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Manual de Iluminaccedilatildeo
Agosto2011
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ELETROBRASAv Presidente Vargas 409 ndash 13deg andarCentro ndash Rio de Janeiro ndash 20071-003Caixa Postal 1639 ndash Tel 21 2514 5151wwweletrobrascom
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ELETROBRAS PROCEL
Divisatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica em EdificaccedilotildeesClovis Jose da SilvaEdison Alves Portela JuniorElisete Alvarenga da CunhaEstefania Neiva de MelloFrederico Guilherme Cardoso Souto Maior de CastroJoao Queiroz KrauseLucas de Albuquerque Pessoa FerreiraLucas Mortimer Macedo
Luciana Campos BatistaMariana dos Santos OliveiraVinicius Ribeiro Cardoso
Diagramaccedilatildeo Programaccedilatildeo VisualAnne Kelly Senhor CostaAline Gouvea SoaresKelli Cristine V Mondaini
ELETROBRAS
Presidecircncia
Joseacute da Costa Carvalho Neto
Diretor de TransmissatildeoJoseacute Antocircnio Muniz Lopes
Secretaacuterio Executivo do Procel
Ubirajara Rocha Meira
Departamento de Projetos de Eficiecircncia Energeacutetica
Fernando Pinto Dias Perrone
Divisatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica em Edificaccedilotildees
Maria Teresa Marques da Silveira
Equipe Teacutecnica
ELETROBRAS CEPEL
CoordenaccedilatildeoJoatildeo Carlos Rodrigues Aguiar
AutoresAna Cristina Braga MaiaPaulo Ricardo Villar Tyrone Dias de OliveiraViviane Almeida
Revisatildeo
Rebeca Obadia Pontes
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Sumaacuterio1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO7
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO 21
21 LAcircMPADAS 21
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO 26
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS 28
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081 29
232 ABERTAS 29
233 SPOTS 30
234 PROJETORES 30
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR 31
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE32
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO 34
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL 37
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO 39
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA 39
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO 40
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO 40
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES 41
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA 43
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO 46
6 CUIDADOS ESPECIAIS 47
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES 47611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 47
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 49
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
62 RECICLAGEM 50
63 DESTINACcedilAtildeO 52
7 BIBLIOGRAFIA 53
8 SITES 54
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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ELETROBRASAv Presidente Vargas 409 ndash 13deg andarCentro ndash Rio de Janeiro ndash 20071-003Caixa Postal 1639 ndash Tel 21 2514 5151wwweletrobrascom
PROCEL - Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia EleacutetricaAv Rio Branco 53 ndash 14deg 15deg 19deg e 20deg andaresCentro ndash Rio de Janeiro ndash 20090-004wwweletrobrascomprocelproceleletrobrascom
PROCEL EDIFICA - Eficiecircncia Energeacutetica em EdificaccedilotildeesAv Rio Branco 53 ndash 15deg andarCentro ndash Rio de Janeiro ndash 20090-004wwweletrobrascomprocelproceleletrobrascomFax 21 2514 5767
TODOS OS DIREiTOS RESERVADOS - Eacute proibida a reproduccedilatildeo total ou parcial de qualquer formaou por qualquer meio A violaccedilatildeo dos direitos de autor (Lei no 961098) eacute crime estabelecidopelo artigo 184 do Coacutedigo Penal
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ELETROBRAS PROCEL
Divisatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica em EdificaccedilotildeesClovis Jose da SilvaEdison Alves Portela JuniorElisete Alvarenga da CunhaEstefania Neiva de MelloFrederico Guilherme Cardoso Souto Maior de CastroJoao Queiroz KrauseLucas de Albuquerque Pessoa FerreiraLucas Mortimer Macedo
Luciana Campos BatistaMariana dos Santos OliveiraVinicius Ribeiro Cardoso
Diagramaccedilatildeo Programaccedilatildeo VisualAnne Kelly Senhor CostaAline Gouvea SoaresKelli Cristine V Mondaini
ELETROBRAS
Presidecircncia
Joseacute da Costa Carvalho Neto
Diretor de TransmissatildeoJoseacute Antocircnio Muniz Lopes
Secretaacuterio Executivo do Procel
Ubirajara Rocha Meira
Departamento de Projetos de Eficiecircncia Energeacutetica
Fernando Pinto Dias Perrone
Divisatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica em Edificaccedilotildees
Maria Teresa Marques da Silveira
Equipe Teacutecnica
ELETROBRAS CEPEL
CoordenaccedilatildeoJoatildeo Carlos Rodrigues Aguiar
AutoresAna Cristina Braga MaiaPaulo Ricardo Villar Tyrone Dias de OliveiraViviane Almeida
Revisatildeo
Rebeca Obadia Pontes
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Sumaacuterio1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO7
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO 21
21 LAcircMPADAS 21
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO 26
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS 28
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081 29
232 ABERTAS 29
233 SPOTS 30
234 PROJETORES 30
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR 31
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE32
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO 34
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL 37
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO 39
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA 39
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO 40
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO 40
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES 41
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA 43
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO 46
6 CUIDADOS ESPECIAIS 47
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES 47611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 47
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 49
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
62 RECICLAGEM 50
63 DESTINACcedilAtildeO 52
7 BIBLIOGRAFIA 53
8 SITES 54
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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ELETROBRAS PROCEL
Divisatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica em EdificaccedilotildeesClovis Jose da SilvaEdison Alves Portela JuniorElisete Alvarenga da CunhaEstefania Neiva de MelloFrederico Guilherme Cardoso Souto Maior de CastroJoao Queiroz KrauseLucas de Albuquerque Pessoa FerreiraLucas Mortimer Macedo
Luciana Campos BatistaMariana dos Santos OliveiraVinicius Ribeiro Cardoso
Diagramaccedilatildeo Programaccedilatildeo VisualAnne Kelly Senhor CostaAline Gouvea SoaresKelli Cristine V Mondaini
ELETROBRAS
Presidecircncia
Joseacute da Costa Carvalho Neto
Diretor de TransmissatildeoJoseacute Antocircnio Muniz Lopes
Secretaacuterio Executivo do Procel
Ubirajara Rocha Meira
Departamento de Projetos de Eficiecircncia Energeacutetica
Fernando Pinto Dias Perrone
Divisatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica em Edificaccedilotildees
Maria Teresa Marques da Silveira
Equipe Teacutecnica
ELETROBRAS CEPEL
CoordenaccedilatildeoJoatildeo Carlos Rodrigues Aguiar
AutoresAna Cristina Braga MaiaPaulo Ricardo Villar Tyrone Dias de OliveiraViviane Almeida
Revisatildeo
Rebeca Obadia Pontes
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Sumaacuterio1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO7
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO 21
21 LAcircMPADAS 21
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO 26
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS 28
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081 29
232 ABERTAS 29
233 SPOTS 30
234 PROJETORES 30
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR 31
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE32
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO 34
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL 37
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO 39
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA 39
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO 40
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO 40
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES 41
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA 43
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO 46
6 CUIDADOS ESPECIAIS 47
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES 47611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 47
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 49
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
62 RECICLAGEM 50
63 DESTINACcedilAtildeO 52
7 BIBLIOGRAFIA 53
8 SITES 54
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Manual de Iluminaccedilatildeo 25
Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
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httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
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httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Sumaacuterio1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO7
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO 21
21 LAcircMPADAS 21
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO 26
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS 28
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081 29
232 ABERTAS 29
233 SPOTS 30
234 PROJETORES 30
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES 31
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR 31
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE32
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO 34
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL 37
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO 39
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA 39
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO 40
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO 40
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES 41
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA 43
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO 46
6 CUIDADOS ESPECIAIS 47
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES 47611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 47
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 49
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
62 RECICLAGEM 50
63 DESTINACcedilAtildeO 52
7 BIBLIOGRAFIA 53
8 SITES 54
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA 43
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO 46
6 CUIDADOS ESPECIAIS 47
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES 47611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 47
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 49
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO 50
62 RECICLAGEM 50
63 DESTINACcedilAtildeO 52
7 BIBLIOGRAFIA 53
8 SITES 54
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 7
MANUAL DE ILUMINACcedilAtildeO
1 CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINACcedilAtildeO
ACOMODACcedilAtildeO VISUAL
Eacute o processo pelo qual o oacutergatildeo visual muda o seu foco quando observa objetos situados emdistacircncias diferentes
AMBIENTE VISUAL
Tudo que esteja dentro do campo visual que natildeo seja a tarefa visual
CAMPO VISUAL
Cada olho percebe uma imagem que eacute transmitida ao ceacuterebro sendo antes captada de modoproacuteprio por cada olho com suas desigualdades e peculiaridades Essas imagens quandosuperpostas e invertidas1 datildeo a sensaccedilatildeo de profundidade e tridimensionalidade
Campo visual eacute a percepccedilatildeo de todos os espaccedilos capazes de transmitir estiacutemulos agrave retina quandoem situaccedilatildeo estaacutetica com fixaccedilatildeo em um ponto determinado O campo visual monocular eacutede 135 graus na vertical (60 graus superior 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendoportanto o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal
Figura 1 - Campo Visual
Pela distribuiccedilatildeo diversa de foto-receptores na camada de cones e bastonetes da retina nemtodos os objetos satildeo percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor
Os objetos percebidos com maacutexima nitidez e cores satildeo os que estatildeo focalizados pela foacutevea
regiatildeo de maior concentraccedilatildeo de cones enquanto os de menor nitidez seratildeo os focalizadospelos de maior concentraccedilatildeo de bastonetes
Satildeo limites anatocircmicos do nosso campo visual os ossos da oacuterbita superciacutelios malares e nariz
CONTRASTE
Eacute a relaccedilatildeo entre refletacircncias de um objeto e o ambiente de fundo sobre o qual ele eacute visto
1 Percebidas invertidas em cada olho
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo8
INTENSIDADE LUMINOSA 983080I983081
A intensidade luminosa eacute a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa contida num
acircngulo soacutelido numa dada direccedilatildeo Sua unidade eacute a candela (cd)A candela eacute a intensidade luminosa em uma dada direccedilatildeo de uma fonte que emite radiaccedilatildeomonocromaacutetica de frequecircncia de 540 x 1012 Hz e que tem uma intensidade radiante nestadireccedilatildeo de (1683) watt por esterradiano
Radiaccedilatildeo monocromaacutetica radiaccedilatildeo caracterizada por uma frequecircncia ou comprimento deonda uacutenico
O acircngulo soacutelido
bull O radiano (rad) Acircngulo central que subtende um arco de ciacuterculo de comprimento igualao do respectivo raio (Figura 2A)
bull O esterradiano (sr) Acircngulo soacutelido que tendo veacutertice no centro de uma esfera subtendena superfiacutecie uma aacuterea igual ao quadrado do raio da esfera (Figura 2B)
a = r (radiano) A = r2 (esterradiano)
Figura 2A e 2B - O radiano(a) e o esterradiano (b)
Obs A aacuterea da superfiacutecie no acircngulo soacutelido pode ter qualquer formato
CURVA DE DISTRIBUICcedilAtildeO DE INTENSIDADE LUMINOSA
Curva geralmente polar que representa a variaccedilatildeo da intensidade luminosa de uma fontesegundo um plano passando pelo centro em funccedilatildeo da direccedilatildeo
Figura 3 ndash Esquema de curvas de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosas em dois planos ortogonais
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 9
Satildeo apresentadas geralmente superpostas como na figura abaixo
Figura 4 - Curva de distribuiccedilatildeo de intensidade luminosa em dois planos ortogonais de uma luminaacuteria de duas lacircmpadas
fluorescentes tubulares (valores em cd 1000 lm)
FLUXO LUMINOSO
Representa uma potecircncia luminosa emitida ou observada ou ainda representa a energia emitidaou refletida por segundo em todas as direccedilotildees sob a forma de luz
Em uma analogia com a hidraacuteulica seria como um chafariz esfeacuterico dotado de inuacutemeros furosna sua superfiacutecie Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de aacutegua dirigidos a todas
as direccedilotildees e decorrentes destes furos
Unidade lumen (lm)
Figura 5 - Fluxo luminoso em lacircmpada fluorescente compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo10
DEPRECIACcedilAtildeO DO FLUXO LUMINOSO 983080LUMEN L983081 DE UMA LAcircMPADA
Eacute o percentual de reduccedilatildeo do fluxo luminoso (ou emissatildeo de luz) de uma lacircmpada durante um
periacuteodo de operaccedilatildeo Esta reduccedilatildeo eacute inerente a todas as lacircmpadas eleacutetricas
ILUMINAcircNCIA 983080E983081
Eacute o fluxo luminoso incidente numa superfiacutecie por unidade de aacuterea (msup2) Eacute medido por umaparelho chamado luxiacutemetro
Um lux corresponde agrave iluminacircncia de uma superfiacutecie plana de um metro quadrado de aacutereasobre a qual incide perpendicularmente um fluxo luminoso de um luacutemen
O melhor conceito sobre iluminacircncia talvez seja o de uma densidade de luz necessaacuteria para arealizaccedilatildeo de uma determinada tarefa visual Os valores relativos a iluminacircncia foram tabelados
por atividade No Brasil eles se encontram na NBR 5413 - Iluminacircncia de interioresUnidade lux (lx)
Figura 6 ndash Iluminacircncia
LUMINAcircNCIA983080L983081
A luminacircncia se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode serproveniente de reflexatildeo de uma superfiacutecie ou de uma fonte de luz ou simplesmente de umfeixe de luz no espaccedilo Em linguagem coloquial eacute o brilho de um objeto que pode ser percebidopelo olho humano Ela eacute dada como a relaccedilatildeo entre a intensidade na direccedilatildeo considerada e aaacuterea aparente da superfiacutecie real ou imaginaacuteria de onde proveacutem o fluxo luminoso
Sua unidade eacute candela por metro quadrado [cdmsup2]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 11
Figura 7 ndash Luminacircncia
Onde
L = Luminacircncia cdm2
I = Intensidade Luminosa em cd
A = Aacuterea projetada em m2
α = acircngulo considerado em graus
EFICIEcircNCIA DA LUMINAacuteRIA
Eacute a razatildeo entre os lumens emitidos por uma luminaacuteria divididos pelos lumens emitidos pelalacircmpada ou lacircmpadas em uso da luminaacuteria
EFICIEcircNCIA LUMINOSA
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso emitido e a energia eleacutetrica consumida por unidade de
tempo (potecircncia) por uma fonte de luz Quanto maior a eficiecircncia luminosa de uma lacircmpadae equipamentos menor seu consumo de energia
Unidade lmW
L = I A cos α
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo12
Figura 8 ndash Eficiecircncia energeacutetica de equipamentos para iluminaccedilatildeo
IacuteNDICE DO RECINTO OU IacuteNDICE DO AMBIENTE
O Iacutendice do Recinto eacute a relaccedilatildeo entre as dimensotildees do local dada por
Siacutembolo K
Para iluminaccedilatildeo direta
Para iluminaccedilatildeo indireta
K = C L
h (C + L)
K = 3 C L
2hp (C L)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Manual de Iluminaccedilatildeo 35
Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 13
Sendo
C = comprimento do recinto
L = largura do recinto
H = peacute-direito do recinto
h = peacute-direito uacutetil
hp = distacircncia do teto ao plano de trabalho
Peacute-direito uacutetil Eacute o valor do peacute-direito total do recinto (H) menos a altura do plano de trabalho(ht) menos a altura do pendente da luminaacuteria (hs) Isto eacute a distacircncia real entre a luminaacuteria e oplano de trabalho
Figura 9 ndash Representaccedilatildeo das variaacuteveis para o caacutelculo do Iacutendice do Recinto
EFICIEcircNCIA DO RECINTO OU EFICIEcircNCIA DO AMBIENTE
O valor da Eficiecircncia do Recinto eacute dado por tabelas contidas no cataacutelogo do fabricante onde
se relacionam os valores de Coeficiente de Reflexatildeo do teto paredes e piso com a Curva deDistribuiccedilatildeo Luminosa da luminaacuteria utilizada e o Iacutendice do Recinto
Siacutembolo ηR ou η
A
COEFICIENTE OU FATOR DE UTILIZACcedilAtildeO
Nos caacutelculos de iluminaccedilatildeo geral eacute a fraccedilatildeo do fluxo luminoso inicial da lacircmpada que alcanccedila oplano de trabalho Ele eacute uma funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da intensidade da luminaacuteria do coeficientede reflexatildeo da superfiacutecie do lugar e seu formato
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Manual de Iluminaccedilatildeo 25
Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo14
O produto da Eficiecircncia do Recinto (ηR) pela Eficiecircncia da Luminaacuteria (η
L) nos daacute o Fator de
Utilizaccedilatildeo (U)
IacuteNDICE DE REPRODUCcedilAtildeO DE COR 983080IRC983081
Representa a capacidade de reproduccedilatildeo da cor de um objeto diante de uma fonte de luz O IRCfaz uma correspondecircncia entre a cor real de um objeto e a que ele estaacute apresentando diante dafonte de luz Convencionalmente o IRC varia entre 0 e 100 e de acordo com a fonte luminosado ambiente a que se destina Quanto mais alto o IRC melhor eacute a fidelidade das cores
Unidade porcentagem ()
As diferenccedilas de IRC entre lacircmpadas de maneira geral natildeo satildeo significantes ou seja visiacuteveis a
olho nu a menos que a diferenccedila seja maior que trecircs a cinco pontos
Figura 10 ndash Reproduccedilatildeo de cores e seus iacutendices
TEMPERATURA DE COR 983080CROMATICIDADE983081
Expressa a aparecircncia de cor da luz emitida pela fonte de luz A sua unidade de medida eacute o Kelvin(K) Quanto mais alta a temperatura de cor mais clara eacute a tonalidade de cor da luz Quandofalamos em luz quente ou fria natildeo estamos nos referindo ao calor fiacutesico da lacircmpada e sim atonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente Luz com tonalidade de cor mais suave torna-
se mais aconchegante e relaxante luz mais clara mais estimulante
Muito embora isto natildeo possa ser considerado fisicamente uma temperatura de cor mais alta(K) descreve uma fonte de luz azulada visualmente ldquofriardquo As temperaturas de cores tiacutepicas satildeoapresentadas a seguir
U = ηL η
R
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Manual de Iluminaccedilatildeo 25
Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Manual de Iluminaccedilatildeo 35
Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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Manual de Iluminaccedilatildeo 15
Tabela 1 ndash Temperatura de cor
Temperatura Fonte de Luz
1200 K Luz do fogo
1700 K CandeeiroLuz de vela
2000 K Lacircmpada de vapor de soacutedio (iluminaccedilatildeo puacuteblica)
2680 K Lacircmpada incandescente comum de 40W
3000 K Lacircmpada incandescente comum de 200W
3000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca quenterdquo
3200 K NascerPocircr do Sol
3200 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo B (haloacutegena)
3400 K Lacircmpada de estuacutedio photoood tipo A
4000 K Lacircmpada de ash (bulbo)
4100 K Luz do luar em noite de lua cheia
4500 K Arco voltaacuteico (projetores antigos de cinema)
5000 K Lacircmpadas de xenocircnio (projetores atuais de cinema)
5000 a 5500 K Luz do sol ao amanhecer ou entardecer
5500 a 5600 K Flash eletrocircnico
5500 a 6000 K Luz do sol durante a maior parte do dia
5800 K Ceacuteu aberto ao meio-dia
6000 K Lacircmpada uorescente ldquobranca friardquo
6000 K Lacircmpada de mercuacuterio
6500 K Lacircmpada uorescente ldquoluz do diardquo
6500 a 7500 K Ceacuteu encoberto
Selo Procel
Morna lt 3300 K
Neutra ge 3300 K e lt 5000 K
Fria ge 5000 K
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo16
FATOR DE FLUXO LUMINOSO OU FATOR DO REATOR
Eacute um fator que determina qual seraacute o fluxo luminoso emitido pela lacircmpada e varia dependendo
do tipo do reator Se o fator de reator for de 90 significa que uma lacircmpada operando comesse reator iraacute emitir 90 do seu fluxo luminoso Quanto maior o fator de reator maior o fluxoluminoso gerado pela lacircmpada
A maioria das lacircmpadas de descarga opera em conjunto com reatores Neste caso observamosque o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do desempenho deste reator Estedesempenho eacute chamado de fator de fluxo luminoso (Ballast Factor) e pode ser obtido de acordocom a equaccedilatildeo
Siacutembolo BF
Unidade
ESPECTRO VISIacuteVEL
Eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo pode ser captada pela visatildeo humanaIdentifica-se esta radiaccedilatildeo como sendo a luz visiacutevel ou simplesmente luz uma sucessatildeo contiacutenuade irradiaccedilatildeo magneacutetica e eleacutetrica que pode ser caracterizada pela frequecircncia ou comprimentoda onda A luz visiacutevel abrange uma parte pequena do espectro eletromagneacutetico na regiatildeo decerca de 380 nanocircmetros (violeta) ateacute 770 nanocircmetros (vermelho) de comprimento da ondaPara cada frequecircncia da luz visiacutevel eacute associada uma cor
Figura 11 ndash Espectro Eletromagneacutetico
BF = fluxo luminoso obtido fluxo luminoso nominal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Manual de Iluminaccedilatildeo 25
Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 17
Figura 12 ndash Curva de sensibilidade do olho a radiaccedilotildees monocromaacuteticas
IRRADIACcedilAtildeO INFRAVERMELHA
Energia eletromagneacutetica irradiada na faixa do comprimento de onda de cerca de 770 a 1106nanocircmetros A energia nessa faixa natildeo pode ser vista pelo olho humano poreacutem pode ser sentidacomo calor pela pele
IRRADIACcedilAtildeO ULTRAVIOLETA 983080UV983081
Energia irradiante na faixa de cerca de 100-380 nanocircmetros (nm) Para aplicaccedilotildees praacuteticas abanda UV eacute dividida como Produzindo Ozocircnio 180 ndash 220 nm Bactericida (germicida) 220 ndash 300nm Eritema (avermelhamento da pele) 280 ndash 320 nm Luz ldquonegrardquo 320 ndash 400 nm A ComissatildeoInternacional da Iluminaccedilatildeo (CIE) define as bandas UV como UV-A (315-400 nm) UV-B (280-315nm) e UV-C (100-280nm)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento eacute o prejuiacutezo na funccedilatildeo visual causado pela presenccedila de uma fonte de luzlocalizada no campo visual pode ser um ofuscamento direto (visualizaccedilatildeo direta da lacircmpada)ou um ofuscamento indireto (refletido atraveacutes de superfiacutecies refletoras ou brilhantes)
FATOR DE DEPRECIACcedilAtildeO
Todo o sistema de iluminaccedilatildeo apoacutes sua instalaccedilatildeo tem uma depreciaccedilatildeo no niacutevel de iluminacircnciaao longo do tempo Esta eacute decorrente da reduccedilatildeo do fluxo luminoso da lacircmpada com o tempoe do acuacutemulo de poeira sobre lacircmpadas e luminaacuterias Para compensar parte desta depreciaccedilatildeoestabelece-se um fator de depreciaccedilatildeo que eacute utilizado no caacutelculo das quantidades de luminaacuterias
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo18
VIDA DE UMA LAcircMPADA
O conceito de vida de uma lacircmpada eacute dado em horas e eacute definido por criteacuterios preestabelecidos
por normas teacutecnicas considerando sempre um grande lote testado sob condiccedilotildees controladase de acordo com as normas pertinentes
VIDA MEacuteDIA
Eacute a meacutedia aritmeacutetica do tempo de duraccedilatildeo de cada lacircmpada ensaiada
VIDA MEDIANA
Eacute o nuacutemero de horas resultantes onde 50 das lacircmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas
VIDA UacuteTIL
Eacute o nuacutemero de horas decorrido quando se atinge 70 da quantidade de luz inicial devido agravedepreciaccedilatildeo do fluxo luminoso de cada lacircmpada somado ao efeito das respectivas queimasocorridas no periacuteodo ou seja 30 de reduccedilatildeo na quantidade de luz inicial
REFLEXAtildeO
O fenocircmeno da reflexatildeo ocorre quando os raios que incidem sobre uma superfiacutecie voltam parao meio no qual ocorreu a incidecircncia (figuras 13 e 14)
Quando vocecirc estaacute diante de um espelho enxerga a sua imagem por reflexatildeo tudo que vocecircenxerga (uma mesa uma pessoa uma paisagem e outros) enxerga por reflexatildeo
REFLEXAtildeO ESPECULAR
Estando diante de um espelho pode-se observar que se natildeo ficar em uma determinada posiccedilatildeonatildeo vai conseguir enxergar a sua imagem Isso acontece porque os raios satildeo refletidos em umauacutenica direccedilatildeo ou seja eles satildeo paralelos entre si (figura 13) Esse tipo de reflexatildeo ocorre emsuperfiacutecies polidas tais como espelhos metais a aacutegua parada de um lago e eacute denominadareflexatildeo especular (figura 14)
Figura 13 - Esquema para reflexatildeo especular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Manual de Iluminaccedilatildeo 35
Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 19
Figura 14 - Exemplo de reflexatildeo especular
REFLEXAtildeO DIFUSA
Quando algueacutem estaacute enxergando uma mesa pode ficar em qualquer posiccedilatildeo ao redor damesa que a continua enxergando Isso acontece porque os raios estatildeo sendo refletidos emtodas as direccedilotildees Esse tipo de reflexatildeo ocorre em superfiacutecies irregulares microscopicamente eeacute denominada reflexatildeo difusa (figura 15)
Figura 15 - Esquema para reflexatildeo difusa
TRANSMISSAtildeO
Transmissatildeo eacute a passagem de raios de luz atraveacutes de um meio sem qualquer modificaccedilatildeo nafrequecircncia dos componentes monocromaacuteticos da radiaccedilatildeo Este fenocircmeno eacute uma caracteriacutesticade certos tipos de vidro cristal aacutegua e outros liacutequidos
Enquanto passa atraveacutes do material um pouco de luz se perde pela absorccedilatildeo A razatildeo do fluxotransmitido pelo fluxo incidente eacute chamada de transmitacircncia ou fator de transmissatildeo do material
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 20
REFRACcedilAtildeO
Saindo de um meio e entrando em outro um raio de luz poderaacute ter modificada a sua direccedilatildeo
Esta modificaccedilatildeo na direccedilatildeo eacute causada por uma modificaccedilatildeo na velocidade da luz A velocidadediminui se o novo meio eacute mais denso do que o primeiro e aumenta quando este meio eacutemenos denso Esta modificaccedilatildeo na velocidade sempre eacute acompanhada por um desvio da luze eacute conhecida como refraccedilatildeo
FATOR DE ABSORCcedilAtildeO
Eacute a relaccedilatildeo entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfiacutecie e o fluxo luminoso que incidesobre a mesma
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 21
2 TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINACcedilAtildeO
21 LAcircMPADAS
LAcircMPADA INCANDESCENTE
Lacircmpada que proporciona luz quando um filamento eacute aquecido ateacute a incandescecircncia poruma corrente eleacutetrica As lacircmpadas incandescentes satildeo a forma mais antiga de tecnologia deiluminaccedilatildeo eleacutetrica
LAcircMPADA HALOacuteGENA
Nome de forma abreviada para uma lacircmpada de tungstecircnio-haloacutegeno
As lacircmpadas haloacutegenas satildeo lacircmpadas incandescentes de pressatildeo alta e que contecircm gases
haloacutegenos como o iodo ou o bromo os quais permitem que os filamentos operem emtemperaturas mais altas e que tenham eficiecircncias luminosas maiores resultando em umalacircmpada com vantagens adicionais quando comparada agraves incandescentes comuns
bull Luz mais branca e uniforme durante toda vida
bull Vida uacutetil mais longa variando entre 2000 e 4000 horas
bull Dimensotildees menores
LAcircMPADA HALOacuteGENA 983085 IR 983080HIR983081
Designaccedilatildeo GE
2
para uma forma nova da lacircmpada tungstecircnio-haloacutegeno de alta eficiecircnciaAs lacircmpadas HIR utilizam tubos com formato especial onde eacute colocado o filamento em seuinterior revestidos com numerosas camadas de materiais que seletivamente refletem a energiainfravermelha e transmitem a luz Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos reduzema energia necessaacuteria para manter o filamento aquecido
LAcircMPADA PAR
PAR eacute um acrocircnimo para um Refletor Aluminizado Paraboacutelico
A lacircmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente um tubo de filamento haloacutegeno ou
tubo de arco HID3
Eacute uma lacircmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressatildeo internados gases Eacute fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luzpor meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores
Satildeo lacircmpadas que produzem uma descarga eleacutetrica de alta intensidade em seu interior gerandouma grande quantidade de luz
2 GE ndash General Electric
3 HID ndash High Intensity Discharge
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Manual de Iluminaccedilatildeo 22
LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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Manual de Iluminaccedilatildeo 23
LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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LAcircMPADA REFLETORA
Pode ser uma lacircmpada incandescente fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfiacutecie
refletora
LAcircMPADA REFLETORA ELIacutePTICA
Lacircmpada incandescente com um refletor de formato eliacuteptico Este formato produz um pontofocal agrave frente da parte frontal da lacircmpada o que reduz a absorccedilatildeo da luz em alguns tiposde luminaacuterias Isto eacute particularmente positivo quando a lacircmpada eacute utilizada em luminaacuteriasembutidas pois reduz a perda de luz no interior da luminaacuteria
LAcircMPADA MISTA
Como o proacuteprio nome diz satildeo lacircmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga
Funcionam em tensatildeo de rede 220V sem uso de reator
LAcircMPADA FLUORESCENTE
As lacircmpadas fluorescentes contecircm em seu interior vapor de mercuacuterio e gases inertes Com apassagem da corrente eleacutetrica os eleacutetrons chocam-se com os aacutetomos de mercuacuterio e devido aochoque a energia eacute transferida para os eleacutetrons do mercuacuterio que iratildeo passar para uma oacuterbitasuperior em torno do aacutetomo
Quando estes eleacutetrons regressam agrave sua oacuterbita original eles emitem energia na forma de radiaccedilatildeoultravioleta que seraacute convertida em luz pelo poacute fluorescente que reveste a superfiacutecie interna do
bulbo Eacute da composiccedilatildeo deste poacute fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas decor de luz adequadas a cada tipo de aplicaccedilatildeo Eacute ele que determina a qualidade e a quantidadede luz aleacutem da eficiecircncia na produccedilatildeo de cor
Figura 16 - Nomenclatura Internacional das caracteriacutesticas da lacircmpada fluorescente tubular
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Manual de Iluminaccedilatildeo 25
Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
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httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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LAcircMPADA FLUORESCENTE TUBULAR
Estas lacircmpadas satildeo a forma claacutessica para uma iluminaccedilatildeo econocircmica A alta eficiecircncia e a longa
durabilidade garantem suas aplicaccedilotildees nas mais diversas aacutereas comerciais e industriaisAlguns fabricantes possuem duas versotildees deste tipo de lacircmpada
bull Fluorescente Comum - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 70 lmW temperatura de corvariando entre 4100 K e 6100 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de 48 a 78
bull Fluorescente Trifoacutesforo - apresenta eficiecircncia energeacutetica de ateacute 100 lmw temperatura decor variando entre 3000 K e 6000 K e iacutendice de reproduccedilatildeo de cor ateacute 90
A grande evoluccedilatildeo da lacircmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se agrave reduccedilatildeo do seudiacircmetro Quanto menor maior eacute a possibilidade do desenvolvimento oacutetico dos refletorespermitindo melhor eficiecircncia das luminaacuterias
As versotildees tradicionais destas lacircmpadas satildeo produzidas em T12 (38mm) ou T10 (33mm) Asversotildees mais modernas em T8 (26mm) e T5 (16mm)
O passo mais recente para otimizaccedilatildeo global dos sistemas fluorescentes eacute a miniaturizaccedilatildeo obtidacom a versatildeo T5 que aleacutem do diacircmetro de 16mm teve uma reduccedilatildeo de 50mm no comprimentototal Aleacutem da compactaccedilatildeo houve aumento na eficiecircncia energeacutetica (104 lmW ) somado aofato de terem sido desenhadas para operaccedilotildees diretas em reatores eletrocircnicos
O desempenho desta famiacutelia de lacircmpadas eacute otimizado atraveacutes das instalaccedilotildees e modernosreatores eletrocircnicos - de alta frequecircncia proporcionando grande economia maior conforto evida uacutetil mais longa
Branco Branco quente
Figura 17 - Exemplos de distribuiccedilatildeo espectral de lacircmpada fluorescente tubular
LAcircMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Satildeo lacircmpadas fluorescentes agraves quais foram incorporadas todas as caracteriacutesticas e tecnologiasdas lacircmpadas fluorescentes tubulares consideradas de nova geraccedilatildeo poreacutem em proporccedilotildeesreduzidas
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Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Manual de Iluminaccedilatildeo 25
Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
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httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 24
Podem ser classificadas em dois grupos
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas integradas o reator eacute integrado ao corpo da lacircmpadaambos fazendo parte de uma mesma unidade Satildeo as convencionais lacircmpadas compactas
com basesoquete E27 similar agrave da lacircmpada incandescente proporcionando instalaccedilatildeoimediata em substituiccedilatildeo agraves lacircmpadas incandescentes
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo integradas o reator e lacircmpada natildeo satildeo integradosfazendo-se necessaacuteria a instalaccedilatildeo de reator agrave parte na luminaacuteria Satildeo as convencionaislacircmpadas compactas com basesoquete de 2 ou 4 pinos
Quando comparadas agraves incandescentes comuns apresentam as seguintes vantagens
bull Consumo de energia ateacute 80 menor
bull Durabilidade ateacute dez vezes maior implicando em uma enorme reduccedilatildeo nos custos demanutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo de lacircmpadas
bull Design moderno leve e compacto
bull Aquecem menos o ambiente representando uma forte reduccedilatildeo na carga teacutermica dasgrandes instalaccedilotildees proporcionando conforto e sobrecarregando menos os sistemas dear condicionado
bull Excelente reproduccedilatildeo de cores com iacutendice de 85
bull Tonalidade de cor adequada para cada ambiente obtida atraveacutes da tecnologia dopoacute trifoacutesforo com as seguintes opccedilotildees 2700 K com aparecircncia de cor semelhanteagraves incandescentes e portanto indicadas para ambientes onde se deseja atmosferaaconchegante e tranquila como residecircncias hoteacuteis etc 4000 K a 6000 K com aparecircncia decor mais branca indicada para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade
ou o consumo como restaurantes do tipo ldquofast foodrdquo lojas shopping centers escritoacuteriosclubes academia de ginaacutestica escolas hospitais etc
Integrada Natildeo Integrada
Figura 18 - Exemplos de lacircmpadas fluorescentes compacta
LAcircMPADA DE DESCARGA EM ALTA PRESSAtildeO
As modernas lacircmpadas de descarga em alta pressatildeo tecircm um princiacutepio de funcionamentocompletamente diferente das incandescentes
Uma descarga eleacutetrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descargaa produzirem luz
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Esta famiacutelia de lacircmpadas funciona atraveacutes do uso de reatores e em alguns casos soacute partemcom o auxiacutelio de ignitores
Os reatores satildeo equipamentos auxiliares necessaacuterios para manter a estabilizaccedilatildeo da descargaeleacutetrica
Os ignitores proporcionam picos de tensatildeo da ordem de 5000 V necessaacuterios para o acendimentodas lacircmpadas de descarga
Dependendo do tipo necessitam de 2 a 15 minutos para a estabilizaccedilatildeo total do fluxo luminosoapoacutes a partida
Consiste de uma grande famiacutelia diversificada no que diz respeito agraves caracteriacutesticas de luzeconomia potecircncia e durabilidade o que permite o uso em locais internos externos ousituaccedilotildees especiais
LAcircMPADA DE VAPOR DE MERCUacuteRIO EM ALTA PRESSAtildeO
Lacircmpadas de descargas com aparecircncia branco-azulada eficiecircncia de ateacute 55 lmW apresentadasem potecircncias de 80 a 1000 W
Satildeo utilizadas normalmente na iluminaccedilatildeo de vias puacuteblicas e aacutereas industriais
LAcircMPADA DE VAPOR DE SOacuteDIO EM ALTA PRESSAtildeO
Satildeo lacircmpadas com altiacutessima eficiecircncia energeacutetica ateacute 130 lmW longa durabilidade econsequentemente longos intervalos para reposiccedilatildeo
Estatildeo gradualmente substituindo as lacircmpadas ineficientes em iluminaccedilatildeo puacuteblica como as devapor de mercuacuterio
Apresentam-se em versotildees tubulares e elipsoidais Estas uacuteltimas se diferem pela emissatildeo douradaindicada para iluminaccedilatildeo de locais onde a reproduccedilatildeo de cor natildeo eacute um fator importante
Amplamente utilizadas na iluminaccedilatildeo externa avenidas auto-estradas viadutos complexosviaacuterios etc tecircm seu uso ampliado para aacuterea industriais sideruacutergicas e ainda para locais especiacuteficoscomo aeroportos estaleiros portos ferrovias paacutetios e estacionamentos
LAcircMPADA DE MULTIVAPORES METAacuteLICOS
Satildeo lacircmpadas que combinam iodetos metaacutelicos apresentando alta eficiecircncia energeacutetica eexcelente reproduccedilatildeo de cor Sua luz extremamente branca e brilhante realccedila e valoriza espaccedilose ilumina com intensidade aleacutem de apresentar longa durabilidade e baixa carga teacutermica
Alta Potecircncia Para a iluminaccedilatildeo de grandes aacutereas com niacuteveis de iluminacircncia elevados eprincipalmente em locais onde alta qualidade de luz eacute primordial as lacircmpadas de multivaporesmetaacutelicos de 250 a 3500W satildeo ideais As lacircmpadas multivapores metaacutelicos apresentamdurabilidade variada com iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de ateacute 90 eficiecircncia energeacutetica de ateacute100 lmW temperatura de cor de 3000 a 6000K em versotildees elipsoidais tubulares e compactas
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Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 26
Satildeo indicadas para iluminaccedilatildeo de estaacutedios de futebol ginaacutesios poliesportivos piscinas cobertasinduacutestrias supermercados salas de exposiccedilatildeo salotildees saguotildees de teatros e hoteacuteis fachadaspraccedilas monumentos aeroportos locais onde ocorrem filmagens e televisionamentos externos
a exemplo dos ldquosamboacutedromosrdquo
Baixa Potecircncia Baseando-se nas caracteriacutesticas das lacircmpadas de multivapores metaacutelicos de altapotecircncia foram desenvolvidas as de baixa potecircncia de 20 a 70W em versotildees compactas Todassem exceccedilatildeo apresentam pequenas dimensotildees alta eficiecircncia oacutetima reproduccedilatildeo de cor vidauacutetil longa e baixa carga teacutermica
Cada uma dentro de sua caracteriacutestica eacute recomendada tanto para uso interno como externona iluminaccedilatildeo geral ou localizada Ideais para shopping centers lojas vitrines hoteacuteis standsmuseus galerias jardins fachadas e monumentos
LAcircMPADA DE LEDrsquoS 983080DIODO EMISSOR DE LUZ983081
O LED (diodo emissor de luz) eacute constituiacutedo por uma seacuterie de camadas de material semicondutor
Diferentemente do que ocorre com as lacircmpadas incandescentes o LED emite luz em umadeterminada cor A cor da luz depende do material utilizado em sua composiccedilatildeo e varia entreas cores vermelho amarelo verde e azul A cor branca pode ser produzida atraveacutes da mistura dascores azul vermelha e verde ou atraveacutes do LED azul com foacutesforo amarelo O LED azul proporcionauma excitaccedilatildeo do foacutesforo fazendo com que ele emita luz amarela resultando na luz branca
Com o avanccedilo tecnoloacutegico a eficiecircncia dos LEDrsquos aumentou consideravelmente nos uacuteltimosanos Dependendo do tipo de cor obtemos em torno de 50 a 60 lmW incrementando ainda
mais a cada ano A tensatildeo de operaccedilatildeo do LED tambeacutem varia em funccedilatildeo da cor variando de 2Va 4V para uma corrente de conduccedilatildeo de ateacute 70mA A eficiecircncia maacutexima eacute obtida pelo uso deuma fonte de corrente contiacutenua (DC) A utilizaccedilatildeo intensiva de fontes eletrocircnicas em grandesinstalaccedilotildees deve merecer atenccedilatildeo especial para aspectos como distorccedilatildeo harmocircnica e fatorde potecircncia
Os LEDrsquos estatildeo sendo utilizados em semaacuteforos de tracircnsito na iluminaccedilatildeo interna de automoacuteveise em outros equipamentos de sinalizaccedilatildeo Jaacute existem iniciativas de utilizaccedilatildeo em iluminaccedilatildeopuacuteblica
22 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINACcedilAtildeO
SOQUETEBASE
Tem como funccedilatildeo garantir fixaccedilatildeo mecacircnica e a conexatildeo eleacutetrica da lacircmpada
TRANSFORMADOR
Equipamento auxiliar cuja funccedilatildeo eacute converter a tensatildeo de rede (tensatildeo primaacuteria) para outrovalor de tensatildeo (tensatildeo secundaacuteria) Um uacutenico transformador poderaacute alimentar mais de umalacircmpada desde que o somatoacuterio das potecircncias de todas as lacircmpadas a ele conectadas natildeoultrapasse a potecircncia maacutexima do mesmo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 27
REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Manual de Iluminaccedilatildeo38
Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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REATORES
Tem por finalidade provocar um aumento de tensatildeo durante a igniccedilatildeo e uma reduccedilatildeo na
intensidade da corrente durante o funcionamento da lacircmpada Em termos construtivos podemse apresentar de duas formas reatores eletromagneacuteticos ou reatores eletrocircnicos
REATORES ELETROMAGNEacuteTICOS
Satildeo os mais comuns nas instalaccedilotildees antigas Geralmente compostos de nuacutecleo de ferro bobinasde cobre e capacitores para correccedilatildeo do fator de potecircncia Devido agraves suas perdas eleacutetricasemissatildeo de ruiacutedo audiacutevel efeito flicker e carga teacutermica elevada natildeo contribuem para o usoeficiente da energia eleacutetrica
REATORES ELETROcircNICOS
Satildeo os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia Trabalham emalta frequecircncia (20 kHz a 50 kHz) sendo mais eficientes que os eletromagneacuteticos na conversatildeode potecircncia eleacutetrica em potecircncia luminosa A qualidade do produto no entanto eacute um fatorque deve ser levado em consideraccedilatildeo para que se obtenha sucesso na execuccedilatildeo do projeto
Os aspectos baacutesicos a serem considerados satildeo o fator de potecircncia (FP) e a distorccedilatildeo harmocircnica(THD)
STARTER
Elemento bimetaacutelico com funccedilatildeo de preacute-aquecer os eletrodos das lacircmpadas fluorescentes e
fornecer em conjunto com reator eletromagneacutetico convencional um pulso de tensatildeo necessaacuteriopara o acendimento da lacircmpada Os reatores eletrocircnicos e partida raacutepida natildeo utilizam starter
IGNITOR
Dispositivo eletrocircnico com funccedilatildeo de fornecer agrave lacircmpada um pulso de tensatildeo necessaacuterio parao seu acendimento
CAPACITOR
Acessoacuterio com funccedilatildeo de corrigir o fator de potecircncia de um sistema que utiliza reatoreletromagneacutetico Da mesma forma que para cada lacircmpada de descarga existe seu reator
especiacutefico existe tambeacutem um capacitor especiacutefico para cada reator
DIMMER
Tem como funccedilatildeo variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Manual de Iluminaccedilatildeo 35
Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 28
SENSOR DE PRESENCcedilA
A utilizaccedilatildeo destes equipamentos pode gerar economias significativas Estes dispositivos
asseguram que as luzes permaneccedilam apagadas quando as salas estatildeo desocupadas sendo suasaplicaccedilotildees mais apropriadas em locais com perfil de ocupaccedilatildeo intermitente ou imprevisiacutevel
O sistema eacute composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultra-socircnicas ouradiaccedilatildeo infravermelha) uma unidade de controle eletrocircnica e um interruptor controlaacutevel(releacute) O detector de presenccedila sente o movimento e envia o sinal apropriado pra a unidade decontrole A unidade de controle entatildeo processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o releacuteque controla a potecircncia da luz
SISTEMA DE CONTROLE FOTOELEacuteTRICO
Este sistema possui sensores que identificam a presenccedila de luz natural fazendo a devida
diminuiccedilatildeo ou ateacute mesmo bloqueio da luz artificial atraveacutes de dimmers controladosautomaticamente Quando maior a quantidade de luz natural disponiacutevel no ambiente menorseraacute a potecircncia eleacutetrica fornecida agraves lacircmpadas e vice-versa
MINUTERIAS
Dispositivo que aciona a iluminaccedilatildeo por periacuteodo de tempo preestabelecido suficiente para ousuaacuterio chegar ao seu local de destino Apoacutes o tempo programado o temporizador desativaas lacircmpadas evitando o desperdiacutecio de energia
LUMINAacuteRIA
Abriga e fixa a lacircmpada e direciona a luz
Satildeo equipamentos que acoplam a fonte de luz (lacircmpada) e modificam a distribuiccedilatildeo espacialdo fluxo luminoso produzido pela luminaacuteria Suas partes principais satildeo receptaacuteculo para a fonteluminosa refletores difusores e carcaccedila
23 TIPOS DE LUMINAacuteRIAS
A seguir relacionamos os tipos de luminaacuterias caracteriacutesticas e aplicaccedilotildees
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 29
231 FECHADAS 983080LAcircMPADAS FLUORESCENTES983081
Satildeo luminaacuterias que possuem difusores que podem ser de vidro temperado ou acriacutelico Podem serhermeacuteticas ou tambeacutem podem ser encontradas com vaacuterios tipos de elemento de controle de luz(refletores espelhados com proteccedilatildeo visual difusor prismaacutetico colmeias etc) sua manutenccedilatildeoeacute difiacutecil Podem ser fixadas sobre a superfiacutecie do teto e em alguns casos podem ser embutidas
Tecircm rendimentos moderados dependendo do tipo de elemento de controle da luz Os tiposque dispotildeem de refletores sem elementos de controle de luz apresentam melhor rendimento
Figura 19 - Luminaacuterias fechadas de embutir e sobrepor
232 ABERTASPodem ser encontradas com ou sem elementos de controle de luz apresentam rendimentosuperior ao das luminaacuterias fechadas faacutecil manutenccedilatildeo podem ser suspensas embutidas oufixadas sobre a superfiacutecie do teto Utilizadas para iluminaccedilatildeo geral de ambientes de escritoacuterioscomerciais depoacutesitos e iluminaccedilatildeo localizada (balcotildees)
Figura 20 - Luminaacuterias abertas de embutir e sobrepor com e sem controle de ofuscamento
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Manual de Iluminaccedilatildeo30
233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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233 SPOTS
Satildeo utilizados com vaacuterios tipos de lacircmpadas incandescentes refletoras haloacutegenas lacircmpadascoloridas e outros dispositivos como filtros e refletores satildeo utilizados para iluminaccedilatildeo direcionalapresentando grande flexibilidade no direcionamento do fluxo luminoso possuem faacutecilmanutenccedilatildeo a fixaccedilatildeo pode ser feita sobre superfiacutecies ou embutida
Tambeacutem se aplicam agrave Iluminaccedilatildeo geral com controle de ofuscamento
Figura 21 - Luminaacuterias abertas de sobrepor tipo spot
234 PROJETORES
Satildeo encontrados em vaacuterios tamanhos possuem bom rendimento luminoso satildeo fixados sobreas superfiacutecies ou suspensos podem ser usados com diversos tipos de lacircmpadas desde as
incandescentes comuns haloacutegenas ateacute as lacircmpadas de vapor de soacutedio satildeo de faacutecil manutenccedilatildeodependendo das condiccedilotildees do local
Podem ser aplicados a fachadas depoacutesitos estacionamentos
Figura 22 - Luminaacuterias fechadas de sobrepor tipo projetor
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3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Manual de Iluminaccedilatildeo38
Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 31
3 PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
Nos projetos luminoteacutecnicos eficientes devemos sempre buscar
bull Boas condiccedilotildees de visibilidade
bull Boa reproduccedilatildeo de cores
bull Economia de energia eleacutetrica
bull Facilidade e menores custos de manutenccedilatildeo
bull Preccedilo inicial compatiacutevel
bull Utilizar iluminaccedilatildeo local de reforccedilo
bull Combinar iluminaccedilatildeo natural com artificial
31 ETAPAS DE PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE INTERIORES
1) Determinaccedilatildeo dos objetivos da iluminaccedilatildeo e dos efeitos que se pretende alcanccedilar
2) Apuraccedilatildeo de dados pertinentes ao ambiente
3) Anaacutelise dos Fatores de Influecircncia na Qualidade da Iluminaccedilatildeo
4) Caacutelculo da iluminaccedilatildeo geral
5) Adequaccedilatildeo dos resultados ao projeto
6) Caacutelculo da iluminacircncia meacutedia
7) Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
8) Avaliaccedilatildeo do consumo energeacutetico
311 DETERMINACcedilAtildeO DOS OBJETIVOS DA ILUMINACcedilAtildeO E DOS EFEITOS QUE SEPRETENDE ALCANCcedilAR
Definir o niacutevel de iluminacircncia no local de acordo com a utilizaccedilatildeo do ambiente Para isso existemnormas teacutecnicas brasileiras e internacionais que orientaratildeo o projetista O niacutevel recomendadovaria tambeacutem com a duraccedilatildeo do trabalho sob iluminaccedilatildeo artificial devendo ser mais elevadopara as longas jornadas
Obter uma distribuiccedilatildeo razoavelmente uniforme das iluminacircncias nos planos iluminados
Evitar o deslumbramento das pessoas que utilizam o local O deslumbramento eacute a impressatildeode mal-estar que o olho humano experimenta quando recebe fluxo luminoso de uma fonte degrande intensidade luminosa Sua consequecircncia imediata eacute a perturbaccedilatildeo da capacidade visualdo indiviacuteduo sendo capaz de dificultar e mesmo impedir a funccedilatildeo visual perfeita
Obter uma correta reproduccedilatildeo das cores dos objetos e ambientes iluminados A impressatildeo dacor de um objeto depende da composiccedilatildeo espectral da luz que o ilumina de suas refletacircnciasespectrais e do sentido da visatildeo humana Portanto a cor natildeo eacute exatamente uma propriedade
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Manual de Iluminaccedilatildeo38
Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo32
fixa e permanente em um objeto mas o que se enxerga como cor eacute o fluxo luminoso refletidopelo mesmo
Escolher com criteacuterio os aparelhos de iluminaccedilatildeo e o tipo de lacircmpada a ser empregada paraque se verifiquem as condiccedilotildees anteriores de uma forma econocircmica e que essas condiccedilotildeesnatildeo se degradem sensivelmente com o tempo
Lembrar que a iluminaccedilatildeo eacute parte de um projeto global devendo se harmonizar com o mesmoEla define em muitos casos as caracteriacutesticas de um ambiente Em resumo ao se projetar ailuminaccedilatildeo de um ambiente natildeo se deve levar em conta unicamente os aspectos quantitativosmas tambeacutem os qualitativos de modo a criar uma iluminaccedilatildeo que responda a todos os requisitosque o usuaacuterio exige do espaccedilo iluminado
312 APURACcedilAtildeO DE DADOS PETINENTES AO AMBIENTE
A iluminaccedilatildeo eacute um fator determinante para a boa produtividade no ambiente de trabalho epara as vendas dos produtos expostos nos estabelecimentos comerciais Em um local bemiluminado haacute menos fadiga menor incidecircncia de erros reduccedilatildeo de problemas com a visatildeoconforto visual melhor desempenho visual das atividades e realce das texturas e cores atraveacutesda reproduccedilatildeo com fidelidade
Um projeto de iluminaccedilatildeo eficiente deve comeccedilar com uma anaacutelise criteriosa do ambiente emprojeto abordando os seguintes itens
bull Caracteriacutesticas do ambiente
bull Componentes do sistema e da instalaccedilatildeo eleacutetrica
bull Forma e horaacuterio de funcionamento
bull Niacutevel de iluminacircncia nos planos de trabalho
bull Faixa etaacuteria das pessoas que trabalham no local
bull Tarifa de energia
CARACTERIacuteSTICAS DO AMBIENTE
Refletacircncias Deve-se estimar a refletacircncia das paredes teto e piso para subsidiar caacutelculos futurosEacute importante a adoccedilatildeo de cores claras que aumentam o rendimento do sistema diminuindoa variacircncia entre iluminacircncias miacutenimas meacutedias e maacuteximas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Manual de Iluminaccedilatildeo 35
Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 33
Tabela 2 - Iacutendice de reflexatildeo
ou simplificadamente
Tabela 3 - Refletacircncias
Contribuiccedilatildeo da luz natural Deve ser avaliada atraveacutes de sua contribuiccedilatildeo no plano de trabalhoCom a iluminaccedilatildeo desligada pode-se medir o niacutevel de iluminacircncia no plano de trabalho devido
agrave luz natural e assim avaliar sua contribuiccedilatildeo
COMPONENTES DO SISTEMA E DA INSTALACcedilAtildeO ELEacuteTRICA
Luminaacuteria Principal item para aplicaccedilatildeo da revitalizaccedilatildeo podendo ser substituiacuteda ou reformadaEacute importante verificar seu estado de conservaccedilatildeo possibilidades de reforma e forma de fixaccedilatildeoRecomenda-se a retirada de uma luminaacuteria de cada modelo para subsidiar os estudos juntoao fabricante que iraacute fornecer as luminaacuterias eficientes para a revitalizaccedilatildeo
Lacircmpada Deve ter seu tipo e fabricante anotados para a avaliaccedilatildeo do rendimento no sistemaatual Grandezas tais como temperatura de cor iacutendice de reproduccedilatildeo de cor fluxo luminoso
Superfiacutecie Refetacircncia
Muito Clara 70
Clara 50
Meacutedia 30
Escura 10
Preta 0
Material ou cor Valor Material ou cor Valor
Azul claro 30 - 55 Madeira clara 30 - 50 Azul escuro Oct-25 Madeira escura Oct-25
Azulejo branco 60 - 75 Maacutermore claro 60 - 70
Amarelo 65 - 75 Marrom Oct-25
Branco 70 -85 Ocre 30 - 50
Cimento claro 35 - 50 Preto 5
Concreto claro 30 - 40 Rocha 60
Concreto escuro 15 - 25 Rosa 45 - 60
Cinza claro 45 - 65 Tijolo claro 20 - 30
Cinza escuro Oct-20 Tijolo escuro Oct-15
Cinza meacutedio 25 - 40 Verde claro 30 - 55
Esmalte branco 65 - 75 Verde escuro Oct-25
Gesso 70 - 80 Vermelho claro 25 - 35
Granito 15 - 25 Vermelho escuro Oct-20
Laranja 25 - 35 Vidro transparente 5-Oct
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Manual de Iluminaccedilatildeo38
Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 39
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo34
potecircncia e eficiecircncia energeacutetica devem ser levantadas atraveacutes de consultas a cataacutelogos defabricantes
Reator Elemento responsaacutevel pela quase totalidade das perdas no sistema atual Deveratildeoser verificados seus modelos fabricante tensatildeo nominal fator de potecircncia e perdas nominais
FORMA E HORAacuteRIO DE FUNCIONAMENTO
Reduz-se o consumo de energia com o sistema funcionando apenas no horaacuterio de ocupaccedilatildeoe tambeacutem atraveacutes de acionamentos automatizados (tais como sensores de presenccedila)
NIacuteVEL DE ILUMINAcircNCIA NOS PLANOS DE TRABALHO
O niacutevel de iluminacircncia atual deveraacute ser mapeado de forma simples com o objetivo de se teruma noccedilatildeo do niacutevel meacutedio Este valor seraacute o ponto de partida para os estudos de alternativasde revitalizaccedilatildeo Recomenda-se medir o niacutevel de iluminacircncia sobre as mesas de trabalho
abrangendo todo o ambiente por amostragem
FAIXA ETAacuteRIA DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NO LOCAL
A norma NBR 5413 ndash Iluminacircncia de Interiores em sua ldquoTabela 2 ndash Fatores determinantes daIluminacircncia Adequadardquo estabelece a ldquoFaixa Etaacuteria dos Usuaacuteriosrdquo como um desses fatores eatribui-lhe um ldquopesordquo A soma dos ldquopesosrdquo desses diferentes fatores determina qual dos trecircs niacuteveisapresentado na norma eacute o mais adequado
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar junto ao usuaacuterio qual a classe tarifaacuteria a que estaacute submetida a instalaccedilatildeo paraque os possiacuteveis ganhos com a reduccedilatildeo do consumo possam ser avaliados Eacute recomendaacutevelobter uma coacutepia das contas de energia do local nos uacuteltimos 12 meses e se possiacutevel avaliar aparticipaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo no total
313 ANAacuteLISE DOS FATORES DE INFLUEcircNCIA NA QUALIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
QUANTIDADE DE LUZ NIacuteVEIS DE ILUMINAMENTO
As tarefas visuais desempenhadas pelos nossos olhos satildeo tatildeo diversas como as atividades dohomem Podem estar relacionadas com a produtividade a seguranccedila o lazer a exposiccedilatildeo evenda a aquisiccedilatildeo de informaccedilatildeo ou para a criaccedilatildeo de uma atmosfera apropriada Nestas e emoutras circunstacircncias a quantidade de luz (medida em lux) deve ser orientada especificamentepara a superfiacutecie que pretendemos ver Quanto menor for o detalhe ou mais baixo o contrastemaior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difiacutecil trabalho A iluminaccedilatildeodeficiente tem um efeito negativo no bem estar humano aleacutem de conduzir a uma execuccedilatildeoineficiente ou perigosa das tarefas humanas incluindo circulaccedilatildeo nos edifiacutecios e estradasaumentando o risco de acidentes Deacutecadas de investigaccedilatildeo cientiacutefica internacional conduziramao estudo dos niacuteveis luminosos necessaacuterios a vaacuterias tarefas especiacuteficas Em locais onde estasrecomendaccedilotildees natildeo forem seguidas a iluminaccedilatildeo pode prejudicar o conforto humano aseguranccedila e produtividade A Norma Brasileira NBR5413 por exemplo indica os niacuteveis adequadosde iluminacircncias de interiores para a execuccedilatildeo de tarefas em diversos tipos de ambientes
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Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 35
Tabela 4 - Iluminacircncias por classe de tarefas visuais (em lux)
OFUSCAMENTO
O ofuscamento (seja direto da fonte de luz ou refletido) resulta normalmente em desconfortoou em casos extremos pode conduzir agrave incapacidade de visatildeo (ofuscamento provocadopor faroacuteis de automoacutevel) O ofuscamento desconfortaacutevel eacute geralmente experimentado porpessoas expostas a um pequeno ofuscamento durante periacuteodos de tempo prolongados Eacutefrequentemente acompanhado por sensaccedilotildees de fadiga ou dor de cabeccedila sem que a pessoaidentifique a causa
UNIFORMIDADE DA ILUMINACcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo adequada da iluminaccedilatildeo eacute muito importante para evitar sombras acentuadase assegurar o conforto e a seguranccedila para a praacutetica da atividade exercida na aacuterea O contrastedemasiado produziraacute um efeito de agitaccedilatildeo que por vezes pode ter resultados desastrosos noque diz respeito ao desempenho visual Por outro lado sombras em demasia natildeo proporcionamboa impressatildeo tri-dimensional relativamente a pessoas e objetos tornando mais difiacutecil a suaidentificaccedilatildeo A uniformidade de uma iluminaccedilatildeo eacute medida pela relaccedilatildeo entre a iluminacircnciamiacutenima e a meacutedia obtida na aacuterea iluminada
Atividade E (miacutenima) E (meacutedia) E (maacutexima)
Orientaccedilatildeo simples para permanecircncia curta 50 75 100
Recintos natildeo usados para trabalho
contiacutenuodepoacutesitos saguatildeo sala de espera100 150 200
Tarefas com requisitos visuais limitados
trabalho bruto de maquinaria auditoacuterios200 300 500
Tarefas com requisitos visuais normais
trabalho meacutedio de maquinaria escritoacuterios500 750 1000
Tarefas com requisitos especiais gravaccedilatildeo
manual inspeccedilatildeo1000 1500 2000
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Manual de Iluminaccedilatildeo36
REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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REPRODUCcedilAtildeO DE CORES
Existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados iacutendicesdependendo da atividade a ser desempenhada no local assim como para Iluminacircncia meacutedia
Figura 23 - Iacutendices de reproduccedilatildeo de cor e ambientes
EFEITOS LUZ E SOMBRA
Deve-se tomar cuidado no direcionamento do foco de uma luminaacuteria para se evitar que essacrie sombras perturbadoras lembrando poreacutem que a total ausecircncia de sombras leva agrave perdada identificaccedilatildeo da textura e do formato dos objetos Uma boa iluminaccedilatildeo natildeo significa luzdistribuiacuteda por igual
TONALIDADE DE COR DA LUZ OU TEMPERATURA DE COR
Temperatura de cor Eacute a grandeza que expressa a aparecircncia de cor da luz sendo sua unidade oKelvin Quanto mais alta a temperatura de cor mais branca eacute a cor da luz A ldquoluz quenterdquo eacute a quetem aparecircncia amarelada e temperatura de cor baixa 3000 K ou menos A ldquoluz friardquo ao contraacuteriotem aparecircncia azul-violeta com temperatura de cor elevada 6000 K ou mais A ldquoluz brancanaturalrdquoeacute aquela emitida pelo sol em ceacuteu aberto ao meio-dia cuja temperatura de cor eacute 5800 K
Figura 24 ndash Temperatura de Cor
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Manual de Iluminaccedilatildeo 37
314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 39
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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314 CAacuteLCULO DA ILUMINACcedilAtildeO GERAL
Sequecircncia de caacutelculo
Escolha da lacircmpada adequadaEscolha da luminaacuteria adequada
Caacutelculo da quantidade de luminaacuterias
Supondo que os dois primeiros itens jaacute sejam de domiacutenio do leitor analisaremos neste item aetapa subsequente
OBS
Determinados cataacutelogos indicam tabelas de Fator de Utilizaccedilatildeo para suas luminaacuterias osvalores nelas encontrados natildeo precisam ser multiplicados pela Eficiecircncia da Luminaacuteria umavez que cada tabela eacute especiacutefica para uma luminaacuteria e jaacute considera a sua perda na emissatildeo doFluxo Luminoso
Figura 25 - Diagrama de distribuiccedilatildeo de intensidades luminosas
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Tabela 5 - Fator de Utilizaccedilatildeo de Luminaacuteria
CAacuteLCULO DA QUANTIDADE DE LUMINAacuteRIAS
ETAPAS DE CAacuteLCULO
1- Iacutendice do local (K)
Onde
C ndash Comprimento do ambiente
L ndash Largura do Ambiente
h ndash Altura do peacute direito (peacute direito do ambiente ndash altura do plano de trabalho ndash altura desuspensatildeo da luminaacuteria)
Figura 26 ndash Caracteriacutesticas do ambiente
K= CL [h(C+L)]
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Manual de Iluminaccedilatildeo 39
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
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Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
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Manual de Iluminaccedilatildeo 39
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Este fator eacute apresentado na forma de tabela (Tabela 5) para cada tipo de luminaacuteria existente Daiacute
a necessidade de se escolher a luminaacuteria para aplicaccedilatildeo no projeto antes do iniacutecio dos caacutelculosPara escolher o fator de utilizaccedilatildeo mais adequado faz-se necessaacuterio conhecer as refletacircncias(Tabelas 2 e 3) do teto parede e piso aleacutem do iacutendice do local (K) calculado no item 1
3- Fator de Perdas Luminosas (Fpl)
As perdas luminosas consideram o acuacutemulo de poeira nas luminaacuterias e a depreciaccedilatildeo daslacircmpadas
4- Niacuteveis de Iluminacircncia
O niacutevel de Iluminacircncia projetado para o ambiente deve estar de acordo com os recomendadospela NBR 5413 (Tabela 4)
5- Caacutelculo da Quantidade de Luminaacuterias
Onde
N = Quantidade de luminaacuterias
E = Iluminacircncia (lux) - item 4
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lacircmpadas por luminaacuteria
f = Fluxo luminoso da lacircmpada (lm) - ver tabela no cataacutelogo do fabricante
U = Fator de utilizaccedilatildeo - item 2
Fpl = Fator de perdas luminosas - item 3
315 ADEQUACcedilAtildeO DOS RESULTADOS AO PROJETO
O valor calculado para N pode natildeo ser um nuacutemero inteiro recomenda-se quando isto acontecerarredondaacute-lo de forma a obter uma distribuiccedilatildeo de luminaacuterias o mais uniforme possiacutevel
316 CAacuteLCULO DA ILUMINAcircNCIA MEacuteDIA
Dependendo da distribuiccedilatildeo definida no item anterior a quantidade de luminaacuterias pode seralterada sendo necessaacuterio calcular a iluminacircncia meacutedia
E = ( Nnf UFpl) CL
Limpo = 080Meacutedio = 070Sujo = 060
N = ( ECL ) ( nf UFpl)
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
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Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 40
317 DEFINICcedilAtildeO DOS PONTOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Recomenda-se que o espaccedilamento entre as luminaacuterias seja o dobro do espaccedilamento entreelas e as paredes laterais
318 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO ENERGEacuteTICO
Eacute muito usual a utilizaccedilatildeo de iacutendices de Eficiecircncia Energeacutetica para avaliar o grau de eficiecircnciaenergeacutetica de uma determinada instalaccedilatildeo ou projeto O valor da ldquoPotecircncia por msup2rdquo ou daldquoDensidade de Potecircncia Relativardquo satildeo iacutendices amplamente divulgados para tanto calcula-seinicialmente a potecircncia total instalada
POTEcircNCIA TOTAL INSTALADA
Siacutembolo Pt
Unidade kW
Eacute o somatoacuterio das potecircncias de todos os aparelhos instalados na iluminaccedilatildeo
Ou seja eacute a soma do nuacutemero de lacircmpadas de mesma potecircncia multiplicada pelo valor dapotecircncia de cada unidade e da potecircncia consumida de todos os reatores transformadores eou ignitores quando for o caso Os valores da potecircncia consumida pelos reatores relacionadosaos diversos tipos de lacircmpadas podem ser encontrados nos cataacutelogos dos fabricantes
A Potecircncia Total Instalada (Pt) eacute geralmente expressa em quilowatts (kW)
Sendo w = potecircncia consumida pelo conjunto lacircmpada e equipamentos auxiliares em watts
Temos
DENSIDADE DE POTEcircNCIA
Siacutembolo D
Unidade Wm2
Eacute a Potecircncia Total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
Sendo
Pt = Potecircncia Total Instalada (kW )
A = Aacuterea do ambiente Iluminado (m2)
Temos
A eficiecircncia energeacutetica de um determinado sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico soacute pode ser avaliada quando comparada com outro que apresente mesmoniacutevel meacutedio de iluminacircncia ou seja um sistema de iluminaccedilatildeo jaacute instalado ou de projetoluminoteacutecnico eacute mais eficiente que outro se apresentar mesmo niacutevel meacutedio de iluminacircncia emenor Densidade de Potecircncia
D = Pt 1000 Wm2
A
Pt = nw (kW)
100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 41
Essa grandeza eacute muito uacutetil para os caacutelculos de dimensionamento e revitalizaccedilatildeo de sistemas dear-condicionado ou mesmo dos projetos eleacutetricos de uma instalaccedilatildeo
DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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DENSIDADE DE POTEcircNCIA RELATIVASiacutembolo Dr
Unidade Wm2 p 100 lux
Eacute a Densidade de Potecircncia Total Instalada para cada 100 lux de Iluminacircncia
Sendo
D = Potecircncia total Instalada em watt para cada metro quadrado de aacuterea
E = Iluminacircncia meacutedia obtida no ambiente iluminado
A = Aacuterea do ambiente Iluminado
ou
32 EXEMPLO DE CAacuteLCULO DE PROJETO DE ILUMINACcedilAtildeO EFICIENTE DE
INTERIORES
Suponha que o ambiente em estudo tenha as seguintes caracteriacutesticas
Comprimento = 8m
Largura = 48mPeacute direito = 28m
Altura de suspensatildeo da luminaacuteria = 0
Plano de trabalho = 08m
A cor do teto e das paredes eacute branca
Trata-se de um escritoacuterio e pretende-se utilizar no local luminaacuterias com duas lacircmpadas de 32We reator eletrocircnico Com base nestes dados calcule a quantidade de luminaacuterias necessaacuterias paraatender os niacuteveis de iluminacircncia recomendados pela norma
1- Iacutendice do local (K)
k= 848 [2(8+48)] = 15
2- Fator de Utilizaccedilatildeo (U)
Refletacircncia do teto = 70
Refletacircncia da parede = 50
Refletacircncia do piso = 10
Dr= D
E100
Dr= D 100E100
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
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Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
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httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
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httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
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httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 42
Com os coeficientes de refletacircncias TetoParedePiso devemos localizar na Tabela 5 - Fator deutilizaccedilatildeo de luminaacuteria paacutegina 51 sua coluna correspondente Neste caso escolhemos a coluna751 A interseccedilatildeo desta com a linha que corresponde ao iacutendice local calculado (15) nos daacute o
fator de utilizaccedilatildeo U = 051
3- Fator de perdas luminosas (Fpl)
Ambiente limpo Fpl = 080
4- Iluminacircncia recomendada
Conforme NBR 5413 na Tabela 4 paacutegina 47 temos E = 500 lux
5- Quantidade de luminaacuterias (N)
Pela tabela do fabricante o fluxo luminoso da lacircmpada fluorescente de 32W eacute 3050 lm
N = (500848) (2305005108) = 77 luminaacuterias
Apoacutes arredondamento define-se que seratildeo utilizadas 8 luminaacuterias
6- Iluminacircncia meacutedia
E = ( 823050051080 ) (848) = 519 lux
7- Definiccedilatildeo dos pontos de iluminaccedilatildeo
Como temos que distribuir oito luminaacuterias em um ambiente retangular com medidas de8m de comprimento e 48m de largura e as distacircncias das luminaacuterias agraves paredes devem sermetade das distacircncias entre luminaacuterias a melhor opccedilatildeo eacute distribuiacute-las em duas fileiras com 4
luminaacuterias cada e paralelas agraves paredes de 8m Toma-se a luminaacuteria em seu comprimento comobase para o paralelelismo
8- Avaliaccedilatildeo do Consumo Energeacutetico
Potecircncia Total Instalada
Considerando-se luminaacuterias com duas lacircmpadas mais reator eletrocircnico para uma tensatildeo de127 V do manual do fabricante temos uma potecircncia por luminaacuteria de 70 W
Como temos 8 luminaacuterias
Pt = 870 1000 kW =056 kW
Densidade de Potecircncia
Como a aacuterea eacute dada por C x L temos A = 848 = 384 m2
D = (0561000) 384 Wm2 = 146 Wm2
Densidade de Potecircncia Relativa
Para uma iluminacircncia meacutedia de 519 lux
Dr = ( 146 519 )100 = 281 Wm2 p 100 lux
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 43
4 SELOS QUE GARANTEM EFICIEcircNCIA
O objetivo do Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - PROCEL eacute promover
a racionalizaccedilatildeo da produccedilatildeo e do consumo de energia eleacutetrica para que se eliminem osdesperdiacutecios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais
Figura 27 ndash Selo Procel de eficiecircncia
O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel foi instituiacutedo porDecreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993 Eacute um produto desenvolvido e concedidopelo Programa Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia Eleacutetrica - Procel coordenado peloMinisteacuterio de Minas e Energia ndash MME com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobras
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra indicando osprodutos que apresentam os melhores niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica dentro de cadacategoria proporcionando assim economia na sua conta de energia eleacutetrica Tambeacutemestimula a fabricaccedilatildeo e a comercializaccedilatildeo de produtos mais eficientes contribuindo para o
desenvolvimento tecnoloacutegico e a preservaccedilatildeo do meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 44
O PROCEL concede o selo para os seguintes itens
bull Condicionadores de ar de janela
bull
Condicionadores de ar tipo split-system hi-wallbull Condicionadores de ar tipo split-system piso-teto
bull Coletores solares
bull Congeladores
bull Lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Lacircmpadas fluorescentes compactas
bull Lavadoras de roupa automaacuteticas
bull Lavadoras de roupa semi-automaacuteticas
bull Lavadoras automaacuteticas lava-e-seca
bull Motor de alto rendimento
bull Motor padratildeo
bull Reatores eletromagneacuteticos para lacircmpadas a vapor de soacutedio
bull Reatores eletrocircnicos para lacircmpadas tubulares
bull Refrigeradores e combinados
bull Reservatoacuterios teacutermicos
bull Televisores LCD
bull Televisores LED
bull Televisores tradicionais
bull Televisores plasma
bull Ventiladores de teto
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
7232019 Manual de Iluminacao - Procel_epp -Agosto 2011
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 45
ENCE 991251 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVACcedilAtildeO DE ENERGIA
No processo de concessatildeo do Selo Procel a Eletrobraacutes conta com a parceria do Instituto Nacional
de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial - Inmetro executor do Programa Brasileiro deEtiquetagem-PBE cujo principal produto eacute a Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia ndashENCEsendo tambeacutem a Eletrobraacutes parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE Normalmente osprodutos contemplados com o Selo Procel satildeo caracterizados pela faixa ldquoArdquo da ENCE
Figura 28 ndash Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia - Modelo de Etiqueta para Lacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo 46
5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
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5 PLANILHA PARA PROJETOS DE ILUMINACcedilAtildeO
Sugestatildeo de planilha para caacutelculo de custos e rentabilidade a ser utilizada em projetos de
iluminaccedilatildeo internaTabela 6 - Caacutelculo de Rentabilidade em Projetos de Iluminaccedilatildeo
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6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 47
6 CUIDADOS ESPECIAIS
61 DESTINO DAS LAcircMPADAS FLUORESCENTES
As lacircmpadas que contecircm mercuacuterio satildeo as do tipo fluorescentes fluorescentes compactaslacircmpadas mistas contendo Hg lacircmpadas haloacutegenas lacircmpadas de vapor de mercuacuterio emercuacuteriosoacutedio Largamente utilizadas estaslacircmpadas podem causar impactos ambientaisimportantes pela contaminaccedilatildeo do ar aacutegua esolo pelo mercuacuterio desprendido das mesmase os consequentes malefiacutecios para sauacutedehumana
A fabricaccedilatildeo o transporte a armazenagem
separaccedilatildeo acondicionamento reciclageme reutilizaccedilatildeo devem ser feitos de formatecnicamente segura e adequada e adisposiccedilatildeo final dos produtos em aterros deveser evitada ateacute ser totalmente eliminada comvistas a prevenir os riscos agrave sauacutede humana dosanimais e do meio ambiente terrestre aeacutereo eaquaacutetico
No Brasil eacute incipiente a legislaccedilatildeo especiacutefica que abarca os diversos aspectos de modo a preveniros riscos advindos do uso de mercuacuterio em lacircmpadas Entretanto existem fundamentos legaisque datildeo embasamento para se estabelecer padronizaccedilotildees de procedimentos e exigecircncias
Tambeacutem natildeo existe determinaccedilatildeo legal da quantidade de mercuacuterio que deve ser utilizada portipo de lacircmpada de modo a reduzir os riscos para a vida
611 FABRICACcedilAtildeO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os procedimentos a seguir estatildeo destinados agraves empresas que fabricam armazenam importamexportam ou comercializam lacircmpadas com mercuacuterio conforme atividades desenvolvidas emseus estabelecimentos
1 Substituir a tecnologia de utilizaccedilatildeo de introduccedilatildeo (injeccedilatildeo) de mercuacuterio liacutequido no tubo poroutras tecnologias como por exemplo a de caacutepsula de mercuacuterio e a de mercuacuterio amalgamadoque permitem melhor controle de exposiccedilatildeo na produccedilatildeo
2 Substituir o processo de diluiccedilatildeo do poacute fluorescente que utiliza solventes agrave base de xilolacetato de butila e etila ou outros similares por processo que utilize aacutegua como solvente
3 Padronizar a quantidade de mercuacuterio utilizado por lacircmpada de acordo com tipo tamanhoe modelo podendo variar de 3 mg de Hg (ou menos) ateacute no maacuteximo 10 mg por lacircmpada Aquantidade de mercuacuterio nas lacircmpadas fluorescentes compactas natildeo deve exceder a 5 mg porlacircmpada nas lacircmpadas fluorescentes simples de halofosfato a 10 mg por lacircmpada nas lacircmpadastrifosfato de vida meacutedia normal a 5 mg e nas lacircmpadas trifosfato de vida meacutedia longa a 8 mg
Figura 29 - Lacircmpadas Fluorescentes Tubular e Compacta
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 48
4 Produzir lacircmpadas fluorescentes tubulares que natildeo excedam 150 m de comprimento emfunccedilatildeo dos riscos no manuseio fabricaccedilatildeo transporte e reciclagem
5 Imprimir de forma visiacutevel no corpo da lacircmpada o nome do fabricante o valor quantitativo demercuacuterio contido na mesma e a advertecircncia ldquonatildeo quebre conteacutem elemento toacutexicordquo visandoagrave orientaccedilatildeo ao consumidor
6 Embalar as lacircmpadas por unidade e colocaacute-las em caixas inclusive as transportadas importadasexportadas e comercializadas Manter as caixas dispostas em pallets com empilhamento emquantidade e altura que natildeo ofereccedilam risco de acidente queda ou rompimento armazenando-as em local especiacutefico para esta finalidade
7 Providenciar para que as embalagens contenham informaccedilotildees em destaque e facilmentelegiacuteveis relativas ao risco do mercuacuterio os cuidados a serem adotados em caso de quebra aorientaccedilatildeo ao consumidor para natildeo quebrar as lacircmpadas apoacutes o uso e devolvecirc-las embaladasadequadamente de preferecircncia dentro da embalagem original bem como os cuidados aserem adotados em caso de quebra acidental
8 Acondicionar as lacircmpadas defeituosas (refugo) em embalagens resistentes em bom estadode conservaccedilatildeo que natildeo possibilite a evaporaccedilatildeo do mercuacuterio corretamente empilhadas e emlocal especiacutefico dotado de ventilaccedilatildeo eficiente
9 Adotar os mesmos procedimentos e as mesmas medidas de proteccedilatildeo previstas para asempresas de reciclagem no tratamento dado agraves lacircmpadas reprovadas no processo de produccedilatildeoou quebra acidental em local especiacutefico para esta finalidade sendo vedada quebra de lacircmpadana linha de produccedilatildeo
10 Realizar processo de purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeo do mercuacuterio em local adequadoespeciacutefico para o desenvolvimento seguro dessa atividade e isolado dos demais setores deproduccedilatildeo Este processo deve ser enclausurado com a utilizaccedilatildeo de uma cabine fechadaou equivalente e dotada de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora O ar capturado atraveacutes daexaustatildeo deve receber tratamento preacutevio empregando-se a melhor tecnologia disponiacutevel nomercado para retenccedilatildeo do mercuacuterio antes de ser lanccedilado no ambiente externo Devem sereliminados quaisquer processos manuais de limpeza do mercuacuterio tais como lavagem comprodutos quiacutemicos ou similares separaccedilatildeo atraveacutes de funil ou outros Nenhum equipamentomaacutequina recipiente ou produto desnecessaacuterio ao processo purificaccedilatildeodestilaccedilatildeorecuperaccedilatildeodo mercuacuterio deve permanecer no local
11 Impermeabilizar os pisos paredes e teto dos locais de trabalho onde exista mercuacuterio comprodutos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
12 Tomar todas as medidas necessaacuterias para impedir que caacutepsulas e amaacutelgamas fiquemespalhados pelas bancadas ou pelo chatildeo durante o processo produtivo
13 Monitorar a temperatura ambiente dos setores de produccedilatildeo de lacircmpadas a fim de assegurarconforto teacutermico aos trabalhadores Dotar os ambientes de trabalho de sistema de ventilaccedilatildeocom constante renovaccedilatildeo de ar ambiente que contenha um sistema de filtros com retenccedilatildeode mercuacuterio e com monitoraccedilatildeo permanente do ar lanccedilado para o meio ambiente
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo 49
14 Dotar as maacutequinas e equipamentos que utilizem mercuacuterio de um sistema de ventilaccedilatildeolocal exaustora eficiente com recuperaccedilatildeo de mercuacuterio e com filtros de retenccedilatildeo devendoos efluentes gasosos do sistema referido serem monitorados permanentemente antes do
lanccedilamento no meio ambiente
15 Realizar monitoramento constante de mercuacuterio do ar ambiente e das possiacuteveis emissotildeesatraveacutes de fontes e de pontos de escape nos locais de trabalho e em todos os ambientes sujeitosagrave contaminaccedilatildeo Em caso de verificaccedilatildeo de escapamento ou de ultrapassagem dos valoresprevistos no presente documento devem ser adotadas pela empresa medidas imediatas deeliminaccedilatildeo do risco
16 Monitorar tambeacutem o mercuacuterio do entorno da empresa abrangendo inclusive o periacuteodo deinverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea da empresa bem comoas aacuteguas utilizadas devem ser monitoradas sendo que a amostragem coleta e procedimentos
deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
17 Fornecer informaccedilotildees por escrito e treinar os trabalhadores sobre os procedimentos corretosa serem adotados com relaccedilatildeo ao risco existente em todas as atividades nas quais ocorre amanipulaccedilatildeo de mercuacuterio ou de produtos contendo mercuacuterio
18 Submeter os efluentes liacutequidos e os resiacuteduos soacutelidos a processo de descontaminaccedilatildeo domercuacuterio seguindo a orientaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes
19 Encaminhar todo e qualquer produto contaminado tais como dispositivos de retenccedilatildeo demercuacuterio resiacuteduos das impurezas do mercuacuterio e outros para a devida descontaminaccedilatildeo emempresas especializadas e licenciadas pelos oacutergatildeos ambientais competentes
20 As empresas importadoras de lacircmpadas devem
a) Fazer constar nas lacircmpadas importadas as mesmas informaccedilotildees e advertecircncias previstas paraaquelas fabricadas no paiacutes impressas em liacutengua portuguesa
b) Possuir e disponibilizar documentos contendo a razatildeo social e endereccedilo completo doprodutor e as informaccedilotildees pertinentes na embalagem
c) Possuir cadastro no qual conste a razatildeo social CNPJ endereccedilo completo e quantidades meacutediasimportadas por ano que deveraacute estar disponiacutevel aos oacutergatildeos puacuteblicos interessados
d) Adotar todos os procedimentos previstos para as empresas fabricantes e as de reciclagem
com relaccedilatildeo agraves lacircmpadas com mercuacuterio
612 TRANSPORTE DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
Os cuidados e procedimentos para o transporte e o acondicionamento das lacircmpadas usadassatildeo de responsabilidade solidaacuteria da empresa fabricante importadora remetente e daquelaque realiza o deslocamento
O transporte de lacircmpadas com mercuacuterio ou produtos contaminados com mercuacuterio deve serfeito somente se estiverem adequadamente classificados embalados rotulados sinalizadose com declaraccedilatildeo emitida pelo expedidor constante em documentaccedilatildeo de transporte e nascondiccedilotildees regulamentares exigidas
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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Manual de Iluminaccedilatildeo 51
As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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Manual de Iluminaccedilatildeo52
14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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Manual de Iluminaccedilatildeo 53
7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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Manual de Iluminaccedilatildeo54
8 SITES
httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
httpwwwgelampadascombrsolucoesglossarioasp
httpwwwedlumierecombrstrArea=buscaamparea=iluminacao
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula4
pdfsearch=22revista20lumiere22httpwwwcelesccombracessibilidadeCELESCphpp=htmldicaluminariashtm
httpwwwosramcombrservicosledsindexhtml
httpwwwieeuspbrbibliotecaproducao2004Artigos20de20Periodicosrinaldo_aula2pdf
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Manual de Iluminaccedilatildeo50
O transporte de lacircmpadas inserviacuteveis deve ser feito em separado de quaisquer outros resiacuteduosou lixo e em veiacuteculos destinados para esta finalidade Lacircmpadas quebradas natildeo poderatildeo sertransportadas sem o devido acondicionamento em embalagens especiais hermeacuteticas a fim de
evitar a contaminaccedilatildeo do condutor da carga do veiacuteculo de transporte e dos locais de passagem
As lacircmpadas novas devem ser comercializadas como produto que conteacutem elemento toacutexicoe devem ser tomados os mesmos cuidados definidos para o transporte das lacircmpadas usadas
613 ACONDICIONAMENTO DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
1 Embalar individualmente as lacircmpadas inserviacuteveis (usadas) sem danos aparentes e colocaacute-laspreferencialmente em suas embalagens originais mantendo-as intactas e protegidas contraeventuais choques que possam provocar a sua ruptura e armazenaacute-las em local seco Casonatildeo seja possiacutevel reaproveitar as embalagens originais deveraacute ser utilizado papelatildeo papel ou
jornal e fitas colantes resistentes para envolver as lacircmpadas protegendo-as contra choques
2 Acondicionar as lacircmpadas embaladas individualmente em recipiente portaacutetil ou caixaresistente apropriados para o transporte de forma a evitar a quebra das mesmas
3 Efetuar o acondicionamento de lacircmpadas quebradas ou danificadas separadamente dasdemais em recipientes hermeticamente fechados resistentes agrave pressatildeo revestido internamentecom saco plaacutestico especial para evitar sua contaminaccedilatildeo e com a informaccedilatildeo de que se tratade lacircmpada quebrada com mercuacuterio
4 Realizar o manuseio de lacircmpadas quebradas (casquilhos) somente com uso de equipamentosde proteccedilatildeo individual (EPIacutes) adequados tais como maacutescara para mercuacuterio luvas avental
impermeaacutevel e calccedilado de seguranccedila em todas as fases de movimentaccedilatildeo dos produtosrecolhimento armazenamento e transporte
614 RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEM POacuteS983085COLETA DE LAcircMPADAS COM MERCUacuteRIO
A poliacutetica adotada pelo Ministeacuterio do Meio Ambiente eacute a de responsabilidade poacutes-consumoonde se define a cadeia de responsabilidades cabendo atribuiccedilotildees aos fabricantesimportadoresdistribuidoresrevendedores e consumidores
Os consumidores tecircm a responsabilidade devolver as lacircmpadas apoacutes uso ou entregar aslacircmpadas inserviacuteveis nos estabelecimentos que as comercializam ou nos postos de coletade preferecircncia nas proacuteprias embalagens seguindo as orientaccedilotildees e tomando a precauccedilatildeo de
natildeo quebraacute-las
62 RECICLAGEM
Considera-se reciclagem de lacircmpadas com mercuacuterio o conjunto de procedimentos queabrange a decomposiccedilatildeo da lacircmpada a separaccedilatildeo dos materiais a recuperaccedilatildeo do mercuacuterioa descontaminaccedilatildeo e a destinaccedilatildeo dos materiais sem mercuacuterio para reaproveitamento emprocesso produtivo
Considera-se descontaminado o material que natildeo possua mercuacuterio ou contenha niacuteveis miacutenimosdetectaacuteveis do metal
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As recomendaccedilotildees relativas agrave reciclagem satildeo as seguintes
1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
para reciclagem
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7 BIBLIOGRAFIA
Manual de Iluminaccedilatildeo Eficiente - julho2002 ndash Engordm Pierre Rodrigues
Manual Luminoteacutecnico Praacutetico ndash OSRAM
Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
Documento de recomendaccedilotildees a serem implementadas pelos oacutergatildeos competentes em todo oterritoacuterio nacional relativas agraves lacircmpadas com mercuacuterio ndash novembro2007 ndash Grupo GTLacircmpadas
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httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
httpwwwitespspgovbrgespessoascipafontescampohtm
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1 Todo e qualquer procedimento de reciclagem de lacircmpadas deve ser feito por empresa
legalmente constituiacuteda licenciada por oacutergatildeo competente e inscrita no Cadastro Teacutecnico Federaldo Ibama aleacutem de consolidada em imoacutevel edificado em endereccedilo fixo
2 Prover as aacutereas de armazenamento e reciclagem de lacircmpadas de pisos paredes e tetoimpermeabilizados com produtos que impeccedilam a impregnaccedilatildeo e a penetraccedilatildeo de mercuacuterio
3 Fica proibida a realizaccedilatildeo de quebra ou tratamento de lacircmpadas contendo mercuacuterio emunidades moacuteveis seja em veiacuteculo ou similares ou quaisquer meios passiacuteveis de deslocamentopara a realizaccedilatildeo deste tipo de atividade
4 Manter as lacircmpadas recebidas para reciclagem em local especiacutefico para tal finalidade cobertoe dotado de sistema de ventilaccedilatildeo
5 Enclausurar todos os procedimentos realizados na reciclagem de modo a impedir emissotildeesfugitivas de mercuacuterio dotados de sistema de ventilaccedilatildeo local exaustora eficiente com dispositivode captura e coleta do mercuacuterio e tratamento do ar emitido na atmosfera
6 Descontaminar as poeiras fosforadas e demais particulados retirados do interior das lacircmpadasbem como as partes metaacutelicas retiradas das lacircmpadas submetendo a processo fechado dedescontaminaccedilatildeo por meio de aquecimento suficiente para a total evaporaccedilatildeo do mercuacuterioali contido com recuperaccedilatildeo e engarrafamento do mesmo em recipiente apropriado antesda destinaccedilatildeo adequada
7 Acondicionar todo o mercuacuterio recuperado em recipientes de metal que natildeo se amalgama
com mercuacuterio nem deteriorem e ter fechamento hermeacutetico
8 Armazenar adequadamente os resiacuteduos gerados ateacute a destinaccedilatildeo adequada
9 Submeter as aacuteguas utilizadas no processo a tratamento de descontaminaccedilatildeo antes dolanccedilamento no meio ambiente mantendo monitoramento permanentemente nas mesmas
10 Os efluentes lanccedilados em qualquer curso drsquoaacutegua e no meio ambiente natildeo devem conterteores detectaacuteveis de mercuacuterio
11 Previamente ao tratamento de descontaminaccedilatildeo todos os produtos contaminados devemser acondicionados separadamente em recipientes hermeticamente fechados e armazenados
temporariamente em local especiacutefico para este fim inclusive os lotes com lacircmpadas quebradas12 Manter os comprovantes de destinaccedilatildeo do material gerado na reciclagem contendo tipopeso volume e endereccedilos do receptor agrave disposiccedilatildeo dos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo e controle
13 Os materiais provenientes da reciclagem para serem reaproveitados devem ser processadosateacute remoccedilatildeo do mercuacuterio e monitorados atraveacutes de testes de controle de qualidade commetodologia que evite perdas na manipulaccedilatildeo da amostra sendo necessaacuteria a amostragemde todos os lotes a serem encaminhados para terceiros
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
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7 BIBLIOGRAFIA
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Manual de Iluminaccedilatildeo ndash PHILIPS
Manual GE ndash INCANDESCENTES
Manual GE ndash HALOacuteGENAS
Curso de Fotometria on-line aula 1 a aula 10 ndash Autor Pinto Rinaldo Caldeira
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httpwwwmspcengbrtecdivilum1Aasp
httpwwwpucrsbrlabeloens_procelphp
httpeducarscuspbroticaluzhtmnatureza
httpwwwcepaifuspbrenergiaenergia2000turmaAgrupo6temperatura_corhtm
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14 A empresa recicladora deve emitir e encaminhar laudo da anaacutelise quantitativa do mercuacuteriodos lotes encaminhados aos receptores destes resiacuteduos comprovando a descontaminaccedilatildeodos materiais
15 As empresas recicladoras de lacircmpadas com mercuacuterio devem realizar avaliaccedilatildeo semestral paramonitoramento de mercuacuterio no ar dos locais de trabalho e do entorno da empresa abrangendoo periacuteodo de inverno para fins de avaliaccedilatildeo de qualidade do ar da regiatildeo O solo da aacuterea daempresa bem como as aacuteguas utilizadas devem ser monitorados sendo que a amostragemcoleta e procedimentos deveratildeo obedecer agraves normas estabelecidas pelos oacutergatildeos competentes
63 DESTINACcedilAtildeO
Fica vedada a disposiccedilatildeo final das lacircmpadas de mercuacuterio em aterros sanitaacuterios lanccedilamento innatura aterramento ou processo de queima ou incineraccedilatildeo devendo as mesmas ser destinadas
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