O MetilHg é a espécie mais toxica do mercúrio e o interesse do seu estudo é devido a sua capacidade de bioacumular-se.

A principal forma de exposição do homem ao MetilHg dá-se através da dieta, onde é absorvido rapidamente eliminado . O ar e a agua também pode contribuir.

Após absorvido, é distribuído para os tecidos em ate 6 dias, e tem a meia vida de 44 a 80 dias; sua excreção é via fezes, leite materno e urina.

A concentração não deve passar 0,5 mg/kg. Na Amazônia concentração varia 0,33 a 2,3.

Sintomas em decorrência a exposição: distúrbio visual, distúrbios motores, insensibilidade pele, perda audição, tremores, deterioração mental, etc.

Síndrome Hunter- Russel e uma doença provocada pelo MetilHg.

O mercúrio inorgânico pode ser metilado em condições aeróbicas e anaeróbicas por 2 mecanismos: biológico: microrganismos e fungos e químico por transmetilaçao, radiação ultravioleta e reação ácidos fulvicos.

A desmetilaçao é a decomposição do metilHg que pode ocorrer de forma biótica e abiótica, sendo o balanço das reações de metilaçao/desmetilaçaono processo que regula a concentração do MetilHg no ambiente.

Pode ser mediada por bactérias e por decomposição fotolítica.

Metilaçao do mercúrio por novos microorganismos

A maioria dos danos causados pelo mercúrio para os seres humanos acontece devido a bioacumulaçao do MetilHg.

As bactérias redutoras são os principais responsáveis pela MetilHg na natureza, predominantemente anaeróbicas em sedimentos, solos e aguas profundas.

Foi testado um par de genes recém identificado hgcAB, necessário para a produção do MetilHg em duas bactérias Desulfovibrio desulf e Geobater sulf, como um indicador confiável da capacidade de metilaçao do Hg por outras bactérias com ortólogos.

Ortologos:

O gene codifica uma proteína HGCA que funciona como parte do processo de metilaçao.