Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
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O COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO – CPECB – SUA
HISTÓRIA, SEUS ALUNOS E A VIVÊNCIA COTIDIANA
Resumo
Deve-se perceber a importância de conhecer sobre a História da educação no Brasil
e no Paraná para poder entender parte do o processo até chegar na própria
Instituição Escolar. A História pode levar o aluno aconhecer e gostar do ambiente
escolar, descobrindo como se deu a construção (ou parte dela) da História do seu
Colégio e, consequentemente, das pessoas que já passaram por ali. O principal
papel do educando, nesse momento, será o de pesquisar e construir parte desse
processo, colocando-se como investigador das mudanças e transformações
ocorridas.
Palavras chave: Instituição Escolar; pesquisa; evolução; personagens
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para compreender a trajetória das instituições escolares, a primeira
observação a ser feita parece ser a de que a escola é uma instituição educativa,
entre outras, com as quais se relaciona em termos diacrônico, com mudanças que
vêm ao longo da história e sincrônica, estabelecendo relações com o presente.
(SAVIANI, 2007, p8). O estudo norteou exatamente o que se passou na história das
instituições do Brasil e do Paraná, e também da Instituição em questão, a local, o
C.E.P.C.B.
Segundo Barca, “a aprendizagem processa-se em contextos concretos. É
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necessário que os conceitos façam sentido para quem os vai aprender”. (BARCA,
2001, p. 20). Por isso a importância de o aluno estar percebendo como foi o
processo e a construção da história de sua Instituição, sabendo que ele (e outras
pessoas da sociedade) fazem parte dessa História.
Ensinar História é uma tarefa árdua. Conscientizar o aluno para conhecer a
sua História é uma tarefa ainda maior. Cabe à História o papel relevante de “viajar”
com esse aluno, através do tempo e espaço, descobrindo que tudo se constrói com
muita pesquisa e levantamento de conhecimentos. Assim, a História pode levar o
aluno a conhecer e gostar do ambiente escolar, descobrindo como se deu a
construção (ou parte dela) da História do seu Colégio e,
consequentemente, das pessoas que já passaram por ali: seus pais, avós, parentes,
padrinhos, amigos etc. “(...) o que faz da aprendizagem algo criativo é a pesquisa,
porque a submete ao teste, à dúvida, ao desafio, desfazendo tendência meramente
reprodutiva”. (DEMO, 1999 p.43).
A história das instituições escolares serviu para instigar a discussão em sala
de aula, a necessidade de pesquisar o que se quer saber, e assim, fomentou a
necessidade de se investigar sobre a história local, a sua história. “Estudar
instituições escolares, em termos historiográficos, implica em retomar documentos,
textos, memórias orais, arquivos, fotos e todos os materiais que ajudem a reconstruir
a história como um todo”. (BERTONHA E MACHADO, 2008). Por isso a importância
de o aluno ter participado ativamente na investigação do processo da história de sua
instituição, sabendo e percebendo que ele (e outras pessoas da sociedade) fazem
parte dessa História. Segundo Barca, “a aprendizagem processa-se em contextos
concretos. É necessário que os conceitos façam sentido para quem os vai
aprender”. (BARCA, 2001, P. 20).
BUFFA, destaca que “fragmentos de matizes filosóficas variadas, e por vezes
opostas, perpassam as motivações de criação, mudança, desenvolvimento das
instituições, movimentos de articulação e de fragmentação repercutem nas
interações entre alunos e professores, articulações curriculares são desdobradas
pela maior ou menor autonomia e criatividade dos componentes da escola.” (BUFFA,
2002). Considerou-se de extrema importância o envolvimento da comunidade
escolar no processo de estudo e pesquisa da Instituição C.E.P.C.B., no
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desenvolvimento de várias atividades realizadas pelos alunos do 3o Ano do Ensino
Médio.
Desenvolveu-se, no aluno, a conscientização da necessidade de conhecer a
própria história, a história da sua Instituição Escolar e das pessoas de sua
comunidade escolar que também estudaram fizeram parte dessa História. Coube à
História o papel relevante de “viajar” com esse aluno, através do tempo e do espaço,
descobrindo que tudo se constrói com muita pesquisa e levantamento de
conhecimentos. Assim, a História levou o aluno a conhecer e gostar do ambiente
escolar, descobrindo como se deu a construção (ou parte dela) da História do seu
Colégio e, consequentemente, das pessoas que já passaram por ali: seus pais,
avós, parentes, padrinhos, amigos etc. “(...) o que faz da aprendizagem algo criativo
é a pesquisa, porque a submete ao teste, à dúvida, ao desafio, desfazendo
tendência meramente reprodutiva”. (DEMO, 1999, p. 43).
Segundo as DCEs, “no processo de construção da consciência histórica, é
imprescindível que o professor retome constantemente com os alunos como se dá a
produção do conhecimento; ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um
pesquisador que tem como objeto de estudo as ações e relações humanas
praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhe deram, de modo
consciente ou não. Para estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de
forma que possa problematizar o passado, e buscar, por meio de documentos e
perguntas, respostas às suas indagações. A partir disso, o pesquisador produz uma
narrativa histórica cujo desafio e contemplar a diversidade das experiências
políticas, sociais, econômicas e culturais”. (DCE, 2006, p. 46). Por isso, buscou-se
trabalhar da seguinte forma: sugerindo e orientando cada atividade de pesquisa a
ser desenvolvida na Instituição ou na Comunidade Escolar, recebendo, depois, os
resultados obtidos e analisando um a um em contato com o pesquisador, no caso o
aluno.
Percebe-se que o processo de escrever a história de uma instituição,
juntamente com o resgate das fontes sobre Instituições no Brasil e no Paraná,
amplia as possibilidades de compreensão da própria História da Educação, mas
também, e principalmente o que se sentiu ao longo dessa pesquisa, das dificuldades
encontradas nas condições precárias de preservação de arquivos, acervos, fontes,
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manutenção das mesmas pelas escolas públicas e da memória das pessoas que já
conheceram e participaram da História. Percebeu-se, também que muitos dos
entrevistados não conhecem a história da Instituição em questão, e que muitos dos
pesquisadores (no caso os alunos), não foram muito além do que foi designado em
sua pesquisa.
O papel das escolas e de seus profissionais é o de se preocuparem na
preservação da memória institucional de sua entidade, fazendo com que seus
educandos se envolvam nesse processo e, juntamente com os demais,
conscientizem-se em deixar ações humanas registradas para a posterioridade. “(...)
homens produziram [e ainda produzem] artefatos, documentos, testemunhos,
monumentos entre outros, que tornam possível o entendimento do homem sobre
sua própria trajetória”. (LOMBARDI, 2004).
As fontes (...) constituem o ponto de partida, a base, o ponto de apoio da
construção historiográfica que é a reconstrução, no plano do conhecimento, do
objeto histórico estudado. (SAVIANI, Revista HISTEDBR On-line, 2006). Sou
professora no C.E.P.C.B desde o ano de 1999, mas assumi o Concurso Estadual em
2003. Escolhi este tema para o meu Projeto PDE porque
vejo na Educação desta Instituição o futuro de muitas crianças e jovens que por ali
passam, pela dedicação e apoio recebidos de toda a Comunidade Escolar. Durante
estes anos, conheci e vivi o Colégio como professora e funcionária, e preocupada
com muitas questões sobre a História desta Instituição, comecei a refletir sobre
algumas questões como: - a importância deste Colégio no
contexto sócio econômico da Comunidade Escolar; - a origem desta Instituição em
nosso município; - a procedência dos alunos; - os diretores, professores e
funcionários; - enfim, a história e a evolução desses personagens. Este trabalho
exigiu durante a coleta de dados, um verdadeiro “garimpo”
nas informações, haja vista que no Colégio, apesar das mais de quatro décadas de
existência, não existe um arquivo organizado (SCHIPANSKI, 1996). Pequena parte
da pesquisa se encontra na secretaria da própria Instituição, mas a maior parte
deve-se à busca por fontes orais e fotografias.
Objetivamente, esta pesquisa tem um duplo aspecto: primeiro contribuir de maneira
decisiva para a produção historiográfica local com um capítulo da história da
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educação; (idem, 1996); em segundo lugar, resgatar a memória histórica para
despertar o orgulho em ser estudante desta Instituição.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – instaurou uma nova
política de Formação Continuada que valoriza os professores que atuam na Rede
Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. (Documento Síntese, versão
2013), juntamente com o GTR – Grupo de Trabalho em Rede, onde os professores
podem realizar e trocar experiências e ideias, a fim de melhorar suas práticas
pedagógicas em sala de aula. Nessa perspectiva, muitos outros professores foram
confrontados ao tema desse Artigo, expondo suas ideias e dua práticas, e também
opinando com sugestões e conselhos.
2 FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – instaurou uma nova política
de Formação Continuada que valoriza os professores que atuam na Rede Pública
Estadual de Ensino do Estado do Paraná. (Documento Síntese, versão 2013).
No texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, o
tratamento aos profissionais da educação se faz presente em seu Art. 67, Título VI.
Este trata das questões substanciais e, principalmente, dos princípios que devem
nortear a formação dos profissionais da educação. (BRASIL, 1996). Todo esse
comprometimento do Estado para com o professor é para que a pesquisa e o
conhecimento cheguem até a sala de aula, como forma de instigar o aluno no
processo de ensino-aprendizagem. Aqui entra o papel da História, como orientadora
na pesquisa.
Para compreender a trajetória das instituições escolares, a primeira
observação a ser feita parece ser a de que a escola é uma instituição educativa,
entre outras, com as quais se relaciona em termos diacrônico, com mudanças que
vêm ocorrendo ao longo da história e sincrônica, estabelecendo relações com o
presente. (SAVIANI, 2007, p 8). Quando se toma a decisão de pesquisar a história
de uma instituição escolar ou de uma instituição educativa, o condicionante inicial
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que se põe é o da temporalidade”. (SANFELICE, 2007, p. 76). O estudo deve
nortear o que já se passou e o que está se passando na história das Instituições do
Brasil e do Paraná, e também da Instituição em questão, a local, o C.E.P.C.B.
Na análise das instituições escolares é necessário correlacioná-las com as
condições sociais nas quais emerge num contexto histórico-geográfico determinado.
Estudar instituições escolares, em termos historiográficos, implica em retomar
documentos, textos, memórias orais, arquivos, fotos e todos os materiais que
ajudem a reconstruir a história como um todo. (BERTONHA E
MACHADO, 2008). Cultura escolar é um conjunto de normas que definem
conhecimento a
ensinar e condutas a inculcar, e um conjunto de práticas que permitem a
transmissão desses conhecimentos e a incorporação desses comportamentos:
normas e práticas coordenadas a finalidades que podem variar segundo as épocas”.
(JULIA, 1995). São os professores quem farão essa intermediação entre Instituição
e Alunos, com as devidas ferramentas pedagógicas, para facilitar sua aplicação e
seu entendimento. Existem pesquisas analisando o surgimento de grupos escolares
contribuindo para melhoramentos básicos ao setor social urbano, o qual já
representava avanço e progresso, e também a elevada importância de alguns
setores sociais, como os republicanos, retirando uma imagem de “escola pobre”.
Pode-se partir como exemplo o estudo do mobiliário para a cultura escolar. Segundo
Rosa Fátima de Souza,“As carteiras individuais foram enfatizadas como as melhores
do ponto de vista pedagógico, moral e higiênico. Num processo de escolarização em
massa ao qual correspondia adequadamente a escola graduada (grupos escolares),
a padronização e homogeneização combinavam paradoxalmente com a
individualização do aluno. A carteira individual constituía um dispositivo ideal para
manter a distância entre os alunos, evitando o contato, a brincadeira, a distração
perniciosa. Nenhum contato com outros corpos, isolando cada aluno em seu espaço
– do domínio da carteira e suas adjacências – ficavam garantidas a disciplina, a
moral e o asseio”. (SOUZA, 1998, p. 140).
Nessa pesquisa ainda está inserida, segundo Souza, a representação da
cultura escolar, incluindo questões especiais relacionadas às relações de gênero,
segundo relatos de alguns diretores de instituições: “As meninas são inteligentes,
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estudiosas e dóceis, comportamento ótimo, afáveis no trabalho com todos o que
bem patenteia a boa administração da educação moral por parte das professoras.
Bastante atrasados estão os meninos. Ainda conservam, muitos deles, hábitos de
verdadeira selvageria, fruto do meio. Para combater esses maus costumes e
implantar disciplina nesta seção é preciso muita energia, dedicação e boa vontade
da parte dos professores”. (idem). Ainda segundo Souza, analisa como habilidades
fundamentais a inserção numa sociedade da escrita o fato de saber ler e escrever.
Valores morais e cívicos e uma espécie de controle sobre o que se deveria ler.
Quanto às categorias de análise, a autora Ester Buffa propõe: “...investigar o
processo de criação e de instalação da escola, a caracterização e a utilização do
espaço físico (os elementos arquitetônicos do prédio, sua implantação no terreno,
seu entorno e acabamento), o espaço de poder (diretoria, secretaria, sala dos
professores), a seleção de conteúdos escolares, os professores, a legislação, as
normas e a administração da Escola. Estas categorias permitem traçar um retrato da
escola com seus autores, aspectos de sua organização, seu cotidiano, seus rituais,
sua cultura e seu significado para aquela sociedade”. (BUFFA, 2002, p. 27).
Esse paralelo faz com que o aluno perceba que a História vem de um
conhecimento que já existiu e que influencia no momento presente dessa Instituição.
Com isso, o aluno poderá ter o seu ponto de partida, não importando por onde
começar (prédio, professores, alunos, vestimentas, mobiliário etc), mas, segundo J.
L. Sanfelice, “o que me dá o passaporte de ingresso é o conjunto de
fontes que levanto, critico e seleciono, e nenhum tipo de fonte deve ser interditado”.
(SANFELICE, 2007, p. 77). Efetivamente, foi na Capela de Nossa Senhora das
Mercês de Paranaguá que funcionou a primeira escola primária de jesuítas, entre os
anos de 1708 e 1714. (TRINDADE E ANDREAZZA, 2001, p. 33). Os jesuítas vieram
ao Brasil com o intuito de “catequizar” os indígenas, trazendo a religião católica e,
por conseguinte, a Educação instituída no ato de ler e escrever. No entanto, há
indícios de que o escasso sistema não estivesse apenas a cargo dos religiosos.
Desde a década de 1720, há menções de professores pedindo licença para manter
escola pública de ler, escrever e contar. Tratavam-se de letrados, em maior ou
menor grau, que disponibilizavam um espaço em suas casas para atividades
pedagógicas. (idem, 2001, p. 33-34). (...) o processo educativo no Brasil deve suas
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origens e estrutura fundamental à obra da Companhia de Jesus, aos jesuítas.
(GILES, 2007, p. 285). Em 1548, o rei solicita de Loyola, membros da Companhia
para mandá los ao Brasil. D. João nomeia primeiro-secretário da Educação o padre
jesuíta Manoel da Nóbrega. Este tem a incumbência de formar um sistema de
ensino público e gratuito, como também de catequizar os brasileiros. (idem, 2007)
Com a medida pombalina de expulsar os jesuítas, em 1758, houve uma
desestruturação geral na prática educacional em todo o país, a que a região do
Paraná não escapou. (TRINDADE E ANDREAZZA, 2001, p. 35). Este estado de
coisas obrigava a população a recorrer a outros expedientes: os ricos procuravam a
instrução particular ministrada geralmente por religiosos, enquanto os demais, se
houvessem condições, contentavam-se com os ensinamentos domésticos. Com a
ascensão do marquês de Pombal, chega ao fim o ensino jesuíta. O Estado encontra-
se na obrigação de assumir toda a responsabilidade pelo processo educativo, e a
primeira tarefa é a de substituir os professores jesuítas (...) dando continuidade na
formação religiosa humanista. (GILES, 2007, p. 286).
Foi em apenas meados da segunda metade do século XVIII, junto com os
Estatutos da Universidade de Coimbra que a Coroa instituiu as aulas régias, que
podem ser consideradas a primeira iniciativa de instrução pública do Império
Português. (idem, 2001, p. 35). A história política do Paraná teve seu início com a
emancipação da porção territorial da província de São Paulo, conquistada em 1853.
Uma das principais reivindicações das elites foi a emancipação financeira, criação
de um sistema de estradas e instrução pública. O ensino primário vinha atender às
necessidades reconhecidas pelos governantes de “abrasileirar” os estrangeiros,
imigrantes que, ao se estabelecerem, além do desbravamento das terras,
começaram também a implantação de escolas. (MAGALHÃES, 2001).
No Paraná, quando da instalação da Província, a situação da instrução
pública era precária. Apenas 615 alunos frequentavam os cursos de primeiras letras,
numa população de 62.0000 habitantes. O ensino secundário era praticamente
inexistente e o pouco que havia em Curitiba buscava atender à demanda local e do
interior da Província. (TRINDADE E ANDREAZZA, 2001, p. 61). Observa-se,
também, como foi citado anteriormente, a conveniente separação entre meninos e
meninas. Muitos colégios no Paraná estavam sujeitos a uma subvenção do
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Governo. Muito se “falou” em abuso de poder, castigos corporais, infrações ao
regulamento. Mas nenhuma medida foi corretamente tomada, apenas mudança, às
vezes, de quem estava da Direção da Instituição. Nem todos os estudantes da
sociedade paranaenses ficavam sujeitos à educação ofertada pelo Estado. Para
seus estudos superiores, os jovens da elite econômica paranaense recorriam às
faculdades europeias, ou de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, iniciativa somente
acessível a quem tinha recursos para tal.
Muitas escolas foram implantadas, mesmo que isoladamente, a partir do
significativo crescimento no cultivo do café no Paraná, por volta de 1890. o que seria
relevante para a integração com o restante do Estado, a partir de 1924. A partir de
1930, um novo governo é instituído, e cria-se o Ministério da Educação e Saúde
Pública, com a preocupação em oferecer melhor treinamento e qualificação de mão
de obra básica. Em 1947, se instalam em quase todos os municípios do país os
cursos de ensino supletivo. (GILES, 2007) Em todo esse processo, o Estado
desempenha pouco papel ativo, limitando-se praticamente a propor soluções de
imediato para os muitos problemas que surgem provocados pela nova realidade
sócio econômica (idem, 2007).
Com o regime militar, em 1964, a História passa a narrar fatos históricos com
caráter heroico: visão estritamente política. Com a Lei 5692/71, o Estado organiza o
Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau Profissionalizante, pensando numa
mão de obra para o mercado de trabalho, com formação tecnicista. No contexto da
redemocratização do Brasil, em meados da década de 1980, surge o Ciclo Básico,
que procura valorizar as ações dos sujeitos em relação ao processo histórico da
sociedade. Mais tarde vem a divisão em História do Brasil e Geral (1º Grau) e as
reformas educacionais da década de 1990:
Parâmetros Curriculares – 1997 a 1999;
Ciências humanas e suas tecnologias: Geografia, Sociologia, Filosofia e
História para o Ensino Médio;
História do Paraná para o Ensino Fundamental.
Observa-se, assim, que as mudanças ocorrem conforme a troca de sistemas
de governos e também, de interesses sócio/político/econômico e religiosos.
Para BUFFA (2002), a pesquisa acerca das instituições escolares é uma
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forma de estudar a história e a filosofia da educação brasileira, na medida em que as
instituições que compõem os sistemas escolares estão impregnadas pelos valores
de cada época. Essa pesquisa tem como possibilidade “superar a dicotomia entre o
particular e o universal, o específico e o geral, o concreto e o conceito, a história e a
filosofia.” (BUFFA, 2002, p. 26). assim, pode-se compreender o alto nível de
complexidade entre as relações de trabalho e educação, o entendimento de que o
particular é uma expressão do desenvolvimento entre visões gerais e descrições do
singular e, a consideração da história das instituições educativas como uma ação de
interpretação, não apenas descritiva.
Desde a década de 1990, (ARNAUT DE TOLEDO; ANDRADE, 2013) a
pesquisa sobre instituições escolares conquistou amplo espaço nos vários
programas de educação, principalmente nos de pós graduação. A temática que
discute a história e a historiografia das instituições educativas atraiu um considerável
número de pesquisadores, vinculados, em sua maioria, à história da educação.
Olhar sob um novo prisma a possibilidade de se escrever (ou reescrever) a história
da educação brasileira não só baseada nos documentos oficiais se tornou uma
motivação para muitos pesquisadores na área de investigação às instituições
escolares. Nasce a possibilidade de conhecer o contexto histórico, político e social
que a criou (ANDRADE). Novos temas como práticas educativas, instituições
escolares, educação à distância, educação rural, educação indígena, educação
especial, entre outras, entraram em pauta na historiografia da educação. Segundo
Demerval Saviani, “propõe-se a reconstruir historicamente as instituições escolares
brasileiras implica a existência dessas instituições que, pelo seu caráter durável, têm
uma história que nós não apenas queremos, mas também necessitamos conhecer.”
(SAVIANI, 2013, p. 29).
Quando se toma a decisão de pesquisar a história de uma instituição escolar
ou de uma instituição educativa, o condicionante inicial que se põe é o da
temporalidade”. (SANFELICE, 2007). O estudo deve nortear o que já se passou e o
que está se passando na história das Instituições do Brasil e do Paraná, e também
da Instituição em questão, a local, o C.E.P.C.B.
Para compreender a trajetória das instituições escolares, a primeira
observação a ser feita parece ser a de que a escola é uma instituição educativa,
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entre outras, com as quais se relaciona em termos diacrônico, com mudanças que
vêm ocorrendo ao longo da história e sincrônica, estabelecendo relações com o
presente. (SAVIANI, 2007, p 8). De acordo com Mirian Jorge Warde, as pesquisas
em história da educação no Brasil só tiveram início na década 1950. Surgiu no Setor
de Educação da Universidade de São Paulo, com um projeto de construção de uma
história da educação brasileira, com base num levantamento de documentos
originais (WARDE, 2006).
Ainda que tais desafios se coloquem no cotidiano da pesquisa, alguns
grupos vêm se dedicando nesta linha como, por exemplo: Universidade Federal de
Uberlândia (UFU/MG); Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/SP); o do
Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE/São Paulo); o do Mestrado da
Universidade de Sorocaba (UNISO/SP). Entre eles, merece destaque, o HISTEDBR,
sediado na UNICAMP e seus GTs espalhados pelo país. O GT de Cascavel, PR,
HISTEDOPR- História, sociedade e educação Oeste do Paraná, do qual somos
membros, vêm se dedicando nesta direção há quatro anos. O grupo de pesquisa
HISTEDOPR – História, sociedade e educação Oeste do Paraná, localizado em
Cascavel, PR vinculado ao HISTEDBR/UNICAMP vem se estruturando, procurando
integrar ensino, pesquisa e extensão, articulando o Ensino Fundamental, Médio e
superior com a comunidade para garantir um melhor conhecimento sobre a história
da educação, principalmente a regional. Esta iniciativa potencializou a pesquisa e o
conhecimento da história da educação regional, contribuindo para o melhor
conhecimento da História da Educação Brasileira, trazendo à tona muitos aspectos
desconhecidos por muitos pesquisadores. Um breve balanço sobre as monografias
produzidas até o momento revela um conjunto significativo de produção acerca das
instituições escolares.
Enfatizando a importância da reconstrução histórica das Instituições
Escolares recordo das palavras do historiador Hobsbawm, quando diz que: “O
passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um
componente inevitável das instituições, valores e outros padrões da sociedade
humana”. Ou: “[...] o passado continua a ser a ferramenta analítica mais útil para
lidar com a mudança constante, mas em uma nova forma”. (1998,). Vale ressaltar,
que no trabalho de reconstrução histórica é importante a relação do pesquisador
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com as fontes, pois “a amplitude do olhar do pesquisador se dá ao levantar as
fontes. Aí ele não identifica apenas objetos específicos, mas descobre outras
questões sociais que demarcam um período. (MIGUEL, 2004).
Sabemos dos riscos que a modalidade de pesquisa sobre as instituições
escolares apresenta, mas entendemos e consideramos de relevante importância ser
valorizado. Tal pesquisa pode suscitar em qualquer pessoa o interesse para os
estudos da história local e nacional. Assim se pensou durante todo o processo de
pesquisa referente a este Artigo. O estudo e seus resultados devem ser
significativos, em seu sentido qualitativo e quantitativo no que se refere à garantia da
preservação de um acervo de fontes indispensáveis às pesquisas no campo da
História da Educação brasileira.
3. IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A seguinte Produção Didático-pedagógica teve como objetivo levar os alunos
do 3º Ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco do
município de Clevelândia – Pr, turno matutino, faixa etária entre 15 e 18 anos, ao
“estudo dos processos históricos e a significação atribuída aos sujeitos, e às
relações entre humanos e não humanos, tendo ou não consciência dessas ações”
(DCEs, 2008, p.46), contando com a participação de 21 alunos. Ainda relacionado
ao Tema, observou se o trabalho com fontes históricas orais e escritas, para que o
aluno investigasse e conhecesse melhor a história da Instituição que ele frequenta,
relacionando a temporalidade, a simultaneidade e as permanências da atividade
educacional. Foi necessário o aluno conhecer a história de sua instituição e perceber
que além dele, outras pessoas de seu município e de sua comunidade, também
ajudaram construir essa história.
Para que esse entendimento fosse posto em prática, iniciou se com uma
aula sobre a Educação no Brasil, começando pelo período jesuítico, passando pelo
Primeiro e Segundo Reinado e chegando à República, conhecendo o movimento da
Nova Escola e o período do Estado Novo, percebendo como a educação atuou nos
períodos entre 1946 a 1964, perpassando os anos 80, a discussão pela LDB até as
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mudanças nas últimas décadas. Tudo isso apresentado de forma clara e objetiva em
um slide que trará imagens, datas e tópicos.
Após essa apresentação, ocorreu um breve debate para questionar e tirar
dúvidas. Para complementar o trabalho iniciado com os slides (PREZI), os alunos
assistiram ao filme “A Missão”, baseado em fatos reais que retratam a vinda de
jesuítas ao Brasil, com a missão de “educar” os povos que aqui viviam. Escrito por
Robert Bolt e dirigido por Roland Joffé, é uma obra inglesa de 1986, onde a maior
parte do filme foi gravada em Foz do Iguaçu – PR. Esta obra apresenta de forma
clara e muito atraente, como se deu o início do trabalho jesuítico, o que agradou e
desagradou às Coroas, a música como método educativo e o “educando” como
centro desse processo.
Em seguida, o questionamento foi livre, dando prioridade ao que os alunos
expuseram como dúvidas. Foi direcionado aos alunos, uma pesquisa bibliográfica
sobre o Presidente da República, Castelo Branco, o qual foi dado o nome do Colégio
onde eles estudam. É o momento da História onde costumava-se utilizar o nome de
um Presidente em uma instituição escolar. A pesquisa está disponível no site
http://www.infoescola.com/historia/governo-de-castelo-branco/, mas os alunos
pesquisaram em outros sites educativos.
Outro momento de pesquisa foi o de questionar os alunos sobre que outros
tipos de escolas existem no Brasil. Depois, no Laboratório de Informática, eles
pesquisaram sobre essas escolas e, mais tarde, escolheram uma delas para uma
visita – a APAE - onde os alunos puderam ver, na prática, outras formas de ensino
aprendizagem.
Dando continuidade, os alunos levaram para casa um pequeno questionário,
buscando informações sobre pessoas que já estudaram nessa mesma instituição
escolar. Essa atividade buscou resgatar a história do próprio aluno, levando-o a
perceber que a Educação é contínua, que outras pessoas de sua família estudaram
e estudam na mesma escola que eles. Buscou se, também, registro dessas
respostas através de fotos que estão disponíveis nessa instituição.
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco possui um site. Nesse
momento, os alunos pesquisaram sobre a História do seu Colégio, percebendo que
ela só tem registro de forma escrita somente a partir da década de 80. E, também,
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puderam perceber a evolução histórica da sua instituição.
Para complementar essa pesquisa, convidamos uma pessoa para conversar
com os alunos. Essa pessoa é uma ex-Diretora, que veio contar um pouco sobre o
momento que ela esteve à frente da Direção dessa Instituição. A conversa foi livre e
os questionamentos surgiram da curiosidade dos alunos. Através da conversa com
essa Diretora, os alunos descobriram quem foram alguns dos outros Diretores, e
tentaram conseguir fotos deles, para que, ao final desse Caderno Pedagógico,
pudéssemos deixar para o Colégio, quadros com fotos de todos os Diretores que
trabalharam e se dedicaram a essa Instituição.
Conhecendo melhor a História de sua Escola, agora chegou o momento
para que os alunos construíssem uma Linha do Tempo, onde ficou registrada a
evolução histórica de sua Instituição. E, ao final desta, uma maquete, com a ajuda
de professores da área de Matemática. Com o auxílio de professores na área de
Português, os alunos organizaram um pequeno concurso de poesias, onde outros
alunos de outras turmas participaram, criando uma poesia sobre a história do seu
colégio, o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco. E para finalizar, a fixação
dos quadros onde estão, para continuidade dessa História, alguns dos antigos
Diretores e o atual.
4 DISCUSSÕES NO GRUPO DE TRABALHO EM REDE – GTR – PDE
Os Grupos de Trabalho em Rede – GTR - constituem uma atividade do
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, que se caracteriza pela
interação virtual entre os Professores PDE e os demais professores da Rede Pública
Estadual, que estão, nesse momento, atuando em sala de aula. O GTR constitui
uma das estratégias utilizadas pelo programa para socializar, com os demais
Professores da Rede, os estudos que os Professores PDE realizam no Programa.
Além disso, as produções apresentadas e discutidas no GTR constituem mais uma
possibilidade pedagógica que os Professores podem utilizar em suas práticas. O
GTR Turma PDE 2013 teve início em de março de 2013 e término em maio de 2014,
num total de 60 horas, com 17 cursistas inscritos, sendo que 16 finalizaram o curso,
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no 3º período do programa, conforme instruções da SEED; o material trabalhado foi
desenvolvido pelo professor PDE com seu orientador da IES considerando as
etapas do plano de trabalho.
No primeiro momento foi um encontro para que ocorressem as orientações
de como trabalhar com a plataforma por meio de curso com a equipe da CRTE
(Coordenação Regional de Tecnologia na Educação do Núcleo Regional de
Educação), os encaminhamentos para cada módulo e como se comunicar com os
integrantes da rede.
Através do GTR, o professor tutor esteve em contato com os professores
cursistas, onde houve a possibilidade de troca ideias e conhecimentos sobre suas
práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo, sugestões sobre o tema trabalhado neste
projeto PDE.
As atividades propostas foram todas postadas dentro dos prazos.
Na temática 1 foi apresentado o projeto O COLÉGIO ESTADUAL
PRESIDENTE CASTELO BRANCO – CPECB – SUA HISTÓRIA, SEUS ALUNOS E
A VIVÊNCIA COTIDIANA, onde procuramos discutir sobre a importância em se
conhecer a história da Instituição que os nossos alunos frequentam, mas
principalmente, orientar que eles mesmo pesquisem e investiguem sobre a história
que faz parte do seu cotidiano.
Muitos professores cursistas concordaram com a ideia de levar o aluno à
pesquisa, de deixar que ele veja, na prática, como trabalhar com as fontes, tanto
orais como escritas. Além de ele perceber como se constrói todo esse processo, ele
passa a reconhece o valor da história local, das muitas pessoas que já deixaram sua
marca nesse caminho. E estes professores também deixaram claro a possibilidade
de se trabalhar com as mesmas práticas abordadas nesse projeto, em outros
temas/assuntos na disciplina de História. Também percebem, como eu, a dificuldade
em se encontrar registrada a história das instituições e da dificuldade em se obter e
confiar em fontes orais.
Na temática 2 foi apresentada a Produção Didático Pedagógica elaborada
enquanto estratégia metodológica para ser analisada, discutida e gerar
contribuições, sendo que o destaque era como integrar o aluno nas atividades
escolares de pesquisas investigativas, neste caso, pesquisar a história de sua
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Instituição.
Novamente a maioria dos professores cursistas concordaram e discutiram
sobre a capacidade que o aluno tem de (re)construir a História de sua Instituição
Escolar a partir do trabalho proposto, basta ter interesse, porque temos alunos que
querem e que não querem aprender ou adquirir o conhecimento. Outros comentam
da importância em se garantir ao aluno, no processo de ensino-aprendizagem, o
desenvolvimento de sua criticidade, a partir dos conteúdos trabalhados em sala de
aula e quando estes são enriquecidos com projetos pedagógicos, como este, que
envolve leitura, reflexão, pesquisa, desconstrução de conceitos pré - estabelecidos,
que possibilitam um novo olhar para a realidade circundante, aluno passa a entender
-se como sujeito histórico e artífice deste mesmo processo.
Em relação a nós professores, o exercício da reconstrução histórica deve ser
uma prática e ferramenta (fantástica) constante no processo de ensino -
aprendizagem e começando pelo local imediato de nossa ação pedagógica pode ir
se alargando para a constituição histórica das famílias, do município, do estado, do
país, do mundo, com diferentes perspectivas e sempre objetivando um determinado
problema.
Na temática 3 foi socializado a aplicabilidade das ações de Implementação
do Projeto de Intervenção na Escola onde as atividades desenvolvidas com os
alunos buscaram resgatar a história da Instituição C.E.P.C.B, através de pesquisas
em fontes orais e escritas. Os participantes demonstraram sua satisfação e também
suas dúvidas e experiências em estar participando de um GTR que os motivou a
refletir sobre a importância da construção de sua própria história e do grande
envolvimento do educando como pesquisador.
No item VIVENCIANDO A PRÁTICA, os participantes deveriam, baseados
nas ações de Implementação do Projeto de Intervenção na Escola, escolher uma
ação e aplicar na sua escola ou relatar uma experiência relacionada a uma das
ações da proposta de implementação, ou ainda, sugerir uma atividade a ser
desenvolvida e os objetivos pretendidos. Os participantes se posicionaram relatando
suas práticas e observamos que foram várias sugestões muito interessantes que
complementariam muito bem o projeto. Foram propostas atividades com produção
de textos, cartazes, slides e confecção de jornais, além das atividades que já estão
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propostas nesse projeto, a serem realizadas com alunos tanto do Ensino
Fundamental como do Ensino Médio.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A história é uma das únicas ciências que possibilita a percepção do indivíduo
como agente da história, e com certeza o aluno pode se perceber como parte da
história e principalmente como um construtor da própria história. A atividade
proposta na produção possibilita a nós educadores chegarmos a pesquisas mais
profundas sobre a história local, pouco trabalhada e às vezes até ignorada por vários
historiadores. O conhecer a si mesmo para conhecer o que o cerca, para um aluno
se torna fundamental e ao mesmo tempo gera na construção desse indivíduo uma
valorização do que está a sua volta e que muitas vezes é ignorado e desprezado. O
educador tem uma função primordial nesse processo de transmitir o conhecimento e
criar uma consciência de valorização da história local.
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