o11 Congresso de Estudos Espíritas
26 de julho de 2020
Temas gerais sobre a Ciênciae a Filosofia Espírita
CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS
MulheresEspíritas
AMIGOIGNORADO
ZILDA GAMA
INSPIRAÇÃONOS TEMPOSMODERNOS
ROSSINI
Espiritismoe Arte
TRABALHO
MARIADOLORES
Grupo deValorização
da VidaEspiritismoe Ciência
CAIRBARSCHUTEL
A PASSAGEMDO PRINCÍPIOINTELIGENTEPELA SÉRIE
ANIMAL
Vida e obrade Deolindo
Amorim
A MÁQUINAE A FÉ
DEOLINDOAMORIM
Espiritismoe Ufologia
CAMILLEFLAMMARION
A PRESENÇAEXTRATERRESTRE
NO PASSADO.MUITO ALÉMDO EXÍLIO.
Espiritismoe Meio Ambiente
EURÍPEDESBARSANULFO
DEUS, O HOMEME O MEIO
AMBIENTE
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Vida e
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Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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lheres Espíritas
TEMA:
Obra de Yvonne Pereir
e amigo Ignorado
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MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Introdução:
“ Nenhum espírita, atento aos deveres do estudo doutrinário e da observação daí consequente, desconhece que a sociedade do Além-Túmulo e a sociedade da Terra são uma e a mesma coisa, continuação uma da outra, em fase diferente, apenas com a só dificuldade de ser a primeira invisível e, por vezes, até ignorada pela segunda.
¹Os espíritas, não desconhecemos também o quanto os homens em geral são assistidos e grandemente influenciados pelos habitantes do mundo espiritual, pois possuímos amigos e inimigos, simpatizantes e adversários desencarnados, e que a influência de todos eles em nossa vida cotidiana depende absolutamente de nós mesmos, do estado sadio ou precário da nossa mente, dos atos diários que praticamos.
²Tal seja o nosso proceder, mesmo durante a infância — pois também a criança poderá ser bem ou mal assistida espiritualmente — poderemos até impor respeito àqueles desencarnados de ordem medíocre ou inferior e deles fazermos amigos leais e prestativos para todo o sempre, ou também obsessores, pois sabemos que não só os amigos altamente colocados, na Terra como no Espaço, nos poderão valer em horas difíceis.
Nutrimos, entretanto, a pretensão de vaidosamente julgar que os nossos amigos espirituais serão somente os instrutores e guardiães de elevada hierarquia, aqueles altamente colocados na Espiritualidade por suas virtudes, méritos e sabedoria.
³Desejamos mesmo, para nossos guardadores diários, Espíritos cujos nomes foram venerados na Terra pela Humanidade, e infantilmente acreditamos que esta ou aquela individualidade brilhante do mundo dos Espíritos vive às nossas ordens, submissa aos caprichos da nossa curiosidade ou da nossa insensatez, sem querermos atender à necessidade do esforço para o próprio progresso, a fim de conseguirmos aquelas tão desejadas companhias espirituais.
Mas a verdade é que possuímos, além dessas, outros amigos devotados que muito e muito nos servem, desenvolvendo atividades de legítima fraternidade cristã em torno das nossas necessidades de pecadores em serviços de resgates através das provações e lutas próprias da evolução, amigos pertencentes aos planos modestos da sociedade espiritual, que, humildemente, amorosamente, discretamente, nos socorrem em horas adversas, sem que, as mais das vezes, os suspeitemos, embora agindo, certamente, sob direção de entidades mais elevadas.
Como as demais pessoas, também possuímos amigos dessa categoria espiritual.”
(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade , pág. 111/112.)
(1) L.E. 459 – Os espíritos influem nos nossos pensamentos e nas nossas ações?
“Sob este aspecto, a influência deles é maior do que imaginais, pois, com muita frequência, são eles que vos dirigem.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos . Questão 459. Edições CELD.) (2) L.E.470 – Os espíritos que procuram nos induzir ao mal e que, assim, colocam em prova nossa firmeza no bem, receberam a missão de fazê- lo e, se é uma missão que cumprem, têm responsabilidade por isso? “Nenhum espírito recebe a missão de fazer o mal; quando o faz, é por sua própria vontade e, por conseguinte, sofre as consequências disto. Deus pode permitir-lhe fazer isto, para vos experimentar, mas não lhe ordena que o faça, cabendo a vós repeli-lo.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Questão 470. Edições CELD.)
(3) L.E. 494 – O espírito protetor fica fatalmente preso ao ser confiado à sua guarda? “Frequentemente, acontece de alguns espíritos deixarem sua posição para desempenhar diversas missões; mas, nesse caso, a substituição é feita.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos . Questão 494. Edições CELD.)
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
Objetivos Gerais
� Reconhecer a relação e a proteção dos Anjo Guardião e dobra de Yvonne Pereira e a importância que os Espíritos familiares e simpáticos exerceram na sua formação moral e espiritual
Objetivos Específicos :
� Refletir sobre o nosso esquecimentoIgnorados exercem em nossa vida � Refletir sobre a missão e a responsabilidade dos pais n
espiritual dos filhos.
� Refletir sobre a importância damentores espirituais no fenômeno mediúnico. � Identificar, de acordo com
sintonizando. � Enumerar os perigos da prática mediúnica quando agimos de forma frívola e sem a
proteção e o amparo dos Espíritos Superi
?
O Renascimento de um Espírito
Na noite de Valença (hoje Rio das Flores), Estado do Rio de Janeiro, renascia em lar espírita Yvonne do Amaral Pereira, primogênita do casal Manoel José Pereira Filho e Elisabeth do Amaral Pereira. Yvonne tevmais velho, filho do primeiro casamento e 14.)
“A alma, depois de residir temporariamente no Espaço, renasce na condição humana, trazendo consigo a herança, boa ou má, do seu pasterrestre para representar um novo ato do drama da sua vida, pagar as dívidas que contraiu, conquistar novas capacidades que lhe hão de facilitar a ascensão, acelerar a marcha para a frente,” (....) (Léon Denis. O Problema do Ser e do Destino
“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exércitomove desde que dele recebeu a ordem, espalhamàs estrelas resplandecentes, eles vêm iluminar a estrada e abrir os olhos dos cegosEvangelho Segundo o Espiritismo . Prefácio
De acordo com a afirmação de Yvonne Pereira e do Evangelho podemos dizer que os Espíritos Superiores sempre nos protegeram e ampararam
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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roteção dos Anjo Guardião e dos Espíritos Protetoresa importância que os Espíritos familiares e simpáticos exerceram na
formação moral e espiritual.
esquecimento da importância da proteção que osem nossa vida.
Refletir sobre a missão e a responsabilidade dos pais na educação moral,
Refletir sobre a importância da elevação do pensamento para a nossapirituais no fenômeno mediúnico.
de acordo com nossos sentimentos e atitudes, os espíritos
Enumerar os perigos da prática mediúnica quando agimos de forma frívola e sem a dos Espíritos Superiores.
Na noite de 24 de dezembro de 1900, na pequena Vila de Santa Tereza de Valença (hoje Rio das Flores), Estado do Rio de Janeiro, renascia em lar espírita Yvonne do Amaral Pereira, primogênita do casal Manoel José Pereira Filho e Elisabeth do Amaral Pereira. Yvonne teve cinco irmãos, além de outro mais velho, filho do primeiro casamento (Yvonne Pereira.
“A alma, depois de residir temporariamente no Espaço, renasce na condição humana, trazendo consigo a herança, boa ou má, do seu passado; renasce criancinha, reaparece na cena terrestre para representar um novo ato do drama da sua vida, pagar as dívidas que contraiu, conquistar novas capacidades que lhe hão de facilitar a ascensão, acelerar a marcha para a frente,”
O Problema do Ser e do Destino . 3ª Parte: As Potências da Alma – A Vontade, pág. 181.)
enhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exércitomove desde que dele recebeu a ordem, espalham-se sobre toda a superfície da Terra; semelhantes às estrelas resplandecentes, eles vêm iluminar a estrada e abrir os olhos dos cegos
. Prefácio.)
De acordo com a afirmação de Yvonne Pereira e do Evangelho podemos dizer que os Espíritos Superiores sempre nos protegeram e ampararam
os Espíritos Protetores na vida e na a importância que os Espíritos familiares e simpáticos exerceram na
que os Amigos
a educação moral, intelectual e
nossa ligação com os
espíritos que estamos
Enumerar os perigos da prática mediúnica quando agimos de forma frívola e sem a
24 de dezembro de 1900, na pequena Vila de Santa Tereza de Valença (hoje Rio das Flores), Estado do Rio de Janeiro, renascia em lar espírita Yvonne do Amaral Pereira, primogênita do casal Manoel José Pereira
e cinco irmãos, além de outro (Yvonne Pereira. À Luz do Consolador , p. 11
“A alma, depois de residir temporariamente no Espaço, renasce na condição humana, sado; renasce criancinha, reaparece na cena
terrestre para representar um novo ato do drama da sua vida, pagar as dívidas que contraiu, conquistar novas capacidades que lhe hão de facilitar a ascensão, acelerar a marcha para a frente,”
A Vontade, pág. 181.)
enhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se se sobre toda a superfície da Terra; semelhantes
às estrelas resplandecentes, eles vêm iluminar a estrada e abrir os olhos dos cegos.” (Allan Kardec. O
De acordo com a afirmação de Yvonne Pereira e do Evangelho podemos dizer que os Espíritos Superiores sempre nos protegeram e ampararam?
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“— Creio que nasci médium já desenvolvido, pois jamais me dei ao trabalho de procurar desenvse apresentaram ainda em minha primeira infância: a vidência, a audição e o próprio desdobramento em corpo astral, com o curio
aparente.(...)
Tendo vindo ao mundo na noite de Natal, 24 de Dezembro, durante um súbito acesso de tosse, em que sobrevei
Durante seis horas consecutivas permaneci com rigidez cadavérica, o corpo arroxeado, a fisionomia abatida e macilenta do cadáver, os olhos aprofundados, o nariz afilado, a boca cerrada e o queixo endurecido, enregelada, sem respiração e sem pulso.Mediunidade.]
“Foi somente aos oito anos de idade que desprendimento parcial a que chamamos «morte aparente», o qual, no entanto, sempre espontâneo, dos dezesseis anos em diante se tornou, por assim dizer, comum em minha vida, iniciandoderam em resultado as obras literárias por mim recebidas do Além através da psicografia auxiliada pela visão espiritual superior.Mediunidade, p. 28
Foi através dessas faculdades que Yvonne pode gozar de amplos contatos com o mundo invisível. Era com os olhos e os ouvidos espirituais que via Charles embebido em luminosidade singular em tom lilás e ouvia sua voz psiquicamente; que via e ouvia Frederimúsica divina de que é envolvido; que desfrutava de momentos educativos com Bezerra de Menezes, que via e ouvia obsessores, deles tornando
Descendência de Yvonne Pereira
Yvonne eradescendente de indígenas brasileiros da tribo Goitacás.
“Minha bisavó paterna, por linha varonil, era legítima índia Goitacás e foi aprisionada, ainda na primeira infância, durante uma grande caçada, por meu tetravô, rico casou a pupila com um filho seu, o qual se tornou então o meu bisavôPereira. Recordações da Mediunidade
L.M. XIV: 159 – “Qualquer pessoa que siisso mesmo, médium. Esta faculdade é privilégio exclusivo; assim, há poucas pessoas nas quais dela não se encontrem rudimentos.(Allan Kardec. O Livro dos Médiuns , cap. XIV, questão 159
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Creio que nasci médium já desenvolvido, pois jamais me dei ao trabalho de procurar desenvolver faculdades medianímicas.
apresentaram ainda em minha primeira infância: a vidência, a audição e o próprio desdobramento em corpo astral, com o curio
Tendo vindo ao mundo na noite de Natal, 24 de Dezembro, so de tosse, em que sobreveio sufocação, fiquei como morta.
Durante seis horas consecutivas permaneci com rigidez cadavérica, o corpo arroxeado, a fisionomia abatida e macilenta do cadáver, os olhos aprofundados, o nariz afilado, a boca cerrada e o
eixo endurecido, enregelada, sem respiração e sem pulso.”(...) [Pereira. Yvonne.
somente aos oito anos de idade que se repetiu o fenômeno de desprendimento parcial a que chamamos «morte aparente», o qual, no entanto, sempre espontâneo, dos dezesseis anos em diante se tornou, por assim dizer, comum em minha vida, iniciando-se então a série de exposições espirituais que eram em resultado as obras literárias por mim recebidas do Além através da
psicografia auxiliada pela visão espiritual superior.” (Pereira. Yvonnep. 28.)
Foi através dessas faculdades que Yvonne pode gozar de amplos contatos com o mundo invisível. Era com os olhos e os ouvidos espirituais que via Charles embebido em luminosidade singular em tom lilás e ouvia sua voz psiquicamente; que via e ouvia Frederic-François Chopin, entoando a música divina de que é envolvido; que desfrutava de momentos educativos com Bezerra de Menezes, que via e ouvia obsessores, deles tornando-se amiga e irmã.
Descendência de Yvonne Pereira
de indígenas brasileiros da tribo Goitacás.
Minha bisavó paterna, por linha varonil, era legítima índia Goitacás e foi aprisionada, ainda na primeira infância, durante uma grande caçada, por meu
fazendeiro português, no Estado do Rio de casou a pupila com um filho seu, o qual se tornou então o meu bisavô
Recordações da Mediunidade , p. 117.)
Que fenômeno ocorreu com Yvonne Pereira aos 29 dias de nascida?
Qualquer pessoa que sinta, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por isso mesmo, médium. Esta faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constituiprivilégio exclusivo; assim, há poucas pessoas nas quais dela não se encontrem rudimentos.
, cap. XIV, questão 159.)
Creio que nasci médium já desenvolvido, pois jamais me dei ao olver faculdades medianímicas. Algumas faculdades
apresentaram ainda em minha primeira infância: a vidência, a audição e o próprio desdobramento em corpo astral, com o curioso fenômeno da morte
Tendo vindo ao mundo na noite de Natal, 24 de Dezembro, em 23 de Janeiro, o sufocação, fiquei como morta.(...)
Durante seis horas consecutivas permaneci com rigidez cadavérica, o corpo arroxeado, a fisionomia abatida e macilenta do cadáver, os olhos aprofundados, o nariz afilado, a boca cerrada e o
Pereira. Yvonne. Recordações da
se repetiu o fenômeno de desprendimento parcial a que chamamos «morte aparente», o qual, no entanto, sempre espontâneo, dos dezesseis anos em diante se tornou, por assim dizer,
se então a série de exposições espirituais que eram em resultado as obras literárias por mim recebidas do Além através da
(Pereira. Yvonne. Recordações da
Foi através dessas faculdades que Yvonne pode gozar de amplos contatos com o mundo invisível. Era com os olhos e os ouvidos espirituais que via Charles embebido em luminosidade singular
François Chopin, entoando a música divina de que é envolvido; que desfrutava de momentos educativos com Bezerra de Menezes,
Minha bisavó paterna, por linha varonil, era legítima índia Goitacás e foi aprisionada, ainda na primeira infância, durante uma grande caçada, por meu
fazendeiro português, no Estado do Rio de Janeiro, que mais tarde casou a pupila com um filho seu, o qual se tornou então o meu bisavô.” (Yvonne
com
ncia dos Espíritos é, por inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui
privilégio exclusivo; assim, há poucas pessoas nas quais dela não se encontrem rudimentos.” [...]
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
Yvonne Pereira nos relata que sua bisavó que recebeu o nome de batismo de Firmina, e foi pessoa portadora de grande bondade de coração e honradez, mãe de família exemplar, jamais demonstrando qualquer complexo selvagem, segundo a tradição da família, tornandorespeitada por toda a descendência, que se honrava também por sua origem.
Ela era a única, que não sememória da ancestral piedosa, respeitando, contudo, sua recordação, graças ao extenso noticiário que embalou três gerações da família.
“No lar começa o incomparável que o constituem, mediante as experiências e comportamentos dos pais, que infundirão exemplos demonstrativos do valor do conhecimento, do caráter, da honra, da convivência doméstica, representando os segmentos em comum com os dConstelação Familiar
A infância de Yvonne
Seu pai, pequeno comerciante, homem generoso de coração e desprendido dos bens materiais, faliu por três vezes por favorecer a clientela em prejuízo próprio. Tornoupúblico, de cujos modestos proventos viveu até sua desencarnação, em 1935.Yvonne viveu em lar pobre e modesto.
“Em verdaas criaturas são irmãs porque filhas do mesmo Deus e que, por isso mesmo, não seria admissível mantermos quaisquer preconceitos, fossem estes de religião, de raça, de cor ou de posições sociais.pais, foram ampliados e firmados pela reeducação fornecida pelo Consolador(Yvonne Pereira.
Na educação dos filhos ou tutelados, qual a importância da iniciação à para esses espíritos?
“A religião não vai ter muito a ver com a será sempre o estímulo ao equilíbrio, ao bem. A religião funcionará como freio a muitos espíritos nas suas tendências. A religião dará brilho ao que ele faz ou o educará superiormente de luz que ele tem a desempenhar.” Organizado por Mário Coelho. Capítulo VIII – A Educação Fora da Casa Espírita. No
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MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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nos relata que sua bisavó que recebeu o nome de batismo de Firmina, e foi pessoa de grande bondade de coração e honradez, mãe de família exemplar, jamais demonstrando
qualquer complexo selvagem, segundo a tradição da família, tornando-se, por isso mesmo, amada e respeitada por toda a descendência, que se honrava também por sua origem.
se entusiasmava pela origem Goitacás, embora também amasse a memória da ancestral piedosa, respeitando, contudo, sua recordação, graças ao extenso noticiário que
“No lar começa o incomparável labor de edificação moral de todos os membros que o constituem, mediante as experiências e comportamentos dos pais, que infundirão exemplos demonstrativos do valor do conhecimento, do caráter, da honra, da convivência doméstica, representando os segmentos em comum com os demais membros da humanidade.” Constelação Familiar , Cap. 10.)
Seu pai, pequeno comerciante, homem generoso de coração e desprendido dos bens materiais, orecer a clientela em prejuízo próprio. Tornou-se, pouco depois, funcionário
público, de cujos modestos proventos viveu até sua desencarnação, em 1935.Yvonne viveu em lar
Yvonne foi criada com muita modéstia, mesmo pobreza, conheceu dificuldades de todo gênero, o que a beneficiou mafastou-se das vaidades do mundo e aprendeua sua humilde condição social, compreendendo também as necessidades do próximo. Aprendeu, assim, com seus pais, a serviro próximo mais necessitado do que eles, pois, em sua casa, eram acolhidas com carinho e respeito, e até hospedadas, pobres criaturas destituídas de recursos e até mesmo mendigos, alguns dos quais foram por eles sustentados durante muito tempo.
“Em verdade, foi no lar paterno que recebi o ensinamento de que todas as criaturas são irmãs porque filhas do mesmo Deus e que, por isso mesmo, não seria admissível mantermos quaisquer preconceitos, fossem estes de religião, de raça, de cor ou de posições sociais. Tais sentimentos, inatos no coração de meus pais, foram ampliados e firmados pela reeducação fornecida pelo Consolador(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade , pág. 113.)
Na educação dos filhos ou tutelados, qual a importância da iniciação à religião,
“A religião não vai ter muito a ver com a profissão neste sentido, a religião o estímulo ao equilíbrio, à superioridade, à humildade, à tendência
funcionará como freio a muitos espíritos nas suas tendências. ao que ele faz ou o educará superiormente para as tarefas
de luz que ele tem a desempenhar.” (Dr., Hermann, Instruções do Espíritos. Volume II. A Educação Fora da Casa Espírita. No Lar, pág. 177/178.)
nos relata que sua bisavó que recebeu o nome de batismo de Firmina, e foi pessoa de grande bondade de coração e honradez, mãe de família exemplar, jamais demonstrando
se, por isso mesmo, amada e
entusiasmava pela origem Goitacás, embora também amasse a memória da ancestral piedosa, respeitando, contudo, sua recordação, graças ao extenso noticiário que
labor de edificação moral de todos os membros que o constituem, mediante as experiências e comportamentos dos pais, que infundirão exemplos demonstrativos do valor do conhecimento, do caráter, da honra, da convivência doméstica, representando os segmentos sociais da vida
emais membros da humanidade.” (Joanna de Ângelis,
Seu pai, pequeno comerciante, homem generoso de coração e desprendido dos bens materiais, se, pouco depois, funcionário
público, de cujos modestos proventos viveu até sua desencarnação, em 1935.Yvonne viveu em lar
Yvonne foi criada com muita modéstia, mesmo pobreza, conheceu dificuldades de todo gênero, o que a beneficiou muito, pois bem cedo
as vaidades do mundo e aprendeu a conformidade com a sua humilde condição social, compreendendo também as necessidades do próximo. Aprendeu, assim, com seus pais, a servir o próximo mais necessitado do que eles, pois, em sua casa, eram acolhidas com carinho e respeito, e até hospedadas, pobres criaturas destituídas de recursos e até mesmo mendigos, alguns dos quais foram por eles sustentados durante muito tempo.
de, foi no lar paterno que recebi o ensinamento de que todas as criaturas são irmãs porque filhas do mesmo Deus e que, por isso mesmo, não seria admissível mantermos quaisquer preconceitos, fossem estes de religião, de
Tais sentimentos, inatos no coração de meus pais, foram ampliados e firmados pela reeducação fornecida pelo Consolador.”
religião,
profissão neste sentido, a religião à superioridade, à humildade, à tendência
funcionará como freio a muitos espíritos nas suas tendências. para as tarefas
Volume II.
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“Observar cada filho com cuidado, a fim de lhe descobrir o nível espiritual em que se encontra, suas aspirações e possibilidades, é dever impostergável dos pais, que não pode ser transferido para funcionários remunerados.
Outrossim, a convivência mdesde o nascimento irá contribuir para darsustentar a alegria de viver.” (Joanna de Ângelis.
“Até aos 10 anos de idade, vivi, principalmente, sob os paterna, em vista das anormalidades experimentadas em minha infância com as reminiscências de minha passada existência, anormalidades que não me permitiram viver na casa paterna devido ao fato de minha mãe, rodeada de outros filhos, npossibilidades para atender aos meus incomodativos complexos trazidos de outras vidas.” (Yvonne Pereira.
Seus pais, que residiam sempre em casas muito espaçosas, como eram as residências no Estado do Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por esse tempo costumavam abrigar mendigos da rua , os hospedando em dependências apropriadas, nos fundos da casa, fazendo da mesma pois, uma espécie de albergue para a pobreza desvalida
A Caridade como ensinava Jesus
Nos diz Yvonne sobre o tratamento diseus pais:
“ – Havíamos então de servinós, os filhos da casa.
– Havíamos de higienizáexistissem, oferecerarranjá-las, convencê
pág. 113.)
“Fazei como o bom jardineiro, que arranca os maus rebentos à medida que eles vão surgindo na árvore. se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis por, mais tarde, serdes pagos com a ingratidão.” (Allan Kardec. O Evangelho Segu ndo o Espiritismo
“Cristo no lar significa comunhão da esperança com o amor.A sua presença produz sinais evidentes de paz e aqueles que antes experimentavam repulsa pelo ajuntamento doméstico descobrem sintonias de identificação, necessidade de
Com Jesus em casa acendeas sombras que c
(Divaldo Franco. pág. 68/60.)
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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“Observar cada filho com cuidado, a fim de lhe descobrir o nível espiritual em que se encontra, suas aspirações e possibilidades, é dever impostergável dos pais, que não pode ser transferido para funcionários remunerados.
Outrossim, a convivência maternal, em frequente contato com os filhos desde o nascimento irá contribuir para dar-lhes segurança emocional e lhes
Joanna de Ângelis. Constelação Familiar. )
“Até aos 10 anos de idade, vivi, principalmente, sob os paterna, em vista das anormalidades experimentadas em minha infância com as reminiscências de minha passada existência, anormalidades que não me permitiram viver na casa paterna devido ao fato de minha mãe, rodeada de outros filhos, npossibilidades para atender aos meus incomodativos complexos trazidos de outras
(Yvonne Pereira. À Luz do Consolador, p.12.)
Seus pais, que residiam sempre em casas muito espaçosas, como eram as residências no Estado do Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por esse tempo costumavam abrigar mendigos da rua , os
propriadas, nos fundos da casa, fazendo da mesma pois, uma espécie de albergue para a pobreza desvalida.
A Caridade como ensinava Jesus
Nos diz Yvonne sobre o tratamento dispensado por ela e seus irmão aos p
Havíamos então de servi-los, àqueles pobres, como a verdadeiros hóspedes, nós, os filhos da casa.
Havíamos de higienizá-los, retirar-lhes os bichos dos pés e da cabeça, se existissem, oferecer-lhes roupas a trocar, pois minha mãe não se descurava de
las, convencê-los ao banho, etc.” (Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
Fazei como o bom jardineiro, que arranca os maus rebentos à medida que eles vão surgindo na árvore. se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis por, mais tarde, serdes pagos com a ingratidão.”
ndo o Espiritismo , cap. XIV, item 9.)
“Cristo no lar significa comunhão da esperança com o amor.A sua presença produz sinais evidentes de paz e aqueles que antes experimentavam repulsa pelo ajuntamento doméstico descobrem sintonias de identificação, necessidade de auxílio mútuo.
Com Jesus em casa acende-se as claridades para o futuro, a iluminar as sombras que campeiam desde agora.” Joanna de Ângelis
Divaldo Franco. SOS Família . Joanna de Ângelis e Espíritos diversos. Capítulo 11
“Observar cada filho com cuidado, a fim de lhe descobrir o nível espiritual em que se encontra, suas aspirações e possibilidades, é dever impostergável dos pais,
aternal, em frequente contato com os filhos lhes segurança emocional e lhes
“Até aos 10 anos de idade, vivi, principalmente, sob os cuidados de minha avó paterna, em vista das anormalidades experimentadas em minha infância com as reminiscências de minha passada existência, anormalidades que não me permitiram viver na casa paterna devido ao fato de minha mãe, rodeada de outros filhos, não dispor de possibilidades para atender aos meus incomodativos complexos trazidos de outras
Seus pais, que residiam sempre em casas muito espaçosas, como eram as residências no Estado do Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por esse tempo costumavam abrigar mendigos da rua , os
propriadas, nos fundos da casa, fazendo da mesma pois, uma espécie
aos pobres recolhidos por
los, àqueles pobres, como a verdadeiros hóspedes,
lhes os bichos dos pés e da cabeça, se lhes roupas a trocar, pois minha mãe não se descurava de
Recordações da Mediunidade ,
Fazei como o bom jardineiro, que arranca os maus rebentos à medida que eles vão surgindo na árvore. se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis por, mais tarde, serdes pagos com a ingratidão.”
“Cristo no lar significa comunhão da esperança com o amor.A sua presença produz sinais evidentes de paz e aqueles que antes experimentavam repulsa pelo ajuntamento doméstico descobrem sintonias
para o futuro, a iluminar ampeiam desde agora.” Joanna de Ângelis
a de Ângelis e Espíritos diversos. Capítulo 11 – Cristo em Casa,
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“Aprendi, assim, com meus pais, a servir o próximo mais necessitado eles, pois, em minha casa, eram acolhidas com carinho e respeito, e até hospedadas, pobres criaturas destituídas de recursos e até mesmo mendigos, alguns dos quais foram por eles sustentados durante muito tempo
(...) Depois, eles mesmos se iam parcostumes assim metodizados, mas seguiam reconhecidos, conservando veneração
por todos nós. Não raro retornavam para outra temporada em nossa companhia e voltavam ainda à vida incerta..”
Quantas vezes seu pai regressou àfamílias de pobres desabrigados, que encontrava pelas calçadas das ruas ou na plataforma da estação ferroviária, as quais ficavam conosco até que ele próprio conseguisse trabalho para o chefe e morada para a família!
Uma Hóspede exigente
“De uma feita, certa mendiga meio cega, «Sá» Ritinha, demorounossa casa, acompanhada de um filho menor, durante um ano. Tomou ascendência incrível sobre o caráter delicado e submisso de minha mãe, era orgulhosa autoritária, exigindo as refeições a horas exatas, antes mesmo da mesa da família, e escolhendo o cardápio para o dia seguinte, no que frequentemente era atendida por minha mãe, que em tais pessoas via personagens com direitos ao trato amável
concedido aos demais hóspedes
Meu pai, por sua vez, longe ficava de se agastar com tais fatos. Riacertamente, em outras “Sá” Ritinha fora alguma Senhora de escravos, habituada ao mando e bem servida por todos, e agora vivia em expiações a fim de ab(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
“A educação, se for bem compreendida, é a chave do progresso moral; quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, poder-sede plantas novas; esta arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação; é um grave erro acreditar que baste ter conhecimento, para exercê-la com proveito.” (...) de Kardec.)
“Amai, pois, o vosso próximo; amaiinfeliz que estais repelindo talvez seja um irmão, um pai, um amigo que afastais para longe de vós; e então, ao reconhecê-lo no mundo dos espíritos, que imenso será o vcompreendêsseis bem o que deve ser a caridade moral, aquela que cada um de vós pode praticar; aquela que nada custa de material, mas, no entanto, é a mais difícil de ser praticada.Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. XIII, item 9)
infância?
durante esse tempo, às impressões que aperfeiçoamento, para o qual devem contribuir aqueles que estãoencarregados de sua educação.”
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“Aprendi, assim, com meus pais, a servir o próximo mais necessitado eles, pois, em minha casa, eram acolhidas com carinho e respeito, e até hospedadas, pobres criaturas destituídas de recursos e até mesmo mendigos, alguns dos quais foram por eles sustentados durante muito tempo.
(...) Depois, eles mesmos se iam para a vida incerta, não se adaptando a costumes assim metodizados, mas seguiam reconhecidos, conservando veneração
por todos nós. Não raro retornavam para outra temporada em nossa companhia e voltavam ainda à vida incerta..” (Yvonne Pereira. Recordações d a Mediunidade
uantas vezes seu pai regressou à casa, à noite, trazendo em sua companhia uma ou duas famílias de pobres desabrigados, que encontrava pelas calçadas das ruas ou na plataforma da estação ferroviária, as quais ficavam conosco até que ele próprio conseguisse trabalho para o chefe e morada
Uma Hóspede exigente
De uma feita, certa mendiga meio cega, «Sá» Ritinha, demorounossa casa, acompanhada de um filho menor, durante um ano. Tomou ascendência incrível sobre o caráter delicado e submisso de minha mãe, era orgulhosa autoritária, exigindo as refeições a horas exatas, antes mesmo da mesa da família, e escolhendo o cardápio para o dia seguinte, no que frequentemente era atendida por minha mãe, que em tais pessoas via personagens com direitos ao trato amável
os demais hóspedes.
Meu pai, por sua vez, longe ficava de se agastar com tais fatos. Riacertamente, em outras “Sá” Ritinha fora alguma Senhora de escravos, habituada ao mando e bem servida por todos, e agora vivia em expiações a fim de abater o grande orgulho que ainda a infelicitava
Recordações da Mediunidade , pág. 113.)
A educação, se for bem compreendida, é a chave do progresso moral; quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de
se-á corrigi-los, como se orienta o crescimento de plantas novas; esta arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação; é um grave erro acreditar que baste ter conhecimento,
.) (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos , questão 917. Nota
“Amai, pois, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, porque agora já sabeis que esse infeliz que estais repelindo talvez seja um irmão, um pai, um amigo que afastais para longe de vós; e
lo no mundo dos espíritos, que imenso será o vosso desespero! compreendêsseis bem o que deve ser a caridade moral, aquela que cada um de vós pode praticar; aquela que nada custa de material, mas, no entanto, é a mais difícil de ser praticada.
, cap. XIII, item 9)
Qual é, para o espírito, a utilidade de passar pelo estado de infância?
“O espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais sensível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar no seu aperfeiçoamento, para o qual devem contribuir aqueles que estãoencarregados de sua educação.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos,
“Aprendi, assim, com meus pais, a servir o próximo mais necessitado do que eles, pois, em minha casa, eram acolhidas com carinho e respeito, e até hospedadas, pobres criaturas destituídas de recursos e até mesmo mendigos, alguns dos quais
a a vida incerta, não se adaptando a costumes assim metodizados, mas seguiam reconhecidos, conservando veneração
por todos nós. Não raro retornavam para outra temporada em nossa companhia e a Mediunidade , pág. 113)
casa, à noite, trazendo em sua companhia uma ou duas famílias de pobres desabrigados, que encontrava pelas calçadas das ruas ou na plataforma da estação ferroviária, as quais ficavam conosco até que ele próprio conseguisse trabalho para o chefe e morada
De uma feita, certa mendiga meio cega, «Sá» Ritinha, demorou-se em nossa casa, acompanhada de um filho menor, durante um ano. Tomou ascendência incrível sobre o caráter delicado e submisso de minha mãe, era orgulhosa e autoritária, exigindo as refeições a horas exatas, antes mesmo da mesa da família, e escolhendo o cardápio para o dia seguinte, no que frequentemente era atendida por minha mãe, que em tais pessoas via personagens com direitos ao trato amável
Meu pai, por sua vez, longe ficava de se agastar com tais fatos. Ria-se, dizendo que, certamente, em outras “Sá” Ritinha fora alguma Senhora de escravos, habituada ao mando e bem
ater o grande orgulho que ainda a infelicitava.”
A educação, se for bem compreendida, é a chave do progresso moral; quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de
los, como se orienta o crescimento de plantas novas; esta arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação; é um grave erro acreditar que baste ter conhecimento,
, questão 917. Nota
o como a vós mesmos, porque agora já sabeis que esse infeliz que estais repelindo talvez seja um irmão, um pai, um amigo que afastais para longe de vós; e
osso desespero! Desejava que compreendêsseis bem o que deve ser a caridade moral, aquela que cada um de vós pode praticar; aquela que nada custa de material, mas, no entanto, é a mais difícil de ser praticada.” (Allan Kardec. O
Qual é, para o espírito, a utilidade de passar pelo estado de
“O espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais sensível, recebe e que podem ajudar no seu
aperfeiçoamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão Livro dos Espíritos, questão 383.)
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
Exemplos Paternos
“ No entanto éramos pobres, com efeito, e meu pai criou os filhos por entre grandes dificuldades. Talvez por esse princípio sorvido na casa paterna, onde tais criaturas eram recebidas com toda a consideração, e a quem, nós outros, os filhos, devíamos oscular a mão, pedindo a bênção, eu hoje não só continuo a compreendêlas como também aos desencarnados de ordem inferior, infundindo(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
Deufina e Germana
“Dentre aqueles pobres agasalhados em minha casa paterna destacavam-se duas negras anciãs, que haviam sido escravas durante a juventude. Tão grande era a afeição recíproca existente que ambas não sairam da casa de meus pais senão quando estes deixaram o torrão fluminense para residirem no Estado de Minas Gerais.
Chamavam-se Delfina e Germana e eram cunhadas, ao passo que meus irmãos e eu as tratávamos por “titias”, com imenso prazer. Com
que satisfação as servíamos, levandocom guardanapo bordado a linha vermelha, e com que interesse as ouvíamos discorrer sobre os costumes do cativeiro e lhes aprendíamos as canções doloridas, que solfejavam para que também as aprendêssemos. Codisseia da escravidão.” (Yvonne Pereira
Afeições Eternas
As velhas ex-escravas, porém, morreram, levando para o Além a afeição e a gratidão que nos consagravam, e, como Espíritos desencarnados, continuaram nosso carinho que lhes dávamos, outrora, auxiliandosobrevieram em nossas vidas.
“Desejava que compreendêsseis bem o que deve ser a caridade moral, aquela que cada um de vós pode praticar; aquela que nada custa de material, mas, no entanto, é a mais difícil depraticada. (...)
Lembrai-vos de que Jesus disse que somos irmãos e pensai sempre nessas palavras, antes de repelir o leproso ou o mendigo. Adeus; pensai nos que sofrem, e oraiKardec. O Evangelho Segundo Espiritis
“... Há um elemento que quase não se faz pesar na econômica não passa de uma teoria: é a educação; não, a educação intelectual, mas a educação moral; tampouco a educação moral, através dos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, a que incute hábitos, poisLivro dos Espíritos, questão 685. Nota de Kardec.)
“Ser grato é ser melhor e crescer; é ter na lembrança os benfeitores de ontem, é aprender a fixar-se nas circunstâncias felizes da existência, é devolver à vida os créditos que nos beneficiaram, é aprender a superar queixas e desgostos com a reencarnação dilatando o espírito de desprendimento e aceitação, sem deixar de buscar o progresso.” Afeto )
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Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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“ No entanto éramos pobres, com efeito, e meu pai criou os filhos por entre grandes dificuldades. Talvez por esse princípio sorvido na casa paterna, onde tais criaturas eram recebidas com toda a consideração, e a quem, nós outros, os filhos,
ar a mão, pedindo a bênção, eu hoje não só continuo a compreendêlas como também aos desencarnados de ordem inferior, infundindo
Recordações da Mediunidade , pág. 113.)
Dentre aqueles pobres agasalhados em minha casa paterna se duas negras anciãs, que haviam sido escravas
durante a juventude. Tão grande era a afeição recíproca existente que ambas não sairam da casa de meus pais senão quando estes
rão fluminense para residirem no Estado de Minas
se Delfina e Germana e eram cunhadas, ao passo que meus irmãos e eu as tratávamos por “titias”, com imenso prazer. Com
que satisfação as servíamos, levando-lhes o prato das refeições numa bandeja forrada com guardanapo bordado a linha vermelha, e com que interesse as ouvíamos discorrer sobre os costumes do cativeiro e lhes aprendíamos as canções doloridas, que
a que também as aprendêssemos. Canções que lembravam a triste (Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade , p. 115.)
escravas, porém, morreram, levando para o Além a afeição e a gratidão que nos consagravam, e, como Espíritos desencarnados, continuaram nossas amigas, desejosas de retribuío carinho que lhes dávamos, outrora, auxiliando-nos durante os momentos difíceis que mais tarde
“Desejava que compreendêsseis bem o que deve ser a caridade moral, aquela que cada um de vós pode praticar; aquela que nada custa de material, mas, no entanto, é a mais difícil de
vos de que Jesus disse que somos irmãos e pensai sempre nessas palavras, antes de repelir o leproso ou o mendigo. Adeus; pensai nos que sofrem, e orai!” (Irmã Rosália. Paris, 1860
O Evangelho Segundo Espiritis mo , cap. XIII, item 9.)
“... Há um elemento que quase não se faz pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de uma teoria: é a educação; não, a educação intelectual, mas a educação moral; tampouco a educação moral, através dos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, a que incute hábitos, pois a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.
questão 685. Nota de Kardec.)
“Ser grato é ser melhor e crescer; é ter na lembrança os benfeitores de ontem, é aprender a izes da existência, é devolver à vida os créditos que nos beneficiaram, é
aprender a superar queixas e desgostos com a reencarnação dilatando o espírito de desprendimento e aceitação, sem deixar de buscar o progresso.” (Wanderley S. de Oliveira, espírito E
“ No entanto éramos pobres, com efeito, e meu pai criou os filhos por entre grandes dificuldades. Talvez por esse princípio sorvido na casa paterna, onde tais criaturas eram recebidas com toda a consideração, e a quem, nós outros, os filhos,
ar a mão, pedindo a bênção, eu hoje não só continuo a compreendê-las como também aos desencarnados de ordem inferior, infundindo-lhes confiança.”
Dentre aqueles pobres agasalhados em minha casa paterna se duas negras anciãs, que haviam sido escravas
durante a juventude. Tão grande era a afeição recíproca existente que ambas não sairam da casa de meus pais senão quando estes
rão fluminense para residirem no Estado de Minas
se Delfina e Germana e eram cunhadas, ao passo que meus irmãos e eu as tratávamos por “titias”, com imenso prazer. Com
bandeja forrada com guardanapo bordado a linha vermelha, e com que interesse as ouvíamos discorrer
anções que lembravam a triste
escravas, porém, morreram, levando para o Além a afeição e a gratidão que nos as amigas, desejosas de retribuírem
nos durante os momentos difíceis que mais tarde
“Desejava que compreendêsseis bem o que deve ser a caridade moral, aquela que cada um de vós pode praticar; aquela que nada custa de material, mas, no entanto, é a mais difícil de ser
vos de que Jesus disse que somos irmãos e pensai sempre nessas palavras, antes Irmã Rosália. Paris, 1860.) (Allan
balança e sem o qual a ciência econômica não passa de uma teoria: é a educação; não, a educação intelectual, mas a educação moral; tampouco a educação moral, através dos livros, mas a que consiste na arte de formar os
a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.” (Allan Kardec. O
“Ser grato é ser melhor e crescer; é ter na lembrança os benfeitores de ontem, é aprender a izes da existência, é devolver à vida os créditos que nos beneficiaram, é
aprender a superar queixas e desgostos com a reencarnação dilatando o espírito de desprendimento Wanderley S. de Oliveira, espírito Ermance Dufaux. Laços de
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“Muitas vezes vi o Espírito de ambas, quer em vigília quer durante os desprendimentos mediúnicos, sorridentes e afáveis (Delfina apresentavaesclarecida do que Germana), prontas a tentarem algo para, por sua satisfazer. E parece mesmo que as duas antigas amigas, uma vez desencarnadas, carrearam para nós grupos de afins espirituais seus, pois, além delas, sempre me causou enternecida estranheza o fato de me ver frequentemente assistida por Eantigos escravos de raça africana e de índios naturais de antigas tribos brasileiras.(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade,
“Dir-se-ia que o amoroso trato outrora concedido por meus pais àqueles humildes filhos de Deus a quem hospedavam no próprio lar, impelindomesmo proceder para com eles, atraira para nós outros, os filhos, as simpatias dos desencarnados da mesma classe. No que me diz respeito, porém, essa assistência se exerce de preferência hoje como nunca, durante os fenômenos de desdobramento em corpo espiritual, quando, às vezes, me encontro como que perdida em regiões tenebrosas do mund
perigos imprevisíveis.
Essa falange de espíritos age como que milícia policial do mundo invisível, combatendo distúrbios que muito se alastrariam pelas duas sociedades se não fossem de algum modo combatidos, milícia que seria dirigida por entidades mais elevadas na hierarquia de AlémRecordações da Mediunidade , pág. 116.)
Amigos Espirituais
Yvonne Pereira nos repois, de notar ao seu lado, de quando em vez, a título de ajuda e proteção, a figura espiritual de um índio brasileiro, jovem e gentil, aparentando dezoito a vinte anos de idade, cujo semblante, apresentavasempre discretas e afetuosas.
L.E. 517 – Haverá espíritos que se liguem a uma família inteira para protegê
“Alguns espíritos se ligam aos membros de uma mesma família, que vivem juntos e estão unidos pela afeição, mas não acrediteis em espíritos protetores do orgulho das raças.” Livro dos Espíritos , questão 517.)
L.E. 488 – Nossos parentes e nossos amigos que nos precederam na outra vida têm por nós maior simpatia do que os Espíritos que nos são estranhos?
“Sem dúvida e frequentemente vos protegem como Espíritos, conforme o seu poderKardec. O Livro dos Espíritos , questão 488
temos Espíritos protetores que, embora mmenos bons e magnânimos. Contamoou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, interatos da nossa vida.”capítulo 28,
(1) Chefe da falange ou da legião espiritual a que pertencemos, Espirito de alta elevação moral e intelectual
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MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Muitas vezes vi o Espírito de ambas, quer em vigília quer durante os desprendimentos mediúnicos, sorridentes e afáveis (Delfina apresentavaesclarecida do que Germana), prontas a tentarem algo para, por sua satisfazer. E parece mesmo que as duas antigas amigas, uma vez desencarnadas, carrearam para nós grupos de afins espirituais seus, pois, além delas, sempre me causou enternecida estranheza o fato de me ver frequentemente assistida por Eantigos escravos de raça africana e de índios naturais de antigas tribos brasileiras.
Recordações da Mediunidade, p. 116.)
ia que o amoroso trato outrora concedido por meus pais àqueles humildes filhos de Deus a quem hospedavam no próprio lar, impelindomesmo proceder para com eles, atraira para nós outros, os filhos, as simpatias dos desencarnados da mesma classe. No que me diz respeito, porém, essa assistência se exerce de preferência hoje como nunca, durante os fenômenos de desdobramento em corpo espiritual, quando, às vezes, me encontro como que perdida em regiões tenebrosas do mundo invisível ou mesmo da Terra, à mercê de
perigos imprevisíveis.
Essa falange de espíritos age como que milícia policial do mundo invisível, combatendo distúrbios que muito se alastrariam pelas duas sociedades se não fossem de algum modo combatidos, milícia que seria dirigida por entidades mais elevadas na hierarquia de Além
Yvonne Pereira nos relata nesse capítulo “Amigo Ignorado”eu lado, de quando em vez, a título de ajuda e proteção, a figura
espiritual de um índio brasileiro, jovem e gentil, aparentando dezoito a vinte anos de idade, cujo semblante, apresentava melancolia profunda, enquanto as atitudes eram sempre discretas e afetuosas.
Haverá espíritos que se liguem a uma família inteira para protegê-la?
“Alguns espíritos se ligam aos membros de uma mesma família, que vivem juntos e estão unidos pela afeição, mas não acrediteis em espíritos protetores do orgulho das raças.”
Nossos parentes e nossos amigos que nos precederam na outra vida têm por nós maior simpatia do que os Espíritos que nos são estranhos?
“Sem dúvida e frequentemente vos protegem como Espíritos, conforme o seu poder, questão 488.)
“Além do anjo guardião (1), que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, interatos da nossa vida.” (Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismocapítulo 28, item 11.)
(1) Chefe da falange ou da legião espiritual a que pertencemos, Espirito de alta elevação moral e intelectual
Muitas vezes vi o Espírito de ambas, quer em vigília quer durante os desprendimentos mediúnicos, sorridentes e afáveis (Delfina apresentava-se mais esclarecida do que Germana), prontas a tentarem algo para, por sua vez, nos auxiliar e satisfazer. E parece mesmo que as duas antigas amigas, uma vez desencarnadas, carrearam para nós grupos de afins espirituais seus, pois, além delas, sempre me causou enternecida estranheza o fato de me ver frequentemente assistida por Espíritos de antigos escravos de raça africana e de índios naturais de antigas tribos brasileiras.”
ia que o amoroso trato outrora concedido por meus pais àqueles humildes filhos de Deus a quem hospedavam no próprio lar, impelindo-nos ao mesmo proceder para com eles, atraira para nós outros, os filhos, as simpatias dos desencarnados da mesma classe. No que me diz respeito, porém, essa assistência se exerce de preferência hoje como nunca, durante os fenômenos de desdobramento em corpo espiritual, quando, às vezes, me encontro como que
o invisível ou mesmo da Terra, à mercê de
Essa falange de espíritos age como que milícia policial do mundo invisível, combatendo distúrbios que muito se alastrariam pelas duas sociedades se não fossem de algum modo combatidos, milícia que seria dirigida por entidades mais elevadas na hierarquia de Além-Túmulo.” (Yvonne Pereira.
nesse capítulo “Amigo Ignorado” que se admirava, eu lado, de quando em vez, a título de ajuda e proteção, a figura
espiritual de um índio brasileiro, jovem e gentil, aparentando dezoito a vinte anos de melancolia profunda, enquanto as atitudes eram
la?
“Alguns espíritos se ligam aos membros de uma mesma família, que vivem juntos e estão unidos pela afeição, mas não acrediteis em espíritos protetores do orgulho das raças.” (Allan Kardec. O
Nossos parentes e nossos amigos que nos precederam na outra vida têm por nós maior
“Sem dúvida e frequentemente vos protegem como Espíritos, conforme o seu poder.”(Allan
“Além do anjo guardião (1), que é sempre um Espírito superior, enos elevados, não são
los entre amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos
Evangelho segundo o Espiritismo ,
(1) Chefe da falange ou da legião espiritual a que pertencemos, Espirito de alta
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
Embora como Espírito desencarnado, mental da última encarnação terrena, pois o seu aspecto era o do comum dos índios brasileidiscretamente enfeitado com plumagens de aves e flechas coloridas, e os cabelos compridos caídos pelos ombros revelando antiga raça dos nossos nativos
Yvonne Pereiraacabou por estimá-lo sinceramente e sua lembrança tornouque se enternecia meditando no fato.
Ela tinha a impressão de que, quando seu palavreado pausado, pois era assim que agora evigília. No entanto, conforme ficou dito mais acima, jamais
abastarda, e sim naturalmente, conquanto o fizesse poucas vezes.
L.M. 100 Item 2 – Os Espíritos que se manifestam à visão pertencem mais a uma classe do que a outra?
“Não; eles podem pertencer a todas as classes, às mais elevadas, como às mais inferiores(Alan Kardec. O Livro dos Médiuns . Questão 100
L.M. 100 Item 1 – Os Espíritos podem tornar
“Sim, principalmente durante o sono;vigília, mas isto é mais raro.”(Alan Kardec.
L.M. 100 Item 3 – Todos os Espíritos podem manifestar
“Todos o podem; mas, para isto, nem sempre têm a permissão ou a vontadeLivro dos Médiuns . Questão 100, item 3.
L.M. 165 item 3. – Médiuns auditivos da pneumatofonia, algumas vezes, é uma voz interior que se faz ouvir no foro íntimo; de outras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Ospodem, assim, conversar com os Espíritos
L.E. 95 – O envoltório semimaterial do espírito dispõe de formas determinadas e pode ser perceptível?
“Sim, uma forma correspondente à vontade do espírito; é assim que ele vos aparece algumas vezes, quer nos sonhos, quer no estado de vigília, e que pode tomar uma forma visível e até mesmo palpável. (Alan Kardec. O Livro dos Espíritos
De que forma os Espíritos podem se tornar visíveis?
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Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Espírito desencarnado, nos diz Yvonne Pereira,não perdera ainda o complexo mental da última encarnação terrena, pois o seu aspecto era o do comum dos índios brasileidiscretamente enfeitado com plumagens de aves e flechas coloridas, e os cabelos compridos caídos pelos ombros revelando antiga raça dos nossos nativos.
Yvonne Pereira, de tanto ver esse amigo espiritual e ser por ele socorrida, lo sinceramente e sua lembrança tornou-se querida ao
que se enternecia meditando no fato.
a impressão de que, quando encarnado, sua voz seria de seu palavreado pausado, pois era assim que agora ela o compreendia, mesmo durante a vigília. No entanto, conforme ficou dito mais acima, jamais lh
e sim naturalmente, conquanto o fizesse poucas vezes.
Os Espíritos que se manifestam à visão pertencem mais a uma classe do que a
“Não; eles podem pertencer a todas as classes, às mais elevadas, como às mais inferiores. Questão 100, item 2.)
Os Espíritos podem tornar-se visíveis?
“Sim, principalmente durante o sono; entretanto, algumas pessoas os veem também durante a (Alan Kardec. O Livro dos Médiun s. Questão 100, item 1.)
Todos os Espíritos podem manifestar-se visivelmente?
“Todos o podem; mas, para isto, nem sempre têm a permissão ou a vontade.)
Médiuns auditivos – Eles ouvem a voz dos Espíritos; como o dissemos, ao falar da pneumatofonia, algumas vezes, é uma voz interior que se faz ouvir no foro íntimo; de outras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Ospodem, assim, conversar com os Espíritos. (Allan Kardec. O Livro dos Médiuns , questão165
O envoltório semimaterial do espírito dispõe de formas determinadas e pode ser
“Sim, uma forma correspondente à vontade do espírito; é assim que ele vos aparece algumas vezes, quer nos sonhos, quer no estado de vigília, e que pode tomar uma forma visível e até mesmo
O Livro dos Espíritos . Perispírito. Questão 95.)
De que forma os Espíritos podem se tornar visíveis?
,não perdera ainda o complexo mental da última encarnação terrena, pois o seu aspecto era o do comum dos índios brasileiros, discretamente enfeitado com plumagens de aves e flechas coloridas, e os cabelos compridos caídos
de tanto ver esse amigo espiritual e ser por ele socorrida, se querida ao seu coração,
, sua voz seria de timbre baixo e o compreendia, mesmo durante a
lhe falou em linguagem
Os Espíritos que se manifestam à visão pertencem mais a uma classe do que a
“Não; eles podem pertencer a todas as classes, às mais elevadas, como às mais inferiores.”
entretanto, algumas pessoas os veem também durante a , item 1.)
“Todos o podem; mas, para isto, nem sempre têm a permissão ou a vontade.” (Alan Kardec. O
Eles ouvem a voz dos Espíritos; como o dissemos, ao falar da pneumatofonia, algumas vezes, é uma voz interior que se faz ouvir no foro íntimo; de outras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Os médiuns auditivos
questão165, item 3.)
O envoltório semimaterial do espírito dispõe de formas determinadas e pode ser
“Sim, uma forma correspondente à vontade do espírito; é assim que ele vos aparece algumas vezes, quer nos sonhos, quer no estado de vigília, e que pode tomar uma forma visível e até mesmo
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
Numa certa ocasião, Yvonneorasse por ele, por atender a uma sua própria solicitação, pois, conforme de tratar com Espíritos anônimos. Mas ele deu de ombros, sorriu tristemente e respondeu num gesto gracioso, como desejando desvencilhar
— José... Chamo-me José
Em certa ocasião,espontâneo e, por isso mesmo, não assistido pela vigilância dos mentores espirituais, e verificado à revelia de sua própria vontade, a levou a volitar pelo Espaço em plano baixo, durante uma linplenilúnio.
Constantemente, Yvonne entrava em transes catalépticos e letárgicos, onde era profundo o seu desprendimento do corpo físico
Nos diz Yvonne
“Ora, há cerca de dois anos, certo fenômeno de desdobramento por isso mesmo, não assistido pela vigilância dos mentores espirituais, e verificado à revelia até da minha própria vontade, levouem plano baixo, durante uma linda noite de plenilúnio. Em tais circunstâncias
caberá ao médium precatarconstante correspondência mentaldesconhecer a grande responsabilidade que lhe pesa frente ao grave acontecimentoRecordações da Mediunidade , p.119)
ESE. XXVII, 9 – A prece é uma invocação; por seu intermédio entramos em comunicação, pelo pensamento, com o ser a quem nos dirigimos. Aagradecimento ou uma glorificação.ou pelos mortos. (Allan Karde. O Evangelho Segundo o EspiritismoTransmissão do Pensamento)
“O desdobramento pode ser:
1 – ESPONTÂNEO – caráter mediúnico, ou não. Caracterizamanifestação de uma vontade estranha à do sujeito (médium), com vistas à orientação ou esclarecimento, ou, até, à mera comprovação da sobrevivência espiritual.
2 – INDUZIDO – O desdobramento resultar de uma ação específica que deflagra o processo. O sujeito pode ser induzido ao desdobramento magneticamente ou hipnoticamente, apresentandomui tênues, na verdade, as diferenças entre os dois processos, facilmconfundíveis, aliás, e não sendo raro, até, que ambos sejam empregados conjugadamente numa mesma operação.”
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ocasião, Yvonne perguntou -lhe o nome, para que ela o amasse melhor e melhor orasse por ele, por atender a uma sua própria solicitação, pois, conforme havia de tratar com Espíritos anônimos. Mas ele deu de ombros, sorriu tristemente e respondeu num gesto
svencilhar-se de uma impertinência:
m certa ocasião, Yvonne narra um fenômeno de desdobramento espontâneo e, por isso mesmo, não assistido pela vigilância dos mentores espirituais, e verificado à revelia de sua própria vontade, a levou a volitar pelo Espaço em plano baixo, durante uma linplenilúnio.
Constantemente, Yvonne entrava em transes catalépticos e letárgicos, onde era profundo o seu desprendimento do corpo físico
Yvonne Pereira:
Ora, há cerca de dois anos, certo fenômeno de desdobramento por isso mesmo, não assistido pela vigilância dos mentores espirituais, e verificado à revelia até da minha própria vontade, levou-me a volitar pelo Espaço em plano baixo, durante uma linda noite de plenilúnio. Em tais circunstâncias
ao médium precatar-se contra possíveis acidentes, mantendoconstante correspondência mental-vibratória com seus mentores invisíveis, visto que ele não pode desconhecer a grande responsabilidade que lhe pesa frente ao grave acontecimento
prece é uma invocação; por seu intermédio entramos em comunicação, pelo uem nos dirigimos. A prece pode ter por finalidade um
glorificação. Podemos pedir por nós mesmos ou pelosO Evangelho Segundo o Espiritismo . Capítulo XXVI
O desdobramento espontâneo pode mostrar um , ou não. Caracteriza-se como mediúnico quando serve à
manifestação de uma vontade estranha à do sujeito (médium), com vistas à orientação ou esclarecimento, ou, até, à mera comprovação da sobrevivência
O desdobramento induzido difere do espontâneo, por resultar de uma ação específica que deflagra o processo. O sujeito pode ser induzido ao desdobramento magneticamente ou hipnoticamente, apresentandomui tênues, na verdade, as diferenças entre os dois processos, facilmconfundíveis, aliás, e não sendo raro, até, que ambos sejam empregados
jugadamente numa mesma operação.” (Zalmino Zimmerman . O Perispírito.)
o amasse melhor e melhor havia declarado , não gostava
de tratar com Espíritos anônimos. Mas ele deu de ombros, sorriu tristemente e respondeu num gesto
um fenômeno de desdobramento espontâneo e, por isso mesmo, não assistido pela vigilância dos mentores espirituais, e verificado à revelia de sua própria vontade, a levou a volitar pelo Espaço em plano baixo, durante uma linda noite de
Constantemente, Yvonne entrava em transes catalépticos e letárgicos, onde era profundo o seu desprendimento do corpo físico
Ora, há cerca de dois anos, certo fenômeno de desdobramento espontâneo e, por isso mesmo, não assistido pela vigilância dos mentores espirituais, e
me a volitar pelo Espaço em plano baixo, durante uma linda noite de plenilúnio. Em tais circunstâncias
se contra possíveis acidentes, mantendo-se em vibratória com seus mentores invisíveis, visto que ele não pode
desconhecer a grande responsabilidade que lhe pesa frente ao grave acontecimento.” (Yvonne Pereira.
prece é uma invocação; por seu intermédio entramos em comunicação, pelo finalidade um pedido um pelos outros, pelos vivos
XXVI, 9 - Ação da Prece.
de mostrar um se como mediúnico quando serve à
manifestação de uma vontade estranha à do sujeito (médium), com vistas à orientação ou esclarecimento, ou, até, à mera comprovação da sobrevivência
induzido difere do espontâneo, por resultar de uma ação específica que deflagra o processo. O sujeito pode ser induzido ao desdobramento magneticamente ou hipnoticamente, apresentando-se mui tênues, na verdade, as diferenças entre os dois processos, facilmente confundíveis, aliás, e não sendo raro, até, que ambos sejam empregados
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“Mas em vez de elevar o pensamento a Deus, louvandoera dado desfrutar, penetrando oassistência dos amigos espirituais, para junto deles algo tentar de útil a favor do próximo ou da própria Doutrinaa cantar e a dançar “ballet” clássico, bradando, louca de alegria, de quando em
vez:
— Oh! Como é bom ser livre! Quisera libertaros meus desejos.
E assim permaneci durante algum tempo, que não posso precisar se breve ou longo, esgotandome sem necessidade, à mercê de um transe mediúnico perigoso, sem sequer me lembrar da existência dos Guias Espirituais.” (Yvonne Pereira
“Não se pode contestar que o Espiritismo ofereprévios, sem preparação, sem métodoinvisível. Fazendo da experimentação um elementos inferiores do mundo invisível, de cujas influências fatalmente
Daí a necessidade de estudar, de explorar esse mundo invisívelrecursos inesgotáveis que ele contém, recursos restritos.” (Léon Denis. No Invisível –
“O estado de transe é esse grau de sono magnético que permite ao corpo fluídico exteriorizar-se, desprender-se do corpo carnal, e à alma tornar a viver por um instante sua vida livre e independente.” (Léon Denis. No Invisível.
“Antes de tudo, é necessário aprender a controlar nossos pensamentos, a disciplináimprimir- lhes uma direção precisa, um objetivo nobre e digno.
O controle dos pensamentos leva ao controle dos atos, pois, se uns são boserão, igualmente, e toda a nossa conduta será regulada por um encadeamento harmônicoDenis. O Problema do Ser e do Destino
“Plenilúnio -Ocorre quando a Lua completa um movimento de 180° após a Lua nova, assim, seu disco lunar totalmente iluminado e é visível à noite, pois ela se opõe ao Sol em relação à Terra
L.E. 424 NK – “A letargia e a catalepsia derivam do mesmsensibilidade e do movimento, por uma causa biológica ainda não explicada. Diferem uma da outra, em que, na letargia, a suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpo todas as aparências da morte; na catalepsia fica localizada, podendo atingir uma ,parte mais ou menos extensa do corpo, de sorte a permitir que a inteligência se manifeste, o que a torna inconfundível com a morte. A letargia é sempre natural, a catalepsia é por vezes magnética.”
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Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Mas em vez de elevar o pensamento a Deus, louvando-o pelo encantamento que me era dado desfrutar, penetrando o esplendor da Natureza, e assim atraindo a assistência dos amigos espirituais, para junto deles algo tentar de útil a favor do próximo ou da própria Doutrina, entrei a volitar displicentemente sob a luz do luar, a cantar e a dançar “ballet” clássico, bradando, louca de alegria, de quando em
Oh! Como é bom ser livre! Quisera libertar-me de vez, para expandir intensamente
i durante algum tempo, que não posso precisar se breve ou longo, esgotandome sem necessidade, à mercê de um transe mediúnico perigoso, sem sequer me lembrar da existência
Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade , p.120.)
tar que o Espiritismo oferece perigos aos imprudentes que, sem estudos , sem método, sem proteção eficaz, entregam-se às
. Fazendo da experimentação um jogo, um divertimento frívolo, atraem mentos inferiores do mundo invisível, de cujas influências fatalmente sofrem. (...)
Daí a necessidade de estudar, de explorar esse mundo invisível, de valorizar contém, recursos junto dos quais os da Terra par
Práticas e Perigos da mediunidade, Cap. XXII, pág. 357
estado de transe é esse grau de sono magnético que permite ao corpo fluídico se do corpo carnal, e à alma tornar a viver por um instante sua vida livre No Invisível. Cap. XIX – Transe e Incorporação, p186, Edição CELD
Antes de tudo, é necessário aprender a controlar nossos pensamentos, a disciplinálhes uma direção precisa, um objetivo nobre e digno.
O controle dos pensamentos leva ao controle dos atos, pois, se uns são boserão, igualmente, e toda a nossa conduta será regulada por um encadeamento harmônico
O Problema do Ser e do Destino . Potências da Alma. Cap. XXIII – O Pensamento.)
Ocorre quando a Lua completa um movimento de 180° após a Lua nova, assim, seu disco lunar totalmente iluminado e é visível à noite, pois ela se opõe ao Sol em relação à Terra.” (Educalingo - Dicionário Online.)
“A letargia e a catalepsia derivam do mesmo princípio, que é a perda temporária da sensibilidade e do movimento, por uma causa biológica ainda não explicada. Diferem uma da outra, em que, na letargia, a suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpo todas as aparências da
lizada, podendo atingir uma ,parte mais ou menos extensa do corpo, de sorte a permitir que a inteligência se manifeste, o que a torna inconfundível com a morte. A letargia é sempre natural, a catalepsia é por vezes magnética.”
o pelo encantamento que me esplendor da Natureza, e assim atraindo a
assistência dos amigos espirituais, para junto deles algo tentar de útil a favor do entrei a volitar displicentemente sob a luz do luar,
a cantar e a dançar “ballet” clássico, bradando, louca de alegria, de quando em
me de vez, para expandir intensamente
i durante algum tempo, que não posso precisar se breve ou longo, esgotando-me sem necessidade, à mercê de um transe mediúnico perigoso, sem sequer me lembrar da existência
perigos aos imprudentes que, sem estudos às pesquisas sobre o
, atraem para si os sofrem. (...)
, de valorizar as forças, os dos quais os da Terra parecerão um dia bem
nidade, Cap. XXII, pág. 357-58) Edições Celd, 2011.)
estado de transe é esse grau de sono magnético que permite ao corpo fluídico se do corpo carnal, e à alma tornar a viver por um instante sua vida livre
, p186, Edição CELD.)
Antes de tudo, é necessário aprender a controlar nossos pensamentos, a discipliná-los, a
O controle dos pensamentos leva ao controle dos atos, pois, se uns são bons, os outros o serão, igualmente, e toda a nossa conduta será regulada por um encadeamento harmônico.” (Léon
pio, que é a perda temporária da sensibilidade e do movimento, por uma causa biológica ainda não explicada. Diferem uma da outra, em que, na letargia, a suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpo todas as aparências da
lizada, podendo atingir uma ,parte mais ou menos extensa do corpo, de sorte a permitir que a inteligência se manifeste, o que a torna inconfundível com a morte. A letargia é
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“Subitamente fui baixando de plano, sem forças para atmosfera, até que toquei o solo. Então, não mais me pude erguer porque as vibrações diminuíram de intensidade, em vista da frivolidade dos pensamentos, os quais retardaram o meu sistema de energias mentais, e estas são a origem detodos os acontecimentos nos planos espirituais, sejam estes
inferiores. Reconhecimais altas.
Tratava-se de local solitário e impressionante pela vastidão, paisagem tipicamente atemorizava pelo silêncio em que se envolvia. Adveiome sentia como que tolhida por uma pressão hipnótica, pois não podia raciocinar, não podia orar(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
“Dir-se-ia local de vibrações pesadas, infelicitado por aglomeração de fantasmas
obsessores, que ali estabelecessem o seu quartel general, que me atraíam sempre, quais ímãs poderosos, para trechos mais lúgubres. Sentia estranhacérebro e singular alquebramento de forças de reação, mas ouvia o pipilar dos grilos e o coaxar das rãs, e silvos finos e agudos me surpreendiam, tendo neles
reconhecido, atemorizada, o sinal inconfundível das cobras e serpentes durante o seu amistoso conluio noturno. Distendeu
vasto espaço transitado por dezenas desses terríveis ofídios movimentandoAté que atrações mais poderosas, invencíveis, me arrastaram para uma grota repmatagal profuso e tenebroso. Meu coração pulsava de terror e tremuras incontroláveis me perturbavam o perispírito, sem que me fosse possível qualquer movimento de reaçãoMediunidade, p. 121.)
“Esses agrupamentos de entidades desajustadas, aos quais se têm denominado Inferiores, por não se conhecer outro vocábulo que melhor os defina e retrate, tanto poderão existir no Espaço, dentro da densidade atmosférica, cencontrarem as entidades que os compõem, o que quer dizer que sua configuração poderá ser móvel.
De forma idêntica serão as regiões inferiores do Mundo Invisível: criações mentais coletivas de entidades afins, que praticarão, além da morte, os mesmos hábitos e os mesmos atosarraigam no estado humano. E todos esses locais, assim constituídos, ainda que se estabelecesse nos âmbitos da Terra, pertencerão sempre ao Iesta implica a emancipação do Espírito das atrações da matéria, o domínio mental elevado ou superior, a ascensão a planos transcendentes do Infinito.” 4 – Nas Regiões Inferiores, pág. 85, 3ª, 1976
“AFINIDADE – Atração de energias sutis entre diversas individualidades, estabelecendo um grau de conformidade e de relação afim . É pelo reflexo mental que se estabelece o fenômeno de afinidade, desde os reinos mais simples da natureza, como disse Alberto Além. Fortes vínculos de simpatia e de semelhança dos Júnior. Dicionário de Filosofia Espírita.
“SINTONIA VIBRATÓRIA – Estamos intimamente relacionados com as forças que se sintonizam conosco, associandopensamento foi em direção àdeprimentes, se ainda nos escravizamos àtorturadas.” (André Luiz. Nos Domínios a Mediunidade
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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ubitamente fui baixando de plano, sem forças para continuar equilibrada na atmosfera, até que toquei o solo. Então, não mais me pude erguer porque as vibrações diminuíram de intensidade, em vista da frivolidade dos pensamentos, os quais retardaram o meu sistema de energias mentais, e estas são a origem detodos os acontecimentos nos planos espirituais, sejam estes
inferiores. Reconheci-me perdida num deserto de colinas circuladas de montanhas
se de local solitário e impressionante pela vastidão, paisagem tipicamente atemorizava pelo silêncio em que se envolvia. Adveio-me penosa sensação de abandono e perigo. Eu me sentia como que tolhida por uma pressão hipnótica, pois não podia raciocinar, não podia orar
Mediunidade, p. 120.)
ia local de vibrações pesadas, infelicitado por aglomeração de fantasmas obsessores, que ali estabelecessem o seu quartel general, que me atraíam sempre, quais ímãs poderosos, para trechos mais lúgubres. Sentia estranhacérebro e singular alquebramento de forças de reação, mas ouvia o pipilar dos grilos e o coaxar das rãs, e silvos finos e agudos me surpreendiam, tendo neles
reconhecido, atemorizada, o sinal inconfundível das cobras e serpentes durante o mistoso conluio noturno. Distendeu-se a minha visão e então consegui abranger
vasto espaço transitado por dezenas desses terríveis ofídios movimentando-se em agitação sugestiva. Até que atrações mais poderosas, invencíveis, me arrastaram para uma grota repmatagal profuso e tenebroso. Meu coração pulsava de terror e tremuras incontroláveis me perturbavam o perispírito, sem que me fosse possível qualquer movimento de reação.” (Yvonne Pereira
“Esses agrupamentos de entidades desajustadas, aos quais se têm denominado por não se conhecer outro vocábulo que melhor os defina e retrate, tanto poderão existir
no Espaço, dentro da densidade atmosférica, como na própria Terra, pois estarão sempre onde se encontrarem as entidades que os compõem, o que quer dizer que sua configuração poderá ser
De forma idêntica serão as regiões inferiores do Mundo Invisível: criações mentais coletivas ns, que praticarão, além da morte, os mesmos hábitos e os mesmos atos
arraigam no estado humano. E todos esses locais, assim constituídos, ainda que se estabelecesse nos âmbitos da Terra, pertencerão sempre ao Invisível, mas não propriamente àesta implica a emancipação do Espírito das atrações da matéria, o domínio mental elevado ou
transcendentes do Infinito.” (Yvonne Pereira. Devassando o Invisível.3ª, 1976.)
Atração de energias sutis entre diversas individualidades, estabelecendo um grau de conformidade e de relação afim . É pelo reflexo mental que se estabelece o fenômeno de afinidade, desde os reinos mais simples da natureza, como disse Alberto Seabra, no livro Vozes do Grande Além. Fortes vínculos de simpatia e de semelhança dos propósitos” (Palhano
icionário de Filosofia Espírita. )
Estamos intimamente relacionados com as forças associando-nos às energias edificantes, se o n
pensamento foi em direção à vida superior ou às forças perturbadoras e tes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivistas ou
Nos Domínios a Mediunidade . Introdução.)
continuar equilibrada na atmosfera, até que toquei o solo. Então, não mais me pude erguer porque as vibrações diminuíram de intensidade, em vista da frivolidade dos pensamentos, os quais retardaram o meu sistema de energias mentais, e estas são a origem de todos os acontecimentos nos planos espirituais, sejam estes elevados ou
me perdida num deserto de colinas circuladas de montanhas
se de local solitário e impressionante pela vastidão, paisagem tipicamente brasileira, que mais me penosa sensação de abandono e perigo. Eu
me sentia como que tolhida por uma pressão hipnótica, pois não podia raciocinar, não podia orar.”
ia local de vibrações pesadas, infelicitado por aglomeração de fantasmas obsessores, que ali estabelecessem o seu quartel general, que me atraíam sempre, quais ímãs poderosos, para trechos mais lúgubres. Sentia estranha pressão no cérebro e singular alquebramento de forças de reação, mas ouvia o pipilar dos grilos e o coaxar das rãs, e silvos finos e agudos me surpreendiam, tendo neles
reconhecido, atemorizada, o sinal inconfundível das cobras e serpentes durante o se a minha visão e então consegui abranger
se em agitação sugestiva. Até que atrações mais poderosas, invencíveis, me arrastaram para uma grota repulsiva, seguida de matagal profuso e tenebroso. Meu coração pulsava de terror e tremuras incontroláveis me perturbavam
Yvonne Pereira. Recordações da
“Esses agrupamentos de entidades desajustadas, aos quais se têm denominado regiões por não se conhecer outro vocábulo que melhor os defina e retrate, tanto poderão existir
omo na própria Terra, pois estarão sempre onde se encontrarem as entidades que os compõem, o que quer dizer que sua configuração poderá ser
De forma idêntica serão as regiões inferiores do Mundo Invisível: criações mentais coletivas ns, que praticarão, além da morte, os mesmos hábitos e os mesmos atos a que se
arraigam no estado humano. E todos esses locais, assim constituídos, ainda que se estabelecesse nvisível, mas não propriamente à Espiritualidade, pois
esta implica a emancipação do Espírito das atrações da matéria, o domínio mental elevado ou Devassando o Invisível. Capítulo
Atração de energias sutis entre diversas individualidades, estabelecendo um grau de conformidade e de relação afim . É pelo reflexo mental que se estabelece o fenômeno de afinidade, desde os reinos mais
Seabra, no livro Vozes do Grande (Palhano
Estamos intimamente relacionados com as forças nos às energias edificantes, se o nosso
vida superior ou às forças perturbadoras e s sombras da vida primitivistas ou
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“Mas, em dado momento, surgiu à minha frente o jovem índio acima citado, que já por várias vezes me socorrera em passadas situações igualmente críticas. Encontrandome, ele tomou do meu braço, demonstrando pressa e inquietação, apertouforça e exclamou, com sua «voz» doce e muito baixa, como sempre:
— Que vieste fazer aqui, minha filhinha, estás louca?... Corres grande perigo neste local...” (Yvonne Pereira
“Não revelou a fortemente pelo braço, e desferiu voo rápido e seguro, atravessando o imenso deserto de colinas, para além das montanhas. Senti, reavivando minhas energias, todo o estranho vigor que se desprendia dda leveza, da rapidez desse voo, que aPereira. Recordações da Mediunidade
“O bom amigo trouxeme fosse possível apreciar o trajeto completo para verificar em que região do Brasil teria eu ido parar.
Contemplei meação o transe cataléptico parcial, estirado sobre o leito.
(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade, p.
L.E. 514. – Os espíritos familiares são os mesmos que os espíritos simpáticos ou os espíritos protetores?
“Há muitas gradações na proteção e na simpatia; daifamiliar é, antes, o amigo da casa.”
Os espíritos familiares se afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, com o fim de lhes ser úteis, no limite de seu poder, frequentemente, bastante limitado; são bons, porém, algumas vezes, pouco adiantados e, até, um pouco levianos; ocupamda vida íntima e só agem por ordem ou com a permissão dos espíritos protetoresdos Espíritos - Interferência dos Espíritos no Mundo Corporal
L.E. 89 – Os espíritos levam algum tempo para percorrer o Espaço?
“Sim; porém, rápido como o pensamento.”
L.E. 90 – O espírito que se transporta de um lugar para outro tem consciência da distância que percorre e dos Espaços que atravessa, ou é subitamente transportado ao lugar onde quer ir?
“As duas coisas; o espírito pode muito bem, se o atravessa; mas também esta distância pode apagarvontade e, ainda, de sua natureza mais ou menos questões 89 e 90.)
“ENERGIA ESPIRITUALForça psíquica. diversas modalidades de energia do universo. Força moral.Júnior. Dicionário de Filosofia Espírita
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Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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Mas, em dado momento, surgiu à minha frente o jovem índio acima citado, que já por várias vezes me socorrera em passadas situações igualmente críticas. Encontrandome, ele tomou do meu braço, demonstrando pressa e inquietação, apertou
u, com sua «voz» doce e muito baixa, como sempre:
Que vieste fazer aqui, minha filhinha, estás louca?... Corres grande perigo neste (Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade , p.121.)
Não revelou a natureza do perigo, mas elevou-se no espaço, segurandofortemente pelo braço, e desferiu voo rápido e seguro, atravessando o imenso deserto de colinas, para além das montanhas. Senti, reavivando minhas energias, todo o estranho vigor que se desprendia dele. E ainda hoje me admiro do equilíbrio, da leveza, da rapidez desse voo, que a tempo me socorreu e revigorou.”
Recordações da Mediunidade , p. 121.)
O bom amigo trouxe-me até o quarto rapidamente, sem que me fosse possível apreciar o trajeto completo para verificar em que região do Brasil teria eu ido parar.
Contemplei meu corpo enrijecido e meio desmaiado soba ação o transe cataléptico parcial, estirado sobre o leito.
(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade, p.121.)
Os espíritos familiares são os mesmos que os espíritos simpáticos ou os espíritos protetores?
“Há muitas gradações na proteção e na simpatia; dai-lhes os nomes que quiserdes. O espírito familiar é, antes, o amigo da casa.”
afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, com o fim de lhes ser úteis, no limite de seu poder, frequentemente, bastante limitado; são bons, porém, algumas vezes, pouco adiantados e, até, um pouco levianos; ocupam-se de boa vontade com deda vida íntima e só agem por ordem ou com a permissão dos espíritos protetores
Interferência dos Espíritos no Mundo Corporal.)
Os espíritos levam algum tempo para percorrer o Espaço?
como o pensamento.”
O espírito que se transporta de um lugar para outro tem consciência da distância que percorre e dos Espaços que atravessa, ou é subitamente transportado ao lugar onde quer ir?
“As duas coisas; o espírito pode muito bem, se o quiser, dar-se conta da distância que atravessa; mas também esta distância pode apagar-se completamente; isto depende de sua vontade e, ainda, de sua natureza mais ou menos depurada.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos
ENERGIA ESPIRITUAL- Força que nasce da vontade do espírito. Força psíquica. Energia com a qual o espirito movimenta as outras diversas modalidades de energia do universo. Força moral.
Dicionário de Filosofia Espírita .)
Como o índio José se locomoveu tão rápido no
espaço?
Mas, em dado momento, surgiu à minha frente o jovem índio acima citado, que já por várias vezes me socorrera em passadas situações igualmente críticas. Encontrando-me, ele tomou do meu braço, demonstrando pressa e inquietação, apertou-o com
u, com sua «voz» doce e muito baixa, como sempre:
Que vieste fazer aqui, minha filhinha, estás louca?... Corres grande perigo neste
se no espaço, segurando-me fortemente pelo braço, e desferiu voo rápido e seguro, atravessando o imenso deserto de colinas, para além das montanhas. Senti, reavivando minhas energias,
ele. E ainda hoje me admiro do equilíbrio, tempo me socorreu e revigorou.” (Yvonne
me até o quarto rapidamente, sem que me fosse possível apreciar o trajeto completo para verificar
u corpo enrijecido e meio desmaiado soba ação o transe cataléptico parcial, estirado sobre o leito.”
Os espíritos familiares são os mesmos que os espíritos simpáticos ou os espíritos protetores?
lhes os nomes que quiserdes. O espírito
afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, com o fim de lhes ser úteis, no limite de seu poder, frequentemente, bastante limitado; são bons, porém,
se de boa vontade com detalhes da vida íntima e só agem por ordem ou com a permissão dos espíritos protetores.” (Allan Kardec. O Livro
O espírito que se transporta de um lugar para outro tem consciência da distância que percorre e dos Espaços que atravessa, ou é subitamente transportado ao lugar onde quer ir?
se conta da distância que se completamente; isto depende de sua
O Livro dos Espíritos ,
Força que nasce da vontade do espírito. Energia com a qual o espirito movimenta as outras
diversas modalidades de energia do universo. Força moral.”(Palhano
Como o índio José se rápido no
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
“O caridoso amigo fez
técnica dos demais protetores espirituais, e infundindoDespertando lentamente, pude ouvi
- Não faças mais isso, é muito perigoso. Será necessário a máxima vigilância nessas ocasiões. E agora fica
p.121.)
Nos fala Yvonne Pereira que o índio José lhe revelou sua ligação espiritual a séculos. Pois não era Espírito primitivo; que já vivera, reencarnado, em outros climas e outras civilizações e que seu banimento espiritual para as matas fora ocasionado pela detençãoséries de erros e infrações cometida
O índio José continua a relatar sobre a sua reencarnação na condição de indígena:
“E que tal punição o humilhara tanto, diante da própria consciência e dos amigos de longas eras, queimpostos pela expiação. E mais, que esse é o tipo de punição mais doloroso e
L.E. 424 – “A letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio, que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento, por uma causa fisiológica ainda inexplicada; elas diferem no sentido de que, na letargia, a suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpomorte; na catalepsia, ela é localizada e pode afetar uma parte mais ou menos extensa do corpo, de maneira a deixar a inteligência livre para se manifestar, o que não permite confundiA letargia é sempre natural; a catalepsia é, algumas vezes, espontânea, mas pode ser provocada e interrompida, artificialmente, pela ação magnética.
“Muitas coisadom tão delicado e complexo que os homens recebem sem lhe dar o valor devido. Entre os requisitos essenciais podemos destacar:
� a disciplina mental;� o hábito da oração;� a perseverança ao estudo;� o devotamento ao bem do próximo;� cumprimento das tarefas encetadas; � a melhoria paulatina do ambiente psíquico através d� a apuração da sensibilidade pelo exercício da meditação e do
recolhimento( Aos Médiuns com Carinhodo Espírito Santo. Lição 11
L.E. 258 – No estado errante e antes de retomar uma nova existência corporal, o espírito tem a consciência e a previsão das coisas que lhe acontecerão durante a vida?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas que quer experimentar e é nisso que consiste o seu livre-arbítrio.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos
L.E. 843 – O homem tem o livre-arbítrio de seus atos?
“Visto que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livremáquina.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos
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O caridoso amigo fez-me retomá-lo com suavidade, servindodos demais protetores espirituais, e infundindo-me energias reparadoras.
Despertando lentamente, pude ouvi-lo ainda, como em afetuosa advertência
Não faças mais isso, é muito perigoso. Será necessário a máxima vigilância nessas ocasiões. E agora fica em paz.” (Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
Pereira que o índio José lhe revelou sua ligação espiritual a séculos. Pois não era Espírito primitivo; que já vivera, reencarnado, em outros climas e outras civilizações e que seu banimento espiritual para as matas fora ocasionado pela detenção dolivre-arbítrio
de erros e infrações cometidas contra as Leis de Deus.
O índio José continua a relatar sobre a sua reencarnação na condição de indígena:
E que tal punição o humilhara tanto, diante da própria consciência e dos amigos de longas eras, que agora decidira reabilitar-se, a despeito de todos os sacrifícios impostos pela expiação. E mais, que esse é o tipo de punição mais doloroso e
“A letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio, que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento, por uma causa fisiológica ainda inexplicada; elas diferem no sentido de que, na letargia, a suspensão das forças vitais é geral e dá ao corpo todas as aparências da morte; na catalepsia, ela é localizada e pode afetar uma parte mais ou menos extensa do corpo, de maneira a deixar a inteligência livre para se manifestar, o que não permite confundi
talepsia é, algumas vezes, espontânea, mas pode ser provocada e interrompida, artificialmente, pela ação magnética.” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos
Muitas coisas são fundamentais ao desenvolvimento da Mediunidade, este dom tão delicado e complexo que os homens recebem sem lhe dar o valor
Entre os requisitos essenciais podemos destacar: a disciplina mental; o hábito da oração; a perseverança ao estudo; o devotamento ao bem do próximo; cumprimento das tarefas encetadas; a melhoria paulatina do ambiente psíquico através da apuração da sensibilidade pelo exercício da meditação e do recolhimento.”
Aos Médiuns com Carinho/ Mensagens de diversos Espíritos/ Médium Brunildes Mendes do Espírito Santo. Lição 11 – Requisitos Essenciais.)
No estado errante e antes de retomar uma nova existência corporal, o espírito tem a consciência e a previsão das coisas que lhe acontecerão durante a vida?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas que quer experimentar e é nisso que consiste o seu O Livro dos Espíritos . Questão 259 – Escolha das Provas.)
arbítrio de seus atos?
“Visto que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livre-arbítrio, o homem seria uma O Livro dos Espíritos . Questão 843 – Livre Arbítrio.)
lo com suavidade, servindo-se da mesma me energias reparadoras.
lo ainda, como em afetuosa advertência:
Não faças mais isso, é muito perigoso. Será necessário a máxima vigilância . Recordações da Mediunidade ,
Pereira que o índio José lhe revelou sua ligação espiritual a séculos. Pois não era Espírito primitivo; que já vivera, reencarnado, em outros climas e outras civilizações e que seu
arbítrio,punição pelas longas
O índio José continua a relatar sobre a sua reencarnação na condição de indígena:
E que tal punição o humilhara tanto, diante da própria consciência e dos amigos se, a despeito de todos os sacrifícios
impostos pela expiação. E mais, que esse é o tipo de punição mais doloroso e
“A letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio, que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento, por uma causa fisiológica ainda inexplicada; elas diferem no sentido
todas as aparências da morte; na catalepsia, ela é localizada e pode afetar uma parte mais ou menos extensa do corpo, de maneira a deixar a inteligência livre para se manifestar, o que não permite confundi-la com a morte.
talepsia é, algumas vezes, espontânea, mas pode ser provocada e O Livro dos Espíritos , questão 424.)
são fundamentais ao desenvolvimento da Mediunidade, este dom tão delicado e complexo que os homens recebem sem lhe dar o valor
Entre os requisitos essenciais podemos destacar:
a melhoria paulatina do ambiente psíquico através da vigilância; a apuração da sensibilidade pelo exercício da meditação e do
/ Mensagens de diversos Espíritos/ Médium Brunildes Mendes
No estado errante e antes de retomar uma nova existência corporal, o espírito tem a
“Ele próprio escolhe o gênero de provas que quer experimentar e é nisso que consiste o seu
arbítrio, o homem seria uma
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
vergonhoso para um Espírito, porque equivalente ao banimento para planetas primitivos, pois a mata é, do mesmo modo, um mundo primitivo onde existe choro e ranger de dentes.da Mediunidade , p. 121.)
O índio José respond Yvonne Pereira quando ela lhe faz a seguinte pergunta:
Yvonne Pereira continua o seu diálogo com o índio José:
“– Se já foste civilizado, como encarnado, porque conservas, agora, a configuração indígena, que é tão
– Foi como indígena brasileiro que iniciei a série de reparações das faltas cometidas no setor civilizado, mas ainda que eu desejasse a minha appoderia por uma questão de pudor e de honradez.
liberto do pecado...”
– Quem vem te punindo? Deus?Mediunidade, p. 123.)
À indagação de Yvonne, o índio responde:
“– Oh, como podes julgar que Deus pune alguém? Quem me pune sou eu mesmo, é a lei de causa e efeitoà frente da harmonia universal
L.E. 898 – Já que a vida corpórea é apenas uma estada temporária neste mundo e que nosso futuro deve ser nossa principal preocupação, será útil esforçarcientíficos que só digam respeito às coisas e às necessidades materiais?
“Sem-dúvida; primeiramente, isso vos coloca em condições de aliviar vossos irmãos; depois, vosso espírito subirá mais depressa, se já tiver progredido em inteligência; no intervalo das encarnações, aprendereis, em uma hora, o que vos exigiria anos na vossa TerraLivro dos Espíritos . Questão 898 – As Virtudes e os Vícios
L.E. 273 – Um homem pertencente a uma raça civilizada poderia, por expiação, reencarnar numa raça de selvagens?
“Sim, mas isto depende do gênero de expiação; um senhor que tenha sido rude com seus escravos, poderá tornar-se escravo, por sua vez, e sofrer os maus tratos que tenha feito os outros suportarem. Aquele que, numa determinada época, tenha comandado, pode, obedecer àqueles mesmos que se curvavam à sua vontade. É uma expiação, se tiver abusado de seu poder e Deus pode impor-lhe isto. Um bom espírito pode, também, escolher uma existência influente entre esses povos para fazêKardec. O Livro dos Espíritos . Questão
L.E. 1000 – Podemos, desde esta vida, resgatar nossas faltas?
“Sim, reparando-as; mas não creiais resgatáfazendo doações, depois da vossa morte, quando não tereis mais necessidade de nada. Deus não leva em conta um arrependimento estéril, sempre fácil e que apenas custa o esforço de bater no peito. A perda de um dedo mínimo, prestando um serviço, apaga mais faltas do que o martírio do cilício suportado durante anos, sem outro objetivo senão oEspíritos . Questão 1000 – As Virtudes e os Vícios
11o
Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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vergonhoso para um Espírito, porque equivalente ao banimento para planetas primitivos, pois a mata é, do, um mundo primitivo onde existe choro e ranger de dentes.” (Yvonne Pereira
O índio José respond Yvonne Pereira quando ela lhe faz a seguinte pergunta:
Yvonne Pereira continua o seu diálogo com o índio José:
Se já foste civilizado, como encarnado, porque conservas, agora, a configuração indígena, que é tão primitiva?
Foi como indígena brasileiro que iniciei a série de reparações das faltas cometidas no setor civilizado, mas ainda que eu desejasse a minha appoderia por uma questão de pudor e de honradez.A punição continua, ainda não estou
Quem vem te punindo? Deus?” indaga Yvonne Pereira. (Yvonne Pereira.
indagação de Yvonne, o índio responde:
Oh, como podes julgar que Deus pune alguém? Quem me pune sou eu é a lei de causa e efeito, é a minha consciência, o desajuste em que me sinto
à frente da harmonia universal.” (Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
Já que a vida corpórea é apenas uma estada temporária neste mundo e que nosso futuro deve ser nossa principal preocupação, será útil esforçar-se para adquirir conhecimentos científicos que só digam respeito às coisas e às necessidades materiais?
ida; primeiramente, isso vos coloca em condições de aliviar vossos irmãos; depois, vosso espírito subirá mais depressa, se já tiver progredido em inteligência; no intervalo das encarnações, aprendereis, em uma hora, o que vos exigiria anos na vossa Terra
As Virtudes e os Vícios.)
Um homem pertencente a uma raça civilizada poderia, por expiação, reencarnar numa
“Sim, mas isto depende do gênero de expiação; um senhor que tenha sido rude com seus se escravo, por sua vez, e sofrer os maus tratos que tenha feito os outros
suportarem. Aquele que, numa determinada época, tenha comandado, pode, obedecer àqueles mesmos que se curvavam à sua vontade. É uma expiação, se tiver abusado de
lhe isto. Um bom espírito pode, também, escolher uma existência influente entre esses povos para fazê-los progredir e neste caso, trata-se de uma missão.”
. Questão 273 – Escolha das Provas.)
Podemos, desde esta vida, resgatar nossas faltas?
as; mas não creiais resgatá-las através de algumas fazendo doações, depois da vossa morte, quando não tereis mais necessidade de nada. Deus não
ndimento estéril, sempre fácil e que apenas custa o esforço de bater no peito. A perda de um dedo mínimo, prestando um serviço, apaga mais faltas do que o martírio do cilício suportado durante anos, sem outro objetivo senão o pessoal (...)” (Allan Kardec.
As Virtudes e os Vícios.)
vergonhoso para um Espírito, porque equivalente ao banimento para planetas primitivos, pois a mata é, (Yvonne Pereira. Recordações
O índio José respond Yvonne Pereira quando ela lhe faz a seguinte pergunta:
Yvonne Pereira continua o seu diálogo com o índio José:
Se já foste civilizado, como encarnado, porque conservas, agora, a
Foi como indígena brasileiro que iniciei a série de reparações das faltas cometidas no setor civilizado, mas ainda que eu desejasse a minha aparência, não
A punição continua, ainda não estou
Yvonne Pereira. Recordações da
Oh, como podes julgar que Deus pune alguém? Quem me pune sou eu é a minha consciência, o desajuste em que me sinto
Recordações da Mediunidade , p.123.)
Já que a vida corpórea é apenas uma estada temporária neste mundo e que nosso se para adquirir conhecimentos
ida; primeiramente, isso vos coloca em condições de aliviar vossos irmãos; depois, vosso espírito subirá mais depressa, se já tiver progredido em inteligência; no intervalo das encarnações, aprendereis, em uma hora, o que vos exigiria anos na vossa Terra(...)” (Allan Kardec. O
Um homem pertencente a uma raça civilizada poderia, por expiação, reencarnar numa
“Sim, mas isto depende do gênero de expiação; um senhor que tenha sido rude com seus se escravo, por sua vez, e sofrer os maus tratos que tenha feito os outros
suportarem. Aquele que, numa determinada época, tenha comandado, pode, numa nova existência, obedecer àqueles mesmos que se curvavam à sua vontade. É uma expiação, se tiver abusado de
lhe isto. Um bom espírito pode, também, escolher uma existência se de uma missão.” (Allan
gumas privações pueris ou fazendo doações, depois da vossa morte, quando não tereis mais necessidade de nada. Deus não
ndimento estéril, sempre fácil e que apenas custa o esforço de bater no peito. A perda de um dedo mínimo, prestando um serviço, apaga mais faltas do que o martírio do
(Allan Kardec. O Livro dos
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
Yvonne Pereira quis saber respondeu, que perante a Lei de Deustal proibição fazia e não insistiu.
E que grande ternura sentiu inesperados quão edificantes comolouvar a Deus, como em prece:
“Obrigada, Senhor, pela graça de me sentir protegida pela generosidade de tã(Yvonne Pereira. Recordações da Mediunidade
YVONNE DÁ O SEU TESTEMUNHO À
“Há quarenta e sete anos que exerço a mediunidade ativamente. Ela, a mediunidade, amparoualegria quando tudo me faltava neste mundo, salvoumundanas, quando as tentações para Deus; instruiu
me a conhecer a felicidade que nos aguarda depois do dever cumprido, e as únicas horas felizes que conheci neste mundo provieram d
Através dela alarguei o meu campo de fraternidade para com o próximo. Fiz dos inimigos do passado amigos para a eternidade; de obsessores, a quem pude servir com ela, fiz afeições imorredouras para o coração; fiz dos sofredores encarnados e desencarnados, queridos que me ajudaram com suas
Amei-a sempre, respeitei-realizada por Allan Kardec Para mim, contraídas no passado reencarnatório, foi a misericórdia de Deus mostrandoredenção. (Yvonne Pereira. À Luz do Consolador
L.E. 964 – Deus necessita ocuparpunir? E, na sua maioria, esses atos não são insignificantes para ele?
“Deus tem suas leis que regulam todas as vossas ações: se asSem-dúvida, quando um homem comete um excesso, Deus não profere um julgamento contra ele, para lhe dizer, por exemplo: foste guloso, vou punirfrequentemente, a morte são a consequência dos excessos. Eis a punição: é o resultadinfração da lei. O mesmo se dá com todas as coisas.”Intervenção de Deus nas Penas e Recompensas
“Os benefícios que recebemos de Deus não são constituídos apenas de coisas materiais. É preciso agradecer, igualmente, as boas ideias, as inspirações felizes que nos são sugeridas. Enquanto o orgulhoso faz desses fatos um mérito e o incrédulo os atribui ao fé, rende graças a Deus e aos bons espíritos. Cap. XXVIII – Coletânea de Preces: Ação de Graças por um Favor Obtido, Prefácio 28
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Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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quis saber o grau de ligação que existiu entre eles noei de Deus, não lhe era permitido fazer tal revelação.
sentiu por esse amigo espiritual, discreto e delicado e o esses, que a Doutrina Espírita nos proporciona só restava a ela
Obrigada, Senhor, pela graça de me sentir protegida pela generosidade de tã. Recordações da Mediunidade , p.123.)
YVONNE DÁ O SEU TESTEMUNHO À MEDIUNIDADE
Há quarenta e sete anos que exerço a mediunidade ativamente. Ela, a mediunidade, amparou- me a vida inteira. Deu-me consolo nas provações, alegria quando tudo me faltava neste mundo, salvoumundanas, quando as tentações afluíam ao meu redor, conservandopara Deus; instruiu-me, dignificou-me, aclarou-me, o caminho do progresso, deu
me a conhecer a felicidade que nos aguarda depois do dever cumprido, e as únicas horas felizes que conheci neste mundo provieram da sua prática.
Através dela alarguei o meu campo de fraternidade para com o próximo. Fiz dos inimigos do passado amigos para a eternidade; de obsessores, a quem pude servir com ela, fiz afeições imorredouras para o coração; fiz dos sofredores encarnados e desencarnados, a quem assistia, visitava, irmãos
suas preces. Jamais conheci decepções com minha mediunidade.
-a e guiei-a sob o critério insuperável da Codificação Espírita, realizada por Allan Kardec Para mim, portanto, a mediunidade foi um meio de reabilitação de faltas contraídas no passado reencarnatório, foi a misericórdia de Deus mostrando
À Luz do Consolador , p.23 e 24.)
Deus necessita ocupar-se com cada um dos nossos atos, para nos recompensar ou nos punir? E, na sua maioria, esses atos não são insignificantes para ele?
“Deus tem suas leis que regulam todas as vossas ações: se as violais, a culpa é vossa. ndo um homem comete um excesso, Deus não profere um julgamento contra ele,
para lhe dizer, por exemplo: foste guloso, vou punir-te. Mas ele traçou um limite; as doenças e, frequentemente, a morte são a consequência dos excessos. Eis a punição: é o resultad
se dá com todas as coisas.” (Allan Kardec. O Livro dos EspíritosIntervenção de Deus nas Penas e Recompensas.)
Os benefícios que recebemos de Deus não são constituídos apenas de coisas materiais. É preciso agradecer, igualmente, as boas ideias, as inspirações felizes que nos são sugeridas. Enquanto o orgulhoso faz desses fatos um mérito e o incrédulo os atribui ao acaso, aquele que tem
eus e aos bons espíritos. (...)” (Allan Kardec. O Evangelho Coletânea de Preces: Ação de Graças por um Favor Obtido, Prefácio 28.)
o grau de ligação que existiu entre eles no passado, porém, ele era permitido fazer tal revelação. Ela respeitou a Lei que
sse amigo espiritual, discreto e delicado e diante de fatos tão Espírita nos proporciona só restava a ela
Obrigada, Senhor, pela graça de me sentir protegida pela generosidade de tão santo amor!”
MEDIUNIDADE
Há quarenta e sete anos que exerço a mediunidade ativamente. Ela, a me consolo nas provações,
alegria quando tudo me faltava neste mundo, salvou-me das atrações afluíam ao meu redor, conservando-me voltada
me, o caminho do progresso, deu- me a conhecer a felicidade que nos aguarda depois do dever cumprido, e as
a sua prática.
Através dela alarguei o meu campo de fraternidade para com o próximo. Fiz dos inimigos do passado amigos para a eternidade; de obsessores, a quem pude servir com ela, fiz afeições imorredouras
a quem assistia, visitava, irmãos preces. Jamais conheci decepções com minha mediunidade.
a sob o critério insuperável da Codificação Espírita, portanto, a mediunidade foi um meio de reabilitação de faltas
contraídas no passado reencarnatório, foi a misericórdia de Deus mostrando-me o caminho da
se com cada um dos nossos atos, para nos recompensar ou nos
violais, a culpa é vossa. ndo um homem comete um excesso, Deus não profere um julgamento contra ele,
te. Mas ele traçou um limite; as doenças e, frequentemente, a morte são a consequência dos excessos. Eis a punição: é o resultado da
O Livro dos Espíritos . Questão 964 –
Os benefícios que recebemos de Deus não são constituídos apenas de coisas materiais. É preciso agradecer, igualmente, as boas ideias, as inspirações felizes que nos são sugeridas.
acaso, aquele que tem O Evangelho Segundo o Espiritismo .
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Congresso de Estudos Espíritas
MULHERES ESPÍRITAS
Tema: Vida e Obra de Yvonne Pereira e amigo ignorado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Dr. HERMANN, Instruções do Espíritos. Volume II . Organizado por Mário Coelho. 1ª ed., Rio de
Janeiro, CELD, 2016.
JOANNA DE ÂNGELLIS. E outros Espíritos. SOS Família . Psicografado por Divaldo P. Franco, 1. ed.
Livraria Espírita Alvorada Editora, Salvador, BA. 1994.
JOANA DE ÂNGELLIS. Constelação Familiar . Psicografado por Divaldo P. Franco, 3. ed. Leal Livraria
Espírita, Salvador, BA. 2015.
JÚNIOR, L. Palhano. Dicionário de Filosofia Espírita . 2ª ed., Rio de Janeiro, CELD, 2004.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo , 5ª ed., Rio de Janeiro, CELD, 2010.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos . 1ª ed., Rio de Janeiro, CELD, 2010.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns , 1ª ed., Rio de Janeiro, CELD, 2009.
OLIVEIRA, Wanderley S. de. Laços de Afeto , pelo Espírito Ermance Dufaux.
PEREIRA, Yvonne Amaral. À Luz do Consolador , 3ª ed., Rio de Janeiro, FEB, 1997.
PEREIRA, Yvonne Amaral. Recordações da Mediunidade , 12 ed., Brasília, FEB.
Educalingo - Dicionário Online.)
o11 Congresso de Estudos Espíritas
Temas gerais sobre a Ciência e a Filosofia Espírita
Todos os temas que serão estudados no dia de hoje serão mais-bem
compreendidos com o tema de um dos Encontros, que é “A Ideia de Deus”.
À medida que a Ideia de Deus vai crescendo no ser humano, à medida que este
compreenda que o Espírito “veio de Deus e caminha para Deus”, consegue ver uma
razão maior para a sua vida, para o seu trabalho, para o seu aprimoramento,
entende todo o caminho feito pela alma humana, desde os tempos antigos até os
atuais, entende as glórias, as quedas, os motivos das quedas das civilizações…
Entende também, com a Ideia de Deus, a finalidade da mediunidade no ser
humano, os objetivos inseridos na tarefa de ser médium e de ser médium espírita.
Com a Ideia de Deus, entende, de maneira mais fácil, a Doutrina de Amor
trazida por Jesus, que veio trazer a humanidade para um outro patamar de
sentimentos.
Portanto, em cada um de vossos estudos de hoje, coloquem a Ideia de Deus
como “pano de fundo” de vossos estudos e sairão daqui com o coração mais
fortalecido para continuar nesta Jornada que se chama Evolução.
Que o Senhor da Vida a todos abençoe.
Paz,
Vitor
(Mensagem psicográfica recebida pelo médium Mário Coelho,em 01/2/2020, no CELD-RJ.)
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