Paula Marcolin acadmica do curso de Letras/Bacharelado, monitora SEAD/UFRGS .
Gilson Mattos ex-aluno do Ps-Graduao Lato Sensu da UFRGS e tradutor de EconometriaOrientao: Profa. Dra. Maria Jos B. Finatto
Aspectos macro e microestruturais do gnero artigo cientfico da rea Econometria: um
estudo exploratrio
Este trabalho integra atividades da monitoria em educao distncia do curso de Letras/traduo da UFRGS. Alia aspectos da pesquisa cientfica com estudos das disciplinas Teoria do Texto e Sintaxe do Texto.
Monitoria & Pesquisa
Dos propsitos do estudo
O que Econometria?
Cincia que consiste na aplicao de procedimentos matemticos e estatsticos a problemas de economia. Gujarati (2000) cita que [...] o mtodo da pesquisa economtrica visa, essencialmente, uma conjuno da teoria econmica com medidas concretas, usando como ponte a teoria e as tcnicas de inferncia estatstica.
O artigo cientfico da
rea Econometria
O artigo cientfico um os objetos principais de trabalho do tradutor.
Estudos sobre sua redao/traduo ainda so incipientes. importante conhecer o seu modus dicendi.
Como tratar/descrever?
Lingstica Textual
Dos materiais Corpus EconometriaN de artigos N de palavras
Portugus original 5 29.252
Ingls traduzido 5 27.863
Ingls original 5 40.188
Total 15 97.303
Dos 5 artigos em portugus: 3 so de um mesmo especialista e os outros 2 so de uma revista especializada, a revista da Associao Nacional dos Centros de Ps-Graduao em Economia (ANPEC);
Dos 5 artigos originais em Ingls: todos so retirados de uma mesma revista eletrnica National Bureau of Economic Research .
CORPUS PARA COMPARAOCARDIOLOGIA
N de artigos N de palavras
Portugus original 7 17.572
Ingls traduzido 7 17.061
Ingls original 7 22.398
Total 21 57.031
Os artigos escritos em portugus e as tradues para o ingls foram retirados da revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Os artigos escritos originalmente em ingls foram retirados do American Heart Journal.
DOS MTODOS 1 macroestrutura
Observao de
partes/todo
-Diviso em sees-Resumo em duas lnguas-Palavras-chave-Uso de citaes-Notas de rodap-Nmero de pginas-Pargrafos (curtos ou longos)-Usos de tabelas e/ou figuras
Estrutura bsica de um Artigo
Econometria Cardiologia
Comparao de macroestrutura
DOS MTODOS 2 microestrutura
WordSmith Tools 3
Wordlist freqncia das palavras
Concord gerao de contextos
PRONOMESPortugus: eu/ns, meu(s) / minha(s), nosso(s) / nossa(s).
Ingls: I/we, my/our. FOCO
wordlist
Concord
PRONOMINALIZAO
Ingls original %
Ingls traduzido%
I 30 0,07 0 0WE 276 0,68 39 0,13MY 9 0,02 0 0
OUR 114 0,28 1 0,003
Portugus originalEU/NS 0
MEU(S)/MINHA(s) 0NOSSO(S)/NOSSA(S) 0
USO DE PRONOMES - Econometria
USO DE PRONOMES - CardiologiaIngls original
%Ingls traduzido
%%I 0 0 0 0
WE 72 0,32 18 0,10
MY 0 0 0 0
OUR 40 0,17 12 0,07
Portugus original %
EU/NS 0 0MEU(S)/MINHA(s) 0 0
NOSSO 1 0,003NOSSOS 6 0,03NOSSA 4 0,02
NOSSAS 0 0
ECONOMETRIA X CARDIOLOGIA(originais) (tradues)
RESULTADOS
MICRO
MACRO
ECONOMETRIA
Contribuio:metodologias e anlises
Trabalho final da disciplina
Atividade em Teoria do Texto
Perspectivas Ampliar o corpus a fim de expandir o estudo e,
conseqentemente, pesquisar outras peculiaridades constitutivas do artigo de Econometria;
Continuar a observao em textos de Cardiologia, focando a microestrutura, mantendo como corpus de comparao;
E posteriormente...desenvolver um catlogo de construes recorrentes em Econometria, uma vez que o tradutor iniciante pode cometer equvocos ao ignorar expresses fixas existentes na rea.
RefernciasCIAPUSCIO, Guiomar. La terminologa en la descripcin y tipificacin del discurso especializado. Simposio de RiTerm (2000). Disponvel em: http://www.riterm.net/actes/7simposio/ciapuscio.htmFVERO, Leonor Lopes. Coeso e coerncia textuais. So Paulo: tica, 2002.GUJARATI, D. N. Econometria Bsica. So Paulo: MAKRON Books, 2000.KOCH, Ingedore. A coeso textual. So Paulo: Contexto, 1999.KRIEGER, Maria da Graa; FINATTO, Maria Jos Bocorny. Introduo Terminologia: teoria e prtica. So Paulo: Contexto, 2004.MARCUSCHI, Luis Antnio. Gneros textuais: definio e funcionalidade.IN: Gneros textuais e ensino. DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.;BEZERRA, M. A. (orgs.). 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.SARDINHA, Tony Berber. Lingstica de Corpus. Barueri: Manole, 2004.
Referncias - revistasAmerican Heart Journal. Disponvel em www.journals.elsevierhealth.com/periodicals/ymhj
Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Disponvel em http://www.arquivosonline.com.br/
Associao Nacional dos Centros de Ps-Graduao em Economia (ANPEC). Disponvel em http://www.anpec.org.br/
National Bureau of Economic Research. Disponvel emhttp://www.nber.org/
OBRIGADA!
Paula Marcolin acadmica do curso de Letras/Bacharelado, monitora SEAD/UFRGS .
Gilson Mattos ex-aluno do Ps-Graduao Lato Sensu da UFRGS e tradutor de EconometriaOrientao: Profa. Dra. Maria Jos B. Finatto
Aspectos macro e microestruturais do gnero artigo cientfico da rea Econometria: um
estudo exploratrio
Aspectos da macroestrutura dos artigos em portugus de Econometria
Gnero textual
Gneros so formas verbais de ao social relativamente estveis realizadas em textos situados em comunidades de prticas sociais e em domnios discursivos especficos. (MARCUSCHI, 2002)
Histrico do artigo cientfico
Segundo Swales, o AC seria uma forma embrionrias de cartas que cientistas trocavam entre si no sculo XVII.
O primeiro peridico seria The Philosophical Transactions of the Royal Society.
Macro e microestrutura Nveis de um texto estabelecidos por Van Dijk
(1984). No plano da macroestrutura, deve-se procurar
reconhecer a totalidade do texto em relao s suas partes constitutivas mais gerais, tais como suas subdivises, temas, paragrafao, ttulos. So observados caractersticas e objetivos dos sujeitos enunciador e destinatrio.
Macro e microestrutura
No nvel da microestrutura, so analisados os ncleos bsicos de um texto, tais como palavras e suas vinculaes, escolhas lexicais, frequncia, emprego de determinados recursos gramaticais em relao a outros menos recorrentes, etc.
Texto especializado
O texto especializado um produto resultante de um ato comunicativo especializado, composto de uma srie de itens lexicais com princpios linguisticos de organizao, correspondendo determinada realidade objetiva. (HOFFMANN, 1998)
Uso do se em artigos em portugus -Econometria
se como partcula apassivadora
se como ndice de indeterminao do
sujeito
8 ocorrncias 105 ocorrncias
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