Uma ode apaixonada aos fascinantes e enigmticos vus da existncia
Nox Arcana Edio 2 Maio de 2010
Lilith Ashtart
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A revista eletrnica de lanamento aperidico foi criada como um espao para a manifestao de meus pensamentos e
ensaios, desde as grandes divagaes inspiradas pelos mistrios da loucura
existencial at os estudos mais racionais com suas peculiaridades lgicas.
Estarei realizando uma miscelnea de meus ensaios antigos e novos
nas diversas edies, sendo que alguns possuiro verses exclusivas para a
revista. Os temas abordados sero assuntos pelos quais possuo um
extremo fascnio: o ocultismo, a psicologia e as artes.
Algumas edies contaro com tradues de minha autoria e tambm
com a participao de autores convidados. A seo sobre arte em especial
contar com a divulgao de obras e artistas que admiro.
A inteno dos escritos aqui expostos no a de destruir ou invalidar a
sabedoria tradicional e muito menos a de se tornar a palavra final, mas
contribuir com novas abordagens e experincias mais condizentes ao
estgio evolutivo atual da humanidade. Esta contribuio visa incitar a
anlise crtica e pessoal do leitor perante o que se divulgado
contribuindo, desta maneira, para o autoconhecimento e descoberta do
self, proporcionando a vivncia e realizao de si mesmo atravs do
abandono das mscaras embutidas pelo que exterior nossa real
essncia.
Este material pode ser exposto publicamente em outras pginas da
WEB, citando a fonte (http://www.nox-arcana.com) e a autora (Lilith
Ashtart). permitido copiar para uso pessoal. Ele no pode ser de
nenhuma maneira alterado ou editado, nem usado com fins lucrativos,
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autorais. Contedo destinado a maiores de 18 anos. Continuar sua
leitura estar confirmando este requisito.
Caso deseje entrar em contato com sugestes e crticas construtivas,
visite meus sites abaixo, onde est disponvel o formulrio para contato.
Lilith Ashtart
Editorial
Nox Arcana Editora : HTTP://www.lilithashtart.com Edio 2 Maio de 2010 Lilith Ashtart HTTP://www.nox-arcana.com
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ndice
ENSAIOS E RESUMOS
O Luciferianismo ........................................................................ 04
Karma Yga: a educao da vontade............................................ 07
As influncias religiosas e filosficas do Luciferianismo............... 10
Ritual de autoiniciao Luciferiano.............................................. 13
ARTE E CULTURA
Francisco de Goya (1746-1828).......................................................17
Prometheus Lord Byron..............................................................18
THWDIM Lilith Ashtart...........................................................19
INTERESSANTES
Livros, msica, sites e afins .......................................................... 20
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ESTE TRECHO FOI RETIRADO DO LIVRO "LUX AETERNA" DE LILITH ASHTART. OBRA PROTEGIDA POR DIREIROS AUTORAIS SOB REGISTRO MCN: CUV3M-8VP6R-3TSN4 (HTTP://MYFREECOPYRIGHT.COM). PARA ADQUIRIR, VISITE O SITE HTTP://WWW.CLUBEDEAUTORES.COM.BR/BOOK/9050--LUX_AETERNA__TOMO_I_
" S sabemos com exatido quando sabemos pouco; medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dvida".
Johann Goethe
"Todo o conhecimento genuno tem origem na experincia direta". Mao Tse-Tung
A falta de informaes acerca desta filosofia a torna ao mesmo tempo fascinante e
temerosa. Enquanto uma grande parcela das pessoas a julga como sendo uma religio das
trevas, na verdade no h ttulo mais injusto do que este para ser-lhe atribudo; isto porque
esta filosofia centrada na procura pela iluminao (Divindade) pessoal atravs do caminho
do autoconhecimento. Que religio obscura teria um propsito to nobre? O prprio
arqutipo que lhe empresta o nome foi adotado por esta razo: Lcifer vem do latim Lux,
Lucis = luz Ferre= portador, ou seja, o Portador da Luz.
O luciferiano, adotando Lcifer como seu referencial, almeja alcanar as qualidades que
este Ser representa, a saber: sabedoria, conhecimento, orgulho, liberdade, vontade, desafio,
independncia e iluminao. Ele est sempre procurando por seus limites para poder
alcan-los, e ento transcend-los, sabendo que este o nico caminho para sua ascenso
evolutiva.
O conhecimento de si mesmo torna o homem conhecedor do todo, pois sendo um
microcosmo, ele reflete o macrocosmo. Como exemplifica Papus em seu livro "ABC
do Ocultismo", mais fcil conhecermos o Universo quando conhecemos o Homem, que
mais prximo de ns, do que conhecermos o Homem atravs do conhecimento do
Universo, to ainda inacessvel s nossas faculdades. Ambos compartilham as mesmas leis.
"O que est em cima como o que est embaixo", como cita a Tbua de Esmeralda de
Hermes.
Utilizando este princpio que podemos afirmar que o Homem carrega a centelha da
divindade em si. Esta essncia divina, contudo, no algo pronto: ela se encontra em ns,
mas precisamos desenvolv-la para que ela possa despertar lapidada, e se refletir em sua
intensidade mais plena e pura. S atravs da metamorfose de homem para deus que
[O conhecimento de si mesmo
torna o homem conhecedor do
todo, pois sendo um microcosmo,
ele reflete o macrocosmo. Lilith
Ashtart]
O L U C I F E R I A N I S M O
POR LILITH ASHTART SO PAULO SP 2009
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podemos vislumbrar a totalidade do que somos. Deixamos de conjeturar o cu para nele
habitar atravs das asas que geramos. Para isso nos foi legado sermos os nicos responsveis
por nossa prpria evoluo, tornando a capacidade de discernimento outra caracterstica
fundamental dos luciferianos. Afinal, embora no luciferianismo no haja regras proibitivas,
sabemos que nem tudo nos convm. Ao realizarmos um ato, devemos estar preparados para
suas conseqncias. A lei da ao e reao.
O caminho luciferiano, ao contrrio do que muitos julgam, no fcil de ser
percorrido. Esta uma grande iluso de quem se arrisca a opinar sem ao menos tentar
vivenci-lo, j que o primeiro passo romper com ideias, costumes, hbitos e regras
impostos durante sculos a ns. preciso muita determinao e fora de vontade, alm de
uma constante autovigilncia, para identificar e anular estas amarras. Consequentemente,
no uma filosofia dos que se sentem confortveis em se esconder atrs de uma mscara,
preferindo sufocar seus ideais e at mesmo sua realizao neste plano para, atravs duma
iluso, obter uma falsa realizao terrena ou metafsica.
O homem que se perde de sua essncia perde tudo.
Esquece-se de sua origem e torna-se um simples mortal no
meio de tantos outros, sem nome, sem rosto, sem vida.
Nenhum caminho que no reflita o prprio ser pode ser-
lhe til. Ao contrrio, leva-o sua prpria destruio.
Quando descobrimos nossa verdadeira essncia e passamos
a viv-la, no h mais lugar para falsidades. Somos ns
mesmos. Aos outros, porm, nos apresentaremos da
maneira como nos enxergam e nos julgam, j que no
podem nos compreender.
Realmente assustador assumir a responsabilidade da
construo de nossa prpria vida, saber que somos os
nicos responsveis pelos erros e acertos cometidos, pela
conquista da tristeza ou da felicidade, por nossa liberdade
ou escravido. Tanto o inferno quanto o paraso podem
estar presentes neste mundo. Cabe a cada um escolher em
qual deles deseja habitar, pois somos ns quem os
construmos conforme nossa maneira de viver.
O fato que o ser humano se acostumou de tal modo a habitar a escurido, que quando
presencia uma luz ou a teme ou a admira ao longe, sendo poucos os que se arriscam a serem
iluminados por ela. Isso ocorre devido ao homem encontrar-se atualmente extremamente
isolado de si mesmo. Desde que nasce est submetido a valores, diretrizes e dogmas que
moldam e governam a sua vida de tal maneira que ele sente necessidade de se enquadrar
nesta realidade que lhe foi apresentada, mas que por muitas vezes no a sua.
Quem nunca entrou em conflito ao perceber, mesmo que momentaneamente, que era
diferente dos demais e dos padres impostos pela sociedade? Quem nunca pelo menos
durante um dia que fosse no tentou viver a vida de outras pessoas para tentar ser como elas
e se encaixar em um grupo? Tudo pelo horror de imaginar-se s, excludo. Estas
O caminho luciferiano,
ao contrrio do que
muitos julgam, no
fcil de ser percorrido.
Esta uma grande iluso
de quem se arrisca a
opinar sem ao menos
tentar vivenci-lo, j que
o primeiro passo
romper com ideias,
costumes, hbitos e
regras impostos durante
sculos a ns .
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experincias ocorrem em nossas vidas nos demonstrando a
imensa fora da sugesto da cultura e costumes sob as quais
crescemos e que nos cercam todos os dias atravs de todos os
meios.
Este estmulo imposto a ns de maneira sutil e camuflada
para viver em meio a tantos de nossa espcie apenas mais
uma artimanha para criar pessoas sem identidade prpria, em
que todas desejam ser iguais para serem igualmente aceitas e
apreciadas. Criao de personalidades que desde cedo moldam
o ser humano e se enrazam to profundamente que no h
mais no futuro como identific-las como no sendo parte dele.
Sua busca ento se desvia de sua verdadeira essncia para
buscar o que exterior a si e de que nada lhe serve, a no ser
corresponder s expectativas alheias e tornar-se mais um
fantoche da sociedade. Mundus vult decipi, ergo decipiatur.
Esta realidade a cada dia se torna mais comum, pois em
sua grande maioria a humanidade deixou de pensar por si
mesma, se acomodando s situaes ao invs de usar seu senso
crtico para se questionar sobre quem realmente , sua origem,
propsito e vida. Ela procura por respostas a seus
questionamentos e frustraes em diversas fontes, tentando se
encontrar em uma delas, mas fugindo da nica que pode
fornecer respostas verdadeiras, a qual se encontra unicamente
no interior de cada um.
Embora todos estejam sujeitos s influncias externas, no
devem as absorver aceitando-as passivamente. Momentos de
reflexo e autoanlise so necessrios para identificar e
compreender as contradies e conflitos existentes entre o que
se vive e o que se . Comea ento o despertar de um sono
profundo, que exige intensa determinao para se levantar e
utilizar com sabedoria e perspiccia as qualidades que os
elevaro e os destacaro entre as multides.
Para isso no podemos mais nos limitar a enxergar a vida
apenas com os olhos do corpo; temos capacidade de enxergar
muito alm deles, ao fech-los para o mundo que nos
apresentado e abrirmos finalmente os olhos da alma para o
nosso mundo interior, que embora to prximo de ns, se
torna inatingvel para os que no o desejam. Negamo-nos a
continuar a rastejar em meio aos demais, nos sujando e nos
escondendo na lama turva em que se contorcem, defendendo
ser a vida.
A Vida, em realidade, nada
alm de nossa prpria
iniciao. Acmulos estreis
de conhecimento para nada
servem se no forem
sabiamente aplicados, a no
ser para sobrecarregar
ainda mais a mscara de
quem os adquiriu. Toda
teoria deve ser sentida,
vivenciada na prtica; a
que sua veracidade se
revelar.
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A Vida, em realidade, nada alm de nossa prpria iniciao. Acmulos estreis de
conhecimento para nada servem se no forem sabiamente aplicados, a no ser para
sobrecarregar ainda mais a mscara de quem os adquiriu. Toda teoria deve ser sentida,
vivenciada na prtica; a que sua veracidade se revelar.
No adianta apenas almejar por algo; necessrio deixar o comodismo de lado, ousar e
fazer desta busca sua meta para que ela se torne realidade. Assim o homem se tornar sua
busca, mesmo que esta nem sempre seja a mais nobre. O fato que todos se tornaro
semelhantes aos seus atos, como conseqncia de suas conquistas ou derrotas, mesmo que
esta imagem possa ser distorcida por uma mscara perante as multides. Ningum pode
enganar o espelho, embora possa enganar a si mesmo a ponto de ver outra imagem refletida
encontro consigo mesmo. O espelho no lisonjeia, mostrando fielmente o que quer que
nele se olhe; ou seja, aquela face que nunca mostramos ao mundo, porque a encobrimos
com a persona, a mscara do ator. Mas o espelho est por detrs da mscara e mostra a face
importante frisar que esta busca jamais deve ser movida por intenes vs, desprovidas
de senso, como uma fuga, um reconhecimento, uma troca, uma nutrio de ego, um ttulo.
O autoconhecimento deve ser a meta primordial.
Sendo assim, a cada um cabe sua escolha: somos os nicos responsveis por nossos atos
e colheremos exatamente o que plantarmos. A prpria vida ou mostrar sua face doce
atravs de virtudes e flores, ou sua face vingativa, fazendo com que a m colheita nela se
abrigue com vcios e espinhos, aumentando cada ano mais suas conseqncias e a
intensidade do sentimento de infortnio e sofrimento que nela se abrigam.
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KARMA YGA A EDUCAO DA VONTADE
SRI SWAMI VIVEKANNDA
CAPTULO 1 KARMA E SEUS EFEITOS SOBRE O CARTER PRINCIPAIS IDEIAS - POR LILITH ASHTART
Em verdade reflete sua verdadeira essncia, j que as caractersticas intrnsecas a
esta so ento afloradas em suas respostas (aes) perante as situaes. Estas tm justamente a
funo de despertar cada vez mais esta essncia.
Todo conhecimento inato; quando aprendemos algo apenas nos relembramos. O
nem todo conhecimento externo verdadeiro; este apenas o quando o encontramos em
ns mesmos, seno passa a ser apenas mais uma informao.
O conhecimento est na mente, oculto sob um vu at que este seja retirado. A oniscincia
Karma deriva do snscrito kri: fazer; toda
ao Karma. Metafisicamente o efeito de
nossas aes anteriores. Em Karma-Yga
apenas utilizada com o sentido de ao.
A meta da humanidade o
conhecimento. A felicidade e o prazer so
temporais, e por isso no devem ser
perseguidos como meta. Tanto a dor como a
alegria, o bem como o mal, so mestres no
aprendizado, e por isso nenhum deve ser
negado na procura de outro. A maneira
como o homem reage diante destes
estmulos forma o seu carter (agregado de
suas tendncias, a soma das inclinaes de
sua mente).
A meta da humanidade o conhecimento. A
felicidade e o prazer so temporais, e por isso no
devem ser perseguidos como meta.
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provm da retirada deste vu. Naquele em que este vu permanea cado reside a
ignorncia.
Cada impulso mental ou fsico dado a alma e que se apresenta como poder e
conhecimento, karma. A soma total de um grande nmero de aes pequenas. Por isso
estamos sempre acumulando karma.
O homem um centro que atrai para si todos os poderes do universo que, uma
vez reunidos, podem ser emitidos por ele. A emisso
direcionada desta vontade adquirida mediante um trabalho
persistente, atravs de suas aes. Apenas atravs do prprio
merecimento algum pode adquirir realmente algo. Somos
responsveis pelo que somos e podemos nos converter
naquilo que desejamos ser (se estiver em consonncia com
nossa natureza). A ao no nada mais do que a
exteriorizao do poder da mente.
No devemos desperdiar nossas energias atuando
aleatoriamente. Devemos ter em mente um direcionamento
para nossas aes. No pode haver ao sem um motivo que a
determine, e este motivo deve ser prioritariamente o amor a
causa. As aes so golpes que despertam e fazem surgir o
poder que se encontra naturalmente dentro de ns, assim como o conhecimento.
No devemos nos preocupar com recompensas. Algumas pessoas apenas
conseguem enxergar alguns anos a frente, e por isso ambicionam recompensas imediatas. O
autocontrole produz uma vontade energtica, pois toda ao contida que produziria uma
delapidao, ao invs de ser emitida, armazena energia, j que esta no lanada ao acaso,
sem trazer retorno.
Nenhuma ao deve ser desprezada, por mais inferior que seja. Porm estas devem
sempre se direcionar cada vez mais de modo a se tornarem superiores. necessria atividade
intensa, trabalhar sempre. O segredo da restrio governar a si mesmo.
As aes so golpes
que despertam e
fazem surgir o poder
que se encontra
naturalmente dentro
de ns, assim como o
conhecimento.
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AS INFLUNCIAS RELIGIOSAS E FILOSFICAS DO LUCIFERIANISMO
POR LILITH ASHTART SO PAULO SP 2009
ESTE TRECHO FOI RETIRADO DO LIVRO "LUX AETERNA" DE LILITH ASHTART. OBRA PROTEGIDA POR DIREIROS AUTORAIS SOB REGISTRO MCN: CUV3M-8VP6R-3TSN4 (HTTP://MYFREECOPYRIGHT.COM). PARA
ADQUIRIR, VISITE O SITE HTTP://WWW.CLUBEDEAUTORES.COM.BR/BOOK/9050--LUX_AETERNA__TOMO_I_
"Aos deuses peo s que me concedam O nada lhes pedir".
Ricardo Reis
de extrema importncia para a compreenso do contedo exposto neste livro
que um captulo seja destinado a explorar os conceitos e origem destes termos, alm da
maneira como se encontram interrelacionados no luciferianismo.
O conhecimento filosfico possui diferenas essenciais do conhecimento religioso. Sendo
assim, o luciferianismo seria uma filosofia ou uma religio? Isso apenas depender da
posio escolhida por cada um.
Enquanto o pensamento filosfico se pauta em uma forma racional e emprica de
conhecimento, descartando a f e propondo hipteses para a soluo de questionamentos
atravs de sua lgica interna, o pensamento religioso possui sua base na f em um dogma
inquestionvel a respeito da existncia e ao de foras ou seres superiores, de profetas e
mestres, rejeitando o empirismo como nico meio de se chegar a tal verdade, j que um de
quem acredita nele e quem acredita nele o v, uma vez que as pessoas veem o que creem e
Afinal, como poderamos definir religio? Religio o termo atribudo a qualquer
forma de pensamento que englobe um contedo metafsico (do grego [meta]= alm
de e [physis] = natureza ou fsico), ou seja, que se ocupa em estudar e entender as
causas primeiras do ser enquanto ser, abrangendo aspectos msticos que auxiliem a
compreender a prpria vida. A possvel utilizao dos termos latinos Re-ligare, religio,
religere, relinquere como origem de tal palavra demonstra claramente esta idia e desejo de
se unir novamente com a causa primeva da existncia, escolhida por um grupo ou
determinada pessoa que se sentia afastada de tal origem e que, atravs de seus mitos,
crenas, rituais e prticas, foi transmitida sob forma de um legado cultural dos antepassado
para as geraes vindouras.
A religio em sua origem era inicialmente sentida e vivida pelos seus adeptos como
uma fonte de interao com o universo e suas foras naturais, porm, com o tempo, acabou
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tendo sua real inteno distorcida e se convertendo em uma poderosa arma para se obter
poder e controle poltico sobre as civilizaes.
Doravante, facilmente observado, neste contexto, que a adorao aos deuses se
iniciou mais pelo temor a ele do que por sua admirao. A histria do pensamento
filosfico-religioso encontra sua evoluo concomitante e intimamente relacionada com a
das demais reas do conhecimento humano. Embora muitas crenas vieram a tornar-se
entraves para o racionalismo e o desenvolvimento cientfico, importante lembrar que
muitas das primeiras observaes dos fenmenos naturais foram registradas e estudadas
pelas civilizaes antigas devido sacralidade e culto atribudo tais foras.
Na tentativa de explic-las e reproduzi-las para seu prprio interesse, a crena antes
aceita exclusivamente pela f foi sendo testada e fundamentada atravs do desenvolvimento
de um mtodo cientfico de hipteses, mtodos de experimentao, comparao de
resultados e concluso. Nascia, sob sua forma pueril, a
cincia, que ainda andava de mos dadas com a religio.
Astronomia e astrologia, alquimia e qumica, fsica e
fenmenos invisveis, todos ao invs de degladiar-se, como
ocorre hoje em dia, andavam juntos em uma linha
dificilmente delimitada entre ambos. Tais conhecimentos,
contudo, no eram de domnio de todos, sendo
desenvolvidos e obtidos principalmente dentro dos
grandes templos e se concentrando nas mos dos
sacerdotes e lderes polticos sob sua tutela. Comeou a
surgir a distino entre os homens: aqueles que eram
representantes dos Deuses (ou os prprios) na Terra e os
que, devido ausncia da divindade em si, deveriam
obedec-los para no contrariar a vontade de Deus e
despertar sua fria. A palavra hierarquia, dos radicais gregos hieros e arqus, reflete bem esta
oposio contra os graus hierrquicos superiores ao do indivduo em questo seria contra os
prprios deuses. At hoje presenciamos o egotismo nitidamente marcado nos diferentes
graus hierrquicos de uma sociedade. A ignorncia da grande massa sobre tais descobertas
foi decisiva para isso, e ainda , pois tais conhecimentos e suas aplicaes so vistas como
virtudes superiores, divinas e mgicas daqueles que as dominam, como se fossem
impossveis de serem obtidas por qualquer um que as desejam e buscam realmente.
Infelizmente esta realidade contaminou no apenas as grandes religies
organizadas como est se evidenciando cada vez mais dentro do ocultismo moderno. Iluso
como de suas filosofias que nutrem o ego que cega a ambos. Homo homini lupus.
Desta maneira, as diversas concepes de deus foram sendo construdas de acordo
com os diferentes estgios de conscincia nos quais a humanidade incessantemente se
desenvolve. Fundamentadas nestas diferentes concepes, as religies se construram e
dividiram-se em ramos que continuaram ou a englobar e disseminar este medo, obedincia
As diversas concepes
de deus foram sendo
construdas de acordo
com os diferentes
estgios de conscincia
nos quais a humanidade
incessantemente se
desenvolve.
Lilith Ashtart
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e submisso pela perpetuao da ideia primitiva de um deus
superior e externo humanidade, ou a colocar o homem
como a principal personagem de seu destino, colocando-o no
patamar da prpria divindade. Por fim, o advento do
iluminismo, o resgate do materialismo ps-revoluo
industrial, a conquista do direito livre expresso (mesmo
que basicamente como uma utopia) e consequente crtica
acerca da realidade das coisas perante a luz da cincia
permitiram o abandono da crena cega nos desgnios divinos,
contestando a existncia destes seres supremos.
Se faz necessrio relembrar que o termo
utilizados apenas para fins de facilitar a compreenso de suas
concepes centrais, j que impor-lhe dogmas implicaria na
estagnao de algo cuja caracterstica intrnseca a contnua
transformao de si mesmo. Possuindo um profundo
subjetivismo, e sendo ele mesmo o fruto de diversas
influncias, comum aqueles que compartilham dos
princpios luciferianos incorporarem a eles outras culturas,
podendo estas tanto ser pags ou no. Isso se refletiria em
uma infinidade de denominaes caso os aspectos utilizados
para design-las fossem as egrgoras e filosofias englobadas
por cada um. Por este motivo o aspecto utilizado o modo como o praticante aceita a
existncia de seres metafsicos.
O enfoque primordial reside no indivduo e sua autodeificao, a qual apenas
possvel de ser alcanada pelo autoconhecimento originado das prprias experincias
vivenciadas e consequente aplicao da aprendizagem obtida.
Assim, devido preocupao quanto existncia ou no de deuses ser meramente
secundria, j que a descoberta e manifestao da divindade interior a meta principal
(interpretada como o nvel de conscincia superior de cada ser humano, o que o torna deus
de sua prpria esfera de atuao), o luciferianismo uma das raras filosofias que se permite
desdobrar em denominaes tanto testas quanto atestas sem se contradizer. Enquanto
geralmente as crenas se restringem a um nico enfoque irrefutvel, imutvel e absoluto,
geralmente originrio de uma revelao divina, ele permite a o atrito de idias, liberdade de
opinies e caminhos a serem trilhados, abrindo um leque infindvel de possibilidades pelas
quais o indivduo pode se encontrar refletido e efetivamente trabalhar sua real essncia, sem
o perigo de moldar- no sero
integralmente as mesmas que a dele, e desta maneira rumar verdadeira iniciao.
Alis volat propriis.
O enfoque
primordial reside no
indivduo e sua
autodeificao, a qual
apenas possvel de
ser alcanada pelo
autoconhecimento
originado das
prprias experincias
vivenciadas e
conseqente
aplicao da
aprendizagem
obtida. Lilith Ashtart
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R I T U A L D E A U T O I N I C I A O L U C I F E R I A N O
POR LILITH ASHTART SO PAULO SP 2004
Porm o real objetivo da iniciao s atingido com a escolha voluntria do
iniciado: quando ele assume um compromisso consigo mesmo de vivenciar aquela filosofia.
Para isso ele deve de livre vontade aceit-la, pois nada que imposto vivido em sua
plenitude.
Quando utilizo a palavra "aceitar" no me refiro simplesmente ao ato banal de seguir
dogmas pr-estabelecidos por outrem. Ao contrrio: de suma importncia que ele
descubra dentro de si qual sua verdade, mesmo que inicial, para assim aceit-la e dedicar-se
a aprimor-la cada vez mais, at que possa descobrir sua verdadeira Vontade.
Sendo assim a iniciao pode ocorrer mesmo sem a realizao de um ritual, j que a
aceitao de uma verdade e compromisso consigo mesmo para atingir determinada meta. A
realizao do ritual, porm, um modo a mais de afirmar este compromisso.
Todos sabemos que muito mais fcil trabalhar com elementos reais do que apenas
O primeiro propsito da iniciao colocar o indivduo em contato com a egrgora da respectiva filosofia na qual ele est adentrando.
Este passo cumpre-se em todas as iniciaes, sejam elas
voluntrias ou no.
Lilith Ashtart
INTRODUO
A iniciao um ritual presente em quase
todas as religies do mundo, sejam elas
representantes do Velho ou do Novo Aeon.
Ela pode estar presente de forma explcita
ou no; ser executada logo nos primeiros
anos de vida do indivduo (e assim este ser
iniciado independente de sua vontade) ou
quando este desejar t-la; ser realizada
atravs de um ritual hermtico ou
cerimonial.
O primeiro propsito da iniciao colocar
o indivduo em contato com a egrgora da
respectiva filosofia na qual ele est
adentrando. Este passo cumpre-se em todas
as iniciaes, sejam elas voluntrias ou no.
Porm o real objetivo da iniciao s
atingido com a escolha voluntria do
iniciado: quando ele assume um
compromisso consigo mesmo de vivenciar aquela filosofia.
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mentalmente. Ao executar um ritual, estaremos envolvendo elementos fsicos como
smbolos, cores, palavras que refletiro em nossa mente, facilitando ento alcanarmos
nosso objetivo atravs de uma maior concentrao, envolvimento... Mergulharemos mais
profundamente dentro de ns mesmos e do prprio Cosmos, em todas as suas
manifestaes.
O ritual que forneo a seguir uma sugesto de um auto-ritual de iniciao
Luciferiana. Seria interessante o leitor mudar o que achar necessrio para se adaptar sua
prpria filosofia, caso deseje realiz-lo.
A PREPARAO DO TEMPLO
Deve ser traado um crculo na cor verde grande o suficiente para que dentro dele
possa ser montado o altar. Ele no pode atrapalhar os movimentos durante a execuo do
ritual.
O altar deve situar-se ao leste, e acima deste devem estar os seguintes materiais: trs
pequenas fontes dispostas como vrtices de um tringulo eqiltero, uma vela negra
disposta ao centro, uma adaga, um clice contendo vinho tinto, uma corda representando o
aoite (caso no possua um), um recipiente contendo leo de oliva, outro contendo sal e
uma imagem de Serpente ou Drago.
Ao redor do crculo, em seu lado externo, devem ser acesas 11 velas vermelhas,
distribudas de forma eqidistantes. Dentro do crculo devem ser colocados, nos pontos
cardinais: trigos (ao norte), uma vela (ao sul), incenso (ao leste) e um recipiente com gua
(ao oeste). Outros materiais necessrios: Uma rosa vermelha, uma coroa confeccionada com
folhas de louro, vestes nas cores branca e dourada. Estas vestes, compostas por um robe
branco adornado de dourado, devem ser colocadas dobradas perto do altar.
O RITUAL
Este ritual exige um local em que a/o aspirante tenha completa privacidade. Ele/a
deve estar nu/a no centro do crculo com os braos abertos em forma de cruz. Na mo
esquerda encontra-se a rosa vermelha. Em sua cabea deve estar a coroa. Nesta posio deve
se manter durante alguns minutos enquanto visualiza uma corrente contnua de luz
descendo sobre sua cabea, passando para seu corpo e este distribuindo-a para todo o
crculo, que se preenche de luz enquanto fora dele h apenas trevas. Quando sentir o crculo
saturado por esta luz deve ento dirigir-se ao altar e dizer, depositando a rosa:
-te esta rosa escarlate, da cor de teu amado. Que sua luz
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ilumine e guie meus caminhos tanto nesta noite ainda mergulhada em trevas como na aurora
que est a ser
A seguir deve, em sentindo anti-horrio, posicionar-se ao Norte. Aps traar o
pentagrama de invocao da terra, mantrar o nome Zimimay. Ao Oeste deve-se traar o
pentagrama de invocao da gua e mantrar o nome Corson. Ao Sul deve-se traar o
pentagrama de invocao do fogo e mantrar Gaap. Ao Leste traar o pentagrama de
invocao do ar e mantrar Amaymon. Retornar ao centro do crculo na posio inicial e
proclamar:
-me em minha revelao a vs. Que meu
grito ecoe por todo o CHAOS. Que todo ser do Cosmos saiba quem sou. Sou um(a) filho(a) de
Deuses, possuindo a divindade em mim. mim as estrelas brilham, mim os ventos cantam,
mim as flores enfeitam os caminhos. Pois Eu sou aquele(a) que filho(a) de Lcifer, cuja essncia
encontra-se em toda a criao. Nele foi meu princpio, nele ser meu fim. Minha Vontade
voltar a Ti, oh Pai, e aqui selo meu compromisso contigo. Pai ilumina-me com teu
conhecimento; Me banha-me com Teu sangue. Vs adoro pois encontrei-os em mim
mesmo(a). Assistam o renascimento da Estrela da Manh, sob o signo de fogo da estrela de cinco
pontas! mim toda a criao curva-se em
Dirija-se ao altar. Pegue um pouco do sal e coloque na fonte superior. Pegue mais
um pouco e jogue sobre a chama que se encontra ao centro e diga:
Pegue a adaga e coloque-a sobre o lado direito do peito, de maneira simblica,
dizendo:
Devolva ao altar. Pegue a aoite e diga:
-
Devolva ao altar. Pegue a taa e diga:
Beba e ento devolva ao altar. Vista as roupas que esto ao lado do altar. Por fim pegue
o frasco com leo e passe um pouco sobre a cabea, dizendo:
16
-me Grande Obra, e assumo o lugar que tenho nela por direito.
A partir deste momento no apenas mais recebo luz, mas a emano de mim mesmo (a).
Conheam-me por quem sou, lembrem-se de meu nome: ......................... (diga o nome que
deseja assumir)
Agradea e d a ordem de partida a todos os seres presentes, em especial aos quatro
grandes Reis.
Apague a vela do altar e em seguida as que esto ao redor do crculo.
17
Francisco de Goya. El Aquelarre. 1797-1798. leo sobre tela a partir de um afresco. 43 30 cm Fran
cisco
de G
oya
Blak
e
18
PROMETHEUS
POR: GEORGE GORDON ( LORD) BYRON (1788 -1824)
TRADUO: L IL ITH ASHTART
IT! a cujos olhos imortais
Os sofrimentos da mortalidade,
Vistos em sua triste realidade,
No so alm de coisas que os deuses desprezam;
Qual foi a recompensa por tua piedade?
Um sofrimento silencioso e intenso;
A rocha, o urubu, e a corrente,
Tudo o que o orgulho pode sentir de dor,
A agonia que eles no mostram,
A sensao sufocante de aflio,
Que fala, mas em sua solido,
E ento por cimes que o cu
Deveria ter um ouvinte, no tendo ao menos um
suspiro
At que sua voz no ecoe.
Tit! Tit! ti a luta foi dada
Entre o sofrimento e a vontade,
Que torturam onde eles no podem matar;
E o Cu inexorvel,
E a tirania surda do Destino,
O princpio governante do dio,
Que para seu prazer criou
As coisas que ele pode aniquilar,
Recusando a ti at mesmo o benefcio de morrer:
O presente miservel da Eternidade
Era teu - e tu o suportastes bem.
Tudo o que Zeus extorquiu de ti
Nada foi alm da ameaa que retornou
Sobre ele os tormentos de tua tortura
O teu destino no pdes bem prever,
Mas no poderia para apazigu-lo dizer;
E em teu silncio foi a sua sentena,
E em sua alma um arrependimento vo,
E a terrvel maldade to mal dissimulada,
Que em sua mo tremiam os relmpagos.
Teu crime divino foi ser gentil,
Para tornar com os teus preceitos menor
A soma da misria humana,
19
E fortalecer o homem com sua prpria mente;
Mas confundido como fostes pelo superior
Ainda em tua energia paciente
Na resistncia, e repulsa
Do teu Esprito impenetrvel,
O qual a Terra e o Cu no poderiam abalar,
Uma lio poderosa que herdamos:
Tu s um smbolo e um sinal
Para os mortais de seu destino e fora;
Como tu, o homem em parte divino,
Um fluxo conturbado de uma fonte pura;
E o homem pode em partes prever
Seu prprio fnebre destino;
Sua misria e sua resistncia,
E sua desunida triste existncia:
qual o seu Esprito pode opor-se
A si mesmo - e igualmente a todos os males,
E uma vontade firme e um sentido profundo,
Que mesmo que na tortura pode vislumbrar
Sua prpria recompensa,
Triunfante em quem ousa desafiar,
E fazer da morte uma vitria.
"Prometheus" foi reproduzido de Works. George Gordon Byron. London: John Murray, 1832.
THWDIM
P OR LI L IT H A SH TAR T 2 0 1 0
Nestas noites de angstia e melancolia
Surge tua presena para me acalantar
Envolvendo-me em teus vus de negros encantos
Enxugando o pranto rubro a rolar.
Como o misterioso luar, que mesmo ao longe nos abraa
Sinto-me acompanhada por ti estar
Minha triste face se ilumina em graa
Enfeitiada pela lembrana de teu sereno olhar.
E neste momento de inerte xtase
Sem tua inevitvel despedida desejar
Entrego-me sorrindo aos braos das trevas noturnas
Sabendo que em mim tu sempre irs habitar.
20
Livro
O Poder do Mito o fruto de uma srie de conversas mantidas entre Joseph Campbell e o
destacado jornalista Bill Moyers, numa brilhante combinao de sabedoria e humor. O casamento,
os nascimentos virginais, a trajetria do heri, o sacrifcio ritual e at os personagens hericos do
filme Guerra nas Estrelas so aqui tratados de modo original. Campbell afirmava que os mitos
passados nos ajudam a compreender o presente e a ns mesmos. - Joseph Campbell 'Dizem que o
que todos procuramos um sentido para a vida. No penso que seja assim. Penso que o que
estamos procurando uma experincia de estar vivos, de modo que nossas eXperincias de vida,
no plano puramente fsico, tenham ressonncia no interior do nosso ser e da nossa realidade mais
ntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivo...' 'Nunca encontrei algum que
soubesse contar melhor uma histria do que Joseph Campbell. Escutando-o falar sobre as
sociedades primitivas, foi transportado s largas planuras sob a imensa cpula do cu aberto, ou
espessa floresta sob o plio das rvores, e comecei a entender como as vozes dos deuses falavam
atravs do vento e do trovo, e como o esprito de Deus flutuava em todo riacho da montanha, e
toda a terra florescia como um lugar sagrado - o reino da imaginao mtica.' - Bill Moyers.
Msica
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O PODER DO MITO Autor: Joseph Campbell
Editora: Palas Athena Autor: BILL MOYERS & JOSEPH
CAMPBELL ISBN: 8572420088 Origem: Nacional Ano: 1990 Edio: 1 Nmero de pginas: 242 Acabamento: Brochura Formato: Grande
All my Faith Lost Cold Meat Industry
Banda Italiana, deambulando entre o piano, guitarra,
violinos, flauta e violoncelo. Entre tudo isto de realar as
vozes de Viola e Federico, numa harmonia, suavidade e
tranquilidade que nos transporta para uma redoma
flutuante de sonhos por entre as nuvens. Ambas as vozes
lideram as msicas interagindo perfeitamente com todos
os outros instrumentos, sussurrando por entre sons de
guitarra e violino.
http://www.allmyfaithlost.com/
http://www.myspace.com/allmyfaithlost
21
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A Voz da Serpente : Blog pessoal de Lilith Ashtart, onde so publicados os textos
selecionados posteriormente para esta revista eletrnica, alm de outros contedos
relacionados. HTTP://www.lilithashtart.com
Morte Sbita Inc uma agncia de blasfmias e heresias que visa explorar realidades alternativas e dar suporte a minorias conceituais. Para maiores informaes acesse http://mortesubita.org/
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