1 Metodologia de aulas | Prof. Uilson Nunes |Etec Bartolomeu Bueno da Silva Anhanguera
Metodologias de aula...
O que é aprender?
Paradigma – Assim como o problema do médico é conseguir que seus pacientes fiquem curados, o
problema do professor é que seus alunos aprendam. Mas, em que consiste a aprendizagem? como
pode ser facilitada? Vejamos alguns casos de aprendizagem e procuremos discernir seus elementos
e processos:
Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem identificados no indivíduo:
Físico: definido como o indivíduo que utiliza bastante a expressão corporal, as pessoas que
apresentam esse perfil geralmente são inquietos, bisbilhoteiros e “destruidores” de brinquedos, pois
buscam saber como ocorre o funcionamento desses. Interagem melhor através do contato manual
e corporal, costumam ter gosto pela prática de esportes, dança, invenção e construção de algo.
Segue abaixo algumas atividades recomendadas aos indivíduos que apresentam esse Estilo de
Aprendizagem:
Sugestões de atividades:
• Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações;
• Incluir aulas virtuais em computadores;
• Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula.
Intrapessoal: definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva, costuma ser
solitário, tímido, antissocial, porém costumam apresentar melhor desempenho quando deixados à
vontade.
Na escola tendem a identificar melhor com atividades de escrita, pesquisa e projetos independentes,
apresentando raciocínio lógico muito apurado e são bastante reflexivos.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos independentes com eles;
• Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de pesquisas;
• Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas.
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Interpessoal: definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o mundo através
de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento com pessoas que trabalham em
grupo. São considerados prestativos e autênticos, apresentam melhor desempenho em atividades
com equipes esportivas, grupos de discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em
grupo, ou trabalho em pequenas equipes.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos em grupos;
• Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas.
Linguístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se expressar
com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo extremamente cultas, sempre
tem domínio do assunto que é abordado. São simpatizantes de atividades que envolvem o uso da
palavra falada, escrita de poemas e leitura literária.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários;
• Realizar debates de temas polêmicos;
• Criar peça de teatro, etc.
Matemático: geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio lógico), números,
padrões e sequências, contagem e classificação de objetos, criação de tábuas cronológicas e tabelas,
e solução de problemas complexos. São considerados gênios matemáticos e tendem a ser
apaixonados por jogos.
Sugestões de atividades:
• Ensinar atividades que tenha como comprovar a resolução;
• Realizar projetos que propiciem a organização e classificação de coisas e objetos;
• Realizar projetos de pesquisas científicas ou comportamentais.
Musical: são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem cantando ou
entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam habilidade natural para interagir e
entender os sons, musicais ou não.
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Sugestões de atividades:
• Realizar projetos para criação de teatros musicais;
• Escrever letras para músicas já existentes;
• Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais;
• Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia.
Visual: são indivíduos que tendem a explorar mais o aspecto visual das coisas, apresentando um
talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes. Identificam-se através de pinturas,
imagens, bem como criação de artes gráficas.
Sugestões de atividades:
• Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro;
• Criar um Site para a turma ou escola;
• Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola;
• Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte;
• Trabalhar com ilustrações, gráficos, slides e filmes nas aulas.
É importante esclarecer que uma pessoa pode apresentar mais de um estilo de
aprendizagem, mas geralmente tende a ter o estilo primário tido como o dominante e o secundário.
Pela observação das experiências de aprendizagem, tais como as de Fonseca, Fábio, Felipe e Caio,
podemos concluir que na aprendizagem aparecem os seguintes processos, entre outros:
DESAFIO
Partindo desses exemplos, e outros observados por você, identifique os
principais elementos que intervêm na aprendizagem.
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Conclui-se que quando se aprende algo, na realidade aprende-se várias coisas importantes:
✓ Um novo conhecimento, que é fixado na memória.
✓ Uma melhor operação mental ou motora (Desenvolve-se habilidades de observar, de
distinguir ou discriminar, de relacionar, de medir, de antecipar consequências, de avaliar
efeitos;
✓ Uma capacidade maior na própria capacidade de aprender;
✓ Uma forma de manejar ou controlar as próprias emoções para que contribuam para
aprendizagem.
O aprendiz sente a necessidade de resolver um problema, seja por motivaçãoespontânea (Curiosidade), seja motivação induzida por outros ( Professor/Prova). OProblema - Adquirir conceitos ou vocabulário ou entender um assunto técnico. Temuma necessidade ou objetivo.
Para enfrentar um problema, que constituiu uma barreira entre ela e seu objetivo apessoa se prepara: estuda, lê, consulta, pergunta, examina etc.
A pessoa faz algumas tentativas de ação, ensaia, tenta aplicar...
A pessoa constata o sucesso ou fracasso de sua ação
Observa-se também nos exemplos acima que toda aprendizagem se baseia emaprendizagens anteriores.
Podemos notar que, junto às mudanças cognitivas, acontecem também processosemotivos no aprendiz. Sentimentos de curiosidade, tensão, ansiedade, angústia,entusiasmo, frustração, alegria, emoção, impaciência, obstinação e varias outrasemoções, acompanham o processo de perceber, analisar, comparar e entender...
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Nesse sentido, deduz-se que a aprendizagem é um processo integrado no qual toda a pessoa
(intelecto, afetividade, sistema muscular) se mobiliza de maneira orgânica. Em outras palavras, a
aprendizagem é um processo qualitativo, pelo qual a pessoa fica melhor preparada para novas
aprendizagens.
TEORIZAÇÃO
As contribuições de Jean Piaget
Para Piaget, a aprendizagem é um conjunto de mecanismos que o organismo movimenta
para se adaptar ao meio ambiente. Conforme Cunha (2002), Piaget considera que o processo de
construção do conhecimento inicia-se com o desequilíbrio entre o sujeito e o objeto. Ele afirma que
a aprendizagem se processa através de dois movimentos simultâneos e integrados, mas de sentido
contrário: a assimilação e a acomodação.
Pela assimilação o organismo explora o ambiente, toma parte dele, transforma-o
incorporando-o a si. Tal como uma ameba assimila uma partícula de alimento ou um coelho assimila
um repolho, a mente também, assimila o mundo exterior, através de um processo de percepção,
interpretação, de assimilação a sua própria estrutura.
Para isto a mente tem “esquemas de assimilação”: ações previamente realizadas, conceitos
previamente aprendidos, configuram esquemas mentais que permitem assimilar novos conceitos.
Pela acomodação o organismo transforma sua própria estrutura para adequar-se à natureza dos
objetos que serão aprendidos. Pela acomodação a mente aceita a imposição da realidade.
Para Cunha (2002), após algum tempo, o sujeito passará a dominar o novo objeto assimilado
e acomodado, chegando a um ponto de equilíbrio. Assim, “que ele atinge esse patamar não é mais
o mesmo, pois o seu conhecimento sobre o mundo agora é outro, maior e mais desenvolvido”.
Existem outras contribuições teóricas sobre o processo de aprendizagem, como Skinner que
procura explicar o comportamento e aprendizagem como consequência dos estímulos ambientais;
Robert Gagné que destacou a importância de uma hierarquia de tipos de aprendizagem que vai da
simples associação de estímulos à complexidade da solução de problemas. No entanto, fica claro que
aprender não é mesma coisa que ensinar, já que aprender é um processo que acontece no aluno e
do qual o aluno é o agente essencial.
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O QUE É ENSINAR?
No tópico acima analisamos o processo de aprendizagem. Vimos que aprender é uma
atividade que acontece no aluno e que é realizada pelo aluno. Ou seja, ninguém pode aprender por
outro. O professor não pode obrigar o aluno a aprender. Ensinar não é o mesmo que aprender. Por
isso, se o aluno não aprender, todo o esforço feito para ensiná-lo estará perdido. Na realidade, de
tudo quanto se ensina, apenas uma parte é efetivamente aprendida, o que é lamentável: horas de
exposição por milhares de professores resvalam pela epiderme dos alunos, sem atingi-los.
Estes seriam os pontos-chave de nosso problema. O processo de ensino consistiria no
manejo desses fatores e de sua dinamização em uma sequência mais ou menos planejada ou
sistemática. O ensino é visto como resultante de uma relação pessoal do professor com o aluno.
Aliás, um estudo feito há vários anos pela revista TIME visando a determinar as qualidades comuns
aos grandes mestres, aqueles que seus ex-alunos lembram como modelos do bem ensinar, revelou
o seguinte: os grandes professores não eram precisamente uns “tecnólogos da educação” mas
pessoas cheias de entusiasmos pela ciência que ensinavam e pela comunicação da mesma aos
alunos. Este entusiasmo levava estes professores a usar métodos e técnicas que podem gerar
entusiasmo e atividade intelectual nos alunos, chegando mesmo a inventar novos métodos originais
de ensino.
Motivação
Conhecimentos Prévios
Relação com o professor
Atitude com a discipllina
Estrutura: Componentes e
relações
Tipos de Aprendizagem
Ordem de apresentação
Situação ambiental
Comunicação verbal de instruções
Informação ao aluno sobre o progresso
Relação com o aluno
Atitude com a matéria ensinada
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TIPOS DE AULA E SUA ESTRUTURA
Toda aula tem sua particularidade. Ela se diferencia de outras por suas tarefas concretas e
pelo conteúdo. Não obstante, existem características gerais na atividade docente em todas as aulas.
Entende-se por estrutura da aula, a correlação e sucessão das partes, os momentos e as etapas da
aula que contribuem ao cumprimento das tarefas docentes. Na aula, a tarefa didática constitui o
fundamento para poder distinguir os diferentes tipos de atividades docentes. De acordo com
Baranov, Bolotina e Slastioni (1989), nós podemos estabelecer os seguintes tipos de aulas:
1-A aula combinada, na qual se misturam diferentes tipos de trabalho como são: a explicação, a
consolidação, a comprovação, o resumo etc.
2-A aula de tratamento de novos conteúdos, na qual se presta maior atenção ao estudo do novo
conteúdo.
3-A aula de formação e consolidação de habilidades e hábitos, donde é prestada atenção principal
à atividade prática, fundamentalmente aos exercícios.
4-A aula de generalização, na qual é sistematizado o conteúdo estudado em determinados temas e
partes.
5-A aula de controle, na qual os alunos realizam diferentes tipos de trabalho de comprovação e
controle, tanto orais como escritos.
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA USAR EM SUAS AULAS
O trabalho docente não trata apenas de um conteúdo, mas de um processo que envolve um
conjunto de pessoas na construção de saberes. Assim, a escolha das estratégias deve levar em
consideração o conhecimento do aluno, seu modo de ser, de agir, de estar, além de sua dinâmica
pessoal. Todo conteúdo possui em sua lógica interna uma forma que lhe é própria e que precisa ser
captada e apropriada para sua efetiva compreensão. Para essa forma de assimilação, que obedece à
lógica interna do conteúdo, utilizam-se os processos mentais ou as operações do pensamento.
As estratégias visam atingir objetivos, portanto, há que ter clareza sobre aonde se pretende
chegar naquele momento com o processo de ensino aprendizagem. Por isso, os objetivos que o
norteiam devem estar claros para os sujeitos envolvidos professores e alunos. O professor precisa
ser um verdadeiro estrategista, – ainda mais diante de tanta coisa que compete a atenção dos alunos
na aula, como os smartphones – o que justifica a adoção do termo estratégia, no sentido de estudar,
selecionar, organizar e propor as melhores ferramentas facilitadoras para que os estudantes se
apropriem do conhecimento. Mas, lidar com diferentes estratégias não é fácil!
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Entre nós, docentes, existe uma rotina de trabalho (por motivos) com uma predominância
em exposição do conteúdo em aulas expositivas ou palestras, uma estratégia funcional para a
passagem de informação.
Essa rotina reforça uma ação de transmissão de conteúdos prontos, acabados e determinados.
Geralmente foi assim que vivenciamos todo o processo escolar como alunos. Novas estratégias
também exigem uma modificação na dinâmica da aula, o que inclui a organização espacial, com o
rompimento da antiga disciplina estabelecida.
E ainda resta a incerteza quanto aos resultados: na estratégia da aula expositiva se garante
a relação tempo/ conteúdo com maior propriedade, porém “dar conta” do conteúdo programado
não é garantia de ensino ou de aprendizagem.
Estratégia Didática 1 – Aula expositiva dialogada
O que é?
É a exposição do conteúdo com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio deve
ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida.
O professor leva os alunos questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do
reconhecimento e confronto com a realidade. Deve favorecer a análise crítica resultando na
produção de novos conhecimentos. Propõe a superação da passividade e imobilidade intelectual dos
alunos.
O que mobiliza?
Estratégias didáticas como essa mobilizam nos alunos a coleta e organização de dados,
interpretação, raciocínio crítico, comparação e capacidade de síntese.
Como funciona
O docente contextualiza o tema de modo a mobilizar as estruturas mentais do aluno para operar
com informações que este traz (conhecimento prévio), articulando essas com as que serão
apresentadas.
A exposição, que deve ser bem preparada, requer a participação dos alunos como ao solicitar
exemplos e buscar o estabelecimento de conexões entre a experiência vivencial dos participantes, o
objeto estudado e o todo da disciplina.
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É importante ouvir o estudante, buscando identificar sua realidade e seus conhecimentos prévios,
que podem mediar a compreensão crítica do assunto e problematizar essa participação.
O forte dessa estratégia é o dialógo*, com espaço para questionamentos, críticas e solução de
dúvidas. É imprescindível que o grupo discuta e reflita sobre o que está sendo tratado, a fim de que
uma síntese integradora seja elaborada por todos.
Como avaliar os resultados?
A avaliação pode ser feita pela observação da participação dos estudantes contribuindo na
exposição, perguntando, respondendo, acompanhando a compreensão e a análise dos conceitos
apresentados e construídos.
Além disso, é possível usar diferentes formas de obtenção da síntese pretendida na aula: de forma
escrita, oral, pela entrega de perguntas, esquemas, portfólio, sínteses variadas, complementação de
dados no mapa conceitual e outras atividades complementares a serem efetivadas em continuidade
pelos estudantes.
* Vale ressaltar que nesse tipo de estratégia, em que é solicitado ao aluno falar é necessário
paciência e muito planejamento. Assim como estamos acostumados a dar aulas expositivas, os
alunos não estão acostumados a ter que participar. Até o aluno se ambientar a uma nova forma de
aula, mais participativa, pode levar algumas aulas.
Estratégia didática 2: Phillips 66
O que é?
Essa estratégia é uma atividade em grupo em que são feitas análises e discussões sobre
temas/problemas do contexto dos alunos. Pode também ser útil para obtenção de informação rápida
sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas.
O que mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam nos alunos habilidades de interpretação, análise, levantamento de
hipóteses, organização de dados e explicação.
Como funciona
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Os alunos são divididos em grupos de 6 membros, que durante 6 minutos podem discutir um
assunto/tema/problema na busca da proposição de uma solução provisória. Pode ser feito uma
síntese com a solução acordada pelo grupo e explicitada aos demais durante mais 6 minutos.
O professor dá aos alunos suporte para a discussão com um texto de apoio sobre a questão discutida
e estabelece a forma que os resultados serão explicados.
Como avaliar os resultados?
A avaliação dessa estratégia pode ser feita sempre em relação aos objetivos pretendidos,
destacando-se: o envolvimento dos membros do grupo; a participação conforme os papeis
estabelecidos; a pertinência das questões/síntese elaborada em relação ao que foi proposto; e o
processo de auto avaliação dos participante.
Vale ressaltar que toda atividade em grupo precisa de um fechamento do docente. O grupo
precisa de uma devolutiva sobre o que foi discutido, incluindo alguma correção caso necessária.
Assim como o desenvolvimento, avanços, desafios e dificuldades enfrentadas variam conforme a
maturidade e autonomia dos alunos e devem ser vistos processualmente. Trabalho em grupo é outra
coisa que talvez seus alunos não estejam habituados e precisam ser guiados para dar resultados.
Estratégia didática 3: Tempestade de ideias (Brainstorming)
O que é?
Essa estratégia é uma possibilidade de estimular novas ideias de forma espontânea e natural,
deixando funcionar a imaginação. Tudo o que for levantado é considerado e se necessário, pode ser
solicitado uma explicação posterior do aluno para que você enquanto professor consiga direcionar
ao assunto foco da discussão.
O que mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam no aluno a imaginação e criatividade, a busca de suposições, e
habilidades de classificação.
Como funciona
Ao serem perguntados sobre uma problemática, os alunos expressam palavras ou frases curtas as
ideias sugeridas pela questão proposta.
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É recomendado registrar e organizar a relação de ideias espontâneas para que no próximo momento
seja feita a seleção das ideias que serão discutidas conforme critério a ser combinado (estabelecido
pelo professor, o que se pretende trabalhar?*)
Como avaliar os resultados?
Essa estratégia pode ser avaliada pela observação das habilidades dos estudantes na apresentação
de ideias quanto a: capacidade criativa, concisão e pertinência, bem como seu desempenho na
descoberta de soluções apropriadas ao problema proposto.
* Vale ressaltar que, por uma questão de tempo, é necessário dar prioridade as ideias que atendem
o que ajuda na discussão que se pretende fazer. Por isso é importante estabelecer critérios e apesar
disso, ouvir todos.
Estratégia didática 4: Mapa conceitual
O que é?
É a construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma perspectiva bidimensional,
procurando mostrar as relações hierárquicas entre os conceitos pertinentes a estrutura do conteúdo
O que mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam no aluno habilidades de interpretação, classificação, organização
de informações, resumo e raciocínio lógico.
Como funciona
O professor poderá selecionar um conjunto de textos ou de dados, objetos e informações sobre um
tema ou objeto de estudo propondo ao aluno identificar os conceitos chave do objeto ou texto
estudado.
Pode ser solicitados ao alunos:
Selecionar os conceitos por ordem de importância;
Incluir conceitos e ideias mais específicas;
Estabelecer relação entre os conceitos por meio de linhas e identificá-las com uma ou mais palavras
que explicitem essa relação;
Identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou expressam uma preposição;
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Buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas e traça-las;
É legal chamar a atenção dos alunos para as várias formas de traçar o mapa conceitual.
Outra forma de se utilizar essa estratégia, é construir o mapa coletivamente, possibilitando que o
aluno justifique a localização de certos conceitos e verbalize seu entendimento. A construção
coletiva é uma boa opção para ensinar os alunos como fazer um mapa conceitual.
Como avaliar os resultados?
A avaliação desta estratégia pode ser feita pelo acompanhamento da construção do mapa conceitual
a partir da definição coletiva dos critérios de avaliação. Você pode usar os seguintes critérios de
avaliação: conceitos claros, relação justificada; riqueza de ideias; criatividade na organização e
representatividade do conteúdo trabalhado.
Uma dica para essa estratégia é o Cmap Tools, um programa gratuito que facilita muito a construção
e organização de mapas conceituais.
Estratégia didática 5 : Estudo dirigido
O que é?
Essa estratégia é um estudo sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades
específicas. É preciso ter claro o objetivo, o roteiro e como é preparada a atividade.
O que mobiliza?
Mobiliza nos alunos habilidades como identificação e organização de dados, levantamento de
hipóteses, explicação, argumentação e generalização.
Como funciona
Pode ser uma atividade individual ou em grupo. O docente apresenta o roteiro de estudo com a
situação-problema para resolução e com questões que vão ser resolvidas a partir do material
estudado.
É possível fazer discussões sobre o problema abordado para que os alunos possam expor seus
conhecimentos e posicionamentos frente aos assuntos abordados.
Como avaliar os resultados?
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Nesse tipo de estratégia, a avaliação pode realizada no acompanhamento da produção, ou seja, o
que o aluno for construindo; na execução das atividades propostas no roteiro; nas questões que
formula ao docente; nas revisões que lhe são solicitadas, e na interação e desempenho no grupo em
que pertence.
Uma avaliação diagnóstica, em que se acompanha todo o processo, é o mais indicado para
estratégias grupais e atividades longas.
Estratégia didática 6: Resolução de problemas
O que é?
É a proposição de um problema, que exige pensamento reflexivo, crítico e criativo para ser resolvido
a partir de dados fornecidos. Demanda a aplicação de conhecimento científico e de argumentos que
fomentem sua explicação.
O que mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam no aluno habilidades como: observação, levantamento de
hipóteses, coleta e organização de dados, interpretação, explicação e argumentação.
Como funciona
É apresentado ao aluno um problema sem solução óbvia, em que ele tem que buscar a solução. O
docente precisa orientar os estudantes nas etapas de construção da explicação do problema. Expor
as hipóteses, resultados e explicações para que possa haver o debate de ideias distintas (se houver)
sempre conduzindo para o objetivo pretendido.
Vale ressaltar que, aqui como em outras estratégias, é preciso priorizar – por uma questão de tempo
e de foco – hipóteses e explicações que vão de encontro a solução esperada por você ao problema
proposto.
Como avaliar os resultados?
Observação das habilidades dos estudantes na apresentação de ideias, bem como seu desempenho
na explicação do problema proposto.
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Estratégia didática 7: Estudo de caso
O que é?
É a análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é desafiadora
para os envolvidos. Pode ser de um ambiente cotidiano do aluno. Em um roteiro de trabalho
fornecido pelo docente deverá estar descrito os aspectos e categorias que compõem o todo da
situação e as categorias mais importantes que devem ser analisadas.
O que mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam nos alunos habilidades de: análise, interpretação, pensamento
crítico, levantamento de hipóteses, explicação, resumo.
Como funciona
O docente expõe o caso a ser estudado (distribui e lê o problema com os estudantes), que pode ser
um caso para cada grupo ou o mesmo caso para todos os grupos.
O grupo analisa o caso expondo seus pontos de vista e os aspectos do problema que vão ser
enfocados (decisão coletiva).
O docente retoma os prontos principais, analisando coletivamente as soluções propostas. O grupo
discute as soluções, elegendo as melhores conclusões.
O papel do docente é selecionar o material de estudo, apresentar um roteiro de trabalho, orientar
os grupos no decorrer do trabalho e mediar a argumentação apresentada pelos alunos, que deverão
justificar suas preposições mediante ao conhecimento científico que dispõe.
Como avaliar os resultados?
Estratégias como essa podem avaliadas por fichas com critérios a serem considerados tais como:
aplicação dos conhecimentos (a argumentação explícita aos conhecimentos produzidos a partir dos
conteúdos); relação entre o argumento do aluno e o problema proposto e riqueza na argumentação
(profundidade e variedade de informações) e capacidade de síntese.
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Estratégia didática 8: Juri simulado
O que é?
É a simulação de um júri em que, a partir de um problema, são apresentados argumentos de defesa
e de acusação. Leva o grupo a analisar e avaliar um fato proposto com objetividade e realismo e a
dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real.
O que mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam nos alunos habilidades de: interpretação, comparação, análise,
levantamento de hipótese, argumentação e explicação.
Como funciona
Parte de um problema concreto e objetivo, estudado e conhecido pelos participantes.
Um aluno fará o papel de juiz e outro o papel de escrivão. Os demais componentes da classe serão
divididos em quatro grupos: promotoria (de um a quatro aluno); defesa (com
igual número); conselho de sentença (com sete alunos); e o plenário (com os demais).
A promotoria e a defesa devem ter alguns dias para a preparação dos trabalhos, sob orientação do
docente. Cada parte terá 15 min para apresentar seus argumentos. O juiz manterá a ordem dos
trabalhos e formulará os quesitos ao conselho de sentença, que após ouvir os argumentos de ambas
as partes, apresenta sua decisão final.
O escrivão tem a função de fazer o relatório dos trabalhos. O plenário fica encarregado de observar
e avaliar o desempenho da promotoria e da defesa.
Como pode ser avaliado os resultados?
Estratégias como essa podem ser avaliadas pela avaliação formativa ou fichas de avaliação,
considerando o processo de formulação do
debate, a apresentação concisa, clara e lógica das ideias, a profundidade dos argumentos e
embasamento de conhecimento científico.
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Estratégia didática 9: Fórum
O que é?
É um tipo de reunião em que todos os membros do grupo tem a oportunidade de participar da
discussão de um tema ou problema determinado pelo docente.
Pode ser utilizado após um filme, um livro, a leitura de um artigo científico, problema ou fato –
histórico ou atual -, notícia de jornal, uma excursão, etc.
Todos os membros apresentam pontos de vista sobre o assunto abordado.
O que mobiliza?
Estratégias didáticas como essa mobilizam nos alunos habilidades como: observação, levantamento
de hipóteses, coleta e organização de dados, interpretação, explicação, argumentação e capacidade
de síntese.
Como funciona
O docente explica os objetivos do fórum, delimita o tempo total e o tempo parcial de cada
participante e define funções dos participantes.
O coordenador organiza a participação, dirige o grupo e seleciona as contribuições dadas para a
síntese final (recomenda-se que esse papel seja feito pelo docente dependendo do público em que
essa estratégia for utilizada);
O grupo de síntese faz as anotações que irão compor o trabalho final.
E o público participante, cada membro do grupo se identifica ao falar e dá sua contribuição, fazendo
considerações e levantando questionamentos.
Ao final um membro do grupo de síntese relata o resumo elaborado coletivamente.
Como avaliar os resultados?
Estratégias como essa podem ser avaliadas com autoavaliação dos alunos, e critérios pré-
estabelecidos como: a participação dos alunos como debatedores e público; a habilidade de atenção
e concentração; a síntese de ideias apresentadas; os argumentos apresentados e a produção escrita
final.
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Estratégia didática 10: Ensino com pesquisa
O que é?
É a utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa. Trabalha com a concepção de
conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica, assim como a construção coletiva do
conhecimento, são elementos fundamentais.
O que mobiliza?
Observação, interpretação, classificação, resumo, analise, levantamento de hipóteses, decisão,
comparação, planejamento, coleta e organização de dados, generalizações
Como funciona
Desafia o estudante como investigador, ou seja, diante de uma situação a ser investigada, o aluno
cumpre etapas como em uma pesquisa científica.
O docente norteia os alunos durante o desenvolvimento da pesquisa que tem como etapas:
Construção do projeto: delimitação do problema a ser estudado, quais conhecimentos se baseiam a
introdução e qual a hipótese de trabalho.
Metodologia: como os dados serão coletados (ou se serão fornecidos pelo docente), definição de
como analisar os dados, teste de hipóteses e análise dos dados.
Resultados: interpretação e apresentação dos resultados, discussão argumentando a explicação do
problema.
Considerações finais: o que se concluiu, explicação para o problema investigado.
Como avaliar os resultados?
Estratégias didáticas como essa podem ser avaliadas com o acompanhamento do cromograma,
observando e corrigindo cada uma das etapas da pesquisa.
As pesquisas podem ser apresentadas para a discussão, e assim a avaliação além de levar em conta
o processo de produção, pode considerar também o produto final, o trabalho escrito e a
argumentação oral das ideias defendidas pelos alunos.
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COMO ESCOLHER E ORGANIZAR AS ATIVIDADES DE ENSINO?
✓ Os objetivos educacionais determinam os tipos de atividades
✓ A estrutura do assunto a ser ensinado determina o tipo de atividade
✓ As características próprias das atividades de ensino determinam sua escolha
✓ A etapa no processo de ensino determina o tipo de atividade mais indicado
✓ O tempo e as facilidades físicas disponíveis influem sobre a escolha de atividades de ensino
Aqui temos alguns dos critérios que influem sobre a escolha de atividades: objetivos
educacionais a realizar, estrutura do assunto, características das atividades didáticas e etapas do
processo de ensino. Não há uma receita ou fórmulas, entretanto, podemos procurar a forma de
combinar os critérios acima mencionados e formular tipologias de atividades que os tome em
consideração. A seguir apresentamos uma lista de “capacidades” desejáveis no aluno para que as
etapas possam ser realizadas:
1. Capacidade de observar
Inclui as operações: Perceber a realidade. Descrever situações e adquirir conhecimentos e
informações.
2. Capacidade de analisar
Inclui as operações: decompor objetos, enumerar qualidade, distinguir pontos-chave, relações e
partes de um todo, discriminar elementos de um problema.
3. Capacidade de teorizar
Inclui as operações: Repensar a realidade, associar, generalizar, inferir, deduzir, construir modelos,
formular hipóteses, explicar ou desenvolver conceitos e proposições.
4. Capacidade de sintetizar
Inclui as operações: Julgar, avaliar, discutir valores, apreciar, criticar, debater, tomar decisões,
resolver problemas.
5. Capacidade de aplicar e transferir o aprendido
Inclui as operações: Planejar, organizar, dirigir, executar, realizar, construir, produzir.
Diante disto, esperamos que a diversidade de atividades produza no professor da EBD pelo menos
dois efeitos:
a) O reconhecimento de que não existe um método melhor que o outro para todas as ocasiões;
b) A certeza de que o bom professor é aquele que sabe combinar os mais variados métodos
para manter o interesse do aluno e atingir os sempre variáveis objetivos de ensino.
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COMO INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS ALUNOS?
Em uma situação de ensino e aprendizagem, três padrões principais de comunicação e
interação entre professor e aluno podem ocorrer num momento dado:
A comunicação unilateral representa a educação tradicional, vertical ou “bancária”. A
comunicação bilateral representa um começo de diálogo onde o desnível professor-aluno é
diminuído. A comunicação multilateral traz um sério desafio a professores e alunos acostumados ao
ensino tradicional.
As técnicas de trabalho em grupo
Tanto para sobreviver como grupo, como para aumentar sua produtividade na realização de
objetivos, o grupo espontaneamente inventa técnicas de trabalho, ou aprende e adapta técnicas já
existentes. É evidente, por outro lado, que no transcorrer da atividade grupal, realiza-se, de
espontânea ou deliberadamente, uma certa “divisão de trabalho” pela qual os membros assumem
funções diferentes, complementares entre si. Assim, em mesmo grupo podemos ver membros
servindo como:
1) Iniciadores: Sugerem novas ideias, metas e procedimentos.
2) Estimuladores: Entusiasmam o grupo para uma maior produtividade ou produção, de
qualidade mais alta.
3) Coletores de informação: Procuram dados de fontes internas ou externas, necessárias para
as decisões do grupo.
4) Avaliadores críticos: analisam o desempenho do grupo e criticam suas falhas, ajudando as
assim a manter normas de excelência.
5) Coordenadores: Relacionam ideias e esforços, coordenando atividades para alcançar o
objetivo comum.
6) Anotadores-relatores: Registram os debates e conclusões.
Estes “papéis funcionais”, entre outras coisas, contribuem para a produtividade do grupo. Acontece,
entretanto, que os membros conflitivos podem apresentar comportamentos que afetam
negativamente a produtividade, desempenhando “papéis individuais disfuncionais”. Entre esses
papéis:
20 Metodologia de aulas | Prof. Uilson Nunes |Etec Bartolomeu Bueno da Silva Anhanguera
1) Agressores: Ataca o grupo ou problema que o grupo está tratando de resolver; expressa
violenta desaprovação dos valores, sentimentos e atos dos outros; faz piadas irritantes;
demonstra inveja pela contribuição dos outros, que trata desmerecer.
2) Obstrucionista: Discorda com ou sem razão de tudo o que é proposto; tenta manter ou
reviver um problema que já foi julgado; adota uma atitude negativa de resistência obstinada.
3) Desejoso de aplausos: Tudo que faz visa a chamar atenção sobre si mesmo e impede ser
colocado em posição inferior; vangloria-se constantemente de suas realizações.
4) Dominador: Trata de afirmar autoridade e superioridade e manipular o grupo ou alguns de
seus membros; interrompe as intervenções dos outros, monopoliza a palavra, tenta valer
seus “status” superior.
CONCLUSÃO
Este estudo traz alguns indicadores para que possamos nos aprofundar nos processos de
ensino e aprendizagem. Haja visto, que Ser vocacionado para o ensino precisa se deter em
“” Didaskalia que significa – O ato de ensino, instrução; ou seja, se dedicar a pesquisa
ao estudo e a ciência da educação. Hoje temos muitas possibilidades
Prof. Uilson Nunes - Possui bacharel em ciência da religião pelo Seminário Teológico Betel Brasileiro
(2003). Graduação em Letras Licenciatura Plena Português e Inglês pela Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras Tibiriçá (2008). Além da graduação em Letras, graduou-se, também, em Pedagogia,
com ênfase em Administração Escolar (2013) e Pós-Graduação em Docência no Ensino Superior pela
Universidade nove de Julho (2014), Pós- Graduado em nível aperfeiçoamento no ensino de jovens e
adultos pelo Centro Paula Souza e Ministério da Educação (MEC) por meio do programa Brasil
profissionalizado (2015); Aluno do Programa de Mestrado em Letras na Universidade Federal de
São Paulo (2018); participa do grupo Authoring Teacher Education na produção de livros didáticos
de inglês instrumental para o ensino médio integrado ao técnico do CPS. Atualmente é professor
titular de língua portuguesa e inglesa e Coordenador de Projetos Responsável pela Coordenação
Pedagógica na Etec Bartolomeu Bueno da Silva - Anhanguera.
Todos estes comportamentos têm suas causas na dinâmica interna da personalidade.
21 Metodologia de aulas | Prof. Uilson Nunes |Etec Bartolomeu Bueno da Silva Anhanguera
BIBLIOGRAFIA
ANASTASIOU, L. G. C. e ALVES, L. P. (Orgs.). Processos de ensino e aprendizagem na Universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 5ª ed. Joinville, SC: UNIVILLE, 2005.
BORDENAVE, Juan Díaz & PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 30. Ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.…
CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2009.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
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