Material Instrucional para Capacitação em Assistência
Pré-Natal
MINISTÉRIO DA SAÚDEFEBRASGO
ATIVIDADE / CONTEÚDO TEMPO OBJETIVOS1. Abertura da capacitação;
10’1. Apresentação da metodologia e conteúdo dacapacitação
2. Aplicação do Pré-teste (múltipla escolha econfidencial);
30’2. Avaliar o conhecimento dos participantes doconteúdo a ser ministrado na capacitação
3. Apresentação do Caso de Morte Maternacom leitura e avaliação individual – A fichadeverá permanecer com o aluno;
30’
3. Avaliar o grau de conhecimento e capacidadede análise do participante frente ao caso demorte materna; sensibilizar o participante paraas principais causas de morte materna;
4. Apresentação da situação local da asistênciaobstétrica – dados epidemiológicos; 50’
4. Sensibilizar o profissional para a realidadelocal apresentando e discutindo os dadosepidemiológicos sobre gestação e parto;
Intervalo; 10’5. 1ª Aula – Procedimentos Técnicos – PA,Peso e Edema;
50’
5. Capacitar o participante para Detectar precocemente o edema patológico
na gestação; Detectar os estados hipertensivos, realizar
avaliação nutricional e avaliar a presençade edema na gestação;
6. 3ª Aula Crise Hipertensiva e Eclâmpsia;
40’
6. Capacitar o participante para: Adotar medidas de controle dos estados
hipertensivos; Diagnosticar as emergências hipertensivas
na gestação; Orientar medidas de controle imediato e
encaminhamento da gestante com crisehipertensiva;
7. Ao final do módulo discussão do caso –apresentação por um aluno da análiserealizada com discussão em conjunto.
50’7. Discutir e avaliar em conjunto as condutasadotadas frente ao caso de morte materna.
Capacitação em Pré-natal Módulo I (total de 77 slides)
Dados Epidemiológicos Locais
1995 1996 1997 1998 1999 2000 20010
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
Partos e Consultas de Pré-Natal SUS - Brasil 1995 a 2001
Partos 2.821.511 2.743.141 2.718.265 2.621.353 2.652.999 2.505.341 2.222.317
Pré-Natal 3.431.873 4.275.440 5.474.282 8.258.651 10.672.362 9.985.625 9.162.672
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Fonte: SAS/SUS
NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS/100.000 PARTOS
FONTE: SIH/DATASUS NUMERO DE OBITOS EM INTERNAÇÃOES POR PARTO/NUMERO DE INTERNAÇÕES POR PARTO) X 100.000
0
20
40
60
80
NORMAL 19,51 19,4 20,2 16,7 14,75 13,69 13,8
CESARIANA 63,46 61,7 58,6 63,9 59,84 54,17 53,6
TOTAL 33,77 33,1 32,5 30,2 25,73 22,99 23,8
95 96 97 98 99 2000 2001
05
10152025303540
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Fonte: SIH / SUSRazão por 100.000
Razão Óbito por Internações Obstétricas
Brasil 1995 - 2001
SIM SIH SIM SIH SIM SIHRegião Nordeste 447 323 457 323 491 224
Fonte: SIH - SUS - MS
SIM - CENEPI - SUS - MS
1996 1997 1998
Nº de Óbitos informados SIM - SIHSIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade
SIH - Sistema de Informação Hospitalar
Capital Óbitos Nascidos Vivos MédiaFortaleza 31 36.124 85,8Porto Alegre 19 23.641 81,8Recife 21 27.062 79,1São Luís 11 16.793 65,7Belo Horizonte 26 41.841 61,7São Paulo 122 213.354 57,4Belém 15 27.706 54,6Rio de Janeiro 53 101.334 52,4Curitiba 14 29.591 48,4Cuiabá 5 10.441 48,2João Pessoa 4 9.413 44,7Aracaju 5 10.567 44,0Brasília 20 47.347 42,8Natal 7 15.913 42,3Manaus 13 36.748 36,3Maceió 6 17.628 34,1Palmas 1 3.049 34,0Salvador 16 46.148 33,9Campo Grande 4 13.614 31,9Vitória 2 5.341 31,7Rio Branco 2 8.442 27,8Goiânia 5 21.982 22,9Teresina 4 16.727 22,5Boa Vista 1 6.016 21,8Macapá 2 9.479 21,1Porto Velho 1 8.272 15,9Florianópolis - 5.136 0,0Total 410 806.095 50,9Fonte: SIM/SINASC - SUS
Razão de mortalidade materna (média anual) nas capitais, Brasil, 1996 a 1998
Nº Óbitos Razão (*) Nº Óbitos Razão Nº Óbitos Razão Nº Óbitos Razão Nº Óbitos Razão
Hipertensão 473 13,7 442 12,8 332 9,6 383 11,0 423 12,1
Hemorragia 246 7,1 310 9,0 270 7,8 248 7,1 236 6,7
Infecção Puerp 113 3,2 101 2,9 126 3,6 139 4,0 138 3,9
Aborto 111 3,2 127 3,7 97 2,8 118 3,4 77 2,2Doen.Ap.Circcompl.grav.par.puerp 62 1,8 79 2,3 90 2,6 171 4,9 201 5,7
Outras 516 576 605 792 964
Brasil 1.521 44,2 1.635 47,7 1.520 44,1 1.851 53,4 2.039 58,49Fonte: S IM /CEN EPI/FUN ASA/MS
Estima tiva de Nascidos Vivos IBG E
Razão por 100.000 NV
1998
Principais Causas de Morte Materna Brasil 1991, 1995 - 1998
1991 1995 1996 1997
15 16,7 22,8 27,617,5
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001UF Res Total Partos Total Partos Total Partos Total Partos Total Partos Total Partos Total Partos
NORDESTE 919.584 905.030 885.173 874.120 901.205 878.386 781.759 Alagoas 61.697 61.641 57.825 56.512 58.030 58.484 55.499 Maceió 16.017 16.406 14.834 14.538 15.390 15.016 13.131
Bahia 224.247 222.482 212.784 215.198 234.363 231.421 203.168 Salvador 38.110 37.556 38.726 36.594 39.515 38.360 32.607
Ceará 160.939 153.433 150.895 148.374 145.872 139.605 122.232 Fortaleza 44.805 42.559 41.612 40.101 40.220 36.533 33.334
Maranhão 105.571 109.943 108.313 110.786 113.222 108.905 97.094 São Luís 19.701 19.716 20.196 19.512 21.152 19.907 17.783
Paraíba 65.091 61.866 60.350 53.902 56.215 54.107 49.918 João Pessoa 10.319 10.134 9.881 7.459 9.133 8.488 7.565
Pernambuco 150.841 147.184 148.088 145.540 148.629 144.012 127.946 Recife 22.574 21.148 21.334 21.486 22.098 20.264 17.949
Piauí 57.075 57.172 56.621 54.117 54.169 56.101 48.991 Teresina 15.883 14.500 14.283 12.852 13.392 14.651 11.728
Rio Grande do Norte 57.252 53.899 52.491 53.573 53.537 49.939 44.231 Natal 15.747 14.142 13.592 14.031 14.109 12.965 10.877
Sergipe 36.871 37.410 37.806 36.118 37.168 35.812 32.680 Aracaju 8.414 7.885 8.050 7.621 8.290 8.061 7.474
Total 2.821.511 2.743.141 2.718.265 2.621.353 2.652.999 2.505.350 2.222.317 Fonte: DATASUS - MS
Partos na RegiãoNordeste
1995 a nov 2001
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
UF Res Razão
Prenatal/Parto
Razão Prenatal
/Parto
Razão Prenatal
/Parto
Razão Prenatal
/Parto
Razão Prenatal
/Parto
Razão Prenatal
/Parto
Razão Prenatal
/Parto
NORDESTE 0,8 1,0 1,2 2,0 2,1 2,4 2,5 Alagoas 0,5 0,8 1,1 1,8 1,4 1,7 2,0 Maceió 1,2 1,4 1,8 2,6 1,7 2,5 3,0
Bahia 0,3 0,5 0,6 1,1 1,3 1,6 2,1 Salvador 0,4 1,3 1,7 1,9 1,2 0,5 0,9
Ceará 0,8 0,6 1,1 1,7 1,6 1,7 1,7 Fortaleza 1,8 1,9 3,6 3,8 3,7 3,8 3,9
Maranhão 1,3 1,1 0,9 2,5 3,4 4,1 3,8 São Luís 3,7 3,0 1,4 4,3 4,7 4,1 5,0
Paraíba 0,8 1,5 1,7 2,8 3,2 3,5 3,0 João Pessoa 1,3 3,1 3,4 10,7 11,0 10,2 8,6
Pernambuco 1,6 1,7 1,8 2,1 2,4 2,3 2,6 Recife 4,8 5,6 5,2 4,7 4,8 5,2 4,9
Piauí 0,0 0,3 1,1 2,8 2,4 2,7 2,9 Teresina - 0,6 3,1 3,7 3,0 2,9 3,2
Rio Grande do Norte 0,6 1,2 1,6 2,7 2,9 3,9 3,4 Natal 1,1 1,7 2,2 2,3 2,8 4,0 3,8
Sergipe 1,4 3,3 2,8 2,4 1,7 2,1 2,3 Aracaju 3,4 7,7 7,3 7,3 4,0 4,5 4,5
Total 1,2 1,6 2,0 3,1 3,5 4,0 4,1 Fonte: DATASUS - MS
1995 a nov 2001
Razâo de Pre-natal / Parto na RegiãoNordeste
Razão de Parto / Pré-natal Região Nordeste Brasil 1995 a nov de 2001
2,52,42,12,0
1,21,00,81,2
1,6
2,0
3,13,5
4,0 4,1
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Fonte: DATASUS - MS
NORDESTE
Total
Detecção edema face e membros superioresDetecção edema face e membros superiores
InspeçãoInspeção
Verificação Presença EdemaVerificação Presença Edema
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Procedimentos TécnicosProcedimentos Técnicos
EdemaEdema Conduta Conduta
AusenteAusente Rotina Rotina
MMII Verificar se relacionado a:MMII Verificar se relacionado a: sem sem PA Postura final do dia PA Postura final do dia ou ou peso peso temperatura temperatura
Tipo de calçadoTipo de calçado Adotar medidas corretivasAdotar medidas corretivas
Verificação Presença EdemaVerificação Presença Edema
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Procedimentos TécnicosProcedimentos Técnicos
EdemaEdema CondutaCondutaMembros Inferiores - Repouso DLE;Membros Inferiores - Repouso DLE;com com PA PA - - Verificar sinais/sintomas deVerificar sinais/sintomas deou ou peso peso pré-eclâmpsia grave; e pré-eclâmpsia grave; eou proteinúria - Interrogar movimentação fetal.ou proteinúria - Interrogar movimentação fetal. Se parâmetros normais:Se parâmetros normais: - Retorno 7 dias- Retorno 7 dias Se alterados:Se alterados: - Avaliação com médico- Avaliação com médico - Serviço alto risco- Serviço alto risco
Verificação Presença EdemaVerificação Presença Edema
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Procedimentos TécnicosProcedimentos Técnicos
Edema Edema CondutaConduta
Generalizado Pré-eclâmpsia?Generalizado Pré-eclâmpsia?
Face, tronco, membros Outras intercorrências?Face, tronco, membros Outras intercorrências?
Com ou sem Com ou sem PA - Avaliação com médico PA - Avaliação com médico
Com ou sem Com ou sem peso - Serviço alto risco peso - Serviço alto risco
Verificação Presença EdemaVerificação Presença Edema
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Procedimentos TécnicosProcedimentos Técnicos
EdemaEdema CondutaConduta
Unilateral MMIIUnilateral MMII Suspeita Suspeita ** TVP ? TVP ?Com ou sem sinais Com ou sem sinais - Avaliação com - Avaliação com
médicomédico flogísticos - Serviço alto riscoflogísticos - Serviço alto risco
* * TVP - Trombose Venosa ProfundaTVP - Trombose Venosa Profunda
Verificação Presença EdemaVerificação Presença Edema
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Procedimentos TécnicosProcedimentos Técnicos
CRISE HIPERTENSIVACRISE HIPERTENSIVA
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
CriseCrise HipertensivaHipertensiva
• PA PA 160 X 110 mmHg 160 X 110 mmHg
• URGÊNCIAURGÊNCIA– Ausência de sintomatologiaAusência de sintomatologia
• EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA– Presença de sintomatologiaPresença de sintomatologia
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• 1ª Escolha1ª Escolha– HidralazinaHidralazina
• Relaxante direto da musculatura lisaRelaxante direto da musculatura lisa• 01 ampola = 20mg - diluir em 9ml solução 01 ampola = 20mg - diluir em 9ml solução
salina ou água bidestilada - Fazer 5mg salina ou água bidestilada - Fazer 5mg (2,5ml) EV, até de 20 em 20 min, até no (2,5ml) EV, até de 20 em 20 min, até no máximo de 40 mgmáximo de 40 mg
Obs.: 20mg = 10ml / 1ml = 2mgObs.: 20mg = 10ml / 1ml = 2mg
CriseCrise HipertensivaHipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• 1ª Escolha1ª Escolha– HidralazinaHidralazina
• Efeito hipotensor 2 a 6 hEfeito hipotensor 2 a 6 h• Efeitos colaterais - Rubor facial, cefaléia, Efeitos colaterais - Rubor facial, cefaléia,
taquicardiataquicardia
CriseCrise HipertensivaHipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• HidralazinaHidralazina
– Níveis pressóricos desejadosNíveis pressóricos desejados• Diminuir 20% dos níveis iniciaisDiminuir 20% dos níveis iniciais
• Pressão Arterial Diastólica entre Pressão Arterial Diastólica entre 90 -100 mmHg90 -100 mmHg
– Ausência de respostaAusência de resposta• Hipertensão refratáriaHipertensão refratária
Crise HipertensivaCrise HipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• NifedipinaNifedipina
– Bloqueador de canal de cálcio;Bloqueador de canal de cálcio;
– Relaxante da musculatura lisa Relaxante da musculatura lisa arterial;arterial;
– Administração via sublingual;Administração via sublingual;
– Ação 10-30 min; eAção 10-30 min; e
– Duração da ação 3 a 5 h.Duração da ação 3 a 5 h.
Crise HipertensivaCrise HipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• NifedipinaNifedipina– Dose recomendada:Dose recomendada:
• 5 a 10 mg SL; e5 a 10 mg SL; e• Repetir a cada 30 min até um total de 30 mg.Repetir a cada 30 min até um total de 30 mg.
– Efeitos colaterais:Efeitos colaterais:• Rubor facial, cefaléia, taquicardia.Rubor facial, cefaléia, taquicardia.
Crise HipertensivaCrise HipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Nifedipina sublingualNifedipina sublingual
RISCOM AT ERNO
RISCOFET AL
HIPOT ENSÃO G RAVE
AT ENÇÃO
Crise HipertensivaCrise HipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
FUROSEMIDAFUROSEMIDA
Dim inuirVolum e intravascular
Dim inuir perfusãoPlacentária
NÃO UTILIZAR NA CRISE AGUDANÃO UTILIZAR NA CRISE AGUDAINDICAÇÕES - INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA INDICAÇÕES - INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
COMPROVADA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COMPROVADA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA, EDEMA AGUDO DE PULMÃOCONGESTIVA, EDEMA AGUDO DE PULMÃO
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Crise HipertensivaCrise Hipertensiva
• ALFAMETILDOPAALFAMETILDOPA
– Não indicada na crise; Não indicada na crise;
– Início de ação superior 4-6h;Início de ação superior 4-6h;
– Indicação:Indicação:
• TERAPIA DE MANUTENÇÃOTERAPIA DE MANUTENÇÃO
Crise HipertensivaCrise HipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
INIBIDORES DA ENZIMA INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORACONVERSORA
M ALFORM AÇÕES FETAIS ÓBIT O FETAL
PR OSC R ITOS
Crise HipertensivaCrise HipertensivaASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Crise HipertensivaCrise HipertensivaCONDUTACONDUTA
• Iniciar medicação de controle da crise hipertensiva;Iniciar medicação de controle da crise hipertensiva;
• Preferência: HidralazinaPreferência: Hidralazina
NifedipinaNifedipina
• Encaminhar gestante ao centro de referência - ideal Encaminhar gestante ao centro de referência - ideal
centro terciário;centro terciário;
• Na crise hipertensiva: Na crise hipertensiva: • Iniciar Sulfato de Mg; e
• Acompanhamento médico na
transferência da gestante.
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA
• IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
– Principal causa de morte
materna no Brasil
– Responsável por elevada
morbimortalidade perinatal
• CONVULSÕES TÔNICO-CLÔNICAS CONVULSÕES TÔNICO-CLÔNICAS GENERALIZADAS EM GESTANTE COM GENERALIZADAS EM GESTANTE COM QUADRO HIPERTENSIVO, NÃO CAUSADA QUADRO HIPERTENSIVO, NÃO CAUSADA POR EPILEPSIA OU DOENÇA CONVULSIVA.POR EPILEPSIA OU DOENÇA CONVULSIVA.
• PODE OCORRER NA GRAVIDEZ, PARTO E PODE OCORRER NA GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO.PUERPÉRIO.
ECLÂMPSIAECLÂMPSIAASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA
• GESTANTE COM CONVULSÃOGESTANTE COM CONVULSÃO
• PENSAR EM ECLÂMPSIAPENSAR EM ECLÂMPSIA
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA CONDUTACONDUTA
• DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS;DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS;• OXIGENAÇÃO - O2 ÚMIDO POROXIGENAÇÃO - O2 ÚMIDO POR
CATÉTER NASAL - 5l/min;CATÉTER NASAL - 5l/min;• PUNÇÃO DE VEIA CALIBROSA;PUNÇÃO DE VEIA CALIBROSA;• SONDAGEM VESICAL; eSONDAGEM VESICAL; e• TERAPIA ANTICONVULSIVANTE.TERAPIA ANTICONVULSIVANTE.
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA CONDUTACONDUTA
• TERAPIA ANTICONVULSIVANTETERAPIA ANTICONVULSIVANTE– SULFATO DE MAGNÉSIO (DROGA DE ESCOLHA)SULFATO DE MAGNÉSIO (DROGA DE ESCOLHA)
• AMP 50% - 1 AMP = 10ml = 5gAMP 50% - 1 AMP = 10ml = 5g
• AMP 20% - 1 AMP = 10ml = 2gAMP 20% - 1 AMP = 10ml = 2g
• AMP 10% - 1 AMP = 10ml = 1gAMP 10% - 1 AMP = 10ml = 1g
• ANTAGONISTA: Gluconato de Cálcio 10% - 10mlANTAGONISTA: Gluconato de Cálcio 10% - 10ml
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA
• SULFATO DE MAGNÉSIOSULFATO DE MAGNÉSIO
– DOSE DE ATAQUE DOSE DE ATAQUE
• 4g EV 4g EV LENTO LENTO (20min)(20min)• Preparação: 8ml de Sulfato de Mg 50% + 12ml Preparação: 8ml de Sulfato de Mg 50% + 12ml
de soro fisiológico: Correr 1ml por minutode soro fisiológico: Correr 1ml por minuto
– MANUTENÇÃO PARA TRANSFERÊNCIAMANUTENÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA
• 10g - 5g IM em cada glúteo 10g - 5g IM em cada glúteo
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• BENZODIAZEPÍNICOSBENZODIAZEPÍNICOS– ATAQUE ATAQUE - 10mg EV em 1 ou 2 min.- 10mg EV em 1 ou 2 min.
– EFEITOS INDESEJÁVEIS MATERNOSEFEITOS INDESEJÁVEIS MATERNOS
• Sedação Prolongada (Risco de aspiração);Sedação Prolongada (Risco de aspiração);
• Dificuldade de controle neurológico;Dificuldade de controle neurológico;
• Aumento da salivação e secreção brônquicas; eAumento da salivação e secreção brônquicas; e
• Perda do controle clínico. Perda do controle clínico.
ECLÂMPSIAECLÂMPSIAASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• BENZODIAZEPÍNICOSBENZODIAZEPÍNICOS– EFEITOS INDESEJÁVEIS FETAIS:EFEITOS INDESEJÁVEIS FETAIS:
• AUMENTA A DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA;AUMENTA A DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA;• HIPOTERMIA; eHIPOTERMIA; e• HIPOTENSÃO.HIPOTENSÃO.
– SÓ UTILIZAR BENZODIAZEPÍNICOS SÓ UTILIZAR BENZODIAZEPÍNICOS NA AUSÊNCIA DAS OUTRAS OPÇÕES NA AUSÊNCIA DAS OUTRAS OPÇÕES TERAPÊUTICASTERAPÊUTICAS
ECLÂMPSIAECLÂMPSIAASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• FENITOÍNAFENITOÍNA– ATAQUE - 500mg diluídos em 200ml de ATAQUE - 500mg diluídos em 200ml de
solução salina, EV, em 20min;solução salina, EV, em 20min;
– Evitar usar SG 5% (Medicação Evitar usar SG 5% (Medicação precipita); eprecipita); e
– Efeito colateral - arritmia cardíaca se a Efeito colateral - arritmia cardíaca se a infusão for rápidainfusão for rápida
ECLÂMPSIAECLÂMPSIAASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
ECLÂMPSIAECLÂMPSIA TRANSFERÊNCIA E TRANSPORTE
• CONFIRMAR VAGA EM CENTRO DE REFERÊNCIACONFIRMAR VAGA EM CENTRO DE REFERÊNCIA– IDEAL CENTRO TERCIÁRIOIDEAL CENTRO TERCIÁRIO
• PUNCIONAR VEIA CALIBROSA;PUNCIONAR VEIA CALIBROSA;
• SONDAGEM VESICAL;SONDAGEM VESICAL;
• CONTROLE PRESSÓRICO (VER ESQUEMA ANTERIOR);CONTROLE PRESSÓRICO (VER ESQUEMA ANTERIOR);
• SULFATO DE MAGNÉSIO; eSULFATO DE MAGNÉSIO; e– 4g EV de ataque + 5g em cada nádega de manutenção4g EV de ataque + 5g em cada nádega de manutenção
• ACOMPANHAMENTO MÉDICO DURANTE ACOMPANHAMENTO MÉDICO DURANTE TRANSPORTE.TRANSPORTE.
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
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