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Métodos de manejo das plantas daninhas
YANNA KAROLINE SANTOS DA COSTA
yanna.co sta@une sp.br
Jaboticabal, SP 2019
Matologia
Conteúdo da aula
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Introdução
Erradicação
Controle/Manejo
Formulações de Herbicidas
Tecnologias
Atividade
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Introdução
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Fonte: www.oeco.com.br
Fonte: blog.aegro.com.br/defensivos-agricolas-curiosidades/
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Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas
• Água
• Luz
• Nutrientes
• CO2
• Espaçamento
Fonte: Acervo pessoal. Experimento com milho em declividade na Universidade Estadual Paulista,
Jaboticabal, SP, 2018.
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Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas
• Aleloquímicos
• Plantas hospedeiras
• Dificulta tratos culturais
e colheita
Fotos: acervo pessoal, 2019
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Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas
• Depreciação da
qualidade do produto
• Redução da
produtividade em até
100%
Fotos: acervo pessoal, 2019
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Cultura x Plantas Daninhas Não Controladas
• Depreciação da terra
• Dano a cultura
Fotos: acervo pessoal, 2019
Erradicação
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0 a
20
cm
SementesTubérculosEstolõesRizomasBulbos
Brometo de metila
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Controle
“Intervenção pontual não estratégica
sobre a comunidade infestante a fim
de, rapidamente, eliminá-la ou
impedir seu desenvolvimento.”
(Carvalho, 2013)
Manejo
“Intervenção não-pontual estratégica, que
pode envolver o uso de um só ou mesmo
mais de um método de controle (manejo
integrado), a fim de reduzir o potencial de
interferência da comunidade infestante
em curto, médio ou longo prazo.”
(Carvalho, 2013)
?
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Controle
Manejo
“Uso de uma prática de
controle (seja qual for) em
um momento específico.” (Carvalho, 2013)
“Controle ao longo do
tempo.” (Carvalho, 2013)
Objetivos do manejo
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Evitar perdas devido à
competição
Beneficiar às condições da
colheita
Evitar o aumento da infestação
Proteger o meio ambiente
Qual o método de
manejo mais adequado?
“Aquele que exercer controleeficiente, for economicamenteviável e não causar danos aomeio ambiente.”
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Manejo de plantas daninhas
• Preventivo
• Cultural
• Físico
• Mecânico
• Biológico
• Químico
Manejo Integrado
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Medidas Preventivas
“Relaciona-se a métodos que impeçam a
introdução e a disseminação de plantas daninhas
em áreas onde elas não existam ou a partir de um
foco inicial dentro da propriedade agrícola. Mesmo
que já exista uma determinada espécie de planta
daninha dentro de uma área, deve-se utilizar
medidas preventivas para impedir a entrada de
novos propágulos e, com isto, reduzir o potencial
de infestação. Também, deve-se isolar focos
iniciais de novas plantas daninhas que porventura
ocorram na área explorada, evitando o seu
alastramento pela propriedade.”
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Medidas Preventivas
“[...] Consiste no uso de práticas que visam
evitar a introdução, o estabelecimento e
propagação de espécies de difícil controle em
áreas ainda não infestadas por elas.”
“Estas áreas podem ser um país, um estado, um
município ou uma gleba de terra na
propriedade.”
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Medidas Preventivas
$ Uso de sementes/propágulos vegetais
certificados
• Sementes de alta pureza
• Mudas livres de plantas daninhas
• Inspecionar mudas adquiridas com torrão
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Inspeção de mudas
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Foto: Acervo pessoal, 2016
Mudas de Acrocomia aculeata
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http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-agropecuarios/arquivos-publicacoes-insumos/2946_regras_analise__sementes.pdf
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Medidas Preventivas
Inspecionar matéria orgânica proveniente
de outras áreas
• Esterco com procedência segura
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Medidas Preventivas
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Limpeza de máquinas e
implementos agrícolas
Limpeza de canais de
irrigação
Quarentena de animais
Limpeza de máquinas e implementos
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Fonte: www.youtube.com/watch?v=X5Y5nJLuyDQFonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAg0MkAG/maquinas-
contaminadas-com-pragas-aline-praciano
Limpeza de máquinas
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Fonte: www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18728381/embrapa-mapa-e-indea-alinham-acoes-de-controle-do-amaranthus-palmeri
Medidas Culturais
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“Conjunto de práticas que garante rápida
emergência, além do bom crescimento e
desenvolvimento das culturas. Consiste no
uso de ferramentas e conhecimentos no
sentido de fazer com que a cultura leve
vantagem sobre as plantas daninhas.”
Medidas Culturais
“Objetivo: favorecer condições a cultura
para que possa vencer a competição com a
planta daninha”
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Foto: Viçosa, 2016. Acervo pessoal, 2016
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Medidas Culturais
▪Densidade de Plantio
▪Cobertura morta
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▪Escolha correta da cultura
▪Época de plantio
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Medidas Culturais
▪Sistema de Plantio
▪Plantio convencional
▪Plantio direto
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Medidas Culturais
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Fotos: Experimento conduzido na Universidade Federal de Viçosa, 2016. Francisco C. L Freitas.
Medidas Culturais
Cobertura verde e cobertura morta:
• Ocupação da área (restrição da luminosidade)
• Efeito alelopático
• Redução do banco de sementes do solo
• Disponibilização de nutrientes
• Redução da amplitude térmica
• Manutenção da umidade
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Medidas Culturais
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Cobertura Verde
Medidas Culturais
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Cobertura Morta
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Medidas Culturais
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▪Rotação de culturas
1° ano
• Arroz
• Feijão
2° ano
• Milho
• Soja
3° ano
• Algodão
Fonte: Esquema adaptado de Rafael G. Viana
Medidas Culturais
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Consórcio
Medidas Culturais
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▪Adubação Equilibrada
▪Adição do adubo na
profundidade correta
Fonte: Rafael G. Viana
Medidas Culturais
▪Variedades adaptadas
▪Irrigação localizada
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Medidas Biológicas
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“... Eficiente, quando associado a outros métodos, é
recomendado para espécies de plantas daninhas de
controle comprovadamente difícil por métodos
mecânicos e, ou, químicos.”
(SILVA & SILVA, 2009)
Medidas Biológicas
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“Redução da densidade populacional de plantas
daninhas a níveis aceitáveis e não a erradicação da
espécie.”
(Tessmann,2011)
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Medidas Biológicas
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Etapas utilizadas no controle biológico de plantas daninhas:
1. Seleção de espécies daninhas a serem controladas
2. Seleção de inimigos naturais mais eficientes
3. Estudo e avaliação da ecologia dos vários inimigos naturais
4. Determinação da especificidade do hospedeiro
5. Acompanhamento da introdução e do estabelecimento do agente biocontrolador nocampo
6. Avaliação de sua efetividade em diferentes épocas do ano
Medidas Biológicas
Aplicabilidade
Áreas de difícil acesso (plantas
aquáticas, plantas em áreas de
preservação)
Áreas onde o controle
químico é inviável
Agriculturaorgânica
Plantas daninhas
resistentes à herbicidas
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Medidas Biológicas
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“Limita-se a determinadas espécies de plantas daninhas.”
Medidas Biológicas
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▪Alelopatia“Efeito inibitório ou benéfico, direto
ou indireto, de uma planta sobre
outra, via produção de compostos
químicos que são liberados no
ambiente.”
(Souza et al., 2006)
Medidas Biológicas
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▪Alelopatia“São oriundos do metabolismo
secundário da planta e são
liberados no ambiente pela
decomposição da matéria orgânica,
exudação radicular ou por
substâncias voláteis no ar”.
(Souza et al., 2006)
compostos alelopáticos
Medidas Biológicas
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▪Alelopatia “A inibição na germinação ou no
crescimento de PD por meio de
substâncias alelopáticas apresenta-se
como alternativa no MIPD, uma vez que, o
uso potencial do extrato como um agente
químico natural, como também pela
presença de novos compostos químicas
presentes nos extratos”.
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Medidas Biológicas
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▪Alelopatia“Introdução de adubos verdes com
elevado potencial alelopático nos
programas de rotação de culturas
pode aumentar a efetividade no
controle das plantas daninhas a
campo.”
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Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)
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Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)
Medidas Biológicas
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▪Alelopatia“Resultados experimentais obtidos em laboratório ou em
casa de vegetação são difíceis de serem extrapolados
em condições de campo, pois os aleloquímicos oriundos
do metabolismo secundário das plantas que são
liberados no ambiente e sofrem transformações pela
ação de fatores bióticos e abióticos de forma a ativa-los
ou inativa-los como agentes de controle biológico.”(Ferreira e Aquila, 2000; Reigosa et al., 2013; Dayan et al., 2009; Duke, 2015)
Medidas Biológicas
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▪Inimigos Naturais“Uso de insetos, fungos,
bactérias, ácaros e animais
que predam ou parasitam as
plantas daninhas.”(Constantin, 2011)
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Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)
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Fonte: Costa et al., 2018 (DOI: <https://doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522>)
Medidas Biológicas
Bioherbicidas:
▪ Devine ™▪Pomares de citros (EUA)
▪Phytophthora palmivora (fungo)
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Foto:winkipediaFoto: invasive.org Morrenia odorata
Medidas Biológicas
Bioherbicidas:
▪ Collego ™ (EUA, soja e milho)▪Colletotrichum gloeosporioides (fungo) → Aeschynomene virginica
(anguiquinho)
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Foto:US Fish and Wildlife ServiceFoto: PaDIL
Medidas Biológicas
Bioherbicidas:
▪ BioMal ™
▪Colletotrichum gloeosporioides f. sp. malvae – Malva pusilla.
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https://doi.org/10.1046/j.1365-3180.1997.d01-57.x
Foto: Jason Brock, University of Georgia, Bugwood.orgFoto: Manual of the Alien Plants of Belgium
Medidas Biológicas
Austrália
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Opuntia sp. (figo-da-índia). Fonte:plants.usda.gov. Larvas do inseto. Cactoblastis cactorum.
Medidas biológicas
▪Utilização de animais:▪Ovelhas → café
Entrave: palatabilidadede algumas espéciesde plantas daninhas.
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Fonte: www.youtube.com/watch?v=B2rzQtgJ5fY
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Medidas biológicas
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Medidas Biológicas
Brasil
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Egeria densa (Elódea). Fonte: Sheldon Navie. Fusarium graminearum. Fonte: Roxana S. M. Nascimento
Medidas Biológicas
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Hydrilla verticillataCarpa-do-limo. Ctenopharyngodon idella
Imagens: desconhecio
Medidas Mecânicas
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Aração
Gradagem
Enxada rotativa
Cultivos mecanizados
Capina manual
Roçada manual/mecânica
Medidas Mecânicas
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Capina Manual
Custo Elevado
Apagão de mão-de-obra
Êxodo Rural
Escolaridade
Desenvolvimento econômico: indústrias,
construção civil, ...
Medidas Mecânicas
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Limitações
Baixa eficiência quando realizada sob chuva
Dificuldade de controle de plantas daninhas na linha da cultura
Ineficiente no controle de plantas daninhas que se propagam
vegetativamente
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▪ Inovações tecnológicas
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▪ Inovações tecnológicas
Figura. Capinadora guiada por câmera
de vídeo adaptada para uso em áreas de
semeadura direta.
A: Capinadora automatizada com
discos de cortes horizontais giratórios.
B: Câmera de vídeo para detecção da
linha da cultura.
C: Disco de corte horizontal (diâmetro
de 42 cm) utilizado no controle das
plantas daninhas, fatiando a 5 cm o
perfil do solo nas entre linhas da
cultura.
Fonte: doi.org/10.7824/rbh.v17i1.522
Medidas Físicas
▪ Cobertura do solo com restos vegetais em camadaespessa ou lâmina de polietileno
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Fonte: engenhariae.com.br
Medidas Físicas
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Medidas Físicas
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▪ Solarização
Medidas Físicas
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▪ Palhada
Plantio Direto Plantio ConvencionalFotos: Rafael G Viana
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Medidas Físicas
▪Inundação
▪Drenagem
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Foto: CPT
Ex: Arroz-vermelho na
cultura do arroz (pré-
germinado)
Medidas Físicas
▪Lança-chamas
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Fonte: engenhariae.com.br
Medidas Físicas
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▪ Vapor de água
Medidas Físicas
▪ Choque elétrico
→ agricultura
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Medidas Físicas
▪ Choque elétrico
→ Áreas urbanas
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Medidas Físicas
▪ Choque elétrico
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Quais as vantagens e desvantagens ???
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Medidas Físicas
▪ Choque elétrico
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• Não deixa resíduos no solo;
• Sem risco de contaminação (humanos e animais);
• Sem risco de deriva;
• Mantém a cobertura orgânica sobre o solo
• Eficiência similar ao glyphosate
Medidas Físicas
▪ Choque elétrico
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• Não seletivo: folhas largas/estreitas; anuais/perenes;
• Efeito por 2 a 4 semanas (utilização mais frequentes para
evitar reinfestação e/ou rebrota
• Incêndios
Informação complementar: www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1100069/1/circ242.pdf
Medidas Físicas
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Capina elétrica Capina manual
Uso de mão-de-obra Uma pessoa Elevado
N° máx. de horas de operação 24 8
Produtividade por pessoa 1 ha/h 0,1 ha/h
Medidas Químicas
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Herbicidas
“Interferem em seus processos
bioquímicos e fisiológicos,
podendo matar ou retardar
significativamente o
crescimento das plantas”
Medidas Químicas
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Herbicidas
▪ Seletivos ou não à cultura
Medidas Químicas
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Herbicidas Aplicação
Antes do plantio
Cultura e plantas
daninhas
Pré-plantio e
incorporado (PPI)
Pré-emergência (Pré)
Pós-emergência (Pós)
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Medidas Químicas
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Herbicidas Vantagens
Controle em épocas chuvosas
Não revolve o solo (raízes)
Controle das plantas com propagação
vegetativa, perenes, arbustivas
Controle das PD na linha de plantio
Medidas Químicas
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Herbicidas Vantagens
Menor dependência de mão-de-obra
Maior rendimento operacional
Alta eficácia; Rapidez e praticidade
Permite cultivo mínimo e plantio direto
Medidas Químicas
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Herbicidas Desvantagens
Carryover
Deriva (danos cultivos vizinhos)
Risco ao meio ambiente (contaminação)
Risco de intoxicação (homem e animais)
Medidas Químicas
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Herbicidas Desvantagens
Pode contribuir para ocorrência de resíduos
nocivos em alimentos
Pressão de seleção de biótipos resistentes e
espécies tolerantes
Requer conhecimento técnico para
recomendação e aplicação
Medidas Químicas
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Herbicidas Critérios para recomendação
Registro no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Riscos para o meio ambiente
Custo; Resistência; Toxidez
Medidas Químicas
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Herbicidas Critérios para recomendação
Seletivo para a cultura
Cultura seguinte
Eficácia no controle das plantas daninhas
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Medidas Químicas
A eficácia depende da comunidade infestante
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Foto: Nágilla Moraes
Quando controlar as plantas daninhas?
Fotos: A - Euphorbia heterophylla (leiteiro), B- Ipomoea triloba (corda-de-viola) e C- Raphanusraphanistrum (nabiça) em estádios iniciais de desenvolvimento, ideal para maior eficiência no controlequímico. Fonte: Roxana Nascimento.
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Quando controlar as plantas daninhas?
Fotos: A – Digitaria insulares (capim-amargoso) e B- Bidens pilosa (picão-preto) em estádios iniciais dedesenvolvimento, ideal para maior eficiência no controle químico. Fonte: Roxana Nascimento.
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Infestação de corda-de-viola (Ipomoea spp.) na cana-de-
açúcar
Foto: acervo pessoal, Ribeirão Preto, 2019
Medidas Químicas
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Fonte: WSSA/ Dr Pike
▪ Pré-emergência
▪ atrazine
▪ Aveia
Medidas Químicas
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Fonte: WSSA/ Dr Pike
▪ Pré-emergência
▪ metalachlor
▪ Aveia
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Medidas Químicas
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Fonte: WSSA/ Dr Pike
▪ Incorporado comirrigação
▪ chlorsulfuron
▪ Feijão
Medidas Químicas
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Fonte: WSSA/ Dr Pike
▪ Pós-emergência
▪ paraquat
▪ Feijão
Medidas Químicas
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Fonte: WSSA/ Dr Pike
▪ Pós-emergência
▪ glyphosate
▪ Feijão-caupi/ervilhaca-de-vaca
Medidas Químicas
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Fonte: WSSA/ Dr Pike
▪ Pós-emergência
▪ 2,4-D
▪ Tomate
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Fonte: Zasso/Esalq
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MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS
Fonte: Silva, A.A.
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Manejo Integrado
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“Uso de um ou mais métodos de controle de plantas
daninhas, com objetivo de manter suas populações
abaixo do nível que induz a perdas econômicas, com
o mínimo de impacto ambiental.”(Ferreira et al., 2015)
Manejo Integrado“Garantia de qualidade do produto colhido (incluindo aisenção de resíduos de defensivos nos alimentos),sustentabilidade ambiental (incluindo a não-degradação dosolo e contaminação do ar e da água), sustentabilidadeeconômica e social na produção (mantendo ou aumentando aprodutividade), e garantia de melhor qualidade de vida para oagricultor no que tange ao retorno econômico e à maiorsegurança das atividades que envolvam a utilização dedefensivos agrícolas.”
(Silva et al., 2014)
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Manejo Integrado
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▪ Rotação não só de culturas mas também deherbicidas (mecanismos de ação)
▪ Biótipos resistentes
Formulações
▪ Concentrado Solúvel (SL; SAC; Saq C; CS):▪ Dissolve-se prontamente na água.
▪ A formulação é líquida e é formada pelo ingrediente ativo e aditivos.
▪ É adequada para ingredientes ativos polares, de natureza hidrofílica.
▪ Quando adicionada à água, forma rapidamente uma caldahomogênea, sem precipitados.
▪ Não é abrasiva.
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Formulações
▪ Concentrado Emulsionável (CE; EC; EW):
▪ Formulações desse tipo contém o ingrediente ativo e um ou maissolventes e um emulsificante, que permite a mistura com a água.
▪ É adequada para ingredientes ativos apolares, de natureza lipofílica.
▪ Requer pouca agitação, sem risco de separação ou precipitação.
▪ Pode ter maior potencial de fitotoxicidade que outras formulações esão mais facilmente absorvidas pela pele de humanos e animais.
▪ Seus solventes podem deteriorar as mangueiras e partes plásticas oude borracha das bombas.
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Formulações
▪ Suspensão Concentrada (Flowables) (SC; F; FL):▪ Formada pelo ingrediente ativo finamente moído, suspenso (disperso) emlíquido.
▪ Depois de misturada à água, exige constante agitação parapermanecer em suspensão.
▪ Dificilmente causam entupimento dos bicos.
▪ Deixam resíduo visível sobre as folhas tratadas.
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Formulações
▪ Pó Molhável (PM; WP):▪ Formulação seca, finamente moída, onde o ingrediente ativo é combinadocom argila finamente moída e outros aditivos que melhoram a suspensão emágua.
▪ Tem menor potencial fitotóxico e risco de absorção pela pele e olhos.
▪ Tem menor custo.
▪ Requer constante agitação, é abrasiva, podem deixar resíduo visívelsobre as folhas tratadas e tem risco de inalação.
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Formulações
▪ Grânulos Dispersíveis (WG; GD; GDA; GRD; GRDA):▪ Semelhante ao pó molhável, mas o ingrediente ativo é combinado a umapartícula maior, o grânulo.
▪ É mais facilmente misturada à água e medida a quantidade a aplicar,com menor risco de inalação.
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Formulações
▪ Granulados e Pellets (GR; P):▪ Para ser aplicada ao solo, água ou sobre a base de plantas daninhas(rosetas).
▪ O ingrediente ativo é formulado em grânulos ou "pellets".
▪ Não necessita ser misturado ao veículo, estando pronta para ser aplicada.
▪ O risco de deriva é baixo, já que as partículas são grandes e caemrapidamente.
▪ Não possui aderência à folhagem, pelo que não é usada para este fim epode necessitar ser incorporada ao solo para obter-se adequada atividadeherbicida.
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Diuron Nortox 500 SC
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Nome comercial / sempre escrever com inicial maiúscula
Concentração do produto
Tipo da formulação: suspensão concentrada
diuron Sempre escrever com inicial minúscula
500 → para cada L do produto existe 500 g i.a. diuron
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Laudos técnicos ou
documentação inerente ao
MAPA ou documentação oficial
Artigos científicos (nacionais,
internacionais), teses ou
dissertações, artigos técnicos
O nome comum deve ser escrito em:
minúsculo e em português minúsculo e em inglês
diurom diuron
Tecnologia de Aplicação
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▪ Regulagem
▪ Calibração▪ Pulverizador
▪ Ponta, Bico, Filtro, Barra
▪ Produto Fitossanitário▪ Calda▪ Preparação
▪ Composição
▪ Qualidade da água
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Tecnologia de Aplicação
▪ Condições climáticas▪ Temperatura
▪ Vento
▪ Umidade relativa
▪ Deriva, volatização
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Tecnologia de Aplicação
▪ Operador/Aplicador▪ EPI
▪ Tríplice lavagem
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Tecnologia de Aplicação
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Pulverizador costal manual
Foto: Nágilla MoraesFoto: Nágilla Moraes
Tecnologia de Aplicação
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Pulverizador de barras (tratorizado)
Fonte: Dow
Tecnologia de Aplicação
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Aplicação aérea
Helicópteros
Aviões
Drones
Herbigação
Fonte: https://youtu.be/OQbOoseRRik
Tecnologia de Aplicação
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Aplicação aérea
Helicópteros
Aviões
Drones
Herbigação
Fonte: https://youtu.be/NdJ9ioXbYrk
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Tecnologia de Aplicação
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Aplicação aérea
Helicópteros
Aviões
Drones
HerbigaçãoFoto: https://youtu.be/OQbOoseRRik
Dose?
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▪ Depende:▪ Espécie de planta daninha
▪ Estágio de desenvolvimento
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Novas tecnologias
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Como fica o
manejo de
plantas
daninhas??
+ Solução
ou
+ problema?
↑ MIPD +
Boas
práticas
agrícolas
Novas tecnologias
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→Novos problemas
→Novos desafios
Requer
atualização
profissional
permanente
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Tecnologia CaracterísticasEmpresa
obtentora
Balance GT27 Tolerante a herbicida isoxaflutole + glyphosate Bayer
Balance GT 3Tolerante a herbicida isoxaflutole + glufosinate+
glyphosateBayer
Genuity Roundup
Ready 2 XtendTolerante a herbicida glyphosate + dicamba Monsanto
Intacta II Roundup
Ready 2 Xtend
Tolerante herbicida glyphosate + dicamba e
resistência a lagartasMonsanto
Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS)
29/03/2019
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Tecnologia CaracterísticasEmpresa
obtentora
Intacta RR2 PROTolerante a herbicida glyphosate e resistência a
lagartasMonsanto
Conkesta Enlist 3 Tolerante a herbicidas 2,4-D + glyphosate
+glufosinate-ammonium e BtCorteva
Cultivance Tolerante a herbicida imidazolinonas Basf & Embrapa
Enlist™ (E3) Tolerante a herbicidas 2,4 D + glufosinate +
glyphosateCorteva
Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS)
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Tecnologia CaracterísticasEmpresa
obtentora
Roundup Ready Tolerante ao herbicida glyphosate Monsanto
Xtend Tolerante ao herbicida dicamba + glufosinate Monsanto
Liberty Link ™ Tolerante ao herbicida glufosinate Bayer
PowerCore Ultra
Enlist™ (milho)
Tolerante aos herbicidas 2,4-D, glyphosate,
glufosinate e haloxifopeCorteva
Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) , e CTNBio
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Milho RR em
cultivo de soja RR
RNAi
▪ “desligar/silenciar” alguns genes;
▪ Destruir o mRNA para uma determinada proteína;
▪ “Aplicação do herbicida (glyphosate) em associação com RNAi nareversão de resistência:▪ desligamento dos genes que controlam a expressão da EPSPSInsensível.”
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MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: [email protected] 125
https://cib.org.br/produtos-aprovados/
MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: [email protected] 126
https://cib.org.br/produtos-aprovados/
29/03/2019
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Fonte: ISAAA
“Aplicação da tradicional
transgenia e edição
genética para
gerar tolerância ao glyphosate
na mandioca.
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MATOLOGIA: MÉTODOS DE MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS – UNESP/FCAV, 2019. E-MAIL: [email protected] 129
Fonte: ISAA, versão traduzida pt
Obrigada!
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Elementos gráficos (fotos, esquemas, tabelas, figuras etc.), quando não referenciados, não são de autoria
própria, mas estão disponíveis gratuitamente na internet
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