MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
MAR DA VIDA
Novela de Édson Dutra
Escrita por
Édson Dutra
Personagens deste capítulo
Adriano Alberto
Alice Bento
Brenda Carvalho
César Charles
Clarisse Cristina
Diogo Felipe
Fredy Guto
Helena Henrique Joaquim Leandro Lílian Marina
Matheus Matilde Mônica Noêmia
Olga Patrícia Petrônio Rogério
Rúbia Sérgio
Silvana Sônia Tânia Tomás Vera
Virgínia
Participação Especial
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
1
CENA 01. CASA BRENDA. SALA. INT. DIA.
Continuação do capítulo anterior. Brenda fica choc ada ao
saber do casamento de César e Rúbia.
MATILDE: - Que notícia ótima, Rúbia!... Mas vai dar tempo de
organizar tudo? Olha que casamento dá um trabalho!. ..
RÚBIA; - Vai sim, vovó. Nós já estamos cuidando de tudo. Vai
ser uma cerimônia linda, tenho certeza.
JOAQUIM (se aproximando de César): - Eu não caibo e m mim de
tanta emoção, rapaz! (abraça César) Obrigado por fa zer a
minha neta feliz!
CÉSAR (abraçando Joaquim): - Não precisa agradecer, seu
Joaquim. Ela merece isso. Vocês merecem essa felici dade toda.
JOAQUIM (vira-se para Brenda): - E espero que tão l ogo você
também, Brenda, nos brinde com uma notícia boa como essa.
Brenda apenas sorri, um pouco sem graça.
BRENDA: - Eu vou lá fora, já volto.
Brenda sai da sala. César fica um pouco cabisbaixo. Guto
vai atrás de Brenda. Rúbia percebe a decepção de Br enda e
fica com “ar” de superioridade.
CENA 02. SEQ. CENA 01. CASA BRENDA. EXT. DIA.
Brenda está escorada no muro, chorando. Guto sai d e casa
e a vê entristecida. Aos poucos, ele se aproxima de la.
GUTO: - Você está bem?
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
2
BRENDA: - Não diga nada, Guto, por favor. Eu quero ficar
sozinha.
GUTO: - Mas você...
BRENDA: - Por favor, Guto! Me deixa sozinha?...
Guto se afasta. Brenda fica entristecida, pensativa .
CENA 03. BOUTIQUE POEME. INT. DIA.
Vera, Cristina e Glória Colombo planejam o coquete l.
VERA (fazendo anotações): - Então Glória, não tem m ais nomes
para a lista?
GLÓRIA COLOMBO: - Acho que não, Vera... Ah, lembrei ! Angelita
Machado! Colunista social, famosa lá no Rio.
CRISTINA: - Claro, já vi várias colunas dela nos jo rnais. Ela
cobre vários eventos.
GLÓRIA COLOMBO: - Isso mesmo. Ah, tem também a Paol a França,
consultora de moda. Ela está viajando agora, mas cr eio que
para o dia do coquetel já esteja aqui no Brasil.
VERA: - Ela foi para onde?
GLÓRIA COLOMBO: - Tóquio. Foi convidada para um eve nto lá.
Mas a gente precisa entrar em contato com ela com b astante
antecedência, porque ela é muito requisitada para d iversos
eventos dentro e fora do país!
VERA: - Claro, nós faremos tudo com antecedência. C ristina,
você já viu a respeito das entradas a serem servida s?
CRISTINA: - Eu liguei para alguns buffês e eles me passaram
preços muito bons, mas eu queria contratar o Alfred o
Troianni. Nós já trocamos figurinhas há tempos, mas nunca
conseguimos fazer um evento juntos.
VERA: - Não estou lembrado desse Alfredo Troianni.. .
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
3
CRISTINA: - Foi ele o responsável pelo buffet do ca samento da
Silvana e do Henrique, lembra?
VERA: - Lembrei sim!... (a Gloria) Silvana e Henriq ue são
amigos nossos.
CRISTINA: - Ele também respondeu pelo buffet da loj a da
Janete Santos.
GLÓRIA COLOMBO: - Claro! Eu fui no lançamento da lo ja de
Janete Santos, no Rio. E realmente, os canapés eram ótimos!
VERA: - Então está fechado. Pode entrar em contato com o
Alfredo e contratá-lo.
GLÓRIA COLOMBO: - Eu estou tão empolgada com esse c oquetel,
meninas! Aliás, eu já trouxe aqui comigo alguns cro okies para
que vocês possam dar uma olhada.
VERA: - Ai, eu quero ver sim!
Vera e Cristina se aproximam de Glória, que mostra
alguns desenhos dos figurinos para elas.
CENA 04. SHOPPING. INT. DIA.
Sabrina e Patrícia conversam enquanto passeiam pel o
shopping.
SABRINA; - E então Paty, vocês chegaram a ir em alg uma balada
lá em Sampa?
PATRÍCIA: - Mas é claro que sim, Sabrina! Mas olha só, é
segredo, né?... Como a Rúbia está grávida, ela não pode ir em
baladas assim, mas nós fomos... Então ninguém pode saber!
SABRINA; - Minha boca é um túmulo! Mas agora conta, como foi?
PATRÍCIA: - Muito bom! Você não tem noção de como n ós nos
divertimos em São Paulo!... Eu acabei encontrando u m antigo
amigo meu, o Cadu. Ele agora é médico, trabalha num a clínica
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
4
lá... Enfim, ele nos levou à diversas baladas, luga res
totalmente diferentes, sabe?
SABRINA: - Só imagino, prima... Eu ultimamente tenh o ficado
bastante tempo em casa, sem companhia para sair.
PATRÍCIA; - Mas os meninos não estão aí?
SABRINA; - O Ricardo viajou com a irmã dele para No va York, o
Matheus foi para Londres e nunca mais deu notícias. Fiquei
sem meus parceiros... Eu até saí com algumas menina s da
facul, mas não é a mesma coisa.
PATRÍCIA: - Sei como é. Mas qualquer hora a gente m arca para
sair juntas, numa balada bem bacana.
SABRINA; - Vai ser ótimo, com certeza!
PATRÍCIA: - Agora vamos tomar um lanche, porque a m inha
barriga não para de roncar!
As duas riem, enquanto continuam o passeio.
CENA 05. CASA BRENDA. SALA. INT. DIA.
Rúbia e César recebem os cumprimentos de Matilde e
Joaquim.
MATILDE: - Eu desejo toda a felicidade do mundo par a vocês
dois! Que Deus ilumine essa união e essa criança qu e está
para vir!
JOAQUIM: - Faço minhas as palavras de sua avó, Rúbi a.
RÚBIA; - Vovô, vovó, eu fico muito feliz por poder contar com
o carinho de vocês...
CÉSAR; - Eu também, dona Matilde, seu Joaquim, me s into muito
feliz.
RÚBIA: - Mas agora nós precisamos ir.
JOAQUIM: - Já?
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
5
RÚBIA; - Sim vovô. Eu pretendo visitar o papai aind a hoje.
MATILDE: - Seu pai agora está rico, Rúbia!
RÚBIA: - Pois é, vovó! Eu fiquei tão feliz por ele!
ALICE: - Engraçado... era você mesma que não gostav a dele.
RÚBIA: - Mas eu mudei, Alice. A gravidez me fez per ceber o
quanto é importante a gente amar as pessoas próxima s da
gente.
Alice faz cara desconfiada.
RÚBIA; - Vamos César?
CÉSAR: - Vamos sim, Rúbia.
RÚBIA; - E a Brenda? Sal, não voltou mais...
Nesse instante, Guto entra na sala.
MATILDE: - Guto, você viu a Brenda?
GUTO: - Ela foi dar uma volta, dona Matilde. Disse que estava
com dor de cabeça, mas que logo estará de volta.
JOAQUIM: - Ela anda um pouco estranha ultimamente.
MATILDE: - Deve ser coisa da idade, só pode...
RÚBIA; - Bom, mesmo assim, deixem o nosso abraço pa ra ela.
JOAQUIM: - Claro, será dado.
César e Rúbia se despedem de todos e saem.
CENA 06. SEQ. CENA 05. CALÇADÃO PRAIA REAL. EXT. DI A.
Brenda caminha pelo calçadão, pensativa. Senta-se em um
banco e lamenta.
BRENDA: - Eles vão se casar...
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
6
CENA 07. CASA VIRGÍNIA. INT. DIA.
Carvalho abraça fortemente Rúbia.
CARVALHO: - Minha, quanta saudade, meu amor! Meu te souro!
RÚBIA; - Também senti muita saudade sua, papai.
VIRGÍNIA (desconfiada): - Sentiu é?
RÚBIA; - Senti sim, Virgínia. Meu pai é uma pessoa muito
especial para mim.
VIRGÍNIA; - Se é tão especial assim, porque você nu nca veio
visitá-lo aqui?
RÚBIA; - Ah, são muitos compromissos...
CARVALHO: - E você César, como vai?
CÉSAR: - Muito bem, Carvalho. Aliás, gostaria de fe licitá-lo
pelo prêmio!
CARVALHO: - Muito obrigado!... Agora, que eu sou um homem
rico, poderei realizar todos os meus planos. Quero dizer,
meus e da minha amada, Virgínia!
RÚBIA; - Ah, já tem planos para Virgínia é? E para a sua
filhinha querida? Para o seu netinho? Não pensou em nada não?
CARVALHO: - Claro que pensei, minha querida! Você e o meu
netinho estão sempre no meu coração!
Virgínia fica toda desconfiada com o carinho de Rúb ia
com Carvalho. César se aproxima de Virgínia, enquan to
Carvalho paparica Rúbia.
CÉSAR: - Como vai, Virgínia?
VIRGÍNIA: - Agora está tudo bem, querido... Consegu imos tirar
o pé da lama com essa bolada da loteria. Finalmente vou
conseguir retomar a minha vida de alta sociedade.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
7
CÉSAR: - Elegante desse jeito, você retoma sua vida
rapidinho.
VIRGÍNIA; - Obrigado, César. Você sempre carinhoso e gentil.
Como seu pai. Aliás, como ele está?
CÉSAR; - Está bem. Empolgado com os planos da Best Fish,
contratos milionários...
VIRGÍNIA: - Falando em contratos, eu gostaria de pe dir uma
coisa para você. Fica de olho na sua irmã por mim, por favor.
Ela anda muito preocupada, desconfiada com o Felipe . Tenho
medo que ela acabe se prejudicando por causa disso.
CÉSAR: - Eu também tenho, Virgínia. A Marina tem ti do uma
certa obsessão em tentar desmascarar o Felipe de al go, mas
não há o que desmascarar. O Felipe nunca fez nada!
VIRGÍNIA: - Mas a sua irmã insiste... Cuida dela pa ra mim?
CÉSAR: - Pode deixar que eu cuido sim.
CARVALHO: - Ei César! Esse casamento sai ou não sai ? Agora
que eu tenho dinheiro, quero uma mega festa para a minha
filha!
CÉSAR: - Sai sim, Carvalho.
RÚBIA: - Daqui a um mês, papai.
VIRGÍNIA: - Um mês? Nossa, não é muito rápido não?
RÚBIA; - Nós achamos uma data ótima. Eu não quero e ntrar na
igreja com um barrigão.
VIRGÍNIA: - Bom, sendo assim, eu vou ter que encome ndar um
belo vestido para a cerimônia.
CARVALHO: - E eu um bom terno! Afinal, agora eu ten ho
dinheiro, não é?
VIRGÍNIA: - Mas esse homem só fala nisso agora, voc ês
acreditam?
RÚBIA: - Eu acredito!
CARVALHO: - Mas eu estou feliz! Feliz feito pinto n o lixo!
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
8
Todos riem.
CENA 08. TRANSIÇÃO DO TEMPO. ANOITECER / CASA ALBER TO. SALA
DE ESTAR. INT. NOITE.
Imagens de Praia Real ao anoitecer. Corta para a f achada
da casa de Alberto, já à noite. César e Rúbia chega m em casa
e encontram Tânia na sala.
TÂNIA: - Passearam bastante então?
RÚBIA: - Fizemos um bom programa, digamos assim. Vi sitamos
meus avós, meu pai...
CÉSAR: - E já avisamos do casamento.
RÚBIA: - Ficaram todos muito contentes! Quero dizer , menos a
Brenda, né?...
Rúbia encara César, que disfarça.
TÂNIA: - Mas por que a sua irmã não gostou desse gr ande
acontecimento que será o casamento de vocês?
RÚBIA: - Ela sempre teve uma pontinha de inveja de mim. Não
sei porquê...
CÉSAR: - Eu vou subir, tomar um banho e sair novame nte.
TÂNIA; - Sair novamente meu filho?
RÚBIA: - Sim, ele vai se encontrar com o Fredy e a Lílian.
Avisar do casamento também.
CÉSAR: - Mas eu não demoro mamãe.
César sai. Rúbia fica na sala com Tânia. Rúbia sent a-se
no sofá. Tânia a encara. Rúbia percebe.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
9
RÚBIA: - O que foi Tânia? Está me olhando tanto... Não vai
roubar minha beleza!
TÂNIA; - Eu estou tentando decifrar o que se passa nessa sua
cabeça malandra...
RÚBIA: - Não estou entendo...
TÂNIA: - Você pensa que me engana com essa história de
gravidez, de não poder tocar na barriga nem ver... Isso é
história pra boi dormir, menina!
RÚBIA: - Não duvide da sabedoria cigana, Tânia! Ela s são
poderosas!
TÂNIA: - Poderoso vai ser o seu tombo quando essa s ua farsa
chegar ao fim, sua insolente.
RÚBIA: - Não há farsa nenhuma. Eu estou gravidíssim a e você
vai ter que me aturar por muito tempo. Eu e meu fil ho, seu
netinho, aqui, nesta casa, comendo na sua mesa, ou melhor, na
nossa mesa, até porque, se eu moro aqui, a casa tam bém é
minha.
TÂNIA: - Pode ir parando por aí! Essa casa não é e nunca será
sua!
RÚBIA: - Veremos... Depois do casamento a gente vol ta a
conversar sobre esse assunto... Vou até a cozinha, pegar uma
fruta... esse passeio me deixou com uma fominha... E agora
que eu estou grávida, preciso me alimentar bem, não é? Com
licença, sogrinha.
Rúbia vira as costas à Tânia e sai. Tânia fica irad a com
as provocações de Rúbia, mas se contém.
CENA 09. APTO FELIPE. SALA. INT. NOITE.
Felipe está sentado à mesa, analisando diversos
documentos.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
10
FELIPE: - Esse contrato precisa ser muito bem feito ... Essa
será a grande chance de encher a minha conta bancár ia. Mas
essa transação vai ser mais complicada...
Felipe para as suas análises, levanta-se. Caminha
pensativo, pelo apartamento.
FELIPE: - Pensa Felipe, pensa... Quem poderá ajudar você numa
hora dessas...
Felipe para de repente. Lembra-se de uma drag queen que
ele conheceu numa boate GLS.
CENA 10. SEQ. CENA 09. FLASHBACK. BOATE GLS. INT. N OITE.
Felipe conversa com a drag queen.
DRAG QUEEN: - Veio por diversão?
FELIPE: - Eu vim para tentar relaxar um pouco de um dia de
trabalho estressante.
DRAG QUEEN: - E está conseguindo?
FELIPE: - Se você parar de me interrogar talvez eu consiga.
Fica um silêncio por um instante.
DRAG QUEEN: - Desculpa. Não quis atrapalhar. Só per guntei
porque eu também tive um dia de trabalho totalmente
estressante.
FELIPE: - Você trabalha?
DRAG QUEEN: - Claro. Você acha que eu vivo disso?
FELIPE: - Sei lá... Vocês se vestem feito palhaços. .. Deve
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
11
ter alguém que paga para isso.
DRAG QUEEN: - Eu me visto porque gosto disso. É uma diversão,
minha válvula de escape...
FELIPE: - E trabalha aonde?
DRAG QUEEN: - Sou gerente de um banco.
CENA 11. SEQ. CENA 10. VOLTA AOS DIAS ATUAIS. APTO FELIPE.
INT. NOITE.
Felipe se anima.
FELIPE: - A drag queen bancária!... Agora sim eu po sso armar
o meu plano.
Felipe fica pensativo.
CENA 12. CASA TOMÁS. SALA DE ESTAR. INT. NOITE.
Vera e Leandro chegam na casa de Tomás. Cristina o s
recepciona.
CRISTINA: - Que bom que vieram!
LEANDRO – Trouxe um vinho daqueles! (entregando a C ristina)
VERA: - Se ele não trouxesse esse vinho, iria ter u m surto!
CRISTINA: - Tomás vai adorar, Leandro! Obrigada!
Vera e Leandro entram na sala. Tomás chega.
TOMÁS; - Boa noite!
LEANDRO: - Fala camarada!
VERA: - Boa noite Tomás!
TOMÁS: - Onde está a Sabrina? Não veio?
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
12
VERA: - Sabrina saiu com a Patrícia, foram ao shopp ing.
Sabrina me avisou que elas viriam juntas.
CRISTINA: - Ah, então já devem estar chegando... (a Tomás)
Querido, Leandro trouxe vinho. (entregando a Tomás)
TOMÁS: - Nossa! Esse vinho é muito bom!
LEANDRO: - Eu disse que ele era daqueles! Serve aí!
TOMÁS: - É pra já!
Tomás pega as taças e prepara para servir o vinho.
Cristina senta-se próxima de Vera.
VERA: - E então, qual será o cardápio do jantar?
CRISTINA: - Macarrão a la vovó! Lembra? (risos)
VERA (rindo): - Nossa, o macarrão da vovó! Claro qu e lembro!
É divino!
LEANDRO: - Macarrão da vovó? De onde saiu isso?
VERA: - A nossa avó, por parte de pai, tinha um liv ro de
receitas. E uma dessas receitas era uma macarronada que tinha
molho muito especial. Algo de outro mundo!
CRISTINA: - Mas, numa viagem, ela acabou pegando um a chuva
muito forte, que molhou toda a bagagem e perdendo o livro,
ficando só com a folha dessa receita, que só ela só fazia em
ocasiões especiais.
LEANDRO: - E estamos comemorando alguma coisa hoje para que
essa receita seja servida?
CRISTINA: - Estamos comemorando a nossa união, a no ssa paz, o
nosso amor!
Tomás entrega as taças.
TOMÁS: - Então vamos brindar!
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
13
Os quatro brindam. Nesse instante, Sabrina e Patrí cia
chegam.
PATRÍCIA: - Chegamos bem na hora!
SABRINA: - Ei, esperem a gente!
VERA: - Venham meninas, vamos brindar novamente!
Patrícia serve duas taças de vinho, para ela e par a
Sabrina. Todos brindam novamente.
LEANDRO: - Mas não vá beber, Sabrina, você ainda nã o pode!
SABRINA: - Claro que posso papai!
LEANDRO: - Claro que não! Você ainda é uma criança!
VERA: - Deixa de ser careta, Leandro... Sabrina já tem vinte
anos bem vividos.
SABRINA; - E põe vividos nisso! (risos)
LEANDRO: - Ei! Que história é essa aí?!
TOMÁS: - Como dizem por aí, você precisa rever seus
conceitos, camarada!
Todos riem.
CENA 13. CASA ALBERTO. SALA DE ESTAR. INT. NOIT.
César vai descendo as escadas. Rúbia entra na sala .
RÚBIA: - Já vai saindo, meu amor?
CÉSAR: - Já sim, Rúbia. Não quero chegar muito tard e na casa
da Lílian. Tem certeza que não quer ir?
RÚBIA; - Tenho sim. Esse passeio me deixou um pouco
cansadinha...
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
14
Os dois se beijam.
RÚBIA: - Não demora, senão eu fico com saudade!
CÉSAR: - Não vou demorar. Prometo.
César sai. Rúbia sobe as escadas.
CENA 14. SEQ. CENA 13. CASA ALBERTO. QUARTO CÉSAR. INT.
NOITE.
Rúbia entra no quarto e fecha a porta, mas a porta não
fica bem fechada. Ela nem percebe. Rúbia começa a a rrumar a
barriga falsa.
RÚBIA: - Isso fica desprendendo toda hora! Ai que s aco!
Nesse instante, Clarisse abre a porta. Rúbia baixa o
vestido rapidamente, assustada.
RÚBIA: - O que é isso?!
CLARISSE: - Desculpe, Rúbia!
RÚBIA: - Você quer me matar do coração, é? Não sabe que
ninguém pode ver a minha barriga?
CLARISSE: - Eu não sabia que tinha gente no quarto, Rúbia. Eu
vim organizar aqui, me desculpe!
RÚBIA: - Se não sabe se tem alguém, bate na porta a ntes de
entrar, sua empregadinha insolente. E é dona Rúbia, para
você, entendeu?
CLARISSE: - Sim, dona Rúbia.
RÚBIA: - E agora sai! Sai! Não quero saber de ningu ém me
atrapalhando aqui! Vai embora, Clarisse! Sai!
CLARISSE: - Com licença.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
15
Clarisse sai rapidamente.
RÚBIA: - Essa foi por pouco...
Rúbia sente-se aliviada por conseguir esconder a
barriga.
CENA 15. CASA VIRGÍNIA. SALA. INT. NOITE.
Adriano e Sônia conversam com Virgínia e Carvalho.
VIRGÍNIA; - Que bom que vocês vieram!
SÔNIA: - Não poderíamos deixar de vir! O Carvalho m e ligou
tão eufórico, empolgado!
CARVALHO: - Acontece que nós temos uma coisa muito importante
para falar com vocês.
ADRIANO: - Que coisa seria essa?
VIRGÍNIA: - Como agora o Carvalho ganhou na loteria e está
rico, milionário, nós podemos finalmente, colocar e m prática
o nosso projeto.
CARVALHO: - E é aí que vocês dois entram.
SÔNIA: - E que projeto seria esse?
CARVALHO: - Bom, era para ser um projeto bem grandã o assim,
mas depois nós pensamos um pouquinho e resolvemos r eduzí-lo
um pouco, mas não fugimos da base.
VIRGÍNIA: - É... Nós pensamos em abrir uma clínica de
estética.
SÔNIA: - Que maravilha! Que ideia ótima, Virgínia!
VIRGÍNIA: - Que bom que você gostou!... A ideia era ser um
spa, mas acho que uma clínica de estética bem poder osa assim
já está de bom tamanho.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
16
ADRIANO: - E onde a gente entra nessa história?
CARVALHO: - Pois então. Nós gostaríamos de propor o s serviços
da clínica para o resort, como se fosse uma filial, entende?
ADRIANO: - Você deseja um espaço dentro do resort p ara a
clínica de estética, é isso?
CARVALHO: - Isso mesmo. Mas não precisa construir u m espaço
novo. O resort já foi planejado com uma área dedica da à
beleza e estética, não foi?
ADRIANO: - Foi...
CARVALHO: - Pois então. Esse espaço, ao invés de se r uma
outra empresa, pode ser da nossa clínica.
SÔNIA; - A ideia não é ruim não, Adriano...
VIRGÍNIA: - A ideia é ótima! E eu tenho ótimos cont atos da
high socity que com certeza vão adorar o resort, al ém da
clínica, é claro.
CARVALHO: - E então, o que você me diz, Adriano?
Adriano fica pensativo. Carvalho e Virgínia estão
ansiosos pela resposta. Sônia também.
SÔNIA: - Fala logo, Adriano! Está nos deixando nerv osos já!
ADRIANO: - Tudo bem, negócio fechado!
Todos vibram.
CARVALHO: - Você não vai se arrepender da parceria, Adriano.
ADRIANO: - Eu acredito que não, Carvalho. Seremos b ons
parceiros.
VIRGÍNIA: - Ah, tem mais uma coisa.
SÔNIA: - O que?
VIRGÍNIA; - Eu gostaria de convidar você, Sônia, pa ra me
ajudar na administração da clínica.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
17
SÔNIA (surpresa); - Eu?
VIRGÍNIA; - Sim. Você é uma mulher inteligente, de fibra, tem
todo o perfil necessário para esse tipo de função. Você
aceita?
SÔNIA: - Mas é claro que eu aceito! Adoraria voltar a
trabalhar!
CARVALHO: - Agora sim a parceria está completa!
VIRGÍNIA: - Meu amor, pega o champanhe!
Carvalho serve champanhe para todos, que brindam
animados.
CENA 16. AVENIDA. CARRO CÉSAR. INT. NOITE.
César dirige seu carro, andando por uma avenida de Praia
Real. Ele para no sinal vermelho. Pega o celular e começa a
digitar uma mensagem. O sinal fica verde, mas César nem
percebe. Os outros carros que estavam atrás dele co meçam a
buzinar. César termina de escrever a mensagem, enqu anto isso,
alguns carros passam por ele, os motoristas reclama m. César
envia a mensagem e parte com seu carro.
CENA 17. CASA BRENDA. QUARTO BRENDA. INT. NOITE.
Brenda está pensativa, sentada em sua cama, quando Guto
entra no quarto.
GUTO: - Posso entrar?
BRENDA: - Pode.
Guto entra. Senta-se aos pés da cama.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
18
GUTO: - Você está muito triste com o casamento, não é?
BRENDA: - Feliz eu não poderia estar, certamente.
GUTO: - Eu avisei você disso tudo, não avisei?
BRENDA: - Eu sei que você falou Guto, que você avis ou... Não
preciso de sermão agora, está bem? Eu quero é ficar sozinha,
em paz.
GUTO: - Você está querendo é continuar sendo engana da por
aquele cafajeste.
BRENDA: - Não fala assim, Guto! Você sabe que eu nã o gosto!
GUTO: - Eu estou querendo é abrir os seus olhos, Br enda!...
BRENDA: - Eu não preciso de ajuda para enxergar o q ue se
passa na minha vida! Eu sei bem o que está acontece ndo e eu
vou conseguir passar por isso. Eu vou!... Mas agora eu quero,
eu preciso ficar sozinha. Por favor.
Guto levanta-se da cama, olha para Brenda que també m o
olha. Guto sai do quarto. Brenda fica entristecida. De
repente, seu celular sinaliza uma mensagem. Brenda vê a
mensagem.
“Oi Brenda. Me encontra no meu apartamento ainda ho je.
Preciso muito falar com você. Beijos. César”
Brenda fica pensativa.
CENA 18. CASA PETRÔNIO. QUARTO BENTO. INT. NOITE.
Bento está assistindo TV, deitado em sua cama, qua ndo
alguém bate à porta. Ele vai atender. Abre a porta. Helena
entra no quarto.
BENTO (surpreso): - Dona Helena? Precisa de alguma coisa?
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
19
HELENA: - Preciso sim. De você, Bento.
Bento se surpreende. Helena o encara, maliciosa.
CENA 19. CASA HENRIQUE. QUARTO. INT. NOITE.
Henrique entra no quarto e para. Observa Silvana,
escorada na parece, de frente para a janela. Ele de ixa sua
maleta na poltrona, entra no banheiro. Silvana perc ebe. Os
dois permanecem em silêncio. Henrique sai do banhei ro.
Silvana continua de frente para a janela. Henrique vai saindo
do quarto quando Silvana se vira e o chama.
SILVANA: - Henrique, espera!
Henrique para e volta.
SILVANA: - Vamos conversar.
HENRIQUE: - Se você não for dar as costas para mim como fez
da última vez...
SILVANA: - Desculpe... Mas é que você insistiu naqu ela
loucura de divórcio, eu acabei perdendo a cabeça.
HENRIQUE: - Não é loucura, Silvana. Eu estou decidi do a me
separar de você definitivamente.
SILVANA: - Por que você está fazendo essa tortura c omigo? Por
quê?
HENRIQUE: - Não há tortura nenhuma!... Tortura seri a
continuar com esse nosso casamento que já não está bem.
SILVANA: - Mas a gente pode melhorar, meu amor!
HENRIQUE: - Não podemos Silvana. Não podemos.
SILVANA: - Isso certamente é culpa da outra, não é?
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
20
HENRIQUE: - Que outra?!... Está vendo? É por isso q ue a gente
não tem mais solução! Você fica inventando essas be steiras
aí!
SILVANA (gritando): - Eu sei que você está me train do,
Henrique! Eu sei!
HENRIQUE (gritando): - Eu não tenho ninguém!
SILVANA (gritando): - Fala a verdade, seu sem vergo nha! Diz
que me traiu, pode dizer! Eu vou descobrir quem é a vagabunda
que você anda encontrando à noite ou até de dia qua ndo vai
para aquela droga de companhia de navegação!
HENRIQUE (saindo): - Eu desisto!
Henrique vai saindo, quando Silvana o segura pelas
costas. Henrique tenta se desvencilhar dela. Silvan a rasga
toda camisa de Henrique. Ele a empurra e ela cai na cama.
Silvana parte para cima de Henrique novamente, dand o tapas
nele. Um dos tapas, ela acerta o rosto de Henrique. Ele
consegue se afastar dela. Silvana está ofegante. Os dois se
encaram. Henrique se aproxima do guarda-roupas, peg a uma mala
e começa a colocar umas peças de roupas dentro. Sil vana,
olhando tudo, começa a chorar. Henrique não dá bola para ela.
Ele termina de arrumar sua mala. Vira-se para Silva na, que o
encara.
HENRIQUE: - Eu procuro você outro dia com o meu adv ogado para
falar sobre a nossa separação.
Henrique vai saindo do quarto, mas Silvana se agarr a nas
pernas dele.
SILVANA (chorando): - por favor, Henrique, não vá e mbora! Não
vá embora!
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
21
Henrique consegue se soltar de Silvana e sai.
SILVANA (gritando): - Não me deixa! Não me deixa, H enrique!
Silvana fica caída no chão, chorando compulsivament e.
CENA 20. CASA TOMÁS. SALA DE JANTAR. INT. NOITE.
Vera, Leandro, Cristina, Tomás, Patrícia e Sabrina
conversam após o jantar.
PATRÍCIA: - Sabrina, vamos lá no quarto. Vou te mos trar as
fotos da viagem.
SABRINA: - Demoro!
As duas saem da mesa.
VERA: - E a amiga da Paty, a Rúbia, como está?
CRISTINA: - Está bem. Parece que vai casar logo.
LEANDRO: - Essa tirou a sorte grande... Vai ter um casamento
de cinema.
TOMÁS: - Mas ela merece. É uma menina muito querida . Cresceu
com a Paty.
VERA: - Sim, eu lembro disso, das duas crianças ain da,
brincando...
LEANDRO: - O doutor Alberto anda todo faceiro com o fato de
ser vovô.
CRISTINA: - Mas quem não ficaria? Até eu ficaria fe liz em ser
avó.
VERA: - Eu também, não vejo a hora!
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
22
LEANDRO: - Ih, Vera! Bate na madeira, isola! A Sabr ina ainda
nem pode pensar nisso!
VERA: - E porque não? Está com medo de ser chamado de vovô
pela mulherada, é?
TOMAS (rindo): - Acho que é isso mesmo, Vera!
LEANDRO: - Não é nada disso não. Só acho que tudo t em seu
tempo. A Sabrina está na flor da idade, ainda tem o que
aproveitar.
CRISTINA: - Isso é verdade, Leandro. Concordo com v ocê. Eu
pelo menos aproveitei bastante a minha juventude.
TOMÁS: - E continua aproveitando, não é, meu bem?
CRISTINA: - Claro que sim, querido.
VERA: - Eu também, aproveitei minha juventude ao má ximo!
Beijei muito na boca, freqüentei várias festinhas.. .
CRISTINA: - As reuniões dançantes!
LEANDRO: - Quando começa a puxar o histórico, pode ter
certeza que lá vem homem na parada...
VERA: - Ah Leandro, não é bem assim. Eu nem tive ta ntos
namorados... Foi só o Paulinho, o Augusto, o Carlos , o
Estevão, o Lino, o Vicente...
LEANDRO: - Pode parar, Vera! Já deu poxa!
CRISTINA: - Ah, você esqueceu do Ivan.
TOMÁS: - Pelo visto Leandro, a lista de namorados d a Vera é
mais extensa do que a sua lista de namoradas!
Vera, Cristina e Tomás riem. Leandro consente.
CENA 21. CASA PETRÔNIO. QUARTO BENTO. INT. NOITE.
Helena encara Bento.
BENTO: - Dona Helena, eu acho melhor a senhora ir e mbora.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
23
HELENA: - Eu não vou embora sem antes usar dos seus
serviços... E você sabe de quais serviços eu estou falando,
não sabe?
BENTO: - Não, dona Helena, eu não sei.
HELENA (aproximando de Bento): - Ah, não sabe? Entã o eu vou
te explicar... Explicar não!... eu vou mostrar para você!
Helena empurra Bento, que cai sobre a cama. Ela se joga
em cima dele e o beija. Bento a empurra novamente.
BENTO: - Não, dona Helena! Eu não posso fazer isso.
HELENA: - Você já fez uma vez. Pode muito bem fazer outra...
BENTO: - naquela vez eu estava bêbado e a senhora s e
aproveitou disso.
HELENA: - Não foi só eu quem aproveitou Bento. E vo cê sabe
muito bem disso... Eu preciso de você, Bento!
BENTO: - Mas eu não sou um brinquedo que a senhora brinca
quando quer.
HELENA: - Mas agora eu quero brincar e você não est á
querendo...
BENTO: - Vá embora, dona Helena, por favor!
HELENA: - Aproveita, Bento! Aproveita que eu estou aqui! Eu
sei que você também está me querendo, me desejando. .. eu sei
disso!
BENTO: - Eu não posso fazer isso e não vou fazer. N ão vou
faltar com o respeito à senhora.
HELENA: - Eu não quero o seu respeito. Quero o seu corpo, seu
cheiro, você!
Helena agarra Bento. Os dois se encaram. Bento não
resiste e beija Helena. Os dois rolam sobre a cama aos beijos
e amassos.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
24
CENA 22. APTO CÉSAR. INT. NOITE.
César atende a porta. É Brenda.
CÉSAR: - Entra.
Brenda entra, calada.
CÉSAR: - Que bom que você veio.
BRENDA: - Eu vim até aqui porque eu preciso ouvir d a sua boca
que não é verdade que você vai se casar com a Rúbia .
CÉSAR: - Eu tentei evitar, Brenda. Eu juro!
BRENDA; - Você vai levar a história a diante, César ! A gente
combinou que não seria assim!
CÉSAR: - Eu sei, mas eu não tive outra opção!
BRENDA: - Ah não?
CÉSAR: - Não! Ela ameaçou fazer uma loucura Brenda.
BRENDA; - Loucura?
CÉSAR: - Ela disse que iria se matar se eu não me c asasse com
ela.
BRENDA: - Eu não acredito nisso...
CÉSAR: - Mas é a mais pura verdade. Eu fiquei total mente
perplexo diante dela. A rúbia falou com todas as le tras que
daria um fim nela e na criança, caso a gente não se casasse.
Eu não pude evitar.
BRENDA: - Então, mais do que nunca, você está nas m ãos
dela... Eu não vejo outra saída para nós dois César , senão a
gente se afastar de vez.
CÉSAR: - Não Brenda, isso não, por favor! Eu lutei tanto para
ter você do meu lado! Agora que eu consegui eu não posso
perder você novamente!
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
25
BRENDA: - Não há outra opção, César! Nós vamos fica r até
quando nesse impasse?! É insustentável!
CÉSAR: - Nós vamos achar a solução.
BRENDA; - Tem um ditado que diz mais ou menos assim , para
aquilo que não há remédio, remediado está... A noss a história
não tem remédio, não tem solução.
CÉSAR: - Chegamos ao fim?
BRENDA: - Infelizmente.
Os dois se olham profundamente. Brenda se afasta ao s
poucos e sai do apartamento. César se joga no sofá, chorando.
CENA 23. TRANSIÇÃO DO TEMPO. AMANHECER. / CASA PETR ÔNIO.
QUARTO BENTO. EXT. DIA.
Imagens de Praia Real ao amanhecer. O mar, as pess oas
fazendo caminhada no calçadão. Corta para o quarto de Bento.
Helena vai saindo do local, cuidando para não fazer barulho
nem ser vista por ninguém. Quando ela fecha a porta do quarto
e caminha alguns passos, é flagrada por Samantha.
SAMANTHA: - Helena?
Helena se assusta.
HELENA: - Ai Samantha! Que susto!
SAMANTHA: - O que você estava fazendo no quarto do Bento a
essa hora?
Helena fica nervosa diante de Samantha, que a enca ra.
MAR DA VIDA CAPÍTULO 57
26
CENA 24. CASA BRENDA. QUARTO BRENDA. INT. DIA.
Brenda se acorda e vê Rúbia em seu quarto.
BRENDA (surpresa): - Rúbia?
RÚBIA: - Bom dia, Brenda? Dormiu bem? Sonhou com os anjinhos?
BRENDA: - O que você está fazendo aqui?
RÚBIA: - Vim aqui para falar umas coisas para você.
BRENDA: - Que coisas?
RÚBIA: - Umas boas verdades, porque é isso que você merece,
sua oferecida!
Brenda e Rúbia se encaram.
FIM DO CAPÍTULO.
Top Related