Download - OJORNAL 14/03/2010

Transcript

LLJORNAO JORNAOMaceió, domingo, 14 de março de 2010 || Ano XVI || Nº 87 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || ALAGOAS

Carolina Sanches

Marco Antônio

Lula Castello Branco

Justiça, MP, polícia eDefensoria: carência

Exe

mpl

ar d

e as

sina

nte

CMYK

RR$$ 22,,0000

As deficiências das de-legacias no interior do Es-tado vão desde a falta depoliciais à estrutura pre-cária dos prédios. No Ser-tão, os problemas se a-gravam e há delegaciasque fecham nos finais desemana. Outras ficam fe-chadas e o expediente é

dado na cidade vizinha,deixando a população lo-cal desassistida. O JOR-NAL foi a Canapi, MataGrande, Inhapi, Poço dasTrincheiras e Maravilha,onde foram flagradassituações que comprovama deficiência da polícia.

Páginas A17 e A18

Representantes de se-tores do poder públicoadmitiram a O JORNALque, em Alagoas, faltamjuízes de Direito, promo-tores de Justiça, delega-dos de polícia e defenso-res públicos para atender

à demanda no Estado.Eles acreditam que osserviços à população e osíndices de impunidadeseriam melhorados se oquadro de funcionáriosfosse incrementado.

Página A3

O JORNAL presta uma justa homenagem a Selma Britto, uma das maio-res referências na música clássica alagoana. Páginas B1, B4 e B5

Nos próximos 30 dias, Pilar iniciará as obras de instalação da rede de saneamento básico. A or-dem de serviço será assinada na terça-feira, na festa de emancipação política da cidade. Nes-

ta primeira etapa, as obras se concentrarão nas comunidades próximas à lagoa. Página A14

O Mundial de Fórmula 1 desta temporada começa hoje, às 9h, com o GP do Bahrein. A atração do circo é o retorno de Schumacher, que se afastou do automobilismohá três anos, mas decidiu aceitar a proposta da Mercedes. O Brasil conta com quatro pilotos no grid: Massa, Barrichello, Lucas Di Grassi e Bruno Senna. Esportes

Em Maravilha, a delegacia foi fechada e o delegado “dá expediente” em Ouro Branco

Nesta edição são 316ofertas de imóveis

Classificados

MARÉSMARÉS02h02.................................................................. 1.5

07h56 ................................................................. 0.3

14h53.................................................................. 1.5

20h21................................................................. -0.1

Fórmula 1

Começa hoje agrande temporada

Delegacias fecham nos fins de semanaPrédios das polícias Civil e Militar estão praticamente abandonados nos municípios sertanejos

SERTÃO

TV

Histórias sobreprédios antigosque arrepiamPáginas A9 e A10

Semas mapeiaas regiões de

vulnerabilidadePágina A11

Os riscos de criar animais

silvestresPágina A16

Habib’s abreprimeira lojaem Alagoas

Página A21

RubensBarrichello

BrunoSenna

Quatro brasileiros no Mundial

Lucas DiGrassi

FelipeMassa

VELOC

DADE

I

Grande mulherno Governo de AL

Nanda Costafala da

evoluçãode Soraia,da novela

Vivera Vida

Pilar vai iniciarobras da redede saneamento

AA22

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

OpiniãoA carteirada marcou a semana que terminou. A

confusão que envolveu policiais, sindicato, governoestadual e Ministério Público deixou sua marcanegativa na imagem de Alagoas, até mesmo nacio-nalmente. Mesmo assim, sendo alvo de diversas crí-ticas, a prática instituída há muito tempo na vida dealguns funcionários públicos não deve acabar apósesse episódio. Assim como não tem prazo para termi-nar o uso de adesivos travestidos como credenciaisoficiais – que dão direito ao acesso livre.

O tal “benefício” de poder entrar em cinemas,espetáculos e casas de show mostrando apenas umafuncional está tão difundido que até mesmo umadelegada tentou entrar com as filhas no cinemarecém-inaugurado. Para os padrões de Alagoas, essaação seria algo normal, mas em nenhum momento sequestionou que pessoa ganha mais de R$ 10 mil pormês, salário bem maior que o da maioria dos alagoa-nos – que não portam sequer carteiras assinadas,quanto mais as ditas funcionais.

Em um Estado pobre economicamente, a cultu-ra do favorecimento de uma minoria apenas reforçaa manutenção dessa situação. Afinal, um sistema decastas invisíveis é criado e coloca empresas e inves-tidores como reféns daqueles que, na prática, deve-riam defender direitos, pois estão inseridos namáquina pública. Policiais civis especialmente, poisse espera deles a investigação e o acompanhamentode processos – o que não tem sido a praxe emAlagoas.

A prisão da gerente do Centerplex deixou umamarca triste para todos. Ela foi vítima do abuso deautoridade ao tentar impedir a carteirada, que depoisviria a ser justificada com a desculpa de um pedidodo Gecoc, que, vale ressaltar, nunca utilizou dessesmeios para concretizar suas operações. O episódiocomo um todo envergonhou alagoanos que traba-lham e pagam suas contas, deixando exposta umarealidade que não tem menor a graça, e não servenem para roteiro de filme “trash”.

Filme “trash”

Ponto de vista

San

Esta é uma temática das antigas e também uma das mais atuaispara a humanidade. É uma questão de ordem internacional. NoBrasil, no calor da conjunta e do sensacionalismo de determinadasmídias, tem se transformado em um debate estéril e moralista, enco-brindo interesses políticos, ideológicos e econômicos. O tema invadeos recantos do país, por todos os lugares encontra-se alguém comen-tando, esbravejando ou lamentando contra políticos, beneficiandoamigos e familiares.

O fato de nos últimos tempos aparecer tantas informações e casosde denúncias referentes a desvio do dinheiro público não significaque está havendo uma epidemia dos atuais políticos correndo atrásdos cofres públicos. Aqui não cabe nenhuma defesa, mas uma consta-tação: as instituições fiscalizadoras estão agindo de forma competentee ágil, com destaque para o Ministério Público, Polícia Federal eReceita Federal.

Anteriormente, a corrupção ocorria, mas era colocada para debai-xo do tapete, alimentando a impunidade. As instituições públicasencontravam-se presas aos ditames da ditadura militar e aos interes-ses do capital internacional. Com o processo de abertura política eparticipação da sociedade, com a organização e mobilização dosmovimentos sociais e instituições da sociedade, a cobrança torna-semais vigilante sobre os agentes públicos.

Quanto à indignação da massa, é muito bom! Entretanto, insufi-ciente! Colocam-se algumas questões para a reflexão em busca deuma explicação. Analisando a realidade social brasileira, por um lado,parcela da população encontra-se ainda sem assistência mínima emeducação, saúde, moradia, transporte e trabalho. Por outro lado, pro-jetos na área social, como a reforma agrária e a demarcação das terrasindígenas, ainda não foram realizados plenamente.

A massa limita sua indignação ao bate-papo de botequim, esquinade ruas, calçadas e banco de praças. Até parece que tem prazer emconversar sobre o assunto, mas ou contenta-se com as ações institucio-nais ou se sentem impotentes diante do volume de denúncias. A reali-dade agrava-se com o conformismo diante dos fatos, a convivência ecumplicidade.

Nesse contexto, é relevante destacar a necessidade da compreen-são e formação sobre a ética como princípio. Aqui se encontra o cerneda questão: a ética deve ser tratada permanente em todo o seio dasociedade, desde a formação familiar, na escola, no trabalho e nasrelações sociais. Não pode ser algo da conjuntura, que aparece quan-do os meios de comunicação veiculam fatos que contrariam os princí-pios éticos e cria comoção.

A carência social de parcela da população e a ausência de forma-ção sólida da sociedade possibilitam que a política se torne hereditáriae negócio de grupos econômicos, desprovida de projeto de sociedadee de espírito público. O modelo que permeia o imaginário da maioriado povo brasileiro e exemplo de bem sucedido, é quem na vida bur-lou as leis, as regras morais e éticas.

A luta pela construção de uma nova sociedade encontra-se a cami-nho. Requer de todos os segmentos, partindo dos organismos vivosda sociedade, a exemplo da CNBB, OAB, pastorais sociais, CEB’s,escolas e universidades, que fortaleçam a formação pela cidadania e omovimento pela ética na política.

“As instituições fiscalizadoras estãoagindo de forma competente e ágil”

Jorge VieiraJornalista

Ética e política

O homem e a sociedade não se conformam em ficar confinados àpura análise e explicação do porque o meio ambiente é degradado oudestruído, o que não passaria de um exercício estéril e sem sentido,pois somente quando nada se sabe a respeito da natureza é que nadase faz para preservá-la, deixando-se tudo aos desígnios dos deuses. Oconhecimento sobre o meio ambiente, porém, leva incansavelmente àação para protegê-lo, se não ao cientista puro que a ele chegou, mas,pelo menos, à sociedade quando toma conhecimento daquele saber.Passa-se assim do ambientalismo positivo, em sentido estrito, para oambientalismo normativo, aquele cuja inspiração é normatizar as rela-ções do ser humano com os organismos e com todos os demais fato-res naturais e sociais que compreendem seu ambiente, ou melhor, agirsobre os processos ambientais e com cada um dos demais, incluindoos aspectos econômicos, sociais, culturais e psicológicos peculiares aohomem.

Não podemos perder de vista que as conclusões do ambientalis-mo normativo, quando formuladas, não são, ainda, necessariamentenormas jurídicas, mas recomendações que poderão ou não convert-erem-se em normas jurídicas.

De uma forma ou outra, sempre se doutrinou quanto à busca deum estado de harmonia entre o homem e o meio ambiente; à reorien-tação do uso da terra e de todos os bens, materiais e imateriais, que aconstituem; em suma, quanto à organização das atividades dos home-ns de maneira a não agredir direta ou indiretamente o meio ambientee assim utilizar, de forma racional, os recursos naturais (renováveis enão renováveis), sejam em suas linhas gerais, sejam quanto a detalhesdaquela atividade.

O ambientalismo normativo se divide em duas espécies na doutri-na ambiental e na política ambiental.

A doutrina ambiental deve ser entendida toda linha de pensamen-to voltada para uma melhor organização social das atividades huma-nas visando a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentá-vel. Em outras palavras, caracterizam-se por tentar definir os funda-mentos da organização social no campo ambiental, ou seja, ter comoobjetivo estruturar as atividades humanas de modo a assegurar aimplementação de um conjunto de valores tidos como essenciais àpreservação do meio ambiente.

Por outro lado, a política ambiental também prescreve recomen-dações, mas o faz de maneira menos abrangente e mais pragmáticado que a doutrina. Em razão de que a política ambiental toma comoponto de partida um sistema de atividades humanas já definidas eaceito e, a partir daí, passa a enfocar as variáveis próprias ao seu fun-cionamento, sob a ótica de que algumas variáveis constituem objeti-vos e, outras, meios necessários para eles serem atingidos.Consequentemente, as suas recomendações revestem-se de maior tec-nicismo e especificidade. Neste sentido, a política ambiental dispensa-se de rediscutir ou reavaliar o sistema de atividades humanas. A polí-tica ambiental o assume como um dado da realidade, como umaopção já realizada, e dentro do quadro institucional de cada uma faráas suas recomendações. Estas se destinam a alterar detalhes ou parce-las do sistema de atividade humanas, visando a preservação do meioambiente sem lhes modificar os fundamentos e as linhas básicas desua estrutura.

De uma maneira geral, toda a legislação de conteúdo ambientalestá imbuída de algum sentido de política ambiental, por estimularou condicionar determinados objetivos, ainda quando dentro do qualse desenvolvam as atividades ambientais.

Portanto, por política do meio ambiente deve ser entendido o con-junto de medidas tomadas pelo governo no sentido de influir e atuarnas decisões sobre as relações do ser humano com os organismos ecom todos os demais fatores naturais e sociais que compreendem seuambiente, visando a sua preservação.

Alder Flores

Alder Flores, advogado, químico, esp. em Direito, Engenharia eGestão Ambiental, auditor Ambiental

Cartas à Redação: [email protected]

“Somente quando nada se sabea respeito da natureza é quenada se faz para preservá-la”

Conceito de PolíticaNacional do Meio

Ambiente

Tanto quanto o álcool ou qualquer outradroga, o fumo é um dos vícios de efeito devasta-dor sobre a vida do homem.

As estatísticas das instituições de saúdedaqui e de cunho internacional equivalem maisaos resultados de uma guerra. Guerra silenciosa,mortal, cara, insensata, estúpida.

As doenças ocasionadas pelo fumo matamcerca de cinco milhões de pessoas anualmenteno mundo, número que deverá alcançar cercade dez milhões em 2020, 70% das quais em paí-ses em desenvolvimento. Vale dizer que, hoje, otabagismo mata mais do que a soma das mortespor Aids, cocaína, heroína, álcool, suicídios eacidentes de trânsito. Ainda em nível mundial,as doenças causadas pelo tabagismo são respon-sáveis por perdas da ordem de 200 bilhões dedólares, todos os anos. No Brasil, esse cenáriodantesco não é diferente, em que pese algumaspesquisas indicarem sensível redução na quanti-dade de fumantes: eram 33% da população em1989; vinte anos depois, 17%. Porém, a tragédiapermanece com uma intensidade descomunal,porque o tabagismo continua a matar cerca de200 mil brasileiros por ano, 228 por hora. Emais: de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o fumo é respon-sável por aproximadamente 30% das mortespor câncer no Brasil, 90% das mortes por câncerde pulmão, 25% das mortes por doenças coro-narianas, 85% das mortes por doença pulmonare 25% das mortes das mortes por derrame cere-bral.

Por essas razões, há quem afirme, jocosa-mente, que “fumar não é um hábito, é umóbito”, enquanto outros, em tom de crítica, não

mais se surpreendem ou se espantam com apoderosa máquina de fazer lucros dos fabrican-tes de cigarros: comandam legiões de comprado-res leais e lutam com todas as armas para a pre-servação dos seus mercados. Satisfeitíssimos,orgulham-se dos ganhos impressionantes emseus balanços e da cada vez maior influênciapolítica. O único problema é que os seus melho-res clientes morrem um a um, todos os dias.

A aprovação de PLS nº 315, de 2008, naComissão de Constituição e Justiça e Cidadaniado Senado, que veda os fumódromos no País,soa como mais uma peça de importância vitalno combate a esse vício mortal. Além de ressal-tar os danos à saúde, lê-se nas justificativas doprojeto que, entre as consequências do consumode cigarro para os cofres públicos, estão os gas-tos com a Seguridade Social com o tratamentode suas vítimas; da Previdência Social com asaposentadorias precoces, derivadas de incapaci-tações e invalidez, e do Ministério da Saúde,através do Sistema Único da Saúde (SUS), comdiagnósticos, assistência laboratorial, despesascom medicamentos e internações hospitalares.

É natural que aquele PLS ainda soframudanças e aperfeiçoamentos antes de chegarao plenário do Senado, contudo sua aprovaçãorepresentará mais uma vitória na luta que oBrasil tem empreendido para reduzir, commaior ênfase e continuadamente, a mortalidadeprovocada pelo tabagismo em nosso País.

Certamente, dados os interesses em jogo, oassunto suscita polêmicas das mais variadasnaturezas, mas vedar os fumódromos constituiráum golpe fulminante no vício que mata 228 bra-sileiros por hora no Brasil.

Estatísticas de um vício mortal“O tabagismo continua a matar cerca de

200 mil brasileiros por ano, 228 por hora”

João LyraEx-deputado federal

As eleições se avizinham.Os que pleiteiam o PoderExecutivo dão publicidade àelaboração de programas degoverno. Nada mais necessário,pois a gestão pública não se dáaleatoriamente, ao sabor doacaso, do improviso diário.Salutar, portanto, evitar ovoluntarismo daqueles que ojargão político denomina decriativos e bem-intencionadosamigos de infância, de fiéiscolaboradores ou de adesistasde última hora. Governos res-ponsáveis se iniciam em diag-noses consistentes, apontandopara prioridades circunstancia-das em eixos norteadores. Emmeus arquivos, no entanto,constam exemplares de algunsdesses programas: amareleci-dos, frustrados, inúteis, nuncaconsiderados, meros criatóriosde ácaros.

No entanto, desafeito adesencantos (mesmo porque,aos educadores, o que nosmotiva é a esperança), relem-bro o que me foi dito em recen-te curso de atualização na áreada Cultura: “O desafio essen-cial de quem cria e maneja polí-ticas públicas talvez seja a ges-tão da ansiedade”. Assim, pormais apaixonados que sejam osque fazem o segmento cultural,não devem ignorar a concepçãode uma estrutura organizacio-nal, a necessidade de qualifica-ção, a definição de métodos, acompreensão da lógica quemove o poder. E “a lógica emPolítica Pública de Culturadeveria servir para estabeleceruma dinâmica igualitária derelacionamentos e oportunida-des, refletindo demandas daprópria sociedade”.

Como serão concebidosesses programas? O ponto departida será a ideologia dacompetência, com a militância,convicta de sua sapiência,ladeada por seus pares, supon-do saber, exatamente, o que opovo precisa? E assim, messiâ-nica, decidirá o que levar aopovo, como se o povo, incauto,não seja capaz de discernir oque quer? Ou reunir-se-ãoartistas e intelectuais, paralevantar um rol de sonhos edesejos, alinhados ao sabor docoração, de amores, ressenti-mentos ou desencantos, sempercepção de prioridades, semdefinição de estratégias, des-vinculados das demais açõesde governo? Ou o caminhoserá convidar uma dezena deinstituições reconhecidas porsua autoridade, e encomendarum documento bonito, refina-do, que dignifique e faça jus àmemória de nossos antepassa-dos?

Posso estar apenas conjetu-rando, movido por modelosanteriores por mim testemu-nhados; mas convém lembrarque os pressupostos básicos doprograma prenunciado peloscandidatos já existem. Estãopostos nas proposições, demo-craticamente levantadas nasdiversas conferências públicassetoriais, municipais, estaduaise nacionais realizadas. Basta,apenas, serem retomadas.Precisamos, pois, irmos alémdo marketing político ou damera reinvenção da roda.

Marcial LimaProfessor

A ética dasprioridades

“Marketingpolítico oureinvençãoda roda?”

REPRESENTANTE NACIONAL

SSÃÃOO PPAAUULLOO:: (11) 2178-8700

RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO:: (21) 3852-1588

BBRRAASSÍÍLLIIAA:: (61) 3326-3650

RREECCIIFFEE:: (81) 3446-5832

www.ftpi.com.br

Sucursais

MMAARRAAGGOOGGII – SUCURSAL COSTA DOS CORAIS END. PRAÇA BATISTA ACIOLY, Nº 43 CENTRO – FONE – 3296-2221E-MAIL: [email protected]

AARRAAPPIIRRAACCAA – SUCURSAL AGRESTE END. PRAÇA LUIZ PEREIRA LIMA, 287, 1º ANDAR, SL 09 CENTRO - FONE - 3521-4608E-MAIL: [email protected]

JORNALO JORNALOEDITORA DE JORNAIS DE ALAGOAS LTDAe-mail: [email protected] site: www.ojornal-al.com.br

Av. Gustavo Paiva, 3771 - Mangabeiras - Maceió -AL - CEP: 57037-280

OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES E NÂO REFLETEM A OPINIÃO DE O JORNAL

Diretor-ExecutivoPetronio [email protected]

Editor-GeralDeraldo [email protected]

Diretora ComercialEliane [email protected]

FFTTPPII

Coordenador Editorial - Voney [email protected]

Chefe de Reportagem - Vera Valé[email protected]

Editora de Cidades - Flávia [email protected]

Editor de Política - José Á[email protected]

Editora Nacional/Internacional - Vera [email protected]

Editor de Economia - Marco Auré[email protected]

Editor de Esportes - Victor [email protected]

Editora de Cultura - Alessandra [email protected]

Editor de Veículos - Gabriel [email protected]

Editora de Turismo - Nide [email protected]

Editor Gráfico - Alberto [email protected]

Editor de Fotografias - Marco Antô[email protected]

PABX(082) 4009-1900

FAX/REDAÇÃO(082) 4009-1950

FAX/COMERCIAL(082) 4009-1960

CLASSIFICADOS(082) 4009-1961

ATENDIMENTO AO ASSINANTE (082) 4009-1919

Vendas avulsas

Alagoas: Dias úteis - R$ 1,00 Domingos - R$ 2,00Nºs atrasados - R$ 4,00Outros estados: Dias úteis - R$ 3,00Domingos - R$ 5,00

Assinaturas em Alagoas: Semestral - R$ 185,00Anual - R$ 370,00

Assinaturas em outros estados:Anual - R$ 560,00 / Semestral - R$ 280,00

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

PolíticaAA33

Em AL, faltam juízes, promotores,delegados e defensores públicosPresidente do TJ defende necessidade de concurso público para magistratura

Odilon Rios

Repórter

Quem precisa do aparelhoestatal em Alagoas, para fazervaler os seus direitos, enfrentadificuldades que vão além deuma simples papelada mofan-do na repartição pública. E nointerior do Estado, a situaçãoainda é pior: promotores e juizessão obrigados a acumular duasou três comarcas porque nãoexiste pessoal suficiente - nemde apoio - para oferecer o servi-ço a quem paga os impostos; há

delegados que passam um únicodia da semana em uma cidade,porque correm outras duas, tam-bém por falta de outros delega-dos. A Defensoria Pública temum único defensor para as 26 ci-dades do sertão.

O JORNAL entrevistou osrepresentantes dos defensorespúblicos, promotores, juizes edelegados. Todos admitem afalta de pessoal; todos admitemque precisam abrir concursopúblico. E eles acreditam queos serviços seriam bem melho-res - garantindo até índices me-

nores de impunidade - se o qua-dro de funcionários fosse incre-mentado.

A auto crítica veio da gover-nadora Elisabeth Carvalho doNascimento, presidente do Tri-bunal de Justiça e que assumiuo comando de Alagoas por cincodias. De perto, sentiu as deficiên-cias do TJ e de toda a aparelha-gem estatal. “Precisamos de con-curso, não há outro caminho”.Há três anos, o tribunal fez con-curso para preencher 80 vagas;o “claro” (número de juizes fal-tando no Estado) ainda é de 40

pessoas. Mas, nenhum juiz tra-balha sozinho. Precisa de gentede apoio: são 50 “claros” de ser-vidores. “Oferecemos o serviçoque temos ao cidadão”, afirmoua presidente do TJ, no início dasemana, como governadora emexercício de Alagoas, sabendoque este serviço não é ideal.

Quanto mais distante da ca-pital, menos atrativo é ser juiz.Faltam magistrados em Palmeirados Índios, União dos Palmares,Colônia de Leopoldina, São Joséda Laje, Arapiraca, Santana doIpanema.

Lessa, da Adepol, diz que há delegados respondendo por três delegacias Elisabeth Carvalho: “Precisamos de concursos. Não há outro caminho”

Defensores com 3,9 processos por diaOs defensores - advogados

pagos pelo Estado para os cida-dãos - também enfrentam carên-cia de pessoal. O quê dizer dealguém que trabalha, ao mesmotempo, em 26 cidades de Alago-as? Isso existe com o único defen-sor no Sertão, um problema ex-plicado pelo defensor-geral, Edu-ardo Antônio de Campos Lopes:falta pessoal para atender a to-dos. Os números mostram o ta-manho da importância dos de-fensores: em 2008, cada um aten-deu 1.451 pessoas e ajuizou 336ações. São 3,9 processos por dia,isso se os defensores emenda-rem finais de semana e feriadose não terem férias.

Amaioria das ações é na áreamédica, para se conseguir remé-dios. Talvez o tamanho dos nú-meros da saúde pública ajude aexplicar os reflexos na defenso-ria: 94% da população alagoanasó tem um plano de saúde: oSUS. Quase todos- incluindo ointerior- buscam socorro noHospital Geral do Estado paraatendimento. E quem não con-segue nada, recorre a DefensoriaPública. Há histórias de defenso-res que montaram em carro paraentrar em hospital, com uma pes-soa doente, e evitar que ela fossemais uma a morrer na fila de es-pera. Médicos e enfermeirosnunca negaram atendimento,neste tipo de estratégia.

Apesar do aperto e dos es-cassos R$ 8,8 milhões pagos porano, pelo Governo, para custearas atividades, o rendimento dosdefensores públicos de Alagoas

é elogiado pela Associação Na-cional dos Defensores Públicos:eles estão entre os 10 mais pro-dutivos do Brasil.

“Usamos a criatividade. Pedi-mos um farmacêutico para aju-dar a separar as ações na áreade saúde, evitando que entre-mos na Justiça e consigamos osmedicamentos; dois postos dadefensoria foram instalados emduas faculdades para melhorara demanda”.

Tudo isso para driblar a des-vantagem: Alagoas precisaria de110 defensores, mas só tem 72,por lei. Na prática, eles foramtrabalhando, se aposentando,deixando as funções, mudandoo destino. Sobraram 30. Ou me-lhor: 29. Um se aposenta em al-guns meses.

NÚMEROS - São 29 defenso-res para 62 comarcas. Maceió, acapital e disparada com a maiordemanda, tem 20 deles. Sobramnove para o restante do Estado.Arapiraca fica com três; precisa-ria de 10. Assim é a lista do cober-tor curto: Penedo e Palmeira nãotêm defensores; o Litoral Norte doEstado tem deficiências. Para ten-tar cobrir os pés, procuradoresde autarquia ou advogados sãocontratados pelo Estado para su-prir a carência ou quebrar o galho.São dez à disposição. Um delesé o do Sertão.

A multiplicação de defenso-res não é tão eficiente. Eles desis-tiram de atender a ações de usu-capião ou regularização fundiária.Descobriram que muitos imóveis

precisam ser regularizados; per-ceberam também que tinham nasmãos mil ações de usucapião, por-que aceitaram, antes de desistir, re-ceber estas ações. “Não temosuma equipe de engenheiros e ar-quitetos para fazer a avaliação”.

Eles têm de escolher casosmais urgentes. Briga de vizi-nhos? Só se o caso for muitograve. Para facilitar o trabalho, háo convênio com as faculdadespara contratação de 40 estagiá-rios. Mas, ele não podem subs-tituir os defensores. E como é ín-dice de satisfação? “Fazemospesquisas com as pessoas queprocuram a defensoria: 90%delas acham o trabalham ótimo”,diz o defensor geral. “Aqui nóstemos um dos maiores escritóriosde advocacia de Alagoas”.

O que precisam? “Além demais defensores, um prédio novoe maior. Mas, isso já recebemos.O Já Mangabeiras será transferi-do ao shopping Maceió e ficare-mos com o prédio. Vamos ofere-cer uma estrutura melhor”. Oconcurso está em andamento: 24vagas estão sendo abertas. O co-bertor vai crescendo.

Só que isso implica em outroproblema: mais defensores sig-nificam mais ações judiciais, como Judiciário enfrentando dificul-dade de pessoal. Uma situaçãopara o futuro.

Assim como os delegados:mais profissionais, mais inqué-ritos remetidos a Justiça, que temmenos pessoal. Ajustes para otempo - e as instituições - resol-verem. (O.R.)

Ministério Público tem 26 “claros”Há duas semanas, as equipes

da Corregedoria Nacional doMinistério Público Estadual encer-raram os trabalhos de inspeção noMinistério Público de Alagoas.Chegaram a uma conclusão, paraum problema antigo: 26 claros depromotores no Estado. Porém,conforme disse a ProcuradoriaGeral de Justiça, não existe umapromotoria sem promotor por-que o titular responde por maisde uma promotoria.

O MPE informou que o pro-

curador-geral de Justiça, Eduar-do Tavares, compreendendo asituação dos promotores, fez comque os integrantes do MPE tra-balhassem em comarcas próxi-mas umas das outras. Um mem-bro do Ministério Público rece-be R$ 3,7 mil a mais líquido, issose acumular também a promo-toria eleitoral na cidade. Há tam-bém diárias recebidas. O adicio-nal recebido por promotor elei-toral é pago pela União.

Mas, segundo informa a Procu-

radoria Geral de Justiça, o MPEconta com 153 promotores e pro-curadores. Até o final do ano, serárealizado concurso público, o quefoi garantido pelo procurador-geral. É um pedido também dapresidente do Tribunal de Justiça:concurso para mais juizes, mastambém defensores, promotorese delegados. Para o MPE, está pre-vista a construção de um prédiodos promotores, que deve funcio-nar ao lado do fórum do Barro Du-ro. Ele deve custar R$ 3 milhões.

Delegados falam deacúmulo de serviço

E quanto aos delega-dos? Dados da Associaçãodos Delegados de Alagoas(Adepol) informam queexistem 140 profissionaisna ativa. Entre 20 e 25 des-tes estão aptos a se aposen-tar e podem fazê-lo a qual-quer momento. Não háconcurso à vista para subs-tituir estes e mais 60 cla-ros. “Há delegado respon-dendo por duas ou três de-legacias. Há acúmulo deserviço nas delegacias enão tem como dar conta doexpediente”, disse o presi-dente da Adepol, AntônioCarlos Lessa.

“Em todas as áreas deAlagoas existe dificuldadepor falta também de servi-dores. Há excesso de tra-balho e poucos policiaispara dar conta”, afirma.

SEM QUADROS - Oque prejudica as investiga-ções? A perícia, repete o de-legado. Não pela exigêncialegal, mas porque não háquadro suficiente de peri-tos e se não existe pessoalpara dar conta da deman-da, o tempo das investiga-ções estica.

“Não temos só um pro-blema de segurança públi-ca, mas temos uma série deproblemas sociais que nãosão de atribuição da polí-cia. A violência está aumen-tando porque existe a cer-teza da impunidade. Masa polícia está dando contada sua parte. Só que se aJustiça não recebe o inqué-rito ou na Justiça não seleva adiante, o marginal vaicontinuar a praticar várioscrimes”.

E se o senhor tivesseum celular roubado, iria adelegacia denunciar o ca-so? Valeria a pena? Achaque teria o celular de vol-ta? “Sempre existe espe-rança”. Por que? “É a im-portância de se registrar aocorrência. Agora, um ho-micídio tem prioridade emrelação ao roubo de um ce-lular”. (O.R.)

Contexto

EXPRESSASA Federação Alagoana de Futebol (FAF) emplacou

R$ 200 mil em emendas parlamentares no Orçamento2010.

A Ceal já convocou 60 aprovados no último concursorealizado em janeiro. Começou pelos aprovados como au-xiliar técnico – que serão testados em um curso prepató-rio.

O prefeito afastado de São Luís do Quitunde, Je-an Cordeiro (PP), ainda acredita que consegue re-verter o quadro no Tribunal Superior Eleitoral.

Os adesivos do vice-governador José Wanderley(PMDB) estão nas ruas, mas seu nome ainda não estáconfirmado como candidato este ano.

[email protected]

FRENTE DE OPOSIÇÃOEstá marcada para amanhã, a partir das 10 horas da

manhã, no hotel Colonial, Jatiúca, a reunião dos indicados pelospartidos que integram a Frente de Oposição Pró Dilma e PróRonaldo Lessa para começar os trabalhos de discussão doplano de governo do grupo político. O formato do governo dopresidente Lula será levado em consideração nos debates paraa formulação do projeto, como já disseram lideranças par-tidárias que integram a Frente. Por volta das 11h30 da manhã,os participantes da reunião devem estar à disposição da im-prensa, para perguntas.

EM BREVE

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo doComércio (Comcred) prevê abrir em 30 dias, no shoppingPátio Maceió, uma nova agência. O convênio que garantiu aexpansão da instituição financeira foi firmado por WilsonBarreto, presidente da Comcred; José Gerardo Andrade, su-perintendente do Pátio Maceió; Robson Rodas, que tambémfaz parte da superintendência; além de Verdi Barros e BiágioFaraco, integrantes da diretoria da Comcred.

SAUDÁVEL

Uma emenda aprovada no Orçamento 2010 chamouatenção: foi o valor de R$ 340 mil para ser repassado àCopamedh Assistência Médico Hospitalar – o mesmo planode saúde dos servidores da Assembleia Legislativa.

LÁ E CÁ

O governador estuda duas possibilidades para tentar bar-rar as mudanças feitas no Orçamento 2010. Ele pode recorrerao Tribunal de Justiça ou ao Supremo Tribunal Federal. Noprimeiro caso, o processo pode ser mais célere.

DISPUTA

Esquenta o clima na eleição pelo comando do biênio2010/2012 do Conselho Regional de Odontologia em Alagoas.De um lado, a chapa encabeçada por Carlos RobertoCerqueira de Meneses, o “Beto” e do outro a oposição lidera-da por Hildeberto Cordeiro Lins. Aeleição acontece na terça-feira, das 9 horas da manhã às 18 horas, no Maceió Mar Hotel.

UFAL

O Campus Sertão da Universidade Federal de Alagoal(Ufal) será inaugurado amanhã, a partir das 9 horas damanhã, em Delmiro Gouveia. Os mais de 500 alunos aprova-dos no último vestibular vão assistir aulas em uma escola. Oevento promete reunir diversos políticos.

VERDE

Abes, Braskem e Sindicato dos Jornalistas lançam naterça-feira a edição 2010 do Prêmio Octávio Brandão deJornalismo Ambiental. Onde? Em um café da manhã, a partirdas 8 horas, no Cinturão Verde, no Pontal.

DEBATE

A pedido do deputado Judson Cabral (PT), a AssembleiaLegislativa realiza amanhã, a partir das 15 horas, uma sessãoespecial para debater o projeto de lei que cria o “ProgramaEstadual de Organizações Sociais”, enviado pelo governador.O projeto tucano vem sendo alvo de acusações como a auto-rização da privatização do serviço público.

VICE

Situação interessante da disputa na chapa de federais doPSB. Todos estão fazendo as contas pelo segundo lugar. Estãolá o deputado Givaldo Carimbão, o ex-prefeito DinoApolinário, o ex-vereador Júlio Houly, o radialista ÁlvaroGuimarães e o empresário Domicio Silva.

LIBERAÇÃO

Um projeto de lei apresentado pelo deputado IsnaldoBulhões Júnior (PDT) assegura aos policiais militares e bom-beiros uma licença para que possam exercer mandatos ementidades classistas. Atualmente, a lei não permite a licençapara essas categorias.

NO PASSADO

Por mais que o governo insista na Nota Fiscal Alagoana,nem de longe ela tem o apelo social que existia nos temposdo Cidadão Nota 10 - programa de arrecadação tributariaque fez sucesso no governo Ronaldo Lessa.

Lula Castello Branco

CMYK

Corregedor Nacional de Justiça, conselheiro Gilson Dipp, determinou fechamento do Ipraj, autarquia do Judiciário baiano, por irregularidades

Morgana Richa diz que levantamento mais fiel de processos será possível

Inspeção preventiva acha 30 falhas no TJ BahiaO retorno da Correge-

doria Nacional de Justiça aoJudiciário baiano resultou naelaboração de um novo rela-tório que aponta falhas nofuncionamento da Justiçalocal. A equipe da Correge-doria visitou novamente oTribunal de Justiça da Bahiapara verificar o cumprimen-to das determinações feitaspelo Conselho Nacional deJustiça (CNJ) na primeira ins-peção no tribunal, realizadaentre os dias 15 e 17 de ou-tubro de 2008. O relatórioaponta 30 problemas no fun-cionamento do Judiciário.

Entre eles, está a falta detransparência na distribui-ção de processos, a desorga-nização nos cartórios de dis-tribuição, o atraso no anda-mento dos processos, a faltade intimação das partes e aparalisação de milhares deprocessos criminais. A Cor-regedoria Nacional de Justiçainforma que a medida adota-da no TJ Bahia deve se repe-tir em outros estados, pois ainspeção pode ter continui-dade. O relatório será enca-

minhado ao Ministério Públi-co do Estado da Bahia, aoConselho Nacional de Justiçae ao Tribunal de Contas daUnião.

Também serão remetidascópias à Receita Federal, àProcuradoria da FazendaNacional, Procurado-ria do Estado da Bahiae Procuradoria doMunicípio da Bahiapara apuração das ir-regularidades fiscais.Os problemas aponta-dos na nova visita daCorregedoria foraminformados à direçãodo TJ Bahia e respon-didos ou justificadospela Corregedoria-Geral de Justiça daBahia. De acordo como relatório, “há dezenas demilhares de petições aguar-dando juntada há váriosanos, sem qualquer controlepara que as mais antigassejam juntadas com priori-dade”. A inspeção verificouque muitos processos nãosão remetidos ao juiz e ficamaguardando reclamações dos

interessados.Muitos processos estão

paralisados há mais de cincoanos e os advogados não sãointimados. Há também mi-lhares de processos criminaisparalisados e prescritos. Nes-

se caso, a Corregedo-ria do TJ Bahia infor-mou que irá reativaros juizados especiaiscriminais e fará ummutirão para julgar earquivar os processosjá prescritos. No casodos atos infracionaispraticados por ado-lescentes, a equipe daCorregedoria do CNJconstatou também aprescrição de inúme-

ros processos. Em sua res-posta, a Corregedoria da TJBahia informou que fará oarquivamento dos atos pres-critos ou daqueles relativosàs pessoas que atingiram 18ou 21 anos.

O relatório da inspeçãopreventiva relata a falta decontrole no cumprimento demandados de segurança pe-los oficiais de justiça. De

acordo com a inspeção, nacidade de Ilhéus houve a sus-pensão do passe livre paraos oficiais de justiça, sendoque eles recebem apenas R$33 como ajuda de custo parao cumprimento de diligên-cias. Outro problema de-monstrado pela equipe daCorregedoria é a falta de con-trole na devolução dos pro-cessos. “Há notícia de pro-cessos que foram retiradosde cartório há mais de umano e não foram devolvidos”,diz o texto.

A inspeção traz uma de-monstração de todos os pro-blemas detectados no Insti-tuto Pedro Ribeiro de Admi-nistração Judiciária (Ipraj).O Corregedor Nacional deJustiça, ministro Gilson Dipp,determinou o fechamento daautarquia em agosto de 2009por irregularidades no seufuncionamento. Atualmentehá um projeto de lei em an-damento na Assembleia Le-gislativa da Bahia que regu-lamenta a forma de extinçãoe transição das funções exer-cidas pela autarquia.

Em 2009, ministro veio ao Estado 3 vezes

O ministro Gilmar Mendesfez de Alagoas um dos seus prin-cipais roteiros no período emque presidiu o Supremo TribunalFederal. No ano passado, ele es-teve aqui durante três oportuni-dades. Participou de eventos daárea jurídica, foi homenageadoe também se envolveu em polê-micas.

Na primeira visita, em abril,veio participar de um mutirãocarcerário e se envolveu em umagrande polêmica ao criticar aforma como estava sendo condu-zido o processo da OperaçãoTaturana. Meses depois, GilmarMendes concederia liminar au-torizando o retorno dos parla-mentares, que estavam afasta-

dos de seus cargos.O ministro também veio à

Alagoas em setembro para par-ticipar da abertura dos trabalhosda Semana Nacional de Concilia-ção. Nessa visita, foi homena-geado com a Medalha da Ordemdo Mérito Ministro Silvério Fer-nandes de Araújo Jorge, comen-da concedida pelo Tribunal Re-gional do Trabalho da 19ª Região.

Já em dezembro, o presiden-te do STF veio ao Estado duran-te a solenidade de encerramen-to do Programa Integrar, do Con-selho Nacional de Justiça. Eletambém foi homenageado peloTribunal de Justiça de Alagoascom a comenda desembargadorMoura Castro.

IV Jornada da Lei Maria da Penha

O CNJ vai debater amanhã,a partir das 11 horas da manhã,em seu plenário, a aplicação daLei 11.340/2006, a Lei Maria daPenha, que criou mecanismospara coibir a violência domésti-ca e familiar contra a mulher.Para medir a efetividade da lei,o CNJ elaborou um Manual deRotinas e Estruturação dos Juiza-dos Especiais que será apresen-tado nesta segunda-feira e fica-rá disponível para receber su-gestões dos juízes dos juizadosespecializados em violência do-méstica e familiar por 30 dias.Faz parte do manual uma tabe-la processual unificada que vaigarantir a uniformidade na cole-ta de informações sobre o anda-mento dos processos nos juiza-dos.

“Dessa forma, vai ser possí-vel ter um levantamento maisdetalhado e fiel sobre os proces-sos, inclusive das eventuais con-denações”, afirmou a conselhei-ra Morgana Richa, que presidea Comissão de Acesso à Justiça

e Cidadania do CNJ. Esse é otema da IV Jornada da Lei Mariada Penha que será aberta pelocorregedor Nacional de Justiça,ministro Gilson Dipp, no plená-rio do Conselho. O evento contatambém com o apoio da Se-cretaria Especial de Políticas paraas Mulheres e da Secretaria deReforma do Judiciário, doMinistério da Justiça.

LEI - Sancionada em 7 deagosto de 2006 pelo presidenteLula, a Lei 11.340/2006 introdu-ziu avanços significativos nocombate à violência contra a mu-lher. Alei aumentou o tempo deprisão dos agressores e eliminouo pagamento de cestas básicascomo forma de punição. Outramedida importante com a ediçãoda lei é o fato de que o agressorpode ser preso em flagrante outer sua prisão preventiva decre-tada. Aproteção às mulheres foiampliada nos casos de violênciafísica, psicológica, patrimonial,sexual e moral.

Gilmar Mendes visita AL na próxima 6ªPresidente do CNJ e do STF instala Casa de Justiça e Cidadania em Maceió e em outras cidades do país

Da Editoria de Política,com Agência CNJ

O presidente do ConselhoNacional de Justiça (CNJ) e doSupremo Tribunal Federal, mi-nistro Gilmar Mendes, visitarátrês regiões do país, até o iníciodo próximo mês, para instalarnovas Casas de Justiça e Cida-dania em cinco Estados. Alagoasestá no roteiro. Maceió, assimcomo Salvador (BA) e Aracaju(SE), está entre as capitais quepassam a contar, a partir da pró-xima sexta-feira, com uma uni-dade do programa, desenvolvi-do pelo CNJ, com o objetivo deaproximar a sociedade do PoderJudiciário na busca de soluçõesa questões locais, à prevenção eresolução de conflitos de inte-resse da comunidade, à promo-ção e proteção de direitos funda-mentais e ao acesso à cultura eà Justiça. As informações são daAgência CNJ de Notícias, do siteoficial do Conselho.

Já no dia 22 deste mês, será avez de Mogi Guaçu (SP) receberuma Casa de Justiça e Cidadania.E no dia 5 de abril, mais umaunidade do programa será insta-lada em Santa Catarina, que jáconta com duas Casas funcio-nando em Florianópolis e Balne-ário Camboriú. De acordo com oconselheiro Jorge Hélio, a expec-tativa é que, até o final deste ano,no mínimo 20 Casas de Justiça eCidadania estejam plenamentefuncionando em todos os esta-dos e no Distrito Federal. “Nossapreocupação é beneficiar a co-

munidade a partir da prestaçãode serviços tão importantes paraos cidadãos brasileiros”, afirmao conselheiro, que integra a coor-denação do programa.

As últimas Casas de Justiçae Cidadania inauguradas peloCNJ foram instaladas, na últimasegunda-feira, em São Luís(MA), Natal (RN) e Fortaleza(CE). Na capital cearense, a po-pulação já pode buscar atendi-mento, no Fórum TrabalhistaAutran Nunes, em diferentes ór-gãos e entidades. “Como na Jus-tiça Eleitoral, Defensoria Pública,Justiça do Trabalho, Procuradoriada Fazenda Pública, no Procone no Sistema Nacional de Empre-go”, explica o conselheiro JorgeHélio, gestor da Casa de Cidada-nia de Fortaleza.

Com as novas instalações nosestados de Alagoas, Sergipe,Bahia, São Paulo e Santa Catari-na, a quantidade de Casas deJustiça e Cidadania instaladaschegará a 15 em todo o país. Ins-tituídas pelo Conselho Nacionalde Justiça e o Supremo TribunalFederal (STF) em dezembro de2008, as casas já foram instaladasem Natal (RN), São Luís (MA),Fortaleza (CE), Teresina (PI),Montes Claros (MG), Macapá(uma pelo CNJ e outra pela Jus-tiça Federal), Florianópolis (SC),Balneário Camboriú (SC) e BoaVista (RR).

O programa é coordenadonacionalmente pelo CNJ e os tri-bunais de Justiça são responsá-veis pela coordenação das açõesno âmbito de suas jurisdições. A

ideia é criar uma rede integradade serviços destinada a promo-ver cidadania e a disseminar prá-ticas voltadas ao fortalecimentoda cultura jurídica no país.

RECOMENDAÇÃO - Noúltimo dia 21 de janeiro, o Diário

Oficial da União publicou aRecomendação 26 do CNJ esta-belecendo a instalação de Casasde Justiça e Cidadania por todosos tribunais de Justiça do país.

Com o apoio de entidadesvoluntárias - a exemplo da Asso-ciação dos Magistrados Brasi-

leiros, da Associação Nacionaldos Magistrados da Justiça doTrabalho, da Ordem dos Advo-gados do Brasil, do MinistérioPúblico, da Defensoria Públicae universidades - as Casas deJustiça e Cidadania oferecem àpopulação acesso a serviços gra-

tuitos de capacitação profissional,educação e inserção social, comotambém a informações sobre ser-viços públicos, conhecimentossobre cidadania, direito, saúde,assistência judiciária voluntáriae mecanismos para a solução deconflitos.

AA44 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Política JORNALO JORNALO

Nas visitas anterior que fez a Alagoas, ministro Gilmar Mendes participou de eventos da área jurídica, foi homenageado e se envolveu em polêmicas

No

Judiciário

da Bahia, há

processos

parados há

mais de

cinco anos

CMYK

Gurgel diz que a lei do Rio de Janeiro sobre a magistratura “desafia os princípios unitários da Constituição

ESTA SEMANA

STF vai julgar açõesrelacionadas à saúde

O plenário do Supremo Tri-bunal Federal inicia na próximaquarta-feira o julgamento dosprocessos relacionados com aaudiência pública sobre Saúderealizada em maio de 2009 noSTF. Foram seis dias de debatessobre o Sistema Único de Saúde(SUS), com a participação de 49especialistas, entre médicos, ges-tores e integrantes do Executivo,do Congresso Nacional e doJudiciário, além de representan-tes da sociedade civil.

Não será a primeira vez queo Supremo julga processos degrande repercussão nacionalcom o apoio de informa-ções a partir de au-diências públicas. As-sim foi com o julga-mento sobre a cons-titucionalidade daLei de Biossegurança(Lei 1105/05), quepermitiu a pesquisacom células-troncoembrionárias e o jul-gamento que proibiua importação de pne-us usados para re-venda no Brasil. Asinformações estão nosite oficial do STF naInternet.

DEBATE - A audiência foiconvocada pelo presidente doSTF, ministro Gilmar Mendes,para subsidiar o julgamento dediversos pedidos de suspensãode segurança, de liminares e detutelas antecipadas em tramita-ção do Supremo Tribunal Fede-ral. Segundo o ministro, “é im-portante saber como decidir es-sas questões de fornecimento demedicamentos, de determinaçãosobre vagas em UTI, fila de trans-plante”.

Em entrevista concedida à

imprensa quando da realizaçãoda audiência, Gilmar Mendesexplicou que a partir do debateos ministros poderão julgar osprocessos com mais base técni-ca sobre o setor da saúde, umavez que o entendimento do STFvai orientar outros julgados nopaís. “Quando um juiz dá umaliminar num determinado caso,ele tem aquele caso, mas isso re-flete depois em milhares decasos, e muitas vezes isso podeprovocar alguma desorganiza-ção no sistema, de modo que nós

temos que olhar issocomo um todo. E ve-ja, todos nós estamosinteressados, mem-bros do MinistérioPúblico, membros dasociedade civil e ospróprios juízes”, afir-mou o presidente doSTF.

Os processos re-lacionados à audi-ência pública da sa-úde pretendem sus-pender determina-ções judiciais queordenaram a cober-

tura do SUS para a rea-lização de cirurgias e tratamen-tos médicos no exterior, forne-cimento de medicamentos, su-plementos alimentares, órte-ses e próteses, contratação deservidores de saúde e criaçãode vagas em UTI.

São nove as ações que serãojulgadas na próxima quarta-feiracom base nas informações obti-das a partir da audiência públi-ca sobre o Sistema Único de Sa-úde: os agravos regimentais nasSuspensões de Tutela Antecipada(STA) 175, 211 e 278; nas Sus-pensões de Segurança (SS) 3724,2944, 2361, 3345, 3355 e na Sus-pensão de Liminar 47.

Recursos e Mandados de SegurançaAinda na quarta-feira, o Ple-

nário analisa o Recurso Extraor-dinário (RE) 580264, que teverepercussão geral reconhecida.O RE, interposto pelo GrupoHospitalar Conceição, de PortoAlegre, contesta decisão do Tri-bunal de Justiça do Rio Grandedo Sul que considerou não serimune à tributação por impos-tos estaduais sociedade de eco-nomia mista que atua na área deprestação de serviços de saúde.

Há também quatro Manda-dos de Segurança (MS 24924;MS 25344; MS 24984; MS 25493)que questionam decreto do pre-sidente da República que tor-nou propriedades privadas deinteresse social para fins de re-forma agrária. Está previstoainda o retorno da ADI 3096,que discute o alcance do artigo94 da Lei 10.741/03, que deter-mina a aplicação dos procedi-mentos e benefícios previstosna Lei dos Juizados Especiaispara os crimes cometidos con-tra idosos, cuja pena máximaseja menor que quatro anos. Ojulgamento desta ação foi inter-rompido com pedido de vistado ministro Ayres Britto.

Aquestão em julgamento ésaber se o dispositivo beneficiaas vítimas idosas que sofrem oscrimes, que pelo procedimentosumário da Lei 9.099/95 conse-guem ter a resolução mais brevede seus litígios, ou se o artigoquestionado atende mais aosinfratores que cometem crimescontra os idosos, que acabamsendo beneficiados com o quedispõe a Lei dos Juizados Espe-ciais.

AÇÃO PENAL - Na quin-ta-feira, volta à pauta do Su-premo um recurso contra a de-cisão do STF que conservou odesmembramento do processona Ação Penal (AP) 493, ajuiza-da pelo Ministério PúblicoFederal (MPF) contra o sena-dor Cícero Lucena (PSDB-PB).

Julga também duas extradi-ções (EXT 1170 e EXT 1146), aprimeira de um argentino, acu-sado de integrar o sistema re-pressor durante o regime mili-tar em seu país e preso para finsde extradição. A segunda é deum francês que já foi extradita-do para seu país para cumprirprisão por tráfico de drogas,

mas recorreu da decisão. Suadefesa alega que o extraditan-do é sexagenário, está doente enão é um criminoso, a defesaalegou a prescrição do crime detráfico de entorpecentes paraimpedir a extradição. Mas a tesefoi descartada pela maioria dosministros do Supremo.

Por fim, estão previstas paraserem julgadas cinco AçõesDiretas de Inconstitucionalidade(ADI). Uma delas, a ADI 2416,foi ajuizada pelo Partido dosTrabalhadores (PT) contra doDistrito Federal que autoriza avenda direta a ocupantes deáreas públicas rurais.

Outra é a ADI 2730, que con-testa lei de Santa Catarina queinstitui o Programa de Assis-tência às Pessoas Portadoras daDoença Celíaca – enfermidadeabdominal que impede a pessoade consumir produtos que con-tenham glúten. ALei 12.385/02,de autoria da Assembleia Legis-lativa, estabelece que o progra-ma deve ser implementado porintermédio das secretarias es-taduais do DesenvolvimentoSocial e da Família; da Saúde eda Educação.

PGR quer anular leido RJ sobre juízes

O procurador-geral daRepública, Roberto MonteiroGurgel, ajuizou Ação Diretade Inconstitucionalidade(ADI 4393) contra uma leido Rio de Janeiro que disci-plina a magistratura estadual(Lei 5.535/09). Gurgel enten-de que a lei estadual temvício de inconstitucionalida-de por usurpar a competên-cia do Supremo TribunalFederal de estabelecer asnormas a serem seguidaspor toda a magistratura, sejafederal ou estadual, em todoo País. Essa iniciativa foi con-ferida ao STF pelo artigo 93da Constituição, tendo, atu-almente, a regulamentaçãopela Lei Orgânica da Magis-tratura Nacional (Loman, LC35/79).

“Aedição de lei ordináriaestabelecendo regime ju-rídico-funcional específicopara a magistratura de umestado desafia os princípiosunitários estabelecidos pelaConstituição”, sustenta oprocurador-geral na ADI4393. Para ele, a AssembleiaLegislativa do Rio de Janeirousou o pretexto de discipli-nar fatos funcionais dos ma-gistrados para ingressar emmatéria típica do estatuto damagistratura.

Entre outros assuntos, alei do Rio de Janeiro falasobre o provimento inicialda carreira dos juízes, sobreos requisitos para ingressona magistratura, o quintoconstitucional, as promo-ções, remoções e permutasdos juízes, da investidurano cargo, dos auxílios aosministros, licença, férias eafastamento, entre outrostemas. A ação pede, em limi-nar, a suspensão da eficáciada Lei 5.535/09, até que omérito da ADI seja julgadopelo Supremo.

Partidos devem abrir conta até o dia 19Procedimento é diferente do que deve ser seguido por candidatos a cargos nas eleições deste ano e comitês financeirosDa Editoria de Política,com TSE

Os diretórios nacional, esta-dual ou distrital dos partidos queoptarem por arrecadar recursose aplicá-los nas campanhas elei-torais 2010 devem providenciara abertura de conta bancária es-pecífica até o próximo dia 19.Este procedimento é diferentedo que tem de ser seguido peloscandidatos e comitês financei-ros, que só podem abrir a contae arrecadar recursos após seremregistrados na Justiça Eleitoral. Oprazo está estabelecido na reso-lução de prestação de contas, pu-

blicada no último dia 4. As infor-mações estão no site oficial doTSE na internet.

Para abrir a conta, o diretóriodeve usar o CNPJ já existente, di-ferentemente dos candidatos ecomitês, cujas contas bancáriasserão vinculadas aos CNPJs queserão gerados após os seus regis-tros na Justiça Eleitoral. Os regis-tros, tanto dos candidatos quan-to dos comitês, serão requeridosà Justiça Eleitoral após as conven-ções dos partidos, que podem serrealizadas entre 10 e 30 de junho.

Aabertura de conta específi-ca é obrigatória para todos oscandidatos, inclusive os vices e

suplentes, para os comitês finan-ceiros e para os partidos que op-tarem por arrecadar recursos erealizar gastos de campanha elei-toral. De acordo com a resolução,o uso de recursos que não se ori-ginem de contas específicas im-plicam a desaprovação da pres-tação de contas. Se ficar compro-vado o abuso do poder econômi-co, o candidato terá o registrocancelado ou o diploma cassado,caso já tenha sido diplomado.

BANCOS - A resolução deprestação determina que a contabancária específica deve ser aber-ta na Caixa Econômica Federal,

no Banco do Brasil ou em outrainstituição financeira com cartei-ra comercial reconhecida peloBanco Central do Brasil.

Os bancos são obrigados aacatar, no prazo de até 3 dias, opedido de abertura de conta dequalquer comitê financeiro, par-tido político ou candidato esco-lhido em convenção, sendo proi-bido condicioná-la a depósito mí-nimo e a cobrança de taxas e/ououtras despesas de manutenção.

ARRECADAÇÃO - Para ar-recadar recursos financeiros, quedeverão transitar pela conta ban-cária específica, os diretórios na-

cionais requisitarão na páginado TSE na internet a quantida-de de números de recibos eleito-rais e, após reservar a faixa nu-mérica para uso próprio, deve-rão fornecer a numeração de re-cibos eleitorais aos seus diretó-rios regionais/distritais.

De acordo com a resolução, ospartidos são obrigados a discri-minar a origem e a destinaçãodos recursos repassados a can-didatos e a comitês financeiros,o que permite o cruzamento dedados na prestação de contas.

EXTRATO - As instituições fi-nanceiras que procederam à aber-

tura de conta bancária específicapara a campanha de 2010 terãode fornecer os extratos eletrôni-cos de todo o movimento finan-ceiro à Justiça Eleitoral, para ins-trução dos processos de presta-ção de contas dos candidatos edos comitês financeiros.

As contas de candidatos, in-clusive a vice e a suplentes, de co-mitês financeiros e de partidospolíticos deverão ser prestadas àJustiça Eleitoral até 2 de novem-bro de 2010. O candidato quedisputar o segundo turno deve-rá apresentar as contas referen-tes aos dois turnos até 30 de no-vembro deste ano.

AA55Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Política JORNALO JORNALO

DOAÇÕES DE CAMPANHA

Plenário do Supremo vai discutir processos relacionados com o que foi discutido em audiência pública sobre Saúde

Audiência,

que durou

seis dias,

foi chamada

pelo

presidente

do STF

CMYK

AA77Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Nacional JORNALO JORNALO

OAB

Reaplicação do examecustará R$ 1,3 milhãoAgência Brasil

BRASÍLIA - Os custos parareaplicar a segunda fase da provado Exame da Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB), que teriasido fraudada e por isso foi can-celada, deve ficar em torno de R$1,3 milhão. Aestimativa é da ins-tituição responsável pela organi-zação do exame, o Centro deSeleção e Promoção de Eventosda Universidade de Brasília(Cespe/UnB).

A Polícia Federal está investi-gando o suposto vazamento dequestões do exame. A irregulari-dade foi detectada durante a apli-cação da segunda fase da provaprático-profissional de direitopenal, no último dia 28, em Osasco.De acordo com a OAB, um can-didato escondia as questões emuma folha de papel encontradaem um livro de consulta.

De acordo com o contrato, oscustos relativos à reaplicação ca-beriam à instituição responsávelpelo fato que motivou a anulação.

Enquanto a investigação não éconcluída pela PF, o Cespe suge-re que os valores sejam dividi-dos igualmente entre o centro ea OAB.

AAgência Brasil procurou aassessoria de imprensa daOrdem que disse que essa deci-são ainda está “sob avaliação”.Entretanto, no anúncio da anu-lação da prova, o presidente daentidade, Ophir Cavalcante, disseque o Cespe deveria arcar com osprejuízos.

A nova prova foi marcadapara 11 de abril, mas há possibi-lidade de mudanças para quenão haja choque com as datas deoutros concursos públicos. Oanúncio deve ser feito nesta se-gunda-feira.

De acordo com nota divulga-da pelo Cespe, o órgão propõeque a reaplicação “esteja sob suainteira responsabilidade, ao con-trário do que ocorre no processoatual do exame no qual todas asfases são realizadas em parceriapelas duas instituições”.

Espírito Santo será denunciadona ONU por tortura em presídioCaso vai ser apresentado amanhã perante o Conselho de Direitos Humanos

BRASÍLIA - As organiza-ções não governamentais Co-nectas e Justiça Global e o Con-selho Estadual de Direitos Hu-manos do Espírito Santo pre-tendem apresentar nova denún-cia de tortura ocorrida este anoem um presídio de Cariacica,no Espírito Santo, ao Conselhode Direitos Humanos das Na-ções Unidas (ONU).

A denúncia será feita nestasegunda-feira, às 9h (horáriode Brasília), em sessão parale-la à reunião do conselho daONU, que vai tratar das viola-ções de direitos humanos ocor-ridas nos presídios do EspíritoSanto. O conselho está reunidodurante este mês em Genebra(Suíça).

Segundo a diretora adjuntada Justiça Global, Sandra Car-valho, a denúncia é de “um casode tortura gravíssima, flagradana presença de uma juíza”. Adiretora não informou o nomeda vítima, mas garantiu queserão apresentadas em Genebraimagens do caso.

A expectativa da diretora éque os relatores da ONU paratortura e execução primária as-sistam à apresentação de BrunoSouza, presidente do ConselhoEstadual de Direitos Humanosdo Espírito Santo; Oscar Vilhe-na, da Conectas; e Tamara Mel-lo, da Justiça Global. Tambémestarão em Genebra o secretá-rio de Justiça do estado, Ânge-lo Roncalli, e o diretor de Polí-ticas Penitenciárias do Minis-tério da Justiça, André Luiz deAlmeida e Cunha.

Em entrevista à AgênciaBrasil na quarta-feira, ÂngeloRoncalli disse que irá expor asmedidas tomadas pelo gover-

no do estado para reverter a si-tuação dos presídios. Segundoele, o governo já entregou 16novas unidades, está construin-do três novos presídios (emCariacica, Colatina e Vila Velha)e prepara a contração de maisoito obras.

Roncalli diz que, até marçodo próximo ano, o estado terácriado 10.660 novas vagas empresídios. Desse total, 3,3 milforam entregues no ano passa-do e 5,1 mil, este ano. Acriaçãode vagas é crucial para dimi-nuir a superlotação dos presí-dios e desativar unidades semestrutura para manter os presos.

Dados da própria Secretariade Justiça projetam, no entan-to, que em 2012 pode haver dé-

ficit de vagas nos presídios ca-pixabas. Segundo o governo,entram no sistema prisional,por mês, 250 novas pessoas e a-penas 50 saem. Para Roncalli, a“cultura de aprisionamento” éresponsável pela superlotação.

Roncalli acredita que é pre-ciso mudar a lei penal. “Nóssomos obrigados a receber pre-sos, tendo vaga ou não tendo.Os delegados dizem o seguin-te: ‘se a lei tipifica como crime,eu não posso deixar de pren-der’”, salientou.

O diretor do DepartamentoPenitenciário Nacional (Depen)do Ministério da Justiça, AirtonAloisio Michels, afirma queuma possível solução para oproblema da superlotação pas-

sa pela revisão da lei, e levan-ta a hipótese de que a Justiça eo Ministério Público, em geral,excedam no número de pedi-dos de prisão provisória. “Estáfaltando sensibilidade para oexcesso de prisões provisórias”,disse.

O Espírito Santo tem atual-mente cerca de 11 mil presos.Em 2002 eram menos de 3 mil.Airton Michels ressalta que ocrescimento do número de pes-soas presas não ocorreu ape-nas no estado. Segundo ele, onúmero de presos no Brasil pas-sou de 148 mil em 1995 para476 mil hoje. O Brasil é o quar-to país em população carcerá-ria, atrás dos Estados Unidos,da China e da Rússia.

Secretário de Justiça, Ângelo Roncalli também vai estar em Genebra para falar das ações do governo

Ophir Cavalcante disse que Cespe deve arcar com custos de nova prova

AA88

CMYK

HAITI

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas

(ONU), Ban Ki-moon, irá ao Haiti neste domingo para

encontrar dirigentes nacionais e pessoas que conti-

nuam desabrigadas por causa do terremoto de janei-

ro. A exemplo de milhares de outros edifícios, a sede

da ONU em Porto Príncipe desabou por causa do tre-

mor de magnitude 7,0 ocorrido em 12 de janeiro. O di-

retor local da ONU, Hedi Annabi, morreu no inciden-

te, assim como seu adjunto brasileiro.

Ban, que nesta semana se mostrou comovido duran-

te uma homenagem aos 101 funcionários da ONU

mortos no terremoto, visitará Porto Príncipe, a capi-

tal, e se reunirá com o presidente René Préval e o

primeiro-ministro Jean-Max Bellerive. Ele também vai

se encontrar com dirigentes da Minustah, força mili-

tar da ONU comandada pelo Brasil.

China, Irã e Venezuela são criticadosEntre os países criticados está

a China que, segundo o docu-mento, “aumentou os esforçospara monitorar o uso da internet,controlar o conteúdo, restringirinformações, bloquear acesso awebsites domésticos e estrangei-ros, encorajar auto-censura epunir aqueles que violam as re-gulações”.

O Departamento de Estadodiz que o governo chinês em-pregou milhares de pessoas paramonitorar as comunicações ele-trônicas e várias vezes bloqueouo acesso a sites e a ferramentasde busca na internet, além decensurar emails.

As críticas do governo ame-ricano à China não são novas.

No início do ano, comentá-rios da secretária de Estado,Hillary Clinton, de que a Chinarestringe a liberdade na internetprovocaram reclamações porparte do governo chinês, quedisse que os Estados Unidos de-veriam “parar de fazer acusa-ções sem fundamento”.

O Irã também é criticado nodocumento, especialmente de-pois das eleições de junho, emque o presidente MahmoudAhmadinejad foi reeleito sob ale-gações de fraudes. O texto cita aviolenta repressão às manifesta-ções populares que se seguiramao pleito.

Segundo o relatório, antesdas eleições e também nos pro-testos realizados em dezembro,o governo “bloqueou o acessoao Facebook, ao Twitter e a ou-tros sites de relacionamento”.

A Coreia do Norte é critica-da por “continuar a submeterseus cidadãos a controles rígi-dos em muitos aspectos de suasvidas” e por relatos de execu-ções extrajudiciais, desapareci-mentos e prisões arbitrárias.

“O governo conseguiu con-trolar virtualmente toda a infor-mação: não há imprensa inde-pendente, o acesso a internet é li-mitado a altos oficiais e outras eli-tes e a liberdade acadêmica é re-primida”, diz o documento.

No capítulo destinado àVenezuela, o relatório afirma que“autoridades do governo, in-cluindo o presidente, usaramveículos de mídia controladopelo governo para acusar pro-prietários e repórteres da mídiaprivada de fomentar campanhasde desestabilização e tentativasde golpe”.

O texto cita outras formas deagressão contra a imprensa pri-vada, como sanções administra-tivas, multas e ameaças de fe-chamento, “para prevenir ou res-ponder a qualquer crítica con-tra o governo”.

O documento também criticaCuba e diz que o governo “conti-nua a negar a seus cidadãos os di-reitos humanos básicos”.

Entre as violações listadas norelatório estão limitações à liber-dade de expressão e de impren-sa, restrições à livre associação eà liberdade religiosa e recusa emreconhecer grupos de direitoshumanos e jornalistas indepen-dentes.

EUA denunciam restrições à internetRelatório divulgado na quinta-feira aborda situação dos direitos humanos durante o ano de 2009 em 194 paísesBBC Brasil

WASHINGTON - O De-partamento de Estado ameri-cano criticou diversos paísespor restringirem a liberdadede expressão na internet em

seu relatório anual sobre direi-tos humanos, divulgado naúltima quinta-feira.

Segundo o documento,2009 foi o ano em que maispessoas ganharam maior aces-so a informação sobre direitos

humanos por meio da inter-net, telefones celulares e ou-tras tecnologias.

“Ao mesmo tempo, foi oano em que governos investi-ram mais tempo, dinheiro eatenção na busca de meios téc-

nicos e regulatórios para res-tringir a liberdade de expres-são na internet e o fluxo deinformações críticas”, diz otexto.

“E para infringir os direi-tos de privacidade daqueles

que usam essas tecnologias”,afirma o documento, que trazdados sobre a situação dos di-reitos humanos em 194 paí-ses.

Na apresentação do rela-tório, a secretária de Estado,

Hillary Clinton, disse que asnovas tecnologias “se mos-traram úteis tanto para osopressores quanto para osque lutam para expor as fa-lhas e a covardia dos opres-sores”.

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Internacional

MAL-ASSOMBRO

CMYK

Os ares de antigamente do Palácio Floriano Peixoto inspiram “visões” Nos corredores do Edifício Brêda, o ar sombrio é resultado de fatos reais No Museu Floriano Peixoto, as histórias têm personagens ilustres

Mito e fato em histórias de arrepiarO imaginário, a lenda e algumas verdades se misturam e compõem a legenda de alguns prédios antigos de Maceió

Gabriela LapaEstagiária*

Uma infinidade de históriascabe entre as quatro paredes dosprédios mais antigos de Maceió.Palco de grandes e, por vezes,turbulentos acontecimentos, elesresistem aos anos carregandoconsigo lembranças que, na linhaentre o mito e o fato, estão atéhoje na memória dos mais anti-

gos. Para os céticos, elas resultamda criatividade de quem viveutempo suficiente para pincelar arealidade. Mas, quem acreditatanto quanto respeita, tem atémedo de lembrar. São históriasde portas que batem, pianos quetocam e presenças sentidas nacalada da noite, contadas e re-contadas tantas vezes que jáfazem parte da tradição populare da identidade de cada lugar.

No Museu Palácio Flori-ano Peixoto (Mupa), na Praçados Martírios, há quem digaque, ao cair da noite, outrosvisitantes aparecem paraguardar os corredores da an-tiga residência do governa-dor. “Há uns anos, depois das18h, quando todo mundo jáestava indo embora, algunsgarçons ficaram para organi-zar a mesa que serviria para

um jantar com jornalistas”,conta Zoraide Silva, a gover-nanta da ala residencial. “Derepente eu vi uma mulhervestida de verde, sentada nosofá. Ela usava muitas jóias eum vestido rodado. Olhoupara mim e disse que não que-ria ninguém estranho aqui”,lembra Zoraide, assustada.“Eu até fiz piada. Disse quenão ficava mais sozinha à

noite por causa dos fantasmas,e no outro dia, ouvi uns baru-lhos esquisitos. Nunca maisbrinco com isso”, garantiu.

Outro episódio semelhanteaconteceu com um dos funcio-nários responsáveis pela lim-peza do museu. Rafael Soares,48 anos, dorme em um dosquartos do primeiro andar duasvezes por semana e, assim comoa colega, afirma existir um ar

diferente nos corredores doPalácio, depois que a noitechega. “No dia desse jantar, osgarçons estavam arrumando amesa do salão nobre. Eu saí porum instante e quando voltei,eles estavam recolhendo tudopara ir embora”, conta Rafael.“Perguntaram por um homemde preto que tinha vindo tocaro piano. Mas não havia nin-guém lá”, conta.

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

CidadesAA99

Thallysson Alves / EstagiárioMarco AntônioThallysson Alves / Estagiário

CMYK

Hoje gradeadas, janelas do Brêda protagonizaram cenas macabras

Depois de anos, edifício ainda é cenário de histórias arrepiantes

Vizinhos funestos do CCBI inspiram “causos”Além dos “causos” alimenta-

dos por ambientes históricos, háos que surgem em lugares poucoatrativos mas não menos inte-ressantes. No Centro de CiênciasBiológicas (CCBI) da Universi-dade Federal de Alagoas (Ufal),a funesta vizinhança já rendeumuitas histórias contadas e re-contadas pelos estudantes.

Ao redor da Praça da Facul-dade, o prédio divide espaçocom o Instituto Médico Legal(IML), cemitérios e casas funerá-rias. Célio Fernando, professorde anatomia, convive nesse am-biente há 17 anos, e conta que já

ouviu muitos estudantes divi-dindo experiências envolvendovozes e aparições pelo prédio.“A gente, que trabalha aqui,acaba se acostumando com oscadáveres e o clima pesado. Mashá estudantes que não conse-guem nem chegar perto de um.Os que são espíritas dizem queeles sentem quando são mani-pulados”, lembra o professor.

Na sala de aula, toda sortede bandejas com membros dis-secados e corpos inteiros à espe-ra dos alunos tornam o ambien-te ainda mais propício às histó-rias de mal-assombro. “No IML,

essa percepção é mais forte”,conta Célio. “Alguns funcioná-rios, espíritas, dizem sentir a pre-sença das pessoas que ficam lá”.José Cícero, que trabalha no setorde anatomia, lembra que umamulher chegou a desmaiar desusto. “Ela vivia brincando comum anel de um corpo que esta-va aqui, pendido para ficar comele. Um dia, disse que sentiu pas-sar uma mão por sua cabeça,duas vezes. Ela desmaiou, teveque ser levada daqui pelo segu-rança. E no dia seguinte, pediutransferência para o campus doTabuleiro do Martins”, conta

Cícero.Mas ele faz questão de lem-

brar que a maior parte dos rela-tos vêm mesmo embalada pelaatmosfera mórbida do prédio.Os próprios estudantes brincamentre si, imitando vozes fantas-magóricas. Mesmo assim, o dia-a-dia no CCBI é um desafio. “Namaior parte das aulas, precisogastar tempo contando históriasleves para descontrair o ambien-te”, diz o professor Célio Fer-nando. (G.L.)

*Sob a supervisão da editoria deCidades

No Teatro Deodoro, lendas antecedem a construçãoAinda no Centro da cidade,

outro prédio antigo tambémguarda histórias que oscilamentre o mistério e a imaginação. Palco de muitas encenações du-rante os últimos anos, o TeatroDeodoro tem entre suas paredeslembranças de acontecimentosque alimentam ainda mais o fol-clore assustador.

À noite, o ambiente ermo éum prato cheio para histórias,sobretudo agora com as refor-mas em fase de finalização. Alémdo ruído do vento batendo nasplantas, apenas o miar dos gatosque rondam o prédio quebra osilêncio que impera com a saídados trabalhadores. O diretor,Alexandre Holanda, lembra queas lendas em torno do teatro sur-giram bem antes da sua cons-trução. “No projeto original cons-tava a edificação de uma igreja,mas de última hora, os respon-sáveis resolveram colocar o tea-tro”, conta ele. “Esse tipo detroca, naquela época, era novida-de e até inaceitável. Por isso di-ziam que o lugar teria uma es-pécie de maldição”.

Divertindo-se com as lem-branças, Alexandre diz quenunca viu nem ouviu nada pelolugar, mas tem na memória osrelatos de muitos funcionáriosque trabalhavam até tarde naépoca de ouro do teatro. “Como tempo, isso acaba virandolenda mesmo, fazendo parte dahistória do Deodoro”, avalia odiretor.

Segundo ele, alguns episó-dios registrados no próprio tea-tro contribuem com a manu-tenção dos relatos. É o caso doincêndio que quase destruiu oprédio, em 1954, e de algumasfiguras ilustres da Casa que,como contam os funcionários,de tanto apego à ela, permane-cem em suas dependências atéhoje. “Aqui, os fantasmas têmidentidade”, brinca AlexandreHolanda. “Muita gente diz queouve ruídos de pés caminhan-do, correntes se arrastando.

Quando alguém tem coragemde averiguar, percebe que estátudo vazio”, diz.

Dentre as figuras apegadasao local, Alexandre se lembra deduas que estão nas mentes dosfuncionários que ficam de guar-da no prédio, sobretudo à noite.“Seu Cabral era um homem quegostava muito daqui, ele cuida-va de tudo, tinha as chaves”,

conta o diretor. “Quando alguémouve ou sente uma presença, jádiz logo que só pode ser seuCabral”. Linda Mascarenhas, adiva do teatro alagoano, tam-bém integra o grupo de visitan-tes noturnos. “Uma vez, um dosvigias veio lívido contar quetinha visto uma pessoa cami-nhando, e achava que era aLinda”, lembra Alexandre.

Mesmo sem nunca ter tido seme-lhante experiência, o diretor doDeodoro não desmente e nemfaz piada de quem conta o queviu. “Acho que todo grande tea-tro tem casos assim. Faz partedele”, avalia. “Além do mais, aspessoas chegam para contar oque se passou com tanto medo,passam tanta verdade... quemsabe?”, completa. (G.L)

Atmosfera nostálgica incentiva histórias no Palácio Floriano PeixotoO piano é apenas uma das

muitas peças de mobília antigaque decoram o salão do primeiroandar do Museu Palácio FlorianoPeixoto. Quadros, cristaleiras eum sofá comprido, já muitorestaurado, também resgatam oambiente de décadas passadas,quando os governadores vivi-am ali. Somado a essa atmosferanostálgica, o silêncio que toma

conta do andar contribui paracriar um clima que alimenta osrelatos assustadores. São os ou-vidos de Rafael que recebemessas experiências vividas peloscompanheiros de ofício.

Tanto os funcionários inter-nos do Museu como os vigiasnoturnos já dividiram com eleos medos e as incertezas sobre oque se passa entre aquelas pare-

des. Mas alguns, como José Se-vero de Oliveira, 82 anos, con-hecido como “seu Palmeira”,fazem pouco caso das histórias.“É coisa de trancoso, de pesca-dor”, diz ele, achando graça.

Seu Palmeira trabalha háanos no Palácio e diz que nuncaouviu nem viu nada. Mas outros,como a governanta Zoraide,tremem só de pensar em falar

do que acontece. Rafael lembraque, certa vez, viu um homem depreto sentado no antigo gabi-nete, ao lado do salão de despa-cho. Outro funcionário, que oacompanha no pernoite, algu-ma vezes, já chegou a adorme-cer no salão e, ao acordar, en-contrar o fantasma de um anti-go governador, de bigodes, a ob-servá-lo.

Em meio a tantos senti-mentos, ele conta que, quandoestá sozinho, durante os per-noites no Museu, as históriasganham mais vida. “Fica tudomuito frio, esquisito”, relata.“Segundas e sextas-feiras sãoos piores dias. Quase não con-sigo dormir”, afirma.

Para o “seu Palmeira”, re-sponsável pela restauração dos

móveis antigos, os relatos sãofruto da imaginação dos cole-gas. Muito confiante no créditodado apenas ao que está ao al-cance dos velhos olhos, ele dizque é o medo quem cria visõese barulhos estranhos. “Quandoescurece tudo aqui fica deserto.Se você sobe (as escadas) commedo, vê até o que não quer”,brinca. (G.L.)

Edifício Brêda: acontecimentos reais

Mas nem todo prédio an-tigo é envolto por lendas de-senhadas apenas na imagina-ção dos seus ocupantes. O edi-fício Brêda, no Centro deMaceió, é um dos integrantesdesse roteiro assustador quetem suas histórias contadas apartir de tragédias verdadei-ras. Inaugurado na década de50, na condição de primeiroprédio comercial do Estado, oBrêda chamava atenção detoda a nata da sociedade ala-goana. Mas com o tempo, e onúmero de andares, ele pas-sou a atrair um grupo dife-renciado de “freqüentadores”,cuja história de vida, literal-mente, acabava no terraço.

Com corredores estreitos ear sombrio, por causa das pa-redes desnudas e acinzentadas,o Brêda, depois das 18h, é ce-nário típico para os mais diver-sos filmes de terror. Poucotempo depois da inauguração,na época em que as largas ja-nelas enfeitavam andar porandar sem telas ou grades, mui-tas foram as pessoas que, semalarde, viram nelas, lá do alto,a solução para os seus proble-mas.

O advogado ArmandoLopes, que mantém umasala no edifício há mais de20 anos, conta que ninguém

percebia a movimentação dopotencial suicida, até que ocorpo era encontrado estate-lado na calçada. “Em umdos casos, o choque foi tãogrande que todo mundo noprédio ouviu o corpo baterno chão”, lembra ele. A re-petição constante dessesacontecimentos levou aoBrêda a fama de “prédio dosuicídio”.

Tal qual acontece no CCBIou no Teatro Deodoro, existemrelatos de pessoas que ouvemruídos e batidas de portas e ja-nelas. Mas a maioria não se in-timida com o passado funestodo edifício, e o ocupa, como oadvogado Armando, com bas-tante naturalidade.

A expansão imobiliária dacapital, que desviou as aten-ções do Centro para os bair-ros próximos à praia, tiroudo Brêda o posto de mais dis-putado pelos grandes profis-sionais. Mas ainda assim, afama das tragédias registra-das pelas janelas resiste atéhoje, mesmo depois que gra-des bem instaladas se encar-regaram de manter afastadosos aflitos, completando umcenário que vai perdurarainda muito tempo nas men-tes dos apaixonados pelomistério. (G.L.)

AA1100 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Cidades JORNALO JORNALO

Projeto original previa uma igreja para local do Teatro Deodoro; motivo suficiente para o mal-assombro

Thallysson Alves / Estagiário

Marco Antônio

Marco Antônio

ASSISTÊNCIA SOCIAL

CMYK

Serviço móvel melhora atuação da secretariaEntre as novidades implan-

tadas pela Semas para aprimo-rar a assistência na capital, estáo serviço de manutenção daestrutura física dos programassociais do órgão.

Agora, a Secretaria dispõede um serviço de assistênciatécnica volante, com uma equi-pe que realiza pequenos repa-ros e consertos, a fim de melho-rar as condições de trabalho eatendimento aos usuários daSecretaria com maior agilida-de.

O carro visita, diariamen-te, os programas sociais e aequipe de manutenção forma-da por eletricista, pedreiro, en-canador, ajudante de serviçosgerais e pintor, resolvem os pe-quenos problemas na infraes-trutura.

Os profissionais avaliamos principais consertos aserem feitos e iniciam o tra-balho de reparos e manuten-ção. Para o secretário munici-pal de Assistência Social,Francisco Araújo, a iniciativapioneira proporciona inúme-ros benefícios para a Semas e,consequentemente, para a po-pulação de Maceió.

“O atendimento móvel agi-liza os serviços de reparos, con-sertos e pintura dos programas,melhorando assim o ambientede trabalho e o atendimentoaos usuários da assistência so-

cial”, explicou o secretário.

CALL CENTER – Até ofinal deste mês, a Semas irá im-plantar um serviço de CallCenter através de um número

gratuito. Através do serviço, apopulação de Maceió poderádenunciar qualquer ocorrên-cia contra crianças e adolescen-tes. O serviço irá funcionar 24horas por dia. (V.C.)

Bolsa Família: benefício a 94 mil famílias

O alcance do Bolsa Família,em Maceió deve aumentar embreve. Hoje, 79 mil famílias sãobeneficiadas pelo programa dogoverno federal, recebendo men-salmente uma média de R$ 100,o que totaliza a injeção de cercade R$ 2 milhões de recursos fe-derais em assistência social.

Mas, para atender a metaMinistério do Desenvolvimento

Social e Combate, até o final desteano, o número de benefícios devecorresponder a 94 mil famílias,segundo explicou a coordena-dora do Programa Bolsa Famíliaem Maceió, Taciana VelosoO au-mento irá representar cerca de10% de toda a população deMaceió”, adiantou a responsá-vel pelo Bolsa Família na capital.(V.C.)

Cras são início da ação social em Maceió

Francisco Araújo acreditaque os Centros de Referênciade Assistência Social (Cras)são a porta de entrada das fa-mílias carentes de Maceió. “Éa partir desses Centros quetemos como garantir a assis-tência de alta complexidade eprestar um atendimento inci-sivo”.

A diretoria de ProteçãoSocial Básica da Semas, pormeio da coordenação geraldos Cras, realizou uma reu-nião com as técnicas dos oitocentros da capital.

Os 50 assistentes sociais epsicólogas que integram osCras de Maceió participaram

da reunião onde foram plane-jadas e apresentadas as prin-cipais ações a serem realiza-das durante este ano.

Cada um dos oito Cras deMaceió atende grupos de mu-lheres, crianças, adolescentese idosos com atividades espe-cíficas voltadas à cada faixaetária. Além disso, são realiza-dos cursos profissionalizantespara a comunidade.

Nos Centros, a populaçãotambém é atendida por meiodos Programas de AtençãoIntegral a Família (Paif), BolsaFamília e o Benefício de Pres-tação Continuada (BPC).(V.C.)

De portas abertas para a população Melhorar a vida das famílias carentes através de estudos, projetos e análises de perfil é a meta do municípioValdete Calheiros

Repórter

Um mapa da vulnerabilida-de em Maceió para direcionar, deforma pontual, as ações da assis-tência social. Um trabalho mi-nucioso, feito em parceria entreo município e a UniversidadeFederal de Alagoas (Ufal) quetem como meta estabelecer uma

situação de gestão plena em as-sistência social na capital alagoa-na até o final deste ano.

O trabalho desenvolvido peloNúcleo Temático da AssistênciaSocial (Nutas) da Ufal e os Cen-tros de Referência de AssistênciaSocial (Cras) da Secretaria Muni-cipal de Assistência Social (Se-mas) deve ficar pronto em junho,de acordo com o secretário mu-

nicipal de Assistência Social,Francisco Araújo. “AssistênciaSocial não é a mesma coisa queassistencialismo. As ações daSemas são desenvolvidas deforma científica e somadas, porexemplo, às ações das áreas desaúde e educação. E o prefeitoCícero Almeida sabe da impor-tância de uma política social dequalidade. Ele conhece isso na

pele, já que é uma pessoa queveio de uma família bastante hu-milde e está envolvido com asquestões sociais.

Francisco Araújo disse que acapacidade de atendimento daprefeitura de Maceió, através daSemas, é do tamanho da popu-lação da capital. “Basta apenassermos provocados para assis-tirmos a rede de famílias e os in-

divíduos em situação de vulne-rabilidade”, garantiu.

O secretário municipalfalou sobre a importância dapesquisa que irá traçar o per-fil social de Maceió. Ele disseque os programas sociais exis-tem e funcionam muito bemem Maceió. “A pesquisa dediagnóstico social de formaampla, nos permitirá enfren-

tar as questões sociais e pro-porcionar às famílias quevivem em estado de vulnera-bilidade social condições devida digna, de forma particu-lar. Ao concluir a pesquisa ede posse do mapeamento so-cial, teremos condições de to-marmos um rumo diferentefrente às questões sociais deMaceió”, adiantou.

AA1111Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Cidades JORNALO JORNALO

Secretário Francisco Araújo garante que capacidade de atendimento da Semas é do tamanho da população

Thallysson Alves / Estagiário

CMYK

AA1122 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

JORNALO JORNALO

CMYK

AA1133Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

JORNALO JORNALO

CMYK

Além da beleza, a lagoa Manguaba é fonte de sobrevivência para centenas de pescadores no Pilar Moradores que vivem no entorno da lagoa sofrem com a poluição e a qualidade da água cheia de lixo

Gustavo Carvalho: “Passo para desenvolvimento”

Atualmente, o local onde os pescadores colocam os peixes para secar está abandonado: sem produto

Toda parte baixa da cidade será contemplada no projeto de saneamento: melhor qualidade de vida

Canais que cortam a cidade levam lixo para lagoa Manguaba

Aleluia: verba para início da obra já está garantida

“Todo tipo de lixo desce pelos canais”O presidente da Colônia Z-

8, Josué Félix da Silva, só acre-dita que o sonho se tornou rea-lidade quando as obras de sa-neamento estiverem concluídase, com isso, os cerca de 10 canaisexistentes no Pilar, que desa-guam na lagoa, desapareçam.

“O que a gente vê diaria-mente é um monte de lixo des-cendo pelas galerias dos canais

até a lagoa. Olha, tem de tudo:plástico, lata de refrigerante,pneu, animal morto, fezes, atélixo hospitalar. Dia desses, vi-ram resto de parto, caroço, se-ringa, tudo por trás da galeria”,denunciou Josué.

Outro indício de poluiçãolagunar fica por conta da pro-dução de peixes da região. A“salgadeira” – local onde os pes-

cadores limpam, secam e arma-zenam o pescado - está aparen-temente abandonada. No local,não há pescadores e sim fezesde animais e muita folhagemespalhada por todos os lados.

“O peixe anda muito escas-so. No verão de 2009, houveaproximadamente 20 mil ba-gres. Agora, não deu nem meioquilo”, contou Josué.

Sonho é acalentadodesde ano de 2005

“Desde 2005, estamos espe-rando isso. Quando acontecerserá um sonho realizado. Vaimudar tudo. Mas mudar pra me-lhor, e isso é muito bom. O quea gente vê hoje são crianças doen-tes devido à poluição. E temmuita criança com verminose ebarriga grande. É muita doençaprovocada por estes esgotos, quecorrem pelos canais e terminamchegando na nossa lagoa”, con-tou o presidente da Colônia Z-8,Josué Félix da Silva.

O antigo sonho se transfor-mará em realidade graças a umaemenda no Orçamento da União- de 2005 e no valor de R$ 2 mi-lhões - de autoria do então depu-tado federal João Lyra.

O engenheiro Marco Aleluiaressaltou que a expectativa é deque esta primeira etapa estejaconcluída em seis meses. “Vamosacabar com as fossas sépticas einstalar um sistema de esgota-mento sanitário”, comemora.

Para isso, o primeiro passo aser dado, segundo Marco Ale-luia, é a construção de uma Es-tação de Tratamento, que ficarápróxima à orla lagunar. Em se-guida, será a vez do lançamen-to das redes de coleta de esgoto.

GANHO NA SAÚDE - Odiretor técnico do Instituto doMeio Ambiente (IMA), GustavoCarvalho, confirmou que a im-plantação de uma rede de sanea-mento básico é um grande passopara o desenvolvimento de ummunicípio.

“Saneamento básico é igual aesgotamento sanitário, abasteci-mento de água e drenagem ur-bana. Existe um bordão entre ostécnicos da área, de que o servi-ço público de saúde lucra, poishá uma redução de investimen-to de R$ 4 a R$ 5, por cidadão,para as localidades saneadas”,contou Carvalho.

Com o saneamento básico,há uma considerável reduçãonas doenças de veiculação hídri-cas, como cólera, verminose, es-quistossomose, hepatite, febretifóide e muitas outras. “É claroque a qualidade dá água na La-goa Manguaba melhorarámuito. Porém, é preciso que osmunicípios que cortam o RioParaíba e desaguam na lagoa –como Atalaia, Cajueiro, Capelae Paulo Jacinto - também invis-tam em saneamento”, disse odiretor técnico do IMA.

De acordo com ele, o percen-tual de saneamento de Alagoasé de apenas 17%. O de Maceiófica em torno de 27%, mas a pers-pectiva é de que, a médio prazo,por conta das obras que estãosendo realizadas em alguns bair-ros da capital, suba para aproxi-madamente 40%.

Emenda de JL garantiu verba inicial

Uma emenda no Orça-mento da União, com recur-sos da Fundação Nacionalde Saúde (Funasa), em 2005,de autoria do ex-deputadofederal João Lyra, está pos-sibilitando a realização deum sonho para os mora-dores do Pilar: oinício das obras desaneamento básicoda cidade banhadapelas águas da La-goa Manguaba, cujaassinatura para iní-cio dos trabalhosserá feita na próxi-ma terça-feira, du-rante solenidadeem comemoraçãoaos 138 anos deEmancipação Polí-tica do município.

Para o ex-de-putado federal João Lyra,que estará presente à assi-natura, o momento é de fe-licidade e realização. “A

minha intenção é fazer obem e ver o nosso trabalhoser concretizado através deações e obras que beneficiama população, especialmentequando sabemos que uma

obra como essa vaibeneficiar e melho-rar a qualidade devida do cidadão pi-larense, além deproteger o meioambiente”, come-morou João Lyra.

O ex-deputadofederal disse aindaque pretende con-tribuir para a con-clusão de toda aobra de saneamen-to básico. “Por orasão R$ 2 milhões.

A obra toda custa emtorno de R$ 10 milhões, queeu pretendo ajudar. É moti-vo de muita satisfação ver onosso trabalho dando resul-tados”, concluiu João Lyra.

Saneamento mudará cidade do PilarPrestes a ter obras para projeto de esgotamento sanitário iniciadas, comunidade anseia pelas mudanças

Da Editoria de Cidades

O que muda em uma cida-de depois da implantação de sa-neamento básico? “Muda tudo”,respondem em uníssono técni-cos e especialistas da área. En-tão, partindo dessa premissa, a

vida dos 32 mil habitantes domunicípio do Pilar, mudarádrasticamente daqui a 30 dias.E o que é fundamental: muda-rá para melhor, pois as pessoasganharão qualidade de vidaatravés da instalação de umarede de saneamento básico.

Tudo começará na próximaterça-feira, dia em que a cidadecomemora 138 anos de Eman-cipação Política. O prefeito OzielBarros aproveitará o glamourda data para oficializar o iníciode uma nova era: será anuncia-do que, a partir de agora, os pi-

larenses terão direito a sanea-mento básico. A ordem de ser-viço autorizando a obra será as-sinada neste dia e a previsão éde que os serviços comecemdentro de um mês.

O diretor do departamentode Engenharia da Secretaria

Municipal de Infraestrutura dePilar, Marco Aleluia, explicouque o investimento total paradeixar toda cidade saneada é deR$ 10 milhões. No entanto, osserviços serão divididos em eta-pas. Nesta primeira, serão con-templados os bairros e as co-

munidades conhecidos como“Pilar Baixa”, que são justamen-te as localidades situadas próxi-mas a Lagoa Manguaba, habi-tada basicamente por pescado-res e marisqueiras. A estimati-va é de que 4 mil pessoas sejambeneficiadas.

AA1144 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Cidades JORNALO JORNALO

“Minha intenção é

fazer o bem ever nosso

trabalho ser concretizado”

Fotos: Marco Antônio

CMYK

Lula Castello Branco

Terreno está sendo preparado abrigar institutoCom recursos próprios, o

vereador Luiz Pedro comprouo terreno e mandou derrubaralgumas pequenas casas paralimpar toda a área e prepará-la para receber as obras doinstituto. No local, que mede35 metros de frente por 100de fundos, será construídoum dos maiores projetos como objetivo de afastar criançase adolescentes das drogas e,para os casos de usuários,oferecer-lhe possibilidade deressocialização.

No instituto, vai funcionarum espaço para promover acidadania para 1.000 criançase adolescentes, com educa-ção, esporte, cultura e lazer;resgaste e ressocialização deusuários de drogas; implanta-ção do projeto patrulheirosmirins (escoteiros) e haveráainda cursos profissionalizan-tes. “Assim, além de afastaresses jovens das drogas, elesserão cidadãos e terão condi-

ções de escolher uma profis-são, através dos cursos ofere-cidos no instituto”, explicou overeador Luiz Pedro.

Na área física, o projetoprevê a construção de um gi-násio de esportes coberto,salas para aulas de reforço es-colar; piscina para a prática

natação esportiva e para lazer;consultório médico e odonto-lógico e uma área de lazerpara a comunidade nos finsde semana. “Este projeto tam-bém passa pela necessidadeda participação da comuni-dade. Por isso, os moradoresda região serão convidados a

participar desta iniciativa”,disse Luiz Pedro.

Para ter acesso ao institu-to, basta morar no bairro eestar devidamente matricula-do na rede de ensino. “Os me-ninos e meninas cadastradosneste projeto precisam estarna escola. Esta é a senha parater acesso às dependências ea todas as ações desenvolvi-das no instituto”, explicouLuiz Pedro.

A moradora Miriam daSilva Santos, de 77 anos, estásatisfeita com o empreendi-mento social. “Nas conversaque tive com o Luizinho [ve-reador Luiz Pedro] disse a eleque não se preocupasse comi-go. Minha casa vai ser derru-bada para dar lugar a este pro-jeto. O importante nisso tudoé que nossas crianças tenhamum lugar seguro onde possamestudar e desenvolver açõesde cidadania bem longe dasdrogas”, disse a moradora.

Próximo conjunto está com projeto adiantadoO próximo empreendi-

mento social do vereador LuizPedro na área de habitação é oConjunto Residencial LuizPedro VII. O terreno já foi com-prado e fica nas proximidadesdo Aeroporto InternacionalZumbi dos Palmares.

Segundo o vereador, o con-junto terá 1.200 casas, com áreaconstruída medindo 5x10m e

terreno de 6x15m. No residen-cial, também terá um centro detreinamento com um campo defutebol nas medidas oficiais. Overeador também vai construirneste residencial uma igreja ca-tólica e outra evangélica. O con-junto terá ainda uma materni-dade e cinco praças. “A cadaconjunto que construo juntocom o povo, vamos trazendo

novidades”, afirmou o verea-dor.

O próximo passo do proje-to do vereador Luiz Pedro éinteriorizar suas ações. Ou seja,o vereador pretende construirconjuntos habitacionais nosmunicípios alagoanos. O pri-meiro a receber um residencialserá Paulo Jacinto, terra nataldo vereador. “Tenho uma gran-

de estima pelo povo de PauloJacinto, cidade onde nasci. Damesma forma que tenho pelosmeus vizinhos do Vergel doLago, onde moro desde que saíde minha terra natal. E emgeral, pelo povo de Maceió,principalmente aquelas pes-soas que precisam de um lugardigno para morar”, afirmou overeador Luiz Pedro.

Um construtor de casas populares

Em Maceió, o vereadorLuiz Pedro é reconhecido pelagrande quantidade de casasque construiu para as pessoascarentes. Em seis conjuntos re-sidenciais, foram construídas5.010 unidades. Segundo cál-culos dele, pelo menos 59 milpessoas moram nos conjuntos.

Sempre em regime de mu-tirão, as unidades foram cons-truídas e entregues aos mora-dores. “Enquanto alguns polí-ticos juntam dinheiro paracomprar votos, eu junto di-nheiro para comprar terrenose construir casas para as pes-soas que precisam de um lugardigno, limpo e seguro paramora”, disse o vereador.

Ao todo, são seis conjun-tos residenciais construídos emregime de mutirão. Ou seja, ospróprios moradores participa-ram da construção de suascasas. Cada família cadastra-das participou de dois dias detrabalho durante as obras. Aparticipação foi de acordo como que cada um sabia fazer.“Quem disse que não tinha ne-nhuma intimidade com a cons-trução civil, trabalhou carre-gando tijolos e ajudando pe-dreiros, carpinteiros e pinto-res”, comentou o vereador. “Apessoa deve ter o entendimen-

to de que deve dar valor aoque está recebendo e isso épossível graças à participaçãode cada uma delas na constru-ção dos conjuntos”, explicouo vereador Luiz Pedro.

O projeto começou em1994, quando foi construído oConjunto Luiz Pedro I, na Chãde Jaqueira. Àquela época, overeador estava dando inícioa um projeto que cresceria e setornaria na maior iniciativapara se reduzir o déficit habi-tacional em Alagoas. “No pro-grama ´Minha Casa, MinhaVida´, as pessoas pagam pelascasas. No nosso projeto, aspessoas trabalham na constru-ção de suas casas, mas nãopagam um centavo”, disse overeador.

No Conjunto Luiz Pedro I,também foram construídosuma igreja a sede do InstitutoLuiz Pedro, onde há um campode futebol e uma quadra po-liesportiva para a comunida-de. “Enquanto o menino estácorrendo atrás de uma bola,numa pelada, racha ou numacompetição organizada, ele nãoterá tempo para pensar em dro-gas. Essa é a nossa principal sa-tisfação”, afirmou. No Instituto,são atendidas todos os dias 300pessoas.

Instituto vai acolher meninos e meninasProjeto do vereador Luiz Pedro pretende dar cidadania, esporte e lazer para crianças e adolescentes do VergelDa editoria de Cidades

Nos próximos meses, seráinaugurado em Maceió um espa-ço para crianças e adolescentes,no Vergel do Lago. O InstitutoOzório Pereira da Silva é um pro-jeto social do vereador Luiz Pedroda Silva e vai atender a 1.000 me-ninos e meninas. Quando esti-ver em pleno funcionamento, oinstituto servirá como referênciapara crianças e adolescentes quemoram nas imediações doDique-Estrada, onde a ação detraficantes tem acabado com asperspectivas de vida de muitosmeninos e meninas.

O objetivo principal do pro-jeto é oferecer a estes jovenscondições de cidadania e afastá-los do assédio das drogas.“Cresci neste bairro [Vergel] ehoje vejo filhos de amigos meusenvolvidos com as drogas, de-sestruturando famílias que euvi crescer. Isso me deixa muitotriste, mas por outro lado, meencorajou a fazer algo mais sis-temático em benefício destascrianças. Com este projeto,estou fazendo a minha partepara que esse mal das drogasnão atinja outras famílias”,disse o vereador Luiz PedroEstrategicamente, o institutofica cravado no meio do proble-ma. Neste momento, o projetoestá na fase da terraplenagemdo terreno onde será construí-do o espaço da cidadania. Oinstituto fica entre a Rua Cam-po Verde e Travessa Bom Su-cesso, numa área que liga asduas artérias. No local, mora-

dores informaram que aqueletrecho da rua estava sendo cha-mada de “fazenda da nóia”,devido à incidência de trafican-tes e usuários de drogas nolocal. Hoje, só alguns poucosmoradores e operários traba-lhando na terraplenagem sãovistos no local. “Com esse pro-jeto, vou realizar o sonho decentenas de mães que queremcriar seus filhos decentemen-te”, afirmou o vereador.

O objetivo maior do projetoé evitar que meninos e meninascom idades entre 13 e 18 anossejam recrutados pelos trafican-tes, quer seja para atuar no trá-fico de drogas ou para usá-las.“Sei que desta forma não vouacabar com o tráfico em Maceió.Esse mal está assolando as famí-lias, mas é preciso que cada pes-soa preocupada com o proble-ma faça a sua parte no proces-so. Eu estou fazendo a minha.Ficarei muito satisfeito quandoo instituto estiver funcionandoporque, assim, os meninos e me-ninas matriculados no projetoficarão longe das drogas e doassédio dos traficantes”, afir-mou o vereador.

Os moradores estavam as-sustados com a grande quanti-dade de traficantes e usuáriosde drogas que freqüentavam aárea. “Só o fato de acabar comessa farra dos traficantes nesteterreno já nos deixa bem maissossegados”, disse o moradorJosé Sebastião dos Santos. Maso projeto não visa apenas aca-bar com a “farra” dos trafican-tes e usuários.

AA1155Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Cidades JORNALO JORNALO

Vereador Luiz Pedro disse que vai realizar o sonho de centenas de mães

Dona Miriam disse que o projeto é “uma bênção para a comunidade”

“Luiz Pedro I” deu certo na Chã de Jaqueira e originou outro cinco conjuntos

-- CCOONNJJUUNNTTOO LLUUIIZZ PPEEDDRROO II- Fica na Chã de Jaqueira- Tem 1.200 casas- Tem um colégio para 1.500 alunos- Posto médico- Dois poços artesianos- Associação de moradores- Três ônibus a serviço da comunidade- Instituto- Ginásio coberto e campo de futebol gra-mado e iluminado

CCOONNJJUUNNTTOO LLUUIIZZ PPEEDDRROO IIII- Fica no bairro do Clima Bom- Tem 720 casas- Tem um colégio para 1.500 alunos- Posto médico- Associação de moradores- Mercado público (em projeto)- Poço artesiano

CCOONNJJUUNNTTOO LLUUIIZZ PPEEDDRROO IIIIII- Fica no Benedito Bentes- Tem 2.000 casas- Tem um colégio para 1.500 alunos- Posto médico (em projeto)- Associação de moradores- Quadra poliesportiva- Dois campos de futebol- Centro comercial- Fábrica de blocos- Balneário com área para shows- Igrejas- Poços artesianos

CCOONNJJUUNNTTOO LLUUIIZZ PPEEDDRROO IIVV- Fica no Gama Lins- Tem 240 casas- Tem um colégio para 1.500 alunos- Centro social (em projeto)- Associação de moradores

CCOONNJJUUNNTTOO LLUUIIZZ PPEEDDRROO VV-Fica na Chã de Jaqueira- Tem 250 casas- Quadra de esportes- Praças- Poço artesiano- Pavimentação e infraestrutura- segurança

CCOONNJJUUNNTTOO LLUUIIZZ PPEEDDRROO VVII- Fica no Sítio São Jorge- Tem 600 casas- Associação comunitária- Tem um colégio para 1.500 alunos- Posto médico (em projeto)- Área de lazer (em projeto)- Pavimentação e infraestrutura

Conjuntos residenciais construídos pelovereador Luiz Pedro da Silva em Maceió

No Vergel do Lago, oterreno está sendopreparado para receber o instituto

O perigo por trás da belezaCriar animais silvestres faz parte da cultura brasileira, mas muita gente desconhece os riscos de tirá-los do habitatLáyra Santa RosaRepórter

A beleza intensa, as coresfortes das penas, o canto quechama atenção e a sensaçãode proximidade com a natu-reza. Estes são alguns dosmotivos que fazem com que

inúmeras pessoas se interes-sem por criar pássaros. Sóque, por trás de todo esse en-cantamento, se esconde umproblema grave: as zoonoses,doenças altamente contagio-sas que podem atingir ohomem e, em casos mais ex-tremos, levar até a morte.

Apesar de ser crime am-biental, é comum e já fazparte da cultura do brasilei-ro criar pássaros silvestres.Segundo dados do Centro deTriagem de Animais Silves-tres (Cetas), - uma espécie dehospital de bichos - doInstituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos RecursosRenováveis (Ibama), apenasem 2009 foram encaminha-dos para tratamento 4.880animais, sendo que 70% des-ses, são pássaros das mais va-riadas espécies apreendidasem Feiras Livres, resgates ouentrega voluntária.

Um dado ainda maispreocupante é que a maio-ria desses bichos chegamcom características de maustratos e precisando de trata-mento. “Quase todas as aveschegam com as asas quebra-das, fome, sede e alto graude estresse que faz com que

a imunidade do bicho baixee apareçam algumas doen-ças. Eles chegam aqui e têmque ser vermifugados e des-parasitados. É a nossa ten-tativa de evitar que fiquemdoentes”, contou o médicoveterinário do Cetas, MariusBelluci.

CMYK

Muitos pássaros não podem voltar à natureza por estarem domesticados Outros têm a saúde debilitada e ficam sob cuidados veterinários Animais silvestres apreendidos chegam ao Ibama em situação de risco

Mário Daniel: animais chegam com sinais de maus-tratos ao Ibama

Marius Belucci diz que natureza e imunidade dos pássaros são frágeis

Fotos: Lula Castello Branco

Pesquisa faz alerta para contágio de zoonosesAs inúmeras doenças que

podem ser transmitidas pelasaves silvestres viraram tema deum estudo feito pelo professorIsaac Albuquerque e pela alunaLuciana Medeiros, do curso deMedicina Veterinária do CentroUniversitário Cesmac. A pes-quisa, que foi divulgada recen-temente, alerta para o risco docontágio das zoonoses quepodem ser transmitidas aosseres humanos quando inseri-das de forma irregular no am-biente doméstico.

Durante alguns meses, pro-fessor e aluna fizeram um le-vantamento sobre o estado clí-nico das aves que foramapreendias no comércio ilegal.“A idéia do estudo foi analisara situação das aves, tentar de-tectar quais doenças elas tra-

ziam e, após isso, divulgar paraas pessoas terem conhecimen-to do risco que correm. Talvezassim, o interesse por esses ani-mais diminuam”, disse o pro-fessor Isaac Albuquerque.

De acordo com o médicoveterinário, as situações ad-versas desde a captura, trans-porte e manejo desses animaissão as principais causas parao desenvolvimento das zoo-noses. Foi durante a pesquisaque eles descobriram que amaioria das aves silvestreschega ao Cetas com algumtipo de sintomas inespecífi-cos e com patologias de fáciltransmissão para o ser huma-no. Esse contágio que podeser feito por ingestão, inala-ção, e até mesmo transmiti-dos por mosquitos. (L.S.R.)

Aves vivem em situação de riscoNa realização dos exames

clínicos para a pesquisa, foidescoberto que 87% das avesque deram entrada no Ibamaapresentaram comporta-mento estressado por causadas condições de transportee falta de alimentação ade-quada, enquanto 5% delasestavam apáticas. Conside-rando o estado nutricionaldas aves, 6% estavam caqué-ticas, 38% magras, e 25% re-gistraram pouca perda depeso. Cerca de 40% estavamdesidratadas.

Ainda no levantamento,17% das aves apresentarampenas danificadas e 12% delastiveram suas penas mutila-das ou arrancadas – o que im-pediu o retorno imediato ànatureza, já que os animaisperderam sua capacidade na-tural de voar. Foi verificadoferimento nos bicos de 37%delas. Cerca de 5% dos ani-mais apreendidos chegarammortos no Cetas, enquanto8% deles morreram duranteo processo de reabilitação.Mas, a maioria 81%, depoisde receber tratamento ade-quado foi reintroduzida nanatureza.

“As pessoas desconhecemo risco que estão correndomantendo uma ave silvestreem casa. Esses animais, namaioria das vezes, escondemsintomas de doenças que pas-sam despercebidos pelohomem e quando o ser hu-mano se dá conta, já está con-taminado”, falou IsaacAlbuquerque. “As doençassão as mais diversificadas. Asmais comuns são as doençasrespiratórias ou dermatoló-gicas, sem falar das infecções.O problema é que muitas

vezes o dono não associa acontaminação depois do con-tato com o animal”.

O professor do Cesmacalerta ainda, para a questãodas limpezas de gaiolas quea maioria das pessoas acre-dita que estão sendo bem fei-tas. “A limpeza nunca será to-talmente perfeita.Noventa enove por cento das pessoaslimpam as bandejas apenasduas vezes por semana, tro-cam o jornal, a água, mas e osresíduos que ficam acumula-dos nas gaiolas. Isso acabaproliferando outras doençase ninguém está livre de umacontaminação”, explicou.

Entre os animais preferi-dos pelos criadores ilegaisestão os papagaios, galo decampina, sanhaço, saíra setecores, papativa, sábia laranjei-ro, papacapim, bicudo, pin-tor-verdadeiro, pintassilgo-do-nordeste e azulão. Dessasespécies, pelo menos três,fazem parte da Lista Ver-melha da União Internacionalpara a Conservação da Natu-reza e dos Recursos Naturais(IUCN) das espécies ameaça-

das, também conhecida comoLista Vermelha da IUCN.

“A situação é bem delica-da desses bichos. Durante apesquisa encontramos as avesconhecidas como Bicudo,Pintassilgo-do-nordeste ePintor-verdadeiro. São espé-cies que não encontramosmais em liberdade nas matase que estão sendo comercia-lizadas ilegalmente nas fei-ras livres de Maceió”, afir-mou Issac Albuquerque.

Para o médico veterinário,falta consiência ambiental naspessoas que criam animaisem cativeiro irregular. “Essasaves além de colocar em riscoa saúde do homem, ainda vãoacabar sumido da natureza. Ohomem faz um mal dupla-mente capturando esses ani-mais. Falta consciência am-biental nas pessoas”, disse.“O melhor a se fazer no casode quem gosta de aves silves-tres é plantar árvores frutífe-ras em casa. Sem dúvida,esses animais vão chegar na-turalmente e, livres dificil-mente vão contrair doenças”.(L.S.R.)

Tráfico de animaisexiste em todo o País

De acordo com Isaac Albu-querque, existem vários tiposde traficantes em atuação noBrasil, entre os mais perigososestão aqueles que são respon-sáveis pela captura dos bichosna natureza, passam para osatravessadores, que atuamcomo ponte entre os caçadorese o mercado. “Esses formamuma verdadeira rede de comér-cio ilegal que vende os animaisbrasileiros não penas no mer-cado interno como no externo,sobretudo em países da Amé-rica do Norte e da Europa. Mas,há também os leigos que pe-gam os animais em seus habi-tats naturais e revende em fei-ras livres”, explica.

O médico veterinário afir-ma ainda, que o país perde eco-nomicamente com o tráfico ecom a destruição de seus re-cursos naturais. “Há uma esti-mativa de que o tráfico de ani-mais silvestres movimenteanualmente no mundo até US$20 bilhões. E a rica biodiversi-dade brasileira faz do país umdos principais focos dessa prá-tica ilegal que precisa ser cadavez mais combatida pelos ór-gãos responsáveis”, completa.

Doenças podem ser fatais para o homem

Com a imunidade baixa, osbichos acabam desenvolvendodoenças que jamais os atingi-riam se tivessem ficado nasmatas. Muito menos atingindoo homem. “A natureza dos pás-saros é frágil e com essa mudan-ça de ambiente e a forma de cui-dados inadequadas no cativeiroeles acabam com resistênciabaixa. Não é comum todas asaves terem zoonoses, mas asdoenças que podem ser desen-volvidas pode fazer o homemchegar a morte”, alertou MariusBelucci. “O problema é que essasdoenças transmitidas pelas avesnão são de conhecimento detodos e geralmente têm sinto-mas similares a outras doençasmais comuns. Quando são des-cobertas, às vezes, já não têmmais cura, como é o caso da psi-tacose que é uma doença infec-ciosa, resistente ao antibióticoconvencional e parece com umagripe ou pneumonia”.

Para o chefe do Setor deFauna do Ibama e do Cetas,Mário Daniel Moraes, falta co-nhecimento nas pessoas sobre

as zoonoses. “As pessoas nãotem idéia do que podem levarpara suas casas. É preciso que ohomem aprenda que bicho temque ser tratado como bicho, queos animais silvestres têm queficar na mata. Só que a nossacultura é diferente”, afirmou.

Amaioria desses animais le-vados para o Cetas são triadose podem ser liberados para sol-tura. No ano passado, 76% dosbichos apreendidos foram sol-tos, 18% morreram, 5% ficaramno Cetas e 6% foram encami-nhado para a doação. “Esses ani-mais que ficaram não tinha con-dição de serem introduzidos emseu habitat ou por estarem total-mente domesticados ou porterem lesões graves”, contouMário Daniel. “O nosso trabalhoé para que esses bichos possamser introduzidos em seus habi-tats, mas temos casos graves in-clusive de amputações que sesoltarmos eles podem acabarmortos. O que fazemos é tentara reprodução em cativeiro paraque os filhotes possam ganhar aliberdade”. (L.S.R.)

Apreensões acontecem em feiras livres

As feiras livres de Maceiósão hoje os principais pontos detráfico de animais silvestres.Cerca de 90% das apreensõesrealizadas pelo Batalhão dePolícia Ambiental (BPA) ocor-reram nos bairros da Levada,do Graciliano Ramos, doJacintinho, além dos de PontaGrossa, Pajuçara, Bebedouro eBenedito Bentes. “Trabalhamoscom isso quase todos os dias.Basta passar pelas feiras livresque encontramos animais sil-vestres sendo vendidos. Esseano, em apenas um dia, apreen-demos cerca de 583 aves na Chãda Jaqueira, que vieram deCaruaru (PE) para serem nego-ciadas em Alagoas”, contou ocomandante do Batalhão dePolícia Ambiental, tenente-coro-nel Maxwell Santos.

Segundo o militar, na maio-ria das ações, os vendedores outraficantes de animais fogemassim que avistam a polícia.“Eles sabem que é crime e quan-do sabem que a polícia ta che-

gando, acabam fugindo, deixan-do gaiolas e animais para trás.Quando são presos pela primei-ra vez, pagam multa que variade R$ 500 a R$ 5 mil reais, valorinstituído pelo Ibama e são libe-rados. Se forem reincidentes éque ficam presos”, disse.

Para o comandante do BPAé preciso que a cultura das pes-soas mude para esse comércioilegal acabar. “As pessoas têma tradição de criar animais sil-vestres. Muitas ainda resistemao fato de ser crime e continuamcriando”, falou Maxwell Santos.

O professor Isaac Albuquer-que vai ainda mais longe e afir-ma que o tráfico de animais sil-vestres existe porque há com-pradores. “Infelizmente, essatradição se mantém. Mas ela sóexiste porque há quem compre.Cada animal tem seu papel noequilíbrio do meio ambiente”,alega. “As aves atuam comoagentes de polinização, ajudan-do a espalhar sementes de plan-tas”. (L.S.R.)

AA1166 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Cidades JORNALO JORNALO

Isaac Albuquerque: “Comércio ilegal existe porque há quem compre”

Manejo errado: perigo às espécies

AA1177

CMYK

No município de Mata Grande, prédio onde funciona a delegacia não tem identificação na fachada Parte dos fundos da delegacia, parede possui vazamento de água e espaço acumula entulho e lixo

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Municí iospFotos: Carolina Sanches

Delegacias têm estrutura precáriaContingente reduzido e falta de infra-estrutura são problemas encontrados na região do Alto Sertão de ALCarolina Sanches

Repórter

SUCURSAL – Falta de es-trutura e de equipamentos detrabalho, superlotação e núme-ro de agentes reduzidos. Essessão apenas alguns dos proble-mas visivelmente presentes nasdelegacias de Polícia Civil doAlto Sertão de Alagoas. Nos finsde semana, o número de dele-gacias é reduzido. Como o aten-dimento é feito apenas nos dis-tritos policiais de plantão, quemprecisa registrar uma ocorrênciaenfrenta dificuldade e encontraalgumas delegacias sem condi-ções de funcionar.

A reportagem de O JOR-NAL esteve nos municípios deCanapi, Mata Grande, Inhapi,

Poço das Trincheiras e Mara-vilha, localizados no Alto Sertãodo Estado, e flagrou situaçõescomo a de delegacias que pre-cisam ser fechadas nos finais desemana ou quando é necessárioque os agentes realizem diligên-cias. Algumas delas não têmnem identificação na fachada eviaturas não saem do lugar porproblemas mecânicos.

Segundo informações apura-das pela equipe de reportagem,a falta de policiais suficientes éo maior problema para a segu-rança. Na maioria delas os po-liciais se revezam e número dedois a três por plantão. Quandoo prédio abriga preso, elesfazem o trabalho de investiga-ção e tomam conta dos deten-tos. APolícia Militar reforça a se-

gurança, mas o contingente tam-bém é pequeno e os postos po-liciais não possuem infra-estru-tura adequada.

Em Mata Grande, com apro-ximadamente 25 mil habitan-tes, cinco policiais se revezampara o trabalho. Diariamentefica um policial e um escrivão.O município fica a 50 quilôme-tros de Delmiro Gouveia, ondefica instalada a DelegaciaRegional, responsável pelo plan-tão do final de semana.

Afachada do prédio não temidentificação e dentro as insta-lações são precárias. Por causadisso, a delegacia deixou de re-ceber presos. São paredes cominfiltração, celas enferrujadas e,no quintal, um vazamento deixaágua vazando todos os dias.

Entulhos e falta de pintura tam-bém são encontrados no pré-dio.

O chefe de serviço da dele-gacia, Jaeldson de Souza, expli-cou que a equipe de MataGrande também atende o mu-nicípio de Canapi. O delegadotitular, Genilson Souza, assu-miu há duas semanas. Ele res-pondia por Canapi e agora tam-bém acumula o distrito de MataGrande.

A proximidade da divisacom Pernambuco faz com queo município fique mais vulne-rável com relação à segurançapública. No dia 2, o motoristade transporte escolar ManoelKenedy Peixoto Barbosa, foi as-sassinado a tiros, por volta de9h, no centro da cidade. Sem

viaturas, os agentes tiveram di-ficuldades para perseguir osbandidos.

Os policiais usaram umamoto e um carro emprestadopara tentar localizar os crimi-nosos que fugiram em direçãoà cidade de Inajá, em Pernam-buco, mas não obtiveram êxito.O caso revoltou moradores, quecobraram mais estrutura no po-liciamento do município.

EMPENHO – O delegadotitular de Mata Grande, Genil-son Souza, assumiu a delegaciano dia do crime. Ele explicouque a viatura da delegacia esta-va passando por uma manuten-ção, em Maceió, e já retornou adelegacia. “A viatura estavapronta aguardando que man-

dassem buscar. Trabalho tam-bém em Inhapi e não tenho pro-blemas no que diz respeito aviaturas”, afirmou.

Souza explicou que, apesarda carência com relação à infra-estrutura, desde que assumiu adelegacia de Canapi junto coma equipe tem conseguido enca-minhar todos os inquéritos áJustiça e realizar o trabalho deforma que a população nãofique prejudicada. “Nas duasdelegacias a equipe é compos-ta por dois agentes, um escri-vão e o delegado. Mesmo como número reduzido, em 2009foram encaminhados 40 inqué-ritos à Justiça e um númeromaior de Termos Circunstancia-dos de Ocorrência (TCOs)”,conta.

CMYK

Delegado acredita que proibir uso de capacete não resolve problema

Em Canapi, apesas das deficiências, delegacia encaminhou todos os inquéritos e TCOs à Justiça Na delegacia de Mata Grande, celas estão sem condições de abrigar preso e sistema hidráulico é deficiente

Fotos: Carolina Sanches

GARANTIA SAFRA

Alagoas atinge a meta de inscritos no Programa Federal

Os cerca de 13 mil agri-cultores alagoanos que foramaprovados na homologaçãodo Conselho de Agriculturade 38 municípios do Estado,têm até o próximo dia 31 demarço para pagar a taxa deadesão ao Programa Garan-tia Safra de 2010, do Minis-tério do DesenvolvimentoAgrário. O pequeno produ-tor que não pagar o boletobancário emitido pela CaixaEconômica Federal, no valorde R$ 6, terá a inscrição con-siderada anulada pelo go-verno federal.

A intenção do programaé que, após a efetivação dopagamento, o agricultor pas-se a ter uma segurança maiorna sua atividade agrícola du-rante quatro meses. Isso por-que eles serão beneficiadoscom uma bolsa de R$ 600,caso tenham perdas em sua

plantação.De acordo com José An-

tônio dos Santos, coordena-dor estadual do GarantiaSafra, este não é um progra-ma que acomoda a real si-tuação do agricultor, masque estimula paraque o produtor traba-lhe ainda mais parater uma boa renda nofinal do mês. Aindasegundo o coordena-dor, não basta chegarna Secretaria Muni-cipal de Agriculturae dizer que a safrafracassou porqueexiste uma fiscaliza-ção para verificar serealmente isso acon-teceu.

Para prever situações deprejuízos na safra, o agricul-tor recebe a bolsa em quatroparcelas de R$ 150, a contar

do mês de outubro de 2010.José Antonio adverte que ogoverno federal só conside-ra safra perdida se for ocasio-nada por excesso de chuva

ou seca.“O programa é

bem claro quando dizque o agricultor temque trabalhar, pois seele não plantar, nãoterá o que colher. Comisso, não terá rendapara sobreviver du-rante os meses de boacolheita. Esse dinhei-ro serve apenas paratranquilizar o agricul-tor e garantir a ele

uma segurança”, ressaltou.Em Alagoas, apenas 38

municípios aderiram aoGarantia Safra, entre elesestão: São José da Tapera,como 1.803 inscritos; ÁguaBranca, com 887 seleciona-

dos, Piranhas, Santana doIpanema, Pão de Açucar,Olho D’água das Flores eInhapi.

Segundo o coordenadordo programa, a quantidadede agricultores por cidade éporporcional à populaçãolocal. Conforme determina-do na Lei Federal 10.420, sópodem participar os agricul-tores pertencentes aos mu-nicípios do Agreste e doSemiárido que aderiram aoprograma, que possuemrenda de até um salário mí-nimo e meio, cultive emáreas não irrigadas e em atédez hectares. Além destes cri-térios, considerados de maiorrelevância para o Ministério,só são beneficiados os agri-cultores que plantam produ-tos da cultura de subsistên-cia, ou seja, feijão, algodão,milho e arroz.

Polícia Civil reconhece as dificuldadesO delegado Maurício Henri-

que, diretor de Polícia Judiciáriada Área-2 (DPJA-2), que tam-bém corresponde à região doAlto Sertão, reconhece que exis-tem problemas estruturais e defalta de agentes para a região,mas diz que a Polícia Civil temfeito melhorias para amenizar oproblema. “A Secretaria deSegurança Pública vem recom-

pondo os efetivos policiais e asviaturas que estão quebradassão levadas para a manutenção.O problema é que existe umacarência de policiais em todoEstado e, como a região do AltoSertão é de difícil acesso, a situa-ção é pior”, expôs o delegado

Com relação a delegacia domunicípio de Maravilha, queesta sem funcionar, o delegado

disse que esta ciente da situaçãoe que o problema é a falta deefetivo. “O problema da carên-cia de policiais acontece em todoEstado. Alguns delegados acu-mulam duas ou mais delega-cias”, explicou.

Maurício Henrique Duartedisse que a proximidade com adivisa de outros Estados tam-bém faz com que a região seja

mais vulnerável. “A carênciaexiste, mas já foram feitas mui-tas melhorias na região. O tra-balho nas delegacias é acompa-nhado pela secretaria que buscadiminuir as carências. O quevemos hoje já mostra que a si-tuação esta melhor. A perspec-tiva é que sejam enviadas novasviaturas para a região”, relata odelegado.

Moradores cobram mais efetivo policial para a segurança nos municípiosMoradores dos municípios

visitados pela reportagem nãoesconderam o temor com o avan-ço da criminalidade e a falta deestrutura da polícia na região. Oborracheiro Jorge Edson moraem Mata Grande. Ele conta quenos finais de semana a cidadefica mais desprotegida. “Vive-mos aqui com uma constantesensação de insegurança. Outrodia um homem foi ferido emuma festa e o policiamento de-morou a aparecer”, afirmou.

No município de Maravilha,a delegacia e o posto da foram en-contrados fechados. Os militaresque faziam rondas no municípiocontaram que fazem parte do efe-tivo de Ouro Branco e que atuamtambém em Maravilha. Eles con-taram que a delegacia do localnão funciona e as ocorrências sãoregistradas em Ouro Branco. Oplantão da delegacia de OuroBranco funciona em Santana doIpanema, distante cerca de 35quilômetros, e no final de sema-na um agente fica no prédio quetem dois presos.

Janio Veríssimo é de Mara-vilha e diz que quando alguémprecisa fazer um Boletim deOcorrência tem que procurar omunicípio vizinho. “Acabamosnos acostumando a situação.Quando a pessoa precisa prestaruma queixa é um transtorno por-que tem que se deslocar para

outra cidade”, disse. O presidente da Associação

dos Delegados da Polícia Civil deAlagoas (Adepol), Antônio Car-los Lessa, disse que a entidadeconstatou as péssimas condiçõesde trabalho nas delegacias do in-terior. Segundo ele, a situação dedelegacias superlotadas e semas mínimas condições de higie-ne não é só restrita a região doAlto Sertão, mas todo Estado.

Lessa ressaltou que muitasdelegacias no interior foramconstruídas há muito tempo enunca passaram por reparos.Outras são instaladas em pré-dios alugados que não tem estru-tura adequada para os trabalhosda polícia.

CONCURSO – Para o presi-dente da Adepol, a falta de efe-tivo é um dos principais proble-mas existentes nas delegacias.Ele conta que a Adepol tem rei-vindicado a realização de con-curso público há algum tempo,mas nunca recebeu resposta po-sitiva do Governo do Estado.“Somente com o concurso pú-blico o problema da falta de efe-tivo será resolvido. O que vemosem algumas cidades são delega-dos que acumulam mais de umdistrito e policiais que deixamde fazer o trabalho investigativopara tomar conta de presos”,expôs.

Projeto tenta abolir o uso do capacete

Em muitos crimes que foramregistrados no município deMata Grande, os bandidos esta-vam em motos com capacetescobrindo o rosto. Por causa des-ses índices, vereadores apre-sentaram um projeto para impe-dir o uso de capacetes no perí-metro urbano do município. Oassunto foi discutido no plená-rio da Câmara, semana passada.Segundo os vereadores, a pro-posta era que o motoqueiro fi-casse sem utilizar o capacete nazona urbana e não poderia ul-trapassar 20km/h.

Os vereadores se reuniramna tarde da última quinta-feira(11), com o juiz de Mata Grande,Yulli Maia, o promotor CláudioTeles, os delegados GenilsonSouza e Walter Cunha; o prefei-to do município, Jacob Brandão,e representantes da PM, parapedir uma portaria proibindo oequipamento obrigatório, que édeterminação do Código deTransito Brasileiro (CTB).

Ficou definido que o capace-te permanece obrigatório nomunicípio. Para o delegadoGenilson Souza, a medida nãoé a solução para que os crimes

deixem de ser cometidos. O juizafirmou que, em um primeiromomento, não será necessárioproibir o uso do capacete nomunicípio e sim buscar melho-rar o efetivo policial. Ele citoucomo exemplo a criação de umaguarda municipal para reforçaro efetivo. Na ocasião, o prefei-to do município informou queestuda a possibilidade de im-plantar um sistema de monito-ramento de câmeras espalha-das na cidade e a reativação daguarda municipal.

INHAPI – No município deInhapi, uma lei municipal queveta o uso do capacete foi apro-vada pelos vereadores em ses-são na Câmara Municipal. O ve-reador Valter Elias da Silva foiquem indicou a proposta quetorna não obrigatório o uso docapacete por motociclistas na ci-dade. Ele disse que há muitotempo tem observado o aumen-to de criminalidade envolvendomotoqueiros utilizando capace-tes. A medida foi aprovada porunanimidade, mas só entraráem vigor se for sancionada peloprefeito.

AA1188 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Municípios JORNALO JORNALO

Postos da Polícia Militar também são deficientes. Na cidade de Maravilha, prédio onde também funciona a delegacia está fechado

Agricultores

que foram

aprovados

têm até o

dia 31 para

pagar a taxa

de adesão

CMYK

Quantidade de madeira apreendida na região do Litoral Norte fez com que MPE intensificasse as ações de combate aos crimes

Tenente-coronel Maxwell reforça a necessidade da Educação Ambiental

Fotos: Eduardo Almeida

MPE promete fechar o cerco contra madeireirosSurpreso com a quantida-

de de madeira apreendida du-rante a Operação Costa dosCorais – mais de 300 toras ile-gais nos municípios de PortoCalvo e Campestre -, o pro-motor de Justiça Sérgio Simõesinformou que o MinistérioPúblico Estadual (MPE) pre-tende intensificar as ações decombate a crimes ambientaisno interior do Estado. O pro-motor não descartou a possi-bilidade de novas operação,após a apuração de mais de-núncias.

“O Ministério Público re-cebe denúncias diariamenterelatando crimes ambientais,seja a extração de madeirailegal, seja a pesca com ex-plosivos. Para desencadeara Operação Costa dosCorais, nos articulamos coma Polícia Militar, com o IMAe com Ibama para fechartodos os estabelecimentosque comercializassem ma-deira ilegal. Aliás, eu tinhaconhecimento deste comér-cio, mas não imaginava quea quantidade de madeira

fosse tão grande”, relataSimões.

O promotor lembrou queos donos de madeiras quecompram, armazenam ou co-mercializam produtos ilegais,ou seja, que não possuem notafiscal que comprove sua ori-gem, podem responder naJustiça por crime ambiental.“Apesar de ser consideradoum crime de menor potencialofensivo, o proprietário podepegar até três anos de deten-ção. Além disso, fica obrigadoa pagar uma multa lavrada

pelo Ibama”, observa.Sérgio Simões também

destaca a parceria com osórgão de fiscalização, o que,para ele, tem resultado numtrabalho eficaz. “Se estamosconseguindo bons resultadosé porque trabalhamos deforma integrada. O MinistérioPúblico Estadual ajuda aPolícia Militar, o IMA e oIbama e eles nos ajudam tam-bém. É um trabalho recíproco,onde a natureza sai ganhando.Chega de tanta devastação”,conclui o promotor de Justiça.

Educação é apontada como alternativa

Para combater crimes am-bientais, o Batalhão de PolíciaAmbiental, o Instituto do MeioAmbiente (IMA) e o InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais (Ibama)estão apostando na educaçãoambiental. Técnicos dos órgãosestão percorrendo as comuni-dades dos municípios que apre-sentam maior índice de devas-tação, realizando um trabalhoeducativo com estudantes e comlíderes comunitários. Aideia, se-gundo os idealizadores do pro-jeto, é criar agentes multiplica-dores, que repassem os conhe-cimentos sobre preservação.

“Estão sendo transmitidos co-nhecimentos sobre ecologia e pre-servação ambiental nas escolasdas cidades onde são deflagra-das operações. Aconteceu emPorto Calvo e em Campestre hápouco mais de uma semana atrás.Queremos passar conhecimen-tos que muitas vezes não são pas-sados pelo ensino regular.Também pretendemos atingir ospais dos alunos, principalmenteos que praticam crimes ambien-tais. É necessário conscientizar apopulação para então cobrar res-peito dela”, ressalta o tenente-coronel Maxwell Santos, do BPA.

De acordo com ele, oBatalhão, o IMA e o Ibamaestão idealizando um projetoque formaria “agentes ambien-tais”. Caberiam a esses agen-tes os trabalhos educativos depreservação em todo o Estado.“Algumas pessoas agridem anatureza sem saber o que estãofazendo. Uma parcela da po-pulação se acostumou a trans-gredir a lei. Temos de suprir acarência de mais de trinta anossem a noção de preservação.Com os agentes ambientais,que ainda não passa de umprojeto, pretendemos modifi-car esta realidade”.

Para o presidente doInstituto do Meio Ambiente,Adriano Jorge, é imprescindí-vel a parceria entre BPA, IMAeIbama no trabalho educativo.“Sem parcerias não há possibi-lidades de melhorias. Cadaórgão desempenha uma funçãoespecífica, que somadas trazembenefícios para a sociedade.Juntos, podemos desenvolverum trabalho forte, que refleteuma política de combate a cri-mes. Isso é fruto de um traba-lho planejado, bem elaborado, oque leva tempo para ser cons-truído”, ressalta o presidente.

Crimes ambientais são investigadosNovas denúncias referentes a áreas do Litoral Norte estão sendo feitas aos órgãos competentesEduardo Almeida

Repórter

MARAGOGI – A OperaçãoCosta dos Corais, responsávelpela maior apreensão de ma-deira ilegal do ano, sequerhavia terminado quando oBatalhão de Polícia Ambiental(BPA), o Instituto do MeioAmbiente (IMA) e InstitutoBrasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais(Ibama) receberam novas de-núncias sobre a prática de cri-mes ambientais no LitoralNorte do Estado. Extração demadeira nativa da MataAtlântica, pesca predatória naLagoa Manguaba, com a uti-lização de explosivos, e criaçãode aves silvestres são aponta-das como os principais deli-tos cometidos na região e,agora, estão na mira dos ór-gãos de fiscalização.

Embora não possa revelar onúmero exato de estabeleci-mentos comerciais que estãosendo investigados, o tenente-coronel Maxwell Santos, doBPA, garante que não são pou-cas as denúncias que chegamao conhecimento do Batalhão.“Chegam novas informaçõestodos os dias, esses crimes estãoenraizados na cultura da popu-lação”, afirma, ao comentar quemembros do serviço de inteli-gência da Polícia Militar reali-zam levantamentos nos muni-cípios de Maragogi, Japaratinga,Matriz de Camaragibe e PortoCalvo – onde foram apreendi-das cerca de 300 toras de madei-ra ilegal e quatro serrarias foramfechadas há pouco mais de umasemana.

“Infelizmente, o Batalhãode Polícia Ambiental aindaconta com um número reduzi-do de policiais para combateresses delitos. No entanto, emparceria com o IMA e o Ibama,estamos intensificando as fis-calizações e, junto com oMinistério Público Estadual,apurando as denúncias. Quemfor pego praticando algumcrime ambiental deve ser pu-nido exemplarmente. As ma-deireiras que compram e co-

mercializam produtos ilegais,por exemplo, estão sendo in-terditadas e o proprietário,além de pagar multa aplicadapelo Ibama, ainda respondejudicialmente pelo crime queestá cometendo, podendopegar até dois anos de deten-ção”, observa Maxwell Santos.

Segundo o tenente-coronel,os resquícios de Mata Atlânticano litoral se tornaram alvo fá-ceis dos madeireiros, que reti-ram a madeira nativa sem queos donos das fazendas perce-bam. “Nem sempre os proprie-tários das terras têm conheci-

mento da retirada de madeira.Muitas vezes, também sãopegos de surpresa. No entanto,temos como objetivo combaterqualquer retirada ilegal. A ori-gem dos produtos também estásendo investigada. Em assen-tamentos, é comum que sejamretiradas algumas toras de ma-deira para o consumo dos as-sentados, mas estamos investi-gando se está havendo a comer-cialização das toras”, explica.

Apesar de admitir que o nú-mero de notificações de casosde crimes ambientais são cres-centes em Alagoas, o presiden-

te do Instituto do MeioAmbiente, Adriano Jorge, ga-rante que a prática tem dimi-nuído no estado. Para ele, o ele-vado índice de notificações sedeve aos trabalhos de fiscali-zação que o IMA, o BPA e oIbama vêm desenvolvendo. “Apopulação está mais conscien-te. O alto número se deve àatuação integrada dos órgão decombate, que têm sido impla-cáveis na fiscalização e identi-ficado novos crimes”, afirma.

Ainda de acordo com opresidente do IMA, a regiãoNorte não é o local de maior

incidência de crimes ambien-tais no Estado. Adriano Jorgeexplica que a retirada de ma-deira da Caatinga, no Sertão,tem se tornado um problemafrequente no interior. “ACaatinga está sendo devasta-da com a retirada da vegeta-ção para comercialização. Amadeira que antes era retira-da pelo sertanejo para o pró-prio consumo, hoje virou umproduto comercial. Lá, os nú-meros são bem superiores aosdo Litoral Norte. No entanto,os casos do litoral ganhammaior visibilidade”.

Para Adriano Jorge, o pro-cesso de globalização atrope-lou, não apenas em Alagoas,as políticas ambientais.“Somos obrigados a competircom as grandes potênciasmundiais, como os países deprimeiro mundo, o que fazparte da população transgre-dir normas de conservaçãoambiental sem nenhumaculpa. Só através da conscien-tização é que conseguiremospreservar a natureza e evitarproblemas como o aquecimen-to global e a extinção de es-pécies nativas”.

AA1199Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Municípios JORNALO JORNALO

Operação Costados Corais foi

responsável pelamaior apreensão

deste ano

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected] AA2200

p

Lago da Perucaba atrai arapiraquensesCom um ano de inauguração, espaço de lazer se tornou um dos principais cartões postais da cidade

Carolina Sanches

Repórter

O Lago de Perucaba se tor-nou um dos cartões postais domunicípio de Arapiraca. Inau-gurado há um ano. A área deconvívio urbano é dotada decalçadão, parque infantil, qua-dras poliesportivas, ciclovias,áreas com jardins, restauran-

te, barracas padronizadas,além da construção de um mo-derno pier.

Como parte do projeto, o es-paço recebeu um eixo viário comum quilômetro de extensão, in-cluindo a pavimentação da praçacentral e do calçadão. As obrasdo Lago da Perucaba tiveram re-cursos da ordem de R$ 20 mi-lhões, através do Ministério das

Cidades. Os trabalhos começa-ram foram executados no perío-do de dois anos, com o acompa-nhamento da Secretaria Munici-pal de Obras e Viação.

Além das opções de lazer, olocal possui a Indústria doConhecimento - espaço construí-do em parceria com o ServiçoSocial da Indústria (Sesi/AL). AIndústria do Conhecimento é um

centro multimídia, destinado apromover a inclusão digital e fa-cilitar o acesso do trabalhador esua família à informação e à lei-tura.

A unidade é equipada commodernos computadores conec-tados a internet, salas de leiturae bibliotecas com livros, CDs,DVDs, gibis, jornais e revistas,além de títulos impressos e títu-

los de mídia eletrônica. Adona de casa Liliane Nunes

mora próximo do lago e disseque sentia falta de uma área delazer na região. “Hoje posso tra-zer meu filho para passear e brin-car nos brinquedos. Antes esselugar tinha muito mato e ficáva-mos com medo de passar poraki. Sem contar que agora temosum local para sair no final da

tarde e a noite”, relata.Algumas pessoas moram em

outros bairros, mas visitam olago para fazer caminhada noperíodo da tarde de pela manhã.Este é o caso de Evangelina DiasMonteiro que disse que não fazianenhuma atividade física e de-pois que o espaço foi inaugura-do começou a fazer caminhadatodos os dias.

Ara iraca

Festa de São João levou milhares de pessoas para a área de lazer O Lago da Perucaba se tor-

nou também um espaço paraeventos do município. No anopassado, o “Arraiá de Arapi-raca” reuniu mais de 30 atra-ções musicais, entre bandas deforró com renome nacional,

como também grupos musi-cais, de teatro e cantores regio-nais.

As festividades juninas ani-maram comerciantes locais quedecidiram investir na área delazer. Hoje, o espaço possui

uma pizzaria e um bar. A pers-pectiva é que nos próximos diasseja inaugurada uma lancho-nete e sorveteria.

O gerente da pizzaria MilGraus, Luciano Batista, expli-cou que o movimento tem sido

de acordo com a expectativados proprietários. “Aos pou-cos o movimento esta aumen-tando. As festas promovidaspela prefeitura ajudam a au-mentar os clientes e nós tam-bém trabalhamos com muitas

reservas para eventos particu-lares”, conta.

Para incentivar a instalaçãode estabelecimentos voltadospara o lazer, a Prefeitura Mu-nicipal não cobra aluguel peloespaço. “A isenção do aluguel

ajuda muito a fazer com quenão tenhamos prejuízos mesmoque o movimento esteja maisfraco. Aos poucos as pessoasconhecem o local e o movimen-to aumenta de forma gradati-va”, disse o gerente.

Espaço recebeu calçadão, quadra poliesportiva, parque infantil, ciclovias e barracas padronizadas Área possui um eixo viário com um quilômetro de extensão, incluindo a pavimentação da Praça

Fotos: Carolina Sanches

AA2211

CMYK

Conquistar franquia exigiu muita negociaçãoEsta é a primeira vez que Ale-

xandre Noya e Cecília Lessa se lan-çam no ramo empresarial. Segundoele, em julho do ano passado, o ca-sal esteve em uma feira de fran-quias em São Paulo e fez o primei-ro contato com a rede Habib’s.

“Conhecia a qualidade doproduto. Sempre que viajava paraRecife [PE] comia no Habib’s eacho um produto excelente comum preço muito acessível. Quan-do surgiu a possibilidade de mon-tarmos uma loja pelo sistema defranquia, ficamos bastante ani-

mados, mesmo com o tempolongo de negociação, que duroumais de seis meses até passarmospelo treinamento completo, queinclui uma prova, treinamentoem lojas da rede e entrevistas,aceitarem o ponto que sugerimos,as inúmeras auditorias nas obras,mas acredito que está valendo àpena e teremos o retorno que es-peramos”, ressalta o empresário.

Noya afirma que a rede fezdiversas exigências para a im-plantação da loja em Maceió,uma delas era que fosse instala-

da na orla marítima, o que dámais visibilidade à marca.

“Cumprimos esta exigência,mas ganhamos em troca a ex-clusividade. É que uma loja noshopping tem mais movimento,portanto maiores lucros. Na orla,teremos menos clientes, massomos prioridade para a implan-tação de uma segunda loja emMaceió”, revela, lembrando queconsultores da rede de franquiaestão em Alagoas desde o iniciodo processo, realizando audito-ria completa da obra.

De acordo com um estudode mercado feito pelo Habib’sem Alagoas, Maceió tem capaci-dade para três lojas da rede, estenúmero garantiria a lucrativida-de média dos estabelecimentosde todo o País, que já somam 312restaurantes.

Ele não descarta a possibilida-de de montar uma segunda lojanum shopping da capital, mas so-mente em um prazo de seis mesesa um ano depois da abertura daprimeira. “É um prazo estabeleci-do pela rede”, justifica Noya.

Habib’s chega a Alagoas em abrilCasal de empresários investe R$1,2 milhão para abrir primeira loja da rede de fast food na orla de JatiúcaIracema Ferro

Ojornalweb.com

Mais uma rede de fast foodestá chegando a Maceió. Em umprédio de 594m², na galeria Pas-seio Stella Maris, orla de Jatiúca,o Habib’s terá sua primeira lojaem Alagoas. O investimento, naordem de R$ 1,2 milhões, é dosadvogados Alexandre Noya e

Cecília Lessa e a inauguraçãoacontece no dia 12 do próximomês.

A loja, que está em fase deacabamento é totalmente clima-tizada. O “carro-chefe” da redeé a bibsfiha de carne, que custaapenas R$0,49. Mas, o cardápionão se resume apenas aos quibes,esfihas, beirutes e pizzas, há otabule, saladas especiais, charu-

to com folhas de repolho e mui-tas outras delícias da culináriaárabe, como os doces à base demel e nozes.

O projeto do estabelecimen-to é assinado por um escritóriode arquitetura ligado diretamen-te à central do Habib’s, em SãoPaulo, e foi incluído no valorpago pela franquia.

Alexandre Noya aponta co-

mo diferencial desta loja um sa-lão de festas, com 88 metros qua-drados, climatizado, com brin-quedos e o mais atrativo: não hátaxa de aluguel do espaço. “Ocliente agenda a festa e paga ape-nas a consumação. O uso do localé gratuito”, explica AlexandreNoya.

Outro atrativo é o deliveryde 28 minutos. “O cliente faz o

pedido e se a comida não for en-tregue em 28 minutos, o clientenão paga”, resume.

Segundo Alexandre Noya, orestaurante vai gerar 250 empre-gos, sendo 100 diretos e 150 in-diretos. Para preparar as igua-rias e poder atender os clientes,os novos funcionários iniciaram,na última terça-feira, um treina-mento no Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial (Se-nac). “Parte dos funcionários é deex-alunos do Senac, que agorapassam por um treinamento es-pecífico. Outra parte vem do Sine[Sistema Nacional de Empregos].Fora que vamos disponibilizarestágios para quem faz cursosno Sine, como garçom, operadorde caixa, cozinheiro, faxineiro”,frisa o empresário.

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Economia

A rede exigiu que a primeira loja de Maceió fosse na orla marítima

Alexandre e Cecília, planos para mais uma unidade em um shopping

As obras estão aceleradas para garantir a inauguração em abril

Fotos: Marco Antônio

CMYK

Centro de Referência vai ajudarna revitalização do Velho ChicoEquipamento será inaugurado na terça-feira com presença de ministro

Na próxima terça feira, às10h, o ministro da Pesca e Aqui-cultura, Altemir Gregolin, es-tará no município de Porto Realdo Colégio, em Alagoas, a 170quilômetros de Maceió, parainaugurar o Centro de Referên-cia em Aquicultura e RecursosPesqueiros do São Francisco(Ceraqua/SF).

O empreendimento seráfundamental para o desenvol-vimento de pesquisas sobre aictiofauna e para a revitaliza-ção da bacia do rio São Francis-co. Além disso, será relevantepara a transferência tecnológi-ca visando o aumento da pro-dução aquícola.

Na oportunidade, AltemirGregolin assinará o acordo decooperação que viabilizará agestão compartilhada da unida-de. De forma inovadora, o cen-tro será operado conjuntamen-te pela Codevasf, pela Embrapae pela Universidade Federal de

Alagoas (UFAL). Já o comitêgestor do Ceraqua/SF incluirárepresentantes do Ministérioda Pesca e Aquicultura e do go-verno de Alagoas.

Implantado na antiga Esta-ção de Piscicultura de Itiúba, oCeraqua São Francisco será umdos mais modernos e bem equi-pados do País em sua área deatuação. O centro conta com la-boratórios, biblioteca, auditó-rio, sala de treinamento, unida-de de reprodução induzida, in-cubatórios, viveiros, tanques epequena fábrica de ração e dealimentos especiais para peixes.Ao todo, dispõe de 61 viveiros,com área total de 20,4 hectares.

A construção do Cera-qua/SF exigiu recursos da or-dem de R$ 7 milhões, dos quaisquatro milhões provenientesda Codevasf/Ministério da In-tegração Nacional e três mi-lhões provenientes do Minis-tério da Pesca e Aquicultura. O ministro Gregolin vai assinar acordo para gestão compartilhada

Alevinos vão repovoar rio

O centro de referência pro-duzirá alevinos de espéciesnativas para atender ao pro-grama de repovoamento dorio São Francisco e às deman-das de açudes públicos, la-goas e várzeas. Além disso,irá possibilitar a geração detrabalho e renda com a am-pliação da atividade aquícola.

Nos próximos dez anos, aestimativa é de que a piscicul-tura, apenas no baixo São Fran-cisco, ocupe mais de seis milhectares de lâmina d’água. Estaatividade irá gerar aproximada-mente 1500 empregos diretos e7.500 empregos indiretos na ca-deia produtiva do pescado, coma produção de 75 mil tonela-das anuais de pescado.

Outros benefícios, como aatração de empresas, tambémpodem ser esperados.

Com extensão de 2.700quilômetros, o São Franciscoé o maior rio totalmente bra-sileiro. Ele nasce na Serra daCanastra, em Minas Gerais, edeságua na divisa de Sergipee Alagoas. Passa por cinco es-tados, que incluem os citadose ainda Pernambuco e Bahia.

Ceraqua da Baciado rio Parnaíba

No dia 23 de março, o mi-nistro Altemir Gregolin iráinaugurar outro estratégicoCentro de Referência em Aqui-cultura e Recursos Pesqueiros,viabilizado também pelaunião de várias instituições.

Será o Ceraqua da baciado rio Parnaíba, localizado naregião norte do Piauí, a 330quilômetros da capital Teresi-na. A ser operado pela Em-brapa, em parceria com a Co-devasf, este centro dará su-porte ao setor de pescado daságuas interiores no Vale doParnaíba. Entretanto, suas ati-vidades também considera-rão projetos voltados para amaricultura e a pesca artesa-nal litorânea.

AA2222 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Economia JORNALO JORNALO

O Ceraqua vai possibilitar a transferência de tecnologia, o que vai ajudar a desenvolver aprodução aquícola

CMYK

1) Tenho duas fontes paga-doras. Mas uma dela é isenta.Como proceder na hora da de-claração de Renda? Posso omi-tir a fonte isenta?

- Não pode omitir nenhu-ma fonte pagadora, já que osrendimentos, sejam tributáveisou não, devem justificar possí-veis variações patrimoniais.

2) Minha mãe é pensionis-ta, mas eu sempre pago o planode saúde dela. Posso colocá-lacomo minha dependente? Oque é preciso para fazer isso?

- Sim, pode colocá-la comodependente, desde que o rendi-mento de sua mãe não seja su-perior a R$ 17.215,08, indepen-dentemente de ser tributado ounão. Caso a declaração seja emconjunto, o titular deve infor-mar os rendimentos e os bense direitos do dependente, nocaso a genitora.

3) Até quando é possívelretificar a declaração?

- Declaração retificadora sópode ser apresentada pela in-ternet ou em disquete duranteo prazo decadencial de 5 anose desde que o contribuinte nãoesteja sob ação fiscal. Para reti-ficar a declaração é necessário onúmero do recibo de entregada declaração anteriormenteapresentada. Adeclaração reti-ficadora substitui integralmen-te a declaração anterior. A reti-ficação para troca pela tributa-ção, Completa para Simplifi-cada, ou vice-versa, só pode serfeita até a data da entrega tem-pestiva da declaração, ou seja,até 30/04/2010. A figura Decla-ração simplificada é quando seusa o desconto simplificado.

4) Em que casos é melhor adeclaração no modo simplifi-cado e em que casos é melhoro completo?

- O Programa Gerador deDeclaração (PGD) informa quala melhor opção para o contri-buinte. O limite máximo para odesconto simplificado é de 20%do Rendimento Tributável, li-mitado a R$ 12.743,63. Caso asdeduções admitidas pela legis-lação superem o valor acima, odesconto simplificado fica de-sinteressante.

5) Ganhei um prêmio deuma loteria federal. É precisodeclará-la todo ano?

- Deve declarar apenas noano em que receber a premia-ção, no Quadro rendimento su-jeito a tributação exclusivamen-te na fonte (tributação definiti-va). Informar o rendimento lí-quido recebido, já deduzido doimposto retido.

6) Vendi um apartamentomeu este ano. Esta transaçãotambém deve contar na minhadeclaração?

- Sim. Caso haja o ganho decapital o contribuinte deveráutilizar o programa ganho decapital, disponível no site daReceita Federal do Brasil, obje-tivando apurar o imposto derenda sobre referido ganho decapital, o qual deverá recolhidoaté o final do mês subseqüenteao mês da venda ou recebimen-to.

7) Meu carro foi roubado.Mesmo assim devo declará-lono IR?

- Sim. Na declaração do anoem que ocorreu o furto ouroubo, o contribuinte deve infor-mar no Quadro de Bens eDireitos, o valor constante nadeclaração do ano anterior nacoluna 31/12/2008 e zerar na co-luna 31/12/2009. Informar na

descrição do bem o motivo dabaixa. Caso o contribuinte re-ceba o seguro contra roubo, o re-ferido valor deverá ser declara-do com rendimento isento e nãotributável.

8) Que tipo de penalidadeexistem para fraudadores dadeclaração do IR e para quemcometeu equívocos?

- No caso de fraudes, con-luio e sonegação, objetivandoocultar imposto, a Lei n° 8.137,de 1990, instituiu crime contraordem tributária, definindo aspenalidades pecuniárias e deprivação de liberdade. Nessescasos, além da cobrança do im-posto, incidirá multa de ofícioque poderá chegar a 225% (du-zentos e vinte e cinco por cento),além dos juros de mora. Na pes-soa física, é multo comum a RFBaplicar essa penalidade quantoo contribuinte se utiliza de re-cibos médicos fraudulentos ougraciosos, objetivando reduzir abase de cálculo do imposto. Nocaso de equívocos ou irregula-ridades na declaração, a multade ofício normalmente é de 75%(setenta e cinco por cento) sobreo imposto de renda pago amenor, além dos juros de mora.

9) O que significa a malhafina?

- Malha fina é o cruzamen-to de dados entre o que o con-tribuinte declara e as informa-ções que a Receita dispõe sobreo contribuinte por meio decla-rações, tais como: DIRF,DIMOB, DIMOF, DOI, entre ou-tras informações disponíveis nobanco de dados da RFB.Anualmente, a RFB cria crité-rios para apurar possíveis irre-gularidades nas declaraçõesapresentadas.

10) Caindo uma vez namalha fina eu sempre irei cair?

- Não. O contribuinte só caina malha fina quando existeminformações divergentes entreo que foi informado pelo con-tribuinte e os dados constantesna base de dados da Repartição.Mesmo não existindo divergên-cias, a própria RFB cria anual-mente critérios para análise dadeclaração. Exemplo: Caso ocontribuinte declare despesasmédicas elevadas em relação aseus rendimentos, há uma gran-de possibilidade de o contri-buinte cair em malha fina paracomprovação das despesas mé-dicas. Outro exemplo: a Receitapode intimar o contribuinte acomprovar a guarda judicial,na forma disciplinada pelo Es-tatuto da Criança e do Adoles-cente, quando o contribuintedeclara menor pobre.

11) Por que ao escolher par-celar o imposto devido, semprehá incidência de juros maisSelic?

- O prazo limite de recolhi-mento do imposto sem acrés-cimos legais é até 30/04/2010.Caso haja parcelamento do dé-bito incidirá a taxa de juros Selic,na forma determinada no art.14, III, da Lei nº 9.250, de 1995.O contribuinte pode parcelar oimposto em até 8 (oito) quotas.

12) Como fazer o cálculo daparcela do IR devido com jurose Selic?

- Aprimeira quota ou quotaúnica não tem acréscimos. Asdemais quotas devem ser pagasaté o último dia útil de cadamês, acrescidas de juros equiva-lentes à taxa referencial doSistema Especial de Liquidaçãoe de Custódia (Selic), acumula-da mensalmente, calculados apartir da data prevista para a

entrega da declaração até o mêsanterior ao do pagamento, e de1% no mês do pagamento.

13) Por que algumas pes-soas ganham um valor x emuma fonte e não pagam IR eoutras com duas fontes e ga-nhando menos ou mesmovalor pagam?

- O imposto de renda devi-do é apurado na Declaraçãode Ajuste Anual (DAA), emque se aplica a tabela progres-siva anual, que corresponde asoma das tabelas mensais deretenções. O imposto devidoé apurado sobre a base de cál-culo do imposto, em que se in-cluem todos os rendimentostributáveis, tenha uma ou maisfontes de renda. Muitas vezeso contribuinte tem uma sófonte de renda e não apura im-posto a pagar na declaração,tendo em vista retenção de im-posto na fonte, podendo, in-clusive, gerar imposto a resti-tuir. Por outro lado, existemcasos que o contribuinte temdiversas fontes sem retenção,mas na DAA apura impostodevido e a pagar.

14) Meu cônjuge faz facul-dade, mas quem paga sou eu.Como a despesa é com educa-ção, posso declarar e deduzirdo imposto de renda?

- Na Declaração de AjusteAnual, são dedutíveis os paga-mentos de despesas com ins-trução do contribuinte e de seusdependentes, efetuados a esta-belecimentos de ensino. Para asdespesas com educação (ensinoinfantil , fundamental médio,técnico e superior, o que englo-ba graduação e pós graduação),o limite individual de deduçãoé de R$ 2.708,94, disponível so-mente no modelo completo. Omodelo simplificado substituias deduções previstas pela legis-lação tributária pelo descontode 20% do valor dos rendimen-tos tributáveis na declaração, li-mitado a R$ 12.743,63.

15) Meu pai é viúvo e temaposentadoria mínima do go-verno, tem alguns problemasde saúde que consome gran-de parte do seu benefício, eutenho que pagar as despesasda casa dele, neste caso podeser meu dependente? (Rai-mundo Célio Queirós Maia)

- De acordo com o Regula-mento do Imposto de Renda,podem ser dependentes paraefeito do imposto de renda, ospais, avós e bisavós que, em2009, tenham recebido rendi-mentos, tributáveis ou não, atéR$ 17.215,08. Entretanto, os ren-dimentos do dependente de-vem ser somados com os ren-dimentos do declarante. Paraefeito de dedução o limite pordependente é de R$ 1.730,40.

16) Gostaria de saber comofaço a declaração do meu ma-rido, visto que ele é estrangei-ro e tem empresa aqui no Bra-sil? (Vitória)

- A obrigação de declarar éexclusiva dos residentes no país.Se o investidor estrangeiro nãopossui visto de residência nãoestá obrigado a fazer declara-ção no Brasil.

17) Como devo procederpara fazer a declaração de isen-to?

- A partir do exercício de2008, de acordo com a InstruçãoNormativa 864/2008, a DAI –Declaração Anual de Isento, nãoserá mais exigida para o con-tribuinte desobrigado de apre-sentar a Declaração de AjusteAnual.

Declaração doImposto de Rendapode gerar dúvidase alguns problemasPara evitar erros, o ideal mesmo é estar bem informado

quanto ao preenchimento e sobre o que declarar

Diário do Nordeste

P reencher o formulário do software da declaração do Imposto deRenda nem sempre é uma das missões mais simples para alguns.O medo de estar sem alguns documentos ou fazer algo indevido

aumenta o nível de tensão. Para tentar facilitar a vida dos contribuintes(pessoa física e jurídica), seguem algumas perguntas frequentes na horade prestar contas com o fisco e o devido esclarecimento.

AA2233Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Economia JORNALO JORNALO

A aquisição da Cipesapela Gafisa ocorreu nas vés-peras da crise financeira quevarreu o mundo em 2008.Hoje o Brasil já demonstraestar recuperado do “baque”,mas o mercado de imóveisem Maceió, como está?

Eu diria que o clima deuuma melhorada. Ainda nãoestá ótimo. Digo isso porqueno nicho em que trabalhamos- com imóveis de médio e altopadrão - os investidores aindaestão retraídos. E por que digoque o clima mudou? No iní-cio do ano tivemos uma im-pressionante arrancada nasvendas do JTR (Jatiúca TradeResidence). Para se ter umaideia, de janeiro a outubro de2009 vendemos apenas 15 uni-dades. De outubro até agoraforam nada menos que 90apartamentos.

Se o investidor está reti-cente, quem está indo àscompras?

As famílias. Se eu pegar as90 unidades do JTR comercia-lizados neste final e início deano, quatro ou cinco são in-vestidores. A grande maioriasão homens de negócios, em-presários, executivos e profis-sionais que, sentindo-se maisseguro no emprego e em suasatividades, buscam investirem imóveis ou adquirir umacasa nova perto do mar e commais qualidade de vida.

Algo mais tem motivadoeste público?

Outros fatores influen-ciam, é claro. O fato de em-preendimentos como o JTRestarem quase prontos e pró-ximos da entrega é um estí-mulo e tanto. Tem ainda agrande oferta de financiamen-tos imobiliários, que chegama prazos elásticos de até 360meses e prestações na casados 800 reais e tudo isso paramorar à beira mar e em umcomplexo que reúne lazer eum diversificado leque de ser-viços.

Neste cenáriocomo fica o pro-grama MinhaCasa, MinhaVida?

É fato que oMinha Casa,Minha Vidadaqui não é omesmo do Rio eSão Paulo. Lá ovalor gira os 200mil reais, aqui,para atrair ocliente é precisoque fique entre40 mil e 60 milreais. No padrãoCipesa, essevalor sobe para90 mil a 100 milreais, o queacaba, de certaforma, restrin-gindo o público-alvo.

É verdade que a Cipesanão mais pretende construirempreendimentos de menorporte?

A maioria das construto-ras locais é de pequeno portee trabalham com margens di-

ferentes das nossas. São em-presas dirigidas pelos pró-prios donos, algumas inclusi-ve migraram do setor de obraspúblicas para o setor priva-do. Ou seja, o resultado queuma empresa do porte daGafisa tem para entregar aosacionistas é diferente do pa-drão das demais que atuamno mercado devido ao seupróprio porte. As exigênciaspassaram a ser muito maio-res quando a Cipesa passoupara o controle da Gafisa. De

fato, não dá maispara abrir várioscanteiros simul-tâneos e cons-truir um prédiocom 24 unidadesem cada umdeles. Temos quefazer grandesempreendimen-tos, com VGV(Valor Geral deVendas) quegere condiçõesde dar retornoesperado peloacionista. Em re-sumo, é precisoconstruir em es-cala. A Cipesavai fazer menosempreendimen-tos a partir deagora, mas comgrande volumede unidades.

E por falarem projetos, o que a Cipesatem reservado para este ano?

Temos o projeto de um re-sidencial vertical, reunindovárias torres, em várias eta-pas, que podem pode chegara mil unidades, dentro das re-

gras do programa Minha CasaMinha Vida, tudo isso depen-dendo do mercado. O em-preendimento será erguido naCruz das Almas com valoresque giram entre 60mil e 130mil reais.

A Cipesa investiu naaquisição de muitos terrenosna região da Guaxuma, mas,assim como as demais cons-trutoras com interesse naárea, ainda não lançou ne-nhum empreendimento. Oque está haven-do?

Temos a in-tenção de lançarali um empreen-dimento embreve. O projetojá está aprovado,com legalizaçãoambiental e tudomais. A questãoé que se trata deum lugar novo,em expansão, eque com certezaterá muitos in-v e s t i m e n t o s .Acredito que nospróximos doisanos a área vaideslanchar, prin-cipalmente porcausa de investi-mentos como aampliação da AL101 e quem in-vestir agora teráum ótimo retor-no no seu investimento.

Então Guaxuma está emcompasso de espera?

Na parte baixa da cidade,na região da Ponta Verde,Pajuçara e Jatiúca, os terrenos

estão ficando escassos. Daquia pouco vai faltar unidadesde determinado padrão pró-ximas ao mar. E para ondeirão os investidores e as famí-lias? Para a Guaxuma, claro.As pessoas buscam qualidadede vida.

Para a Cipesa, qual deveser uma das principais mar-cas de 2010?

Este ano será o período deconclusão de vários projetos,o principal deles é, claro, oJTR. Estamos falando domaior empreendimento resi-dencial em construção emAlagoas, com 90 mil2 de áreae à beira-mar. Também entre-garemos o Fit Residence e aprimeira etapa do Altavistta,condomínio horizontal ergui-do na parte alta da Barra deSão Miguel e com uma belís-sima vista para o mar.

O Altavistta, por si só, jáfoi uma ousadia e tanto, não?

Sim. É como disse. O setoràs vezes espera que grandesempreendimentos sejam er-guidos para que determina-da área se expanda. Em breveaquela área terá uma série deserviços e outros projetos noentorno. Para 2010 aindatemos previsto um ou doislançamentos de médio pa-drão.

O consumidor alagoanosabe quem é a Cipesa. Amarca é muito forte. Mas, tal-vez, muitos ainda desconhe-çam a Gafisa...

A Gafisa é uma das em-presas líderes no mercado deincorporação, com atuação na-cional e foco em empreendi-mentos residenciais de altaqualidade, para todas as fai-xas de renda. Atuamos em 64cidades de 18 Estados dife-rentes. A holding reúne asmarcas Gafisa, Tenda, Alpha-ville, Cipesa e Gafisa Vendas,desfrutando de alta reputa-ção de qualidade, consistênciae profissionalismo perante po-tenciais compradores de imó-

veis, corretores,financiadores,proprietários deterrenos e com-petidores.

Qual a área deatuação de daGafisa em todo oPaís?

A Gafisa atuacomo incorpora-dora com foco emempreendimentosresidenciais nosegmento demédia, média-altae alta renda em 17estados com preçode venda unitáriosuperior a 200 milreais. Já a Tendaatua tambémcomo incorpora-dora com foco emempreendimentosresidenciais nosegmento popular,

com preço de venda unitárioentre 60 mil e 200 mil reais, comuma estrutura de vendas de 32lojas organizadas em 7 escritóriosregionais, além de empreendi-mentos distribuídos em 13 esta-dos e cerca de 64 cidades.

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

ImobiliárioAA2244

Imóveis.com

EM FOCO

O empresário Joaquim Santana foi um dos inter-locutores da Ademi-AL na Conferência Municipaldas Cidades. Em pauta, discussões ligadas ao desen-volvimento e ordenamento da cidade à luz doEstatuto das Cidades e do Plano Diretor de Maceió

Theodomiro Jr. [email protected]

FALTA MÃO-DE-OBRAQuatro setores da atividade econômica, como comércio e

construção civil, deverão ter dificuldades para encontrar mãode obra qualificada para preencher mais de 320 mil postos detrabalho este ano em todo o País. A estimativa é de um estudodivulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea). Na construção civil, o déficit estimado é de 38 mil pro-fissionais. Ainda segundo o Ipea, a maior dificuldade deverá seconcentrar em estados das Regiões Sul e Sudeste, principalmen-te São Paulo e Rio de Janeiro. Alagoas já está sentindo os efei-tos dessa problemática. Alguns construtores já estão tendo quetransferir profissionais entre os canteiros, o que acaba freandoo cronograma de obra de alguns empreendimentos. A escassezde mão de obra qualificada é considerada um "problema bom"por especialistas, fato que não acontece desde o milagre econô-mico dos anos 1970.

LOBBY

Representantes de diversas entidades da construçãocivil iniciaram o lobby junto ao Congresso Nacionalpara que os parlamentares não votem a favor da pro-posta que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para40 horas semanas e aumenta a hora extra de 50% para75%.

REDUÇÃO DA JORNADA

Dirigentes da construção civil visitaram os líderesdos partidos na Câmara dos Deputados, levando a po-sição do setor contrária à aprovação da redução da jor-nada. A sugestão é que "reduções de jornada sejam re-metidas à negociação entre empregadores e trabalha-dores, ao mesmo tempo em que sejam criados novosestímulos ao crescimento econômico, à geração denovos empregos, à qualificação profissional e à desone-ração de tributos e encargos".

KITS ESCOLARES

A Ademi-AL, em parceria com a FIEA/SESI, iniciouà distribuição de 5 mil Kits Escolares para os filhos dostrabalhadores das empresas associadas que aderiram àcampanha. Os Kits são compostos por lápis, caderno eborracha. A campanha tem por objetivo ajudar os cola-boradores nas despesas com a compra de material es-colar para seus filhos. Participam da iniciativa as em-presas V2, Teto, Borella, Telesil, R Pontes, Enengi,Contrato, Delman, Placic, Record e Penedo.

MÁ NOTÍCIA

Uma parte dos brasileiros que aderirem ao progra-ma Minha Casa, Minha Vida este ano devem recebermenos subsídio do que quem aderiu em 2009. Outrospoderão até ser excluídos por causa da decisão do go-verno de não reajustar a renda dos beneficiários deacordo com a correção do salário mínimo.

QUESTÃO DE CÁLCULO

O programa tem como objetivo atender o públicocom renda entre zero e 10 salários mínimos. Este ano ogoverno decidiu usar o salário mínimo de 2009 (R$465) para calcular as faixas de renda dos beneficiários.Assim, muitos brasileiros vão mudar de faixa e até ul-trapassar o teto de R$ 4.650, deixando de integrar o pú-blico do programa. Se houvesse atualização, o limitepassaria para R$ 5.100.

PULANDO DE FAIXA

A lei que criou o programa prevê três faixas de be-neficiários: famílias com renda de até três salários mí-nimos mensais, de três a seis e de seis a dez. Quantomenor a renda, maior o subsídio. Assim, quem pularde faixa pode receber subsídio menor. A atualizaçãodas faixas de renda exigiria do governo um volumemaior de recursos.

“Famílias sustentam o mercado em 2010”

ENTREVISTA / LUIZ HENRIQUE TABOADA

Em 2007, a Cipesa Engenharia teve 70% de suasações adquiridas pela Gafisa, uma das maiores hol-ding da construção civil nacional. Concluída a

fusão, a nova controladora convidou o gaúcho LuizHenrique Taboada para ser o diretor-presidente da CipesaEmpreendimentos Imobiliários para Alagoas e Sergipe.Durante 13 anos, Luiz Henrique trabalhou na área admi-nistrativa financeira da então Cipesa Engenharia. Foi ele oresponsável por abrir a filial da construtora em São Paulo,

missão esta muito bem sucedida e que lhe valeu o convite.Com uma agitada rotina que inclui intermináveis voos naponte aérea Maceió-Aracaju-São Paulo, Luiz HenriqueTaboada está à frente de uma empresa que se encontra,hoje, em outro patamar de negócios. “Não dá mais paraconstruir apenas um prédio de 24 pavimentos. Precisamosconstruir em escala e atender a um cliente cada vez maisexigente em termos de qualidade.” A espera de um voopara Aracaju Luiz Henrique concedeu a entrevista a seguir.

Diretor-presidente da Cipesa Empreendimentos, Luiz HenriqueTaboada: ponte aérea entre Maceió, Aracaju e São Paulo

“No início do

ano tivemos

uma arrancada

nas vendas do

Jatiúca Trade

Residence

(JTR). De

janeiro a

outubro de

2009 vendemos

apenas 15

unidades. De

outubro até

agora foram 90

apartamentos.”

“Temos o

projeto de um

residencial

vertical

em várias

etapas que

podem pode

chegar a mil

unidades,

dentro das

regras do

programa do

governo Minha

Casa Minha

Vida.”

JO

RN

AL

CMYK

JORNALO LO

DoisJORNA

BB11Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || ee--mmaaiill:: ccuullttuurraa@@oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr Confira as promoçõesna Revista da TV

Uma história

de amor e somSSeellmmaa BBrriittttoo,, aalléémm ddee sseerr ccoonnssiiddeerraaddaa uummaa ddaass

mmaaiioorreess rreeffeerrêênncciiaass nnaa mmúússiiccaa cclláássssiiccaa aallaaggooaannaa,,

tteemm iimmppoorrttaannttee ppaappeell ccoommoo ffoorrmmaaddoorraa ddee vváárriiaass

ggeerraaççõõeess ddee mmúússiiccooss ee ppllaatteeiiaass ee éé rreessppoonnssáávveell

ppeellaa ccoooorrddeennaaççããoo ddee uummaa eennggeennhhoossaa iinniicciiaattiivvaa::

oo pprroojjeettoo CCoonncceerrttoo aaooss DDoommiinnggooss

PPáággiinnaass BB44 ee BB55

Uma história

de amor e somSSeellmmaa BBrriittttoo,, aalléémm ddee sseerr ccoonnssiiddeerraaddaa uummaa ddaass

mmaaiioorreess rreeffeerrêênncciiaass nnaa mmúússiiccaa cclláássssiiccaa aallaaggooaannaa,,

tteemm iimmppoorrttaannttee ppaappeell ccoommoo ffoorrmmaaddoorraa ddee vváárriiaass

ggeerraaççõõeess ddee mmúússiiccooss ee ppllaatteeiiaass ee éé rreessppoonnssáávveell

ppeellaa ccoooorrddeennaaççããoo ddee uummaa eennggeennhhoossaa iinniicciiaattiivvaa::

oo pprroojjeettoo CCoonncceerrttoo aaooss DDoommiinnggooss

PPáággiinnaass BB44 ee BB55

Lula Castello Branco

CMYK

JORNALO JORNALOVariedadesDomingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected] BB44

Continuação da página B1

Elô BaêtaRepórter

Ao centro da ampla salado seu apartamento, opiano de cauda repou-

sa majestoso numa verdadei-ra atmosfera de louvor à arte.Mas, quando as mãos da pia-nista alagoana Selma Britto flu-tuam sobre as suas teclas, é vi-venciada uma história de amorque já dura 65 anos. “Quandotoco piano, é como se fizesseuma oração”, diz, deslizandoos dedos no instrumento en-quanto executa a Valsa deBrahms, seguida do TangoBrasileiro - uma das mais tra-dicionais peças musicais do re-pertório clássico brasileiro, dopianista, maestro e crítico demúsica paulista AlexandreLevy -, com a firmeza de quemé considerada uma das maio-res referências na músi-ca clássica alagoana.

“Tocar piano é umaemoção tão grande quenão sei descrever. Vaitão no fundo do íntimotirar notas que lhe dão apossibilidade de apre-sentar peças de grandesnomes, de homenagearcompositores após 200anos, que foram tão ge-niais que as suas músi-cas permaneceram. Sin-to a eternidade de uma dimen-são maior. O coração fala. É umagradecimento”, comenta apianista com toda a poesia pelaqual se deixa envolver ao exe-cutar peças de grandes nomesda música clássica.

Avoz serena e a visível mo-déstia escondem não só umacumplicidade de anos com opiano, como também um im-portante papel como formado-ra de várias gerações de músi-cos e plateias, coordenandouma engenhosa iniciativa: oprojeto Concerto aos Domin-gos, realizado desde 2001, nopalco do Instituto Histórico eGeográfico de Alagoas(IHGAL), instituição pela quala pianista nutre um amor queé expandido e ao mesmo tem-po guardado “a sete chaves”.

“Tenho um carinho muitogrande, um elo muito forte coma plateia do Instituto Histórico,de onde sou membro efetivo.Tenho um grande amor poressa instituição. Foi no seupalco onde pisei pela primeiravez, aos 12 anos, em uma au-dição de piano. Para mim, émais do que prazeroso, é mo-tivo de orgulho, coordenar umprojeto como o Concerto aosDomingos, aberto a pessoas detodas as idades. Uma iniciati-va de formação de plateias quedeu certo, onde há intercâm-bio profissional entre músicosdaqui e de outros estados comapresentações diferenciadas einformações sobre as músicasque são executadas e os res-pectivos compositores”, contaa pianista alagoana.

P R I M E I R A S

NOTAS - Hoje com 71anos, Selma Britto temcom o piano uma rela-ção quase que mater-nal, iniciada quandoera uma criança deapenas 6 anos, sendoos seus primeiros pas-sos dados sob a batu-ta da sua mãe, a tam-bém pianista e sua pri-meira professora de

piano, Hilda CalheirosTeixeira; início consideradopor ela como “abençoado” eque começava bem cedinho,às 5h da matina. “Era umahora sagrada sentar ao pianoe tocá-lo todas as manhãs. Erao primeiro ofício do meu dia.Tive o privilégio de nascer emum lar cultural, não só em re-lação à música, mas de umaforma geral. A minha mãe jáhavia ganho medalha de ourodo Instituto Brasileiro deMúsica e também dava aulasno IHGAL. O ambiente emque vivi foi mais que propí-cio. Era comum, fazia parte domeu dia-a-dia o contato cons-tante com grandes músicos ecompositores, isso foi essen-cial na minha formação”, des-taca. (E.B.)

Continua na página B5.

“Tocar piano é uma emoção tão grande que não sei descrever”

“Quandotoco piano,é como se

fizesse umaoração”

“Sinto a eternidade de uma dimensão maior.

O coração fala. É um agradecimento”

Selma Britto

A pianista desliza os dedos no instrumento

enquanto executa a Valsa de Brahms, seguida

do Tango Brasileiro, de Alexandre Levy

Fotos: Lula Castello Branco

O berço da bagagem cul-tural e musical da pianista veionão só dos ares culturais doseu lar, mas sobretudo da de-finida por ela como a “épocade ouro da arte” na Bahia, coma sua formação superior nosSeminários Livres de Música,da Universidade Federal daBahia, tendo como professo-res grandes nomes da músicaclássica do Século XX, famo-sos na Europa e no resto domundo, como o suíço Sebas-tian Benda e o maestro alemãoH. J. Koellreutter, com os quaisaprendeu o bê-a-bá da arte pia-nística, aliado a um universosonoro de alta qualidade.“Recordo-me que, quandotinha 17 anos e estudava nes-ses seminários em Salvador,participei de uma apresenta-ção que muito me marcou:eram três pianos de cauda e aOrquestra Sinfônica da Federalda Bahia no palco, num con-certo de Mozart e Beethoven.Foi apoteótico. Uma grandeexperiência de aprendizado,de interpretação, de tirar o somdo piano”, conta a pianista.

Desses conhecimentos vie-ram o reconhecimento e o res-peito de toda a Alagoas ao seunome na linha de frente damúsica clássica alagoana. “Sel-ma tem um importante papelna música instrumental deAlagoas tanto como formado-ra de gerações de músicoscomo na elaboração de proje-tos artístico-culturais”, afirmaa regente do Coral do CentroFederal de Educação Tecno-lógica de Alagoas (Coretfal),Fátima Menezes, que aplaudea pianista alagoana fazendocoro com a professora de Can-to da Universidade Federal deAlagoas (Ufal) Fátima de Brito.“Ela faz a diferença na histó-ria da música tanto em termoscultural quanto musical. Temum grande preparo por tersido aluna de grandes profes-sores do Século XX com famano Brasil e no mundo. Sem dú-vida, ela carrega a bandeira damúsica clássica em Alagoas”.

TRADIÇÃO - Já para oprofessor de Música da UfalEduardo Xavier, Selma é a con-

tinuação da tradição do pianoem Alagoas. “Ela dá segmen-to à musicalidade dos pianis-tas do século passado e vemrealizando um grande traba-lho de divulgação da músicacom projetos como o Concertoaos Domingos, mas está de-vendo ao povo alagoano maisrecitais”, afirma.

O coro de aplausos à pia-nista alagoana também vemda sua importância como mes-tra na arte de tocar piano,sendo os seus ensinamentosformadores de muitas gera-ções de músicos no Estado,embasamento que hoje nãomais é ofertado com aulas, mascom o acompanhamento mu-sical de futuros e promissoresnomes no cenário clássico ala-goano, como o estudante deCanto da Ufal Bruno Sandes.“Recebo todo apoio e acom-panhamento musical daSelma. Já tive a oportunidadede dividir o palco com ela naabertura do Concerto aosDomingos deste ano e em vá-rios recitais que realizamos noEspaço Cultural. Ela é singu-

lar. Deu e continua dando umacontribuição essencial à músi-ca clássica alagoana. É umaexímia pianista, incrivelmentefantástica”, afirma o estudan-te.

Apresentações em diversospalcos, dentro e fora do Estado,também consagram a artista,sobretudo quando vem acom-panhada de outros instrumen-tistas, o que confessa ser umade suas grandes paixões.“Dividir o palco com outrosinstrumentistas na chamadamúsica de câmera, para mim,é um complemento admirávelporque há um verdadeiro diá-logo entre os instrumentos. Éuma forma extraordinária decompartilhar a música. Devo aminha consagração emAlagoas às apresentações comoutros músicos”, diz Britto,que já dividiu nos palcos a le-veza e a sonoridade poéticasdo seu piano com o violonce-lo e a flauta de Miran Abs, como maestro Almir Medeiros,com o violino de Jozélio Rocha,com o canto de Fátima deBritto e com tantos outrosnomes da música alagoana.

GRANDESNOMES - Portrás da paixão da musicista pelopiano há grandes nomes, queela faz questão de ressaltar. Umdeles é o do compositor clássi-co barroco considerado o “pai”dos compositores de todas asépocas: o alemão Bach. “Paramim, ele é acima do que sepode imaginar. Avançou muito,superando todos os outroscompositores, apesar do perío-do em que viveu”, justifica aartista, citando como outroícone do clássico mundial o ro-mântico polonês Chopin, parao qual escreveu um opúsculopublicado em 2001, intituladoUma Homenagem a Chopin. NoBrasil tira o chapéu, rendendoas suas palmas, para VillaLobos, Camargo Guarnieri,Carlos Gomes, ChiquinhaGonzaga, Francisco Mignonee tantos outros.

Com certificado de Pianistapela Ordem dos Músicos doBrasil e várias homenagens,dentre elas, a Medalha Come-morativa do 70º Aniversáriodo Teatro Deodoro e as comen-das Desembargador MárioGuimarães, da Câmara Muni-cipal; Jornalista Rodrigues deGouveia, da Academia Ma-ceioense de Letras; da Ordemdo Mérito dos Palmares, sendoa mais recente delas a Co-menda Nise da Silveira - coma qual foi agraciada no últimodia 8 (Dia Internacional daMulher) como uma das dezmulheres que mais contribuí-ram para o Estado, SelmaBritto lamenta a ausência deum Conservatório de Músicano Estado como local de ex-pansão e de aprimoramentoda música erudita.

“Tocar piano deixou deocupar um lugar de destaquena educação das jovens; ficouno passado. Aqui, em Alagoas,acredito que o desinteressepela música erudita deve-seao fato de não termos mais umConservatório de Música, oque dificulta muito porque im-pede a expansão da músicaem toda a sua essência", afir-ma a pianista alagoana, ten-tando manter num presentefirme e vivo, nos palcos e navida, uma tradição que, com oseu nome, deixa de ser “coisado passado”. (E.B.)

07h00 - Info08h30 - Fórmula Indy15h45 - Band Esporte Clube16h30 - Futebol 201019h00 - Terceiro Tempo21h00 - Videonews21h30 - Força Secreta22h30 - Mar Sem Fim: Viagem À Antártica 23h25 - De Olho na Copa23h30 - Canal Livre00h30 - Mundo Fashion01h00 - Cine Band

- À Queima Roupa03h00 - Vida Vitoriosa

CMYK

JORNALO JORNALOVariedadesBB55Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

TTVV AABBEERRTTAA

EDUCATIVA Canal 3

00h00 - IURD05h25 - Bíblia em Foco05h55 - Desenhos Bíblicos 06h45 - Nosso Tempo 07h15 - Desenhos Bíblicos08h00 - Record Kiks09h00 - Ponto de Luz10h00 - Alagoas da Sorte

11h00 - Informativo Cesmac11h30 - Record Kids12h30 - Tudo é Possível17h00 - Domingo Espetacular20h30 - Programa do Gugu 00h00 - Serie: A Mulher Biônica01h00 - IURD

TV GAZETA05h40 - Santa Missa 06h40 - Sagrado 06h55 - Gazeta Rural 07h25 - Pequenas Empresas07h55 - Globo Rural08h50 - Grande Prêmio do Bahrein de Fórmula 1

- Sakhir / 57 voltas 10h45 - Auto Esporte11h00 - Esporte Espetacular12h30 - A Turma do Didi13h05 - Temperatura Máxima

- Quarteto Fantástico14h54 - Globo Notícia

14h57 - Domingão do Faustão16h45 - Futebol 2009

- Campeonato Carioca:Botafogo x Olaria

19h00 - Domingão do Faustão20h45 - Fantástico23h10 - Big Brother Brasil 1023h55 - Domingo Maior

- Arrebentando em Nova York01h28 - Flash Big Brother Brasil 1001h34 - Sessão de Gala

- Sleepers, A Vingança Adormecida

Canal 7 TV BANDEIRANTES Canal 38

TV ALAGOASA emissora não forneceu sua programação.

Canal 5TV PAJUÇARA Canal 11

06h00 - Via Legal06h30 - Brasil Eleitor07h00 - Palavras de Vida08h00 - A Santa Missa09h00 - Viola Minha Viola10h00 - A Turma do Pererê10h30 - Poko11h00 - Castelo Rá-Tim-Bum11h30 - Janela Janelinha12h00 - ABZ do Ziraldo12h45 - Curta Criança13h00 - Os Heróis da Praia13h30 - Papo de Mãe14h30 - Cultura Ponto a Ponto

15h00 - Stadium16h00 - Assim que Funciona16h30 - Expedições17h00 - Ver TV18h00 - De Lá pra Cá18h30 - América Latina Tal Como Somos19h00 - Som na Rural20h00 - Conexão Roberto D'Ávila21h00 - EsportVisão22h30 - Arte com Sérgio Brito23h00 - Cine Ibermédia00h45 - Curta Brasil01h45 - DOC TV

“Selma tem um importante papel na música instrumental de Alagoas”

Continuação da página B4

CMYK

JORNALO JORNALOSocialDomingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

“A maior felicidade é a certeza de sermos amados,apesar de sermos como somos”JetNews

RECADO

EElleenniillssoonn GGoommeess [email protected]

O nosso fax para envio de notícias:4009-1960.

FAX

Imagine a situação: você tem uma co-lega de trabalho que não se cansa em ten-tar saber sobre o salário de todo mundo,o preço das roupas, do aluguel, quantofulana ou beltrana ganham de pensão doex-marido... Você sabe como fazê-la en-tender que esses são assuntos particulares?Não?! para começar, alguns assuntos quecomeçam com a letra D devem ser evita-dos quando se conhece bem o interlocu-tor: doença, dieta, depressão, diretrizespolíticas, doutrinas religiosas e... Dinheiro.Ninguém tem nada o que saber quanto ooutro ganha, o preço da plástica, da via-gem de férias ou do presente dado a umamigo. Se sua colega voltar a fazer esse tipode pergunta, responda sorrindo: Não éda sua conta!

DICAS NEWS

Na última sexta-feira, a compe-tente odontóloga Kalina Jucá rece-beu uma atenção exra em razão demais um niver que celebrava.Depois de uma dia intenso de tra-balho, ela, o maridão Eugênio Jucá,seus filhos e alguns amigos foramcelebrar a data no Massarela, jo-gando conversa fora e homenage-nando este exemplo de mulher.Parabéns e mais felicidades em suavida.

KALINA JUCÁPara quem não foi ontem, hoje é a

última chance de se divertir com a co-média Decameron que invadiu oTeatro Gustavo Leite e vem renden-do bons comentários. Os atores, afia-díssimos, fazem valer o ingresso. Adica da coluna é ir, aproveitar o textoe relaxar. Afinal, amanhã é segunda-feira e tudo volta à rotina.

DECAMERON

AIgreja de Santa Terezinhafoi a testemunha da benção nup-cial de Leila Lopes Ferreira e LuizMarcelo Monteiro. Eles, que sãofilhos de dois dos casais que maisse destacam em nosso mundosocial (Bebeto e Martha Lopes; eMarcel e Ângela Monteiro), agi-tara o nosso mundo social quese dirigiu em peso para o bair-ro do Farol e em seguida para odo Jaraguá, onde uma grandefesta será realizada no EspaçoPierre Chalita que ganhou decórde Eva Amaral. A festa, aliás,ainda recebe elogios passadospouco mais de um mês de rea-lizada pelo suntuoso jantar assi-nado pelo Buffet Favo de Mel, adelicada mesa de frios assinadpor Yêda Rocha, Cecília Sá eTatália Montenegro e sofisticaçãoaplicada em cada detalhes. Aosrecém casados, os nossos votosde muita felicidade. Aseguir al-guns cliques feitos pela equipede Chico Brandão.

LEILA & LUIZ MARCELO

FFllaasshhddrrooppss

Acima, aentrada

da noivaco seupai; abaixo,

LuizMarcelo

com seuspais,

Marcel eÂngela

MonteiroLeila e Luiz com os pais da noiva, Martinha e Luiz Alberto Lopes

Roberta e Paulo PaturyEugênio e Kalina Jucá, queaniversariou na última sexta-feira

Os noivos com suassobrinhas, Laís e Cristóvam

Mariângela e ZeuVick e Mauro PaivaVerônica e José Agnaldo Araújo

Henrique e Mirella ArrudaO casal de fotógrafos Chico e Gal BrandãoOs noivos com suas damas de honra

BB66

1Os amigos Marcos e OniraMello comemoram suas

bodas ouro na sexta-feira, dia19, com uma missa em açãode graças que será celebradana Igreja de São Pedro. Emseguida, eles recepcionamseus convidados no EspaçoPierre Chalita. Os preparati-vos estão a mil por hora.

2Sabia que os órgãos tam-bém têm data comemora-

tiva? Pois têm. Segunda-feira,dia 8, além de ser celebrado oDia Internacional da Mulhertambém é comemorado o DiaMundial do Rim. E a SantaCasa de Maceió realizou o pri-meiro transplante de rim den-tro do projeto articulado pelaDireção Médica, que visa rea-lizar ao menos dois transplan-tes renais por mês. O primei-ro alagoano "a ganhar vidanova", conforme definiu opróprio paciente, foi UbiratanVieira Cavalcante, 34 anos,morador de São Miguel dosCampos. Ele e o irmão,Ubirajara Cavalcante, 27 anos,doador do rim, permanecemrecuperando-se bem naUnidade João Fireman.

3Serão lançadas, amanhã, apartir das 14 horas, as no-

vidades que PaulinneRezende trouxe para oOutono/Inverno de sua DonaTetê. Nesta segunda-feira, amoda alagoana ganha novascores e texturas. A loja fica aolado da igreja são Pedro PontaVerde.

4Apenas dez capitais brasi-leiras foram escolhidas

para receber o projetoParabólica Palmares e nosdias 18 e 19 de março, oMemorial à República, emMaceió, o recebe. A escolhafoi feita a partir de pesquisaquantitativa em relação aosestados que mais apresentampropostas, mais buscam in-formação junto a FundaçãoCultural Palmares (FCP) e seinteressam por editais e sele-ção públicas. Salvador, BeloHorizonte, São Paulo, Macapáe Recife são outras cidadesque também receberão estaação. Assim como uma ante-na parabólica de TV e rádio,o projeto tenta captar infor-mações vindas das mais di-versas direções, trazendo-asao centro da discussão. A casaé de vocês!

5Os coquetéis servidos noRestaurante Hibiscus estão

se tornando itens obrigatóriospara finais de semanas per-feitos. Com o sol e o mar deIpioca como testemunhas, nãoé preciso mais nada. Ou me-lhor, só os petiscos da casa.

6Que tal surpreender quemvocê gosta com um café da

manhã bem caprichado? A dicad coluna é de um pudim que vailhe render muitos elogios. Separeduas xícaras (chá) de açúcar cris-tal, cinco ovos, uma xícara (chá)de leite, uma xícara (chá) de re-queijão e uma xícara (chá) de leitecondensado. Em uma panela,aqueça o açúcar até obter um ca-ramelo. Despeje-o em toda aforma. Reserve. Bata no liquidi-ficador o leite, o requeijão, o leitecondensado e os ovos até quefique homogêneo. Despeje naforma e leve para assar embanho-maria em forno a 180°Cpor cerca de 40 minutos.Desenforme o pudim assim queesfriar.

7O astro Leonardo Dicaprio jáarrancou suspiros de milhões

de mulheres, mundo a fora. Emseu novo filme, Ilha do Medo,fruto da parceria do ator com odiretor Martin Scorsece, que já oescalou para outros três filmes("Gangues de Nova York", "OAviador" e "Os Infiltrados"), nãoé bem suspiros o que ele conse-gue tirar da platéia. Inspirado nolivro "Paciente 67", o longa acom-panha a investigação conduzidapelo DiCaprio, ue faz um deteti-ve federal, e seu parceiro. A duplaé convocada para uma missãonuma sombria ilha onde está oHospital Psiquiátrico Ashecliffe,que recebe criminosos que so-frem de distúrbios mentais. Poraí vocês tiram. Mas se o medo éde sentir medo diminuir a von-tade de ver a película, relaxem. Osuspense é bom e vale a penaficar com o coração um poucoacelerado. No Centerplex.

8A empresária Márcia Maciel,com seu bom gosto irretocável,

promete deixar o Outono/In-verno alagoano chiquérrimo, coma próxima coleção que logo maisdesembarca em sua maison. Como sucesso das coleçõesPrimavera/Verão, podem aguar-dar por belas novidades.

9A banda Chiclete com Bananapromete não deixar ninguém

parado no show que realiza hoje,na cidade de Arapiraca. A apre-sentação acontece na casa deshows Espace. A partir das 21h.Ingressos no estande VivaAlagoas. Mais informações: (82)3522-1213 e 3235-6950.

10Na terça-feira, às 8 horas,um café da manhçã será

realizado no Cinturão verde daBrasken para o lançamento doPrêmio Octávio Brandão deJornalismo Ambiental. Na oca-sião serão apresentados o regu-lamento e a nova categoria, queirá premiar o melhor trabalhoentre os estudantes de jornalis-mo.

Dona de uma beleza marcante, a arquitetaValéria Cox foi um dos destaques numrecente nupcial realizado em nossa cidade

A querida Flávia Jucá Teixeira sempre deixa oseventos sociais, que acontecem em nossa cidade,ainda mais interessantes apenas com sua presença

CMYK

JORNALO JORNALOSocialDomingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected] BB77

Na última terça-feria, a estilis-ta Martha Medeiros reuniu as mu-

lheres mais chiques da cidade ,em sua Maison M, para apre-

sentar o que preparou para oOutono/Inverno 2010.Quem marcou presença noevento, que teve decoração

assinada por Walmy Becho einspirada na Páscoa, pode vera evolução dos traços de

Martinha. O glamour seinstalou em cada pe-

ça que foram feitaspara agradar gregase troianas, esban-jando feminilidade.Para dar água naboca, percebam, namodelo ao lado, ariqueza de detalhesdas peças da próxi-ma temporada. Seas estrelas já cla-mam pelo nomede Martha Me-deiros, agoraelas terão quecorrer para ga-rantir roupasdeste quilate.

OUTONO/INVERNO

A aniversariante com seus pais, Mamá Omena eOlímpio Vianna; abaixo, Nina com com o estilista

Audifax Seabra, que assinou seu vestido

11As peças da nova cole-ção Bob Store estão be-

líssimas. Vale a pena conferir!

12Janine Belo checa os de-talhes para o seu jantar

de noivado que acontecerá nopróximo sábado, dia 20. O ce-nário escolhido pela empresá-ria e organizadora de petit co-mitês seu noivo, o advogadoFred Barbosa foi a bela Praia doFrancês.

13No próximo dia 25, opresidente da Câmara

Municipal de Maceió, verea-dor Eduardo Holanda e a ve-readora Tereza Nelma entra-gam o Título de Cidadã Ho-norária da Cidade de Maceió apresidenta do Tribunal deJustiça de Alagoas, desembar-gadora Elizabeth CarvalhoNascimento. A sessão aconte-cerá no Plenário da Câmara,às 10 horas.

14Sofia Areccipo Marinho eRafaella da Costa Barros

estão frindo a toa com o suces-so da coleção Happy Hour, dadesigner Francesca RomanaDiana. As mais chiques e ante-nadas acabam de adotar asjóias como acessórios impres-cindíveis para dar um “up” emqualquer produção.

O NIVER DE NINA

Nina de Omena Mendes Uchoa Vianna. ga-nhou uma mega festa para celebrar seus 15

anos. Acomemoração aconteceu no último dia 27de fevereiro, no Espaço Pierre Chalita e contou oset list do Dj Peixe e da banda Cannibal para ani-mar seus convidados. Eva Amaral caprichou nodecor, utilizando móveis de Ricardo Cintra (Living)e de Camila e Bianca Uchôa (Locatto) para deixaros ambientes perfeitos. Chico Brandão registroutudo e agora vocês conferem alguns cliques.

Os amigosFábio eHelenaFerrárioe Jaquelinee LuizRomeroFarias(abaixo),na festade Nina

AAccoonntteecceennddoo......

CMYK

JORNALO JORNALOVariedadesDomingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm|| e-mail: [email protected] BB88

Roteiro Artes plásticas Música Teatro Dança Cinema Literatura [email protected]

Em Breve

�� Decameron - A comédia do sexo (foto)continua a ser apresentada hoje (20h),no Teatro Gustavo Leite (CentroCultural e de Exposição RuthCardoso – Jaraguá). Grande sucessona TV, o espetáculo ganhou umaadaptação para o teatro e percorre opaís em turnê depois de ter estado noRio de Janeiro e em São Paulo ondeobteve grande aceitação da crítica e dopúblico. Ingressos: R$ 50. Mais infor-mações: (82) 3325-2373.

Hoje

�� A Cia. Teatral Efigenia Arte Contemporânea, do RioJaneiro, traz para Maceió o espetáculo “Ariano”, nosdias 20 e 21 de março, no Teatro Gustavo Leite, CentroCultural e de Exposições Ruth Cardoso (Jaraguá). A peçatem como inspiração a vida e a obra do escritor parai-bano Ariano Suassuna e direção de Gustavo Falcão.Entrada gratuita mediante apresentação de cortesia queestará disponível no stand Sue Chamusca (MaceióShopping) a partir do dia 15 de março (segunda-feira).Cada pessoa terá direito a duas cortesias. Mais infor-mações: (82) 3235-5301.

�� “A Noite da Jovem Guarda” vai trazer Renato & seus BlueCaps ao palco do Clube da OAB (Jacarecica) no dia 19 demarço, a partir das 22h.

�� A Galeria Cesmac de Arte Fernando Lopes (R. CônegoMachado – Farol) vai ser inaugurada no dia próximo dia17, às 19h30, com a exposição coletiva Alagoas: RaízesImaginárias, com trabalhos de artistas alagoanos. A mostrafaz um mapeamento do que foi produzido no século 20 einício do 21 que projetem a imagem dos bens culturais deAlagoas.

CMYK

JORNALO JORNALO

DD11Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

APTO. VENDA

CENTRO CENTRO – CONDOMÍNIO FE-CHADO - VENDO apto novo-Sala L com varanda, 03 quartos,sendo 02 suites, Wc social, co-zinha, área de serviço. Prediocom guarita, interfone, salãofesta, churrasqueira, piscina,bar,elevador , pertinho de tudo. R$135 mil. Aceito financiamentobancário. Tr. 9351-4440 CRECI343.

CRUZDAS ALMAS

CRUZ DAS ALMAS – VENDOapto sala p/ 02 ambientes comvaranda,com linda vista para omar, 02 quartos sendo 01 suíte,Wc social e de serviço, cozi-nha, 01 vaga. R$ 130 mil.Aceito financiamento. TR. 9351-4440- CRECI 343.

CRUZ DAS ALMAS – VENDOquarto e sala, cozinha e Wc,com armários.Todo mobiliadocom sofá, cama, geladeira,fogão, TV, gerador, restaurantepilotis e serviço de limpeza 1vez por semana no apto.Lavanderia. Condomínio baixoapenas 120,00. Valor do aptoR$ 105 mil à vista.Tr. 9351-4440CRECI 343

FAROLFAROL – VENDO apto. próxi-mo ao Colégio Marista,sala comvaranda, 03 quartos sociais,sendo 01 suite com varanda,Wcsocial, cozinha, Área de servi-ço, dependência completa em-pregada.1 vaga. Área útil 110m²R$ 140 mil. Tr. 9351-4440CRECI 343.

FAROL – VENDO apto (RuaColégio Marista), Sala L comvaranda, 03 quartos sociais,sendo 01 reversivel, Wc social,cozinha, área de serviço, nas-cente. R$ 160 mil.Tr. 9351-4440- CRECI 343.

FAROL – VENDO apto sala lcom varanda, 02 quartos s/ 01suite, Cozinha, Wc social, de-pendência empregada comple-ta. Nascente. R$ 110 mil. Tr.9351-4440 CRECI 343.

FAROL – CONDOMÍNIO MO-RADA DAS ÁRVORES -VENDO apto sala com varanda,03 quartos sendo 01 suite, todoscom armários, lavabo, cozinha,área de serviço, dependênciacompleta empregada, 01 vaga,área útil 115m². salão de fes-tas; piscina, poço artesiano eótima localização.R$ 155 mil.Tr.9351-4440 CRECI 343.

FEITOSABARILOCHE – FEITOSA –VENDO apto sala grande para2 ambientes, varanda, 03 quar-tos s/1 suite, cozinha, Wc social,Dependência completa de em-pregada. Nascente Excelentelocalização. Condomínio baixo.Por apenas 100 mil. Tr. 9351-4440 – CRECI 343.

GRUTAVENDO apto na Gruta, R$ 130mil. Fone: 9444-4608

JATIÚCAJATIÚCA – VENDO apto 1ªquadra da praia, sala L com va-randa, 03 quartos, s/ 01 suíte,todos c/ armários, Wc social,cozinha com armários, depen-dencia completa empregada,02 vagas garagem. Prédio c/salão festas, gerador, sala deespera, guarita de segurança,02 elev. 02 vagas garagem. R$260 mil. Tr. 9351-4440 CRECI343.

NOVINHO VENDE Edf. RobertoMalta, 1 qto., sala, wc social e1 garagem. Tr.: 9982-5470.Creci: 136-F.

JATIÚCA – PRÓXIMO AOPOSTO7- VENDO apto quartosala, cozinha e área de serviçoe Wc social, Condomínio baixo.Excelente localização por ape-nas R$ 90 mil. Tr. 9351-4440.CRECI - 343.

NOVINHO VENDE Edf. RobertoMalta, 2 qtos. C/armários, s/1ste., coz. C/armários, wc social,1 garagem. Tr.: 9982-5470.Creci: 136-F.

NOVINHO VENDE Edf. Vivart,3 qtos., s/1 ste., coz., wc’s e 2garagens. Tr.: 9982-5470. Creci:136-F.

NOVINHO VENDE Edf.Enseada, 3 qtos., s/3 stes., c/ar-mários, sala coz., wc’s e 3 ga-ragens de frente p/ o mar. Tr.:9982-5470. Creci: 136-F.

JATIÚCA- VENDO apto sala deestar e jantar com varanda, 02quartos sociais, cozinha, áreade serviço, DCE, em frente aoPosto Sete, 01 vaga. R$ 160mil. Tr. 9351-4440 CRECI 343.

JATIÚCA – VENDO apto salacom varanda 03 quartos sendo01 suíte com armários, cozinhacom armários, DCE. Nascentepróximo ao mar. 02 vagas ga-ragem. Excelente localização.Piscina, salão de festas, R$ 230mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343.

MANGABEIRAS MANGABEIRAS - ILHAS DOCARIBE – VENDO apto sala 2ambientes com varanda, 03quartos sendo 01 suíte, 1 vaga,andar alto, vista para o mar..Desocupado. A vista 125 mil.TR. 9351-4440 CRECI 343.

MANGABEIRAS – VENDOquarto sala, novo e desocupa-do, financio pela Construtora eou Bancos.Nascente. Ótima lo-calização.Salão festas, gerador,guarita segurança, gás indivi-dualizado. R$ 115 mil. Tr. 9351-4440 – CRECI 343

MANGABEIRAS- VENDO aptoandar alto, sala de estar e jan-tar, 03 quartos, sendo 01 suitecom varanda, 01 social, 01 re-versivel, cozinha, Wc social, Wcserviço.R$ 175 mil. Tr. 9351-4440.CRECI 343.

MANGABEIRAS – VENDOapto sala “L” com varanda, 03quartos sendo 01 suite, wc so-cial, Wc de serviço, cozinha comarmarios, área de serviço.Nascente. Ótima localização.Prédio novo e desocupado. R$155 mil. Tr. 9351-4440 CRECI343

MANGABEIRAS – VENDOapto sala p/ 2 ambientes, 03quartos, sendo 01 suite, 01 re-versível, cozinha, Wc social, de-socupado. R$ 160 mil. Tr. 9351-4440 CRECI 343.

OUTROSBAIRROS

VENDO apto. em Cruz dasAlmas, de fronte a FITS. ValorR$ 125 mil; e em P. Verde. ValorR$ 150 mil. Tr.: 8868-4938/9612-4077/ 9113-8185/ 9326-1127. Creci: 1736

VENDO apto. novo no Edf.Melillas, próximo ao Shopping,3 qtos., nascente, 4º andar. Tel.:8832-7666.

PONTAVERDE

PONTA VERDE – VENDO aptosala com varanda, 03 quartossendo 01 suite todos com ar-mários, Cozinha, dependênciacompleta de empregada. 01vaga. R$ 135 mil. Tr.9351-4440.CRECI 343.

PONTA VERDE – VENDO aptopróximo ao Bom Preço. Salacom varanda, 03 quartos comarmário, sendo 01 reversível,01 Wc social, cozinha com ar-mários, a. serviço, 01 vaga.Excelente localização. R$ 135mil. Tr. 9351-4440 CRECI 343.

PONTA VERDE - VENDO apto,sala 02 ambientes, varandagrande, 03 quartos sendo 01suíte, cozinha. Área serviço,Wc Social, DCE,. 02 vagas.Nascente. Prédio com 02 eleva-dores, salão festas. R$ 260 mil.TR. 9351-4440 CRECI 343.

PONTA VERDE – VENDO aptosala p/ 2 ambientes 03 quartossendo 01 suite, cozinha, áreade serviço, Wc social, 01 vagagaragem. Área 87m². Excelentelocalização. 1 Vaga. R$ 160 mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343.

PONTA VERDE – RUA DEPU-TADO JOSÉ LAGES - VENDOapto com 117m², sala com va-randa, 03 quartos sendo 01suíte, Wc social, DCE, 01 vaga.R$ 220 mil. Tr. 9351-4440CRECI 343.

PONTA VERDE – VENDO aptosala 2 ambientes, 03 quartossendo 01 suite, 01 reversível,Wc social, cozinha, 02 vagasde garagem. R$ 230 mil. Tr.9351-4440 CRECI 343.

NOVINHO VENDE Edf. DulceMaria, 3 qtos., s/1 ste., sala,coz., wc social e 1 garagem.Tr.: 9982-5470. Creci: 136-F.

PAJUÇARANOVINHO VENDE Edf. BrunoPerrelí, 3 qtos., s/ 1 ste., sala, coz.e 1 garagem. Tr.: 9982-5470. Creci:136-F.

PRADO PRAÇADAFACULDADE – VEN-DO apto sala L c/varanda, 3 qtosc/armários, s/1 ste, dependênciacompleta empregada, 1 vaga. Andaralto, recém reformado. R$ 140 mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343

SERRARIAVENDE-SE apto. noResidencial Vale Verde 3º andar,3 qtos., coz., garagem, wc so-cial, campo de futebol, salão defestas, piscina. Tr.: 9129-7020/9902-4182.

OPORTUNIDADE! VENDO vá-rios lotes no São Jorge, 6x10,R$ 10 mil; 6x9, R$ 9 mil. Tratarpelos telefones para contatos:8896-3946/ 9978-6430. Creci:1007.

APTO. ALUGA

FAROLALUGO apto próximo ao Colé-gio Marista, Sala grande, 03quartos s/1 suíte, cozinha áreade serviço, dependência com-pleta empregada, 01 vaga.Áreaútil 140m². Nascente. AluguelR$ 600,00 + Condomínio+IPTU. Tr. 9351-4440 – CRECI 343.

JATIÚCAALUGO apartamento c/ quartoe sala, mobiliado, a 50m dapraia, na Jatiúca. Mensalidadeou temporada. Contato: 8836-6816/ 3337-0369. CASA

VENDA

FAROLFAROL – VENDO casa jardim,terraço, sala p/ 02 ambientes, 03quartos sendo 01 suite, todoscom armários, cozinha, depen-dência completa emprega, quin-tal, garagem, R$ 240 mil. Tr.9351-4440 CRECI 343

FAROL – PRÓXIMO AO CO-LÉGIO MONTESSORI -VENDO casa com sala de visi-ta, sala de jantar, 03 suítes,sendo 01 com closed, todoscom armários, depósito, áreade serviço, cozinha com armá-rios, DCE, garagem. R$ 160 mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343.

JATIÚCAVENDO casas em Jatiúca.Valores R$ 250, 145 e 120 mil.Tr.: 8868-4938/ 9612-4077/9113-8185/ 9326-1127. Creci:1736

JACINTINHO VENDO casa no Jacintinho.Valor R$ 80 mil. Tr.: 8868-4938/9612-4077/ 9113-8185/ 9326-1127. Creci: 1736

OPORTUNIDADE! VENDEcasa 2 qtos., cerâmica, wc, quin-tal. Não aceito financiamento.R$ 30 mil. Tr.: 8896-3946/ 9978-6430. Creci: 1007.

OUTROSBAIRROS

VENDE-SE excelente casa noPontal do Peba, no municípiode Piaçabuçu, com 4 qtos., s/ 2stes., 3 banheiros sociais, copa,coz., ampla sala de estar, chur-rasqueira e piscina de frentepara o mar. R$ 150.000,00. Tr.:9998-1011.

JARDIM DO HORTO FAROL –VENDO casa nova, sala de estar,sala de jantar, gabinete,, hall, 04 sui-tes, sendo 01 master com clo-sed,copa/cozinha, despensa, áreade serviço, DCE, garagem, jar-dim,R$ 650 mil. Facilito pagamen-to. Tr. 9351-4440 CRECI 343.

SANTA AMÉLIA – VENDO casanova, com jardim, garagem, salavisita, sala de jantar, 03 suites, co-zinha, DCE. R$ 270 mil. Tr. 9351-4440-CRECI 343.

VENDO casas no Conj. Peixoto.Valores R$ 80, 45 e 60 mil. Tr.:8868-4938/ 9612-4077/ 9113-8185/ 9326-1127. Creci: 1736

4009-1961LIGUE E ANUNCIE

4009-1961LIGUE E ANUNCIE

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected] DD22

ClassificadosCasa - Farol

Sla de estar, jantar, 3 stes,piscina, churrasqueira,gabinete.

Casa - Tabuleiro doMartins

Sla ampla, ¾ s/ 1 ste, wc,gab., disp., coz., gar.

Casa - Farol720m², 4/4 s/ 1 ste másterc/ closet, var., piscina, gar.p/ 8 carros.

Apartamento -Jacarecica

Esc. Apto ¾, var., a. deserv., coz., wc social,500,00 mensal cond. eIPTu inclusos.

Apartamento - Gruta de Lourdes

1º andar, ¾, sla , coz, a.de serv., wc, armários.

3241-5781 9966-3207

AALLUUGGUUEELL

Realizando

o seu sonho

de morar

bem!

www.jcconsultoriaimobiliaria.com.br

Aceitamos encomendas detortas, bolos e salgados.Tr.: 8833-0803/ 9999-3112

APARTAMENTOS SUPER FACILITADOS

EM CONSTRUÇÃOJatiúca

Ed. Maison Saint Laurent - entrega pre-vista: dez/12 - parcelado até 80 meses -Área aprox. 96m² - 4 por andar, var, sala,wc soc, 3 qtos (st) coz serv, dce.Ed. Renovatio - Pronto para morar - com1 ou 2 quartos. Financio até 100 mesespela construtora. Ed. Iluminato - Entrega previstamarço/2010 - Área 75m² - 3 qtos s/ 01suite. Parcelo até 100 meses pela construo-tra.Ed. Castel Del Mar - Entrega previstadez/2010 - Área 105m² - 3 qtos (st) dce,piscina. Financio direto até 130 meses p/Construtora.Ed. Leblon - Entrega Prevista dez/11 -Área aprox. 92m² - sala c/ var, wc soc, 3qtos (st0 coz, serv, dce, piscina, 2 vgs.Parcelado até 120 mese.

PONTAVERDEEd. Damascus - Em construção - EntregaNov/2010 - Área 101m² - 3 qtos (st), dce,piscina. Financio até 130 meses p/ cons-trutoraEd. Classic - Em Construção - entrega pre-vista fev/2011 - Área 144m² - 3 sts, ga-binete, piscina, 2 vgs. Financiamento pelaConstrutora até 130 meses.Ed. Elegance - Entrega jan/2010 - Área132m² - sala c/ var, gabinete, 3 qtos s/ 02suites, coz, serv, dce, piscina, salão festas,2 vagas. Financio até 100 meses p/Construtora.Ed. Brilhanche - Em Cosntrução - entre-ga abril/2012 - Área aprox. 64m² - 2 sui-tes s/ 01 revers, piscina. Financio até 100meses p/ cosntrutora.

Ed. Spazio Vitale - em cosntrução - en-trega prevista julho/2012 - Opção de 01e 2 quartos. Financio até 130 meses p/construtora.

MANGABEIRASEd. Absolut - entrega prevista: dez/10 -Opções de 01 e 02 quartos. Construção:Construtora Penedo - parcela até 60 meses.

PAJUÇARAEd. Amalfi - Entrega prevista: Nov/11 -Padrão V2 - sala, wc soc, 3 qtos (st) coz,serv. parcela até 100 meses.Ed. Dolce Vita - Entrega Prevista; 36meses - área aprox. 137m² - 2 ou 3 vagas- parcelado.

APTOS. PRONTO P/ MORARJATIÚCA

Ed. Oregom - Apto. 904 ( preço abaixotabela ) sala c/ var, wc social, 3 qtos (st)coz. serv, dce. Preço abaixo TabelaEd. Edmilson Pontes - Ao lado coCorredor Vera Arruda - sala c/ var, 3 qtos(st) todos c/ arms, coz. c/ arms, serv, dce,01 vagaEd. Chales Garnier - sala c/ var, 3 qtos s/02 suites (o1 é revers), coz. c/ arms, serv,wc serv, 2 vagasEd. Porto Valarta - Área media 63m² -novo, prox.. ao Shopping, opção de 2 e3 qtos. Prazo até 60 meses pela constru-tora.

PONTAVERDEEd. Gennesis - Área 100m² - 3 qtos (st)dce, pisicna, 2 vgs. Financio até 100 mesesp/ construtoraEd. Ilha de Limnos - Baira Mar - Bl. B -Area 106m²- varanda, sala, wc soc, 3 qtos(st) coz, serv, dce.Ed. Houston - Área 106m² - varanda,sala, wc soc, 3 qtos (st) coz, serv, dce,piscina, 2 vagas. Ed.

Ed. Pallais Royal - Beira Mar - 194m² -3 vgs, piscina, sl. festas, sala 3 amb, c/ ter-raço, lavabo, 3 suites, coz. serv, dce.

Ed. Delphos - Área 155m³³ - piso grani-

to, sala 3 amb, c/ var c/ vista mar, home,

3 qtos s/ 2 suites ( sts. c/ arms, coz. c/

arms, serv, dce, 3 vagas, piscina sl. festa

Ed. Esmeralda - R$ 170 mil - 3 qtos s/ 01

revers, sala c/ var, coz, serv, wc serv. andar

alto

Ed. Buarque de Holanda - Área 260m² -

Varanda em L, sala 3 amb, 4 qtos s/ 2 sui-

tes todos c/ arms, wc´s c/ blindex, coz, c/

arms, serv, dce, 4 vgs

Ed. Chateau Chambord - Área 175m² -

Varanda, sala em L, home, 3 qtos (2 sts)

wc, cozinha, serv, dce, 3 vagas

PAJUÇARAEd. Luiza Fernandes - Sala c/ var, , wc ́ s

com box, 3 suites c/ arms, s/ 01 revers,

coz. c/ arms, serv, dce, 2 vags. Área 150m²

MANGABEIRASResidencial San Francisco - Varanda, sala,

wc social, 3 qtos (st) sendo 01 revers, coz,

serv.

Ed. Roberto Malta - Vendo quarto e sala,

coz, wc., 2 elev, gerador, gás, 01 vaga

Condomínio Ilhas do Caribe - sala c/ es-

tante, wc´s c/ Box blindex, 3 qtos c/ arms,

s/ 01 suite, coz. c/ arms, wc serviço. R$

120 mil.

FAROLEd. Myconos - R$ 170 mil - Varanda,

sala 2 amb, wc social, 3 qtos (s) , coz, serv,

dce. Prox. ao Tribunal de Contas

PRADOEd. Vega - Pc. Da Faculdade - andar alto,

varanda, sala, wc soc, 3 qtos (st) coz, serv,

dce. R$ 120 mil

CASASFarol

Alameda Acre - Vendo casa com gara-gem, sala estar, 2 amb, jantar, wc soc. , 3qtos c/ arms (st) coz. c/ arms, e despen-sa, serv, depósito, dce. Troco apto. R$210 mil.Rua Dantas Barreto - R$ 200 mil - 3ª.Trasnv. da Rotary - Terraço, estar 2amb,jantar, gabinete, wc soc, 3 qtos (st0 coz,serv, dce, depósito. 4ª. Transversal Av. Rotary - Casa comsala 3 ambientes, wc soc c/ blindex,, 3 qtos(st), copa, coz, serv. R$ 190 milAv. Rotary - Excelente casa com garagem,terraço, 3 salas, gabinete, wc soc, 3 qtos(st) copa, coz, serv, dce. Exc. p/ consul-tório R$ 300 mil.

JATIÚCAStella Maris - Térreo: Garagem, sala 3

ambientes com terraço e churrasqueira, ga-binete, lavabo, cozinha com arms, serv,dce. 1º. Andar: circulação wc social comBox e arms, 4 qtos s/ 01 suite c/ hidro earmários, terraço p/2 quartos

TABULEIROJARDIM FORMOSA- Casa com terra-ço, garagem, sala 2 ambientes, wc social,03 quartos sendo 01 suite, copa/ cozinhacom mesa em granito e armários, depó-sito

PONTOCOMERCIAL

FarolEmpresarial Comendador Palmeira -Vendo sala com wc. Prédio com eleva-dor. R$ 28 mil

TERRENOSJATIÚCA

Rua Hamilton Barros Soutinho - AntigaRua Santo Amaro - Vendo terreno 12x25

BARRO DUROAv. Juca Sampaio - Terreno Comercialprox. ao Hiper Comercial e Casa Jardimdo Barro Duro med. 15x40

LITORAL SULBarra São Miguel - Arquipélago do Sol- Vendo lote 15x30 no Bahamas

APARTAMENTOS Ponta Verde

Ed. Canavial - Sala, wc social, 2quartos, cozinha, área de serviço,wc serviço. Ed. Desirré - Área 66m² - Sala c/varanda, 2 suites s/ 01 revers, co-zinha, serviço.Ed. Abaíba - Lida vista p/mar -Área 200m² - var., sala c/ estan-te e bar, wc social c/arms, e blion-dex, 3 qtos s/2 stes c/(stes c/ armse varanda), coz. c/arms, serv,DCE, 2 vagas. Ed. Rui Palmeira - Sala c/ var, wcsoc, 3 qtos s/1 revers, coz, serv,wc serv, 1 elev.

JatiúcaEd. Platanus - Aptos: 403, 405,406 e 501 - Novos, sala c/ var, wcsocial, 2 qtos (st) coz, serv, 2 elev,gerador, gás.Ed. Ametista 8 - novo, 1 qto comarmários, wc c/Box e arms, coz.c/ arms. Contrato fixo. 2ª. quadra;Ed. Porto Valarta - Apto. 301 -Área 63m² e 75m² com 3 qtos(st) coz, serv, 2 elev, gerador, 01vagas.Ed. Ametista 8 - Área 42m² - 2quadra - quarto e sala com armá-rios e Box em vidro temperado.Contrato fixo.

Ed. Oregon - Aptos: 402, Novo,2 quartos sendo 01 suite, coz,serv. piscina, salão festas 01 ou2 vagas. Ed. Oregon - Aptos: 602, Novo,2 quartos sendo 01 suite, coz,serv. piscina, salão festas 01 ou2 vagas. Ed. Jorge de Lima - Sala com es-tante, wc soc. c/ arm. E blindex,3 quartos s/ 01 ver. Todos c/ arms,coz..c /arms, serv. c/ arms, wcserv, c/ blindex.Ed. Seatlle - Apto. 505 - Novo,2 quartos sendo 01 suite, coz,serv. piscina, salão festas 01 ou2 vagas.Ed. Seatlle - Apto. 603 - Novo,3 quartos sendo 01 suite, coz,serv. piscina, salão festas 01 ou2 vagas.Ed. Seatlle - Apto. 606 - Novo,3 quartos sendo 01 suite, coz,serv. piscina, salão festas 01 ou2 vagas.Ed Lótus - Aptos. 509 e 515 -Alugo vários aptos, tipo studioprox. ao Restaurante Divina Gula.

MangabeirasEd. São Rafael - Varanda, sala, wcsocial,, 03 quartos sendo 01 suite,cozinha, área de serviço, depen-dência completa.

Ed. Barra Mar - Varanda, sala,wc social, 3 quartos sendo 01 re-versivel, cozinha, área de servi-ço, wc de serviço.

JacarecicaConj. Alfredo Gaspar deMendonça - Sala, wc social, 2quartos, cozinha, área de serviço.

PoçoEd. Bruno Perreli - Apto. 107 -Novo, com varanda, sala, wc so-cial, 03 quartos ( st) coz, área ser-viço, lazer na cobertura c/ salãofestas, piscina, sauna.Ed. Bruno Perreli - Apto. 903 -Novo, com varanda, sala, wc so-cial, 03 quartos ( st) coz, área ser-viço, lazer na cobertura c/ salãofestas, piscina, sauna.

Cruz das AlmasEd. Santa Joana - Sala, wc so-cial, 2 quartos, cozinha, serviço,wc serviço

CASASFarol

Rua Fausto Correia Wanderley(antiga Rua Natal) - Alugo casacom garagem, sala única, wc so-cial, 03 quartos sendo 01 suite, co-zinha, área de serviço, dependên-cia completa de empregada.

MangabeirasAo Lado do Já Mangabeiras - R$1.800,00 - Garagem, 2 salas, wcsocial, 4 qtos (2 sts.) cozinha,serv, dce.

PONTOSCOMERCIAIS

CentroRua França Morel - Excelentepara consultório ou escritório comrecepção com wc, 2 salas comwc, depósito.

FarolN4112 - Alugo prédio com 2 pa-vimentos na AV. TomazEspindola, 151 - Farol. R$1.500,00

Jatiúca N5561 - Av. Jatiúca - térreo e 1ºpav. em frente a Pediatria 24h.N1212 - Av. Álvaro Otacílio(Beira Mar ) Alugo terreno vizi-nho a Galeria Passeio Stella Marismed. 22,50x70. Exc. p/ AgênciaBancária.N1705 - Av. Álvaro Calheiros -Alugo terreno medindo 12x30.N1213 - Av. Álvaro Calheiros -Alugo terreno medindo 60x33.

JacintinhoLoja - Alugo loja com wc ao Ladodo Gramadão R$ 300,00.

Ensina-se reforço, daAlfabetização ao 4º ano.Tr.: 8833-0803/ 9999-3112

DR. GEORGE SAMUEL SANGUINETTI FELLOWSAssistente técnico para Defesa e Acusação, área civile criminal. Perícias e laudos. Tr.: (82) 3223-5504/ 9982-2895 - E-mail: [email protected]. Site: www.san-guinetti.com.br

JORNALO JORNALOClassificados

CMYK

DD33Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

CMYK

POÇO VENDO imóveis no Conj.Pajuçara. Valores R$ 145 mil,190 e 68 mil. Tr.: 8868-4938/9612-4077/ 9113-8185/ 9326-1127. Creci: 1736

TABULEIRO OPORTUNIDADE! VENDOcasa c/ 2 qtos., salas, coz., quin-tal 5x15. R$ 17 mil. Tr.: 8896-3946/ 9978-6430. Creci: 1007.

VENDE-SE uma excelente casac/ 3 qtos., 1 ste., garagem p/3carros, terreno 15x30, TabuleiroNovo. Valor R$ 135 mil. Tr.:8826-5328.

TRAPICHE VENDO casas no Trapiche. R$150, 110 e 65 mil. Tr.: 8868-4938/ 9612-4077/ 9113-8185/9326-1127. Creci: 1736

CASAALUGA

OUTROSBAIRROS

MARAGOGI: COND. PRAIACAMACHO - à 500m do HotelSalinas e à 3 km da cidade, alu-gamos casas e chalés mobilia-dos, à beira-mar, p/ fins de se-mana, feriados etc. Contato:3337-3664/ 9982-7855. Site:www.camacho.maragogi.com

COMERCIALVENDA

CENTRO CENTRO - VENDO prédioComercial na Rua Cirilo deCastro, com frente para 02 Ruascom área construída total de247,50m². Excelente paraComércio. Nascente. Excelentelocalização. R$ 130 mil. TR.9351-4440 CRECI 343

JATIÚCAVENDO imóvel para comércio, pró-ximo ao Sabor Bis. Valor R$ 330mil. Tr.: 8868-4938/ 9612-4077/ 9113-8185/ 9326-1127. Creci: 1736

POÇO VENDE-SE 01 sala, nº 104, noprimeiro andar, na galeriaMaceió Mall, na Av. DonaConstança, Sto. Eduardo. Tr.:9129-7020/ 9902-4182.

TABULEIRO VENDO imóvel para comércio,med. 20x40, de fronte ao campodo Sete, na feirinha doTabuleiro. Valor R$ 160 mil.Tratar pelos telefones para con-tatos: 8868-4938/ 9612-4077/9113-8185/ 9326-1127. Creci:1736

COMERCIALALUGA

OUTROSBAIRROS

ALUGA-SE Sala, Auditório p/palestra e outro afins, com ca-pacidade para 60 pessoas, comar-condicionado, internet, TV eDVD. Rua Professor DomingosCorreia, 123, s/loja - Arapiraca- contato: 3522-5206 e88409727.

POÇO ALUGA-SE um ponto comer-cial na rua Pedro Paulino, Poço(de frente ao Senac). Tr.: 3035-5993.

EMPREGOS PROCURA-SE

OUTRASATIVIDADES

PRECISO TRABALHAR DE:motorista particular, com expe-riência, sr. Luís. Tratar pelostelefones para contatos: 8871-1622/ 3241-7145.

SÍTIOS VENDA

CAPITALNOVINHO VENDE Chácarac/casa, 3 qtos. todos stes., sala,coz., piscina, c/área de 2.570m²,c/duas frentes, próx. aoAeroporto. Tratar pelo telefonepara contatos: 9982-5470.Creci: 136-F.

TABULEIRO –ALUGO/VENDO chácara fruti-ficada, próxima ao Aeroporto,com piscina, sauna, churras-queira, casa com sala da visi-ta, sala de jantar, bar, 03 quar-tos sendo 02 suites, 01 com hi-dromassagem, todos com ar-mários embutidos, cozinha,, ter-raço, dependência completa deempregada, casa de caseiro, gal-inheiro, canil, poço artesiano.Terrenomed. 45 de frente x 100m frente afundos, nascente, próxima a pista.Excelente localização. Aluguel R$1.000,00 Venda R$ 350.000,00 mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343.

TERRENOS VENDA

CAPITALALDEBARAN ÔMEGA -VENDO Terreno med. 800m²ótima localização. R$ 390 mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343.

TABULEIRO – VENDO Durvalde Goés Monteiro, px CaféEmecê - área com 1850m², deesquina com duas frentes.Excelente localização para co-mercio.Tr. 9351-4440 CRECI343.

MANGABEIRAS - VENDO OUINCORPORO terreno medindo21.5m de frente, por 28m defrente a fundos, nascente ex-celente localização, próximo aoSupermercado Extra e aoShopping Iguatemi.R$ 350mil.Tr. 9351-4440 CRECI 343.

AV. DA PAZ – VENDO terrenobeira mar, medindo 15 x41=615m². Ótimo para ativida-des comerciais tais como: Salãode Festas, Depósitos, Galpõese outros. R$ 240 mil. Tr. 9351-4440 CRECI 343

NOVINHO VENDE Loteamentocomercial, Cargo Center, med.14x32. A partir de R$ 130 mil,próx. A Polícia RodoviáriaFederal. Tr.: 9982-5470. Creci:136-F.

BARRO DURO – VENDO ter-reno medindo 60m de frente por40m de frente a fundos de es-quina, todo plano, ótimo paraconstrução. R$ 260 mil. Tr.9351-4440 CRECI 343.

NOVINHO VENDE terreno noLoteamento Oceanis, med.13x34 de grota (cond. Fechado).Tr.: 9982-5470. Creci: 136-F.

VENDO ÀREA NO TABULEI-RO medindo de frente 112m,por 146m lado direito, e 196mlado esquerdo, excelente cons-trução de casa, galpões. R$220 mil. Tr. 9351-4440 CRECI343.

INTERIOR NOVINHO VENDE terreno defrente p/ o mar e frente p/ AL 101Sul, med. 57x250, próx. AoPovoado da Lagoa do Pau -Coruripe. Tr.: 9982-5470. Creci:136-F.

PRAIAS MIRANTE DE JACARECICA –VENDO Terreno medindo 15 x28= 420m², excelente vista parao mar. R$ 70 mil. Tr. 9351-4440CRECI 343

VEÍCULOS

ACESSÓRIOSPEÇAS E OFIC. MARTELINHO DE OURO de-samasse seu carro sem preci-sar pintar. Rua João VieiraChagas, 18, Mangabeiras. Tel.:9303-4305/ 8818-5820, c/ ZéCarlos (Técnico).

VEÍCULOS CHEVROLET

CORSAVENDE-SE Corsa 95, c/ar con-dicionado, GNV, trava e alar-me. Tr.: 9150-6543/ 8871-5788.

VEÍCULOS FIAT

SIENAVENDE-SE Siena Branco 1.0-98/99 - 4 portas, GNV. Tratar9309-1806.

VEÍCULOS VOLKS

POLO VENDE-SE 1 Polo completo,jogo de rodas e bancos decouro, cor preto. Tr.: 9139-0619.

MODA

ESTÉTICA ECOSMÉTICOS

TRATA PÉ - calos e unhas cra-vadas, massagem corporal, lim-peza de pele, tratamos tambémcabelos e fazemos depilação.Tratar: 3336-5096.

NEGÓCIOS

CRIAÇÃOANIMAL

VENDE-SE lindos filhotes deYorkshire. Tr.: 9952-9664/ 3313-9781/ 9145-3140.

DIVERSOS VENDE-SE Duas mesas de se-rigrafia p/ revelar novas. Tr. 982-4421.

VENDE-SE Uma espingardasubmarina cobra ataque. NovaR$ 180,00, usada R$ 140,00.Tr. 962-9245.

ADQUIRA SEU CARRO NOVOOU USADO Com parcelas fixasà partir de R$ 120,00, oferta mí-nima de 10%. Aceitamos o seucarro, como entrada. Contactar3022-2882, c/ Gean.

SERV. PROF.

SERVIÇOSDIVERSOS

ELETRICISTA DE ALTA EBAIXA TENSÃO atende em do-micílio e comércio (24 horas).Tr.: 9304-5887/ 8807-4038.

INSTALAMOS: sercas elétricase colocamos câmaras e alar-mes. Tr.: 9317-4014.

DR. GEORGE SAMUEL SAN-GUINETTI FELLOWSAssistente técnico para Defesae Acusação na área civil e cri-minal. Parecer médico-legal.Perícias. Tr.: (82) 3223-5504/9982-2895 - E-mail: [email protected]

4009-1961LIGUE E ANUNCIE

4009-1961LIGUE E ANUNCIE

4009-1961LIGUE E ANUNCIE

4009-1961LIGUE E ANUNCIE

JORNALO JORNALOClassificados

DD44 Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

LICENCIAMENTO, CONSULTORIAE PROJETOS AMBIENTAIS

Plano de Gerenciamento de Resíduos - PGRSS / PGRCCRADA, EIA/RIMA, Plano de Contingência, Análise RiscoOutros projetos - DNPM,IBAMA, IMAe SEMPMA. André(82) 9999-8430 E-mail: [email protected]

Supervisor, 20 horas semanais,remuneração R$2,62/hora + Vale

Transporte + Benefícios.Interessados enviar CV para

[email protected].

VENDA APTO.PONTA VERDE

Ed. Carlos Piatti. Lan-çamento 2 e 3/4 comsuíte, varanda, pisci-na, salão de festa,sala ginástica, sauna.Entrada + saldo ematé 100 meses diretocom a construtora.Ed. Kanandu. Exce-lente Beira mar257m². sala jantar,sala de estar p/2 am-bientes, 4/4 s/2st, va-randa, cozinha com-pleta de armários, wcsocial, lavabo, des-pensa, dce. Com doisqtos de empregada3vagas de garagemEd. Everaldo Castro.Pronto p/morar 92m²3/4 s/1 st, DCE, varan-da, sala para 2 am-bientes. Piscina. Sa-lão de Festa, sala deginástica, sauna. 2 va-gas garagem Entradamais saldo em até 100meses. Pode ser fi-nanciado pela CEF.

VENDA CASAFAROL

Casa Farol 3/4 sendo1 ste c/Hidromassa-gem, wc social, wcserviço, sala p/2 am-bientes em Granito, ar-mários na coz. e nosqtos. Garagem p/2 car-ros. Aceito imóvel demenor valor ou Carro.

VENDA APTO. FEITOSA

PROTO PARA MO-PRAR 3/4 1st. Rever.Gás. nascente, refor-mado, Entrada R$ 15Mil saldo 100 x R$ 650direto c/a construtoraou financiamento pelaCaixa Econômica.Lançamento próx. aoShopping Mira marcond. fechado c/ vigi-lância 24Hs 3/4 s/1 stereversível, gás, sl festa,sl ginástica, sauna,piscina. Ent. 10 milsaldo em até 120 me-ses. Pagando em diadesconto de R$ 100reais na mensalidadeaté a entrega da obra.

Creci: 1852

9988 00359125 01878856 9726

Ponta VerdeCond. Itália, 2qts, Sendo1suite, 2ª Qd. Da Praia De P.Verde, Próx. Supermercados,Escolas, Etc. Ref. Fha - 13963m, 2qts, s/1ste, 2vagas.Próx. a Praça do Skate. Ref.Fha-02235m piso em granito, 4suites,sala, coz. wc social, 2varan-das, 2vagas. Aceita imóvel DeMenor Valor. Ref. Fha-134Melhor Local Da Ponta Verde,146m, 3qts Sendo 1suite, SalaC/Varanda, Coz. Dce. 1vaga.Ref. Fha-23 - Tel. 3033-6000. Desportista Humberto Gui-marães, 4qts s/2stes, granito,sala, coz. área de serviço, var.,2vagas, 137m. Ref. Fha-253suites s/2reversíveis, Sala,Coz, Dce, Varanda, Armários,120m, 2vagas. Ref. Fha-28Ótima local., 3stes c/armários,sala c/varanda, coz, 2vagas.Ref - Fha - 35Sala P/2 Ambientes, 3qtss/1ste, coz, área De Serviço,2 Vagas,120m. Ref - Fha - 40

Próx. a Praça Lyons, 3qts.s/1ste, sala, varanda, wc, coz.área de serviço, 1vaga, 98m.Ref. Fha-293suites, Sala C/ Varanda, co-zinha, Dce, C/Armários. R$450.000,00, Recebe ImóvelDe Menor Valor. Ref- Fha-32

Pajuçara3qts, s/1ste, sala, coz, wc so-cial, prédio revestido em ce-ramica área de lazer c/piscina,qd., academia, etc. 2 ele-vadores. Entrega Dez/10.

Stella Maris51m, Q/S, Cozinha, WcSocial, Mobiliado, 1vaga, 7°Andar. Ref. Fha - 01122m, 3stes, sala P/2 ambi-entes, coz. dce, varanda. Ref.Fha - 12

Mangabeiras3qts, Sendo 1reversível, Sala2ambientes, Coz. Área DeServiço, Wc Social, Varanda,Wc De Serviço. Ref. Fha - 38 Linda Cobertura Beira MarTotalmente Mobiliada ProntaP/Morar, 4vagas, 290m.

Terreo C/3 Qts Sendo 1suite,Wc Social, Sala, Varanda,103m. Nasc. Cond. 170,00.Ref. Fha-13 - Tel. 3033-6000.

Cruz das AlmasNovo! 2qts, Wc Social, SalaEm L, Varanda, Cozinha,Área De Serviço, 1vaga,Piscina, Salão De Festas,Nascente. Ref-Fha-06

FarolCobertura, 4qts. s/2stes, 3salas,2wcs, despensa, coz. dce, ar-mários, Terraço Descoberto.Ref-Fha-14Para Investir: Galeria C/10Salas Já Alugadas. ÒtimaLocalização. Todas C/Wc. Ref- Fhpc - 01 - Tel.3033-6000.

GrutaArte Vida Ii, 3qts, Sendo1suite, Sala, Coz, Área DeServiço, Cozinha Pronta, WcDecorado, 1vaga. Ref. Fha-166 - Tel.3033-6000

Farol3qts, Sendo 1suite, 2salas,Gabinete, Coz, Jardim, Quintal,Churrasqueira, 180m.R$150.000,00. Ref. Fhc-074qts Sendo 1suite C/Banheira,2salas, Gabinete, CozinhaC/Armários, Wc Social,Jardim, Quintal, 230m. Ref.Fhc-18 - Tel.3033-6000.

Jardim Petrópolis5suites, Varanda, Sala, Coz,Despensa, Lavabo, Dce,C/Armários, Piscina, PomarC/Mais 1.800m. Ref-Fhc-51250m, 4suites, Sala, Cozinha,Lavabo, Dce, Piscina, ÓtimoAcabamento. Ref. Fhc - 012

San Nicholas

3suites, Gab, 3salas, Coz. Dce,3carros, Varanda, Jardim, Dce.Ref. Fhc-32 -Tel.3033-6000.

FeitosaNova! Cond. Fechado, 3qts,Sendo 1suite, Sala P/2 Amb.Coz. Varanda, 100m, PodendoSer Financ. Ref-Fhc-08 -Tel.3033-6000.

SerrariaRua Tranquila, 3qts. Sendo1suite, Sala, Gabinete,Despensa, Coz. Lavand. Dce,Jardim, Quintal. Ref. 09-Tel.3033-6000.

Santa Amélia

Vista P/Lagoa, Nasc. 180m²Área, 3/4 Sendo 1suiteC/Closet Mezanino Coz.C/Armário 8vgs Pisc. Ref. Fhc-52 - 3033-6000.

Mangabeiras250m, 3qts Sendo 1suite,3salas, Cozinha, A. Serviço,Dce, Garagem, Pisc. Ref. Fhc-13 - Tel.3033-6000.

Cond. Fechado, 900m VistaP/Mar 100%Regularizado.Ref. Fht-05 - Tel.3033-6000

Águas Mansas Ipioca, Lote20x30m Preço De Ocasião,Aceita Carro, Moto. Ref. Fht-07

APARTAMENTOS

CASAS

CHÁCARAS

TERRENOS

IMÓVEIS PARA ALUGUEL

IMÓVEIS PARA VENDA

3033-6000

2122-6018

JacarecicaBeira Mar, 2.100 M ExcelenteOportunidade, Praia DaSereia. Tel.3033-6000.

ApartamentosPonta Verde Quarto/Sala,Varanda, C/Geladeira EFogão. R$ 1.100,00 C/Cond. E Iptu.Pajuçara 3qts Sendo 1suiteC/Armários SalaC/Varanda, Coz, Dce,Ótima Localização. R$900,00 C/Cond. E Iptu.Mangabeiras Próx. Praia3qtos Sendo 1suite, Sala,Varanda, Coz, Área DeServiço. R$1.800,00,C/Cond. E Iptu. Mangabeiras 3qts Sendo1suite, Wc Social, ArmáriosNa Coz, E 1quarto, BlindexNos Banheiros. R$1.500,00C/Cond. E Iptu.

Ponta Verde Novo,Qto/Sala Próx. Praça DoSkate, Prédio C/Piscina R$1.100,00 C/Cond.

Imóveis ComerciaisFarol casa comercial 300m,área, c/3 stes c/closet, 2salas,coz, armários, copa, de-spensa, esta. p/6 carros, dce,Jardim, Varanda.Centro ótimas salas indi-viduais, conjugadas, c/ous/wc, p/escritórios, con-sultórios, Etc.Centro galpão, próx. Mer-cado c/2wc, 1depósito,ótimo p/comercio em geral.Poço Loja C/Escritorio,Depósito, Rua De GrandeMovimento.

Poço Ponto ComercialCom Moradia Para Salão,Lanchonete, Etc. Praça Sininbú Loja ComWc Em Galeria. Praça Sininbú Loja ComWc, Depósito E Vitrine. Praça Sininbú Salas Indi-viduais com e sem ba-nheiro.Centro - Escritórios/Clí-nicas Ocupando TodoAndar, Espetacular Vista EVentilação, MontadoC/Bancadas Em Granito,Armários Modernos, PortasDe Vidro, C/Várias Salas,Refeitório, Sanitários,Condicionadores De Ar.

Devedores de: Impostos Federais,Estaduais, Municipais, Bancos privados

ou não. Temos a solução para seuproblema. Tel.: (61) 3326.1960

Lúcia Nobre

Era uma vez um grande e belo trapiazeirode flores amarelas que sombreavam, comcarinho, a bela casa das Lagoas.

Trapiazeiro que parodiava o sol e encandeava alua com sua beleza. Que maravilha poder ficarali saboreando minha família. Meu avô, minhaavó, minhas tias, meus tios, minhas primas emeus primos brincavam de ler. Cada um era lei-tor e também ouvinte, pois todos participavamda brincadeira.

Ali, naquela sombra tranquila, curtíamosbelos momentos de felicidade. E parece que adi-vinhávamos que tudo aquilo não era para sem-pre. Ou melhor, nem pensávamos nisso. Tudose vivia de maneira natural e o tempo era tãopouco, pois só acontecia nos domingos.Morávamos cada um em seu lugar e só nos en-contrávamos nesse dia. Nossos avós sabiam quedomingo era o dia da visita de todos. Vindos deSantana do Ipanema, do Batatal, do Alto Bonito,do Olho D’água do Amaro. Com a alegria doreencontro, seríamos recebidos com carinho pornossos avós.

Quem chegava atrasado já encontrava todossentados embaixo do trapiazeiro, lendo e co-mentando a Bíblia ou outros livros. As criançasbrincavam, mas antes passavam por lá paratambém contribuir com sua parcela de leitura.Vovô Pedrinho, vovó Angelina, sábios em amorpara dar. Jamais esquecerei seus ensinamentosque marcaram minha existência. Tenho certezade que toda felicidade que sinto em minha almaé o resultado do amor que deles recebi.

Alguém pode achar que pais e avós devemeducar severamente. Tenho a prova do contrá-rio. Nossos avós tratavam todos amorosamente.O que muito me chamava atenção era a manei-ra dos tios conversarem com os sobrinhos.Havia um respeito recíproco. Uma admiraçãomútua. Lembro que tia Júlia gostava de me con-sultar sobre alguma música ou pedir para olharalguma palavra desconhecida no dicionário.Assim como eu recebia com bom grado os ensi-namentos de minha avó. Ela não aconselhava,contava casos com mensagens para cada situa-ção. Eu entendia e amava.

Benildo, meu primo, conta que os adultosgostavam de sua leitura e que era sempre umleitor constante nas reuniões da família, quasesempre embaixo do trapiazeiro, em domingosde sol, lá nas Lagoas. Saudades, muitas sauda-des, saudavelmente, pois só temos que agrade-cer os nossos felizes momentos que nos marca-ram, positivamente, para sempre. Benedito,anjo querido, foi cedo e deixou muita ternuraem meu coração. Costumo lembrar você como obendito que veio em nome da paz e do amor.

As crianças amavam os fins de semana emque estavam com a família das Lagoas do JoãoGomes. Vovô aparentava ser um senhor sisudoe severo. Na verdade, em sua época, os senhoresavôs, em sua maioria, causavam até temor.Bigodes longos, vestidos seriamente, fala firmee autoritária. Ali nas Lagoas, entre avós, tios eprimos, tínhamos a liberdade de sermos felizes.

Fazíamos fila para sermos abençoados. Depoisda bênção, livres e soltos.

Hoje, entre ruínas e recordações, bailam aslembranças do trapiazeiro abandonado. Esseque ofereceu sua sombra, o conforto da famíliareunida. Remorso inflama nossa alma ao sentirque o abandonamos quando ainda estava viço-so. Então, trapiazeiro, por que foi nos deixarpartir para nunca mais voltar? Partimos paramundos distantes, enquanto ele morria pouco apouco do mal da saudade. O seu consolo erasaber que fora amado pelos familiares que oviram nascer, crescer e viver por muitos anos.Os iniciadores da família que cresceu, evoluiu evalorizou uma vida harmônica, vieram dePernambuco, logo que se uniram em nome doamor. Pedro Pacífico e Angelina Amélia, jovens,ainda, resolveram construir suas vidas juntos. Eo lugar escolhido foi Alagoas. A região campes-tre do Estado recebia, afetuosamente, aquelesque desejavam construir uma nova vida.

Assim aconteceu. Pedro descendia de umafamília de agricultores, lidava muito bem notrato com a lavoura. Desde cedo, adquiriu expe-riências e as levou na bagagem, de mãos dadascom sonhos e ideais. Embora jovem, passava oaprendizado que assimilara dos antepassados.Quando acontecia a falta d’água e, consequente-mente, a seca, encontravam saídas práticas. Emépoca de chuva, acumulavam água em açudesque construíam. Armazenavam a lavoura colhi-da depois de separada para o consumo e para ocomércio. Se acontecesse a falta de chuva, nãohavia problema para as famílias do sítio e paraas que chegavam pedindo ajuda.

Tanto Pedro como Angelina construíram so-nhos idealizados. Ele na agricultura e ela comsua escola. Professora, muito bem exerceu essaprofissão. A princípio, a família da noiva foracontra o casamento dos dois. Ele, um agricultor,homem da roça, um trabalhador enfrentandograndes dificuldades em um sertão árido e semnenhuma estrutura. Ela, uma professora que es-tudou na cidade, poderia sonhar uma vida maisamena. O pai, um fazendeiro, a mãe, dona decasa, desejava à filha uma existência menosagressiva. Angelina poderia continuar os estu-dos na cidade. Nenhum argumento fez a jovemdesistir de seu propósito. Tinha se formado pro-fessora e sua vontade poderia se concretizar.

Nas Lagoas do João Gomes, faltava uma es-cola para as crianças ali residentes. Com ajudado irmão de Pedro e esposa, foi construídauma escola para as crianças da região. Mesmoem terras íngremes, trabalhava-se com plane-jamento e tudo se multiplicava. Depois da es-cola instalada ao lado da residência que cons-truíram, não faltaram crianças das regiões vi-zinhas. Angelina tornou-se uma professoraquerida. Ainda hoje, em 2010, alguns alunosque sobreviveram ao tempo falam com cari-nho da professora. Os irmãos Pedro Pacifico eJoão Clímaco formaram uma comunidade. Emconjunto, realizavam interesses em comum. Aescola de Angelina contribuiu para que ascrianças dali fossem alicerçadas e continuas-sem seus estudos em Santana.

Pedro e Angelina enraizaram-se em terrascampestres alagoanas. Um dos filhos, SebastiãoPacífico, depois de emancipar-se economica-mente da família, resolveu unir-se à belaHelena. O jovem das Lagoas enamora-se da me-nina do Batatal e, em comum acordo, decidemconstruir residência na cidade de Santana. Ocasal, que veio do sítio em direção à cidade, tra-balhou duro para confirmar o sustento dos dezdescendentes. Dificuldades normais para as fa-mílias. O casal dedicava-se à família e priori-zava a educação dos filhos. Ofereceu con-dições de estudo a todos. Trabalhava emcompanhia dos filhos. Um amor quedeu certo. União que se transformouna grande família que é hoje.Torna-se até difícil contar entrenetos e bisnetos.

Com mania de revolução,eu não aceitava as normas doensino vigente. Insistia emnão decorar as lições. Daí asreprovações no ginasial.Enquanto colegas decoravamgrandes textos de geografia ehistória, eu pensava, pensavae não estudava a lição. Meuinteresse se concentrava emportuguês, matemática, fran-cês. Os livros da BibliotecaMunicipal da cidade não eramsuficientes. Eu lia todos e queriaoutras leituras. Os emprestadospelos amigos completavam minhaleitura. O professor Ernande Brandãofoi o principal fornecedor de bons títu-los. Sim, mas por que não estudava as ta-refas da escola? Foi assim até entender o sig-nificado de um diploma para continuar os estu-dos. As palavras do conterrâneo Siloé Tavarescontribuíram para mais um alerta: “vai ficar avida inteira vendendo cafezinho?”.

Como filha mais velha, procurei condu-zir meus irmãos a lugares que os levassemao amor, à compreensão, sobretudo àdignidade. Todos trabalhavam compapai em horário diferente do colé-gio. Acordávamos bem cedo comoera de costume. Cada um tomavao rumo que lhe era destinado. Jáque não admitia o sistema esco-lar do ginasial, optei por traba-lhar com a família em tempointegral. Nosso trabalho exigia-nos tempo. Preferia liberarmeus irmãos para o estudo, en-quanto ficava trabalhando emnosso “Bar Comercial” (restau-rante).

Motivo de satisfação para ospais, presenciar o crescimento e arealização dos filhos como pes-soas. Da união do casal, uma meni-na inquieta, queria modificar omundo. Só não sabia como. Refletiasobre as palavras e desejava entender oseu sentido. Gostava de meditar, de ler, de

cantar, de escrever e fazer versosimitando os clássicos. Ao ler versos

de Camões, dedicou-se ao estudo dapoesia.

Meu pai, apaixonado por leitura,reunia, em um fiteiro, livros de religião

sobre a vida dos Santos e alguns títulos quelhe interessavam. Lendo-os, adquiri o bom

gosto da leitura. Entre seus livros, assinava re-vistas da Editora Vozes de Petrópolis/RJ. Eu mecomunicava com a editora das revistas e, poralgum tempo, participei como colaboradora dacoluna de jovens.

Chegou uma gráfica em Santana. Com eufo-ria, dirigi-me a esta com alguns cadernos lota-

dos de poesias. Saí dali decepcionada, o pro-prietário falou que não fazia aquele tipo de

serviço. Mesmo pedindo que fizesse o or-çamento, tirou-me de tempo e, com inde-licadeza, repetiu o não. A ignorância dodono da gráfica não matou meus so-nhos, atiçou a vontade de sair deSantana para realizá-los. Se nos au-sentamos, alguns santanenses, foipara, mais tarde, contribuirmos comnossa parcela cultural, como faze-mos agora. Estávamos ausentes fisi-camente, mas ligados a todos osacontecimentos que engrandeciamnosso povo, nossa cidade.

Santana, cidade pacata, sem diver-sões. Havia o cinema, porém os filmes

eram sempre reprisados. O que fazer?Trabalhar e, nas horas vagas, ler, ler.

Nunca gostei de Carnaval, esse tempo eramuito bom para ficar só. Enquanto todos

saíam, a leitura ficava mais agradável. Nãoquero dizer que negligenciava os amigos.

Sempre soube cativá-los e cultivá-los. Tendomeditado O Pequeno Príncipe na adolescência,acreditava que o amigo devia ser cativado e queo essencial era invisível aos olhos. Ajudou-me acompreender os vários temperamentos do serhumano. Olhando-o com o coração, não o jul-gando pela aparência. Saí de minha terra paracursar a Universidade. De primeira, passei novestibular de Filosofia na UFAL. Deixei a famí-lia e os amigos e parti para novas conquistas. Aoinscrever-me para o vestibular, nem observeique não tinha onde morar em Maceió, mesmoassim, não podia desistir. Consegui vaga naResidência Universitária e passei no concursopara professora. Assim, sem grandes sacrifícios,obtive o título universitário.

Os comerciantes de Santana sempre promo-viam oportunidades para os jovens que deseja-vam trabalhar. Como o Ginásio Santana funcio-nava também à noite, os jovens podiam cumprirhorário de trabalho durante o dia. Meninos dacidade e dos sítios vizinhos procuravam papaina busca de uma vaga de emprego. Muitasvezes, ficavam conosco, adquiriam senso de res-ponsabilidade e, com isso, eram chamados paratrabalhar em lojas, padarias, bancos da cidade.Assim aconteceu com vários garotos, uns atésaíram da cidade capazes de assumir responsa-bilidades maiores.

José Alves, menino ainda, fora levado pelopai para conosco trabalhar. Na época, não havialei que proibisse o trabalho infantil, no entanto,tínhamos consciência de que se tratava de ummenor que precisava de ajuda. José cumpria suafunção de aprendiz, assim como a de estudanteque se preparava para a vida e ajudava a famí-lia, como desejava o pai. Na idade de trabalharnas lojas da cidade, exerceu sua tarefa até ter

condições de construir o seu próprio negócio.José Alves e seu irmão iniciaram em sua terra,partiram e se realizaram em cidades maiores.Sempre nos visitaram em férias e agradeciam ostempos em que conviveram com nossa família.

Riacho Camoxinga, sua ponte separa umbairro do outro. Todas as tardes, a casa da pro-fessora acolhia alguns jovens amantes da músi-ca. A belíssima residência de Dona MaroquitaBulhões, irmã do Padre Bulhões, fica no alto daponte sobre o encontro do Riacho Camoxingacom o Rio Ipanema, local em que se abraçam,contendo uma água salobre. Leito quase semprevazio, conformado por viver a maior parte desua vida esperando receber o líquido precioso.

O casarão destacava-se por sua beleza e porsua arquitetura antiga. Grandes salas, quartos,alpendres, varandas, jardins, capela, cozinhavastíssima. A mais bela sala era a do piano, pisotodo coberto por tapete vermelho, belíssimosquadros nas paredes. E não era a sala em que osalunos, os coristas, cada um em sua especialida-de; soltavam suas vozes, eufóricos, durante osensaios. As aulas aconteciam ao som do harmô-nio em outro ambiente. Na primeira, segunda,terceira e quarta voz, eram manifestadas asvozes desses jovens, o orgulho da maestrina.Recebiam noção de música, de canto e, sobretu-do, de senso de responsabilidade. O coral só seapresentava em dias festivos, geralmente, eraconvidado a se apresentar.

Aquele casarão era curioso para todos.Quem não queria conhecê-lo? Os alunos, timi-damente, só ficavam no lugar destinado aos en-saios até um dia em que a professora pediu aum dos sobrinhos, Demóstenes ou Crisóstenes,que mostrasse os lugares mais bonitos da casaaos alunos. Dona Maroquita tinha fama de aus-

tera, mas era a meiguice em pessoa quando osrecebia. No fim da tarde, após os ensaios, eramservidos gostosos malcasados preparados porBernadete, sobrinha da professora.

Por baixo da ponte, chegávamos ao casarão.Era mais interessante atravessar o riacho que,como o rio, passava com fraca correnteza. A águaque passeava levemente molhava os pés dos jo-vens, dando-lhes a sensação de liberdade. E queliberdade! Jovens, felizes, cantores. “Quem cantaseus males espanta”. Futuros cidadãos conscien-tes e responsáveis. Aprenderam, desde cedo, aunir o útil ao agradável. Cantavam e cumpriamhorários, compromissos. Sabiam também rom-per tabus, desprezavam a ponte, molhavam ospés nas águas mansas e frias do riacho.

Os jovens eram selecionados por DonaMaroquita, que dizia a todos: “para fazer partedo grupo, terão de ser responsáveis, pontuais eassíduos, principalmente”. Outros jovens atétentavam participar do grupo, mas, pouco apouco, se afastavam. Os que continuaram con-quistaram a confiança da maestrina: João Neto,seresteiro nas noites de Santana, Madge,Renilde Silva, Lourdinha Azevedo, LúciaNobre... os frequentadores assíduos. Nas férias,sempre apareciam os que estudavam fora deSantana e participavam do nosso coral.

Santana do Ipanema atual está tentando serealizar por meio de filhos conscientes, o essen-cial para que seu povo caminhe dignamente eseus jovens adquiram o necessário para umarealização profissional. O ideal é que os estu-dantes da época atual não tenham que se deslo-car para outra cidade a procura de um grau amais em sua vida escolar. Os santanenses uni-dos não negligenciam a conquista desse objeti-vo. Não é de agora que afastam as pedras quetentam impedir conquistas e realizações.Acredita-se que, se cada um oferecer sua contri-buição, tudo será cumprido.

Entre os santanenses, surgiram poetas emais sertanejos poetas para confirmar as pala-vras do escritor mineiro João Guimarães Rosa,que diz: “para ser um bom poeta é preciso pro-vir do sertão”. E diz ainda mais: “Goethe é umsertanejo, entende a alma humana”. Aqui entrenós, em nosso querido torrão, o que nos encan-ta é a nossa Santana dos nossos amores, ondenos deleitamos À sombra do umbuzeiro, comnossos casos e loas, contados e cantados pornossos poetas. O importante é que cada um temo seu pé de serra para poetizar.

Cada um tem sua história para contar e atéchorar. Todos têm suas veredas: caminhos e ria-chinhos, ribeiras e ribeirinhas, para deles recor-dar. Lembrando que, em nosso sertão, veredassão caminhos e, no sertão de Minas Gerais, ve-redas são riachinhos. Mas, se tudo é sertão,todos os caminhos nos levam ao amor à terraquerida e ao nosso povo.

Os poetas, os escritores santanenses, valori-zam recordar os fatos acontecidos no passado,sejam engraçados ou não. É o perpetuar da cul-tura. Mais uma contribuição para nosso patri-mônio cultural, o poetizar dos fatos guardadosna memória do santanense.

JORNALO JORNALO

B2 B3

Es açopDomingo, 14 de março de 2010 | www.ojornal-aal.com.br | e-mail: [email protected]

UMAS POUCAS PALAVRAS

As lembranças sertanejasEspaço parece que vem se tornando território santanense, desde que o

Marques Melo começou a escrever seus textos para nós. Agora, abrimos Espaçopara mais uma santanense que rebusca suas lembranças e nos escreve sobre suasexperiências de vida e da cidade. Acho interessante o grude que existe entre o aca-dêmico e seu local, entre a vida que se teve e a formação que se obtém. Lúcia éMestra em Literatura pela Universidade Federal de Alagoas, um excelente curso.Será que ao voltar à Santana deixa de ser Lúcia de hoje para voltar a ser Lúcia deontem? Essa pergunta aparentemente tola, gera uma segunda um pouco maiscomplexa: o que os tempos vão incorporando de tal forma que as lembranças sãosempre renovadas?

Espaço terá orgulho em publicar todo e qualquer texto que for apresentadosobre a vida que se viveu, sobre o que é passado e continua sendo rebuscado, asensação do que se foi misturada à sensação do que se é. Todos temos o que falar,o que dizer, contar, remexer. Escreva meu amigo sobre sua experiência de vida e,na certa, acolheremos com muita honra e publicaremos depois de uma boa con-versa entre nós. Espaço deseja, sobretudo neste ano, a memória alagoana. Escreva.Vamos ler a Lúcia. Agradecemos a colaboração do Grupo Agenda.

Maria Lúcia Nobre dos Santos nasceu emSantana do Ipanema/Alagoas. Graduada emFilosofia, com especialização e mestrado emLiteratura Brasileira pela Universidade Federalde Alagoas, atuou como profissional da educa-ção durante mais de 25 anos de magistério. A es-critora Lúcia Nobre publicou livros em diversosgêneros, destacando-se O sonho de Alice, A filha dolodo, A arte rosa do popular ao erudito e Cotidianoentre palmas e arvoredos. É articulista, com textospublicados em revistas e jornais escritos e vir-tuais do Brasil.

O que Lúcia faz“Cada um tem sua história para contare até chorar. Todos têm suas veredas:

caminhos e riachinhos, ribeiras e ribeirinhas, para deles recordar.

Lembrando que, em nosso sertão,veredas são caminhos e, no sertão deMinas Gerais, veredas são riachinhos.

Mas, se tudo é sertão, todos os caminhos nos levam ao amor à terra

querida e ao nosso povo”.

Lúcia

Trapiazeiro

Ainda existealgum tempo

para a conversade calçada

A recomposiçãodo comércio de Santana

Escultura é um dosícones dacidade

CMYK

Moda / Design / Beleza / Saúde

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

WWaallggrraa MMeelllloo

CC11

“O Delicioso Risotto daChef Walgra Mello”

EEssppaaççoo GGoouurrmmeett

Fotos: igor93279039@hotm

ail.com

Foto: Paulo Mercad

ante

JORNALO JORNALO

BOX FASHIONOmbros à mostra

Martha Medeiros

em VOGA

Copa doMundo

Os novosuniformesda seleçãocanarinho

Milão e Parisna Semana de Moda

TOK DÉCORMóveisecologicamente

corretos

O Dinamismoda Nossa

PrimeiraGovernadora

ELISABETH CARVALHO

ELISABETH CARVALHO

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

CC22

Moda / Design / Beleza / Saúde

Em Voga

REPRESENTANTE NACIONAL

SSÃÃOO PPAAUULLOO:: (11) 2178-8700

RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO:: (21) 3852-1588

BBRRAASSÍÍLLIIAA:: (61) 3326-3650

RREECCIIFFEE:: (81) 3446-5832

www.ftpi.com.br

FFTTPPII

ENDEREÇOAv. Gustavo Paiva, 3771 - MangabeirasMaceió -AL - CEP: 57037-280

ATENDIMENTO AO ASSINANTE (82) 4009-1919

CLASSIFICADOS(82) 4009-1970

EDITORA DE JORNAIS DE ALAGOAS [email protected] / [email protected]

OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES E NÂO REFLETEM A OPINIÃO DE O JORNAL

Diretor-ExecutivoPetronio [email protected]

Editor-GeralDeraldo [email protected]

Diretora ComercialEliane [email protected]

Editores Igor [email protected]@ojornal-al.com.br

Flávia [email protected]@ojornal-al.com.br

ColaboradoresProdutora de modaAna [email protected]

Fo

tos: C

hico

Bran

dão

Ela tem aulas de guitarra é apaixonada por Blues, lê livros dearte, é fiel admiradora do cinema, teatro e da moda. ElisabethCarvalho, nossa Primeira Governadora, cargo que recebeu com or-gulho e emoção! Mulher dinâmica e conciliadora, ela não é só pri-meira no governo, é nossa também, primeira Juíza Desembargadorae primeira mulher Presidente do Tribunal de Justiça.

Dra. Elisabeth no seu dia-a-dia além de trabalhar muito, provadisso, é que já deu os primeiros passos para a reabertura do TeatroDeodoro, com fortes promessas para estarmos usufruindo daque-le maravilhoso palco, em junho. Ela também se permite relaxar emalgumas horas, andando de bicicleta no quarteirão de casa, caindo,levantando e recomeçando quantas vezes forem necessárias, com aajuda de sua irmã controla as coisas de casa. No supermercado jádesistiram de pedirem as compras. Sua secretária vive reclamandoque a Dra. Beth nunca traz o que a gente precisa, "sempre chego comlivros, DVD, e CDs", exclama a magistrada. Estuda a Cabala em con-seqüência do seu desejo de estar sempre aprendendo, "curiosida-de, tanta gente fala dessa tal de Cabala que eu vou ler", expressa-se

a Desembargadora. Sempre envolvida em causas sociais, através da

ESMAL( Escola Superior da Magistratura de Alagoas,órgão que também é presidenta), realiza diversos se-minários, dentre eles, neste mês da mulher, já rece-beu professores de Portugal, para discutirem sobre omercado de trabalho feminino, realizou diversos even-tos culturais e tem alguns projetos para o futuro. Coma aquisição de uma Van Ducatto será implantadoatravés do projeto "Cidadania de Justiça na Escola"uma biblioteca ambulante, levando para as comuni-dades o incentivo da leitura!

Durante sua caminhada profissional, com muitasatisfação, sentia-se recompensada quando resolviaos problemas lá no interior de Penedo, mesmo queainda fossem de brigas por talheres de mesa! Masum momento de grande pesar, foi quando indevida-mente estampou a capa de um semanário local, comacusações ofensivas. Mas Dra. Elisabeth, está sem-pre voltada para o bem, exclui o que não tem bene-fício, e aconselha: "Força de vontade, e seguir exem-plos de quem já fez e faz o bem é sempre o melhorcaminho".

Elisabeth Carvalho“ Lutar pelo bem-estar comum é uma tarefa gratificante”

Desfile Martha Medeiros

A coleção de Martha Medeiros desfilada no úl-timo dia 10, em sua Maison, trouxe cores em tonsde azul jeans, peles, os pretos eternos e crus. Amulher Martha Medeiros é atemporal, segue seusdesejos com muito conforto e prima pela exclu-sividade.www.marthamedeiros.com.br

Rua Deputado José Lages,402 - Ponta Verde -Maceió/AL Tel: (82) 3357 2221 Rua Dr. Melo Alves,287 - Jardins -São Paulo/SP Tel: (11) 3062 7907Créditos - Chico Brandão

Por Flávia Barros

Fotos: [email protected]

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

CC33

Moda / Design / Beleza / Saúde

EEssppaaççoo--GGoouurrmmeett

INGREDIENTESFASE DE PREPARAÇÃO

E a seleção de preto?Você pode imaginar?

RISOTTO:480g arroz arbório20g cebola20ml azeite20ml vinho branco30g manteiga30g parmesão raladoPM alfavaca CALDO COZIMENTO:2kg cabeça de camarão200g cebola200g cenoura5g alho100g salsão20ml azeite de oliva1 bouquet garni1l leite de cocoMARISCOS:140g polvo cozido160g lagosta limpa160g camarão inteiros60g vôngole50g mexilhões c/ casca40ml azeite de oliva40ml vinho branco seco200g tomate s/ pele5g alho picadoPM salPM pimenta do reino

BOX FASHION

Om

bros

Est

rutu

rado

s

Eles foram hit na moda nos anos 80, e ainda hoje fazem a difer-ença , estamos falando de ombros. No verão eles estavam à mostra,mas vale a pena continuar apostando, as ombreiras dão um up no looke os blazers com ar de básico entram na linha estruturada. Apareceramna maioria dos desfiles de inverno /2010 e apontam como forte tendên-cia da estação.

Alguns cuidados devem ser tomados para que a gente não seja "en-golida" pelo paletó. Querem ver como um ombro pode melhorar oupiorar sua situação? Faça o teste e ouse!!

Para reforçar que a produçãodas camisetas da seleçãobrasileira de futebol foi feita com8 garrafas pet, a Nike usou uma9ª como embalagem. Em tecidofino e 15% mais leve do que aversão anterior, a nova peçaamarela vem enrolada dentroda garrafa de plástico transpar-ente com rótulo preto, a aber-tura foi posicionada com umalinha pontilhada.

Ainda vem acompanhada

com um pequeno pen drive natampa, com fotos e informaçõesdetalhadas sobre o uniforme queserá usado na Copa do Mundo,em junho deste ano. Detalhescomo as frases "orgulho e amor",escondida atrás do brasão daCBF, e "nascido para jogar fute-bol", abaixo da gola, na parte in-terna, estão descritos nos ar-quivos contidos no aparelho.

Se para uns o preto significa luto, de acordo com a empre-sa, a ideia de usar a cor foi uma maneira inovadora de criar umvisual ainda mais amedrontador. O slogan da coleção explíci-ta este propósito: "Se é o amarelo que eles temem, por esta elesnão esperavam". As peças da coleção foram inspiradas nos uni-formes de viagem, que serão usados pelo time do Brasil durantea Copa da África do Sul, e já podem ser encontradas na NikeSportswear Store, em São Paulo (SP).

Lançamentos

Walgra Mello é chef-consultora, formada pelo Institut Paul Bocuse, instituição interna-cionalmente renomada, pela qualidade na formação de profissionais nas áreas de gastronomiae hotelaria. A chef já emprestou sua criatividade para restaurantes estrelados pelo GuiaMichelin,como o do Hotel Hitz, em Paris, Moulin de Loumarim, em Provence, no Calandre, em

Padova além de diversos outros mundo a fora... De volta ao Brasil criou o WM Gastronomia,um mix de culinária e arte. Hoje Walgra além de cuidar do seu WM, tem um lado professora es-pecial, ela ministra aulas na Universidade Anhembi Morumbi e, também na área acadêmica, jácontribuiu com a ONG Trilha Jovem.

RISOTTO DO MAR

1) CALDO: corte a cebola, salsão e a cenoura em mirepoix, pre-pare o bouquet garni ( salsinha, folha de louro, tomilho e folha de alhoporó).Refogue as verduras , o alho e as cabeças de camarão no azeite.Molhe com 2L de água e o leite de coco, deixe cozinhar por 20minutos.Depois de pronto passe no chinois.

2) MARISCOS: em uma frigideira doure o alho e refogue os ma-riscos, na seqüência seguinte: polvo( previamente cozido), mexilhões comcasca, vôngole c/ casca, em seguida acrescente o vinho e deixe ferver.Após a fervura ponha a lagosta, camarões inteiros e as tomates sempele em cubos. Verifique o sal e pimenta do reino. Reserve.

3) RISOTTO: refogue a cebola no azeite, coloque o vinho e deixeevaporar. Em seguida, coloque o arroz e refogue por alguns minutos.Molhe, aos poucos, com a caldo de camarão em fervura, proceda o co-zimento sempre mexendo para retirar ao máximo de amido do arroz.Quando o risotto estiver preste a sair do fogo, coloque os mariscos re-fogados( guardando os camarões e mexilhões), a manteiga gelada e oqueijo parmesão ralado grosseiramente. Apague o fogo e coloque a al-favaca picada finamente. Sirva em prato fundo e disponha os mexilhõese camarões sobre o risotto.

CChheeff WWaallggrraa MMeelllloo

Você quer dicas de moda? Consulte nossa personal stylistAna Brigida Farias [email protected]

Walgra também sugere variedades de receitas em seu site WWW.wmgastronomia.com.br

CMYK

JORNALO JORNALO

Domingo, 14 de março de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr || e-mail: [email protected]

Moda / Design / Beleza / Saúde

CC44

Semanade Moda

PARIS

Bancos Flor de Chita - Isabela Vecci

TOK DÉCOR

Cadeira em bambu pelo arquiteto Paulo Foggiato- Premiada no salão Casa Brasil 2009

Chita em estilo sofisticado

Poltrona Glide de Sergio Fahrer -Em fibra de car-bono, a mesma usada na fabricação de carros e aviões

Mesa de centro em pastilhas de bambu

Móveis ecologicamente corretos?O Tok Décor foi pesquisar para você.Por Aurea Dantas

[email protected]

Este ano os decoradores mostram que a ten-dência de decoração de luxo, é apostar em ma-teriais ecologicamente corretos, tecidos artesa-nais, além de tecidos finos em cores intensas.Não há nada mais chic no mercado que os mó-veis e objetos de decoração feitos em bambu, quedeixaram o ambiente das casas de praia, e en-traram com tudo nas salas de estar e quartos.

Muito sofisticados também são as colchas,cortinas e tapetes artesanais, um pouco maisrústicos, e de cores mais intensas, estão fazen-do muito sucesso quando utilizados em con-junto com materiais clássicos.

Para decorar uma casa com requinte, sofis-ticação, beleza e luxo, nada melhor que real-mente optar pela mescla desses produtos, queestão no auge, decorando as casas de celebrida-des, além de muitas damas da sociedade.

Onde Encontrar: www.olx.com.br; www.orebrasil.com.br; www.waydesign.com.br

Dolce & Gabbana Pucci

Giorgio Armani

Roberto Cavalli

MILÃO

Alexander McQueen

Chanel Givenchy Jonh Galliano