O NOVO LÍDER COACH
O PODER DA AUTOTRANSFORMAÇÃO
José B. Cavalcante de O. Maia
“Eu acredito que a felicidade e o bem-estar devem existir em todas as áreas da vida – pessoal, relacionamentos, saúde e profissional - esta é a única forma de, verdadeiramente, atingir a alta performance”.
José B. Cavalcante de O. Maia
PREFÁCIO
O que mais diferencia uma empresa de sucesso daquelas que fracassam logo
nos primeiros anos de vida?
Muitos fatores estão envolvidos nessa questão, desde a cultura da
organização, processos, carga tributária, expertise em marketing digital, entretanto,
acredito que o principal diferencial dessas empresas está no fator humano, e o
Coaching, como uma metodologia avançada de desenvolvimento humano tem se
tornado cada vez mais essencial dentro das organizações, seja para elevar o
potencial latente que existe dentro de todos nós, como diminuir as interferências
internas que impedem o desenvolvimento pleno das capacidades das pessoas.
Além dos processos de Coaching que proporcionam a impulsão dos
resultados positivos tanto de pessoas quanto das empresas, ainda há mais um fator
crucial que diferencia uma empresa no mercado – liderança – esse é um ponto chave
que tem sido trabalhado internamente por empresas consagradas, através de
treinamentos em Líder Coach, onde pessoas com o perfil apropriado assumem papel
de líderes coach com a proposta de alavancar a produtividade interna, não mais
como antigamente, como na época da Revolução Industrial, onde as pessoas eram
vistas como peças descartáveis, hoje, empresas conscientes de que o fator humano
é realmente um diferencial, investem em desenvolver pessoas com habilidades de
tratar o ser humano com a devida dignidade, ouvindo, respeitando e colocando
todos os envolvidos como peças fundamentais no processo de crescimento da
empresa.
O novo líder coach, sabe principalmente, ouvir com empatia todos ao seu
redor, e juntos, avaliam o estado atual da empresa e o estado desejado, ou seja, as
metas e objetivos a serem alcançados. Desenvolvendo uma característica natural de
liderança, sendo visto como um exemplo a ser seguido.
A proposta desse livro é inserir o leitor nesse processo de revolução interna
que o Coaching proporciona, essa obra não é um ponto final no assunto, mas sim,
um início de uma autotransformação. Seja bem-vindo (a) ao universo do Coaching
INTRODUÇÃO
Um dos pilares fundamentais em qualquer processo de liderança está alicerçado no
preceito de que sem envolvimento não existe comprometimento, ou seja, uma
cultura organizacional admirável é aquela onde todas as pessoas que participam nas
mais diversificadas funções, estão verdadeiramente, vivenciando o dia a dia da
organização como uma oportunidade única em contribuir para o crescimento de
todos, ora desempenhando seu papel que lhe é atribuído como profissional, ora com
sua inspiração, ideias e inovações que podem e agregar valor à entrega final.
O grande problema que acomete a maioria dos empreendimentos acontece
quando as pessoas que estão de fato, vivenciando, o papel da superioridade
hierárquica, sejam líderes, gestores, presidentes, executivos de alto escalão ou os
donos da empresa, estão centrados apenas em si mesmos e perambulam cegos ao
que está acontecendo ao redor e surdos a qualquer tipo de auxílio. Nesse caso bem
comum, a liderança deixa de ser uma virtude e transforma-se em um mandato
ditatorial onde impera o ditado popular “quem manda pode e quem tem juízo
obedece”.
Você vivenciou, ou vivencia situação assim? Você conhece pessoas sem
preparo que exercem cargos de liderança e o resultado das suas decisões nem
sempre são as melhores? Ou ainda, você se identificou como um líder assim? Mesmo
que tenha doído em você, eu aconselho a prosseguir na leitura deste livro e na
realização de todas as atividades aqui expostas, porque tenho apenas um único
objetivo: ajudar você a se tornar um líder consciente de si mesmo e de todas as suas
potencialidades. Imagine-se sendo um líder admirado pelo exemplo positivo,
coerente em cada decisão, autorresponsável pelos seus atos e que sabe delegar e
cobrar da sua equipe na proporção exata, valorizando acima de tudo o ser humano.
Agora imagine-se um líder sendo seguido pelo medo, onde as pessoas evitam
olhar nos seus olhos, onde seus parceiros e colaboradores só estão esperando por
uma oportunidade de se afastarem de você, onde as pessoas evitam compartilhar
seus sonhos, ideias e ideais porque sabem que você não as valoriza e não assume as
suas próprias responsabilidades.
Qual estilo de liderança você prefere para a sua vida?
Você quer ser um líder consciente? Admirado, respeitador, responsável pela
sua equipe, ciente dos próprios atos e decisões, uma pessoa agradável onde os
outros tem você como uma referência que agrega valor à organização e à sociedade,
ou você quer viver o papel de chefe inconsequente que da sua boca sai apenas
ordens, reclamações, insultos, discursos incoerentes, omissão perante situações
conflituosas e que costuma passar os dias culpando o governo, a crise, a
concorrência, o valor do dólar e a falta de competência das pessoas que trabalham
com você?
Nesta obra não tenho a pretensão de encerrar o assunto sobre liderança, no
entanto, tenho o desejo e o dever de compartilhar toda a minha experiência como
empreendedor em diversas áreas de negócios, convivendo com um incontável
número de pessoas, das mais diversas crenças, posições sociais, cultura e histórias
que em certos casos me fizeram rir, chorar e refletir muito sobre a minha própria
vida.
Para mim, ser um líder consciente não é algo que se aplica somente dentro
de uma empresa, no trabalho, mas sim, consigo mesmo, sabendo liderar a própria
mente, definir o que é melhor para o seu corpo e essa forma de vivenciar a liderança
deve ser sentida dentro do seu lar, na sua casa, lembre-se que de nada adiantará ser
um líder maravilhoso no seu trabalho e ser um carrasco dentro do seu lar.
Um líder nato vive sem contradições, lidera em todos os ambientes que
frequenta, mesmo tendo que responder hierarquicamente à outras pessoas, porque
a liderança está dentro de você, os seus valores são a força propulsora da sua
conduta de liderança.
Esse é um convite à reflexão, onde você será instigado (a) a se dedicar de
forma consciente e de coração aberto às atividades propostas, assim, você
conhecerá um pouco mais de si, e certamente, encontrará o próprio caminho para
se tornar um líder consciente de si mesmo. Qual líder você quer ser?
José B. Cavalcante de O. Maia
O LÍDER CONSCIENTE SABE OUVIR
Quantas vezes você já conversou com alguém e teve a sensação de que falou
para as paredes? Talvez você até tenha feito um discurso maravilhosamente
ensaiado, cheio de detalhes e argumentos lógicos, mas ao fim da reunião, você saiu
com a impressão de que tudo foi em vão. Sabe o motivo disso isso acontecer? Porque
as pessoas não foram ensinadas a ouvir, quando eu falo em ouvir, refiro-me ao fato
de estar consciente do que a outra pessoa está falando, e acima de tudo, dando o
tempo necessário do outro expor suas ideias sem interrupção e, compreendendo o
significado do assunto.
E quantas vezes você se encontra do outro lado da conversa? Achando-se o
dono da verdade a todo momento, seja numa reunião de trabalho ou numa conversa
informal. Quantas vezes você interrompe o seu interlocutor para argumentar a
respeito de algo que você considera importante? Literalmente, cortando o raciocínio
da outra pessoa no anseio de colocar o seu posicionamento em destaque. Reflita por
alguns instantes e diga para si mesmo, de qual lado da conversa você se encontra,
você está mais disposto a ouvir ou a falar?
Quando uma pessoa interrompe uma conversa para expor seus comentários,
ela está demonstrando claramente que não há o interesse em ouvir as demais
pessoas, argumentos ou opiniões. Para uma pessoa acostumada a interromper
conversas, só uma única coisa é importante, o seu próprio conceito. Apenas a sua
própria opinião possui validade e geralmente, quando contrariada essas pessoas
que não sabem ouvir, também não sabem aceitar uma ideia contrária, não me refiro
a concordar com tudo, mas sim, ao fato de estar aberto e entender as razões alheias
sem julgamentos, ao conhecer o outro lado da moeda, certamente, uma pessoa que
sabe ouvir, sabe aproveitar as oportunidades e extrair o melhor conteúdo para o
próprio desenvolvimento pessoal e profissional.
Imagine um líder fazendo isso, pense em um colaborador que possui uma
inovação que pode revolucionar algum processo, serviço ou produto, e ao tentar
expor sua ideia, simplesmente não é ouvido porque a todo instante é interrompido
pelo líder que anseia dizer algumas colocações supostamente mais importantes e na
maioria das vezes, repletas de pessimismo, visão de cabresto e críticas, quando na
verdade, esse líder não está disposto a compreender a mensagem da outra pessoa,
seja por hábito, arrogância ou incompetência.
Particularmente, gosto muito da forma que renomado autor Stephen R.
Covey define esse caráter de comunicação, segundo ele: “ouvir com empatia” e isso
implica numa transformação profunda, pois ao desenvolver o hábito de estar
integralmente focado numa conversa a pessoa aprende a compreender a outra e por
consequência, consegue captar até mesmo aquilo que está sendo falado nas
entrelinhas.
Já ouvi outras definições sendo veementemente divulgadas, como o ato de
ouvir na essência, mas aí eu me questiono: Será que a outra pessoa está sendo
verdadeiramente franca, seja consigo mesma ou comigo? Eu não conheço a essência
da outra pessoa, ao menos, não em um primeiro encontro, no entanto, quando eu
ouço sem julgamento e exercitando a minha escuta empática, aí sim, estou mais apto
a compreender os verdadeiros anseios do outro e tomar as melhores decisões.
Ao meu modo de ver, atualmente, o grande problema da maioria dos
profissionais que atuam como Coaches estão encaixotados no hábito de aplicar
ferramentas e esquecem de fazer o procedimento mais importante durante uma
sessão – ouvir com empatia – muitos se perdem no assunto porque não estão
conectados verdadeiramente ao seu cliente, ficam apenas perguntando a si mesmos,
qual será a próxima pergunta, e isso faz com que uma fala importante do seu cliente
passe despercebida, e eu garanto, uma frase ouvida com empatia, pode revelar todo
um contexto ainda oculto conscientemente.
O Coach que não desenvolveu o precioso hábito de ouvir pode perder
excelentes oportunidade de proporcionar reflexões mais profundas em seus
coachees (clientes). Para que ocorra o movimento necessário, deve-se ouvir e
compreender o contexto no âmbito emocional e também intelectual, e isso, deve ser
aplicado em todas as esferas da vida.
No parágrafo acima eu citei a profissão de Coach, porque esse é meu universo,
mas também podemos expandir esse conceito para diversas áreas onde ocorre a
necessidade de compartilhar conteúdo ou situações. Um exemplo comum, que
infelizmente você já deve ter visto em algum noticiário, é quando um paciente entra
numa sala de cirurgia para operar o braço direito e acaba fazendo o procedimento
na perna esquerda. É obviamente um absurdo esse tipo de erro, porém, pode ser que
seja o melhor cirurgião do mundo, tecnicamente falando, então o que faltou nesse
caso?
Certamente não houve comunicação entre a equipe, não aconteceu uma
escuta empática durante as etapas que antecedem o procedimento cirúrgico, além
disso outros inúmeros fatores podem ter provocado o erro, ao meu modo de ver,
tudo começa no desejo de compreender o anseio e a necessidade da outra pessoa,
nesse exemplo, a compreensão poderia ter acontecido através da escuta como
também da leitura consciente do prontuário.
Poderia citar até mesmo um exemplo que um conhecido me relatou, onde foi
encaminhado para um profissional da Psicologia e ao iniciar a consulta, passou a
sessão inteira ouvindo os problemas do Psicólogo. Nunca mais voltou. O que
aconteceu nessa situação? Pode ser que para o profissional, seus problemas eram
muito mais importantes do que a situação do cliente, por isso a excessiva intercessão
para contar sobre si mesmo e não ouvir seu paciente com o verdadeiro propósito da
consulta.
Essas situações de falta de escuta não acontecem apenas em ambiente
profissional, dentro de casa, no convívio familiar também é muito comum acontecer,
e não importa o assunto, pode ser qualquer questão, seja de liderança,
espiritualidade, filhos ou pontos de vista pessoais, em certos casos a pessoa “A” não
se consegue concluir um pensamento, sem ser interrompido com argumentos
contrários ou por experiências similares da pessoa “B”.
A sensação real que se tem, é de que nada do que está sendo falado pela
pessoa “A” importa para a pessoa “B”, pois esta não sabe ouvir. E ao final
apontamento, geralmente a pessoa “B”, que não aprendeu a ouvir com empatia
responde pedindo desculpas porque estava prestando atenção em outras coisas.
Esse tipo de situação já aconteceu com você?
Se você é desse tipo de pessoa que valoriza apenas a própria opinião, pode
ter certeza de que está perdendo oportunidades incríveis de aprender com os
outros, está ficando de fora do círculo de amizades que proporcionam o crescimento
humano, porque na verdade, a percepção das outras pessoas sobre você pode ser
muito clara, e se você critica os rótulos, pode estar sendo rotulado como aquela
pessoa que sabe tudo, mas no fundo, não sabe nada porque não consegue ouvir com
respeito e empatia.
Vamos fazer um teste para saber como você está se comportando em relação
ao ouvir com empatia? Primeiro eu quero que você saiba que todas as atividades
propostas aqui neste livro devem ser sentidas, não devem simplesmente ser
pensadas e escritas mecanicamente. Isso mesmo, vou pedir para você escrever
porque o ato da escrita une a mente consciente e a subconsciente, assim a sua
compreensão sobre si mesmo será cada vez mais profunda e os resultados mais
interessantes para o seu crescimento e evolução. Reflita e escreva em uma folha ou
caderno, com a devida profundidade de seus sentimentos:
➢ Você olha nos olhos da outra pessoa enquanto conversa?
➢ O que você sente ao não olhar nos olhos da outra pessoa?
➢ O que você sente quando outra pessoa olha nos seus olhos?
➢ Você gosta de ser interrompido em meio a uma fala? O que você sente?
➢ Você se sente inquieto enquanto outra pessoa está falando?
➢ Fica pensando outras coisas enquanto outras pessoas falam com você?
➢ Você realmente se importa com o que os outros falam?
➢ Você se sente melhor quando fala ou ouve?
➢ De 0 a 10, o quanto você costuma interromper as outras pessoas enquanto
elas falam? Zero, você nunca interrompe, dez, você sempre corta o assunto.
➢ O quanto você se sentiu confortável fazendo esse exercício de reflexão?
Percebeu o quanto é importante pararmos para refletir sobre as nossas
próprias atitudes? Talvez você nunca tenha refletido sobre esse assunto,
provavelmente, você pode estar criando novas conexões neurais nesse momento,
buscando aprender a ser um líder consciente dentro da sua casa ou no seu trabalho,
isso é bom, porque mostra que ainda há espaço em você para o amadurecimento
pleno das suas capacidades de liderança.
Por isso reforço aqui o meu convite ao aprofundamento das reflexões que
compõem esta obra e peço para que esteja conectado consigo mesmo para poder
extrair o maior número de reflexões e pouco a pouco ir se identificando com o
melhor de você e deixar fluir a sua auto-liderança.
LIDERANÇA AUTORRESPONSÁVEL
Imagine-se como sendo um jogador de futebol em uma final de campeonato
do mundo, aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, seu time está perdendo
em 1 a 0 e justamente segundos antes de acabar o tempo regulamentar do jogo,
acontece uma falta dentro da área, um pênalti a seu favor.
Qual seria sua postura nessa hora? Tendo em mente que ao converter o
pênalti seu time teria uma oportunidade de vitória na prorrogação e, certamente,
entraria em campo com uma postura provavelmente mais motivada em virtude do
gol que pode acontecer nos instantes finais do tempo normal.
Todos sabem que neste momento você é considerado o melhor jogador do
seu time, aquele onde todos os holofotes estão direcionados e por muitos torcedores
do seu time você é considerado o salvador da pátria de chuteiras futebol clube.
Repito, qual seria sua postura?
Você pegaria a bola para fazer aquela cobrança, sabendo que se você errar
acabou o sonho de ser campeão e a probabilidade de ser criticado por todos do time
e torcedores é enorme, e, até corre o risco de seus patrocinadores abandonarem
você, pois essa também é uma realidade plausível, você assumiria o papel de
cobrador do pênalti sabendo desses perigos aparentes?
Ou você inventaria uma desculpa qualquer e deixaria a responsabilidade
para outro jogador, nesse caso, se ele errar o pênalti, você, provavelmente estaria
em partes, imune à cobrança dos torcedores, jornalistas e patrocinadores, eximindo
assim a sua responsabilidade de decidir aquela situação. Seria esse o seu
comportamento?
E se a sua postura fosse de pegar a bola com carinho, colocando-a na marca
do pênalti, respirando profundamente para aquietar a mente, sabendo que você
treinou cada passo e cada posicionamento do seu corpo na hora do chutar, ciente de
que você já estudou o comportamento do goleiro adversário e o mais importante de
tudo, consciente de que o seu time confia em você e nas suas decisões, sejam elas
acertadas ou não, e que mesmo assim eles o apoiam porque você os ouve
compartilhando suas ideias, sonhos, projetos e demonstra interesse verdadeiro em
estar com eles e, a cada dia juntos, você demonstra que está aprendendo com todas
as pessoas que fazem parte do seu time.
Além disso, a torcida ou os seus investidores sabem que você joga limpo
sempre, que você se dedica diariamente para fazer o seu melhor e transformar isso
em alegria para eles, responda, ou melhor, escreva, como você se sentiria diante da
marca do pênalti tendo uma postura admirável dentro e fora de campo?
Qual dessas posturas de líder você mais se identificou?
➢ Líder que duvidaria da própria capacidade na hora de uma decisão
importante porque não se sente confiante, nem preparado e não suporta
pressões internas e/ou externas.
➢ Líder que se ausentaria da responsabilidade, deixando que outra pessoa
assuma todos os riscos por você.
➢ Líder consciente que sabe que todo mundo pode tomar uma decisão errada,
mas que aprende com os erros e tem o apoio da equipe, porque sabe liderar
com sabedoria, escuta empática e dedica-se ao bem coletivo e acima de tudo,
assume a responsabilidade dos próprios erros.
Essa metáfora do jogador de futebol em um momento decisivo do jogo pode
muito bem ser aplicável em qualquer área da vida, seja num momento que você está
passando atualmente ou até mesmo em alguma situação que já ocorreu em sua vida
pessoal ou profissional. A intenção dessa história é provocar em você o senso de
autorresponsabilidade, quero dizer que você é a única pessoa responsável pelos
seus resultados.
O líder deve ser capaz de influenciar pessoas para que entusiasticamente
exerçam suas funções no intuito de atingir os objetivos comuns da organização.
Muitos passam o dia a criticar a corrupção vigente no nosso país, contudo, na
primeira oportunidade de conseguir alguma vantagem financeira, emocional ou de
prazeres imediatos, simplesmente agem conforme os políticos que critica. Conheço
pessoas que em épocas de eleição sonham em receber um caminhão de dinheiro em
troca do voto, e depois que passa a eleição o que essas pessoas fazem? Criticam os
políticos corruptos.
Onde está a pró-atividade quando se critica o governo? Você pode até
argumentar que você não votou nos governantes atuais. Por isso eu pergunto se
você se lembra em quem você votou na última eleição para vereador, deputado
estadual, federal, senador? Mesmo que você fale que ninguém prestava, ainda vale a
máxima popular de que é preferível votar no “menos corrupto” do que deixar que
aqueles que já estão completamente corrompidos assumam o poder e ditem as
regras no nosso país.
Permita-me contar uma história que eu vivenciei e que exemplifica
perfeitamente a diferença entre uma pessoa que não possui autorresponsabilidade
e outra pessoa que é líder de si e trabalha com proatividade.
Certa vez estava em Florianópolis e precisava fazer um treinamento de
quatro dias em São Paulo, peguei um táxi até o aeroporto da capital catarinense,
coloquei minha mala no táxi, sentei na frente e o taxista me disse que eu podia abrir
ou fechar o vidro, dependendo do calor que eu estivesse sentindo. Até aí tudo bem,
reparei que o ar condicionado não estava ligado, nem reclamei porque ainda era
cedo da manhã e o calor não estava tão extenuante.
No caminho fomos conversando e ele reclamando dos casos de violência na
cidade, falou de quando morava numa região nada favorecida e de como os “chefes”
da área resolviam os problemas, acusou o comportamento de alguns policiais. Eu
estava ouvindo sem julgamentos, prestando atenção nas entrelinhas do que ele
estava me falando.
A conversa continuou, criticou com veemência os mais de cinquenta milhões
de reais desviados por um político e que foram encontrados num apartamento,
continuei ouvindo, não demorou muito para criticar os motoristas de um aplicativo
que trabalham em Florianópolis, aí nesse ponto ele reclamou da crise, que por causa
da concorrência as coisas não estavam boas para ele. Depois deixou escapar umas
vantagens que tirou em algumas corridas para as praias na alta temporada. Parou
no aeroporto e eu abri a porta, peguei minha mala, agradeci e fui fazer o check-in.
Enquanto aguardava o meu voo fiquei a refletir sobre a postura dele em ver
os problemas da vida, e da forma como ele se eximia de qualquer responsabilidade
das coisas que aconteciam com ele. Talvez o leitor esteja concordando com esse
taxista em vários pontos, mas antes de tomar suas conclusões deixe-me falar da
experiência no táxi que tomei em São Paulo naquele mesmo dia.
Chegando em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, pensei em chamar o
serviço de transporte de um aplicativo, no entanto, parecia que algo me conduziu a
chamar um táxi de uma cooperativa que atua lá. O taxista abriu a porta de trás do
veículo, larguei minha mala e me acomodei no banco, quando notei, diante de mim
estava uma televisão HD, com várias opções de programas, e explicações em três
idiomas sobre tarifas e outras informações. Mal deu tempo para analisar e o
motorista me ofereceu água gelada, biscoito integral, jornal, revista da semana e
informou que o veículo estava equipado com Wi-Fi.
Fiquei pasmo e muito interessado em como ele tinha elaborado tudo aquilo
aí perguntei:
- Todos os carros da cooperativa que o sr. trabalha são equipados desse jeito?
- Não senhor, essa foi uma iniciativa minha.
- Como assim?
- Eu percebi que para poder manter meus clientes eu precisava agir de forma
diferente, por isso fui colocando esses mimos que o senhor está notando, eu não
cobro mais pela água, nem pelo biscoito, internet e revistas. Simplesmente ofereço
algo que seja um diferencial no meu trabalho.
Imediatamente lembrei-me do outro taxista que eu usara o serviço, a minha
curiosidade estava a mil, uma vez Coach, sempre Coach. Perguntei o que ele estava
achando da política brasileira. Foi normal a reação de indignação, mas no fim, disse
que as coisas poderiam mudar, se o povo começar a escolher melhor seus
governantes.
Eu estava recebendo uma aula de autorresponsabilidade e de liderança de si
mesmo, esse taxista estava se mostrando um Líder Coach nato, aproveitei e
comentei sobre o uso das redes sociais para movimentar o negócio e se ele pensava
em talvez, disponibilizar o número do whatsapp dele para que os clientes pudessem
entrar em contato, caso quisessem novamente embarcar com ele, já que diversos
executivos e inúmeros outros profissionais costumam ir mais de uma vez por mês
para São Paulo. Sabe a resposta que ele me deu?
Olhando-me pelo retrovisor ele disse:
- Senhor, gostei da sua ideia, vou trabalhar nesse final de semana para
atualizar minhas redes sociais e fabricar uma plaquinha com os meus contatos para
deixar a vista para os clientes.
- Você tem cartão? Perguntei.
- Sim tenho, realmente, para alguns clientes eu entrego, mas a sua ideia de
disponibilizar uma plaquinha com meus dados, é uma propaganda e uma chance a
mais de meu cliente poder me contatar.
Eu fiquei impressionado com a disposição que aquele motorista tinha em
tentar algo novo e que agregasse mais valor ao seu negócio. Por fim, depois de
quarenta e cinco minutos de corrida ele parou no hotel que eu ficaria, saiu primeiro,
fez questão de abrir a minha porta e novamente me impressionou pela educação e
diferencial de mercado.
E agora? Qual dos dois motoristas vive seus dias como um verdadeiro líder?
Crise tem para todos, sobrevive aquele que não tem medo de inovar e de se tornar
melhor dia a dia, por menor que seja a mudança, um verdadeiro vencedor está
disposto a encontrar soluções que o diferencie da concorrência em vez de ficar
reclamando de tudo e buscando culpados pelo seu fracasso e pela mediocridade da
vida que leva.
Acredito que toda forma verdadeira de liderar está acompanhada por um
processo interior de transformação, porque o líder consciente, muda primeiro a si
mesmo antes mesmo de pensar em mudar aos outros. O líder assume uma postura
altruísta antecedida por reflexões profundas sobre si mesmo. É simplório demais
pensar em mudar o mundo exterior enquanto o mundo interno, está em completo
caos. Sinceramente, não acredito naquela história onde o profissional deve separar
os seus problemas de casa enquanto estiver no trabalho. Não somos robôs, somos
seres que necessitamos de convívio harmônico entre nossos pares, somos seres
pensantes e vivemos situações emocionais e intelectuais que impactam nosso modo
de ser, de pensar e de ver o mundo.
Hoje em dia muito se comenta sobre alta performance, entretanto, eu levo
comigo sempre o seguinte questionamento: De que adianta responder 100% das
expectativas profissionais enquanto o relacionamento familiar está em pedaços,
fracassado ou simplesmente é uma farsa e só serve para enfeitar as páginas sociais?
Isso para mim está muito longe de ser alta performance, no meu modo de pensar e
que preconizo em todos os treinamentos, palestras e cursos que ministro, alta
performance é estar vivendo sempre o seu melhor em todas as áreas da vida, refiro-
me ao trabalho, família, lazer, saúde e bem-estar, recursos financeiros,
espiritualidade, desenvolvimento cultural e intelectual, equilíbrio emocional,
relacionamento amoroso e propósito de vida.
A harmonia total e correlacionada desse conjunto de áreas importantes na
nossa vida, isso sim, para mim representa alta performance, porque onde houver
algum desequilíbrio, certamente, outra área da vida estará sofrendo o reflexo da
desarmonia originada em algum ponto. Para deixar mais claro o tema principal
desse capítulo, sobre a autorresponsabilidade, afirmo que você é responsável pelo
equilíbrio ou desequilíbrio em qualquer uma das áreas da vida que citei no
parágrafo anterior.
Como assim?
Tem pessoas que vivem perguntado aos ventos se realmente merecem ter o
marido ou a esposa que tem, seja uma pessoa rude, alcoolista, invejosa, preguiçosa
ou o quer que seja, e a resposta sempre será um grande e belo: SIM.
Quer saber o motivo? Foram suas crenças irracionais que o colocaram nessa
situação, um exemplo muito comum que se repete todos os dias é quando duas ou
mais mulheres se reúnem e uma diz que homem nenhum presta. Aí acontece um
consenso, e generalizam que nenhum homem é digno, quando na verdade, a mente
delas está programada para encontrar homens cafajestes, tiranos, sem classe e com
poucas virtudes. Em outro capítulo aprofundarei mais no tema das crenças
limitantes e autossabotadoras, por enquanto, gostaria que você se concentrasse na
questão da autorresponsabilidade.
Outro exemplo bem comum é reclamar do salário ao fim do mês. Acontece
com você? Posso ser franco? Mesmo que doa? Você tem o salário que merece. Se
você estiver discordando de mim, tudo bem, você tem todo o direito, mas antes de
fechar o livro responda com toda sua sinceridade:
Quantos cursos de aperfeiçoamento profissional na sua área você fez nos
últimos 12 meses?
Quantos livros da sua área de trabalho você leu no último mês?
Quantas ideias novas, feedbacks, feedforwards e sugestões positivas você
deu para melhorar sua condição de trabalho e aumentar o valor da sua entrega, seja
produtos ou serviços?
Se você falar que na sua empresa a diretoria nunca faz reuniões, quantas
vezes você sugeriu que fossem feitas reuniões para compartilhar ideias?
Verdadeiramente responda:
O quanto você tem feito para merecer ganhar mais dinheiro?
É muito importante que você saiba que a vida que você está vivendo é
intimamente condicionada pelo seu modo de agir ou procrastinar, de pensar
consciente ou inconscientemente de forma positiva ou negativa, atrelado
diretamente à qualidade dos seus pensamentos e até mesmo, com as crenças que,
unicamente você, se permitiu acolher e aceitar como verdades absolutas, mesmo
que essas crenças limitantes, atrapalhem a sua felicidade.
Sei que é muito fácil apontar o defeito alheio, mas garanto, que quando
desenvolvemos a qualidade da autorresponsabilidade, e reconhecemos que somos
seres em constante aprendizado e evolução, a vida se torna mais leve, porque
assumimos e entendemos que a nossa situação atual deve somente a nós mesmos e
somente a cada um de nós, cabe o dever de mudar para melhor a própria situação,
seja nos relacionamentos amorosos, familiares, perspectivas de crescimento
profissional, intelectual, cultural e a caminhada em direção ao propósito da própria
existência.
Sugiro que você passe a partir desse instante mude sua postura, de reativa e
inconsequente, para um papel autorresponsável, onde cada área da sua vida é única
e exclusivamente responsabilidade sua.
Comece deixando as críticas de lado, respeite as opiniões contrárias, bate
boca desenfreado só conduz a reações movidas pelos sentimentos mais torpes, seja
a raiva, o ódio, a inveja, prepotência, arrogância entre outros. Por isso, lembre-se
sempre de não criticar e nem de reclamar da vida, em vez de reclamar, comece a
fazer sugestões positivas e faça-as de forma agradável.
Outro ponto importante é parar de procurar os culpados por toda as
desgraças que acontecem na sua vida, não culpe os políticos, a crise, as empresas
concorrentes, os chefes, os funcionários, os colegas, o marido ou a esposa, nem
mesmo, culpe sua sogra, aprende urgentemente a encontrar soluções que ajudem a
sair da situação na qual você não está bem.
Certa vez conheci uma pessoa que trabalhava na área de vendas e tudo que
ela falava era no diminutivo, por exemplo:
“Olha, se você quiser pode comprar no carnê em várias parcelinhas. Pode
parcelar em bastante condições e vai sair mais baratinho”.
Os produtos que ela oferecia aos clientes eram sempre os de menor valor,
sendo que era a vendedora com os menores números de comissão. E o que isso quer
dizer com autorresponsabilidade?
Além de possuir uma forte crença que a impedia de se sentir merecedora de
ter dinheiro, ela acreditava que todos os clientes que atendia, também não possuíam
dinheiro o suficiente para adquirir os produtos mais caros que estavam disponíveis.
A falta de autorresponsabilidade surgia ao fim do mês na hora do pagamento, a qual
sempre acusava a falta de movimento e a baixa das vendas para justificar o menor
comissionamento das vendas em toda a empresa. Antes de acusar os outros, ache
soluções e nem se faça de vítima das circunstâncias, faça-se vencedor e líder
consciente da própria vida.
Para encerrar esse capítulo, aprenda a aprender com seus erros, toda queda
tem um propósito maior, que é o ato de ensinar a se levantar, e para que esse
aprendizado ocorra de forma natural desenvolva o benéfico hábito do não
julgamento. Quem julga hoje, pode estar sendo julgado amanhã no tribunal da vida.
Agora escreva as respostas das questões abaixo com sinceridade e desejo honesto
de mudar a si mesmo em primeiro lugar.
➢ Você se considera uma pessoa autorresponsável?
➢ Quem é o responsável pela sua atual situação amorosa?
➢ Em quais situações você já deixou de ser autorresponsável?
➢ Quem é o responsável pela sua atual situação familiar?
➢ Na maior parte do seu dia, você está no papel de vítima ou de líder
consciente?
➢ Quem é o responsável pela sua atual situação financeira?
➢ Como você se sente ao responder essas perguntas?
➢ Quais atitudes suas que você vai mudar a partir de agora?
➢ De 0 a 10, qual seu grau de conforto ao responder essas perguntas? Você está
disposto a continuar evoluindo e se tornar um verdadeiro líder consciente?
DEFINA SUA IDENTIDADE
Quem é você? Como você se definiria agora, neste exato momento? Peço que
sem pensar muito em como você se apresentaria a mim ou a uma plateia, escreva
sua apresentação, rapidamente responda:
Quem é você? Escreva resumidamente em uma folha ou caderno:
Eu não sei o que você respondeu, talvez tenha escrito que você é um excelente
profissional, um bom vendedor, nutricionista, um médico, um advogado de sucesso,
dona de casa, um técnico em contabilidade, uma professora de faculdade ou
maternal. Pode ser que você tenha escrito que está desempregado, que é uma
secretária executiva, que é estudante ou até mesmo você pode ter escrito que é o
Fulano de Tal da Empresa X123Z. Uma coisa preciso deixar bem clara para você e é
importante que você mantenha bem definido na sua mente os papéis que você
exerce na sua vida.
Na verdade, você não é sua profissão. Você não é o que você faz. Muitas
pessoas incorporam o papel profissional tão profundamente que acabam se
esquecendo que são muito mais do que isso. Somos muito mais do que nossas
profissões, por trás de todo profissional existem virtudes, qualidades, potenciais
latentes, valores e posturas que nos diferenciam dos demais seres humanos, por isso
que somos únicos.
Nem sempre é assim, muitas vezes o profissional cansado e estressado chega
em casa e continua carregando consigo uma grande carga tóxica de estresse e
descontrole emocional, entra em casa bravo, mal-humorado, brigando consigo
mesmo para não explodir, no entanto, no primeiro gatilho mental, descarrega sua
metralhadora de palavras mortíferas nos filhos, na esposa, no marido ou contra si
mesmo, abusando do álcool, do fumo ou das drogas para ter breves instantes de fuga
da realidade.
No dia seguinte, o ciclo recomeça, porque além do conflito interior entre o
papel profissional e o papel pessoal, a falta de autorresponsabilidade por tudo o que
acontece ao seu redor o impede de ver a vida com bons olhos e coloca-se sempre
numa posição de vítima do mundo.
A boa notícia é que você é muito mais do que sua profissão, porque ser é
muito diferente do que fazer, sua profissão é o que você faz e não o que você é.
Quando fazer um curriculum vitae, que é algo imprescindível para obter um cargo,
evidentemente você colocará os cursos que você fez, a sua formação estudantil, seu
cargo atual ou os anteriores, até aí tudo bem, porque você estará sendo selecionado
por sua competência, mas seus valores, ou seja, o que você é, também podem estar
em destaque no currículo da sua vida.
Já ouviu aquelas famosas frases?
“Você sabe com quem está falando? Eu sou Fulano de tal, sobrinho de tal
pessoa. Você sabe quem eu sou? Sou XXX” (geralmente uma profissão onde a pessoa
tem algum tipo de poder).
Pessoas que agem assim, realmente não sabem quem são, usam o papel da
profissão, ou seja, o que elas fazem, para se identificar para a sociedade e até mesmo
para ter o respeito dentro da própria casa. A falta de conhecimento da própria
identidade pode desequilibrar outras áreas importantes na vida. Por isso esse
capítulo é dedicado à definição da sua identidade.
Peço que reescreva em uma folha quem você é, caso você já tenha respondido
na pergunta anterior que você é uma pessoa com valores, qualidades, dons e
potenciais. Peço que reescreva com mais profundidade desta vez e depois compare
as respostas. Caso você tenha se posicionado anteriormente no seu papel
profissional, reavalie quem verdadeiramente você é.
Agora que você já definiu quem você é, peço que escreva o que você faz, mas
peço para que se permita ir além do cargo, da profissão ou da formação acadêmica,
permita-se encontrar o bem que você proporciona a outras pessoas através do
exercício da sua profissão.
Qual a transformação positiva que você provoca nas pessoas?
Não importa se o seu cargo for o mais simples da sua organização ou se você
faz parte do alto escalão executivo. Apenas liste nas linhas abaixo os benefícios que
o exercício da sua profissão proporciona positivamente na vida das outras pessoas.
Tendo claro em sua mente quem você é, assim como diferenciando do que
você faz. Para concluir essa fase de auto identificação da identidade, peço que reflita
sobre o que você tem. Refiro-me a valores financeiros, bens ativos, investimentos,
ações, aplicações, enfim, aos valores monetários.
É de suma importância que você também não confunda o que você tem com
quem você é. Recentemente tivemos alguns casos de pessoas milionárias sendo
presas aqui no nosso país, porque em algum momento acharam que por possuírem
altíssima soma de dinheiro e bens valiosos, estariam acima da lei e poderiam
usufruir dos benefícios da impunidade vigente no Brasil. Pessoas assim, esquecem
de quem elas são, esquecem dos valores que todos nós temos, trocam o ser e o fazer
pelo ter.
Não tenho absolutamente nada contra possuir dinheiro, não quero que o (a)
leitor (a) me entenda mal, refiro-me ao fato de inverter a ordem da própria
identidade, porque antes de ter uma fortuna, devemos ter claro em nossas mentes e
nas nossas ações, quem nós somos, nossos valores e princípios, depois saber
reconhecer a importância daquilo que nós fazemos e os benefícios que geramos para
outras pessoas e por consequência, aprender a ter, a sentir-se merecedor de usufruir
de forma digna aquilo que conquistamos, por isso, peço novamente que em algum
outro papel, você liste os seus bens.
Se ao final você achar que não possui nada, ou não tem muito, espero que este
exercício sirva de motivação para o seu despertar para o merecimento de ser
possuidor de bens materiais. No outro lado da ponte, se ao final você identificar que
possui muito mais do que de fato precisa, espero que este exercício o motive a
refletir sobre compartilhar sua abundância de forma inteligente com entidades
sérias que trabalham em prol de outras pessoas.
Como você se sentiu ao finalizar esses exercícios? Compartilhe comigo ou
com pessoas de sua confiança essa experiência.
Como você se via antes dessa atividade?
Como você se enxerga agora?
A sua identidade tornou-se mais relevante para você?
E agora, quem é você?
REDIGINDO MISSÃO, VISÃO E VALORES
Napoleon Hill em sua obra “Quem Pensa Enriquece”, destaca que os fatores
mais importantes para o exercício da liderança envolvem o desenvolvimento de
coragem inabalável, autocontrole, agudo senso de justiça, firmeza de decisão,
definição de planos, hábitos de dar mais do que recebe, personalidade agradável,
solidariedade e compreensão, atenção aos detalhes, determinação de assumir plena
responsabilidade e cooperação.
Esses atributos são primordiais para que uma pessoa desenvolva a auto
liderança eficiente, eu ainda iria mais além, porque acredito que além desses tópicos
que devemos destacar em todo o processo de liderar, devemos ter em mente, e com
muita clareza, a nossa missão pessoal. Lembre-se, primeiro devemos ser líderes de
nós mesmos, por este motivo, este capítulo é dedicado ao desenvolvimento da sua
missão de vida.
Para redigir sua missão pessoal, aproveite as reflexões do capítulo anterior
para que você possa partir de um princípio onde a sua identidade já está mais clara,
isso vai facilitar a construção da sua missão, esteja ciente de que cada indivíduo é
único e que ao despertarmos para uma nova realidade a necessidade de
transformação pessoal passa a ser uma constante.
A missão pessoal que você vai redigir agora, não necessariamente será a
mesma daqui a um ano, porque hoje você possui um determinado grau cultural,
intelectual, valores atuantes, valores latentes que ainda estão em fase de construção,
assim como interferências emocionais internas que ainda precisam ser superadas,
sentimentos e crenças negativas que impedem de ver a si mesmo sob um prisma
neutro.
Desde o início desta obra, a minha intenção era causar um impacto que o
colocasse a refletir sobre si mesmo, instigando o surgimento do seu líder interno, o
líder nato que existe em cada um de nós. Por isso, eis algumas perguntas que podem
ajudar na construção da sua missão, reflita, pense e sinta as respostas que fluem de
você.
➢ Qual o sentido da sua vida?
➢ Você está usando todo o seu potencial?
➢ Você deixa fluir a sua melhor versão?
➢ Suas atitudes diárias refletem e coisas boas?
➢ Você ajuda outras pessoas?
➢ Você está valorizando a si mesmo?
➢ Como você está contribuindo para o seu crescimento pessoal, profissional,
espiritual e amoroso?
➢ Qual a sua missão? Escreva.
Ao compreender a sua missão atual, é importante que ajustes sejam feitos de
tempos em tempos, quando se sentir à vontade, pode fazer as mudanças necessárias
na sua missão, às vezes é importante retroceder, parar, repensar e seguir por outro
caminho.
Agora quero que você escreva a sua visão de futuro. Isso mesmo. Quero
instigar a sua mente a visualizar o que você deseja para daqui a 2, 3, 4, 5 anos. O
tempo que você se sentir confortável. Ao escrever a sua visão de futuro, um impulso
de motivação vai estimular a sua força de vontade a seguir mais confiante rumo ao
futuro, sabendo que é possível viver boas situações, colher bons frutos e viver as
melhores experiências possíveis.
➢ Como você se imagina daqui a um ano?
➢ Daqui a três anos? Em cinco anos?
➢ O que você vê ao seu redor na sua visão de futuro?
➢ O que está fazendo você feliz nesse futuro?
➢ A sua visão de futuro está em sintonia com a sua missão pessoal?
Escreva a sua visão de futuro, lembre-se que ao escrever você estimula a sua
mente consciente e subconsciente, gravando com mais intensidade essa
autoafirmação.
Após ter escrito a sua missão e a sua visão de futuro, chegou a hora de colocar
no papel os valores que compõem a sua vida, não me refiro aos valores financeiros,
mas sim, aos seus bens morais, a sua base de sustentação perante as mais diversas
situações da vida. Seus valores compõem o seu caráter e também fazem parte de
como as outras pessoas veem você.
No curso de formação em Wellness Coaching que aplico em diversas capitais,
costumo sempre citar o seguinte:
Para uma empresa que não sabe ou não definiu os seus valores, qualquer
cliente serve, seja um bom pagador ou mal pagador, qualquer tipo de negociação
serve, pode ser uma proposta lícita ou ilícita.
Para uma pessoa que não sabe ou não definiu claramente os próprios valores,
qualquer coisa serve, qualquer relacionamento serve, qualquer salário serve,
qualquer emprego serve., qualquer estilo de vida serve.
Para uma família que não sabe ou ainda não definiu os seus valores, qualquer
clima familiar serve, harmonioso ou extremante conturbado e problemático,
qualquer vício serve.
Compreende a relevância de determinar com clareza, coerência e verdadeira
congruência com seus atos, palavras e ações?
Seus valores refletem diretamente sobre os seus atos. E se ao final deste
exercício, você identificar que não possui tantos valores como imaginava, não se
preocupe, porque você já está no caminho de desenvolve-los.
Reflita antes de escrever seus valores:
➢ As pessoas confiam em você?
➢ Você é uma pessoa que costuma falar mal dos outros?
➢ Seus amigos emprestariam dinheiro para você?
➢ Você é uma pessoa que os outros costumam pedir conselhos?
➢ Você ouve o que seus filhos têm a dizer ou prefere ficar ligado na televisão,
vendo novelas ou jornais?
➢ Você sorri, abraça e beija seus filhos, esposa ou marido quando chega do
trabalho?
➢ Você é uma pessoa explosiva?
➢ Você guarda algum remorso ou sentimento de culpa?
➢ Você sabe pedir perdão?
➢ E perdoar? Você consegue perdoar verdadeiramente uma pessoa que já o (a)
magoou?
➢ Quais são seus valores atuais? Escreva agora mesmo e aproveite para
escrever os valores que você ainda precisa desenvolver para ter uma vida
mais feliz, saudável e harmoniosa.
➢ Quais os seus valores atuais? Quais os valores que ainda precisa
desenvolver?
CRENÇAS AUTOSSABOTADORAS
Crença é tudo aquilo que nós acreditamos ser uma verdade absoluta, seja de forma
consciente ou inconscientemente. Existem crença positiva, tal como acreditar que
somos capazes de encontrar a felicidade nas mais controversas situações, mas existe
também crenças negativas, há quem acredite que não nasceu para ser feliz. No que
você acredita em se tratando de felicidade?
Talvez você se questione o motivo de existir um capítulo sobre crenças em
um livro de liderança, não é mesmo? Eu vou responder afirmando que uma pessoa
capaz de reconhecer em si mesmo as suas próprias crenças e a partir daí, começar o
processo de superação, torna-se uma pessoa mais focada em seus potenciais e
menos preocupada com aquilo que pode não dar certo, por medo, crenças
autossabotadoras e limitantes.
Um verdadeiro líder começa liderando a si mesmo. Por isso, convido que você
busque identificar dentro de si as suas próprias autossabotagens que estão
limitando o seu desenvolvimento pleno.
As crenças se formam em nossa vida desde a infância, o surgimento delas
ocorre através do meio que estivermos inseridos, seja através dos nossos pais
biológicos ou substitutos, professores, amigos, parentes e até mesmo sob influência
de programas televisivos.
Alguma vez durante a sua infância você ouviu dizer que dinheiro não cai do
céu? Que não é fácil ter dinheiro, ou que para termos dinheiro temos que dar duro,
ralar muito, ou ainda que dinheiro que vem fácil vai embora fácil. Já ouviu essas
frases? Ou você mesmo repete isso para si e para os seus pares? Citei apenas
algumas crenças autossabotadoras sobre o relacionamento com o dinheiro, essas
limitações irracionais se tornam muito mais profundas quando são gravadas na
mente através de um impacto emocional marcante, geralmente carregado de
sentimentos como a raiva, o ódio ou alguma dor emocional forte.
Um exemplo muito comum, imagine uma criança que chega em casa após a
escola e vai correndo feliz da vida pedir para o pai um determinado brinquedo que
acabou de ver numa vitrine de uma loja, aí o pai já estressado por causa do seu
trabalho, tendo que rever as contas porque sua empresa está prestes a falir,
pensando nas cobranças dos fornecedores, contas atrasadas, sem paciência
nenhuma, o casamento indo de mal a pior e ao ouvir o pedido inocente do filho
responde de forma grosseira, ríspida e quase agressiva: “Você acha que é fácil assim
ter dinheiro? Estou me matando para pagar a sua escola e você ainda vem me pedir
brinquedo. Isso é coisa para gente rica!”.
Qual a emoção que vai marcar essa criança? Tristeza? Raiva? Insatisfação?
Descontentamento? Decepção por não ser rica? Daquele momento em diante, no que
ela pode começar a acreditar?
Que não é rica, que ter bens é coisa apenas para gente rica, que para ter
dinheiro tem que se esforçar muito mais que seu próprio pai, que não é merecedora
de ter aquilo que deseja, e possivelmente, pode se tornar um adulto que julga
negativamente as pessoas ricas, sentindo-se além de tudo, um pobre coitado, vítima
do sistema.
Lembrou da autorresponsabilidade?
As consequências das crenças podem ir muito além do que imaginamos,
porque esses pensamentos aparentemente inofensivos, com o passar do tempo
causam danos enormes, porque travam a pessoa de crescer na vida. São crenças
autolimitantes que alimentam constantemente o subconsciente, deixando mais
forte essas dores e reforçando as convicções negativas, isso ocorre até mesmo como
um meio de proteção, algumas pessoas assistem na televisão pessoas ricas sendo
sequestradas, automaticamente, mandam para o seu subconsciente a seguinte
mensagem, “eu não quero ser sequestrado, então não preciso de dinheiro, eu não
quero dinheiro”.
Essa mensagem marcante de medo reforça sem querer, mais uma vez, o seu
próprio autoboicote, e isso o (a) impede de ter mais dinheiro e prosperidade. O
medo é um poderoso catalizador e potencializador das crenças, existe sim o medo
saudável, que é aquele que o impede de saltar de um avião sem o paraquedas,
entretanto, o medo irracional é um dos reforçadores de crenças negativas sobre
todas as áreas da vida.
Ainda neste capítulo vou demonstrar alguns exemplos de crenças limitantes
muito comuns e que podem estar influenciando a sua vida de forma que mantém
você estagnado numa determinada situação, seja financeira, amorosa, espiritual ou
em relação ao crescimento profissional.
Primeiro é importante que você compreenda como que a vida pode ser
comandada pelo poder da mente. Nós possuímos duas mentes, uma mente
consciente que representa 5% e outra mente inconsciente ou subconsciente que
responde a 95%, de todos nossos arquivos mentais.
Nossa mente é como um iceberg, onde só a pontinha fica na superfície e o
restante, oculto sobre as águas. Podemos considerar que o subconsciente é o nosso
depósito profundo de informações, lá ficam armazenados todos os registros da
nossa existência, todos os acontecimentos bons e os ruins. É também no
subconsciente que estão fortemente registrados os autobloqueios e as crenças
limitantes que impedem as pessoas de vencerem e serem realmente felizes na vida.
Eu vou listar algumas das crenças limitantes mais comuns que impedem que
a realização plena em algumas áreas da vida se manifeste na vida das pessoas. Como
esse processo de libertação dos autobloqueios requer em primeiro lugar, que você
identifique em si mesmo os seus próprios sentimentos auto sabotadores, peço para
prestar bastante atenção nos conceitos mais comuns que atrasam, literalmente, a
vida das pessoas, e se você quiser anotar os autobloqueios que você for se
identificando, isso vai reforçar o seu processo de libertação.
Primeiro, precisamos reconhecer aquilo que nos atrapalha, para depois,
vencer uma a uma, todas as crenças limitantes que vibram no subconsciente.
Anota aí se você pensa dessa forma:
➢ Dinheiro não vem fácil.
➢ Dinheiro é sujo.
➢ Sou pobre, mas sou honesto.
➢ Na minha profissão não se ganha muito dinheiro
➢ O problema é o mercado, ou a crise.
➢ Pessoa rica é desonesta, é egoísta.
➢ Se eu tiver muito dinheiro posso ser assaltado, ou sequestrado.
➢ Pensar que uma pessoa rica, só é rica porque cometeu algum delito.
➢ Espiritualidade e dinheiro não combinam.
➢ Se eu enriquecer, outra pessoa ficará pobre.
➢ Se eu ganhar muito dinheiro, vou me perder na vida
➢ Se eu ficar rico, não saberei se terei um amor verdadeiro ou se será apenas
pelo meu dinheiro.
➢ Muitas mulheres pensam que se ganharem mais dinheiro que os maridos, vão
fazer com que seus cônjuges sintam-se inferiores e ficam medo de serem
abandonadas.
Reparou que nessa pequena lista que relacionei, citei 13 crenças limitantes
sobre prosperidade? Saiba que a capacidade humana de se autossabotar vai muito
mais além. Isso ocorre porque a toda hora uma nova forma de se autoboicotar é
criada pela mente inconsciente.
Ainda tem as crenças em relação aos relacionamentos. E se você não está em
um bom relacionamento ou se está sozinho, ou sozinha, preste atenção e note se
você não está se autolimitando nos relacionamentos.
➢ Homem não presta
➢ Mulher bonita é interesseira
➢ Homem muito educado não existe.
➢ Mulheres lindas traem.
➢ Se eu casar terei que dividir meus bens.
➢ Se eu me separar ficarei com uma mão na frente e outra atrás.
➢ A felicidade não é deste mundo.
Houve alguma identificação real com algo? Você se identificou com alguns
destes pensamentos auto sabotadores? Se você encontrou algum dessas limitações
em você, fico feliz, porque já em seu processo de libertação e caso não tenha
identificado nada até agora, avalie como está a sua vida, sendo bem sincero consigo
mesmo e busque os pensamentos que podem estar atrasando a sua felicidade.
Ainda falta mais algumas crenças limitantes que podem estar impedindo a
vivência de uma saúde plena, porque liderança consciente envolve vários aspectos
da vida, como questões financeiras, relacionamentos e saúde. Por falar em saúde,
você anda se sabotando com alguns desses pensamentos?
➢ Você gosta de ficar doente para não ir ao trabalho?
➢ Quando alguém te convida para algum curso, palestra ou algum evento... você
dá uma desculpa de que está doente? Ou de que alguém da sua família
adoeceu?
➢ Para poder ir a uma viagem num feriadão... você liga para o seu chefe dizendo
que está doente?
➢ Você faz de um simples resfriado, o maior evento da face da terra? Só para
ter um mínimo de atenção?
Pense se no fundo da sua mente, tem algum pensamento de alegria em
relação à doença... encontrou? Saiba que quem namora com a doença, geralmente,
casa com ela.
Viu como foi fácil falar sobre mais de vinte crenças limitantes e sabotadoras
da felicidade? Pode ser um tanto doloroso reconhecer em si mesmo essas crenças,
mas tenha a certeza que esse é um passo importante para a sua evolução pessoal e
profissional.
Agora, peço que você esteja comprometido consigo mesmo e avalie de 0 a 10,
o quanto as crenças relacionadas ao dinheiro estão atrapalhando o seu sucesso
financeiro?
Reflita como está o seu relacionamento amoroso, se você estiver com alguém,
pense sobre a qualidade desse relacionamento, caso você esteja sem ninguém no
momento, avalie o quanto a sua vida amorosa pode estar sendo prejudicada por suas
crenças autossabotadoras.
Responda: de 0 a 10, se auto avalie, sabendo que zero representa a pior
situação e 10 representa o cenário maravilhoso.
E a sua saúde como está? Você está deixando alguma crença influenciar no
seu bem-estar físico? Reflita sobre isso.
OS QUATRO PILARES DA VIDA
Em outro momento deste livro eu escrevi sobre o meu posicionamento de
alta performance, o qual eu citei que não somos robôs e quando alguma área
importante da nossa vida não está em harmonia, alguma outra área, ou pilar de
sustentação da vida, acaba absorvendo o impacto, refletindo em baixo desempenho.
Acredito que somos possuidores de quatro pilares importantes que orientam
e sustentam a nossa vida, são quatro grandes áreas: profissional, pessoal,
relacionamento e saúde. Todas essas grandes áreas poderiam ser dividas em micro
áreas, por exemplo, dentro do pilar da vida pessoal poderíamos colocar
espiritualidade, nos relacionamentos poderíamos separar relação
amorosa/conjugal e outra área relação com parentes.
No pilar da saúde poderíamos subdividir em outras áreas como a diversão,
alimentação, exercícios físicos. Dentro do pilar profissional pode-se subdividir em
áreas como: liderança, comprometimento, aperfeiçoamento.
Nesta obra, vou me focar apenas nos quatro pilares que considero serem a
matriz da vida. Não pense que não considero relevantes as subdivisões que citei logo
acima, certamente, todas tem sua devida importância no equilíbrio da vida, apenas
para fins ilustrativos e também para não deixar esta obra muito extensa ou maçante
para o (a) leitor (a). Esses temas são abordados com maior profundidade no
treinamento de Líder Coach e de Coaching High Performance que desenvolvo no
Instituto Business, onde o aluno participa com muito mais intensidade e tem a
oportunidade de compartilhar com os colegas a sua vivência, assim como aprender
ouvindo outras experiências, conhecendo ferramentas de Coaching capazes de
promover reflexões e transformações profundas e duradouras.
Abaixo vou deixar um exemplo do gráfico da vida com quatro áreas
importantes para que você se torne um líder consciente, neste gráfico você pode
notar que cada coluna está relacionada com uma porcentagem, desta forma, quero
que você sempre se avalie pensando na porcentagem que você está vivendo a sua
vida em plenitude, harmonia e satisfação para cada um desses pilares.
Para melhor visualizar, peço que na devida hora, você reproduza essas
colunas em uma folha em branco e depois pinte a respectiva coluna até o percentual
de plenitude que você se sente no seu momento atual.
No exemplo acima temos o gráfico de uma pessoa que vive 60% da condição
máxima da sua vida profissional, provavelmente, porque pode estar procrastinando
ou sendo relapso em algum ponto específico desta área.
A vida pessoal está mais abaixo ainda, pode ser que esteja muito insatisfeito
com sua postura perante alguma situação, talvez esteja sendo reativo em vez de
proativo.
Na coluna dos relacionamentos essa pessoa também está na faixa dos 60%.
Como deve estar o seu casamento? A relação com seus pais, filhos ou familiares?
No pilar da saúde pode estar um reflexo de várias frustrações decorrentes
dos outros pilares porque esta área é apresentada apenas com 45% de plenitude,
harmonia e satisfação.
Em resumo, quanto mais próximo do 100% você conseguir pintar as colunas,
mais perto de uma vida plena, harmônica e satisfatória você está experenciando. Se
o seu gráfico da vida não for aquilo que você imagina, e se as porcentagens dos seus
pilares forem muito baixas, aproveite para refletir sobre seus pontos de melhoria e
continue se dedicando à reflexão profunda que eu proponho a você através deste
livro.
0%20%40%60%80%
100%
GRÁFICO DA VIDA
O método é o seguinte, após refletir sobre as perguntas aqui contidas,
reproduza em uma folha em branco as colunas respectivas de cada área da vida e
preencha com a cor que desejar, marque até o percentual em que você está vivendo
cada área. Recomendo que ao terminar de refletir em cada área, você imediatamente
faça a sua autoavaliação.
Área profissional:
➢ Você gosta do que está fazendo?
➢ Sente-se satisfeito com o resultado diário da sua entrega?
➢ Como é o seu relacionamento com os demais colegas?
➢ Qual a sua relação com seu chefe?
➢ Como você age com seus liderados?
➢ As pessoas o procuram para pedir auxílio em alguma atividade?
➢ Você chega em casa e sente que poderia ter feito mais?
➢ Quando você chega no trabalho, você começa logo a produzir ou conecta o
wi-fi para ver seus e-mails, redes sociais ou whastapp?
➢ Você toma a iniciativa para fazer as atividades ou espera que outras pessoas
peçam para você fazer?
➢ O quanto do seu dia você passa procrastinando?
➢ De 0 a 100%, o quanto você está vivendo com felicidade a sua vida
profissional?
Qual pergunta que eu não fiz que poderia fazer muito sentido na sua vida e
ajudar de alguma forma a aumentar o seu desempenho profissional? Reflita um
pouco mais sobre os aspectos que podem estar atrapalhando a sua performance no
trabalho.
Área pessoal:
➢ Você tem se divertido em excesso? Pouco ou de forma comedida?
➢ Você costuma sair com os amigos?
➢ Como você avalia a sua espiritualidade? Você dedica algum tempo para
refletir sobre alguma energia superior, Deus, força cósmica ou o nome divino
que você preferir, dedica-se?
➢ Você é uma pessoa fechada?
➢ Você sorri?
➢ Gostar de solidão ou de estar junto com outras pessoas?
➢ Você lê livros?
➢ Vai ao cinema, teatro ou algum outro centro cultural?
➢ Você participa de ações sociais voluntariamente?
➢ Você gosta de ajudar outras pessoas ou prefere que as outras pessoas sempre
estejam por perto para o (a) ajudar?
➢ Gosta de viajar? Costuma viajar?
➢ Você costuma fazer cursos que proporcionem o seu crescimento pessoal?
➢ De 0 a 100%, o quanto você está vivendo com plenitude e felicidade a sua
vida pessoal?
Qual pergunta que eu não fiz que poderia fazer muito sentido na sua vida
pessoal e ajudar de alguma forma a aumentar o seu desempenho e bem-estar diário?
Reflita um pouco mais sobre os aspectos que podem estar atrapalhando a sua
performance pessoal.
Área dos Relacionamentos:
➢ Qual o significado de família para você?
➢ Você é ou já foi feliz em seu relacionamento amoroso?
➢ Como é a sua vida amorosa?
➢ Quem é a sua família?
➢ O que as figuras de pai e mãe representam para você?
➢ Você guarda mágoa de algum relacionamento passado ou atual?
➢ Você se sente uma pessoa amada?
➢ Você ama alguém e é correspondido (a) na mesma proporção?
➢ O que é um relacionamento ideal para você?
➢ Você passa mais tempo nas redes sociais ou em contato pessoalmente com
outras pessoas?
➢ De 0 a 100%, o quanto você está vivendo com plenitude e felicidade a sua
vida na área dos relacionamentos?
Qual pergunta que eu não fiz que poderia fazer muito sentido na sua vida
amorosa e ajudar de alguma forma a aumentar o seu a qualidade dos seus
relacionamentos e bem-estar diário? Reflita um pouco mais sobre os aspectos
que podem estar atrapalhando a sua felicidade nos relacionamentos.
Área da Saúde:
➢ Você pratica algum esporte?
➢ Na sua rotina diária está incluída alguma atividade física?
➢ Você fuma?
➢ Bebe em excesso?
➢ Você está acima do peso?
➢ Qual seria o peso ideal para você?
➢ Você sente-se cansado (a) física e/ou mentalmente ao final do dia?
➢ Você se considera uma pessoa sedentária?
➢ De 0 a 10, como está a sua energia hoje? E como estava na semana passada?
➢ Está satisfeito (a) com o seu corpo?
➢ O que precisa melhorar em você?
➢ Você costuma fazer exames periódicos? Acha que isso é importante?
➢ Você come para suprir algum vazio existencial ou somente quando sente
fome?
➢ De 0 a 100%, o quanto você está vivendo com plenitude e felicidade a sua
vida na área da saúde?
Qual pergunta que eu não fiz que poderia fazer muito sentido na sua saúde e
ajudar de alguma forma a aumentar a harmonia entre a sua mente e o seu corpo
e bem-estar diário? Reflita um pouco mais sobre os aspectos que podem estar
atrapalhando a sua performance ideal na área da saúde.
Analisando o gráfico da sua vida que você desenhou em um papel, o que você
considera que está necessitando de mais atenção da sua parte?
Você se sente merecedor de melhorar o pilar que está mais deficiente? Como
está a sua motivação para dar o primeiro passo e mudar de vida? Está
verdadeiramente comprometido (a) consigo mesmo para elevar o nível da sua
qualidade de vida?
Agora eu vou propor uma tarefa de Coaching, e isso, certamente, vai ajudar
você a melhorar o percentual no gráfico da sua vida e possibilitar que você viva cada
vez mais próximo da felicidade e da plenitude em todas as áreas da sua vida.
Antes deixe-me explicar que o Coaching é a arte de provocar reflexões
profundas e instigar coachee (cliente) a fazer os movimentos necessários e
importantes para atingir suas metas. Acredito que ao meditar profundamente sobre
as áreas da sua vida muitas situações podem ter surgido, coisas boas e pontos que
precisam de melhoria imediata. A tarefa que você vai fazer é a seguinte:
Escolha o pilar da sua vida que esteja mais deficiente de sua atenção, aquele
que teve o porcentual mais baixo e depois determine quais as metas mais
importantes e plausíveis de serem atingidas e que vão elevar a sua felicidade e
plenitude nessa área.
Para concretizar esse planejamento, é fundamental que você siga
rigorosamente o plano de ação abaixo, conhecido como: 5W2H, esta ferramenta
consiste em uma rota de ação para execução e controle de tarefas onde são
atribuídas as responsabilidades e determinado como a atividade deverá ser
realizada para que sua meta seja atingida o mais rapidamente possível. Acompanhe
abaixo o exemplo de um plano de ação 5W2H para a área profissional.
Preencha conforme tabela da página seguinte.
What? (o quê?)
Ser mais proativo
Why? (porquê?)
Para ter alta performance e ser promovido na empresa
Who? (quem vai fazer?)
Eu
How much? (quanto vai custar)
Não vai ter custo
How? (como vai ser feito)
- Acordar mais cedo - Eliminar as redes sociais no trabalho
When? (quando?)
Todos os dias da semana
Where? (onde será feito)
Na empresa em que trabalho
Agora chegou a sua vez de colocar o seu plano de ação em prática, escolha a área da
vida com maior necessidade de, determine suas metas e siga confiante e sempre
determinado que seu objetivo, certamente, será alcançado, lembre-se sempre que
sem ação não ocorre a mobilidade em direção às suas metas.
Você pode e deve reproduzir esse plano de ação em uma folha maior e se
preferir, use canetas, post-it ou lápis coloridos para fazer seu planejamento, depois
deixe exposto em local apropriado onde você possa visualizar todos os dias o seu
planejamento.
Antes de finalizar este capítulo, permita-me fazer mais uma última pergunta,
porém, não menos importante.
Quem é a pessoa mais importante da sua vida?
Sempre que faço essa pergunta nas minhas sessões de Coaching, é muito
comum ouvir das pessoas a resposta de que a pessoa mais importante é a filha, a
mãe, o filho, a avó e até mesmo outras pessoas sem vínculo parentesco algum. Sabe
porque isso acontece? Por pura falta de amor próprio. Digo isso porque a pessoa
mais importante da sua vida DEVE SER VOCÊ MESMO!
Simples assim, porque é impossível amar verdadeiramente outras pessoas
se você não se amor, é impossível desejar a saúde perfeita ficando em casa comendo
pão com margarina na frente da televisão em vez de estar fazendo exercícios físicos,
e tendo uma alimentação verdadeiramente saudável. É impossível ser promovido
no cargo se você não é uma pessoa autorresponsável ou altruísta. Meu amigo e
minha almiga, quando alguém lhes perguntar quem é a pessoa mais importante da
vida de vocês, sempre respondam (com alma e coração) que você é a pessoa mais
importante.
Quer fazer um exercício breve, de forte impacto emocional e que vai ajudar a
libertar você das crenças que impedem o merecimento de ser feliz? Vá agora mesmo
diante de um espelho e diga em voz alta o seguinte mantra:
EU SOU A PESSOA MAIS IMPORTANTE DA MINHA VIDA, E DAQUI PARA
FRENTE EU MEREÇO TODAS AS COISAS BOAS QUE O MUNDO TEM A OFERECER,
MEREÇO SER FELIZ, MEREÇO TER SAÚDE, MEREÇO TER PROSPERIDADE E NADA
VAI ME IMPEDEIR DE CONQUISTAR OS MEUS SONHOS!
COACHING PARA ALTA PERFORMANCE
Atualmente o Coaching é conhecido como uma metodologia muito eficiente
para atingir de forma mais rápida e objetiva as metas desejadas. Sejam essas metas
profissionais, onde uma corporação pode estar querendo lapidar uma determinada
pessoa para que ela esteja mais preparada a ponto de assumir um cargo de chefia e
desenvolver suas novas funções com mais assertividades, ou ser usado para que o
profissional atinja uma posição de maior alta performance.
Muitas pessoas procuram os serviços de um Coach profissional para atingir
metas pessoais, transição de carreira, autotransformação, emagrecimento, ser mais
proativo, desenvolver o foco, descobrir a própria missão, passar num concurso
público ou vestibular, ou para desenvolver habilidades e potenciais ainda latentes
que podem ser aplicados e direcionados para qualquer área da vida. A versatilidade
do Coaching é muito abrangente e de enorme potencial para ajudar as pessoas nas
mais diversas situações.
O Coaching é, antes de tudo, uma metodologia de apoio ao
autodesenvolvimento, que esclarece para o cliente cinco pontos fundamentais:
quem ele é, o que está fazendo, por que o está fazendo, aonde ele quer chegar e como
chegar lá.
Diferentemente do aconselhamento e das terapias, que focalizam o passado e
a resolução de problemas. O processo de Coaching foi estruturado para identificar o
estágio atual (ponto A) e onde o cliente almeja chegar (ponto B), através de uma
conversa e de um modo de ser, o que facilita o processo pelo qual uma pessoa pode
se mover em direção a objetivos desejados de maneira completa.
É muito importante o contato com profissionais que estejam eticamente
comprometidos com a profissão e com seus clientes, pois todo o processo é
desenvolvido através de conversas confidenciais, que podem ser presenciais ou à
distância através de recursos tecnológicos de vídeo chamada, focadas nos objetivos
do cliente e direcionadas à ação. O processo de Coaching é implementado através do
uso de ferramentas e técnicas que promovem mudanças comportamentais, visando
principalmente o desenvolvimento de potenciais latentes e a melhoria do
desempenho, estimulando a autopercepção e a ação por parte do cliente (coachee).
É um processo alicerçado em técnicas comprovadamente eficazes que provoca
transformações positivas e duradouras, é uma oportunidade de propiciar ao cliente
a percepção dos seus pontos fortes, potencializando-os, assim como a identificação
dos pontos de melhoria a fim de quebrar barreiras e limitações, gerando os meios
adequados para estimular o coachee a atingir suas metas e objetivos.
O autodesenvolvimento de um indivíduo que passa por um intenso processo
de Coaching é inevitável porque ao decorrer das sessões, o cliente visualiza seu
sonho mais próximo de ser concretizado, o que, muitas vezes não conseguiria
sozinho. Vivencia um processo de aprendizagem e ação, que envolve a superação de
crenças limitadoras e desenvolve a autoconfiança, aperfeiçoa as competências,
aumenta as perspectivas de crescimento pessoal e profissional, e identifica o que
pode ou deve ser transformado. Durante esse processo, o coachee toma ciência das
suas potencialidades internas e habilidades para agir com máxima energia em busca
de seus propósitos de vida.
Vejo um grande dilema nos dias atuais onde inúmeras pessoas estão infelizes
em suas profissões atuais, tendo o seu lado profissional seriamente prejudicado, e
seus potenciais longe de serem verdadeiramente aproveitados, nesse ponto, buscar
o auxílio de um Coach é muito utilizado como um meio de eliminar as crenças
limitantes e autossabotadoras que mantém as pessoas estagnadas em uma área de
conforto e as impedem de evoluir na carreira, e, também, é uma via de levar a pessoa
a melhorar o desempenho dentro da corporação, estimulando a alta performance e
oferecendo uma boa base de sustentação aos que já estão bem posicionados
profissionalmente, mas querem melhorar ou seguir outro caminho profissional que
esteja alinhado com seu propósito de vida.
O Coaching auxilia o indivíduo a tomar conhecimento dos próprios recursos
que poderão levá-lo a conquista de realizações pessoais e/ou profissionais, não diz
o que o coachee deve fazer, apenas cria condições para que ele encontre essas
respostas. O cliente leva questões de sua vida ao coach, que o estimula a identificá-
las e o conduz à busca de soluções através de suas próprias habilidades.
No meio profissional, o processo leva o indivíduo a reconhecer suas
competências, a estabelecer metas e desenvolver uma estratégia para planejar sua
carreira em sinergia com seus propósitos pessoais.
A Global Coaching Community define Coaching como sendo “a parceria entre
coach (profissional) e coachee (cliente) que promove um processo estimulante e
criativo que inspira e maximiza o potencial pessoal e profissional do cliente”. Ainda
de acordo com esta entidade, “Coaching é um processo onde um coach acompanha
e estimula seu cliente no desenvolvimento de sua performance e alcance de suas
metas (...) uma metodologia de desenvolvimento humano em que se cria um
contexto transformacional para o alcance de um estado desejado.
De acordo com Timothy Gallwey, que teve metodologia iniciada dentro de da
quadra de tênis e que depois foi expandida para dentro do mundo coorporativo e
em seu livro, intitulado: “The Inner Game – A essência do Jogo Interior”, considerado
o precursor do Coaching moderno, cita:
“Perguntas do Coach são voltadas para descobrir informações não com a
finalidade de recomendar soluções, mas com o objetivo de ajudar os clientes a
pensar por si mesmos e encontrar suas próprias”.
Esse é um dos fundamentos que constituem a verdadeira essência do
Coaching e podemos resumir em uma palavra; “mobilidade”, ou seja, o ato de se
mover em direção aos seus objetivos.
De acordo com o pai do Coaching, Timothy Gallwey: Coaching é uma arte que
deve ser aprendida principalmente pela experiência. Na abordagem do Inner Game,
coaching pode ser definido como a facilitação da mobilidade.
A ausência de julgamento em uma sessão é fundamental para promover o
alcance dos objetivos determinados pelo cliente da maneira que ele quer, e não na
visão do coach. Independente da situação abordada, o coach deve ter uma atuação
completamente imparcial e livre de julgamentos para que o processo aconteça de
maneira assertiva.
É importante destacar pontos importantes sobre o Coaching:
Um bom coach entende e se especializa continuamente sobre tudo que se
refere ao ser humano e ao processo de mudanças e aumento de performance. Busca
conhecer sobre a psique e interação corpo e mente (neurologia, biologia e fisiologia
das pessoas), sobre estilos psicológicos, tipos de personalidade, estilos pessoais,
sobre comportamento, atitude, motivação e tudo sobre mudança e performance.
E, principalmente, faz parte do grupo de seres humanos que buscam
constantemente melhorias, evolução, aprendizagem, automotivação e
autotransformação, tornando-se um exemplo e modelo de excelência.
O Coaching aplicado e desenvolvido pelo Instituto Business Coaching está
baseado em metodologias comprovadas, assim todo o processo de Coaching é muito
mais efetivo, se embasado em modelagem de pessoas de sucesso, modelos de
excelência e sem desvirtuamento da origem.
O Coaching é suportado por técnicas e ferramentas que potencializam os
resultados dos clientes de forma efetiva e profissional. Um bom coach procura
sempre atualizar-se através de treinamentos, leitura, troca de experiências, para
poder atingir os melhores resultados da maneira mais rápida possível, com as
tecnologias disponíveis no mercado, desenvolvidas, modeladas e testadas
devidamente.
Para que o Coaching funcione, o profissional coach deve desenvolver um
perfil com certas habilidades e competências (planejamento, comunicação,
motivação, mudança, conhecimento, foco, transformação ética e caráter), certas
características (comprometimento, confiança, congruência, generosidade,
compaixão, entusiasmo), certos princípios (não julgamento, futuro x passado, ação)
e seguir um código de ética.
Quando se fala que o segredo está em saber fazer as perguntas certas, fala-se
a mais pura verdade, porque nas respostas estão todas as possibilidades de acertar
o caminho, minimizando as incongruências e direcionando a pessoa a seguir pelo
caminho mais rápido, mais motivador e de enorme poder de transformação.
O processo de Coaching em si é uma jornada simples de se fazer, porém,
complexa em termos de sentimentos e sensações que são trazidas à tona e causam
um impacto positivo e motivador na vida dos envolvidos, os sentimentos que
emergem modificam a forma de viver a vida e de encarar os desafios, porque
potencializam a capacidade máxima do coachee (cliente), fazendo-o percorrer em
um relativo curto período de tempo, uma jornada que poderia durar anos na busca
da concretização das metas.
Durante as sessões, ocorrem insigths poderosos que fazem com que o
coachee reflita intensamente. O aprendizado é duplamente gratificante porque não
só o cliente aprende, mas também ensina o profissional coach a importante lição de
sempre estar aberto a aprender a aprender.
O Coaching é realmente transformador porque permite que uma pessoa
tenha a visão ampliada de si mesma, por consequência, desenvolve o poder de
modificar o mundo ao seu redor. Por isso que o Coaching não é só um processo, mas
sim, uma filosofia de vida. Assim eu levo isso para a minha vida e com o desejo de
compartilhar todas essas experiências com o maior número de pessoas.
Espero que de alguma forma, a leitura deste livro tenha proporcionado
reflexões profundas e movimentos importantes na sua vida.
Entre em contato comigo através das redes sociais ou e-mail, quero receber
o seu feedback deste e-book e aproveite para enviar uma mensagem no meu
whatsapp e entrar na minha lista de transmissão exclusiva de conteúdos sobre
Coaching, autoconhecimento e performance pessoal e profissional.
@ellevavoce
www.ellevavoce.com.br
(49) 999501610 - whatsapp
José B. Cavalcante de O. Maia
CONHEÇA O AUTOR
José B. Cavalcante de O. Maia é uma pessoa que vive a missão de promover o
despertar do poder interior das pessoas em todas as áreas da vida. Atua em vários
estados do Brasil como Coach, Mentor Estratégico em Coaching e Coaching Trainer
da Elleva -Desenvolvimento Humano, com sede em Lages, SC.
Facilitador oficial do Workshop Essentials pela The Inner Game International
School, USA. Certificado Train The Trainer, Participou do “The Inner Game of Life”
com Tim Gallwey, The Inner Game Fundamental & Tools – Tigis – com Renato
Ricci, Certificação de Mentoria Estratégica e, Creative Coaching pelo Creative
Learning Intitute, Método CIS – Inteligência Emocional – com PHD Paulo
Vieira, Extensão em Coaching – Faculdade Monteiro Lobato, Leader Coach –
Behavioral Coaching Institute, Professional & Self Coaching – International
Association of Coaching, Coach Profissional – Ser Coach – IBC, Fórmula de
Lançamento – Marketing Digital com Érico Rocha, Bacharel em Optometria –
Universidade do Contestado – SC, Bacharel em Turismo e Hotelaria – Univali – SC.
www.ellevavoce.com.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
COVEY, Stephen R. Os 7 hábitos de pessoas altamente eficazes. Rio de Janeiro, Best
Seller, 2017
GALLWEY, W. Thimoty, The Inner Game: A essência do Jogo Interior, São Paulo, New
Book Publicações, 2013.
HUNTER, James C., O monge e o executivo – Uma história sobre a essência da
liderança, Rio de Janeiro, Sextante, 2004.
MAIA, José B. Cavalcante de O., A alquimia da prosperidade, Edição Independente,
Lages, 2016.
MARQUES, José Roberto, Leader Coach: Coaching como filosofia de liderança,
Editora IBC, Goiânia, 2016.
RICCI, Renato; Coaching uma nova visão: Como se transformar em um verdadeiro
coach profissional, São Paulo, New Book, 2015.
VIEIRA, Paulo. O poder da ação: faça sua vida ideal sair do papel. São Paulo, editora
Gente, 2015.
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