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Avaliação e prescrição de exercícios físicos para indivíduos com desvios posturais
Maria Claudia Vanícola
Revista Isto é – 24/11/2004 Fitness
Mente saradaAcademias aumentam a oferta de aulas que exercitam o equilíbrio e melhoram a consciência corporal
Cilene Pereira e Lena CastellónColaborou Murillo Victorazzo (RJ)
Na Runner, os alunos usam o toque para aprender mais sobre as reações do corpo ao movimento
Em Brasília, diversão garantida com acrobacias nos aparelhos de bambu
Introdução
• Evidências a partir do cotidiano
1. A boa postura corporal é algo que o senso comum julga necessário. E você o
que acha que é uma boa postura corporal?
Boa postura
Qualidade de Movimento
Arranjo dos segmentos corporais
Menor desgaste articular
Menor cansaço
Bem-estar físico
Equilíbrio
2
2. O exercício físico pode proporcionar uma melhor postura corporal?
Introdução
Postura Corporal
Atividade Física e Postura
CHOW, R.K.; HARRISON, J.E. Relação da cifose com o condicionamento físico e a massa óssea em mulheres pós-
menopausa.American Journal of Physical Medicine.v.66, n.5, p.219-227, 1987.
Objetivo: determinar se indivíduos condicionados e com mais massa óssea possuem um índice maior de cifose do que aqueles menos condicionados e com perda de massa óssea.
Metodologia: medidas da cifose com flexicurve, medidas de condicionamento (VO2max e força máxima) e medidas de índice de Ca no osso.
L5/S1C7
I
K
Atividade Física e Postura
CHOW, R.K.; HARRISON, J.E. Relação da cifose com o condicionamento físico e a massa óssea em mulheres pós-
menopausa.American Journal of Physical Medicine.v.66, n.5, p.219-227, 1987.
Resultados:
Comparação entre condicionamento acima da média (grupo 1) e
condicionamento na média (grupo 2)
Índice de Cifose 10.7 13.99 3.73
Grupo 1 Grupo 2 Test t
Atividade Física e Postura
CHOW, R.K.; HARRISON, J.E. Relação da cifose com o condicionamento físico e a massa óssea em mulheres pós-
menopausa.American Journal of Physical Medicine.v.66, n.5, p.219-227, 1987.
Comparação entre normal CaBI (grupo 1) e abaixo do normal CaBi
(grupo 2)
Índice de Cifose 11.05 13.30 2.34
Grupo 1 Grupo 2 Test t
Resultados:
3
Atividade Física e Postura
CHOW, R.K.; HARRISON, J.E. Relação da cifose com o condicionamento físico e a massa óssea em mulheres pós-
menopausa.American Journal of Physical Medicine.v.66, n.5, p.219-227, 1987.
Comparação entre condicionamento acima da média com massa
óssea normal (grupo 1) e condicionamento na média com massa
óssea abaixo da média (grupo 2)
Índice de Cifose 10.54 14.86 3.21
Grupo 1 Grupo 2 Test t
Resultados:
Atividade Física e PosturaWANG,C-H.; McCLURE, P.; PRATT, N.E.; NOBILINI, R. Exercícios de alongamento e de força: seu efeito na cinemática tridimensional da
escápula. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.v.80, p.923-929, 1999.
Objetivo: analisar quantitativamente os efeitos de exercícios de alongamento passivo e de resistência muscular num grupo com postura de ombros girados à frente (articulação do ombro àfrente da linha do prumo alinhada com o lóbulo da orelha);
Metodologia: indivíduos com projeção de ombros fizeram durante seis semanas exercícios de:
1. Alongamento do músculo peitoral
2. Resistência muscular de:
• Adutores e elevadores da escápula; abdutores da glenoumeral e rotadores externos da glenoumeral.
Atividade Física e PosturaWANG,C-H.; McCLURE, P.; PRATT, N.E.; NOBILINI, R. Exercícios de alongamento e de força: seu efeito na cinemática tridimensional da
escápula. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.v.80, p.923-929, 1999.
Programa de Exercícios
Atividade Física e PosturaWANG,C-H.; McCLURE, P.; PRATT, N.E.; NOBILINI, R. Exercícios de alongamento e de força: seu efeito na cinemática tridimensional da
escápula. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.v.80, p.923-929, 1999.
Programa de Exercícios
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Atividade Física e PosturaWANG,C-H.; McCLURE, P.; PRATT, N.E.; NOBILINI, R. Exercícios de alongamento e de força: seu efeito na cinemática tridimensional da
escápula. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.v.80, p.923-929, 1999.
Metodologia
Variáveis medidas:
1. Posição tridimensional da escápula no descanso e durante a abdução;
2. Inclinação torácica;
3. Força muscular dos músculos que produzem a rotação interna e externa e a adução e abdução horizontal dos ombros.
Atividade Física e PosturaWANG,C-H.; McCLURE, P.; PRATT, N.E.; NOBILINI, R. Exercícios de alongamento e de força: seu efeito na cinemática tridimensional da
escápula. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.v.80, p.923-929, 1999.
Resultados:
Inclinação torácica e abdução de ombros antes e depois do exercício
Inclinação Torácica 24.6 21.3 (graus)
Abdução dos ombros 160.7 167.3
Antes do exercício Depois do Exercício
Atividade Física e PosturaWANG,C-H.; McCLURE, P.; PRATT, N.E.; NOBILINI, R. Exercícios de alongamento e de força: seu efeito na cinemática tridimensional da
escápula. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.v.80, p.923-929, 1999.
Resultados:
Força isométrica nos músculos
Rotação externa do ombro 6 8
Rotação interna do ombro 8.4 11.3
Abdução horizontal 12.5 15.8
Adução horizontal 10.3 11.4
Antes do exercício Depois do Exercício
Atividade Física e Postura
Técnica de Ginástica Médica – Milão Instituto Sérgio Pivetta
5
Atividade Física e PosturaTécnica de Ginástica Médica – Milão Instituto Sérgio Pivetta
Sinal de Risser
Atividade Física e PosturaTécnica de Ginástica Médica – Milão Instituto Sérgio Pivetta
Atividade Física e Postura
Técnica de Ginástica Médica – Milão Instituto Sérgio Pivetta
Redução da escoliose somente com Ginástica
1. Pré-tratamento:
T8-L1= 21o
L1-L5= 15o
Risser = 0
2. Pós-tratamento:
Escoliose – não apresenta mais o diagnóstico
Risser=3
6
3. A prática de esportes de alto rendimento possibilita o desenvolvimento de uma boa
postura corporal?
Introdução
Postura Corporal WOJTYS, E.M.; ASTHON-MILLER, J.A.; HUSTON, L.J.; MOGA, P.J. Associação entre tempo de treinamento e curvatura sagital
da coluna em maturação. The American Journal of Sports Medicine. Vol 28, n. 4, 490-498. 2000.
O estudo procurou comparar a participação em treinamentos esportivos e o aumento das curvaturas sagitais da coluna através de método fotogramétrico.
Objetivo:
Hipótese: Intenso treinamento atlético, deve alterar curvaturas sagitais, por aumentar a exposição da coluna a uma sobrecarga mecânica maior, gerada principalmente pelos músculos do tronco.
Esporte Alto Nível x Postura
Grupo experimental – atletas de natação, futebol, ginástica, vôlei e hóquei no gelo.
Grupo controle – indivíduos na mesma faixa etária não participantes em esportes
N= 2270 pessoas entre 8 e 18 anos
WOJTYS, E.M.; ASTHON-MILLER, J.A.; HUSTON, L.J.; MOGA, P.J. Associação entre tempo de treinamento e curvatura sagital
da coluna em maturação. The American Journal of Sports Medicine. Vol 28, n. 4. 490-498. 2000.
Esporte Alto Nível X Postura
Metodologia:
Há uma associação entre aumento da cifose torácica e lordose lombar devido a treinamento.
Resultados:
Grupo experimental – 120 esquiadores com menos de 17 anos.
Grupo controle – 39 indivíduos na mesma faixa etária não participantes em esportes
Raio X da coluna lombar e torácica e do sacro
RACHBAUER, F.; STERZINGER,S.; EIBL,G. Anormalidadesradiográficas na coluna tóraco-lombar de atletas de elite
jovens. The American Journal of Sports Medicine,v.9,n.4, 2001.
Esporte Alto Nível X Postura
Metodologia:
Grupo experimental com maior incidência de alterações no platô vertebral anteriormente. Provavelmente a sobrecarga aumentada na postura inclinada à frente.
Resultados:
7
Curvaturas da Coluna Vertebral Curvaturas da Coluna
Kapandji, 1980
Curvaturas da Coluna
Importância
Kapandji, 1980
Formação das Curvas na Coluna
8
Formação das Curvas na Coluna Evolução Cronológica do Desenvolvimento da Postura no Homem
A. Coluna no útero não tem nenhuma curvatura. B. Formação da lordose cervical para suportar a elevação da cabeça.
C. Formação da lordose lombar devido à força antigravitacional dos músculos eretores da espinha (ES) e à restrição do músculo íliopsoas (EP).
D. Postura ereta do adulto, mostrando a poderosa ação antigravitacional dos músculos eretores (ES e HE - extensores do quadril) e, como
antagonistas, os fracos músculos (F) flexores do pescoço e do abdomen.
Fonte: Knoplich, 1986
Filogênese das Curvaturas Raquidianas
Fonte: Viladot, 1989
Coluna Vertebral - quadrúpedes
9
Anatomia Comparada Ações Musculares na Manutenção da Postura Ereta
Grupos de músculos antigravitacionais responsáveis
pela manutenção da postura ereta.(KNOPLICH, 1986)
1. Tibial anterior; 2. Quadríceps Femoral;
3. Iliopsoas; 4. Abdominais;
5. Flexores do pescoço;6. Extensores da coluna;
7. Glúteo máximo; 8. Isquiotibiais;9. Tríceps sural
Eletromiografia da postura ereta
Membros Inferiores
Fonte: Basmajian, 1985
Eletromiografia da postura ereta
Flexão do Tronco
Fonte: Basmajian,
1985
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Controle Postural
� Capacidade de controlar a posição do corpo no espaço para o propósito de estabilidade e
orientação.
� É dependente do sistema músculo-esquelético e neuromuscular.
Controle Postural
O sistema de controle posturalenvolve os componentes sensoriais, motores e músculo-esqueléticos, que são os grandes responsáveis pela orientação e pelo equilíbrio da
postura.
Plataforma de força Controle Postural
Variações do Centro de Pressão na Postura Ereta
11
Estabilograma
5 cm
Ortostática
Tandem450
Unipodal
Traçado escuro:
Olhos fechados
Traçado claro:
Olhos abertos
� Traçado escuro:
Olhos fechados
� Traçado claro:
Olhos abertos
HipercifoseAumento da cifose fisiológica
HipercifoseGeneralidades
•Em 75% dos casos, a cifose é torácica
•Em 25%, a cifose é tóraco-lombar
•Tipo mais comum é a cifose postural
•Cifose postural melhora com exercício (Cognolato, 1999)
Músculos Extensores da Coluna Dorsal
Iliocostal
LonguíssimoEspinal
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Músculos Extensores da Coluna Dorsal
Inserção Músculo
•De um processo espinhoso a outro mais alto (um ou mais segmentos
acima)
•Da 12a costela às seis primeiras costelas
•Vértebras lombares superiores àface lateral das costelas
Espinal
Iliocostal
Longuíssimo
Músculos Extensores da Coluna Dorsal
Rotadoresda Coluna
Multífedo
Músculos Extensores da Coluna Dorsal
Inserção Músculo
•Processo transverso de uma vértebra ao processo espinhoso da
vértebra superior.
•Processos transversos a processos espinhosos da vértebra superior.
Rotadores
Multífedo
Má formação do dorso
Má formação Causa principal
Hipercifose
Má formação do corpo vertebral
Congênita
Má formação no desenvolvimento
(disco ou fusão de duas vértebras)
HAUGBERG, 1963
13
Má formação do dorso
HAUGBERG, 1963
Má formação Causa principal
Hipercifose
Osteocondrose do núcleo epifisário e da cartilagem de crescimento do corpo vertebral – Doença de Scheuermann (1920)
Juvenil
Lesão do disco intervertebral - Schmorl (1927)
Lesão da persistência do sulco vascular
Doença de Scheuermann� Uso do colete:
� formação em cunha vertebral > 5o e curvas entre 45o e 65o, restando ainda 1-2 anos de crescimento
Doença de Scheuermann
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Má formação do dorso
Má formação Causa principal
Cifose
Doença Sistêmica Doença do sistema esquelético
Doença do sistema muscular
Adquirida Raquitismo
Doença inflamatória
Trauma
Tumor
Senil Degeneração do disco intervertebral
Osteoporose
Distúrbios Secundários a intervenção cirúrgica
Músculo-ligamentares
HAUGBERG, 1963
Coluna Torácica no Idoso
Jovem Idoso
Fraturas na Coluna Vertebral Exercícios a evitar
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Alteração Morfológica do Dorso
Hipercifose Postural
Dorso Curvo Infantil Vício postural
Escassa atividade motora
Inadequação muscular
Dorso Curvo Juvenil Hipotonia dos músculos eretores da coluna
Vício postural
Dorso Curvo Profissional Doença profissional
Vício postural
HAUGBERG, 1963
Graus da Cifose
Autores/Data Graus
BRADFORD, 1977; 20 a 40o
KEIM, 1977;
GELB et al, 1995;
NISSINEM, 1995;
ROCHER e RIGAUD, 1964 35o
BOACHIE-ADJEI, 1996 20 a 45o
BONETTI,1995
WHITE & PANJABI, 1990 20 a 50o
Ginástica médica
1) Plano de trabalho
a. Movimentos de alongamento ou de fixação na posição sentada à frente do espelho ortopédico para mobilização torácica alta e bloqueio dos ombros, ou para trofismo.
b. Exercícios ao chão para mobilização do trato dorso-lombar e aumento da força abdominal
c. Exercícios em quadrupedia para cifose, lordose e escoliose
d. Exercícios nos aparelhos.
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Exercícios Corretivos para a Cifose
Posicionamento para os exercícios
Retificação da coluna
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Qualquer exercício que tem o intuito de diminuir a curva dorsal, tende a provocar um aumento nas duas outras curvas
limítrofes.
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Exercícios Corretivos para a Cifose
� Desbloqueio torácico na posição sentada
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
PLANO DE TRABALHO
1. Exercícios no banco, inicialmente para diminuição e eliminação (no limite do possível), da rigidez dorsal e sucessivamente para aumentar a força da musculatura dorsal (extensores da coluna torácica e abdutores dos
ombros)
2. Exercícios no chão: primeiro de bloqueio e depois de força abdominal
3. Exercícios em quadrupedia: mobilização e força
4. Exercícios com equipamentos.
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
PLANO DE TRABALHO
1º Ciclo – MOBILIZAÇÂO (2 a 4 meses)
• Para diminuir a freqüente rigidez músculo-ligamentosado tórax (região peitoral e torácica)
• Realizar num ritmo razoavelmente veloz, de forma elástica, solta, mas não com movimentos bruscos
• Valor médio/minuto : 40-45 contrações de 1 a 2 segundos
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
PLANO DE TRABALHO
2º Ciclo – FIXAÇÂO DA POSTURA CORRETA (4 a 6 meses)
• Força da grande massa muscular do tronco, antagonista ao peitoral
• Repetições num ritmo lento, sem movimentos bruscos, mas com certa intensidade de 6 segundos com
intervalos de 6 segundos – 4 a 6 contrações por minuto.
• Repetições do mesmo exercício – 2 minutos e meio no banco e de 5 minutos no chão e em quadrupedia
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Exercícios Corretivos para a Cifose
Retificação da coluna em decúbito dorsal. Redução da curva torácica sem aumento das lordoses
lombar e cervical.
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Posicionamento para os exercícios
Certo Errado
Exercícios Corretivos para a Cifose
Retificação da coluna em decúbito ventral
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Posicionamento para os exercícios
Certo Errado
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
18
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
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Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
1º Ciclo - MOBILIZAÇÂO
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Mobilização da coluna torácica
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
2º Ciclo - Exercícios de força
Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
2º Ciclo - Exercícios de força
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Exercícios Corretivos para a Cifose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
2º Ciclo - Exercícios de força
Hipercifose Estrutural
Coluna LombarHiperlordose
Aumento da lordose fisiológica
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Músculo Ílio-Psoas
Psoas MaiorPsoas Menor
Ilíaco
Músculos da Parede Abdominal
Reto Abdominal
Oblíquo Externo
Oblíquo Interno
Músculos Lombares Profundos
MultífedoQuadrado Lombar
InterespinhaisIntertransversais
Músculos da Coxa
Glúteo Máximo
Bíceps Femoral
Reto Femoral
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Músculos da Coxa
Glúteo Máximo
Bíceps Femoral
Reto Femoral
Músculos do Equilíbrio do QuadrilMúsculos que provocam a anteversão
Posteriormente Anteriormente
Lombares Reto femoral; Tensor da fáscialata; Sartório;Ílio-psoas; Pequeno Adutor e Médio Adutor
Lombares
Ílio-psoas
Reto femoral
Músculos do Equilíbrio do QuadrilMúsculos que provocam a retroversão
Posteriormente Anteriormente
Transverso do AbdomenOblíquo Interno Oblíquo Externo Reto Abdominal
Glúteos Bíceps Femoral Semitendíneo
SemimembranáceoAdutor
Glúteo Máximo
Extensores da Coxa
Reto Abdominal
Músculos do Equilíbrio do QuadrilRetroversão e Anteversão
M. Bíceps
M. Semitendíneo
M.Semimembranáceo
M. Lombares M. TransversoM. Oblíquo InternoM. Oblíquo Externo
M. Reto Abdominal
M. Adutor Longo
M. Reto Femoral
M. Tensor da FásciaLata e SartórioM. Iliopsoas
M. Adutor Médio e Pequeno
M. Glúteo
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Obliqüidade Pélvica
Normal Anteversão Retroversão
Classificação da Lordose
Classificação Tipo de má formação
Lordose Congênita Hemivértebra Ventral
Sacro Pontiagudo
Sacro Arqueado
Classificação da Lordose
Sacro Pontiagudo Sacro Arqueado
Classificação Tipo de má formação
Classificação da Lordose
Patologia:
1. Lesão traumática da coluna
Lordose 2. Distrofia muscular progressiva
Adquirida Postural:
1. Contratura dos extensores da coluna lombar e do quadril
2. Fenômeno compensatório, provocando aumento da inclinação da pelve.
24
Classificação da Lordose
Lordose SecundáriaParamorfismo
1. Hiperlordose da criança
2. Abdomem hipotrófico do adolescente
3. Hiperlordose do adulto
Possibilidades e Limites da Ginástica Médica
•Vício Postural – educação psicomotora com exercícios de encurtamento e fortalecimento da musculatura abdominal;
•Postural – pode ser corrigido com exercícios de mobilização, força muscular e alongamento;
•Estruturada – o limite do trabalho é determinado pelos obstáculos de natureza mecânica e da possibilidade de trabalhar com certa intensidade sem perigo de lesão.
Graus da Lordose
Autores/Data Graus
NISSINEM, 1995 20 a 50o
WHITE & PANJABI, 1990 20 a 70o
BOACHIE-ADJEI 1996 20 a 60o
Exercícios Corretivos para a Lordose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Exercícios Abdominais – Pernas Estendidas
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Exercícios Corretivos para a Lordose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Exercícios Abdominais- Pernas flexionadas Retroversão do Quadril
Exercícios Corretivos para a Lordose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
AXLER, C.T.& McGILL, S. M. Low back loads over a variety of abdominal exercises: searching for the safest abdominal challenge. Medicine and
Science in Sports & Exercise, v.29, n.6, pp.804-810, 1997 Resultados
Comparação entre pernas estendidas e pernas
flexionadas em relação àcompressão lombar
Exercícios de alta EMG e alta compressão
Exercícios de baixa EMG e baixa compressão
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EscolioseDesvio lateral da coluna vertebral
Método Cobb para verificar ângulos dos desvios
Classificações da Escoliose
Classificação segundo a causa
Postural – atitude escoliótica, não aparece quando fletetronco a frente. Vícios posturais.
Diferença de comprimento de membros inferiores
Estrutural– deformação na vértebra e rotação na direção da convexidade da curva.
Pivetta, 1999
Escoliose
Generalidades
•Magnitude normal – 10o
•Magnitude leve – 20o
•Magnitude Média – 30 a 50o
•Magnitude Grave – acima de 50o
•Quando meninas apresentarem 20o antes da menarca deve-se dar bastante atenção
•85% das escolioses são de causa desconhecida
•A maioria dos pacientes possui dores nas costas
27
Escoliose EstruturadaEscoliose Estruturada
Escoliose Estruturada
Teste de Adams
Escoliose
Correção de hábitos posturais assimétricos durante a infância
28
Classificação da Escoliose Estruturada
Classificação segundo a causa
•Congênita: má formação das vértebras, costelas e músculos. Aumenta com o crescimento.
•Idiopática: do bebê, infantil (após 3 anos), do adolescente (surge na puberdade).
•Estática: por amputação de membros inferiores ou superiores.•Cicatriz: por cirurgia•Traumática ou por desnutrição: choque na coluna, fraturas,
soldadura vertebral.•Antálgica: reflexo anti-doloroso.•Por doença sistêmica ou metabólica: distrofia muscular.•Histérica: perturbação psíquica.
Salter & Downie
Classificações da EscolioseClassificação anátomo– radiológica da escoliose idiopática
Entre o final da coluna cervical e as 1as vértebras
torácicas
Localização
1
Forma Idiopática (%)
Gibosidade-eleva a escápula.
Geralmente éacompanhada de cifose alta e ampla curva
dorso-lombar de compensação sem giba, ou quase e sem rotação
Cérvico–Torácica
CaracterísticaClassificação
Classificações da EscolioseClassificação anátomo– radiológica da escoliose idiopática
71 (F)
29 (M)
Distribuição
(%)
Direita – 91% Esquerda - 9%
6 a 7 vértebras
Localiza-se de T5-T11 ou T6-
T12
Ápice em T8 ou T9
Localização
22
Forma Idiopática
(%)
Alteração estrutural precoce na forma
grave.
As vértebras do ápice são as mais deformadas.
Giba muito alta.
Duas curvas menores de
compensação acima e abaixo.
Torácica
CaracterísticaClassificação
Classificações da EscolioseClassificação anátomo– radiológica da escoliose idiopática
78(F)
22(M)
Distribuição
(%)
Dorso-Lombar Direita – 81%
Dorso Lombar Esquerda - 19%.
7 a 9 vértebras
Localiza-se de T6 ou T7-L2 ou L3
Ápice em T11 ou T12
Localização
16
Forma Idiopática
(%)
Vértebra discretamente deformada
Tóraco-Lombar
CaracterísticaClassificação
29
Classificações da EscolioseClassificação anátomo– radiológica da escoliose idiopática
86(F)
14(M)
Distribuição
(%)
Lombar –Esquerda –70% Lombar Direita - 30%.
5 vértebras
Localiza-se de T11-L3 com
ápice em L1-L2 ou em
T11-L4/L5 com ápice em L3
Localização
24
Forma Idiopática
(%)
Vértebras deformadas só na forma grave.
Giba muito alta.
Rotação muito marcada.
Gibosidade –proeminência dos
músculos elevados da apófise transversa.
Duas curvas menores de compensação
Lombar
CaracterísticaClassificação
Classificações da EscolioseClassificação anátomo– radiológica da escoliose idiopática
92(F)
8(M)
Distribuição
(%)
Torácica Direita e Lombar Esquerda -93% Torácica Direita e
Lombar Esquerda -7%.
Curva Torácica de 5 vértebras (T6 –T10 ápice em T7-T8)
Curva lombar de 6 vértebras (T11-L4 com
ápice em L2)
Localização
37
Forma Idiopática
(%)
Vértebra sem alteração estrutural de relevo
Giba torácica bastante acentuada
Grande rotação lombar
Combinada a duas curvas
CaracterísticaClassificação
Classificações da EscolioseClassificação da Scoliosis Research Society
Grupo Graus da Curva
1 0 a 20o
2 21 a 30o
3 31 a 50o
4 51 a 75o
5 76 a 100o
6 101 a 125o
7 126o em diante
Classificações da Escoliose
Classificação quanto à gravidade
Classificação Curva Principal Rotação Característica
1º grau Até 30º Insignificante Curva de compensação muito móvel
2º grau De 30 a 60º 10 a 20º Curva de compensaçãomóvel
3º grau De 60 a 90º 20 a 30º Curva secundáriabastante móvel
4º grau Mais de 90º Superior a Curva secundária30º reduzível só
parcialmente
Gruca
30
Coletes Escoliose
Escoliose Lombar Escoliose Torácica
Exercícios
Exercícios Corretivos para a Escoliose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
•Exercícios de consciência corporal – exercícios proprioceptivos
•Exercícios de auto-tração
•Exercícios de força
•Exercícios respiratórios
•Exercícios de equilíbrio
•Exercícios de mobilização da coluna em quadrupedia
•Exercícios abdominais
•Alongamento- inversão da curva
Exercícios
Exercícios Corretivos para a Escoliose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
Em pé Extensão Alongamento
Exercícios Corretivos para a Escoliose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
•Exercícios assimétricos
Escoliose em C (curva única)
31
Exercícios Corretivos para a Escoliose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
•Exercícios assimétricos
Escoliose em S (curva dupla)
Exercícios Corretivos para a Escoliose
Fundamentos Técnicos do Exercício Corretivo
•Exercícios assimétricos
Posicionamentos a evitar