Passeata no próximo dia 30 encerra as comemorações do Março Mulher da Força
Trabalhadores discutem benefícios e manutenção das conquistas
Foto: Tiago Santana
Uma passeata no dia 30, a partir das 9 horas, que sairá da rua Galvão Bueno,
782, em frente ao Palácio do Trabalhador, na Liberdade, e terminará no Pátio do Co-légio, no Centro, marcará o fechamento do Março Mulher, mês repleto de comemora-ções das trabalhadoras, promovidas pelos Sindicatos e Federações em função do Dia Internacional da Mulher (8 de março). “Será uma manifestação com represen-tação nacional, na qual estarão presentes as secretárias da Mulher das instâncias estaduais da Força Sindical”, informa Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional da Mulher da Central.
O objetivo principal será mostrar à so-ciedade o nosso posicionamento contrário às MPs (Medidas Provisórias) 664 e 665,
Força Sindical realiza, na 2ª feira (30), caminhada que encerra as atividades do Março Mulher
MARÇO MULHER
Trabalho
Publieditorial
Estão para ser votadas, nas próximas se-manas, na Câmara Federal e no Senado, as Medidas Provisórias 664 e 665, que defi -nem uma série de alterações nas regras do seguro-desemprego, abono salarial, auxí-lio-doença, pensão por morte, seguro-de-feso e auxílio-reclusão, trazendo impactos bastante signifi cativos – e penosos – para milhões de brasileiros.
A Força Sindical e as demais Centrais, logo após o anúncio das MPs pelo governo, no fi nal do ano, se mobilizaram e promoveram manifestações por todo o País condenan-do a atitude governamental de retirar direi-
Centrais promovem vigília contra as MPs que reduzem direitosOpinião
tos sociais e trabalhistas conquistados, à custa de muita luta, ao longo dos anos.
No intuito de sensibilizar os parlamentares pela revogação das MPs, e alertar a sociedade brasi-leira para os malefícios que as medidas trazem, representantes das Centrais estarão, a partir da próxima 3ª feira, em vigília constante no Con-gresso Nacional contra essa violação aos direitos dos trabalhadores.
Não podemos – e não vamos – admitir que o ajuste fi scal e monetário que o governo quer implementar seja realizado justa-mente sobre a parcela mais vulnerável da população: a classe trabalhadora.
que estabelecem limites de acesso ao se-guro-desemprego, ao abono salarial, ao seguro-defeso e à pensão por morte.
As trabalhadoras são a favor do Projeto de Lei (PL) 6653/09, que cria mecanis-mos para garantir a igualdade entre mu-lheres e homens, coibir práticas discrimi-natórias nas relações de trabalho urbano e rural, bem como no âmbito dos entes de direito público externo, das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. Elas pleiteiam, ainda, o combate à violência contra a mulher e os assédios moral e sexual.
Segundo Maria Auxiliadora, a expecta-tiva é que cerca de 1,2 mil mulheres partici-pem da caminhada. “Uma participação ex-pressiva das mulheres é fundamental para
aumentar nossa pressão por condições iguais entre homens e mulheres”, disse.
No dia 24 de março Auxiliadora, ao lado de representantes do Fórum das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, estiveram reunidas em audi-ência com a ministra-chefe da Secreta-ria Especial de Políticas para as Mulhe-res, Eleonora Menicucci.
Elas discutiram projetos voltados à me-lhoria da qualidade de vida das mulheres que estão parados no Congresso. “Solici-tamos a formação de um grupo de traba-
lho com as mulheres dirigentes das Cen-trais Sindicais para que o debate seja mais incisivo e para que possamos avançar nas conquistas”, disse Auxiliadora.
A ideia é elaborar uma agenda de ação conjunta entre a Secretaria e as Centrais. Além de trabalhar os projetos já em trân-sito na Câmara Federal e no Senado, que infl uenciam diretamente na vida das mu-lheres trabalhadoras, serão avaliados os impactos das medidas provisórias, assim como as mudanças que ocorreram na vida das mulheres brasileiras na última década.
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ELETRICITÁRIOS
Os eletricitários de São Paulo estão dando andamento à Campanha Sala-rial 2015/2016, iniciada em fevereiro deste ano. Com o novo presidente, Eduardo Annunciato, Chicão, à frente do Sindicato, a diretoria está reunin-do os trabalhadores das empresas em assembleias para discutir os be-nefícios e garantir a manutenção das conquistas da categoria.
De maneira geral, a Campanha Salarial dos eletricitários defende o
cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, o aumento real dos salá-rios e o abono por perda de massa salarial, dentre outras necessidades e benefícios voltados ao trabalha-dor. “Temos pela frente um período marcado por obstáculos que atin-gem diretamente os eletricitários, como a dificuldade de geração nas hidrelétricas, o nível baixo dos re-servatórios e a escura previsão de apagões para os próximos meses”,
disse o presidente do Sindicato.Até o momento, apenas os traba-
lhadores da Emae (Empresa Metro-politana de Águas e Energia) apro-varam a pauta de reivindicações, que reivindica 39 itens à empresa, como bolsas de estudo, auxílio-combustí-vel/pedágio e garantia do exercício da atividade sindical, entre outros. A Emae é controlada pelo governo do Estado de São Paulo e atua com a ge-ração de eletricidade.
Sindicato avança na Campanha Salarial 2015/2016
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
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Caminhada marca encerramento das comemorações
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