Programa BES de Desenvolvimento sustentável
Rede Nacional de Monitoramento - Morena
Regiões
N
NE
SE
S
CO
Laboratório de Entomologia/CE
Laboratório de Entomologia CPqAM
(Fiocruz/RJ)
Laboratório de criação de Aedes aegypti Geraldo Magella
Buralli/SP
(*) Rede Nacional de Monitoramento de Aedes aegypti a Inseticidas
Processo de avaliação para ingresso de dois novos laboratórios:
1. Medicina Tropical – UnB• Universidade Federal do
Paraná
Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas
Dose-diagnóstica(2 X CL99 para a cepa-referência)Critérios de avaliação (OMS)mortalidade da cepa local:acima de 98%: Susceptibilidade (SS)entre 80 e 98%: Verif. requerida (VR) abaixo de 80%: Resistência (RR)
Bioensaios com larvas
Dose-respostaRazão de resistência (RR)Critérios de avaliação
RR < 5 : Baixa5 < RR < 10: MédiaRR > 10: Alta
Entendendo a Razão de Resistência - RR
Critério anterior: trocar quando RR > 10Critério atual: trocar quando RR > 3Quanto mais cedo trocar: níveis anteriores voltam mais rápidoproduto antigo ainda está agindo
Entendendo a Razão de Resistência - RR
Observa-se o deslocamento da CL 50 na população local => necessário maior quantidade. de inseticida para mesma mortalidade
(Operações de rotina)População mobilizada, qualidade do trabalho dos agentes, ações intersetoriais para apoio(limpeza urbana, redução de pendências, sustentabilidade técnica e política)
Não será necessário o uso deinseticidas (Operações de emergência)
(Duas operações básicas)1. Operações de Rotina: (muito trabalho, pouco reconhecimento)
a) Envolvimento da população, buscar a participação, eliminando e evitando a proliferação de criadouros, produzidos no ambiente doméstico
b) Implementação de Tratamento Focal, visita “casa a casa”, com aplicação seletiva de larvicida nos criadouros, cobertura de toda a área infestada em ciclos bimestrais
Objetivo: eliminar o mosquito, ou baixar sua densidade a níveis toleráveis, evitando surtos
Imprescindível: visitas domiciliares comcobertura: 1 agente para cada 800/1000 imóveis(rendimento: 20 a 25 imóveis/dia) regularidade: visitas domiciliares bimestraisqualidade: agente capacitado e com materiais decampo (bolsa, lanternas, pesca larvas, larvicida, etc)
Controle da Dengue
2. Operações de Emergência: (parte mais visível do programa)
Interromper surtos epidêmicos de doenças veiculadas por vetoresSignifica: deixamos de usar ou usamos mal outros meios de controle mais eficazes e duradourofalhas nas atividades de rotinaInterrupção de transmissão: imprescindível o uso de inseticidasAplicações UBV: caráter estritamente transitório, Sucesso em situação de emergência: dispor com antecedência de recursos (estrutura física, pessoal equipamentos, inseticidas, solventes, veículos)
Controle da Dengue
Resolução 43 - OPAS/OMS 2000Dengue: não existe uma única medida que resolva o problema > são necessárias adoção de várias medidas concomitantes
Conhecer profundamente as fundamentações do PNCD, objetivos, metas e componentes de ação:1. Vigilância epidemiológica• Combate ao vetor • Assistência aos pacientes• Integração com atenção Básica (PAC/PSF)• Ações de saneamento ambiental• Ações integradas de Ed. em Saúde, comunicação e
mobilização social• Capacitação de Recursos Humanos• Legislação de apoio• Sustentação político-social• Acompanhamento/avaliação do PNCD
O uso de inseticidas no contexto do PNCD e das DNPCED
Dengue: transcende (em muito), o setor saúde
• Seis estados brasileiros concentraram mais que 50%dos casos de dengue em 2010
ESTADONÚMERO ABSOLUTO DE
CASOS INCIDÊNCIA (casos por
100 mil hab)
SP 297.515 718,9
MG 256.422 1.279,3
GO 112.282 1.894,6
MS 83.340 3.530,5
BA 58.914 402,5
PR 66.243 619,9
Parâmetros do Ministério da Saúde para Incidência de dengue:Baixa – até 100 casos/100 mil hab.Média – de 101 a 300 casos/100 mil hab.Alta – acima de 300 casos/100 mil hab.
CENÁRIO NACIONAL
*Fonte: Sinan Excluídos os casos descartados
MS
GO
SP
PR
MG
BA
ÓBITOS
Fonte: SES / UF* Dados sujeitos á alteração
AUMENTO DE CASOS GRAVESFHD – 307 óbitosDCC – 366 óbitosLetalidade = 4,1%
ANO ÓBITOS
2008 467
2009 264
2010 * 673
Aumento de 44%
CENÁRIO NACIONAL
• Seis estados brasileiros concentraram 65%dos óbitos de dengue em 2010:
Unidade Federada Número de óbitos*
SÃO PAULO 139
MINAS GERAIS 99
GOIAS 79
MATO G. DO SUL 45
MATO GROSSO 49
RONDÔNIA 33
Fonte: SES / UF* Dados sujeitos á alteração
CENÁRIO NACIONAL
WHOPES: Comite de Avaliação de Pesticidas para uso em saúde pública
Missão: parcerias para buscar novos produtos que sejam seguros à sáude humana e ambiental para uso em controle de vetores
Poucos princípios ativos são disponíveis para uso em saúde pública
Intox Databank / Inchem
Inseticidas: indicados pelo WHOPES
Global Collaboration for Development of Pesticides for Public Health (GCDPP).(Colaboração Global para desenvolvimento de Pesticidas para uso em saúde pública)
MS: Instituições de Referência – Segurança química e toxicologia
International Programme on Chemical Safety - IPCS
Intox Databank / Inchem
Inseticidas: indicados pelo WHOPES
Aqueles usados em água deconsumo humano: avaliação do IPCS
Indicação OMS: Revisão periódica da literatura
(Riscos químicos: água deConsumo humano - temefós)
MS utiliza como referencias, as melhores fontes disponíveisGarantia de informações atualizadas
Protecting Tomorrow…Today • Slide 16
Perfil toxicológico do Temefós
Organização Mundial de Saúde
Organização das Nações Unidaspara Alimentação e Agricultura
Avaliações sobre a qualidade da água de consumo humano
Decisões são tomadas após as avaliações no:
GDWQ – Guidelines for Drinking-Water Quality - (IPCS)
JMPR – Joint Meeting Pesticides Residues - (WHO/FAO)
Inseticidas: indicados pelo WHOPES
Novaluron é usado como larvicida para controle de doenças carreadas por mosquitos que se reproduzem em reservatórios de água de consumo em dosagem que não exceda 0,05 mg/l
O novaluron foi registrado como inseticida para culturas alimentares e ornamentais.A OMS avaliou o novaluron para uso como larvicida em reservatórios de água de consumo , particularmente para controle da dengue
O uso do Novaluron
Novaluron eliminado na:Urina (traços) e fezes (cerca 80%)
2,6 – ácido difluorobenzóico 3-cloro-4-(1,1,2-trifluoromethoxyetoxi)anilina(precursor da 3TFA)
Meta-hemoglobinemia
O uso do Novaluron
O uso do Novaluron
NOAEL: No observed adverse efect level
(máxima dose testada onde nãose observou nenhum efeito adverso)
NOAEL > 30mg por Kg. (carcinogenicidade)Novalurom foi considerado não carcinogênico nas doses utilizadas em controle de vetores.NOAEL > 2.000mg/Kg. (Neurotóxico)
Cachorro com 10 Kg, ingeriu100 mg/Kg/dia, o que correspondea 1 grama de ia por dia
O uso do Novaluron
WHO SPECIFICATIONS FOR PUBLIC HEALTH PESTICIDES - NOVALURON - EVALUATION REPORT 672/2003Novaluron é geralmente de baixa toxicidade aguda, subaguda e crônica. Avaliações positivas foram obtidos nos testes de pele e irritação dos olhos, pele e sensibilização da formulação CE mas não ocorrem com o TC, indicando que novaluron em si não é uma substância irritante, nem um sensibilizador. Avaliações negativas foram obtidos em testes de carcinogenicidade emutagenicidade; não mostra sinais de desenvolvimento de toxicidade
Dados ambientais:Baixa toxicidade em pássaros e mamíferos e abelhas.Baixa toxicidade em minhocas e não tem efeitos adversos sobre a microflora.Praticamente não há volatização do produto.
O uso do Novaluron
A Metahemoglobinemia, também conhecida por "meta-Hb", é uma desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de metahemoglobina no sangue. Metahemoglobina: forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio. Quando sua concentração é elevada nas hemácias pode ocorrer uma anemia funcional Níveis elevados de metahemoglobina no sangue: causados pela oxidação no interior das hemácias e o oxigênio carregado de íon ferroso (Fe2+)]] do grupo hemo da molécula de hemoglobina é oxidado para o estado férrico (Fe3+)]]. Isto converte a hemoglobina em metahemoglobina, uma forma que não liga-se ao oxigênio da hemoglobina que une-se a uma molécula de água ao invés do oxigênio. A formação espontânea da metahemoglobina é normalmente neutralizada por sistemas de proteção enzimáticas: NADH metahemoglobina reductase
O uso do Novaluron
4-Cloroanilina (PCA) - não é exclusividade das Benzoil-fenil-uréiasÉ usado como intermediário na produção de:• herbicidas e inseticidas (monuron,
diflubenzuron, monolinuron)• Componentes para cosméticos• Pigmentos azóicos (corantes para
tecidos - estamparia)• Corantes diversos (Pigment Red 184,
Pigment Orange 44, etc.)• Higiene pessoal (sabonetes,
desodorantes, higiene bucal etc.)
– 60% da produção
– 20% da produção
– 7,5 % da produção
O uso do Novaluron
Metahemoglobinemia: esta situação pode acontecer devido à presença de algumas substâncias tóxicas ou a deficiências enzimáticas congênitas
Os principais agentes tóxicos são: 4-dimetilaminofenol, anilina, benzocaína, cloratos, clorobenzeno, cloroquina, cobre, cromatos, dapsona fenazopiridina, desinfetantes, fenacetina, giz de cera vermelho, guaiacol, hidralazina, lidocaína, metoclopramida (Plasil), naftaleno, nitratos, nitritos, nitrobenzeno, nitrofenol, nitroglicerina, nitroprussiato de sódio, paracetamol, peróxido de hidrogênio (H2O2), piperazina, prilocaína, primaquina, produtos de combustão, quinina, quinona, resorcinol, (adesivo), sulfonamida, sulfanilamida, tintas de tecido, triclorocarbanalida e vitamina K sintética. Uma das manifestações da metahemoglobinemia, é o aparecimento da cianose.
O uso do Novaluron
Clorexedina:Um dos precursores de PCA – usados na industria alimentícia (frangos abatidos), cosméticos e desinfetantes hospitalares
Corantes azóicos:Reação de ácido cloro acético com anilina > Índigo
Índigo
O uso do Novaluron
Um adulto de 60 Kg ingere 6,7% da ADIUma criança de 5 Kg ingere 30% da ADI
Dose diária Admissível de ingestão (Novaluron)
A disponibilidade real do produto na água de apenas 0,003 mg/l, tem que se considerar:
Um adulto de 60 Kg ingere 1% da ADIUma criança de 5 Kg, ingere 4,5 % da ADI
Obs. IPCS/OMS considera improvável que, ao exceder a ADI. Ocorra efeitos adversos e que, os níveis de segurança sejam maiores do que os atualmente estabelecidos
Dose diária Admissível de ingestão (Novaluron)
Investimento de cerca de US$ 250 milhõesDuração dos testes de desenvolvimento: 10 a 12 anosNova molécula aptidão: medicamento, praguicida, herbicida, ou outro uso
Registro da patente – inicio dos testes de screeningApenas o teste de DL50: +/-2 anos, com custo de mais de US$ 3 milhões
1 molécula é promissora
25 mil moléculas / ano
Restrições dos testes de screening
Ensaio: carcionogenese, teretogenese, genotoxicidade, restrições ambientais, etc.
Desenvolvimento de nova molécula
Produto recebe um código (FAO / WHO): estudos sobre DL50, carcinogênese, teratogênese, reprodução humana, resíduos ambientais, etc.
Após resultados = acumulo de conhecimento e dos riscos da molécula: Registro e nome comercial
Registro: 80% do conhecimento laboratório proprietário20% do conhecimento gerado no país onde será pleiteado o registro
No Brasil: exigência de registro em três ministérios (Saúde, Agricultura e Meio Ambiente)
Praguicidas usados em Saúde Pública: preconizados por Comitê de Especialistas da OMS (WHOPES)
Desenvolvimento de nova molécula
Controle de VetoresFases de registro - Medicamentos
Daiichi Sankyo BrasilFarmacêutica Ltd
• 1º registro 1976 – Dimilin, uso na agricultura
Antecedentes
Revisão OMS WHOPES 2005
Revisão OMS 2007Guidelines for drinking-water
quality
Inibie o crescimento dos insetos, impedindo a formação da quitina (elemento essencial do exoesqueleto, com função de proteção mecânica). Leva à má formação e esterilidade nos insetos adultos, caso consigam eclodir
Permite um efetivo controle de larvas, com baixa dosagem, reduzindo dessa forma os riscos de intoxicação e contaminação.
Novaluron : É um larvicida do grupo do Inibidores de Síntese de quitina – Benzoil-fenil-uréias - BPU
Ciclo de vida do mosquito
Atividade de Hormônio Juvenil e Ecdisona no desenvolvimento do mosquito
ecdisona
HJ
muda
muda
muda
muda
muda
LARVA
PUPA
ADULTO
L1 L2 L3 L4
Efeito de inibidores de síntese de quitina sobre Aedes aegypti
FASE I – Eficácia de Diflubenzuron, Triflumuron, Novaluron, Methoprene e Pyriproxifen:
2004 – Caicó – RN 2005 – Arapiraca – AL, Marília – SP e Volta Redonda – RJ 2006 – Arapiraca – AL (Novaluron)
FASE II – Efetividade de Diflubenzuron, Pyriproxifen e Novaluron
2006 – Montes Claros, Governador Valadares / MG, Ribeirão Preto / SP, Arapiraca / AL
Estudos realizados - IGR
Ensaios realizados pela SVS
Resultados:• Eficaz• Fácil de aplicar• 8 semanas de
persistência• Seguro ao
aplicador
Estudos realizados - IGR
Nota Técnica nº 57/2011 – Estabelece os procedimentos técnicos para o uso do Novaluron rotina de controle larvário.
ApresentaçãoConcentrado emulsionável a 10%Fabricado pela empresa israelense Makhteshim Chemical Works, Ltd.Beer Sheva, IsraelDistribuidor mundial: Bayer
A OMS indica o uso do Novaluron de 0,01 a 0,05 mg i.a./litro, Ministério da Saúde adotou a dose de 0,02 mg i.a./litro
A OMS indica o uso do Novaluron de 0,01 a 0,05 mg i.a./litro, Ministério da Saúde adotou a dose de 0,02 mg i.a./litro
RESOLUÇÃO - RE Nº 5.148, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010O Diretor da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 26 de agosto de 2010 do Presidente da República, o inciso VIII do art. 15, e o inciso I e o § 1° do Art. 55 doRegimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n°. 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e a Portaria n° 1.256 da ANVISA, de 14 de setembro de 2010, considerando a necessidade de adequação da "Relação de monografias dos ingredientes ativos de agrotóxicos, domissanitários epreservantes de madeira", resolve: Art. 1º Incluir a modalidade de emprego Campanha de Saúde Pública (controle das larvas do mosquito Aedes aegypti), para uso em água potável na concentração máxima permitida de 0,05 mg/L, na monografia do ingrediente ativo N09 - NOVALUROM, na relação de monografias dos ingredientes ativos de agrotóxicos, domissanitários e preservantes de madeira, publicada por meio da Resolução - RE N°165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 02 de setembro de 2003. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA
Diretrizes do PNCD: uso de larvicida apenas quando necessário
Preparação da Emulsão a 2%
800 ml de água
Uso no campo - aplicação
+ =
200 ml de água 1 litro deEmulsão a 2%
Preparação da Emulsão 2% – feita pelo supervisor(Proporção de 1 parte de CE10% para 4 partes de água)
Preparação da Emulsão a 2%
Uso no campo - aplicação
1 litro de Emulsão a 2%
=
Suficientes para tratar 1.000.000 litros de água (1.000 caixas d'águacom 1.000 litros)
Uso da Emulsão a 2% (quando necessário)
Uso no campo - aplicação
Em razão da baixa solubilidade e a segurança do produto, os depósitos deverão ser tratados pelo volume do depósito (a exemplo do procedimento adotado com o temefós)Importante: os depósitos devem ser medidos (cubicados) para determinação do seu volume com precisão.
Uso do Novaluron
Em nenhuma hipóteseserá utilizado o produto puro
Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,02 mg ia/ litro de água
1.000 mg ---------- 1 grama0, 02 mg ----------- X X = 0,00002 g i.a./ L água
1.000 g de CE a10% ----------- 100 g iaX ----------- 0,00002 g ia /L água X = 0,0002 g de CE10/L água
0,0002 g CE10 ---------- 1 L água (dificuldades operacionais) 0,002 g CE10 ---------- 10 L água0,02 g CE10 ---------- 100 L água0,2 g CE10 ---------- 1.000 L água
Necessidade de trabalhar com uma diluição previa (Em2%)
Dosagem do Novaluron
Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,02 mg ia/ litro de águaX = 0,00002 g i.a./ L água
0,00002 g ia --------------------1 litro(CE 10%) 100 g ia ---------- x
x = 5.000.000 litros de água
1 ml do produto que restar no frasco, suficiente para tratar 5.000 litros de água (Não desperdiçar)
Dosagem do Novaluron
Economia substancial com gastos em transporte
Frasco plástico e pipeta Pasteur para transporte e medição de gotas/volumes
Bahia: 200 toneladas/ciclo de temefós (7 carretas) = 400 litros de Novaluron
Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,01 a 0,05 mg ia/ litro de águaDose adotada pelo Ministério da Saúde: 0,02 mg/litro de água
Após estudo de pesagem de gotas de CE10% 1 gota = 0,027g (arredondamento para 0,03 g)
0,03g x 2% (2/100) = 0,0006 g de ia (ou 0,6 mg ia/gota)- obs.(Do produto diluído a 2%)
0,02 mg ia ---------- 1 litro0,6 mg ia ---------- x x = 30 litros/gota de Em2%
Emulsão bastante estável: pode durar para o ciclo todo
Uso do Novaluron
Estimativa de volume de CE10% Novaluron, baseado na demanda por área de trabalhoÉ necessário o supervisor ter uma estimativa do volume deágua tratada em cada zona (área de trabalho)
Estas informações podem ser obtidas pelos boletins de campo(consumo de larvicidas anteriores: temefós / diflubenzuron
Uso do Novaluron
Estimativa de volume de CE10% Novaluron, baseado na demanda por área de trabalho (Temefós e Diflubenzuron
Uso do Novaluron
Cuidados na distribuiçãodo CE10 aos supervisores
Proporção = 1:4
Dose letal 50 (DL50) = menor quantidade do ingrediente ativo que mata 50% da população estudadaDL50 do Aldicarb (Chumbinho) = 17 mg/Kg/PV
Quantidade para matar uma pessoa de 60 Kg60Kg x 17 mg = 1.020 mg (1 grama)
DL50 = testada com o ingrediente ativoNo campo = manipula-se o produto diluído (produto comercial e preparação diluída)
DL50 form = DL50 ia x 100% Form final (c2)
C1 X V1 = C2 X V2 C2 = C1 X V1 / V2
Formulação Final DL 50 ia (mg/Kg/Pv)DL 50
(mg Kg/PV)Quantidade para intoxicar
pessoa de 60 KgUnidade
CE 10% 5.000 50.000 3 Litro
Emulsão 2% 5.000 250.000 15 Litros
Água tratada 5.000 250.000.000.000 15.000.000 Litros
DL 50 = não é o método ideal paradeterminar o “risco” de uma substânciaDepende de uma “quantidade” para surgirefeito adverso
TOXICIDADE EXPOSIÇÃO RISCO
ALTA (< DL50) ALTA ALTO
ALTA (< DL50) Baixa Baixo
Baixa (> DL50) ALTA ALTO
Baixa (> DL50) Baixa Baixo
FONTE: DALDIN & SANTIAGO (2003)
RISCO DE INTOXICAÇÃO COM PESTICIDASRisco de intox. = (f) - Toxicidade - Exposição (concent. + tempo)Probabilidade da Exposição Causar Efeito Tóxicos
DL 50 = não é o método ideal paradeterminar o “risco” de uma substância
TOXICIDADE EXPOSIÇÃO RISCO
ALTA (< DL50) ALTA ALTO
ALTA (< DL50) Baixa Baixo
Baixa (> DL50) ALTA ALTO
Baixa (> DL50) Baixa Baixo
FONTE: DALDIN & SANTIAGO (2003)
Novaluron
5.000 mg/Kg/PV
CE = 10%Em = 2%Água = 0,000002%
Uso de EPIs
Protecting Tomorrow…Today • Slide 61
Obrigado
Programa BES de Desenvolvimento sustentável
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