ORIGEM DO CRISTIANISMO
Igreja é uma realidade
histórica e, portanto passível de ser estudada sob o ponto de
vista da objetividade
científica.
ORIGEM DO CRISTIANISMO
O que começa com cristo não é a salvação, mas a
revelação do plano salvífico que engloba
todos os tempos, todos os lugares e todas as
pessoas.
A história da igreja na verdade é a história do povo de deus em seus multiformes aspectos de registro e narração.
ORIGEM DO CRISTIANISMO
O Jesus Histórico
Promoveu uma nova leitura dos textos
evangélicos e questionou a imagem tradicional de Jesus, submetida de forma
metódica ao exame da ciência histórica, ou
seja, à pesquisa histórico - critica.
O Jesus Histórico
• Bruno Bauer (1809-1882) - Jesus não é um personagem histórico, mas uma criação mítica dos evangelistas
• H. S. Reimarus (1694-1768) - deve-se distinguir entre o que Jesus realmente fez e ensinou, e o que os apóstolos narraram em seus escritos
O Jesus Histórico
• Harnack (1851-1930) - os evangelhos não são propriamente uma obra histórica, mas livros postos a serviço da evangelização
• Hoje ninguém mais põe seriamente em dúvida a existência histórica de jesus e a possibilidade de reconstituir um núcleo substancialmente sólido de sua atividade.
Fontes Históricas
Fontes ou documentos criticamente
válidos para a reconstituição do
ambiente de Jesus
Fontes Históricas
Textos de alguns historiadores e geógrafos
• (Estrabão de Amasea-ponto, 60 a.C.-21 dc;
• Plínio, o velho, 23-79 dc.
• Flávio Josefo, 27/28-95 dc.)
Fontes Históricas
• Textos de qumran e de nag-hamadi (egito)
• Descobertas arqueológicas (escavações na palestina)
Fontes Históricas
A fonte mais antiga - Romanos 1:3-4
"Acerca de seu Filho, que, como homem era descendente de Davi, e que mediante o
Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição
dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor."
Os Evangelhos
São testemunho e proclamação da fé, e não mera reportagem de ciência histórica —
narrativas com teor querigmático, não
relatos históricos; não são história, mas não
podem prescindir dela.
O Contexto Judaico do Século I
• Atividade Pública de Jesus
Galiléia – região fértil, densamente povoada e marcada por movimentos insurrecionais.
O Contexto Judaico do Século I
Atividade Pública de Jesus
Judéia montanhosa e
semi-árida, e aí se encontrava a
capital religiosa de
todo o mundo judeu,
Jerusalém.
A nação judaica e seu povo encontravam sua força de coesão em torno de dois pólos ou instituições: a lei e o templo
GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
Sumo Sacerdote
Autoridade supremada nação
judaica
GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
SADUCEUS:
Aristocracia sacerdotal e leiga de Jerusalém. Adesão à lei escrita da Bíblia (interpretação literal da lei) e a rejeição de todo messianismo. abertos à colaboração com o poder político, para conservar o controle da instituição do templo e de seus recursos financeiros.
GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
ESSÊNIOS:
Sacerdotes e leigos dissidentes. Viviam numa
espécie de organização comunitária às margens do mar Morto. observância da lei e à espera da libertação final dos “filhos da luz”.
“Sacerdotes que obedeciam à fé” (Atos 6,7)
GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
FARISEUS: A interpretação e observância
da lei, baseadas numa tradição oral que tendia a aplicar a Torah escrita às
novas situações. Organizados em forma de confrarias. Os mestres ou
escribas promoviam a interpretação e atualização da Escritura. Controlavam de fato a formação e a vida religiosa do povo por meio
da rede capilar das sinagogas e escolas anexas.
GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
ZELOTAS-BANDIDOS-SICÁRIOS:
Grupos mais politizados. se empenhavam numa ação militante pela independência nacional com
uma ideologia de cunho teocrático e nacionalista. Parecem ser a ala
extrema dos fariseus, reivindicando o respeito à lei por todos os meios e
opondo-se a toda forma de autoridade não procedente
diretamente da lei. .
GRUPOS DENTRO DO JUDAÍSMO
SAMARITANOS
Reivindicavam o direito de possuir um templo sobre o monte Gerizim, e só aceitavam o
Pentateuco e a autoridade de Moisés.
Identidade Histórica de Jesus
• Jesus (joshu’a, ou abreviado jeshu)
• Ambiente histórico-cultural da palestina judaica do século i.
Identidade Histórica de Jesus
• Nazaré era uma pequena aldeia
• Baixa Galiléia era muito povoada e em grande parte urbanizada.
Identidade Histórica de Jesus
• O ano exato do nascimento de Jesus é desconhecido
• O ano preciso da morte de Jesus não pode ser estabelecido. Os cálculos aproximativos vão de 27 a 34.
Identidade Histórica de Jesus
Possuía a cultura básica normal dos jovens de um lugarejo da Galiléia,
Havia uma escola de leitura da torah, ao lado da sinagoga
Identidade Histórica de Jesus • Pode-se supor que ele
falava aramaico
• O “carpinteiro”(mc 6,31) e “filho do carpinteiro”(mt 13,55) - jesus era conhecido por sua profissão de artesão da madeira
• Não pertencia à categoria dos mais pobres de seu meio
Identidade Histórica de Jesus
O quadro geográfico de sua atividade tem dois pólos: Cafarnaum, na Galiléia, e Jerusalém, na Judéia
Identidade Histórica de Jesus
• Ele vive uma missão que vai muito além da vocação de um profeta; fala com surpreendente autoridade e exige de seus discípulos um seguimento radical.
• “Abbà” e “reino de deus” - o resumo mais expressivo de sua vida e do sentido dela.
• Em suas palavras e atos existia uma tendência inegável á formação e ao crescimento de uma comunidade religiosa.
Identidade Histórica de Jesus
• Jesus não pregou uma piedade individual
• Jesus não foi um revolucionário político
• Sua preocupação sempre foi profundamente religiosa, embora tivesse fortes implicações políticas e sociais.
RESSUREIÇÃO DE JESUS • A ressurreição de Jesus não pode ser objeto de
investigação histórico-científica
• Trata-se de um acontecimento real mas meta-histórico, porque foi percebido em seus efeitos e, sem ser histórico, toca a história enquanto contribui para modificar os acontecimentos deste mundo.
30 ISTO É APENAS O COMEÇO
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