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Sistemas de Arquivo
Todo sistema operacional precisa de um
sistema de arquivos.
Todo sistema de arquivo serve para
fornecer ao sistema operacional uma
estrutura para ler, gravar e executar
arquivos.
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Sistemas de arquivos
utilizados no Linux
Sistemas de arquivos utilizados no Linux
• EXT2
• Journaling
• EXT3
• ReiserFS
• XFS
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Sistemas de arquivos
utilizados no Linux
Os sistemas de arquivos utilizados
atualmente no Linux são avançados e
tem vários recursos mas não foi sempre
assim.
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Sistemas de arquivos
utilizados no Linux
Nas primeiras versões do kernel, o
sistema de arquivos utilizado era o EXT.
Extremamente frágil e com muitas
limitações, como por exemplo, permissão
para criação de partições de somente até
2GB e fácil desfragmentação.
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Sistemas de arquivos
utilizados no Linux
A partir do EXT2 a limitação de 2GB para
partições caiu por terra, já que ele
permite criação de partições de até
4Terabytes!
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EXT2
O EXT2 foi uma evolução e tanto em
relação ao EXT, pois neste sistema de
arquivos muitas melhorias foram
implantadas, fazendo deste modo com
que o Linux tivesse um sistema de
arquivos com recursos importantíssimos
para uma boa administração de
sistemas.
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EXT2
Tais como o suporte a regras de
permissões bem definidas. A estrutura do
EXT2 pode ser definida assim:
• Boot Block
• Inodes
• Diretórios
• Links
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Inodes
Ficam armazenadas todas as
informações sobre cada arquivo:
Permissão de acesso, tipo de arquivo,
identificação, dono do arquivo, data que
foi criado e modificado, tamanho e a
localização para o bloco de dados onde
o arquivo está guardado.
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Diretórios
São tipos de arquivos especiais que
armazenam uma lista de todos os
arquivos e subdiretórios subordinados a
ele.
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Links
Um recurso muito interessante no qual
pode se apontar para um outro arquivo
ou diretório qualquer.
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EXT2
Ao contrário do Windows, que trata
dispositivos de hardware como tal, o
Linux trata tudo como arquivo, ou seja,
um disco rígido é um arquivo, um
modem também, assim como um CD-
ROM, impressora, placa de som, etc....
Os dispositivos de hardware ficam todos
no diretório /dev.
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EXT2
Outra característica é o recurso
de montagem. O sistema de arquivos do
Linux obedece uma hierarquia de
arquivos e diretórios, onde pode haver
subdiretorios relacionados. E todos
devem estar organizados numa partição,
que é onde o sistema de arquivos é
criado.
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EXT2
Essas partições podem ser montadas ou
desmontadas. Quando o sistema é
iniciado, verifica-se no arquivo /etc/fstab
as partições e os dispositivos a serem
montados. Ao desligar o sistema, as
mesmas são desmontadas.
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EXT2
Mesmo com o sistema ativo, as partições
ou dispositivos podem ser montados e
desmontados a qualquer hora, inclusive
em diretórios diferentes.
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EXT2
No Linux pode se acessar partições de
diversos tipos, como FAT, FAT32,
iso9660 e outras, inclusive pode se
instalar um sistema nestas partições,
assim como roda-lo através de um CD-
ROM.
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EXT2
Isso se deve graças ao VFS ( Virtual File
System ), que faz todo um trabalho de
gerenciamento do sistema de arquivos
“desconhecido”, decifrando sua estrutura
e repassando as para o kernel e
programas, para que estes possam
trabalhar sob o FS.
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EXT2
É evidente que isso tem um preço, que
se traduz em perda de rendimento,
devido a emulação de estruturas.
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EXT2
Para quem tem dual boot a versatilidade
do Linux é um bom recurso, mas até
pouco tempo atrás ainda existia uma
pequena barreira: NTFS.
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EXT2
Algumas falhas podem comprometer o
bom andamento do trabalho.
Um grande problema do EXT2 é a sua
baixa tolerância a falhas em caso de
quedas de energia ou desligamento
inadequado, sendo talvez até mais frágil
do que a FAT32 do Windows.
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EXT2
Um desligamento inadequado num
sistema EXT2 força o uso do fsck para
verificar a integridade do sistema. Algo
mais ou menos semelhante ao que
acontece com o Scandisk do Windows.
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EXT2
Esta checagem pode demorar vários
minutos, dependendo do tamanho do
disco rígido, e conforme for o caso, pode
haver até perda de dados, se o arquivo
estiver sendo gravado na hora do
desligamento pode haver perda de um
diretório inteiro.
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Journaling
As limitações do EXT2 comprometiam
sistemas de missão crítica, onde uma
parada de alguns minutos ou perda de
dados poderiam causar prejuízos
consideráveis.
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Journaling
Os sistemas de arquivos com tecnologia
“Journaling” tem a capacidade de
acompanhar as mudanças que serão
feitas nos arquivos antes de serem
efetivadas.
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Journaling
Estes registros são gravados numa área
separada do sistema de arquivos,
chamada “Journal” ou “registros de
LOG”.
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Journaling
Depois que as mudanças são efetivadas,
estes registros anteriores são eliminados.
Na prática é como se fosse um log
constante, em full time, constantemente
atualizado.
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Journaling
Isso faz com que os FS com esta
tecnologia tenham uma alta tolerância a
falhas e a perda de dados diminua
consideravelmente.
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Journaling
Com estes FS não é mais necessária a
atuação do FSCK a cada desligamento
inadequado do sistema, visto que ao
reiniciar a máquina o sistema verificará no
registro de LOG se há mudanças
marcadas como não feitas.
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Journaling
Nesta categoria de sistemas de arquivos
existem algumas opções como EXT3,
ReiserFS e JFS, sendo que os mais
utilizados são o EXT3 e o ReiserFS.
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ReiserFS
Uma das grandes vantagens do ReiserFS
além do recurso de Journaling, é seu
desempenho, principalmente se forem
manipulados de arquivos pequenos.
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ReiserFS
Isto se deve graças a seu recurso de
blocos dinâmicos, ou seja, o ReiserFS não
se prende a blocos de tamanho fixo. Ele
ajusta o tamanho do bloco conforme o tipo
de arquivo. Isso resulta num ganho de
desempenho e espaço em disco
considerável.
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ReiserFS
Além destes fatores, o ReiserFS tem uma
vantagem de desempenho em relação ao
EXT3 devido ao modo como ele armazena
os registros no “Journal”.
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ReiserFS
Ele armazena somente as informações
sobre a área de metadata ( estrutura de
controle de um arquivo, ou seja, onde é
especificado seu tamanho, permissões,
data de criação, modificação, etc..)
fazendo com que o disco rode mais rápido
pois menos dados são verificados para
armazenar em LOG.
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ReiserFS
Os dados do arquivo em si, ou seja, as
informações realmente armazenadas nos
arquivos não são registradas no Journal.
Isto pode fazer com que num desligamento
inadequado, possa se recuperar o arquivo,
mas os dados contidos nele podem ficar
truncados ou mesmo perdidos.
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ReiserFS
Pode se considerar isto como uma
desvantagem do ReiserFS, pois existe um
risco de perda parcial de dados. Este FS
tem um progresso considerável a cada
versão, fazendo com que ele seja uma
opção cada vez mais viável junto com o
EXT3.
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EXT3
Se o ReiserFS é um sistema de arquivos
com recursos novos, o EXT3 é o sucessor
natural do EXT2, fazendo com que este
seja o sistema de arquivos para Linux mais
utilizado atualmente.
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EXT3
Ele tem as características do EXT2 com a
grande vantagem de ainda ter o suporte
para tecnologia Journaling e ainda por
cima ser mais rápido que o seu antecessor.
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EXT3
Este FS diferencia-se do modo de trabalho
em Journaling do ReiserFS na maneira
como guarda os registros no LOG. Ao
passo que o ReiserFS guarda apenas
informações da Metadata como dissemos
antes, o EXT3 guarda não só as
informações da Metadata como também os
dados em si do arquivo.
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EXT3
Para isso ele deve trabalhar no
modo ordered, que é o padrão no EXT3.
Graças a este modo de trabalho, uma
perda de dados do arquivo é reduzida, mas
existe um fator preocupante:
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EXT3
Devido ao fato do registro de LOG ser
completo, o Journal é acessado com muito
mais frequência do que no ReiserFS,
causando uma perda de desempenho em
relação a este FS, além disso, existe a
possibilidade do próprio Journal se
corromper num desligamento incorreto.
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EXT3
Caso isto ocorra, ao reiniciar o sistema, o
FSCK rodará, assim como no EXT2 e
perda de dados do arquivo que estava
sendo acessado na hora do desligamento
podem ocorrer. Se tiver muito azar pode-se
perder até pastas inteiras.
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Atributos
Atributos: nome, path, tipo, tamanho, data
criação, alteração, proprietário (owner),
permissões (rwx).
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Atributos
Tipos comuns:
aplicativo (exe - x)
texto (txt)
word (doc, odt)
planilha (xls, ods)
apresentação (ppt, odp)
imagem (bmp, gif, jpg, png)
OBS: em Linux geralmente os arquivos
não tem terminações, já win tem.
.
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Caracteres Curingas
É um recurso usado para especificar um
ou mais arquivos ou diretórios do sistema
de uma só vez. Este é um recurso permite
que você faça a filtragem do que será
listado, copiado, apagado, etc. São usados
4 tipos de curingas no GNU/Linux.
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Caracteres Curingas
"*" -> Faz referência a um nome
completo/restante de um arquivo/diretório.
"?" -> Faz referência a uma letra naquela
posição.
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Caracteres Curingas
[padrão] - Faz referência a uma faixa de
caracteres de um arquivo/diretório. Padrão
pode ser:
[a-z][0-9]
[a,z][1,0]
[a-z][1-0]
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Caracteres Curingas
[a-z][0-9] - Faz referência a caracteres de a
até z seguido de um caracter de 0 até 9.
[a,z][1,0] - Faz a referência aos caracteres
a e z seguido de um caracter 1 ou 0
naquela posição.
51
Caracteres Curingas
[a-z,1,0] - Faz referência a intervalo de
caracteres de a até z ou 1 ou 0 naquela
posição.
52
Caracteres Curingas
A procura de caracteres é "Case Sensitive"
assim se você deseja que sejam
localizados todos os caracteres alfabéticos
você deve usar [a-zA-Z].
Caso a expressão seja precedida por um ^,
faz referência a qualquer caracter exceto o
da expressão. Por exemplo [^abc] faz
referência a qualquer caracter exceto a, b
e c.
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