Arlete Marcos Bila
Arlete Marcos Bila
Belinda Tomas Tamele Mungoi
Eulalia Daniel Matuse
Helfas Samuel Cumbane
Patricio Nhabangue
O processo educativo
Licenciatura em ensino básico
Universidade pedagógica
Xai-xai
2015
Belinda Tomas Tamele Mungoi
Eulalia Daniel Matuse
Helfas Samuel Cumbane
Patricio Nhabangue
Licenciatura em ensino básico
Universidade Pedagógica
Xai-Xai
2015
Trabalho de pesquisa sobre o processo
educativo, para efeitos de avaliação na
cadeira de teoria de educação.
Sob orientação do Dr. Bonifácio Sibinde
1.Introdução
O presente trabalho tem como tema “O Processo Educativo” e o objetivo deste texto consiste
em clarificar alguns conceitos referentes à avaliação, a unidade entre o social psicológico e
pedagógico no processo educativo, a complexibilidade do processo educativo.
O trabalho visa essencialmente chamar atenção a todos colgas para prestarem atenção e por
em pratica a validação no processo educativo visto este é o elemento essencial para o
processo de ensino aprendizagem
Importa-nos dizer que a escolha deste tema não pelo desejo do rupo, mas sim porque
enquadra-se no âmbito de apresentação de temas do plano analítico na cadeira de Teoria De
Educação.
1.2. Objetivos do trabalho
Analisar o processo educativo;
1.3. Objetivos específicos
Explicar a essência do processo educativo;
Descrever as regularidades do processo educativo;
Enumerar as contradições internas e externas verificáveis no processo educativo
Avaliar o processo educativo.
Procedimentos metodológicos
O procedimento usado para a recolha de dados foi a pesquisa documental, esta recorre a
fontes mais diversificadas e dispersas sem tratamento analítico tais como: tabelas estatísticas,
jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais. Assim sendo a pesquisa documental incidiu
sobre brochuras de apoio disponibilizados pelo doutor,
Pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base no material já elaborado constituído
principalmente de livros e artigos, relacionados com a meteria em estudo. Assim sendo a
pesquisa bibliográfica incidiu sobre alguns livros baixados na internet.
2. Fundamentação teórica
Personalidade ´e o conjunto de características marcantes, físicos herdados geneticamente
adquiridas num processo cumulativo de factos culturais, sociais e situações. (ZEMAN,
2013).
Mazetto (1997) “A avaliação é o reflexo da aula” e deve estar em consonância com o planejar
e com a ação pedagógica de cada educador.
A avaliação é um processo contínuo, sistemático, orientador, funcional e holístico, que vê o
aluno como um todo e não somente em momentos estanques de testes e provas, mas toda sua
participação, seu desempenho, seu interesse, enfim, a avaliação concebe o aluno de modo
integral, como um ser que age, pensa e sente, respeitando suas idiossincrasias.
2.1. A essência do processo educativo
A formação de uma personalidade como a sociedade precisa dela e como ela serve a
sociedade a si próprio, quer dizer a educação por um lado é um processo de ação da
sociedade sobre o educando, visando integra-lo segundo os seus padrões interesses sociais,
económicas e políticos, procura desenvolver a individualidade do educando.
2.2. Caracteres da educação
É um facto histórico pois se realiza no tempo;
É um processo que se preocupa com a formação do homem em suas plenitude;
Busca integração dos membros de uma sociedade ao modo social vigente;
Busca a transformação da sociedade em beneficio dos seus membros;
E um fenómeno cultural pois transmite a cultura de um texto de uma forma global;
Ao mesmo tempo conservadora e inovadora.
NB: A educação é um processo que se baseia na reflexão sobre a realidade e,
simultaneamente assimila suas necessidades e a crítica em suas inconsistências agindo no
sentido de atende-la em ambos os aspetos.
A educação proporciona ao homem maturidade que lhe dê condições de adultos, através d
uma organização articulada de hábitos intelectuais e morais.
A educação tem por objetivo suscitar e de desenvolver na criança certo número de estado
físico, intelectuais e morais exigidos pela sociedade, mas também importante para o
desenvolvimento da pessoa educada, a formação da personalidade.
2.3. A unidade entre o social, pedagógico e psicólogo no processo educativo
2.3.1. O social
Contexto social a educação é uma dimensão essencialmente das sociedades e é condicionada
por elas ou pelo que as formas em que cada individuo/ na medida em que as necessidades que
o individuo pode satisfazer encontram-se limitadas e estar ligadas em cada cultura.
Ex1: Nenhuma sociedade permite a expressão limitada da sexualidade dos seus membros.
Ex2: nenhuma sociedade permite desocupação, a pergunte.
Nesta unidade a educação é um produto de uma necessidade social no qual se socializam as
novas gerações em e culturalizando- as.
O principal factor educativo é a comunidade, grupo de pessoas em que se nasce e os objetos
que estas pessoas têm criado, relações, suas crenças. Neste sentido a escola é só um elemento
a mais, enquanto importante dentro do lado educativo que exerce toda a sociedade, pois todas
instituições educam, quer de modo ingresso ou não.
A escola, a aldeia, o bairro, a cidade, a nação educam seguindo seus interesses e ideias
predominantes e que reflete: na forma do governo, na música, na empresa, na aparência dos
edifícios, e na classe das relações esperadas.
Ainda no mesmo sentido social duas concepções afirmam que a educação desenvolve-se a
personalidade em função de uma determinada sociedade e cultura e a educação conserva e
desenvolve o sistema sociocultural e técnico-científico da sociedade.
NB: o sentido social da educação consiste em nova geração se aproximar, pelo processo
educativo, dos valores sociais. Quanto mais o processo educativo concreto manifesta a
tendência dos educadores e educando para adaptar-se a cultura social e os valores intelectuais
da comunidade, tanto mais de correspondência as exigências da época.
2.3.2.Psicólogo
No processo educativo, o psicólogo é o fundamento para uma ação educativa eficaz, porque o
psicólogo exige que o processo educativo seja realizado considerando as particularidades de
idade dos educandos, o que significa:
Saber ate onde o educando é capaz de interiorizar-se e assimilar um certo tipo de
conhecimento, qual é o seu nível do desenvolvimento e ate onde vao os seus desejos e
anseios e particularidades emocionais que podem ser nele observado e o que é que
dele se pode esperar.
Ser capaz de realizar um processo educativo de acordo com os conhecimentos,
capacidades e experiencias dos educandos.
2.3.3. Pedagógico
A pedagogia tem de elaborar um sistema determinado de relações entre as pessoas, tem de
criar as condições previas para a educação e organizar uma actividade que tende para o
alcance dum objectivo social, para a criação de experiencias positivas para os educandos.
2.4. A complexibilidade do processo educativo
Podemos o processo educativo é complexo a algumas considerações abaixo citadas:
2.4.1. Cada pessoa é um ser individual
Cada pessoa é uma pessoa, cada pessoa é ser individual, a esse individualidade define-se
pela personalidade.
Personalidade ´e o conjunto de características marcantes, físicos herdados geneticamente
adquiridas num processo cumulativo de factos culturais, sociais e situações. (ZEMAN,
2013).
Dai que o processo educativo deve orientar-se em defesa da individualidade do educando
projetando-a para o melhor para que a sociedade necessita e para que é importante para a
personalidade concreta.
No processo educativo atuam muitas influências sobre a personalidade do educando que
são:
Influencias de macro ambiente (escola).
Microambiente é resultado de toda estrutura politica e económica da sociedade, as
reações vigentes nesta sociedade.
O termo macro-ambiente segundo os conselhos DE (KOTLER, 1998:47) ´e um conjunto
de variáveis contextuais não diretamente controlada pela empresa mas que afectam o seu
desempenho e influenciam suas estratégias e o seu processo decisório.
Influencias do Micro ambiente (família).
Esta influencia e da família, da coletividade de outras instituições educativas( jardim
infantil, grupo de amigos, igreja).
2.4.2. Influências externas
Considera-se a totalidade das influencias em dependência e interação reciproca. No processo
educativo a actividade do educador não depende somente de regularidades objetivas, como
também da personalidade do educando, da sua individualidade, do seu caracter e das relações
entre os educandos.
2.4.3. Os resultados do processo educativo não são claramente palpáveis, distintos, a curto
prazo tal como acontece no processo de ensino aprendizagem. No processo de ensino
aprendizagem o professor pode mediar um certo saber e numa outra aula o aluno pode
elaborar intelectualmente o saber (reação).
Ao longo deste muito tempo, não se manifestam só resultados de influencias positivas do
processo educativo, como também de influencias negativas uma vez que a personalidade esta
permanentemente exposta a uma pluralidade de influencias
O processo total da informação é dinâmico e variável, isto é, com mesmo educando pode se
obter resultados diferentes, positivos ou negativos consoante as condições em que o ato
educativo é praticado, tendo em conta as correlações de todos os factores como lugar, tempo,
constituição psíquica e a disposição do educando.
2.5. Dialectica do processo educativo
Dialetica é a teoria das leis do movimento e desenvolvimento da natureza, da sociedade e da
consciência, que tem como ponto de partida o facto de todos os fenómenos estam
relacionados e interdependentes.
A dialectica do processo educativo revela-se nas suas contradições as quais podem ser
exteriores ou interiores:
2.5.1. Contradições externas
Mostram-se na falta d correspondência entre as normas exigidas objectividade e o
comportamento.
As vezes o educando encontram o testemunho de tais procedimentos nos seus colegas e nos
adultos, os quais contrariam as normas da sociedade, por isso, no trabalho educativo o que é
necessário é afirmar na compreensão dos educandos os valores que tem caracter moral e
social principalmente quando os educandos apresentam manifestações e resposta s ontrarias.
2.5.2. Contradições internam
As contradições internas por parte do educando podem ser:
Contradição entre as novas tarefas mais difíceis e socialmente mais elevadas que a
criança tem de resolver, as maneiras, capacidades, motivos.
Contradições do educando devendo ao desejo de ser independente, autónomo na
resolução de certos problemas e o medo de ficar sem ajuda dos adultos devem ser
importantes e significativas para o educando.
2.6. Regularidades do processo educativo
O processo educativo e regular, necessário, e importante para a personalidade e para a
sociedade. É importante porque nele se forma uma personalidade que é ou será útil para si
própria e para a sociedade, ao mesmo tempo que capacita uma certa personalidade de forma a
poder integrar-se e desenvolver com relativa facilidade a sociedade.
O processo educativo baseia-se nos âmbitos sociais mais importante do homem, nas suas
actividades e nas suas relações com as outras pessoas. E a importância da actividade para o
desenvolvimento da personalidade reside no facto de que:
Nas actividades acumulam-se experiencias, as gerações novas aproximam-se dos
valores matérias e intelectuais dos homens da atualidade como das gerações passadas;
Na atuação o homem adquire conteúdos e procedimentos que ele precisa para o
destaque e revelação dos seus valores pessoais;
Na actividade desenvolve-se e aprofunda-se uma motivação útil para-se a sociedade,
quer dizer uma motivação com respeito a profissão , ao trabalho e a produção.
A atividade contribui para o destaque e revelação do juízo e valorizações em relação a
actividade e pelo que o educador deve organizar pedagogicamente.
Na actividade desenvolve se as forcas individuais e físicas do homem, as quais
multiplicam-se com o contacto com outras pessoas.
2.7. Fases e etapas do processo educativo
Assimilação de conhecimento, consiste em fazer compreender aos educandos as
normas elementares de comportamento;
Explicar o significado dos traços e qualidades da personalidade;
Dizer aos educandos que eles precisam mesmo destas e daquelas qualidades da
personalidade
2.7.1. Formação de atitudes perante os conhecimentos
Pode ser definida como sendo a predisposição a agir, perceber, pensar e sentir em relação a
alguma coisa pessoa ou grupo de pessoas. Nesta etapa de formação de atitudes, cada
educando, com base nas suas ideais, opiniões, é levado a ser capaz de optar por aquelas
normas e regras de comportamento já conhecidas.
2.8. O papel das atividades e relações no processo educativo
O homem como sujeito de trabalho de cognição e do contacto forma-se no processo da
atividade, a actividade garante a assimilação da realidade, activa a vontade do homem e as
suas energias. A actividade serve como meio de educação no caso de ser organizada
racionalmente do ponto de vista pedagógico
2.8.1. Actividade de jogo
Nas actividades de jogo a criança realiza-se na forma imitativa, depois sob forma de jogo
complexo. O jogo faz com que a criança ultrapasse suas fraqueza e outraserie de dificuldades
nas suas atitudes, no jogo a criança adquire o domínio pessoal e exercita-se em ações morais.
Despertam o espirito de colaboração entre os que jogam;
Supõe um esforço grande de voluntariedade;
Desenvolve o auto domínio;
Principalmente cultiuvam o sentido de justiça, da igualidade, do jogo limpo.
2.8.2. Actividade ensino e atividade trabalho
2.8.3. Ensino
O ensino é o tipo de actividade cujo o seu fundamento e a educação intelectual, mais também
no jogo e no trabalho:
Desenvolve a actividade intelectual, psicomotora e emocional da personalidade;
O educando tem os exercícios duradoiros e multifacetados no procedimento correto e
só assim nascem os hábitos práticos e procedimentos do comportamento desejado.
2.8.4. Trabalho
Possui seus caracteres próprio, enquanto muitos conscidem com os do jogo. Com efeito, o
trabalho facilita o espirito de iniciativa e disciplina e de esforço:
Espirito de continuidade e de persistência;
Consciência de perfeição de trabalho;
Entegra desinteressada a atitude realizada/manifestada;
Uso da inteligência para resolver problemas provocados pelo trabalho.
2.9. Avaliação do processo educativo
A avaliação é concebida de como um processo clinico, a avaliação acontece a todo o
momento: no início, no meio e no fim de determinada atividade. Assim sendo ,
(HAYDTTRAZ,2006) agrupa-as em:
Diagnostica Formativa Sumativa
Corresponde a avaliação
inicial. Quando o professor
levanta-os conhecimentos
prévios de seus alunos e faz
um mapeamento daquilo que
estes sabem e o que ainda
não sabem, pois orienta o
trabalho do professor e o
auxilia a planear seu trabalho
É a avaliação que ocorre
diariamente, isto é quando no
decorrer de suas aulas o
professor sente seu grupo e
reflete sobre sua ação
pedagógica verificando se os
alunos estão aprendendo, se
alguém esta tendo
dificuldade em entender
algum conteúdo.
Corresponde avaliação do
dia-a-dia
Também é concebida como
avaliação final. Isto é, é aquela
que encerra um processo ou um
determinado tempo de trabalho
ou encerramento de uma etapa ou
de um assunto trabalhado. Neste
período o professor pode finalizar
a aprendizagem de seus alunos,
quantificando e atribuindo e
atribuindo menções de acordo
com o que foi avaliado nos
instrumentos que foram utilizados
3. Conclusão
O processo educativo ‘e uma das mais nobres atividades da vida humana, e como ela se
garante a continuidade e o progresso da sociedade. A essência do processo educativo é um
processo de ação da sociedade sobre o educando, visando integra-lo segundo seus padrões e
interesses sociais, económicos e políticos.
O processo educativo é regular necessário. e importante para a personalidade e para a
sociedade. O processo educativo baseia-se nos hábitos sociais mais importantes do homem
nas suas atividades, nas suas relações com outras pessoas.
Deste modo, a atenção especial no processo educativo e a necessidade de se olhar o
desenvolvimento do educando não apenas como resultado da ação educativa organizada ao
nível da escola.
4. Referencias bibliográficas
SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual de Portfólio: um Guia Passo a Passo para
Professores. Porto Alegre: Artmed, 2001.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico.
Campinas/SP: Papirus, 2004.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 2007.
ZAGURY, Tânia. O professor refém: Para pais e professores entenderem por que fracassa a
educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006.
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