EXASujou! A copa está saindo mais cara que o previsto.
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
As fiscalizações realizadas pelo TCU provam que grande parte deste aumento é consequência de irregularidades nas obras, como foi iden@ficado nos aeroportos internacionais.
Pag. 06
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Em 12/06/2014, a vigésima Copa Do Mundo da Fifa ocorrerá no Brasil novamente, 64 anos depois da edição em que a seleção nacional se sagrou vice campeã.
Pag. 03
RETORNOS DA COPA
As es@ma@vas sobre número de turistas, geração de empregos e impacto do evento sobre o PIB em geral são exageradas?
ECONOMIA
Pag. 05
Muitas cidades correm contra o
tempo para cumprir o prazo de
entrega de suas obras.
MODELOS DE ADM.E OS ESTÁDIOS?
Pag. 07
E as nossas favelas, são cur@ços ou
moradias? Qual a visão internacional
sobre o tema.
UM POUCO DE RIO LÁ FORA!
INGLÊS
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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI / PROJETO INTERDICIPLINAR 2012 / ÚNICO VOLUME
EDIÇÃO ESPECIAL COPA 2014
O JORNAL QUE ACREDITA NO BRASIL !
EDITORIAL 02O TIME ENTRA
EM CAMPO
Luiz Gustavo Sucoski Boratto de Carvalho RA: 20182234 / Mariana Bordignon Bastos RA:20302709
Michael Bazilio Kahowec RA: 20287518
PASSA BOLAPágina 1 – Capa
Página 2 – Editorial
Página 3 – Tá Chegando – Comunicação e Expressão
Página 4 – Expecta@vas Gerais – Comunicação e Expressão
Página 5 – Quanto custará a nossa Copa? -‐ Economia
Página 6 – O Tribunal de Contas adverte – Fundamentos de Matemá@ca
Página 7 – Onde a gorduchinha rola – Modelos de Administração
Página 8 – Questão de Segurança – Modelos de Administração
Páginas 9 E 10 – A Missed Opportunity in Rio/ Uma oportunidade perdida no Rio – Inglês
Página 11 – Passatempo
Página 12 – Referências Bibliográficas
A nossa equipe faz questão de agradecer pela oportunidade de realizar o trabalho, a colaboração e compreensão da Arbitragem (Professores), e aos parceiros que de alguma forma nos ajudaram, ressaltando o nome da zagueira e amiga Mariana Freitas.
SALVE !
“ Expecta@va, polêmica e desafios. Na elaboração da edição especial COPA 2014, percebemos o quanto o tema está carregado desses substan@vos. A nação Brasileira aguarda com fervor o evento, que trás consigo imensas obrigações que devem ser cumpridos para a sua realização de Norte a Sul, de Leste a Oeste, e promessas de retorno antes, durante e depois.
Em meio a um sonho de progresso Nacional, nos deparamos com problemas de atraso em diversas obras, superfaturamento, onde o único capaz de mostrar os resultados finais é o tempo. Nos resta aguardar, e con@nuar torcendo pela evolução do País, e a conquista do Hexa”
O TIME FALA
Tá chegandooo ...
Ar empolgante. A menos de 600 dias, já é possível ouvir as torcidas cantarem.Há 82 anos, acontecia o primeiro evento oficial de futebol, a Copa do Mundo de 1930, com 13 equipes, que
teve o Uruguai como país de sede.A disputa quadrienal entre as melhores seleções do mundo mobiliza milhões de pessoas de todos os
quadrantes, de todas as culturas. Passou por momentos (inclusive o da Segunda Guerra Mundial, situação em que o ficou sem acontecer durante doze anos) entre outras passagens históricas. Com o crescimento e propagação do esporte, hoje é necessário fazer uma etapa classificatória (duração de dois anos), que conta aproximadamente com duzentas seleções de países, querendo par@cipar do campeonato.
Em 12/06/2014, a vigésima Copa Do Mundo da Fifa ocorrerá no Brasil novamente, 64 anos depois da edição em que a seleção nacional se sagrou vice campeã mundial em pleno Maracanã. O escolhido enfrentará diversos desafios de infraestrutura. Serão necessárias melhorias desde a zona portuária até bibliotecas, passando por temas importantes como: Segurança, Mobilidade Urbana, Aeroportos, Hotelaria, Turismo.
Conquistas da Amarelinha
O Brasil foi campeão de cinco Copas do Mundo, será que o Hexa vem agora ?
Copa
de 1958
Copa de 1962
Copa de 1970
Copa
1994
Copa 2002
03COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Expecta`vas Gerais
Faltando menos de dois anos, desde que houve a definição do país sede, em 20 de outubro de 2007, iniciou-‐se um abrangente esforço nacional. Não se trata simplesmente de cumprir as exigências da organização e fazer um bom papel aos olhos do mundo. Desde maio de 2009, quando houve a ra@ficação das 12 cidades-‐sede, um trabalho de planejamento e execução de empreendimentos e s t r a t é g i c o s d e s e n c a d e o u um p r o c e s s o d e desenvolvimento que transcende qualquer parâmetro espor@vo.
Hoje, o que ganha mais visibilidade na mídia é a situação dos estádios em que ocorrerão os jogos, que estão sendo modernizados ou reconstruídos. Porém, paralelamente, muito mais está sendo feito. O obje@vo do Governo Federal é coordenar um programa de inves@mento que transformará algumas das capitais mais importantes do país, de norte a sul e de todas as regiões: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curi@ba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Para todos os brasileiros, qualquer que seja o resultado da Copa, ficará um relevante legado em infraestrutura, criação de
emprego e renda e promoção da imagem do país em escala global.Es@ma-‐se que a Copa do Mundo da FIFA 2014 agregará 183 bilhões de reais ao PIB do país e mobilizará 33 bilhões de reais em inves@mento em infraestrutura, com destaque para a área de transporte e sistemas viários. Aproximadamente 3,7 milhões de turistas, brasileiros e estrangeiros, deverão gerar, no período do evento, R$ 9,4 bilhões. Em todas as áreas, 700 mil empregos permanentes e temporários serão criados.Hoje, o Governo Federal se concentra em dois pilares, o primeiro dos quais é a concre@zação das garan@as oficiais assumidas na proposta de Lei Geral da Copa (prestes a ser enviada ao Congresso). O segundo é a Matriz de Responsabilidades, acordo que envolve a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal e define compromissos referentes a fontes de recursos e execução dos projetos essenciais para a realização do evento.No cronograma da Copa, a primeira data importante foi 30 de julho, quando houve o sorteio dos grupos das eliminatórias, sob os olhos do mundo. Desde então, os projetos seguiram em ritmo acelerado para o cumprimento dos cronogramas e a certeza de que, em junho de 2014, haverá um palco impecável para o grande acontecimento: o Brasil, que certamente será um país ainda melhor, em todos os sen@dos.
Em entrevista com os ministros que integram o Grupo Execu@vo da Copa do Mundo de 2014 para trazer ao público expecta@vas, avaliações, prioridades e tarefas dos responsáveis pela organização do evento no Brasil. Cada pasta, de acordo com o tema pelo qual é responsável, elabora estratégias, acompanha o andamento de ações e cobra de estados e municípios resultados na gestão e execução dos projetos. Assim, o Ministério do Planejamento, por exemplo, monitora obras em portos, aeroportos e todas as outras que estão a cargo de estados e municípios. A ministra Miriam Belchior ressalta que o Governo Federal tomou as medidas necessárias para garan@r infraestrutura e serviços de qualidade, não só para a Copa, mas como legado para o país.Titular da Fazenda, Guido Mantega avalia que os
inves@mentos em infraestrutura e serviços vão es@mular o setor produ@vo e a geração de emprego. A ministra-‐chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por sua vez, considera que o Mundial será uma oportunidade para mostrar como o país está organizado e capacitado para receber megaeventos. Já o ministro do esporte, Orlando Silva, destaca a reformulação dos marcos legais, como isenção de tributos à FIFA e a Lei Geral da Copa, como passos importantes para a consolidação do Mundial. O evento, na opinião do ministro, trará reflexos na ampliação da rede hoteleira e na modernização das arenas, sustentáveis e com padrão internacional.
O governo diz:
04COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Calcula-‐se que o Mundial de Futebol do Brasil consumirá 5 bilhões de dólares, embora as es@ma@vas finais, quando anunciadas, devam prever cifras bem maiores. Foi o que aconteceu nos Jogos Pan-‐Americanos do Rio de Janeiro. Inicialmente orçados em 500 milhões de reais, es@ma-‐se que tenham consumido 4 bilhões de reais. Poucos países podem fazer como os Estados Unidos, que organizaram uma Copa do Mundo (em 1994) e duas Olimpíadas (em 1984 e 1996) sem um centavo de ajuda do Tesouro público. Isso porque toda a infra-‐estrutura estava pronta. Na Alemanha, o setor público (local ou federal) financiou um terço dos 2 bilhões de dólares gastos nas obras nos estádios.
Quanto custará a nossa Copa ?
Os impactos econômicos potenciais resultantes da realização da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões, dos quais R$ 47,5 bilhões (26%) são diretos e R$ 135,7 bilhões indiretos (74%)
• Os benevcios econômicos diretos da Copa do Mundo são resultado do crescimento/incremento em dimensões pré definidas, as quais foram contabilizadas em cada uma das variáveis de cálculo do PIB, já considerando os efeitos de importações: -‐ inves@mentos em infraestrutura: R$ 33 bilhões:-‐ turismo incremental: R$ 9,4 bilhões -‐ geração de empregos: 330 mil permanentes e 380 mil temporários-‐ aumento no consumo das famílias: R$ 5 bilhões;-‐arrecadação de tributos: R$ 16,8 bilhões
As es@ma@vas sobre número de turistas, geração de empregos e impacto do evento sobre o PIB em geral são exageradas. Levantamentos dão conta de que em 1994 os EUA aumentaram em 1,4% o PIB; em 1998, na França, o PIB cresceu 1,3% a mais; em 2002, a Coréia o elevou em 3,1% enquanto o Japão teve decréscimo de 0,3%; e a
Alemanha teve 1,7% a mais no PIB em 2006. Mas antes do Mundial da Alemanha, falou-‐se na criação de 100.000 empregos. Um estudo feito depois do evento contabilizou apenas metade desse total. A Coréia do Sul esperava 500.000 turistas a mais em 2002. Só apareceram 50% deles.
POSSÍVEIS RETORNOS GERADO PELO EVENTO
A Macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.
PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores do potencial da economia de um país. Ele revela o valor (soma) de toda a riqueza (bens, produtos e serviços) produzida por um país em um determinado período, geralmente um ano. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo.
Falando em Economia . . .
05ECONOMIA
BELO HORIZONTE
BRASÍLIA
CUIABÁ
CURITIBA
FORTALEZA
MANAUS
NATAL
PORTO ALEGRE
RECIFE
RIO DE JANEIRO
SALVADOR
SÃO PAULO
0 210 420 630 840 1050 1260 1470 1680 1890 2100
2071
47
845
20
579
577
327
350
85
85
650
509
1961
45
687
20
346
169
327
298
73
88
748
409
JUN 2011 AGO 2012
O TCU, a ins@tuição nomeada para acompanhar e fiscalizar as obras necessárias para a realização da Copa no Brasil tem emi@do diversos relatórios a fim de desempenhar essa tarefa. Estes tem por intuito, apresentar onde esta sendo empregado o dinheiro fornecido pelo Governo Federal, Governos Estaduais, Municipais e pela Inicia@va Privada.
Os dados analisados aqui foram re@rados de dois desses relatórios, um deles elaborado em Junho de 2011 e o outro em Agosto de 2012, inicialmente já é possível iden@ficar que nesse período os gastos previstos passaram de R$ 17,3 bilhões para R$ 27,4 milhões, gerando uma significa@va diferença de R$ 10,1 milhões. É importante ressaltar que foi igualmente previsto esse aumento, principalmente em função de deficiências no planejamento e do consequente atraso na execução das obras.
Os gráficos abaixo apresentam como este aumento de gastos foi aplicado nos aeroportos de cada cidade sede da Copa de 2014.
O Tribunal de Contas adverte.
As fiscalizações realizadas pelo TCU provam que grande parte deste aumento é consequência de irregularidades nas obras, como foi iden@ficado nos aeroportos internacionais de São Paulo, Brasília e Viracopos, onde havia inconsistência nos valores es@mados de R$1,631 bilhão para o aeroporto de Guarulhos, R$ 2,334 bilhões para o aeroporto de Viracopos e R$ 740 bilhões para o aeroporto de Brasília. Também nas obras de Manaus foram iden@ficadas irregularidades, onde superes@ma@vas chegaram a somar R$ 35 milhões.
Os números apresentados provam que a Copa será um grande gasto para o Brasil, que as irregularidades além de vergonhosas, interferem no planejamento das obras, dificultam o trabalho de fiscalização que deve ser muito maior e nos deixa a cada dia mais descrentes da capacidade de sediar o evento.
06FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
O inícioA contagem regressiva já
começou: o Brasil sediará a
próxima Copa do Mundo de
Futebol, que acontecerá em
junho de 2014.
Por ser um país de grande
tradição neste esporte (O Brasil é
o maior campeão da compe@ção,
com 5 ~tulos conquistados) há
uma expecta@va muito grande na
rea l i zação do evento pela
segunda vez no País e por isso as
grandes empresas, juntamente
c o m a s a u t o r i d a d e s
governamentais se mobilizaram
para iniciar obras que visam suprir as
necessidades adequadas para receber
este grandioso e importante evento.
Por isso, as 12 cidades escolhidas
para receber os jogos passaram por uma
avaliação rigorosa: além da construção
de novos estádios e de reformar os já
existentes, também será necessário
cuidar de aspectos como as redes
hoteleiras, os sistema de transporte
urbano, os aeroportos, a segurança e o
lazer.
Neste momento, muitas cidades
correm contra o tempo para cumprir o
prazo de entrega de suas obras, afinal,
em 2013 o Brasil receberá a Copa das
Confederações, que apenas testará se
tudo o que foi construído e planejado
para a Copa cumpre o necessário para
receber o evento de 2014.
O tempo está ficando cada vez mais
curto para o governo do Brasil, ainda
mais se tratando das obras dos estádios, os protagonistas desta Copa.
Sabemos que nenhum dos estádios estava apto para receber a Copa, todos
passaram por reformas e devem estar
prontos no prazo determinado pela FIFA, dia 31 de dezembro de 2012. Ao
que tudo indica todos os estádios estão atrasados em suas reformas e cons-‐
truções, os principais como o de São
Paulo, responsável pela abertura da Copa, está com 48% de suas obras
concluídas, o do Rio de Janeiro, onde
será o encerramento, está com 62%
concluído. Nenhuma das 12 cidades está dentro do prazo, o mesmo
esSpulado também para a Copa das Confederações, pois caso o Brasil não
dê conta da tarefa, a FIFA pode
transferir o mundial para outro país que já tenha estrutura pronta, como os EUA,
o que não seria nada bom, pois o Brasil perde a chance de lucrar também com
os dois eventos.
Obras em andamentoEstádio Nacional -‐ Brasilia
Estádio Mineirão -‐ Belo Horizonte Estádio Nacional -‐ Brasilia
07MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO
Questão de Segurança
A segurança na Copa do Mundo de 2014 é algo que preocupa. O Brasil tem grande
índice de violência. Porém as autoridades já estão planejando e vendo qual é a melhor
estratégia.
De acordo com o secretário nacional de Segurança Pública subs@tuto, Alexandre
Aragon, essa estrutura é baseada na experiência da Copa de 2010 na África do Sul, respeitando as caracterís@cas federa@vas do Brasil. “Esses centros de comando vão
permi@r que as polícias se falem e tenham o mesmo nível de informação em todos os
estados. E a unidade central, em Brasília, terá condições de remanejar efe@vos, se @vermos uma crise em algum estado ou até mesmo empregar efe@vos reservas,
sediados em Brasília, quando necessário.”
A princípio as ações estratégicas estão sendo montadas nas zonas onde se tem
mais riscos. A segurança também está relacionada a aeroportos, portos e fronteiras e
por isso haverá segurança e atenção redobrada nos sistemas de visitantes, assim como no controle de cargas.
Já as segurança nas ruas será garan@da por meio de Centros de Comando e
Controle que serão implantadas. Os centros contarão com a presença da policia militar
e civil, corpo de bombeiros, Detran, polícia federal e rodoviária federal.
Impactos diretos: 33 bilhões em inves@mentos em infra-‐
estruturaEstádios ...................... 5,7Mobilidade urbana....11,6Portos e Aeroportos... 5,5TOTAL INFRA CIVIL ... 22,8
Telecom e energia ...... 3,8Segurança e saúde ..... 4,6Hotelaria .................... 1,9
TOTAL INFRA 33,1
Seminário Geral de Segurança para a Copa do Mundo Fifa 2014
NÚMEROS DA COPA 2014
NÚMEROS DA COPA 2014
08MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO
Theresa Williamson, a city planner, is the founder and execu@ve director of Cataly@c Communi@es, a Rio de Janeiro-‐based organiza@on that provides media and networking support to favela communi@es and publishes RioOnWatch.
Rio de Janeiro is preparing to host the World Cup in 2014 and the Olympics in 2016, and these mega-‐events give the na@on’s elite a chance to speed up whatever strategies were already on their wish lists. In Rio, where real estate interests control the city’s poli@cians and media, decisions are made on their behalf.
About 1.2 million people, or 22 percent of Rio’s popula@on, live in favelas. The only affordable housing solu@on capable of mee@ng Rio’s needs is to improve services and integrate the favelas; replacing them is not an op@on. Since the late 1800s, migrants have se�led unoccupied land in and around Brazil’s ci@es. Residents invest heavily in their homes, over genera@ons, even if a family does not hold a @tle to the land. These favela dwellers faced evic@on during the military dictatorship from the ’60s to the ’80s but achieved a significant victory in 1988, when Brazil’s cons@tu@on established five years as the term for “adverse possession,” the process of acquiring ownership through use rather than through payment.
In preparing for the World Cup and the Olympics, Rio could make long-‐term investments and integrate the favelas. Instead it is aggrava@ng its problems.
Much has been accomplished. A recent study of 92,000 people across six pacified favelas showed 95 percent of homes were brick and concrete, 75 percent had @le floors, 44 percent had computers, and 90 percent of working-‐age residents were employed. As the Chinese diplomat Sha Zukang exclaimed on a recent visit, “This is not a slum!”
In preparing for the World Cup and the Olympics, the city has an opportunity to make long-‐term investments and integrate the favelas, by providing the missing support services like educa@on, job training, health care, day care and sanita@on, in addi@on to security and land @tle. Instead, interven@ons toward the favelas are taking two counterproduc@ve forms.
First, smaller, unknown, o�en peaceful communi@es occupying now-‐valuable land are forcibly evicted under the pretext of mega-‐event development, o�en with no clear jus@fica@on. Residents are relocated to small, ver@cal, isolated public housing units two hours from the city center. There are also notable cases of evictees le� homeless or star@ng over on newly squa�ed land. It is es@mated that 170,000 people will be evicted “for” mega-‐events across Brazil.
Second, larger, well-‐known communi@es are receiving “integra@on” programs, mainly police pacifica@on units. This increased police presence makes a favela safer, and thus makes the land more valuable and the rents higher. This is followed by the formaliza@on of local businesses and payments for u@li@es. Next up is land @tle. The result: a fast track to gentrifica@on, publicly funded under the auspices of “comba@ng poverty” and “integra@ng the city.”
Rio will apparently be “made safe for the Olympics” by pushing its lowest-‐income residents to peripheral areas, where crime is also heading. Here in Brazil, and especially in Rio, we have a tradi@on of inequality — and its natural consequence, crime — and it appears the upcoming mega-‐events will only exacerbate it.
It would be much more crea@ve, cost-‐effec@ve and empowering if resources were targeted to par@cipatory integra@on. That would be an Olympic legacy to be proud of: Rio would offer a model to be applied around the globe. With U.N.-‐Habitat predic@ng that 3 billion people will live in slums by 2050, the world could use such leadership.
A missed opportunity in Rio
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Leia em Português na próxima página.
09INGLÊS
Teresa Williamson, uma urbanista, é a fundadora e diretora execu@va do “Cataly@c Communu@es”, uma organização baseada no Rio de Janeiro que fornece apoio à mídia e contato de trabalho para comunidades da favela, e publica o “Rio On Watch”.O Rio de Janeiro esta se preparando para sediar a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas em 2016, esses grandes eventos dão para a elite brasileira a chance de acelerar os planos que já estavam na sua lista de desejos. No Rio, onde os verdadeiros interesses estatais controlam a polí@ca e a mídia da cidade, as decisões são tomadas a favor deles.Aproximadamente 1.2 milhões de pessoas, ou 22% da população do Rio, moram em favelas. A única solução para as moradias, capaz de atender as necessidades do Rio de janeiro é melhorar os serviços e integrar as favelas; subs@tui-‐las não é uma opção. Desde o final dos anos 80, imigrantes têm se instalado em terras inocupadas na cidade e ao redor delas no Brasil. Residentes investem muito em suas casas, por várias gerações, mesmo a família não possuindo o ~tulo da terra. Esses moradores da favela enfrentaram o despejo durante a ditatura militar dos anos 60 aos 80, mas alcançaram uma significante vitória em 1988, quando a cons@tuição do Brasil estabeleceu cinco anos para o termo “Usucapião”, o processo de adquirir a propriedade através do uso e não do pagamento. Na preparação para a Copa do Mundial e para as Olimpíadas, Rio poderia fazer inves@mentos em longo prazo e integrar as favelas à cidade. Ao contrário disso, estão agravando seus problemas.
Muito deve ser realizado. Um recente estudo de 92,000 pessoas de seis favelas pacificadas mostrou 95% de casas que eram de @jolos e cimento, 75% @nham piso de azulejo, 44% possuíam computador, e 95% dos moradores maiores de 16 anos estavam empregados. Como o diplomata chinês Sha Zukang exclamou em uma recente visita, “Isso não é um cor@ço!”.Na preparação para a Copa do Mundial e para as Olimpíadas, Rio poderia fazer inves@mentos em longo prazo e integrar as favelas à cidade, oferecendo mais apoio aos serviços como educação, treinamento profissional, assistência médica, creches, saneamento básico, além de segurança e o @tulo da propriedade. Em vez disso, as intervenções direcionadas para as favelas, estão tomando duas formas contra [email protected] primeira, menor, desconhecida, frequentemente comunidades pacificas que ocupam terras agora valiosas, são despejados à força sobre o pretexto do desenvolvimento para o mega evento, geralmente sem uma jus@fica@va clara. Os moradores são realocados para pequenas, ver@cais, e isoladas unidades habitacionais, localizadas a 2 horas de distancia do centro da cidade. Também existem casos notáveis de desabrigados que se tornaram mendigos ou se instalaram novamente em terras desocupadas. Es@ma-‐se que 170,000 pessoas de todo Brasil serão despejadas “por” mega eventos.A segunda forma, maior, comunidades mais conhecidas estão recebendo programas de “integração”, principalmente as unidades de policia pacificadoras. Este aumento da policia nas favelas a faz mais segura, valoriza o terrenos e os alugueis. Em consequência as empresas locais são formalizadas e u@lidades passam a ser pagas. Próximo passo é o @tulo da terra. O resultado: a re@rada dos moradores atuais, ou seja, de classe baixa, abrira um caminho rápido para a valorização das terras e por consequência ocorrera uma eli@zação do local, através de um financiamento publico sob os auspícios do “combate à pobreza” e “integração da cidade”. O Rio estará aparentemente “seguro para as Olimpíadas”, empurrando sua sociedade de classe baixa para as áreas periféricas, onde o crime também existe. Aqui no Brasil, e especialmente no Rio, nos temos uma tradição de desigualdade– e sua natural consequência, crime – e parece que os mega eventos que estão por vir, só ira agravá-‐la. Seria muito mais cria@vo, eficiente e poderoso, se os recursos fossem direcionados para a integração par@cipa@va. Isso seria um legado olímpico para se orgulhar: o Rio ofereceria um modelo a ser aplicado em todo o mundo. Com a ONU – Habitação, prevendo que ate 2050 aproximadamente 3 bilhões de pessoas irão viver em favelas, o mundo poderia usar tal gerenciamento.
Uma oportunidade perdida no Rio10INGLÊS
HEXA PASSATEMPO
8 2 6 1
7
4
3
5
1"#CIDADE"DO"SUL"QUE"SEDIARA"A"COPA."2"#DESAFIO"QUE"O"BRASIL"ENFRENTARA."
3"#INSTITUIÇAÕ"QUE"FISCALIZA"AS"OBRAS"DA"COPA"4"#"ADVERSE"POSSESSION""EM"PORTUGUÊS"5"#PAIS"QUE"SEDIOU"A"COPA"EM"1998"
6"#CIDADE"QUE"ENCONTROU#SE"IRREGULARIDADES"NAS"OBRAS"DO"AEROPORTO"INTERNACIONAL"
7"#SIGLA"DE""PRODUTO"INTERNO"BRUTO""8"#NOME"DO"MELHOR"JORNAL"DA"COPA"
CRUZADAS
GASTOSFUTEBOLTURISMOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOCONQUISTASBRASILFAVELASCOPAJOGOS
CAÇA DO HEXA
11
PÁGINA 03
RUBIN, Charles. Fatos históricos de todas as Copas do Mundo, desde a primeira, em 1930, no Uruguai. São Paulo, 2010. Disponível em: <h�p://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/121/fatos-‐hist-‐ricos-‐de-‐todas-‐as-‐copas-‐do-‐mundo-‐desde-‐a-‐primeira-‐em-‐1930-‐no-‐uruguai.html>. Acesso em: 20 Out. 2012, 16:20.
PÁGINA 04
A Copa de 2014, O Brasil será novamente a sede do torneio. Disponível em: <h�p://www.copa2014.gov.br/pt-‐br/sobre-‐a-‐copa/copa-‐de-‐2014>. Acesso em: 20 Out. 2012, 15:18.
Ministros comentam avanços e desafios, Titulares de várias pastas envolvidas diretamente com os prepara@vos para a Copa relatam o que vem sendo feito para que o país sedie o evento com excelência. São Paulo, 2011. Disponível em: <h�p://www.copa2014.gov.br/pt-‐br/no@cia/ministros-‐comentam-‐avancos-‐e-‐desafios>. Acesso em: 20 Out. 2012, 15:22.
PÁGINA 05
Copa do Mundo de 2014. São Paulo, 2007. Disponível em: <h�p://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/copa_do_mundo/index.shtml>. Acesso em: 27 Out. 2012, 14:55.
Impactos econômicos da realização da Copa 2014 no Brasil. Brasília, 2010. p. 3. Disponível em: <h�p://www.esporte.gov.br/arquivos/assessoriaEspecialFutebol/copa2014/estudoSobreImpactosEconomicosCopaMundo2014.pdf.> . Acesso em: 28 Out. 2012, 16:13.
Macroeconomia. Disponível em: <h�p://www.brasilescola.com/economia/macroeconomia.htm>. Acesso em: 28 Out. 2012, 18:18.
SOUSA, Prof. Silvio Araújo. PIB – Produto Interno Bruto. 2006. Disponível em: <h�p://[email protected]/ar@cles/725/1/PIB-‐-‐-‐PRODUTO-‐INTERNO-‐BRUTO/Paacutegina1.html>. Acesso em: 28 Out. 2012, 20:00.
PÁGINA 06
O TCU e a Copa do Mundo de 2014: relatório de situação: agosto de 2012 / Tribunal de Contas da União. Brasília, 2012. Disponível em: <h�p://portal2.tcu.gov.br/TCU>. Acesso em: 13 Out. 2012, 14:37.
O TCU e a Copa do Mundo de 2014: relatório de situação: junho de 2011 / Tribunal de Contas da União. Brasília, 2011. Disponível em: <h�p://portal2.tcu.gov.br/TCU>. Acesso em: 13 Out. 2012, 15:15.
PÁGINAS 07 E 08
Câmaras Temá@cas. Disponível em: <www.copa2014.gov.br/pt-‐br/sobre-‐a-‐copa/camaras-‐tema@cas#segurança>. Acesso em: 29 outubro 2012 , 19:34.
PÁGINAS 09 E 10
WILLIAMSON,Theresa. A Missed Opportunity in Rio. 2012. Disponível em: < h�p://[email protected]/roomfordebate/2012/04/02/are-‐the-‐olympics-‐more-‐trouble-‐than-‐theyre-‐worth/brazil-‐is-‐missing-‐an-‐opportunity-‐to-‐invest-‐in-‐the-‐favelas>. Acesso em: 20 Out. 2012, 13:48.
PÁGINA 11
NANI. Fifa esta preocupada com a Copa do Brasil. 2011. Disponível em: <h�p://www.nanihumor.com/2011/03/fifa-‐esta-‐preocupada-‐com-‐copa-‐do-‐brasil.html>. Acesso em: 05 Nov. 2012, 22:21.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
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