NUTRIÇÃO PARENTERAL
FACULDADE CATOLICA SALESIANO DO ESPERITO SANTO
CAMILA GALVAO ORTEGACAMILA BUBACH
VANDERLAINE ROSA VICTOR DIAS
KAYTE MARIANE
VITORIA09 OUTUBRO 2012
Nutrição Parenteral (NP)
É um método para fornecer a nutrição para o organismo através de uma via Intravenosa.
Nutrientes: Proteínas, carboidratos, lipídios, eletrólitos, vitaminas, minerais residuais e água estéril.
Objetivo: Melhorar o estado nutricional, estabelecer balanço nitrogenado posito e estimular o processo de cura.
Indicações Clínicas Ingestão do paciente é insuficiente para
manter um estado anabólico. Incapacidade de ingerir alimentos por via oral
ou sonda. Perda de apetite ou é incapaz de ingerir
nutrientes adequados. Patologia clínica subjacente impede
alimentação por via oral ou sonda.
Indicações Clínicas
Necessidades nutricionais pré-operatória e pós-operatória prolongada.
Fórmulas Nutrição parenteral (NP) Emulsões lipídicas intravenosa (ELVV). Mistura de nutrientes total (TNA).
Método de Administração
Método Periférico: Através de veia periférica para
suplementar a ingestão oral. Uso de 5 a 7 dias.
Método Central: Administradas no sistema vascular
através de um cateter (DAVC) inserido em um vaso
sanguíneo calibroso e de alto flúxo (veia Jugular e
veia Subclávia).
Dispositivos de acesso venoso central (DAVC)
Cateter central sem túnel: Comumente usada a veia Subclávia pois a área Subclávia propicia inserção mais instável e o cateter dope ser fixado.
Mas comodidade para o paciente e fornece aceso fácil ao sítio do curativo.
A veia Jugular é utilizada em ultimo recurso e ser mantido por 1 ou 2 dias.
Dispositivos de acesso venoso central (DAVC)
Cateter central sem túnel: Estão disponíveis de luz única, dupla ou tríplice. Sendo de luz única indicado para a Mistura de nutrição total (TNA).
CATETER SUBCLAVE DE LUZ TRÍPLICE
Punção Central Calibre 18 Calibre 16 proximal Calibre 16 distal
Punção Periférica
InserçãoO paciente é colocado em decúbito dorsal na posição
de trendelenburg (evitando a embolia gasosa)Tricomizar quando necessário, sendo a pele
preparada com acetona e álcool para remoção de óleos superficiais
Limpar a pele com iodo a 2% ou clorexidinaPara exatidão da posição o paciente vira a cabeça
pra longe do sítio de punção venosa e permanece imóvel enquanto é feito a inserção
Inserção A via de inserção é a subclávia, sendo a jugular utilizada
somente em situação de emergência Devido ao seu potencial de infecção, deve-se trocar de 4 a 6
semanas O cateter é suturado na pele para evitar a remoção acidental A posição de extremidade do cateter é verificada por
radiografia ou fluoroscopia para confirmar a localização correta. Somente após essa confirmação que inicia-se a solução de NP prescrita
É utilizado bomba de infusão pra administração de nutrição parenteral
Dispositivos de acesso venoso central (DAVC)
Cateter Central com Túnel: são para uso por longo prazo e podem permanecer na posição por muitos anos.esse cateteres possuem balão e podem ter luz única ou dupla;Esses são inseridos por meios cirúrgicos .Eles são introduzidos sob a pele até a veia subclávia, sendo a extremidades distal do cateter avançada para dentro da veia cava superior.
Cateteres Centrais Inseridos por Via Periférica(PICC)
Os picc são empregados para terapias por prazo intermediário (vários dias a meses) no hospital, no ambiente de cuidados de longo prazo ou domiciliar. Evitam-se a verificação da pressão arterial e a coleta de amostras de sangue do membro com o picc.
Interrompendo a Nutrição Parenteral
• A solução de NP é interrompida gradualmente para permitir que o paciente se ajuste aos níveis diminuídos de glicose. Quando a solução de NP é interrompida subitamente, a glicose isotônica é administrada durante 1 a 2horas para proteger contra a hipoglicemia de rebote.Os sintomas da hipoglicemia são fraqueza, desmaio, sudorese, tremor, sensação de frio, confusão e frequência cardíaca aumentada.A retirada desse cateter pode ser realizada pela enfermeira onde será aplicada um curativo oclusivo no sítio de saída.
Problemas Interdependentes e Complicações potenciais
As complicações mais comuns são pneumotórax, a embolia gasosa, um cateter coagulado ou deslocado, sepse, hiperglicemia, hipoglicemia de rebote e sobrecarga de líquidos
Planejamento e Metas. As principais metas para o paciente podem incluir o nível
ótimo de nutrição, a ausência de infecção, o volume de líquidos adequado, o nível ótimo de atividade,o conhecimento e a habilidade no auto cuidado e a ausência de complicações.
Prescrição de Enfermagem
• NP 24hs;• NP cíclica (10 a 15 horas durante a noite);• Pesagem diária no mesmo horário (sendo
diminuida para 3x a 2x por semana);• Registro de ingesta e débito;• Balanço hídrico;• A prescrição da NP é de responsabilidade
médica.
Prescrição de Enfermagem
• Curativo estéril.• Observar presença de alterações na
punção(odor, exsudato, calor, rubor, edema).• Curativo com gaze trocado diariamente• Curativo transparente trocado semanalmente
(7dias)• Obs.: Instituições diferentes podem
apresentar rotinas diferentes.
Prescrição de Enfermagem
• Manter fixação firme em todas as conexão equipo x cateter x paciente;
• O equipo é trocado de 72hs a 96hs;• O curativo, equipo e a punção são identificados
com; data, horário de inserção, horário de troca de curativo e o nome de quem realizou o procedimento;
• Registrar na evolução e prescrição de enfermagem e prontuário médico do paciente.
Prescrição de Enfermagem
• A infusão de NP deve ser feita em BI (mm/hr);• Verificar de 3hs em 3hs a velocidade da infusão;• Atenção quanto a alteração de debito e ingesta;• Alteração da velocidade do soluto pode
influenciar em hiperglicemia, diurese hiperosmolar, hipotenção, crises convulsivas, coma e morte.
Prescrição de Enfermagem
• A infusão rápida pode apresentar sinais e sintomas como: letargia crescente, cefaleia, nauseas, febre, calafrios.
• Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Candida albicans, o conteúdo de glicose nas soluções de NP tornam essas soluções meios de cultura ideal para o crescimento bacteriano e fúngico.
Complicações da NP
• Complicação: Pneumotórax• Causa provável: Posição inadequada do
cateter e punção inadvertida da pleura• Tratamento: Colocar paciente em posição de
folwer.• Prevenção: Assistir o paciente a permanecer
na posição trendelemburg durante a inserção do cateter.
Complicações da NP
• Complicação: Embolia gasosa• Causa provável: Equipo desconectado, falta da
tampa na porta, segmento bloqueado do sistema vascular
• Tratamento: Monitoramento dos SV, preparar toracocentese ou inserção de dreno tórax, substituir equipo e notificar médico.
• Prevenção: Fixação firmemente de todos os sítios de conexão equipo com esparadrapo
Complicações da NP
• Complicação: Hipoglicemia de rebote• Causa provável: alimentação interrompida
com muita rapidez.• Tratamento: Monitorar os sintomas (fraquesa,
tremores, sudorese, cefaleia, fome, apreensão) notificar o médico
Alta Hospitalar com NP
• Pacientes estáveis com expectativa de vida razoavel
• Numero limitado de doença• Paciente altamente motivado e bastante auto-
suficiente;• Possuir ambiente adequado para receber o
paciente sem coloca-lo em risco.
NP domiciliar
• O cuidador ou técnico em enfermagem que irá cuidar desse paciente domiciliar deve ser treinado para observar os sinais e sintomas das alterações fisiológicas do paciente, manupulação da bomba de infusão, o armazenamento da nutrição, assepsia em procedimentos, montar a infusão, lavar a linha com heparina, trocar curativos e resolver os problemas.
NP domiciliar
• Assistência de enfermagem continua;• Apoio psicossocial;• Orientações continuada de condutas;• Atenção aos sinais e sintomas;
• Obs.: Dependendo da instituição pode haver alterações de rotinas.
Considerações Gerontológicas
Nutrição Parenteral:• Sensibilidade cutânea• Artrite• Comprometimento sensorial• Desidratação• Depressão e Demência
Referência Bibliográfica
• SMELTZER,Suzanne C.; BARE, Brenda G.; HINKLE, Janice L.; CHEEVER, Kerry H. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. Ed. Guanabara Koogan: RJ.11(2), 1007 a 1014, 11(2). 2009.