Preenchimento dos inquéritos de satisfação
2º semestre 13/14 Responder relativamente à situação
em 2013/2014 (1º ano e ex- alunos LCB)
Links: http://pr-ci.crb.ucp.pt/lcb/2013-14/
Ler definições operacionais e não esquecer Avaliação Global do Ano Letivo 2013-14
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Sumário L1:
Apresentação sucinta do programa das aulas laboratoriais;
Segurança no Laboratório
Noções de desinfeção, assepsia e esterilização
Introdução à microscopia
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Programa:
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Segurança no laboratório: Atitudes:
Usar o senso comum (a maioria dos acidentes de laboratório começa com algo simples);
Estar consciente – conhecer os reagentes antes de os usar (ler os rótulos tomar as medidas necessárias);
Estar protegido – conhecer as práticas e equipamentos que podem aumentar a proteção (máscaras, luvas, etc.).
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Segurança no laboratório: Regras gerais:
Nunca COMER, BEBER, FUMAR, aplicar lentes de contacto ou cosméticos!
Nunca cheirar soluções ou reagentes Nunca pipetar com a boca Lavar imediatamente a pele após contacto com
culturas/químicos
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Segurança no laboratório:
É especialmente perigoso correr ou brincar em ambientes laboratoriais
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Segurança no laboratório: Bancada:
As bancadas de trabalho devem ser mantidas organizadas e limpas
Identificar todo o material utilizando para isso marcadores de vidro apropriados
Manter as lamparinas acesas apenas enquanto são necessários
Os lixos devem ser perfeitamente identificados (contaminado e limpo)
O material de vidro estalado ou partido deve ser imediatamente rejeitado
Colocar as pipetas de vidro sujas em contentores de plástico devidamente identificados para esse fim
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Segurança no laboratório: Proteção pessoal:
Usar bata e manter os cabelos compridos apanhados;
Não usar sapatos abertos, chinelos, sandálias; Usar a hotte e a CSB sempre que necessário; Quando abandonar o laboratório retirar a bata e
lavar todas as zonas de pele que possam ter estado expostas a substâncias tóxicas/patogénicas.
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Instruções gerais: Ler os protocolos antes de cada aula prática
Desinfetar as mãos e a bancada
No início da aula examinar/registar os resultados das experiências realizadas na aula anterior
Seguir atentamente as instruções fornecidas pelo docente antes de executar o trabalho proposto
Depois de terminar o trabalho de cada aula arrumar a bancada onde trabalhou. Colocar o lixo e o material inoculado nos locais apropriados
Desinfetar a bancada (álcool) e lavar as mãos com sabonete antes de deixar o laboratório
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Assepsiaausência de microrganismos Manutenção das condições de
assepsia:
limpar e desinfetar a bancada de trabalho lavar e desinfetar as mãos no início e fim da aula usar bata limpa (sempre) esterilizar o material a utilizar trabalhar à chama ou na câmara de fluxo laminar
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Técnicas de esterilização Principais agentes anti-microbianos
Métodos físicos Calor Radiações Filtros
Métodos químicos desinfetante antisséticos
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Esterilização pelo calor Calor seco
Oxidação e desnaturação das proteínas Combustão da matéria orgânica Aplicações:
Materiais resistentes a altas temperaturas (ansas, vidros não calibrados, etc.)
Equipamento Estufas a 160-180ºC (2 horas) Equipamento de incineração ou queima direta
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Esterilização pelo calor Calor húmido
Coagulação das proteínas; destruição de células vegetativas e esporos
Aplicações: Meios de cultura e soluções aquosas Materiais pouco resistentes ao calor (plásticos resistentes, etc.)
Equipamento/técnicas: Autoclave (atmosfera de vapor de água sob pressão) Pasteurização (aquecimento do produto por um período de tempo
que varia com produto a pasteurizar e a temperatura utilizada) Tindalização (aquecimento a 65-100ºC durante 30-60 min,
intercalado com incubação a 35ºC – ciclos que podem repetir-se até 3 dias)
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Esterilização por filtração
Remoção de microrganismos em membranas filtrantes com poro nominal inferior às dimensões bacterianas (0,2 µm)
Aplicações: Produtos termo lábeis, voláteis ou sensíveis a
altas pressões (ex: antibióticos e vitaminas)
Equipamento/técnicas: Filtração com funil (grandes volumes) Filtração com seringa (pequenos volumes) Filtração de ar em câmaras de fluxo laminar
Prescott, Microbiology, 5th edition
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Esterilização por radiações Raios X e :
Poder ionizante e elevado poder de penetração - para objectos volumosos
Raios UV: Menor energia, radiação pouco penetrante usada para
esterilização de superfícies Ultra-sons (radiação de alta frequência)
Destruição mecânica de células Raios catódicos (feixes de electrões de intensidade e
velocidade elevadas): Esterilização de material cirúrgico
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Esterilização por agentes químicos Agentes bactericidas ou bacteriostáticos (só eliminam as formas vegetativas e não as formas esporuladas)
Sabões, sais biliares e fenóis (alteração da tensão superficial)
Cloro (oxidação de compostos celulares) Álcoois (desnaturação de proteínas e solubilização de
lípidos)
Detergentes germicidas:misturas comerciais de vários agentes bactericidas e bacteriostáticos
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Introdução à microscopia
Microscópio ótico
instrumento usado para ampliar
constituído por uma parte mecânica e uma parte ótica
OcularTubo Revólver
Objetiva
Platina
DiafragmaCondensador
Fonte de luzPé
Parafuso Macrométrico
Parafuso Micrométrico
Coluna
Prescott, Microbiology, 5th edition
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Microscópio ótico - Parte mecânica Pé ou Base – suporta/estabiliza o microscópio Braço ou Coluna – peça fixa à base, serve de suporte a outros constituintes do microscópio.
Tubo ou Canhão –suporta os sistemas de lentes da extremidade superior Platina – peça paralela à base, onde é colocada a preparação a observar, possuindo no centro um orifício que permite a passagem dos raios luminosos concentrados pelo condensador.
Parafuso Macrométrico – engrenagem indispensável para fazer a focagem. Parafuso Micrométrico – elemento que permite movimentos de amplitude reduzida para completar a focagem.
Revólver – peça giratória adaptada à zona inferior do tubo que suporta as objetivas de diferentes ampliações (ex: 10x, 40x, 100x)
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Microscópio ótico - Parte ótica
Sistema de Oculares e Sistema de Objetivas – o conjunto de lentes que permitem a ampliação do objecto (a ampliação dada ao microscópio é igual ao produto da ampliação da objetiva pela ampliação da ocular)
Fonte Luminosa lâmpada (iluminação artificial), espelho que reflita a luz solar (iluminação natural).
Condensador – conjunto de lentes convergentes que distribui regularmente, sobre o campo visual do microscópio, a luz emitida pela fonte luminosa.
Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio
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Utilização do microscópio
Ligar a lâmpada Ajustar distância interpupilar (oculares) Colocar a lâmina na platina e focar em objetiva 10x Ampliar a imagem, retificar focagem e observar Utilizar óleo de imersão (1 gota) apenas para a objetiva
100x Limpar a objetiva com solução apropriada Quando terminar observação:
Regular a luz para o mínimo e desligar a lâmpada Voltar sempre para a objetiva de menor ampliação Cobrir o microscópio
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Objetivos L1:
O aluno deve ser capaz de:
seguir todas as regras de segurança referidas; definir desinfeção, assepsia e esterilização; enumerar os principais processos de esterilização
de material e meios de cultura; descrever as situações específicas em que deve
ser utilizado um determinado método de esterilização;
descrever o modo de atuação dos métodos de esterilização;
utilizar o microscópio da forma mais correta.
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