Seminário de Mecânica dos Solos
ItabunaSetembro - 2013
Discentes:Igor Nascimento MoreiraJosé Roberto GuimarãesLydia Patrícia SilvaLaiana GeambastianiUbirajara Barbosa
Docente: Totti
PROPRIEDADES DAS PARTICULAS SÓLIDAS DO SOLO
1- Formação do Solo
1.1- Intemperismo: Químico
Mecânico
1.2- Tipos de solos: Residuais
Sedimentares ou Transportados.
1.2.1- Perfil do solo residual:
Rocha Sã
Rocha Fraturada
Solo Residual Jovem
Solo Residual Maduro
2- Tamanho das Partículas
• Areia
• Silte
• Argila
2.1- Classificação da Textura do Solo
Figura 2 – Triângulo textural (T) com as 13 classes texturais. Ao lado exemplo explicativo de como obter a classe textural.
Exemplo: Qual a classe textural de um solo com 35% de argila, 32% de silte e 33% de areia?
2.2- Relação da Textura com Algumas Propriedades do Solo
Solos arenosos Solos argilosos
Menor porosidade do solo Maior porosidade do solo
Menor micro e maior macroporosidade Maior micro e menor macro porosidade
Baixa retenção de água Alta retenção de água
Boa drenagem e aeração Drenagem lenta e pouco arejados agregados)
Menor densidade do solo Maior densidade do solo
Aquece rápido Aquece lentamente
Resiste à compactação Maior susceptibilidade à compactação
Baixa CTC Maior CTC
Mais lixiviável Menos lixiviável
Maior erosão Mais resistente à erosão
Coesão baixa,friável Coesão elevada,firme
Consistência friável quando úmido Consistência plástica e pegajosa-molhado
Fácil preparo mecânico Mais resistente ao preparo(pesado)
Matéria orgânica baixa e rápida
decomposição
Matéria orgânica média a alta e menor taxa
De decomposição
3- O Estado do Solo
3.1- As três fases:
Partículas sólidas
Água
Ar
3.2- Índices que correlacionam os pesos e os volumes das três fases:
Umidade – Relação entre o peso da água e o peso dos sólidos.
h= Pa×100 Ps
Índice de vazios – Relação entre o volume de vazios e o volume das partículas sólidas. É expresso pela letra e.
e= Vv/Vs
Porosidade – Relação entre o volume de vazios e o total. Indica a mesma coisa que o índice de vazios. É expresso pela letra n. Valores geralmente entre 30 e 70%.
n= Vv/Vt
Grau de saturação – Relação entre o volume de água e o volume de vazios. Expresso pela letra S. Não é determinado diretamente, mas calculado. Varia de zero (solo seco) a 100% (solo saturado).
S= Va/Vv
Peso específico das partículas - ϒg ==> (g/cm3 - ton/m3):
É definido como a relação entre o peso da substância sólida do solo, Ps, por unidade de volume da parte sólida, Vs.
ϒg=
Densidade relativa das partículas (δ):
É numericamente igual ao peso especifico das partículas. A diferença é que a densidade é adimensional.
É a razão entre o peso da substância sólida e o peso de igual volume de água pura a 4 L C.
δ=
ϒa = peso específico da água a 4 L C = 1 g/cm3 ou (9,81 kN/m3) assim:
ϒg= δϒa
Valores médios de densidades dos solos:
- Quanto maior o teor de matéria orgânica no solo, menor a densidade relativa.
- Quanto maior o teor de oxido de ferro, maior a densidade relativa.
SOLO δ
Pedregulho 2,65 – 2,68
Areia 2,65 – 2,68
Silte 2,66 – 2,70
Argila 2,68 – 2,80
Solo Orgânico <2,0
Densidade real das partículas no laboratório- Método do Picnômetro (Laboratório):
P1 –Ps =P2 – Ps
δ=
P1 = peso do picnômetro com solo e água
P2 = peso do picnômetro com água pura
PS = peso do solo seco
Figura 3.2 – Esquema de determinação do volume do peso específico dos grãos
Peso específico da água – Embora varie um pouco com a temperatura, adota- se sempre como igual a 10 kN/m³, a não ser em certos procedimentos de laboratório.
Peso específico aparente seco- Relação entre o peso dos sólidos e o volume total. Se viesse a ficar seco e sem que houvesse variação de volume.
Ys = Ps/Vt
Peso específico aparente saturado– Peso específico do solo se
viesse a ficar saturado e se isto ocorresse sem variação de volume.
Expresso pelo y sat, é da ordem de 20 kN/m³.
Peso específico submerso – É o peso específico efetivo do solo
quando submerso. Peso específico natural menos o peso
específico da água.
4- Formas de partículas
Classificação tradicional (Caputo):
A- Arredondadas
B - Lamelares
C - Fibrilares
Arredondadas - ou de forma poliédrica. Ex.: pedregulhos, areias, siltes
Lamelares - semelhantes a lamelas ou escamas. Ex.: argilas (compressibilidade e plasticidade)
Fibrilares - em forma de fibras. Ex.: solos turfosos (origem vegetal)
Outra Classificação: (Lambe)
1 - Angular
2- Sub-angular
3- Arredondadas
4- Sub-arredondadas
5- Bem arredondadas.
Conclusão
Com um estudo sistemático sobre as teorias que circundam a disciplina Mecânica dos Solos, é possível compreender e interpretar os vários materiais encontrados na investigação do solo. Considerar a terra como um material de engenharia é muito complicado, pois este, não é um material sólido coerente como o aço, por exemplo, mas é um material em partículas. É importante compreender a importância do tamanho da partícula, forma e composição, e da estrutura interna de um solo a fim de conseguir informações concretas sobre as propriedades mecânicas do mesmo
OBRIGADO!
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