INTRODUÇÃO:O envelhecimento populacional é umfenômeno mundial. A queda das taxas defecundidade e mortalidade vem comprovando estamudança, com a diminuição da população maisjovem e o aumento proporcional dos idosos. NoBrasil, a faixa etária que mais cresce é dos 80 anosou mais, segundo IBGE, em 2050 representaram13,7 milhões. Importante o conhecimento do perfilde mortalidade dos beneficiários na faixa de 80anos ou mais da saúde suplementar. A taxa decobertura dos planos de saúde na faixa doslongevos foi de 25,2% da população brasileira noano de 2007, sendo esta a maior entre todas asdemais.
OBJETIVO: Avaliar o perfil de mortalidade doslongevos beneficiários de planos de saúde no
MÉTODOS:Estudo descritivo da população com maisde 80 anos, no ano de 2007, foram utilizadas asbases de dados da Agência Nacional de Saúde
CONCLUSÕES:�A mortalidade nos longevos é superior em homens,e estes apresentam uma taxa de cobertura inferiorque as mulheres.�A perda do cônjuge, com avanço da idade torna-semais evidente, pois a maioria das mortes ocorre em
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL - PUCRS Autores: Darla S. R. Ranna*, Miriam P. Rosito*
Ângelo J. G. Bós**, Rodolfo H. Schneider***Mestrandas em Gerontologia Biomédica
**Professores do Instituto de Geriatria e Gerontologia PUCRS
As doenças do aparelho circulatório foram a maiorcausa de mortes no ano de 2007, representando36%, as do aparelho respiratório 19% e asneoplasias 15%.
Perfil de Mortalidade dos Idosos Longevos Beneficiários da Saúde Suplementar no Brasil
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20000
25000
30000
35000
Causas de Mortalidade em Idosos Longevos Beneficiár ios de Planos de Assistência Médica (ano 2007)
Total
Doenças do aparelho circulatório
Doenças do aparelho respiratório
Neoplasias
Doenças endócrinas
Doenças do sistema nervoso
Doenças do aparelho digestivo
Doenças do aparelho geniturinário
Sinais e achad anormais
Doenças infecciosas
Causas externas
Transtornos mentais
Doenças sist osteomuscular
Doenças sangue órgãos
bases de dados da Agência Nacional de SaúdeSuplementar (ANS) e analisadas as variáveis:gênero, estado civil, região geográfica, unidadefederativa, local, grau de escolaridade e causas.
RESULTADOS:A taxa de mortalidade em homens, émaior do que nas mulheres, nas longevas foi de4,57%, e nos homens 6,32%. De acordo comestado civil a mortalidade em idosos longevos estáconcentrada em indivíduos viúvos representando57% do total. A região geográfica que apresentouuma maior taxa de mortalidade de longevos foi osudeste com 5,3%, já as unidades federativasforam o Amazonas e Mato Grosso do Sul e asmenores taxas em Rondônia e Amapá. O local damorte predominou em 80% dos casos em hospitais.Quanto ao grau de escolaridade, 48% das mortesnesta população ocorrem em beneficiários com 1 a7 anos de instrução.
mais evidente, pois a maioria das mortes ocorre emviúvos.�A região com maior taxa de mortalidade é a sudeste,porém os estados do norte é que apresentammaiores percentuais.�O baixo grau de instrução predomina, nos maisidosos.�As causas de mortalidade na saúde suplementar, emsua maioria estão relacionadas às doenças doaparelho circulatório, semelhante à da saúde pública.�Mudanças no perfil de mortalidade devem seresperadas em função de políticas de saúde eeducacionais tanto públicas como privadas.
BRASIL – ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar – Dados e Indicadores do SetorVeras RP. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev de Saúde Pública. 2009;43(3)548-54.
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2000
4000
6000
8000
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12000
14000
16000
18000
20000
Solteiro Casado Viúvo Separado judicialmente
União consensual
Ignorado
Mortalidade de Beneficiários por Estado Civil - Idosos Longevos Beneficiários de Planos de Assistência Médica (ano 2007)
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5000
10000
15000
20000
25000
30000
Ignorado Hospital Via Pública Domicílio Outro
Mortalidade no Brasil por local em Idosos com 80 anos ou mais, beneficiários de plano de assistência médica (2007)
4,0%
4,2%
4,4%
4,6%
4,8%
5,0%
5,2%
5,4%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
4,5%
4,8%
5,3%
5,1%
4,5%
Taxa de Mortalidade em Idosos Longevos Beneficiários de Planos de Assistência Médica por Região (ano 2007)
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