Palestrante: M.Sc. Marcelo LangerLPAF – ENGENHARIA E PROJETOS LTDA.
Observatórios Sesi/Senai/IELCuritiba PR / 2015
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Aumento da população em ritmo crescenteAumento da demanda energética brasileira e mundial
Aumento do consumo e geração de RSUDemanda de maiores investimentos físicos, humanos e financeiros para a gestão dos RSU
Redução de terras disponíveis para gestão dos RSU
Emissões de GEE no ciclo total de produção, coleta, tratamento, disposição final, controle, monitoramento e encerramento
Aumento dos Impactos sociaisAumento dos Impactos ambientaisAumento dos Impactos econômicos
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Palestrante: Marcelo Langer
População Mundial: 7,3 bilhõesNascimentos neste ano: 82,6 milhões (YTD)Mortes neste ano: 33,1 milhões por ano (YTD)Crescimento: 49,5 milhões por ano (YTD)
Taxa de Crescimento mundial atual: 1,15%De acordo com a ONU, 2014:
chegamos a 7,2bilhões de pessoas a expectativa é de 8,1bilhões em 2025; 9,6 bilhões em 205011,2bilhões em 2100
54% da população mundial vive nas áreas urbanas
CONTEXTO MUNDIAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: http://countrymeters.info/pt/Worldhttp://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,onu-populacao-mundial-e-de-7-2-bilhoes-de-pessoas,1042156http://www.canstockphoto.com/images-photos/waste-to-energy.html#term:world population
CONTEXTO MUNDIAL
Distribuição de renda para o World Bank em 2012, éramos 7,2 bilhões de pessoasBaixa Renda: 0,8 bilhões de PessoasMédia Renda:4,9 bilhões de PessoasAlta Renda: 1,3 bilhões de Pessoas
Densidade Populacional: 53habitantes por Km²
Renda per capita de US$10,178/ano (2012)
Taxa de crescimento do PIB (per capita)= 1,2% (2012) Palestrante: Marcelo
Langer
Fonte: 2014, World Bank Indicators - Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: [email protected]: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
De acordo com o IBGE (2010) éramos 190.732.694 pessoas
No Brasil em 2012, éramos 198,7 milhões de pessoas (World Bank, 2014)
População brasileira de acordo com a ONU, 2014 Atual: 207 milhões de pessoas 2050: 238 milhões 2100: 200 milhões
Densidade populacional de 23habitantes por km²
85% da população vivendo em áreas Urbanas (World Bank, 2014)
CONTEXTO NACIONAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: [email protected]: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
Idade média do brasileiroAtual: 31 anos, eEm 2100: será de 50 anos.
A expectativa de vida:Atual:75 anos, Em 2100: alcançará 88 anos.
Renda per capita US$11,630/anoTaxa de crescimento do PIB = 0,0%
(2012)
CONTEXTO NACIONAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: [email protected]: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
No mundoEm 2014 = 54% da população vivia em áreas urbanas.
Em 1950, 30% era urbanaEm 2050 = 66% da população mundial viverá em áreas urbanas
Atualmente as áreas mundiais com maior indice de urbanização são:América do Norte = 82%América Latina e Caribe = 80%Europa = 73%
A URBANIZAÇÃO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: http://esa.un.org/unpd/wup/Highlights/WUP2014-Highlights.pdf Acesso em 31/07/2015
NO MUNDO Geração de 2,0bilhões de toneladas de RSU no mundo (SOARES,
2011) Geração de 4,0bilhões de toneladas de RSU no mundo (PNUD,2014)NO BRASIL Classificação pela ABNT NBR-10.004/2004: Resíduo Classe I, e II
(IIA e IIB), de acordo com a periculosidade Classificação de acordo com o CONAMA, Resolução nº 005/93:
Grupos A, B, C, e, D (de acordo com o potencial de risco) No Brasil ainda existem 4.000 lixões sem nenhum tipo de
tratamento e com altos índices de contaminação ambiental. Cidades brasileiras – coleta de RSU
Com até 200.000 habitantes, 450 a 700 gramas por habitante Com mais de 200 mil habitantes, 800 e 1.200 gramas por habitante
Em 2000, foram gerados cerca de 230.000t/dia de RSU Em 2006, 97,1% dos resíduos gerados foram coletados nas
cidades, entretanto, cerca de 90% são destinados a Lixões e apenas 24,6% foram coletados no campo.
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
Lei N° 12.305, de 02 de Agosto de 2010 (BRASIL, 2010), Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Define por destinação final ambientalmente adequada: a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação, e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sistema Nacional de Meio Ambiente, do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária
MARCO LEGAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
OFERTA BRASIL
MATRIZ ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: NAIPPE, 2009 - http://www.naippe.fm.usp.br/arquivos/livros/Livro_Naippe_Vol6.pdfFonte: BEN, 2014
MATRIZ ELÉTRICA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
GERAÇÃO ELÉTRICA GWh
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2015 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
MATRIZ ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Embrapa, 2013
DIFERENÇAS ENTRE MATRIZ ENERGÉTICA
E MATRIZ ELÉTRICA
MATRIZ ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
USOS DE ENERGIA NO BRASIL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
NÃO RENOVÁVEIS PETROLEO E DERIVADOS CARVÃO MINERAL GÁS NATURAL NUCLEAR (URÂNIO, principal)
RENOVÁVEIS HIDROELÉTRICA EÓLICA SOLAR MARES GEOTÉRMICA BIODIESEL BIOMASSA CARVÃO VEGETAL outras
TIPOS DE ENERGIAS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
REPARTIÇÃO DE OFERTA INTERNA DE ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
Uso de energia per capita 1.371,15 kg de equivalentes de petróleo per capita (2011)
População 196,9 milhão (2011) Emissões de CO2 per capita 2,15 toneladas métricas (2010)
CONSUMO DE ENERGIA
Estatísticas relacionadas no Brasil
Uso de Energia 11.099,3 MtepEstados Unidos 13.246,27 kWh (2011) Venezuela 3.312,68 kWh (2011) Canadá 16.473,16 kWh (2011)
Consumo de eletricidade per capita em outros lugares
Brasil, Consumo de eletricidade per capita 2.437,96 kWh (2011)
Fonte: Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008
TIPOS DE ENERGIAS
NÃO RENOVÁVEIS PETROLEO E DERIVADOS CARVÃO MINERAL GÁS NATURAL NUCLEAR (URÂNIO, principal)
RENOVÁVEIS HIDROELÉTRICA EÓLICA SOLAR MARES GEOTÉRMICA BIODIESEL BIOMASSA CARVÃO VEGETAL outras
Palestrante: Marcelo Langer
TIPOS DE ENERGIAS
NÃO RENOVÁVEIS PETROLEO E DERIVADOS CARVÃO MINERAL GÁS NATURAL NUCLEAR (URÂNIO, principal)
RENOVÁVEIS HIDROELÉTRICA EÓLICA SOLAR MARES GEOTÉRMICA BIODIESEL BIOMASSA CARVÃO VEGETAL outras
- Lenha- Resíduos florestais- Resíduos agrícolas- Resíduos pecuários- Resíduos Sólidos Urbanos- Resíduos da Construção Civil- outros
Palestrante: Marcelo Langer
GESTÃO
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOSNatureza Física:
Seco Molhado
Composição Química: Orgânico Inorgânico
Riscos potenciais ao meio ambiente e saúde humana: Perigosos Não perigosos Não-inertes Inertes
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEMDomiciliarComercialPúblicoServiços de Saúde HospitalarPortos, aeroportos, terminais rodoviários e
ferroviáriosIndustrialAgrícolaResíduos da Construção Civil
TIPOS DE ORIGENS
Palestrante: Marcelo Langer
Aterro SanitárioAterro ControladoLixõesUsinas de triagem e tratamento
TIPOS DE DESTINAÇÃO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Aterro sanitário Técnica de engenharia para o confinamento dos RSU Derramamento, acomodação e compactação dos RSU
sobre um leito impermeável Cobertura com terra ou outro material inerte,
periodicamente, ( controle da proliferação de vetores e a gestão adequada de gases e lixiviados), para evitar a contaminação do ambiente e proteger a saúde da população.
Projeto de Engenharia, Sistema de pesagem e controle de entrada, coleta de líquidos e possibilidade de coleta de GEE, ausência de catadores no local.
DEFINIÇÕES
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Aterro controlado • lixo é depositado em valas, mas sem controle dos subprodutos.• sem planejamento de cobertura das valas• eventualmente há presença de catadores ou animais
domésticos.
Lixão• sem qualquer tipo de controle ambiental ou técnica especial• é possível encontrar animais domésticos e catadores• áreas insalubres e sem controle sanitário, com reprodução
acentuada de vetores de doença e forte odor de gases• Promovem a proliferação de vetores de doenças
DEFINIÇÕES
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Líquido lixiviado ou Chorume
Líquido de cor escura, Elevado potencial
poluidor, proveniente da
decomposição da parcela orgânica biodegradável, e
das águas pluviais que perpassam a massa dos mesmos,
quando acumulados em depósitos de quaisquer categorias ou dispostos em aterros controlados ou sanitários.
DEFINIÇÕES
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Marcelo Langer e Aline M. F de Araujo, 2015; Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
DE ACORDO COM A PNRS & POLITICAS INTERNACIONAIS
REDUÇÃO E PREVENÇÃO
REUSO
RECICLAGEM E COMPOSTAGEM
RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO SANITÁRIO
PRIORIDADES PARA GESTÃO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Geraldo Antônio Reichert, Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
PRIORIDADES PARA GESTÃO
DE ACORDO COM A PNRS & POLITICAS INTERNACIONAIS
REDUÇÃO E PREVENÇÃO
REUSO
RECICLAGEM E COMPOSTAGEM
RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO SANITÁRIO
Palestrante: Marcelo Langer
POSSIBILIDADES
SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS
Palestrante: Marcelo Langer
BIODEGRADAÇÃO
Mobilização de terras para aterrosMobilização de terras para usinas elétricas
(hidroelétricas)Pressão sobre a biodiversidade OdoresGeração de líquidos (chorume, percolação e lixiviação)Proliferação de agentes patógenos, insetos e outros
animais vetores de doençasContaminação de águas superficiais e subterrâneasContaminação de solos (metais pesados, componentes
químicos, bactérias)Eutrofização Emissão de gases efeito estufa (CH 4) – 5% das Emissões
Globais (IPCC,2007) No transporte Na deposição Na permanência
IMPACTOS AMBIENTAIS
Palestrante: Marcelo LangerFonte: IPCC, 2007; http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
No mundo são emitidos de 20 a 60 milhões de toneladas de GEE a partir da decomposição orgânica dos RSU nos aterros.
Os países desenvolvidos são os maiores responsáveis .
Relação dos RSU e o efeito estufa CO2 decorrente do consumo de energia para extração e produção dos bens consumo não-energético de combustíveis no processo de produção dos bens emissão de metano dos aterros sanitários fixação de carbono das parcelas dos materiais que não se decompõem nos
aterros sanitários transporte dos resíduos, desde a coleta até a destinação final
EMISSÃO DE GEE DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; ABRELPE, 2014; Banco Mundial, 2014; EPE, 2007; BEN, 2014
TIPOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA
TRANSFORMANDO O LIXO EM ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
Duas fases combinadas, a mecânica e a biológica
Mecânica - triagem inicial com o intuito de resgatar os materiais recicláveis e de grande volume e consiste em diminuir as dimensões dos RSU por meio da trituração mecânica
Biológica - biodegradação da matéria orgânica, seja por compostagem ou digestão, e esta normalmente ocorre em um sistema fechado.
PRÉ TRATAMENTO MECÂNICO BIOLÓGICO
Palestrante: Marcelo Langer
Utilização de resíduos industriais e pneus inservíveis como substitutos de combustível e/ou matérias-primas não-renováveis usadas na fabricação do cimento - tais como calcário, argila e minério de ferro
Em fábricas de cimento devidamente licenciadas para este fim.
CO-PROCESSAMENTO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Decomposição da matéria orgânica em ambientes com ausência de oxigênio livre.
No primeiro estágio ocorre a conversão de orgânicos complexos em materiais como ácidos voláteis.
No segundo estágio ocorre a conversão dos ácidos orgânicos, gás carbônico e hidrogênio em produtos finais gasosos, o metano e o gás carbônico.
O processo pode ser utilizado para degradar resíduos sólidos e líquidos
BIODEGRADAÇÃO OU DECOMPOSIÇÃO
ANAERÓBIA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015, e ABRELPE, 2014
Combustão controlada de resíduos sól idos, queimados e transformados em pequenas quantidades de resíduos inertes, não inertes e gasosos. Com o objetivo de reduzir peso e volume, enquanto energia é l iberada para geração de vapor e eletricidade. Temperaturas acima de 850°C
VANTAGENS Degrada completamente os resíduos, quebrando as moléculas dos
componentes perigosos. Tecnologia aceita pelos órgãos ambientais, desde que em instalações
l icenciadas. Apl icada a grande número de t ipos de resíduos. Redução da massa e volume dos RSU, recuperação da energia e esteri l ização
dos RSU
DESVANTAGENS Gera cinzas, que devem ser corretamente dispostas de acordo com sua
composição. Gera emissões atmosféricas que devem ser controladas GEE. Alto custo de instalação e operação e demanda de mão de obra qualificada Se não controlada a temperatura, pode gerar gases poluentes (Dioxinas e
Furanos)
INCINERAÇÃO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015 e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf ; Morgado, 2006 - http://web-resol.org/textos/incineracao_de_residuos_solidos_urbanos,.pdf
INCINERAÇÃO
Geração de energia a partir da incineração
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE, 2014
Decomposição química por calor na ausência de oxigênio.
Na indústria, esse método é chamado de calcinação
Através da pirólise a matéria orgânica pode ser convertida em:diversos subprodutos como o óleo combustível,
alcatrão pirolítico (BIO ÓLEO), gases combustíveis, sulfato de amônia, e carvão vegetal (PIRÓLISE DA MADEIRA)
PIRÓLISE
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
COMPONENTES60% de metano, 35% de dióxido de carbono
e 5% de uma mistura de outros gases como:hidrogênio, nitrogênio, gás sulfídrico, monóxido de carbono, amônia, oxigênio e aminas voláteis.
BIOGÁS
Palestrante: Marcelo Langer
BIOGÁS
Geração de energia a partir do aproveitamento do gás do lixoA biodegradação é a propriedade biológica mais importante da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos, a qual consiste na transformação dos componentes orgânicos complexos, com o tempo e em condições de anaerobiose, em biogás, em líquidos, em matéria orgânica mineralizada e em compostos orgânicos mais simples. • Recuperação do biogás para a utilização energética: 50% do
volume total produzido e• Rendimento da transformação da energia térmica em energia
elétrica: 35%• Redução da emissão dos GEE e geração de energia
(5.800kcal/m³)• Gerar reduções certificadas de emissão (RCEs) na ordem de 2,3
milhões de toneladas de CO2 equivalente/ano, com receita potencial de US$ 11,4 milhões/ano
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE, 2014; e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM TERMO SELETIVA - UTRT
PRODUÇÃO DE ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
Resolução CONAMA nº 316/2002 Convenção de Estocolmo, 2001:- queima dos
resíduos em sistema fechado a elevadas temperaturas (mais de 850ºC),
- com tempo de residência adequado e filtragem dos gases de incineração antes de liberá-los à atmosfera
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer; CONAMA, 2002
COMPOSIÇÃO DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: COMLURB, 2005 apud http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA
DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE, 2014; e Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
PODER CALORÍFICO DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
EXEMPLO DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
DOS ATERROS - ALEMANHA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Jürgen Giegrich; Regine Vogtifeu - Institut für Energie- und Umweltforschung Heidelberg GmbH. 1 - Methane emissions from landfill sites in Germany in thousand tons;
Potenciais energéticos Ganhos econômicos Redução de custos:
Coleta Transporte Tratamento, controle, monitoramento e encerramento de aterros Gestão do RSU nos aterros ou lixões
Redução de áreas para disposição e tratamento dos RSU Redução da emissão de GEE
No transporte Na gestão No fechamento
Redução de impactos sociais Subempregos Empregos informais Problemas de saúdes públicas
Redução dos impactos ambientais Menor contaminação de solos, agua e ar
Redução de problemas sanitários Contribuição para a Matriz Energética nacional e mundial Descentralização do sistema de distribuição energética, com redução de
custos
CONSIDERAÇÕESFINAIS
Palestrante: Marcelo Langer
1. Estimativa para uma cidade com 767.505 habitantes, com volume de coleta de 80%; consumo médio de EE por domicilio de 180,00 kWh/mês (LIGHT, 2009), sendo assim com a recuperação energética estimada de 106.835,23 MWh (quando o % de reciclagem dos RSU for 0%) é possível abastecer cerca de 594.000 residências com energia elétrica, e uma área necessária de 12.000m² para o aterro.
CONSIDERAÇÕES E ESTIMATIVAS
EE em MWh (1)
Quantia estimada do número de domicílios atendidos com a EE de RSU de acordo com os consumos médios por
domicilio (KWh/mês/dom.
180 100 150 200
106.835,23 594.000 1.068.352 712.235 534.176
106.471,63 591.978 1.064.716 709.811 532.358
101.950,80 566.843 1.019.508 679.672 509.754
93.537,61 520.066 935.376 623.584 467.688
81.919,72 455.471 819.197 546.131 409.599
67.017,85 372.617 670.179 446.786 335.089
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
ESTIMATIVAS SEM RECICLAGEM DOS RSU
Habitantes Volume de RSU Coletado t/dia80% 90% 100%
767.505 393.543 442.736 553.420 1.000.000 512.756 576.851 721.064 1.500.000 769.134 865.276 1.081.595 2.500.000 1.281.891 1.442.127 1.802.659 3.500.000 1.794.647 2.018.978 2.523.722 5.000.000 2.563.781 2.884.254 3.605.318 10.000.000 5.127.563 5.768.508 7.210.635 15.000.000 7.691.344 8.652.762 10.815.953
Porcentagem de RSU reciclada (0%)
Habitantes 767.505 Quantia estimada de consumo por domicilio (KWh/mês)
% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 106.835,23
594.000 1.068.352
712.235 534.176
90% 442.736 120.189,63
668.250 1.201.896
801.264 600.948
100% 553.420 150.237,04
835.313 1.502.370 1.001.580 751.185
Numero de Habitantes atendidos Número de pessoas atendidas 3,5% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 106.835,23 2.079.000 3.739.233 2.492.822 1.869.617 90% 442.736 120.189,63 2.338.875 4.206.637 2.804.425 2.103.319 100% 553.420 150.237,04 2.923.594 5.258.296 3.505.531 2.629.148
Palestrante: Marcelo Langer
1. Para um valor de 3,5 habitantes por domicilio
Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
ESTIMATIVAS COM RECICLAGEM DE 100%
DOS RSU Habitantes Volume de RSU Coletado t/dia
80% 90% 100% 767.505 393.543 442.736 553.420 1.000.000 512.756 576.851 721.064 1.500.000 769.134 865.276 1.081.595 2.500.000 1.281.891 1.442.127 1.802.659 3.500.000 1.794.647 2.018.978 2.523.722 5.000.000 2.563.781 2.884.254 3.605.318 10.000.000 5.127.563 5.768.508 7.210.635 15.000.000 7.691.344 8.652.762 10.815.953
Porcentagem de RSU reciclada (100%)
Habitantes 767.505 Quantia estimada de consumo por domicilio (KWh/mês)
% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 67.017,85
372.617
670.179
446.786 335.089
90% 442.736 75.395,08
419.194
753.951
502.634 376.975
100% 553.420 94.243,85
523.992
942.439
628.292 471.219
Numero de Habitantes atendidos Número de pessoas atendidas 3,5% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 67.017,85 1.304.159 2.345.625 1.563.750 1.172.812 90% 442.736 75.395,08 1.467.179 2.638.828 1.759.219 1.319.414 100% 553.420 94.243,85 1.833.973 3.298.535 2.199.023 1.649.267
Palestrante: Marcelo Langer
1. Para um valor de 3,5 habitantes por domicilio
Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
COLETA Custo médio para gestão dos RSU no Bras i l
= R$3,63 hab/mês
Custo tota l anua l ao cof res púb l i cos = R$8,7bilhões/ano
L IMPEZA PUBLICA Custo médio para gestão dos RSU no Bras i l
= R$5,94 hab/mês
Custo tota l anua l ao cof res púb l i cos = R$14,4bilhões/ano
TOTAL Custo médio para gestão dos RSU no Bras i l
= R$9,57hab/mês
Custo tota l anua l ao cof res púb l i cos = R$23,1bilhões/ano
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
Geração de Energia KWh por tonelada de RSU PNE 2030 - Plano Nacional de Energia 2030, potencial de instalação de até 1.300 MW em
25 anos, através de termelétricas de RSU Possível a descentralização das Usinas de Geração de energia e os Aterros, com a
instalação de USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM TERMO SELETIVA – UTRT em áreas centrais e próximas das áreas de consumo, evitando os altos custos de transporte e as elevadas taxas de emissão de GEE a partir do transporte e tratamentos dos RSU nos sistemas convencionais
A redução da quantia de RSU para deposição nos aterros, amplia sua vida útil RSU gera energia térmica, a população consome energia elétrica; fator de conversão tem
65% de eficiência, depende da tecnologia empregada, em caso de cogeração, a eficiência será maior
Energia térmica pode ser utilizada para aquecimentos dos setores industriais e comerciais
Potencial total de Energia no BRASIL oriunda dos RSU KWh/t RSU A produção de biogás no Brasil pode gerar mais de US$50mio/ano com a venda de energia
e certificados de emissão O poder calorífico tem grande variabilidade devido a composição gravimétrica e teor de
matéria orgânica e teor de umidade do RSU
Redução do Custo energético e custos de impostos pagos pela população
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: EPE, 2007
Os valores de produção energética são estimativas que só poderão ser confirmadas de acordo as características físicas, químicas e biológicas dos RSU de cada município e suas PMRS.
O Brasil e o Mundo precisam de energia para sustentar suas vidas e promover seus desenvolvimentos.
Atualmente “já” necessitamos de 1,5 planetas Terra para atender as demandas por recursos para as atividades humanas.
As taxas de geração dos RSU são maiores do que as taxas de crescimento da população mundial.
É preciso promover intensamente a reciclagem e a redução de consumo das fontes dos recursos naturais,
No atual sistema socioeconômico é impossível não gerar RSU, porém é possível dar destinações e usos mais nobres a eles.
Há uma forte relação entre aumento dos RSU, contaminação ambiental, emissão de GEE e perda de biodiversidade.
É possível estabelecer novas politicas públicas para a redução das emissões de GEE oriundas da gestão dos RSU.
A exemplo de outros países como a Alemanha, é possível reduzir, reciclar 100%, evitar as emissões de GEE a partir dos aterros e ainda produzir energia para sustentar as cidades.
CONCLUSÕES
Palestrante: Marcelo Langer
É possível gerar energia térmica e elétrica a partir dos RSU e com isso promover benefícios ambientais, sociais, culturais, geográficos e econômicos.
É preciso intensificar a realização de eventos como este para a difusão de conhecimentos e promover a orientação correta a toda a população e assim preservar os recursos naturais e qualidade de vida planetária.
A produção de energia a partir dos RSU, além da redução de custos, contribui para a redução de impactos diretos e indiretos ao meio ambiente em sua gestão total.
A solução integrada politica/economia/sociedade/ambiente para a preservação da vida na Terra depende de todos nós, qualquer ação de mudança coletiva demanda primeiro uma mudança individual.
Existem benefícios diretos e indiretos em todas as ações orientadas a preservação do meio ambiente, e estes benefícios podem ser E, S, A, C, G, por exemplo: resolvendo o problema dos RSU estaremos contribuindo para a solução dos problemas da água, do sanitarismo público, dos custos governamentais, da qualidade de vida dos nossos locais de moradia e planeta.
Os benefícios e possibilidades não se esgotam aqui.
CONCLUSÕES