Engenharia Civil nfase em Meio Ambiente (Bacharelado)
DISCIPLINA: Poluio Ambiental e Medidas de Controle I 1 semestre 2015
PROFESSOR: Alexandre Tlio Amaral Nascimento [email protected]
ETAPA III 1 Bloco de Aulas 3 bimestre Junho 2015
Divinpolis/MG
EMENTA: Introduo toxicologia, qumica, toxidez, DL-50, teratognicos, mutagnicos, substncias txicas inorgnicas e orgnicas, resduos txicos e o ambiente. Qualidade das guas, TRATAMENTO de guas e efluentes lquidos, CONTROLE DA POLUIO HDRICA, padres de emisso.
mailto:[email protected]Fontes: Introduo ao Controle da Poluio Ambiental, 4 ed.; Jos Carlo Derisio. Cap. 2 Engenharia Ambiental: conceitos, tecnologias e gesto; 2013. Maria C. Calijuri, Davi G. F. Cunha (eds.). Elsevier ed., Cap. 19
assimilar despejos orgnicos.
Por esse motivo a capacidade de autodepurao natural de um rio valiosa para a engenharia.
representa o mtodo mais econmico de disposio do efluente, at o ponto em que esse limite no excedido.
AUTODEPURAO depender da ao simultnea de DESOXIGENAO & REAERAO
DESOXIGENAO reduo da matria orgnica pela ao de microorganismos pela utilizao de oxignio dissolvido. Medida em funo da biodegradabilidade (natureza da matria orgnica lanada), da DBO e OD em
REAERAO coeficiente adotado em funo da capacidade de mistura
funo da velocidade e profundidade.
AUTODEPURAO depender da ao simultnea de DESOXIGENAO & REAERAO
dD/dt = K1L K2D
D = dficit de oxignio dissolvido L = concentrao de matria orgnica K1 = coeficiente de desoxigenao K2 = coeficiente de reaerao
Solubilidade do oxignio na gua varia em funo da temperatura e da altitude ou presso
Solubilidade do oxignio na gua varia em funo da temperatura e da altitude ou presso
possuem uma capacidade de assimilao de despejos lquidos que, se no ultrapassada, permite a
harmonizao de usos aparentemente conflitantes, como por exemplo o abastecimento de gua e a
recepo de efluentes.
EUTROFIZAO quando os corpos de gua no conseguem se recuperar dos poluentes
Ecossistemas de gua doce so divididos em LNTICOS (se refere gua parada, com movimento lento ou estagnado lagoas, lagos, pntanos, etc.) e LTICOS (ambiente relativo a guas continentais moventes - rios,
nascentes, ribeiras, e riachos).
Em ambientes LTICOS a disperso dos poluentes mais rpida devido movimentao da gua e sua aerao, ao contrrio dos LNTICOS.
MODELAGENS procuram reproduzir processos de transformao da matria orgnica, declnio bacteriano, diluies que ocorrem nos corpos
Recebe os dados que constituem cenrios criados pelo usurio Processa o balano hdrico a partir dos dados de vazo obtidos por postos fluviomtricos e pluviomtricos Registra inventrios de cargas orgnicas das fontes poluidoras Calcula DBO e OD em todos os trechos do sistema Elabora grficos DBO, OD, coliformes, etc. para diferentes cenrios
Orientao, planejamento e zoneamento ambiental Subsidia AIA e decises de licenciamento ambiental
Subsidia polticas diversas.
.... a GESTO DOS RECURSOS HDRICOS baseia-se, portanto, no conhecimento da capacidade de
autodepurao, bem como na forma que ela est sendo distribuda ou utilizada pelas diversas
atividades humanas.
Num primeiro momento medidas primrias de controle da poluio hdrica devem favorecer a capacidade de autodepurao dos corpos de gua: Regularizao da Vazo do Rio, Aumento da Turbulncia e Adio de uma Fonte Qumica Suplementar de Oxignio. No segundo grupo esto aquelas medidas destinadas a prevenir ou evitar Esgotamento Sanitrio, Aplicao Eficaz da Legislao, Reuso, Gesto.
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NDICES ferramentas para a avaliao da qualidade das guas, que devem admitir seu uso mltiplo, avaliando programas de gesto e de reduo da poluio.
Buscam comparar a qualidade da gua e a poluio em diferentes locais e ocasies.
IQA amplamente empregado; os parmetros utilizados refletem o estado de MACROPOLUENTES biodegradveis, permitindo uma larga faixa de variao; no considera metais pesados e toxicidade. NDICES ESPECFICOS consideram metais pesados, defensivos agrcolas, txicos diversos; faixas de variao mais restritas; refletem efeitos relacionados com fontes poluidoras especficas MICROPOLUENTES
IVA = ndice de proteo da vida aqutica IET = ndice de estado trfico ndices de comunidades trficas (ICF ndice da comunidade de fitoplncton; ICZ de zooplncton, ICB bentnica) IB = ndice de balneabilidade
GESTO
CARACTERIZAO DAS FONTES POLUIDORAS INDUSTRIAIS
DIAGNSTICO INDUSTRIAL quanto ao seu potencial poluidor
I. COLETA DE DADOS NO ESCRITRIO DA INDSTRIA (questionrio previamente elaborado)
II. INSPEO DAS INSTALAES INDUTRIAIS III.COLETA DE AMOSTRAS DOS RESDUOS LQUIDOS INDUSTRIAIS
SGA Sistema de Gesto Ambiental
Fontes: Introduo ao Controle da Poluio Ambiental, 4 ed.; Jos Carlo Derisio. Cap. 2
DIAGNSTICO INDUSTRIAL quanto ao seu potencial poluidor
I. COLETA DE DADOS NO ESCRITRIO DA INDSTRIA (questionrio previamente elaborado)
Acompanhada por profissional interno conhecedor das atividades da indstria Dados gerais: Data do levantamento, nome da indstria, endereo completo, tipo de indstria, data de incio de funcionamento, regime de trabalho, n de empregados no escritrio e no processamento, etc. Relao entre matrias-primas e produtos: Aspectos quantitativos e qualitativos. Possibilita saber anteriormente a provvel composio do resduo lquido. Permite detectar a existncia de possveis txicos que possam ser relevantes para anlises laboratoriais e para o sistema de tratamento a ser implementado. Dados sobre a gua: Quantidade consumida nas diversas operaes da indstria e para fins de potabilidade; Origem da gua; Sistemas de tratamento (caso exista). CARACTERIZAO DOS EFLUENTEs: Composio aproximada; vazo; local de disposio; eventual mistura de esgotos domsticos com resduos lquidos industriais e guas pluviais
DIAGNSTICO INDUSTRIAL quanto ao seu potencial poluidor
I. COLETA DE DADOS NO ESCRITRIO DA INDSTRIA (questionrio previamente elaborado)
FLUXOGRAMA SUMRIO DA INDSTRIA desde a matria-prima at o produto final sntese de todo processo industrial
Geralmente, conhecimento preciso sobre os produtos elaborados das indstrias e conhecimento deficiente sobre os tipos de matria-prima e seus eventuais aditivos qumicos que faro parte dos resduos lquidos. Permite medidas relativamente simples de controle da poluio:
Mudana de processo Modificao ou substituio de equipamentos Separao de resduos Recuperao de produtos
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