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OFICINA DE
DIAGNSTICO RURAL PARTICIPATIVO
Rio de Janeiro
Apoio:
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SUMRIO
1. APRESENTAO................................................................................................................................. 2
2. HISTRICO......................................................................................................................................... 4
3. OBJETIVOS......................................................................................................................................... 4
4. METODOLOGIA................................................................................................................................... 5
5. O QUE UM DIAGNSTICO RURAL PARTICIPATIVO?........................................................ 6
6. MATERIAIS PARA A OFICINA...................................................................................................... 9
7. FERRAMENTAS DE DRP PLANEJADAS PARA AS OFICINAS.............................................. 20
8. FONTES CONSULTADAS............................................................................................................... 31
9. EQUIPE................................................................................................................................................ 32
H o suficiente no mundo para
todas as necessidades humanas.No h o suficiente para a cobia
humana.(Mahatma Gandhi)
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1. APRESENTAO
Este documento apresenta o material elaborado para as Oficinas de
Diagnstico Rural Participativo (DRP) realizadas em diversos municpios no
Estado do Rio de Janeiro. Essas atividades fazem parte do escopo da
pesquisa junto ao produtor rural, realizada no Estado do Rio de Janeiro, parte
integrante do projeto em desenvolvimento "Centro de Inteligncia em
Orgnicos", realizado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) com
apoio do Sebrae. O propsito do projeto incentivar o fortalecimento da
cadeia de alimentos e produtos orgnicos no Brasil, por meio da integrao e
difuso de informao e conhecimentos.
As oficinas sero realizadas das 9h s 17h, durante dos dias nos
municpios, e contam com o apoio das Prefeituras municipais. As atividades
sero coordenadas pela professora da Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (CTUR-UFRRJ), Juliana Arruda e por sua equipe.
O contedo desta publicao no deve ser visto como um guia rgido.
Ao contrrio, os princpios bsicos das tcnicas e ferramentas so a
flexibilidade e a sensibilidade para a inovao. Assim, no se pretendeestabelecer linhas de conduta, mas auxiliar as pessoas a estabelecer formas
de trabalho, de acordo com os contextos ambientais, socioeconmicos e
polticos, que sabemos serem extremamente diversificados.
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2. HISTRICO
A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) a mais antiga instituio
do setor agrcola do Brasil, com 115 anos realiza, desde o incio deste
sculo, um trabalho direcionado ao desenvolvimento do setor orgnico no
Brasil.
Com a aprovao do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e
de outros rgos, implementou, por intermdio de sua Incubadora de
Empresas, e com o apoio do Sebrae, o Projeto OrganicsNet, que tem seu
foco voltado para a agricultura orgnica brasileira. A partir de uma plataforma
na Internet, lanada em 2008, a SNA passou a estimular a cadeia de
produo do setor, oferecendo apoio a pequenos e mdios produtores.
Agora, com o lanamento do Centro de Inteligncia em Orgnicos, a
Sociedade Nacional de Agricultura refora seu trabalho junto a essa parcela
de produtores rurais, realizando pesquisas, capacitaes, eventos e
seminrios com o apoio doSebrae.
3. OBJETIVOS
O objetivo das oficinas identificar, de forma participativa, os requisitos necessriospara fortalecer a produo orgnica municipal.
Este material visa contribuir para:
- Tornar o grupo eficaz no trabalho e na ao conjunta;
- Melhorar a manuteno de registros e anotaes;
- Intensificar a comunicao e a abertura dentro
de um grupo;
- Incentivar os grupos a tomar medidas
http://www.sna.agr.br/http://www.organicsnet.com.br/http://www.sebrae.com.br/uf/rio-de-janeirohttp://www.sebrae.com.br/uf/rio-de-janeirohttp://www.organicsnet.com.br/http://www.sna.agr.br/7/24/2019 Manual DRP
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positivas e autnomas sem a interveno externa.
4. METODOLOGIA
Para comearmos neste trabalho conjunto, alguns passos so
importantes e antes de iniciarmos, vamos compreender como este material
est dividido.
No item n 5, vocs encontraro informaes sobre os contedos
relacionados a O que um DRP?;
No item n 6, sero apresentados os materiais utilizados durante as
oficinas (crnicas, msicas, filmes etc.);
O item n 7 trar as ferramentas de DRP planejadas para a realizao
das oficinas;
Vamos aproveitar esta chance para confraternizar
com pessoas que tm interesses comuns aos nossos etransformar este final de semana num momento de
alegria e trabalho.
ejam bem-vindos!
Agradecemos a presena de todos e mos a obra!
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5. O QUE UM DIAGNSTICO RURAL PARTICIPATIVO?
O Diagnstico Rural Participativo (DRP) um conjunto de tcnicas e
ferramentas que permite que as comunidades faam o seu prprio
diagnstico e a partir da comecem a autogerenciar o seu planejamento e
desenvolvimento.
Desta maneira, os participantes podero compartilhar experincias e
analisar os seus conhecimentos, a fim de melhorar as suas habilidades de
planejamento e ao.
Embora originariamente tenham sido concebidas para zonas rurais,
muitas das tcnicas do DRP podem ser utilizadas igualmente em
comunidades urbanas.
O objetivo principal do DRP apoiar a autodeterminao
da comunidade pela participao e, assim, fomentar um
desenvolvimento sustentvel.
A partir do DRP tenta-se avaliar os problemas e as oportunidades desoluo, identificando os possveis projetos de melhoria dos problemas mais
destacados por grupos de pessoas de diferentes idades, posio social e
poltica, que podem apresentar posturas semelhantes ou contrrias, e que
contribuem com seus pontos de vista.
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Os princpios bsicos do DRP
Respeita a sabedoria e a cultura do grupo.
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Analisa e entende as diferentes percepes.
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Escuta a todos da comunidade.______________________________________________________________
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Visualizao imediata dos assuntos tratados.
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Anlise e apresentao na comunidade.
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Para realizar esta oficina e torn-la, a mais
participativa possvel, sugerimos os seguintes passos:
1. Fixar o objetivo do diagnstico.
2. Identificar as expectativas dos/as participantes no
DRP.
3. Incentivar a participao de todos nas ferramentas de
diagnstico.
4. Desenhar o processo do diagnstico em conjunto.
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6. MATERIAIS PARA A OFICINA
CRNICAS
A crnica a seguir foi escrita por Paulo Coelho em seu livro O livro dosmanuais.
MANUAL PARA SUBIR MONTANHAS
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A crnica abaixo foi escrita por Ruben Braga h mais de trinta anos epoderia ter sido escrita por um dos participantes, diante de suas produes,
seus cultivos.
UM P DE MILHO
Os americanos, por meio do radar, entraram em contato com a Lua, o
que no deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana
aconteceu com o meu p de milho.
Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo
jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um p de capim - mas descobri
que era um p de milho.
Transplantei-o para o exguo canteiro da casa. Secaram as pequenas
folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho
de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era
capim. Quando estava com dois palmos, veio outro amigo e afirmou que era
cana.
Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razo. Ele
cresceu, est com dois metros, lana suas folhas alm do muro e um
esplndido p de milho.
J viu o leitor um p de milho?
Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais - mas
diferente. Um p de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do
porto, numa esquina de rua - no um nmero numa lavoura, um ser vivo
e independente.
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Suas razes roxas se agarram no cho e suas folhas longas e verdes
nunca esto imveis. Detesto comparaes surrealistas - mas na lgica de
seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o p de milho parecia um
cavalo empinado, de crinas ao vento e em outra madrugada, parecia um galo
cantando.
Anteontem aconteceu o que era inevitvel, mas que nos encantou como
se fosse inesperado: meu p de milho pendoou.
H muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho no ser a mais
linda. Mas aquele pendo firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veioenriquecer nosso canteirinho vulgar com uma fora e uma alegria que me
fazem bem. alguma coisa que se afirma com mpeto e certeza.
Meu p de milho um belo gesto da terra.
Eu no sou mais um medocre homem que vive atrs de uma chata
mquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Jlio de Castilhos.
http://zoom50.wordpress.com/2011/05/17/maiz-moradopurple-cornzea-mays-l-%E2%80%98kculli%E2%80%99/
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MSICAS
Tocando em Frente - Almir Sater
Ando devagar porque j tive pressa,E levo esse sorriso, porque j chorei demais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,S levo a certeza de que muito pouco eu sei,
ou nada sei. Conhecer as manhas e as manhs,
O sabor das massas e das mas. preciso amor pra poder pulsar, preciso pazPra poder sorrir, preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida, seja simplesmenteCompreender a marcha, ir tocando em frente,Como um velho boiadeiro, levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou,Estrada eu sou. Conhecer as manhas e as manhs,
O sabor das massas e das maas, preciso amor pra poder pulsar, preciso paz
Pra poder sorrir, preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,Um dia a gente chega, no outro vai embora.
Cada um de ns compe a sua histria, cada ser em siCarrega o dom de ser capaz, e ser feliz.
Conhecer as manhas e as manhs,O sabor das massas e das maas,
preciso amor pra poder pulsar, preciso pazPra poder sorrir, preciso a chuva para florir.
Ando devagar porque j tive pressa,E levo esse sorriso, porque j chorei de mais,Cada um de ns compe a sua histria, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz.
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No Rastro da Lua Cheia - Almir Sater
No quintal l de casa
Passava um pequeno rio
Que descia l da serra
Ligeiro escorregadio
A agua era cristalina
Que dava pra ver o cho
Ia cortando a floresta
Na direo do serto
Lembrana ainda me resta
Guardada no corao...
E tudo era azul celeste
Brasileiro cor de anil
Nem bem comeava o ano
J era final de Abril
O vento pastoreando
Aquelas nuvens no cu...
Fazia o mundo girar
Veloz como um carrossel
E levantava a poeira
E me arrancava o chapu
Ah o tempo faz, tempo desfaz
E vai alm sempre...
A vida vem l de longe
como se fosse um rio
Pra rio pequeno canoa
Pros grandes rios navios
E bem l no fim de tudo
Comeo de outro lugar
Ser como Deus quiser
Como o destino mandar
No rastro da lua cheia
Se chega em qualquer lugar!
Preldio - Raul Seixas
Sonho que se sonha s
s um sonho que se sonha s
Mas sonho que se sonha junto realidade
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Semente - Almir Sater
Atirei minha semente
Na terra onde tudo d
Chuva veio de repente
Carregou levou pro mar
Quando as guas foram embora
Plantei sonhos no cho
Mais demora minha gente
Ter na hora um verde puro
Ou dar fruto bem maduro
Um pomar
Meu adubo foi amor
Esperana o regador
Bem na hora da colheita
L se vai a iluso
Foi geada e a seca me
Queimando a florao
Me doeu a impotncia
Diante da sorte m
Ento eu fiz pacincia
Bem maior do que o azar
Convoquei os meus duentes
Pra fazer mutiro
Logo um toque de magia
Passou de mo em mo
Esse ano com certeza
Desengano vai Ter fim
Natureza tem seus planos
Mas no sabe ser ruim
To seguro quanto o ar
Ser mais quente no vero
Da semente sai futuro
Nem que seja temporo
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POESIA
Terra Cho, Terra Po - Ademar Bogo
Terra gentil, hmus da vida
Fora contida que faz gerar
Massa que guarda corpos, razes...
Campos felizes, festa, cano.
Terra molhada, seca, curtida
Fora mantida em proteo
Folhas curtidas, flores, perfumes...
Coisas... costumes da tradio.
Terra plantada, planta, colheita...
Que se deleita ao ver sorrir
Fome saciada, palha comida
Refeita a vida, volta a dormir.
Rasteira, alta ou baixa...
sempre po!
Morena, plida, escura, clara...
sempre po!
Penhascos, pntanos, desertos...
sempre po!Fundo do mar, dos rios e vales...
sempre po!
Sempre h uma vida em qualquer espao
H sempre um brao estendendo a mo.
Vida! Vida! Por que tens que ser tanto dividida?
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VDEOS
Agricultura Orgnica - Embrapa
O vdeo apresenta a experincia da Embrapa Agrobiologia, que vem h
mais de 10 anos gerando conhecimentos e tecnologias para a
agricultura orgnica.
Este vdeo encontra-se disponvel no seguinte endereo eletrnico:
http://www.youtube.com/watch?v=bd1GinLhZQE
Agricultura Orgnica de Alto Valor Nutritivo
O vdeo apresenta a experincia da agricultura orgnica em
Vassouras-RJ depois do declnio da cafeicultura na cidade. Apresenta
a iniciativa dos produtores de recuperar a fertilidade do solo atravs de
prticas utilizadas na agricultura orgnica e a difuso de conceitos
ecolgicos para os demais agricultores da regio.
Este vdeo encontra-se disponvel no seguinte endereo eletrnico:
http://www.youtube.com/watch?v=4aL0Pk3Y6uM&feature=related
Sebrae - Agricultura Orgnica
O vdeo apresenta um agricultor atento aos riscos relacionados aos
agrotxicos e seus efeitos sade humana e como a agricultura
orgnica influencia em uma melhor qualidade de vida. Esse
empreendedor mostra com satisfao a sua propriedade e sua
produo orgnica.
http://www.youtube.com/watch?v=bd1GinLhZQEhttp://www.youtube.com/watch?v=4aL0Pk3Y6uM&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=4aL0Pk3Y6uM&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=bd1GinLhZQE7/24/2019 Manual DRP
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Este vdeo encontra-se disponvel no seguinte endereo eletrnico:
http://www.youtube.com/watch?v=68lyO9m5jJs&feature=related
7. FERRAMENTAS DE DRP PLANEJADAS PARA AS OFICINAS
CALENDRIO AGRCOLA
TEMA: mostra informao sobre as estaes agrcolas e
atividades produtivas da comunidade. Refere-se ao tipo de cultivo, ao
tipo de criao, ao tempo adequado para cultiv-lo e s atividades
agrcolas realizadas.
OBJETIVO: identificar os produtos que so cultivados na
comunidade e em que tempo so realizados. Permite revisar se os
produtos esto sendo cultivados no tempo adequado ou se
necessrio identificar tcnicas mais adequadas. Tambm mostra a
rotao de cultivos nas diferentes pocas do ano.
TEMPO: 1-2 horas.
MATERIAL: pedao de papel, lpis, pincis, giz de cera ou
materiais disponveis no cho.
COMO FEITO: formar um grupo formar um grupo e explicar o
objetivo e os elementos do calendrio agrcola. Inicia-se definindo aescala de tempo (semanas, meses, estaes, etc.). Costuma-se
comear com o cultivo mais importante, o segundo mais importante e
assim sucessivamente.
Definir as atividades agrcolas e pecurias para cada cultivo ou
animal e em que momento do ano so realizadas: o plantio, a colheita,
a limpeza dos cultivos, a limpeza do terreno, a poda, acomercializao, etc.
http://www.youtube.com/watch?v=68lyO9m5jJs&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=68lyO9m5jJs&feature=related7/24/2019 Manual DRP
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Exemplo de calendrio agrcola:
Fonte: Verdejo, 2006.
FLUXOGRAMA COMERCIAL (OU DE COMERCIALIZAO)
TEMA: diagrama que expe todos os fluxos econmicos de uma
entidade. Esta pode ser uma propriedade, uma associao de
produtores ou qualquer outro conjunto produtivo.
OBJETIVO: expor os fluxos comerciais em sua totalidade,permitindo uma anlise da eficincia, as debilidades e os potenciais
comerciais.
TEMPO:aproximadamente 2 horas.
MATERIAL:pedao grande de papel, fichas em branco, cartolina,
pincis ou qualquer tipo de materiais disponveis sobre o cho.
COMO FEITO: reunir o grupo de pessoas representantes daunidade de comercializao (a famlia da propriedade e seus
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empregados, os membros da associao de produo, etc.). Como
ponto de referncia, pode-se desenhar a propriedade ou o armazm da
associao. Posteriormente so nomeados todos os produtos que so
comercializados, e, a seguir, vo sendo detalhados os passos (fluxos)
na comercializao de cada um.
Exemplo de fluxograma de comercializao:
Fonte: Verdejo, 2006.
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RVORE DE ENCADEAMENTO LGICO (RVORE DE
PROBLEMAS)
TEMA: analisar a relao de causa-efeito de vrios aspectos de
um problema previamente determinado pelo grupo. As razes da rvore
simbolizam as causas do problema; o prprio problema se encontra no
tronco; e os galhos e as folhas representam os efeitos.
OBJETIVO:a inteno identificar e analisar um problema com
a finalidade de estabelecer as causas primrias. Estas causas
primrias sero o ponto de partida para a busca de solues.
TEMPO:aproximadamente 2 horas.
MATERIAL: papel, pinceis, cartes (ou papel cortado em
pedacinhos pequenos) e cola.
COMO FEITO: formar um grupo e explicar a tcnica. Inicia-se
desenhando uma rvore e colocando o problema identificado
previamente no tronco da rvore. Na discusso, em grupos menores,
devem ser preenchidos cartes com possveis causas (razes) e efeitos
(galhos) do problema. Depois de identificados, os grupos se renem e
colocam os cartes com as causas e efeitos na rvore.Uma vez selecionados todos os elementos, discute-se o que
verdadeiramente causa ou efeito e, se for necessrio, trocam-se da
raiz aos galhos ou o inverso. Quando o grupo estiver de acordo com a
colocao dos cartes, estes so fixados na rvore.
No debate final, discute-se quais das
causas podem ser eliminadas ou controladaspor atividades da comunidade.
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Exemplo de rvore de problemas
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Fonte: Drumond, 2002.
ANLISE SWOT OU FOFA
TEMA: esta matriz analisa os grupos organizados da
comunidade.
OBJETIVO: identificar, analisar e visualizar a situao atual dos
grupos para conseguir um fortalecimento organizativo.TEMPO: 1 hora.
MATERIAL: bloco de papel, cartes, lpis, pinceis, giz de cera.
COMO FEITO: reunir um grupo de homens e mulheres da
comunidade que participam regularmente dos diferentes grupos.
Explicar a ferramenta e seus objetivos (podem ser grupos divididos por
tipo de produo). Comear a discutir as fortalezas, fraquezas,
oportunidades e ameaas que podem afetar cada grupo.
Fortalezasso fatores no interior do grupo que contribuem para
o seu melhor desempenho.
Fraquezas so fatores no interior do grupo que influem
negativamente sobre o desempenho.
Oportunidades so fatores externos que influem ou poderiam
influir positivamente no desenvolvimento organizativo do grupo, porm
sobre os quais o prprio grupo no exerce controle.
Ameaasso fatores externos que influem negativamente sobre
o desenvolvimento organizativo do grupo, porm sobre os quais o
prprio grupo no tem controle.
Finalmente so discutidas as relaes
existentes do grupo com os outros grupos da
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comunidade e com instituies externas,
analisando o estado atual das relaes e
como poderiam fortalecer-se.
Exemplo de anlise FOFA:
Fonte: Verdejo, 2006.
MATRIZ DE PRIORIZAO DE PROBLEMAS
TEMA: ferramenta que permite de maneira fcil priorizar os
problemas identificados durante o diagnstico, segundo sua
importncia e ou urgncia.
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OBJETIVO: estabelecer uma hierarquia dos problemas
identificados que permita comunidade se concentrar nos problemas
que consideram mais importantes.
TEMPO: 2-3 horas.
MATERIAL: papel, carto e pinceis.
COMO FEITO: formar um grupo e explicar a ferramenta. Anotar
os problemas identificados durante a elaborao da rvore de
problemas. Discutir e estabelecer se sero valorizados numa matriz,
segundo sua importncia e urgncia, ou se sero feitas duas matrizes
separadas: uma para priorizar a urgncia e outra para a importncia.
Segundo o tamanho do grupo, cada participante pode votar em at 3
problemas (grupos pequenos) ou por um s problema (grupos
grandes).
Exemplo de matriz de priorizao de problemas:
Fonte: Verdejo, 2006.
PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES COM O MTODO DOS
CINCO DEDOS
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Para que as atividades tenham xito,
sempre til primeiramente planej-las
cuidadosamente e coloc-las em ordem de
prioridade.
Por este motivo, primeiro fizemos a matriz de priorizao de
problemas.
Uma vez que o grupo tenha decidido quais so os problemas
prioritrios, ele pode comear a agir.
As Perguntas dos Cinco Dedos so uma boa forma de
planejamento:
Fonte: Carter, 2002.
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Por que importante fazer estas perguntas para todas as
atividades que o grupo pretende realizar?
O que poderia acontecer, se elas no fossem feitas?
Experimente-as para pelo menos trs problemas que os
participantes esto pretendendo resolver.
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EXEMPLOD
ECO
NSTRUOD
A
MATR
IZDOF
UTUROD
ESEJADO
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8. FONTES CONSULTADAS
CARTER, Isabel. Desenvolvendo as capacidades de grupos locais. GuiaPILARES. Reino Unido: Tearfund, 2002.
DRUMOND, Maria Auxiliadora. Participao comunitria no manejo deunidades de conservao: manual de tcnicas e ferramentas. Belo Horizonte:Instituto Terra Brasilis de Desenvolvimento Socioambiental, 2002.
PEREIRA, Denise Scabin; FERREIRA, Regina Brito. Ecocidado. Cadernos deEducao Ambiental. So Paulo: Secretaria do Meio Ambiente / Coordenadoria deEducao Ambiental, 2008.
Planejando a sustentabilidade. Revista Passo a Passo, n.64, nov. 2005.
Trabalho no campo. Coleo Cadernos de EJA, Braslia: MEC, 2007.
VERDEJO, Miguel Expsito.Diagnstico Rural Participativo: Um guia prtico.Braslia: Ministrio do Desenvolvimento Agrrio / Secretaria de Agricultura Familiar,
2006.
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9. EQUIPE
Coordenao
Sylvia WachsnerCoordenadora, CI Orgnicos, SNA
Maria Chan - Consultora da SNA
Ricardo Salles - ntegra Ambiental
Execuo
Wellington MaryEngenheiro Agrnomo (UFRRJ, 1988), Mestre em Fitotecnia (UFRRJ, 1995) e Doutor emEngenharia Agrcola (UNICAMP, 2005). Atualmente professor da UFRRJ e atua nasseguintes reas: Cultivo Protegido e Ambincia, Hidroponia, Solues Nutritivas,Substratos, Agricultura Urbana, Paisagismo e Conforto Ambiental de Edificaes ("telhadoverde"). Experincia em projetos de pesquisa e extenso com enfoque em tecnologiasalternativas e incluso social.
Juliana ArrudaGraduada em Cincias Agrcolas (UFRRJ, 2004), Mestre em Engenharia Agrcola(UNICAMP, 2006) e Doutora em Cincias Sociais (UFRRJ, 2011). Atualmente professorano Colgio Tcnico da UFRRJ e atua nas seguintes reas: Agricultura Urbana,Agroecologia, Educao Ambiental e Extenso Rural. Experincia em projetos de pesquisae extenso com enfoque socioambiental.
Vagner SilvaGraduado em Cincias Agrcolas (UFRRJ, 2009). Atualmente mestrando na PUC e atuanas seguintes reas: Planejamento da Agenda 21, Educao Ambiental, DiversidadeSexual e Identidades de Gnero na Escola. Experincia em projetos de ExtensoUniversitria (Conexes de Saberes) e de Extenso Rural (Projeto de DesenvolvimentoAgrcola Sustentvel em reas de Reforma Agrria na Baixada Fluminense - DASARA).
Pammella DutraGraduada em Cincias Agrcolas (UFRRJ, 2010). Atualmente faz especializao na UFF e professora no municpio de Itagua-RJ. Atua nas seguintes reas: Educao Infantil ePr-escolar, Oficinas de Cincias, Agricultura Urbana e Metodologias Participativas.Experincia em projeto de pesquisa em agricultura urbana (Anlise e Acompanhamento daRede Fitovida na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro - RJ) e de Extenso Universitria(Hortas pedaggicas em Seropdica - RJ).
Raphaella Santos de SouzaEstudante de agronomia (UFRRJ). Atualmente professora do Pr-Vestibular ComunitrioDom Helder Cmara, em Anchieta - RJ. Atua em atividades de desenvolvimento de
projetos socioambientais. Experincia em Educao, com nfase em EducaoComunitria, Metodologias Participativas, Agricultura Urbana e Segurana Alimentar e
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