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História da Química
Origens e desenvolvimento da Química no Egito
Profa. Neoli Lucyszyn
Ciência egípcia
CULTURA EGIPCIA
No final do Período Neolítico
(ou da Pedra Polida), o Egito
era um estado organizado, às
margens do rio Nilo. Limitada
ao norte pelo Mediterrâneo e
com ambientes desérticos nas
demais fronteiras, a civilização
egípcia formou um universo
independente, com seus
deuses, sua língua, sua escrita
hieroglífica e sua maneira
particular de viver.
"Civilizações do Vale do Nilo” 3150 a.C. a 30 a.C.
Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália
CULTURA EGIPCIA
Rio Nilo – “Artéria” da vida do Egito
A inundação anual do Nilo ocorria em Julho e teve papel fundamental na vida dos egípcios.
Através de um sistema bem organizado de irrigação, às vezes faziam três colheitas ao ano, exigia conhecimentos para garantir adequado emprego do solo, correto manejo do gado e conveniente armazenamento de safras.
Trigo e a cevada
Neoli Lucyszyn:
O Egito só existe graças ao Rio Nilo. Esse imenso rio nasce na África Central, sendo chamado de
Nilo Branco, transforma-se em Nilo Azul no atual Sudão e depois se ramifica num gigantesco
delta que se lança no Mar Mediterrâneo. Com seus seis mil e setecentos quilômetros, é
conhecido como tendo o curso mais longo do mundo. Sem o Rio Nilo, o Egito seria uma vasta
extensão desértica e estéril, que provavelmente jamais teria dado origem a uma civilização
brilhante e avançada.
O vale formado pelo Nilo modificou-se no decorrer do tempo, mas nunca ultrapassou alguns
quilômetros de largura. As terras aráveis eram tão raras e preciosas na região que, no decorrer
do tempo, foram todas exploradas e cultivadas, em prezuízo da vegetação nativa , como caniços,
lótus e papiros e dos muitos hipopótamos e crocodilos que povoavam o rio.
Essa estreita faixa de terra que culmina no delta era fertilizada uma vez por ano, de agosto a
setembro, por grandes cheias.
Isto ocorria devido à grande quantidade de chuvas que abatiam-se sobre as montanhas na
Etiópia, na cabeceira do rio, e levavam consigo uma enorme massa de água e lama, que se
derramava por todo o vale. Ao término da inundação, o Nilo voltava ao seu leito, abandonando
uma espessa camada de terra negra, o humo, próprio para o cultivo agricola.
Assim as cheias do Rio Nilo constituiam a base da vida e da prosperidade dos antigos egípcios.
Por isso a famosa frase dita pelo Historiador Grego Heródoto: "O Egito é uma Dádiva do Nilo".
CULTURA EGIPCIA
Economia Egípcia baseada na agricultura
• Nilômetros - Instrumentos para medir a variação
das cheias
• Fertilizantes naturais
Esterco
Trabalho de minhocas
Uso da Lama do Nilo – terras inférteis
• Arado manual
• Irrigação artificial
Trabalhadores rurais Shaduf - sistema de bombeamento de água
CULTURA EGIPCIA
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Sociedade Egípcia
• Faraó e sua família
• Nobres – nomarcas e vizires
• Sacerdotes
• Militares e Escribas
• Agricultores
• Comerciantes e artesãos
• Escravos
CULTURA EGIPCIA CULTURA EGIPCIA
•Tutmés I
•Tutmés III
•Ransés II
•Tutankamon
Neoli Lucyszyn:
o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu,
provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos
em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros
impressionantesTalvez pelo fato de Tutancâmon ter falecido muito novo, ainda
na adolescência, seu tumúlo não era tão sultuoso quanto de outros faráos,
porém foi um dos mais bem conservados já achados, sendo encontradas
peças de ouro, móveis, armas e textos sagrados. O sarcófago onde estava a
múmia do faraó era de ouro maciço.
Estudos modernos de DNA na múmia do faraó Tutancâmon, descobriram que
ele foi vitima de malária e que possuía a doença de Kohler que enfraquecia
os ossos. Segundo tomografias computadorizadas, dias antes de morrer
sofreu uma queda que o fez quebrar a perna esquerda.
É comum Tutancâmon ser tratado como o "Faraó Menino", isto em função da
sua pouca idade à frente do Egito.
Em sua tumba foram encontradas inscrições que diziam que os que
pertubassem seu sono seriam punidos com a morte, fato que realmente
aconteceu com alguns membros da equipe que participaram das escavações
e estudos dentro da tumba, sendo este fato conhecido como "A Maldição do
Faraó".
Depois de exames detalhados para determinar a causa da morte dos
trabalhadores e exploradores, ficou constatado que alguns morreram em
função de fungos que existiam dentro da câmara mortuária e outros por
causas diversas anos depois.
De uma forma ou outra a maldição do Faraó Menino se concretizou,
levantando questionamentos e especulações sobrenaturais sobre estes fatos.
.
Faraós importantes:
Máscara mortuária de Tutankamon
"A Maldição do Faraó".
"morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo"
CULTURA EGIPCIA
Sacerdotes vestidos com pele de leopardo
realizam rituais de purificação
CULTURA EGIPCIA
Escribas
Conhecedores da escrita demótica e dos hieróglifos
Escreviam sobre a vida dos faraós, registravam a cobrança de impostos e copiavam textos sagrados.
Papiro para escrever dados e textos ou registravam nas paredes internas das pirâmide
CULTURA EGIPCIA
PAPIRO
Cyperus papyrus
CULTURA EGIPCIA
PAPIRO Os longos talos de papiro
eram cortados em
pequenos pedaços. O
lado interno era cortado
em finas tiras. Depois, as
tiras eram arrumadas em
camadas sobre uma
superfície de madeira,
cruzadas entre si.
amassadas com martelo
pesado. Depois disso,
eram colocadas juntas e
esticadas.
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CULTURA EGIPCIA
Papiro mais antigo – Saqqara mastaba de Hemaka -
nobre da I dinastia (2920 a 2770 a.C.) - em branco
Livro dos morto – mais largo - 49,5 cm
O mais extenso, o assim
chamado Grande Papiro
Harris, mede 41 metros
de comprimento.
CULTURA EGIPCIA
Escrita Egípcia
Importante para este povo, pois
permitiu a divulgação de idéias,
comunicação e controle de impostos
CULTURA EGIPCIA
Demótico Hieróglifo Hierática
CULTURA EGIPCIA
hist7alfandega.blogspot.com/2008_10_01_ar
chiv...
Pictogramas
Fonogramas
CULTURA EGIPCIA
Hieróglifos:
decifrados na primeira
metade do século
XIX pelo linguísta e
egiptólogo francês
Champollion,
através da Pedra
de Roseta
CULTURA EGIPCIA
Pedra de Roseta
Bloco de granito negro
Proporcionou aos
investigadores um mesmo
texto escrito em egípcio
demótico, grego e em
hieróglifos egípcios.
Neoli Lucyszyn:Como o grego era uma língua
bem conhecida, a pedra serviu de chave para a
decifração dos hieróglifos
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CULTURA EGIPCIA
Suas inscrições registram um decreto instituído
em 196 a.C. sob o reinado de Ptolomeu V
Epifânio
Neoli Lucyszyn: Suas inscrições registram um decreto instituído em 196 a.C. sob o reinado de Ptolomeu
V Epifânio, escrito em duas línguas: Egípcio Tardio e Grego. A parte da língua egípcia
foi escrita em duas versões, hieróglifos e demótico, sendo esta última uma variante
cursiva da escrita hieroglífica.
Museu Britânico em
Londres
CULTURA EGIPCIA
Religião egípcia - Politeísta
Ra, Amom, Ísis, Hórus, Osíris,
Chacal e Nut
Antropozoomórficos
Neoli Lucyszyn:
(crença em vários deuses, ao invés de um apenas, como na religião cristã), onde cada deus
atuava em um campo específico da vida dos cidadãos. Haviam também deuses que combinavam
o aspecto de homem e de outros animais, como por exemplo Anúbis, retratado com cabeça de
chacal e corpo humano. Deus da morte
Anúbis – cabeça de chacal e corpo
de homem
CULTURA EGIPCIA
deus Aton – o sol
Monoteísmo – Amenofis IV
CULTURA EGIPCIA
Um dos fatos mais conhecidos
do Egito Antigo é o fato que
eles acreditavam que um
pessoa nunca morria e
achavam que depois de
algum tempo o morto iria
encarnar outra vez no
mesmo corpo. Por isso eles
embalsamavam-se e se
mumificavam-se. Além de
construírem enormes
monumentos para serem
enterrados dentro deles
MÚMIA
Em árabe - betume ou asfalto
Material possivelmente utilizado pelos Egípcios para o
embalsamamento
CULTURA EGIPCIA CULTURA EGIPCIA
Como era feito o processo de embalsamar os cadáveres?
Inicialmente, o corpo era colocado em uma tenda chamada “ibu” (lugar de purificação), onde era lavado com vinhos de palmeira e enxaguado com a água do Nilo. Logo abaixo da costela, ao lado esquerdo do corpo, era feito uma incisão para
evisceração.
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CULTURA EGIPCIA
Os intestinos, rins, estômago, fígado e pulmões eram extraídos. Segundo a tradição, o coração era o órgão responsável pelos pensamentos e emoções alem de regulador das funções do corpo. Por esta razão, não era retirado.
A cavidade era temporariamente preenchida com soluções aromáticas e então recoberto com natro, hoje “trona" (uma mistura de carbonato, bicarbonato, sulfato e cloreto de sódio) que desidratava os tecidos e mantinha-os conservados.
CULTURA EGIPCIA
VASOS CANOPOS - divindades chamadas FILHOS
DE HÓRUS - Protegiam as vísceras
CULTURA EGIPCIA
Após quarenta dias, os enchimentos temporários e o excesso de natro eram retirados e o corpo era novamente lavado. Substituía-se o material de preenchimento por outro à base de areia e barro. Novamente eram aplicados os óleos aromáticos. Tratava-se a superfície corporal com resina e introduzia-se ouro sob as unhas do cadáver.
Em seguida vinha o processo de enfaixamento e inclusão de jóias e amuletos. Este procedimento era acompanhado por sacerdotes e as atividades de cerimônia duravam os próximos
30dias.
CULTURA EGIPCIA
As funções do cérebro eram
desconhecidas. Por isso, davam
pouca importância a ele. Sua
remoção era feita através da inserção
de um instrumento em forma de
gancho através do nariz. O
instrumento macerava o material do
cérebro que era rapidamente
liquefeito e drenado para fora do
crânio. Curiosamente, esta forma de
atingir à base do cérebro e suas
estruturas ainda é utilizado na
neurocirurgia contemporânea.
historiaemdestaquetp.blogspot.com
Neoli Lucyszyn: Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela
época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram
mumificados.
Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também
foram mumificados no Egito Antigo
CULTURA EGIPCIA
Neoli Lucyszyn:
No decorrer de séculos de experimentação os sacerdotes
aprenderam a remover os órgãos internos causadores de
apodrecimento e a tratar o corpo com substâncias como
sais, resinas, óleo de cedro, goma, mel e betume, que
possuem propriedades secantes e antimicrobianas.
Seja como for, sais, resinas, óleo de cedro, vinho de palma,
mirra, cássia, goma, mel e natrão, tudo contribui para a
secagem do corpo e o combate aos micróbios.
Cebolas foram achadas nas bandagens e ataúdes da XIII
dinastia (c. 1783 a 1640 a.C.) e da XXII dinastia (c. 945 a
712 a.C.). Às vezes eram colocadas cascas de cebola sobre
os olhos do morto. Também foram colocadas cebolas na
pélvis, no tórax e nos ouvidos. Serragem foi encontrada em
cavidades do corpo de algumas múmias, inclusive no
interior do cérebro, solta ou em pacotes, e como parte do
material de refugo do embalsamamento dentro de tumbas
CULTURA EGIPCIA
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje.
Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários compostos
químicos.
Neoli Lucyszyn:
As condições climáticas, que garantia a preservação do corpo
favoreciam a crença na imortalidade e que para tanto elaboraram
técnicas avançadas de mumificação, pois acreditavam no retorno
da alma, por isso os falecidos eram preparados para serem
sepultados, sendo submetidos ao processo de embalsamamento,
transformando os corpos no que conhecemos hoje como múmias.
O processo de mumificação variava de acordo com a posição
social do indivíduo. Nos processos mais elaborados, destinados a
elite, extraíam o cérebro através das narinas, que era jogado fora;
em seguida faziam uma incisão no lado esquerdo do morto e
retiravam os órgãos internos, que depois eram colocados em
vasos chamados canôpicos, mantendo apenas o coração em
seus lugar
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CULTURA EGIPCIA
Múmia de macaco que viveu entre 3 mil e 4,5 mil
anos atrás
Os monumentos funerários conhecidos até hoje
são:
- Pirâmides: Destinadas aos Faraós.
- Mastabas: Usadas em sua maioria pela nobreza.
- Hipogeus: Túmulos subterrâneos para proteger as
múmias da profanação dos assaltantes.
CULTURA EGIPCIA
CULTURA EGIPCIA
CULTURA EGÍPCIA
As pirâmides são obras de engenharia que desafiam a compreensão, principalmente pela sua orientação exata, com as faces voltadas para os pontos cardeais.
Além da habilidade de construção, havia a habilidade administrativa de gerir enormes batalhões de 100 mil operários.
Quem construiu as Pirâmides do Egito?
CULTURA EGÍPCIA
Seres Extraterrestres, Escravos, Cidadãos Livres e
Assalariados?????
Neoli Lucyszyn:
Houve um tempo em que a teoria usada para explicar a construção das
pirâmides do Egito era a utilização de milhares de escravos, que eram
forçados a trabalhar dia e noite esculpindo e carregando, basicamente
através da força bruta, grandes blocos de pedra até que a pirâmide
tomasse forma.
Depois de inúmeras pesquisas feitas por respeitados arqueólogos, a
teoria mais aceita hoje é de que as Pirâmides teriam sido construídas
por trabalhadores livres e assalariados, que trabalhavam de forma
espontânea por um determinado período de tempo. Quando voltavam à
sua localidade de origem, geralmente a zona rural, sentiam-se felizes
por terem participado da construção e terem aprendido e vivido novas
experiências.
Quem construiu as Pirâmides do Egito?
CULTURA EGÍPCIA Neoli Lucyszyn:
Houve um tempo em que a teoria usada para explicar a construção das
pirâmides do Egito era a utilização de milhares de escravos, que eram
forçados a trabalhar dia e noite esculpindo e carregando, basicamente
através da força bruta, grandes blocos de pedra até que a pirâmide
tomasse forma.
Depois de inúmeras pesquisas feitas por respeitados arqueólogos, a
teoria mais aceita hoje é de que as Pirâmides teriam sido construídas
por trabalhadores livres e assalariados, que trabalhavam de forma
espontânea por um determinado período de tempo. Quando voltavam à
sua localidade de origem, geralmente a zona rural, sentiam-se felizes
por terem participado da construção e terem aprendido e vivido novas
experiências.
Teoria mais aceita hoje
Pirâmides construídas por trabalhadores livres e
assalariados, que trabalhavam de forma
espontânea por um determinado período de
tempo.
Quando voltavam à sua localidade de origem,
geralmente a zona rural, sentiam-se felizes por
terem participado da construção e terem
aprendido e vivido novas experiências.
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CULTURA EGÍPCIA
O Egito Antigo deixou no mundo várias
herança muito importantes como,
aritmética, engenharia, medicina, o relógio
do sol, técnicas agrícolas, geometria e
filosofia
CULTURA EGÍPCIA
A civilização egípcia atingiu um nível elevado se comparado com civilizações da mesma época. Destaca-se abaixo alguns de seus inventos:
Roda raiada e o barco a vela – facilitaram o transporte.
Uso de balanças com pesos – aprimoramento do comércio.
Surgimento do tear – vestuário mais prático.
CULTURA EGÍPCIA CULTURA EGÍPCIA
A aritmética relativamente evoluída,
usavam contagem decimal.
Havia profissionais dedicados a
agrimensura (grande desenvolvimento da
geometria e da álgebra).
Medicina avançada: há papiros com
relatos de anatomia, de detalhadas
práticas cirúrgicas, receitas de pomadas e
de colírios.
Sistema de numeração de
base 10 aditiva, com um
símbolo para cada potência de
10, até 107, fazendo depois a
repetição desse símbolo
quantas vezes fosse
necessário para representar o
número desejado.
escritos em hieróglifos.
escrita hierática
CULTURA EGÍPCIA CULTURA EGÍPCIA
Os astrônomos identificavam inúmeras constelações.
Haviam diferentes calendários entre eles um com 365 e ¼ dias.
Pela ausência de madeira (importavam da Líbia ou Síria) – fez dos egípcios hábeis cortadores de pedras.
Excelentes escultores e reputados artífices em metais, principalmente em trabalhos em ouro, empregado em jóias e artigos religiosos.
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CULTURA EGÍPCIA
Um grande feito foi manter essa força de
trabalho livre de disenteria, de cólera e tifo
em campos de trabalho com pouca
higiene.
Pesquisas indicam uma dieta que incluía
rabanete, alho e cebola, inibidores naturais
de bactérias causadoras dessas moléstias.
CULTURA EGÍPCIA
Os egípcios eram mestres na arte de
alfaiataria e tinturaria, usavam plantas e
minerais para obter as mais diversas
cores.
As substâncias aromáticas e os azeites
perfumados eram muito apreciados, eles
conheciam a essência de terebentina, a
lanolina, mas desconheciam o sabão.
CULTURA EGÍPCIA
Fabricavam a cerveja e os vinhos a partir do suco
da uva, sendo que este se converte em vinagre
com isso se conhece de longa data um dos
primeiros ácidos orgânicos.
Há muito tempo se distinguem medicamentos de
origem animal e vegetal, porém se atribuem aos
egípcios a inserção de produtos como: carbonato
de sódio, alúmen (sulfato de alumínio e potássio),
óxido de chumbo, sulfeto de arsênio, etc...
CULTURA EGÍPCIA
Preparavam pomadas, unguentos,
emplastros, vermífugos, pílulas.
Médico - nu dom (o homem do sofrimento)
Isolamento de metais e confecção de ligas
metálicas já eram feitos há milhares de
anos antes de Cristo.
CULTURA EGÍPCIA
Múmia com prótese no pé
Neoli Lucyszyn:um raro exemplo de trabalho ortopédico da
época dos Faraós, uma prótese de couro e madeira que
substituiu o dedo do pé em uma múmia de três mil anos de
idade. A descoberta que atesta o avanço da cirurgia
cosmética no século XV antes de Cristo foi feito por
arqueologistas egípcios e alemães em 1995, A prótese,
encontrada no pé mumificado em um túmulo que data do
reinado da XVIII dinastia do rei Amenhotep II (1450-1425
a.C.), também servia a um propósito prático, pois permitia ao
paciente manter seu equilíbrio. Um envoltório de couro foi
usado para manter no lugar o dedo, cuidadosamente
esculpido em madeira, informou Hawass.
Pé mumificado em um túmulo que data do reinado da XVIII dinastia do
rei Amenhotep II (1450-1425 a.C.),
CULTURA EGÍPCIA
Era venerada pelos antigos
egípcios como uma planta
visionária e era um símbolo
das origens da vida.
Os antigos egípcios
apreciavam a flor não
apenas pelo seu cheiro
agradável, mas também
pelas suas qualidades
curativas.
Nymphaea caerulea – Lotus azul
Neoli Lucyszyn: Hoje em dia acredita-se que a planta era também usada como bebida
recreacional em comemorações e orgias. Era venerada pelos antigos egípcios
como uma planta visionária e era um símbolo das origens da vida.
Seus efeitos são afrodisíacos, eufóricos e relaxantes, despertando a libido,
aumentando o desejo sexual e a sensibilidade, tornando-se ligeiramente ébrios
em doses mais altas.
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CULTURA EGÍPCIA
Lótus azul como enfeite de cabelo
Nakht e sua esposa, segurando uma flor de
lótus e aspirando a sua fragrância numa
oferenda de flores
Os quatro filhos de Hórus sobre
um lótus azul, diante de Osíris
CULTURA EGÍPCIA
FIM
CULTURA EGÍPCIA
Próxima Aula - Egito antigo
Em equipes trarão material para discussão durante
45 minutos, sobre os seguintes temas (este
material já deverá ter sido lido):
a) Os corantes utilizados no Egito.
b) Manufatura do vidro e cerâmica.
c) Metalurgia no Egito.
d) Medicamentos e drogas
Trabalho: Egito antigo
Anotações importantes devem ser entregues, no espaço aberto Entregas até a data: 08/08/2014 Critério de Avaliação: Nota (0.0 - 10.0) Peso: 2,5% (1ª Parcial)
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