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A474
Alves, Silvio Dutra Paciência e salvação / Silvio Dutra Alves. – Rio de Janeiro, 2017. 30p.; 14,8x21cm
1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Paciência Cristã.
I. Título.
CDD 230.227
A paciência bíblica recomendada para a
salvação não significa o que se entende
comumente por paciência, como sendo a
armação de mente para o cumprimento de algo
que é esperado, pois neste caso o que se tem
em foco é a esperança, que é outra virtude
recomendada aos crentes e não propriamente a
paciência, que é descrita na Bíblia como sendo
a virtude da longanimidade, ou seja, a atitude
de ser tardio para se irar em face de ofensas
sofridas.
Em Deus, a paciência é um dos seus muitos
atributos, e é resultante de sua bondade e
misericórdia para com os pecadores. Assim,
apesar de ser um atributo eterno que jamais
deixará de pertencer à Pessoa de Deus, todavia,
é passageiro na sua manifestação e execução,
porquanto será demonstrada somente
enquanto houver pecado no mundo, pois no
tempo da restauração de todas as coisas,
quando não mais haverá o pecado no novo céu
e nova terra em que habita somente a justiça, e
quando o ímpio tiver sido completamente
desarraigado da terra, a paciência dará espaço
para que a justiça cumpra os juízos ameaçados
dos quais os pecadores não se arrependeram.
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Deus tem sido completamente longânimo com
os pecadores no chamado mundo novo,
conforme promessa que fez a Noé de não mais
destruir a terra pelo dilúvio, e que suportaria as
provocações dos pecadores com
longanimidade.
Esta paciência passou a ser revelada em duas
dispensações, de modos diferentes, a saber, na
primeira, ou do Velho Testamento, a par das
demonstrações da Sua muita paciência, em que
toda a demonstração de sua bondade com suas
criaturas, mantendo a regularidade de chuvas
benéficas, colheitas, e pela retirada de juízos
imediatos, todavia, exerceu punições
necessárias localizadas, não sem antes fazer
diversas advertências pelos profetas, para que
as nações e o seu próprio povo se emendassem,
mas deve ser considerado também, que a
maioria dessas ameaças de juízos aguardaram
muitos anos para serem finalmente executadas,
conforme abundam os exemplos na Bíblia.
Deve ser considerado também que antes
mesmo da inauguração da nova dispensação do
Novo Testamento, que muitos dos juízos no
mundo foram abrandados pela promessa do
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sacrifício de Jesus, que alcançou o mundo desde
os dias de Noé, conforme tipificação no
sacrifício que Noé apresentou depois do dilúvio,
e do qual Deus se agradou ajuntando a ele a Sua
promessa de ser longânimo com a humanidade,
alcançou a sua plenitude no cumprimento da
promessa a partir do momento em que Jesus
morreu na cruz inaugurando uma Nova Aliança,
pois a partir de então, estaria sendo oferecido
aos pecadores o perdão pela fé e graça do
evangelho.
Todavia, devemos entender que o juízo não foi
removido, senão adiado, porque o atributo da
justiça divina não pode ser anulado e ela deve
se manifestar no tempo próprio, uma vez
concluída, esta denominada dispensação da
paciência.
Embora o assunto esteja sendo considerado de
forma técnica em nossa apresentação do
mesmo, importa ser entendido como uma
questão de vida, de amor, de misericórdia, de
sentimento, de paciência em Deus em ser muito
tolerante com todas as ofensas praticadas
contra a Sua santidade no mundo, tendo em
vista demonstrar que Ele é tardio para se irar, e
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que dá muito tempo, em muitos casos para nos
trazer finalmente a prestar-lhe contas de tudo o
que temos feito no corpo enquanto vivemos na
terra.
Pelo exercício da Sua paciência o Senhor
demonstra o poder infinito que tem sobre Si
mesmo para reter a aplicação da Sua justiça, e
também para conter a Sua ira contra os
pecadores, em razão do ódio que Ele tem contra
o pecado.
Isto lhe dá muita glória, pois que adiando a
execução da sentença de morte a que estão
sujeitos todos pecadores, conforme exigência
da justiça, tem conseguido obter o
arrependimento de muitos, aos quais tem
adotado como filhos amados, por causa da fé
deles em Cristo.
Estes filhos amados devem ser imitadores da
longanimidade que há no Pai, e por isso são
chamados a serem também longânimos assim
como Ele é.
De tal importância é este atributo da paciência,
em se suportar as ofensas que sofremos sem o
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desejo de se vingar, ou sequer de guardar
mágoa no coração contra os ofensores, que ele
é chamado por Jesus de “perfeição” quando
disse que devemos ser perfeitos assim como o
Pai é perfeito, no contexto do seu ensino sobre
a paciência de Deus em ser bom para com os
justos e injustos.
Em outra passagem equivalente de outro
evangelho sinóptico fala de sermos
“misericordiosos como o Pai é misericordioso”,
de modo que podemos entender que a perfeição
referida diz respeito à paciência que devemos
aprender a exercer como Deus a exerce em
relação às ofensas sofridas por parte dos
pecadores, sejam eles ímpios ou crentes.
Por isso se afirma na Escritura que é na nossa
paciência que ganhamos nossa almas.
O apóstolo Pedro relaciona a nossa salvação à
longanimidade de Deus.
De modo que não se trata de um mero assunto
de melhora de temperamento, mas de se obter
o caráter e a virtude divina de ser paciente assim
como ele é paciente em um mundo de pecado,
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tudo suportando por amor, pois se diz, antes de
tudo em relação ao amor ágape, que ele é
paciente.
Digna de nota também é a passagem da
Escritura em que tanto o apóstolo Paulo e o
apóstolo Tiago afirmam que a tribulação produz
a paciência, ou seja, é por meio das ofensas que
recebemos que podemos de fato demonstrar o
quanto estamos revestidos da paciência de
Deus, pois é somente por este meio que temos
a oportunidade de manifestar a virtude da
paciência, a saber, quando somos ofendidos e
contrariados.
Por exercícios continuados, estando-se debaixo
da influência e poder do Espírito Santo,
podemos também adquirir esta virtude ao
demonstrar paciência em meio e depois de
muitas ofensas recebidas, ou como expressado
pelos apóstolos, por tribulações.
Cabe também destacar que quando somos
injuriados não devemos injuriar e sequer ficar
na expectativa de que Deus aplique um juízo
sobre a pessoa que nos tiver ofendido, porque
tudo deve ser entregue em Suas mãos, a quem
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cabe julgar, e de preferência que haja em nós o
mesmo sentimento que há no Senhor, que no
uso da sua longanimidade fica na expectativa de
que a pessoa ofensora se arrependa e viva, pois
não tem prazer na morte de ímpios, e o
exercício da Sua paciência tem sempre em vista
este propósito de produzir a conversão a Cristo.
Vemos assim quão errada é a ideia corrente de
que por Deus ser bom e longânimo, podemos
pecar à vontade, pois ele está sempre disposto
a perdoar, como se não houvesse nele o atributo
da justiça que clama pela destruição do pecado
onde quer que ele seja encontrado, de modo
que, onde não houver sincero arrependimento
que conduza ao cumprimento do propósito da
paciência demonstrada, que é o de nos emendar
de nossos caminhos errados, nada pode ser
esperado senão a execução do juízo relacionado
ao pecado, ainda que isto seja aplicado no dia
do Juízo Final.
É um crime muito mais grave pecar contra a
paciência de Deus, por abusar-se dela, do que
qualquer outro tipo de pecado que se possa
cometer. E a rigor, todo pecado cometido
debaixo desta dispensação da graça, pode ser
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considerado como um abuso da paciência divina
que nos tem sido oferecida em razão do
sacrifício que Jesus fez por nós.
A justiça haverá de ser mais rigorosa em sua
sentença contra aqueles que abusaram de tão
grande bondade e misericórdia, de modo que
somos sempre alertados nas Escrituras a não
provocarmos a ira de Deus, por colocá-lo no
exercício de sua paciência.
Lembremos sempre que o fato de não estarmos
sendo julgados imediatamente em nosso mau
comportamento, que isto não significa que
Deus esteja desconsiderando as nossas más
ações, palavras ou pensamentos, mas que tem
postergado o juízo para que tenhamos
oportunidade para o arrependimento.
Daí serem tantas as advertências para que
tenhamos muito cuidado no nosso proceder e
que vigiemos e oremos em todo o tempo para
não cairmos em tentação, de forma que sejamos
sempre achados na prática do bem com
corações longânimos e perdoadores, assim
como é o próprio coração de Deus.
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Assim, Stephen Charnock se expressou quanto
ao perigo de se abusar da paciência de Deus.
1. Consideremos as maneiras, como a lentidão
para a ira é abusada.
A paciência de Deus é abusada por
interpretações erradas da mesma, quando os
homens caluniam sua paciência para ser apenas
um descuido e negligência de sua providência;
como Averróis argumentava de sua lentidão
para a ira, uma negligência total do governo do
mundo inferior: ou quando homens o acusam
de impureza, como se sua paciência fosse um
consentimento para seus crimes; e porque ele
os suportou, sem chamá-los para prestar
contas, ele era um dos seus partidários, e tão
perverso como eles mesmos (Salmo 50:21):
"Porque eu fiquei em silêncio, você pensou que
eu era totalmente como você mesmo.” O
silêncio faz com que concluam que ele é um
instigador de, e um consorte em seus pecados;
e julgá-lo mais satisfeito com a sua iniquidade
do que com a sua obediência. Ou quando
inferirem de sua paciência a falta de sua
onisciência; porque ele suporta seus pecados,
eles imaginam que ele os esquece (Salmo
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10:11): "Ele disse em seu coração, Deus se
esqueceu", pensando que sua paciência não
procede da doçura de sua natureza, mas de uma
fraqueza de sua mente. Quão vil é, em vez de
admiti-lo, depreciá-lo por isso; e porque ele está
em uma postura tão vantajosa para nós, para
não possuir as melhores prerrogativas de sua
Deidade! Isto é, para fazer uma perfeição, tão
útil para nós, como para sombrear e extinguir
as outras, que são as primeiras flores de sua
coroa.
(2) Sua paciência é abusada continuando em um
curso de pecado sob as influências dele. Quanto
é a linguagem prática dos homens, “vinde,
cometamos esta ou aquela iniquidade; já que a
paciência divina suportou coisas piores do que
isso de nossas mãos!” Nada é remido aos seus
prazeres sensuais, e ansiedade neles. Quantas
vezes os israelitas repetiam suas murmurações
contra ele, como se pusessem sua paciência à
prova máxima, e verem até que ponto a linha
dela poderia se estender! Eles não estavam cedo
satisfeitos em uma coisa, mas eles discutiram
com ele sobre outra, como se ele não tivesse
outro atributo para pôr em movimento contra
eles. Eles tentaram-no tantas vezes como ele os
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aliviava, como se a declaração de seu nome a
Moisés (Êxodo 34), "ser um Deus gracioso e
longânimo", não tivesse outra finalidade senão
a proteção deles em suas rebeliões. Esse tipo de
homens de que fala o profeta, que foram
"estabelecidos em suas borras", ou escória (Sof
1:12): eles foram congelados, em sua bem
sucedida maldade. Tal abuso da paciência
divina é a própria escória do pecado; Deus o
atribui altamente aos judeus (Isaías 57:11): "Mas
de quem tiveste receio ou medo, para que
mentisses, e não te lembrasses de mim, nem te
importasses? Não é porventura porque eu me
calei, e isso há muito tempo, e não me temes?",
o meu silêncio te fez confiante, sim, impudente
no teu pecado.
(3.) Sua paciência é abusada por repetir o
pecado, depois que Deus tem, por um ato de
sua paciência, tirado alguma aflição dos
homens. Como metais fundidos no fogo
permanecem fluidos sob as operações das
chamas, mas quando removidos do fogo, eles
rapidamente retornam à sua dureza anterior, e
às vezes crescem mais difíceis do que eram
antes; assim os homens que, em suas aflições,
parecem ter derretido, como Acabe
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confessando seus pecados, ele se prostrou
diante de Deus, e buscou-o cedo; contudo, se
forem trazidos de debaixo do poder de suas
aflições, eles retornam à sua antiga natureza, e
são tão rígidos contra Deus, e resistem aos
golpes do Espírito, como fizeram antes. Eles
pensam que têm um novo estoque de paciência
para pecar. Faraó foi um pouco descongelado
sob julgamentos, e congelado novamente sob
tolerância (Êx 9:27,34). Muitos irão gritar
quando Deus os atacar, e rir dele quando os
perdoar. Assim, essa paciência que deve nos
derreter, muitas vezes nos endurece, o que não
é um efeito natural para a sua paciência, mas
natural para a nossa corrupção abusiva.
(4) Sua paciência é abusada, por encorajamento
dela para montar a maiores graus de pecado.
Porque Deus é lento para a ira, os homens são
mais ferozes no pecado, e não só continuam em
suas velhas rebeliões, mas amontoam novas
sobre eles. Se ele os poupa por três
transgressões, eles vão cometer quatro, como é
intimado no primeiro e segundo capítulo de
Amós; "O coração dos homens está plenamente
estabelecido neles para fazer o mal, porque a
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sentença contra uma obra má não é executada
rapidamente" (Ec. 8:11). Seus corações estão
mais desesperadamente dobrados; antes que
tivessem algumas hesitações e recuos, mas
depois de um sol justo de paciência divina, eles
entretêm resoluções mais desenfreadas, e
avançam com mais liberdade e licenciosidade.
Elas fazem com que seu subordinado sofredor
desapareça todos aqueles pequenos
arrependimentos que tinham antes, e banem
todos os pensamentos de impedir uma
tentação. Nenhum encorajamento é dado aos
homens pela paciência de Deus, mas eles o
forçam por sua presunção. Eles invertem a
ordem de Deus e se ligam mais fortemente à
iniquidade por aquilo que deveria amarrá-los
mais rapidamente ao seu dever. Uma feliz fuga
no mar faz com que os homens andem mais
confiantes nas profundezas depois. Assim,
lidamos com Deus como os devedores fazem
com os credores de boa-fé: porque eles não os
pressionam para pagar o que eles devem, eles
se incentivam a não efetuar o pagamento.
Mas, que seja considerado, primeiro. Que este
abuso de paciência é um pecado elevado. Como
todo ato de tolerância obriga-nos ao dever,
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assim cada ato de abuso dela, aumenta nossa
culpa. Quanto mais frequentes foram as
solicitações a nós, mais profundamente
agravamos o pecado pelo abuso da paciência
divina. Todo pecado, contra um ato de paciência
divina, contrai uma culpa mais negra. Sermos
poupados depois do último pecado que
cometemos foi um ato acrescentado de
longanimidade e uma maior riqueza de suas
riquezas sobre nós; e, portanto, cada novo ato
cometido é contra maiores riquezas gastas e
maior custo conosco. O Senhor receberá mais
injustiças de nós, quanto mais doce seja
conosco? Nenhuma consciência lhe dirá que é
vil preferir a satisfação de uma sórdida luxúria,
diante do conselho de um Deus de uma
disposição tão graciosa? Quanto mais doce é a
natureza, mais desagradável é a lesão que lhe é
feita. É perigoso abusar de sua paciência.
Até aqui as palavras de Charnock.
Destacamos a seguir algumas passagens
bíblicas que se referem à paciência.
E assim, esperando com paciência, alcançou a
promessa. Hebreus 6:15
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Acrescentai... à ciência a temperança, e à
temperança a paciência, e à paciência a piedade,
2 Pedro 1:6
Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e
paciência os profetas que falaram em nome do
Senhor. Tiago 5:10
Eis que temos por bem-aventurados os que
sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e
vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o
Senhor é muito misericordioso e piedoso. Tiago
5:11
Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do
Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso
fruto da terra, aguardando-o com paciência, até
que receba a chuva temporã e serôdia. Tiago 5:7
Para que vos não façais negligentes, mas sejais
imitadores dos que pela fé e paciência herdam
as promessas. Hebreus 6:12
Os sinais do meu apostolado foram
manifestados entre vós com toda a paciência,
por sinais, prodígios e maravilhas.2 Coríntios
12:12
18
Corroborados em toda a fortaleza, segundo a
força da sua glória, em toda a paciência, e
longanimidade com gozo; Colossenses 1:11
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de
tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Ou desprezas tu as riquezas da sua
benignidade, e paciência e longanimidade,
ignorando que a benignidade de Deus te leva ao
arrependimento? Romanos 2:4
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua
ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com
muita paciência os vasos da ira, preparados
para a perdição; Romanos 9:22
E não somente isto, mas também nos gloriamos
nas tribulações; sabendo que a tribulação
produz a paciência, Romanos 5:3
E a paciência a experiência, e a experiência a
esperança. Romanos 5:4
Esperei com paciência no SENHOR, e ele se
inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Salmos 40:1
19
Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a
língua branda amolece até os ossos. Provérbios
25:15
Eu, João, que também sou vosso irmão, e
companheiro na aflição, e no reino, e paciência
de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos,
por causa da palavra de Deus, e pelo
testemunho de Jesus Cristo. Apocalipse 1:9
Antes, como ministros de Deus, tornando-nos
recomendáveis em tudo; na muita paciência,
nas aflições, nas necessidades, nas angústias, 2
Coríntios 6:4
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança. Gálatas 5:22
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os
que guardam os mandamentos de Deus e a fé
em Jesus. Apocalipse 14:12
Sabendo que a prova da vossa fé opera a
paciência. Tiago 1:3
20
Sede vós também pacientes, fortalecei os
vossos corações; porque já a vinda do Senhor
está próxima. Tiago 5:8
Ora o Senhor encaminhe os vossos corações no
amor de Deus, e na paciência de Cristo. 2
Tessalonicenses 3:5
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos
e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade; Colossenses 3:12
Tu, porém, tens seguido a minha doutrina,
modo de viver, intenção, fé, longanimidade,
amor, paciência, 2 Timóteo 3:10
Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso
ensino foi escrito, para que pela paciência e
consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Romanos 15:4
Ora, o Deus de paciência e consolação vos
conceda o mesmo sentimento uns para com os
outros, segundo Cristo Jesus, Romanos 15:5
Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu
serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as
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tuas últimas obras são mais do que as
primeiras. Apocalipse 2:19
Como guardaste a palavra da minha paciência,
também eu te guardarei da hora da tentação
que há de vir sobre todo o mundo, para tentar
os que habitam na terra. Apocalipse 3:10
Mas, se somos atribulados, é para vossa
consolação e salvação; ou, se somos
consolados, para vossa consolação é, a qual se
opera suportando com paciência as mesmas
aflições que nós também padecemos; 2
Coríntios 1:6
Na pureza, na ciência, na longanimidade, na
benignidade, no Espírito Santo, no amor não
fingido, 2 Coríntios 6:6
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e
segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a
paciência, a mansidão.1 Timóteo 6:11
Os velhos, que sejam sóbrios, graves,
prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência;
Tito 2:2
22
Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita,
para que sejais perfeitos e completos, sem faltar
em coisa alguma. Tiago 1:4
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no
seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela
remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus; Romanos 3:25
Na vossa paciência possuí as vossas almas.
Lucas 21:19
Descansa no Senhor, e espera nele; não te
indignes por causa daquele que prospera em
seu caminho, por causa do homem que executa
astutos intentos. Salmos 37:7
Porque, que glória será essa, se, pecando, sois
esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem,
sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a
Deus. 1 Pedro 2:20
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando
a longanimidade de Deus esperava nos dias de
Noé, enquanto se preparava a arca; na qual
poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela
água; 1 Pedro 3:20
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E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo
meu nome, e não te cansaste. Apocalipse 2:3
Porque necessitais de paciência, para que,
depois de haverdes feito a vontade de Deus,
possais alcançar a promessa. Hebreus 10:36
A prudência do homem faz reter a sua ira, e é
glória sua o passar por cima da transgressão.
Provérbios 19:11
Porventura deita alguma fonte de um mesmo
manancial água doce e água amargosa? Tiago
3:11
Tu, ó Senhor, o sabes; lembra-te de mim, e
visita-me, e vinga-me dos meus perseguidores;
não me arrebates por tua longanimidade; sabe
que por amor de ti tenho sofrido afronta.
Jeremias 15:15
E tende por salvação a longanimidade de nosso
Senhor; como também o nosso amado irmão
Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que
lhe foi dada; 2 Pedro 3:15
Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua
paciência, e que não podes sofrer os maus; e
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puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o
não são, e tu os achaste mentirosos. Apocalipse
2:2
Porventura eu me queixo de algum homem?
Porém, ainda que assim fosse, por que não se
angustiaria o meu espírito? Jó 21:4
Esperei com paciência até à madrugada; como
um leão quebrou todos os meus ossos; desde a
manhã até à noite me acabarás. Isaías 38:13
Melhor é o que tarda em irar-se do que o
poderoso, e o que controla o seu ânimo do que
aquele que toma uma cidade. Provérbios 16:32
Melhor é o fim das coisas do que o princípio
delas; melhor é o paciente de espírito do que o
altivo de espírito. Eclesiastes 7:8
Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé,
do trabalho do amor, e da paciência da
esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante
de nosso Deus e Pai, 1 Tessalonicenses 1:3
Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis
os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo,
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sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com
todos.1 Tessalonicenses 5:14
De maneira que nós mesmos nos gloriamos de
vós nas igrejas de Deus por causa da vossa
paciência e fé, e em todas as vossas
perseguições e aflições que suportais; 2
Tessalonicenses 1:4
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que
alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
conosco, não querendo que alguns se percam,
senão que todos venham a arrepender-se. 2
Pedro 3:9
Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se
alguém matar à espada, necessário é que à
espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé
dos santos. Apocalipse 13:10
Mas por isso alcancei misericórdia, para que em
mim, que sou o principal, Jesus Cristo
mostrasse toda a sua longanimidade, para
exemplo dos que haviam de crer nele para a vida
eterna.1 Timóteo 1:16
Portanto nós também, pois que estamos
rodeados de uma tão grande nuvem de
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testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o
pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos
com paciência a carreira que nos está proposta,
Hebreus 12:1
E foram dadas a cada um compridas vestes
brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda
um pouco de tempo, até que também se
completasse o número de seus conservos e seus
irmãos, que haviam de ser mortos como eles
foram. Apocalipse 6:11
Na pureza, na ciência, na longanimidade, na
benignidade, no Espírito Santo, no amor não
fingido, 2 Coríntios 6:6
Com toda a humildade e mansidão, com
longanimidade, suportando-vos uns aos outros
em amor, Efésios 4:2
O homem iracundo suscita contendas, mas o
longânimo apaziguará a luta. Provérbios 15:18
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos
e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade; Colossenses 3:12
27
Tu, porém, tens seguido a minha doutrina,
modo de viver, intenção, fé, longanimidade,
amor, paciência, 2 Timóteo 3:10
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando
a longanimidade de Deus esperava nos dias de
Noé, enquanto se preparava a arca; na qual
poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela
água; 1 Pedro 3:20
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que
alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
conosco, não querendo que alguns se percam,
senão que todos venham a arrepender-se. 2
Pedro 3:9
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de
tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Mas por isso alcancei misericórdia, para que em
mim, que sou o principal, Jesus Cristo
mostrasse toda a sua longanimidade, para
exemplo dos que haviam de crer nele para a vida
eterna.1 Timóteo 1:16
E tende por salvação a longanimidade de nosso
Senhor; como também o nosso amado irmão
28
Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que
lhe foi dada; 2 Pedro 3:15
Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de
grande misericórdia. Salmos 145:8
Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo
e grande em benignidade. Salmos 103:8
E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi
esta minha palavra, estando ainda na minha
terra? Por isso é que me preveni, fugindo para
Társis, pois sabia que és Deus compassivo e
misericordioso, longânimo e grande em
benignidade, e que te arrependes do mal. Jonas
4:2
Porém tu, Senhor, és um Deus cheio de
compaixão, e piedoso, sofredor, e grande em
benignidade e em verdade. Salmos 86:15
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem
seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio
para se irar. Tiago 1:19
Passando, pois, o Senhor perante ele, clamou: O
Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e
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piedoso, tardio em irar-se e grande em
beneficência e verdade; Êxodo 34:6
Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo
e grande em benignidade. Salmos 103:8
A prudência do homem faz reter a sua ira, e é
glória sua o passar por cima da transgressão.
Provérbios 19:11
O longânimo é grande em entendimento, mas o
que é de espírito impaciente mostra a sua
loucura. Provérbios 14:29
E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das
tuas maravilhas, que lhes fizeste, e
endureceram a sua cerviz e, na sua rebelião,
levantaram um capitão, a fim de voltarem para
a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador,
clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e
grande em beneficência, tu não os
desamparaste. Neemias 9:17
O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em
poder, e ao culpado não tem por inocente; o
Senhor tem o seu caminho na tormenta e na
tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
Naum 1:3
30
E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes,
e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque
ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em
irar-se, e grande em benignidade, e se
arrepende do mal. Joel 2:13
O Senhor é longânimo, e grande em
misericórdia, que perdoa a iniquidade e a
transgressão, que o culpado não tem por
inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os
filhos até a terceira e quarta geração. Números
14:18
O homem iracundo suscita contendas, mas o
longânimo apaziguará a luta. Provérbios 15:18
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