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O Movimento “Literatura Clandestina”
apresenta
em: Navegante Neutro
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Caricatura do Caos
Antropofagicamente Poético
Pró Natureza
Declaração de amor
Mora, na Filosofia
Escrevendo Para Crianças
Navegante Neutro (pela Create Space)
Anarquia Poética
Isto é Poesia?
Poeminhas Adocicados Para Corações Apaixonados
Prosopopéia Desvairada
Um Quase Nada
Cerração
Labirinto
Festa Para as Palavras
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Movimento “Literatura Clandestina”
NAVEGANTE
NEUTRO
1ª edição
2013
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Salvador - Bahia
Editor independente
Copyright by A.J. Cardiais
http://ajcardiais.blogspot.com.br
NAVEGANTE
NEUTRO
Capa: A.J. Cardiais
Imagem: A.J. Cardiais
https://www.createspace.com
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Textos registrados no Escritório de Direitos Autorais da
Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura. Podem
ser copiados, contanto que seja mantido o nome do autor.
ÍNDICE
Navegante neutro 08
Meu manifesto 09
Leque aberto 10
Relatório 11
Em causa própria 12
Manifestação 13
O gênio 14
O dono 15
Exercício de linguagem 16
O supérfluo 17
Lágrimas 18
Eu e o gato na noite 19
Amor, objeto indireto 20
Consciência/construção 21
Xote da libertação 22
Defensoria 23
Outros mares 24
Tecendo o amor dos sonhos 25
Musicas de carnaval 26
Basta 27
Liberdade 28
Erudição 29
Auto retrato 30
Minha realidade 31
Otras coisitas más 32
Trocadilhos sérios 33
7
Tempo escultor 34
Múltipla ação 35
A chuva 36
Marquises 37
Tecendo em vão 38
Intencional 39
Selecionando versos 40
Passeando entre palavras 41
Comparações 42
Lágrimas ou lavas 43
Manda chuva – 1 44
Manda chuva – 2 45
Parabólica do povo 46
Meu hino 47
Sem combustível 48
Meus sons 49
Sintomas 50
Dê uma chance a arte 51
Poetar – verbo intransitável 52
Poema experimental 53
Às flores do mato 54
Frieza 55
No cômputo geral 56
Politizando-me 57
Fui despejado 58
As palavras 59
O poema 60
Eu sei... eu vejo 61
No sangue 62
Um dilema 63
Cada um na sua 64
A cúmplice 65
8
Artista a perder de vista 66
Poema do meio 67
Saída besta 68
Vida em poemas 69
Você 70
Lado triste da vida 71
Salvação 72
Malandragem 73
Pasmaceira 74
Certidão 75
Aventura 76
No olho do furacão 77
Por intuição 78
O frio 79
O trabalho da mente 80
Audiência 81
Indução sutil 82
Interpretações 83
Restauração 84
Despedaçados 85
Tudo é poluição 86
Sitiando a poesia 87
Oficina 88
Mundo das mulheres 89
O velho hippie 90
Valores pessoais 91
Preguiçosamente 92
Levando a vida 93
Provação 94
Momentos bons 95
Transformações patéticas 96
Visão do poema 97
9
À deriva 98
Tudo 99
Para refletir + Droga e felicidade + Cricrilar 100
Navegante Neutro
Perdão,
mas preciso sair a bombordo...
Concordo, minha educação
está mais para estibordo.
Porém se gritarem demais
eu acordo.
Deixem-me dormir
neste mar de loucuras bravias;
enfrentar tempestades de alegrias
e singrar para as mentes sadias.
Quem vem no meu barco,
tem que empunhar o arco,
lançar o poema
e acertar no marco.
03.10.2010
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Meu Manifesto
Não trago nada de novo:
muita galinha e pouco ovo.
Pela rima você já sente
a minha intenção.
Não quero esculhambação,
quero é libertação.
Não quero ser obrigado
a seguir nenhum modelo.
Quero seguir é a inspiração.
O nome já diz: Ins-piração.
Então tenho um compromisso
com a nação que mexe nisso:
POESIA.
Eu não abro mão.
Esse é um Manifesto
de expansão,
não é de exclusão.
Encaixo tudo, somo, incorporo.
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Leque Aberto
Que existam os Modernos
que existam os Concretos
que existam os Práxis
que existam os Processos...
Que existam os prós
e também os contras.
Que existam os Mantras
e também as Orações.
Que resistam os Sonetos.
Que insistam as Trovas
e também os Motes.
Que existam os Cordéis...
Porque onde existem elos,
não existem "coronéis"
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Relatório
Estou aqui:
Fermentando poesias
Colhendo situações
Refinando emoções
Estocando alegrias...
Estou aqui:
Envelhecendo ideias
E passeando em falso
Sobre meus projetos.
Estou aqui:
Acorrentado ao tempo
Para ver a vida passar...
E meu divertimento
É este: relatar.
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Em Causa Própria
Fujo da minha ótica
e da minha ética,
quando não uso
uma ideia lógica,
uma ideia prática...
Minha vontade é fazer
poemas precisos,
com versos fincados
na realidade.
Mas a realidade pura
é muito dura.
Fica difícil de digerir...
Eu queria era construir
um mundo poético,
que fosse limpando
todas as maldades.
Mas quanta ingenuidade...
Acontece que a Poesia
é uma denuncia vazia.
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Manifestação
Os atabaques me convidam
pra dançar...
RUM!
Esse tum-tum me embriaga...
Sou filho da Bahia
sou de raiz africana
e tocam pro meu Orixá.
Vou lá...
RUM!
Esse tum-tum me arrasta...
Eu sou filho de Oxum
e de Oxossi, eles me amam.
Não posso negar meu "naturá"...
Vou lá...
RUM!
Esse tum-tum me domina...
E agora meu povo
estou aqui de novo
cantando e dançando
pro meu Orixá...
RUM!
Eu sou neto da África.
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28.08.1992
A.J. Cardiais
(O Anarquista Literário)
Um poeta, um sonhador, um buscador, um hippie...
Um vagabundo, tentando melhorar o mundo.
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