moisés disse: Se renegardes, tanto vós como os que existem na terra, sabei que Deus é Opulento, Laudabilíssimo. 14.9 . Ignorais, acaso, as histórias de vossos antepassados? Do povo de Noé, de Ad, de Tamud e daqueles que os sucederam? Ninguém, senão Deus, as conhece. Quando os seus mensageiros lhes apresentar as evidências, levaram as mãos às bocas, e disseram: Negamos a vossa missão, e estamos em uma dúvida inquietante sobre o que nos predicais. Aqui é demonstrado que os judeus ficariam confusos com a vinda de outros profetas de Luz como Jesus e Maomé vendo esses fatos erroneamente como uma afronta a própria religião judaica. 14.10 . "Seus mensageiros retrucaram: Existe, acaso, alguma dúvida
acerca de Deus, Criador dos céus e da terra? É Ele que vos convoca para perdoar-vos os pecados, e vos tolera até ao término prefixado! Responderam: Vós não sois senão uns mortais, como nós; quereis afastar-nos do que adoravam os nossos pais? Apresentai-nos, pois, uma autoridade evidente!" Como continuação é demonstrada que os judeus duvidariam das novas religiões (caminhos de luz) como o cristianismo e islamismo vendo isto como algo abominável, mas que estava nos planos de Deus para ocorrer e que nada deveriam temer.
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso Surata 21 (Os profetas)
21.1 . Aproxima-se a prestação de contas dos homens que, apesar disso, estão desdenhosamente desatentos. A prestação de contas quer dizer os tempos do juízo final onde o peso de cada pessoa e suas ações seriam medidas por Deus para saber se a Terra passaria a um novo patamar espiritual ou não dependendo da soma de ações de toda a humanidade. 21.2 . Nunca lhes chegou uma nova mensagem de seu Senhor, que não escutassem, senão com o fito de escarnecê-la, Aqui é demonstrado que a humanidade sempre tratou mal aqueles que tentaram trazer as mensagens e entendimentos de Deus e só prestavam atenção com o objetivo de procurar os defeitos ao invés de tentar compreendê-la e segui-la de coração. 21.3 . Com os seus corações entregues à divagação. Os iníquos dizem, confidencialmente: Acaso, este não é um homem como vós? Assistir-lhe-eis à magia conscientemente? Este trecho demonstra que a maioria das pessoas espera que os mensageiros de Deus ou todos os que tentam seguir o bem são como super heróis ou magos entregues a magia e que duvidam da natureza humana dos mensageiros ou dos que esclarecem as mensagens: “acaso, este não é um homem como vós”. 21.4 . Dize: Meu Senhor conhece tudo quanto é dito nos céus e na terra, porque Ele é Oniouvinte, o Onisciente. Para Deus nada é oculto e tudo que acontece é do conhecimento de Deus, inclusive o que se passa dentro de nós mesmos. 21.5 . Porém, afirmam: É uma miscelânea de sonhos! Ele os forjou! Qual! É um poeta! Que nos apresente, então, algum sinal, como os enviados aos primeiros (mensageiros)!
Nesta passagem o profeta demonstra que os mensageiros são considerados como loucos ou sonhadores e que devem segundo a opinião da maioria das pessoas apresentar sinais de Deus o que é um grande erro. 21.6 . Nenhum dos habitantes das cidades que exterminamos, anteriormente a eles, acreditou. Crerão eles? . Este trecho demonstra que muitos ficarão incrédulos diante das escrituras e das revelações que elas irão trazer ao mundo. 21.7 . Antes de ti não enviamos nada além de homens, que inspiramos. Perguntai-o, pois, aos adeptos da Mensagem, se o ignorais! Esta passagem demonstra a natureza humana dos profetas que são apenas homens a serviço e com inspiração direta de Deus: “Antes de ti não enviamos nada além de homens, que inspiramos”. 21.8 . Não os dotamos de corpos que pudessem prescindir de alimentos, nem tampouco foram imorais. Aqui é reforçada a mensagem anterior de que os profetas e mensageiros e os esclarecedores não eram imortais e nem viviam sem alimentos ou sem outras necessidades humanas. Eram homens normais dotados de dons capazes de servir ao bem e trazer a Luz de Deus ao mundo sem magia, mágica ou qualquer outra coisa do tipo.
21.9 . Então, cumprimos a Nossa promessa para com eles e os salvamos, juntamente com os que quisemos, e exterminamos os transgressores. Este trecho demonstra que os que seguem a Lei de Deus irão subir seu degrau espiritual e os transgressores que se rebelam contra as Leis de Deus (bem, paz, união, entendimento,etc...) serão expulsos da Terra. 21.10 . "Enviamos-vos o Livro, que encerra uma Mensagem para vós; não raciocinais?" . O final da surata convida a todos a refletir sobre o Livro (escritura sagrada) com uma mensagem para todos os fiéis e que para eles sigam o que está escrito e não somente tomem conhecimento sem nada fazer.
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso Surata 35 (O Criador)
35.1 . "Louvado seja Deus, Criador dos céus e da terra, Que fez dos
anjos mensageiros, dotados de dois, três ou quatro pares de asas; aumenta a criação conforme Lhe apraz, porque Deus é Onipotente." Anjos mensageiros são todos os espíritos ou almas dedicadas ao bem e ao reforço das Leis divinas na Terra. 35.2 . A misericórdia com que Deus agracia o homem ninguém pode obstruir e tudo quanto restringe ninguém pode prodigalizar, à parte d’Ele, porque é o Poderoso, o Prudentíssimo. 35.3 . Ó humanos, recordai-vos da graça de Deus para convosco! Porventura, existe outro criador que não seja Deus, Que vos agracia, quer (com coisas) do céu quer da terra? Não há mais divindade além d’Ele! Como, pois, vos desviais? Este trecho demonstra que Deus é o mesmo em todo o Universo. 35.4 . E se te desmentirem, fica sabendo que mensageiros anteriores a ti também foram desmentidos. Mas a Deus retornarão os assuntos! Esta passagem demonstra que todos os profetas, mensageiros e esclarecedores das coisas divinas foram desmentidos, mas que no final venceram. 35.5 . Ó humanos, a promessa de Deus é inexorável! Que a vida terrena não vos iluda, nem vos engane o sedutor, com respeito a Deus. Devemos ficar atentos para que as coisas do mundo (materiais) não nos atrapalhe em nossa evolução espiritual (religiosa). 35.6 . Posto que Satanás é vosso inimigo, tratai-o, pois como inimigo, porque ele incita os seus prosélitos a que sejam condenados ao tártaro. Aqui o profeta demonstra que Satanás é o verdadeiro inimigo de todos os filhos da Luz e que influencia a todos a seguir o caminho do mal que são contrários aos planos de Deus e que Satanás é contrário que as pessoas evoluam tanto materialmente quanto espiritualmente. Quer dizer também que todos os filhos da Luz de Deus (judeus, cristãos e islâmicos) devem tratar apenas Satanás como inimigo, pois ele é o verdadeiro inimigo de todos os filhos da Luz de Deus. 35.7 . Os incrédulos sofrerão um terrível castigo. Mas os fiéis, que praticam o bem, obterão indulgência e uma grande recompensa.
. Nesta passagem diz que os fiéis que praticam o bem terão uma grande recompensa espiritual. Irão progredir espiritualmente em direção ao bem. Os que forem em direção ao mal (incrédulos) sofrerão um castigo, ou seja, irão sofrer o retorno do próprio mal que causaram. 35.8 . Acaso, aquele cujas más ações lhe foram abrilhantadas e as vê como boas, (poderá ser equiparado ao encaminhado)? Certamente Deus deixa desviar-se quem quer e encaminha quem Lhe apraz. Não te mortifiques, pois, em vão, por seu desvio, porque Deus é Sabedor de tudo quanto fazem. 35.9 . "E Deus é Quem envia os ventos, que movem as nuvens (que produzem chuva). Nós as impulsionamos até a uma terra árida e, mediante elas, reavivamo-la, depois de haver sido inerte; assim é a ressurreição!" Esta passagem demonstra que Deus é quem controla a natureza: “É Deus é Quem envia os ventos”. O vento simboliza uma das forças da natureza e numa interpretação extensiva podemos entender que Deus está por traz no comando da natureza. 35.10 . Quem ambiciona a glória, saiba que toda glória pertence integralmente a Deus. Até a Ele ascendem as puras palavras e as nobres ações. Aqueles que urdem maldades sofrerão um terrível castigo, e sua conspiração será inútil. Aqui é revelado que todos os que querem seguir o caminho da Luz e do bem devem ser humildes e toda a glória pertence integralmente a Deus que é o que nos dá forças para viver e evoluir.
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso Surata 87 (O Altíssimo) 87.1 . Glorifica o nome do teu Senhor, o Altíssimo, 87.2 . "Que criou e aperfeiçoou tudo;" 87.3 . "Que tudo predestinou e encaminhou;" 87.4 . E que faz brotar o pasto, 87.5 . Que se converte em feno.
87.6 . Ensinar-te-emos a recitar (a Mensagem), para que não esqueças, 87.7 . Senão o que Deus permitir, porque Ele bem conhece o que está manifesto e o que é secreto. 87.8 . E te encaminharemos pela (senda) mais simples. 87.9 . Admoesta, pois, porque a admoestação é proveitosa (para o atento)! 87.10 . Ela guiará aquele que é temente.
Fontes das escrituras: (Torá (Primeiro Testamento do Deus de Abraão/Antigo Testamento) e
Bíblia (Segundo Testamento do Deus de Abraão/Novo Testamento): Site israelitas. Disponível
em: <http://israelitas.com.br/biblia/index.php> e Westminster Leningrad Codex: Disponível
em: http://www.scripture4all.org/OnlineInterlinear/Hebrew_Index.htm e Corão (Terceiro
Testamento do Deus de Abraão/Último Testamento). Site da comunidade islâmica da Web:
Disponível em: <http://myciw.org/modules.php?name=Alcorao>
"Oração final"
Que eu tenha sido o mais perfeito possível na missão que resolvi voluntariamente colaborar
e que apenas Deus me corrija em todo erro que possa cometer e me de forças mentais,
físicas e espirituais para me recompor e manter o equilíbrio, forças e saúde (mental, física e
espiritual)."
"Que a minha força seja proporcional ao da minha humildade".
Salmo de apoio:
23:1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
23:2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
23:3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
23:4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu
estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
23:5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça
com óleo, o meu cálice transborda.
23:6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na casa do SENHOR por longos dias.
Amém.
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