1. Equipes de Nossa SenhoraEQUIPE 12NOSSA SENHORA DO CARMOSETOR
LAGOSREGIO RIO iv Blog: equipe12ens.blogspot.comOS PONTOS CONCRETOS
DE ESFORO(favor clicar para passar os slides)
2. OS PONTOS CONCRETOS DE ESFORO
MEDITAO DA PALAVRA
3. Isaias 55, 10-11
Assim como a chuva e a neve descem do cu e para l no voltam mais,
mas vs irrigar e fecundar a terra, e faz-la germinar e dar semente,
para o plantio e para a alimentao, assim a palavra que sair da
minha boca: no voltar para mim vazia; antes, realizar tudo que for
da minha vontade e produzir os efeitos que pretendi, ao
envi-la.
Na meditao o objetivo ltimo no interpretar a Bblia, mas interpretar
a vida. Celebrar a palavra viva que Deus fala hoje na vida de cada
um, na vida do povo, na realidade do mundo em que se
vive.
4. Por meditao, entendemos essa busca ansiosa do conhecimento
de Cristo, que o amor exige, estimula e recoloca sempre, porque
aquele que ama aspira a conhecer sempre e melhor para amar sempre
mais... (Padre Caffarel)
5. Se algum tem entendimento das Escrituras Divinas ou parte
delas, mas se com esse entendimento no edifica a dupla caridade a
de Deus e a do prximo preciso reconhecer que nada entendeu (Santo
Agostinho)
Falando com a Samaritana Jesus respondeu:
Se voc conhecesse o dom de Deus, e quem lhe est pedindo de beber,
voc que lhe pediria. E Ele daria a voc a gua viva. Quem bebe desta
gua que eu vou dar, esse nunca mais ter sede. E a gua que eu lhe
darei, vai se tornar dentro dele uma fonte de gua que jorra para a
vida eterna (Jo 4, 10.13-14)
6. Os discpulos aproximaram-se e disseram a Jesus: Por que
falas ao povo em parbolas? Jesus respondeu:Desse modo se cumpre
neles a profecia de Isaas: Havereisde ouvir, sem nada entender.
Havereis de olhar, sem nada ver. Porque o corao deste povo se
tornou insensvel. Eles ouviram com m vontade e fecharam seus olhos,
para no ver com olhos, nem ouvir com os ouvidos, nem compreender
com o corao, de modo que se convertam e eu os cure. Felizes sois
vs, porque vossos olhos vem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos
digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e no
viram, desejaram ouvir o que ouvis, e no ouviram. (Mt 13, 10;
14-17)
7. Estamos a 15 de outubro de 1967. . .
Na baslica de So Pedro, dois mil e quinhentos leigos de todos os
pases participam da missa concelebrada pelo Papa e vinte e quatro
cardeais e bispos.
Segundo o Papa Paulo VI, o que assegura a eficcia da ao do leigo
cristo?
A unio com Cristo!
Somente a vossa unio pessoal e profunda com Cristo, poder assegurar
a fecundidade do vosso apostolado, qualquer que ele seja.
Papa Paulo VI
8. E eis que renasce no meu ntimo esta pergunta que, por vezes,
se toma em mim lancinante como um remorso:
No andei eu errado por no introduzir, dentre as obrigaes dos
Estatutos, a meditao cotidiana, como era o meu pensamento, como me
era solicitado por vrios casais da primeira hora?
O fato que eu verifico serem muitos ainda os membros das equipes
que no fizeram at agora esta descoberta. A exortao vigorosa e
solene do Papa ser por eles ouvida?
9. Que surto renovador de vida crist pessoal, de vitalidade
conjugal e familiar, de vitalidade nas nossas equipes, no seria
possvel esperar, se num esprito de amor filial e de docilidade,
todos os membros do Movimento levassem a srio o apelo insistente de
Paulo VI para a meditao!
Pe. Henri Caffarel (Editorial da Carta Mensal junho de
1968)
10. "Uma grande multido, vinda de vrias cidades, veio ver
Jesus. Quando todos estavam reunidos, Ele contou esta parbola:
Certo homem saiu para semear ... E Jesus terminou, dizendo: - Quem
quiser ouvir, que oua! Os discpulos de Jesus perguntaram o que ele
queria dizer com essa parbola. Jesus respondeu: A vocs Deus mostra
os segredos do seu Reino. Mas aos outros tudo ensinado por meio de
parbolas, para que olhem e no enxerguem nada e para que escutem e
no entendam.Jesus disse aos Apstolos: - A vocs Deus mostra os
segredos do seu Reino. - Aos outros tudo ensinado por meio de
parbolas. (So Lucas, 8,4-15)Voc se considera um apstolo ou voc se
inclui entre os outros?O que vamos dizer a Jesus quando estivermos
frente a frente?
11. A meditao consiste em encontrar o Senhor, todos os dias,
numa prece silenciosa.
Sejam constantes na orao; que ela os mantenha vigilantes, dando
graas a Deus.(Cl 4,2)
Somos chamados a dar nosso tempo ao nosso Deus, para uma conversa
com Ele e viver sua presena. A meditao quotidiana desenvolve em ns
a capacidade de escuta e de dilogo com Deus. Ela consiste em ter um
tempo para estar a ss com Aquele que nos ama. um tempo de escuta
silenciosa, de corao a corao, um tempo de descoberta e de
acolhimento do projeto que Deus tem para ns.
No existem regras rgidas para rezar. Cada pessoa decide o que
apropriado para ela (quando, onde e como). O que parece mais
importante para desenvolver essa profunda unio com Deus a
perseverana e a regularidade. (Guia das ENS Fl. 24)
As palavras na meditao no so discursos mas gravetos que alimentam o
fogo do amor.
(Catecismo da Igreja Catlica, 2717)
12. No livro CONSTRUIR O HOMEM E O MUNDO, o Pe. Michel Quoist,
diz o seguinte: SABER PARAR
Muitas vezes o homem moderno apenas se suporta porque no tem mais
tempo, ou no sabe mais arranjar tempo de parar, e de se olhar
interiormente, para tomar conscincia de si mesmo. fora de se
omitir, no ousa mais recolher-se, porque seria brutalmente
recolocado diante da responsabilidade que o amedronta. Agitar-se
d-lhe a impresso de estar vivendo, mas ele na realidade est se
aturdindo, o que faz que ele escape a si mesmo e se condene vida
instintiva. No mais homem, e sim, animal. Aceitar parar o primeiro
ato que lhe vai permitir restituir-se a si mesmo.
13. - Se voc quiser assenhorar-se daquilo que h de mais
profundo em voc, preciso saber parar.
- No espere que Deus faa voc parar para tomar conscincia de que voc
existe. Quando isso se der, ser tarde demais, e voc no poder mais
ter mrito.
- Voc no tem tempo de parar? Seja franco: h momentos vazios entre
suas ocupaes, h um tempo picadinho em sua vida. No se apresse em
ench-lo com barulho, com o jornal, com uma conversa, uma presena
...
- Aceitar parar sinal que voc aceita olhar-se; e olhar-se j comear
a agir, pois fazer penetrar o esprito no interior de si
mesmo.
- Nunca mate o tempo. Por mais diminuto que ele seja, providencial:
o Senhor est presente nele. E ele o convida reflexo e deciso para
que voc se torne mais humano.
14. Assim como ningum se torna marceneiro, msico, escritor da
noite pra o dia, tampouco se torna pessoa de orao sem um
aprendizado consciencioso.
Aconselho vivamente, portanto, que se cuide dos gestos e das
atitudes no incio da meditao. Uma atitude clara e forte de um ser
humano bem desperto, presente a si mesmo e a Deus; uma inclinao
profunda ou um sinal da cruz, com vagar, carregado de
sentido.
(Livro Porfeta do Matrimnio Pe. Henri Caffarel)
15. A lentido e a calma tm muita importncia para a ruptura com
o ritmo precipitado e tenso de uma vida agitada e apressada.
Alguns instantes de silncio: como uma freada, contribuiro para
introduzi-lo no ritmo da meditao e a operar a ruptura necessria com
as atividades precedentes. Fazer uma orao vocal, vagarosamente,
meia-voz.
16. Tome conscincia de Deus presente: um vivente, o Grande
Vivente, que est a, que est sua espera, v voc, ama voc.
Ele tem a sua idia sobre esta orao que comea e pede-lhe que voc
esteja cegamente de acordo com o que Ele quer dela.
Cuide das atitudes interiores mais ainda do que das do corpo. As
atitudes fundamentais do ser humano em face de Deus:
dependncia e arrependimento.
17. A base de toda e qualquer orao a experincia de pobreza
interior, de uma verdadeira indigncia. Rezam os que experimentam
fome e sede de Deus. Rezam os que buscam um sentido para os seus
dias. No basta viver, sem ateno ao mistrio mais profundo de ns
mesmos. Orar saber-se engolfado por uma presena que envolve e nos
perscruta. A orao manifesta uma dependncia amorosa de Deus. sempre
o seja feita a vossa vontade assim na terra
como no cu. longo
o aprendizado da
orao, muito longo,
cheio de surpresas.
18. Arrependimento: este sentimento agudo de nossa inata
indignidade na presena da Santidade de Deus. Como So Pedro que, de
repente, cai por terra diante de Cristo: Afasta-te de mim, sou
apenas um pobre pecador.
19. Essas duas atitudes so importantes para aplainar em voc os
caminhos do Senhor.
Estando assim com a alma predisposta, pea a graa da meditao, pois
como j lhe disse, a meditao um dom de Deus antes de ser uma
atividade humana. Chame humildemente o Esprito Santo, ele o nosso
Mestre de orao.
20. Assim preparada, a meditao propriamente dita pode comear.
Ento, surgem trs grandes faculdades sobrenaturais que o Senhor nos
deu, para entrarmos em comunho com Ele, a f, a caridade e a
esperana.
21. Medite no que Deus nos diz de si mesmo por meio da Criao
onde tudo fala de suas perfeies - pela Bblia e, sobretudo por meio
de seu Filho que se encarnou, viveu e morreu para nos revelar o
amor infinito do Pai ...
22. Movido pela f, exercite a caridade.
Ainda que eu falasse as lnguas dos homens e dos anjos, se no tiver
caridade, sou como o bronze que soa, ou como o cmbalo que retine.
Por ora subsistem a f, a esperana e a caridade - as trs. Porm, a
maior delas a caridade.(I Corntios 13, 1;13)
23. tambm prprio do amor aspirar unio com aquele que se ama e
felicidade que essa unio promete.
Quando se trata de Deus, essa aspirao se chama esperana. Exercitem,
pois, tambm a esperana.
24. Os Equipistas que meditam havero de tomar um breve texto da
Escritura. Bom seria se no fosse um texto
longo. O texto lido levado ao fundo do corao.
No santurio de cada um, se pensa naquilo que o
Senhor pode bem querer dizer. Depois, haver
uma partilha do que um e outro acreditou
ter sido mensagem de Deus. Guarda-se
mais uns instantes de silncio e
termina-se tudo com a leitura
de um salmo ou delicada
recitao do Magnificat
de Nossa Senhora
(Frei Almir Guimares, OFM SCE Setor B Petrpolis/RJ)
25. Na meditao, a primeira preocupao no fazer pedidos, nem
querer falar de suas coisas. A mente e a vontade, mesmo tentadas
por distraes, concentram-se em Deus e acolhem aquilo que Ele quer
dizer. Pode ser que durante muito tempo, anos mesmo, a meditao seja
um martrio e tenhamos uma verdadeira secura interior. Pouco
importa: na perseverana que seremos fiis aos desgnios de Deus a
nosso respeito e a respeito do casamento e da vida crist no meio do
mundo.
(Frei Almir Guimares, OFM SCE Setor B Petrpolis/RJ)
26. A meditao, se possvel diria, vai fazendo com que cada um de
ns d importncia ao que merece importncia.
Os que meditam, sozinhos, em casal, ou em grupo, vo atingindo o
fundo do corao. Deixam de ser pessoas superficiais e mergulham no
oceano de Deus.
(Frei Almir Guimares, OFM
SCE Setor B Petrpolis/RJ)
27. O Silncio na meditao nos permite ouvir, colocarmo-nos em
condies de escuta. Assim, pela audio atenta da Palavra em ns, na
meditao, colocamo-nos em condies de escuta: no acreditar que se
saiba tudo, no selecionar o que nos interessa, no querer que os
textos digam o que queiramos que digam.
Thomas Merton escreve: Quem no permite ao seu esprito que fique
abatido ou desanimado pela aridez e impotncia, mas deixa Deus
conduzi-lo calmamente pelo deserto e no deseja outro amparo ou guia
alm da f pura e da confiana s em Deus, alcanar uma profunda e
tranqila unio com Ele
(Sementes de Contemplao, Livraria Tavares Martins, Porto, 1956, p.
227).
28. Ser importante perseverar na meditao. S assim os casais das
Equipes sero Santos e s assim podero agir no mundo com eficincia.
No podemos ser apenas tocadores de obras na vida e na Igreja. Mas
preciso coragem e perseverana.
29. A meditao um exerccio para atingir a plena unio com Deus.
Na medida em que o homem vai dando resposta s visitas de Deus e for
se simplificando, pode ter certeza de que Deus vem tomar conta
dele.
Assim tambm acontece na vida de um casal cristo. Depois do grau de
orao chamado meditao, vem a contemplao: Logo se manifesta qualquer
razovel indcio de que Deus est chamando o esprito para o caminho da
contemplao, devemos nos ater tranqilamente a uma orao extremamente
simplificada, (...) e aguardar em nossa inanidade e com vigilante
esperana, que a vontade de Deus se cumpra em ns
(Thomas Merton, Sementes de Contemplao, cit. P. 229).
30. Os que so fiis meditao, aos poucos, com a purificao dos
sentidos e dos desejos que Deus pode operar, vo se perdendo em Deus
e vivem a chama do amor de que falam os msticos. O que se passa
nesses coraes segredo entre eles e o Senhor.
(Frei Almir Guimares, OFM - SCE Setor B Petrpolis/RJ)