21/11/2014
1
Triagem Sorológica - Controle de Qualidade
CBM - Araras, novembro, 2014
Amadeo Sáez-Alquezar
O SERVIÇO DE HEMOTERAPIA(BANCO DE SANGUE)
• Corresponde a um sistema onde se realizam processos de alta complexidade.
• Desde a seleção de doadores, até o uso de um hemo-componente no ato da transfusão.
21/11/2014
2
Candidatoa doador
Triagemclínica
Extraçãodo sangue
Fracionamento
Quarentena
HEMOCOMPONENTESLIBERADOS
ARMAZENAR
TESTESIMUNOHEMATO
TRIAGEMSOROLÓGICA
DESCARTE
SAIDA
PRODUÇÃOHEMODERIVADOS
TRANSFUSÃO
APTO
INAPTO
NÃO
SIM
NAT
*
Voluntários altruístas não remuneradosVoluntários de reposiçãoDoadores Remunerados
CQE e CQI CQE e CQI
CQI
CQI
CQI
Banco de Sangue - Setores
DOAÇÃO DE SANGUECANDIDATO A DOADOR
RECEPÇÃO / CADASTRO
TRIAGEM CLÍNICA E HEMATOLÓGICA
COLETA DO SANGUE
PROCESSAMENTO / FRACIONAMENTO
ANÁLISE DO SANGUE
LABORATÓRIO DE IMUNOHEMATOLOGIA
LABORATÓRIO DE SOROLOGIA E NAT
21/11/2014
3
PROCEDIMENTOS PARA ASSEGURAR A QUALIDADE
� Sistema de Gestão da Qualidade
� Boas Práticas no laboratório
� Controle de qualidade
� Certificações
�Acreditações
CONTROLE DE QUALIDADE EM SOROLOGIA
� Controle de Qualidade InternoControle de Qualidade InternoControle de Qualidade InternoControle de Qualidade InternoSoros Controle Interno (baixa reatividade)Soros Controle Interno (baixa reatividade)Soros Controle Interno (baixa reatividade)Soros Controle Interno (baixa reatividade)
Soros controle de 3ª opiniãoSoros controle de 3ª opiniãoSoros controle de 3ª opiniãoSoros controle de 3ª opinião
Avaliação de kitsAvaliação de kitsAvaliação de kitsAvaliação de kits
• Antes do UsoAntes do UsoAntes do UsoAntes do Uso
• Lote a loteLote a loteLote a loteLote a lote
� Controle de Qualidade Externo Controle de Qualidade Externo Controle de Qualidade Externo Controle de Qualidade Externo Programas de Avaliação Externa da Qualidade Programas de Avaliação Externa da Qualidade Programas de Avaliação Externa da Qualidade Programas de Avaliação Externa da Qualidade –––– PEECS PEECS PEECS PEECS
21/11/2014
4
PréPréPréPré----AnalíticaAnalíticaAnalíticaAnalítica AnalíticaAnalíticaAnalíticaAnalítica PósPósPósPós----AnalíticaAnalíticaAnalíticaAnalíticaDoador esultadoResultado
Controle deControle deControle deControle deQualidadeQualidadeQualidadeQualidadeInternoInternoInternoInterno
Sistema de Garantia da QualidadeSistema de Garantia da QualidadeSistema de Garantia da QualidadeSistema de Garantia da Qualidade
Controle de Qualidade ExternoControle de Qualidade ExternoControle de Qualidade ExternoControle de Qualidade Externo
Triagem Sorológica – Temas relacionados
� Normas nacionais / InternacionaisNormas nacionais / InternacionaisNormas nacionais / InternacionaisNormas nacionais / Internacionais� Seleção de doadoresSeleção de doadoresSeleção de doadoresSeleção de doadores� Estratégias de triagemEstratégias de triagemEstratégias de triagemEstratégias de triagem� Características dos testes sorológicosCaracterísticas dos testes sorológicosCaracterísticas dos testes sorológicosCaracterísticas dos testes sorológicos� Algoritmos de confirmaçãoAlgoritmos de confirmaçãoAlgoritmos de confirmaçãoAlgoritmos de confirmação� Testes de biologia molecularTestes de biologia molecularTestes de biologia molecularTestes de biologia molecular� Procedimentos de controle de qualidadeProcedimentos de controle de qualidadeProcedimentos de controle de qualidadeProcedimentos de controle de qualidade
21/11/2014
5
TRIAGEM EM DOADORES DE SANGUE
Os testes usados na triagem sorológica de doadores de sangue são
Qualitativos.
• Detectam se o parâmetro (Ac ou Ag) investigado está presente ou ausente
• Cada Teste tem seu valor de corte (cut off)
• O índice: valor de leitura / Cut off, define se a amostra é reagente ou não-reagente.
• A maioria dos laboratórios adota a “zona cinza” que corresponde a uma % ao redor do valor de corte, onde os resultados são considerados indeterminados
Características dos testes sorológicos para triagem em doadores de sangue
21/11/2014
6
VALORES DE CORTE PARA OS TESTES SOROLÓGICOS
• SÉCULO XX– Antes dos anos 90
• Testes pouco sensíveis e pouco específicos– Anti-HIV de 1ª e 2ª geração– Ag HBs com baixa especificidade– Anti-HBc como marcador indireto para HNANB
• Muitos testes “in house”– Principalmente para Chagas
• Muitos testes com leitura visual (subjetiva)– HAI, RFC, IFI
• Poucos laboratórios fazendo testes ELISA• A maioria dos procedimentos manuais
Testes para o Diagnóstico de Doenças Infecciosas Transmissíveis por Transfusão
21/11/2014
7
• SÉCULO XX– Anos 90
• Melhoria da sensibilidade e especificidade dos testes e detecção de novos parâmetros
– Anti-HIV (3ª G)– Anti-HCV (1ª G, 2ª G, 3ª G)– Anti-HTLV (1ª G, 2ª G)
• A maioria dos laboratórios fazendo Imuno ensaios (ELISA, MEIA, ELFA..)
• Inicio dos equipamentos automatizados para grandes rotinas• La maioria dos testes: kits comerciais
Testes para o Diagnóstico de Doenças Infecciosas Transmissíveis por Transfusão
• SÉCULO XXI
– Inicio
• Predominam os imuno ensaios (ELISA)
• Equipamentos automatizados para atender às grandes rotinas
• Os testes “in house” pouco recomendados
• Se recomenda o uso de testes NAT em paralelo com a triagem sorológica
• Se recomenda a adoção de procedimentos de controle de qualidade interno e externo
Testes para o Diagnóstico de Doenças Infecciosas Transmissíveis por Transfusão
21/11/2014
8
• CENARIO ATUAL– Principais alternativas:
• ELISA (Enzyme linked immunossorbent assay)• CLIA (Quimioluminiscência)
– Equipamentos automatizados• Rotinas grandes ou medias
– Pontos de interesse:• Diminuição do período de janela imunológica• Testes NAT em paralelo com a triagem sorológica• Confirmação dos resultados dos testes sorológicos• Gestão da Qualidade e Controle de Qualidade
Testes para o Diagnóstico de Doenças Infecciosas Transmissíveis por Transfusão
Fatores que fazem a diferença• Características dos testes sorológicos
– Sensibilidade / Especificidade• Desenho dos Kits diagnósticos
– Período de janela mais curto• Testes de 4ª G (Ag/Ac) e NAT em paralelo
• Desempenho das plataformas com testes ELISA e CLIA– Aplicação em rotinas medias– Aplicação em rotinas grandes– Tempo de reação – Facilidade e robustez dos equipamentos
21/11/2014
9
Conjunto de fatores que representam a performance
Testes Sorológicos
• Características e Desempenho
Plataformas ELISA/CLIA
• Aplicação e Desempenho
ELISA - Enzyme Linked Immunosorbent Assay
ou Ensaio Imunoenzimático
• Desenvolvido inicialmente por Engwall & Perlman na Suécia e por Weemen & Schuurse na Holanda.
• Um dos reagentes (Ag ou Ac) está imobilizado numa fase sólida, em quanto o outro pode estar ligado a uma enzima, preservando-se a atividade enzimática e a atividade imunológica do anticorpo ou do antígeno.
• Detecta quantidades extremamente baixas de antígenos ou de anticorpos com elevada precisão.
Engvall E, Perlman P (1971). "Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA).
Quantitative assay of immunoglobulin G". Immunochemistry 8 (9): 871–4.
21/11/2014
11
� Produção de luz por uma reação química (*)
– Reação de óxido-redução
– Derivados do isoluminol (H2O2 + catalizador) 1976
– Ésteres de acridina (NaOH + H2O2) 1978• H2O2 agente oxidante
• NaOH altera o pH para que ocorra a reação de oxidação
Quimiluminescência CLIA
(*): A partir de um estímulo elétrico = Eletro Quimioliminescência (eCLIA)
Plataformas CLIA
21/11/2014
13
ELISA x CLIAELISA CLIA
Suporte Microplaca Partícula magnética
Possibilidades Acesso aleatorio
Sensibilidade Semelhante
Especificidade Semelhante
Velocidade +++ ++++
OpçõesPequeno porteGrande porte
Pequeno porteGrande porte
Equipamentos Abertos / Fechados Fechados
Tendência nos próximos anos
Diminuição,principalmente en
grandes rotinasAumentar
21/11/2014
14
Fatores que fazem a diferençaCaracterísticas dos testes sorológicos
– Sensibilidade / Especificidade
• Características dos Kits diagnósticos
– Período de janela mais curto
• Testes de 4ª G (Ag/Ac) e NAT em paralelo
Desempenho das plataformas com Testes ELISA e CLIA– Aplicação em rotinas medias
– Aplicação em rotinas grandes
– Tempo de reação
– Equipamentos robustos e fáceis de usar
DESEMPENHO
21/11/2014
15
Painéis de Soros para Procedimentos de Painéis de Soros para Procedimentos de Painéis de Soros para Procedimentos de Painéis de Soros para Procedimentos de Controle de QualidadeControle de QualidadeControle de QualidadeControle de Qualidade
Soros Controle Interno (SCI)Soros Controle Interno (SCI)Soros Controle Interno (SCI)Soros Controle Interno (SCI)
Painéis de Performance Painéis de Performance Painéis de Performance Painéis de Performance
Painéis ou Painéis ou Painéis ou Painéis ou MultipainéisMultipainéisMultipainéisMultipainéis
Padrões de ReferênciaPadrões de ReferênciaPadrões de ReferênciaPadrões de Referência
Baixa Reatividade (DO/CO: 2,0 – 4,5)
Para uso na Avaliação Externa
WHO
AmostrasAmostrasAmostrasAmostrasPositivas e Positivas e Positivas e Positivas e Negativas Negativas Negativas Negativas mmmmuito bem uito bem uito bem uito bem ccccaracterizadasaracterizadasaracterizadasaracterizadas
Avaliação lote a lote
AVALIAÇÃO EXTERNA (PAEQS)AVALIAÇÃO EXTERNA (PAEQS)AVALIAÇÃO EXTERNA (PAEQS)AVALIAÇÃO EXTERNA (PAEQS)
21/11/2014
16
Os testes de Triagem Sorológica são QUALITATIVOS
Programas de Avaliação Externa da Qualidade em Sorologia (PAEQS)
• Possíveis falhas nos procedimentos internos dos Laboratórios Participantes poderão dar origem a:
– Resultados Falsos Reagentes
– Resultados Falsos Não-Reagentes
Caracterização das amostras que serão usadas nos PAEQS
• Deve levar em consideração:– As estratégias de triagem usadas na região
– As características dos testes utilizados pelos Laboratórios Participantes
– O uso de testes complementares para assegurar a reatividade das amostras positivas
21/11/2014
18
Amostras Ag HBs Anti-HBc Anti-HBs
Ag HBs (+) + + -
Anti-HBc (+) - + +
Caracterização das amostras
Exemplo 2
Ag HBsAnti-HBc
21/11/2014
20
Caracterização das amostrasAGENTE TESTES CARACTERISTICAS Nº (mínimo)
HIV ELISA - CLIAAnti-HIV 1+2+”O”
Ag / Ac21
HTLV ELISA - CLIA Anti-HTLV1+2 (3ª/4ªG) 2
HBV ELISA - CLIAAg HBs
Anti- HBc22
HCV ELISA - CLIAAnti-HCVAg / Ac
21
SÍFILISVDRL / RPR
TPHAELISA
Não treponêmicoTreponêmicoTreponêmico
211
T.cruziELISA – CLIA
HAIRec / Lys
21
Testes complementares para a caracterização das amostras reagentes
AGENTE CONFIRMATÓRIO
HIV WB / IB
HTLV WB / IB
HBV Neutralização
HCV IB
T.pallidum WB
T.cruzi TESA blot
21/11/2014
21
BBBB Resultados CorretosResultados CorretosResultados CorretosResultados CorretosSem RFR nem RFNRSem RFR nem RFNRSem RFR nem RFNRSem RFR nem RFNR
I* I* I* I* Resultados Falsos ReagentesResultados Falsos ReagentesResultados Falsos ReagentesResultados Falsos Reagentes
I**I**I**I** Resultados Falsos Não ReagentesResultados Falsos Não ReagentesResultados Falsos Não ReagentesResultados Falsos Não Reagentes
Critério de Avaliação para os Laboratórios Participantes dos PAEQs (por parâmetro)
I: I: I: I: InsatisfatórioInsatisfatórioInsatisfatórioInsatisfatório
Problemas detectados durante o desenvolvimento dos PAEQS
• Contaminação das amostras (pré-analítica)
• Erros na transcrição de resultados (analítica y pós-analítica)
• Falhas de sensibilidade ou especificidade dos testes utilizados – (pré-analítica e analítica)
• Procedimentos inadequados do CQI (analítica)
• Conservação inadequada das amostras (analítica e pré-analítica)
21/11/2014
22
Programas de Avaliação Externa da Qualidade em Sorologia (PEECS)
RESPONSABILIDADES
CENTRO ORGANIZADOR LABORATÓRIOS PARTICIPANTES
21/11/2014
23
PCQES - Conteúdo do Relatório Final
� Caracterização do Multipainel Caracterização do Multipainel Caracterização do Multipainel Caracterização do Multipainel (IMPORTANTE)(IMPORTANTE)(IMPORTANTE)(IMPORTANTE)
� Estratégias usadas pelos LPsEstratégias usadas pelos LPsEstratégias usadas pelos LPsEstratégias usadas pelos LPs
� Resultados Falsos reagentes Falsos Não ReagentesResultados Falsos reagentes Falsos Não ReagentesResultados Falsos reagentes Falsos Não ReagentesResultados Falsos reagentes Falsos Não Reagentes
Número, % e distribuição por metodologia, Número, % e distribuição por metodologia, Número, % e distribuição por metodologia, Número, % e distribuição por metodologia,
por parâmetro e por marca comercial dos por parâmetro e por marca comercial dos por parâmetro e por marca comercial dos por parâmetro e por marca comercial dos
kits usados.kits usados.kits usados.kits usados.
Desenvolvimento dos PCQES - Recomendações
• Evitar o uso de papel entre o Centro Organizador
e os laboratórios Participantes
• Intercambio de informações pelo site
• Relatório Final (PDF) à disposição no site
• Consultas ao Centro Organizador– E-mail
– Telefone
21/11/2014
24
PréPréPréPré----AnalíticaAnalíticaAnalíticaAnalítica AnalíticaAnalíticaAnalíticaAnalítica PósPósPósPós----AnalíticaAnalíticaAnalíticaAnalíticaPacientePaciente esultadoResultado
Frequência de Erros durante o processo analíticoFrequência de Erros durante o processo analíticoFrequência de Erros durante o processo analíticoFrequência de Erros durante o processo analítico
Mais de 80% dos problemas são geradosantes e após a fase analítica, mas existem evidências científicas que indicam que os erros analíticos são causa importante de problemas que originam riscos e danos para os pacientes (*)
Mesmo que os erros analíticos sejam menos frequentesdevemos destacar que podem ser considerados os mais transcendentais porque acabam sendo a causa de mais de 50% dos erros na atenção dos médicos para os pacientes, doadores de sangue e receptores de transfusão
Frequência de Erros observados durante o processo analítico
21/11/2014
26
AVALIAÇÃO EXTERNA DA QUALIDADE
MultipainelMultipainelMultipainelMultipainel para PCCES para PCCES para PCCES para PCCES ---- Painel Painel Painel Painel CegoCegoCegoCego
21/11/2014
27
DESENVOLVIMENTO DE PEECS NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE
Evolução dos PAEQS
I
• Iniciamos o desenvolvimento dos Programas de Avaliação Iniciamos o desenvolvimento dos Programas de Avaliação Iniciamos o desenvolvimento dos Programas de Avaliação Iniciamos o desenvolvimento dos Programas de Avaliação Externa para sorologia porque não existia nenhum Externa para sorologia porque não existia nenhum Externa para sorologia porque não existia nenhum Externa para sorologia porque não existia nenhum procedimento semelhante que pudesse atender às procedimento semelhante que pudesse atender às procedimento semelhante que pudesse atender às procedimento semelhante que pudesse atender às necessidades dos Bancos de sangue no Brasil e na AL.necessidades dos Bancos de sangue no Brasil e na AL.necessidades dos Bancos de sangue no Brasil e na AL.necessidades dos Bancos de sangue no Brasil e na AL.
II
• Inicialmente os programas foram desenvolvidos no Brasil Inicialmente os programas foram desenvolvidos no Brasil Inicialmente os programas foram desenvolvidos no Brasil Inicialmente os programas foram desenvolvidos no Brasil junto ao Ministério da Saúde e também junto à Organização junto ao Ministério da Saúde e também junto à Organização junto ao Ministério da Saúde e também junto à Organização junto ao Ministério da Saúde e também junto à Organização PanPanPanPan----americana da Saúde (OPAS) para Laboratórios de americana da Saúde (OPAS) para Laboratórios de americana da Saúde (OPAS) para Laboratórios de americana da Saúde (OPAS) para Laboratórios de Referência em todos os países da América Latina.Referência em todos os países da América Latina.Referência em todos os países da América Latina.Referência em todos os países da América Latina.
21/11/2014
28
III
• Nos programas iniciais eram enviadas Nos programas iniciais eram enviadas Nos programas iniciais eram enviadas Nos programas iniciais eram enviadas 24 amostras de 24 amostras de 24 amostras de 24 amostras de soro duas vezes por anosoro duas vezes por anosoro duas vezes por anosoro duas vezes por ano. Em cada envio os laboratórios . Em cada envio os laboratórios . Em cada envio os laboratórios . Em cada envio os laboratórios participantes processavam as amostras e enviavam os participantes processavam as amostras e enviavam os participantes processavam as amostras e enviavam os participantes processavam as amostras e enviavam os resultados para o CO, que fazia uma avaliação do resultados para o CO, que fazia uma avaliação do resultados para o CO, que fazia uma avaliação do resultados para o CO, que fazia uma avaliação do desempenho. desempenho. desempenho. desempenho.
IV• No Brasil passamos a enviar No Brasil passamos a enviar No Brasil passamos a enviar No Brasil passamos a enviar 24 amostras de soro três 24 amostras de soro três 24 amostras de soro três 24 amostras de soro três vezes por anovezes por anovezes por anovezes por ano
Evolução dos PAEQS
Amostras
positivas
RFNR
(N)
RFNR
(%)
Amostras
negativas
RFR
(N)
RFR
(%)
HIV 6.518 7 0,1 26.237 160 0,61
HTLV 2.660 21 0,79 14.068 27 0,19
AgHBs 2.921 25 0,86 14.047 96 0,68
Anti-HBc 5.537 47 0,85 11.191 19 0,17
HCV 3.467 27 0,78 13.261 73 0,55
T.cruzi 3.359 16 0,48 17.377 39 0,22
Sífilis 1.899 19 1,0 18.789 46 0,25
RFR e RFNR (%) Referentes à triagem Sorológica, nos PAEQS desenvolvidos para Bancos de Sangue no Brasil* (2006 – 2008)
21/11/2014
29
2010
• A partir de 2010, pelo PNCQ passamos a enviar A partir de 2010, pelo PNCQ passamos a enviar A partir de 2010, pelo PNCQ passamos a enviar A partir de 2010, pelo PNCQ passamos a enviar 20 20 20 20 amostras a cada três mesesamostras a cada três mesesamostras a cada três mesesamostras a cada três meses
• (4 vezes por ano)(4 vezes por ano)(4 vezes por ano)(4 vezes por ano)
2011
• A partir de 2011 passamos a enviar A partir de 2011 passamos a enviar A partir de 2011 passamos a enviar A partir de 2011 passamos a enviar 18 amostras 18 amostras 18 amostras 18 amostras liofilizadasliofilizadasliofilizadasliofilizadas numeradas de 1 a 18numeradas de 1 a 18numeradas de 1 a 18numeradas de 1 a 18, a cada três meses, a cada três meses, a cada três meses, a cada três meses. . . .
Evolução dos PAEQS
Atualmente
• Os laboratórios processam Os laboratórios processam Os laboratórios processam Os laboratórios processam 6 amostras por mês e6 amostras por mês e6 amostras por mês e6 amostras por mês e enviam enviam enviam enviam os resultados para avaliação pelo site do PNCQ.os resultados para avaliação pelo site do PNCQ.os resultados para avaliação pelo site do PNCQ.os resultados para avaliação pelo site do PNCQ.
2012
2013
2014
• Dessa forma conseguimos que os laboratórios de Dessa forma conseguimos que os laboratórios de Dessa forma conseguimos que os laboratórios de Dessa forma conseguimos que os laboratórios de sorologia em bancos de sangue pudessem ter uma sorologia em bancos de sangue pudessem ter uma sorologia em bancos de sangue pudessem ter uma sorologia em bancos de sangue pudessem ter uma Avaliação Externa do desempenho todos os meses.Avaliação Externa do desempenho todos os meses.Avaliação Externa do desempenho todos os meses.Avaliação Externa do desempenho todos os meses.
Evolução dos PAEQS
21/11/2014
30
PAEQS para a Triagem Sorológica
Amostras para o Controle de Qualidade Externo Liofilizadas
21/11/2014
32
RFR e RFNR observados em 29 PEEC (PNCQ) com avaliação mensal em Serviços de Hemoterapia do Brasil (Maio/2011 até Setembro/2013))
PAEQS para Chagas usando amostras de soro liofilizadas
Para países não-endêmicosem colaboração com a OMS
Espanha (1)Itália (2)
........ Até 36
21/11/2014
33
Desenvolvido na Costa Rica Desenvolvido na Costa Rica Desenvolvido na Costa Rica Desenvolvido na Costa Rica ---- PNCQPNCQPNCQPNCQ17 Bancos de Sangue (2005 17 Bancos de Sangue (2005 17 Bancos de Sangue (2005 17 Bancos de Sangue (2005 –––– 2014)2014)2014)2014)
Considerações sobre os PAEQS
� Documentar e investigar as causas das não Documentar e investigar as causas das não Documentar e investigar as causas das não Documentar e investigar as causas das não conformidades: RFR e/ou RFNRconformidades: RFR e/ou RFNRconformidades: RFR e/ou RFNRconformidades: RFR e/ou RFNR
� Revisão de todas as etapas do processoRevisão de todas as etapas do processoRevisão de todas as etapas do processoRevisão de todas as etapas do processo
� Participação de toda a equipe do LPParticipação de toda a equipe do LPParticipação de toda a equipe do LPParticipação de toda a equipe do LP
� Aplicar as ferramentas da qualidadeAplicar as ferramentas da qualidadeAplicar as ferramentas da qualidadeAplicar as ferramentas da qualidade
� Documentar as causas encontradasDocumentar as causas encontradasDocumentar as causas encontradasDocumentar as causas encontradas
� Adotar medidas corretivas preventivasAdotar medidas corretivas preventivasAdotar medidas corretivas preventivasAdotar medidas corretivas preventivas
Melhor quando a frequência é mensal Melhor quando a frequência é mensal Melhor quando a frequência é mensal Melhor quando a frequência é mensal
21/11/2014
34
CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO
Controle de Qualidade Interno
• Rodada analíticaRodada analíticaRodada analíticaRodada analítica– De acordo com o Clinical & Laboratory Standards Institute(CLSI) a Corrida Analítica é o intervalo de tempo em que se realiza uma serie de medições de maneira estável em termos de precisão e exatidão
– Podem ocorrer efeitos adversos que deverão ser detectados de forma adequada
– O número, a frequência e os níveis dos controles depende do número e da magnitude da Corrida Analítica
• Fluxo continuo ou lotes• Testes manuais ou automatizados
21/11/2014
35
A validação do Programa Interno de Controle de Qualidade é responsabilidade do laboratório
Controle de Qualidade Interno
É importante que cada Laboratório estabeleça “Critérios Mínimos É importante que cada Laboratório estabeleça “Critérios Mínimos É importante que cada Laboratório estabeleça “Critérios Mínimos É importante que cada Laboratório estabeleça “Critérios Mínimos
de Aceitação” e os incorpore em seu Sistema de Gestão da de Aceitação” e os incorpore em seu Sistema de Gestão da de Aceitação” e os incorpore em seu Sistema de Gestão da de Aceitação” e os incorpore em seu Sistema de Gestão da
Qualidade.Qualidade.Qualidade.Qualidade.
Critérios de AceitaçãoCritérios de AceitaçãoCritérios de AceitaçãoCritérios de Aceitação
Soros Controle Interno (SCI) de baixa reatividade para monitorar as corridas diárias no laboratório
DO: densidade óticaou valor de leituraURL em CLIA
21/11/2014
37
SCI - Soros Liofilizados PNCQ
A PARTIR DE 2015
Preparo de amostras individuais para cada parâmetro
Aplicação dos SCI na Rotina DiáriaAplicação dos SCI na Rotina DiáriaAplicação dos SCI na Rotina DiáriaAplicação dos SCI na Rotina Diária
21/11/2014
38
1ª Etapa – Verificação Inicial
SCI – Ajustes por diluição
• A diluição é obrigatória para ajustar os SCI.
• As variações de reatividade que se observam com diferentes testes obriga à diluição.
• Quando se prepara um SCI para uma metodologia específica, mesmo assim poderão ocorrer variações nas trocas de lotes dos reagentes
21/11/2014
39
Diluições recomendadas para preparar SCI individuais
Parâmetros Diluições
Anti-HIV 1/10 - 1/102 até 1/108
Anti-HTLV 1/10–1/20 – 1/50 – 1/100- 1/200
Ag HBs 1/10 - 1/102 até 1/108
Anti-HBc (core) 1/2 – 1/5 -1/10 até 1/100
Anti-HCV 1/10 – 1/50 – 1/100 – 1/200
Chagas 1/2 – 1/5 – 1/10 – 1/20
Sífilis (ELISA)1/5 – 1/10 – 1/20 – 1/50 até 1/500
Sífilis (VDRL/RPR)1/2 – 1/4 – 1/8 – 1/16 – 1/32 – 1/64
Amostra de Soro anti-HIV positivo Diluições com diferentes Kits
Amostra ELISA 1 ELISA 2 ELISA 3 WB
Dil: 1/.... DO/CO DO/CO DO/CO Resultado
1 >12,8 >23,5 19,5 +
10 >12,8 23,2 18,4 +
102 >12,8 22,7 8,1 +
103 >12,8 20,2 0,6 -
104 >12,8 13,3 0,1 -
105 >12,8 8,0 0,1 -
106 7,9 3,1 0,1
107 3,2 1,4 0,0
108 1,5 0,8 0,0
CQE
CQI
21/11/2014
41
Calibração do SCI
Exclusão de valores extremos Exclusão de valores extremos Exclusão de valores extremos Exclusão de valores extremos ((((outliersoutliersoutliersoutliers))))
21/11/2014
43
3ª Etapa - Gráfico de Levey-Jennings
Serve para reportar os valores sucessivos do controle.
Limites de decisão : ± 1 DP , ± 2 DP y ± 3 DP
Gráfico de Levey-Jennings – SCI positivo
21/11/2014
44
Gráfico de Levey-Jennings – SCI positivo y negativo
SCI – Conservação das alíquotas
• Conservação em alíquotas para uso diário
• Conservação: -20º C
• Alíquotas para uso semanal no são recomendadas
• Cuidados especiais com SCI Ag HBs +
21/11/2014
51
Avaliação de Kits Antes do uso e Controle Lote a Lote
� Painel de soros com 20 amostras*Painel de soros com 20 amostras*Painel de soros com 20 amostras*Painel de soros com 20 amostras*Amostras Positivas N = 7Amostras Positivas N = 7Amostras Positivas N = 7Amostras Positivas N = 7Amostras Negativas N = 4Amostras Negativas N = 4Amostras Negativas N = 4Amostras Negativas N = 4Amostras Amostras Amostras Amostras HeterólogasHeterólogasHeterólogasHeterólogas N = 9N = 9N = 9N = 9
Todas as amostras são analisadas para todos os testes usadosna triagem sorológica de doadores de sangue + anti-HBs.Testes confirmatórios são realizados nas amostras positivas
(*): (*): (*): (*): PAINEL PAINEL PAINEL PAINEL DE DE DE DE PERFORMANCE PERFORMANCE PERFORMANCE PERFORMANCE ---- PNCQPNCQPNCQPNCQ
Painel de Performance – AgHBs - PNCQAgHBsAgHBsAgHBsAgHBs AAAA----HBsHBsHBsHBs AntiAntiAntiAnti----HBcHBcHBcHBc
ELISA Neutr. ELISA ELISA
MuestrasMuestrasMuestrasMuestras BMérieuxBMérieuxBMérieuxBMérieux MurexMurexMurexMurex DadeDadeDadeDade BBBB DiaSorinDiaSorinDiaSorinDiaSorin BMerieuxBMerieuxBMerieuxBMerieux BMerieuxBMerieuxBMerieuxBMerieux BMerieuxBMerieuxBMerieuxBMerieux MurexMurexMurexMurex DadeDadeDadeDade
1111 >50>50>50>50 >30>30>30>30 >50>50>50>50 >50>50>50>50 (+)(+)(+)(+) 0,60,60,60,6 0000 0,10,10,10,1 0000
2222 >50>50>50>50 >30>30>30>30 >50>50>50>50 >50>50>50>50 (+)(+)(+)(+) 0,50,50,50,5 0000 0,10,10,10,1 0000
3333 7,37,37,37,3 22,122,122,122,1 35,635,635,635,6 15,115,115,115,1 (+)(+)(+)(+) 0,30,30,30,3 0,10,10,10,1 0,10,10,10,1 0,10,10,10,1
4444 44,344,344,344,3 >30>30>30>30 >50>50>50>50 >50>50>50>50 (+)(+)(+)(+) 0,40,40,40,4 0,30,30,30,3 0,20,20,20,2 0,50,50,50,5
5555 26,326,326,326,3 >30>30>30>30 >50>50>50>50 39,139,139,139,1 (+)(+)(+)(+) 0,30,30,30,3 0,80,80,80,8 0,10,10,10,1 0,50,50,50,5
6666 44,244,244,244,2 >30>30>30>30 >50>50>50>50 >50>50>50>50 (+)(+)(+)(+) 0,40,40,40,4 0000 0,10,10,10,1 0000
7777 4,94,94,94,9 13,313,313,313,3 29,529,529,529,5 10,710,710,710,7 (+)(+)(+)(+) 0,30,30,30,3 0000 0,10,10,10,1 0000
8 8 8 8 ---- 11111111 NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegativasNegativasNegativasNegativas
12121212 ---- 13131313 NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg SífilisSífilisSífilisSífilis
14141414 ---- 15151515 NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg ChagasChagasChagasChagas
16161616 ---- 17171717 NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg HCVHCVHCVHCV
18181818 ---- 19191919 NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg HIVHIVHIVHIV
20202020 NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg NegNegNegNeg HTLVHTLVHTLVHTLV
21/11/2014
52
Muestras BMérieux1+2+"O" Bmérieux AgAc Wiener Murex AgAc
1 22,9 17,3 11,3 10,7
2 21,8 18,3 5,2 11,9
3 17,1 24,2 13,5 9,7
4 > 23,7 18,6 12,7 12
5 > 23,7 21,5 10,3 11,6
6 > 23,7 23 12,4 13,8
7 > 23,7 21,3 11,5 12
8 0,4 0,3 0,6 0,4
9 0,4 0,3 0,4 0,4
10 0,3 0,3 0,3 0,4
11 0,3 0,5 0,4 0,3
12 0,4 0,3 0,3 0,3
13 0,6 0,3 0,3 0,4
14 0,5 0,3 0,4 0,3
15 0,6 0,3 0,3 0,3
16 0,6 0,3 0,4 0,3
17 0,6 0,3 0,3 0,3
18 0,4 0,3 0,6 0,3
19 0,5 0,4 0,3 0,4
anti-HIV
Chagas
HCV
HTLV
Positivo
Positivo
Positivo
Sífilis
Positivo
Positivo
Positivo
HBs Ag
ELISA WB
Genelabs
Positivo
Painel de Performance: Anti-HIV - PNCQ
Avaliação lote a lote (Arquivo)Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação Lote a Lote Lote a Lote Lote a Lote Lote a Lote ---- AntiAntiAntiAnti----HCVHCVHCVHCV
Marca:Marca:Marca:Marca: KIT:KIT:KIT:KIT:
DataDataDataData::::
Lote nº :Lote nº :Lote nº :Lote nº :
AmostrasAmostrasAmostrasAmostras DODODODO COCOCOCO DO/CODO/CODO/CODO/CO DODODODO COCOCOCO DO/CODO/CODO/CODO/CO DODODODO COCOCOCO DO/CODO/CODO/CODO/CO
1111
2222
3333
4444
5555
6666
7777
8888
9999
10101010
11111111
12121212
13131313
14141414
15151515
16161616
17171717
18181818
19191919
20202020
Lote # 0
00
1
Lote # 0
00
2
Lote # 0
00
3
21/11/2014
53
PNCQ – Programa Nacional de Controle de QualidadeSociedade Brasileira de Análises Clínicas
Muito ObrigadoPerguntas?
Top Related