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RevisoMicoses sistmicas histoplasmose, coccidioidomicose, paracoccidioidomicoseSo classificadas de acordo com o grau de invaso do hospedeiro em: Micoses superficiais pitirase versicolor e piedra Micoses cutneas dermatofitoses e candidases Micoses sub-cutneas esporotricose, rinosporidiose, cromomicose, zigomicoses Micoses sistmicas histoplasmose, coccidioidomicose, paracoccidioidomicose; Micoses oportunistas aspergilose, candidase, criptococose.
Caracteristicas Gerais Os fungos que causam micoses sistmicas vivem em forma saprfita no solo Podem ser encontrados em alguns animais de vida silvestre (reservatrios). A via de contaminao primordial atravs da inalao das frmas infectantes. Todos os agentes de micoses profundas apresentam dimorfismo trmico (aula prtica).
ParacoccidioidomicoseSinonmia - Blastomicose Sul Americana
- Autctone da Amrica Latina - Brasil 80% dos casos
HistricoSinonmia: Micose de Lutz-Splendore-Almeida - 1908 descrita pela primeira vez no Brasil, Lutz - 1912 - Splendore caracterizou a doena o 1930 - Almeida denominou-o como Paracoccidioides brasiliensis. - 1971 padronizao do termo Paracoccidioidomicose em Medellin, Colmbia.
Distribuio Geogrfica
Alfonso Splendore
Adolpho Lutz
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Distribuio Geogrfica A paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana) uma micose sistmica autctone da Amrica Latina. Distribuio heterognea no Brasil. 10 milhes de infectados 2% iro desenvolver a doena; reas endmicas 3 : 100.000 habitantes 10 a 15 homens para 1 mulher. Letalidade 2 a 23%;
Paracoccidioidomicose Agente Etiolgico: Paracoccidioides brasiliensis. fungo termo-dimrfico
Animais portadores da infeco - tatu. Risco - Profissional - atividades agrcolas, terraplanagem, preparo de solo, prticas de jardinagens, transporte de produtos vegetais, entre outros. No h relatos de epidemias ou transmisso pessoa-pessoa.
Mecanismo de Infeco
Paracoccidioidomicose Imunidade Primria importante. Imunopatologia Controle da infeco depende de resposta imune celular efetiva, geralmente associada ao padro tipo 1, Caracterizada por sntese de citocinas que ativam macrfagos e linfcitos T CD4+ e CD8+. RESULTADO: formao de granulomas compactos.
Pacientes infectados que evoluem para doena apresentam depresso da resposta tipo 1.
Manifestao Clnica Paracoccidioidomicose infeco: assintomtica Paracoccidioidomicose doena: Evoluo: Forma aguda/subaguda (juvenil) Forma crnica (adulta)
Histria Natural da Doena Idade - infeco prioritariamente adquirida nas duas primeiras dcadas de vida, com um pico de incidncia entre 10 e 20 anos de idade. Em adultos entre 30 e 50 anos, como reativao de foco endgeno latente. Forma aguda/subaguda (tipo juvenil) - 3 a 5% dos casos Entre 4 a 12 semanas de instalao da doena - linfadenomegalia, manifestaesdigestivas, hepatoesplenomegalia, envolvimento steoarticular e leses cutneas.
Manifestaes Clnicas: Unifocal, Multifocal, Residual Sequelar
Forma crnica (tipo adulto) - Mais de 90% dos pacientes. Adultos entre os 30 e 60 anos, predominantemente, do sexo masculino. Progresso lenta, forma insidiosa. Manifestaes pulmonares - tosse seca, posteriormente produtiva, e dispnia aos esforos. Dissociao clnico radiolgica, quadro clnico no esta intimamente ligado a radiografia.
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Manifestao Clnica - PulmonarEvoluo ocorre de forma semelhante tuberculose.Cura com cicatriz estril
Manifestao Clnica - Forma Aguda/JuvenilFrequente em crianas e adolescentes 3 a 5% dos de todos os casos de paracoco. Evoluo rpida: manifestao em 4 a 12 semanas. Letalidade: 11%. - Envolvimento disseminado de rgos dos sistema linfide;
Acometimento de pulmes e linfonodos satlites
Cura com ndulos quiescentes que podem ser reativados
Sinais e Sintomas - Febre, perda ponderal e adinamia. - Leses mucosas e pulmonares so raras. - Leses frequntes Linfadenomegalia; Hepatoesplenomegalia;
Progresso e disseminao linfohematognica para outros rgos
Leses steo-articulares e cutneas; Alaragmento de mediastino; Ascite Massas abdominais; Manifestaes digestivasPerda ponderal - perda de peso, emagrecimento, definhamento, declnio corpreo, murcho. Adinamia - mdico (do latim a, negao e dynamis, fora) reduo da fora muscular, debilitao muscular e fraqueza.
Manifestao Clnica - Forma Aguda/Juvenil
Manifestao Clnica - Forma CrnicaFrequente em adultos entre 30 e 60 anos, predominantemente do sexo masculino; - 90% dos casos Evoluo lenta - Acredita-se que o tempo de incubao possa ser de at 60 anos Sinais e Sintomas - Sistemas afetados: Pulmes, mucosas e pele;- Pulmonar em 90% dos casos;
- Sintomas pulmonares: tosse, expectorao, dispnia - Doena polimrfica: Trato digestivo, Ossos e articulaes, Trato urogenital, Tireide, SNC, Adrenal. Critrios de gravidade:- leve, moderado e grave.
Manifestao Clnica - Forma Crnica
Manifestao Clnica - Forma CrnicaPadro asa de borboleta - Vo der com o Prof. Mauro !!!
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Diagnstico LEMBRAR AULA ANTERIOR Presena de doena crnica pulmonar e/ou leses crnicas tegumentares em pacientes com antecedentes de profisso de risco. Associados a demonstrao do agente etiolgico em fluidos biolgicos ou tecidos Diagnstico definitivo
Diagnstico Exame micolgico direto e/ou histopatolgico. Exames sorolgicos avaliar resposta ao tratamento (queda de ttulos).
Diagnstico Exame micolgico direto e/ou histopatolgico.Caracteristicas Microscpicas: - Paredes refrteis duplas; - Tamanho: dimetro 1-70 micrmetros; - Brotamentos duplos ou mltiplos (blastocondeos);# Blastocondeos ligados clula-me por um istmo estreito roda de leme (brotamentos mltiplos).
Cultura:- permite observar a caracterstica dimrfica do fungo, bem como diferenci-lo de outros patgenos25C Forma filamentosa 37C Forma de levedura
Montagens do material clnico com KOH:
Azul de Toluidina
PAS (periodic acid-Schiff) HE
Fonte:
Tratamento AULA PROFESSORA CNDIDA. Aula Prof. Jlio e/ou Mariana
Exemplo Caso clnico Trimetropim/sulfametoxazol, Itraconazol Cetoconazol. Formas graves Anfotericina B.Fonte: http://xa.yimg.com/kq/groups/25947006/279659950/name/Paracoccidioidomicose+6.ppt#288,8,Slide 8
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Histria Clnica- Paciente do sexo feminino, 25
anos
Queixa e durao : Leses avermelhadas na face, predominantemente, tronco e membros, h 2 meses
Outros sinais:
- febre baixa de at 38,5C; - ndulos cervicais e axilares
Exame Fsico Leses eritemato-crostosas, de aspecto sarcodeo, nas regies malares, fronte e antebrao; Leses ppulo-eritematosas, com o centro deprimido, no tronco e membros inferiores.
Exame Fsico Cadeias ganglionares linfticas aumentadas, predominantes na regio cervical lateral, bilateral; Fgado palpvel a 4 cm do rebordo costal direito; Bao palpvel a 3 cm do rebordo costal esquerdo.
Exames complementares RX de trax normal; Bipsia da leso do antebrao revelou presena do fungo Paracoccidioides braziliensis.
Resumo ClnicoFormas Clnicas Faixa etria Status imunolgico Proporo homem/mulher Quantidade de leveduras nas leses Resposta inflamatria Curso clnico Disseminao Aguda ou Juvenil Jovens Grave depresso da imunidade celular 1:1 Elevada Supurativa Rpido Muitas outras vsceras podem estar envolvidas Crnica ou do Adulto Quarta e quinta dcadas de vida Preservado 15:1 Baixa Granulomatosa Longo Processo mais localizado
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Diagnstico Diferencial Forma pulmonar: tuberculose, histoplasmose, pneumocistose
Quais so os mecanismos da resposta imune empregados para combater o fungo ?
Leso orofarngea: carcinoma epidermide, histoplasmose, tuberculose.
Quadro cutneo Isolado: esporotricose, leishmaniose, cromomicose, sarcoidose Disseminado: histoplasmose, esporotricose, leishmanioseTCD4 ativadoFormao de granulomas
Doena ganglionar: linfoma, tuberculose. Heptica: hepatopatias infecciosas, linfoma. Intestinal: tuberculose, linfoma.
Macrfago Fatores quimiotticos para neutrfilos
Mecanismos de defesa e fatores de risco Fagocitose: pode ou no destruir o fungo- Incapacidade macrofgica e neutroflica - Cepa muito virulenta e resistente digesto
Controle da infeco resposta imune celular efetiva Reposta Th1: doena restrita ou ausente Resposta Th2: doena disseminada Resposta humoral hiperativa: forma aguda /subaguda
Tabagismo, desnutrio, alcoolismo reduo da imunocompetncia
Favorece infeco e manifestaes clnicas da doena
Diagnstico laboratorial Padro-ouro: presena de elementos fngicos de P. brasiliensis em exame a fresco de material biolgico: Raspado de leso; Escarro; Secreo brnquica; Pus aspirado; Lquido sinovial; Derrame pleural.
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Diagnstico laboratorialTestes sorolgicos: (diagnstico e acompanhamento do tratamento) Imunofluorescncia indireta (IFI) ELISA (Gp43, anticorpos e citocinas) Imunoblot (IB) (Gp43) PCR
Avaliao da imunidade humoral na PCM
Avaliao da imunidade celular na PCM
CAMPOS, Maria Vitoria Silva et al. Paracoccidioidomicose no Hospital Universitrio de Braslia. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2008, vol.41, n.2, pp. 169-172. ISSN 0037-8682.
Tratamento Itraconazol, por pelo menos 6 meses; Infeces mais graves ou refratrias: Anfotericina B + Itraconazol ou sulfonamida;
Antifngicos + Suporte Nutricional + Tratamento de seqelas e comorbidades
Derivados Sulfamdicos Anfotericina B Derivados Azlicos
Fluconazol: alguma atividade contra o microorganismo tem uso limitado devido recadas.
- * No h vacina ou medicamento profiltico disponvel.
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Quais os alvos das drogas? Derivados azlicos - - cetoconazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol - - controle de formas leves e moderadas da doena em menor perodo - - inibem a sntese do ergosterol - - alto custo - - 5 a 10 mg/kg/dia 1x/dia
-
Derivados Sulfamdicos - sulfadiazina, sulfametoxazol trimetropim - baixo custo e toxicidade relativamente baixa - longos perodos de tratamento adeso - opo mais utilizada em crianas - disponvel para administrao EV - 8 a 10 mg/kg/dia de trimetropim 2x/dia
Anfotericina B - - liga-se ao ergosterol da membrana fngica , alterando a sua permeabilidade - - casos graves ou resistentes - - alternativa para pacientes hepatopatas - - efeitos colaterais - - 0,5 a 1 mg/kg
Referncias Bibliogrficas CAMPOS, Maria Vitoria Silva et al. Paracoccidioidomicose no Hospital Universitrio de Braslia. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2008, vol.41, n.2, pp. 169-172. ISSN 0037-8682. SANTO, Augusto Hasiak. Tendncia da mortalidade relacionada paracoccidioidomicose, Estado de So Paulo, Brasil, 1985 a 2005: estudo usando causas mltiplas de morte. Rev Panam Salud Publica [online]. 2008, vol.23, n.5 [cited 2009-11-04], pp. 313-324 Murray, R.P., Rosenthal, K.S. & Michael, A.P. Microbiologia mdica, 5 edio Secretaria da Sade do Estado do Paran Aulas ministradas em BS410 e MD443
Integrantes do GrupoBrbara Pereira Braga Felipe Lemos Caparroz Gabriela de Toledo Passos Candelaria Karla Cavagnini Priscilla Alves Pereira Stela Carpini Thas Marconi Fernandez Thiago Messias Zago Vitor Augusto de Andrade
Histoplasmose pulmonar A Histoplasmose uma micose sistmica, ou seja, uma doena causada por um fungo, o Histoplasma capsulatum, que afecta os rgos internos. Descrito em 1905 - Darling
Micoses pulmonares
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Histoplasmose Agente Etiolgico Agente etiolgico - Histoplasma capsulatum, fungo dimrfico que existe no solo. Histoplasma capsulatum cresce bem nos solos ricos em substncias orgnicas, com PH cido onde h dejees de aves de criao, morcegos ou pssaros. EX. Praas, acampamentos, etc
Histoplasmose - Modo de transmisso Crescimento no solo gera microcondeos e macrocondeos tuberculados; A infeco adquirida pela inalao do fungo, levados para o ar. A histoplasmose no transmitida de pessoa a pessoa, no existe contgio direto dos animais para o homem.
Causa infeces naturais em vrias espcies animais, sendo mais freqente nos ces e morcegos.
Histoplasmose - Epidemiologia Epidemiologia - prevalncia aumenta da infncia at os 15 anos de idade, no existindo diferena entre os sexos. Perodo de incubao - 1 a 3 semanas. Fonte de infeco Solo Via de transmisso Area Suscetibilidade humana Universal Infeces prvias Imunocompetncia imunodepreso doena pulmonar crnica
Histoplasmose - Patogenia Quantidade de inculo A infeco, quase sempre, produzida pela inalao da forma infectante (filamentosa) Que penetra no alvolo pulmonar, invadindo os linfonodos hilomediastinais e disseminando-se pela corrente sangunea. Essa fungemia assintomtica e permite que o agente parasite todos os tecidos do sistema monoctico-histiocitrio - pulmes, fgado, bao, linfonodos e estruturas linfticas do tubo digestivo.
Disseminao local e a distncia Reao inflamatria aguda Reao granulomatosa crnica Doena autolimitada Doena progressiva Persistncia e recidiva
Histoplasmose - PatogeniaFormas Autolimitadas Predominantemente pulmonar 80% Artrite com eritema nodoso Pericardite Granuloma mediastinal 5-10% 5-10% ???
Histoplasmose Quadro ClnicoDesde infeco assintomtica at doena disseminada com xito letal.
1. Primo-infeco assintomtica:1. maior parte das infeces primrias, 2. reconhecida pela viragem da prova cutnea com histoplasmina, de negativa para positiva. 3. No determina alteraes clnicas no hospedeiro.
Formas Progressivas Disseminada - AIDS / crianas e idosos Pulmonar crnica Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica - DPOC Fibrose mediastinal Pericardite constritiva Broncolitase - DPOC
2. Infeco pulmonar aguda:1. primo-infeco sintomtica. 2. Tosse o sintoma mais freqente, Febre, fraqueza (astenia), anorexia, dor torcica, cefalia e mialgias .
Forma Disseminada Meningite/abscesso/ encefalite/mielite Massas ou lceras na via area superior Massas ou lceras no TGI Endocardite/ miocardite/pericardite Pancreatite Hepatite granulomatosa Massa adrenal ou doena de Addison Nefrite intersticial/epididimite lceras cutneas/celulite Leses lticas sseas
3. Histoplasmose disseminada aguda: observa-se essa forma na primeira infncia, em algumas zonas endmicas e em pacientes com grave comprometimento da imunidade celular.
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Histoplasmose Quadro Clnico 1 - Primo-infeco assintomtica: Calcificaes pulmonares e PPD negativo Histoplasmina positivo Soroprevalncia Moradores de reas endmicas Exposio de risco elevado
Quadro Radiogrfico1 - Primo-infeco assintomtica:
Histoplasmose Quadro Clnico2 - Infeco pulmonar aguda: corresponde primo-infeco sintomtica Sintomas: Tosse o mais freqente, quase todos os casos. Febre com durao maior que uma semana, fraqueza, anorexia, dor torcica, cefalia e mialgias .
Quadro radiolgico Professor Mauro (curiosidade) Infiltrados intersticiais pulmonares difusos, uni ou bilaterais, geralmente para-hilares, podendo se encontrar ndulos, nicos ou mltiplos, disseminados em ambos os pulmes com adenomegalia hilar e/ou mediastinal.
Aps duas a trs semanas de infeco, podem ocorrer manifestaes de hiperergias, em conseqncia da hipersensibilidade do hospedeiro eritema nodoso, conjuntivite, pleurisia, derrame pericrdico e atrite.
Forma clnica auto-limitante involuo das leses ocorre de 1 at 3 meses, deixando como seqelas calcificaes pulmonares e extra-pulmonares.
No evolui para formas disseminadas.
Quadro radiolgico
Histoplasmose Quadro Clnico3- Histoplasmose disseminada aguda: Observa-se essa forma na primeira infncia, em algumas zonas endmicas e em pacientes com grave comprometimento da imunidade celular.
Sintomas: Febre elevada, perda de peso, emagrecimento (perda ponderal), astenia, diarria, vmitos, hepatoesplenomegalia, adenomegalias generalizadas e leses cutneas, com meningoencefalite em 20% dos casos. Em crianas e pacientes com aids, pode ocorrer coagulao intra-vascular disseminada.
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Histoplasmose - Diagnstico Epidemiolgico Clnico Micolgico Visualizao direta Cultura
Histoplasmose - Diagnstico Laboratorial Dimrficos
Sorolgico Pesquisa de antgenos Teste cutneo Radiologia de apoio
Escarro Sangue Medula ssea Lavado brnquioalveolar LCR Tecido (pele, parnquima cerebral, osso, fgado, linfonodos, etc) Urina
Histoplasmose - Diagnstico Laboratorial
Histoplasmose - Diagnstico Laboratorial
Colorao pela prata
Fgado cido Peridico-Schiff - PAS
Bipsia heptica de paciente HIV positivo colorao HE
Lavado brnquio-alveolar
Histoplasmose Diagnstico Micolgico Cultura Autolimitada 15% P. crnica 85% Disseminada 85% Pesquisa de Antgeno Autolimitada P. crnica Disseminada 40-75% 21% 92%
Histoplasmose Diagnstico Diferencial- Primo-infeco sintomtica deve ser diferenciada de outras pneumopatias agudas; - Formas pulmonares crnicas, da tuberculose e da aspergilose. - Formas disseminadas agudas, da tuberculose miliar, leucoses e linfomas; as manifestaes cutneomucosas das formas disseminadas crnicas simulam os epiteliomas, a leishmaniose tegumentar, a sfilis terciria, as leucoplasias e o lquen plano.
Imunodifuso Autolimitada 75% P. crnica 100% Disseminada 63%
Fixao de complemento Autolimitada 89% P. crnica 93% Disseminada 63%
Teste intradrmico: pode dar positivo em at 80% dos que vivem em reas onde o fungo comum.
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Histoplasmose Tratamento Antifngico Especfico Indicado Pulmonar aguda hipoxemia Pulmonar aguda persistente >1 ms Pulmonar crnica Mediastinite granulomatosa compresso, ulcerao ou invaso de tecidos vizinhos Disseminada
No indicado Sndromes inespecficos autolimitados Pulmonar leve Manifestaes reumatolgicas isoladas Pericardite Histoplasmoma Broncolitase Fibrose mediastinal
Tratamento Forma pulmonar aguda - Leve ou moderada Itraconazol 6 a 12 semanas - Grave Anfotericina B + corticides 12 semanas ou Itraconazol.
No h vacina para uso humano ou animal.
Tratamento Forma pulmonar crnica Leve ou moderada Itraconazol 12 a 24 meses Grave Anfotericina e Itraconazol 12 a 24 meses.
Coccidioidomicose
Sinonmia - Febre do Vale do So Joaquim, febre do deserto, reumatismo do deserto.
Coccidioidomicose Doena fngica adquirida atravs da inalao do agente Coccidioides immitis sob forma de artrocondio. reas de clima rido, solo alcalino e regies de baixo ndice pluviomtrico (Brasil NE).
Coccidioidomicose No doena contagiosa de indivduo a indivduo. Perodo de incubao - De 1 a 4 semanas.
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Quadro clnico Micose sistmica, predominantemente pulmonar, podendo, tambm, comprometer pele, laringe, ossos, articulao, meninges. Aps a contaminao, 60% dos indivduos apresentam infeco primria inaparente.
Quadro clnico 1 a 3 semanas aps contgio febre, dor torcica, tosse, hemoptises. Reumatismo do deserto conjuntivite, artrite, eritema nodoso. Forma progressiva (rara) associao de hiporexia, emagrecimento, dispnia.
Quadro radiolgico Adenomegalia hilar, infiltrao pulmonar com derrame pleural . At 5% dos casos que desenvolvem infeco primria permanecem com a infeco residual em forma de coccidiodoma (leso nodular) ou em forma de cavitao, podendo associar-se a fibrose e calcificaes.
Quadro radiolgico
Quadro radiolgico
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Tratamento Fluconazol Anfotericina B Itraconazol
Criptococose
Criptococose Agente etiolgico - Criptococo neoformans . um fungo saprfita que vive no solo e nas rvores e isolado nos excrementos dos pombos. Modo de transmisso - Inalao.
Quadro clnico Perodo de incubao - Desconhecido. O comprometimento pulmonar pode anteceder, em anos, ao acometimento cerebral. Perodo de transmissibilidade - No h transmisso homem a homem, nem de animais ao homem. - Micose profunda sistmica, que se apresenta, freqentemente, como uma meningite subaguda ou crnica. Pode haver comprometimento ocular, pulmonar, sseo, da prstata e pele. - Pulmonar - Tosse, astenia, emagrecimento, febre.
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Quadro radiolgico
Quadro radiolgico Itraconazol
Tratamento
Aspergilose
Aspergilose Agente etiolgico Aspergillus fumigatus Encontrado no ar, solo, vegetais em decomposio, poeira domiciliar, gua de piscinas, pores, ambiente hospitalar.
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Aspergilose Incidncia desconhecida no Brasil, mais comum na Inglaterra. Incomum em crianas. Infeco se inicia com a inalao de esporos de Aspergillus e sua reteno pelo muco.Esporos germinam e formam miclios.
Patognese Reaes tipo I e III leses destrutivas em brnquios. Reao mediada por IgE sintomas de obstruo de vias areas, presena de eosinofilia.
Critrios diagnsticos Maiores Obstruo brnquica Eosinofilia Resposta cutnea imediata Presena de precipitinas sricas Aumento de IgE Infiltrados pulmonares Bronquiectasia central
Critrios diagnsticos Menores
- Cultura de escarro positiva - Expectorao de colorao marrom - Resposta cutnea tardia
Critrios diagnsticos 6 critrios maiores sugerem diagnstico. 7 critrios maires diagnstico quase certo.
Aspergiloma Forma mais comum de Aspergilose. Colonizao superficial de cavidades preexistentes bronquiectasias, cistos broncognicos, cavidades tuberculosas.
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Quadro radiolgico Infiltrados pulmonares que alternam localizao. Bronquiectasia central. Atelectasias.
Aspergiloma
Aspergiloma
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Tratamento Prednisona 1 a 2 mg/Kg at remisso clnica e radiolgica, com posterior reduo gradativa em at 3 meses. Broncodilatadores, fisioterapia. Controle de tratamento monitorar nveis sricos de IgE mensalmente, Rxtrax a cada 4 meses por 2 anos.
Pneumocystis carinii Infeco oportunstica em imunocomprometidos AIDS - pacientes com contagem de linfcitos CD4+ inferior a 200 clulas/mm.
Pneumocystis carinii
http://www.doctorfungus.org
Imagem radiogrfica
Fonte:Barra et al., 2000 - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-35862000000300010&script=sci_arttext
Genus/Species: Image Type: Legend:
Pneumocystis carinii
Microscopic Morphology
Title: Disease(s):
EM Image of Pneumocystis carinii Pneumocystis pneumonia
An electron micrograph of P. carinii cyst from rat lung tissue.
Pneumocystis carinii
Pneumocystis carinii
http://www.doctorfungus.org
Genus/Species: Image Type:
Pneumocystis carinii
Title: Disease(s):
Microscopic Morphology
Pneumocystis carinii-infected Rat Lung Tissue Pneumocystis pneumonia
http://www.doctorfungus.org
Genus/Species: Image Type: Legend:
Pneumocystis carinii
Microscopic Morphology
Title: Disease(s):
Pneumocystis carinii Silver Stain Pneumocystis pneumonia
Legend: An H&E stain of a rat lung infected with P. carinii. It does not show any organisms, but shows the proteinaceous exudate which results from Pneumocystis infection, and ultimately causes reduced gas exchange.
A silver stain of P. carinii cysts from rat lung tissue showing the typical 'deflated ball' shape.
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Pneumocystis carinii
http://www.doctorfungus.org
Four drugs currently available for therapy of P carinii pneumonitis are: pentamidine isethionate trimethoprim-sulfamethoxazole atovaquone trimetrevate
Trimethoprim-sulfamethoxazole is preferred because of its low toxicity and greater efficacy. Genus/Species: Image Type: Legend:Pneumocystis carinii
Microscopic Morphology
Title: Disease(s):
EM Image of Pneumocystis carinii Pneumocystis pneumonia
An electron micrograph of a P. carinii troph from rat lung tissue, showing its binding to a type I pneumocyte.
Information obtained from: UTMB Graduate School of Biomedical Scienceshttp://gsbs.utmb.edu
Referncias 1.Rozov, Tatiana Doenas pulmonares em Pediatria Diagnstico e tratamento. 2. Moraes MAP, Silva AE, Raick AN. Adiaspiromicose pulmonar humana. Novo caso da forma disseminada. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 23:171-174, 1990. [ Links ] 3.LACAZ, C. S., et al. Tratado de Micologia Mdica, So Paulo: Sarvier, 2002. 1104 p. 4.KERN, M.E., BLEVINS, K.S. Micologia mdica: texto & atlas. 2.ed. So Paulo: Premier, 1999. 256p. 5.SIDRIM, J. J. C. ROCHA, M. F. G. Micologia Mdica Luz de autores contemporneos. Guanabara, Rio de Janeiro, 2004. 388 p. http://www.hinsg.org.br/pneumologia/aulas/micoses_pulmonares.ppt #331,1,Slide 1
Dr Fungushttp://www.doctorfungus.org
HIV Insitehttp://hivinsite.ucsf.edu
Referncias http://www.hinsg.org.br/pneumologia/aulas /micoses_pulmonares.ppt#331,1,Slide 1
Questes importantes Por que importante saber qual fungo esta causando a doena? O procedimento laboratorial para identificao de leveduras difere de filamentosos. Como e por qu? Discuta as diferentes maneiras de serem identificados os patgenos endmicos dimrficos Quais as vantagens do exame microscpico direto do material clnico para o diagnstico da infeco fngica?
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