Longevidade saudávelLongevidade saudável: : as instâncias intermediáriasas instâncias intermediárias
Renato Renato VerasVeras
Aproximadamente 82% dos idosos estão bem de saúde, mantendo sua independência e autonomia.
18% utilizam os serviços de saúde de forma muito mais intensa do que os outros grupos etários.
Ambos, idosos autônomos ou dependentes, necessitam de assistência, e muito pouco lhes é oferecido.
AMBOS NECESSITAM DE CUIDADOSAMBOS NECESSITAM DE CUIDADOS
GDP per capita in developing regions and GDP per capita in developing regions and high income countries, 1990 and 2030high income countries, 1990 and 2030
0 10 20 30 40 50
19902030
GDP per capita (thousands of 1000 dollars)
Sub-Saharan Africa
Asia and the Pacific
Latin America and the Caribbean
Middle East and North Africa
Europe and former U.S.S.R.
High-income countries
Source: World Bank Data; World Development Report, 1992
A A InflaçãoInflação da Saúdeda Saúde
Inflação no Brasil - 1984 a 1991 (US$)Inflação no Brasil - 1984 a 1991 (US$) Geral: 47%Geral: 47%
Saúde: 154,8%Saúde: 154,8%
Tecnologia na saúde
Tecnologia não substitutiva
Não substitui mão-de-obra
Exige mão-de-obra mais cara e sofisticada
Inflação Inflação Do Setor SaúdeDo Setor Saúde
Inflação Inflação Do Setor SaúdeDo Setor Saúde
A General Motors, na década de 80, chegou a gastar, em um ano, com seguro-saúde para os seus empregados, o mesmo valor que pagara em aço para todos os carros produzidos, naquele ano.
A mídia...
Países selecionados, para o ano de 2000, indicadores demográficos e de gastos em saúde.
Países População total (000)
População de 60 anos ou mais (em %)
Gasto total em saúde, % do PIB
Gasto total em saúde, per capita (em US$)
Argentina 36.577 13.3 8.2 823
Bélgica 10.152 21.6 8.0 1.738
Brasil 167.988 7.6 6.5 428
Canadá 30.857 16.7 8.6 1.836
Cuba 11.160 13.4 6.3 109
França 58.886 20.5 9.8 2.125
Reino Unido 58.744 20.9 5.8 1.193
Estados Unidos 276.218 16.4 13.7 4.187
Caso não se atue decisivamente para Caso não se atue decisivamente para modificar o quadro atual, modificar o quadro atual, mantendo-se mantendo-se as atuaisas atuais tendências de crescimento tendências de crescimento dos custos com o cuidados médicos e dos custos com o cuidados médicos e
de aumento da parcela idosa da de aumento da parcela idosa da população, população, o custeio da assistência o custeio da assistência
médica será inviável.médica será inviável.
Custeio da Custeio da Assistência MédicaAssistência Médica
HOSPITALIZAÇÕES SUS - HOSPITALIZAÇÕES SUS - 20022002
AMBULÂNCIAAMBULÂNCIA
CUSTO MÉDIO POR AIHCUSTO MÉDIO POR AIHPOR 3 FAIXAS ETÁRIAS - SUS - 2001POR 3 FAIXAS ETÁRIAS - SUS - 2001
0-14 anos 15-59 anos 60 ou +
542,78
(custo médio pago por hospitalização por habitante de cada faixa etária)
R$
394,97368,43
Ministério da Saúde, 2002Ministério da Saúde, 2002
R$ 18,07R$ 27,79
R$ 82,70
ÍNDICE DE CUSTO HOSPITALARÍNDICE DE CUSTO HOSPITALARPOR 3 FAIXAS ETÁRIAS - SUS - 2001POR 3 FAIXAS ETÁRIAS - SUS - 2001
0-14 anos 15-59 anos 60 ou +
(custo de hospitalização consumido por habitante/ano de cada faixa etária)Ministério da Saúde, 2002Ministério da Saúde, 2002
29,6%
0-14 anos 15-59 anos 60 ou +
Custo (em 000 R$)
% da população total
922(18,0%)
2.963(58,1%)
61,8%
8,5%
1.217(23,9%)
COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTO DAS AIHs E COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTO DAS AIHs E COMPOSIÇÃO POPULACIONAL COMPOSIÇÃO POPULACIONAL PROPORCIONALPROPORCIONALPor 3 faixas etárias SUS - 2001Por 3 faixas etárias SUS - 2001
COEFICIENTE DE HOSPITALIZAÇÃOCOEFICIENTE DE HOSPITALIZAÇÃOPOR 7 FAIXAS ETÁRIAS - SUS - 2001POR 7 FAIXAS ETÁRIAS - SUS - 2001
0-14 anos 15-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80 ou +
4970
163
(número de hospitalizações por 1.000 habitantes de cada faixa etária)
199
243
133107
0,0
0,1
0,2
Taxa
95 96 97 98 99
Ano
Taxa de internação hospitalar por habitante/ano faixa etária - SUS - 95 a 99
0-14 15-59 60 e + Fonte:IBGE - Censo Demográfico e EstimativasSistema de Informação Hospitalar do SUS www.datasus.gov.br
2
4
6
8Dias
95 96 97 98 99
Ano
Taxa média de permanência hospitalar por faixa etária - SUS - 95 a 99
0-14 15-59 60 e + Fonte:IBGE - Censo Demográfico e EstimativasSistema de Informação Hospitalar do SUS www.datasus.gov.br
Índice de Custo e de Hospitalização e População Residente - 2001
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
> 1
1 a
4
5 a
9
10 a
14
15 a
19
20 a
29
30 a
39
40 a
49
50 a
59
60 a
69
70 a
79
80 e
+
Faixa etária, em anos
0
20
40
60
80
100
120
140
Índice HospitalizaçãoPopulação ResidenteÍndice Custo
Em reais
Total de Internações e População Residente - 2001
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
> 1
1 a
4
5 a
9
10 a
14
15 a
19
20 a
29
30 a
39
40 a
49
50 a
59
60 a
69
70 a
79
80 e
+
Faixa etária, em anos
0
5
10
15
20
25
30
35
InternaçõesPopulação residenteLog. (Internações)
Em mil internaçõesEm milhões de habitantes
Valor Médio das Internações e População Residente - 2001
0
100
200
300
400
500
600
700
> 1
1 a
4
5 a
9
10 a
14
15 a
19
20 a
29
30 a
39
40 a
49
50 a
59
60 a
69
70 a
79
80 e
+Faixa etária, em anos
0
5
10
15
20
25
30
35
Valor MédioPopulação residente
Log. (Valor Médio)
Em reais Em milhões de habitantes
Valor Médio das Internações e População Residente - 2001
0
100
200
300
400
500
600
700
40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e +
Faixa etária, em anos
0
5
10
15
20
25
Valor Médio
População residente
Em reais Em milhões de habitantes
Grupo de idades População Sem Doença Crônica
Com Doença Crônica
0 a 14 anos 44 063 686 39 986 310 3 973 799 27,85% 90,75% 9,94%
15 a 59 anos 103 235 426 64 661 620 38 472 948 65,24% 62,64% 37,27%
60 anos ou mais 10 920 416 3 345 289 7 568 850 6,90% 30,63% 69,31%
Idade ignorada 12 724 8 990 3 734 0,01% 70,65% 29,35%
Números absolutos e percentuais de Doenças Crônicas por grupo de idade. Brasil PNAD/Saúde 1998
Grupos de Idade Doença CrônicaUma Doença
CrônicaDuas Doenças
CrônicasTrês Doenças
Crônicas
0 a 14 anos 3 973 799 3 716 006 204 971 43 547
93,51% 5,16% 1,10%
15 a 59 anos 38 472 948 21 145 915 9 396 744 7 893 578
54,96% 24,42% 20,52%
60 anos ou mais 7 568 850 2 960 041 2 192 432 2 406 728
39,11% 28,97% 31,80%
Idade ignorada 3 734 3 114 410 210
83,40% 10,98% 5,62%
Doenças Crônicas por grupo de idade. Brasil PNAD/Saúde 1998.
IdadeSem
ConsultaCom
Consulta 1 a 2 3 a 5 6 a 12 13 +
0 A 4 ANOS 31,56 68,44 45,09 32,94 19,61 2,27
5 A 19 ANOS 56,72 43,28 63,73 25,80 9,16 1,22
20 A 39 ANOS 47,20 52,80 54,70 28,49 14,29 2,42
40 A 49 ANOS 40,72 59,28 51,03 30,09 15,22 3,56
50 A 59 ANOS 33,73 66,27 43,20 31,73 20,13 4,82
60 ANOS OU MAIS 29,41 70,59 39,79 32,60 22,36 5,16
Percentual de consultas realizadas nos últimos 12 meses segundo grupos de
idade. PNAD, 1998.
Nos Estados Unidos os idosos contituiam 12% da população em 1988, recebiam 29% de todas as prescrições e consumiam 35% dos gastos com medicamentos prescritos.
Em um estudo no Uruguai (Meenhoff, 1992) mostrou que o consumo per capita entre os idosos é de 29 prescrições por ano, enquanto que a média para a população é de 11,5 prescrições anuais.
Medicamentos na Terceira IdadeMedicamentos na Terceira Idade
Fonte:Fonte: Suely Rosenfeld, tese de doutorado “Reações adversas aos Suely Rosenfeld, tese de doutorado “Reações adversas aos medicamentos na Terceira Idade, IMS/UERJ, 1997medicamentos na Terceira Idade, IMS/UERJ, 1997
Mortalidade nos países em Mortalidade nos países em desenvolvimentodesenvolvimento
Fonte: Report of the Ad Hoc Committee on Health Research Relating to Future Intervation Options, Draft 3.0, December 1995
DoençasAgudas
DoençasCrônicas
Causasexternas
1990 2020
49,8%
8,7%
41,5%76,8%
11,5%
11,7%
AGE-SPECIFIC STROKE MORTALITY RATES(per 100 000) FOR SELECTED COUNTRIES, 1990
Age
55-64 65-74
Países homem mulher homem mulher
Canada 48.5 28.4 165.7 108.8
Argentina 188.8 104.8 409.9 254.1
China 292.5 197.9 1025.8 664.9
Bulgaria 352.1 213.1 1044.8 764.6
Mauritius 520.6 172.6 848.8 559.2
Source: Kalache & Aboderin Health Policy Planning 1995, (1); 1-21
A NA NOVA OVA IIDADEDADE
Ampliação do número dehospitais
A tendência mundial da desospitalização:Nos Estados Unidos, a demanda hospitalar experimenta dramático recuo. Em apenas 6 anos, os leitos ocupados despencaram de 1,2 milhão, em 1994, para 425 mil, em 1999. Redução de um terço em seis anos. Já no Brasil, o número de hospitais, neste mesmo período, cresceu em 30%.
É estimado que no último ano de vida, com o modelo
atual baseado na internação e do uso intensivo da
tecnologia das máquinas, o indivíduo consome com a
doença a mesma quantidade de recursos financeiros com
que gastou com o item saúde durante toda a sua vida.
Será que mais este dado não é suficiente para se gestar
políticas que busquem um envelhecimento saudável e
um final de vida, conseqüência do envelhecimento
biológico.
Modelo inadequado
Conhecendo o “Doente”
Não se pode separar os componentes de uma situação global
CLIENTE PLANO PRESTADOR PACIENTE
Deve-se buscar ações que viabilizem a busca
ativa e à antecipação da intervenção sobre a
doença, e da postergação para aquelas doenças
já adquiridas.
As instâncias intermediárias
Pouco está sendo feito para transformar o
modelo assistencial. É hora de falarmos
nas instâncias intermediárias, como o
home care e os centros de convivência.
As instâncias intermediárias
A lógica da identificação precoce
A pequena parte da população idosa que utiliza
pesadamente os recursos destinados à saúde (nos EUA 5%
da população idosa registrada no Medicare é responsável
por 62% das despesas hospitalares) poderia gozar de uma
saúde melhor e gastar menos em hospitalizações e outros
recursos de complexidade tecnológica crescente se seus
membros com maior risco fossem identificados
precocemente e abordados preventivamente.
Fonte: Boult et al., 1993; Gruenberg et al., 1989.
O avanço tecnológico das últimas décadas permitiu a miniaturização e automação de equipamentos de alta tecnologia.
Procedimentos cirúrgicos que demandavam vários dias de internação foram reduzidos pela metade.
Procedimentos vários que antes demandavam hospitalização são realizados em consultórios/ambulatórios, trazendo mais conforto para o paciente, reduzindo as chances de infecção hospitalar, além de uma conta menor para o pagador. Estes fatores levam a uma menor utilização do hospital e a conseqüente ampliação dos procedimentos realizados no lar (home-care).
Home Care
Home CareHome Care
Central de Internação Equipe de Enfermagem Equipe Médica Nutricionistas Farmacêuticas Administrativos Almoxarifado Despacho Serviços Terceirizados
Para Para refletirrefletir
Papel do profissional de saúde no seu espaço de
trabalho.
O médico no hospital, poder inquestionável.
O médico prestador de serviços.
O acompanhante
Programa Vida Saudável
Manutenção e Restabelecimento da Saúde
Concentração dos gastos Concentração dos gastos em saúdeem saúde
Source: National Medical Expenditure Survey, 1987Source: National Medical Expenditure Survey, 1987
Percentil Percentual do total dos gastos
TOP 1 % 30 %
TOP 10 % 72 %
TOP 50 % 97 %
Esta modalidade de cuidado vem se ampliando pela necessidade de se oferecer uma assistência mais minuciosa e pormenorizada ao paciente, particularmente para aqueles com suas múltiplas patologias crônicas.
Monitoramento de Doenças Monitoramento de Doenças
CrônicasCrônicas
Programa Vida Saudável
BASES TEÓRICAS
Identificar, o mais precocemente possível, qualquer alteração de saúde
Aumentar o envolvimento no auto-cuidado;
Interferir favoravelmente na história natural da doença;
Objetivos do Vida SaudávelObjetivos do Vida Saudável
Antecipar e monitorar o surgimento, ou complicações, de doenças;
Prevenir as exacerbações e complicações de doenças;
Construir uma base de dados sobre os pacientes; quer aqueles ainda sadios ou aqueles com doenças já instaladas.
Objetivos do Vida SaudávelObjetivos do Vida Saudável
Alicerces do Vida SaudávelAlicerces do Vida Saudável
Programa de prevenção e promoção de saúde
Visita domiciliar para avaliação do paciente no seu ambiente doméstico
Identificação da severidade dos casos
Alicerces do Vida SaudávelAlicerces do Vida Saudável
Protocolos clínicos de atendimento;
Equipe de médicos, enfermeiros e agentes de saúde qualificado para ações comunitárias
Prontuário eletrônico do paciente;
Call center com profissionais de saúde especializados nas 24 horas, todos os dias.
Esta modalidade de cuidado vem se ampliando pela necessidade de se oferecer uma assistência mais minuciosa e pormenorizada ao paciente, particularmente para aqueles com suas múltiplas patologias crônicas.
O Monitoramento de O Monitoramento de
doençasdoenças
Abordagem prospectiva, doenças-específicas, integrando a prestação de cuidados de saúde em todas as suas etapas, mesmo nos períodos de remissão da doença.
Enfatiza a intervenção na doença focando a doença focando
nas intervenções mais adequadas como nas intervenções mais adequadas como
mecanismo de se atingir um resultado mecanismo de se atingir um resultado
custo-efetivo.custo-efetivo.
ConceitConceitoo
Ou seja; a velha prática do exercício da boa medicina
Interferir favoravelmente na história natural da doença;
Antecipar e monitorar o surgimento, ou complicações, das doenças crônicas;
Prevenir as exacerbações e complicações das doenças crônicas;
Aumentar o envolvimento do paciente no auto-cuidado;
Construir uma base de dados sobre os doentes crônicos.
ObjetivosObjetivos
Benefício farmacêutico aos doentes crônicos;
Alicerces do programaAlicerces do programaPrograma de prevenção e promoção de saúde
Visita domiciliar para avaliação do ambiente domiciliar
Identificação da severidade dos casos
Implantação de protocolos clínicos de atendimento;
Equipe de médicos e enfermeiros qualificados para o gerenciamento de doenças específicas;
Prontuário eletrônico do paciente;
Call center com profissionais de saúde qualificados nas 24 horas
Devido ao fato da maioria das pessoas com doenças crônicas pertencerem ao grupo etário dos idosos, e estes terem por característica múltiplas patologias crônicasmúltiplas patologias crônicas, o programa de monitoramento de doenças deve se ater ao cuidado e monitoramento não apenas de uma doença, mas das várias doenças crônicas associadas.
Doenças para o monitoramentoDoenças para o monitoramento
UnATI - Universidade Aberta da Terceira Idade é uma unidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Uma das primeiras Universidades Abertasda Terceira Idade do país, a UnATI/UERJ está estruturada como uma microuniversidadetemática cujo programa, em permanenteconstrução, apresenta 4 eixos básicos de atuação
1. O primeiro eixo, voltado para o idoso, consiste em atividades de integração e inserção social, atividades sócio-culturais e educativas e atividades de promoção e de atenção à saúde.
2. O segundo eixo diz respeito à formação,capacitação, atualização, especialização,mestrado e doutorado, além da formação decuidadores de idosos.
3. O terceiro eixo prioriza a produção de conhecimento, através dofomento de pesquisas na área do envelhecimento, da manutençãodo Centro de Documentação e da divulgação da produção dospesquisadores, através da publicação de livros e da Revista Científicada UnATI.
4. O quarto eixo, com objetivo de promover a sensibilização da opinião pública, é voltado para o público externo, formador de opinião, concentrado-se, portanto, em atividades de extensão através de programas de voluntariado, atividades decomunicação e divulgação, além da participação na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas idosas.
A concepção de uma microuniversidade
temática, ou seja, a conjugação de
atividades - ensino, pesquisa e extensão
- voltadas para o idoso, possibilita a
criação de alternativas inovadoras com
interações sinérgicas entre produção de
conhecimento, formação e
aperfeiçoamento de recursos humanos
e prestação de serviços.
Concepção de uma UnATI
AA UnATI iniciou suas atividades no segundo semestre de 1993, foi concebida com a proposta de integrar profissionais e estudiosos de reconhecida experiência em diversas áreas para a realização de atividades de ensino, pesquisa e assistência dentro do campo da Geriatria e Gerontologia.
A Jovem UnATIA Jovem UnATI
A UnATI está instalada em uma área de aproximadamente 800 m2 do campus universitário.
Possui ainda dois ambulatório de saúde, sendo um localizado nas proximidades do campus.
Trabalham na UnATI54 profissionais além de bolsistas, estagiários e trabalhadores vonluntários.
A UnATI é freqüentada por 2900 idosos nos seus cursos, a cada semestre, e realiza 800 atendimentos/mês nos seus ambulatórios.
A UnATI está estruturada em três segmentos- Ensino, Extensão (assistência á comunidade) e Pesquisa.
UnATI: ensino, pesquisa e extensãoUnATI: ensino, pesquisa e extensão
A UnATI traz pessoas idosas para o campus, onde entram em contato cotidiano com pessoas mais jovens. Isto significa uma tentativa particularmente importante de reduzir a discrepância de valores e idéias entre as diferentes gerações.A busca da integração entre gerações é, adicionalmente, uma estratégia que pode contribuir para reverter, a médio e longo prazo, o processo social de desvalorização do idoso na nossa sociedade.
UnATI: a procura da integração UnATI: a procura da integração entreentre geraçõesgerações
Na área de ensino realiza cursos para os idosos, além de programas específicos, dirigidos à qualificação de pessoal técnico voltado ao atendimento à Terceira idade.
EnsinoEnsino
EnsinoEnsino
Cursos para os idosos:
são oferecidos 125 cursos por semestre todos os cursos são totalmente gratuitosexemplos de algumas área de ensino: 1.Educação para Saúde 2.A Arte da Dança e da Música 3.Artes Plásticas e Artesanato 4.Arte, Literatura e História 5.Línguas Estrangeiras 6.Atividades Informativas/Formativas em Terceira Idade 7.Atividades de Integração e Reflexão
• Uma estratégia cada vez mais adotada visando reduzir os problemas de solidão dos idosos e melhorar o contato social, assim como desenvolver novas capacidades em idade mais avançada é a implantação dos chamados centros de convivência.
• Estes locais podem agrupar idosos em atividades de ensino, culturais, de lazer ou mesmo esportivas, sempre com a supervisão de profissionais qualificados.
Novos modelos de atençãoNovos modelos de atenção
Projeto preventivo
• A partir das atividades do Centro de Convivência, técnicos observam o dia-a-dia do idoso, seu humor, sua marcha, sua cognição e se qualquer mudança for detectada este idoso é imediatamente encaminhado para o atendimento médico.
• A prevenção quanto maior precoce ocorre, maiores são as chances de um melhor prognóstico
• Todas as atividades desenvolvidas tem como meta a busca do envelhecimento saudável.
• Os cursos da UnATI, por exemplo, visam, não apenas oferecer conhecimento e novas habilidades, mas principalmente colocar os idosos em contacto com outras pessoas e possibilitar aos técnicos a observação cuidadosa do seu dia-a-dia.
• A meta da UnATI é a de manter, por mais longo período possível, a autonomia e a independência do idoso.
Extensão
• A Unati atende gratuitamente a 800 pessoas/mês, em dois ambulatórios de saúde.• A equipe é composta de médicos, enfermeiros,, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais da área da saúde.• Exames complementares são realizados.
O principal propósito da UnATI não é apenas oferecer assistência médica, mas também aproximar pessoas daterceira idade em atividades culturais, de lazer e até atividades físicas sob a supervisão de profissionais qualificados.
Pesquisa
• Várias pesquisas em andamento
• Centro de documentação • Home Page
• Livros produzidos
UnATI:faixa etária
33%
5% 5%23%
34%
De 60 a 64 anos De 65 a 69 anos
De 70 a 79 anos Mais de 80 anos
Sem Informação
UnATI: situação previdenciária
19%
10%
13%
58%
AposentadosNão AposentadosPensionistasOutros
UnATI: situação de escolaridade
1%18% 12%4%
37%28%
Primário 1o. Grau
2o. Grau Superior
Sem Estudo Sem Informação
UnATI: gênero
86%
14%
FemininoMasculino
A UnATI traz pessoas idosas para o campus, onde entram em contato cotidiano com pessoas mais jovens. Isto significa uma tentativa particularmente importante de reduzir a discrepância de valores e idéias entre as diferentes gerações.A busca da integração entre gerações é, adicionalmente, uma estratégia que pode contribuir para reverter, a médio e longo prazo, o processo social de desvalorização do idoso na nossa sociedade.
UnATI: a procura da integração UnATI: a procura da integração entreentre geraçõesgerações
A maioria das doenças crônicas que acometem o
indivíduo idoso tem, na própria idade, seu principal
fator de risco. Envelhecer sem nenhuma doença crônica
é mais exceção do que regra. No entanto, a presença de
uma doença crônica não significa que o idoso não
possa gerir sua própria vida e encaminhar o seu dia-a-
dia de forma totalmente independente.
Operacionalização doconceito
• Uma estratégia cada vez mais adotada visando reduzir os problemas de solidão dos idosos e melhorar o contato social, assim como desenvolver novas capacidades em idade mais avançada é a implantação dos chamados centros de convivência.
• Estes locais podem agrupar idosos em atividades de ensino, culturais, de lazer ou mesmo esportivas, sempre com a supervisão de profissionais qualificados.
Novos modelos de atençãoNovos modelos de atenção
Projeto preventivo
• A partir das atividades do Centro de Convivência, técnicos observam o dia-a-dia do idoso, seu humor, sua marcha, sua cognição e se qualquer mudança for detectada este idoso é imediatamente encaminhado para o atendimento médico.
• A prevenção quanto mais precoce ocorre, maiores são as chances de um melhor prognóstico
A maior parte dos idosos é, na verdade, absolutamente capaz de decidir sobre seus interesses e organizar-se sem nenhuma necessidade de ajuda de quem quer que seja.
Consoante aos mais modernos conceitos gerontológicos, esse idoso que mantém sua autodeterminação e prescinde de qualquer ajuda ou supervisão para realizar-se no seu cotidiano deve ser considerado um idoso saudável, ainda que seja portador de uma ou mais de uma doença crônica.
Doenças como depressão e demência já estão, em todo mundo, entre as principais causas de anos vividos com incapacidade, exatamente por conduzirem à perda da independência e, quase que necessariamente, à perda da autonomia.
Marcadores de doenças
O exemplo da depressão e sua prevalência ampliada entre asmulheres
O que deve conter um novo modelo
Perfil epidemiológico atualizado.
Prevenção/postergação de doenças.
Instâncias intermediárias, home-care.
Gatekeeper - excelente formação acadêmica, protocolos, discussões técnicas.
Estímulo a programas de integração social.
Prontuários eletrônicos, padronização de procedimentos. Tecnologia da informação ao invés da tecnologia das máquinas.
Para se fazer frente aos custos crescente da assistência à saúde, devido ao crescimento da população idosa e da incorporação de novas tecnologias, deve-se buscar a diminuição do período da internação hospitalar, no melhor monitoramento das doenças crônicas e no monitoramento dos fatores de risco como
forma de prevenir doenças evitáveis.
A gestão contemporânea na saúdeA gestão contemporânea na saúde
Prontuário Eletrônico
Alguns exemplos:
Tela de abertura
Prontuário Eletrônico
Alguns exemplos:
Hábitos de vida
Prontuário Eletrônico
Alguns exemplos:
Sintomas
Prontuário Eletrônico
Alguns exemplos:
Condições ambientais
Prontuário Eletrônico
Alguns exemplos de relatórios:
Extrato de saúde, resumo para o médico
Prontuário Eletrônico
Alguns exemplos de relatórios:
Perfil de saúde - para o paciente, com seus
fatores de riscos
Estilo de Vida
As informações epidemiológicas disponíveis já permitem ao indivíduo eleger como particularmente deseja viver. Se optar pelo consumo de tabaco, de álcool, pela vida estressada, pela ingestão de grandes quantidades de gordura animal e açúcar, não praticar atividade física de forma regular, ou seja, não levar uma vida definida como saudável, estará optando também pela redução de seus anos de vida.
Não aderir a cartilha do “life style” significa renunciar, de forma consciente, a uma vida mais longeva.
Excesso e desperdícioExcesso e desperdício
O excesso de exames solicitados e o
desperdício de recursos são imediatamente imputados ao poder da caneta do médico. Esta é uma análise verdadeira, porém de pouca profundidade
Para se exigir do médico a moderação nos pedidos de exames de diagnóstico devemos ofertar os instrumentos adequados, como formação continuada com informações atualizadas a fim de permitir o exercício da correta medicina.
Caso não se atue decisivamente Caso não se atue decisivamente para modificar o quadro atual, para modificar o quadro atual,
mantendo-se as atuais mantendo-se as atuais tendências de crescimento dos tendências de crescimento dos custos com o cuidados médicos custos com o cuidados médicos e de aumento da parcela idosa e de aumento da parcela idosa
da população, o custeio da da população, o custeio da assistência médica será inviável.assistência médica será inviável.
CUSTEIO DA CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA MÉDICAASSISTÊNCIA MÉDICA
Amplia os benefícios da população segurada.Amplia os benefícios da população segurada.
LimitaLimita a contribuição adicional por idade. a contribuição adicional por idade.
Obriga a busca de um novo modelo assistencial Obriga a busca de um novo modelo assistencial de qualidade e uma de qualidade e uma Relação Relação Custo/BenefícioCusto/Benefício mais adequada.mais adequada.
Esta nova realidade de saúde exige soluções Esta nova realidade de saúde exige soluções eficazes e um melhor conhecimento do perfil eficazes e um melhor conhecimento do perfil epidemiológico dos idosos.epidemiológico dos idosos.
A Nova A Nova Regulamentação Regulamentação
da Saúdeda Saúde
Manutenção da capacidade funcional
Capacidade funcional: capacidade de o indivíduo manter as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida independente e autônoma
Para se fazer frente aos custos crescente da assistência à saúde, devido ao crescimento da população idosa e da incorporação de novas tecnologias, deve-se buscar a diminuição do período da internação hospitalar, no melhor monitoramento das doenças crônicas e no monitoramento dos fatores de risco como
forma de prevenir doenças evitáveis.
A gestão contemporânea na saúdeA gestão contemporânea na saúde
Importante pensar em...
Identificação precoce
Deve-se buscar ações que viabilizem a busca
ativa e à antecipação da intervenção sobre a
doença, e da postergação para aquelas doenças já
adquiridas.
Identificação precoce
Quanto mais precoce for o diagnóstico (a
intervenção), maiores são as chances de um
melhor prognóstico.
– radicalização do modelo preventivo.
A equipe do Programa Saúde da Família tem como diretriz cuidar de um conjunto de famílias que vivem em um determinado território.
Suas finalidades são: a realização de ações intersetoriais de controle dos determinantes do processo saúde-doença; a partilha de conhecimentos profissionais com a população usuária, a participação social nas ações realizadas pela equipe e o entendimento do princípio constitucional de saúde como direito de todos.
Programa Saúde da Família
A estratégia de saúde da família constitui o eixo estruturante da reorganização do sistema de saúde, a partir da atenção básica. Seus princípios fundamentam-se na noção de responsabilidade sanitária, mediante a criação de um vínculo permanente entre os profissionais de saúde e um conjunto de famílias residentes em uma área.
Programa Saúde da Família
O seu propósito é intervir, em parceria com a comunidade e setores governamentais e não-governamentais, nos principais problemas de saúde da população, mediante a oferta articulada de ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação.
Programa Saúde da Família
As Unidades de Saúde da Família constituem a porta de entrada do sistema de saúde, e devem se articular com outros níveis de atenção para garantir o atendimento integral às necessidades sociais de saúde, percebidas pela população e definidas pelo conhecimento clínico e epidemiológico dos profissionais de saúde.
Programa Saúde da Família
A abordagem familiar opera dentro da lógica do ciclo de vida, compatível com cinco diretrizes da PNSI, que visam a promoção do envelhecimento saudável, a manutenção da capacidade funcional, a assistência às necessidades de saúde dos idosos, a reabilitação da capacidade funcional comprometida e o apoio aos cuidados informais.
Programa Saúde da Família
A equipe do Programa Saúde da Família tem como diretriz cuidar de um conjunto de famílias que vivem em um determinado território.
Suas finalidades são: a realização de ações intersetoriais de controle dos determinantes do processo saúde-doença; a partilha de conhecimentos profissionais com a população usuária, a participação social nas ações realizadas pela equipe e o entendimento do princípio constitucional de saúde como direito de todos.
Programa Saúde da Família
Área complexa e repleta de pessoas bem intencionadas, porém sem a qualificação técnica necessária.
Ações atuais são muito tímidas e tradicionais.
Área complexa e repleta de pessoas bem intencionadas, porém sem a qualificação técnica necessária.
Ações atuais são muito tímidas e tradicionais.
Gestão Em Saúde
Estamos Todosno MesmoBarco
Ou revisamos o modelo, utilizandoinovadoras ferramentas de gestão, ou
...
“Retratos de Outono”João Máximo
“País jovem com Cabelos Brancos”
Renato Veras
“Terceira idade - Um envelhecimento dignopara o cidadão do Futuro”
Org. Renato Veras
"Terceira Idade: Gestão Contemporânea em Saúde", editado pela Relume Dumará em parceria com a UnATI/UERJ.
Autor: Renato Veras Editora: Reluma-Dumara: UnATI/UERJ, 2002190 páginasInclui textos escritos por: Cláudia S. F. Martins; Maria Angélica S. Sanchez; Nelson A. de Souza Silva; Paulo Henrique Chaves; Renato Veras; Roberto Lourenço
Reúne textos sobre organização e acesso aos serviços de saúde. O primeiro, vencedor do Prêmio Abramge de Medicina 2000, apresenta um modelo assistencial desenvolvido no serviço de saúde da UnATI. O segundo analisa as informações do Datasus, banco de dados de saúde do país, destinado à subsidiar a organização dos serviços de saúde. O terceiro, resumo de uma dissertação, aborda a hipertensão arterial com seus fatores de risco e agravos. O último traz as informações do estudo sobre “Acesso e utilização de serviços de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD)” do IBGE identificando o novo perfil, tendências e demandas do sistema privado e público de saúde.
Este livro comemora os dez anos da Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UnATI/UERJ. Descreve um modelo de cuidado integral que também seja um locus de formação qualificada de profissionais e de produção e disseminação de conhecimento por meio de desenvolvimento de pesquisas. Um Centro que ofereça atualização, informação e cursos e preste assistência e serviços de diversas naturezas a idosos. Objetiva colocar à disposição dos profissionais interessados na área do envelhecimento humano, o inventário da experiência desenvolvida na UnATI/UERJ e estimular a criação de Centros de Convivência para pessoas idosas em qualquer comunidade com o mínimo de recursos a partir de alguns princípios básicos.
Autores: Renato Veras e Célia Pereira Caldas. Editora: UnATI/UERJ, 2004 76 páginas
Apresenta um histórico da prestação de serviços de saúde mostrando as várias tendências do setor. Aborda estes serviços no Brasil com dados recentes por falta de registros históricos da assistência domiciliar no país. Aponta a transição demográfica mundial como fator determinante para o desenvolvimento da modalidade de assistência domiciliar. Analisa, apresentando dados estatísticos, a diferença entre o crescimento populacional nos países mais desenvolvidos em comparação aos menos desenvolvidos. Conceitua home care apresentando os vários significados do termo. Descreve a expansão da assistência domiciliar e sua estratégia de desospitalização. Reflete sobre esta nova modalidade de assistência à saúde. Inclui vários dados estatísticos.
Autor: Mendes, Walter. Editora: UnATI/UERJ, 2001 111 páginas
Resultado de uma convocação feita à vários profissionais atuantes em Instituições de Ensino Superior e técnicos do Ministério da Saúde objetivando a elaboração da Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI). Aponta a peculiaridade do processo de transição demográfica no Brasil e suas conseqüências epidemiológicas alterando o quadro de morbimortalidade. Apresenta e descreve as diretrizes necessárias para atingir o objetivo da Política Nacional do Idoso. Inclui terminologia e relação de participantes da oficina de trabalho sobre a PNSI.
O objetivo deste livro, em linhas gerais, é o de habilitar pessoas para cuidar de idosos, com vista à melhoria da qualidade de vida dos idosos atendidos em suas próprias comunidades. Com objetivos específicos, espera-se proporcionar orientação necessária ao cuidado de idosos na comunidade; desenvolver uma mentalidade preventiva no sentido de evitar riscos à saúde e à autonomia do idoso; priorizar a qualidade de vida do idoso e estimular sua autonomia e independência; e despertar uma integração harmoniosa entre o cuidador e idoso.
Editora: UnATI/UERJ, 2005169 páginas
Convite
To add life to the years that have been added to life
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