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O Grande JornalImbituba, 7 de dezembro de 2011 Exemplar: R$2,00

Nº 60ANO 2

J o r n a l S e m a n a l

CONSTRÓI

O Grande JornalECONOMIATECNOLOGIAJÚRIDICO

Projeto de lei prevê pagamento de ho­norários a advoga­dos trabalhistas /10

Luas de Plutão são ameaça para sonda New Horizons da Na­sa /15

Faça suas contas, ponha tudo na ponta do lápis, o planejamento para 2012 deve começar já /06

ANNY CAROLINEClássicos vam­piros mitológicos ou modernos vam­piros colegiais ? /11

AMOR AO BICHO.:

Darlene de Oliveira, dedica seu tempo livre ao Projeto “Proteger é o Bicho” /07

“EU AMO SER CIGANA”Entrevista com a professora Nieves Carvalho Fernandes, moradora do Paes Leme, com raízes culturais fortes /04

(48) 3255-0172

ENTREVISTA

ESPORTE .:

Atletas da Academia Corpo e Arte/Imbituba domina cir-cuito de travessias /o8

FESTIVAL .:

ACIM confirma oficialmente a edição 2012 do Festival do Camarão /08

:. Porto de ImbitubaOs primeiros engenheiros a serem formados no Centro Universitário Barriga Verde – Unibave, no Curso de En-genharia de Produção, visitam Porto de Imbituba nesta quinta-feira. /03

OPERADORA PORTUÁRIA3255-3094

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02 O GRANDE JORNAL7 de dezembro de 2011 POLÍTICA

Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.‘‘ Bob Marley

Visão Política

Por: Fernando [email protected]

Parabéns

Parabéns ao pequeno Augusto que comemorou seu aniversário de 5 anos no Salão Multiuso da Nova Brasília com a presença de vários amigos e familiares.

DespedidaEm dezembro entrarei de férias da minha

coluna. A política é um assunto que está em escasses neste mês festivo. Por isso, desde já agradeço a todos que me acompanharam pelo longo período de informação. Até 2012. Bei-jo pra quem é de beijo, abraço pra quem é de a braço.

TIRINHAS DE HUMOR >>

[[ charge ]]

Expediente

GJO Grande Jornal Editora

LTDA - ME.

CNPJ11.870.801/0001-24

EndereçoRua: Elza Maria Pereira

Pittigliani, 184 - Vila Nova Alvorada. Imbituba - SC

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Diretor Geral e Jornalista

ResponsávelFernando Carvalho

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DiagramaçãoLucas Francisco Gonçalves

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Departamento Comercial: Kaká Siqueira

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Editora ChefeAnny Caroline Siqueira

de [email protected]

ColaboradoresCarlos Alberto Crispim; Luiz Antonio; Suellen Vieira; Luiz Otávio; Beth Ferreira e UNI-

ASSELVI.

Área de circulação: Imbituba, Laguna, Imaruí e

Garopaba.

GráficaAlternativa Gráfica

Tiragem1000 exemplares

Acesse o nosso siteWWW.GRANDEJORNAL.COM.BR

ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIOComarca de Imbituba / 2ª Vara

Rua Ernani Cotrin, 643, Prédio, Centro - CEP 88.780-000, Imbituba-SC - E-mail: [email protected]

Juiz de Direito: Fernando Seara HickelChefe de Cartório: Camila Alexandre de Oliveira

EDITAL DE CITAÇÃO - USUCAPIÃO - RÉUS INSCRITOS EM LUGAR INCERTO E EVENTUAIS INTERESSADOS - COM

PRAZO DE 20 DIASUsucapião nº 030.10.004383-6

Autor: Rejane Gonçalves

Citando(a)(s):RÉUS INSCRITOS EM LUGAR INCERTO E EVENTUAIS INTERESSADOS Descrição do(s) Bem(ns):Imóveis: Um imóvel localizado na Rua Presidente Getulio Vargas, Bairro Sollage, Imbituba-SC, com área total de 390,00m², com as seguintes confrontações: a nordeste com Jairo Espezim de Amorim; a sudeste com Rua Presidente Getulio Vargas; a sudoeste com Herielio Bittencourt Cardoso; a noroeste com Emacobras Ltda. *. Prazo Fixado para a Res-posta: 15 dias. Por intermédio do presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, bem como seu(s) cônjuge(s), se casada(o)(s) for(em), confrontante(s) e aos eventuais interessados que, fica(m) ciente(s) de que, neste Juízo de Direito, tramitam os autos do processo epigrafado, bem como CITADA(S) para responder(em) à ação, querendo, no lapso de tempo supra mencionado, contado do transcurso do prazo deste edital. ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fa-tos articulados pelo autor na petição inicial (art. 285, c/c art. 319 do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 1 vez(es), com intervalo de 0 dias na forma da lei. Imbituba (SC), 17 de novembro de 2011.

EDITAL

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03O GRANDE JORNALIMBITUBA 7 de dezembro de 2011

PORTO >>Curso de Engenharia de Produção visita Porto de Imbituba

Portogente

Os primeiros engenheiros a serem formados em Imbi-tuba visitaram nessa quinta-feira o porto lo-cal. Os acadêmicos do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Barriga Verde – Unibave (Ex-tensão Imbituba) foram recepcionados pelo Presidente do CAP, en-genheiro Gilberto Bar-reto.

Os futuros pro-fissionais percorreram as instalações por-tuárias e acompan-haram as operações de descarga de navios e sistemas de estocagem de mercadorias, inclu-sive de coque verde de petróleo (petcoke), que vem passando por completa reestrutura-

ção com a implantação de novas tecnologias de redução da emissão de particulados, inclusive aspersão de produtos especiais sobre as pil-has que formam pelícu-las e evitam o arraste eólico. Acompanhada pelo professor Moacir Magagnin Pereira, de Química III, a turma demonstrou especial interesse nesses proces-sos de movimentação de mercadorias, navios químicos e equipamen-tos.

Para o Adminis-trador do Porto, Jeziel Pamato de Souza, é importante que pro-fissionais em forma-ção conheçam o Porto de Imbituba. “Temos uma grande estrutura e com a finalização das obras de ampliação a demanda de trabalho

vai aumentar em nossa cidade. Quanto mais profissionais qualifica-dos e preparados para este mercado estiverem aqui, melhores serão as oportunidades e o serviço prestado. Fico feliz em ver o interesse dos universitários no funcionamento do Por-to de Imbituba”, afirma Jeziel.

Gilberto Barreto, que também atua no Unibave, com trabalho voluntário, acredita que essa aproximação é fundamental no pro-cesso de formação do conhecimento e, principalmente, de le-var a Universidade à comu nidade. “Imbi-tuba é uma cidade em ebulição. Trazer os acadêmicos até o Porto e fazê-los conviver com esse cenário é impor-

tante já que será aqui que o conhecimento será aplicado, na vida real. E é muito gratifi-cante acompanhar estes jovens que em breve serão os primeiros en-genheiros formados em nossa cidade. Muitos estão contribuindo para o sucesso deste projeto, em especial a Prefei-tura e o Porto e tudo será feito para estabe-

lecermos novas turmas dos cursos já em fun-cionamento (Engen-haria de Produção, Ad-ministração e Ciências Contábeis) e criação de novos cursos em Imbi-tuba” explica Gilberto.

Para Eduardo Kley, acadêmico do curso, visitar o porto e ter a oportunidade de conhecer em detalhes como ele funciona é

uma experiência ímpar. “Moramos em Imbi-tuba e convivemos dia-riamente com o Porto, mas é diferente vir aqui, fazer uma visita orien-tada, passando em cada etapa das movimenta-ções. É importante en-tendermos a logística do funcionamento do Porto porque em breve este poderá ser o nosso dia a dia”, comenta.

TALENTO >>Show de Talentos na Escola João Guimarães Cabral

Maria Regina

A escola João Guimarães Cabral rea-lizou no último sábado mais uma edição do Show de Talentos. O evento contou com a participação dos pro-fessores, alunos, pais e com a coordenação da professora Jaqueline de Bonna. No evento muitos tiveram a opor-tunidade de mostrar seu ta lento e o pai de aluno, Sr. Fernando do Demutran deu um belíssimo show no vio-lão. Já a aluna Gabriela também teve uma bril-hante participação jun-tamente com a prof.ª Giseli.

ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIOComarca de Imbituba / 2ª Vara

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Juiz de Direito: Fernando Seara HickelChefe de Cartório: Camila Alexandre de Oliveira

EDITAL DE CITAÇÃO - USUCAPIÃO - RÉUS INSCRI-TOS EM LUGAR INCERTO E EVENTUAIS INTERES-

SADOS - COM PRAZO DE 20 DIASUsucapião nº 030.11.002956-9

Autor: Eraldo Gercino dos Santos e outro

Citando(a)(s): Réus incertos, eventuais e não sabidos.Descrição do(s) Bem(ns):Imóveis: Um imóvel localizado na rua Luiz Manoel da Silva, bairro Sagrada Família, Imbi-tuba-SC com área total de 227,653m², com as seguintes confrontações: a nordeste com rua municipal; a sudeste com Maria da Silva Almeida; a sudoeste com Denise Bes Fontana Fernandes; a noroeste com Custodia do Nascimento Ovidio. *. Prazo Fixado para a Resposta: 15 dias. Por intermédio do presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabi-do, bem como seu(s) cônjuge(s), se casada(o)(s) for(em), confrontante(s) e aos eventuais interessados que, fica(m) ciente(s) de que, neste Juízo de Direito, tramitam os au-tos do processo epigrafado, bem como CITADA(S) para responder(em) à ação, querendo, no lapso de tempo su-pra mencionado, contado do transcurso do prazo deste edital. ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial (art. 285, c/c art. 319 do CPC). E, para que chegue ao conhecimen-to de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publi-cado 1 vez(es), com intervalo de 0 dias na forma da lei.Imbituba (SC), 24 de novembro de 2011.

EDITAL

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04 O GRANDE JORNAL ENTREVISTA7 de dezembro de 2011

ENTREVISTA COM A PROFESSORA NIEVES CARVALHO FERNANDES

Por Fernando Carvalho

Nascida em 13 de novembro de 1940, 71 anos, moradora do bairro do Paes Leme, viúva de Aimoré Fernandes vice de Eduardo Elias em 1974. Mãe dos gêmeos Laérson Luiz Fernandes e o Laerton que faleceu 13 dias após ter nascido, o Luiz Anderli, o Liomar (Mazinho), Luciano Henrique Fernandes E Maria Cecília. Conviveu com Zilda Arns durante seu trabalho na Pastoral da Criança. Entre suas origens, uma chama a atenção, a cigana.

“Não há como retirar de mim esta parte cigana. Seria como dizer que eu não me amo”

GJ – Conte como começou sua história.

Meu bisavô veio de Lages. Ele se apaixonou por uma cigana e a trouxe consigo, cavalgando até o bairro do Mirim, lá o meu pai Eliziário Teixeira de Car-valho nasceu. Meus pais eram moradores do Mirim, depois vieram para o Paes Leme, onde colocaram um comércio, o “Boteco dos Compadres” que supria o pessoal de Imbituba com vários itens. Minha mãe era Cecília Guimarães Pacheco de Carvalho, da Araçatuba, de origem judia e portu-guesa, gente que trabalhava muito com vendas, tecidos de seda. Sou a 4ª filha do casal. Minha mãe era uma mulher muito linda, loira dos olhos azuis, eu puxei mais os traços do meu pai.

GJ – Onde a senhora nasceu?

Minha mãe engravidou de mim no Paes Leme, mas du-rante este período foi para casa da minha avó Maria Luiza da Anunciacíon de Je-sus, que era cigana. Ela que-ria que eu nascesse na casa dela, no Mirim. Minha mãe conta que no sétimo mês de gestação, estava com a

minha avó e o padre Rossi, sentados na Praça do Mirim, quando ouviram meu choro no ventre de minha mãe. O padre disse, “bendito o fruto do teu ventre”, pôs a mão na barriga de minha mãe e orou, dizendo que eu recebi um dom do Senhor. Quando ela me gerou no Mirim, após nove dias. É o número de coros de anjos que e xistem no céu e obedecemos a isto. O primeiro dia em que recebi o sopro de vida era de Deus. A partir do segundo dia, seguíamos uma escala angelical e eu era entregue ao anjo da guarda. No úl-timo dia, o dia nono, eu fui batizada e recebi meu nome. Meus pais disseram jun-tos em meu ouvido: Vezeni Lhovacar Desnanfer (ro-manês), Nieves Carvalho Fernandes (língua comum).

GJ – O que houve após este período?

Em seguida viemos para o Paes Leme. Além do Clube de bailes, ele tinha planta-ções e criação de animais. Foi aqui neste bairro que eu vivi toda minha vida.

GJ – Na tradição de vocês, existem padrinhos de ba-tismo?

Sim, mas eu escolho depois que cresço. Escolhi aos 5 anos de idade. Havia um baile no Clube do meu pai e ele me disse que aquele era o dia. Escolhi minha prima Maria de Lourdes Carvalho que hoje mora no Rio de Ja-neiro e o Heitor Fortunato, que era um jovem muito lin-do. Até hoje eles me tratam como filha. O seu Heitor mora na João de Oliveira Filho, no centro da cidade. Meu batismo aconteceu na Igreja Católica.

GJ – Como foi a sua infân-cia?

Muito feliz. Eu era uma cri-ança muito amada. Nunca ganhei nenhuma palmada dos meus pais, sempre fui corrigida por eles com provérbios. Chamava meu pai de bato e minha mãe de dai, em romanês significa pai e mãe, na língua cigana.

GJ – A senhora tem muita ligação com o povo ciga-no?

Eu ajudo muito o povo cigano. Quando eles apa-recem por aqui eu visito os acampamentos, sei quem é cigano e quem não é. Faço essa distinção pelo idioma. Se não fala romanês, não é

cigano. A nossa crença não está firmada em cartas de baralho, ou ler mãos. Cre-mos em Deus, em Seu Filho e no poder da salvação. Sa-bemos que somos herdeiros de um lugar celestial.

GJ – O que a senhora ad-quiriu desta cultura?

Nós viajávamos muito, acampávamos muito. Eu só não conheço o Amazonas, o Acre e o Amapá. Mesmo as-sim, meu pai nunca permi-tiu que isto impedisse que a gente crescesse na vida. Todos os meus irmãos es-tudaram.

GJ – Existe muito precon-ceito com o povo cigano?

Até hoje eu encontro. Al-guns têm até vergonha de dizer que tem ciganos na família. Eu, pelo contrário, me orgulho muito. Sou mui-to feliz, tive uma juventude maravilhosa, sempre dancei no Atlético... Foi tudo muito lindo. Não há como retirar de mim esta parte cigana. Seria como dizer que eu não me amo. Eu já nasci feliz e abençoada, segundo o padre Rossi do Mirim.

GJ – Onde a senhora estu-

dou?

Comecei na Escola Isolada do Paes Leme e depois fui para o prédio onde é a Rádio Bandeirantes hoje. Na época ali ficava a Escola Henrique Lage. Foi ali que conheci o Aimoré. Ele era mais velho que eu e fui escolhida para cantar a música Bela Au-rora na formatura dele. Fui com uma sainha comprida de cigana e quando ele me viu cantando, se destinou a aprender violão. O Aimoré se apaixonou por mim, não era cigano, mas era chama-do Gadjé que é aquele que se submete aos princípios da esposa.

GJ – Então, foi amor a primeira vista?

Sim. Ele se apaixonou pela cigana. Eu era uma menina de longos cabelos cachea-dos, cheia de anéis, jóias e trajes diferenciados. Ele me olhou e logo pediu um anel, acho que pra levar de recordação. Depois ele me enviou um bilhete e eu expliquei que não podia namorar. Ele achou mel-hor ainda, pois conheceria minha família.

GJ – Quando ele falou com os seus pais?

Durante minha festinha de 15 anos. Ele foi falar com o meu pai, que disse: “Se ela quiser ficar contigo, posso prometê-la a ti, mas não poderão sair juntos, nem terão contato, terão que es-perar”. Com 15 anos eu fui para Criciúma e trabalhei na rádio El Dourado no pro-grama: “A Paz Começa em Nosso Lar”. Morei durante um ano na casa do meu ir-mão mais velho, para me manter distante. Enquanto isso, o Aimoré sempre curioso sobre nossa cul-tura, visitava meu pai com frequência. Depois de pro-metida eu só fui noivar três anos depois.

GJ – Como foi o casamen-to com o Aimoré?

Ele sempre foi fiel a mim no tempo de espera. Quan-do conversávamos, era de longe e sempre com nossa família presente fazendo parte do assunto. O meu casamento foi cigano, em minha própria casa. Nosso casamento foi com pacto de sangue. Se pega uma pedra, corta-se o braço de ambos com uma espada, meu pai quem fez o corte e deixa gotejar o sangue na pedra. A marca está ali até hoje. Não me considero viúva. As últi-

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05O GRANDE JORNALENTREVISTA 7 de dezembro de 2011

mas palavras do meu esposo foram: “eu já vou calin, mas eu te amo”. O último pre-sente que ele me deu foi o esforço para escrever um bilhete de como ele me via.

GJ – Como foi o período em que o Aimoré foi vice de Eduardo Elias?

Meu marido era alfaiate e o seu Eduardo era taxista. Eu e a dona Isabel nos dávamos muito bem, a Selma era me-nina novinha ainda e meus filhos também eram ado-lescentes na época. Trabal-hamos muito, não tínhamos dinheiro, mas tínhamos re-presentação. Ele só saia da prefeitura e já ia costurar paletós para o Dr. João Rim-sa, para o Padre Itamar... Ele tinha muito orgulho de ser alfaiate e se aposentou nesta profissão. Ele tem o nº 33 como sócio fundador do Atlético, ele fazia a lim-peza, passava cera... Vendia torradinha... Isso tudo na adolescência. Agente lutava muito naquela época, desde criança. Eu aceitei entrar com ele na política com uma condição: que ele sem-pre fosse o mesmo homem e que o objetivo fosse fazer o bem ao próximo. E assim foi. Até o último dia dele.

GJ – E nas salas de aula,

como a senhora era lecio-nando?

A minha irmã já dava aula na Ribanceira, bem pra lá do Engenho do Farias. Quando eu tinha 15 anos, houve uma explosão num galpão do Porto de Imbituba com muitos feridos. O único que sobreviveu foi o meu cunha-do, pai do Dr. Manoel Fer-nandes, o “Dé”, que mora no centro. Então minha irmã me chamou e pediu pra mim assumir a sala de aula en-quanto ela visitava o marido entre a vida e a morte no hospital. Depois desta ex-periência, comecei a dar au-las no Paes Leme. Lecionei por 30 anos e fui durante 5 anos, diretora do Colégio Annes Gualberto.

GJ – Como iniciou seu tra-balho na pastoral?

Quando me aposentei, 3 me-ses depois meu marido tam-bém. Então, comecei a dar aula de catequese na Riban-ceira. Já estava acostumada porque dava aula de cate-quese no Paes Leme desde os 15. Fui a primeira do bairro. Com este convívio com as crianças eu aprendi a servir aos outros. Iniciei a Pastoral em 1990, mas já sabia lhe dar com o auxílio ao próximo.

GJ – Sobre seu convívio com Zilda Arns?

Foi na época que estive em Curitiba. Ela vivia na minha casa e eu na casa dela. O último encontro da Pastoral foi para nos despedirmos. Ela seguiria para África e depois para o Haiti. Eu per-guntei pra ela porque ela não deixava para ir no ano que vem. Ela disse que quanto antes melhor porque aquele era um pessoal muito so-frido. Ainda brincou comi-go: “é sempre bom ouvir uma cigana né?” Até hoje o este pessoal do Movimento Mariano frequenta minha casa quando passa por aqui.

GJ - Obrigada por esta entrevista fique a vontade para se despedir.

Agradeço pela visita e peço que as famílias sejam mais unidas e que como a minha, tenham a mentira como um grande mal, não deixem ela entrar. Eu sei que eu era o Cristal da vida do meu es-poso. Eu não sou perfeita, mas sempre soube silenciar quando preciso. Guardo só coisas boas em meu cora-ção. Sou feliz em morar na comunidade do Paes Leme, pois aqui tem tudo que eu preciso e aqui aprendi a fa-lar.

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06 O GRANDE JORNAL COLUNAS7 de dezembro de 2011

Planejamento para 2012 deve começar jáO planejamento financeiro para o ano de 2012 deve começar desde já, para começar o planeja-

mento basta listar quanto se ganha e quanto se gasta durante o ano, considerando as contas do dia a dia, como luz, água, telefone, mensalidade escolar, entre outras, e os gastos que ocorre anualmente, a exemplo do Natal, aniversário e dias comemorativos, como o Dia das Mães. “Mesmo que você não saiba o valor exato das contas, é perfeitamente possível definir quais serão os gastos e dimensionar os recursos. Todo ano tem dia das Crianças. Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Natal também ocorrem anualmente. Basta fazer a programação de quanto você pode gastar em presente em cada um destes eventos recorrentes”. Todos os ganhos e gastos devem ser colocados em uma planilha, sendo que nos ganhos também devem ser considerados, além do salário mensal, o valor recebido de 13º salário. Devemos reservar de 15% a 30% para investimentos, sendo que o restante deve ser utilizado para o pagamento das contas, incluindo neste montante os gastos esporádicos e com lazer. “Costumo dizer que, indiferentemente da profissão ou da renda, o ideal é seguir a regra dos 70-30, ou seja, do total de ganhos, 70% devem ser reservados para as contas e 30% para os investimentos. Se os seus gastos somam mais que 70% do salário, reservem 15% ou 20% para esta finalidade (investir). O importante é que este montante seja colocado em algum investimento”.

Atendimento odontológi­co a pacientes diabéticos

Para o atendimento odontológico de pacientes di-abéticos o ideal é que eles possuam uma glicemia estável com a taxa glicemia mais aproximada possível da normali-dade. O controle metabólico correto torna-se fundamental na prevenção das complicações tardias dos diabetes. É im-portante que exames como glicemia em jejum, frutosamina, hemoglobina glicosilada, albumina sérica glicada, micro-albominúria, glicosúria fracionada, dosagem de colesterol total e frações, triglicerídios e controle domiciliar na ponta do dedo sejam realizados para a monitorização da doença.

Tem que ser verificado se o paciente tem vida se-dentária ou se possui o hábito da caminhada, se faz controle de sua taxa glicemica, sendo regular no uso da medicação, ou mantém a doença descompensada. Estes são fatores es-senciais para o diagnóstico, prognóstico e tratamento. A problemática está no atendimento de pacientes descompen-sados que torna mais difícil o bom resultado. A boca e os pés são portas de entrada, sendo necessário, por este fato, a adoção de medidas preventivas para a promoção da saúde. Devemos ter cuidados no que diz respeito à utilização da es-covas dentais, que deve ter o tufo pequeno, com cerdas ma-cias cortadas a fogo, com as pontas arredondadas pegando como se fosse uma caneta, para evitar a força do braço sobre as cerdas impedindo a sobre cargas que venham provocar abrasão no esmalte e lesões nas gengivas, utilizando técni-cas qualificadas para a remoção da placa bacteriana evitan-do traumatismos e desgastes desnecessários. O cuidado com o uso do fio dental para não provocar danos nas gengivas e com a adoção de cremes dentais e colutórios, sempre sem a adição de açucares são medidas adequadas.

Um bom exame associado a outros complementares facilita o correto diagnóstico diferencial com as odontopa-tias da idade. Outro elemento que deve ser evitado é o uso da automedicação, pelo fato de muitos medicamentos pro-vocarem interação e outros possuírem no seu incipiente, substâncias calóricas como o sorbitol, cuja ingestão deve ser limitada. A mastigação é um fator importante. Quanto mais forem mastigados os alimentos, melhor será realizada a digestão. A saliva tem um papel importante, passa a inte-grar o bolo alimentar, já iniciando o processo na cavidade oral e oportunizando que as superfícies das paredes estoma-cais sejam beneficiadas pelo seu alto poder cicratizante. Para o diabético realizar uma boa mastigação torna-se ne-cessário que possua também uma boa oclusão, sem sobre-cargas musculares, com restaurações bem adaptadas sem oxidações e com reposição correta das peças faltosas.

Imperioso é salientar, que devem ser utilizados anes-tésicos sem adrenalina. O uso desta substância provoca o aumento da glicemia. Glicemia intensa predispõe a modi-ficação dos tecidos e infecções pós-operatórias. Também está contra-indicada a adrenalina nas alterações das artérias coronárias, bastante freqüentes nos diabéticos.

O nervosismo e a excitação emocionais presentes em alguns procedimentos aumenta a concentração de açú-car sanguíneo por produzir secreção de adrenalina. É pre-ciso evidenciar a relação existente entre os focos bucais e a diabetes. Qualquer fonte de infecção reduz a capacidade do organismo de metabolizar os glicídios. Os focos de infecção periodontais e periapicais possuem particular importân-cia nos diabéticos, pois podem transformar um diabetes relativamente leve em um processo grave. Os abscessos dentários e os processos periodontais extensos podem ser suficientes para produzir glicosúria (aumento de açúcar no sangue) nos diabéticos.

Por oportuno cabe-nos recomendar que pacientes diabéticos visitem com mais frequência os consultórios odontológicos, para a execução de tratamentos preventivos e curativos evitando assim que o problema atinja dimensões indesejadas.

No dia primeiro de dezembro, os alunos da 3ª 1 Turismo e Hospedagem, 3ª 2, 3 e 7 do En-sino Médio da E.E.M. Eng.º Annes Gualberto, passaram dois dias no Resort Águas de Palmas em Governador Celso Ramos, com a organização e supervisão dos professores: Vera Lúcia Crispim Alves (Verinha) e Rodrigo Soares (Moa).

PASSEIO DE FORMATURA DO ANNES GUALBERTO

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07O GRANDE JORNALGERAL 7 de dezembro de 2011

AMOR >>Salvos por um anjo

Redação GJ

Darlene de Oliveira, moradora do bairro de Itapirubá em Imbituba, dedica seu tempo livre aos animais, através do Projeto “Proteger é o Bicho”. Além de abrigar o quanto pode, ainda se compromete em alimentar os que vivem nas ruas

“Desde o útero da minha mãe”, é assim que Darlene de Oliveira de-screve como nasceu o amor que tem pelos animais. “Minha mãe ia tomar sol na praia e deixava a bar-riga em contato com a areia. Fazia um buraquinho para encaixá-la e poder tomar sol nas costas. Dizia que eu conversava com as tatuíras”, brinca.

Quando a mãe de Darlene faleceu, ela mudou-se para Itapirubá, bairro de Imbituba. Decidiu que nun-ca mais teria um cão, pois na mesma época perdeu o animal também. “Sofri muito e falei que não teria um cachorro de novo. Até que apareceu a Kinha. Ela estava doente e cuidei dela. Quando vi, já estava com vários”.

Atualmente Darlene tem 18 cães abrigados no canil, mas cuida de vários animais de rua que não pode abrigar. “Eles passam aqui de manhã e a noite, se alimentam, passeiam pela praia... Os que estão comigo chegaram antes, então eles já estão vacinados e castra-dos”.

Darlene sabe o nome de todos os animais que carinhosamente descreve por “filhos”, até daqueles que moram nas ruas. “Uma mãe que tem vinte filhos

sabe o nome de todos, mes-mo que tenha gêmeos, sabe diferenciar”.

Apesar da grande quantidade de animais, o espaço é adequado a todos. Os vizinhos nunca reclama-ram. “Não se escuta nenhum latido, pois eles ficam fecha-dinhos em suas casinhas, não vêem o movimento na rua. Principalmente quando chove e faz frio. Coloco uma mantinha, uma comidinha, eles ficam de barriguinha cheia e deu”. O terreno onde o canil foi instalado fica ao lado da casa de Darlene e foi cedido temporariamente por um vizinho.

O Projeto Proteger é o Bicho não se trata de uma ONG. Segundo Darlene, as pessoas que pensam isso não se comprometem em dar auxílio, mas sim, em arrumar mais trabalho para ela. “Gasto o que posso com os animais. Tenho o meu trabalho de farmacêu-tica, dou aula de Yoga, sou consultora da natura, faço umas traduções de inglês e etc. Junto o dinheiro e pago minhas despesas. Tenho amigos que ajudam, mas não com verba. Eles vêm aqui, dão banho nos cães, auxiliam na manutenção do canil... Temos cães também em lares temporários que estão esperando a adoção. Assim sobrevivemos”, re-lata.

Sobre o abandono de

animais, Darlene traz alter-nativas para fazer esta práti-ca desnecessária. Ela afirma que sempre existe alguém interessado num filhote. “Tem sempre uma criança pedindo um cãozinho ao pai. Faça cartazes, espalhe pelas ruas, supermercados e agropecuárias, coloque na internet... Hoje em dia há muitos meios, por isso nunca abandone seu cão”, conclui.

A vigilância sani-tária está ciente da limpeza do local. Os cães de Dar-lene estão livres de pulgas, carrapatos e qualquer outra doença. Ela se dedica todos os finais de semana na lim-peza ao canil. Corta grama, faz a dedetização e dá bando nos animais. “O que eles me dão em troca vale o do-bro do que faço. Às vezes os cães são mais humanos do que certas pessoas”, diz Darlene, que só tem seus animais por companhia.

Darlene afirma que os cães de rua retribuem mais amor do que os de raça, que você cria desde peque-nos. A explicação é que são bichinhos resgatados de uma vida muito difícil.

A maioria dos cães que vão para o canil de Dar-lene chegam em estado de-plorável ao local, com sarna em último grau, carrapatos, pulgas, desnutridos... Algu-mas vezes mutilados. Al-guns profissionais chegam a

sugerir a eutanásia. “Agente cuida e eles melhoram”. In-clusive cães que superam esta fase são facilmente adotados. Segundo Darlene, as pessoas se compadecem da situação. “Recolhi um cão uma vez, o Jonny Quest, que quase morreu enforcado com a própria coleira. As pessoas abandonam os fil-hotes com coleira e não tem noção que o cachorro cresce e não tem quem cuide. O pescoço dele estava todo ensanguentado”, acrescenta. Apesar de tudo isso, com o tratamento em dois ou três meses eles ficam bons e prontos para conquistar um lar.

Quando pedi para Darlene deixar uma men-sagem, ela disse: “Nunca abandonem um animal. So-mos filhos do mesmo Pai e nenhuma criatura de Deus merece ser maltratada. Quem acredita em Deus, precisa ver os animais como irmãos. Eles são nossos semelhantes, apesar de se-rem de outra raça. Às vezes os cães são mais humanos do que certas pessoas. Por exemplo, é difícil ver uma cadela abandonar o filhote, eu nunca vi. Algumas mul-heres jogam seus filhos no lixo com plena consciência do que pode lhes acontecer.

Peço que as pessoas façam o possível para salvar um animal indefeso. De-pende de nós”.

“O que eles me dão em troca vale o dobro do que faço. Às vezes os cães são mais humanos do que certas pessoas.”

ANIMAIS >>Programa de Combate a Zoonoses de Imbituba é exemplo na região sul

Desde o ano de 2006, no início do mandato do prefeito José Roberto Martins, o Programa de Com-bate a Zoonoses retirou das ruas de Imbituba, mais de 2.000 animais, segundo dados do relatório do programa realizado pelo Go verno Municipal através da Clínica Veterinária CLINVET. “Os cães e gatos são diariamente alimentados e limpos por um funcionário da clínica, além de atender o público que visita o canil localizado no prédio da extinta ICC”, ressalta Édio.

O atual coorde-nador do programa, Fernando Raniere de Brum, responsável por grande parte das ativi-dades realizadas no canil, afirma que o am-biente é preparado para cuidar dos animais. “Por mais que agente organize o local, eles necessitam mais que isso. É preciso que as pessoas frequentem o local, para que eles não fiquem estressados ali presos. Estamos or-ganizando alguns dias para visitação”, afirma Fernando.

O Programa de Combate a Zoonoses também realiza junto à Vigilância Sanitária, Polícia Militar e a CLINVET, a captura de cães e gatos, deixando

a praia livre de doenças que os animais possam transmitir a moradores e turistas.

Quem adota um bichinho assina um termo de responsabi-lidade. Quando o ani-mal é filhote, o dono tem direito a castrá-lo quando atingir idade. “Os animais podem ser adotados no local ou em feiras de adoção realizadas na cidade”, afirma Édio de Olivei-ra, médico veterinário responsável.

Todos os ani-mais depois de serem retirados das ruas, são cadastrados, castrados e examinados, além de receberem vermífugos, produtos antipulgas, vacina anti-rábica e outros tratamentos con-forme necessidade.

A Prefeitura tam-bém oferece um ser-viço de cadastro para a castração gratuita de animais de pessoas de comunidades carentes, que é feito pelos agen-tes de saúde. A CLIN-VET agenda, recolhe o animal em casa, cas-tra e no dia seguinte devolve ao dono com medicação e orientação para o pós-operatório.

O trabalho que Imbituba realiza em prol dos animais de rua, é exemplo em toda região sul do estado, a qual não dispõe de nada semelhante.

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08 O GRANDE JORNAL GERAL7 de dezembro de 2011

ESPORTE >>Corpo e Arte/Imbituba domina circuito de travessias

João Batista C. Jr.

Neste final de semana, os atletas da academia Corpo e Arte/Imbituba foram para as provas em dois dias e todos que competiram conseguiram subir ao pódio, totalizando nove medalhas, um grande feito da natação de Im-bituba que não para de crescer.

No sábado, o 3º IKC Mormai Sports Festival, na lagoa de cima, em Ibiraquera teve quatro das cinco posições do pódio com atletas da Corpo e Arte. Paolo Dognini foi o grande campeão, pro-fessor Ricardo Ramos Nobre foi o segundo, João Batista Coelho Júnior o terceiro, e João

Vyctor Sebastião e Sil-va o quarto.

Já no domingo, dia 04, um super desa-fio, a terceira etapa do Circuito Mercosul de Travessias, agora com cinco representantes e um resultado excep-cional. Na classificação geral Paolo Dognini foi o segundo, um feito ja-mais conquistado por Imbituba.

Nas categorias, João Batista Coelho Júnior venceu a catego-ria 30 a 34 anos e deve aparecer na liderança do ranking nesta terça feira. Ricardo Ramos Nobre foi o terceiro na categoria 35 a 39 anos e deve ser agora o vice-líder. E tem mais. João Vyctor Sebastião e Sil-va foi o 5º na 13 a 14

anos e deve subir para a sexta posição, assim como Daniel Machado de Oliveira, 10º na 25 a 29 anos e deve ser a gora o sétimo colo-cado.

“Todos os atletas

da equipe de Imbituba, estão ranqueados entre os melhores do sul do Brasil, e ainda podemos crescer mais”, afirma o professor de natação Ricardo Nobre.

A equipe contou

com o apoio da pre-feitura de Imbituba, através da diretora de esportes, Michela Frei-tas, da secretaria de Educação, que foram fundamentais nos re-sultados .

A próxima etapa é a abertura do campe-onato catarinense, neste domingo, dia 11, prova de 2.200 metros na Lagoa da Conceição. O mercosul retorna em fe-vereiro com três etapas.

FESTIVAL >>ACIM confirma a edição 2012 do Festival do Camarão

ACIM

Agora é oficial a ACIM - Associação Em-presarial de Imbituba re-alizará mais uma edição do Festival Nacional do Camarão.

O lançamento ofi-cial deverá ser realizado na próxima sexta-feira, dia 9, mas ontem durante o Jantar de Confraterniza-ção do Núcleo de Tur-ismo Sustentável da Praia do Rosa e do Encontro de Natal da ABRAJET, realizado no Casarão da Villa Agrifoglio na Praia do Rosa, foi feito um pré-lançamento, para jorna-listas de todo estado.

De acorco com o Prefeito Beto Martins, a ACIM conseguiu revi-talizar o festival dando destaque novamente a gastronomia que é o foco principal do evento. Para o Presidente da ACIM, Adilson Silvestre, este evento é de vital im-portância para o desen-volvimento turístico do município, sendo que na edição de 2011 cerca de 15 mil pessoas passaram pelos stands, restaurantes e shows durante os três dias do evento.

Acesse no You Tube Festival Nacional do Camarão 2012 e con-fira as atrações de 2012.

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09O GRANDE JORNALESPECIAL 7 de dezembro de 2011

Conheça um pouco mais sobre a origem do NatalNATAL >>

Redação GJ

História do Natal, 25 de dezembro, história do Papai Noel, a tradição da árvore de Natal, origem do presépio, decorações natalinas, símbolos natalinos.

O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo atualmente uma das festas católicas mais importantes.

I n i c i a l m e n t e , a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do sé-culo IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.

Uma das expli-cações para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como o fato de esta data coin-cidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo to-das estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, co-locando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o

acontecimento em seis de Janeiro, contudo, gradualmente esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Ma-gos e não ao nascimen-to de Jesus Cristo.

O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo, que é o ver-dadeiro Sol de Justiça (Mateus 17,2; Apoc-alipse 1,16), e trans-formou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada des-de cedo à Páscoa.

Apesar de ser uma festa cristã, o Na-tal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.

Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se con-struírem presépios, já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Outra tradição de Natal é a troca de presentes, que são dados pelo Pai

Natal ou pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de cada país.

Apesar de todas estas tradições serem importantes, a verdade é que não nos podemos esquecer que o verda-deiro significado de Natal prende-se com o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com um único propósi-to: o de justificar os nossos pecados através da sua própria morte. Nesses tempos, sempre que alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Hu-manidade através da Sua morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por in-termédio Dele, Cristo, Filho de Deus.

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam ár-vores de Natal para de-corar casas e outros am-bientes. Em conjunto com as decorações na-talinas, as árvores pro-

porcionam um clima especial neste período. Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela flores-ta, Lutero ficou impres-sionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, al-godão e outros enfeites, ele utilizou velas a cesas para mostrar aos seus familiares a bela cena

que havia presenciado na floresta. Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspi-rada num bispo chama-do Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, cos-tumava ajudar as pes-soas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Até o final do sé-culo XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inver-no na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão

Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A rou-pa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na re-vista Harper’s Weeklys neste mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo fi-gurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Page 10: O Grande Jornal Nº60

10 O GRANDE JORNAL GERAL7 de dezembro de 2011

SALA COMERCIAL P/ ALUGARCENTRO

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VILLAGECASA DE ALVENARIA- c/ 2 quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Localizada na Rua Astrogildo Duarte Fer-reira, 3357, depois da Auto Escola, 1ª rua à esquerda. R$ 550,00.

PAES LEMECASA DE MADEIRA - c/ 2 quartos, sala, copa, cozinha e wc. Passando a última lombada depois do Hospital, a 1ª rua à esquerda. R$ 410,00.CASA DE ALVENARIA - c/ 4 quartos, 1 suíte, 2 wcs sociais, 2 salas, 1 cozinha, área de serviço c/ churrasqueira e gara-gem p/ 2 carros. Localizada na Rua Ita-quera, 28. R$ 1.200,00.

Coreografias para Casamento e Aniversário

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Os últimos trabal-

hos realizados foram os casamentos de Miguel Menezes Peres e Flavia da Luz de Brum, Rafael da Rosa Pires e Suzana de Souza Gil Pires.

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Parabéns aos noivos e todos os seus familiares e amigos pela linda confrater-nização!

Desejamos mui-

to sucesso, felicidade e realizações em suas novas vidas.

Academia Corpo e Arte! Faça parte desta equipe!

Projeto de lei prevê paga­mento de honorários a advogados trabalhistas

Na terça-feira, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou um projeto de lei que cria ho-

norários de sucumbência na Justiça do Trabalho, e torna obrigatória a presença do advogado nas causas trabalhistas. Um dia antes, o Conselho da Justiça Federal (CJF) definiu que os advoga-dos são os beneficiários diretos dos honorários - abrindo espaço, na prática, para que recebam mais rapidamente essas verbas, que passam a estar des-vinculadas dos créditos dos clientes. Nas causas contra o Poder Público, por exemplo, valores de até R$ 32,7 mil serão recebidos fora da fila dos precatórios.

O Projeto de Lei nº 3.392, de 2004, aprova-do na terça-feira pela CCJ, é uma demanda an-tiga da advocacia trabalhista. O honorário de su-cumbência é devido pela parte perdedora a quem ganha a causa, calculado em 10% a 20% sobre o valor da ação.

Praticado na Justiça comum, ele não e xiste atualmente na Justiça do Trabalho - a não ser quando o trabalhador é assistido por um advogado de sindicato e pede justiça gratuita.

O projeto também acaba com a possibili-dade atual de o empregado ou a empresa se defen-derem sozinhos na Justiça Trabalhista. Aprovada em caráter terminativo pela CCJ, a proposta segue agora para o Senado.

Fonte: Site JusBrasil.

Page 11: O Grande Jornal Nº60

11O GRANDE JORNALCOLUNA 7 de dezembro de 2011

No Tic ­Tac da Vidapor Almir Martins

RealidadeA realidade

Revela-se (s)em gestosRainha sem trono.

Não é ser fiel

Pássaro que voaCriança sem sono.

A realidade

revela-se transparenteEm qualquer outono.

Não é feita pedaçosArabesco em papel

Potra sem dono.

A realidadeRevela-se (s) em gestos

Rainha sem trono.

(Do livro Revelação poemeto de Almir Martins)

Anne Rice x Stephenie MeyerVampiros ameaçadores viajando pelo mundo e saciando a sede por sangue, ou repetindo o colegial

pela eternidade em busca de um romance adolescente?

Parece que al-guém acertou em cheio quando inventou uma história de vampiros que frequentam a es-cola repetidamente. O público adolescente é o principal alvo de Ste-phenie Meyer (autora da saga Crepúsculo). Creio que a explicação para este sucesso é que os jovens temem vári-os perigos e também sentem muita atração pelo impossível. Um romance vampiresco criado neste contexto é uma cartada de mestre.

Claro, não só adolescentes curtem os contos de Meyer. Muitos não se impor-tam que a história seja púbere, tudo o que que-

rem é reviver um amor passional da juventude.

Meyer declarou: “Sempre vi os vam-piros como uma metá-fora para o outsider que há em cada um de nós, o criminoso, o preda-dor. Escrevo sobre cria-turas míticas que repre-sentam os nossos lados negros. Parte do misté-rio em ser humano está nessa mistura de nosso lado animal com o es-piritual. Temos a capa-cidade de matar, mas também a capacidade de amar”.

Os verdadeiros amantes dos contos vampirescos antigos enfrentam grandes problemas para en-golir esta (distorcida)

história. Anne Rice, por

exemplo, uma das maiores autoridades no que concerne a literatu-ra sobre vampiros, está intrigada pela direção que este mito tomou. As crônicas dela são uma bíblia para quem se interessa pelo as-sunto. Tanto que ser-viu como base para o famoso jogo de RPG Vampiro A Máscara.

As crônicas de Rice (iniciadas por “Entrevista com o Vampiro” que também virou filme) moldaram o gênero em sua con-cepção moderna, sendo inspiração para o que veio depois. Ela de-clarou: “Crepúsculo é

baseado numa pre missa tola: a de que imortais vão para o colégio. Que falta de imagina-ção. A ideia de que, se você fosse imortal, iria para uma escola em vez de a Paris, Katmandu ou Veneza é boba. É um vampirismo idiota para crianças. Mas fun-cionou para ela, e fez sucesso.”

O certo é que os contos atuais estão se desvirtuando das len-das vampirescas origi-nais. Por isso, as críti-cas são muitas.

Depois que você entende de lendas e histórias antigas, fica difícil suportar a santa criatividade de Stephe-nie Meyer.

Page 12: O Grande Jornal Nº60

12 O GRANDE JORNAL UNIASSELVI7 de dezembro de 2011

ROÇA GRANDE - IMBITUBA - SC

INFORMATIVO

Especialização: funcionários públicos de olho na carreira

Nos últimos anos, em virtude do crescimento da

economia e da população brasileira, os empregos públicos têm atraído muita gente para os con-cursos. São os chamados “concurseiros”, pessoas que buscam oportuni-dades de trabalho nas es-feras municipal, estadual e federal.

Se por um lado a estabilidade do trabalho e a remuneração compen-sam, por outro, a neces-sidade de atualização – principalmente depois de um tempo de ingresso no quadro público – se faz necessária. E para ofer-ecer especialização nessa área, a Pós-graduação a Distância da UNIASSEL-VI o Instituto Brasileiro de Administração Mu-

nicipal (IBAM) firma-ram parceria, no mês de junho.

O MBA em Gestão e Políticas Públicas Mu-nicipais é destinado, prin-cipalmente, a pessoas for-madas no ensino superior, que atuam ou tenham in-teresse em atuar na área pública. O curso é ofe-recido em duas modali-dades: on-line ou semi-presencial.

O curso tem dura-ção de 13 meses

O Polo de Imbitu-ba está com as inscrições abertas para cursos de Pós Graduação. São mais de 20 opções de cursos

Inscrições podem ser feitas na secretaria do Polo, localizado na Rua Ernani Cotrin Centro (prédio antigo correio). Aguardamos você!

Page 13: O Grande Jornal Nº60

13O GRANDE JORNALCDL 7 de dezembro de 2011

ARMARINHOS 3 MENI-NAS

BAIENSE CELULARBEL LAR MÓVEIS

CANTINHO DA ARTECASA ARTE

CASA BRANCACASA DAS BATERIASCASA DAS LOUCAS

CIA DAS BOLSASCIA DOS SONHOS FEM/

MASCCIA DOS SONHOS IN-

FANTILCIAPEL

CLINVETCOMERCIAL RP

COMLAR MÓVEISCONSTRUVILA

CRISDIMILADEGRAUS DA MODADJ STUDIO DIGITAL

DONA KIDADUPLO SENTIDO

ELETROLARELLIOS MODA ÍNTIMA

EMPORIO ROUPASFARMACIA ECONO-

MICAFARMACIA VILA NOVA

LOJA NIVALDOFERRAGENS GUIMA-

RAESFIRENZE CALÇADOS

GOTA MODAS

IMBIFARMAIMBIWAVE

IMOBILIARIA RUIZIRAMA CENTRO

IRAMA VILA NOVAIRMAOS CANDEMIL

JJ CONSTROIJJ MAT. CONSTRUÇÃOJOALHERIA E OTICA

JOFREI MALHAS (CEN-TRO)

JOFREI MALHAS (VILA)EDUARDOJS FILHOS

LAI COSMÉTICOSLELE NOVIDADES LETICIA MODASLOJA CARGNIN

LOJA PANAMERICANALOJAS ADELINO

LUMA PRESENTESMADAME PIMENTA

MAIS VOCEMANU MODAS

MERCADO MARTINSMERCADO POUCO

PREÇOMINI MERCADO SÃO

JORGEMUNDO CHINANENEM PNEUS

NO PICONORTON MODAS

O BOTICARIOORTOBOM

OTICA ESTEIOPAPELARIA COR E

ALEGRIAPIRADÃO DAS FABRI-

CASPOSTO TREVO SUL

PAP. PREÇO BOM Z & CQ MANIA

RADIO DIFUSORA DE IMBITUBA

RATINHO AUTOMOVEISRELOJOARIA E OTICA

TIAGORELOJOARIA SÃO JOÃO

RESTAURANTE KISA-BOR

RF MODASRR PRESENTES

SOL MOTOSSOL POENTE MODAS

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TERRITORIOTHOMAZ MOTOS

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VERANEAVERIEDADES E PRE-

SENTESVIDA LIVRE JEANS

VIDA NATURALVITORIA MAT. CONSTRUÇÃO

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Confira as lojas participantes da promoção

Page 14: O Grande Jornal Nº60

15 O GRANDE JORNAL ESPORTE7 de dezembro de 2011

Campeão, Tite deve renovar contrato com Timão ainda nesta semana

FIM DE TEMPORADA >>

Redação G1

Tite não quis fa-lar sobre o assunto na entrevista coletiva de domingo, mas será o técnico do Corinthi-ans em 2012. Em alta no Timão e valorizado pela conquista do título brasileiro, o treinador continuará no clube mesmo com a troca da presidência e deve as-sinar o novo contrato ainda nesta semana, an-tes de entrar definitiva-mente em férias.

A continuidade do técnico no Alvine-gro passava pela vitória no Brasileirão. Em caso de revés, não haveria clima para a permanên-cia e a pressão aumen-taria em demasia. Com a taça nas mãos, Tite acabou definitivamente

com a desconfiança da torcida que o cercava pela precoce elimina-ção na Taça Libertado-res e a derrota na de-cisão do Campeonato Paulista. Além disso, faz perder força a cor-rente dos conselheiros que pediam a saída dele. A negociação para a assinatura do novo vínculo será rápida. O desejo mútuo de con-tinuar o trabalho fa-cilitará ainda mais as conversas com o presi-dente Andrés Sanches, responsável pela vinda do comandante na reta final do Brasileirão de 2010. Técnico e man-datário devem se reunir ainda no início da se-mana para a assinatura, já que na quarta-feira o comandante viajará com a família para o

Rio Grande do Sul onde passará as férias.

- Não tenho preocupação com isso (renovação). Sei que, quando conversarmos, a renovação não vai de-morar nem cinco minu-tos - afirmou o diretor de futebol Roberto de Andrade.

Tite tem também a confiança do prováv-el novo presidente do Corinthians. Chefe do departamento de futebol por três anos, Mário Gobbi Filho é o candidato da situa-ção, favorito a vencer a eleição de fevereiro e segue a mesma filoso-fia de trabalho de An-drés Sanches de evitar ao máximo mudanças drásticas no comando.

Mais do que o bom trabalho para levar

o Corinthians ao título nacional, Tite ganhou ainda mais crédito pela forma como liderou o grupo de jogadores. Ao longo de toda a tem-porada, mesmo com alguns momentos de crise, o elenco não se dividiu. Nem mesmo quando o ex-capitão

Chicão se recusou a fi-car no banco de reser-vas no clássico contra o São Paulo, no Morum-bi, após perder a vaga na equipe titular.

Tite vê em 2012 a grande oportunidade de se consagrar como um dos treinadores mais badalados do país

se conseguir o tão son-hado título da Liberta-dores. O Timão chega para disputar o princi-pal torneio das Améri-cas com um elenco praticamente pronto e que sofrerá poucas mu-danças até o início da competição. Chance de ouro para fazer história.

Treinador terá reunião com Andrés Sanches nos próximos dias e receberá aumento salarial para comandar a equipe na próxima temporada

Na crise entre Fla e Traffic, R10 brinca: ‘Só se eu tirar do meu bolso’

TRAFFIC >>

Redação G1

arketing espor-tivo e o Flamengo. As partes rediscutem o acordo há semanas e tentam, sem sucesso,

assinar um contrato. Onze meses depois da chegada do jogador, é um memorando que sustenta o negócio. Mas ele pode não su-portar tanto peso. E, ao

mesmo tempo em que Ronaldinho diz que seu coração é rubro-negro, faz graça com o as-sunto.

- Se dependesse só de mim, eu ficaria,

mas como todo mundo sabe tem a parte finan-ceira, a questão da Traf-fic, outras coisas que podem acontecer. Não tem como eu definir, só se eu tirar do meu bolso (risos). Tirando a parte financeira, meu coração é rubro-negro, deixo bem claro isso, todo mundo sabe. Es-tou muito feliz aqui – afirmou Ronaldinho.

Pelo acordo fir-mado em janeiro, a empresa receberia per-centual em todos os contratos de patrocínio do uniforme do clube a partir de R$ 30 mil-hões. Mas o acordo com a Procter & Gam-ble, de R$ 6,6 milhões

por quatro meses, foi feito em agosto sem participação da Traffic. A agência responsável pela negociação foi a 9ine, que tem Ronaldo Fenômeno como um dos sócios e faturou 15% do valor. Desde então, a Traffic, insa-tisfeita com a postura do clube, renegocia questões técnicas liga-das a patrocínios, licen-ciamento de produtos e ao futuro programa de fidelidade para o torcedor. A exclusivi-dade no agenciamento de anunciantes do uni-forme do clube e dos contratos publicitários indivi duais de Ronal-dinho está praticamente

resolvida. As reuniões realizadas foram pou-co conclusivas sobre os demais pontos. Os próximos 15 dias são considerados decisivos para uma definição so-bre a permanência do jogador no clube.

A classificação para a Libertadores ani-mou Ronaldinho.

- Classificando para a Libertadores, o Flamengo vai fazer uma equipe ainda mais forte para o próximo ano, começam a surgir novos contratos, a vaga foi importantíssima não só para eu ficar no Fla-mengo, mas também pelo clube – disse o camisa 10.

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15O GRANDE JORNALTECNOLOGIA 7 de dezembro de 2011

Mídia e TecnologiaPor: Lucas F. Gonçalves (Acadêmico de Ciência da Computação)[email protected]

LISTA 10 - GRANDE JORNALAs listas mais interessantes e esquisitas da internet você encontra aqui.

Luas de Plutão são ameaça para sonda da Nasa

Quando a sonda americana New Horizons, da Nasa, chegar a Plutão em julho de 2015, pode encontrar uma região muito mais perigosa do que o previsto.

A recente descoberta de diversas luas em tor-no do planeta anão, e o possibilidade para mais delas, aumenta consideravelmente os riscos durante o voo rasante que a sonda irá realizar.

O grande problema é o entulho. As luas pequenas estão sob constante bombardeio de rochas espaciais do Cinturão de Kuiper, região localizada além dos limites do planeta Netuno e composta por asteroides, cometas e planetas anões.

Como a gravidade das luas é fraca demais para permitir que os detritos gerados pelos impactos voltem para a superfície delas, os pedaços de terra e rocha acabam entrando em órbita de Plutão, onde podem representar uma grave ameaça para a New Horizons.

“O pior cenário que poderíamos enfrentar seria a espaçonave ser atingida por alguma coisa grande o suficiente para destruí-la”, alerta o líder do projeto, Alan Stern, do Southwest Research Institute em San Antonio, nos Estados Unidos.

Embora as câmeras da sonda estejam pro-gramadas para entrar em operação meses antes da aproximação com o astro, elas não serão capazes de detectar pequenas partículas voando a super velocid-ades que podem significar a morte instantânea se coli-direm com o veículo.

A primeira lua de Plutão descoberta, Caronte, foi encontrada em 1978, quase 50 anos após o planeta anão ser visto. Em 2005, apenas dois meses e meio antes da New Horizons ser lançada, o Telescópio Es-pacial Hubble descobriu outras duas luas no distante mundo gélido.

Em julho deste ano, uma quarta lua de Plutão foi localizada, e há indícios de que mais duas pos-sam existir. Com três das quatro luas de Plutão sendo descobertas nos últimos cinco anos, os cientistas têm um palpite: existem outras luas escondidas.

Devido a essa conclusão, os cientistas vão continuar a estudar o sistema de Plutão com o Telescópio Espacial Hubble, assim como vários ou-tros telescópios terrestres, para tentar revelar outras luas escondidas e suas órbitas antes da New Horizons chegar lá.

Os 10 nomes mais utilizados no Brasil

A proScore, Bureau de Informação e Análise de Crédito, realizou um levanta-mento com aproximadamente 165 milhões de CPF´s de pessoas de todo o Brasil para chegar a lista dos 50 nomes mais utilizados no País.1º. Maria: 13.356.965 de pessoas2º. Jose: 7.781.5153º. Antônio: 3.550.7524º. João: 2.988.7445º. Francisco: 2.242.1466º. Ana: 1.996.3777º. Luiz: 1.541.8958º. Paulo: 1.416.7689º. Carlos: 1.384.20110º.Manoel: 1.334.182

Fonte: proScore

As 10 cidades mais caras do mundo para andar de metrô

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fez uma pesquisa com 19 cidades ao redor do mundo e constatou que Brasília é a mais cara para o trabalhador andar de metrô. O ranking foi baseado em quanto duas passagens diárias de metrô consomem de um salário mínimo ao longo de um mês.1º. Brasília (Brasil): 22,02% em relação ao salário mínimo local2º. Rio de Janeiro (Brasil): 20,43%3º. São Paulo (Brasil): 19,02%4º. Belo Horizonte (Brasil): 13,21%5º. Bangcoc (Tailândia): 12,41%6º. Santiago (Chile): 12,22%7º. Lima (Peru): 11,09%8º. Recife (Brasil): 11,01%9º. Madri (Espanha): 8,22%10º.Cidade do México (México): 8,17%

Fonte: IDEC

As 10 melhores novelas das oito

Em entrevista a Geneton Moraes Neto para o programa Dossiê Globo News, o diretor de TV José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, define as dez melhores novelas das oito já produzidas pela TV.1º. Roque Santeiro2º. Irmãos Coragem3º. Selva de Pedra4º. Pecado Capital5º. Dancing Days6º. Tieta7º. Vale tudo8º. O astro9º. Renascer10º.A próxima vítima

Mas procurar não significa neces-sariamente encontrar. “Se existem luas de-masiadamente pequenas, tênues, então não as encontraremos”, disse Stern.

Com isso em mente, o grupo decidiu que era necessário encontrar uma “trajetória segura”, uma órbita que mantenha a New Horizons longe das zonas de perigo mais prováveis.

O melhor caminho seria através da órbita de Caronte, mas no lado oposto do pla-neta a partir da lua. O grande corpo constan-temente limpa os restos de seu caminho, cri-ando uma rota segura para a New Horizons.

A estratégia funciona melhor se os destroços permanecerem planos, com os ané-is de Saturno. No entanto, se eles orbitarem Plutão em uma nuvem, o perigo é elevado.

Caso a New Horizons colida com a poeira e sujeira das luas, poderia colocar um fim abrupto para a primeira missão a Plutão. “Não há feridos aqui - só morto ou vivo”, disse Stern.

A sonda New Horizons foi lançada em 19 de janeiro de 2006, por meio de um foguete espacial Atlas V-551 a partir da Esta-ção da força Aérea, no estado da Flórida.

O objetivo da missão é explorar o planeta anão Plutão e seus satélites, incluindo a lua Caronte, e transmitir as imagens e os da-dos coletados para a Terra.

O distante e gélido mundo apresenta grandes desafios para naves espaciais devido à sua pequena massa e grande distância da Terra.

Para alcançar o planeta anão, a New Horizons está viajando à uma velocidade de 1,2 milhões de km por dia. Mesmo nessa rapidez, a sonda levará mais de nove anos para percorrer os cerca de 5 bilhões de km que separam Plutão da Terra.

No inicio de 2007, a sonda fez uma rá-pida visita a Júpiter para coletar fotos e dados científicos e também usar a força gravitacional do planeta para ganhar um “empurrãozinho”.

Esse movimento é conhecido como “estilingue gravitacional” e funciona da seguinte forma: quando a sonda se aproxima do planeta, ela utiliza a atração gravitacional do corpo para acelerar. Quando se afasta, ela freia, mas como o planeta também está em movimen-to ao redor do sol, a velocidade do planeta é somada à velocidade da sonda.

Como resultado do encontro com a força gravitacional de Júpiter, a sonda recebeu um impulso e superou os 83.600 km/h. Se não fosse por esse “empurrão”, a Sonda só con-seguiria chegar em Plutão em meados de 2020.

Depois que estudar o planeta anão, a New Horzions seguira rumo aos confins do sistema solar, iniciando a última fase de sua missão: a exploração do Cinturão de Kuiper.

Fonte: Space

New Horizons pode encontrar região muito mais perigosa do que o previsto

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