INSTITUTO FEDERAL CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS PALMAS
ALBERTO HISANOBU TSUNODA e GABRIEL QUEIROZ RODRIGUES
EVOLUÇÃO DO SOFTWARE E DO HARDWARE
Palmas - Tocantins
2010
ALBERTO HISANOBU TSUNODA E GABRIEL QUEIROZ RODRIGUES
2
EVOLUÇÃO DO SOFTWARE E DO HARDWARE
Monografia apresentada junto ao Curso de Mecatrônica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campus Palmas, na área de Informática, como requisito para obtenção da nota da avaliação bimestral.
Orientadora: Profª. Maria Luiza
Palmas – Tocantins
2010
ALBERTO HISANOBU TSUNODA E GABRIEL QUEIROZ RODRIGUES
3
EVOLUÇÃO DO SOFTWARE E DO HARDWARE
Monografia apresentada junto ao Curso de Mecatrônica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campus Palmas, na área de Informática, como requisito para obtenção da nota da avaliação bimestral.
Orientadora: Profª. Maria Luiza
COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________
Profª. Maria Luiza
Palmas, 22 de Junho de 2010
4
O homem erudito é um descobridor de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir.
Albert Einstein
5
RESUMO
O objetivo do presente trabalho é abordar a História da Computação
considerando a evolução das tecnologias de fabricação do hardware e a evolução
dos componentes do software até os dias atuais, o que resultou na automação dos
processos aritméticos e conduziu à tecnologia dos computadores. Esta monografia
apresenta as gerações de computadores e como os softwares em geral foram
adquirindo um papel significativo na evolução dessas máquinas, procurando dar
mais ênfase aos computadores IBM 360, Macintosh e o Osborne II na área de
hardware, e na área de software um dos principais sistemas operacionais: MS- DOS,
e um dos primeiros programas de digitação: o Word Star.
6
ABSTRACT
The objective of this work is to discuss the History of Computing considering
the development of manufacturing technologies of hardware and software
components of evolution to the present day, which resulted in the automation of the
processes leading to arithmetic and computer technology. This monograph presents
the generations of computers and how software in general have acquired a
significant role in the evolution of the machines, trying to give greater emphasis to the
IBM 360, Macintosh and the Osborne II in the area of hardware, and in the software
area one of the principal operational systems: MS-DOS, and one of the first typing
program: the Word Star.
7
SUMÁRIO
Evolução do Software e do HardwareRESUMO.................................................................................................................................................5
ABSTRACT......................................................................................................................................6
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................................10
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................11
HARDWARE..........................................................................................................................................12
Geração Zero........................................................................................................................................12
Calculadora de Pascal (1642)................................................................................................................12
Calculadora de Leibnitz (1671).............................................................................................................13
Placa Perfurada (1801).........................................................................................................................13
Arithmometer (1820)...........................................................................................................................14
Máquina Diferencial de Babbage (1823)..............................................................................................14
Máquina de Hollerith (1886)................................................................................................................15
PRIMEIRA GERAÇÃO (1930-1958)...........................................................................................16
Mark I (1939-1944)........................................................................................................................17
ABC (Atanasoff Berry Computer) (1939)....................................................................................17
ENIAC (Electronic Numeric Integrator and Calculator) (1943-1946)......................................18
EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer) (1949).........................................................19
EDSAC - Electronic Delay Storage Automatic Calculator (1949)...........................................19
UNIVAC - Universal Automatic Computer (1952).....................................................................20
IBM 650 (1954)..............................................................................................................................20
SEGUNDA GERAÇÃO (1955 – 1965)....................................................................................20
TERCEIRA GERAÇÃO (1965 – 1980)......................................................................................................22
IBM 360 (1964).....................................................................................................................................23
QUARTA GERAÇÃO (1980-...)...................................................................................................23
Osborne I (1982)............................................................................................................................25
SOFTWARE...............................................................................................................................26
PROCESSO EVOLUTIVO DO SOFTWARE................................................................................................29
CICLO DE VIDA DO SOFTWARE.............................................................................................................30
OS PRIMEIROS ANOS............................................................................................................................30
A SEGUNDA ERA...................................................................................................................................31
A Terceira Era.......................................................................................................................................32
8
QUARTA ERA........................................................................................................................................33
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................35
9
LISTA DE FIGURASFigura 1: Calculadora de Pascal: Pascaline..........................................................................................13Figura 2: Calculadora de Leibnitz........................................................................................................14Figura 3: Placa Perfurada.....................................................................................................................14Figura 4: Arithmometer........................................................................................................................15Figura 5: Máquina Diferencial de Babbage...........................................................................................15Figura 6: Máquina Analítica..................................................................................................................16Figura 7: Máquina Tabuladora.............................................................................................................16Figura 8: Relé (aberto)..........................................................................................................................17Figura 9: Válvula Eletrônica..................................................................................................................17Figura 10: Mark I..................................................................................................................................18Figura 11: ABC......................................................................................................................................18Figura 12: ENIAC...................................................................................................................................19Figura 13: EDVAC..................................................................................................................................20Figura 14: EDSAC..................................................................................................................................20Figura 15: UNIVAC................................................................................................................................21Figura 16: IBM 650...............................................................................................................................21Figura 17: Transistor.............................................................................................................................22Figura 18: PDP1....................................................................................................................................22Figura 19: Honeywell 800.....................................................................................................................22Figura 20: IBM 1401.............................................................................................................................22Figura 21: IBM 7090.............................................................................................................................23Figura 22: IBM 7040.............................................................................................................................23Figura 23: PDP5....................................................................................................................................23Figura 24: Circuito Integrado................................................................................................................23Figura 25: Disco Magnético (Disquete).................................................................................................23Figura 26: IBM 360...............................................................................................................................24Figura 27: Apple II.................................................................................................................................24Figura 28: Microprocessador 4004.......................................................................................................25Figura 29: Altair 8800...........................................................................................................................25Figura 30: Macintosh............................................................................................................................25Figura 31: Apple Lisa.............................................................................................................................25Figura 32: Osborne I.............................................................................................................................26Figura 33: CPU's com único núcleo de processamento........................................................................26Figura 34: iPad......................................................................................................................................26Figura 35: CP/M....................................................................................................................................27Figura 36: VisiCalc VisiBle CalcuLator...................................................................................................28Figura 37: VisiFile..................................................................................................................................28Figura 38: WordStar.............................................................................................................................28Figura 39: VisiPlot/VisiTrend................................................................................................................28Figura 40: MS-DOS...............................................................................................................................29Figura 41: Lotus 1-2-3...........................................................................................................................29Figura 42: Ciclo de Vida Clássico...........................................................................................................31Figura 43: Eras da Evolução do Software..............................................................................................34
10
INTRODUÇÃO
Neste trabalho apresentaremos toda a evolução do hardware e do software, desde a antiguidade da geração zero, com computadores mecânicos, até a quarta geração com os supercomputadores, computadores quânticos e os microprocessadores. Neste será apresentado também a evolução dos programas, e dos sistemas operacionais.
11
HARDWARE
Toda evolução tecnológica foi iniciada através de uma necessidade humana.
E na história dos computadores, não foi diferente. Por termos a necessidade de
efetuamos cálculos cada vez mais complexos deu se início aos estudos que
culminaram na criação de uma máquina de cálculos automática, o computador.
Geração Zero
Apareceram no século XVII e eram compostos exclusivamente por elementos
mecânicos. Caracterizavam se por uma grande rigidez no que diz respeito aos
programas a executar. Sendo consideradas como máquinas dedicadas.
Calculadora de Pascal (1642)
Dos trabalhos conhecidos deste
período, destacasse o trabalho de
Blaise Pascal, que em 1642
desenvolveu uma máquina de calcular
totalmente mecânica. A máquina,
também chamada de Pascaline, era
baseada na existência de um disco para
cada potência de 10, cada disco sendo dotado
de 10 dígitos (de 0 a 9). Embora fosse capaz de realizar apenas adições e
subtrações; outras operações, como multiplicações e divisões podiam ser realizadas
através da combinação das primeiras.
Figura 1: Calculadora de Pascal: Pascaline
12
Calculadora de Leibnitz (1671)
Em 1671, o filósofo e
matemático alemão da
cidade de Leipzig, Gottfried
Wilhelm Von Leibnitz
introduziu o conceito de
realizar multiplicações e
divisões através de adições e subtrações
sucessivas.
Em 1694, a máquina foi construída e apresentava certa evolução em relação
à Calculadora de Pascal. Através de somas repetidas era capaz de efetuar
multiplicações, também era capaz de realizar divisões, assim sendo capaz de
executar as quatro operações básicas da matemática. Sua operação apresentou se
muito deficiente e sujeita a erros, tendo sido, portanto, abandonada.
Placa Perfurada (1801)
Joseph Marie Jacquard introduziu o conceito de armazenamento de informações em
placas perfuradas, que não eram usadas especificamente em processamento de
dados, mas para controlar a execução de máquinas de tecelagem. Esse processo
despertou já nessa época, temor pelo desemprego, provocando uma grande reação
popular contra essa espécie de pré-automação.
Figura 2: Calculadora de Leibnitz
Figura 3: Placa Perfurada
13
Arithmometer (1820)
Em 1820, Charles Xavier Thomas projetou e construiu uma máquina
capaz de efetuar as quatro operações aritméticas básicas: a
Arithmometer. Esta foi a primeira calculadora realmente comercializada
com sucesso; até 1850 vendeu cerca de 1500 da mesma.
Máquina Diferencial de Babbage (1823)
Entre 1802 e 1822, Charles Babbage, um matemático
e engenheiro britânico, construiu uma máquina de
diferenças que se baseava também no princípio de
discos giratórios e era operada por uma simples
manivela. Babbage é considerado o precursor dos
modernos computadores eletrônicos digitais.
Esta máquina de diferenças surgiu devido à
preocupação de Babbage com os erros contidos nas
tabelas matemáticas de sua época. Ela permitia
calcular tabelas de funções (logaritmos, funções
trigonométricas etc.) sem a intervenção de um operador humano. Ao operador cabia
somente iniciar a cadeia de operações, e a seguir a máquina tomava seu curso de
cálculos, preparando totalmente a tabela prevista.
Figura 4: Arithmometer
Figura 5: Máquina Diferencial de Babbage
14
Em 1833, Babbage projetou
uma máquina bastante aperfeiçoada
(com o auxílio de Ada Lovelace), que
chamou de Máquina Analítica.
Usava um sistema decimal e
era capaz de realizar virtualmente
qualquer operação. De acordo com o
projeto, a máquina analítica de
Babbage podia somar, subtrair,
multiplicar e dividir em seqüência
automática a uma velocidade de 60
somas por minuto.
Tanto os dados como as instruções eram introduzidas por meio de cartões
perfurados, e os resultados finais sairiam impressos automaticamente.
Máquina de Hollerith (1886)
Aproximadamente em 1885, Herman
Hollerith, funcionário do Departamento de
Recenseamento dos E.U.A., percebeu que a
realização do censo anual demorava cerca de
10 anos para ser concluído e que a maioria
das perguntas tinha como resposta sim ou
não. Em 1886 idealizou um cartão perfurado
que guardaria as informações coletadas no
censo e uma máquina capaz de tabular essas informações. Construiu então a
Máquina de Recenseamento ou Máquina Tabuladora, perfurando cerca de 56
milhões de cartões.
A máquina Tabuladora era composta das seguintes unidades:
● Unidade de controle, que dirigiria a seqüência das operações de toda a máquina
através de furos em cartões perfurados.
● Entrada de dados, que utilizava também cartões perfurados
Figura 6: Máquina Analítica
Figura 7: Máquina Tabuladora
15
Saída, que perfuraria os resultados em cartões para uso posterior como entrada,
aumentando assim a memória interna com armazenamento externo,
indefinidamente grande.
● Saída impressa, utilizada na apresentação dos resultados finais, tais como tabelas
matemáticas, a qual de uma linotipo automática acoplada ao sistema.
PRIMEIRA GERAÇÃO (1930-1958)
Já no século XX, um grande número de projetos
foram implementados, baseados na utilização de
inovações tecnológicas com relés1. E válvulas
eletrônicas2. Estes sempre voltados à realização de
cálculos automaticamente surgiam os computadores
de primeira geração.
Uma das
grandes vantagens
das máquinas a relé sobre as máquinas de
calcular mecânicas era, sem dúvida, a maior
velocidade de processamento. Ainda, outro
aspecto positivo era a possibilidade de
funcionamento contínuo, apresentando poucos
erros de cálculo e pequeno tempo de manutenção.
Os computadores da primeira geração são todos baseados em tecnologias de
válvulas eletrônicas. Normalmente, as válvulas quebravam após algumas poucas
horas de uso. Tinham dispositivos de entrada/saída primitivos. O principal meio
usado para armazenamento dos arquivos e dos dados, foram os cartões perfurados.
A grande utilidade dessas máquinas era no processamento de dados. No entanto
1 Eletroímãs cuja função é abrir ou fechar contatos elétricos, com o intuito de interromper ou estabelecer circuito2 Dispositivo que conduz a corrente elétrica num só sentido
Figura 8: Válvula Eletrônica
Figura 9: Relé (aberto)
16
tinham uma série de desvantagens como: custo elevado, relativa lentidão, pouca
confiabilidade, grande quantidade de energia consumida.
Mark I (1939-1944)O MARK I era um
computador que integrava os
conceitos de computadores
digitais e analógicos, pois tinha
sistema eletrônico e mecânico
na mesma máquina.
Construído durante a II Guerra
Mundial (entre 1939 e 1944)
pelo professor Howard Aiken
da Universidade de Harvard em
Cambridge USA, sua função era ser um calculador de tabelas para uso na
navegação.
Ele tinha cerca de 17 metros de comprimento por 2,5 metros de altura e uma
massa de cerca de 5 toneladas. Utilizava muitas válvulas, as operações internas
eram controladas por relés e os cálculos eram realizados mecanicamente.
ABC3 (1939)
Criado em 1939 por John
V. Atanasoff e Clifford Berry, o
ABC foi o primeiro computador a
usar válvulas para circuitos
lógicos e o primeiro a ter memória
para armazenar dados, princípio
no qual se baseiam os
computadores digitais.
Atanasoff levou quatro princípios em consideração em seu projeto de computador:
3 Atanasoff Berry Computer
Figura 10: Mark I
Figura 11: ABC
17
● usar eletricidade e eletrônica como meio;
● recorrer à lógica binária para as operações;
● usar um condensador para memória que pudesse ser regenerado para evitar
intervalos;
● calcular por ação lógica direta, não por via convencional de numeração.
ENIAC (Electronic Numeric Integrator and Calculator) (1943-1946)Criado entre 1943 e
1946. Foi considerado o
primeiro grande computador
digital. Não usava um programa
de armazenamento interno. Os
programas eram introduzidos
por meio de cabos, o que fazia
sua preparação para cálculos
demorar semanas. Ocupava
170 m², pesava 30 toneladas,
funcionava com 18 mil válvulas
e 10 mil capacitores, além de
milhares de resistores a relé, consumindo uma potência de 150 Kwatts. Como tinha
vários componentes discretos, não funcionava por muitos minutos seguidos sem que
um deles quebrasse. Chega a ser em algumas operações, mil vezes mais rápido
que o MARK I. A entrada de dados no ENIAC era baseada na tecnologia de cartões
perfurados e os programas eram modificados através de reconfigurações no circuito.
EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer) (1949)
Apesar de ser mais moderno,
não diminuiu de tamanho e ocupava
100% do espaço que o ENIAC
Figura 12: ENIAC
Figura 13: EDVAC
18
ocupava. Todavia, ele era dotado de cem vezes mais memória interna que o ENIAC
- um grande salto para a época.
As instruções já não eram passadas ao computador por meios de fios ou
válvulas: elas ficavam em um dispositivo eletrônico denominado linha de retardo.
Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que refletiam pulsos
eletrônicos para frente e para trás muito lentamente. Outro grande avanço do
EDVAC foi o abandono do modelo decimal e a utilização dos códigos binários,
reduzindo drasticamente o número de válvulas.
EDSAC - Electronic Delay Storage Automatic Calculator (1949)
Em 1949, surge o EDSAC, o
qual marcou o último grande passo na
série de avanços decisivos inspirados
pela guerra: Começou a "Era do
Computador"! Seu inventor foi o
cientista inglês - Maurice Wilkes; o
EDSAC foi o primeiro computador
operacional em grande escala capaz
de armazenar seus próprios
programas.
UNIVAC - Universal Automatic Computer (1952)
John Mauchly e Presper Eckert
criaram o UNIVAC - Universal Automatic
Computer, o qual era destinado ao uso
comercial.
Era uma máquina eletrônica de
programa armazenado que recebia
Figura 14: EDSAC
Figura 15: UNIVAC
19
instruções de uma fita magnética de alta velocidade ao invés dos cartões
perfurados.
IBM 650 (1954)
O computador IBM 650
foi disponibilizado publicamente
nos USA pela IBM em
Dezembro de 1954. Media 1,5
m X 0,9 m X 1,8 m e tinha uma
massa de 892 Kg.
O IBM 650 era indicado
para resolver problemas
comerciais e científicos. A empresa projetou a venda de 50 exemplares do
computador (mais do que todos os computadores do mundo juntos) - o que foi
considerado um exagero.
Apesar do pessimismo, em 1958, duas mil unidades do IBM 650 estavam
espalhadas pelo mundo. O IBM 650 era capaz de fazer em um segundo 1.300
somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos.
SEGUNDA GERAÇÃO (1955 – 1965)
Com a invenção do transistor em 1948, o mundo dos computadores é tomado
de assalto por uma onda de novos projetos que dá origem, na década de 60 a
empresas hoje mundialmente conhecidas no que diz respeito à fabricação destas
máquinas DEC4 e IBM5.
Com a segunda geração apareceram as memórias com
anéis ferromagnéticos. As fitas magnéticas
foram à forma dominante de armazenamento
secundário: permitiam capacidade muito maior de
armazenamento e o ingresso mais rápido de dados que as
fitas perfuradas.
4 Digital Equipment Corporation5 International Business Machines
Figura 16: IBM 650
Figura 17: Transistor
20
Também nesse período houve avanços no que se refere às unidades de memória
principal, como por exemplo, a substituição do sistema de tubos de raios catódicos
pelo de núcleos magnéticos, utilizado até hoje nos “chips” de memória RAM. Os
dispositivos de memória auxiliar introduzidos na primeira geração continuam a ser
utilizados. Esses computadores,
além de menores, eram mais rápidos
e eliminavam quase que por
completo o problema do
desprendimento de calor,
característico da geração anterior.
Exemplos de computadores dessa
geração são o IBM 1401 e o Honeywell
800. O IBM 1401 apareceu na década de
60 e com ele a IBM assumiu uma posição
dominante na
indústria de
computadores.
A DEC tinha então uma posição proeminente no setor com
sua linha PDP6. O primeiro minicomputador foi o PDP1,
criado em 1959 e instalado em 1961.
O primeiro produzido comercialmente foi o PDP5. Um dos
computadores mais comercializados nesta época foi o IBM 7090, que tinham um
custo de três milhões de dólares. Já no início dos anos 60, a IBM passou a produzir
os computadores da linha IBM 7040, que eram menos poderosos que seus
predecessores, mas de custo bastante inferior.
6 Programmed Data Processor
Figura 18: IBM 1401
Figura 19: Honeywell 800
Figura 20: PDP1
Figura 23: PDP5
Figura 21: IBM 7090
Figura 22: IBM 7040
21
TERCEIRA GERAÇÃO (1965 – 1980)
Essa geração é marcada pela substituição dos antigos transistores pela
tecnologia dos CI – circuitos integrados (CHIP). Um chip
nada mais é do que centenas de componentes
eletrônicos em miniatura (transistores e outros
componentes eletrônicos) montados numa única pastilha
de silício.
Este avanço tecnológico
permitiu o surgimento de
computadores de menores dimensões, mais rápidos e mais
baratos. Com esses circuitos integrados o tempo de
processamento passou a ser medido em nano segundos
(bilionésimos de segundos).
Outro avanço muito importante da época foi o uso dos
discos magnéticos para armazenamento, o que permitiu o
acesso direto a arquivos. Outra novidade introduzida por esta
classe de computadores foi o conceito de multiprogramação, na qual diversos
programas poderiam estar residentes na memória da máquina.
IBM 360 (1964)
Um dos primeiros computadores a utilizar
circuitos integrados foi o IBM 360, lançado em
1964. Avançadíssimo para a época, fez com
que todos os outros computadores fossem
Figura 24: Circuito Integrado
Figura 25: Disco Magnético (Disquete)
Figura 26: IBM 360
22
considerados totalmente obsoletos, fazendo com que a IBM vendesse mais de
30.000 computadores deste.
Apple II (1977)
O Apple II já era bem mais parecido com um computador atual. Vinha num
gabinete plástico e tinha um teclado incorporado.
A versão mais básica era ligada na TV e usava o
famigerado controlador de fita K7, ligado a um
aparelho de som para carregar programas.
Gastando um pouco mais, era possível adquirir
separadamente uma unidade de disquetes. A
linha Apple II se tornou tão popular que
sobreviveu até o início dos anos 90, quase uma
década depois do lançamento.
QUARTA GERAÇÃO (1980-...)
Durante a década de 70, com a tecnologia da alta escala de integração (LSI –
Large Scale of Integration) pôde se combinar até 65 mil componentes em um só
chip. Já nos anos 80, com o grande desenvolvimento da tecnologia de circuitos
integrados, o número de transistores que podiam ser integrados numa pastilha de
silício atingiu a faixa dos milhares e, logo em seguida, dos milhões. Na segunda
metade da década de 90, houve a passagem da LSI para a VLSI (Very Large Scale
of Integration – altíssima escala de integração).
No início dessa geração nasceu a Intel, que começou a desenvolver o
primeiro microprocessador, o Intel 4004 de 4 bits, um circuito integrado com 2250
transistores, equivalente ao ENIAC.
O primeiro microcomputador da história foi o Altair 8800, que usava o chip
Intel 8088, tornou-se padrão mundial da época para os microcomputadores de uso
pessoal, abrindo uma nova era na história da informática.
Em 1983 entra no mercado o Lisa e em 1984 o Macintosh, com tecnologia de 32 bits.
Figura 27: Apple II
23
Osborne I (1982)
O Osborne I foi o primeiro "laptop" a fazer
sucesso, lançado em 1982 pela Osborne Computer
Corporation. Pesava 10,7 kg. Um dos motivos do
grande sucesso do Osborne foi o fato dele ser o
primeiro computador a vir já com software instalado.
Em 1993 chegou
ao mercado o Pentium,
cuja versão Pentium III
possuía cerca de nove
milhões de transistores.
O Pentium trouxe um
novo fôlego às
chamadas estações de trabalho
Figura 31: Apple LisaFigura 30: Macintosh
Figura 32: Osborne I
Figura 33: CPU's com único núcleo de processamento
24
(microcomputadores poderosos usados em tarefas pesadas, como computação
gráfica e aplicações científicas). Uma das novidades dele é que possibilita a
simulação de dois processadores, ou seja, um princípio de paralelização antes
possível apenas em supercomputadores e que agora está ao alcance dos usuários
de microcomputadores.
iPad (2010)
iPad é um dispositivo em formato tablet produzido pela
Apple Inc. O aparelho foi anunciado em 27 de janeiro de
2010. O iPad foi apresentado como um dispositivo situado a
meio caminho entre um notebook e um smartphone.
Largura 13.4 mm
0.86 kg de peso
SOFTWARE
EVOLUÇÃO DOS SOFTWARES PARA
MICROCOMPUTADORES
O início histórico dessa evolução é o final de 1971, quando a Intel anunciou o
primeiro microprocessador de 8 bits. A Intel contratou, para documentar e publicar
as características do seu microprocessador, Adam Osborne, o mesmo que mais
tarde faria muito sucesso com suas publicações em microinformática e com a
fabricação do primeiro micro transportável, que na época revolucionou o mercado
pelo tamanho e pela tentativa, talvez pioneira de mais, de juntar vários softwares
(bundled) num pacote com o hardware a um custo final muito baixo. A Osborne
Cumputers acabou por sair de
mercado.
Um professor universitário, Garry
Kindall, que trabalhava na Intel,
desenvolveu o CP/M – Control
Figura 34: iPad
Figura 35: CP/M
25
Program for Microcomputers, um sistema operacional fácil de ser usado para
controlar o teclado, o monitor de vídeo e as unidades de disco flexível dos micros
com o Intel 8080 ou o Zilog Z-80, microprocessadores de 8 bits. Em 1975 Kindall
formou a Digital Research Inc. para comercializar o CP/M, que se tornou
rapidamente o padrão para os micros de 8
bits. Um ano antes, dois jovens
programadores e estudantes de Harvard, Bill
Gates e Paul Allen, escreveram uma versão
do Basic compatível com a linguagem de
máquina do Intel 8080. Em 1974, fundaram a
Microsoft para comercializar esse produto que,
em 1975, foi licenciado primeiramente para o
Mits Altair.
Nos anos seguintes, até o final da década
de 70, os microcomputadores usaram
predominantemente o Basic (interpretado).
No final de 1978, Daniel Bricklin, formado
no MIT e estudante de Harvard Business
School, junto com Robert Frankston, também
do MIT desenvolveram um protótipo, feito em
Basic para um Apple, de um programa que viria
a chamar-se VisiCalc VISIble CALCulator.
Em meados de 1979 a primeira planilha eletrônica é mostrada ao público e em
outubro de 1979 são entregues as primeiras cópias do VisiCalc para o Apple II. No
início foi comercializado pela Software Arts que, em 1982,
passou a chamar-se VisiCorp. Coincidência ou não, os micros explodiram – já
tinham um sistema operacional, uma linguagem de programação de terceira geração
(Basic da Microsoft) e uma revolucionária de quarta geração (VisiCalc da VisiCorp).
Quatro outros programas foram pioneiros no conceito de quarta geração para
micros. O Word Star da MicroPro, o primeiro processador de texto. Dois programas
Figura 36: VisiCalc VisiBle CalcuLator
Figura 38: WordStar
Figura 37: VisiFile
26
da série Visi: VisiFile – gerenciador de arquivos e VisiPlot/VisiTrend – para construir
gráficos e realizar estatísticas simples, escrito por Michael Kapor, e por último o
dBase II da Ashton-Tate – um gerenciador de arquivos com uma linguagem de
consulta.
A história do dBase II começa no final da década de 70 quando um analista de
sistemas, Wayne Ratliff, trabalhando no JPL – Jet
Propulsion Laboratory da NASA. Nos horários de folga,
Wayne desenvolveu um sistema semelhante para micros,
lançado em 1979 com o nome de VULCAN, e que não
teve sucesso. Em 1980 o empresário George Tate,
fundador da Ashton-Tate, modifica o VULCAN e o lança
com o nome de dBase II, sem nunca Ter existido o
dBase I.
A IBM, que demorou para entrar no mercado de
micros, não podia lançar um
equipamento com tecnologia que
ficasse logo obsoleta. Lançou o PC com um
microprocessador 8088 de 8/16 bits, com
maior capacidade de processamento e
memória. Novas oportunidades surgiram
e de certa forma a história se repetiu:
precisava-se rapidamente de um novo
sistema operacional e de
uma nova planilha
eletrônica que explorasse os novos recursos; a
linguagem de terceira geração não era tão
importante – ficou o Basic.
O sistema operacional foi licenciado da
Microsoft, que desenvolveu o MS-DOS (Microsoft-Disk Operating System), muito
parecido com o CP/M. A planilha veio um pouco mais tarde, no final de 1982, com o
Lotus 1-2-3 da Lotus – fundada por Michael Kapor.
Inicialmente, em 1985, a Lotus comprou a VisiCorp e encerrou, após menos de
Figura 39: VisiPlot/VisiTrend
Figura 40: MS-DOS
Figura 41: Lotus 1-2-3
27
6 anos, a carreira do VisiCalc. É curioso que isso tenha ocorrido no mesmo ano em
que Jobs e Wozniak, os dois fundadores da Apple, deixaram a empresa, Kapor
também veio a deixar a deixar a Lotus um ano mais tarde, no final de 1986.
A Evolução do software e da forma de usar sistemas não estaria completa
sem se falar do conceito que existe por trás do Macintosh da Apple. Um conceito
inspirado no Smalltalk da Xerox e que se preocupa ao extremo com a interface
homem-máquina orientada para um objetivo de produzir uma estação de trabalho
muito mais fácil de ser usada com todos os recursos necessários para tornar-se uma
ferramenta poderosa.
Da mesma forma que a história dos computadores se confunde com a da IBM e
a dos Micros com a da Apple, a história dos softwares confunde-se também com a
da empresa mais influente e que vem dominando o setor. A Microsoft é a maior
empresa de software, um fenômeno de crescimento e faturamento na economia
mundial.
PROCESSO EVOLUTIVO DO SOFTWARE
Um software, por mais evoluído que seja nunca é bom o suficiente e está
sempre evoluindo mais e mais e se adequando ao cotidiano. Para tal criação de
softwares mais evoluídos é respeitado todo um processo:
1. Estruturar o software para evolução. Que nem sempre é tarefa fácil. Aqui é
necessária a experiência dos projetistas para mensurar de forma adequada o grau
de evolução que se deseja em determinado momento. Problemas conhecidos que
aconteceram, mas num futuro distante, podem ser deixados pra tratar depois.
2. Documentar adequadamente. É importante que toda a equipe envolvida tenha
uma clara importância da documentação. E os aspectos qualitativos e quantitativos
precisam ser considerados.
3. Revisar a estrutura. Esse ponto não ficou muito claro para mim. Acredito que se
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deve revisar três vezes antes de implementar. Outro ponto que deve ser levado em
consideração a experiência da equipe.
CICLO DE VIDA DO SOFTWARE
O ciclo de vida clássico está demonstrado na figura 42, ilustrando o seu
paradigma. Às vezes chamado modelo cascata, o paradigma do ciclo de vida requer
uma abordagem sistemática, seqüencial ao desenvolvimento do software que se
inicia no nível do sistema e avança ao longo da análise, projeto, codificação, teste e
manutenção. Modelado em função do ciclo da engenharia convencional, o
paradigma do ciclo de vida abrange as seguintes atividades
Figura 42: Ciclo de Vida Clássico
29
OS PRIMEIROS ANOS
No desenvolvimento de sistemas computadorizados, o hardware sofreu
contínuas mudanças, enquanto o software era visto por muitos como uma reflexão
posterior. A programação de computador era uma arte secundária para a qual havia
poucos métodos sistemáticos. O desenvolvimento do software era feito,
virtualmente, sem administração até que os prazos começassem a se esgotar e os
custos a subir abruptamente. Durante esse período, era usada uma orientação batch
(em lote) para a maioria dos sistemas. Notáveis exceções foram os sistemas
interativos, tais como o primeiro sistema da American Airlines e os sistemas de
tempo real orientados à defesa, como o SAGE. Na maior parte, entretanto, o
hardware dedicava-se à execução de um único programa que, por sua vez,
dedicava-se a uma única aplicação específica. Também nos primeiros anos, o
hardware de propósito geral tornara-se lugar-comum. O software, por outro lado, era
projetado sob medida para cada aplicação e tinha uma distribuição relativamente
limitada. O software dito "pacote", isto é, programas para serem vendidos a um ou
mais clientes, estava em sua infância. A maior parte do software era desenvolvida e
em última análise usada pela própria pessoa ou organização. Você escrevia-o,
colocava-o em funcionamento e, se ele falhasse, era você quem o consertava. Por
causa desse ambiente de software personalizado o projeto era processo implícito
realizado no cérebro de alguém e a documentação muitas vezes não existia. Por
justiça, entretanto, devemos reconhecer que alguns sistemas surpreendentes
desenvolvidos naquela época permanecem em uso até hoje.
A SEGUNDA ERA
Os sistemas computadorizados estenderam-se de meados da década de
1960 até o final da década de 1970. A multiprogramação e os sistemas multiusuários
introduziram novos conceitos de interação homem-máquina. As técnicas interativas
abriram um novo mundo de aplicações e novos níveis de sofisticação de software e
hardware. Sistemas de tempo real podiam coletar, analisar e transformar dados de
múltiplas fontes, daí controlando processos e produzindo saída em milissegundos e
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não em minutos. Os avanços da armazenagem on-line levaram à primeira geração
de sistemas de gerenciamento de banco de dados. Também foi caracterizada pelo
uso do produto de software e pelo advento das "software houses7". O software era
desenvolvido para ampla distribuição num mercado interdisciplinar. Programas para
mainframes8 e minicomputadores eram distribuídos para centenas e às vezes
milhares de usuários. Muitos se puseram a desenvolver pacotes de software e
ganhar muito dinheiro. À medida em que o número de sistemas baseados em
computador crescia, bibliotecas de software começaram a se expandir. Uma nuvem
negra apareceu no horizonte. Todos esses programas, essas instruções, tinham que
ser corrigidos quando eram detectadas falhas, alterados conforme as exigências do
usuário se modificavam ou se adaptavam a um novo hardware que fosse comprado.
Essas atividades foram chamadas coletivamente de "manutenção de software". E,
ainda pior, a natureza personalizada de muitos programas tornava-os virtualmente
impossíveis de sofrerem manutenção. Uma "crise de software" agigantou-se no
horizonte.
A Terceira Era
Os sistemas computadorizados começaram em meados da década de 1970 e
continuam até hoje. Os sistemas distribuídos e múltiplos computadores, onde cada
um, executando funções concorrentemente e comunicando-se um com o outro,
aumentaram intensamente a complexidade dos sistemas baseados em computador.
As redes globais, as comunicações digitais de largura de banda ("bandawidth")
elevada e a crescente demanda de acesso "instantâneo" a dados exigem muito dos
desenvolvedores de software. Também foi caracterizada pelo advento e o
generalizado uso de microprocessadores, computadores pessoais e poderosas
estações de trabalho "workstations" de mesa. O microprocessador gerou um amplo
conjunto de produtos inteligentes. Do automóvel a fornos microondas, de robôs
industriais a equipamentos para diagnóstico de soro sangüíneo. Em muitos casos, a
tecnologia de software está sendo integrada a produtos por equipes técnicas que
entendem de hardware, mas que freqüentemente são principiantes em
7 Desenvolvimento de Software
8 Computador de grande porte
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desenvolvimento de software. O computador pessoal foi o catalisador do
crescimento de muitas empresas de software. Enquanto as empresas de software
da segunda era vendiam centenas ou milhares de cópias de seus programas, as
empresas da terceira era vendem dezenas e até mesmo centenas de milhares de
cópias. O hardware de computador pessoal está se tornando rapidamente um
produto primário, enquanto o software oferece a característica capaz de diferenciar.
De fato, quando a taxa de crescimento das vendas de computadores pessoais se
estabilizou em meados da década de 1980, as vendas de software continuaram a
crescer.
QUARTA ERA
Esta era está apenas começando. As tecnologias orientadas a objetos,
orientadas a documentos, estão ocupando o lugar das abordagens mais
convencionais para o desenvolvimento de software em muitas áreas de aplicação.
As técnicas de "quarta geração" para o desenvolvimento de software já estão
mudando a maneira segundo a qual alguns segmentos da comunidade de software
constroem programas de computador. Os sistemas especialistas e o software de
inteligência artificial finalmente saíram do laboratório para a aplicação prática em
problemas de amplo espectro do mundo real. O software de rede neural artificial
abriu excitantes possibilidades para o reconhecimento de padrões e para
capacidades de processamento de informações semelhantes às humanas.
Figura 43: Eras da Evolução do Software
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33
CONCLUSÃO
Durante a realização deste trabalho, aprendemos um pouco mais sobre a
história da computação, pudemos aprofundar mais neste assunto, que antes era
muito superficial. Pudemos ver a importância daquelas antigas máquinas e seus
criadores, pois com certeza se não fossem eles não estaríamos aqui realizando este
trabalho, nestas incríveis máquinas. Pudemos, com a realização deste, saber o quão
difícil era construir aparelhos para agilizar o processo e as dificuldades para manter
estas devido à troca constante de materiais quebrados ou queimados, o que era
muito comum na época.
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BIBLIOGRAFIA
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http://www.vivaolinux.com.br/artigo/A-historia-do-hardware?pagina=2
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/A-historia-do-hardware?pagina=3
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/A-historia-do-hardware?pagina=4
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http://www.vivaolinux.com.br/artigo/A-historia-do-hardware?pagina=6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_hardware
http://www.universia.com.br/materia/img/tutoriais/monografias/01.jsp
http://www.cchsa.ufpb.br/rostand/downloads/informatica-capitulo-02-a-historia-dos-
computadores.pdf
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210500_04_cap_03.pdf
HTTP://claudiane.wdfiles.com/local--files/sites.../ Evolucao _ software .pps
http://www.arquivos.fir.br/disciplinas/169FIN1_Aula03_EvolucaoDoSoftware.pdf
http://gutocarvalho.net/mediawiki/index.php?title=A_Evolu
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http://www.conectway.com.br/rokjr/cursos/seguranca/baixaarq/
Informatica_Apost03_SO.pdf
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