ldquoTradiccedilatildeo em formar Profissionais com Qualidaderdquo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
NOCcedilOtildeES DE
RADIOLOGIA
VETERINAacuteRIA
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Sumaacuterio
1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria 5
Surgimento no Mundo 5
2 No Brasil 6
3 Conselhos 8
4 Histoacuteria do Siacutembolo 9
Tradiccedilatildeo 10
5 A Lenda 10
6 Outros dados Histoacutericos 11
7 Os direitos dos Animais 12
ARTIGO 1 12
ARTIGO 2 12
ARTIGO 3 13
ARTIGO 4 13
ARTIGO 5 13
ARTIGO 6 13
ARTIGO 7 14
ARTIGO 8 14
ARTIGO 9 14
ARTIGO 10 14
ARTIGO 11 14
ARTIGO 12 14
ARTIGO 13 15
ARTIGO 14 15
8 Divisatildeo do corpo dos animais 16
Posiccedilatildeo anatocircmica 16
Planos de Delimitaccedilatildeo 16
Eixos 16
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo) 17
9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo 19
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade 20
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica 20
11 Funccedilotildees dos ossos 21
1 Proteccedilatildeo 21
2 Sustentaccedilatildeo 21
3 Dar formato ao corpo 21
4 Armazenam minerais e iacuteons 22
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo 22
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese) 22
7 Auto - remodelamento 22
Zoologia 23
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo 23
13 Nuacutemero de ossos 23
14 Classificaccedilatildeo dos ossos 24
15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo 25
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos 25
16 O setor de radiologia 27
Cavalo - Anatomia 32
NOME EM INGLEcircS 33
17 Algumas das Principais Doenccedilas 39
Catildeo e Gato 40
18 Osteoartrose 41
19 Cardiologia 42
20 Caacutelculos Urinaacuterios 44
Cinomose 46
Parvovirose 46
Coronavirose 47
Hepatite Viral Canina 48
Parainfluenza 48
22 Vacinaccedilatildeo 48
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria 49
24 Radiologia Toraacutecica 63
POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL 64
DICAS 64
POSICIONAMENTO VENTRODORSAL 66
DICAS 66
Incidecircncia Ventre dorsal 67
Incidecircncia dorso ventral 68
25 Referecircncias Bibliograacuteficas 71
26 Agradecimentos 71
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria
Surgimento no Mundo
O exerciacutecio da ars veterinaacuteria confunde-se com os primoacuterdios da civilizaccedilatildeo humana e
sua antiguidade pode ser referenciada a partir do proacuteprio processo de domesticaccedilatildeo dos
animais
O Papiro de Kahoun encontrado no Egito em 1890 descreve fatos relacionados a arte
de curar animais ocorridos haacute 4000 anos aC indicando procedimentos de diagnoacutestico
prognoacutestico sintomas e tratamento de doenccedilas de diversas espeacutecies animais A memoacuteria
histoacuterica tambeacutem permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos aC em
certas regiotildees da Aacutesia e da Aacutefrica do Egito agrave Iacutendia Oriental
Especial menccedilatildeo merecem os coacutedigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI
(1700 AC) originaacuterios da Babilocircnia capital da antiga Mesopotacircmia onde satildeo registrados
referecircncias agrave remuneraccedilatildeo e agraves responsabilidades atribuiacutedas aos Meacutedicos dos Animais
Em liacutengua portuguesa o termo foi traduzido para alveitar sendo usado em 1810 para
designar os Veterinaacuterios praacuteticos da cavalaria militar do Brasil Colocircnia
A Medicina Veterinaacuteria moderna organizada a partir de criteacuterios cientiacuteficos comeccedilou a
desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinaacuteria do mundo em
Lyon-Franccedila criada pelo hipologista e advogado francecircs CLAUDE BOUGERLAT a partir
do Eacutedito Real assinado pelo Rei Luiz XV em 04 de agosto de 1761
Este primeiro centro mundial de formaccedilatildeo de Meacutedicos Veterinaacuterios iniciou o seu
funcionamento com 8 alunos em 19 de fevereiro de 1762
Em 1766 tambeacutem na Franccedila foi criada a segunda escola de veterinaacuteria do mundo a
Escola de Alfort em Paris A partir daiacute com a compreensatildeo crescente da relevacircncia social
econocircmica e poliacutetica da nova profissatildeo outras escolas foram criadas em diversos paiacuteses a
exemplo da Aacuteustria em Viena (1768) Itaacutelia em Turim (1769) Dinamarca em Copenhagen
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO (1773) Sueacutecia em Skara (1775) Alemanha em Hannover (1778) Hungria em Budapeste
(1781) Inglaterra em Londres (1791) Espanha em Madri (1792) alcanccedilando no final do
seacuteculo XVIII 19 escolas das quais 17 em funcionamento
2 No Brasil
Com a chegada da famiacutelia real ao Brasil em 1808 nossa cultura cientiacutefica e literaacuteria
recebeu novo alento pois ateacute entatildeo natildeo havia bibliotecas imprensa e ensino superior no
Brasil Colocircnia
Satildeo fundadas inicialmente as Faculdades de Medicina (1815) Direito (1827) e a de
Engenharia Politeacutecnica (1874)
Quanto ao ensino das Ciecircncias Agraacuterias seu interesse soacute foi despertado quando o
Imperador D Pedro II ao viajar para Franccedila em 1875 visitou a Escola Veterinaacuteria de Alfort
impressionou-se com uma Conferecircncia ministrada pelo Veterinaacuterio e Fisiologista Collin Ao
regressar ao Brasil tentou propiciar condiccedilotildees para a criaccedilatildeo de entidade semelhante no Paiacutes
Entretanto somente no iniacutecio do seacuteculo XX jaacute sob regime republicano nossas
autoridades decretaram a criaccedilatildeo das duas primeiras instituiccedilotildees de ensino de Veterinaacuteria no
Brasil a Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito pelo Dec nordm 2232 de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17071914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaacuteria
atraveacutes do Dec nordm 8919 de 20101910 (aberta em 04071913) ambas na cidade do Rio de
Janeiro
Em 1911 em Olinda Pernambuco a Congregaccedilatildeo Beneditina Brasileira do Mosteiro de
Satildeo Bento atraveacutes do Abade D Pedro Roeser sugere a criaccedilatildeo de uma instituiccedilatildeo destinada
ao ensino das ciecircncias agraacuterias ou seja Agronomia e Veterinaacuteria As escolas teriam como
padratildeo de ensino as claacutessicas escolas agriacutecolas da Alemanha as Landwirschaf Hochschule
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Sumaacuterio
1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria 5
Surgimento no Mundo 5
2 No Brasil 6
3 Conselhos 8
4 Histoacuteria do Siacutembolo 9
Tradiccedilatildeo 10
5 A Lenda 10
6 Outros dados Histoacutericos 11
7 Os direitos dos Animais 12
ARTIGO 1 12
ARTIGO 2 12
ARTIGO 3 13
ARTIGO 4 13
ARTIGO 5 13
ARTIGO 6 13
ARTIGO 7 14
ARTIGO 8 14
ARTIGO 9 14
ARTIGO 10 14
ARTIGO 11 14
ARTIGO 12 14
ARTIGO 13 15
ARTIGO 14 15
8 Divisatildeo do corpo dos animais 16
Posiccedilatildeo anatocircmica 16
Planos de Delimitaccedilatildeo 16
Eixos 16
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo) 17
9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo 19
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade 20
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica 20
11 Funccedilotildees dos ossos 21
1 Proteccedilatildeo 21
2 Sustentaccedilatildeo 21
3 Dar formato ao corpo 21
4 Armazenam minerais e iacuteons 22
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo 22
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese) 22
7 Auto - remodelamento 22
Zoologia 23
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo 23
13 Nuacutemero de ossos 23
14 Classificaccedilatildeo dos ossos 24
15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo 25
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos 25
16 O setor de radiologia 27
Cavalo - Anatomia 32
NOME EM INGLEcircS 33
17 Algumas das Principais Doenccedilas 39
Catildeo e Gato 40
18 Osteoartrose 41
19 Cardiologia 42
20 Caacutelculos Urinaacuterios 44
Cinomose 46
Parvovirose 46
Coronavirose 47
Hepatite Viral Canina 48
Parainfluenza 48
22 Vacinaccedilatildeo 48
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SAtildeO BENTO 23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria 49
24 Radiologia Toraacutecica 63
POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL 64
DICAS 64
POSICIONAMENTO VENTRODORSAL 66
DICAS 66
Incidecircncia Ventre dorsal 67
Incidecircncia dorso ventral 68
25 Referecircncias Bibliograacuteficas 71
26 Agradecimentos 71
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SAtildeO BENTO 1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria
Surgimento no Mundo
O exerciacutecio da ars veterinaacuteria confunde-se com os primoacuterdios da civilizaccedilatildeo humana e
sua antiguidade pode ser referenciada a partir do proacuteprio processo de domesticaccedilatildeo dos
animais
O Papiro de Kahoun encontrado no Egito em 1890 descreve fatos relacionados a arte
de curar animais ocorridos haacute 4000 anos aC indicando procedimentos de diagnoacutestico
prognoacutestico sintomas e tratamento de doenccedilas de diversas espeacutecies animais A memoacuteria
histoacuterica tambeacutem permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos aC em
certas regiotildees da Aacutesia e da Aacutefrica do Egito agrave Iacutendia Oriental
Especial menccedilatildeo merecem os coacutedigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI
(1700 AC) originaacuterios da Babilocircnia capital da antiga Mesopotacircmia onde satildeo registrados
referecircncias agrave remuneraccedilatildeo e agraves responsabilidades atribuiacutedas aos Meacutedicos dos Animais
Em liacutengua portuguesa o termo foi traduzido para alveitar sendo usado em 1810 para
designar os Veterinaacuterios praacuteticos da cavalaria militar do Brasil Colocircnia
A Medicina Veterinaacuteria moderna organizada a partir de criteacuterios cientiacuteficos comeccedilou a
desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinaacuteria do mundo em
Lyon-Franccedila criada pelo hipologista e advogado francecircs CLAUDE BOUGERLAT a partir
do Eacutedito Real assinado pelo Rei Luiz XV em 04 de agosto de 1761
Este primeiro centro mundial de formaccedilatildeo de Meacutedicos Veterinaacuterios iniciou o seu
funcionamento com 8 alunos em 19 de fevereiro de 1762
Em 1766 tambeacutem na Franccedila foi criada a segunda escola de veterinaacuteria do mundo a
Escola de Alfort em Paris A partir daiacute com a compreensatildeo crescente da relevacircncia social
econocircmica e poliacutetica da nova profissatildeo outras escolas foram criadas em diversos paiacuteses a
exemplo da Aacuteustria em Viena (1768) Itaacutelia em Turim (1769) Dinamarca em Copenhagen
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO (1773) Sueacutecia em Skara (1775) Alemanha em Hannover (1778) Hungria em Budapeste
(1781) Inglaterra em Londres (1791) Espanha em Madri (1792) alcanccedilando no final do
seacuteculo XVIII 19 escolas das quais 17 em funcionamento
2 No Brasil
Com a chegada da famiacutelia real ao Brasil em 1808 nossa cultura cientiacutefica e literaacuteria
recebeu novo alento pois ateacute entatildeo natildeo havia bibliotecas imprensa e ensino superior no
Brasil Colocircnia
Satildeo fundadas inicialmente as Faculdades de Medicina (1815) Direito (1827) e a de
Engenharia Politeacutecnica (1874)
Quanto ao ensino das Ciecircncias Agraacuterias seu interesse soacute foi despertado quando o
Imperador D Pedro II ao viajar para Franccedila em 1875 visitou a Escola Veterinaacuteria de Alfort
impressionou-se com uma Conferecircncia ministrada pelo Veterinaacuterio e Fisiologista Collin Ao
regressar ao Brasil tentou propiciar condiccedilotildees para a criaccedilatildeo de entidade semelhante no Paiacutes
Entretanto somente no iniacutecio do seacuteculo XX jaacute sob regime republicano nossas
autoridades decretaram a criaccedilatildeo das duas primeiras instituiccedilotildees de ensino de Veterinaacuteria no
Brasil a Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito pelo Dec nordm 2232 de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17071914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaacuteria
atraveacutes do Dec nordm 8919 de 20101910 (aberta em 04071913) ambas na cidade do Rio de
Janeiro
Em 1911 em Olinda Pernambuco a Congregaccedilatildeo Beneditina Brasileira do Mosteiro de
Satildeo Bento atraveacutes do Abade D Pedro Roeser sugere a criaccedilatildeo de uma instituiccedilatildeo destinada
ao ensino das ciecircncias agraacuterias ou seja Agronomia e Veterinaacuteria As escolas teriam como
padratildeo de ensino as claacutessicas escolas agriacutecolas da Alemanha as Landwirschaf Hochschule
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SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade 20
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica 20
11 Funccedilotildees dos ossos 21
1 Proteccedilatildeo 21
2 Sustentaccedilatildeo 21
3 Dar formato ao corpo 21
4 Armazenam minerais e iacuteons 22
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo 22
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese) 22
7 Auto - remodelamento 22
Zoologia 23
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo 23
13 Nuacutemero de ossos 23
14 Classificaccedilatildeo dos ossos 24
15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo 25
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos 25
16 O setor de radiologia 27
Cavalo - Anatomia 32
NOME EM INGLEcircS 33
17 Algumas das Principais Doenccedilas 39
Catildeo e Gato 40
18 Osteoartrose 41
19 Cardiologia 42
20 Caacutelculos Urinaacuterios 44
Cinomose 46
Parvovirose 46
Coronavirose 47
Hepatite Viral Canina 48
Parainfluenza 48
22 Vacinaccedilatildeo 48
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SAtildeO BENTO 23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria 49
24 Radiologia Toraacutecica 63
POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL 64
DICAS 64
POSICIONAMENTO VENTRODORSAL 66
DICAS 66
Incidecircncia Ventre dorsal 67
Incidecircncia dorso ventral 68
25 Referecircncias Bibliograacuteficas 71
26 Agradecimentos 71
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SAtildeO BENTO 1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria
Surgimento no Mundo
O exerciacutecio da ars veterinaacuteria confunde-se com os primoacuterdios da civilizaccedilatildeo humana e
sua antiguidade pode ser referenciada a partir do proacuteprio processo de domesticaccedilatildeo dos
animais
O Papiro de Kahoun encontrado no Egito em 1890 descreve fatos relacionados a arte
de curar animais ocorridos haacute 4000 anos aC indicando procedimentos de diagnoacutestico
prognoacutestico sintomas e tratamento de doenccedilas de diversas espeacutecies animais A memoacuteria
histoacuterica tambeacutem permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos aC em
certas regiotildees da Aacutesia e da Aacutefrica do Egito agrave Iacutendia Oriental
Especial menccedilatildeo merecem os coacutedigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI
(1700 AC) originaacuterios da Babilocircnia capital da antiga Mesopotacircmia onde satildeo registrados
referecircncias agrave remuneraccedilatildeo e agraves responsabilidades atribuiacutedas aos Meacutedicos dos Animais
Em liacutengua portuguesa o termo foi traduzido para alveitar sendo usado em 1810 para
designar os Veterinaacuterios praacuteticos da cavalaria militar do Brasil Colocircnia
A Medicina Veterinaacuteria moderna organizada a partir de criteacuterios cientiacuteficos comeccedilou a
desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinaacuteria do mundo em
Lyon-Franccedila criada pelo hipologista e advogado francecircs CLAUDE BOUGERLAT a partir
do Eacutedito Real assinado pelo Rei Luiz XV em 04 de agosto de 1761
Este primeiro centro mundial de formaccedilatildeo de Meacutedicos Veterinaacuterios iniciou o seu
funcionamento com 8 alunos em 19 de fevereiro de 1762
Em 1766 tambeacutem na Franccedila foi criada a segunda escola de veterinaacuteria do mundo a
Escola de Alfort em Paris A partir daiacute com a compreensatildeo crescente da relevacircncia social
econocircmica e poliacutetica da nova profissatildeo outras escolas foram criadas em diversos paiacuteses a
exemplo da Aacuteustria em Viena (1768) Itaacutelia em Turim (1769) Dinamarca em Copenhagen
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SAtildeO BENTO (1773) Sueacutecia em Skara (1775) Alemanha em Hannover (1778) Hungria em Budapeste
(1781) Inglaterra em Londres (1791) Espanha em Madri (1792) alcanccedilando no final do
seacuteculo XVIII 19 escolas das quais 17 em funcionamento
2 No Brasil
Com a chegada da famiacutelia real ao Brasil em 1808 nossa cultura cientiacutefica e literaacuteria
recebeu novo alento pois ateacute entatildeo natildeo havia bibliotecas imprensa e ensino superior no
Brasil Colocircnia
Satildeo fundadas inicialmente as Faculdades de Medicina (1815) Direito (1827) e a de
Engenharia Politeacutecnica (1874)
Quanto ao ensino das Ciecircncias Agraacuterias seu interesse soacute foi despertado quando o
Imperador D Pedro II ao viajar para Franccedila em 1875 visitou a Escola Veterinaacuteria de Alfort
impressionou-se com uma Conferecircncia ministrada pelo Veterinaacuterio e Fisiologista Collin Ao
regressar ao Brasil tentou propiciar condiccedilotildees para a criaccedilatildeo de entidade semelhante no Paiacutes
Entretanto somente no iniacutecio do seacuteculo XX jaacute sob regime republicano nossas
autoridades decretaram a criaccedilatildeo das duas primeiras instituiccedilotildees de ensino de Veterinaacuteria no
Brasil a Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito pelo Dec nordm 2232 de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17071914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaacuteria
atraveacutes do Dec nordm 8919 de 20101910 (aberta em 04071913) ambas na cidade do Rio de
Janeiro
Em 1911 em Olinda Pernambuco a Congregaccedilatildeo Beneditina Brasileira do Mosteiro de
Satildeo Bento atraveacutes do Abade D Pedro Roeser sugere a criaccedilatildeo de uma instituiccedilatildeo destinada
ao ensino das ciecircncias agraacuterias ou seja Agronomia e Veterinaacuteria As escolas teriam como
padratildeo de ensino as claacutessicas escolas agriacutecolas da Alemanha as Landwirschaf Hochschule
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SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria 49
24 Radiologia Toraacutecica 63
POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL 64
DICAS 64
POSICIONAMENTO VENTRODORSAL 66
DICAS 66
Incidecircncia Ventre dorsal 67
Incidecircncia dorso ventral 68
25 Referecircncias Bibliograacuteficas 71
26 Agradecimentos 71
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SAtildeO BENTO 1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria
Surgimento no Mundo
O exerciacutecio da ars veterinaacuteria confunde-se com os primoacuterdios da civilizaccedilatildeo humana e
sua antiguidade pode ser referenciada a partir do proacuteprio processo de domesticaccedilatildeo dos
animais
O Papiro de Kahoun encontrado no Egito em 1890 descreve fatos relacionados a arte
de curar animais ocorridos haacute 4000 anos aC indicando procedimentos de diagnoacutestico
prognoacutestico sintomas e tratamento de doenccedilas de diversas espeacutecies animais A memoacuteria
histoacuterica tambeacutem permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos aC em
certas regiotildees da Aacutesia e da Aacutefrica do Egito agrave Iacutendia Oriental
Especial menccedilatildeo merecem os coacutedigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI
(1700 AC) originaacuterios da Babilocircnia capital da antiga Mesopotacircmia onde satildeo registrados
referecircncias agrave remuneraccedilatildeo e agraves responsabilidades atribuiacutedas aos Meacutedicos dos Animais
Em liacutengua portuguesa o termo foi traduzido para alveitar sendo usado em 1810 para
designar os Veterinaacuterios praacuteticos da cavalaria militar do Brasil Colocircnia
A Medicina Veterinaacuteria moderna organizada a partir de criteacuterios cientiacuteficos comeccedilou a
desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinaacuteria do mundo em
Lyon-Franccedila criada pelo hipologista e advogado francecircs CLAUDE BOUGERLAT a partir
do Eacutedito Real assinado pelo Rei Luiz XV em 04 de agosto de 1761
Este primeiro centro mundial de formaccedilatildeo de Meacutedicos Veterinaacuterios iniciou o seu
funcionamento com 8 alunos em 19 de fevereiro de 1762
Em 1766 tambeacutem na Franccedila foi criada a segunda escola de veterinaacuteria do mundo a
Escola de Alfort em Paris A partir daiacute com a compreensatildeo crescente da relevacircncia social
econocircmica e poliacutetica da nova profissatildeo outras escolas foram criadas em diversos paiacuteses a
exemplo da Aacuteustria em Viena (1768) Itaacutelia em Turim (1769) Dinamarca em Copenhagen
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SAtildeO BENTO (1773) Sueacutecia em Skara (1775) Alemanha em Hannover (1778) Hungria em Budapeste
(1781) Inglaterra em Londres (1791) Espanha em Madri (1792) alcanccedilando no final do
seacuteculo XVIII 19 escolas das quais 17 em funcionamento
2 No Brasil
Com a chegada da famiacutelia real ao Brasil em 1808 nossa cultura cientiacutefica e literaacuteria
recebeu novo alento pois ateacute entatildeo natildeo havia bibliotecas imprensa e ensino superior no
Brasil Colocircnia
Satildeo fundadas inicialmente as Faculdades de Medicina (1815) Direito (1827) e a de
Engenharia Politeacutecnica (1874)
Quanto ao ensino das Ciecircncias Agraacuterias seu interesse soacute foi despertado quando o
Imperador D Pedro II ao viajar para Franccedila em 1875 visitou a Escola Veterinaacuteria de Alfort
impressionou-se com uma Conferecircncia ministrada pelo Veterinaacuterio e Fisiologista Collin Ao
regressar ao Brasil tentou propiciar condiccedilotildees para a criaccedilatildeo de entidade semelhante no Paiacutes
Entretanto somente no iniacutecio do seacuteculo XX jaacute sob regime republicano nossas
autoridades decretaram a criaccedilatildeo das duas primeiras instituiccedilotildees de ensino de Veterinaacuteria no
Brasil a Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito pelo Dec nordm 2232 de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17071914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaacuteria
atraveacutes do Dec nordm 8919 de 20101910 (aberta em 04071913) ambas na cidade do Rio de
Janeiro
Em 1911 em Olinda Pernambuco a Congregaccedilatildeo Beneditina Brasileira do Mosteiro de
Satildeo Bento atraveacutes do Abade D Pedro Roeser sugere a criaccedilatildeo de uma instituiccedilatildeo destinada
ao ensino das ciecircncias agraacuterias ou seja Agronomia e Veterinaacuteria As escolas teriam como
padratildeo de ensino as claacutessicas escolas agriacutecolas da Alemanha as Landwirschaf Hochschule
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SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 1 Resumo sobre a Histoacuteria da Veterinaacuteria
Surgimento no Mundo
O exerciacutecio da ars veterinaacuteria confunde-se com os primoacuterdios da civilizaccedilatildeo humana e
sua antiguidade pode ser referenciada a partir do proacuteprio processo de domesticaccedilatildeo dos
animais
O Papiro de Kahoun encontrado no Egito em 1890 descreve fatos relacionados a arte
de curar animais ocorridos haacute 4000 anos aC indicando procedimentos de diagnoacutestico
prognoacutestico sintomas e tratamento de doenccedilas de diversas espeacutecies animais A memoacuteria
histoacuterica tambeacutem permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos aC em
certas regiotildees da Aacutesia e da Aacutefrica do Egito agrave Iacutendia Oriental
Especial menccedilatildeo merecem os coacutedigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI
(1700 AC) originaacuterios da Babilocircnia capital da antiga Mesopotacircmia onde satildeo registrados
referecircncias agrave remuneraccedilatildeo e agraves responsabilidades atribuiacutedas aos Meacutedicos dos Animais
Em liacutengua portuguesa o termo foi traduzido para alveitar sendo usado em 1810 para
designar os Veterinaacuterios praacuteticos da cavalaria militar do Brasil Colocircnia
A Medicina Veterinaacuteria moderna organizada a partir de criteacuterios cientiacuteficos comeccedilou a
desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinaacuteria do mundo em
Lyon-Franccedila criada pelo hipologista e advogado francecircs CLAUDE BOUGERLAT a partir
do Eacutedito Real assinado pelo Rei Luiz XV em 04 de agosto de 1761
Este primeiro centro mundial de formaccedilatildeo de Meacutedicos Veterinaacuterios iniciou o seu
funcionamento com 8 alunos em 19 de fevereiro de 1762
Em 1766 tambeacutem na Franccedila foi criada a segunda escola de veterinaacuteria do mundo a
Escola de Alfort em Paris A partir daiacute com a compreensatildeo crescente da relevacircncia social
econocircmica e poliacutetica da nova profissatildeo outras escolas foram criadas em diversos paiacuteses a
exemplo da Aacuteustria em Viena (1768) Itaacutelia em Turim (1769) Dinamarca em Copenhagen
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SAtildeO BENTO (1773) Sueacutecia em Skara (1775) Alemanha em Hannover (1778) Hungria em Budapeste
(1781) Inglaterra em Londres (1791) Espanha em Madri (1792) alcanccedilando no final do
seacuteculo XVIII 19 escolas das quais 17 em funcionamento
2 No Brasil
Com a chegada da famiacutelia real ao Brasil em 1808 nossa cultura cientiacutefica e literaacuteria
recebeu novo alento pois ateacute entatildeo natildeo havia bibliotecas imprensa e ensino superior no
Brasil Colocircnia
Satildeo fundadas inicialmente as Faculdades de Medicina (1815) Direito (1827) e a de
Engenharia Politeacutecnica (1874)
Quanto ao ensino das Ciecircncias Agraacuterias seu interesse soacute foi despertado quando o
Imperador D Pedro II ao viajar para Franccedila em 1875 visitou a Escola Veterinaacuteria de Alfort
impressionou-se com uma Conferecircncia ministrada pelo Veterinaacuterio e Fisiologista Collin Ao
regressar ao Brasil tentou propiciar condiccedilotildees para a criaccedilatildeo de entidade semelhante no Paiacutes
Entretanto somente no iniacutecio do seacuteculo XX jaacute sob regime republicano nossas
autoridades decretaram a criaccedilatildeo das duas primeiras instituiccedilotildees de ensino de Veterinaacuteria no
Brasil a Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito pelo Dec nordm 2232 de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17071914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaacuteria
atraveacutes do Dec nordm 8919 de 20101910 (aberta em 04071913) ambas na cidade do Rio de
Janeiro
Em 1911 em Olinda Pernambuco a Congregaccedilatildeo Beneditina Brasileira do Mosteiro de
Satildeo Bento atraveacutes do Abade D Pedro Roeser sugere a criaccedilatildeo de uma instituiccedilatildeo destinada
ao ensino das ciecircncias agraacuterias ou seja Agronomia e Veterinaacuteria As escolas teriam como
padratildeo de ensino as claacutessicas escolas agriacutecolas da Alemanha as Landwirschaf Hochschule
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SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
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EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO (1773) Sueacutecia em Skara (1775) Alemanha em Hannover (1778) Hungria em Budapeste
(1781) Inglaterra em Londres (1791) Espanha em Madri (1792) alcanccedilando no final do
seacuteculo XVIII 19 escolas das quais 17 em funcionamento
2 No Brasil
Com a chegada da famiacutelia real ao Brasil em 1808 nossa cultura cientiacutefica e literaacuteria
recebeu novo alento pois ateacute entatildeo natildeo havia bibliotecas imprensa e ensino superior no
Brasil Colocircnia
Satildeo fundadas inicialmente as Faculdades de Medicina (1815) Direito (1827) e a de
Engenharia Politeacutecnica (1874)
Quanto ao ensino das Ciecircncias Agraacuterias seu interesse soacute foi despertado quando o
Imperador D Pedro II ao viajar para Franccedila em 1875 visitou a Escola Veterinaacuteria de Alfort
impressionou-se com uma Conferecircncia ministrada pelo Veterinaacuterio e Fisiologista Collin Ao
regressar ao Brasil tentou propiciar condiccedilotildees para a criaccedilatildeo de entidade semelhante no Paiacutes
Entretanto somente no iniacutecio do seacuteculo XX jaacute sob regime republicano nossas
autoridades decretaram a criaccedilatildeo das duas primeiras instituiccedilotildees de ensino de Veterinaacuteria no
Brasil a Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito pelo Dec nordm 2232 de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17071914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaacuteria
atraveacutes do Dec nordm 8919 de 20101910 (aberta em 04071913) ambas na cidade do Rio de
Janeiro
Em 1911 em Olinda Pernambuco a Congregaccedilatildeo Beneditina Brasileira do Mosteiro de
Satildeo Bento atraveacutes do Abade D Pedro Roeser sugere a criaccedilatildeo de uma instituiccedilatildeo destinada
ao ensino das ciecircncias agraacuterias ou seja Agronomia e Veterinaacuteria As escolas teriam como
padratildeo de ensino as claacutessicas escolas agriacutecolas da Alemanha as Landwirschaf Hochschule
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SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO No dia 1ordm de julho de 1914 eram inaugurados oficialmente os curso de Agronomia e
Veterinaacuteria Todavia por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da terceira sessatildeo da Congregaccedilatildeo em
15121913 ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinaacuteria um
Farmacecircutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmaacutecia da Bahia solicitava matriacutecula
no curso de Veterinaacuteria na condiccedilatildeo de portador de outro diploma do curso superior A
Congregaccedilatildeo acatando a solicitaccedilatildeo do postulante aleacutem de aceitar dispensa das mateacuterias jaacute
cursadas indica um professor particular para lhe transmitir os conhecimentos necessaacuterios para
a obtenccedilatildeo do diploma antes dos (quatro) anos regimentares Assim no dia 13111915
durante a 24ordf sessatildeo da Congregaccedilatildeo recebia o grau de Meacutedico Veterinaacuterio o senhor
DIONYSIO MEILLI primeiro Meacutedico Veterinaacuterio formado e diplomado no Brasil
Desde o iniacutecio de suas atividades ateacute o ano de 1925 foram diplomados 24 Veterinaacuterios
Em 29 de janeiro apoacutes 13 anos de funcionamento a Escola foi fechada por ordem do Abade
D Pedro Roeser
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinaacuteria no Brasil foi a DRA NAIR
EUGENIA LOBO na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinaacuteria hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
No Brasil os primeiros trabalhos cientiacuteficos abrangendo a patologia comparada (animal e
humana) foram realizados pelo Capitatildeo-Meacutedico JOAtildeO MONIZ BARRETO DE ARAGAtildeO
fundador da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito em 1917 no Rio de Janeiro e cognominado
PATRONO DA VETERINAacuteRIA MILITAR BRASILEIRA cuja comemoraccedilatildeo se daacute no dia
17 de junho data oficial de inauguraccedilatildeo da Escola de Veterinaacuteria do Exeacutercito (17061914)
(Informaccedilotildees extraiacutedas de artigos do Meacutedico Veterinaacuterio e Historiador Percy Infante
Hatschbach)
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SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 3 Conselhos
Desde 1917 data de formatura da primeira turma de Veterinaacuteria ateacute 1932 natildeo havia
nenhuma regulamentaccedilatildeo sobre o exerciacutecio da Medicina Veterinaacuteria
Somente a partir de 09 DE SETEMBRO DE 1933 atraveacutes do Dec nordm 23133 do entatildeo
Presidente da Repuacuteblica Getuacutelio Vargas eacute que as condiccedilotildees e os campos de atuaccedilatildeo do
Meacutedico Veterinaacuterio foram normatizados conferindo-se privatividade para a organizaccedilatildeo a
direccedilatildeo e a execuccedilatildeo do ensino Veterinaacuterio para os serviccedilos referentes agrave Defesa Sanitaacuteria
Animal Inspeccedilatildeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal hospitais e
policliacutenicas veterinaacuterias para organizaccedilotildees de congressos e representaccedilatildeo oficial e peritagem
em questotildees judiciais que envolvessem apreciaccedilatildeo sobre os estados dos animais dentre
outras
Para o exerciacutecio profissional tornou-se obrigatoacuterio o registro do diploma que passou a
partir de 1940 a ser feito na Superintendecircncia do Ensino Agriacutecola e Veterinaacuterio do Ministeacuterio
da Agricultura oacutergatildeo igualmente responsaacutevel pela fiscalizaccedilatildeo do exerciacutecio profissional O
decreto representou um marco indeleacutevel na evoluccedilatildeo da Medicina Veterinaacuteria cumprindo sua
missatildeo por mais de trecircs deacutecadas e em seu reconhecimento eacute que a data de sua publicaccedilatildeo 09
de setembro foi escolhida para se comemorar o DIA DO MEacuteDICO VETERINAacuteRIO
BRASILEIRO
Em 23 de outubro de 1968 entra em vigor a Lei 5517 de autoria do entatildeo Deputado
Federal Dr SADI COUBE BOGADO que dispotildee sobre o exerciacutecio da profissatildeo do Meacutedico
Veterinaacuterio e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinaacuteria transferindo para
a proacutepria classe a funccedilatildeo fiscalizadora do exerciacutecio profissional vez que o Governo sempre se
mostrou inoperante nessa atividade
A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria foi empossada em
1969 composta pelos seguintes Meacutedicos Veterinaacuterios
Presidente Ivo Toturella
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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SAtildeO BENTO
Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Vice-Presidente Stoessel Guimaratildees Alves
Secretaacuterio-Geral Heacutelio Lobato Valle
Tesoureiro Raimundo Cardoso Nogueira
Dos Conselhos Regionais atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 0569 foram criados os do RS SC
PR SP RJ MG GO MT BA PE PB CE e PAAP A primeira Diretoria empossada foi a
do CRMV-RS em 1ordm de setembro 1969 e a uacuteltima foi do CRMV-TO criado atraveacutes da
Resoluccedilatildeo nordm 55189
4 Histoacuteria do Siacutembolo
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a
Medicina Veterinaacuteria entre as demais ciecircncias biomeacutedicas no
Brasil o Conselho Federal de Medicina Veterinaacuteria instituiu
um concurso em niacutevel nacional
Foram apresentadas 172 sugestotildees Uma comissatildeo
julgadora selecionou em outubro de 1993 os melhores
trabalhos julgando-os com base nos princiacutepios histoacuterico-
culturais da medicina animal brasileira e mundial
A proposta vencedora justificou sua sugestatildeo afirmando que inuacutemeras profissotildees liberais
buscaram na antiguidade greco-latina a inspiraccedilatildeo para criar seus siacutembolos A Ciecircncia
Juriacutedica eacute um exemplo No caso das ciecircncias biomeacutedicas algumas profissotildees adotam a
tradicional serpente enrolada em um bastatildeo ou entatildeo a taccedila e a serpente caso dos
farmacecircuticos
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Tradiccedilatildeo
Quanto agrave Medicina Veterinaacuteria julgou-se ser de coerecircncia histoacuterica e tradiccedilatildeo a adoccedilatildeo
da serpente e do bastatildeo siacutembolo de Esculaacutepio deus da arte de curar na Greacutecia Antiga Estes
siacutembolos vecircm inseridos na letra V tendo como moldura um hexaacutegono irregular
A serpente representa a prudecircncia a vigilacircncia a sabedoria a vitalidade o poder de
regenerescecircncia e preservaccedilatildeo da sauacutede
O bastatildeo (primitivamente um galho de aacutervore com algumas folhas) significaria os
segredos da vida terrena poder da ressurreiccedilatildeo e o auxiacutelio e suporte da assistecircncia dada pelo
meacutedico aos seus pacientes sua origem vegetal representaria as forccedilas da natureza e as
virtudes curativas das plantas
Quanto agraves cores usadas em sua representaccedilatildeo graacutefica a dominante eacute a verde pois significa a
vida vegetal a juventude e a sauacutede A cor branca sendo a uniatildeo de todas as outras significa
integraccedilatildeo luta pela vida e paz A cor preta representa forccedila vigiacutelia e a luta contra as
adversidades
5 A Lenda
Na mitologia Grega o deus Ascleacutepio (adotado e adorado
pelos romanos com o nome de Esculaacutepio) era filho de Coronis e
Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiratildeo ensinando-lhe a
arte de curar os doentes e ateacute mesmo o poder de ressuscitar os
mortos
Segundo a lenda grega Esculaacutepio ou Ascleacutepio foi morto
pelo rei dos deuses Zeus (Juacutepiter para os romanos) passando a se
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO adorado em diversos santuaacuterios da Greacutecia sendo o mais famoso o de Epidauro Hiacutegia sua
filha cujo nome deu origem ao vocaacutebulo Higiene era considerada a deusa da Sauacutede
6 Outros dados Histoacutericos
A palavra Veterinaacuterio natildeo existia no vocabulaacuterio da liacutengua inglesa ateacute 1748 quando
entatildeo foi traduzido o livro de Vegesius Renatus romano do seacuteculo V aD que escreveu
um tratado tendo por tiacutetulo Artis Veterinariae
Os leigos que curavam os animais eram denominados de ferers Na idade Meacutedia
chamavam-se de ferrarius as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equumlinos
Ateacute hoje a tatildeo conhecida seringa hipodeacutermica nasceu da mente criativa e inovadora de um
Meacutedico Veterinaacuterio francecircs chamado TABOURIN Eacute inusitado o fato de que uma invenccedilatildeo
que muito contribuiu para o futuro do automoacutevel ou seja o pneumaacutetico tenha saiacutedo da mente
criadora de um veterinaacuterio Em 1889 J B DUNLOP um cirurgiatildeo veterinaacuterio de Belfort
Escoacutecia nascido em 1840 e falecido em 1921 na cidade de Dublin idealizou um pneu oco
no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial A partir desse
protoacutetipo o invento mostrou-se extremamente uacutetil e funcional fazendo com que os
automoacuteveis da eacutepoca simples e desconfortaacuteveis aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a
mais por hora Essas qualidades determinaram sua popularidade tornando-se peccedila
indispensaacutevel substituindo os pneus maciccedilos de borracha natural
O serviccedilo de Defesa Sanitaacuteria Animal do Ministeacuterio da Agricultura foi organizado em 1910
por um meacutedico militar Capitatildeo Dr Joatildeo Moniz Barreto de Aragatildeo fundador da Escola
Veterinaacuteria do Exeacutercito na cidade do Rio de Janeiro
O 1ordm Congresso Brasileiro de Medicina Veterinaacuteria foi realizado em 1922 tendo sido
organizado e presidido pelo prof Ameacuterico de Souza Braga grande batalhador da profissatildeo no
Brasil Foi tambeacutem um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinaacuteria
situada em Niteroacutei Rio de Janeiro sendo seu Diretor ateacute sua morte ocorrida em 9 de julho de
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 1947 Entre seus inuacutemeros trabalhos cientiacuteficos destaca-se pela repercussatildeo internacional o
livro em quatro tomos intitulados Soros Vacinas Aleacutergenos e Imunoacutegenos
O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comeccedila a aplicaccedilatildeo experimental de vacinas
bivalentes de viacuterus modificado na Colocircmbia e no Equador e trivalentes (OAC) no Brasil
Inicia-se em nosso paiacutes a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa atraveacutes
do Rio Grande do Sul em 1965
Normatizaccedilatildeo para estabelecimentos Veterinaacuterios
Resoluccedilatildeo 6702000 estabeleceu condiccedilotildees para funcionamento de estabelecimentos
veterinaacuterios Hospitais Cliacutenicas e outros que cuidam do estado de sauacutede dos animais
7 Os direitos dos Animais
Diversas naccedilotildees dentre elas o Brasil tomaram consciecircncia do problema passando a legislar
em prol do meio ambiente Natildeo se podia mais tolerar no estaacutegio em que se encontrava a
civilizaccedilatildeo humana a ocorrecircncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados agrave fauna
da terra Transcrevemos aqui a declaraccedilatildeo universal dos direitos dos animais proclamada na
cidade de Bruxelas Beacutelgica em Assembleacuteia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978 Os
artigos desta declaraccedilatildeo satildeo quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito
que o ser humano realmente deveria ter em relaccedilatildeo aos seus ldquoirmatildeos de jornada desta nave
matildee que eacute o planeta Terrardquo Infelizmente assim como outras declaraccedilotildees de Direitos estas
natildeo possuem poder de lei e satildeo apenas a expressatildeo dos sentimentos daqueles que desejam um
mundo melhor
ARTIGO 1
Todos os animais nascem iguais diante da vida e tecircm o mesmo direito agrave existecircncia
ARTIGO 2
a) Cada animal tem direito ao respeito
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO b) O homem enquanto espeacutecie animal natildeo pode atribuir-se o direito de exterminar os
outros animais ou exploraacute-los violando esse direito Ele tem o dever de colocar a sua
consciecircncia a serviccedilo de outros animais
c) Cada animal tem o direito agrave consideraccedilatildeo agrave cura e agrave proteccedilatildeo do homem
ARTIGO 3
a) Nenhum animal seraacute submetido a maltrato e atos crueacuteis
b) Se a morte de um animal for necessaacuteria deve ser instantacircnea sem dor nem anguacutestia
ARTIGO 4
a) Cada animal que pertence a uma espeacutecie selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural terrestre aeacutereo e aquaacutetico e tem o direito de reproduzir-se
b) A privaccedilatildeo da liberdade ainda que para fins educativos eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 5
a) Cada animal pertencente a uma espeacutecie que vive habitualmente no ambiente do homem
tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condiccedilotildees de vida e de liberdade que satildeo
proacuteprias da sua espeacutecie
b) Toda modificaccedilatildeo deste ritmo e dessas condiccedilotildees impostas pelo homem para fins
mercantis eacute contraacuteria a esse direito
ARTIGO 6
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duraccedilatildeo de
vida conforme sua natural longevidade
b) O abandono de um animal eacute um ato cruel e degradante
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
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CondilarCondilar
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO ARTIGO 7
Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoaacutevel limitaccedilatildeo do tempo e intensidade do
trabalho a uma alimentaccedilatildeo adequada e ao repouso
ARTIGO 8
a) A experimentaccedilatildeo animal que implica um sofrimento fiacutesico eacute incompatiacutevel com os
direitos do animal quer seja uma experiecircncia meacutedica cientiacutefica comercial ou qualquer outra
b) As teacutecnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas
ARTIGO 9
No caso de o animal ser criado para servir de alimentaccedilatildeo deve ser nutrido alojado
transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor
ARTIGO 10
Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem A exibiccedilatildeo dos animais e os
espetaacuteculos que utilizam animais satildeo incompatiacuteveis com a dignidade do animal
ARTIGO 11
O ato que leva agrave morte de um animal sem necessidade eacute um biociacutedio ou seja um delito
contra a vida
ARTIGO 12
a) Cada ato que leva agrave morte um grande nuacutemero de animais selvagens eacute um genociacutedio ou
seja um delito contra a espeacutecie
b) O aniquilamento e a destruiccedilatildeo do meio ambiente natural levam ao genociacutedio
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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SAtildeO BENTO
Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO ARTIGO 13
a) O animal morto deve ser tratado com respeito
b) Cenas de violecircncia de que os animais satildeo viacutetimas devem ser proibidas no cinema e na
televisatildeo a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal
ARTIGO 14
a) As associaccedilotildees de proteccedilatildeo e salvaguarda dos animais devem ser representados a niacutevel de
governo
b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis como os direitos do homem
Introduccedilatildeo as abreviaccedilotildees mais utilizadas
Singular Plural
Arteacuteria A Aa
Muacutesculo M Mm
Nervo N Nn
Veia V Vv
Ramo R Rr
Glacircndula Gl Gll
Ligamento Lig Ligg
Gacircnglio Ggl Ggll
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 8 Divisatildeo do corpo dos animais
Dividido em cinco regiotildees fundamentais
1 Cabeccedila
2 Pescoccedilo
3 Tronco ndash trecircs regiotildees toraacutecica abdominal pelvina
4 Membros ndash em nuacutemero de quatro um par toraacutecico e um par pelvino
5 Cauda
Posiccedilatildeo anatocircmica
Para toda a descriccedilatildeo usamos considerar o animal em estaccedilatildeo em peacute com os
quatro membros apoiados ao solo pescoccedilo formando um acircngulo de 145ordm com o dorso
do animal cabeccedila e olhar dirigidos para frente
Planos de Delimitaccedilatildeo
A- dois planos horizontais um tangente ao dorso (plano dorsal) um tangente ao
ventre (plano ventral)
B- quatro planos verticais
um tangente ao lado esquerdo ndash plano lateral esquerdo
um tangente ao lado direito ndash plano lateral direito
um tangente agrave cabeccedila ndash plano cranial
um tangente agrave cauda ndash plano caudal
Eixos
Satildeo trecircs grandes eixos formados por linhas imaginaacuterias
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Eixo craniocaudal ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano cranial
ao ponto correspondente do plano caudal
Eixo dorsoventral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais do plano dorsal
ao ponto correspondente do plano ventral
Eixo laterolateral ndash estende-se do ponto de interseccedilatildeo das diagonais dos planos
laterais entre si
Planos de construccedilatildeo (ou de secccedilatildeo)
Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano sagital
mediano As duas metades resultantes satildeo denominadas antiacutemeros
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral obteacutem-se o plano transversal
As duas metades resultantes satildeo denominadas metacircmeros
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Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO
Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal obteacutem-se o plano frontal As
duas metades resultantes satildeo denominadas paquiacutemeros
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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SAtildeO BENTO
Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 9 Termos indicativos de posiccedilatildeo e direccedilatildeo
a) Cranial e Caudal estruturas proacuteximas ou voltadas para o plano cranial ou
caudal
b) Dorsal Ventral e Meacutedio estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou
ventral meacutedio eacute usado para designar estruturas entre estas duas
c) Lateral Medial Intermeacutedio e Mediano posiccedilatildeo da estrutura em relaccedilatildeo ao
plano mediano Proacuteximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial
exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano entre um lateral e um
medial denominamos de intermeacutedio
d) Externo e Interno significam respectivamente mais proacuteximo ou mais distante
do centro de um oacutergatildeo ou de uma cavidade
e) Superficial e Profundo indicam mais proacuteximo ou mais afastado da superfiacutecie do
corpo respectivamente
f) Proximal e Distal para membros e oacutergatildeos apendiculares Indicam mais proacuteximo
e mais distante da raiz ou inserccedilatildeo
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
54 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO g) Palmar e Plantar referem-se agrave face caudal do carpo metacarpo tarso metatarso
e dedos
h) Axial e Abaxial satildeo utilizados para as espeacutecies cujo eixo funcional do membro
passe entre o III e o IV dedos como nos suiacutenos e ruminantes A face do dedo voltada
para o eixo eacute chamada axial e aquela voltada para a face oposta eacute chamada abaxial
i) Rostral Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas
localizadas na cabeccedila Superior e inferior satildeo termos pouco utilizados em animais
servindo para designar somente os laacutebios e paacutelpebras superior e inferior
10 Normal Variaccedilatildeo Anomalia Monstruosidade
Normal em medicina veterinaacuteria e humana do ponto de vista cliacutenico significa sadio Em
Anatomia pode representar conotaccedilotildees diferentes do ponto de vista estatiacutestico ndash normal eacute a
estrutura mais frequumlente ocorrendo em mais de 50 dos casos do ponto de vista idealiacutestico
ndash normal eacute a estrutura mais adequada para realizar com perfeiccedilatildeo uma funccedilatildeo
Variaccedilatildeo eacute uma disposiccedilatildeo diferente daquela geralmente encontrada mas que
natildeo determina alteraccedilatildeo do ponto de vista funcional
Anomalia eacute uma alteraccedilatildeo morfoloacutegica que pode alterar e mesmo impedir a
funccedilatildeo normal
Monstruosidade eacute uma grave alteraccedilatildeo morfoloacutegica que impede a funccedilatildeo e
portanto eacute incompatiacutevel com a vida
O que pode influenciar na variaccedilatildeo anatocircmica
1 Idade
2 Sexo
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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SAtildeO BENTO
Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 3 Raccedila
4 Linhagem
5 Bioacutetipo
6 Evoluccedilatildeo
7 Meio ambiente
11 Funccedilotildees dos ossos
1 Proteccedilatildeo
Oacutergatildeos mais fraacutegeis situados nas cavidades satildeo protegidos por estruturas oacutesseas
como por exemplo medula neural coraccedilatildeo e pulmotildees A figura representa uma
estrutura mais ruacutestica protegendo uma muito mais fraacutegil Podemos considerar os ossos
como essa estrutura mais ruacutestica e o neneacutem os fraacutegeis fundamentais agrave vida
2 Sustentaccedilatildeo
Assim como os preacutedios os corpos dos animais tambeacutem precisam de fortes bases
estruturais de sustentaccedilatildeo
Senatildeo onde estariam os monumentos tatildeo antigos que perduram ateacute os dias de hoje
Assim eacute com os animais Cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao
meio e sustentar como nas girafas a cabeccedila para a boca ficar o mais proacuteximo
possiacutevel de brotos de aacutervores
3 Dar formato ao corpo
Se natildeo fosse esse formato promovido pelo esqueleto suiacutenos natildeo teriam tanta
mobilidade do fucinho Devido ao osso rostral
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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SAtildeO BENTO
Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 4 Armazenam minerais e iacuteons
Durante a vida e manutenccedilatildeo da mesma os animais necessitam de mobilizar
minerais que se encontram nos ossos Uma lactaccedilatildeo por exemplo expolia muito a
fecircmea quanto aos minerais caacutelcio e foacutesforo pois o leite eacute muito rico nestes Como o
osso tem muito desses minerais a retirada eacute expressiva retornando depois conforme o
filhote for sendo desmamado
Outro fator eacute a contraccedilatildeo muscular que demanda Caacutelcio para ocorrer pois encontra-
se circulante no sangue
5 Funciona como alavanca para a movimentaccedilatildeo
Age como componente passivo de um movimento sendo os muacutesculos a parte ativa
6 Produz ceacutelulas sanguiacuteneas (hematopoiese)
As extremidades dos ossos mais longos produz sangue Laacute a osteoarquitetura eacute
trabeculada onde ceacutelulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando
o osso para produzirem ceacutelulas sanguiacuteneas
7 Auto - remodelamento
Os ossos tambeacutem tecircm a capacidade do auto-remodelamento para que seja possiacutevel a
adaptaccedilatildeo da postura ao meio que eacute exigido Mulheres por exemplo ao usarem por
muito tempo salto baixo vatildeo a uma festa com salto alto natildeo demora muito comeccedilam
a sentir dores nas pernas Esse eacute um sinal de que seu aprumo natildeo estaacute correto ou seja
os ossos natildeo se adaptaram ainda e natildeo se remodelaram para uma melhor distribuiccedilatildeo
de peso O mesmo ocorre no inverso Outro exemplo satildeo os desvios de coluna por
viacutecios de posiccedilatildeo e postura causando a escoliose lordose ou cifose
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Zoologia
Quanto agrave zoologia e cronologia evolutiva os animais podem ser invertebrados ou
vertebrados Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em
queratina como os besouros formando assim o exoesqueleto
O besouro Hypocephalus sp eacute um invertebrado com exoesqueleto
O polvo eacute um invertebrado sem exoesqueleto
Entre os vertebrados temos alguns animais com exoesqueleto tambeacutem associado
com o endoesqueleto como por exemplo o tatu jacareacute e a tartaruga Outros
vertebrados apresentam somente o endoesqueleto como os mamiacuteferos de forma geral
12 Divisatildeo do esqueleto oacutesseo
1 esqueleto axial = representado pela coluna vertebral cabeccedila e toacuterax
2 apendicular = representado pelos membros toraacutecico e peacutelvico
3 visceral = representado por ossos situados em viacutesceras como o osso do cliacutetoris da
cadela osso peniano do catildeo e osso cardiacuteaco do bovino
13 Nuacutemero de ossos
Varia conforme a idade devido agrave fusatildeo de certas junccedilotildees as veacutertebras lombares e
caudais variam muito em algumas espeacutecies Haacute autores que desconsideram os ossos
sesamoacuteides como partes constituintes do esqueleto oacutesseo assim como natildeo contam os
ossos da orelha interno (martelo bigorna e estribo)
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 14 Classificaccedilatildeo dos ossos
Os ossos apresentam variaccedilotildees no seu formato dependendo da sua funccedilatildeo Assim
podemos comparaacute-los a formas geomeacutetricas e classificaacute-los
Longos ndash ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras
medidas apresentam tambeacutem uma cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um
paralelepiacutepedo Exemplo tiacutebia fecircmur raacutedio uacutemero metatarsos e metacarpos
Curtos ndash ossos que apresentam o comprimento largura e espessura mais ou menos
homogecircneas natildeo sobressaindo nenhuma medida sobre as outras natildeo apresenta uma
cacircmara medular Forma geomeacutetrica similar a um cubo Exemplo carpos tarsos
falange meacutedia e proximal
Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a
espessura podem apresentar uma parte totalmente maciccedila onde as camadas oacutesseas
compactas se encontram Forma geomeacutetrica similar a uma taacutebua eacute laminar Exemplo
Escaacutepula ossos planos do cracircnio pelve Haacute um tipo de osso plano ossos do cracircnio
que natildeo apresentam o perioacutesteo em uma de suas faces sendo substituido diretamente
pela dura maacuteter
Pneumaacuteticos ndash ossos que estatildeo localizados na cabeccedila dos mamiacuteferos e no corpo das
aves Eacute caracterizado natildeo por um formato geomeacutetrico mas sim por ser oco e
apresentar cacircmaras de ar internamente Isso tem a funccedilatildeo de dar leveza agrave cabeccedila ao
mesmo tempo de proteccedilatildeo e aumentar a aacuterea de inserccedilatildeo dos muacutesculos faciais Esse
espaccedilo preenchido por ar denomina-se seio paranasal pois estes ossos tem
comunicaccedilatildeo com o aparelho respiratoacuterio Exemplo osso frontal maxilar nasal
Irregulares ndash ossos que natildeo se encaixam em nenhuma descriccedilatildeo anterior com
vaacuterios processos (pontas) para fixar ligamentos faacutescias e muacutesculos Natildeo possuem
forma definida Exemplo ossos da coluna vertebral falange distal
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 15 Constituiccedilatildeo baacutesica de um osso longo
Os ossos longos apresentam duas extremidades chamados epiacutefises Unindo as
epiacutefises encontramos a diaacutefise Entre a diaacutefise e as epiacutefises haacute uma regiatildeo de
crescimento oacutesseo formada por tecido cartilaginoso nos jovens Essa regiatildeo
apresenta-se como uma linha denominada metaacutefise
O osso longo apresenta ainda uma cavidade chamada cavidade ou cacircmara medular
Eacute nessa cacircmara que encontra-se a Medula oacutessea vermelha e medula oacutessea amarela
A medula oacutessea amarela apresenta um espaccedilo mais livre preenchido com tecido
adiposo delimitado nas paredes pela camada oacutessea compacta Jaacute a medula oacutessea
vermelha apresenta as chamadas trabeacuteculas oacutesseas constituindo a camada oacutessea
esponjosa Eacute nessa camada esponjosa que haacute a formaccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas
Essa cavidade onde se encontra a medula oacutessea amarela apresenta o endoacutesteo que
nada mais eacute do que uma lacircmina fibrosa com ceacutelulas de crescimento ou reabsorccedilatildeo
oacutessea interna A estas ceacutelulas denominamos osteoacutecitos osteoclastos e osteoblastos
Externamente haacute ainda uma lacircmina denominada perioacutesteo com dois folhetos
1ordf) folheto fibroso composta por fibras de colaacutegeno (tecido fibroso) ceacutelulas
nervosas e vasos sanguiacuteneos
2ordf) folheto osteogecircnico ou celular composto por osteoacutecitos osteoclastos e
osteoblastos
Quanto agrave vascularizaccedilatildeo oacutessea basicamente teremos
Ossos curtos suprimento pelo perioacutesteo
Ossos planos suprimento pelo perioacutesteo e forame nutriacutecio
Ossos longos suprimento pelo forame nutriacutecio perioacutesteo epiacutefises e endoacutesteo
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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Os ruminantes (latim cientiacutefico Ruminantia) satildeo uma subordem de mamiacuteferos artiodaacutetilos
que inclui os veados girafas boviacutedeos e por vezes incluiacutedos ateacute mesmo os camelos
caracterizados pela presenccedila de um estocircmago complexo com trecircs ou quatro cacircmaras
adaptado agrave ruminaccedilatildeo
Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia ou pertencem a
esta subordem os lebre camelos e as lhamas estatildeo entre as exceccedilotildees Tampouco pertencem a
esta subordem alguns dos mamiacuteferos grandes que pastam que natildeo satildeo estritamente
ruminantes mas tecircm adaptaccedilotildees similares para sobreviver com quantidades grandes de
alimento de qualidade inferior Os cangurus e os cavalos satildeo exemplos
Os ruminantes satildeo mamiacuteferos herbiacutevoros que possuem vaacuterios compartimentos gaacutestricos por
isso tambeacutem denominados de poligaacutestricos que ao contraacuterio dos monogaacutestricos que possuem
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO um soacute compartimento gaacutestrico o estocircmago os ruminantes possuem quatro o ruacutemen retiacuteculo
omaso e abomaso
O termo ruminantes adveacutem do fato de estes animais ruminarem isto eacute depois de ingerirem
rapidamente o alimento apoacutes um periacuteodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca
onde ele eacute de novo mastigado e deglutido
Bovinos ndash divisatildeo por origem = bos iacutendicos(zebuiacutenos) e bos tauros(europeus)corte leite ou
mista
Pequenos ruminantes caprinos ovinos
Equumliacutedeos animais para transporte e traccedilatildeo com valor afetivo e financeiro agregado
16 O setor de radiologia
O setor de radiologia possui pronto atendimento equipado com aparelhos de alta potecircncia e
profissionais altamente capacitados para a realizaccedilatildeo de exames radiograacuteficos de alta
qualidade de praticamente todas as regiotildees anatocircmicas passiacuteveis deste importante meacutetodo de
diagnoacutestico inclusive radiografias pulmonares de animais adultos
Efetua exames radiograacuteficos acompanhamentos preacute trans e poacutes-operatoacuterios rotina cliacutenica
para detecccedilatildeo de problemas oacutesseos associados agrave praacutetica esportiva exames com necessidade de
contraste radiograacutefico entre outros
Conta ainda com serviccedilo de revelaccedilatildeo e processamento das peliacuteculas automaacutetico para maior
agilidade e diminuiccedilatildeo do tempo do exame
Dispotildeem tambeacutem de um equipamento de radiologia portaacutetil de alta frequecircncia para exames
a campo
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Cavalo - Anatomia
Regiotildees do corpo
Classificaccedilatildeo
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Perissiodactyla
SUB-ORDEM Hippoidea
FAMIacuteLIA Equidae
GEcircNERO Equus
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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SAtildeO BENTO
AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO NOME CIENTIacuteFICO equus caballus
NOME COMUM Cavalo domeacutestico
NOME EM INGLEcircS
Horse
As regiotildees do corpo do cavalo em Exterior satildeo divididas em quatro partes cabeccedila pescoccedilo
tronco e membros
Os equumlideos satildeo representados hoje por um pequeno nuacutemero de espeacutecies entre as quais satildeo
utilizadas no Brasil o cavalo o jumento e seu hiacutebrido (burro ou mula)
Os Equumliacutedeos satildeo animais de talhe meacutedio cabeccedila fina e alongada pescoccedilo musculoso e pernas
delicadas Seus olhos mostram-se grandes e vivos as orelhas pontudas e moacuteveis e as narinas muito
abertas O corpo bastante arredondado apresenta-se coberto de pecirclo curto e liso que se alonga na
cauda e na taacutebua do pescoccedilo onde forma a crina O esqueleto eacute caracterizado pelo cracircnio longo do
qual a caixa craniana ocupa apenas um terccedilo sendo o resto constituiacutedo pela face
Os equumliacutedeos satildeo monogaacutestricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal para isso tiveram que
adaptar-se a esse tipo de alimentaccedilatildeo modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo
possui 27 m para que o mesmo pudesse realizar a digestatildeo contudo essa adaptaccedilatildeo anatocircmica
tornou-os receptiacuteveis a problemas de coacutelicas que muitas vezes satildeo fatais
Conheccedila tambeacutem o esqueleto do cavalo
CABECcedil
A
Extremidade
superior
Nuca
garganta
paroacutetida
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SAtildeO BENTO
Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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Face Anterior
Fronte
Chanfro
Focinho
Faces laterais
Orelha
Fonte
Olhal
Olho
Bochecha
Narina
Faces posterior
Fauce
Ganacha
Barba
Extremidade
Inferior Boca
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO
1 escaacutepula ou omoplata
2 junta da espaacutedua
3 uacutemero
4 junta do cotovelo
5 raacutedio
6 pisiforme
7 ossos caacuterpeos do joelho
8 canela
9 quartela comprida
10 quartela curta
11 ossos cuneiforme do peacute
12 boleto
13 costelas
14 cintura peacutelvica
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO 15 osso sesamoacuteide
16 metacarpo rudimentar externo
17 jarrete
18 tiacutebia e fiacutebula
19 fecircmur
Espeacutecie Eacutepoca Descriccedilatildeo
Eohippus
Eoceno
inferior
Quatro dedos
adiante com
rudimento de
quinto quatro
dedos atraacutes o
mediano mais
desenvolvido
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Supunha-se que
pesava cerca de 54
Kg com uma altura
meacutedia de 36 cm tal
como uma raposa
Orohippus Eoceno
superior
O vestiacutegio do
quarto dedo
desapareceu 4
dedos adiante e
tres atraacutes tamanho
de um tapir
Mesohippus Oligocen
o
Mioceno
inferior
O 2ordm 3 4ordm dedos
apenas tocam o
solo 3 dedos
adiante e um
rudimento estiloacuteide
e 3 dedos atraacutes
Tamanho de uma
ovelha Foi neste
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO periacuteodo que a
espeacutecie deixou de
habitar florestas e
passou a vagar
pelas planiacutecies
Miohippus Mioceno
superior
3 dedos quase do
mesmo tamanho
Menor que o
protohipo
Protohippus Plioceno
inferior
Semelhante ao
cavalo quase do
tamanho do
jumento Apenas o
dedo central toca o
solo os laterais satildeo
muito reduzidos
Plio
hipp
us
Plioceno
meacutedio
Muito semelhante
ao cavalo menor
ossos estiloacuteides
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO maiores do que no
cavalo cascos
pequenos falanges
mais largas
Equus fossilis Natildeo difere do
cavalo atual existiu
muito difundido na
Ameacuterica do Norte e
do Sul onde se
extinguiu antes dos
tempos histoacutericos
17 Algumas das Principais Doenccedilas
Anemia infecciosa
Brucelose
Carbuacutenculo Hemaacutetico
Carbuacutenculo Sintomaacutetico
Coacutelica do cavalo
Distomatose
Encefalite infecciosa
Garrotilho
Habronemose
Influenza Equumlina ou Gripe equumlina
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Lamite
Leptospirose
Mormo
Poliatrite dos potros
Raiva
Teacutetano
Patologias Animal
Catildeo e Gato
Anemia eacute a diminuiccedilatildeo do volume de sangue do organismo Ela tambeacutem pode ocorrer em
animais e natildeo eacute propriamente uma doenccedila mas a consequumlecircncia de alguma enfermidade da
destruiccedilatildeo ou perda sanguiacutenea
O sangue eacute formado no interior dos ossos (medula) e para isso aleacutem de necessitar de uma
fonte de ferro na alimentaccedilatildeo e algumas vitaminas a medula precisa de um estiacutemulo para
produzir sangue Esse estiacutemulo eacute dado por uma substacircncia produzida pelos rins Por esse
motivo uma alimentaccedilatildeo muito deficiente estados de desnutriccedilatildeo assim como o mal
funcionamento dos rins (insuficiecircncias renais) podem levar o catildeo ou gato a um quadro de
anemia Alguns medicamentos como aqueles utilizados na quimioterapia podem deprimir a
medula que passa a diminuir a produccedilatildeo de sangue
Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia satildeo as perdas de sangue
Isso pode ocorrer em acidentes graves quando haacute hemorragia externa ou interna Poreacutem uma
perda sanguiacutenea em pequena quantidade mas por tempo prolongado (crocircnica) pode levar o
animal a um quadro anecircmico Eacute o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos
(pulgas carrapatos e piolhos) Nesses casos o catildeo ou o gato precisa ter uma grande
infestaccedilatildeo por um tempo prolongado Os mais afetados nesses casos satildeo os filhotes e os
animais velhos Por isso eacute importante controlar os vermes as pulgas e os carrapatos dos
animais
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Perdas sanguiacuteneas causadas por tumores principalmente aqueles localizados no intestino
podem levar o animal agrave anemia
Existem algumas doenccedilas que causam a destruiccedilatildeo das ceacutelulas do sangue como a
babesiose no catildeo e a hemobartonelose no gato Alguns venenos tambeacutem podem ter esse
efeito sobre o organismo A destruiccedilatildeo de ceacutelulas sanguiacuteneas em grande quantidade pode
causar uma pigmentaccedilatildeo amarelada agraves mucosas do animal
Um animal anecircmico apresenta falta de apetite mucosas paacutelidas (bochecha e interior das
paacutelpebras) indisposiccedilatildeo e cansaccedilo excessivo ao se exercitar A confirmaccedilatildeo da anemia se faz
pelo exame de sangue que iraacute inclusive dar condiccedilotildees de diagnosticar a causa da anemia isto
eacute se ela eacute por perda sanguiacutenea falta de produccedilatildeo ou destruiccedilatildeo do sangue
A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produccedilatildeo de sangue pela
medula alimentaccedilatildeo adequada ou em casos muito graves transfusatildeo sanguiacutenea
18 Osteoartrose
A Medicina Veterinaacuteria de Pequenos animais tem mostrado nos uacuteltimos anos uma grande
evoluccedilatildeo na qualidade dos cuidados meacutedicos prestado aos animais de estimaccedilatildeo
Em consequumlecircncia disso houve um aumento na expectativa de vida acarretando um aumento
no nuacutemero de catildees e gatos com problemas relacionados agrave idade
Os catildees e gatos geriaacutetricos podem apresentar muitas doenccedilas ortopeacutedicas que afetam a sua
qualidade de vida sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA) ou
simplesmente Artrose uma doenccedila que ateacute bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser
humano O envelhecimento resulta em alteraccedilotildees degenerativas na cartilagem articular e eacute
uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia
Na Osteoartrose (OA) a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as forccedilas
impostas agraves articulaccedilotildees e se torna sede de lesotildees As articulaccedilotildees mais acometidas satildeo
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Coxofemoral Coluna Vertebral Joelho e Cotovelo Clinicamente a doenccedila se caracteriza por
DOR na articulaccedilatildeo e disfunccedilatildeo da mesma Cerca de 20 dos animais idosos apresentam
sinais de OA
Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhotildees se mostram relutantes a
andar se levantar brincar correr subir em sofaacutes escadas enfim desenvolver as atividades
que lhes eram tatildeo comuns se mantendo tristes quietos e arredios
Natildeo podemos esquecer que a ARTROSE eacute uma doenccedila de caraacuteter crocircnico e que por isso o
paciente natildeo ficaraacute curado completamente sendo que todo tipo de tratamento teraacute como
finalidade controlar a DOR melhorando a qualidade de vida do animal
O diagnoacutestico da artrose se faz atraveacutes do histoacuterico do animal (dor ao movimentar-se)
exame das articulaccedilotildees e radiografias Atualmente existem tratamentos que atenuam os
sintomas da artrose Aleacutem da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e
regenerar a cartilagem articular a fisioterapia tambeacutem eacute um recurso que pode ser usado com
sucesso em casos de osteoartrose
19 Cardiologia
O que vocecirc deve saber sobre cardiopatias em catildees e gatos
Os catildees e gatos podem ficar doentes do coraccedilatildeo
Eles podem adoecer do coraccedilatildeo principalmente quando envelhecem
Qual a idade mais frequumlente para aparecer doenccedila no coraccedilatildeo do meu catildeo
Nos animais geriaacutetricos ou idosos a doenccedila do coraccedilatildeo pode surgir entre 9 e 11 anos
entretanto outras cardiopatias poderatildeo tambeacutem surgir durante a vida do animal
Existem muitas doenccedilas cardiacuteacas em catildees e gatos
Natildeo satildeo muitas mas deve-se destacar nos catildees a fibrose da vaacutelvula mitral e a cardiopatia
dilatada congestiva idiopaacutetica Os gatos diferentemente dos catildees apresentam principalmente
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO a cardiomiopatia hipertroacutefica e o tromboembolism Obrigatoriamente destacam-se tambeacutem as
parasitoses cardiacuteacas como a dirofilariose comum nos catildees infrequente nos gatos e
encontrada mormente nos animais que vivem proacuteximo ao litoral em todo Brasil
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets
Claro que sim Provavelmente haveraacute uma possibilidade de prevenir para isto deve-se sempre
consultar o seu meacutedico veterinaacuterio
As parasitoses cardiacuteacas podem ser prevenidas
Natildeo soacute podem como devem Normalmente antes de qualquer viagem para o litoral o
proprietaacuterio do animal deve levaacute-lo ao meacutedico veterinaacuterio o qual deveraacute indicar faacutermacos
preventivos para serem usados Por outro lado os animais que vivem regularmente no litoral
devem sofrer tratamentos preventivos sistemaacuteticos contra estes tipos de parasitoses
Como prevenir as cardiopatias congecircnitas
Os criadores devem ficar atentos pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas
linhagens de raccedilas e podem se acentuar nos cruzamentos consanguumliacuteneos Para exemplificar
podemos citar como cardiopatia congecircnita a estenose da vaacutelvula pulmonar que eacute comum em
catildees da raccedila BULLDOG ou a persistecircncia do ducto arterioso comum em POODLE e assim
poderiacuteamos ficar citando outras cardiopatias em outras raccedilas
Em siacutentese os proprietaacuterios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre
que possiacutevel ou se por infelicidade aparecer alguma cardiopatia congecircnita em seu plantel
deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congecircnita que afeta ou afetou seu animal
Na duacutevida eacute importante retirar o animal da reproduccedilatildeo ateacute uma definiccedilatildeo do tipo de
cardiopatia e assim prevenir a disseminaccedilatildeo e perpetuaccedilatildeo da doenccedila para a prole
As cardiomiopatias dilatadas nos catildees tambeacutem podem ser prevenidas
Ateacute o momento creio que natildeo todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas
linhagens de raccedilas de catildees como o BOXER DOBERMAN COCKER e mais recentemente
pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia Infelizmente o
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO prognoacutestico nestes casos muitas vezes natildeo eacute bom
De que maneira eu poderia perceber que meu catildeo estaacute cardiopata
Existem algumas manifestaccedilotildees em catildees idosos que devem chamar a atenccedilatildeo do proprietaacuterio
Por exemplo sonolecircncia canseira ou fadiga tosse crocircnica dificuldade respiratoacuteria
emagrecimento aumento de volume abdominal e gengiva muito paacutelida ou arroxeada
E nos gatos os sinais cliacutenicos de doenccedila cardiacuteaca satildeo os mesmos observados nos catildees
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratoacuterias e as paralisias de
membros Gatos velhos tambeacutem podem desenvolver hipertireoidismo e consequumlentemente
cardiomiopatia hipertroacutefica entretanto nossa experiecircncia indica que esta afecccedilatildeo natildeo eacute tatildeo
frequente assim ou talvez seja pouco diagnosticada em funccedilatildeo do menor nuacutemero de felinos
Catildees e gatos doentes do coraccedilatildeo precisam tomar medicaccedilatildeo a vida toda
O tratamento de cardiopatias deveraacute ser sempre de acordo com a afecccedilatildeo apresentada por cada
animal Conforme a cardiopatia deveremos ter uma conduta terapecircutica especiacutefica que
tambeacutem dependeraacute da fase de insuficiecircncia cardiacuteaca congestiva apresentada
Eacute claro que existem casos como as Endocardites Miocardites e Dirofilarioses em que apoacutes
o tratamento especiacutefico e melhora cliacutenica pode-se interromper a terapia Em siacutentese as
cardiopatias satildeo variadas como tambeacutem satildeo variados os tratamentos Finalmente gostaria de
desmistificar contrapondo a ideacuteia de que catildees e gatos cardiopatas devam ser constantemente
medicados sendo que natildeo eacute raro encontrar animais intoxicados com medicaccedilatildeo cardioloacutegica
20 Caacutelculos Urinaacuterios
Os caacutelculos urinaacuterios ou uroacutelitos (pedras) ocorrem com frequumlecircncia em catildees e se formam
normalmente na bexiga e uretra Os caacutelculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) satildeo
bem mais raros
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO A formaccedilatildeo do caacutelculo se daacute a partir do aparecimento de cristais na urina Esses cristais
podem ter diversas composiccedilotildees (uratos oxalato de caacutelcio fosfato triplo siacutelica e cistina) Por
fatores ainda natildeo totalmente conhecidos os cristais comeccedilam a se agrupar formando o
caacutelculo
A idade em que os caacutelculos aparecem com maior frequumlecircncia estaacute entre 1 e 6 anos Eacute mais
comum em machos Uma vez formado o caacutelculo o animal pode apresentar um ou mais sinais
cliacutenicos Os mais comuns satildeo sangue na urina dificuldade de urinar (gotejamento de urina)
natildeo conseguir urinar (obstruccedilatildeo das vias urinaacuterias) dor abdominal apatia e falta de apetite
O diagnoacutestico dos caacutelculos urinaacuterios pode ser feito pela simples palpaccedilatildeo da bexiga
(diagnoacutestico de caacutelculos grandes) e histoacuterico do animal mas eacute interessante proceder a exames
complementares como ultra-sonografia raios-X e exame de urina
O tratamento eacute ciruacutergico pois normalmente o caacutelculo eacute muito grande haacute uma obstruccedilatildeo
completa das vias urinaacuterias (se o animal natildeo consegue urinar) ou haacute uma grande quantidade
de caacutelculos Haacute raros casos em que o animal consegue expelir a pedra mas isso demanda de
tempo e muito sofrimento
Os animais que jaacute tiveram caacutelculos ou satildeo predispostos ao seu aparecimento (apresentam
cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atraveacutes de exames
de urina frequentes
21 Viroses
As doenccedilas apresentadas nesta seccedilatildeo satildeo causadas por viacuterus Satildeo as principais causadoras de
morte nos filhotes mas atingem tambeacutem catildees adultos Estes viacuterus NAtildeO atingem o ser
humano
Os animais se contaminam atraveacutes de urina fezes e secreccedilotildees de catildees doentes Pelo fato de
muitos desses viacuterus sobreviverem por ateacute 1 ano em condiccedilotildees ambientais o local onde um catildeo
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e catildees natildeo vacinados durante esse
periacuteodo de tempo
Alguns viacuterus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver
agrave doenccedila por vaacuterios meses Esses satildeo dados bastante importantes Assim deixar de vacinar
um catildeo e levaacute-lo para as ruas eacute um risco muito grande Da mesma forma os filhotes podem
ter contato com o meio exterior e com outros catildees somente depois de terminada a fase de
vacinaccedilatildeo
Cinomose
Eacute uma doenccedila que atinge os catildees natildeo transmissiacutevel ao homem altamente contagiosa
causada por um viacuterus bastante resistente ao meio ambiente Animais de todas as idades podem
ser acometidos
O periacuteodo de incubaccedilatildeo da doenccedila pode chegar ateacute 10 dias O animal apresenta febre apatia
perda de apetite vocircmitos secreccedilatildeo nasal e ocular e sinais neuroloacutegicos dentre outros Na
verdade a doenccedila pode apresentar-se de vaacuterias formas inclusive apenas com sinais
neuroloacutegicos o que significa um estaacutegio mais avanccedilado
O viacuterus da cinomose atinge vaacuterios oacutergatildeos rins pulmotildees e principalmente o sistema
nervoso daiacute os sinais do tipo ldquotiquesrdquo andar cambaleante ataques etc Uma vez
diagnosticado a doenccedila atraveacutes dos sintomas histoacuterico e exames laboratoriais o animal
recebe tratamento de suporte ou seja datildeo-se condiccedilotildees para o organismo reagir
O curso da doenccedila eacute variaacutevel O animal pode passar por todos os estaacutegios ou rapidamente
apresentar os sintomas neuroloacutegicos que satildeo irreversiacuteveis mesmo que ele atinja a cura A
morte ocorre na grande maioria dos casos
Parvovirose
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO A parvovirose eacute uma doenccedila muito comum e causadora de 80 de morte nos filhotes
contaminados Natildeo eacute transmitida ao homem Ela pode atingir catildees em todas as idades daiacute o
cuidado em se manter o catildeo vacinado anualmente
Os sinais satildeo febre apatia perda de apetite vocircmitos e diarreacuteia profusa O animal solta as
fezes na forma de jatos de odor muito feacutetido e com muito sangue O catildeo desidrata
rapidamente e deve receber cuidados imediatos Muitos necessitam de internaccedilatildeo pois a
doenccedila aparece de forma abrupta e violenta
O tratamento como no caso de outras viroses visa dar suporte aos animais para que eles
consigam reagir O periacuteodo de incubaccedilatildeo pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver agrave
doenccedila ficaraacute imunizado temporariamente
A parvovirose natildeo deixa sequumlelas e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver
rapidamente Poreacutem apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes que
conferem ao animal anticorpos jaacute prontos no tratamento da parvovirose ela eacute uma doenccedila que
ainda mata muitos filhotes
O diagnoacutestico deve ser feito tambeacutem atraveacutes de exames laboratoriais pois existem algumas
verminoses e intoxicaccedilotildees que podem ser confundidas com a parvovirose se muito intensas
Coronavirose
Eacute um viacuterus muito similar ao viacuterus da parvovirose causando sintomas semelhantes Eacute muito
difiacutecil diferenciar as duas doenccedilas apenas pelos sintomas Satildeo necessaacuterios exames
laboratoriais embora nem sempre essa diferenciaccedilatildeo seja necessaacuteria pois o tratamento das
duas doenccedilas eacute semelhante
A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo poreacutem pode levar agrave morte
muitos animais Os sinais cliacutenicos satildeo febre inapetecircncia apatia vocircmitos e diarreacuteia na forma
de jatos Os animais recebem tratamento sintomaacutetico e as chances de sobrevivecircncia satildeo
maiores
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO Hepatite Viral Canina
Eacute uma doenccedila causada por um viacuterus que NAtildeO atinge o homem Sua ocorrecircncia eacute bem
menos frequumlente que a cinomose e a parvovirose e a mortalidade tambeacutem natildeo eacute tatildeo alta O
periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de 2 a 5 dias O viacuterus atinge o fiacutegado e outros oacutergatildeos especialmente
os rins
O animal pode apresentar desde sintomas leves ateacute um quadro bastante severo Os sinais
cliacutenicos incluem febre apatia inapetecircncia vocircmitos amarelo-esverdeados diarreacuteia e em uma
pequena porcentagem de catildees uma alteraccedilatildeo ocular denominada olho azul (edema da
coacuternea) reversiacutevel na maioria dos casos
O tratamento eacute sintomaacutetico e visa dar condiccedilotildees de reaccedilatildeo ao organismo
Parainfluenza
Eacute um dos agentes causadores da chamada tosse dos canis O viacuterus natildeo contagioso ao
homem causa uma tosse natildeo produtiva (sem catarro) com febre baixa ou ausecircncia dela O
quadro persiste por 2 semanas e o prognoacutestico eacute bom Os animais se contaminam pelo contato
direto com catildees infectados O periacuteodo de incubaccedilatildeo eacute de nove dias A associaccedilatildeo de outros
agentes (bordetella adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza eacute comum e pode causar
um quadro mais severo como perda de apetite apatia tosse dolorosa e febre alta
22 Vacinaccedilatildeo
A vacinaccedilatildeo eacute importante para a sauacutede de seu animal e de sua famiacutelia A vacinaccedilatildeo deve ser
realizada exclusivamente por um meacutedico veterinaacuterio pois muito mais do que apenas aplicar
uma injeccedilatildeo somente ele poderaacute garantir a perfeita imunizaccedilatildeo de seu animal
Esquema de vacinaccedilatildeo para catildees
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis-
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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Decuacutebito Direito
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Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla (V10)
- 120 dias 3a dose vacina muacuteltipla (V10)
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
Esquema de vacinaccedilatildeo para gatos
- 60 dias 1a dose vacina muacuteltipla (quaacutedrupla ou quiacutentupla)
- 90 dias 2a dose vacina muacuteltipla
- a partir de 4 meses de idade anti-raacutebica
obs natildeo vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade O intervalo entre as vacinas pode
ser de 21 dias
23 Breve resumo sobre a Artrologia Veterinaacuteria
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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SAtildeO BENTO
ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SAtildeO BENTO
SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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SAtildeO BENTO
AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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SAtildeO BENTO
CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo
EacuteEacute a conexatildeo que se estabelece a conexatildeo que se estabelece
entre os ossos com a finalidade entre os ossos com a finalidade
principal de constituir o esqueleto principal de constituir o esqueleto
do animaldo animal
Tipos de articulaTipos de articulaccedilccedilotildeesotildees
Sinartroses ouSinartroses ou
ArticulaArticulaccedilccedilotildees fibrosasotildees fibrosas CaracterCaracteriacuteiacutesticas principaissticas principais
SuturasSuturas
Sutura serrSutura serraacuteaacutetil ou til ou ldquoldquoserrataserratardquordquo (denteada)(denteada)
Sutura escamosa Sutura escamosa (em bisel)(em bisel)
Sutura plana Sutura plana (harmocircnica)(harmocircnica)
SindesmoseSindesmose
GonfoseGonfose
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SAtildeO BENTO
ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
59 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO
ClassificaClassificaccedilccedilatildeo das atildeo das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
SinartroseSinartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo fibrosaatildeo fibrosa
Anfiartrose Anfiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sinsarcose Sinsarcose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo muscularatildeo muscular
DiartroseDiartrose
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo sinovialatildeo sinovial
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SAtildeO BENTO
ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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SAtildeO BENTO
AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
52 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArtrologiaArtrologia
CaracterCaracteriacuteiacutesticas das sticas das
articulaarticulaccedilccedilotildeesotildees
Simples Simples ndashndash cabecabeccedilccedilaa
Complicadas Complicadas ndashndash ttoacuteoacuteraxrax
Complexas Complexas ndashndash membrosmembros
NomenclaturaNomenclatura
Ossos envolvidos Ossos envolvidos
na articulana articulaccedilccedilatildeoatildeo
Osso com menor Osso com menor
movimentamovimentaccedilccedilatildeoatildeo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SAtildeO BENTO
SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
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SAtildeO BENTO
SuturasSuturas
Este termo anatocircmico se aplica as Este termo anatocircmico se aplica as
articulaarticulaccedilccedilotildees dos ossos da otildees dos ossos da
cabecabeccedilccedila Na qual os ossos a Na qual os ossos
adjacentes estatildeo firmemente adjacentes estatildeo firmemente
unidos por tecido fibrosounidos por tecido fibroso
Sinartrose Sinartrose ndashndash ldquoldquosutura sutura
serrataserratardquordquo
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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SAtildeO BENTO
AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
59 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
54 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura sutura
escamosaescamosa
Sinartrose Sinartrose ndashndash sutura planasutura plana
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SAtildeO BENTO
SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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SAtildeO BENTO
CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
55 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SindesmoseSindesmose
Ocorre uma grande Ocorre uma grande
interposiinterposiccedilccedilatildeo de atildeo de
tecido fibroso tecido fibroso
branco e atbranco e ateacuteeacute
mesmo tecido mesmo tecido
elelaacuteaacutestico stico
Normalmente Normalmente
localizada nos localizada nos
membrosmembrosAnquilose ou sinostose
GonfoseGonfose
EacuteEacute o termo o termo
aplicado para aplicado para
a implantaa implantaccedilccedilatildeo atildeo
dos dentes dos dentes
nos alvnos alveacuteeacuteolos olos
dentdentaacuteaacuteriosrios
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AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
58 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
60 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
AnfiartroseAnfiartrose
articulaarticulaccedilccedilatildeo cartilaginosaatildeo cartilaginosa
Sincondrose Sincondrose ndashndash cartilagem hialinacartilagem hialina
SSiacuteiacutenfise nfise ndashndash cartilagem fibrosacartilagem fibrosa
SinsarcosesSinsarcoses
Uniatildeo ou articulaUniatildeo ou articulaccedilccedilatildeo feita por matildeo feita por muacuteuacutesculossculos
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
64 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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DiartrosesDiartroses
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
CaracterCaracteriacuteiacutesticassticas
MobilidadeMobilidade
Cavidade articularCavidade articular
Membrana sinovialMembrana sinovial
ComposiComposiccedilccedilatildeo articularatildeo articular
SimplesSimples
CompostaComposta
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DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
62 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
63 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
58 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
Elementos articularesElementos articulares
SuperfSuperfiacuteiacutecie articularcie articular
Cartilagem articularCartilagem articular
CCaacuteaacutepsula articularpsula articular
Membrana fibrosa externaMembrana fibrosa externa
Membrana sinovial internaMembrana sinovial interna
Ligamentos articularesLigamentos articulares
Menisco ou disco articularMenisco ou disco articular
DiartrosesDiartroses
59 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
61 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
62 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
63 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
64 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
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SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
59 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
CaracterCaracteriacuteiacutesticas de mobilidadesticas de mobilidade
AngularesAngulares
AbduAbduccedilccedilatildeo e aduatildeo e aduccedilccedilatildeoatildeo
RotaRotaccedilccedilatildeoatildeo
DeslizamentoDeslizamento
CircundaCircundaccedilccedilatildeoatildeo
DiartrosesDiartroses
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
60 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
62 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
63 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
64 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
66 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
60 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildeesotildeesSinoviaisSinoviais
DiartrosesDiartrosesCartilaginosasCartilaginosas
AnfiartrosesAnfiartrosesFibrosasFibrosas
SinartrosesSinartroses
SuturasSuturas
SindesmosesSindesmoses
GonfosesGonfoses
SisarcosesSisarcoses
SerrSerraacuteaacutetiltil
EscamosaEscamosa
PlanaPlana
SincondroseSincondrose
SSiacuteiacutenfisenfise
PlanaPlana
GGiacuteiacutenglimo ou nglimo ou trocleartroclear
CondilarCondilar
TrocTrocoacuteoacuteideide
EsferoidalEsferoidal
61 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
62 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
esferoidalesferoidal
63 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
64 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
61 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees sinoviaisotildees sinoviais
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo do tipo gatildeo do tipo giacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilatildeo condilaratildeo condilar
ArticulaArticulaccedilccedilatildeoatildeo esferoidalesferoidal
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
SisarcoseSisarcose
UmeralUmeral
(encontro)(encontro)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo esferoidalesferoidal
UacuteUacutemeromero--rraacuteaacutediodio--ulnarulnar
(cotovelo)(cotovelo)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
CarpoCarpo
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
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ppeacuteeacutelvicolvico
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Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
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Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
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Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
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O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
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pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
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ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
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COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
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SAtildeO BENTO
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
tortoraacuteaacutecicocico
Metacarpo falangeanaMetacarpo falangeana
(boleto)(boleto)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana proxInterfalangeana prox
(quartela)(quartela)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
Interfalangeana distalInterfalangeana distal
(casco)(casco)
Classe Classe Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo ggiacuteiacutenglimo ou troclearnglimo ou troclear
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
SacroilSacroiliacuteiacuteacaaca
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
planaplana
SSiacuteiacutenfise pnfise peacuteeacutelvicalvica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise isquinfise isquiaacuteaacuteticatica
Anfiartrose ou sAnfiartrose ou siacuteiacutenfise pnfise puacuteuacutebicabica
CoxoCoxo--femoral ou quadrilfemoral ou quadril
Classe Classe
Diartrose ou sinovialDiartrose ou sinovial
Tipo Tipo
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24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
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COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
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DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
63 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
24 Radiologia Toraacutecica
O posicionamento exato deve ser observado para evitar a introduccedilatildeo de artefatos de teacutecnica
Devem ser realizadas no pico inspiratoacuterio =gt contraste por radiodensidade ne (exceccedilatildeo na
pesquisa de pneumotoacuterax =gt pausa expiratoacuteria)
No miacutenimo duas incidecircncias =gt Laacuteterolateral em decuacutebito DIR ou ESQ amp VD ou DV
(Na pesquisa de metaacutestase =gt duas laterais e uma VD ou DV)
No estudo dos oacutergatildeos toraacutecicos eacute indicado na avaliaccedilatildeo da silhueta cardiacuteaca vasos
sanguumliacuteneos traqueacuteia brocircnquios esocircfago cervical e toraacutecico e parecircnquima pulmonar
ArticulaArticulaccedilccedilotildees do membro otildees do membro
ppeacuteeacutelvicolvico
Fecircmuro tFecircmuro tiacuteiacutebio patelarbio patelar
Classe Classe sinovial compostasinovial composta
FecircmuroFecircmuro--tibialtibial
Sinovial condilarSinovial condilar
FecircmuroFecircmuro--patelarpatelar
Sinovial tipo gSinovial tipo giacuteiacutenglimonglimo
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular proxprox
Sinovial planaSinovial plana
TTiacuteiacutebiobio--fibularfibular distaldistal
SindesmoseSindesmose
Jarrete ou pJarrete ou peacuteeacute
TarsoTarso--cruralcrural
Tarso metatTarso metataacuteaacutersicarsica
64 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
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UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
68 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
69 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
70 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
71 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO 25 Referecircncias Bibliograacuteficas
Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
Edwarads Elwyn Hartley - Horse
A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
Torres A Di Paravicini e Jardim Walter R - Criaccedilatildeo de Cavalos e outros equumlinos
Nobel 1987
26 Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Coleacutegio Teacutecnico Satildeo Bento e em Especial ao Professor
Marciel Pereira de Oliveira que participou da revisatildeo desta apostila
64 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO LAacuteTEROLATERAL
DICAS
COLOCAR UM DEDO ENTRE OS MEMBROS E USAR A ARTICULACcedilAtildeO DO JOELHO E DO PUNHO
COMO REFEREcircNCIA USAR PEQUENAS ALMOFADAS SOB O GRADIL COSTAL PARA ELEVAR A
ALTURA DA REGIAtildeO VENTRAL E IGUALAR A REGIAtildeO DORSAL AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS
PARA QUE O ANIMAL SE TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
Decuacutebito Esquerdo
65 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Decuacutebito Direito
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Tel (11) 4678-5508- colegiosaobentouolcombr
COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE ANTES DE GIRAR O ANODO
67 Avenida XV de Novembro 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos ndashSP-CEP 08500-405
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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COLEacuteGIO TEacuteCNICO
SAtildeO BENTO
DICAS POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS
SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
Incidecircncia dorso ventral
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SAtildeO BENTO Posicionamento Humanoacuteide (Aspectos Radioloacutegicos)
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SAtildeO BENTO
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Millen Eduardo - Guia do Teacutecnico Agropecuaacuterio Veterinaacuteria e Zootecnia
Instituto Campineiro de Ensino Agriacutecola 1984
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A Dorling-Kindersley Book - 1993
Santos Ricardo de Figueiredo - Equumlideocultura
J M Varela Editores 1981
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Nobel 1987
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SAtildeO BENTO POSICIONAMENTO VENTRODORSAL
DICAS
UTILIZAR UMA CALHA RADIOTRANSPARENTE DO TAMANHO APROXIMADO DO PACIENTE
POSICIONAR A CABECcedilA ALIANHADA COM O CORPO ENTRE OS MEMBROS TORAacuteCICOS SEGURAR
INDIVIDUALMENTE CADA MEMBRO AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
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Incidecircncia Ventre dorsal
POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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POSICIONAMENTO DORSO VENTRAL
(PACIENTES COM DIFICULADES RESPIRATOacuteRIAS E PARA MELHOR AVALIACcedilAtildeO
CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
CORPO
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CARDIacuteACA) PONTOS CRIacuteTICOS MEMBROS TORAacuteCICOS FLEXIONADOS E APOIADOS
COM O COTOVELO MEMBROS PEacuteLVICOS FLEXIONADOS E APOIADOS PELOS PEacuteS
(METATARSOS) SOBREPOSICcedilAtildeO DA COLUNA VERTEBRAL E DO ESTERNO
(PERPENDICULAR A MESA) REGIAtildeO CERVICAL E CAUDAL EM LINHA COM O
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A Dorling-Kindersley Book - 1993
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SEGURAR UM MEMBRO E A CABECcedilA AGUARDAR ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ANIMAL SE
TRANQUILIZE
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