New Challenges onBronchitis Protection in Brazil
andLatin America.
Prof. Antonio J Piantino FerreiraLaboartório de Ornitopatologia
FMVZ-USP
IntroduçãoClassicamente, IBV é uma das maiores causas de perdas economicas para aindustria Brasileira e Mundial.No Brasil, IBV está associada á problemas respiratórios, renais ereprodutivos em femeas e machos.Estirpes variantes (BR-I) estão associadas queda de produção, redução noconsumo de ração e redução do desempenho de lotes de reprodutoras.O programa de vacinação é baseado exclusivamente no sorotipoMassashussets.Surtos de IBV no Brasil apresenta proteção parcial ou nenhuma proteção.As estirpes isoladas de lotes que apresentavam proteção parcial foramclassificadas como “variantes” – diferentes da estirpe vacinal Massachusetts.As estirpes variantes foram detectados em lotes com diferentes quadrosclínicos –desde problemas respiratórios à problemas de fertilidade.
Histórico do Vírus da Bronquite Infecciosa no Brasil e no Mundo.• Foi isolado pela primeira vez em 1957 por Osmane Hipólito, como sendo do
sorotipo Massachusetts.• Historicamente, os primeiros sorotipos identificados foram Massachusetts
(1940s) e Connecticut (1950s), nos EUA.• O sorotipo Massachusetts é amplamente distribuído no mundo.• Estudos prévios (Di Fabio et al., (2000), Villarreal et al., 2007), mostraram a
presença de IBV diferente ao sorotipo Massachussets. • Chacón et al., (2007) mostraram ampla distribuição do vírus variante da BI nos
planteis brasileiros.• A partir de 2011, com a confirmação de um novo “sorotipo” (genótipo)
denominado BR-I (Chacón et al., Avian Pathol), em seguida em 2013 outro genótipo BR-II (Fraga et al., Avian Dis.).
• No mundo, dezenas de genótipos estão sendo descritos –Ex.: Q-X; Q-1, 4/91; Arkansas; Georgia-98 e outros.
Relação molecular entre os diferentes isoladosde BR-I das várias regiões de produção avícola
do Brasil.
Comparação genética entre as variantes brasileiras e de outras regiões do mundo.
Variantes Brasileiras: 87 to 100%
Estirpes Brasileira x Americanas : 49.3 to 76.4 %; estirpes Asiáticas: 66.8 to 69.8 %; estirpes Européias: 45.9 to 75.6 %; estirpes Australian as: 59.4 to 78.8 %; e estirpes Africanas: 68.9 to 72.5 %.
Variantes Brasileiras vs. Outras estirpes:68.3 to 71.9 %
Relação molecular entre as variantes brasileirasde acordo com a manifestação clínica no
plantel, baseado no percentual da sequência de aminoácidos.
Alterações microscópicas provocadas pelo IBV-BR-I em aves infectadas experimentalmente
Chacón et al., British Poultry Science, 2014.
USP-49 SP 2005
USP-54 MG 2006
USP-55 MG 2006
USP-52 SP 2005
USP-48 RS 2004
USP-01 SP 2005
USP-50 PR 2005
USP-09 SP 2004
USP-45 SP 2004
USP-37 SP 2003
USP-02 SP 2005
USP-40 PR 2003
USP-44 SC 2004
USP-53 SC 2005
USP-51 SP 2005
USP-57 PR 2007
USP-07 RS 2004
USP-65 SP 2008
USP-12 SP 2005
USP-36 SP 2003
USP-38 PR 2003
USP-10 SP 2004
USP-39 PR 2003
USP-41 PR 2003
USP-11 SP 2004
USP-35 PR 2003
USP-04 SP 2005
USP-08 PR 2003
USP-33 PR 2003
USP-03 SP 2005
USP-42 PR 2003
UNICAMP940T
UNICAMP882
USP-46 RS 2004
UNICAMP810
UNICAMP816
USP-58 PR 2007
UNICAMP31422
UNICAMP706
USP-43 SC 2003
USP-56 SP 2007
D310
USP-34 PR 2003
USP-68 MT 2009
USP-64 PR 2008
USP-66 PR 2008
USP-47 SP 2004
USP-59 PR 2007
USP-72 PR 2009
USP-67 PR 2008
USP-71 PR 2009
USP-61 SC 2008
USP-60 SC 2008
USP-62 SC 2008
USP-69 PR 2009
USP-70 PR 2009
UNICAMP846
USP-05 SP 2005
USP-63 -- 2008
USP-73 SC 2009
UNICAMP801
UNICAMP703
UNICAMP830
D274
D207
Qu16 Canada
K43 New Zealand
ARK99
T Australia
Vic S Australia
Hotle
GRAY
JMK
Italy-02
Spain/99/316
4/91 pathogenic
4/91 attenuated
FR/L-1450L/05
QX China
K507-01 Korea
JK/99/01 China
UNICAMP805
Connecticut
Florida 88
Egypt/F/03
H120
Mass 41
D1466
GA/2787/98
Delaware DE07299
4698
9393
99
99
8990
99
99
99
64
27
99
54
25
36
99
9
23
47
19
29
44
48
96
56
21
64
85
93
63
84
97
81
75
81
57
38
47
25
11
31
2
24
6
18
29
43
26
23
27
17
4
24
51
52
42
0.1
Análise filogenética deestirpes IBV variantebaseado no gene S1.
Chacón et al., British PoultryScience, 2014.
Desafios na identificação de agentes infecciosos associados à problemas
respiratórios. • Diagnóstico da IBV como agente primário.
• Diagnóstico diferencial – sinais clínicos, exame macroscópico, microscópico, isolamento do agente e uso de técnicas
moleculares – PCR e sequenciamento.• Reconhecer uma associação de patógenos –
respiratórios, imunossupressores e outros.• Associação de técnicas e análise de dados – sorologia, programa de vacinação e baixa proteção com uso de estirpes clássicas em problemas
clássicos recorrentes. • Garantias básicas da aplicação da Biosseguridade: erradicação de
DNC, ILTV, MG e outras. • Em um cenário onde há DNC, MG, ILTV e outras doenças as dificuldades
são ainda maiores.
AGRADEÇO A ATENÇÃO DE TODOS!
• À Comissão Organizadora do “CEVA Poultry Vaccinology Summit” pelo convite.
• Antonio J. Piantino FerreiraLaboratório de Ornitopatologia - FMVZ-USP
E-mail: [email protected]
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